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1ª Tutoria módulo 3
- Termos desconhecidos
· Miocárdio 
é a camada muscular do coração, responsável pela contração cardíaca que impulsiona o sangue para todo o corpo. Ele se localiza entre o endocárdio (camada interna) e o epicárdio (camada externa).
Características importantes:
· Formado por músculo estriado cardíaco.
· Contrações são involuntárias e rítmicas coordenadas pelo sistema de condução elétrica do coração.
· Em casos de isquemia (falta de oxigênio), como no infarto, o miocárdio pode sofrer necrose
· Bulhas cardíacas 
são os sons normais do coração percebidos com o uso do estetoscópio durante a ausculta cardíaca.
· B1 (primeira bulha): fechamento das válvulas mitral e tricúspide (início da sístole).
· B2 (segunda bulha): fechamento das válvulas aórtica e pulmonar (início da diástole).
Esses sons resultam do fechamento das válvulas cardíacas e da vibração do sangue e estruturas cardíacas
· Normofonéticas
é usado na semiologia médica para descrever bulhas cardíacas normais, ou seja:
· Presentes (B1 e B2),
· Bem audíveis,
· Com intensidade e ritmo normais,
· Sem sopros, estalidos, ou desdobramentos anormais.
· Infarto agudo do miocárdio
É a morte do miocárdio devido à obstrução súbita de uma artéria coronária, geralmente por um coágulo (trombo) que se forma em cima de uma placa de ateroma.
Diagnóstico envolve:
· Clínica (dor torácica típica),
· Alterações no eletrocardiograma (ECG),
· Elevação de marcadores cardíacos (como troponina).
Ateroma – tombos- ian 
Casos de infarto dobraram nos últimos vinte anos – let
Diabéticos e hipertensos de 2 a 4 vezes mais chances de sofrerem infarto - let
Necrose miocárdica – não existe princípio de infarto mas sim início e avanço da necrose tecidual - lore
· Eletrocardiograma
É um exame que registra a atividade elétrica do coração por meio de eletrodos colocados na pele.
Permite identificar:
· Ritmo cardíaco (ex: fibrilação atrial),
· Alterações sugestivas de infarto (ondas Q patológicas, elevação do segmento ST),
· Isquemia, bloqueios de condução, entre outros.
· Sopros cardíacos
São sons anormais detectados na ausculta cardíaca, resultantes do fluxo turbulento do sangue dentro do coração ou vasos próximos.
Classificação:
· Sistólicos, diastólicos ou contínuos (conforme o momento do ciclo cardíaco),
· Avaliados por intensidade (graus de I a VI), localização e irradiação.
Nem todo sopro indica doença – alguns são inocentes, especialmente em crianças.
- Objetivos
· Compreender a embriologia cardíaca
- A formação inicial do sistema cardiovascular se correlaciona com a necessidade urgente de transporte de oxigênio e nutrientes para o embrião da circulação materna por meio do cório
- Sistema vascular aparece na metade da terceira semana, quando o embrião não é mais capaz de satisfazer as suas necessidades por difusão
- Formação da área cardiogênica primária (ACP) ou primeiro campo cardíaco (PCC) por meio da migração das células progenitoras cardíacas angiogênicas através da linha primitiva até a camada esplâncnica do mesoderma da placa lateral onde formam um aglomerado celular em forma de ferradura IMAGEM
Genes sugerem que as células progenitoras da mesoderma surgem estruturas que contrinuem para crescimento como os tratos de fluxo de entrada e saída - jv
- Depois que as células estabelecem o SCC, elas são induzidas a formar mioblastos cardíacos e ilhotas sanguíneas que se tornaram células e vasos sanguíneos por meio da vasculogênese
- Essas ilhotas se unem e formam um tubo em formato de ferradura circundado por mioblastos, a chamada região cardiogênica
- Outras ilhotas sanguíneas aparecem bilateralmente e paralelas, formando as aortas dorsais
- Com o fechamento do tubo neural e formação das vesículas encefálicas, o sistema nervoso central cresce no sentido cranial, se estende sobre a região cardiogênica e a membrana orofaríngea é puxada pra frente, enquanto o coração e a cavidade pericárdica se movem até o tórax
- Conforme o embrião cresce e se curva cefalocaudalmente, ele também se dobra lateralmente, as regiões caudais dos tubos cardíacos se fusionam, exceto em suas extremidades mais caudais 
- Simultaneamente, a parte central do tubo em formato de ferradura se expande para formar as futuras regiões ventricular e da via de saída. Assim, o coração se torna um tubo expandido e contínuo
- O polo caudal recebe drenagem venosa e o cefálico, arterial passando pelo arco aórtico e indo para a aorta dorsal 
- O coração agora está suspenso na cavidade pericárdica por vãos sanguíneos em seus polos cranial e caudal
- Durante esses eventos, o miocárdio se espessa e secreta a geleia cardíaca que o separa do endotélio
- Além disso, o proepicárdio se forma e suas células migram para formar as camadas do coração, na qual, no epicárdio, a camada mais externa, ocorrerá a formação das artérias coronarianas
- O tubo cardíaco continua a se alongar conforme as células do SCC são adicionadas a sua extremidade cranial, essencial para a formação de parte do ventrículo direito e da via de saída (cone arterial/ tronco arterioso)
- Conforme a vida de saída se alonga, o tubo cardíaco, por volta do 23° dia tem sua parte cefálica dobrada ventralmente e vai caudalmente para a direita e a parte caudal se desloca no sentido dorso caudal para a esquerda, originando a alça cardíaca
- A parte atrial forma um átrio comum e é incorporado na cavidade pélvica
- A junção atrioventricular permanece estreita e forma o canal atrioventricular que conecta o átrio comum e o ventrículo embrionário inicial
- O bulbo cardíaco é estreito, exceto em seu terço proximal que formará parte do ventrículo direito, o cone arterial formará as vias de saídas de ambos os ventrículos e o tronco arterioso formará as raízes e a parte proximal da aorta e da artéria pulmonar
- Sulco bulboventricular: junção entre o bulbo e o ventrículo, formando o forame interventricular primitivo
- Após o dobramento concluído, o tubo cardíaco começa a formar trabéculas primitivas em duas áreas do forame interventricular primário, dividindo o ventrículo primário em ventrículo esquerdo primitivo e ventrículo direito primitivo
- Na metade da quarta semana, o seio venoso recebe sangue venoso vindo dos seus cornos direito e esquerdo que recebem sangue das veias vitelina, umbilical e cardinal comum
- Com a eliminação de veias em cada corno, o corno direito venoso é incorporado ao átrio direito
- Sua entrada é cercada por válvulas venosas direita e esquerda que se fusionam e formam o septo espúrio e a parte inferior da válvula venosa direita se divide em válvula da veia cava inferior e válvula do seio coronariano
27~37 dias de desenvolvimento
- Os septos cardíacos podem ser formados por duas massas de tecido crescendo ativamente e se aproximando até se fusionarem e dividirem o lúmen em duas partes ou pelo crescimento ativo de uma única massa tecidual que se expande até alcançar o lado oposto do lúmen, essas massas são chamadas de coxins endocárdios
- No final da quarta semana, forma-se uma crista em forma de foice na parte superior do átrio comum, indo no sentido do lúmen: a primeira parte do septo primário, os dois ramos desse septo se estendem na direção dos coxins endocárdicos no canal atrioventricular. A abertura entre a margem inferior do septo primário e os coxins endocárdicos é o óstio primário
- Com o decorrer do desenvolvimento, crescem extensões dos coxins endocárdicos superior e inferior ao longo do limite do septo primário, fechando o óstio primário
- Entretanto, antes de o fechamento se completar, a morte celular produz perfurações na parte superior do septo primário. A junção dessas perfurações forma o óstio secundário, garantindo o fluxo livre de sangue do átrio primitivo direito para o esquerdo 
- Quando o lúmen do átrio direito se expande, como resultado da incorporação do corno do seio venoso, aparece uma nova prega em formato de crescente. Essa nova prega, o septo secundário, nunca forma uma separação completa da cavidade atrial
- A abertura deixada pelo septo secundário é chamada de forame oval. Quando a parte superiordo septo primário desaparece gradualmente, a parte remanescente se torna a valva do forame oval
- A passagem entre as duas cavidades atriais consiste em uma fenda alongada de modo oblíquo através da qual flui o sangue do átrio direito para o lado esquerdo 
- Enquanto o átrio direito primitivo aumenta de tamanho pela incorporação do corno direito do seio venoso, o átrio esquerdo primitivo também está se expandindo.
- Conforme o septo primário cresce para baixo do teto do átrio comum, este mesênquima em proliferação forma a protrusão do mesênquima dorsal (PMD), este tecido cresce com o septo primário em direção ao canal, é nele onde encontra-se a veia pulmonar em desenvolvimento, que está posicionada no átrio esquerdo por meio do crescimento e movimento da PMD
- O tronco principal da veia pulmonar que se abre para o átrio esquerdo envia dois ramos para cada pulmão. Conforme continua a expansão do átrio esquerdo, o tronco principal é incorporado à parede posterior até o ponto onde ocorre a ramificação do vaso, resultando em quatro aberturas separadas para as veias pulmonares na câmara atrial
- Essas células formam os átrios, o ventrículo esquerdo e parte do direito, sendo que o resto dele será derivado do segundo campo cardíaco (SCC) que também contribui para a formação dos átrios na extremidade caudal do coração e da via de saída
- As células do SCC também exibem lateralidade de forma que as células do lado direito contribuem para a região esquerda da via de saída e as do lado esquerdo contribuem para a via direita, explicando a natureza espiralada da artéria pulmonar e da aorta e que a aorta saia do ventrículo esquerdo e a artéria pulmonar do ventrículo direito 
· Analisar os parâmetros cardíacos de uma pessoa saudável
- Ausculta, frequência, ritmo, bulhas
- Ausculta Cardíaca
A ausculta cardíaca é realizada com estetoscópio, em quatro áreas principais de escuta:
	Área de ausculta
	Localização anatômica
	Válvula associada
	Aórtica
	2º espaço intercostal direito, linha esternal
	Válvula aórtica
	Pulmonar
	2º espaço intercostal esquerdo, linha esternal
	Válvula pulmonar
	Tricúspide
	4º/5º espaço intercostal esquerdo, linha paraesternal
	Válvula tricúspide
	Mitral (ápex)
	5º espaço intercostal esquerdo, linha hemiclavicular
	Válvula mitral
Achados normais:
Sem sopros (fluxo turbulento)
Sem estalidos, cliques ou atritos pericárdicos
Bulhas cardíacas (B1 e B2) bem audíveis e nítidas
Som mais forte da B1 no ápice e da B2 na base
- Frequência Cardíaca (FC)
Número de batimentos por minuto (bpm), geralmente avaliado por palpação do pulso ou ausculta, uma FC normal sugere equilíbrio entre demanda metabólica e débito cardíaco.
Valor normal em repouso:
· 0 a 28 dias de vida: 100 a 205 bpm;
· 28 dias a 1 ano: 100 a 180 bpm; 
· 1 a 3 anos: 98 a 140 bpm;
· 3 a 5 anos: 80 a 120 bpm;
· 5 a 12 anos: 75 a 118 bpm;
· A partir de 13 anos: 60 a 100 bpm.
· Atletas: 40–60 bpm
O treinamento regular, principalmente aeróbico, estimula cronicamente o sistema nervoso parassimpático (vago) que libera um neurotransmissor acetilcolina, reduzindo a atividade simpática em repouso e a frequência do disparo do nó sinotrial, com o tempo, há aumento da densidade de receptores do sistema nervoso parassimpático e da sensibilidade do coração à ação vagal, gerando bradicardia e recuperaçãi rápida da frequência cardíaca da FC pós exercício
Débito cardíaco maior por minuto – Ian
Fisiologia:
Regulada pelo nó sinoatrial, sob ação do sistema nervoso autônomo:
Simpático: aumenta FC
Parassimpático (vago): diminui FC
Alterações:
Bradicardia (100 bpm): pode ocorrer com febre, ansiedade, desidratação, anemia
- Ritmo Cardíaco
Refere-se à regularidade dos batimentos cardíacos.
Normal:
Ritmo regular
Intervalos entre os batimentos são constantes.
Origem do estímulo no nó sinoatrial → ritmo sinusal
Ritmo sinusal:
Frequência regular
Onda P antes de cada QRS no ECG
FC entre 60 e 100 bpm
 Grávidas expansão do volume sanguíneo e redução vascular periférica
- Bulhas Cardíacas (B1 e B2)
Sons gerados pelo fechamento das válvulas cardíacas, ouvidos durante a ausculta.
	Bulha
	Evento associado
	Local de melhor ausculta
	B1
	Fechamento das válvulas mitral e tricúspide (início da sístole)
	Ápex do coração
	B2
	Fechamento das válvulas aórtica e pulmonar (fim da sístole, início da diástole)
	Base do coração (área aórtica e pulmonar)
Som irradia em toda a cavidade torácica
- Características normais:
B1 e B2 nítidas e bem definidas
B1 pode ser levemente mais intensa no ápice
B2 pode se desdobrar fisiologicamente na inspiração
Desdobramento fisiológico de B2:
Durante a inspiração, o aumento do retorno venoso retarda o fechamento da válvula pulmonar.
Resultado: ouve-se duas componentes de B2 — aórtica (A2) e pulmonar (P2)
- Pressão Arterial (PA)
Força que o sangue exerce nas paredes das artérias
Valor normal:
Sistólica:discos intercalados que permitem a transmissão fácil de íons entre células próximas
- A transmissão no feixe A-V é unidirecional, o que impede a reentrada de impulsos cardíacos por essa via, dos ventrículos para os átrios, permitindo apenas condução anterógrada dos átrios para os ventrículos, ou seja, através de só uma via acessória
Adrenalina acelera xxx desacelera
- Os átrios e os ventrículos são completamente separados por barreira fibrosa contínua que normalmente funciona como isolante para evitar a passagem do impulso dos átrios para os ventrículos por qualquer via que não a anterógrada pelo próprio feixe A-V.
- Uma vez tendo atingida a extremidade final das fibras de Purkinje, o impulso é transmitido para toda a massa muscular ventricular pelas próprias fibras musculares
- Ordem fisiológica:
1. Onda P → nó SA → átrios contraem
2. Atraso no nó AV → tempo para o sangue encher os ventrículos
3. QRS → despolarização rápida → ventrículos contraem
4. T → repolarização → relaxamento e enchimento ventricular
· Compreender a sístole e a diástole 
- A sístole e a diástole fazem parte da duração do ciclo cardíaco 
- Durante a sístole ventricular, grande quantidade de sangue se acumula nos átrios direito e esquerdo, uma vez que as valvas A-V estão fechadas. Dessa maneira, assim que a sístole termina e as pressões ventriculares retornam aos baixos valores diastólicos, as pressões moderadamente altas que se desenvolveram nos átrios durante a sístole ventricular forçam de imediato as valvas A-V a se abrirem, gerando o período de enchimento rápido ventricular que ocorre durante o 1° terço da diástole
- Ao longo do 2° terço, uma pequena quantidade de sangue que continua a chegar aos átrios, flui para os ventrículos 
- Durante o último terço, os átrios se contraem, dando impulso adicional ao fluxo sanguíneo para os ventrículos, o que corresponde mais ou menos a 20% do enchimento ventricular total em cada ciclo cardíaco
- Na contração ventricular, inicialmente a pressão ventricular sobe fazendo com que as valvas A-V se fechem, sendo necessário mais 0,02 a 0,03 segundo para que o ventrículo gere pressão suficiente para empurrar e abrir as válvulas semilunares (aórtica e pulmonar) contra a pressão nas artérias aorta e pulmonar, ou seja, os ventrículos estão se contraindo, mas não se esvaziando, o período de contração isovolumétrica/isométrica
- No período de ejeção, a pressão ventricular força a abertura das valvas semilunares e o sangue começa a ser lançado para as artérias sendo que em torno de 60% do sangue ventricular no final da diástole são ejetados durante a sístole e 70% dessa porção durante o primeiro terço do período de ejeção, sendo chamado de período de ejeção rápida e os 30% restantes são esvaziados nos outros dois terços do período, no chamado período de ejeção lenta
- Ao final da sístole, ocorre rápida diminuição das pressões intraventriculares esquerda e direita, as altas pressões nas artérias distendidas que acabaram de ser cheias com o sangue vindo dos ventrículos contraídos tornam a empurrar o sangue de volta para os ventrículos, causando o fechamento das valvas aórtica e pulmonar
- Durante mais 0,03 a 0,06 segundo, o músculo ventricular continua a relaxar, mesmo que o volume não se altere, originando o período de relaxamento isovolumétrico ou isométrico em que as pressões intraventriculares diminuem rapidamente de volta aos valores diastólicos e então as valvas A-V se abrem para iniciar um novo ciclo de bombeamento ventricular
Átrio começa a se encher 
GUYTON E HALL
· Entender o funcionamento do ciclo cardíaco
- Exames relacionados (além do eletro- previamente)
- É o conjunto de eventos entre o início de um batimento e o do próximo, sendo cada ciclo iniciado pela geração espontânea de potencial de ação no nodo sinusal situado na parede lateral superior do átrio direito, próximo da abertura da veia cava superior
- O potencial de ação se difunde desse ponto rapidamente por ambos os átrios e, depois, por meio do feixe A-V para os ventrículos e, em virtude dessa disposição especial do sistema de condução, há retardo de mais de 0,1 segundo na passagem do impulso cardíaco dos átrios para os ventrículos
- Esse retardo permite que os átrios se contraiam antes dos ventrículos, bombeando, assim, sangue para o interior dos ventrículos antes do começo da forte contração ventricular. 
- Dessa forma, os átrios agem como bomba de escova para os ventrículos; e os ventrículos, por sua vez, fornecem a fonte principal de força para propelir o sangue pelo sistema vascular do corpo
	Exame
	O que avalia
	Como funciona
	Indicações clínicas
	Eletrocardiograma (ECG)
	Atividade elétrica do coração (ondas P, QRS, T)
	Registra impulsos elétricos através de eletrodos na pele
	Arritmias, isquemia, infarto, distúrbios de condução
	Ecocardiograma (ECO)
	Estrutura e função cardíaca (volume, válvulas, contratilidade)
	Ultrassom do coração em tempo real
	Insuficiência cardíaca, sopros, valvopatias, avaliação da fração de ejeção
	Ecocardiograma com Doppler
	Fluxo sanguíneo e gradientes de pressão intracardíacos
	Doppler avalia direção e velocidade do sangue
	Estenose/insuficiência valvular, shunts intracardíacos
	Teste ergométrico (teste de esforço)
	Resposta do coração ao exercício físico
	ECG contínuo durante atividade física progressiva
	Doença coronariana, arritmias induzidas por esforço, capacidade funcional
	Monitor de Holter (24–48h)
	Ritmo cardíaco contínuo ao longo do dia
	ECG portátil gravando por 24h ou mais
	Arritmias intermitentes, palpitações, síncope
	MAPA (Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial)
	Pressão arterial ao longo de 24h
	Manguito automático registra PA em intervalos regulares
	Hipertensão arterial, avaliação da PA noturna
	Cateterismo cardíaco (angiografia coronária)
	Anatomia e pressões intracardíacas, obstruções coronárias
	Cateter introduzido por artéria → injeção de contraste
	Doença arterial coronariana, avaliação de válvulas e pressão intracavitária
	Ressonância magnética cardíaca (RM cardíaca)
	Anatomia, função, perfusão e tecido miocárdico
	Imagens detalhadas por campo magnético e contraste
	Miocardiopatias, fibrose, viabilidade miocárdica
	Tomografia computadorizada cardíaca (TC coronariana)
	Anatomia coronária e cardíaca, cálcio coronário
	Imagem 3D com contraste iodado
	Avaliação de coronárias, estenoses, score de cálcio
	Estudo eletrofisiológico (EEF)
	Condução elétrica intracardíaca detalhada
	Cateteres no coração mapeiam e provocam arritmias
	Diagnóstico e tratamento de arritmias complexas
 ECG e ecocardiograma são os mais usados para avaliar função e ritmo cardíaco de forma não invasiva.
 Holter e MAPA avaliam condições ambulatoriais ao longo do tempo.
 Cateterismo, EEF, TC e RM são exames especializados, geralmente solicitados após avaliação inicial
ELETRO AVALIA O CICLO E ECO AVALIA ANATOMIA
· Compreender e analisar os conceitos básicos do eletrocardiograma normal associando ao ciclo cardíaco (onda p...)
- Se eletródios forem colocados sobre a pele, em lados opostos do coração, será possível registrar os potenciais elétricos gerados por essa corrente
- O ECG normal é composto por onda P, complexo QRS e onda T, o complexo QRS apresenta, com frequência, mas nem sempre, três ondas distintas: a onda Q, a onda R e a onda S
- O ECG é formado por ondas de despolarização e por ondas de
repolarização
- Onda P: é produzida pelos potenciais elétricos gerados quando os átrios se despolarizam, antes de a contração atrial começar
- Complexo QRS: produzido pelos potenciais gerados quando os ventrículos se despolarizam antes de sua contração, isto é, enquanto a onda de despolarização se propaga pelos ventrículos, ou seja, o complexo e a onda P são ondas de despolarização
Pausa ST marco do infarto do miocárdio
- Onda T: conhecida como onda de repolarização, produzida pelos potenciais gerados, enquanto os ventrículos se restabelecem do estado de despolarização. Esse processo no músculo ventricular normalmente ocorre 0,25 a 0,35 segundo após a sua despolarização
· Compreenderos mecanismos fisiológicos de pressão arterial
- A pressão arterial (PA) é a força que o sangue exerce contra as paredes das artérias durante sua circulação pelo corpo, sendo essencial para garantir perfusão adequada dos tecidos, ou seja, a entrega de oxigênio e nutrientes.
- PA=Débito Cardíaco (DC)×Resistência Vascular Sistêmica (RVS)
-Quando o diamtero dos vasos é alterado, altera a p.a tamb´rm
	Fator
	Definição
	Débito cardíaco (DC)
	Volume de sangue ejetado pelo coração por minuto (DC = FC × VS)
	Resistência vascular sistêmica (RVS)
	Resistência ao fluxo sanguíneo nas arteríolas
	Fase
	Descrição
	Valores típicos
	Sistólica
	Pressão durante a contração dos ventrículos
	~120 mmHg
	Diastólica
	Pressão durante o relaxamento ventricular
	~80 mmHg
 Mecanismos Fisiológicos de Regulação da PA
1. Controle neural (curto prazo) – Sistema Nervoso Autônomo
 Barorreceptores:
· Localizados no seno carotídeo e arco aórtico
· Detectam variações na pressão arterial
· Enviam sinais ao tronco encefálico (bulbo) para ajuste reflexo
· Ativam o nervo vago e eviam sinais ao tronco encefálico que regulam ações autônomas envolvidos também na frequência cardíaca
	Queda de PA
	Aumento de PA
	Estimula simpático → ↑ FC, ↑ DC, ↑ RVS, vasocontrição periférica
	Estimula parassimpático → ↓ FC, vasodilatação
Quimiorreceptores:
· Sensíveis a O₂, CO₂ e pH
· Alterações provocam respostas vasculares e respiratórias
2. Controle hormonal (médio a longo prazo)
 Sistema Renina-Angiotensina-Aldosterona (SRAA)
	Etapa
	Efeito
	Baixa PA → rim libera renina
	Ativa o sistema
	Renina converte angiotensinogênio em angiotensina I
	Substrato inativo
	Conversão em angiotensina II (pela ECA) atua no hipotálamo
	Potente vasoconstritor
	Angiotensina II estimula aldosterona
	Retenção de Na⁺ e H₂O → ↑ volemia → ↑ PA
 Hormônio antidiurético (ADH ou vasopressina)
· Liberado pela neuro-hipófise
· Aumenta reabsorção de água nos rins → ↑ volume plasmático → ↑ PA dilatação dos vaos
 Peptídeos natriuréticos (ANP e BNP)
· Liberados pelo coração em resposta ao estiramento
· Causam vasodilatação e eliminação de Na⁺/água → ↓ PA
3. Fatores locais (autorregulação)
Tecidos ajustam o fluxo localmente conforme suas necessidades metabólicas:
	Substância
	Efeito
	NO (óxido nítrico), prostaglandinas
	Vasodilatação
	Endotelina, tromboxano
	Vasoconstrição
	Hipóxia local
	Vasodilatação compensatória
 4. Fatores que influenciam a PA
	Fator
	Efeito
	Idade
	Arteriosclerose → ↑ RVS
	Atividade física
	↑ DC transitório, mas ↓ PA basal crônica
	Estresse emocional
	Ativa simpático → ↑ FC, ↑ PA
	Sal e ingestão hídrica
	↑ volume plasmático → ↑ PA
	Medicamentos
	Ex.: diuréticos ↓ PA, simpaticomiméticos ↑ PA
	Doenças
	Ex.: insuficiência renal, hipertireoidismo, hipertensão primária
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