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O fundamentalismo religioso: suas origens e transformações nos anos 1970. 
O fundamentalismo religioso começou a se destacar no início do século XX, especialmente nos Estados Unidos, entre grupos protestantes que viam as mudanças da sociedade como uma forma contrária à fé cristã. Esses grupos clamavam por um retorno às raízes ou uma interpretação fiel das escrituras da rejeitando novas ideias nas quais consideravam liberais. 
Era uma forma de proteger as tradições em um mundo dominado pela ciência, progresso e pela separação entre religião e a esfera pública. Com o tempo, o fundamentalismo se espalhou além do protestantismo, surgindo em outras religiões. Na verdade, ele aparece sempre que há possibilidade de perder valores e identidades diante das mudanças sociais. 
Nesse momento a fé passa a ser utilizada como resistência cultural e política. Nos anos 70, o mundo passou por uma verdadeira revolução. Guerras, crises econômicas, o aumento da globalização e o avanço das comunicações criaram um clima de instabilidade. Nesse contexto, o fundamentalismo religioso se fortaleceu e assumindo novas formas. No Oriente Médio, o fundamentalismo islâmico cresceu como uma resposta às intervenções políticas e econômicas do Ocidente. 
Ao mesmo tempo nos Estados Unidos, grupos cristãos conservadores ressurgiram na esfera pública, defendendo o retorno de valores morais e tradicionais influenciando a política. Essas mudanças mostram que o fundamentalismo não é somente uma questão de fé, mas é um fenômeno social e político.
 Ele reflete o medo da mudança e a busca por significado em um mundo em constante transformação. Curiosamente, o fundamentalismo moderno utiliza as mesmas ferramentas que critica, como tecnologia, mídia e redes sociais, para se espalhar e ganhar força.

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