Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.

Prévia do material em texto

NOME DA INSTITUIÇÃO
NOME COMPLETO
IMPACTO DA OBESIDADE NO DESENVOLVIMENTO DE DISTÚRBIOS ENDÓCRINOS EM CÃES E GATOS ATENDIDOS NA CIDADE DE BAMBUÍ - MG
CIDADE
2025
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO	3
2. OBJETIVOS	4
2.1 OBJETIVO GERAL	4
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS	5
3. JUSTIFICATIVA	5
4. REFERENCIAL TEÓRICO	7
5. METODOLOGIA	9
REFERÊNCIAS	10
1. INTRODUÇÃO
A obesidade em animais de companhia, especialmente cães e gatos, tem sido reconhecida nas últimas décadas como um dos principais problemas de saúde enfrentados na clínica veterinária moderna. Trata-se de uma condição caracterizada pelo acúmulo excessivo de tecido adiposo, resultando em alterações metabólicas e endócrinas que comprometem a qualidade e a expectativa de vida dos animais (TEIXEIRA et al., 2020). A prevalência crescente de obesidade está diretamente relacionada a fatores comportamentais, ambientais e nutricionais, como alimentação hipercalórica, baixa atividade física e hábitos de humanização por parte dos tutores (BUSO et al., 2023).
O tecido adiposo, antes considerado apenas um reservatório energético, é atualmente reconhecido como um órgão endócrino ativo, capaz de secretar diversas adipocinas, incluindo leptina, adiponectina, resistina e citocinas inflamatórias, que influenciam diretamente o metabolismo energético e o equilíbrio hormonal. Esse processo leva ao desenvolvimento de um estado inflamatório crônico de baixo grau, frequentemente associado à resistência à insulina, dislipidemias e distúrbios endócrinos como o diabetes mellitus, o hipotireoidismo e a síndrome de Cushing (MARTINS et al., 2023).
Em cães, estudos recentes apontam que o sobrepeso e a obesidade estão correlacionados a alterações significativas nos parâmetros hematológicos, bioquímicos e hormonais. Cães obesos apresentam concentrações séricas mais elevadas de leptina e resistina, níveis reduzidos de adiponectina e maior pressão arterial sistólica, evidenciando a associação entre obesidade e disfunções metabólicas (CARZOLI et al., 2025). Além disso, há correlação positiva entre níveis séricos de insulina e parâmetros lipídicos, como triglicerídeos e colesterol total, indicando um perfil metabólico semelhante ao observado em humanos com síndrome metabólica (CARZOLI et al., 2025).
Em gatos, as evidências também são consistentes. BUSO et al. (2023) observaram, em um estudo realizado no Brasil, que felinos obesos apresentaram aumento significativo nos níveis de colesterol, triglicerídeos e frutossamina, além de depósitos adiposos mais acentuados nas regiões torácica e abdominal, observados por meio da ultrassonografia. Tais achados sugerem que a obesidade felina está fortemente relacionada ao desenvolvimento de alterações endócrinas e metabólicas, muitas vezes silenciosas, que exigem avaliação clínica e laboratorial detalhada.
Essas alterações endócrinas associadas à obesidade estão diretamente ligadas à modificação da sensibilidade à insulina e ao desequilíbrio no metabolismo de lipídios e carboidratos, podendo evoluir para distúrbios graves, como o diabetes mellitus tipo II (MARTINS et al., 2023). Além disso, há crescente evidência de que a microbiota intestinal também desempenha papel relevante na regulação do metabolismo energético em cães e gatos obesos, reforçando a natureza multifatorial da doença (LI et al., 2024).
Apesar do número crescente de estudos internacionais sobre obesidade em pequenos animais, ainda há escassez de pesquisas regionais que descrevam o perfil clínico e laboratorial de cães e gatos obesos no contexto brasileiro, particularmente em cidades de médio porte do interior, como Bambuí – MG. Considerando a importância de compreender as características locais da população atendida, estudos retrospectivos e observacionais, baseados em prontuários clínicos e exames laboratoriais, podem fornecer dados valiosos para a identificação da frequência de distúrbios endócrinos e metabólicos em animais obesos.
Assim, o presente trabalho tem como objetivo investigar o impacto da obesidade no desenvolvimento de distúrbios endócrinos em cães e gatos atendidos na cidade de Bambuí – MG. O estudo, de caráter observacional, retrospectivo e descritivo, será conduzido a partir da análise de prontuários e exames laboratoriais de cães e gatos obesos atendidos no Centro de Controle Veterinário (CCV), visando identificar as principais alterações hormonais e metabólicas associadas ao excesso de peso. Espera-se que os resultados contribuam para o aprimoramento das estratégias de prevenção, diagnóstico e tratamento da obesidade e de suas comorbidades endócrinas, fortalecendo a medicina veterinária preventiva e a qualidade de vida dos animais de companhia.
2. OBJETIVOS
2.1 OBJETIVO GERAL
Investigar o impacto da obesidade no desenvolvimento de distúrbios endócrinos em cães e gatos atendidos na cidade de Bambuí – MG, por meio da análise retrospectiva e descritiva de prontuários clínicos e exames laboratoriais, a fim de identificar a frequência e as principais alterações hormonais e metabólicas associadas ao excesso de peso nessa população.
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
· Avaliar o perfil clínico e laboratorial de cães e gatos obesos atendidos no Centro de Controle Veterinário (CCV) de Bambuí – MG;
· Identificar a prevalência de distúrbios endócrinos, como diabetes mellitus, hipotireoidismo e síndrome de Cushing, entre os animais com obesidade;
· Verificar a relação entre o escore de condição corporal (ECC), peso corporal e parâmetros laboratoriais, incluindo glicemia, perfil lipídico, frutossamina e dosagens hormonais;
· Analisar possíveis diferenças entre espécies (cães e gatos), sexo e faixa etária quanto à ocorrência de alterações endócrinas associadas à obesidade;
· Contribuir para o aprimoramento das práticas clínicas e preventivas relacionadas ao manejo nutricional e ao controle de doenças endócrinas em animais de companhia;
3. JUSTIFICATIVA
A obesidade em cães e gatos representa atualmente um dos principais desafios da medicina veterinária de pequenos animais, tanto pela sua alta prevalência quanto pelas complicações metabólicas e endócrinas associadas. Estudos recentes indicam que entre 30% e 50% dos animais de companhia atendidos em clínicas veterinárias apresentam algum grau de sobrepeso ou obesidade, configurando um problema de saúde pública veterinária em expansão (TEIXEIRA et al., 2020). Essa condição não apenas compromete o bem-estar e a longevidade dos animais, mas também predispõe ao desenvolvimento de doenças graves, como o diabetes mellitus, o hipotireoidismo e a síndrome de Cushing.
A relevância científica e social deste estudo está fundamentada no impacto crescente da obesidade sobre a saúde metabólica e endócrina dos animais de companhia e na necessidade de compreender as particularidades dessa condição no contexto regional. Embora existam diversos estudos internacionais abordando a obesidade em cães e gatos, observa-se uma carência significativa de pesquisas brasileiras que descrevam o perfil clínico, laboratorial e epidemiológico dessa enfermidade, especialmente em cidades de médio porte do interior, como Bambuí – MG. A realização de uma análise retrospectiva de prontuários e exames laboratoriais de cães e gatos obesos atendidos no Centro de Controle Veterinário (CCV) permitirá a obtenção de dados concretos sobre a prevalência e o impacto dos distúrbios endócrinos associados à obesidade na realidade local.
Do ponto de vista fisiopatológico, o acúmulo excessivo de tecido adiposo promove alterações significativas no equilíbrio hormonal e metabólico. O tecido adiposo atua como um órgão endócrino ativo, secretando adipocinas, como leptina e adiponectina, que regulam processos como a sensibilidade à insulina, o apetite e o gasto energético. O desequilíbrio dessas substâncias pode desencadear resistência insulínica, dislipidemias e inflamação crônica de baixo grau, o que favorece o aparecimento de doenças endócrinas complexas (CARZOLI et al., 2025). Assim, compreender essas alterações é fundamental para que o médico-veterinário possa atuarde forma preventiva e terapêutica, minimizando os efeitos deletérios da obesidade sobre a saúde animal.
Além disso, há um componente comportamental e social relevante a ser considerado. A relação entre tutores e animais tem se tornado cada vez mais humanizada, o que frequentemente leva ao oferecimento excessivo de alimentos e petiscos, resultando em ingestão calórica superior às necessidades fisiológicas (BUSO et al., 2023). Essa mudança de comportamento, associada ao sedentarismo e à falta de controle alimentar, reforça a necessidade de educação e conscientização dos tutores sobre os riscos da obesidade e de seus efeitos sistêmicos.
O presente projeto justifica-se, portanto, pela importância de identificar e compreender o impacto da obesidade sobre o sistema endócrino de cães e gatos no contexto da cidade de Bambuí – MG, contribuindo para o avanço do conhecimento científico na área de clínica médica de pequenos animais. Os resultados esperados poderão auxiliar na formulação de estratégias de diagnóstico precoce, prevenção e manejo clínico mais eficaz, além de servir de base para ações educativas voltadas ao controle da obesidade em animais de companhia.
Ademais, os achados poderão subsidiar o desenvolvimento de futuras pesquisas sobre obesidade e endocrinopatias em diferentes regiões do país, fortalecendo a produção científica nacional e fomentando práticas veterinárias baseadas em evidências. Dessa forma, o estudo visa não apenas contribuir para a melhoria da qualidade de vida dos animais, mas também para a valorização da atuação do médico-veterinário como agente essencial na promoção da saúde e no controle de doenças metabólicas e endócrinas em pequenos animais.
4. REFERENCIAL TEÓRICO
A obesidade é reconhecida atualmente como uma enfermidade multifatorial e complexa, resultante do desequilíbrio entre a ingestão e o gasto energético, levando ao acúmulo excessivo de tecido adiposo. Em cães e gatos, essa condição tem sido amplamente estudada devido à sua elevada incidência e às graves consequências clínicas e metabólicas associadas (TEIXEIRA et al., 2020). Embora a obesidade em pequenos animais tenha sido inicialmente tratada como um problema nutricional, evidências científicas recentes apontam que se trata de uma doença endócrino-metabólica crônica, que interfere em múltiplos sistemas fisiológicos.
O tecido adiposo, principal componente envolvido na obesidade, é atualmente entendido como um órgão endócrino ativo, capaz de secretar hormônios e mediadores inflamatórios denominados adipocinas, que desempenham papel central na regulação do metabolismo energético, da saciedade e da sensibilidade à insulina. Entre as principais adipocinas destacam-se a leptina, a adiponectina, a resistina e a visfatina, que exercem funções antagônicas no equilíbrio metabólico. A leptina, por exemplo, atua na sinalização da saciedade e no controle da ingestão alimentar, mas, em animais obesos, a resistência à sua ação leva à manutenção do apetite elevado e à perpetuação do ganho de peso (CARZOLI et al., 2025).
A adiponectina, por sua vez, possui efeito anti-inflamatório e sensibilizador da insulina, contribuindo para a regulação da glicemia e do metabolismo lipídico. No entanto, seus níveis plasmáticos encontram-se reduzidos em cães e gatos obesos, o que favorece o desenvolvimento de resistência insulínica e de processos inflamatórios crônicos (MARTINS et al., 2023). A diminuição da adiponectina e o aumento da leptina constituem um dos principais mecanismos envolvidos na associação entre obesidade e disfunções endócrinas.
A resistência insulínica é considerada uma das principais consequências metabólicas da obesidade em animais de companhia. Esse quadro caracteriza-se pela redução da resposta tecidual à ação da insulina, resultando em hiperglicemia e hiperinsulinemia compensatória. Com o tempo, essa disfunção pode evoluir para diabetes mellitus tipo II, particularmente em gatos obesos (BUSO et al., 2023). Estudos demonstram que a resistência à insulina está diretamente relacionada ao aumento da secreção de citocinas pró-inflamatórias, como o fator de necrose tumoral alfa (TNF-α) e a interleucina-6 (IL-6), que interferem na sinalização normal da insulina (LI et al., 2024).
Além das alterações no metabolismo glicídico, a obesidade também provoca distúrbios lipídicos significativos, com elevação dos níveis séricos de colesterol, triglicerídeos e lipoproteínas de baixa densidade (LDL). Esses desequilíbrios afetam a função hepática, cardiovascular e endócrina dos animais, podendo predispor à pancreatite e outras enfermidades metabólicas (CARZOLI et al., 2025). Em gatos, a obesidade tem sido associada a aumentos significativos de frutossamina, colesterol total e triglicerídeos, indicando disfunção metabólica semelhante à observada em humanos (BUSO et al., 2023).
A relação entre obesidade e distúrbios endócrinos é amplamente reconhecida. O excesso de gordura corporal pode desencadear ou agravar enfermidades como o hipotireoidismo e a síndrome de Cushing, além de alterar a resposta hormonal normal do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (MARTINS et al., 2023). No hipotireoidismo, a redução dos níveis de hormônios tireoidianos (T3 e T4) leva à diminuição do metabolismo basal, favorecendo o ganho de peso e a deposição de gordura. Já na síndrome de Cushing, a hipersecreção de cortisol promove lipogênese e resistência insulínica, criando um ciclo de retroalimentação entre obesidade e disfunção endócrina.
Além dos aspectos metabólicos e hormonais, o componente inflamatório da obesidade merece destaque. O aumento do tecido adiposo estimula a liberação de citocinas inflamatórias, que, por sua vez, promovem estresse oxidativo e danos celulares (MARTINS et al., 2023). Essa condição inflamatória crônica de baixo grau é um fator predisponente para a disfunção de órgãos e sistemas, incluindo o pâncreas endócrino e o fígado. Animais obesos apresentam elevação da proteína C-reativa (PCR) e da interleucina-6 (IL-6), marcadores bioquímicos de inflamação sistêmica (CARZOLI et al., 2025).
Outro aspecto relevante recentemente explorado é a influência da microbiota intestinal na obesidade. Pesquisas recentes indicam que a composição e diversidade da microbiota intestinal de cães e gatos podem modular o metabolismo energético, a absorção de nutrientes e a inflamação sistêmica (LI et al., 2024). Alterações na proporção de bactérias benéficas, como Firmicutes e Bacteroidetes, têm sido associadas à obesidade e à resistência insulínica, sugerindo que a disbiose intestinal pode desempenhar papel importante na fisiopatologia da obesidade animal.
No contexto clínico, a avaliação da obesidade e dos distúrbios endócrinos associados deve envolver tanto a observação física quanto o uso de parâmetros laboratoriais e de imagem. A aplicação do escore de condição corporal (ECC) é uma ferramenta fundamental para o diagnóstico e acompanhamento da obesidade, permitindo a classificação do animal de acordo com a quantidade de gordura corporal (TEIXEIRA et al., 2020). Complementarmente, exames como dosagem de glicemia, colesterol, triglicerídeos, frutossamina e hormônios (T4 total, cortisol, insulina) são essenciais para identificar alterações metabólicas e endócrinas precoces (BUSO et al., 2023).
Dessa forma, o entendimento da obesidade como um distúrbio endócrino-metabólico sistêmico é fundamental para o manejo clínico adequado de cães e gatos. O médico-veterinário deve adotar uma abordagem multidisciplinar, integrando nutrição, endocrinologia, comportamento e medicina preventiva, com foco na promoção da saúde e na qualidade de vida dos animais de companhia.
Com base nesse panorama, observa-se a necessidade de estudos regionais que avaliem a prevalência e as características dos distúrbios endócrinos em cães e gatos obesos, permitindo a identificação de padrões locais e subsidiando estratégias de intervenção específicas. O município de Bambuí – MG apresenta um cenário clínico propício para esse tipo de investigação, visto o aumento expressivo de casos de obesidade observadosnas clínicas veterinárias locais. A realização deste estudo, portanto, tem potencial para contribuir significativamente para o conhecimento científico e para o aprimoramento das práticas veterinárias voltadas ao controle e prevenção da obesidade animal.
5. METODOLOGIA
A metodologia deste estudo terá caráter observacional, retrospectivo e descritivo, fundamentando-se na análise de prontuários clínicos e exames laboratoriais de cães e gatos obesos atendidos no Centro de Controle Veterinário (CCV) da cidade de Bambuí – MG. Serão incluídos apenas os animais que apresentarem registro de peso, escore de condição corporal e, no mínimo, um exame laboratorial disponível, como glicemia, perfil lipídico, frutossamina ou dosagens hormonais. Serão excluídos os casos com informações incompletas ou que apresentem condições capazes de interferir no metabolismo, como gestação ou uso recente de glicocorticoides.
Os dados coletados serão organizados em planilha eletrônica e analisados de forma descritiva, buscando-se identificar a frequência e os tipos de distúrbios endócrinos associados à obesidade, bem como possíveis diferenças entre espécies, sexo e faixa etária. A análise será conduzida de modo a permitir uma compreensão detalhada das correlações entre obesidade e alterações endócrinas, contribuindo para a elaboração de estratégias preventivas e terapêuticas mais eficazes no manejo clínico de cães e gatos.
REFERÊNCIAS
BUSO, J. et al. Ultrasonography in the diagnosis of obesity in cats and its correlation with fructosamine and lipid levels. Archives of Veterinary Science, Curitiba, v. 28, n. 1, p. 1–10, 2023. Disponível em: https://revistas.ufpr.br/veterinary/article/view/88965. Acesso em: 12 out. 2025.
CARZOLI, A.. et al. Canine obesity, overweight, and adipokine serum concentration are associated with hematological, biochemical, hormonal, and cardiovascular markers. Animals, Basel, v. 14, n. 5, p. 912–924, 2025. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/40201816/. Acesso em: 12 out. 2025.
MARTINS, T. O. et al. Feline obesity causes hematological and biochemical changes and oxidative stress: a pilot study. Veterinary Sciences, Basel, v. 9, n. 6, p. 255–263, 2023. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/35778642/. Acesso em: 12 out. 2025.
TEIXEIRA, F. A. et al. Brazilian owners’ perception of the body condition score of dogs and cats. BMC Veterinary Research, Londres, v. 16, n. 463, p. 1–8, 2020. Disponível em: https://bmcvetres.biomedcentral.com/articles/10.1186/s12917-020-02679-8. Acesso em: 12 out. 2025.
LI, K. et al. Insights into the interplay between gut microbiota and lipid metabolism in the obesity management of canines and felines. Journal of Animal Science and Biotechnology, Pequim, v. 15, n. 73, p. 1–15, 2024. Disponível em: https://jasbsci.biomedcentral.com/articles/10.1186/s40104-024-01073-w. Acesso em: 12 out. 2025.

Mais conteúdos dessa disciplina