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JORDANA BEATRIZ-MED7 1 
 
1 ANAFILAXIA E DERMATITE ATÓPICA-MEDCURSO 
ANAFILAXIA 
Anafilaxia é caracterizado por reação multissistêmica, 
início agudo, potencialmente fatal. 
➢ FISIOPATOLOGIA: 
Os mecanismos que levam ao quadro de anafilaxia pode 
ser divido em dois grupos: 
a) Imunológicos; 
a. O surgimento das MC pode ser 
resultado de um evento imunológico. 
b. Quadros mediados por IgE. 
i. Pct tem anticorpos da classe 
IgE contra determinado 
alérgeno, quando o pct é 
exposto ao alérgeno, os 
anticorpos IgE faz com que as 
células mastócito e basófilos 
degranulam, liberando 
mediadores inflamatórios, 
resultando as MC que compõe 
o quadro da anafilaxia 
c. Quadros não mediados por IgE. 
b) Não imunológicos: 
Ocorre a degranulação das células. 
a. Exercícios; 
b. Exposição ao frio; 
c. Utilização de medicamentos. 
ALÉRGENOS: 
▪ Principais: alimentos! 
o 2 anos: oleaginosas. 
o > 10 anos: medicamentos e venenos de 
insetos. 
➢ DIAGNÓSTICO- CLÍNICO. 
o Critérios clínicos: 
O diagnostico de anafilaxia pode ser dado baseado em 
dois critérios diferentes: 
CRITÉRIO 1: 
✓ PCT apresenta início da manifestação em 
minutos ou horas envolvendo cutâneo/mucoso. 
✓ E um ou mais: 
o Comprometimento respiratório; 
o PA reduzida OU disfunção de órgão-
alvo. 
o Quadro gastrointestinais grave 
(vômitos importantes ou dor abdominal 
severa). 
CRITÉRIO 2: 
✓ Hipotensão OU broncoespasmo OU 
✓ Envolvimento laríngeo APÓS alérgeno 
conhecido ou altamente provável. 
Pode fazer exames laboratoriais, ela corrobora com o 
quadro de anafilaxia. 
▪ Laboratório: 
o Dosagem sérica da triptase. 
▪ Aumento importante de 15 min 
até 3 hrs após o início do QC. 
▪ Aumento: reforça a suspeita. 
▪ Normais: não exclui a suspeita. 
➢ TRATAMENTO: 
 
1. ABC- estabilização inicial. 
2. Adrenalina IM. 
a. DOSE: 0.01mg/kg (até 0,3mg em 
crianças e 0.5 em adultos). 
b. Adrenalina NÃO diluída → 1:1000. 
c. Faz a primeira dose, se necessário pode 
repetir a dose. 
d. IM: vasto lateral da coxa. 
3. Posicionar o pct. 
a. Decúbito dorsal com elevação dos 
membros. 
b. Não pode fazer a modificação da 
posição do pct de forma rápida, pois o 
pct está vasodilatador → diminuição do 
DC → modificar de forma rápida a 
posição do pct → súbita diminuição do 
retorno venoso (síndrome do ventrículo 
vazio) → PCR. 
4. Ressuscitação volêmica; 
5. Broncodilatadores, por Via inalatória → 
indicado para pct que tenham broncoespasmo 
ao uso da adrenalina inicial. 
6. Anti-histamínicos → tratamento de terceira 
linha. 
7. Corticosteroides: benefício → prevenir quadros 
bifásico (episodio inicial com liberação de 
mediadores inflamatório e após várias hrs 
acontece novamente). 
MANTÉM O PCT EM OBSERVAÇÃO PÓS O 
TRATAMENTO. 
ALTA COM OBSRVAÇÕES E 
RECOMENDAÇÕES. 
✓ Abstenção do alérgeno; 
✓ Encaminhamento para o especialista; 
✓ Orientação para utilização de adrenalina auto 
injetável. 
 
 
 
 
 
JORDANA BEATRIZ-MED7 2 
 
2 ANAFILAXIA E DERMATITE ATÓPICA-MEDCURSO 
DERMATITE ATÓPICA 
É a doença crônica de pele – com recaídas- mais comum 
da infância. 
Afeta de 10 a 20% das crianças. 
Mais prevalente em famílias com história de asma, 
rinite etc. 
MARCHA ATÓPICA: pct apresenta quadro de 
dermatite atópica no primeiro ano de vida + rinite 
alérgica – fase pré-escolar + asma- fase escolar. 
➢ ETIOLOGIA: resposta exagerada das células 
T aos alérgenos OU microrganismo que levam 
a inflamação crônica da pele. 
 
➢ PATOGÊNESE: 
o Duas formas identificadas: 
▪ Eczema atópico; 
• Sensibilização IgE 
mediada. 
• Ocorre em 70-80% 
dos pcts. 
▪ Eczema não atópico. 
• Sensibilização não é 
IgE mediada; 
• Ocorre de 20 a 30 % 
dos pcts. 
o Em ambas as formas tem eosinofilias. 
 
➢ MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: 
o Já ocorre o início no primeiro ano de 
vida, em 50% dos pcts. 
o Aparece entre 1 e 5 anos em mais de 
30% dos pcts; 
o Ocorre prurido intenso mais a noite. 
o O ato de coçar leva a escoriações e 
exacerbação das lesões eczematosas. 
Lesões agudas da Dermatite Atópica são 
ERITEMATOSAS → pápulas eritematosas 
✓ O acometimento nos lactentes pega muito couro 
cabeludo e região de face. 
Lesões crônicas: mostram liquenificação e 
espessamento da pele. 
✓ Acometendo mais áreas de dobras e flexuras. 
✓ A doença costuma remitir em adolescentes e 
adultos. 
 
o A pele do pct em geral é seca e sem brilho. 
DISTRIBUIÇÃO DAS LESÕES: 
▪ LACTENTES: face, couro cabeludo, superfície 
extensoras dos membros. 
o Áreas de fraldas é poupada. 
 
➢ DIAGNÓSTICO: 
o LABORATÓRIO: 
▪ Eosinofilia; 
▪ Aumento de IgE; 
▪ IgE específica os alérgenos. 
O diagnóstico é baseado em 3 elementos principais: 
1. Prurido; 
2. Dermatite eczematosa 
3. Curso crônico OU recaídas frequentes. 
 
➢ DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL: 
o Lactente com DA + déficit de 
crescimento: histiocitose 
o Lactente com DA + imunodeficiência + 
trombocitopenia: síndrome de 
Wiskott- Aldrich (doença ligada ao 
X). 
o Dermatite de contato; 
o Lesões de pele no pct com HIV; 
o Escabiose 
o Psoríase; 
o Dermatite seborreica. 
 
➢ TRATAMENTO: 
1. Hidratação da pele; 
a. Após o banho uso de hidratantes 
emolientes. 
2. Terapia anti-inflamatória tópica. 
a. Corticoide tópico: principal tratamento 
nas exarcebações agudas. 
7 CLASSES DE CORTICOIDE DE ACORDO COM A 
POTÊNCIA: 
✓ Classe 7: hidrocortisona → menos potente. 
✓ Classe 4: furoato de mometasona creme. 
✓ Classe 1: propionato de clobetasol → mais 
potente. 
Lesões de face deve evitar o corticoide tópico devido a 
atrofia, se precisar usar, pode ser a hidrocortisona. 
Quanto mais potente → mais absorção → maior o risco 
de efeito colateral. 
 Efeitos adversos: 
▪ Sistêmico: 
o Supressão do eixo H-H-adrenal. 
▪ Locais: 
o Estria; 
o Atrofia cutânea, 
 
 
 
JORDANA BEATRIZ-MED7 3 
 
3 ANAFILAXIA E DERMATITE ATÓPICA-MEDCURSO 
3. Em lesões de face em casos moderados a grave 
pode ser feito o uso de Tracolimus. 
4. Anti-histamínico: o prurido é mais intenso a 
noite, então pode utilizar um anti-histamínico 
de primeira geração pois tem efeito sedativo, 
como hidroxizina e difenidramina. 
5. Corticoide sistêmico: raramente usado. 
a. Melhora dramática e por esse motivo 
tem rebote intenso. 
6. Ciclosporina: imunossupressor com ação nas 
células T. 
7. Fototerapia: luz do sol sem excesso é benéfica. 
 
90% dos pcts são colonizados pelo S. aureus. Quando 
tem na ectoscopia, macroscopia e no exame clínico sinal 
de infecção secundária/local → MUPIROCINA tópica 
nas lesões localizadas e se infecções extensas: ATB 
sistêmico. 
LESÕES EXTENSAS MESMO SEM SINAIS DE 
INFECÇÃO: 
▪ Sem melhora com corticoide tópico, então pode 
associar ATB antiestafilocócico → melhora. 
 
➢ PREVENÇÃO: 
o Papel do aleitamento materno.

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