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Sumário 1. APRESENTAÇÃO ......................................................................................................................................... 1 1.1. Percurso da Intervenção Pedagógica em 2025: ................................................................. 1 1.2. Por qual motivo priorizar a área de Matemática? ............................................................ 2 1.3. Objetivo Geral: ......................................................................................................................................... 2 1.4. Objetivos específicos: .......................................................................................................................... 2 1.5. Engajamento dos Professores de Matemática com o apoio de todos os membros da comunidade escolar ........................................................................................................... 2 1.6. Apoio pedagógico para a Intervenção Pedagógica ........................................................ 3 1.7. Uso dos resultados das Avaliações Somativas (2024), a conexão com o CRMG e a priorização de habilidades de Matemática ................................................................ 4 1.8. Matemática com Base no SIMAVE: Diagnóstico, Ação e Resultados .................. 4 1.9. Mapa dos resultados da rede estadual nas Avaliações Somativas (2024) ......... 7 2. ORGANIZAÇÃO DA TERCEIRA AÇÃO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA - “MATEMÁTICA PARA TODOS” .....................................................................................................................8 3. PLANOS DE AULAS POR ETAPA DE ENSINO E ESTRATÉGIAS ................................... 12 3.1. Ensino Fundamental Anos Iniciais ........................................................................................... 12 3.2. Ensino Fundamental Anos Finais ............................................................................................. 13 3.3. Ensino Médio .......................................................................................................................................... 14 4. EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS E SUAS ESPECIFICIDADES ............................ 15 5. EDUCAÇÃO ESPECIAL E SUAS ESPECIFICIDADES ............................................................ 15 6. EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL E SUAS ESPECIFICIDADES ................................ 19 7. ENSINO NOTURNO E SUAS ESPECIFICIDADES ................................................................... 21 8. REGISTRO DO PROCESSO COMO INSTRUMENTO DE REFLEXÃO E APRENDIZADO PEDAGÓGICO ................................................................................................................ 22 9. MONITORAMENTO DE RESULTADOS PELO NGPC e NGPR ....................................... 22 10. CONSIDERAÇÕES FINAIS.............................................................................................................. 23 11. REFERÊNCIAS....................................................................................................................................... 24 1 TERCEIRA AÇÃO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA MATEMÁTICA PARA TODOS 1. APRESENTAÇÃO A Terceira Ação de Intervenção Pedagógica Matemática para Todos proposta pela Secretaria de Estado de Educação (SEE/MG) tem como propósito recompor e fortalecer as aprendizagens matemáticas de todos os estudantes da rede, independente da etapa, turno e/ou modalidade de ensino em que está matriculado. A proposta prioriza a equidade e a participação ativa dos estudantes, utilizando metodologias ativas que favorecem o pensamento crítico, a autonomia e o protagonismo no processo de aprendizagem e está alinhada às diretrizes da Lei Nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 e da Resolução. SEE Nº 4.948, 25 de janeiro de 2024. 1.1. Percurso da Intervenção Pedagógica em 2025: A Terceira Ação de Intervenção Pedagógica - Matemática para Todos faz parte das ações estratégicas da SEE/MG para recompor as aprendizagens dos estudantes. Essas ações de Intervenção Pedagógica se iniciaram nos dias escolares com o seu planejamento e seguirão até a Quinta Semana, conforme fluxo apresentado abaixo: 2 1.2. Por qual motivo priorizar a área de Matemática? A Intervenção Pedagógica (IP) deste bimestre objetiva recompor e recuperar as habilidades matemáticas, bem como promover a aprendizagem de forma inclusiva, assegurando a paridade entre todos os estudantes, por meio da aplicação de metodologias ativas. Percebe-se a necessidade de priorizar as habilidades estruturantes que apresentaram lacunas consideráveis observadas nas Avaliações Somativas do ano de 2024 (Portal SIMAVE). Nesse sentido, foram organizadas orientações para a compreensão das análises dos resultados das avaliações somativas e a proposição de Intervenções Pedagógicas por etapas de ensino e ano de escolaridade. Além disso, no dia 06 de maio, celebramos o Dia Nacional da Matemática em homenagem ao escritor Malba Tahan, que revolucionou o ensino de Matemática por meio da criatividade e fantasia a partir da literatura. 1.3. Objetivo Geral: Promover a recomposição e o fortalecimento das aprendizagens matemáticas dos estudantes, garantindo a equidade no processo de ensino- aprendizagem por meio de metodologias ativas que favoreçam a participação, o pensamento crítico e o protagonismo estudantil. 1.4. Objetivos específicos: a) Planejar e aplicar atividades pedagógicas com base nas lacunas de aprendizagem identificadas, utilizando metodologias ativas como sala de aula invertida, rotação por estações, gamificação e resolução de problemas; b) Promover a inclusão e a equidade, garantindo que todos os estudantes tenham acesso a oportunidades de aprendizagem significativas, respeitando os diferentes ritmos e estilos de aprendizagem; c) Priorizar habilidades básicas estruturantes essenciais para a progressão da aprendizagem no ano de escolaridade. d) Desenvolver as habilidades que apresentaram menos de 40% de acerto nas avaliações somativas (SIMAVE 2024). 1.5. Engajamento dos Professores de Matemática com o apoio de todos os membros da comunidade escolar O trabalho do professor de Matemática na Ação de Intervenção Pedagógica Matemática para Todos é decisivo para promover a compreensão dos conceitos, https://simave.educacao.mg.gov.br/#!/minhapagina 3 fortalecer habilidades essenciais e garantir que todos os estudantes tenham a oportunidade de alcançar o sucesso na disciplina. Cabe ao Gestor Escolar e equipe pedagógica garantir:  alinhamento de todos os professores nas reuniões de módulo II (organização da unidade escolar para as IP, alinhamento das habilidades priorizadas e o apoio de todos os docentes na ação da IP, acompanhamento das ações e monitoramento dos resultados);  apropriação da orientação da organização da Intervenção Pedagógica Matemática por todos os envolvidos;  uso dos resultados das avaliações somativas (SIMAVE/2024) no planejamento do trabalho de IP;  envolvimento de todos os professores dos demais componentes curriculares, e também o PEUB, o Professor de Apoio, o Eventual, no suporte ao professor de matemática (trabalho ;interdisciplinar, incentivo aos estudantes, organização da culminância no sábado letivo; entre outras ações colaborativas);  envolvimento das famílias (avisos com orientações das ações para os responsáveis, engajamento das famílias na culminância da IP, valorização da família na escola etc);  organização de exposições de obras literárias e outros recursos para apoiar as ações da IP nas Bibliotecas Escolares (Exemplo: exposição de instrumentos da matemática; mostra de obras de Malba Tahan com jogos e enquetes sobre a Matemática na literatura). A ação de Intervenção Pedagógica exige o trabalho colaborativo e responsável de todos os membros da comunidade escolar. Nesse sentido, a Intervenção PedagógicaMatemática para Todos não é uma ação isolada do Professor de Matemática, mas um compromisso de todos os envolvidos. 1.6. Apoio pedagógico para a Intervenção Pedagógica Para apoiar o trabalho pedagógico são disponibilizados recursos, ferramentas e materiais qualificados para o desenvolvimento da Intervenção Pedagógica adequada a cada situação identificada no diagnóstico dos resultados dos estudantes, que deve sempre ser revisitada, a saber:  Cadernos SAEB +;  Intervenção Pedagógica (CAED)  Avaliação Somativa 2024; https://seliga.educacao.mg.gov.br/cadernos-mapa-2025 https://drive.google.com/file/d/1kXGOARK3T-WCKtJ1A7f8KH0GIDsCP6FI/view?usp=sharing https://simave.educacao.mg.gov.br/#!/pagina-inicial 4  Cadernos de Inovação Curricular (CIC) - Letramento em Matemática;  Orientações Pedagógicas -SIMAVE;  Ferramentas de Projetos da SEE/MG ( ENEM MG, Britânica e outros). 1.7. Uso dos resultados das Avaliações Somativas (2024), a conexão com o CRMG e a priorização de habilidades de Matemática A priorização de habilidades de Matemática a partir dos resultados das Avaliações Somativas (2024) considerou:  os dados da rede estadual (de todas as unidades escolares);  a referência dos resultados nos anos de escolaridade que realizaram em 2024 a avaliação SIMAVE (2º, 5º; 9º e 3º ano);  percentual de acertos por habilidade, abaixo de 40%, nas avaliações externas somativas do SIMAVE 2024 De acordo com as orientações constantes no Portal do Simave as habilidades foram organizadas em quatro agrupamentos de acordo com o percentual médio de acerto: até 40% de acerto; de 41% a 60% de acerto; de 61% a 80% de acerto e acima de 80% de acerto. Esses dados não representam apenas números; eles sinalizam habilidades específicas do currículo, dos quais nossos estudantes encontraram maiores dificuldades em demonstrar proficiência. Compreender essas fragilidades é o primeiro passo para planejamento de intervenções pedagógicas eficazes e direcionadas. Assim, ao elaborar o planejamento da intervenção pedagógica na unidade escolar, os professores devem considerar as habilidades priorizadas para a Intervenção Pedagógica dentro da organização de progressão de habilidades por ano de escolaridade e a articulação com o trabalho desenvolvido nas turmas. As habilidades podem coincidir ou não com as priorizadas pela rede, cabendo a cada unidade escolar ajustar as habilidades de acordo com seus resultados. 1.8. Matemática com Base no SIMAVE: Diagnóstico, Ação e Resultados https://www.gov.br/mec/pt-br/escola-das-adolescencias/clube-de-letramento-matematico_-a.pdf https://simave.educacao.mg.gov.br/#!/minhapagina https://simave.educacao.mg.gov.br/#!/pagina-inicial 5 Os parâmetros de correção das avaliações do SIMAVE classificam o desempenho dos estudantes em quatro categorias: Muito Baixo (até 25% de acerto), Baixo (26% a 50%), Médio (51% a 75%) e Alto (acima de 75%). Essa classificação possibilita identificar os diferentes níveis de aprendizagem entre os estudantes e, assim, orientar o trabalho docente com foco na melhoria contínua das aprendizagens. A análise dos resultados de Matemática deve considerar o desempenho médio da turma e a distribuição dos estudantes por níveis de aprendizagem. Esses dados ajudam a identificar as dificuldades, orientando a escolha de estratégias de ensino para promover o avanço dos estudantes. Na Matemática, a análise do percentual de acertos por habilidade, no Simave, é apresentada por códigos, como nos exemplos a seguir: H 19 (D21) - Reconhecer as diferentes representações de um número racional. O percentual de acertos nesta habilidade foi de 17% (Simave). H 24 (D24) - Reconhecer as representações decimais dos números racionais como uma extensão do sistema de numeração decimal, identificando a existência de "ordens" como décimos, centésimos e milésimos. O percentual de acertos nesta habilidade foi de 19% (Simave). A Terceira Ação de Intervenção Pedagógica tem como objetivo fortalecer competências e habilidades em Matemática com desempenho abaixo de 40%. Esse período representa uma oportunidade pedagógica para que os estudantes superem dificuldades e avancem em seu aprendizado e letramento matemático. Para essa intervenção, propõe-se o seguinte percurso:  Leitura e interpretação diagnóstica dos dados: estudo dos resultados a partir do mapa de habilidades proposto, com foco nos componentes de aprendizagem com índices de acerto inferiores a 40%.  Mapeamento das habilidades críticas: identificação das habilidades com maiores índices de dificuldade entre os estudantes, que demandam reforço e consolidação no processo de intervenção.  Definição de focos prioritários: direcionamento de tempo e recursos para a Terceira Ação de Intervenção Pedagógica para as lacunas de aprendizagem. https://simave.educacao.mg.gov.br/ 6  Ações de Apoio Personalizado: elaboração de atividades e materiais voltados às dificuldades específicas dos estudantes, com uso de metodologias ativas, jogos pedagógicos e estratégias de ensino que tornem a intervenção mais assertiva.  Correção de rota: análise e reavaliação das estratégias de ensino adotadas, com foco na adoção de abordagens mais adequadas para a melhoria das aprendizagens. O percurso descrito para a Terceira Ação de Intervenção Pedagógica não deve ser compreendido como uma sequência rígida e linear, mas como um caminho dinâmico, com etapas interligadas e flexíveis que dialogam entre si de forma contínua. A ação pedagógica, especialmente no contexto da recomposição das aprendizagens, exige constante movimento de análise, aplicação, avaliação e ajustes. Assim, é natural que haja idas e vindas entre as etapas do percurso proposto. A colaboração entre os profissionais da escola também é central nesse processo, promovendo o diálogo pedagógico e a troca de experiências. Outro aspecto importante é a promoção do protagonismo estudantil: ao serem envolvidos ativamente nas atividades, os estudantes desenvolvem maior autonomia, motivação e senso de responsabilidade sobre sua própria trajetória de aprendizagem. Assim, a intervenção não apenas preenche lacunas, mas também favorece o desenvolvimento integral do estudante em um ambiente de apoio, participação e pertencimento. Os dados do SIMAVE são essenciais para orientar o planejamento da 3ª Ação de Intervenção e podem ser consultados conforme ilustrado na imagem a seguir. 7 (Imagem autoral - Disponível em: Canva) 1.9. Mapa dos resultados da rede estadual nas Avaliações Somativas (2024) Ao realizar as análises dos resultados dos estudantes de sua turma, o professor precisa refletir sobre a progressão das habilidades dentro do próprio componente curricular e ao longo das etapas. No mapa a seguir, foram apresentadas as habilidades priorizadas nos anos de escolaridade estratégicos da avaliação do SIMAVE 2024: https://www.canva.com/design/DAGmmDCqJWM/4wvYx3jJHk6j1bnI29yhfQ/edit?utm_content=DAGmmDCqJWM&utm_campaign=designshare&utm_medium=link2&utm_source=sharebutton 8 Fonte: Infográfico Habilidades priorizadas SIMAVE/2024. Núcleo de Gestão Pedagógica Central (NGPC). 2025. Link das Habilidades abaixo de 40%, PDF das Habilidades abaixo de 40% A partir dessa trajetória do processo de Intervenção Pedagógica e de todo o repertório formativo disponibilizado para os professores (filtro de habilidades estruturantes e mapa dos resultados), além de todos os materiais já enviados para a rede, a SEE/MG orienta a implementação das estratégias propostas para esse bimestre. 2. ORGANIZAÇÃO DA TERCEIRA AÇÃO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA - “MATEMÁTICA PARA TODOS” A intervenção deve ser organizada de forma a assegurar que todos os estudantes tenham acesso a experiências significativas de aprendizagem, respeitando os diferentes ritmos e estilos de aprendizagem, promovendo, assim,a inclusão, a equidade e a melhoria efetiva nos resultados educacionais em Matemática. A Ação de Intervenção Pedagógica, intitulada “Matemática Para Todos”, foi estruturada com base em três momentos: Dia da Matemática, Semana da Imersão em Matemática e Culminância. Esses momentos deverão ser organizados conforme o quadro a seguir: Quadro 1 1° Momento - DIA DA MATEMÁTICA Aula Período Estratégias Didáticas Responsáveis Público DIA 1 26/05 a 30/05/20 25 (A escola definirá o dia para realizar a IP) Atividades práticas com metodologias ativas e/ou Resolução de problemas e aprendizagem colaborativa Equipe Gestora Especialistas e Professores Todos os estudantes do ensino fundamental e ensino médio e das modalidades de ensino https://www.canva.com/design/DAGnWKB4yEk/4wz2BJGwVLVRIKvnGemHIQ/view?utm_content=DAGnWKB4yEk&utm_campaign=designshare&utm_medium=link2&utm_source=uniquelinks&utlId=h4198ba7dcf https://drive.google.com/file/d/1HH2_v4qsxYHgVUu3JWai6ZhZfIbA54UQ/view?usp=drive_link 9 DIA 2 03/06 a 06/06/25 (A escola definirá o dia para realizar a IP) Atividades práticas com metodologias ativas e/ou Aprofundamento com rotação por estações e gamificação Equipe Gestora, Especialista e Professores Todos os estudantes do ensino fundamental e ensino médio e das modalidades de ensino DIA 3 09/06 a 13/06/25 (A escola definirá o dia para realizar a IP) Atividades práticas com metodologias ativas e/ou resolução de problemas e aprendizagem colaborativa Equipe Gestora Especialistas e Professores Todos os estudantes do ensino fundamental e ensino médio e das modalidades de ensino DIA 4 16/06 a 18/06/25 (A escola definirá o dia para realizar a IP)) Atividades práticas com metodologias ativas e/ou Consolidação de conteúdos e autoavaliação dos estudantes Equipe Gestora Especialistas e Professores Todos os estudantes do ensino fundamental e ensino médio e das modalidades de ensino 2° Momento - Semana da Imersão em Matemática (5 dias consecutivos) Semana Data Estratégias Didáticas Responsáveis Público 3ª Semana de IP 23/06 a 27/06/25 segunda a sexta (nos dias das aulas de Atividades integradoras, desafios matemáticos, jogos educativos, revisão e preparação para a culminância. Equipe Gestora Especialistas Professores Todos os estudantes do ensino fundamental e ensino médio e das modalidades de ensino 1 0 Matemát ica) 3° Momento - Culminância Dia Ação Estratégias Didáticas Responsáveis Público 28/06/20 25 (Sábado Letivo) Culminâ ncia da 3ª Semana de Intervenç ão Pedagóg ica - “Matemá tica para todos” Socializar os conhecimentos construídos, reconhecer os avanços dos estudantes, promover o engajamento e fortalecer a cultura da aprendizagem matemática. Ex: Feira de Jogos. Equipe Gestora, Especialistas e professores Todos os estudantes do ensino fundamental e ensino médio e das modalidades de ensino No 1º momento - Dia da Matemática, os estudantes devem vivenciar experiências de aprendizagem por meio de atividades práticas com metodologias ativas e/ou resolução de problemas e aprendizagem colaborativa. É importante ressaltar que a aplicação das ações propostas devem sempre levar em consideração as diferentes etapas, anos de escolaridade e modalidades de ensino ofertadas na escola. Já no 2º momento - Semana de Imersão em Matemática, os estudantes terão a oportunidade de aprofundar o conhecimento, aplicar conceitos em situações-problema e desenvolver habilidades de forma intensiva e contínua. A intervenção será encerrada com a Culminância Matemática para Todos no Sábado Letivo, que acontecerá no dia 28 de junho de 2025. Neste dia, deverão ser realizadas atividades lúdicas e interativas, exposições de trabalhos, desafios em grupo e outras ações que celebrem as aprendizagens e envolvam toda a comunidade escolar. Para este 3° momento não teremos links com sugestões de aulas prontas, cada escola deverá organizar sua proposta a partir de sua realidade local e em consonância com o processo realizado ao longo da 3ª Semana de Intervenção Pedagógica “Matemática para Todos”. 1 1 A culminância servirá não apenas como momento de celebração e reconhecimento dos avanços dos estudantes, mas também como espaço de avaliação formativa do processo, permitindo que professores e estudantes reflitam sobre os avanços obtidos e os desafios ainda existentes. A partir dessa avaliação, será possível planejar os próximos passos do trabalho pedagógico com mais precisão e intencionalidade. 1 2 3. SUGESTÃO DE PLANOS DE AULAS POR ETAPA DE ENSINO E ESTRATÉGIAS 3.1. Ensino Fundamental Anos Iniciais Quadro 2 1° MOMENTO - Dia da Matemática Período ENSINO FUNDAMENTAL - ANOS INICIAIS Semana de 26 a 30/05/2025* Trabalho com sequências numéricas e diferentes representações dos números racionais Semana de 03 a 06/06/2025* Localização e deslocamento de pessoas e objetos no espaço (mapas, plantas e referências espaciais) Semana de 09 a 13/06/2025* Trabalho com unidades de medida e/ou instrumentos utilizados para medir comprimento, tempo, massa ou capacidade Semana de 16 a 20/06/2025* Estabelecimento de relações entre o horário de início e término e/ou o intervalo da duração de um evento ou acontecimento. * O professor da turma escolherá o dia, no período, para ministrar uma aula de Intervenção Pedagógica Matemática para Todos. Quadro 3 2° MOMENTO - SEMANA IMERSÃO EM MATEMÁTICA Período ENSINO FUNDAMENTAL - ANOS INICIAIS 23/06 – Segunda-feira Oficina de resolução de problemas 24/06 – Terça- feira Trabalho com sequências numéricas e diferentes representações dos números racionais 25/06 – Quarta-feira Localização e deslocamento de pessoas e objetos no espaço (mapas, plantas e referências espaciais) 26/06 – Quinta-feira Trabalho com unidades de medida e/ou instrumentos utilizados para medir comprimento, tempo, massa ou capacidade 27/06 – Sexta- feira Estabelecimento de relações entre o horário de início e término e/ou o intervalo da duração de um evento ou acontecimento. * Professor de turma ajustará as atividades propostas ao seu horário de trabalho na semana, contemplando as 5 aulas do período com a imersão na Intervenção Pedagógica Matemática para Todos. 1 3 Link das sugestões de atividades: Atividades EF Anos Iniciais 3.2. Ensino Fundamental Anos Finais Quadro 4 1° MOMENTO - Dia da Matemática Período ENSINO FUNDAMENTAL - ANOS FINAIS 26/05 a 30/05/25* Classificação quanto aos lados e ângulos 03/06 a 06/06/25* Identificação e comparação de polígonos 09/06 a 13/06/25* Exploração de sólidos formados por blocos. Cálculo de volume. 16/06 a 20/06/25* Resolver e elaborar problemas com grandezas em contextos reais * O professor de Matemática escolherá o dia, no período, para ministrar uma aula de Intervenção Pedagógica Matemática para Todos. Quadro 5 2° MOMENTO - SEMANA IMERSÃO EM MATEMÁTICA Período ENSINO FUNDAMENTAL - ANOS FINAIS 23/06 a 27/06* Identificar e classificar triângulos por lados e ângulos. 23/06 a 27/06* Calcular medidas de ângulos internos de polígonos regulares. 23/06 a 27/06* Construir figuras planas semelhantes em situações de ampliação e de redução, com o uso de malhas quadriculadas, plano cartesiano ou tecnologias digitais. 23/06 a 27/06* Resolver problemas com grandezas como comprimento, massa, tempo, temperatura, área, capacidade e volume, em contextos reais ou interdisciplinares, sem uso de fórmulas prontas. 23/06 a 27/06* Compreender, comparar e ordenar números racionais positivos em suas formas fracionáriae decimal, reconhecendo seus diferentes significados em contextos sociais, identificando frações equivalentes, estabelecendo relações entre as representações e localizando-os na reta numérica. * Professor de Matemática ajustará as atividades propostas ao seu horário de trabalho na semana, contemplando as 5 aulas do período com a imersão na Intervenção Pedagógica Matemática para Todos. ** Link Atividades EF Anos Finais https://docs.google.com/document/d/1ztVF6e_LbpzftKYDBZx4VTuErxvMFUjaEbUdHN-th9s/edit?usp=sharing https://docs.google.com/document/d/1fcXBqsh2d_qvhkTUm4WQTMZcwrBgz4-P-W-Gn7gaXFI/edit?usp=sharing 1 4 3.3. Ensino Médio Quadro 6 1° MOMENTO - Dia da Matemática Período ENSINO MÉDIO 26/05 a 30/05/25* Identificar a localização dos pontos no plano cartesiano 03/06 a 06/06/25* Reconhecer expressão algébrica que representa uma função a partir de uma tabela 09/06 a 13/06/25* Reconhecer expressão algébrica que representa uma função a partir de uma tabela 16/06 a 20/06/25* Resolver problema que envolva variação proporcional, direta ou inversa, entre grandezas * O professor de Matemática escolherá o dia, no período, para ministrar a Intervenção Pedagógica Matemática para Todos. Quadro 7 2° MOMENTO - SEMANA IMERSÃO EM MATEMÁTICA (5 aulas) Período ENSINO MÉDIO 23/06 a 27/06* Identificar o gráfico que representa uma situação descrita em um texto 23/06 a 27/06* Identificar figuras semelhantes mediante o reconhecimento de relações de proporcionalidade 23/06 a 27/06* Resolver problema envolvendo o cálculo de área de figuras plana 23/06 a 27/06* Resolver problemas envolvendo a área total e/ou volume de um sólido (prisma, pirâmide, cilindro, cone, esfera). * Professor de Matemática ajustará as atividades propostas ao seu horário de trabalho na semana, contemplando todas as aulas do período com a imersão na Intervenção Pedagógica Matemática para Todos. Link Atividades Ensino Médio https://docs.google.com/document/d/1YJfQiA6fWERks41K6WusqcCkcJZOQ_Op6pwstGKdJWY/edit?usp=sharing 1 5 4. EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS E SUAS ESPECIFICIDADES Na Educação de Jovens e Adultos (EJA), a intervenção pedagógica será conduzida com os mesmos princípios e objetivos propostos, considerando, no entanto, as particularidades dessa modalidade. As atividades poderão ser reorganizadas conforme o tempo disponível em cada aula e adaptadas à realidade dos estudantes, valorizando seus saberes e trajetórias. O essencial é garantir que as habilidades sejam desenvolvidas de forma significativa, respeitando o ritmo e as condições de aprendizagem próprias destes estudantes. Uma estratégia importante para respeitar o ritmo e as condições de aprendizagem dos estudantes da EJA é privilegiar propostas que partam de situações concretas e contextualizadas, que dialoguem com suas experiências de vida e de trabalho. Além disso, é importante trabalhar com agrupamentos flexíveis, retomadas frequentes de conceitos e uso de diferentes recursos didáticos, sempre com foco na valorização do conhecimento prévio e na construção coletiva do saber. 5. EDUCAÇÃO ESPECIAL E SUAS ESPECIFICIDADES A educação especial tem como objetivo garantir o acesso, a participação e a aprendizagem de estudantes com deficiência, transtorno do espectro autista (TEA) e altas habilidades ou superdotação, promovendo a equidade no ambiente escolar. Para que a proposta de intervenção seja executada, esses estudantes podem necessitar de atividades pedagógicas diferenciadas, mobiliário ou equipamentos adaptados e recursos de tecnologia assistiva que assegurem o acesso ao currículo, aos espaços escolares, à comunicação e à informação, bem como sua participação plena nas dinâmicas com os demais colegas.. Assim, o processo educativo deve ser personalizado e ajustado às especificidades de cada estudante, promovendo uma inclusão real. O objetivo é possibilitar um ambiente de aprendizagem que favoreça a superação das dificuldades, elimine barreiras e promova o desenvolvimento individual, respeitando o ritmo de aprendizagem de cada um. Nesse sentido, no oferecimento da intervenção pedagógica, devem ser disponibilizados os recursos de acessibilidade, as estratégias e os atendimentos educacionais necessários, conforme as diretrizes estabelecidas nas legislações vigentes. No ensino da matemática, recomenda-se trabalhar de forma concreta, funcional e significativa, priorizando mediação ativa, com uso de recursos 1 6 adaptados e avaliações contínuas das necessidades específicas de maneira a garantir o acesso equitativo por meio de adaptações curriculares e tecnologias assistivas. Nesse contexto é fundamental que o educador compreenda as necessidades de cada estudante, considerando suas especificidades e potencialidades, desenvolvendo estratégias que favoreçam a capacidade cognitiva, envolvendo atividades concretas e adaptadas e promovendo um avanço gradual e contínuo. A acessibilidade pode ser entendida como um conjunto de atitudes, adequações, medidas e recursos oferecidos aos estudantes público-alvo da educação especial para o acesso, a participação, a permanência, o percurso, a continuidade e a conclusão nos níveis mais elevados de ensino. Dentre várias possibilidades de ferramentas e recursos que podem ser disponibilizados aos estudantes com deficiência, podemos citar:  recursos de acessibilidade do computador como softwares leitores de tela, fonte ampliada para pessoas com deficiência visual e teclado colmeia, entre outros;  materiais didático-pedagógicos específicos;  materiais concretos como os sólidos geométricos, mapas, gráficos, tabelas, imagens microscópicas adaptadas de estruturas vegetais e animais, entre outros;  adaptações das atividades;  adaptações em lápis, canetas e tesouras;  jogos pedagógicos acessíveis;  livros em Braille e fonte ampliada;  ajustes de mobiliário para adequação postural do estudante. Para o suporte às escolas da rede estadual acerca de todos os recursos de acessibilidade, tecnologias assistivas e produção de livros didáticos para os estudantes público da educação especial, a Secretaria de Estado de Educação mantém funcionando 61 (sessenta e um) Centros especializados com sede em vários municípios:  Centros de Apoio Pedagógico às pessoas com Deficiência Visual (CAP) que produzem e enviam às escolas livros didáticos e paradidáticos acessíveis em Braille, fonte ampliada, áudio e formato acessível para leitores de tela. 1 7  Centros de Capacitação de Profissionais da Educação e de Atendimento às Pessoas com Surdez de Minas Gerais (CAS) que produzem materiais acessíveis e orientam a utilização de tecnologias assistivas.  Centros de Referência em Educação Especial Inclusiva (CREI) que produzem jogos e materiais acessíveis e realizam todas as adaptações necessárias aos estudantes, principalmente, as que envolvem a construção de pranchas e materiais de Comunicação Alternativa, a adaptação de mobiliário e o uso de equipamentos de Tecnologia Assistiva. O atendimento educacional especializado (AEE) – sala de recursos é imprescindível e necessário ao desenvolvimento das condições de acessibilidade e de percurso escolar dos estudantes com deficiência, transtorno do espectro autista e altas habilidades/superdotação. Uma das finalidades do atendimento educacional especializado – sala de recurso é promover o desenvolvimento da cognição e metacognição e objetivo principal é suprir a necessidade do estudante, assegurando o direito de acesso a recursos que possam potencializar suas capacidades. Na sala de recursos, o foco do professor é analisar e implementar estratégias pedagógicas que eliminem as barreiras para participação e desenvolvimento da aprendizagem do estudante público da educação especial. Entre as possibilidades de adaptação destacam-se simplificar ou ampliar os conceitosde acordo com as necessidades de cada estudante, diversificar as abordagens didáticas, utilizando recursos visuais ampliados e coloridos, softwares e aplicativos educacionais com leitura de tela, comandos por voz e interface simples, recursos táteis como blocos lógicos, ábacos adaptados, réguas com adaptação em braile, figuras geométricas 3D, quadros magnéticos, quadros de velcro ou outras adaptações para montagem de operações e agrupamentos, além de buscar sempre novas abordagens por meio de rotinas do cotidiano (ex: compras simuladas para ensinar adição/subtração), estratégias de aprendizagem promovendo uma combinação de diferentes sentidos para criar experiências únicas como exploração de sons, ritmos e batidas para desenvolver noção de quantidade e padrões. Cada escola tem autonomia para desenvolver estratégias específicas de acordo com as condições de seu público. 1 8 Veja algumas sugestões no quadro abaixo: Quadro 8 Tipo de Deficiência Estratégias Específicas Intelectual Repetição estruturada, uso de símbolos simples, associação imagem-número. Visual Braile, calculadora falante, representação tátil de gráficos. Auditiva Apoio com LIBRAS, uso de legendas e sinais visuais para representar operações. Motora Recursos adaptados de escrita, uso de tecnologia assistiva (ex: tablet com stylus). Transtorno do Espectro Autista (TEA) Rotinas previsíveis, reforço visual, associação com interesses específicos Garantir a aprendizagem significativa dos estudantes com necessidades educacionais especiais, especialmente no campo da matemática exige uma atuação pedagógica intencional, planejada e sensível às particularidades de cada estudante. Ao investir em práticas concretas, recursos acessíveis e estratégias flexíveis, é possível construir um processo de ensino que respeite os diferentes ritmos de aprendizagem e que possa favorecer o desenvolvimento das potencialidades de todos. Nesse sentido, a participação comprometida dos educadores, aliada à autonomia das escolas para adaptar suas ações, é essencial para consolidar uma educação verdadeiramente inclusiva, equitativa e de qualidade para todos os estudantes. Concluindo, podemos resumir os conceitos de acordo com o quadro abaixo: Quadro 9 Conteúdo Simplificar ou ampliar o conteúdo de acordo com a necessidade do aluno. Métodos de Ensino Diversificar as abordagens didáticas, utilizando mais recursos visuais, auditivos ou táteis, dependendo da deficiência. Avaliação Criar formas de avaliação mais acessíveis, como avaliações orais, práticas ou usando tecnologias assistivas. Transtornos do espectro autista (TEA) Oferecer uma rotina estruturada, com uso de apoio visual e socialização gradual. 1 9 6. EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL E SUAS ESPECIFICIDADES A Terceira Ação de Intervenção Pedagógica - Matemática para Todos, com foco exclusivo na área de Matemática, constitui-se como uma ação estratégica voltada à recomposição e ao fortalecimento das aprendizagens no Ensino Fundamental e no Ensino Médio, contemplando todas as modalidades de ensino ofertadas pela SEE/MG, inclusive a Educação em Tempo Integral (ETI). No contexto da ETI, essa iniciativa pode adquirir contornos ainda mais relevantes, considerando a ampliação da jornada escolar como fator que permite potencializar a implementação das práticas pedagógicas propostas neste documento. As atividades de Intervenção Pedagógica aqui sugeridas também devem ser aplicadas nas turmas de ETI, observando os anos de escolaridade e os diferentes níveis de complexidade e a adaptação às necessidades educacionais específicas, respeitando os ritmos e estilos de aprendizagem de cada estudante. Ressaltamos que a estrutura da Educação em Tempo Integral favorece a articulação interdisciplinar, viabilizando o trabalho com a Matemática de forma contextualizada e integrada a outras áreas do conhecimento, o que contribui para a formação integral do estudante e o desenvolvimento de competências socioemocionais. Em síntese, a Intervenção Pedagógica nas turmas de ETI deve ser pautada por práticas metodológicas inovadoras, pelo fortalecimento do vínculo entre docentes e discentes e pela promoção da equidade educacional, reafirmando o compromisso da rede estadual com a qualidade e a efetividade da aprendizagem em Matemática. Segue um quadro com sugestões de atividades para a intervenção pedagógica em Matemática que podem ser utilizadas de forma interdisciplinar pelos professores das Atividades Integradoras em turmas de ETI, principalmente nos componentes Nivelamento em Matemática e Práticas Experimentais. O quadro está organizado por etapas de ensino e com foco nas habilidades não alcançadas nas Avaliações Somativas. A intenção é que os professores das Atividades Integradoras possam ter uma ideia de propostas pedagógicas que priorizam as metodologias ativas, a interdisciplinaridade e o uso de recursos variados para aquisição de conhecimentos matemáticos. Ressaltamos que estas atividades podem e devem 2 0 ser ampliadas e aprofundadas de acordo com a necessidade dos estudantes e a organização da Educação em Tempo Integral na instituição escolar. Quadro 10 Sugestões de Atividades para a Intervenção Pedagógica em Matemática Atividades Integradoras ETI Ensino Fundamental Anos Iniciais Habilidade não consolidada Atividade Sugerida Estratégia Metodológica H13 (Sequência numérica) Jogo da trilha numérica com regras de formação (ex: +2, -1) Atividade lúdica com uso de cartaz, dados e fichas. H19 (Deslocamento bidimensional) Criação de mapa da sala ou da escola com trajetos desenhados Produção coletiva em papel kraft, com trabalho em grupo e leitura de instruções. H07 (Unidades de medida) Estações práticas de medição (peso, volume, comprimento) Espaço da matemática com materiais concretos H09 (Intervalo de tempo) Agenda do dia: planejar horários e calcular duração de atividades Rotina diária como objeto de estudo H12 (Áreas em malha quadriculada) Construção de figuras planas com blocos em quadriculados Resolução de problemas concretos com régua e quadros H22 (Representações de números racionais) Jogo de dominó de frações, decimais e porcentagens equivalentes Atividade em dupla ou grupo para promover discussão matemática Ensino Fundamental Anos Finais Habilidade não consolidada Atividade Sugerida Estratégia Metodológica H4, H7, H8 (Geometria e polígonos) Oficina de construção de sólidos com palitos e massa Atividade prática com foco nas propriedades geométricas H15 (Volume) Cálculo de volume de recipientes reais (copos, caixas, latas) Situação-problema com materiais recicláveis 2 1 H19, H23, H24 (Números racionais e frações) Oficina de culinária com receitas adaptadas para frações e medidas Aprendizagem contextualizada H27, H30, H31, H32, H33, H35 (Álgebra e equações) Estudo de padrões com tabelas e gráficos; criação de histórias com equações Integração entre linguagem matemática e resolução de problemas reais Ensino Médio Habilidade não consolidada Atividade Sugerida Estratégia Metodológica H2, H4, H5, H7, H8, H9, H10 (Geometria analítica e trigonometria) Atividades com geoplano virtual e software GeoGebra Uso de tecnologias digitais e investigação guiada H11 a H13 (Área, perímetro e volume) Desenho técnico de figuras planas e sólidos + cálculo associado Integração com arte e física H15, H16 (Porcentagem e proporção) Simulação de compras e promoções comerciais Matemática financeira no cotidiano H18 a H30 (Funções e gráficos) Estudo de gráficos reais (temperaturas, dados sociais) com análise e interpretação Interdisciplinaridade com ciências humanas e natureza H31 a H32 (Sistemas e análisecombinatória) Jogo de tabuleiro com resolução de sistemas e contagem Gamificação e trabalho em grupo 7. ENSINO NOTURNO E SUAS ESPECIFICIDADES No Ensino Médio Noturno, a intervenção pedagógica também poderá ser desenvolvida considerando os mesmos objetivos e diretrizes da proposta, mas com atenção às especificidades desta oferta. A carga horária presencial reduzida, exige um planejamento mais objetivo e organizado, que privilegie o trabalho com habilidades prioritárias e estratégias que otimizem o tempo em sala de aula, sem abrir mão da qualidade do processo de ensino e aprendizagem. Uma forma de atender a essas demandas é propor atividades que articulem revisão e a aprimoramento das habilidades em uma mesma sequência, estimulando a autonomia dos estudantes e incentivando o uso de materiais de 2 2 apoio para estudo extraclasse, como a plataforma ENEM-MG. O uso de recursos digitais, quando possível, bem como a valorização de metodologias participativas e do trabalho em grupo, pode favorecer o engajamento e a consolidação das aprendizagens nesse contexto. 8. REGISTRO DO PROCESSO COMO INSTRUMENTO DE REFLEXÃO E APRENDIZADO PEDAGÓGICO A escola deverá organizar o registro do processo da intervenção pedagógica, por meio de portfólio, relatórios, divulgando junto à comunidade escolar os resultados. Esse registro é uma estratégia reflexiva das ações educativas para analisar coletivamente o impacto das atividades desenvolvidas O documento orientador da Terceira Ação de Intervenção Pedagógica - “Matemática para todos” precisa ser apropriado pelos Professores, Especialistas, Gestores e Analistas Educacionais pois, o princípio que rege o nosso trabalho é o da corresponsabilidade, a partir da construção de ações colaborativas. 9. MONITORAMENTO DE RESULTADOS PELO NGPC e NGPR O monitoramento da estratégia de Intervenção Pedagógica será feito pela Equipe do Plano de Recomposição de Aprendizagem (PRA), por meio dos Núcleo de Gestão Pedagógica Central e Núcleo de Gestão Pedagógica Regional, conforme o Formulário de Intervenção Pedagógica a ser disponibilizado A escola precisa monitorar a evolução dos resultados entre uma intervenção pedagógica e outra, acompanhando a progressão dos estudantes, quais lacunas foram sanadas e quais ainda precisam ser priorizadas, quais estudantes avançaram e que outras estratégias precisam ser adotadas para avançar nos resultados pedagógicos. 2 3 10. CONSIDERAÇÕES FINAIS A Ação de Intervenção Pedagógica - “Matemática para Todos” representa um esforço coletivo que demanda engajamento, responsabilidade e atuação ativa de toda a comunidade escolar. Mais do que uma ação pontual, trata-se de um movimento estratégico fundamentado nas evidências colhidas nas Avaliações Somativas de 2024, que apontam a necessidade urgente de fortalecimento da aprendizagem em Matemática. Para que os objetivos desta intervenção sejam alcançados com efetividade, é fundamental garantir a articulação entre os diversos agentes educacionais – gestores, professores, estudantes, famílias e servidores – em torno de um propósito comum: assegurar que todos os estudantes avancem em seu percurso de aprendizagem. A valorização da autonomia e do protagonismo estudantil, o compromisso com a execução dos momentos propostos (aula-pílula, imersão e culminância), o ajuste das ações à realidade local e a análise criteriosa dos resultados devem ser práticas contínuas e refletidas. Além disso, o monitoramento dos avanços e a sistematização das evidências pedagógicas permitirão não apenas avaliar o impacto das intervenções, mas também sustentar o planejamento de futuras ações, fortalecendo o processo de ensino-aprendizagem de forma progressiva e sustentável. Que esta ação de intervenção represente, portanto, não apenas uma resposta a desafios atuais, mas um passo consistente na consolidação de uma educação matemática inclusiva, equitativa e transformadora, que reconheça o potencial de cada estudante e contribua efetivamente para o seu sucesso escolar e formativo. Bom trabalho a todos! 2 4 11. REFERÊNCIAS BRASIL. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Ministério da Educação, 2018. LORENZATO, S. O que é mesmo um bom professor de matemática? Campinas: Autores Associados, 2006. MACHADO, Rosângela; MANTOAN, Maria Teresa Eglér (org.). Educação e Inclusão: Entendimento, proposições e práticas. 1a EDIÇÃO. ed. [S. l.]: Edifurb, 2020. 208 p. v. ÚNICO. ISBN 978-65-88581-01-8. MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Inclusão escolar: O que é? Por quê? Como fazer? (Novas Arquiteturas Pedagógicas). 1a EDIÇÃO. ed. São Paulo: Summus Editorial, 2015. 81 p. v. ÚNICO. ISBN 978-85-323-0997-6. MOURA, M. O. Didática da matemática: um olhar sobre a prática em sala de aula. São Paulo: Editora C1.022.639,00 sem recolher nadaortez, 2004. PONTE, J. P.; BROCARDO, J.; OLIVEIRA, H. Investigar para aprender matemática. Porto: Edições Asa, 2003. 2 5