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Sumário 
1. APRESENTAÇÃO ......................................................................................................................................... 1 
1.1. Percurso da Intervenção Pedagógica em 2025: ................................................................. 1 
1.2. Por qual motivo priorizar a área de Matemática? ............................................................ 2 
1.3. Objetivo Geral: ......................................................................................................................................... 2 
1.4. Objetivos específicos: .......................................................................................................................... 2 
1.5. Engajamento dos Professores de Matemática com o apoio de todos os 
membros da comunidade escolar ........................................................................................................... 2 
1.6. Apoio pedagógico para a Intervenção Pedagógica ........................................................ 3 
1.7. Uso dos resultados das Avaliações Somativas (2024), a conexão com o 
CRMG e a priorização de habilidades de Matemática ................................................................ 4 
1.8. Matemática com Base no SIMAVE: Diagnóstico, Ação e Resultados .................. 4 
1.9. Mapa dos resultados da rede estadual nas Avaliações Somativas (2024) ......... 7 
2. ORGANIZAÇÃO DA TERCEIRA AÇÃO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA - 
“MATEMÁTICA PARA TODOS” .....................................................................................................................8 
3. PLANOS DE AULAS POR ETAPA DE ENSINO E ESTRATÉGIAS ................................... 12 
3.1. Ensino Fundamental Anos Iniciais ........................................................................................... 12 
3.2. Ensino Fundamental Anos Finais ............................................................................................. 13 
3.3. Ensino Médio .......................................................................................................................................... 14 
4. EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS E SUAS ESPECIFICIDADES ............................ 15 
5. EDUCAÇÃO ESPECIAL E SUAS ESPECIFICIDADES ............................................................ 15 
6. EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL E SUAS ESPECIFICIDADES ................................ 19 
7. ENSINO NOTURNO E SUAS ESPECIFICIDADES ................................................................... 21 
8. REGISTRO DO PROCESSO COMO INSTRUMENTO DE REFLEXÃO E 
APRENDIZADO PEDAGÓGICO ................................................................................................................ 22 
9. MONITORAMENTO DE RESULTADOS PELO NGPC e NGPR ....................................... 22 
10. CONSIDERAÇÕES FINAIS.............................................................................................................. 23 
11. REFERÊNCIAS....................................................................................................................................... 24 
 
 
1
 TERCEIRA AÇÃO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA 
MATEMÁTICA PARA TODOS 
1. APRESENTAÇÃO 
A Terceira Ação de Intervenção Pedagógica Matemática para Todos 
proposta pela Secretaria de Estado de Educação (SEE/MG) tem como propósito 
recompor e fortalecer as aprendizagens matemáticas de todos os estudantes da 
rede, independente da etapa, turno e/ou modalidade de ensino em que está 
matriculado. A proposta prioriza a equidade e a participação ativa dos estudantes, 
utilizando metodologias ativas que favorecem o pensamento crítico, a autonomia 
e o protagonismo no processo de aprendizagem e está alinhada às diretrizes da 
Lei Nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 e da Resolução. SEE Nº 4.948, 25 de janeiro 
de 2024. 
1.1. Percurso da Intervenção Pedagógica em 2025: 
A Terceira Ação de Intervenção Pedagógica - Matemática para Todos faz 
parte das ações estratégicas da SEE/MG para recompor as aprendizagens dos 
estudantes. Essas ações de Intervenção Pedagógica se iniciaram nos dias escolares 
com o seu planejamento e seguirão até a Quinta Semana, conforme fluxo 
apresentado abaixo: 
 
2
 1.2. Por qual motivo priorizar a área de Matemática? 
A Intervenção Pedagógica (IP) deste bimestre objetiva recompor e 
recuperar as habilidades matemáticas, bem como promover a aprendizagem de 
forma inclusiva, assegurando a paridade entre todos os estudantes, por meio da 
aplicação de metodologias ativas. 
Percebe-se a necessidade de priorizar as habilidades estruturantes que 
apresentaram lacunas consideráveis observadas nas Avaliações Somativas do ano 
de 2024 (Portal SIMAVE). Nesse sentido, foram organizadas orientações para a 
compreensão das análises dos resultados das avaliações somativas e a proposição 
de Intervenções Pedagógicas por etapas de ensino e ano de escolaridade. Além 
disso, no dia 06 de maio, celebramos o Dia Nacional da Matemática em 
homenagem ao escritor Malba Tahan, que revolucionou o ensino de Matemática 
por meio da criatividade e fantasia a partir da literatura. 
1.3. Objetivo Geral: 
Promover a recomposição e o fortalecimento das aprendizagens 
matemáticas dos estudantes, garantindo a equidade no processo de ensino-
aprendizagem por meio de metodologias ativas que favoreçam a participação, o 
pensamento crítico e o protagonismo estudantil. 
1.4. Objetivos específicos: 
a) Planejar e aplicar atividades pedagógicas com base nas lacunas de 
aprendizagem identificadas, utilizando metodologias ativas como sala de 
aula invertida, rotação por estações, gamificação e resolução de problemas; 
b) Promover a inclusão e a equidade, garantindo que todos os estudantes 
tenham acesso a oportunidades de aprendizagem significativas, 
respeitando os diferentes ritmos e estilos de aprendizagem; 
c) Priorizar habilidades básicas estruturantes essenciais para a progressão da 
aprendizagem no ano de escolaridade. 
d) Desenvolver as habilidades que apresentaram menos de 40% de acerto nas 
avaliações somativas (SIMAVE 2024). 
1.5. Engajamento dos Professores de Matemática com o apoio de 
todos os membros da comunidade escolar 
O trabalho do professor de Matemática na Ação de Intervenção Pedagógica 
Matemática para Todos é decisivo para promover a compreensão dos conceitos, 
https://simave.educacao.mg.gov.br/#!/minhapagina
 
3
 fortalecer habilidades essenciais e garantir que todos os estudantes tenham a 
oportunidade de alcançar o sucesso na disciplina. Cabe ao Gestor Escolar e equipe 
pedagógica garantir: 
 alinhamento de todos os professores nas reuniões de módulo II (organização 
da unidade escolar para as IP, alinhamento das habilidades priorizadas e o 
apoio de todos os docentes na ação da IP, acompanhamento das ações e 
monitoramento dos resultados); 
 apropriação da orientação da organização da Intervenção Pedagógica 
Matemática por todos os envolvidos; 
 uso dos resultados das avaliações somativas (SIMAVE/2024) no 
planejamento do trabalho de IP; 
 envolvimento de todos os professores dos demais componentes 
curriculares, e também o PEUB, o Professor de Apoio, o Eventual, no suporte 
ao professor de matemática (trabalho ;interdisciplinar, incentivo aos 
estudantes, organização da culminância no sábado letivo; entre outras ações 
colaborativas); 
 envolvimento das famílias (avisos com orientações das ações para os 
responsáveis, engajamento das famílias na culminância da IP, valorização da 
família na escola etc); 
 organização de exposições de obras literárias e outros recursos para apoiar 
as ações da IP nas Bibliotecas Escolares (Exemplo: exposição de 
instrumentos da matemática; mostra de obras de Malba Tahan com jogos e 
enquetes sobre a Matemática na literatura). 
A ação de Intervenção Pedagógica exige o trabalho colaborativo e 
responsável de todos os membros da comunidade escolar. Nesse sentido, a 
Intervenção PedagógicaMatemática para Todos não é uma ação isolada do 
Professor de Matemática, mas um compromisso de todos os envolvidos. 
1.6. Apoio pedagógico para a Intervenção Pedagógica 
Para apoiar o trabalho pedagógico são disponibilizados recursos, 
ferramentas e materiais qualificados para o desenvolvimento da Intervenção 
Pedagógica adequada a cada situação identificada no diagnóstico dos resultados 
dos estudantes, que deve sempre ser revisitada, a saber: 
 Cadernos SAEB +; 
 Intervenção Pedagógica (CAED) 
 Avaliação Somativa 2024; 
https://seliga.educacao.mg.gov.br/cadernos-mapa-2025
https://drive.google.com/file/d/1kXGOARK3T-WCKtJ1A7f8KH0GIDsCP6FI/view?usp=sharing
https://simave.educacao.mg.gov.br/#!/pagina-inicial
 
4
  Cadernos de Inovação Curricular (CIC) - Letramento em Matemática; 
 Orientações Pedagógicas -SIMAVE; 
 Ferramentas de Projetos da SEE/MG ( ENEM MG, Britânica e outros). 
 
1.7. Uso dos resultados das Avaliações Somativas (2024), a 
conexão com o CRMG e a priorização de habilidades de 
Matemática 
A priorização de habilidades de Matemática a partir dos resultados das 
Avaliações Somativas (2024) considerou: 
 os dados da rede estadual (de todas as unidades escolares); 
 a referência dos resultados nos anos de escolaridade que realizaram em 2024 a 
avaliação SIMAVE (2º, 5º; 9º e 3º ano); 
 percentual de acertos por habilidade, abaixo de 40%, nas avaliações externas 
somativas do SIMAVE 2024 
De acordo com as orientações constantes no Portal do Simave as 
habilidades foram organizadas em quatro agrupamentos de acordo com o 
percentual médio de acerto: até 40% de acerto; de 41% a 60% de acerto; de 61% a 
80% de acerto e acima de 80% de acerto. 
Esses dados não representam apenas números; eles sinalizam habilidades 
específicas do currículo, dos quais nossos estudantes encontraram maiores 
dificuldades em demonstrar proficiência. Compreender essas fragilidades é o 
primeiro passo para planejamento de intervenções pedagógicas eficazes e 
direcionadas. 
Assim, ao elaborar o planejamento da intervenção pedagógica na unidade 
escolar, os professores devem considerar as habilidades priorizadas para a 
Intervenção Pedagógica dentro da organização de progressão de habilidades por 
ano de escolaridade e a articulação com o trabalho desenvolvido nas turmas. As 
habilidades podem coincidir ou não com as priorizadas pela rede, cabendo a cada 
unidade escolar ajustar as habilidades de acordo com seus resultados. 
1.8. Matemática com Base no SIMAVE: Diagnóstico, Ação e 
Resultados 
https://www.gov.br/mec/pt-br/escola-das-adolescencias/clube-de-letramento-matematico_-a.pdf
https://simave.educacao.mg.gov.br/#!/minhapagina
https://simave.educacao.mg.gov.br/#!/pagina-inicial
 
5
 Os parâmetros de correção das avaliações do SIMAVE classificam o 
desempenho dos estudantes em quatro categorias: Muito Baixo (até 25% de 
acerto), Baixo (26% a 50%), Médio (51% a 75%) e Alto (acima de 75%). Essa 
classificação possibilita identificar os diferentes níveis de aprendizagem entre os 
estudantes e, assim, orientar o trabalho docente com foco na melhoria contínua 
das aprendizagens. 
A análise dos resultados de Matemática deve considerar o desempenho 
médio da turma e a distribuição dos estudantes por níveis de aprendizagem. Esses 
dados ajudam a identificar as dificuldades, orientando a escolha de estratégias de 
ensino para promover o avanço dos estudantes. 
Na Matemática, a análise do percentual de acertos por habilidade, no 
Simave, é apresentada por códigos, como nos exemplos a seguir: 
H 19 (D21) - Reconhecer as diferentes representações de um número 
racional. O percentual de acertos nesta habilidade foi de 17% (Simave). 
H 24 (D24) - Reconhecer as representações decimais dos números racionais 
como uma extensão do sistema de numeração decimal, identificando a existência 
de "ordens" como décimos, centésimos e milésimos. O percentual de acertos nesta 
habilidade foi de 19% (Simave). 
A Terceira Ação de Intervenção Pedagógica tem como objetivo fortalecer 
competências e habilidades em Matemática com desempenho abaixo de 40%. 
Esse período representa uma oportunidade pedagógica para que os estudantes 
superem dificuldades e avancem em seu aprendizado e letramento matemático. 
Para essa intervenção, propõe-se o seguinte percurso: 
 Leitura e interpretação diagnóstica dos dados: estudo dos resultados a partir do 
mapa de habilidades proposto, com foco nos componentes de aprendizagem com 
índices de acerto inferiores a 40%. 
 Mapeamento das habilidades críticas: identificação das habilidades com maiores 
índices de dificuldade entre os estudantes, que demandam reforço e consolidação 
no processo de intervenção. 
 Definição de focos prioritários: direcionamento de tempo e recursos para a 
Terceira Ação de Intervenção Pedagógica para as lacunas de aprendizagem. 
https://simave.educacao.mg.gov.br/
 
6
  Ações de Apoio Personalizado: elaboração de atividades e materiais voltados às 
dificuldades específicas dos estudantes, com uso de metodologias ativas, jogos 
pedagógicos e estratégias de ensino que tornem a intervenção mais assertiva. 
 Correção de rota: análise e reavaliação das estratégias de ensino adotadas, com 
foco na adoção de abordagens mais adequadas para a melhoria das aprendizagens. 
O percurso descrito para a Terceira Ação de Intervenção Pedagógica não 
deve ser compreendido como uma sequência rígida e linear, mas como um 
caminho dinâmico, com etapas interligadas e flexíveis que dialogam entre si de 
forma contínua. A ação pedagógica, especialmente no contexto da recomposição 
das aprendizagens, exige constante movimento de análise, aplicação, avaliação e 
ajustes. Assim, é natural que haja idas e vindas entre as etapas do percurso 
proposto. 
A colaboração entre os profissionais da escola também é central nesse 
processo, promovendo o diálogo pedagógico e a troca de experiências. Outro 
aspecto importante é a promoção do protagonismo estudantil: ao serem 
envolvidos ativamente nas atividades, os estudantes desenvolvem maior 
autonomia, motivação e senso de responsabilidade sobre sua própria trajetória de 
aprendizagem. Assim, a intervenção não apenas preenche lacunas, mas também 
favorece o desenvolvimento integral do estudante em um ambiente de apoio, 
participação e pertencimento. 
Os dados do SIMAVE são essenciais para orientar o planejamento da 3ª Ação 
de Intervenção e podem ser consultados conforme ilustrado na imagem a seguir. 
 
7
 
(Imagem autoral - Disponível em: Canva) 
1.9. Mapa dos resultados da rede estadual nas Avaliações 
Somativas (2024) 
Ao realizar as análises dos resultados dos estudantes de sua turma, o 
professor precisa refletir sobre a progressão das habilidades dentro do próprio 
componente curricular e ao longo das etapas. No mapa a seguir, foram 
apresentadas as habilidades priorizadas nos anos de escolaridade estratégicos da 
avaliação do SIMAVE 2024: 
 
https://www.canva.com/design/DAGmmDCqJWM/4wvYx3jJHk6j1bnI29yhfQ/edit?utm_content=DAGmmDCqJWM&utm_campaign=designshare&utm_medium=link2&utm_source=sharebutton
 
8
 Fonte: Infográfico Habilidades priorizadas SIMAVE/2024. Núcleo de Gestão Pedagógica Central 
(NGPC). 2025. 
Link das Habilidades abaixo de 40%, 
PDF das Habilidades abaixo de 40% 
A partir dessa trajetória do processo de Intervenção Pedagógica e de todo o 
repertório formativo disponibilizado para os professores (filtro de habilidades 
estruturantes e mapa dos resultados), além de todos os materiais já enviados para 
a rede, a SEE/MG orienta a implementação das estratégias propostas para esse 
bimestre. 
2. ORGANIZAÇÃO DA TERCEIRA AÇÃO DE INTERVENÇÃO 
PEDAGÓGICA - “MATEMÁTICA PARA TODOS” 
A intervenção deve ser organizada de forma a assegurar que todos os 
estudantes tenham acesso a experiências significativas de aprendizagem, 
respeitando os diferentes ritmos e estilos de aprendizagem, promovendo, assim,a 
inclusão, a equidade e a melhoria efetiva nos resultados educacionais em 
Matemática. 
A Ação de Intervenção Pedagógica, intitulada “Matemática Para Todos”, foi 
estruturada com base em três momentos: Dia da Matemática, Semana da Imersão 
em Matemática e Culminância. Esses momentos deverão ser organizados 
conforme o quadro a seguir: 
Quadro 1 
1° Momento - DIA DA MATEMÁTICA 
Aula Período Estratégias Didáticas Responsáveis Público 
DIA 
1 
 
26/05 a 
30/05/20
25 
(A escola 
definirá 
o dia 
para 
realizar a 
IP) 
Atividades práticas com 
metodologias ativas 
e/ou 
Resolução de 
problemas e 
aprendizagem 
colaborativa 
Equipe Gestora 
Especialistas e 
Professores 
Todos os 
estudantes do 
ensino 
fundamental e 
ensino médio e 
das modalidades 
de ensino 
https://www.canva.com/design/DAGnWKB4yEk/4wz2BJGwVLVRIKvnGemHIQ/view?utm_content=DAGnWKB4yEk&utm_campaign=designshare&utm_medium=link2&utm_source=uniquelinks&utlId=h4198ba7dcf
https://drive.google.com/file/d/1HH2_v4qsxYHgVUu3JWai6ZhZfIbA54UQ/view?usp=drive_link
 
9
 
DIA 
2 
 
03/06 a 
06/06/25 
 
(A escola 
definirá 
o dia 
para 
realizar a 
IP) 
Atividades práticas com 
metodologias ativas 
e/ou 
Aprofundamento com 
rotação por estações e 
gamificação 
Equipe Gestora, 
Especialista e 
Professores 
Todos os 
estudantes do 
ensino 
fundamental e 
ensino médio e 
das modalidades 
de ensino 
DIA 
3 
 
09/06 a 
13/06/25 
(A escola 
definirá 
o dia 
para 
realizar a 
IP) 
Atividades práticas com 
metodologias ativas 
e/ou 
resolução de problemas 
e aprendizagem 
colaborativa 
Equipe Gestora 
Especialistas e 
Professores 
Todos os 
estudantes do 
ensino 
fundamental e 
ensino médio e 
das modalidades 
de ensino 
DIA 
4 
 
16/06 a 
18/06/25 
(A escola 
definirá 
o dia 
para 
realizar a 
IP)) 
Atividades práticas com 
metodologias ativas 
e/ou 
Consolidação de 
conteúdos e 
autoavaliação dos 
estudantes 
Equipe Gestora 
Especialistas e 
Professores 
Todos os 
estudantes do 
ensino 
fundamental e 
ensino médio e 
das modalidades 
de ensino 
2° Momento - Semana da Imersão em Matemática (5 dias consecutivos) 
Semana Data Estratégias Didáticas Responsáveis Público 
3ª 
Semana 
de IP 
 
23/06 a 
27/06/25 
segunda 
a sexta 
(nos dias 
das aulas 
de 
Atividades integradoras, 
desafios matemáticos, 
jogos educativos, 
revisão e preparação 
para a culminância. 
Equipe Gestora 
Especialistas 
Professores 
Todos os 
estudantes do 
ensino 
fundamental e 
ensino médio e 
das modalidades 
de ensino 
 
1
0
 
Matemát
ica) 
3° Momento - Culminância 
Dia Ação Estratégias Didáticas Responsáveis Público 
28/06/20
25 
(Sábado 
Letivo) 
Culminâ
ncia da 3ª 
Semana 
de 
Intervenç
ão 
Pedagóg
ica - 
“Matemá
tica para 
todos” 
Socializar os 
conhecimentos 
construídos, reconhecer 
os avanços dos 
estudantes, promover o 
engajamento e 
fortalecer a cultura da 
aprendizagem 
matemática. Ex: Feira 
de Jogos. 
Equipe Gestora, 
Especialistas e 
professores 
Todos os 
estudantes do 
ensino 
fundamental e 
ensino médio e 
das modalidades 
de ensino 
No 1º momento - Dia da Matemática, os estudantes devem vivenciar 
experiências de aprendizagem por meio de atividades práticas com metodologias 
ativas e/ou resolução de problemas e aprendizagem colaborativa. É importante 
ressaltar que a aplicação das ações propostas devem sempre levar em 
consideração as diferentes etapas, anos de escolaridade e modalidades de ensino 
ofertadas na escola. 
Já no 2º momento - Semana de Imersão em Matemática, os estudantes 
terão a oportunidade de aprofundar o conhecimento, aplicar conceitos em 
situações-problema e desenvolver habilidades de forma intensiva e contínua. 
A intervenção será encerrada com a Culminância Matemática para Todos 
no Sábado Letivo, que acontecerá no dia 28 de junho de 2025. Neste dia, deverão 
ser realizadas atividades lúdicas e interativas, exposições de trabalhos, desafios em 
grupo e outras ações que celebrem as aprendizagens e envolvam toda a 
comunidade escolar. Para este 3° momento não teremos links com sugestões de 
aulas prontas, cada escola deverá organizar sua proposta a partir de sua realidade 
local e em consonância com o processo realizado ao longo da 3ª Semana de 
Intervenção Pedagógica “Matemática para Todos”. 
 
1
1
 A culminância servirá não apenas como momento de celebração e 
reconhecimento dos avanços dos estudantes, mas também como espaço de 
avaliação formativa do processo, permitindo que professores e estudantes reflitam 
sobre os avanços obtidos e os desafios ainda existentes. A partir dessa avaliação, 
será possível planejar os próximos passos do trabalho pedagógico com mais 
precisão e intencionalidade.
 
1
2
 
3. SUGESTÃO DE PLANOS DE AULAS POR ETAPA DE ENSINO E 
ESTRATÉGIAS 
3.1. Ensino Fundamental Anos Iniciais 
Quadro 2 
1° MOMENTO - Dia da Matemática 
Período ENSINO FUNDAMENTAL - ANOS INICIAIS 
Semana de 26 a 
30/05/2025* 
Trabalho com sequências numéricas e diferentes representações 
dos números racionais 
Semana de 03 a 
06/06/2025* 
Localização e deslocamento de pessoas e objetos no espaço 
(mapas, plantas e referências espaciais) 
Semana de 09 a 
13/06/2025* 
Trabalho com unidades de medida e/ou instrumentos utilizados 
para medir comprimento, tempo, massa ou capacidade 
Semana de 16 a 
20/06/2025* 
Estabelecimento de relações entre o horário de início e término 
e/ou o intervalo da duração de um evento ou acontecimento. 
* O professor da turma escolherá o dia, no período, para ministrar uma aula de 
Intervenção Pedagógica Matemática para Todos. 
Quadro 3 
2° MOMENTO - SEMANA IMERSÃO EM MATEMÁTICA 
Período ENSINO FUNDAMENTAL - ANOS INICIAIS 
23/06 – 
Segunda-feira 
Oficina de resolução de problemas 
24/06 – Terça-
feira 
Trabalho com sequências numéricas e diferentes representações dos 
números racionais 
25/06 – 
Quarta-feira 
Localização e deslocamento de pessoas e objetos no espaço (mapas, 
plantas e referências espaciais) 
26/06 – 
Quinta-feira 
Trabalho com unidades de medida e/ou instrumentos utilizados para 
medir comprimento, tempo, massa ou capacidade 
27/06 – Sexta-
feira 
Estabelecimento de relações entre o horário de início e término e/ou 
o intervalo da duração de um evento ou acontecimento. 
* Professor de turma ajustará as atividades propostas ao seu horário de trabalho na 
semana, contemplando as 5 aulas do período com a imersão na Intervenção Pedagógica 
Matemática para Todos. 
 
1
3
 Link das sugestões de atividades: Atividades EF Anos Iniciais 
3.2. Ensino Fundamental Anos Finais 
Quadro 4 
1° MOMENTO - Dia da Matemática 
Período ENSINO FUNDAMENTAL - ANOS FINAIS 
26/05 a 30/05/25* Classificação quanto aos lados e ângulos 
03/06 a 06/06/25* Identificação e comparação de polígonos 
09/06 a 13/06/25* Exploração de sólidos formados por blocos. Cálculo de volume. 
16/06 a 20/06/25* Resolver e elaborar problemas com grandezas em contextos reais 
* O professor de Matemática escolherá o dia, no período, para ministrar uma aula de 
Intervenção Pedagógica Matemática para Todos. 
Quadro 5 
2° MOMENTO - SEMANA IMERSÃO EM MATEMÁTICA 
Período ENSINO FUNDAMENTAL - ANOS FINAIS 
23/06 a 27/06* Identificar e classificar triângulos por lados e ângulos. 
23/06 a 27/06* Calcular medidas de ângulos internos de polígonos regulares. 
 
23/06 a 27/06* 
Construir figuras planas semelhantes em situações de ampliação 
e de redução, com o uso de malhas quadriculadas, plano 
cartesiano ou tecnologias digitais. 
 
23/06 a 27/06* 
Resolver problemas com grandezas como comprimento, massa, 
tempo, temperatura, área, capacidade e volume, em contextos 
reais ou interdisciplinares, sem uso de fórmulas prontas. 
 
23/06 a 27/06* 
Compreender, comparar e ordenar números racionais positivos 
em suas formas fracionáriae decimal, reconhecendo seus 
diferentes significados em contextos sociais, identificando frações 
equivalentes, estabelecendo relações entre as representações e 
localizando-os na reta numérica. 
* Professor de Matemática ajustará as atividades propostas ao seu horário de trabalho na 
semana, contemplando as 5 aulas do período com a imersão na Intervenção Pedagógica 
Matemática para Todos. 
** Link Atividades EF Anos Finais 
 
 
https://docs.google.com/document/d/1ztVF6e_LbpzftKYDBZx4VTuErxvMFUjaEbUdHN-th9s/edit?usp=sharing
https://docs.google.com/document/d/1fcXBqsh2d_qvhkTUm4WQTMZcwrBgz4-P-W-Gn7gaXFI/edit?usp=sharing
 
1
4
 
3.3. Ensino Médio 
Quadro 6 
1° MOMENTO - Dia da Matemática 
Período ENSINO MÉDIO 
26/05 a 30/05/25* Identificar a localização dos pontos no plano cartesiano 
03/06 a 06/06/25* 
 
Reconhecer expressão algébrica que representa uma função a 
partir de uma tabela 
09/06 a 13/06/25* 
 
Reconhecer expressão algébrica que representa uma função a 
partir de uma tabela 
16/06 a 20/06/25* 
 
Resolver problema que envolva variação proporcional, direta ou 
inversa, entre grandezas 
* O professor de Matemática escolherá o dia, no período, para ministrar a Intervenção 
Pedagógica Matemática para Todos. 
 
Quadro 7 
2° MOMENTO - SEMANA IMERSÃO EM MATEMÁTICA (5 aulas) 
Período ENSINO MÉDIO 
23/06 a 27/06* Identificar o gráfico que representa uma situação descrita em um 
texto 
23/06 a 27/06* Identificar figuras semelhantes mediante o reconhecimento de 
relações de proporcionalidade 
23/06 a 27/06* Resolver problema envolvendo o cálculo de área de figuras plana 
23/06 a 27/06* Resolver problemas envolvendo a área total e/ou volume de um 
sólido (prisma, pirâmide, cilindro, cone, esfera). 
* Professor de Matemática ajustará as atividades propostas ao seu horário de trabalho na 
semana, contemplando todas as aulas do período com a imersão na Intervenção 
Pedagógica Matemática para Todos. 
Link Atividades Ensino Médio 
https://docs.google.com/document/d/1YJfQiA6fWERks41K6WusqcCkcJZOQ_Op6pwstGKdJWY/edit?usp=sharing
 
1
5
 
4. EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS E SUAS ESPECIFICIDADES 
Na Educação de Jovens e Adultos (EJA), a intervenção pedagógica será 
conduzida com os mesmos princípios e objetivos propostos, considerando, no 
entanto, as particularidades dessa modalidade. As atividades poderão ser 
reorganizadas conforme o tempo disponível em cada aula e adaptadas à realidade 
dos estudantes, valorizando seus saberes e trajetórias. O essencial é garantir que 
as habilidades sejam desenvolvidas de forma significativa, respeitando o ritmo e as 
condições de aprendizagem próprias destes estudantes. 
Uma estratégia importante para respeitar o ritmo e as condições de 
aprendizagem dos estudantes da EJA é privilegiar propostas que partam de 
situações concretas e contextualizadas, que dialoguem com suas experiências de 
vida e de trabalho. Além disso, é importante trabalhar com agrupamentos flexíveis, 
retomadas frequentes de conceitos e uso de diferentes recursos didáticos, sempre 
com foco na valorização do conhecimento prévio e na construção coletiva do saber. 
5. EDUCAÇÃO ESPECIAL E SUAS ESPECIFICIDADES 
A educação especial tem como objetivo garantir o acesso, a participação e a 
aprendizagem de estudantes com deficiência, transtorno do espectro autista (TEA) e altas 
habilidades ou superdotação, promovendo a equidade no ambiente escolar. Para que a 
proposta de intervenção seja executada, esses estudantes podem necessitar de atividades 
pedagógicas diferenciadas, mobiliário ou equipamentos adaptados e recursos de 
tecnologia assistiva que assegurem o acesso ao currículo, aos espaços escolares, à 
comunicação e à informação, bem como sua participação plena nas dinâmicas com os 
demais colegas.. 
Assim, o processo educativo deve ser personalizado e ajustado às especificidades de 
cada estudante, promovendo uma inclusão real. O objetivo é possibilitar um ambiente de 
aprendizagem que favoreça a superação das dificuldades, elimine barreiras e promova o 
desenvolvimento individual, respeitando o ritmo de aprendizagem de cada um. 
Nesse sentido, no oferecimento da intervenção pedagógica, devem ser 
disponibilizados os recursos de acessibilidade, as estratégias e os atendimentos 
educacionais necessários, conforme as diretrizes estabelecidas nas legislações 
vigentes. 
No ensino da matemática, recomenda-se trabalhar de forma concreta, 
funcional e significativa, priorizando mediação ativa, com uso de recursos 
 
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 adaptados e avaliações contínuas das necessidades específicas de maneira a 
garantir o acesso equitativo por meio de adaptações curriculares e tecnologias 
assistivas. 
Nesse contexto é fundamental que o educador compreenda as 
necessidades de cada estudante, considerando suas especificidades e 
potencialidades, desenvolvendo estratégias que favoreçam a capacidade 
cognitiva, envolvendo atividades concretas e adaptadas e promovendo um avanço 
gradual e contínuo. 
A acessibilidade pode ser entendida como um conjunto de atitudes, 
adequações, medidas e recursos oferecidos aos estudantes público-alvo da 
educação especial para o acesso, a participação, a permanência, o percurso, a 
continuidade e a conclusão nos níveis mais elevados de ensino. 
Dentre várias possibilidades de ferramentas e recursos que podem ser 
disponibilizados aos estudantes com deficiência, podemos citar: 
 recursos de acessibilidade do computador como softwares leitores de tela, fonte 
ampliada para pessoas com deficiência visual e teclado colmeia, entre outros; 
 materiais didático-pedagógicos específicos; 
 materiais concretos como os sólidos geométricos, mapas, gráficos, tabelas, imagens 
microscópicas adaptadas de estruturas vegetais e animais, entre outros; 
 adaptações das atividades; 
 adaptações em lápis, canetas e tesouras; 
 jogos pedagógicos acessíveis; 
 livros em Braille e fonte ampliada; 
 ajustes de mobiliário para adequação postural do estudante. 
Para o suporte às escolas da rede estadual acerca de todos os recursos de 
acessibilidade, tecnologias assistivas e produção de livros didáticos para os 
estudantes público da educação especial, a Secretaria de Estado de Educação 
mantém funcionando 61 (sessenta e um) Centros especializados com sede em 
vários municípios: 
 Centros de Apoio Pedagógico às pessoas com Deficiência Visual (CAP) que 
produzem e enviam às escolas livros didáticos e paradidáticos acessíveis em Braille, 
fonte ampliada, áudio e formato acessível para leitores de tela. 
 
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7
  Centros de Capacitação de Profissionais da Educação e de Atendimento às Pessoas 
com Surdez de Minas Gerais (CAS) que produzem materiais acessíveis e orientam a 
utilização de tecnologias assistivas. 
 Centros de Referência em Educação Especial Inclusiva (CREI) que produzem jogos 
e materiais acessíveis e realizam todas as adaptações necessárias aos estudantes, 
principalmente, as que envolvem a construção de pranchas e materiais de 
Comunicação Alternativa, a adaptação de mobiliário e o uso de equipamentos de 
Tecnologia Assistiva. 
O atendimento educacional especializado (AEE) – sala de recursos é 
imprescindível e necessário ao desenvolvimento das condições de acessibilidade e 
de percurso escolar dos estudantes com deficiência, transtorno do espectro autista 
e altas habilidades/superdotação. Uma das finalidades do atendimento 
educacional especializado – sala de recurso é promover o desenvolvimento da 
cognição e metacognição e objetivo principal é suprir a necessidade do estudante, 
assegurando o direito de acesso a recursos que possam potencializar suas 
capacidades. 
Na sala de recursos, o foco do professor é analisar e implementar estratégias 
pedagógicas que eliminem as barreiras para participação e desenvolvimento da 
aprendizagem do estudante público da educação especial. 
Entre as possibilidades de adaptação destacam-se simplificar ou ampliar os 
conceitosde acordo com as necessidades de cada estudante, diversificar as 
abordagens didáticas, utilizando recursos visuais ampliados e coloridos, softwares 
e aplicativos educacionais com leitura de tela, comandos por voz e interface 
simples, recursos táteis como blocos lógicos, ábacos adaptados, réguas com 
adaptação em braile, figuras geométricas 3D, quadros magnéticos, quadros de 
velcro ou outras adaptações para montagem de operações e agrupamentos, além 
de buscar sempre novas abordagens por meio de rotinas do cotidiano (ex: compras 
simuladas para ensinar adição/subtração), estratégias de aprendizagem 
promovendo uma combinação de diferentes sentidos para criar experiências 
únicas como exploração de sons, ritmos e batidas para desenvolver noção de 
quantidade e padrões. 
Cada escola tem autonomia para desenvolver estratégias específicas de 
acordo com as condições de seu público. 
 
1
8
 Veja algumas sugestões no quadro abaixo: 
Quadro 8 
Tipo de Deficiência Estratégias Específicas 
Intelectual 
Repetição estruturada, uso de símbolos simples, associação 
imagem-número. 
Visual Braile, calculadora falante, representação tátil de gráficos. 
Auditiva Apoio com LIBRAS, uso de legendas e sinais visuais para 
representar operações. 
Motora 
Recursos adaptados de escrita, uso de tecnologia assistiva (ex: 
tablet com stylus). 
Transtorno do Espectro 
Autista (TEA) 
Rotinas previsíveis, reforço visual, associação com interesses 
específicos 
Garantir a aprendizagem significativa dos estudantes com necessidades 
educacionais especiais, especialmente no campo da matemática exige uma 
atuação pedagógica intencional, planejada e sensível às particularidades de cada 
estudante. Ao investir em práticas concretas, recursos acessíveis e estratégias 
flexíveis, é possível construir um processo de ensino que respeite os diferentes 
ritmos de aprendizagem e que possa favorecer o desenvolvimento das 
potencialidades de todos. Nesse sentido, a participação comprometida dos 
educadores, aliada à autonomia das escolas para adaptar suas ações, é essencial 
para consolidar uma educação verdadeiramente inclusiva, equitativa e de 
qualidade para todos os estudantes. 
Concluindo, podemos resumir os conceitos de acordo com o quadro abaixo: 
Quadro 9 
Conteúdo Simplificar ou ampliar o conteúdo de acordo com a 
necessidade do aluno. 
Métodos de Ensino 
Diversificar as abordagens didáticas, utilizando mais 
recursos visuais, auditivos ou táteis, dependendo da 
deficiência. 
Avaliação 
Criar formas de avaliação mais acessíveis, como 
avaliações orais, práticas ou usando tecnologias 
assistivas. 
Transtornos do espectro 
autista (TEA) 
Oferecer uma rotina estruturada, com uso de apoio 
visual e socialização gradual. 
 
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 6. EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL E SUAS ESPECIFICIDADES 
A Terceira Ação de Intervenção Pedagógica - Matemática para Todos, com 
foco exclusivo na área de Matemática, constitui-se como uma ação estratégica 
voltada à recomposição e ao fortalecimento das aprendizagens no Ensino 
Fundamental e no Ensino Médio, contemplando todas as modalidades de ensino 
ofertadas pela SEE/MG, inclusive a Educação em Tempo Integral (ETI). No contexto 
da ETI, essa iniciativa pode adquirir contornos ainda mais relevantes, considerando 
a ampliação da jornada escolar como fator que permite potencializar a 
implementação das práticas pedagógicas propostas neste documento. 
As atividades de Intervenção Pedagógica aqui sugeridas também devem 
ser aplicadas nas turmas de ETI, observando os anos de escolaridade e os diferentes 
níveis de complexidade e a adaptação às necessidades educacionais específicas, 
respeitando os ritmos e estilos de aprendizagem de cada estudante. Ressaltamos 
que a estrutura da Educação em Tempo Integral favorece a articulação 
interdisciplinar, viabilizando o trabalho com a Matemática de forma 
contextualizada e integrada a outras áreas do conhecimento, o que contribui para 
a formação integral do estudante e o desenvolvimento de competências 
socioemocionais. 
Em síntese, a Intervenção Pedagógica nas turmas de ETI deve ser pautada 
por práticas metodológicas inovadoras, pelo fortalecimento do vínculo entre 
docentes e discentes e pela promoção da equidade educacional, reafirmando o 
compromisso da rede estadual com a qualidade e a efetividade da aprendizagem 
em Matemática. 
Segue um quadro com sugestões de atividades para a intervenção 
pedagógica em Matemática que podem ser utilizadas de forma interdisciplinar 
pelos professores das Atividades Integradoras em turmas de ETI, principalmente 
nos componentes Nivelamento em Matemática e Práticas Experimentais. O 
quadro está organizado por etapas de ensino e com foco nas habilidades não 
alcançadas nas Avaliações Somativas. 
A intenção é que os professores das Atividades Integradoras possam ter 
uma ideia de propostas pedagógicas que priorizam as metodologias ativas, a 
interdisciplinaridade e o uso de recursos variados para aquisição de 
conhecimentos matemáticos. Ressaltamos que estas atividades podem e devem 
 
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 ser ampliadas e aprofundadas de acordo com a necessidade dos estudantes e a 
organização da Educação em Tempo Integral na instituição escolar. 
Quadro 10 
Sugestões de Atividades para a Intervenção Pedagógica em 
Matemática 
Atividades Integradoras ETI 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ensino 
Fundamental 
Anos Iniciais 
Habilidade não 
consolidada 
Atividade Sugerida Estratégia Metodológica 
H13 (Sequência 
numérica) 
Jogo da trilha 
numérica com 
regras de formação 
(ex: +2, -1) 
Atividade lúdica com uso 
de cartaz, dados e fichas. 
H19 (Deslocamento 
bidimensional) 
Criação de mapa da 
sala ou da escola 
com trajetos 
desenhados 
Produção coletiva em 
papel kraft, com trabalho 
em grupo e leitura de 
instruções. 
H07 (Unidades de 
medida) 
Estações práticas de 
medição (peso, 
volume, 
comprimento) 
Espaço da matemática 
com materiais concretos 
H09 (Intervalo de 
tempo) 
Agenda do dia: 
planejar horários e 
calcular duração de 
atividades 
Rotina diária como 
objeto de estudo 
H12 (Áreas em 
malha 
quadriculada) 
Construção de 
figuras planas com 
blocos em 
quadriculados 
Resolução de problemas 
concretos com régua e 
quadros 
H22 
(Representações 
de números 
racionais) 
Jogo de dominó de 
frações, decimais e 
porcentagens 
equivalentes 
Atividade em dupla ou 
grupo para promover 
discussão matemática 
 
 
 
 
 
 
 
Ensino 
Fundamental 
Anos Finais 
Habilidade não 
consolidada 
Atividade Sugerida Estratégia Metodológica 
H4, H7, H8 
(Geometria e 
polígonos) 
Oficina de 
construção de 
sólidos com palitos e 
massa 
Atividade prática com 
foco nas propriedades 
geométricas 
H15 (Volume) 
Cálculo de volume 
de recipientes reais 
(copos, caixas, latas) 
Situação-problema com 
materiais recicláveis 
 
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1
 
H19, H23, H24 
(Números 
racionais e frações) 
Oficina de culinária 
com receitas 
adaptadas para 
frações e medidas 
Aprendizagem 
contextualizada 
H27, H30, H31, H32, 
H33, H35 (Álgebra 
e equações) 
Estudo de padrões 
com tabelas e 
gráficos; criação de 
histórias com 
equações 
Integração entre 
linguagem matemática e 
resolução de problemas 
reais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ensino Médio 
Habilidade não 
consolidada 
Atividade Sugerida Estratégia Metodológica 
H2, H4, H5, H7, H8, 
H9, H10 (Geometria 
analítica e 
trigonometria) 
Atividades com 
geoplano virtual e 
software GeoGebra 
Uso de tecnologias 
digitais e investigação 
guiada 
H11 a H13 (Área, 
perímetro e 
volume) 
Desenho técnico de 
figuras planas e 
sólidos + cálculo 
associado 
Integração com arte e 
física 
H15, H16 
(Porcentagem e 
proporção) 
Simulação de 
compras e 
promoções 
comerciais 
Matemática financeira no 
cotidiano 
H18 a H30 
(Funções e 
gráficos) 
Estudo de gráficos 
reais (temperaturas, 
dados sociais) com 
análise e 
interpretação 
Interdisciplinaridade com 
ciências humanas e 
natureza 
H31 a H32 
(Sistemas e análisecombinatória) 
Jogo de tabuleiro 
com resolução de 
sistemas e 
contagem 
Gamificação e trabalho 
em grupo 
7. ENSINO NOTURNO E SUAS ESPECIFICIDADES 
No Ensino Médio Noturno, a intervenção pedagógica também poderá ser 
desenvolvida considerando os mesmos objetivos e diretrizes da proposta, mas com 
atenção às especificidades desta oferta. A carga horária presencial reduzida, exige 
um planejamento mais objetivo e organizado, que privilegie o trabalho com 
habilidades prioritárias e estratégias que otimizem o tempo em sala de aula, sem 
abrir mão da qualidade do processo de ensino e aprendizagem. 
Uma forma de atender a essas demandas é propor atividades que articulem 
revisão e a aprimoramento das habilidades em uma mesma sequência, 
estimulando a autonomia dos estudantes e incentivando o uso de materiais de 
 
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 apoio para estudo extraclasse, como a plataforma ENEM-MG. O uso de recursos 
digitais, quando possível, bem como a valorização de metodologias participativas 
e do trabalho em grupo, pode favorecer o engajamento e a consolidação das 
aprendizagens nesse contexto. 
8. REGISTRO DO PROCESSO COMO INSTRUMENTO DE REFLEXÃO 
E APRENDIZADO PEDAGÓGICO 
A escola deverá organizar o registro do processo da intervenção pedagógica, 
por meio de portfólio, relatórios, divulgando junto à comunidade escolar os 
resultados. Esse registro é uma estratégia reflexiva das ações educativas para 
analisar coletivamente o impacto das atividades desenvolvidas 
O documento orientador da Terceira Ação de Intervenção Pedagógica - 
“Matemática para todos” precisa ser apropriado pelos Professores, Especialistas, 
Gestores e Analistas Educacionais pois, o princípio que rege o nosso trabalho é o 
da corresponsabilidade, a partir da construção de ações colaborativas. 
9. MONITORAMENTO DE RESULTADOS PELO NGPC e NGPR 
O monitoramento da estratégia de Intervenção Pedagógica será feito pela 
Equipe do Plano de Recomposição de Aprendizagem (PRA), por meio dos Núcleo 
de Gestão Pedagógica Central e Núcleo de Gestão Pedagógica Regional, conforme 
o Formulário de Intervenção Pedagógica a ser disponibilizado 
A escola precisa monitorar a evolução dos resultados entre uma intervenção 
pedagógica e outra, acompanhando a progressão dos estudantes, quais lacunas 
foram sanadas e quais ainda precisam ser priorizadas, quais estudantes avançaram 
e que outras estratégias precisam ser adotadas para avançar nos resultados 
pedagógicos. 
 
2
3
 
10. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
A Ação de Intervenção Pedagógica - “Matemática para Todos” representa 
um esforço coletivo que demanda engajamento, responsabilidade e atuação ativa 
de toda a comunidade escolar. Mais do que uma ação pontual, trata-se de um 
movimento estratégico fundamentado nas evidências colhidas nas Avaliações 
Somativas de 2024, que apontam a necessidade urgente de fortalecimento da 
aprendizagem em Matemática. 
Para que os objetivos desta intervenção sejam alcançados com efetividade, 
é fundamental garantir a articulação entre os diversos agentes educacionais – 
gestores, professores, estudantes, famílias e servidores – em torno de um propósito 
comum: assegurar que todos os estudantes avancem em seu percurso de 
aprendizagem. A valorização da autonomia e do protagonismo estudantil, o 
compromisso com a execução dos momentos propostos (aula-pílula, imersão e 
culminância), o ajuste das ações à realidade local e a análise criteriosa dos 
resultados devem ser práticas contínuas e refletidas. 
Além disso, o monitoramento dos avanços e a sistematização das evidências 
pedagógicas permitirão não apenas avaliar o impacto das intervenções, mas 
também sustentar o planejamento de futuras ações, fortalecendo o processo de 
ensino-aprendizagem de forma progressiva e sustentável. 
Que esta ação de intervenção represente, portanto, não apenas uma 
resposta a desafios atuais, mas um passo consistente na consolidação de uma 
educação matemática inclusiva, equitativa e transformadora, que reconheça o 
potencial de cada estudante e contribua efetivamente para o seu sucesso escolar 
e formativo. 
 
Bom trabalho a todos! 
 
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11. REFERÊNCIAS 
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Ministério da Educação, 2018. 
LORENZATO, S. O que é mesmo um bom professor de matemática? Campinas: Autores 
Associados, 2006. 
MACHADO, Rosângela; MANTOAN, Maria Teresa Eglér (org.). Educação e Inclusão: 
Entendimento, proposições e práticas. 1a EDIÇÃO. ed. [S. l.]: Edifurb, 2020. 208 p. v. ÚNICO. 
ISBN 978-65-88581-01-8. 
MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Inclusão escolar: O que é? Por quê? Como fazer? (Novas 
Arquiteturas Pedagógicas). 1a EDIÇÃO. ed. São Paulo: Summus Editorial, 2015. 81 p. v. 
ÚNICO. ISBN 978-85-323-0997-6. 
MOURA, M. O. Didática da matemática: um olhar sobre a prática em sala de aula. 
São Paulo: Editora C1.022.639,00 sem recolher nadaortez, 2004. 
PONTE, J. P.; BROCARDO, J.; OLIVEIRA, H. Investigar para aprender matemática. 
Porto: Edições Asa, 2003. 
 
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