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07/02/2023
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INTESTINOS
• 1 - Definição:
Órgão tubular - piloro - ânus.
Comprimento varia de espécie para espécie. 
Eqüino:
– intestino delgado 
• Duodeno: 1 a 1,5m
• Jejuno e íleo: 17 a 28m 
– intestino grosso 
• Ceco: 0,8 a 1,3m 
• Cólon e reto: 5,5 a 8,0m
1.1. Divisão:
- Intestino Delgado (Duodeno, Jejuno e 
Íleo).
- Intestino Grosso (Ceco, Colo/Cólon e 
reto).
EQÜINO. FIG. 166
1.2. Função:
– Digerir o alimento por ação química e
enzimática e absorver nutrientes.
• Enzima produzidas pelo Pâncreas - Fígado e
glândulas da parede intestinal.
– Posteriormente - estocar e eliminar resíduos.
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2. INTESTINO DELGADO
– Liga o estômago (piloro) ao intestino grosso.
• 2.1 . Divisão:
– Duodeno
– Jejuno 
– Íleo
• Duodeno:
– Porção inicial - aproximadamente 1 a 1,5 
metros de comprimento
• Extensão e relação:
– Estende-se do piloro ao jejuno. Relacionando-se 
com o pâncreas - comprimento proporcional. Fixo 
pelo mesoduodeno.
– Extensão:
• Porção cranial - piloro até a flexura cranial 
• Flexuras: 
– Cranial: duodeno ascendente até a flexura caudal.
– Caudal: duodeno descendente - até a flexura 
duodenojejunal 
– Duodenojejunal: início do jejuno. 
EQÜINO. FIG. 166
Flexura cranial
Flexura caudal
Flexura 
duodenojejunal
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Jejuno
• Maior porção do intestino delgado (20m 
grandes animais). Cobertos pelo omento 
maior
• Início - flexura duodeojejunal .
• Mesentério (mesojejuno) - longo e 
constitui as alças intestinais em forma de 
leque. (volvulos, intussuscepção ou 
encarceramento do jejuno).
• Mucosa - presença de glândulas 
intestinais
EQÜINO. FIG. 166
Flexura cranial
Flexura caudal
Flexura 
duodenojejunal
• Ductos:
• No duodeno - 1ª curva da flexura sigmóide -
mais alargado - desemboca o ducto biliar ou 
colédoco (bile) e ducto pancreático principal -
papila duodenal maior ou ampola 
hepatopancreática. 
• No lado oposto a papila duodenal maior 
desemboca o ducto pancreático acessório numa 
pequena papila denominada de papila 
duodenal menor.
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• Estratificação:
– Lâmina própria - glândulas duodenais e 
glândulas intestinais.
– Mucosa: vilosidades e microvilosidades.
– Projeções cônicas - lúmen - aparência 
aveludada. Aumenta a superfície de 
absorção grandemente.
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Íleo
• Porção terminal do intestino delgado - conexão 
com o intestino grosso. 
• Mesentério - Mesoíleo - fixado ceco pela 
prega ileo-cecal. 
• O íleo termina na junção cecocólica do intestino 
grosso (óstio íleo-cecal – eqüino). 
• Apresenta cerca de 1 m - parede muscular mais 
grossa que o jejuno. (local aproximado de 
conexão do íleo com o jejuno). 
• Diferenças nas denominações dos óstios:
• Ruminantes - O íleo penetra no intestino 
grosso na junção do ceco com o cólon, no 
óstio ileocecocólico.
• Suíno - O íleo penetra no intestino grosso 
pelo óstio ileocecal.
• Carnívoros - íleo penetra no cólon, no 
óstio ileocólico. 
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EQÜINO. FIG. 166
mesorreto
Prega ileocecal
mesojejuno
Motilidade no Intestino
• Ondas peristálticas: contrações coordenadas 
que conduzem a ingesta para o final do tubo 
digestivo
– Mm longitudinais
– Mm circulares
• Contrações segmentares: diminui o movimento 
da ingesta
O equilíbrio entre peristaltismo e contrações 
segmentares é de suma importância na 
absorção e na consistência final das fezes.
Digestão no Intestino Delgado
• Eletrólitos, água e vitaminas 
hidrossolúveis: absorção direta
• Carboidratos, proteínas e gorduras: 
digestão anterior à absorção
– Enzimas do lume
– Enzimas das microvilosidades
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Digestão no Intestino Delgado
• Carboidratos:
– As enzimas variam com a dieta
• filhotes – leite – lactase
• adultos – pouca lactase
Digestão no Intestino Delgado
• Proteínas:
– Precisam ser quebradas a aa/dipeptídeos
• Pâncreas
• Microvilosidades
Digestão no Intestino Delgado
• Digestão de gorduras
– Emulsificação (antro: agita e emulsifica)
– Formação de micelas
– Sais biliares (duodeno)
• Mudanças na dieta: alteram a osmolaridade
Tecido Linfóide no Intestino
– Ocorre a formação na mucosa em forma de 
nódulos que se encontram espalhados -
nódulos solitários - ou em forma de grupos -
nódulos agregados (placas de Peyer).
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Estrutura:
• A parede intestinal consiste:
– Mucosa - vilosidades:
• Capilar linfático - vaso quilífero - cisterna do quilo - ducto 
torácico - veia cava cranial. 
• veias de pequeno calibre - veias mesentéricas - veia porta 
(sistema porta hepático) - fígado.
– Submucosa - vasos e nervos se ramificam - bases 
dos linfáticos agregados e solitários e glândulas 
duodenais.
– Muscular - camada longitudinal externa e circular 
interna
– Serosa. 
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INTESTINO GROSSO
• Ceco ao ânus
– (7,5 a 8 metros)
– difere do intestino delgado: maior diâmetro 
– eqüino e suíno: pregas longitudinais (taenias) e 
saculações (haustros). 
• Função – absorção de fluidos e eletrólitos -
desidratar o bolo fecal e armazenagem até a 
defecação.
• Divisão
– Ceco
– Cólon
– Reto 
EQÜINO. FIG. 166
Ceco
• Câmara de fermentação
– mais desenvolvida nos herbívoros.
• Saco cego - forma de vírgula. Antímero direito.
Apresenta:
– Base: é a extremidade cega fortemente curvada e 
localizada dorsalmente na fossa para-lombar direita.
– Corpo: é a porção intermediária. 
– Ápice: é a extremidade livre cranial localizada junto 
ao apêndice xifóide.
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EQÜINO. FIG. 125
EQÜINO. FIG. 126
EQÜINO. FIG. 147 EQÜINO. FIG. 148
• Dois óstios: 
– Óstio íleocecal - comunicação entre o íleo e 
o ceco.
– Óstio ceco-cólico comunica o ceco com o 
cólon maior - formato oval - bordo a espessa 
valva ceco-cólica.
> O corpo insere-se dosolateralmente no cólon 
ventral direito pela prega ceco-cólica.
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EQÜINO. FIG. 166
Colo/Cólon
• Base do ceco até próximo ao reto.
– Forma e arranjo variam de acordo com a 
espécie: 
EQUÍNO
• Colo Maior
– Formato de dois "C" superpostos.
• Colo ventral direito (cranial) - flexura esternal
• Colo ventral esquerdo (caudal) - flexura pélvica
• Colo dorsal esquerdo (cranial) - flexura 
diafragmática
• Colo dorsal direito (caudal) - há uma constrição
• Colo transverso (sentido caudal) - comunica-se
• Colo menor.
» Glass Horse
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CÃO:
• Dividido em :
– Colo ascendente - antímero direito e sentido 
cranial.
– Colo transverso – flexura
– Colo descendente - sentido caudal
CÃO. FIG. 192
RUMINANTES
Dividido em:
– Alça Proximal - diâmetro semelhante ao ceco.
– Colo espiral - 3 porções:
• Giro centrípeto
• Flexura central
• Giro centrífugo
– Alça distal - comunica o colo espiral com o 
transverso.
– Colo transverso
– Colo descendente.
BOVINO. FIG. 57
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Reto
• Final intestino grosso - entrada pélvica até 
o ânus. 
• Comprimento - aproximadamente 30 cm. 
Mesoreto. 
• Apresenta dilatação -ampola retal -
bastante desenvolvida em bovinos e 
eqüinos. (palpação) 
– Dorsal aos demais órgãos - plano mediano.
EQÜINO. FIG. 166 BOVINO. FIG. 4
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Ânus
• Projeção muscular finaliza o aparelho 
digestório 
• 2 músculos principais:
– Músculo Esfíncter Anal Interno (liso)
– Músculo Esfíncter Anal Externo
íleocólica
cólica média
cólica dir
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Peritônio
• Macho: fechado
• Fêmea: aberto no óstio abdominal das 
tubas uterinas
`Pararretal
Retogenital
Vesicogenital
Pubovesical
Omento maior
FÍGADO 
• Maior glândula . Com importantes funções: 
• Exócrina - secreção de bile digestão - ácidos 
graxos. 
• Endócrina - vida embrionária - centro 
hematopoiético;
• Reserva de glicogênio, estocagem de gordura e 
pequenas quantidades de proteína; é importante 
na síntese de proteínas plasmáticas, inclusive 
fatores de coagulação; 
• Órgão de desintoxicação - biotransformação.
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• Coloração
• Depende de fatores como a quantidade de sangue e 
estado nutricional do animal.
– Lactentes - animais prenhes: marrom-avermelhadoclaro
– Alta dieta de gordura: marrom-amarelado 
• Estrutura
– Consiste de um grande número de pequenos lóbulos (1,5 a 2 
mm). Lóbulos - unidade estrutural - recebe sangue - A. hepática 
e V. porta - hepatócitos -trocas capilares sinusóides.
• Cordões dos hepatócitos - lançam canalículos -bile -
ductos biliares - vias extra-hepáticas. 
• Localização
– Hipocôndrio direito - cranial e relacionado ao 
diafragma 
• Faces: 
– Face Diafragmática - cranial o sulco da veia cava caudal .
– Face Visceral - caudal - relação com os órgãos abdominais, 
dando seus nomes a depressões na superfície do fígado. 
• Hilo Hepático- fissura onde se aloja a veia porta, 
penetram a veia porta, artéria hepática, nervos e 
linfáticos e sai o ducto biliar. 
• Bordas
– Dorsal: é a borda entre a chanfradura esofágica e a impressão 
renal, é arredondada.
– Bordas ventral, direito e esquerdo: são afilados.
• Lobos do Fígado
– 4 lobos: lobos direito, esquerdo, quadrado 
e caudado. 
• Cada lobo - exceto o quadrado pode estar 
subdividido em sublobos.
– Direito: medial e lateral
– Esquerdo: medial e lateral
– Caudado: Processos papilar e caudado
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TABELA 1 - Lobos hepáticos dos Animais domésticos.
LOBOS EQÜINOS RUMINANTES SUÍNOS CANÍVOROS
LOBO DIREITO NÃO SUBDIVIDIDO NÃO SUBDIVIDIDO DIVIDIDO EM 
LATERAL E MEDIAL
DIVIDIDO EM 
LATERAL E MEDIAL
LOBO
QUADRADO
SIM SIM SIM SIM
LOBO ESQUERDO DIVIDIDO EM 
LATERAL E MEDIAL
NÃO SUBDIVIDIDO DIVIDIDO EM 
LATERAL E MEDIAL
DIVIDIDO EM 
LATERAL E MEDIAL
LOBO CAUDAL COM PROCESSO 
CAUDADO
COM PROCESSOS 
CAUDADO E PAPILAR
COM PROCESSO 
CAUDADO
COM PROCESSOS 
CAUDADO E 
PAPILAR
BOVINO. FIG. 53
BOVINO. FIG. 54
BOVINO. FIG. 58 OVINO. FIG. 79
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EQÜINO. FIG. 147 EQÜINO. FIG. 148 EQÜINO. FIG. 165 EQÜINO. FIG. 164
CÃO. FIG. 170
CÃO. FIG. 182
CÃO. FIG. 183
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CÃO. FIG. 190 CÃO. FIG. 191
• Ligamentos do Fígado
– Os ligamentos - formados por reflexão do peritônio + tecido 
conjuntivo do diafragma para dentro do fígado. 
• São: 
– Ligamentos triangular direito e esquerdo - inserem o fígado 
ao diafragma.
– Ligamento coronário também inserido ao diafragma. 
– Ligamento redondo do fígado - veia umbilical (feto) + 
falciforme - ligam ao umbigo
– Ligamento hepato-renal - rim direito para o fígado - processo 
caudado do lobo caudal.
• Omento menor que se estende da borta do fígado para 
a curvatura menor do estômago e porção cranial do 
duodeno. Está dividido em hepatoduodenal e 
hepatogástrico.
• Vesícula Biliar
– Saco - bile é estocada e concentrada . Situa-se na 
superfície visceral
• O eqüino, rato e pomba não apresentam 
vesícula biliar.
• Bile
– É o produto de secreção dos hepatócitos dentro do 
sistema de ductos do fígado. A bile é recolhida pelos 
canalículos biliares. 
• fluxo da bile 
• continuamente produzida e liberada duodeno 
• musculatura/SNA
• Sistema de Ductos extra hepáticos
• Eqüino
– Ductos hepáticos direito e esquerdo formam 
o ducto hepático comum. 
• Desemboca no duodeno pela ampola 
hepatopancreática -junto com o ducto pancreático. 
– Ducto hepático → Duodeno ←Ducto pancreático
• Bovino e Cão
– Ducto hepático
– Ducto hepatocístico 
– Ducto cístico 
– Ducto colédoco
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• Suprimento Sangüíneo
– Duplo suprimento sangüíneo. 
• O sangue funcional vai para o fígado via sistema porta, 
levando nutrientes recém absorvidos pelo intestino para 
serem processados pelos hepatócitos (representa 3/4 do 
fluxo sangüíneo do fígado). 
• Sangue nutricional (oxigenado) vai via artéria hepática nutrir 
os hepatócitos. 
– Ambos tipos de sangue se esvaziam nos sinusóides. O 
sangue dos sinusóides esvazia-se dentro das veias centrais 
que desembocam nas veias hepáticas, as quais saem do 
fígado para veia cava caudal.
PÂNCREAS
• Relacionado com o duodeno
– Glândula mista:
• Endócrina: insulina e o glucagon.
• Exócrina: o suco pancreático - lançado duodeno através dos 
ductos pancreáticos e atua na digestão de proteínas, 
gorduras e carboidratos.
• Coloração - creme-avermelhada "in vivo" - cadáver- escura.
• Semelhante em estrutura - glândulas salivares- multilobulada. Mais 
macia e lobos mais frouxamente unidos.
• Apresenta duas faces:
– Dorsal - em contato com o fígado.
– Ventral - em contato com porções do 
intestino.
• Apresenta um corpo (em contato com a porção 
cranial do duodeno) e lóbulos direito e esquerdo. 
Forma de "V".
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• Ductos: 
– Bovinos:
• 1 só ducto -papila duodenal menor
– Pequenos ruminantes: 
• 1 só ducto - junto ao ducto colédoco -papila 
duodenal maior.
– Eqüino e cão:
• Ducto principal - papila duodenal maior
• Ducto acessório - papila duodenal menor.
Estudo Dirigido:
1- Em quantas partes se divide a língua? Quais são?
2-Qual animal doméstico não seleciona o seu alimento? Quais consequências isso pode 
ocasionar? Explique uma complicação proveniente dessa característica.
3-Qual o nome das papilas existentes na língua? Classifique-as em gustativas e mecânicas.
4-Como se dá a deglutição dos alimentos desde a boca até o esôfago?
5-Em quantas partes se divide o esôfago.
6-Em que animal o alimento que chega ao estômago não consegue voltar? Explique o por 
que.
7-Como são divididos os compartimentos e o estômago dos ruminantes? 
8-Como é o estômago dos carnívoros? (se é monogástrico ou poligástrico, misto, glandular 
ou aglandular).
9-Em quantas partes se divide o estomago dos equinos internamente?
10-Qual a função da goteira esofágica?
11-O rumem ou pança fica de que lado da cavidade abdominal?
12-Qual o nome do esfíncter existente entre o estomago e o intestino?
13-Qual segmento do intestino apresenta as maiores diferenças entre as espécies 
domésticas?
14-Descreva anatomicamente o fígado de um cão.
15-Quais segmentos compõem o colón ascendente em um equino?
16-Em qual segmento do intestino delgado ocorrem com mais frequência vólvulos, 
intussuscepções e torções?
17-Que característica anatômica encontraremos no rúmen de um bezerro?
18-Porque os ramos da mandíbula em cavalos idosos são mais finos?
19-Quais são as funções das contrações musculares no sistema digestório?
20-Explique o trajeto e as ramificações da artéria aorta.

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