Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS Curso de Ciências Biológicas - EaD DISCIPLINA: BOT9104 - Sistemática Vegetal II Profs.: Rafael Trevisan e Luciana Pereira da Silva EXERCÍCIOS DE NOMENCLATURA E TIPIFICAÇÃO BOTÂNICA Aluna: Thayná Machado Biehl 1. De acordo com a terminação, diga a que categoria taxonômica correspondem os seguintes táxons: a) Malvales: _____ORDEM______ b) Bambusoideae: ________SUBFAMILIA____ c) Asteraceae: ______FAMILIA______________ d) Poeae: _________TRIBO______ e) Agaricomycetes: _____CLASSE______ f) Ascomycota: ______FILO________ 2. Eleocharis laeviglumis R. Trevis. & Boldrini, Novon,16(1): 155. 2006 Responda as perguntas de acordo com a citação acima: ● Qual é o gênero da espécie? ___Eleocharis___ ● Qual a Opus principes? __Novon, 16(1): 155. 2006_ ● Qual o epíteto específico? ___laeviglumis__ 3. Indique qual o nome correto e o sinônimo na situação abaixo e diga qual o critério utilizado para esta escolha. Baccharis opuntioides Mart. ex Baker, Fl. Bras., 6(3): 39. 1882. Baccharis subcrispa Malag., Inst. Geob. La Salle, 8: 39. 1957. Nome correto: Baccharis opuntioides Mart. ex Baker (1882) Sinônimo: Baccharis subcrispa Malag. (1957) Critério: Princípio da prioridade (o nome mais antigo, válido e publicado corretamente deve ser aceito). 4. Em 1918, Loefgren publicou a espécie de orquídea Maxillaria barbozae. Em 2007, R. Singer fez uma nova combinação para esta espécie que resultou em Brasiliorchis barbozae. Diga como fica a citação dos autores de Brasiliorchis barbozae. Cite o basiônimo da nova combinação. Nome atual com autores: Brasiliorchis barbozae (Loefgr.) R. Singer (2007) Basiônimo: Maxillaria barbozae Loefgr. (1918) 5. As assertivas abaixo apresentam erros nomenclaturais, indique os erros e corrija a redação. a) Levantamento das espécies de solanaceae no Rio Grande do Sul, Brasil. a) Levantamento das espécies de Solanaceae no Rio Grande do Sul, Brasil. b) Biologia floral de Securidaca Lanceolata. b) Biologia floral de Securidaca lanceolata. c) Nova ocorrência de BACCHARIS TRIDENTATA. c) Nova ocorrência de Baccharis tridentata. d) Uso de marcadores moleculares ISSR em espécies de Psidium guajava l. d) Uso de marcadores moleculares ISSR em espécies de Psidium guajava L. e) Filogenia de Ilex paraguariensis (Aquifoliace) A. St.-Hil. e) Filogenia de Ilex paraguariensis A. St.-Hil. (Aquifoliaceae) f) A ordem Malvaceae no Cerro das Almas. f) A ordem Malvales no Cerro das Almas. g) opuntia fícus-indica (L.) Mill. – palma-gigante. g) Opuntia ficus-indica (L.) Mill. – palma-gigante h) Andropogon gayanus Var. Bisquamulatus CV. Planaltina h) Andropogon gayanus var. bisquamulatus cv. Planaltina 6. Considerando que todos os sinônimos abaixo tenham sido validamente publicados, e tendo como base um importante princípio do Código de Nomenclatura Fungos, Algas e Plantas, diga qual nome deve ser aceito e justifique. Kyllinga martiana Schrad. ex Nees, Fl. Bras., 2(1): 14. 1842. Kyllinga sesquiflora Torr., Ann. Lyceum Nat. Hist. New York, 3: 287. 1836. Kyllinga odorata Vahl, Enum. Pl., 2: 382. 1805 Kyllinga leucocephala Baldw., Trans. Amer. Philos. Soc., 2: 170. 1825. Nome aceito: Kyllinga odorata Vahl, Enum. Pl., 2: 382. 1805 Justificativa: pelo Princípio da Prioridade, deve ser aceito o nome publicado primeiro, desde que válido. 7. Monnina itapoanensis Vianna & Marques. Arq. Jard. Bot. Rio de Janeiro 31:3. 1992. (holótipo ICN). Responda as perguntas de acordo com a citação acima: ● Qual a Opus principes? Arq. Jard. Bot. Rio de Janeiro 31: 3. 1992 ● Onde encontra-se depositado o tipo nomenclatural desta espécie ? __(holótipo ICN)_ ● Quem é o autor da espécie? __Vianna & Marques______ 8. Psychotria chamelaensis é uma nova espécie descrita por C.M. Taylor & E. Domingues-Licona para o México. O holótipo desta espécie encontra-se depositado no herbário MEXU. Duplicatas do holótipo foram encaminhadas para os herbários BR, CBG, K, MO. Qual a categoria de tipo que estes herbários possuem? O holótipo está no MEXU As duplicatas enviadas para BR, CBG, K, MO são isótipos 09. Diga que categoria taxonômica as siglas em destaque estão representando. a) Chamaecrista nictitans subsp. brachypoda b) Polygala adenophylla var. glabra c) Monnina subg. Hebecarpa d) Cyperus sect. Cyperus a) subsp. → Subespécie b) var. → Variedade c) subg. → Subgênero d) sect. → Seção 10. Explique o significado das abreviações destacadas: a) Polygala aff. pulchella b) Cyperus sp. c) Manettia spp. d) Combretum cf. fruticosum a) aff. → “affinis” = espécie próxima, semelhante. b) sp. → espécie indeterminada (espécie não identificada). c) spp. → plural de sp. (espécies indeterminadas). d) cf. → “confer” = comparar, provável identificação. 11. Certa vez uma espécie X foi descrita com base nos seguintes materiais: A – material coletado em Florianópolis (4.12.1989). A’ – duplicatas de A coletadas na mesma população (4.12.1989). B – coletado em Alfredo Wagner (7.1.1990). C – coletado em Lages (10.2.1990). D – coletado em Itajai (12.2.1991). Em 1992 o autor descreveu a nova espécie X baseado nessas coletas e relacionou os espécimes examinados por ele no trabalho original (protólogo) da espécie (coletas A, B, C, e D). ● O autor designou a coleta A como holótipo, pois era a coleta mais completa e em melhor estado de conservação. As duplicatas (A’) passaram a ser denominadas de __Isótipos___. B, C e D são __parátipos__, pois foram citadas no protólogo. ● Se o autor da espécie X tivesse relacionado o material visto por ele (coletas A, B, C, e D), mas não tivesse indicado um exemplar como holótipo, então A, B, C, e D seriam __sintipos__. Se, posteriormente, outro pesquisador escolhesse um “holótipo” entre os materiais tipo (já que não foi eleito na descrição original), esse material escolhido passaria a ser chamado de ____lectótipo____. ● Digamos que todos os materiais tipo tenham sido perdidos (p. ex. incêndio no herbário), outro pesquisador não podendo eleger um lectótipo poderá escolher um outro material coletado mais recentemente (p. ex. um material E coletado em Porto Alegre em 02.5.2000) como __neótipo__.