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Relatório no Formato de Artigo Disciplina de Laboratório Tecnológico de Engenharia Química III Experimento de Destilação em Batelada com Recirculação Ananda Rodrigues dos Santos1; Igor de Jesus Balieiro1; João Lucas Barbosa Mungo1; Matheus de Goes Pereira1; Thiego Augusto Rodrigues1; Sidmara Bedin2 1 Graduandos em Engenharia Química. Departamento Acadêmico de Engenharia Química, Universidade Tecnológica Federal do Paraná, UTFPR, Campus Londrina. 2 Doutora em Engenharia Química. Departamento Acadêmico de Engenharia Química, Universidade Tecnológica Federal do Paraná, UTFPR, Campus Londrina. Resumo-Abstract RESUMO O presente experimento teve como objetivo investigar o processo de destilação em batelada com recirculação, utilizando uma coluna didática equipada com 11 pratos perfurados e downcomers, aplicada à separação da mistura etanol-água. Foram coletados perfis de temperatura, variando de 74,9 °C a 82,5 °C ao longo dos pratos, e determinadas densidades por picnometria, convertidas em frações molares de etanol. Os resultados mostraram aumento progressivo da concentração de etanol em direção ao destilado, alcançando fração molar de 0,5955, enquanto no refervedor obteve-se 0,2104. A análise pelo método de McCabe-Thiele indicou a necessidade de 2 pratos teóricos, em contraste com os 11 pratos reais do equipamento A eficiência global observada foi de 18%, sugerindo limitações operacionais e erros experimentais, como calibração inadequada do picnômetro e instabilidades na pressão de operação. A prática permitiu compreender os fenômenos de transferência de calor e massa envolvidos, evidenciando a importância da razão de refluxo e do equilíbrio líquido-vapor no desempenho da separação. Palavras-chave: destilação fracionada, etanol-água, pratos teóricos, eficiência de Murphree, equilíbrio líquido-vapor ABSTRACT This experiment aimed to investigate the batch distillation with recirculation process using a didactic column equipped with 11 sieve trays and downcomers, applied to the separation of the ethanol-water mixture. Temperature profiles were recorded, ranging from 74.9 °C to 82.5 °C along the trays, and densities were determined by pycnometry, converted into ethanol mole fractions. The results showed a progressive increase in ethanol concentration toward the distillate, reaching a mole fraction of 0.5955, while the reboiler showed 0.2104. The McCabe-Thiele method indicated the need for 2 theoretical stages, in contrast with the 11 actual trays of the column. The overall efficiency observed was 18%, suggesting operational limitations and experimental errors, such as inadequate pycnometer calibration and pressure instabilities. The practice allowed a deeper understanding of heat and mass transfer phenomena, highlighting the importance of reflux ratio and vapor-liquid equilibrium in process performance. Keywords: fractional distillation, ethanol-water, theoretical stages, Murphree efficiency, vapor-liquid equilibrium Introdução Segundo Badger et al. (1978 apud SOARES; PESTANA, 2023), a destilação designa o processo de vaporização de um dos constituintes de uma solução. A aplicação do termo, no entanto, é mais correta para operações em que a fase de vapor resultante é mais rica em um dos componentes, possibilitando sua recuperação com alto grau de pureza. De acordo com Silva et al. (2022), a destilação pode ser classificada em dois tipos principais, definidos pela natureza da mistura a ser separada. A destilação simples é utilizada para misturas sólido-líquido ou para líquidos com pontos de ebulição distintos entre si, ao passo que a destilação fracionada é empregada quando os componentes de uma mistura líquido-líquido possuem temperaturas de ebulição mais próximas. Conforme Pereira (2022), a destilação simples é aplicada para separar misturas homogêneas. A destilação fracionada, por sua vez, é utilizada para misturas de dois ou mais líquidos miscíveis, contanto que não sejam azeotrópicas. Tais misturas azeotrópicas são definidas como sistemas de composição constante que entram em ebulição a uma temperatura fixa, de modo semelhante a substâncias puras. De acordo com Soares e Pestana (2023), o requisito fundamental para a separação por destilação é que a composição do vapor seja distinta da composição do líquido em equilíbrio. Caso as composições sejam idênticas, a separação não acontece. Os autores também destacam que, apesar de a destilação teoricamente não gerar um componente com pureza absoluta, o alto grau de pureza obtido torna a operação economicamente viável. A partir desses princípios, o presente experimento teve como propósito investigar os mecanismos de separação em sistemas binários e multicomponentes utilizando como forma de separação colunas de destilação equipadas com pratos perfurados e downcomers. Por meio de equações de equilíbrio e correlações específicas, buscou-se comparar o número de pratos reais com o número teórico, bem como avaliar a influência de variáveis operacionais como a razão de refluxo, a temperatura e as condições de alimentação no desempenho dessas colunas. Procedimento Experimental O procedimento experimental foi iniciado com o acionamento do painel de controle elétrico e da bomba de vácuo, para fazer o isolamento térmico da camisa da coluna. O destilado produzido foi direcionado de volta para o balão de alimentação, para que o processo de operação fosse um circuito fechado com recirculação contínua dos compostos. Para controlar a razão de refluxo, aproximadamente de 1:1, o temporizador do módulo refluxador foi configurado para ciclos com duração de sete segundos. O aquecimento foi controlado por meio de regulagens da amperagem do refervedor, de forma que foi inicialmente programado para funcionar com potência de 400 W e corrente de 1,8 A. No momento em que se alcançou temperatura de 45 °C, esses parâmetros foram elevados para 500 W e 2,5 A aproximadamente. Pois se a manta de aquecimento fosse ligada na potência total logo de imediato haveria o risco do balão se quebrar, devido a diferença de temperatura entre o balão que se encontra firo e a manta já em temperatura máxima, causando vazamento da solução e consequentemente um curto circuito na manta elétrica e danos maiores. As amostras dos produtos de fundo, do destilado e dos pratos da coluna foram coletadas utilizando uma seringa de 10 mL e um suporte que interliga a seringa com o prato e posteriormente colocadas em frascos rosqueados utilizados para armazenar as alíquotas onde foram mantidos em banho-maria até que alcançassem a temperatura ambiente de 25 ºC. A massa específica e a concentração de cada amostra foram determinadas em balança analítica, com o auxílio de um picnômetro de 5 mL calibrado previamente com água destilada. Após a análise, as amostras retornaram à coluna por meio do módulo de coleta de condensado, apenas sendo realizada uma nova coleta após 4 minutos ou até que a temperatura do painel não variasse para que ocorresse a nova estabilização da coluna, devido à perturbação ocorrida pela devolução da amostra. O módulo experimental de destilação do experimento em questão é representado pela Figura 1. Figura 1 - Módulo de destilação Fonte: UTFPR (2025). Resultados e Discussão Durante o procedimento de coleta de amostras de mistura para pesagem, foram anotados os valores das temperaturas referentes a cada prato que consistiam na torre de destilação, dados esses encontrados na Tabela 1, que representam as temperaturas em cada prato nos instantes de tempos de cada coleta. Dessa forma é possível observar um valor médio entre as temperaturas dos pratos 1 a 11, assim como do refervedor, entretanto, é observado um aumento de temperatura ao longo do tempo no condensador, fato esse que é observado pois não houve espera da estabilidade térmica do condensador. Tabela 1 - Temperaturas dos pratos da coluna dedestilação, condensador e refervedor. Pratos T1 T2 T3 T4 T5 T6 RF 81,80 82,30 82,30 82,40 82,40 82,50 1 76,70 78,40 78,60 78,50 78,60 78,50 2 79,70 81,00 81,30 81,20 81,50 81,30 3 75,60 76,50 76,90 76,90 77,33 77,10 4 76,40 77,70 77,90 78,00 78,10 78,00 5 76,30 77,20 77,70 77,70 77,80 77,80 6 76,10 76,60 77,20 77,40 77,70 77,50 7 76,50 77,00 77,50 77,60 77,70 77,60 8 75,60 76,20 76,40 76,60 76,90 76,70 9 75,40 75,80 76,10 76,30 76,60 76,50 10 75,90 76,00 76,50 76,60 76,90 76,80 Pratos T1 T2 T3 T4 T5 T6 11 74,90 75,00 75,30 75,60 75,80 75,60 CD 40,00 44,30 45,30 46,40 48,10 48,90 *CD e RF são abreviações para Condensador e Refervedor, respectivamente, e as temperaturas expressas em graus Celsius. Fonte: Autoria própria (2025). Em paralelo à coleta de dados de temperatura, foi realizada a coleta de mistura de alguns pratos, do condensador e do refervedor. Por meio da calibração do picnômetro, observou-se que o volume real do mesmo é de 6,729 mL. Assim, foi possível realizar as medições das densidades das misturas e encontrar a composição de álcool em cada prato. Para isso foi utilizado a Equação 1 que descreve como converter a massa de de mistura para densidade, onde ⍴mist é a densidade da mistura em g/mL, Mpic+mist é a massa do picnômetro com a mistura em gramas, e Mpic é a massa do picnômetro vazio, em gramas, e Vpic é o volume do picnômetro em mL. ⍴ 𝑚𝑖𝑠𝑡 = 𝑀 𝑝𝑖𝑐−𝑚𝑖𝑠 − 𝑀 𝑝𝑖𝑐 𝑉 𝑝𝑖𝑐 (1) Com os valores de densidades obtidos, utilizou-se a Tabela de Dados do Sistema Etanol-Água em anexo que relaciona a densidade com a fração molar de álcool em água. Com essa tabela e referenciando os dados de densidade, obteve-se a composição de álcool naquele prato. Tais dados são apresentados na Tabela 2. Tabela 2 - Dados experimentais coletados. Prato Massa (g) Densidade (g/mL) Fração Mássica de etanol Fração molar de etanol 2 18,4600 0,8566 0,7280 0,5114 3 18,4420 0,8540 0,7392 0,5256 4 18,4030 0,8482 0,7631 0,5573 8 18,3769 0,8443 0,7789 0,5794 10 18,3617 0,8420 0,7882 0,5926 CD 18,3584 0,8415 0,7902 0,5955 RF 18,9563 0,9304 0,4053 0,2104 Fonte: Autoria própria (2025). Esses dados refletem que a concentração de etanol foi aumentando conforme o prato, visto que a disposição de pratos é decrescente na coluna e a solução é alimentada antes do primeiro prato, e que a concentração de etanol no destilado é maior, o que comprova uma eficácia de separação. Com os valores de concentração encontrados, pode-se realizar a comparação das temperaturas iniciais de ebulição e concentração experimental em comparação com o gráfico Txy da mistura binária etanol-água, vide no anexo Roteiro - UTFPR , apresentados na Figura 2. Figura 2 - Gráfico da temperatura de ebulição versus fração de etanol. Fonte: Autoria própria (2025). De modo geral, o gráfico destaca uma tendência de redução da temperatura com o aumento da fração de etanol, assim como no diagrama binário Txy. Há uma queda brusca na região de 0,51 e 0,53 de fração molar sugerindo um problema ou na coleta ou no módulo, embora a curva apresente oscilações e descontinuidades que são compatíveis com o comportamento termodinâmico esperado. Para obter um melhor ajuste, o ponto de dados do condensador não foi considerado, uma vez que, para acompanhar a tendência observada, seria necessário aguardar até que o condensador atingisse uma temperatura próxima de 70 °C. Os resultados obtidos experimentalmente são influenciados diretamente com o modelo de equipamento utilizado e forma de operação do mesmo, desta forma é notado que o refervedor utilizado no experimento, localizado na base da torre, sendo este local o mais quente da operação, era do tipo parcial, ou seja, ele vaporiza apenas uma fração do líquido que chegava até ele, enquanto a parte não vaporizada permanecia líquida e isso explica a fração de 21,04% no refervedor apresentado na Tabela 2 ser menor que a fração molar no tempo inicial do experimento, de 47,71%.. Já o condensador, que estava localizado no topo da coluna, sendo este local o mais frio da coluna, foi do tipo total, portanto, todo o vapor ascendente da coluna era completamente condensado em fase líquida. Esse líquido foi totalmente recirculado mantendo o regime permanente. Contudo, essa prática acarreta desvantagens termodinâmicas e energéticas. A principal delas é que o líquido sub-resfriado, ao retornar à coluna, necessitou ser reaquecido até sua temperatura de bolha pelo vapor ascendente. Esse processo consumiu parte da energia do vapor que seria utilizada para a separação, podendo reduzir a eficiência global da coluna, além de representar uma carga térmica adicional e desnecessária no condensador. Deste modo, foi possível observar que apesar da concentração elevar conforme a quantidade de pratos, ainda não foi capaz de retirar no condensado um etanol mais concentrado. Isso pode ser explicado com o fato de a coluna não ter a quantidade de pratos suficientes para que isso ocorresse. Uma forma de avaliar isso é construindo um gráfico referente a curva de equilíbrio e as temperaturas que podem determinar o número de pratos teóricos da coluna por meio de um método. Para determinar o número de pratos teóricos da coluna, utilizou-se o método de McCabe-Thiele. O método é uma abordagem gráfica utilizada para determinar o número de estágios teóricos necessários em uma coluna de destilação considerando a vazão da alimentação, as composições desejadas do destilado e do produto de fundo, e a razão de refluxo adotada. Esse método se fundamenta na construção de um diagrama de equilíbrio líquido-vapor onde a curva de equilíbrio representa a relação entre as concentrações do componente mais volátil nas fases líquida e vapor em cada estágio. Além disso, são estabelecidos balanços mássicos para as duas principais seções da coluna: a seção de retificação (topo) e a de esgotamento (base). São descritos por Moriizumi, que esses balanços representados por linhas retas no diagrama, conhecidas como LOR (Linha de Operação de Retificação) e LOE (Linha de Operação de Esgotamento), que descrevem o comportamento das correntes internas da coluna e permitem a construção gráfica dos estágios de separação. Com o método aplicado, analisou-se a necessidade de 2 pratos, como apresentado na Figura 3. No entanto, a quantidade de pratos reais é de 11. Essa diferença pode ser explicada pelas condições do processo, em especial pela reta de alimentação, na qual q=1, correspondendo a um líquido saturado. Além disso, a razão de refluxo adotada foi igual a 1, o que influencia diretamente na inclinação da reta de operação da seção de retificação. Quanto mais próxima essa reta estiver da linha de equilíbrio, maior será o número de estágios necessários. Figura 3 - Determinação do número de pratos teóricos da coluna pelo método de McCabe-Thiele. Fonte: Autoria própria (2025). A determinação da eficiência global de uma coluna é diretamente vinculada ao método de McCabe-Thiele, que permite calcular o número de estágios teóricos necessários para uma dada separação. Essa eficiência, um medidor de desempenho crucial, é estabelecida pela razão entre o número de pratos teóricos e os 11 pratos reais da coluna experimental. O valor dessa eficiência é apresentado na Tabela 3. Tabela 3 - Eficiência Global Coluna Pratos EGlobal EGlobal (%) Teórica 2 0,18 18% Experimental 11 - - Fonte: Autoria própria (2025). Um valor de 18% significa que a coluna real precisou de quase 5 vezes mais pratos do que o necessário em condições ideais para realizar a separação. Este resultado quantitativo é um indicativo de que o equipamento operou com um desempenho aquém do ideal. A baixa eficiência pode estar diretamente alinhada com as inconsistências operacionais e os erros experimentaisidentificados no relatório. Esses erros podem estar associados desde a calibração incorreta do picnômetro, que resultaria em valores diferentes para as concentrações encontradas em cada prato. A utilização da balança analítica de forma incorreta também acarretaria em inconsistências nos dados obtidos, visto que os valores alterados nas casas decimais das massas de picnômetro com mistura, impactam significativamente na concentração encontrada. Dessa forma, para melhorar a consistência desses dados, a realização da prática com coleta de dados em duplicata seria necessária, assim evitando erros de coleta e medição de concentração. Outro fator relevante na operação é a pressão que continuamente era retirada do sistema e assim realizou-se a regulação da mesma de forma manual, evento esse que realizado esporadicamente quando era observado no manômetro e que não foi bem visualizado durante o experimento. Destilação do petróleo Em suma, a destilação do petróleo é a mais conhecida das destilações decorrente de sua inigualável importância para todo o mercado desde o século XX. Gauto (2016) elucida que o petróleo é uma mistura complexa de diversos hidrocarbonetos, cada qual com diferentes pontos de ebulição, onde o petróleo aquecido é introduzido na base da coluna e a medida que os compostos mais voláteis sobem, diferentes frações se separam em função da sua volatilidade. Compostos mais leves, como gases e gasolina, condensam nos estágios superiores, enquanto os mais pesados, como piche, permanecem nas partes inferiores da coluna devido a sua baixa volatilidade em relação aos outros compostos. Conclusões O experimento de destilação em batelada com recirculação permitiu a avaliação do desempenho de uma coluna de 11 pratos na separação da mistura etanol-água. Verificou-se o enriquecimento do destilado em etanol (xCD = 0,5955) em relação ao refervedor (xRF = 0,2104), além de um perfil de temperaturas compatível com o comportamento esperado da mistura binária. A análise pelo método de McCabe-Thiele indicou a necessidade de 2 pratos teóricos, evidenciando a diferença em relação aos 11 pratos reais da coluna, que fornece uma eficiência global de 18%. Embora a prática tenha atingido os objetivos propostos, algumas divergências apontam falhas, como de calibração do picnômetro, imprecisões na pesagem e instabilidades na operação da coluna. Contudo, para melhoria recomenda-se maior rigor na coleta de dados, calibração adequada dos instrumentos e controle mais estável das condições operacionais, de forma a reduzir desvios e aproximar os resultados dos modelos teóricos. Referências BADGER, W.L., BANCHERO, J.T., 1978. Introducción a la Ingenieria Química. McGrw Hill, México. Disponível em McCABE, W.L., SMITH, J.C., HARRIOT, T.P. (1993), Unit Operations of Chemical Engineering, 5th edition. McGraw-Hill International Editions. Oliveira, L. A., Cardoso, C.R., & Sousa, N.G. 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