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NORMA 
BRASILEIRA 
ABNT NBR 
7675 
 
Terceira edição 
29.09.2022 
 
 
 
 
 
Tubos e conexões de ferro dúctil e acessórios 
para sistemas de adução e distribuição de água 
— Requisitos 
Ductile iron pipes and fittings and accessories for water main and water 
distribution systems – Requirements 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ICS 23.040.10 ISBN 978-85-07-09332-9 
 
 
 
Número de referência 
ABNT NBR 7675:2022 
134 páginas 
 
 
© ABNT 2022 
 
 
 
 
ABNT NBR 7675:2022 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Sumário Página 
Prefácio ............................................................................................................................................ xi 
1 Escopo .............................................................................................................................. 1 
2 Referências normativas ................................................................................................... 1 
3 Termos e definições ..................................................................................................................... 3 
4 Requisitos gerais ............................................................................................................. 6 
4.1 Controle do processo de fabricação .............................................................................. 6 
4.2 Tubos, conexões e acessórios ....................................................................................... 6 
4.3 Aspectos superficiais e reparos durante o processo de fabricação ............................... 7 
4.3.1 Tubos ................................................................................................................................ 7 
4.3.2 Conexões .......................................................................................................................... 8 
4.4 Tipos de juntas e interconexões ..................................................................................... 9 
4.4.1 Juntas com flanges ....................................................................................................................... 9 
4.4.2 Juntas elásticas e mecânicas ....................................................................................... 10 
4.4.3 Juntas travadas .............................................................................................................. 10 
4.5 Efeito sobre a qualidade da água .................................................................................. 10 
4.6 Requisitos dimensionais ............................................................................................... 10 
4.6.1 Diâmetro externo ............................................................................................................ 10 
4.6.2 Diâmetro interno útil ...................................................................................................... 11 
4.6.3 Espessura de parede de tubos centrifugados ............................................................. 11 
4.6.4 Espessura de parede para conexões ........................................................................... 12 
4.6.5 Comprimentos de tubos com ponta e bolsa ................................................................ 12 
4.6.6 Comprimentos das conexões ....................................................................................... 13 
4.6.7 Tolerâncias de comprimentos ....................................................................................... 13 
4.6.8 Retilineidade de tubos de ferro dúctil .......................................................................... 13 
4.7 Características mecânicas dos materiais ..................................................................... 14 
4.7.1 Propriedades mecânicas ............................................................................................... 14 
4.7.2 Dureza Brinell ................................................................................................................. 14 
4.7.3 Nodularidade .................................................................................................................. 15 
4.8 Revestimentos externos e internos de tubos .............................................................. 15 
4.8.1 Revestimentos externos ................................................................................................ 15 
4.8.2 Revestimentos internos ................................................................................................. 15 
4.9 Revestimentos externos e internos de conexões e de acessórios ............................ 16 
4.9.1 Revestimentos externos ............................................................................................... 16 
4.9.2 Revestimentos internos ................................................................................................. 17 
5 Requisitos específicos ............................................................................................................... 17 
5.1 Estanqueidade de tubos e conexões ............................................................................ 17 
5.2 Juntas elásticas e mecânicas ....................................................................................... 17 
5.2.1 Pressão interna .............................................................................................................. 18 
5.2.2 Pressão externa ............................................................................................................. 19 
5.2.3 Pressão interna negativa ............................................................................................... 19 
5.2.4 Pressão hidráulica interna cíclica ................................................................................. 19 
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5.3 Junta elástica travada ................................................................................................... 20 
6 Exames e métodos de ensaios de fabricação ............................................................. 20 
6.1 Exames visuais .............................................................................................................. 20 
6.2 Exames dimensionais ................................................................................................... 20 
6.2.1 Diâmetro externo ........................................................................................................... 20 
6.2.2 Espessura de parede .................................................................................................... 20 
6.2.3 Comprimento ................................................................................................................. 20 
6.2.4 Retilineidade de tubos ................................................................................................... 21 
6.2.5 Verificação da espessura do revestimento interno em argamassa de cimento ......... 21 
6.3 Métodos de ensaios ...................................................................................................... 21 
6.3.1 Ensaio de resistência hidrostática interna de tubos e conexões ............................... 21 
6.3.2 Ensaio de verificaçãoDE e, 
para DN > 600, não pode exceder 2 %. 
 
Se houver necessidade de correção da ovalização, devem ser seguidas as orientações constantes 
no controle do processo do fabricante. 
 
4.6.2 Diâmetro interno útil 
 
Os valores dos diâmetros internos úteis de tubos centrifugados e de conexões, expressos em 
milímetros, são aproximadamente iguais aos números que indicam os seus diâmetros nominais, após 
a aplicação do revestimento interno. 
 
Para tubos centrifugados com diâmetros nominais DN 80, DN 100 e DN 150, admite-se uma tolerância 
de -10 mm para o correspondente diâmetro interno, após a aplicação do revestimento interno com 
argamassa de cimento. 
 
4.6.3 Espessura de parede de tubos centrifugados 
 
A espessura de parede de tubos centrifugados deve ser calculada em função do diâmetro nominal 
(DN) e de acordo com a equação a seguir: 
 
e = k (0,5 + 0,001 DN) 
 
onde 
 
e é a espessura nominal da parede, expressa em milímetros; 
DN é o diâmetro nominal; 
k é um coeficiente utilizado para designação da classe de espessura, selecionado da seguinte 
série de números inteiros: 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11 e 12. 
 
Se a espessura nominal calculada, para uma classe  K9, resultar em um valor  6 mm, a espessura 
nominal a ser adotada para fabricação dos tubos deve ser  6,0 mm. 
 
Para a determinação da espessura mínima, deve ser aplicada a tolerância especificada na Tabela 1. 
 
As espessuras mínimas, para as classes padronizadas de tubos são especificadas na Tabela 13. Para 
tubos de classes K5, K6 e K7, deve ser adotada a espessura mínima (emín)  3 mm. 
Outras espessuras para tubos de ponta e bolsa podem ser adotadas, após acordo prévio entre 
o fabricante e o comprador. 
 
As espessuras nominais, para as classes padronizadas de tubos são especificadas no Anexo H. 
 
 
 
 
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Tabela 1 – Tolerância da espessura nominal 
 
 
Tipo de componente 
Tolerância 
mm 
Tubos centrifugados − (1,3 + 0,001 DN) 
Tubos fundidos com flange integral e conexões − (2,3 + 0,001 DN) 
 
4.6.4 Espessura de parede para conexões 
 
Para conexões, a espessura “e”, especificada nas Tabelas 18 a 41, corresponde à espessura nominal 
da parte principal do corpo. 
 
A espessura real pode ser maior, em determinadas regiões, para resistir às tensões localizadas, 
em função do formato da conexão, como na superfície interna das curvas ou na proximidade da 
derivação com o corpo de tês, junções a 45° e cruzetas. 
 
Para a determinação da espessura mínima de paredes de tubos não centrifugados e de conexões, 
deve ser aplicada a tolerância especificada na Tabela 1. 
 
A medição da espessura de parede deve ser efetuada de acordo com 6.2.2. 
 
4.6.5 Comprimentos de tubos com ponta e bolsa 
 
Os tubos com ponta e bolsa devem ser fornecidos com os comprimentos úteis padronizados 
especificados na Tabela 2, determinados previamente pelo fabricante e informados em catálogo. 
 
Tabela 2 – Comprimentos úteis padronizados 
Dimensões em metros 
Diâmetro nominal 
DN 
Comprimentos úteis padronizados 
Lua) 
80 a 600 5,0 ou 5,5 ou 6,0 
700 a 1 200 5,5 ou 6,0 ou 6,5 ou 7,0 
1 400 a 2 000 6,0 ou 7,0 ou 8,15 
a Ver 3.5. 
 
O comprimento efetivo de cada tubo deve ser medido pelo fabricante de acordo com 6.2.3.1 e não 
pode ser diferente do comprimento nominal escolhido, mais a tolerância especificada na Tabela 4. 
 
Da quantidade total de tubos com ponta e bolsa de cada lote fornecido, de cada diâmetro nominal, 
a porcentagem de tubos mais curtos, especificados na Tabela 3, não pode ultrapassar 10 %. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Tabela 3 – Comprimentos úteis reduzidos 
Dimensões em metros 
Comprimentos úteis padronizados 
Lu 
Comprimentos úteis reduzidos 
Lr 
5,0 4,0 − 4,5 
5,5 4,0 − 4,5 − 5,0 
6,0 4,0 − 4,5 − 5,0 − 5,5 
7,0 4,0 − 4,5 − 5,0 − 5,5 − 6,0 − 6,5 
8,15 4,0 − 4,5 − 5,0 − 5,5 − 6,0 − 6,5 − 7,0 − 7,5 − 8,0 
 
Os tubos cortados para propósitos de ensaios de recebimento podem ser excluídos dessa limitação 
de 10 %. Entretanto, o fabricante deve fornecer uma quantidade total de tubos, em metros, que resulte 
no comprimento útil solicitado pelo comprador. 
4.6.6 Comprimentos das conexões 
As conexões devem ser fornecidas de acordo com os comprimentos especificados em 9.3 e 9.4, sendo 
admitidas as tolerâncias especificadas na Tabela 4. 
4.6.7 Tolerâncias de comprimentos 
As tolerâncias de comprimentos devem estar de acordo com os valores especificados na Tabela 4. 
 
Tabela 4 – Tolerâncias de comprimentos 
 
Dimensões em milímetros 
Tipo de componente Tolerância 
Tubos centrifugados com ponta e bolsa (comprimento total ou reduzido)  30 
Conexões com bolsas e juntas elásticas  20 
Conexões com flanges, tubos fundidos com flange integral  10a) 
Conexões com juntas mistas (bolsa e flange, ponta e flange, e ponta e bolsa)  20b) 
a São possíveis tolerâncias menores, com base em acordo entre o fabricante e o comprador, mas não 
menores que ± 3 mm para DN ≤ 600 e que ± 4 mm para DN > 600. 
b Com exceção da derivação dos flanges dos tês com duas bolsas e flange, que deve respeitar a tolerância 
indicada para conexões com flanges. 
 
4.6.8 Retilineidade de tubos de ferro dúctil 
Os tubos de ferro dúctil devem ser retilíneos, sendo admissível um desvio de no máximo 0,125 % 
de seu comprimento. 
A verificação deste requisito pode ser realizada por meio de um exame visual, mas, em casos 
de dúvidas ou controvérsias, deve-se medir o desvio da retilineidade de acordo com 6.2.4. 
 
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4.7 Características mecânicas dos materiais 
 
As características mecânicas de tubos, conexões e acessórios devem ser avaliadas pelo fabricante, 
durante o processo de fabricação, de acordo com o estabelecido em 4.7.1 a 4.7.3, e devem estar 
de acordo com os requisitos deste documento. 
 
4.7.1 Propriedades mecânicas 
 
As propriedades mecânicas especificadas na Tabela 5 devem ser verificadas de acordo com um dos 
sistemas a seguir: 
 
 a) amostragem por lote, em que as amostras de tubos ou conexões são retiradas e ensaiadas 
de acordo com 6.3.2.1; ou 
 
 b) sistema de controle (que utilize, por exemplo, ensaios não destrutivos), em que se possa 
demonstrar uma correlação positiva em relação à resistência à tração especificada na Tabela 5. 
 
Os procedimentos de verificação devem empregar amostras de comparação que tenham propriedades 
conhecidas e verificáveis. 
 
O sistema de controle deve estar amparado em um dos ensaios de tração especificados em 6.3.2.3. 
 
Tabela 5 – Resistência à tração e alongamentos mínimos 
 
 
 
Componente 
Resistência mínima à tração 
(Rm) 
MPa 
Alongamento mínimo após a 
ruptura (A) 
% 
DN 50 a DN 2 000 DN 50 a DN 1 000 DN > 1 000 
Tubos centrifugados 420 10 7 
Conexões 420 5 
 
Acessórios 
420 
500 
5 
7 
Após acordo entre o fabricante e o comprador, pode-se medir o limite de escoamento a 0,2 %, o qual não 
pode ser inferior a: 
a) 270 MPa, quando A ≥ 12 % para DN 50 a DN 1 000 ou quando A ≥ 10 % para DN > 1 000; 
b) 300 MPa, para os outros casos. 
Para tubos centrifugados de DN 80 a DN 1 000, o alongamento mínimo, após o rompimento, deve ser de 7 % 
para espessura mínima calculada ≥10 mm. 
4.7.2 Dureza Brinell 
 
As durezas de tubos centrifugados, conexões e acessórios de ferro dúctil devem apresentar-se 
de forma que eles possam ser cortados, marcados (puncionados a frio), furados e/ou trabalhados com 
ferramentas padronizadas. 
 
As durezas Brinell de tubos, conexões e acessórios devem ser medidas e estar de acordo com 6.3.3. 
As durezas devem ser ≤230 HB para tubos centrifugados e ≤250 HB para conexões e acessórios. 
 
 
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4.7.3 Nodularidade 
 
A nodularidade dos tubosdeve ser verificada de acordo com o controle da qualidade do fabricante, 
e a nodularidade das conexões e dos acessórios de ferro dúctil deve ser verificada de acordo 
os requisitos do Anexo K. 
 
4.8 Revestimentos externos e internos de tubos 
Todos os tubos devem ser fornecidos com os revestimentos externos e internos especificados em 
4.8.1 e 4.8.2, respectivamente. 
4.8.1 Revestimentos externos 
 
Os tubos podem ser fornecidos com os revestimentos externos especificados em 4.8.1.1 a 4.8.1.3, 
de acordo com a solicitação especificada pelo comprador ou em função da agressividade do solo onde 
o tubo será instalado, conforme orientações do Anexo D. 
4.8.1.1 Revestimentos de proteção 
 
Os revestimentos de proteção podem ser compostos por: 
 
 a) zinco metálico 99,0 %, com massa média mínima de 200 g/m², com pintura de acabamento 
de acordo com os requisitos do Anexo I; ou 
 
 b) liga de zinco e alumínio com ou sem outro metal, com massa média mínima de 400 g/m², 
com pintura de acabamento de acordo com os requisitos do Anexo I; ou 
 c) poliuretano de acordo com o especificado na EN 15189; ou 
 
 d) polietileno extrudado de acordo com o especificado na EN 14628. 
 
4.8.1.2 Pinturas de acabamento 
 
As pinturas de acabamento podem ser conforme a seguir: 
 
 a) anticorrosiva betuminosa, com espessura média de 120 µm e espessura mínima >100 µm, 
em um ponto localizado; 
 
 b) epóxi, com espessura média de 80 µm e espessura mínima >70 µm, em um ponto localizado. 
 
4.8.1.3 Proteções adicionais 
 
As proteções adicionais podem ser compostas por: 
 
 a) manta de polietileno de acordo com os requisitos da ABNT NBR 12588; ou 
 
 b) manta adesiva de acordo com os requisitos da ABNT NBR 12588. 
 
4.8.2 Revestimentos internos 
 
Os tubos podem ser fornecidos com os revestimentos internos especificados em 4.8.2.1 e 4.8.2.2, 
mediante acordo prévio entre o fabricante e o comprador, cuja especificação depende das condições 
internas de utilização especificadas no Anexo J. 
Todos os tipos de argamassas de cimento devem ser preparados utilizando-se água potável em sua 
composição. 
 
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4.8.2.1 Revestimentos de argamassa de cimento 
 
Os revestimentos podem ser conforme a seguir: 
 
 a) argamassa de cimento Portland de acordo com os requisitos do Anexo J; ou 
 
 b) argamassa de cimento de escória de alto-forno de acordo com os requisitos do Anexo J; ou 
 
 c) argamassa de cimento e recobrimento de seal coating de acordo com os requisitos do Anexo J. 
 
4.8.2.2 Revestimento alternativo 
 
O revestimento alternativo pode ser conforme a seguir: 
 
 a) argamassa de cimento aluminoso em tubos para o transporte de água bruta, não destinada ao 
consumo humano, em aplicação específica de acordo com os requisitos do Anexo J; ou 
 
 b) poliuretano de acordo com o especificado na EN 15655. 
 
4.9 Revestimentos externos e internos de conexões e de acessórios 
 
As conexões e os acessórios devem ser fornecidos com os revestimentos externos e internos 
especificados em 4.9.1 e 4.9.2, respectivamente. 
 
4.9.1 Revestimentos externos 
 
Podem ser fornecidos componentes com os seguintes revestimentos externos, com base em acordo 
entre o fabricante e o comprador, cuja especificação depende das condições externas de instalação 
especificadas no Anexo D. 
 
4.9.1.1 Revestimento de proteção 
 
O revestimento de proteção pode ser conforme o seguinte: 
 
 a) pintura de acabamento anticorrosiva betuminosa, com espessura média de 70 µm e espessura 
mínima >50 µm, em um ponto localizado; 
 
 b) pintura epóxi, com espessura mínima de 80 µm; 
 
 c) pintura de epóxi pó (FBE), com espessura mínima de 250 µm. 
 
 d) Em pontos específicos, como inscrições, cantos vivos, nervuras etc., admite-se uma espessura 
mínima de 200 µm e, nestes locais designados, admite-se também espessura mínima pontual 
de 150 µm, de acordo com os requisitos da EN 14901-1. 
 
4.9.1.2 Proteção adicional 
 
A proteção adicional pode ser conforme o seguinte: 
 
 a) manta de polietileno de acordo com os requisitos da ABNT NBR 12588; ou 
 
 b) poliuretano de acordo com os requisitos da EN 15189; ou 
 
 c) poliamida por projeção ou imersão conforme os requisitos da EN 10310. 
 
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4.9.2 Revestimentos internos 
 
Podem ser fornecidos componentes com os seguintes revestimentos internos, com base em acordo 
entre o fabricante e o comprador, cuja especificação depende das condições internas de utilização 
especificadas no Anexo D. 
 
4.9.2.1 Revestimento de proteção 
 
O revestimento de proteção pode ser conforme o seguinte: 
 
 a) pintura de acabamento anticorrosiva betuminosa, com espessura média de 70 µm e espessura 
mínima >50 µm, em ponto localizado; ou 
 
 b) pintura epóxi, com espessura mínima de 80 µm; ou 
 
 c) pintura de epóxi a pó (FBE), com espessura mínima de 250 µm. 
 
 d) Em pontos específicos, como inscrições, cantos vivos, nervuras etc., admite-se a espessura mínima 
de 200 µm e, nesses locais, admite-se também espessura mínima pontual de 150 µm, de acordo 
com os requisitos da EN 14901-1. 
 
4.9.2.2 Revestimento alternativo 
 
O revestimento alternativo pode ser conforme o seguinte: 
 
 a) argamassa de cimento Portland de acordo com os requisitos do Anexo J; ou 
 
 b) argamassa de cimento de escória de alto-forno de acordo com os requisitos do Anexo J; ou 
 
 c) argamassa de cimento e recobrimento de seal coating de acordo com os requisitos do Anexo J; ou 
 
 d) poliuretano, de acordo com os requisitos da EN 15189; ou 
 
 e) poliamida por projeção ou imersão de acordo com os requisitos da EN 10310. 
 
 
5 Requisitos específicos 
Tubos e conexões de ferro dúctil devem atender aos requisitos especificados em 5.1 a 5.3. 
 
5.1 Estanqueidade de tubos e conexões 
 
Tubos e conexões devem ser projetados para permanecerem estanques sob uma pressão de teste 
admissível (PTA), durante todo o período de teste na obra. 
 
Tubos e conexões devem ser ensaiados de acordo com 6.3.1 e devem se apresentar sem vazamentos 
e/ou exsudações. 
 
5.2 Juntas elásticas e mecânicas 
 
Os anéis de vedação de elastômero para tubos e conexões de ferro dúctil devem ser projetados 
de acordo com os requisitos especificados no Anexo F. 
 
 
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Os projetos das juntas devem ser submetidos aos ensaios tipo, como especificado em 6.4, para 
demonstrar a sua estanqueidade quando submetidos às pressões hidrostáticas internas, externas, 
interna negativa e hidráulica interna cíclica, sob as condições mais desfavoráveis de tolerâncias 
de fundição e de desalinhamento das juntas. 
Os ensaios tipo devem ser realizados em corpos de prova de pelo menos um diâmetro nominal (DN) 
de cada um dos agrupamentos especificados na Tabela 6. 
Um diâmetro nominal DN é representativo para um agrupamento, quando o desempenho dos demais 
diâmetros nominais for baseado nos mesmos parâmetros de projeto da junta. 
 
Tabela 6 – Agrupamentos 
 
Agrupamentos de diâmetros 
nominais (DN) 
50 a 250 300 a 600 700 a 1 000 1 100 a 2 000 
DN preferencial de cada 
agrupamento 
200 400 800 1 200 ou 1 600 
 
Se um agrupamento englobar juntas de projetos distintos e/ou manufaturas por processos diferentes, 
deve-se subdividir o agrupamento tantas vezes quantas forem necessárias. 
NOTA Se, para um fabricante, existir somente um DN para um agrupamento, esse DN pode ser considerado 
parte do agrupamento adjacente, desde que tenha projeto de junta idêntico e manufaturado pelo mesmo 
processo. 
 
Os ensaios tipo devem ser realizados com a folga máxima radial, de acordo com o projeto da junta, 
entre os componentes a serem unidos (diâmetro externo mínimo da ponta e diâmetro interno máximo 
da bolsa, e de acordo com as tolerâncias correspondentes). 
Para a realizaçãodos ensaios tipo, a folga máxima deve ser igual à folga radial máxima, com uma 
tolerância de + 10 % e − 5 %. Entretanto, o diâmetro interno da bolsa pode ser usinado, mesmo que 
desta forma resulte em um diâmetro ligeiramente diferente da tolerância normal de fabricação. 
 
Todas as juntas devem ser submetidas ao ensaio de desempenho com uma extremidade em ponta 
apresentando espessura de parede média igual ao valor mínimo especificado do tubo para o qual 
a junta é concebida, com uma tolerância de + 10 % e − 5 %. 
A espessura média de parede de ferro fundido deve ser obtida a partir de no mínimo 12 medidas 
efetuadas em seis pontos (distanciadas uma da outra por um ângulo de aproximadamente 60° 
ao redor do perímetro) a uma distância de 2  DN, em milímetros, a partir da extremidade em ponta 
até uma distância máxima de 1 m. É permitido usinar a extremidade externa e/ou interna da ponta 
do tubo, a fim de obter a espessura mínima necessária. 
 
Se o projeto foi comprovado e documentado pelo fabricante e empregado com sucesso por pelo menos 
10 anos, a realização dos ensaios tipo especificados em 6.4 e de acordo com os requisitos indicados 
em 5.2.1 para a pressão interna, em 5.2.2 para pressão externa e em 5.2.3 para pressão interna 
negativa, é necessária apenas no caso de mudanças significativas no projeto que possam afetar 
negativamente o desempenho das juntas. 
5.2.1 Pressão interna 
 
A estanqueidade das juntas em relação à pressão interna deve ser objeto de um ensaio tipo de acordo 
com o indicado em 6.4.1, sob uma pressão de ensaio de 1,5 PSA + 0,5 MPa . 
 
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As juntas não podem apresentar vazamentos nas duas situações seguintes: 
 
 a) junta alinhada: submetida a uma carga de cisalhamento ortogonal, com um valor  30  DN, 
expressa em Newtons; 
 
 b) junta deflexionada: a deflexão angular deve ser a máxima admissível recomendada pelo fabricante, 
desde que seja:  3° 30’ para os diâmetros nominais DN  300,  2° 30’ para DN 350 até DN 600 
e  1° 30’ para DN 700 a DN 2 000. 
 
5.2.2 Pressão externa 
 
A estanqueidade das juntas em relação à pressão externa deve ser objeto de um ensaio tipo 
de acordo com 6.4.2. 
 
A junta deve apresentar-se estanque, quando submetida a uma carga de cisalhamento, a qual deve 
ser  30  DN, expressa em Newtons. 
 
A pressão de ensaio não pode ser  0,2 MPa. 
 
5.2.3 Pressão interna negativa 
 
O conjunto de ensaio deve ser montado de acordo com o especificado em 6.4.3, sendo que os tubos 
devem ser travados axialmente para impedir a movimentação. 
 
O dispositivo de ensaio não pode conter água e deve ser submetido a uma pressão interna negativa 
de 0,09 MPa, depois de isolado da bomba de vácuo. 
 
O equipamento de ensaio deve ser deixado sob vácuo por um período de pelo menos 2 h, após o qual 
a pressão não pode ter sido alterada em mais de 0,009 MPa. 
 
O ensaio deve ser executado sob uma temperatura entre 5 °C e 40 °C. Durante o período de ensaio, 
a temperatura do corpo de prova não pode variar mais de 10 °C. 
 
As juntas não podem apresentar vazamentos nas seguintes situações: 
 
 a) junta alinhada: submetida a uma carga de cisalhamento ortogonal, com um valor  30  DN, 
expressa em Newtons; e 
 
 b) junta deflexionada: a deflexão angular deve ser a máxima admissível recomendada pelo fabricante, 
desde que seja:  3° 30’ para os diâmetros nominais DN  300,  2° 30’ para DN 350 a DN 600 
e  1° 30’ para DN 700 a DN 2 000. 
 
5.2.4 Pressão hidráulica interna cíclica 
 
A estanqueidade das juntas em relação à pressão hidráulica interna cíclica deve ser objeto de 
um ensaio tipo de acordo com 6.4.4, sob uma pressão de ensaio entre a pressão máxima de 
serviço (PMS) e a pressão máxima de serviço menos 0,5 MPa (PMS - 0,5 MPa). 
 
As juntas não podem apresentar vazamentos nas seguintes situações: 
 
 a) junta alinhada: submetida a uma carga de cisalhamento ortogonal, com um valor  30  DN, 
expressa em Newtons; 
 
 
 
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 b) junta deflexionada: a deflexão angular deve ser a máxima admissível recomendada pelo fabricante, 
desde que seja:  3º 30’ para os diâmetros nominais DN  300,  2° 30’ para DN 350 a DN 600 
e ≥ 1º 30’ para DN 700 a DN 2 000. 
 
5.3 Junta elástica travada 
 
Junta elástica travada deve ser projetada e ensaiada de acordo com os requisitos especificados 
no Anexo G. 
 
 
6 Exames e métodos de ensaios de fabricação 
Durante a fabricação de tubos, conexões e acessórios de ferro dúctil, devem ser aplicados os exames 
e ensaios especificados em 6.1 a 6.3 e, para a qualificação e/ou homologação de produtos e/ou 
fabricantes, os ensaios tipo especificados em 6.4. 
 
6.1 Exames visuais 
 
Devem ser efetuados exames visuais em todos os tubos, as conexões e os acessórios de ferro dúctil, 
sendo que eles devem estar de acordo com os requisitos especificados em 4.3, 4.8, 4.9, na Tabela 7 
e no Anexo I. 
 
6.2 Exames dimensionais 
 
Devem ser efetuados os exames dimensionais especificados em 6.2.1 a 6.2.4. 
 
6.2.1 Diâmetro externo 
 
Os tubos com ponta e bolsa, ou ponta e ponta, e as conexões que apresentem uma ou as duas 
extremidades em ponta devem ter suas pontas medidas por meio de um circômetro, para a verificação 
da conformidade da tolerância do diâmetro externo. Isso também pode ser verificado por meio 
de gabaritos do tipo passa-não-passa. 
 
Adicionalmente, os tubos devem ter suas pontas examinadas, para que seja verificado se a ovalização 
está de acordo com o valor admissível e, em caso de dúvida, devem ser medidos os seus diâmetros 
máximo e mínimo. Isso também pode ser verificado por meio de gabaritos do tipo passa-não-passa. 
 
6.2.2 Espessura de parede 
 
A verificação da conformidade das espessuras de paredes de tubos, conexões e acessórios deve ser 
controlada pelo fabricante, e a frequência do exame da espessura depende do sistema de produção e 
do controle do processo de fabricação, podendo ser utilizado um dos meios a seguir: 
 
 a) controle de massa dos tubos, sem revestimento, em quilogramas (kg); ou 
 
 b) medição da espessura de parede, com emprego de gabaritos, ou com o auxílio de equipamentos 
mecânicos ou ultrassônicos adequados. 
 
6.2.3 Comprimento 
 
O comprimento de componentes de ferro dúctil deve ser medido com um equipamento adequado. 
 
 
 
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6.2.3.1 Comprimentos de tubos 
 
Deve ser efetuada a medição do comprimento de tubos, preferencialmente, no primeiro tubo 
centrifugado em cada nova coquilha, para os tubos brutos de fundição ou, nos primeiros tubos, para 
os casos de tubos cortados sistematicamente com um comprimento predeterminado. 
 
6.2.3.2 Comprimentos de conexões 
 
Deve ser efetuada a medição do(s) comprimento(s) de conexões, preferencialmente na primeira 
conexão fundida em cada novo conjunto de moldes (macho e fêmea), em cada substituição de caixas, 
em cada novo lote e no final da fabricação de um lote de mesmo tipo e com o mesmo diâmetro nominal 
(ou com os mesmos diâmetros nominais, para os casos de conexões com variações de diâmetro, como 
reduções ou tês). 
 
6.2.4 Retilineidade de tubos 
 
Para a verificação da retilineidade, os tubos devem ser rolados em cima de dois suportes ou girados 
ao longo de seu eixo em cima de roletes que, em ambos os casos, devem estar separados no mínimo 
por uma distância equivalente a 2/3 dos correspondentes comprimentos-padrão dos tubos. 
 
O ponto de flecha máxima em relação à geratriz teórica deve ser determinado e o desvio deve 
ser medido naquele ponto, não podendo exceder o desvio admissível especificado em 4.6.8. 
 
6.2.5 Verificação da espessura do revestimento interno em argamassa de cimento 
 
A espessura do revestimento deve estar de acordo com o Anexo J e ser verificada em pelo menosum 
tubo por turno de cada um dos diâmetros fabricados. 
 
6.3 Métodos de ensaios 
 
Devem ser efetuados os ensaios especificados em 6.3.1 e 6.3.2. 
 
6.3.1 Ensaio de resistência hidrostática interna de tubos e conexões 
 
Os tubos e conexões devem ser ensaiados de acordo com 6.3.1.1 ou 6.3.1.2, conforme o caso. 
 
Os equipamentos e dispositivos de ensaio devem ser adequados para a aplicação da pressão 
de ensaio especificada. 
 
Os equipamentos devem ser dotados de manômetro compatível com as pressões de ensaio e com 
classe de exatidão de  3 %. 
 
6.3.1.1 Tubos centrifugados 
 
Todo tubo centrifugado deve ser ensaiado, durante o processo de fabricação, antes da aplicação 
dos revestimentos externo e interno, com exceção do revestimento de zinco metálico, que pode ser 
aplicado antes do ensaio de resistência hidrostática interna. 
 
Os tubos centrifugados devem ser submetidos ao ensaio de resistência hidrostática interna, durante 
um período de no mínimo 10 s, sob uma pressão hidrostática interna conforme a Tabela 7. 
 
 
 
 
 
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. 
 
 
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Tabela 7 – Pressão hidrostática interna 
 
 
Diâmetro 
nominal 
DN 
Pressão mínima de ensaio 
MPa 
Tubos centrifugados Conexões a) 
k  9 k  9 
Todas as classes de 
espessuras 
50 a 300 0,05 (k + 1)2 5,0 2,5 b) 
350 a 600 0,05 k2 4,0 1,6 
700 a 1 000 0,05 (k − 1)2 3,2 1,0 
1 100 a 2 000 0,05 (k − 2)2 2,5 1,0 
a) A pressão hidrostática interna de ensaio é menor para as conexões do que para os tubos, pois 
as suas formas tornam difícil a aplicação de altas pressões internas durante o ensaio. 
b) 1,6 MPa para conexões com flanges de PN 10. 
 
6.3.1.2 Conexões 
 
Todas as conexões, sem aplicação de pintura ou revestimento, devem ser submetidas ao ensaio 
de resistência hidrostática interna ou ao ensaio pneumático, ou a outro ensaio de estanqueidade 
de desempenho equivalente, de acordo com o estabelecido no controle do processo de fabricação. 
 
Os ensaios de resistência hidrostática interna devem ser efetuados da mesma forma que para 
os tubos centrifugados (ver 6.3.1.1), com exceção das pressões de ensaio, que devem ser adotadas 
de acordo com os valores correspondentes especificados na Tabela 7. 
 
Quando empregado ensaio de resistência interna com ar (pneumático), ele deve ser realizado sob 
uma pressão interna de no mínimo 0,1 MPa e com um período de ensaio de no mínimo 10 s. 
 
Durante o ensaio para a detecção de vazamentos, deve-se aplicar uma película de espuma de sabão 
em toda a superfície externa ou submergir a conexão em análise em água. 
 
6.3.2 Ensaio de verificação de resistência à tração e alongamento 
 
O ensaio de verificação de resistência à tração e alongamento deve ser efetuado de acordo com 
o especificado em 6.3.2.1 a 6.3.2.5. 
 
6.3.2.1 Amostras 
 
As espessuras e os diâmetros das amostras devem ser tais que os corpos de prova possam ser 
conformados de acordo com o especificado na Tabela 8. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Tabela 8 – Dimensões dos corpos de prova 
Dimensões em milímetros 
Tipo de peça Método A Método B 
Tolerância de 
forma a) 
Espessura da 
amostra 
(e) 
 
Diâmetro 
 
Tolerância 
Área S0 
mm² 
 
Diâmetro 
 
Tolerância 
Tubos 
centrifugados 
 
 
2,5 
 
 
 
 
 0,06 
 
 
5,0 
 
 
2,52 
 
 
 0,01 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 0,03 
e  6 
6  e  8 3,5 10,0 3,57  0,02 
8  e  12 5,0 20,0 5,05  0,02 
e  12 6,0 30,0 6,18  0,03 
Conexões e 
acessórios 
 
 
 
5,0 
 
 
 
 
 
 
 0,06 
 
 
 
20,0 
 
 
 
5,05 
 
 
 
 0,02 
Amostras 
fundidas 
integralmente 
Amostras 
fundidas 
separadamente: 
 
 
 
 
 
 
6,0 
 
 
 
 
 
 
30,0 
 
 
 
 
 
 
6,18 
 
 
 
 
 
 0,03 
- espessura da 
amostra com 
12,5 mm para 
peças com 
espessura 
 12 mm 
- espessura da 
amostra com 
25 mm para 
peças com 
espessura 
 12 mm 
 
 
12,0 
 
 
 0,09 
 
 
- 
 
 
- 
 
 
- 
 
 
 0,04 
a) Diferença máxima entre o maior e o menor dos diâmetros medidos no corpo de prova. 
 
6.3.2.1.1 Tubos centrifugados 
 
As amostras devem ser retiradas da extremidade em ponta dos tubos. 
As amostras devem ser cortadas paralelamente ao eixo dos tubos. 
6.3.2.1.2 Conexões e acessórios 
 
As amostras devem ser fundidas como parte integrante desses componentes, em apêndices a eles, 
ou separadas. 
 
 
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Quando fundidas separadamente, as amostras devem ser do mesmo metal utilizado na fabricação dos 
componentes a serem avaliados de acordo com o Anexo K. 
6.3.2.2 Corpos de prova 
 
A seção transversal dos corpos de prova deve ser circular, sendo usinada a partir de uma amostra 
retirada de cada sistema de controle, cujo tamanho máximo de lote está indicado na Tabela 9, 
de forma a representar o metal na região da espessura média da amostra. O diâmetro da parte 
cilíndrica do corpo de prova deve estar de acordo com as dimensões especificadas na Tabela 8. 
 
Tabela 9 – Tamanhos máximos de lotes 
 
Tipo de componente 
Diâmetro 
nominal DN 
Tamanho máximo de lote (em unidades) 
 50 a 300 200 
Tubos centrifugados 
350 a 600 
700 a 1 000 
100 
50 
  1 000 25 
 
Conexões e acessórios 
Todos os 
diâmetros 
nominais 
 
4 ta) 
a) Massa dos componentes em estado bruto, excluindo-se massalotes, canais de alimentação etc. 
 
O comprimento entre as marcas dos corpos de prova (L0) deve ser no mínimo cinco vezes maior 
do que o diâmetro especificado na Tabela 8. 
NOTA Um comprimento de medida inicial (L0) inferior a 20 mm implica no aumento da incerteza 
de medição. 
 
As extremidades dos corpos de prova devem ser compatíveis com as garras da máquina de tração. 
 
O comprimento paralelo (LC) deve ser sempre maior do que o comprimento útil, conforme orientações 
do Anexo L. 
A rugosidade da superfície cilíndrica do corpo de prova usinado deve ser RZ  6,3 µm. 
Os métodos de ensaio de tração estão especificados em 6.3.2.3.1 e 6.3.2.3.2, sendo que o método 
adotado deve estar de acordo com o controle do processo de fabricação e com o Anexo L, que 
apresenta orientações sobre ensaios físicos. 
Se o diâmetro especificado do corpo de prova for maior que 60 % da espessura mínima medida 
na amostra, é permitido usinar um corpo de prova com um diâmetro menor ou cortar uma outra amostra 
em uma seção mais espessa do tubo. 
6.3.2.3 Métodos de ensaio de verificação da resistência à tração e alongamento 
6.3.2.3.1 Método de ensaio A 
Usinar o corpo de prova com o diâmetro nominal especificado na Tabela 8, em função da espessura 
da amostra. Em seguida, efetuar a medição do diâmetro efetivo antes da realização do ensaio, com 
exatidão de 0,01 mm, e utilizar esse diâmetro medido para calcular a área transversal e a resistência 
à tração. 
 
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6.3.2.3.2 Método de ensaio B 
 
Usinar o corpo de prova para obter uma área nominal S0 com a tolerância especificada para o diâmetro, 
conforme indicado na Tabela 8, e utilizar a correspondente área nominal S0 para calcular a resistência 
à tração. 
 
6.3.2.4 Equipamento e método de ensaio de tração 
 
A máquina de ensaio deve ter garras adequadas para acomodar as extremidades das amostras 
de ensaio, de modo a aplicar a carga de ensaio axialmente. 
 
A máquina de ensaio deve ser capaz de desenvolver uma força suficiente para romper as amostras 
enquanto indica a carga aplicada. 
A velocidade de tensão deve ser tão constante quanto possível, dentro dos limites de 6 N/mm2/s 
a 30 N/mm2/s. 
A resistência à tração deve ser calculada dividindo-se o valor da carga máxima, suportada pelo corpo 
de prova, pela área da seção transversal do corpo de prova antes do ensaio. 
 
6.3.2.5 Determinação do percentual do alongamento (A) após a ruptura 
 
O alongamentodeve ser calculado a partir da razão do comprimento entre as marcas (Lu e L0), 
após a ruptura do corpo de prova, conforme indicado no Anexo L em L.4. 
 
Opcionalmente, o alongamento pode ser medido diretamente com um extensômetro (ver Anexo L). 
 
Cuidados especiais devem ser tomados para que seja assegurado o contato entre as duas partes do 
corpo de prova, para que o comprimento final represente a realidade da deformação ocorrida. 
 
6.3.2.6 Resultados dos ensaios de tração e alongamento 
 
Os resultados do ensaio devem estar de acordo com o especificado na Tabela 5. 
Caso não estejam de acordo com o especificado na Tabela 5, o fabricante deve: 
 a) caso o metal não atenda às propriedades mecânicas requeridas, identificar o motivo e assegurar-se 
de que todos os componentes do lote atendam aos requisitos estabelecidos ou sejam rejeitados. 
Todo componente que receber um novo tratamento térmico deve ser ensaiado novamente. 
Caso um lote seja rejeitado porque o corpo de prova não atendeu ao especificado na Tabela 5, 
o fabricante pode ensaiar 100 % do lote ou apresentar um novo lote, o qual deve ser submetido 
a todos os exames e ensaios previstos no controle do processo de fabricação; 
 
 b) caso seja observada a olho nu uma descontinuidade (porosidade, incrustação etc.) na seção do 
corpo de prova, decorrente do processo de fabricação, ou caso a sua ruptura venha a ocorrer fora 
da marcação do comprimento inicial L0, um segundo ou um terceiro ensaio deve ser realizado, 
utilizando-se outro corpo de prova do mesmo lote de fabricação; 
 
 c) caso o segundo ou o terceiro corpo de prova apresente resultado satisfatório, o lote é aceito. Caso 
contrário, o fabricante deve proceder de acordo com o previsto na alínea a) ou todo o lote deve 
ser rejeitado. 
NOTA O fabricante pode limitar a quantidade de peças rejeitadas, realizando ensaios adicionais, obedecendo 
à ordem de fabricação até que consiga isolar o lote de peças rejeitadas, quando vier a ocorrer um ensaio 
positivo em uma peça, delimitando assim o intervalo em questão. 
 
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6.3.3 Verificação da dureza Brinell 
 
A dureza Brinell, conforme especificado em 4.7.2, deve ser verificada no componente ou em uma 
amostra dele. 
 
A superfície a ser ensaiada deve ser adequadamente preparada por meio de uma leve esmerilhagem 
local, e o ensaio deve ser realizado utilizando-se um durômetro com esfera com diâmetro de 2,5 mm, 
ou de 5,0 mm, ou de 10,0 mm, de acordo com a ABNT NBR NM ISO 6506-1. 
 
6.3.4 Verificação da nodularidade 
 
A nodularidade deve ser verificada, durante o processo de fabricação, para tubos de acordo com 
o controle interno da qualidade para as conexões e para os acessórios, e deve estar em conformidade 
com o especificado no Anexo K. 
 
6.3.5 Verificação da determinação da composição granulométrica da areia 
 
A verificação da determinação da curva granulométrica da areia deve estar de acordo com o Anexo J 
em J.7.1 e conforme as ABNT NBR 7211, ABNT NBR NM 49 e ABNT NBR NM 248. 
 
6.4 Ensaios tipo 
 
Os ensaios tipo devem ser executados conforme especificado em 6.4.1 a 6.4.4. 
 
Caso o fabricante não comprove a realização destes ensaios, o comprador deve exigir a realização 
deles. 
 
6.4.1 Estanqueidade de junta em relação à pressão hidrostática interna 
 
O fabricante de tubos e/ou de conexões deve realizar este ensaio em pelo menos um corpo de prova 
por faixa de diâmetros nominais, de acordo com o especificado na Tabela 6, de tal forma que 
a junta acoplada compreenda dois segmentos de tubos com no mínimo 1 m de comprimento cada 
um (ver Figura 1) ou, quando for o caso, uma conexão e um segmento de tubo com no mínimo 1 m 
de comprimento. 
 
O equipamento de ensaio deve ser capaz de fornecer reações laterais e ser dotado dos dispositivos 
necessários para a realização do ensaio com o conjunto alinhado, ou deve ser submetido a um desvio 
angular ou a um esforço de cisalhamento. 
 
O equipamento de ensaio deve ser dotado de um manômetro compatível com as pressões de ensaio 
e com classe de exatidão de ± 3%. 
 
A força W deve ser aplicada à extremidade em ponta do tubo, conforme Figura 1, por meio de 
um bloco em forma de V, com um ângulo de 120°, localizado a uma distância aproximada de 
0,5  DN, em milímetros, ou a 200 mm da face da bolsa (o que for maior), sendo que a bolsa deve estar 
apoiada em um suporte plano. 
 
Para conexões com flanges, o ensaio deve ser efetuado de acordo com a ABNT NBR 7560. 
 
A força W deve ser tal que a carga de cisalhamento F resultante na junta seja igual ao valor prescrito 
em 5.2.2. 
 
 
 
 
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O cálculo da força W obedece à seguinte Equação: 
W = 
F  c − M (c − b) 
c − a 
 
onde 
 
W é a força aplicada à extremidade com ponta (ver Figura 1), expressa em Newtons (N); 
 
F é a carga de cisalhamento resultante na junta, expressa em Newtons (N); 
 
R é a reação do suporte à carga de cisalhamento (R = F), expressa em Newtons (N); 
 
M é a massa do conjunto mais a massa líquida, expressa em Newtons (N). 
 
NOTA As distâncias a, b e c são para a montagem do conjunto utilizado no ensaio (ver Figura 1). 
 
Figura 1 – Estanqueidade das juntas em relação à pressão interna 
 
O corpo de prova (conjunto) deve ser preenchido com água até que o ar contido no seu interior seja 
completamente expurgado. 
 
A pressão hidrostática interna deve ser aumentada gradativamente, até que seja alcançada a pressão 
de ensaio especificada em 5.2.2 
 
A velocidade de acréscimo da pressão hidrostática interna deve ser inferior a 0,1 MPa/s. 
 
Após a pressão hidrostática interna ter sido alcançada, ela deve ser mantida constante, com uma 
tolerância de  0,05 MPa, durante um período de no mínimo 2 h, sendo que, durante tal período, 
a cada 15 min, deve ser verificado se houve decréscimo de pressão ou ocorrência de vazamentos. 
 
6.4.2 Estanqueidade das juntas em relação à pressão externa 
 
O fabricante de tubos e/ou de conexões deve realizar este ensaio em pelo menos um corpo de prova, 
por faixa de diâmetros nominais, de acordo com o especificado na Tabela 6. 
 
Este ensaio deve ser aplicado às juntas elásticas, utilizando-se um corpo de prova constituído por duas 
bolsas de tubos, ou de conexões, soldadas uma à outra, nas quais é montado um segmento de tubo 
cilíndrico, de modo a delimitar uma câmara anular, permitindo a realização do ensaio de uma junta sob 
pressão interna e a outra junta sob pressão externa (ver Figura 2). 
 
 
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Figura 2 – Esquema do ensaio de estanqueidade de juntas em relação à pressão externa 
 
O corpo de prova deve ser submetido a uma carga de cisalhamento de acordo com 5.2.2, sendo 
que a metade dessa carga deve ser aplicada em cada lado do corpo de prova, por meio dos blocos 
em forma de V, com um ângulo de 120º, localizados a uma distância de aproximadamente 0,5  DN, 
em milímetros, ou a 200 mm da face das extremidades das bolsas (o que for maior). 
 
Durante todo o período do ensaio, ambas as bolsas devem estar apoiadas em um suporte plano. 
 
O corpo de prova deve ser preenchido com água até que o ar contido no seu interior seja completamente 
expurgado. 
A pressão deve ser aumentada gradativamente até alcançar a pressão de ensaio indicada em 5.2.2. 
Após a pressão hidrostática interna ser alcançada, ela deve ser mantida constante, com tolerância 
de  0,01 MPa, durante um período de no mínimo 2 h, sendo que, durante este período, o conjunto 
deve ser submetido a uma pressão externa e, a cada 15 min, deve ser verificado se houve algum 
decréscimo de pressão ou ocorrência de vazamentos. 
 
6.4.3 Estanqueidade das juntas em relação à pressão interna negativa 
 
A montagem e equipamento de ensaio devem ser de acordo com o especificadoem 6.4.1. Os 
segmentos de tubos devem ser fixados axialmente para evitar o deslocamento durante a realização do 
ensaio. 
 
O corpo de prova deve estar isento de água e apresentar uma pressão interna negativa inferior 
a 0,09 MPa da pressão atmosférica (ver 5.2.3). 
 
O conjunto deve ser isolado da bomba a vácuo, após a pressão interna negativa ser alcançada 
e mantida constante, com tolerância de  0,009 MPa, durante um período de no mínimo 2 h. 
O ensaio deve ser executado a uma temperatura entre 5 °C e 40 °C. Durante o período de ensaio, 
a temperatura do corpo de prova não pode variar mais do que 10 °C. 
 
6.4.4 Estanqueidade das juntas em relação à pressão hidráulica interna cíclica 
 
A montagem e o equipamento de ensaio devem ser de acordo com o especificado em 6.4.1. 
 
O corpo de prova deve ser preenchido com água até que o ar contido no seu interior seja completamente 
expurgado. 
 
A pressão deve ser aumentada gradativamente até que seja alcançada a pressão máxima de serviço 
(PMS). Após tal pressão ser alcançada, deve ser seguido o ciclo especificado a seguir: 
 a) redução da pressão de ensaio até (PMS − 0,5) em MPa; 
 
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 b) manutenção (PMS − 0,5) em MPa, durante um período de 5 s; 
 
 c) aumento da pressão de ensaio até a PMS; e 
 
 d) manutenção da PMS, durante um período de 5 s. 
 
A pressão pode variar durante as etapas b) e d), de acordo com os requisitos estabelecidos, mas 
a diferença entre a pressão média indicada em b) e a pressão média indicada em d) deve ser de pelo 
menos 0,5 MPa. 
 
Registrar o número de ciclos e interromper o ensaio automaticamente, no caso de falha na montagem. 
 
 
7 Inspeção de recebimento 
A inspeção de recebimento do produto acabado deve ser efetuada em fábrica. Entretanto, por acordo 
prévio entre o comprador e o fabricante, a inspeção pode ser realizada em outro local, desde que este 
reúna os recursos especificados a seguir. 
 
Durante as inspeções realizadas em fábrica, o fabricante deve colocar à disposição do comprador 
os laboratórios, equipamentos e pessoal especializado para a execução dos ensaios de 
recebimento, bem como deve apresentar os relatórios dos exames e ensaios realizados pelo controle 
de qualidade fabril. 
 
Caso as inspeções sejam realizadas em outros locais, o fornecedor deve colocar à disposição 
do comprador ou de seu representante os relatórios dos exames e dos ensaios realizados pelo controle 
da qualidade de fábrica, em cada um dos lotes apresentados, bem como deve reunir recursos e 
condições para que possam ser realizados os exames e ensaios previstos neste documento. 
 
O comprador ou seu representante deve ser avisado com uma antecedência de no mínimo 10 dias 
sobre a data na qual devem ter início as operações de inspeção de recebimento. 
 
Caso o comprador ou o seu representante não compareça na data acordada entre as partes para 
efetuar os exames e os ensaios de recebimento e não apresente uma justificativa para este fato, 
o fabricante deve proceder à realização dos exames e ensaios previstos neste documento e tomar 
as providências para a entrega do produto com o correspondente laudo de inspeção emitido pelo 
controle da qualidade da fábrica. 
 
7.1 Formação de amostra 
 
A inspeção de recebimento de tubos, conexões e acessórios de ferro dúctil limita-se ao produto 
acabado, devendo ser efetuada em fornecimentos de mesmo tipo, mesmo(s) diâmetro(s) nominal(is) 
e mesmo tipo de junta. 
 
Todo fornecimento deve ser dividido pelo fabricante em lotes do mesmo tipo de tubo, de conexão 
ou de acessório, com o mesmo diâmetro nominal e mesmo tipo de junta, e em quantidades de acordo 
com o especificado na Tabela 10 para tubos ou de acordo com o especificado na Tabela 11 para 
conexões e acessórios, para a realização dos exames e ensaios de acordo com 7.2. 
 
De cada lote formado deve ser retirada uma amostra, de forma representativa, sendo a escolha, 
por parte do inspetor, aleatória e não intencional. 
 
 
 
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Tabela 10 – Plano de amostragem para exames e ensaios de tubos 
 
Tamanho do lote 
(unidades) 
Tamanho da amostra 
(unidades) 
Aceitação 
(Ac) 
Rejeição 
(Re) 
1 a 2 100% 0 1 
3 a 15 3 0 1 
16 a 50 5 1 2 
51 a 150 8 2 3 
151 a 500 13 3 4 
501 a 3 200 20 5 6 
 
Tabela 11 – Plano de amostragem para exames e ensaios de conexões e acessórios 
 
Tamanho do lote 
(unidades) 
Tamanho da amostra 
(unidades) 
Aceitação 
(Ac) 
Rejeição 
(Re) 
1 a 2 100% 0 1 
3 a 15 3 0 1 
16 a 50 5 1 2 
51 a 150 8 2 3 
151 a 280 13 3 4 
281 a 500 20 5 6 
De cada lote de tubos, de conexões ou de acessórios, aprovado nos exames e ensaios especificados 
em 7.2.1 a 7.2.3, deve ser retirada uma amostra, de acordo com o especificado na Tabela 12, para 
a realização dos exames e ensaios especificados em 7.2.4 e 7.2.5. 
 
Para conexões e acessórios, deve ser preservada uma contraprova para cada um dos corpos 
de prova utilizados na realização dos ensaios especificados em 7.2.4 e 7.2.5. 
 
As contraprovas das conexões e dos acessórios devem ser preservadas durante um período de 
no mínimo três anos e devem ser identificadas de forma indelével com a indicação da rastreabilidade do 
seu respectivo lote de fabricação. 
 
Tabela 12 – Plano de amostragem para verificação de dureza Brinell, resistência à tração 
e alongamento 
 
Tamanho do lote 
(unidades) 
Tamanho da amostra 
(unidades) 
Aceitação 
(Ac) 
Rejeição 
(Re) 
2 a 50 2 0 1 
51 a 500 3 1 2 
501 a 3 200 5 2 3 
 
 
 
 
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7.2 Exames e ensaios de recebimento 
 
Devem ser realizados todos os exames e ensaios especificados em 7.2.1 a 7.2.4, de acordo com 
os requisitos das Seções 4, 5, 6 e 8. 
 
Os resultados dos exames e ensaios devem ser analisados de acordo com 7.3. 
 
7.2.1 Ensaios tipo 
 
Durante as operações de inspeção de recebimento, o fabricante deve comprovar a realização dos 
ensaios tipo de acordo com 6.4, por meio de relatórios de ensaios. 
 
Caso o fabricante não comprove a realização deste ensaio, o comprador deve solicitar a sua realização. 
 
7.2.2 Exames visuais e dimensionais 
 
Todos os lotes de tubos fabricados de acordo com este documento devem ser submetidos aos exames 
visuais especificados em 4.3 a 4.5, 4.8, 4.9, 6.1, na Seção 8 e no Anexo I, e aos exames dimensionais 
de acordo com 6.2 e com os requisitos dimensionais especificados na Seção 9, utilizando os planos 
de amostragem de acordo com o especificado na Tabela 10. Após isso, todos os lotes aprovados 
devem ser submetidos aos ensaios especificados em 7.2.3 a 7.2.5. 
 
Todos os lotes de conexões e/ou de acessórios fabricados de acordo com este documento devem 
ser submetidos aos exames visuais especificados em 4.3 a 4.5, 6.1 e Seção 8, e aos exames 
dimensionais de acordo com 6.2 e com os requisitos dimensionais especificados na Seção 9, utilizando 
os planos de amostragem de acordo com o especificado na Tabela 11. Após isso, todos os lotes 
aprovados devem ser submetidos ao ensaio especificado em 7.2.3 e deve ser comprovada a 
realização dos ensaios especificados em 7.2.4 e 7.2.5. 
 
Quando o fabricante não comprovar a realização desses ensaios, o lote deve ser reprovado. 
 
Em caso de dúvidas quanto aos aspectos superficiais e eventuais reparos, as conexões devem ser 
inspecionadas sem revestimento. 
 
7.2.3 Ensaio hidrostático 
 
O fabricante deve comprovar a realização do ensaio hidrostático em todos os lotes de tubos 
e de conexões, de acordo com 6.3.1 e com o plano de amostragem, conforme as Tabelas 10 
ou na Tabela 11, respectivamente. 
 
Caso o fabricante não comprove a realização deste ensaio, o comprador deve solicitar a sua realização 
e, neste caso, os lotes de tubos ou de conexões devem ser submetidosao ensaio hidrostático 
de acordo com 6.3.1, utilizando-se o plano de amostragem de acordo com o especificado na Tabela 10 
para tubos, ou 11 para conexões. 
 
7.2.4 Ensaio de verificação da resistência à tração e alongamento 
 
O fabricante deve comprovar a realização de ensaio de verificação de resistência à tração e alongamento 
de acordo com 6.3.2, por meio de relatórios de ensaios de todos os lotes de produtos apresentados. 
 
O comprador ou seu representante pode solicitar a realização do ensaio de verificação da resistência 
à tração e alongamento, de acordo com 6.3.2, para os lotes de tubos, conexões ou acessórios, 
utilizando o plano de amostragem especificado na Tabela 12. 
 
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7.2.5 Ensaio de verificação da dureza Brinell 
 
O fabricante deve comprovar a realização de ensaio de verificação de dureza Brinell de acordo com 
6.3.3, por meio de relatórios de ensaios de todos os lotes de produtos apresentados. 
 
Caso o fabricante não comprove a realização deste ensaio, o comprador ou seu representante deve 
solicitar a realização deste ensaio para os lotes de tubos, conexões e acessórios, utilizando o plano 
de amostragem especificado na Tabela 12. 
 
7.3 Aceitação e rejeição 
 
Quando efetuada inspeção de recebimento, a aceitação ou rejeição deve ser de acordo com 
o especificado a seguir, para cada exame ou ensaio realizado: 
 
 a) se o número de unidades defeituosas (aquelas que podem conter uma ou mais não conformidades) 
encontrado na amostragem for igual ou menor do que o número de aceitação especificado nas 
Tabelas 10, 11 ou 12, conforme o caso, o lote deve ser aceito; 
 
 b) se o número de unidades defeituosas encontrado na amostragem for igual ou maior do que o 
número de rejeição especificado nas Tabelas 10, 11 ou 12, conforme o caso, o lote deve ser 
rejeitado. 
 
Todas as unidades defeituosas ou não conformes, bem como aquelas utilizadas nos ensaios 
destrutivos, devem ser substituídas para complementar o lote a ser entregue. 
 
7.4 Relatório de resultados da inspeção 
 
Para cada lote de componentes inspecionados, deve ser elaborado um relatório que deve conter 
no mínimo o seguinte: 
 
 a) identificação completa do produto; 
 
 b) tamanho do lote inspecionado; 
 
 c) declaração de que o lote inspecionado atende ou não às especificações deste documento; e 
 
 d) indicação das não conformidades, quando o lote não atender às especificações. 
 
 
8 Marcação 
Todo tubo, conexão e acessório deve ser marcado de forma visível e indelével, e deve apresentar pelo 
menos as seguintes informações: 
 
 a) nome e/ou marca de identificação do fabricante; 
 
 b) identificação do ano de fabricação (com no mínimo os dois últimos algarismos); 
 
 c) rastreabilidade que permita identificar a data de fabricação; 
 
 d) identificação do ferro dúctil; 
 
 e) diâmetro nominal (DN) correspondente, ou diâmetros nominais, conforme o caso (DN ou DN  dn); 
 
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 f) pressão nominal (PN) para componentes com flanges; 
 
 g) classe de espessura dos tubos; e 
 
 h) número deste documento, isto é, NBR 7675. 
 
Para tubos, as marcações especificadas nas alíneas a) a g) devem ser fundidas ou cunhadas a frio, 
e a marcação da alínea h) deve ser fundida ou pintada. Para conexões e acessórios, as marcações 
especificadas nas alíneas a) a h) devem ser fundidas e, devido a eventuais falhas, elas podem ser 
corrigidas com uma marcação a frio (cunhadas a frio). 
 
 
9 Tabelas dimensionais 
As dimensões de tubos, conexões e flanges, bem como os requisitos dos demais componentes, estão 
especificados em 9.1 a 9.4 
 
9.1 Tubos com ponta e bolsa 
 
As dimensões de tubos com ponta e bolsa devem obedecer aos valores estabelecidos na Tabela 13. 
Os valores de Lu estão especificados na Tabela 4. 
Os tipos de revestimentos externos e internos devem ser de acordo com 4.8. 
 
Todos os tubos com bolsa devem ser fornecidos com os respectivos anéis de vedação e pasta 
lubrificante. 
 
Figura 3 – Tubos com ponta e bolsa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Tabela 13 – Dimensões e pressões de serviço admissíveis de tubos com ponta e bolsa 
(continua) 
 
 
Diâmetro 
nominal 
DN 
Diâmetro 
externo 
DE 
Classes de pressão e espessuras mínimas 
K 5 K6 K 7 K 8 
mm 
emín 
mm 
PSA 
MPa 
emín 
mm 
PSA 
MPa 
emín 
mm 
PSA 
MPa 
emín 
mm 
PSA 
MPa 
80 98 +1,0/-2,7 3,00 6,40 3,26 6,40 
100 118 +1,0/-2,8 3,00 6,40 3,40 6,40 
150 170 +1,0/-3,0 3,00 5,02 3,10 5,20 3,75 6,31 
200 222 +1,0/-3,0 3,00 3,83 3,40 4,35 4,10 5,26 
250 274 +1,0/-3,1 3,00 3,09 3,70 3,83 4,45 4,62 
300 326 +1,0/-3,3 3,00 2,60 3,20 2,77 4,00 3,47 4,80 4,18 
350 378 +1,0/-3,4 3,00 2,24 3,45 2,57 4,30 3,22 5,15 3,86 
400 429 +1,0/-3,5 3,00 1,97 3,70 2,43 4,60 3,03 5,50 3,63 
450 480 +1,0/-3,6 3,00 1,76 3,95 2,32 4,90 2,88 5,85 3,45 
500 532 +1,0/-3,8 3,20 1,69 4,20 2,22 5,20 2,76 6,20 3,30 
600 635 +1,0/-4,0 4,70 2,08 5,80 2,58 6,90 3,07 
700 738 +1,0/-4,3 5,20 1,98 6,40 2,44 7,60 2,91 
800 842 +1,0/-4,5 5,70 1,90 7,00 2,34 8,30 2,78 
900 945 +1,0/-4,8 7,60 2,27 9,00 2,69 
1 000 1 048 +1,0/-5,0 8,20 2,20 9,70 2,61 
1 100 1 152 +1,0/-6,0 8,80 2,15 10,40 2,55 
1 200 1 255 +1,0/-5,8 9,40 2,11 11,10 2,49 
1 400 1 462 +1,0/-6,6 10,60 2,04 12,50 2,41 
1 500 1 565 +1,0/-7,0 11,20 2,01 13,20 2,38 
1 600 1 668 +1,0/-7,4 11,80 1,99 13,90 2,35 
1 800 1 875 +1,0/-8,2 15,30 2,30 
2 000 2 082 +1,0/-9,0 16,70 2,26 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Tabela 13 (conclusão) 
 
 
Diâmetro 
nominal 
DN 
Diâmetro 
externo 
DE 
Classes de pressão e espessuras mínimas 
K 9 K 10 K 11 K 12 
mm 
emin 
mm 
PSA 
MPa 
emin 
mm 
PSA 
MPa 
emin 
mm 
PSA 
MPa 
emin 
mm 
PSA 
MPa 
80 98 +1,0/-2,7 4,62 6,40 4,62 6,40 5,00 6,40 5,58 6,40 
100 118 +1,0/-2,8 4,62 6,40 4,62 6,40 5,20 6,40 5,80 6,40 
150 170 +1,0/-3,0 4,62 6,40 5,05 6,40 5,70 6,40 6,35 6,40 
200 222 +1,0/-3,0 4,80 6,18 5,50 6,40 6,20 6,40 6,90 6,40 
250 274 +1,0/-3,1 5,20 5,41 5,95 6,21 6,70 6,40 7,45 6,40 
300 326 +1,0/-3,3 5,60 4,89 6,40 5,60 7,20 6,32 8,00 6,40 
350 378 +1,0/-3,4 6,00 4,51 6,85 5,16 7,70 5,82 8,55 6,40 
400 429 +1,0/-3,5 6,40 4,24 7,30 4,84 8,20 5,45 9,10 6,06 
450 480 +1,0/-3,6 6,80 4,02 7,75 4,59 8,70 5,16 9,65 5,74 
500 532 +1,0/-3,8 7,20 3,84 8,20 4,38 9,20 4,92 10,20 5,47 
600 635 +1,0/-4,0 8,00 3,57 9,10 4,07 10,20 4,57 11,30 5,07 
700 738 +1,0/-4,3 8,80 3,37 10,00 3,84 11,20 4,31 12,40 4,78 
800 842 +1,0/-4,5 9,60 3,22 10,90 3,67 12,20 4,11 13,50 4,56 
900 945 +1,0/-4,8 10,40 3,11 11,80 3,54 13,20 3,96 14,60 4,39 
1 000 1 048 +1,0/-5,0 11,20 3,02 12,70 3,43 14,20 3,84 15,70 4,25 
1 100 1 152 +1,0/-6,0 12,00 2,94 13,60 3,34 15,20 3,74 16,80 4,14 
1 200 1 255 +1,0/-5,8 12,80 2,88 14,50 3,27 16,20 3,66 17,90 4,05 
1 400 1 462 +1,0/-6,6 14,40 2,78 16,30 3,15 
1 500 1 565 +1,0/-7,0 15,20 2,74 17,20 3,11 
1 600 1 668 +1,0/-7,4 16,00 2,71 18,10 3,07 
1 800 1 875 +1,0/-8,2 17,60 2,65 19,90 3,00 
2 000 2 082 +1,0/-9,0 19,20 2,60 21,70 2,94 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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9.2 Dimensões dos flanges 
 
As classes de pressões nominais (PN) e dimensões dos flanges são especificadas nas Tabelas 14 
a 17, sendo que as dimensões e tolerâncias indiicadas devem ser examinadas antes da pintura 
de acabamento. 
 
 
Figura 4 – Flange PN 10 
 
Tabela 14 – Dimensões de flanges PN 10 
 
Dimensões em milímetros 
Diâmetro 
nominal 
DN 
Diâmetro 
externo 
D 
Círculo de 
furação 
C 
Diâmetro 
do furo 
d 
Parafusos 
Espessura 
a 
Ressalto 
Quantidade 
Dimensão 
nominal 
Diâmetro 
g 
Altura 
c 
50 165 ±4,0 125 ±1,5 19 +0,54 M16 16,0 ±4,0 99 +4,5/-4,0 3 +1,5/-2,0 
80 200 ±4,5 160 ±1,5 19 +0,5 8 M16 16,0 ±4,0 132 +4,5/-4,0 3 +1,5/-2,0 
100 220 ±4,5 180 ±1,5 19 +0,5 8 M16 16,0 ±4,0 156 +4,5/-4,0 3 +1,5/-2,0 
150 285 ±5,5 240 ±1,5 23 +1,0 8 M20 16,0 ±4,0 211 +5,5/-4,5 3 +1,5/-2,0 
200 340 ±5,5 295 ±1,5 23 +1,0 8 M20 17,0 ±4,0 266 +5,5/-4,5 3 +1,5/-2,0 
250 400 ±5,5 350 ±1,5 23 +1,0 12 M20 19,0 ±4,0 319 +5,5/-4,5 3 +1,5/-2,0 
300 455 ±5,5 400 ±1,5 23 +1,0 12 M20 20,5 ±4,0 370 +5,5/-4,5 4+ 2,0/-3,0 
350 505 ±6,5 460 ±1,5 23 +1,0 16 M20 20,5 ±4,0 429 +6,5/-5,0 4 +2,0/-3,0 
400 565 ±6,5 515 ±1,5 28 +1,0 16 M24 20,5 ±4,0 480 +6,5/-5,0 4 +2,0/-3,0 
450 615 ±6,5 565 ±1,5 28 +1,0 20 M24 21,5 ±4,0 530 +6,5/-5,0 4 +2,0/-3,0 
500 670 ±6,5 620 ±1,5 28 +1,0 20 M24 22,5 ±4,5 582 +6,5/-5,0 4 +2,0/-3,0 
600 780 ±6,5 725 ±2,0 31 +1,0 20 M27 25,0 ±4,5 682 +6,5/-5,0 5 +2,5/-4,0 
700 895 ±7,5 840 ±2,0 31 +1,0 24 M27 27,5 ±4,5 794 +8,5/-5,5 5 +2,5/-4,0 
800 1 015 ±7,5 950 ±2,0 34 +1,0 24 M30 30,0 ±4,5 901 +8,5/-5,5 5 +2,5/-4,0 
900 1 115 ±7,5 1 050 ±2,0 34 +1,0 28 M30 32,5 ±4,5 1 001 +8,5/-5,5 5 +2,5/-4,0 
1 000 1 230 ±7,5 1 160 ±2,0 37 +1,0 28 M33 35,0 ±4,5 1 112 +8,5/-5,5 5 +2,5/-4,0 
1 100 1 340 ±7,5 1 270 ±2,0 37 +1,0 32 M33 37,5 ±5,0 1 218 +8,5/-5,5 5 +2,5/-4,0 
1 200 1 455 ±8,5 1 380 ±2,0 40 +1,0 32 M36 40,0 ±5,0 1 328 +8,5/-5,5 5 +2,5/-4,0 
1 400 1 675 ±10,0 1 590 ±2,0 43 +1,0 36 M39 41,0 ±5,0 1 530 +10,0/-6,0 5 +2,5/-4,0 
1 500 1 785 ±10,0 1 700 ±2,0 44 +1,0 36 M39 42,5 ±5,0 1 640 +10,0/-6,0 5 +2,5/-4,0 
1 600 1 915 ±12,0 1 820 ±2,0 49 +1,0 40 M45 44,0 ±5,0 1 750 +10,0/-6,0 5 +2,5/-4,0 
1 800 2 115 ±12,0 2 020 ±2,0 49 +1,0 44 M45 47,0 ±5,0 1 950 +10,0/-6,0 5 +2,5/-4,0 
2 000 2 325 ±12,0 2 230 ±2,0 49 +1,0 48 M45 50,0 ±5,0 2 150 +10,0/-6,0 5 +2,5/-4,0 
 
 
 
 
 
 
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Figura 5 – Flange PN 16 
 
Tabela 15 – Dimensões de flanges PN 16 
 
Dimensões em milímetros 
Diâmetro 
nominal 
DN 
Diâmetro 
externo 
D 
Círculo de 
furação 
C 
Diâmetro 
do furo 
d 
Parafusos 
Espessura 
a 
Ressalto 
Quantidade 
Dimensão 
nominal 
Diâmetro 
g 
Altura 
c 
50 165 ±4,0 125 ±1,5 19 +0,5 4 M16 16,0 ±4,0 99 +4,5/-4,0 3 +1,5/ -2,0 
80 200 ±4,5 160 ±1,5 19 +0,5 8 M16 16,0 ±4,0 132 +4,5/-4,0 3 +1,5/ -2,0 
100 220 ±4,5 180 ±1,5 19 +0,5 8 M16 16,0 ±4,0 156 +4,5/-4,0 3 +1,5/ -2,0 
150 285 ±5,5 240 ±1,5 23 +1,0 8 M20 16,0 ±4,0 211 +5,5/-4,5 3 +1,5/ -2,0 
200 340 ±5,5 295 ±1,5 23 +1,0 12 M20 17,0 ±4,0 266 +5,5/-4,5 3 +1,5/ -2,0 
250 400 ±5,5 355 ±1,5 28 +1,0 12 M24 19,0 ±4,0 319 +5,5/-4,5 3 +1,5/ -2,0 
300 455 ±5,5 410 ±1,5 28 +1,0 12 M24 20,5 ±4,0 370 +5,5/-4,5 4 +2,0/ -3,0 
350 520 ±6,5 470 ±1,5 28 +1,0 16 M24 20,5 ±4,0 429 +6,5/-5,0 4 +2,0/ -3,0 
400 580 ±6,5 525 ±2,0 31 +1,0 16 M27 24,0 ±4,5 480 +6,5/-5,0 4 +2,0/ -3,0 
450 640 ±6,5 585 ±2,0 31 +1,0 20 M27 26,0 ±4,5 548 +6,5/-5,0 4 +2,0/ -3,0 
500 715 ±6,5 650 ±2,0 34 +1,0 20 M30 27,5 ±4,5 609 +6,5/-5,0 4 +2,0/ -3,0 
600 840 ±6,5 770 ±2,0 37 +1,0 20 M33 31,0 ±4,5 720 +6,5/-5,0 5 +2,5/ -4,0 
700 910 ±7,5 840 ±2,0 37 +1,0 24 M33 34,5 ±4,5 794 +8,5/-5,5 5 +2,5/ -4,0 
800 1 025 ±7,5 950 ±2,0 40 +1,0 24 M36 38,0 ±5,0 901 +8,5/-5,5 5 +2,5/ -4,0 
900 1 125 ±7,5 1 050 ±2,0 40 +1,0 28 M36 41,5 ±5,0 1 001 +8,5/-5,5 5 +2,5/ -4,0 
1 000 1 255 ±7,5 1 170 ±2,0 43 +1,0 28 M39 45,0 ±5,0 1 112 +8,5/-5,5 5 +2,5/ -4,0 
1100 1 355 ±7,5 1 270 ±2,0 43 +1,0 28 M39 48,5 ±5,0 1 218 +8,5/-5,5 5 +2,5/ -4,0 
1 200 1 485 ±8,5 1 390 ±2,0 49 +1,0 32 M45 52,0 ±6,0 1 328+8,5/-5,5 5 +2,5/ -4,0 
1 400 1 685 ±10,0 1 590 ±2,0 49 +1,0 36 M45 55,0 ±6,0 1 530 +10,0/-6,0 5 +2,5/ -4,0 
1500 1 820 ±10,0 1 710 ±3,0 56 +1,0 36 M52 57,5 ±6,0 1 640 +10,0/-6,0 5 +2,5/ -4,0 
1 600 1 930 ±12,0 1 820 ±3,0 56 +1,0 40 M52 60,0 ±6,0 1 750 +10,0/-6,0 5 +2,5/ -4,0 
1 800 2 130 ±12,0 2 020 ±3,0 56 +1,0 44 M52 65,0 ±6,0 1 950+10,0/-6,0 5 +2,5/ -4,0 
2 000 2 345 ±12,0 2 230 ±3,0 62 +1,0 48 M56 70,0 ±7,0 2 150+10,0/-6,0 5 +2,5/ -4,0 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Figura 6 – Flange PN 25 
 
Tabela 16 – Dimensões de flanges PN 25 
 
Dimensões em milímetros 
Diâmetro 
nominal 
DN 
Diâmetro 
externo 
D 
Círculo de 
furação 
C 
Diâmetro 
do furo 
d 
Parafusos 
Espessura 
a 
Ressalto 
Quantidade 
Dimensão 
nominal 
Diâmetro 
g 
Altura 
c 
50 165 ±4,0 125 ±1,5 19 +0,5 4 M16 16,0 ±4,0 99 +4,5/-4,0 3 +1,5/-2,0 
80 200 ±4,5 160 ±1,5 19 +0,5 8 M16 16,0 ±4,0 132 +4,5/-4,0 3 +1,5/-2,0 
100 235 ±4,5 190 ±1,5 23 +1,0 8 M20 16,0 ±4,0 156 +4,5/-4,0 3 +1,5/-2,0 
150 300 ±5,5 250 ±1,5 28 +1,0 8 M24 17,0 ±4,0 211 +5,5/-4,0 3 +1,5/-2,0 
200 360 ±5,5 310 ±1,5 28 +1,0 12 M24 19,0 ±4,0 274 +5,5/-4,0 3 +1,5/-2,0 
250 425 ±5,5 370 ±2,0 31 +1,0 12 M27 21,5 ±4,0 330 +5,5/-4,0 3 +1,5/-2,0 
300 485 ±5,5 430 ±2,0 31 +1,0 16 M27 23,5 ±4,5 389 +5,5/-4,0 4 +2,0/-3,0 
350 555 ±6,5 490 ±2,0 34 +1,0 16 M30 26,0 ±4,5 448 +6,5/-5,0 4 +2,0/-3,0 
400 620 ±6,5 550 ±2,0 37 +1,0 16 M33 28,0 ±4,5 503 +6,5/-5,0 4 +2,0/-3,0 
450 670 ±6,5 600 ±2,0 37 +1,0 20 M33 30,5 ±4,5 548 +6,5/-5,0 4 +2,0/-3,0 
500 730 ±6,5 660 ±2,0 37 +1,0 20 M33 32,5 ±4,5 609 +6,5/-5,0 4 +2,0/-3,0 
600 845 ±6,5 770 ±2,0 40 +1,0 20 M36 37,0 ±5,0 720 +6,5/-5,0 5 +2,5/-4,0 
700 960 ±7,5 875 ±2,0 43 +1,0 24 M39 41,5 ±5,0 820 +8,5/-5,5 5 +2,5/-4,0 
800 1 085 ±7,5 990 ±2,0 49 +1,0 24 M45 46,0 ±5,0 928 +8,5/-5,5 5 +2,5/-4,0 
900 1 185 ±7,5 1 090 ±2,0 49 +1,0 28 M45 50,5 ±5,0 1 028 +8,5/-5,5 5 +2,5/-4,0 
1 000 1 320 ±7,5 1 210 ±3,0 56 +1,0 28 M52 55,0 ±6,0 1 140 +8,5/-5,5 5 +2,5/-4,0 
1 100 1 420 ±7,5 1 310 ±3,0 56 +1,0 32 M52 59,5 ±6,0 1 240 +8,5/-5,5 5 +2,5/-4,0 
1 200 1 530 ±8,5 1 420 ±3,0 56 +1,0 32 M52 64,0 ±6,0 1 350 +8,5/-5,5 5 +2,5/-4,0 
1 400 1 755 ±10,0 1 640 ±3,5 62 +1,0 36 M56 69,0 ±7,0 1 560 +10,0/-8,0 5 +2,5/-4,0 
1 500 1 865 ±10,0 1 750 ±3,5 62 +1,0 36 M56 72,5 ±7,0 1 678 +10,0/-8,0 5 +2,5/-4,0 
1 600 1 975 ±12,0 1 860 ±3,5 62 +1,0 40 M56 76,0 ±7,0 1 780 +10,0/-8,0 5 +2,5/-4,0 
1 800 2 195 ±12,0 2 070 ±3,5 70 +1,0 44 M64 83,0 ±7,0 1 985 +10,0/-8,0 5 +2,5/-4,0 
2 000 2 425 ±12,0 2 300 ±3,5 70 +1,0 48 M64 90,0 ±7,0 2 210 +10,0/-8,0 5 +2,5/-4,0 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Figura 7 – Flange PN 40 
 
Tabela 17 – Dimensões de flanges PN 40 
 
Dimensões em milímetros 
Diâmetro 
nominal 
DN 
Diâmetro 
externo 
D 
Círculo de 
furação 
C 
Diâmetro 
do furo 
d 
Parafusos Espessura Ressalto 
Quantidade 
Dimensão 
nominal 
a 
Diâmetro 
g 
Altura 
c 
50 165 ±4,0 125 ±1,5 19 +0,5 4 M16 16,0 ±4,0 99 +4,5/-4,0 3 +1,5/-2,0 
80 200 ±4,5 160 ±1,5 19 +0,5 8 M16 16,0 ±4,0 132 +4,5/-4,0 3 +1,5/-2,0 
100 235 ±4,5 190 ±1,5 23 +1,0 8 M20 16,0 ±4,0 156 +4,5/-4,0 3 +1,5/-2,0 
150 300 ±5,5 250 ±1,5 28 +1,0 8 M24 23,0 ±4,5 211 +5,5/-4,5 3 +1,5/-2,0 
200 375 ±5,5 320 ±2,0 31 +1,0 12 M27 27,0 ±4,5 284 +5,5/-4,5 3 +1,5/-2,0 
250 450 ±5,5 385 ±2,0 34 +1,0 12 M30 31,5 ±4,5 345 +5,5/-4,5 3 +1,5/-2,0 
300 515 ±5,5 450 ±2,0 34 +1,0 16 M30 35,5 ±4,5 409 +5,5/-4,5 4 +2,0/-3,0 
350 580 ±6,5 510 ±2,0 37 +1,0 16 M33 40,0 ±5,0 465 +6,5/-5,0 4 +2,0/-3,0 
400 660 ±6,5 585 ±2,0 40 +1,0 16 M36 44,0 ±5,0 535 +6,5/-5,0 4 +2,0/-3,0 
450 685 ±6,5 610 ±2,0 40 +1,0 20 M36 45,0 ±5,0 560 +6,5/-5,0 4 +2,0/-3,0 
500 755 ±6,5 670 ±2,0 43 +1,0 20 M39 47,0 ±5,0 615 +6,5/-5,0 4 +2,0/-3,0 
600 890 ±6,5 795 ±2,0 49 +1,0 20 M45 53,0 ±6,0 735 +6,5/-5,0 5 +2,5/-4,0 
 
9.3 Conexões com bolsas 
 
Os requisitos dimensionais das conexões que apresentam extremidades em bolsas com junta elástica 
ou com junta mecânica mostradas nas Figuras 11 a 17 e 19 a 21, estão especificados nas Tabelas 18, 
20 a 23 e 25 a 28, sendo esses valores nominais e expressos em milímetros. 
 
Todas as conexões com bolsas devem ser fornecidas com os respectivos anéis de vedação de 
elastômero, fabricados de acordo com a ABNT NBR 7676, e com a quantidade necessária de pasta 
lubrificante. 
 
Todas as conexõesque apresentarem alguma extremidade com flange mostradas nas Figuras 8 
a 10 e 18 devem ser montadas com elementos de vedação (elastômero, papelão hidráulico etc.) 
com os conjuntos correspondentes de parafusos, porcas e arruelas, bem como devem apresentar 
as dimensões especificadas nas Tabelas 19, 24 e 29 a 40 e de acordo com 9.2. 
 
Para evitar o deslocamento das arruelas de vedação, durante a sua montagem, podem ser previstos 
dispositivos que permitam centralizá-las. 
 
 
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As arruelas de vedação, fornecidas em conjunto com as conexões com flange(s), devem ser fabricadas 
de acordo com a ABNT NBR 7676. 
 
Para os casos em que sejam empregados flanges para pressões nominais iguais ou superiores 
a PN 16, recomenda-se o emprego de arruelas de vedação de elastômero, de acordo com a 
ABNT NBR 7676, com alma metálica. 
 
Os parafusos devem ser de aço com rosca em toda a sua extensão, com cabeça sextavada, e devem 
atender aos requisitos da ISO 898-1 quanto às propriedades mecânicas e à composição química. 
 
As classes de resistência mecânica e composições químicas adotadas são: a classe 6.8 para parafusos 
M16 a M20 e a classe 5.8 para parafusos maiores do que M20. 
 
Quanto às tolerâncias dimensionais e rugosidades de parafusos de M16 a M20, grau A e B, devem 
ser atendidos os requisitos da ISO 4014. Os parafusos maiores que M20, grau C, devem atender aos 
requisitos da ISO 4016. 
 
As porcas devem ser de aço e atender aos requisitos estabelecidos na ISO 898-2 quanto às 
propriedades mecânicas e à composição química. 
 
Com exceção das porcas para parafusos M16, que devem ter grau A, as tolerâncias dimensionais 
e rugosidade, para todas as demais porcas, devem atender aos requisitos da ISO 4032, grau B. 
 
As classes de resistência mecânica adotadas são a classe 6, para as porcas utilizadas em parafusos 
de M16 a M20, e a classe 5, para as porcas utilizadas em parafusos maiores que M20. 
 
O tipo de rosca deve seguir o padrão normal, com grau de tolerância 6H. 
 
As arruelas lisas devem ser de aço e atender aos requisitos estabelecidos na DIN 125, grau A, de série 
métrica. As tolerâncias dimensionais devem estar de acordo com a DIN 522 para todas as arruelas. 
 
Todas as arruelas devem apresentar dureza máxima de 200 HV. 
 
Os parafusos, porcas e arruelas devem ser zincados por imersão a quente (galvanização a fogo), 
classe C e espessura mínima de 70 µm. 
 
Quando parafusos forem fornecidos, a quantidade deles depende do número de furos dos flanges, 
devendo ser utilizadas uma porca e duas arruelas para cada parafuso. 
 
Conexões com bolsas e/ou com flanges devem apresentar revestimentos e pinturas de acordo 
com 4.10. 
 
Figura 8 – Extremidades com bolsa e flange 
 
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Tabela 18 – Dimensões de extremidades com bolsa e flange 
Dimensões em milímetros 
Diâmetro nominal 
DN 
enom Lua) 
 
D 
50 7,0 125 78 
80 7,0 130 109 
100 7,2 130 130 
150 7,8 135 183 
200 8,4 140 235 
250 9,0 145 288 
300 9,6 150 340 
350 10,2 155 393 
400 10,8 160 445 
450 11,4 165 498 
500 12,0 170 550 
600 13,2 180 655 
700 14,4 190 760 
800 15,6 200 865 
900 16,8 210 970 
1 000 18,0 220 1 075 
1 100 19,2 230 1 180 
1 200 20,4 240 1 285 
1 400 22,8 310 1 477 
1 500 24,0 330 1 580 
1 600 25,2 330 1 683 
1 800 27,6 350 1 889 
2 000 30,0 370 2 095 
a) A tolerância de comprimento Lu é de ±10 mm para todos os DN. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Figura 9 – Extremidade com ponta 
e flange 
Figura 10 – Extremidade com ponta e flange e aba 
de vedação e ancoragem 
Tabela 19 – Dimensões de extremidades com ponta e flange e extremidades com ponta 
e flange e aba de vedação e ancoragem 
Dimensões em milímetros 
Diâmetro nominal 
DN 
 
enom 
Extremidade com 
ponta e flange 
Extremidade com ponta e flange com 
aba de vedação e ancoragem 
L L’ L L’ D E 
50 7,0 340 200 - - - - 
80 7,0 350 215 700 350 200 16 
100 7,2 360 215 700 350 220 16 
150 7,8 380 225 700 350 285 16 
200 8,4 400 230 700 350 340 17 
250 9,0 420 240 700 350 400 19 
300 9,6 440 250 700 350 455 21 
350 10,2 460 260 700 350 505 21 
400 10,8 480 270 700 350 565 21 
450 11,4 500 280 700 350 615 22 
500 12,0 520 290 700 350 670 23 
600 13,2 560 310 700 350 780 25 
700 14,4 600 330 700 350 895 28 
800 15,6 600 330 700 350 1 015 30 
900 16,8 600 330 700 350 1 115 33 
1 000 18,0 600 330 700 350 1 230 35 
1 100 19,2 600 330 700 350 1 455 40 
1 200 20,4 600 330 700 350 1 455 40 
1 400 22,8 710 390 
1 500 24,0 750 410 
1 600 25,2 780 430 
1 800 27,6 850 470 
2 000 30,0 920 500 
Em todo o trecho L’, o diâmetro externo (DE) é igual ao especificado na Tabela 13. 
 
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Figura 11 – Luva com bolsas com junta elástica 
 
Figura 12 – Luva com bolsas com junta mecânica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Tabela 20 – Dimensões de luvas com bolsas 
Dimensões em milímetros 
Diâmetro nominal 
DN 
 
enom 
Luva 
Lu D 
50 7,0 155 78 
80 7,0 160 109 
100 7,2 160 130 
150 7,8 165 183 
200 8,4 170 235 
250 9,0 175 288 
300 9,6 180 340 
350 10,2 185 393 
400 10,8 190 445 
450 11,4 195 498 
500 12,0 200 550 
600 13,2 210 655 
700 14,4 220 760 
800 15,6 230 865 
900 16,8 240 970 
1 000 18,0 250 1 075 
1 100 19,2 260 1 180 
1 200 20,4 270 1 285 
1 400 22,8 340 1 477 
1 500 24,0 350 1 580 
1 600 25,2 360 1 683 
1 800 27,6 380 1 889 
2 000 30,0 400 2 095 
Em Lu, aplicam-se o valor do DE e as tolerâncias especificadas na Tabela 13. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Figura 13 – Curva 90⁰ com bolsas 
 
Figura 14 – Curva 45⁰ com bolsas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Tabela 21 – Dimensões de curvas 90º e 45º com bolsas 
Dimensões em milímetros 
Diâmetro nominal 
DN 
 
enom 
Curva 90º Curva 45º 
LU LU 
50 7,0 70 40 
80 7,0 100 55 
100 7,2 120 65 
150 7,8 170 85 
200 8,4 220 110 
250 9,0 270 130 
300 9,6 320 150 
350 10,2 370 175 
400 10,8 420 195 
450 11,4 470 220 
500 12,0 520 240 
600 13,2 620 285 
700 14,4 
 
330 
800 15,6 370 
900 16,8 415 
1 000 18,0 460 
1 100 19,2 505 
1 200 20,4 550 
1 400 22,8 515 
1 500 24,0 540 
1 600 25,2 565 
1 800 27,6 610 
2 000 30,0 660 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Figura 15 – Curva 22⁰ 30’ com bolsas Figura 16 – Curva 11⁰ 15’ com bolsas 
 
Tabela 22 – Dimensões de curvas 22º 30’ e 11º 15’ com bolsas 
Dimensões em milímetros 
Diâmetro nominal 
DN 
 
enom 
Curva 22º 30’ Curva 11º 15’ 
LU LU 
50 7,0 30 25 
80 7,0 40 30 
100 7,2 40 30 
150 7,8 55 35 
200 8,4 65 40 
250 9,0 75 50 
300 9,6 85 55 
350 10,2 95 60 
400 10,8 110 65 
450 11,4 120 70 
500 12,0 130 75 
600 13,2 150 85 
700 14,4 175 95 
800 15,6 195 110 
900 16,8 220 120 
1 000 18,0 240 130 
1 100 19,2 260 140 
1 200 20,4 285 150 
1 400 22,8 260 130 
1 500 24,0 270 140 
1 600 25,2 280 140 
1 800 27,6 305 155 
2 000 30,0 330 165 
 
 
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Figura 17 – Tê com três bolsas 
 
Tabela 23 – Dimensões de tê com três bolsas (continua) 
Dimensões em milímetros 
Diâmetros nominais 
DN × dn 
Corpo Derivação 
enom1 LU enom2 lU 
50  50 7,0 130 7,0 65 
80  80 7,0 170 7,0 85 
100  80 7,2 170 7,0 95 
100  100 7,2 190 7,2 95 
150  80 7,8 170 7,0 120 
150  100 7,8 195 7,2 120150  150 7,8 255 7,8 125 
200  80 8,4 175 7,0 145 
200  100 8,4 200 7,2 145 
200  150 8,4 255 7,8 150 
200  200 8,4 315 8,4 155 
250  80 9,0 180 7,0 170 
250  100 9,0 200 7,2 170 
250  150 9,0 260 7,8 175 
250  200 9,0 315 8,4 180 
250  250 9,0 375 9,0 190 
300  80 9,6 180 7,0 195 
300  100 9,6 205 7,2 195 
300  150 9,6 260 7,8 200 
300  200 9,6 320 8,4 205 
300  250 9,6 375 9,0 210 
300  300 9,6 185 7,0 220 
 
 
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Tabela 23 (continuação) 
Dimensões em milímetros 
Diâmetros nominais 
DN × dn 
Corpo Derivação 
enom1 LU enom2 lU 
350  80 10,2 205 9,6 220 
350  100 10,2 325 7,0 220 
350  200 10,2 360 7,2 235 
350  250 10,2 495 8,4 250 
350  350 10,2 185 9,0 250 
400  80 10,8 210 10,2 245 
400  100 10,8 325 7,0 245 
400  200 10,8 440 7,2 260 
400  300 10,8 560 8,4 270 
400  400 10,8 185 9,6 280 
500  80 12,0 190 7,0 295 
500  100 12,0 215 7,2 295 
500  200 12,0 330 8,4 310 
500  300 12,0 450 9,6 320 
500  400 12,0 555 10,8 375 
500  500 12,0 680 12,0 340 
600  100 13,2 220 7,2 345 
600  200 13,2 340 8,4 360 
600  300 13,2 455 9,6 370 
600  400 13,2 570 10,8 380 
600  600 13,2 800 13,2 400 
NOTA O diâmetro nominal do corpo é designado por DN e o da derivação por dn. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Figura 18 – Tê com duas bolsas e flange 
 
Tabela 24 – Dimensões de tê com duas bolsas e flange (continua) 
Dimensões em milímetros 
Diâmetros nominais 
DN × dn 
Corpo Derivação 
enom1 Lu enom2 lu 
80  80 7,0 170 7,0 165 
100  80 7,2 170 7,0 175 
100  100 7,2 190 7,2 180 
150  80 7,8 170 7,0 205 
150  100 7,8 195 7,2 210 
150  150 7,8 255 7,8 220 
200  80 8,4 175 7,0 235 
200  100 8,4 200 7,2 240 
200  150 8,4 255 7,8 250 
200  200 8,4 315 8,4 260 
250  80 9,0 180 7,0 265 
250  100 9,0 200 7,2 270 
250  150 9,0 260 7,8 280 
250  200 9,0 315 8,4 290 
250  250 9,0 375 9,0 300 
300  80 9,6 180 7,0 295 
300  100 9,6 205 7,2 300 
300  150 9,6 260 7,8 310 
300  200 9,6 320 8,4 320 
300  250 9,6 380 9,0 330 
300  300 9,6 435 9,6 340 
350  80 10,2 185 7,0 325 
350  100 10,2 205 7,2 330 
350  150 10,2 270 7,8 340 
 
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enom.2 
Lu 
 
lu
 
e
n
o
m
.1
 
 
 
 
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Tabela 24 (continuação) 
Dimensões em milímetros 
Diâmetros nominais 
DN × dn 
Corpo Derivação 
enom1 Lu enom2 lu 
350  200 10,2 325 8,4 350 
350  250 10,2 385 9,0 360 
350  350 10,2 495 10,2 380 
400  80 10,8 185 7,0 355 
400  100 10,8 210 7,2 360 
400  150 10,8 270 7,8 370 
400  200 10,8 325 8,4 380 
400  250 10,8 385 9,0 390 
400  300 10,8 440 9,6 400 
400  400 10,8 560 10,8 420 
450  100 11,4 215 7,2 390 
450  150 11,4 270 7,8 400 
450  200 11,4 330 8,4 410 
450  250 11,4 390 9,0 420 
450  300 11,4 445 9,6 430 
450  400 11,4 560 10,8 450 
450  450 11,4 620 11,4 460 
500  100 12,0 215 7,2 420 
500  200 12,0 330 8,4 440 
500  300 12,0 445 9,6 460 
500  400 12,0 565 10,8 480 
500  500 12,0 680 12,0 500 
600  100 13,2 225 7,2 480 
600  200 13,2 340 8,4 500 
600  300 13,2 455 9,6 545 
600  400 13,2 570 10,8 540 
600  600 13,2 800 13,2 580 
700  200 14,4 345 8,4 525 
700  400 14,4 575 10,8 555 
700  600 14,4 925 13,2 585 
700  700 14,4 925 14,4 600 
800  200 15,6 350 8,4 585 
800  400 15,6 580 10,8 615 
800  600 15,6 1 045 13,2 645 
 
 
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Tabela 24 (conclusão) 
Dimensões em milímetros 
Diâmetros nominais 
DN  dn 
Corpo Derivação 
enom1 Lu enom2 lu 
800  800 15,6 1 045 15,6 675 
900  200 16,8 355 8,4 645 
900  400 16,8 590 10,8 675 
900  600 16,8 1 170 13,2 705 
900  800 16,8 1 170 15,6 740 
900  900 16,8 1 170 16,8 750 
1 000  200 18,0 360 8,4 705 
1 000  400 18,0 595 10,8 735 
1 000  600 18,0 1 290 13,2 765 
1 000  800 18,0 1 290 15,6 800 
1 000  1 000 18,0 1 290 18,0 825 
1 100  400 19,2 600 10,8 795 
1 100  600 19,2 830 13,2 825 
1 200  200 20,4 370 8,4 850 
1 200  600 20,4 840 13,2 885 
1 200  800 20,4 1 070 15,6 915 
1 200  1 000 20,4 1 300 18,0 945 
1 200  1 200 20,4 1 480 20,4 950 
1 400  600 22,8 1 030 13,2 980 
1 400  800 22,8 1 260 15,6 1 010 
1 400  1 000 22,8 1 495 18,0 1 040 
1 500  600 24,0 1 035 13,2 1 035 
1 500  1000 24,0 1 500 18,0 1 595 
1 600  600 25,2 1 040 13,2 1 090 
1 600  800 25,2 1 275 15,6 1 120 
1 600  1 000 25,2 1 505 18,0 1 150 
1 600  1 200 25,2 1 740 20,4 1 180 
1 800  600 27,6 1 055 13,2 1 200 
1 800  800 27,6 1 285 15,6 1 230 
1 800  1 000 27,6 1 520 18,0 1 260 
1 800  1 200 27,6 1 750 20,4 1 290 
2 000  600 30,0 1 065 13,2 1 310 
2 000  1 000 30,0 1 530 18,0 1 370 
2 000  1 400 30,0 1 995 22,8 1 430 
NOTA O diâmetro nominal do corpo é designado por DN e o da derivação por dn. 
 
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Figura 19 – Redução com bolsas 
 
Tabela 25 – Dimensões de reduções com bolsas (continua) 
Dimensões em milímetros 
Diâmetros nominais 
DN × dn 
Corpo Derivação 
enom1 enom2 Lu 
100 × 80 7,2 7,0 90 
150  80 7,8 7,0 190 
150  100 7,8 7,2 150 
200  100 8,4 7,2 250 
200  150 8,4 7,8 145 
250  150 9,0 7,8 250 
250  200 9,0 8,4 150 
300  150 9,6 7,8 350 
300  200 9,6 8,4 250 
300  250 9,6 9,0 150 
350  200 10,2 8,4 360 
350  250 10,2 9,0 260 
350  300 10,2 9,6 160 
400  250 10,8 9,0 360 
400  300 10,8 9,6 260 
400  350 10,8 10,2 160 
450  350 11,4 10,2 260 
450  400 11,4 10,8 160 
500  350 12,0 10,2 360 
500  400 12,0 10,8 260 
 
 
 
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Tabela 25 (continuação) 
Dimensões em milímetros 
Diâmetros nominais 
DN  dn 
Corpo Derivação 
enom1 enom2 Lu 
600 x 400 13,2 10,8 460 
600 x 500 13,2 12,0 260 
700 x 500 14,4 12,0 480 
700 x 600 14,4 13,2 280 
800 x 600 15,6 13,2 480 
800 x 700 15,6 14,4 280 
900 x 700 16,8 14,4 480 
900 x 800 16,8 15,6 280 
1 000 x 800 18,0 15,6 480 
1 000 x 900 18,0 16,8 280 
1 100 x 1 000 19,2 18,0 280 
1 200 x 1 000 20,4 18,0 480 
1 400 x 1 200 22,8 20,4 360 
1 500 x 1 400 24,0 22,8 260 
1 600 x 1 400 25,2 22,8 360 
1 800 x 1 600 27,6 25,2 360 
2 000 x 1 800 30,0 27,6 360 
NOTA O diâmetro maior é designado por DN e o menor por dn. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 20 – Redução com ponta e bolsa 
 
 
 
 
 
 
 
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Tabela 26 – Dimensões de reduções com ponta e bolsa 
Dimensões em milímetros 
Diâmetro nominal 
DN  dn 
enom1 enom2 Lu L1 
80  50 7,0 7,0 200 82 
100  50 7,2 7,0 200 82 
100  80 7,2 7,0 200 92,5 
150  80 7,8 7,0 300 92,5 
150  100 7,8 7,2 300 94,5 
200  80 8,4 7,0 300 92,5 
200  100 8,4 7,2 300 94,5 
200  150 8,4 7,8 300 100,5 
250  150 9,0 7,8 350 100,5 
250  200 9,0 8,4 250 106,5 
300  150 9,6 7,8 450 100,5 
300  200 9,6 8,4 350 106,5 
300  250 9,6 9,0 250 105,5 
350  200 10,2 8,4 460 106,5 
350  250 10,2 9,0 360 105,5 
350  300 10,2 9,6 260 107,5 
400  250 10,8 9,0 470 105,5 
400  300 10,8 9,6 370 107,5 
400  350 10,8 10,2 270 110,5 
500  350 12,0 10,2 480 110,5 
500  400 12,0 10,8 380 112,5 
600  400 13,2 10,8 580 112,5 
600  500 13,2 12,0 380 117,5 
 
Figura 21 – Cruzeta com bolsas 
 
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Tabela 27 – Dimensões de cruzetas com bolsas (continua) 
Dimensões em milímetros 
Diâmetros nominais 
DN  dn 
enom1 Lu enom2 lu 
50  50 7,0 130 7,0 65 
80  50 7,0 130 7,0 80 
80  80 7,0 160 7,0 80 
100  50 7,2 135 7,0 90 
100  80 7,2 165 7,0 95 
100  100 7,2 190 7,2 95 
150  50 7,8 135 7,0 115 
150  80de resistência à tração e alongamento ........................................ 22 
6.3.3 Verificação da dureza Brinell .................................................................................................... 26 
6.3.4 Verificação da nodularidade ..................................................................................................... 26 
6.3.5 Verificação da determinação da composição granulométrica da areia ........................ 26 
6.4 Ensaios tipo ................................................................................................................... 26 
6.4.1 Estanqueidade de junta em relação à pressão hidrostática interna .............................. 26 
6.4.2 Estanqueidade das juntas em relação à pressão externa ............................................... 27 
6.4.3 Estanqueidade das juntas em relação à pressão interna negativa ................................ 28 
6.4.4 Estanqueidade das juntas em relação à pressão hidráulica interna cíclica ................ 28 
7 Inspeção de recebimento .............................................................................................. 29 
7.1 Formação de amostra .................................................................................................... 29 
7.2 Exames e ensaios de recebimento ............................................................................... 31 
7.2.1 Ensaios tipo ................................................................................................................... 31 
7.2.2 Exames visuais e dimensionais ................................................................................... 31 
7.2.3 Ensaio hidrostático ....................................................................................................... 31 
7.2.4 Ensaio de verificação da resistência à tração e alongamento ........................................ 31 
7.2.5 Ensaio de verificação da dureza Brinell ................................................................................ 32 
7.3 Aceitação e rejeição ...................................................................................................... 32 
7.4 Relatório de resultados da inspeção ............................................................................ 32 
8 Marcação ........................................................................................................................ 32 
9 Tabelas dimensionais .................................................................................................... 33 
9.1 Tubos com ponta e bolsa .............................................................................................. 33 
9.2 Dimensões dos flanges .............................................................................................................. 36 
9.3 Conexões com bolsas ................................................................................................... 39 
9.4 Conexões com flanges ............................................................................................................... 57 
Anexo A (normativo) Controle do processo de fabricação ........................................................... 78 
A.1 Verificação do controle do processo de fabricação .......................................................... 78 
A.2 Exames e ensaios durante o processo de fabricação ................................................ 78 
Anexo B (normativo) Propriedades funcionais – Ovalização e rigidez diametral dos tubos ...... 81 
Anexo C (normativo) Pressões admissíveis .................................................................................. 84 
C.1 Generalidades ................................................................................................................ 84 
C.2 Tubos com ponta e bolsa .............................................................................................. 84 
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C.3 Conexões com ponta e bolsa, com junta elástica ou junta mecânica ........................ 86 
C.4 Conexões com flange(s) ............................................................................................................ 87 
Anexo D (normativo) Campo de utilização, características dos solos ......................................... 88 
Anexo E (normativo) Campo de utilização - Características das águas ....................................... 89 
E.1 Generalidades ................................................................................................................ 89 
E.2 Limites de utilização ...................................................................................................... 89 
Anexo F (normativo) Juntas para tubos e conexões ..................................................................... 90 
F.1 Escopo ............................................................................................................................ 90 
F.2 Junta elástica automática Tipo A .................................................................................. 90 
F.2.1 Pressão de serviço ........................................................................................................ 90 
F.2.2 Montagem ....................................................................................................................... 90 
F.2.3 Dimensões e tolerâncias ............................................................................................... 90 
F.2.4 Anel de vedação de elastômero .................................................................................... 92 
F.2.5 Pasta lubrificante ......................................................................................................................... 92 
F.2.6 Qualificação da junta elástica automática Tipo A ............................................................... 92 
F.3 Junta elástica mecânica Tipo B .................................................................................... 92 
F.3.1 Pressão de serviço ........................................................................................................ 93 
F.3.2 Montagem ....................................................................................................................... 93 
F.3.3 Dimensões e tolerâncias ............................................................................................... 93 
F.3.4 Anel de vedação de elastômero .................................................................................... 94 
F.3.5 Pasta lubrificante ......................................................................................................................... 94 
F.3.6 Parafusos e porcas ........................................................................................................ 94 
F.3.7 Qualificação da junta elástica mecânica Tipo B ................................................................. 95 
F.3.8 Ensaio à tração dos parafusos ................................................................................................ 95 
F.3.9 Características mecânicas dos contraflanges..................................................................... 95 
F.4 Junta elástica automática Tipo C .................................................................................. 95 
F.4.1 Pressão de serviço ........................................................................................................ 95 
F.4.2 Montagem ....................................................................................................................... 96 
F.4.3 Dimensões e tolerâncias ............................................................................................... 96 
F.4.4 Anel de vedação de elastômero .................................................................................... 96 
F.4.5 Pasta lubrificante .........................................................................................................................7,8 165 7,0 120 
150  100 7,8 195 7,2 120 
150  150 7,8 255 7,8 125 
200  50 8,4 140 7,0 140 
200  80 8,4 170 7,0 145 
200  100 8,4 200 7,2 145 
200  200 8,4 315 8,4 155 
250  50 9,0 145 7,0 165 
250  80 9,0 170 7,0 170 
250  100 9,0 200 7,2 170 
250  250 9,0 375 9,0 190 
300  80 9,6 175 7,0 195 
300  100 9,6 205 7,2 195 
300  200 9,6 320 8,4 205 
300  300 9,6 435 9,6 220 
350  100 10,2 205 7,2 220 
350  200 10,2 325 8,4 230 
350  350 10,2 495 10,2 250 
400  80 10,8 180 7,0 245 
400  100 10,8 210 7,2 245 
400  200 10,8 325 8,4 260 
400  300 10,8 440 9,6 270 
400  400 10,8 560 10,8 280 
500  80 12,0 185 7,0 295 
500  100 12,0 215 7,2 295 
500  200 12,0 330 8,4 305 
500  300 12,0 450 9,6 320 
500  500 12,0 680 12,0 340 
600  80 13,2 195 7,0 345 
 
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Tabela 27 (conclusão) 
Dimensões em milímetros 
Diâmetros nominais 
DN  dn 
enom1 Lu enom2 lu 
600  100 13,2 220 7,2 345 
600  200 13,2 340 8,4 355 
600  300 13,2 455 9,6 370 
600  400 13,2 570 10,8 380 
600  600 13,2 800 13,2 400 
 
 
 
Figura 22 – Tampão (Cap) 
 
Tabela 28 – Dimensões de tampão (Cap) 
Dimensões em milímetros 
Diâmetro nominal 
DN 
e P 
50 7 75 
80 9 92,5 
100 10,5 94,5 
150 14,5 100,5 
200 18 104,5 
250 19 106,5 
300 23 107,5 
350 24 110,5 
400 25 112,5 
450 26 115,5 
500 27 117,5 
600 29 122,5 
NOTA Acima do DN 300, os caps podem ser abaulados na parte central, apresentando face côncava. 
 
9.4 Conexões com flanges 
 
Nas Tabelas 29 a 40, são especificadas as dimensões de conexões com flanges, cujos valores são 
nominais e expressos em milímetros, sendo que os flanges devem apresentar dimensões de acordo 
com 9.2. 
 
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Todas as conexões com flanges devem ser montadas com os elementos de vedação (elastômero, 
elastômero com alma metálica, papelão hidráulico etc.) e os conjuntos correspondentes de parafusos, 
porcas e arruelas de aço galvanizados a fogo. 
 
As arruelas de vedação em elastômero, fornecidas em conjunto com as conexões com flange(s), 
devem ser fabricadas de acordo com a ABNT NBR 7676. 
 
Para os casos em que sejam empregados flanges para pressão nominal igual ou superior a PN 16, 
recomenda-se o emprego de arruelas de vedação de elastômero, fabricados de acordo com a 
ABNT NBR 7676, com alma metálica. 
 
Os parafusos devem ser de aço com rosca em toda a sua extensão, com cabeça sextavada, e devem 
atender aos requisitos estabelecidos na ISO 898-1 quanto às propriedades mecânicas e à composição 
química. 
 
As classes de resistência mecânica e composições químicas adotadas são a classe 6.8, para os 
parafusos M16 a M20, e a classe 5.8, para os parafusos maiores do que M20. 
 
Quanto às tolerâncias dimensionais e rugosidades de parafusos M16 a M20, grau A e B, devem ser 
atendidos os requisitos da ISO 4014. Os parafusos maiores que M20, grau C, devem atender aos 
requisitos da ISO 4016. 
 
As porcas devem ser de aço e atender aos requisitos estabelecidos na ISO 898-2 quanto às 
propriedades mecânicas e à composição química. 
 
Com exceção das porcas para parafusos M16, que devem ter grau A, as tolerâncias dimensionais 
e rugosidade, para todas as demais porcas, devem atender aos requisitos estabelecidos na ISO 4032 
grau B. 
 
As classes de resistência mecânica adotadas são a classe 6, para as porcas utilizadas em parafusos 
M16 a M20, e a classe 5, para as porcas utilizadas em parafusos maiores que M20. 
 
O tipo de rosca deve seguir o padrão normal, com grau de tolerância 6H. 
 
As arruelas lisas devem ser de aço e atender aos requisitos estabelecidos na DIN 125, grau A, de serie 
métrica. As tolerâncias dimensionais devem estar de acordo com a DIN 522 para todas as arruelas. 
 
Todas as arruelas devem apresentar dureza máxima de 200 HV. 
 
Os parafusos, porcas e arruelas devem ser zincados por imersão a quente (galvanização a fogo), 
classe C e espessura mínima de 70 µm. 
 
Quando parafusos forem fornecidos, a quantidade deles depende do número de furos dos flanges, 
devendo ser utilizadas uma porca e duas arruelas para cada parafuso. 
 
As conexões com flanges devem apresentar revestimentos e pinturas de acordo com 4.10. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Figura 23 – Curva 90o com flanges Figura 24 – Curva 90o com flanges e pé 
 
Tabela 29 – Dimensões das curvas 90º com flanges e 90º com flanges e pé 
Dimensões em milímetros 
Diâmetro 
nominal 
DN 
Espessura 
e 
Curvas 90º Curvas 90º com pé 
L L C d x d 
50 7,0 150 150 95 150 
80 7,0 165 165 110 180 
100 7,2 180 180 125 200 
150 7,8 220 220 160 250 
200 8,4 260 260 190 300 
250 9,0 350 350 225 350 
300 9,6 400 400 255 400 
350 10,2 450 450 290 450 
400 10,8 500 500 320 500 
450 11,4 550 550 355 550 
500 12,0 600 600 385 600 
600 13,2 700 700 450 700 
700 14,4 800 800 520 800 
800 15,6 900 
900 16,8 1 000 
1 000 18,0 1 100 
1 200 20,4 1 300 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Figura 25 – Curva 45º 
 
 
Figura 26 – Curva 22º 30’ 
 
 
Figura 27 – Curva 11º 15’ 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Tabela 30 – Dimensões das curvas 45º, 22º 30’ e 11º 15’ com flanges 
Dimensões em milímetros 
Diâmetros 
nominais 
DN 
 
e 
Curva 45° Curva 22° 30’ Curva 11° 15’ 
L L L 
50 7,0 150 104 109 
80 7,0 130 105 113 
100 7,2 140 110 115 
150 7,8 160 109 113 
200 8,4 180 131 132 
250 9,0 350 190 165 
300 9,6 400 210 175 
350 10,2 300 210 190 
400 10,8 325 239 235 
450 11,4 350 349 349 
500 12,0 375 224 158 
600 13,2 425 250 178 
700 14,4 480 284 194 
800 15,6 530 314 213 
900 16,8 580 348 235 
1 000 18,0 630 374 250 
1 100 19,2 695 
1 200 20,4 750 435 295 
1 400 22,8 775 524 403 
1 500 24,0 810 524 403 
1 600 25,2 845 564 433 
1 800 27,6 910 600 463 
2 000 30,0 980 650 495 
 
Figura 28 – Tê com flanges 
 
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Tabela 31 – Dimensões de tê com flanges (continua) 
Dimensões em milímetros 
Diâmetros nominais 
DN  dn 
Corpo Derivação 
e1 L e2 l 
50  50 7,0 300 7,0 150 
80  50 7,0 320 7,0 160 
80  80 7,0 330 7,0 165 
100  50 7,2 360 7,0 160 
100  80 7,2 360 7,0 175 
100  100 7,2 360 7,2 180 
150  50 7,8 440 7,0 210 
150  80 7,8 440 7,0 205 
150  100 7,8 440 7,2 210 
150  150 7,8 440 7,8 220 
200  50 8,4 520 7,0 235 
200  80 8,4 520 7,0 235 
200  100 8,4 520 7,2 240 
200  150 8,4 520 7,8 250 
200  200 8,4 520 8,4 260 
250  50 9,0 700 7,0 265 
250  80 9,0 700 7,0 265 
250  100 9,0 700 7,2 275 
250  150 9,0 700 7,8 300 
250  200 9,0 700 8,4 325 
250  250 9,0 700 9,0 350 
300  80 9,6 800 7,0 295 
300  100 9,6 800 7,2 300 
300  200 9,6 800 8,4 350 
300  300 9,6 800 9,6 400 
350  100 10,2 850 7,2 325 
350  200 10,2 850 8,4 325 
350  300 10,2 850 9,6 425 
350  350 10,2 850 10,2 425 
400  100 10,8 900 7,2 350 
400  150 10,8 900 7,8 350 
 
 
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Tabela 31 (continuação) 
 
Diâmetros nominais 
DN  dn 
Corpo Derivação 
e1 L e2 l 
400  200 10,8 900 8,4 350 
400  400 10,8 900 10,8 450 
450  100 11,4 950 7,2 375 
450  200 11,4 950 8,4 375 
450  300 11,4 950 9,6 475 
450  400 11,4 950 10,8 475 
450  450 11,4 950 11,4 475 
500  100 12,0 1 000 7,2 400 
500  200 12,0 1 000 8,4 400 
500  300 12,0 1 000 9,6 500 
500  400 12,0 1 000 10,8 500 
500  500 12,0 1 000 12,0 500 
600  100 13,2 1 100 7,2 450 
600  200 13,2 1 100 8,4 450 
600  300 13,2 1 100 9,6 550 
600  400 13,2 1 100 10,8 550 
600  500 13,2 1 100 12,0 550 
600  600 13,2 1 100 13,2 550 
700  200 14,4 650 8,4 525700  400 14,4 870 10,8 555 
700  600 14,4 1 200 13,2 600 
700  700 14,4 1 200 14,4 600 
800  200 15,6 690 8,4 585 
800  400 15,6 910 10,8 615 
800  600 15,6 1 350 13,2 645 
800  800 15,6 1 350 15,6 675 
900  200 16,8 730 8,4 645 
900  400 16,8 950 10,8 675 
900  600 16,8 1 500 13,2 705 
900  800 16,8 1 500 15,6 748 
900  900 16,8 1 500 16,8 750 
1 000  200 18,0 770 8,4 705 
 
 
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Tabela 31 (conclusão) 
 
Diâmetros nominais 
DN  dn 
Corpo Derivação 
e1 L e2 l 
1 000  400 18,0 990 10,8 735 
1 000  600 18,0 1 650 13,2 765 
1 000  1 000 18,0 1 650 18,0 825 
1 100  400 19,2 980 8,4 795 
1 100  600 19,2 1 210 13,2 825 
1 200  200 20,4 850 8,4 825 
1 200  250 20,4 850 9,0 830 
1 200  400 20,4 1 080 10,8 850 
1 200  600 20,4 1 240 13,2 885 
1 200  800 20,4 1 470 15,6 915 
1 200  1 000 20,4 1 700 18,0 945 
1 200  1 200 20,4 1 900 20,4 950 
1 400  600 22,8 1 550 13,2 980 
1 400  800 22,8 1 760 15,6 1 010 
1 400  1 000 22,8 2 015 18,0 1 040 
1 500  600 24,0 1 575 13,2 1 035 
1 500  1 000 24,0 2 040 18,0 1 095 
1 600  600 25,2 1 600 13,2 1 090 
1 600  800 25,2 1 835 15,6 1 120 
1 600  1 000 25,2 2 065 18,0 1 150 
1 600  1 200 25,2 2 300 20,4 1 180 
1 800  600 27,6 1 655 13,2 1 200 
1 800  800 27,6 1 885 15,6 1 230 
1 800  1 000 27,6 2 120 18 1 260 
1 800  1 200 27,6 2 350 20,4 1 290 
2 000  600 30,0 1 705 13,2 1 310 
2 000  1 000 30,0 2 170 18,0 1 370 
2 000  1 400 30,0 2 635 22,8 1 430 
NOTA O diâmetro nominal do corpo é designado por DN e o da derivação por dn. 
 
 
 
 
 
 
 
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Figura 29 – Redução com flanges 
 
Tabela 32 – Dimensões de reduções com flanges 
Dimensões em milímetros 
Diâmetros nominais 
DN  dn 
 
enom1 
 
enom2 
 
L 
80  50 7,0 7,0 200 
100  50 7,2 7,0 300 
100  80 7,2 7,0 200 
150  80 7,8 7,0 400 
150  100 7,8 7,0 300 
200  100 8,4 7,2 600 
200  150 8,4 7,8 300 
250  100 9,0 7,2 300 
250  150 9,0 7,8 600 
250  200 9,0 8,4 300 
300  150 9,6 7,8 600 
300  200 9,6 8,4 600 
300  250 9,6 9,0 300 
350  200 10,2 8,4 600 
350  300 10,2 9,6 300 
400  250 10,8 9,0 600 
400  300 10,8 9,6 600 
400  350 10,8 10,2 300 
450  300 11,4 9,6 600 
450  350 11,4 10,2 600 
450  400 11,4 10,8 300 
500  400 12,0 10,8 600 
600  400 13,2 10,8 600 
600  450 13,2 11,4 600 
600  500 13,2 12,0 600 
700  600 14,4 13,2 600 
 
 
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Tabela 32 (conclusão) 
 
Diâmetros nominais 
DN  dn 
 
e1L 
 
e2L 
 
L 
800  700 15,6 14,4 600 
900  800 16,8 15,6 600 
1 000  900 18,0 16,8 600 
1 100  1 000 19,2 18,0 600 
1 200  1 000 20,4 18,0 790 
1 400  1 200 22,8 20,4 850 
1 500  1 400 24,0 22,8 695 
1 600  1 400 25,2 22,8 910 
1 800  1600 27,6 25,2 970 
2 000  1 800 30,0 27,6 1 030 
 
Figura 30 – Redução excêntrica com flanges 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Tabela 33 – Dimensões de reduções excêntricas com flanges 
Dimensões em milímetros 
Diâmetros nominais 
DN  dn 
enom1 enom2 L 
80  50 7,0 7,0 200 
100  50 7,2 7,0 300 
100  80 7,2 7,0 200 
150  80 7,8 7,0 400 
150  100 7,8 7,2 300 
200  100 8,4 7,2 600 
200  150 8,4 7,8 300 
250  150 9,0 7,8 600 
250  200 9,0 8,4 300 
300  150 9,6 7,8 600 
300  200 9,6 8,4 600 
300  250 9,6 9,0 300 
400  250 10,8 9,0 600 
400  300 10,8 9,6 600 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 31 – Junção 45º com flanges 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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L’ 
 
 
H
 
e
n
o
m
.1
 
 
 
 
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Tabela 34 – Dimensões de junções 45º com flanges 
Dimensões em milímetros 
Diâmetros 
nominais 
DN  dn 
Corpo 
enom1 
 
L 
Derivação 
enom2 
 
H 
 
L’ 
50  50 7,7 360 7,7 170 90 
80  80 8,1 400 8,1 195 90 
100  80 8,4 430 8,1 215 125 
100  100 8,4 430 8,4 215 102 
150  100 9,1 530 8,4 270 118 
150  150 9,1 530 9,1 270 88 
200  100 9,8 600 8,4 321 95 
200  150 9,8 600 9,1 321 134 
200  200 9,8 600 9,8 321 95 
250  150 10,5 700 9,1 363 55 
250  200 10,5 700 9,8 363 100 
250  250 10,5 700 10,5 363 115 
300  200 11,2 800 9,8 412 128 
300  250 11,2 800 10,5 412 127 
300  300 11,2 800 11,2 412 135 
400  300 12,6 960 11,2 472 145 
400  400 12,6 960 12,6 512 145 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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DN 50 a DN 250 DN 300 a DN 2 000 
Figura 32 – Flange cego PN 10 
 
DN 50 a DN 250 DN 300 a DN 2 000 
 
Figura 33 – Flange cego PN 16 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Tabela 35 – Dimensões de flanges cegos PN 10 e PN 16 
Dimensões em milímetros 
Diâmetro 
nominal 
DN 
PN 10 PN 16 
D a b c D a b c 
50 165 19,0 16,0 3 165 19,0 16,0 3 
80 200 19,0 16,0 3 200 19,0 16,0 3 
100 220 19,0 16,0 3 220 19,0 16,0 3 
150 285 19,0 16,0 3 285 19,0 16,0 3 
200 340 20,0 17,0 3 340 20,0 17,0 3 
250 400 22,0 19,0 3 400 22,0 19,0 3 
300 455 24,5 20,5 4 455 24,5 20,5 4 
350 505 24,5 20,5 4 520 26,5 22,5 4 
400 565 24,5 20,5 4 580 28,0 24,0 4 
450 615 25,5 21,5 4 640 30,0 26,0 4 
500 670 26,5 22,5 4 715 31,5 27,5 4 
600 780 30,0 25,0 5 840 36,0 31,0 5 
700 895 32,5 27,5 5 910 39,5 34,5 5 
800 1 015 35,0 30,0 5 1 025 43,0 38,0 5 
900 1 115 37,5 32,5 5 1 125 46,5 41,5 5 
1 000 1 230 40,0 35,0 5 1 255 50,0 45,0 5 
1 100 1 340 42,5 37,5 5 1 355 53,5 48,5 5 
1 200 1 455 45,0 40,0 5 1 485 57,0 52,0 5 
1 400 1 675 46,0 41,0 5 1 685 60,0 55,0 5 
1 500 1 785 47,5 42,5 5 1 820 62,5 57,5 5 
1 600 1 915 49,0 44,0 5 1 930 65,0 60,0 5 
1 800 2 115 52,0 47,0 5 2 130 70,0 65,0 5 
2 000 2 325 55,0 50,0 5 2 345 75,0 70,0 5 
O centro de flanges cegos de DN maior ou igual a DN 300 deve ser côncavo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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DN 50 a DN 250 DN 300 a DN 1200 
Figura 34 – Flange cego PN 25 
 
DN 50 a DN 250 DN 300 a DN 1 200 
Figura 35 – Flange cego PN 40 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Tabela 36 – Dimensões de flanges cegos PN 25 e PN 40 
Dimensões em milímetros 
Diâmetro nominal 
DN 
PN 25 PN 40 
D a b c D a b c 
50 165 19,0 16,0 3 165 19,0 16,0 3 
80 200 19,0 16,0 3 200 19,0 16,0 3 
100 235 19,0 16,0 3 235 19,0 16,0 3 
150 300 20,0 17,0 3 300 26,0 23,0 3 
200 360 22,0 19,0 3 375 30,0 27,0 3 
250 425 24,5 21,5 3 450 34,5 31,5 3 
300 485 27,5 23,5 4 515 39,5 35,5 4 
350 555 30,0 26,0 4 
400 620 32,0 28,0 4 
450 670 34,5 30,5 4 
500 730 36,5 32,5 4 
600 845 42,0 37,0 5 
700 960 47,0 42,0 5 
800 1 085 51,0 46,0 5 
900 1 185 56,0 51,0 5 
1 000 1 320 60,0 55,0 5 
1 100 1 420 65,0 60,0 5 
1 200 1 530 69,0 64,0 5 
Os centros de flanges cegos de DN maior ou igual a DN 300 são côncavo. 
 
Figura 36 – Placa de redução PN 10 Figura 37 – Placa de redução PN 16 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Tabela 37 – Dimensões de placas de redução PN 10 e PN 16 
Dimensões em milímetros 
Diâmetros nominais 
DN  dn 
PN 10 PN 16 
D a b c1 c2 D a b c1 c2 
200  80 340 40 17,0 3 3 340 40 17,0 3 3 
200  100 340 40 17,0 3 3 340 40 17,0 3 3 
350  250 505 48 20,5 4 3 520 54 22,5 4 3 
400  250 565 48 20,5 4 3 580 54 24,0 4 3 
400  300 565 49 20,5 4 4 580 55 24,0 4 4 
700  500 895 56 27,5 5 4 910 67 34,5 5 4 
900  700 1 115 63 32,5 5 5 1 125 73 41,5 5 5 
1 000  700 1 230 63 35,0 5 5 1 255 73 45,0 5 5 
1 000  800 1 230 68 35,0 5 5 1 255 77 45,0 5 5 
NOTA O diâmetro nominal maioré denominado DN e o menor dn. 
 
Figura 38 – Placa de redução PN 25 Figura 39 – Placa de redução PN 40 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Tabela 38 – Dimensões de placas de redução PN 25 e PN 40 
Dimensões em milímetros 
Diâmetros nominais 
DN  dn 
PN 25 PN 40 
D a b c1 c2 D a b c1 c2 
200  80 360 40 19 3 3 375 40 27 3 3 
200  100 360 47 19 3 3 375 47 27 3 3 
350  250 555 60 26 4 3 
 
400  250 620 60 28 4 3 
400  300 620 61 28 4 4 
NOTA O diâmetro nominal maior é denominado DN e o menor dn. 
 
 
Figura 40 – Toco com flanges e aba de vedação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Tabela 39 – Dimensões de tocos com flanges e aba de vedação 
Dimensões em milímetros 
Diâmetro nominal 
DN 
enom L L’ D E 
80 7,0 700 350 200 16,0 
100 7,2 700 350 220 16,0 
150 7,8 700 350 285 16,0 
200 8,4 700 350 340 170 
250 9,0 700 350 400 190 
300 9,6 700 350 455 20,5 
350 10,2 700 350 505 20,5 
400 10,8 700 350 565 21,5 
450 11,4 700 350 615 22,5 
500 12,0 700 350 670 22,5 
600 13,2 700 350 780 25,0 
700 14,4 700 350 895 27,5 
800 15,6 700 350 1 015 30,0 
900 16,8 700 350 1 115 32,5 
1 000 18,0 700 350 1 230 35,0 
1 200 20,4 700 350 1 455 40,0 
 
 
Figura 41 – Toco com flanges 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Tabela 40 – Dimensões de tocos com flanges 
Dimensões em milímetros 
Diâmetro nominal 
DN 
enom 
 
L 
 
L 
50 7,0 250 500 
80 7,0 250 500 
100 7,2 250 500 
150 7,8 250 500 
200 8,4 250 500 
250 9,0 250 500 
300 9,6 250 500 
350 10,2 250 500 
400 10,8 250 500 
450 11,4 250 500 
500 12,0 250 500 
600 13,2 250 500 
700 14,4 250 500 
800 15,6 250 500 
900 16,8 250 500 
1 000 18,0 250 500 
1 200 20,4 250 500 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 42 – Carretel 
 
 
 
 
 
 
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Tabela 41 – Dimensões de carretéis 
Dimensões em milímetros 
Diâmetro nominal 
DN 
 
L 
 
e 
 
DE 
80 250 26 130 
100 250 27 153 
150 250 30 209 
200 250 32 264 
250 250 35 319 
300 250 35 367 
350 250 38 427 
400 250 39 477 
450 250 39 545 
500 250 41 582 
600 250 41 682 
700 250 49 797 
800 250 52 904 
900 250 52 1 004 
1 000 250 56 1 111 
1 200 250 60 1 320 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Anexo A 
(normativo) 
 
Controle do processo de fabricação 
 
 
 
A.1 Verificação do controle do processo de fabricação 
O fabricante deve, quando solicitado, apresentar ao comprador ou seu representante os documentos 
do seu controle do processo de fabricação, como procedimentos e relatórios. 
 
O comprador ou seu representante deve avaliar o controle do processo de fabricação e os recursos 
técnicos empregados durante a fabricação dos tubos e/ou conexões e/ou acessórios, de acordo com 
os requisitos estabelecidos neste documento. 
 
 
A.2 Exames e ensaios durante o processo de fabricação 
O fabricante deve efetuar os exames e ensaios durante o processo de fabricação, de acordo com 
o especificado na Tabela A.1, para a análise das matérias-primas e recebimento de acessórios que 
serão incorporados aos produtos e de acordo com o especificado na Tabela A.2, para verificação 
de seus requisitos. 
 
Tabela A.1 – Exames e ensaios de acessórios e de matéria-prima (continua) 
 
Aspectos a serem 
controlados 
Método de controle 
Frequência de 
controle 
Arquivo 
Minério de ferro CFa) ou CIQb) Na entrega 1 ano 
Ferro-gusa CFa) ou CIQb) Na entrega 1 ano 
Sucata de aço CFa) ou CIQb) Na entrega 1 ano 
Sucata ferro (terceiros) CFa) ou CIQb) Na entrega 1 ano 
Aditivos (ferros-ligas) CFa) ou CIQb) Na entrega 1 ano 
Areia para moldes CFa) e granulometria Na entrega 1 ano 
Aditivos para areia de 
moldes 
CFa) ou CIQb) Na entrega 1 ano 
Zinco metálico CFa) ou CIQb) Na entrega 1 ano 
Elastômeros CFa) ou CIQb) Na entrega 1 ano 
Tinta CFa) ou CIQb) Na entrega 1 ano 
Areia para argamassa 
de cimento 
CFa) verificação da presença de impurezas 
orgânicas, do percentual de substâncias 
argilosas e granulometria 
 
Na entrega 
 
1 ano 
Cimento CFa) ou CIQb) Na entrega 1 ano 
Anel de vedação para 
tubos e conexões 
CFa) ou CIQb) e ABNT NBR 7676 Na entrega 1 ano 
 
 
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. 
 
 
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Tabela A.1 (conclusão) 
 
Aspectos a serem 
controlados 
Método de controle 
Frequência de 
controle 
Arquivo 
Parafusos, porcas e 
arruelas 
CFa) ou CIQb) Na entrega 1 ano 
Arruelas de vedação 
para flanges 
CFa) ou CIQb) Na entrega 1 ano 
Pasta lubrificante CFa) ou CIQb) Na entrega 1 ano 
a) Certificado do fornecedor. 
b) Controle interno da qualidade. 
 
Tabela A.2 – Exames e ensaios durante o processo de fabricação (continua) 
 
 
Propriedades 
 
Amostras 
 
Requisitos 
Exame ou 
método de 
ensaio 
Aspecto e 
acabamento 
100 % 4.3, 4.4, 4.5, 4.8, 4.9, 6.1, Seção 8 e Anexo I 
Exame 
visual 
Dimensões 
Conforme 
6.2 
6.2.1, 6.2.2, 6.2.3, 6.2.4 e 6.2.5 
Exame 
dimensional 
 Tubos centrifugados (MPa) 
 K 1 000 ≥ 7 % 
DN 80 a DN 1 000 ≥ 7 %, quando a espessura 
mínima calculada for ≥ 10 mm 
 
4.7.1 
 Conexões e acessórios: 
 DN 50 a DN 2 000 ≥ 5 % 
 
Dureza 
 
Um por lote 
≤ 230 HB para tubos 
NBR NM ISO 
6506 
≤ 250 HB para conexões e acessórios 
 
Nodularidade 
 
Um por lote 
Tubos C.I.Q.e) 
Conexões e acessórios Anexo K 
Retilineidade Um por lote Tubos 6.2.4 
a) A pressão hidrostática interna de ensaio é menor para conexões do que para tubos, pois os seus formatos 
tornam difícil a aplicação de altas pressões internas durante o ensaio. 
b) Este ensaio pode ser realizado alternativamente em relação ao ensaio de resistência hidrostática interna, 
para conexões. 
c) Ensaios que devem ser realizados pelo fabricante, acompanhados e comprovados pelo comprador ou seu 
representante, ou por órgão certificador independente. 
d) 1,6 MPa para conexões com flanges de PN 10. 
e) Controle interno da qualidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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. 
S = 1000 = 1000   
 
 
 
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Anexo B 
(normativo) 
 
Propriedades funcionais – Ovalização e rigidez diametral dos tubosB.1 Tubos de ferro dúctil podem suportar grandes ovalizações, mantendo suas características 
funcionais em operação. 
 
B.2 A ovalização permitida, quando as canalizações estão em serviço, especificada na Tabela B.1, 
juntamente com a rigidez diametral mínima especificada na Tabela B.2, possibilita que as tubulações 
resistam às alturas de recobrimento especificadas no Anexo M e/ou às altas cargas rodantes. 
 
B.3 A ovalização em porcentagem é igual a 100 vezes a deflexão vertical, medida em milímetros, 
dividida pelo diâmetro externo inicial do tubo, medido também em milímetros. 
 
B.4 A ovalização máxima admissível para tubos com revestimento interno em argamassa de 
cimento é de 4 %. Entretanto, as ovalizações mais severas podem ser listadas nos catálogos do 
fabricante. 
 
B.5 A ovalização admissível do tubo, λ, em função do limite elástico da parede do tubo, é dada pela 
Equação a seguir: 
 = 
100  Rf  (DE − t) 
SF  E  t  DF 
 
onde 
 
Rf é a resistência à flexão do material da parede do tubo (Rf = 500 MPa para o ferro dúctil); 
DE é o diâmetro externo, expresso em milímetro (mm); 
t é a espessura nominal da parede do tubo, expressa em milímetro (mm); 
SF é o coeficiente de segurança, SF = 1,5; 
E é o módulo de elasticidade do material, E = 170 000 MPa para o ferro dúctil; 
 
DF é o coeficiente de deformação, DF = 3,5, para o ferro dúctil; 
 
A ovalização máxima admissível, para outros tipos de revestimentos internos, pode ser calculada 
como especificado na ISO 10803. 
B.6 A rigidez diametral S de um tubo é dada pela seguinte Equação: 
El E  e 
3
 
D3 12 D 
onde 
 
S é a rigidez diametral, expressa em quilonewton por metro quadrado (kN/m2); 
 
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E é o módulo de elasticidade do material, expresso em megapascal (MPa) = 170 000 MPa; 
 
I é o momento de inércia da área do tubo por unidade de comprimento, expresso 
em milímetro à terceira potência (mm3); 
 
e é a espessura mínima do tubo, mais a metade da tolerância, expressa em milímetro (mm); 
D é o diâmetro médio do tubo (DE − e), expresso em milímetro (mm); 
DE é o diâmetro nominal externo do tubo, expresso em milímetro (mm). 
 
Tabela B.1 – Propriedades funcionais 
 
Diâmetro 
nominal 
DN 
Ovalização permitida 
% 
K5 K6 K7 K8 K9 K10 K11 K12 
80 1,30 1,13 1,00 0,89 0,80 0,73 
100 1,52 1,32 1,17 1,05 0,95 0,86 
150 2,39 2,04 1,78 1,57 1,41 1,28 1,16 
200 2,91 2,48 2,16 1,92 1,72 1,56 1,42 
250 3,36 2,87 2,50 2,22 1,99 1,80 1,65 
300 3,00 3,00 3,00 2,80 2,48 2,23 2,02 1,85 
350 3,10 3,10 3,10 3,06 2,71 2,44 2,21 2,02 
400 3,20 3,20 3,20 3,20 2,91 2,61 2,37 2,17 
450 3,30 3,30 3,30 3,30 3,09 2,77 2,52 2,30 
500 3,40 3,40 3,40 3,40 3,26 2,92 2,65 2,43 
600 3,60 3,60 3,60 3,54 3,18 2,88 2,64 
700 3,80 3,80 3,80 3,77 3,39 3,08 2,82 
800 4,00 4,00 4,00 3,98 3,57 3,24 2,97 
900 4,00 4,00 4,00 3,73 3,38 3,10 
1 000 4,00 4,00 4,00 3,86 3,50 3,21 
1 100 4,00 4,00 4,00 3,98 3,61 3,31 
1 200 4,00 4,00 4,00 4,00 3,70 3,39 
1 400 4,00 
4,00 
4,00 
4,00 
4,00 
4,00 
4,00 
4,00 
 
1 500 
1 600 4,00 4,00 4,00 4,00 
1 800 4,00 4,00 4,00 
2 000 4,00 4,00 4,00 
 
 
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Tabela B.2 – Propriedades funcionais 
 
 
Diâmetro nominal 
DN 
Rigidez diametral mínima, S 
kN/m2 
K5 K6 K7 K8 K9 K10 K11 K12 
80 850 1 049 2 664 2 664 3 317 4 524 
100 483 660 1 474 1 474 2 065 2 806 
150 158 172 279 468 616 858 1 160 
200 72 97 157 239 344 478 644 
250 39 64 104 157 225 312 420 
300 23 27 47 75 114 163 225 302 
350 15 21 36 58 88 126 174 233 
400 10 17 30 48 72 102 142 190 
450 7 15 25 40 61 86 119 160 
500 6 13 22 35 52 74 103 137 
600 10 17 27 41 58 80 108 
700 9 14 23 34 49 67 89 
800 7 12 20 30 42 57 77 
900 11 17 26 37 51 68 
1 000 10 16 24 34 46 61 
1 100 9 14 22 31 42 56 
1 200 8 13 20 29 39 52 
1 400 7 12 18 25 
1 500 7 11 17 24 
1 600 7 11 17 23 
1 800 10 16 21 
2 000 9 16 20 
NOTA Os valores de S foram calculados considerando a espessura de parede igual à espessura mínima, 
mais a metade da tolerância, para levar em consideração que existem poucos pontos com a espessura 
próxima da espessura mínima. 
NOTA Na equação para o cálculo do momento de inércia foi considerado o DN do tubo, conforme normatizado; 
entretanto, para o cálculo da rigidez diametral, foi considerado este momento de inércia calculado, porém é 
considerado o DE do tubo. 
 
 
 
 
 
 
 
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Anexo C 
(normativo) 
 
Pressões admissíveis 
 
 
 
C.1 Generalidades 
Os valores de pressão de serviço admissível (PSA), de pressão máxima de serviço (PMS) e de pressão 
de teste admissível (PTA), expressos em megapascals (MPa), devem ser aqueles especificados 
em C.2 a C.4 e nas Tabelas C.1 e C.2, . 
 
Devem-se levar em consideração as limitações que podem impedir a utilização de toda a gama 
de pressões em uma tubulação instalada, em especial o seguinte: 
 
 a) observar as orientações dos fabricantes de tubos ponta e bolsa quanto aos valores da PSA e 
PMS, em relação aos diversos componentes de uma tubulação, pois estes podem ter resistência à 
pressão interna inferior à dos tubos e, neste caso, devem-se considerar a PSA e a PMS desses 
componentes. 
 
 b) calcular a pressão de teste hidrostático admissível (PTA) de uma tubulação, levando-se em 
conta a pressão de serviço admissível (PSA) considerada no projeto e limitada aos valores 
especificados em C.2. 
 
 
C.2 Tubos com ponta e bolsa 
Os valores máximos de PSA, PMS e PTA especificados na Tabela C.1 são calculados da seguinte 
maneira: 
PSA = 
2  emín.  Rm 
D  Cs 
 
com um máximo de 6,4 MPa 
 
onde 
 
emín é a espessura mínima da parede do tubo, expressa em milímetros (mm); 
D é o diâmetro médio do tubo, expresso em milímetros (mm); 
Rm é a resistência mínima à tração do ferro dúctil, expressa em megapascal (MPa) (Rm = 420 MPa; 
ver 4.7.1); 
 
Cs é o coeficiente de segurança (Cs =3); 
PMS = 1,2  PSA; 
PTA = 1,2  PSA + 0,5 MPa. 
 
 
 
 
 
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Tabela C.1 – Pressões admissíveis para tubos com ponta e bolsa 
 
Diâmetro 
nominal 
DN 
K 5 K6 K 7 K 8 
PSA 
MPa 
PMS 
MPa 
PTA 
MPa 
PSA 
MPa 
PMS 
MPa 
PTA 
MPa 
PSA 
MPa 
PMS 
MPa 
PTA 
MPa 
PSA 
MPa 
PMS 
MPa 
PTA 
MPa 
80 6,4 7,7 8,2 6,4 7,7 8,2 
100 6,4 7,7 8,2 6,4 7,7 8,2 
150 5,0 6,0 6,5 5,2 6,3 6,8 6,3 7,6 8,1 
200 3,9 4,6 5,1 4,4 5,3 5,8 5,3 6,4 6,9 
250 3,1 3,7 4,2 3,9 4,7 5,2 4,6 5,5 6,0 
300 2,6 3,1 3,6 2,8 3,3 3,8 3,5 4,2 4,7 4,2 5,1 5,6 
350 2,2 2,6 3,1 2,6 3,1 3,6 3,3 4,0 4,5 3,9 4,7 5,2 
400 2,0 2,5 3,0 2,5 3,0 2,9 3,0 3,6 4,1 3,6 4,3 4,8 
450 1,8 2,2 2,7 2,4 2,9 3,4 2,9 3,5 4,0 3,5 4,2 4,7 
500 1,7 2,1 2,5 2,2 2,6 3,1 2,8 3,3 3,8 3,3 3,9 4,4 
600 2,1 2,5 3,0 2,6 3,1 3,6 3,1 3,7 4,2 
700 2,0 2,5 3,0 2,5 3,0 3,5 2,9 3,5 4,0 
800 1,9 2,3 2,8 2,4 2,9 3,4 2,8 3,3 3,8 
900 2,3 2,8 3,3 2,7 3,2 3,7 
1 000 2,2 2,6 3,1 2,6 3,1 3,6 
1 100 2,2 2,6 3,1 2,6 3,1 3,6 
1 200 2,1 2,5 3,0 2,5 3,0 3,5 
1 400 2,0 2,5 3,9 2,4 2,9 3,4 
1 500 2,0 2,5 2,8 2,4 2,9 3,4 
1 600 2,0 2,5 2,8 2,4 2,9 3,4 
1 800 2,3 2,8 3,3 
2 000 2,3 2,8 3,3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Tabela C.1 (conclusão) 
 
Diâmetro 
nominal 
DN 
K 9 K 10 K 11 K 12 
PSA 
MPa 
PMS 
MPa 
PTA 
MPa 
PSA 
MPa 
PMS 
MPa 
PTA 
Pa 
PSA 
MPa 
PMS 
MPa 
PTA 
MPa 
PSA 
MPa 
PMS 
MPa 
PTA 
MPa 
80 6,4 7,7 8,2 6,4 7,7 8,2 6,4 7,7 8,2 6,4 7,7 8,2 
100 6,4 7,7 8,2 6,4 7,7 8,2 6,4 7,7 8,2 6,4 7,7 8,2 
150 6,4 7,7 8,2 6,4 7,7 8,2 6,4 7,7 8,2 6,4 7,7 8,2 
200 6,2 7,4 7,9 6,4 7,7 8,2 6,4 7,7 8,2 6,4 7,7 8,2 
250 5,5 6,6 7,0 6,2 7,4 7,9 6,4 7,7 8,2 6,4 7,7 8,2 
300 4,9 5,9 6,4 5,66,7 7,2 6,3 7,6 8,1 6,4 7,7 8,2 
350 4,6 5,5 6,0 5,2 6,2 6,7 5,8 6,9 7,5 6,4 7,7 8,2 
400 4,2 5,1 5,6 4,9 5,9 6,4 5,5 6,6 7,1 6,1 7,3 7,8 
450 4,1 4,9 5,4 4,6 5,5 6,0 5,2 6,2 6,7 5,7 6,9 7,4 
500 3,8 4,6 5,1 4,4 5,3 5,8 4,9 5,9 6,4 5,5 6,6 7,1 
600 3,6 4,3 4,8 4,1 5,0 5,5 4,6 5,5 6,0 5,1 6,1 6,6 
700 3,4 4,1 4,6 3,9 4,7 5,2 4,3 5,2 5,7 4,8 5,8 6,3 
800 3,2 3,9 4,4 3,7 4,4 4,9 4,1 4,9 5,4 4,6 5,5 6,9 
900 3,1 3,7 4,2 3,6 4,4 4,9 4,0 4,8 5,3 4,4 5,3 5,8 
1 000 3,0 3,6 4,1 3,4 4,1 4,6 3,8 4,6 5,1 4,3 5,1 5,6 
1 100 2,9 3,5 4,0 3,3 4,0 4,5 3,7 4,4 4,9 4,1 5,9 5,5 
1 200 2,9 3,5 4,0 3,3 4,0 4,5 3,7 4,4 4,9 4,1 4,9 5,4 
1 400 2,8 3,3 3,8 3,2 3,8 4,3 
1 500 2,7 3,3 3,8 3,1 3,7 4,2 
1 600 2,7 3,3 3,3 3,1 3,7 4,2 
1 800 2,7 3,2 3,7 3,0 3,6 4,1 
2 000 2,6 3,1 3,6 2,9 3,5 4,0 
 
C.3 Conexões com ponta e bolsa, com junta elástica ou junta mecânica 
Os valores máximos de PSA, PMS e PTA são os seguintes: 
 a) para conexões com bolsas, com exceção de tês, os valores de PSA, PMS e PTA devem ser iguais 
aos especificados na Tabela C.1 para os tubos de classe K9; 
 b) para tês com bolsas, os valores de PSA, PMS e PTA podem ser inferiores aos especificados na 
Tabela C.1 para os tubos K9, mas, neste caso, devem ser especificados pelo fabricante; 
 c) para conexões que tenham flanges, como um tê com flanges, extremidades com ponta e flange e 
com bolsa e flange, os valores de PSA, PMS e PTA devem ser limitados pela pressão nominal PN 
do flange e iguais aos valores especificados em C.4 e na Tabela C.2 para o diâmetro nominal e 
para a pressão nominal correspondente. 
Quando houver outras limitações devido ao tipo de junta ou a qualquer especificação de projeto, estas 
devem ser especificadas pelo fabricante. 
 
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C.4 Conexões com flange(s) 
Os valores máximos de PSA, PMS e PTA são os especificados na Tabela C.2. 
 
Tabela C.2 – Pressões admissíveis para conexões com flange(s) 
Valores em megapascals 
Classe de pressão 
nominal 
PN 
Pressão de serviço 
admissível 
PSA 
Pressão máxima 
admissível 
PMA 
Pressão de teste 
admissível 
PTA 
10 1,0 1,2 1,7 
16 1,6 2,0 2,5 
25 2,5 3,0 3,5 
40 4,0 4,8 5,3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Anexo D 
(normativo) 
 
Campo de utilização, características dos solos 
 
 
D.1 As tubulações de ferro dúctil com revestimentos externos de acordo com 4.8.1 e 4.9.1 podem 
ser enterradas na maioria dos tipos de solos. 
 
D.2 A análise dos vários fatores que contribuem para a natureza agressiva de um solo permite que 
o usuário verifique a necessidade ou não da proteção adicional com um filme envoltório de polietileno. 
 
O filme envoltório de polietileno deve ser isolante elétrico, com um inibidor ativo antimicrobiano para 
proteger a canalização contra a agressividade do solo e também para impedir a formação das células 
de corrosão galvânica e/ou de agressividade biológica. 
 
As características do filme de polietileno devem ser de acordo com o especificado na ABNT NBR 12588. 
 
D.3 Convém que, para a avaliação da agressividade do solo e da necessidade da proteção com 
o filme envoltório de polietileno, sejam analisados, de acordo com os critérios estabelecidos na 
ABNT NBR 12588, os seguintes parâmetros: 
 
 a) resistividade elétrica do solo 
 
 b) índice de acidez ou alcalinidade do solo - pH 
 
 c) potencial de oxirredução - potencial redox; 
 
 d) umidade do solo; 
 
 e) presença de sulfetos. 
 
D.4 Convém que outros parâmetros sejam considerados na avaliação da agressividade do solo, 
como, por exemplo, 
 
 a) presença de lençol freático ao nível do tubo; 
 
 b) presença de correntes parasitas; 
 
 c) presença de células de corrosão devido a estruturas metálicas externas (conexão bimetálica); 
 
 d) proximidade de torres de linhas de transmissão elétrica de alta-tensão (paralelismo ou cruzamento); 
 
 e) proximidade de estruturas metálicas que utilizem um sistema de proteção catódica; ou 
 
 f) possível contaminação do solo por efluentes domésticos, não domésticos ou industriais. 
 
 
 
 
 
 
 
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Anexo E 
(normativo) 
 
Campo de utilização - Características das águas 
 
 
 
E.1 Generalidades 
As tubulações com revestimentos internos de acordo com 4.8.2 e 4.9.2 podem ser empregadas para 
transportar todos os tipos de água potável e de água bruta. 
 
 
E.2 Limites de utilização 
Para revestimentos de argamassa de cimento sem selante, os limites de utilização dependem do tipo 
de cimento empregado e das características das águas transportadas (valor mínimo de pH e teor 
máximo de CO2 agressivo, de sulfatos, de magnésio e de amônia). 
Os limites de utilização dos diversos tipos de cimentos empregados nos revestimentos internos devem 
atender aos valores especificados na Tabela E.1. 
 
Tabela E.1 – Limites de utilização de cimentos 
 
 
Características das águas 
 
Cimento Portland 
Cimento resistente a 
sulfatos (inclusive cimento 
de alto-forno) 
Valor mínimo de pH 6 5,5 
Valor máximo (mg/L) de: 
- CO2 agressivo 7 15 
- Sulfatos (SO4-) 400 3 000 
- Magnésio (Mg++) 100 500 
- Amônia (NH4+) 30 30 
 
Convém que, para outros tipos de revestimentos internos, os limites de utilização sejam apresentados 
nos catálogos dos fabricantes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Anexo F 
(normativo) 
 
Juntas para tubos e conexões 
 
 
 
F.1 Escopo 
Este Anexo estabelece as dimensões e as condições específicas dos elementos de vedação e dos 
demais componentes para os diversos tipos de juntas elásticas automáticas e juntas mecânicas para 
tubos e conexões. 
 
 
F.2 Junta elástica automática Tipo A 
As condições requeridas para a junta elástica automática Tipo A e para as luvas de manutenção, 
destinadas às canalizações sob pressão, estão especificadas em F.2.1 a F.2.6. 
 
A junta elástica automática Tipo A abrange os diâmetros nominais DN 50 a DN 1 200. 
 
F.2.1 Pressão de serviço 
 
A junta elástica automática Tipo A deve ser adequada à mesma pressão de serviço dos tubos, conexões 
e luva de manutenção. 
 
F.2.2 Montagem 
 
A junta elástica automática Tipo A deve ser montada colocando-se o anel de vedação de elastômero 
em um alojamento com formato anelar, existente na bolsa do tubo, conexão e luva de manutenção, 
permitindo a montagem da ponta do tubo ou conexão. 
 
A ponta deve comprimir, no sentido radial, o anel de vedação de elastômero, para assegurar 
a estanqueidade dos componentes. 
 
A junta elástica automática Tipo A deve ser projetada de tal forma que impeça o deslocamento do anel 
de vedação de seu alojamento. 
 
O fabricante deve informar e orientar sobre o método adequado para a montagem da junta elástica 
automática Tipo A. 
 
Os tubos, conexões e luvas de manutenção de junta elástica automática Tipo A devem ser fornecidos 
com os respectivos anéis de vedação de elastômero e pasta lubrificante, em quantidades suficientes 
para a sua montagem. 
 
F.2.3 Dimensões e tolerâncias 
 
As dimensões e tolerâncias de bolsas com junta elástica automática Tipo A devem estar de acordo 
com o mostrado na Figura F.1 e com o especificado na Tabela F.1. As dimensões dos anéis e da junta 
de vedação devem estar de acordo com o mostrado na Figura F.2 e com o especificado na Tabela F.2. 
 
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As dimensões da ponta do tubo e/ou da conexão devem estar de acordo com o especificado em 9.1 
e na Tabela 13. 
 
 
 
 
 
 
Figura F.1 – Desenho esquemático da junta elástica automática Tipo A 
Tabela F.1 – Dimensões e tolerâncias da junta elástica automática Tipo A 
Dimensões em milímetrosDiâmetro 
nominal 
DN 
Dimensões da bolsa 
DI A B L R P 
50 69 +0,5/-1,0 97,0 +1,0 /-1,0 
80 +1,0/-1,0 22,0 +2,0/-1,0 4,5 +1,0 
75 +5,0/-5,0 
80 101 +1,0/-1,0 131,0 +1,0 /-1,0 
117 +1,0/-1,0 24,0 +2,0/-1,0 5,0 +1,0 
82 +5,0/-5,0 
100 121 +1,0/-1,0 153,5 +1,0 /-1,0 
136 +1,0/-1,0 25,0 +2,0/-1,0 5,5 +1,0 
88 +5,0/-5,0 
150 173 +1,0/-1,0 209,0 +1,0 /-1,0 
189 +1,0/-1,0 27,5 +2,0/-1,0 6,5 +1,0 
94 +5,0/-5,0 
200 225 +1,0/-1,0 264,0 +1,0 /-1,0 
241 +1,0/-1,0 30,0 +2,0/-1,0 7,0 +1,0 
100 +5,0/-5,0 
250 277 +1,5/-1,0 319,0 +1,5 /-1,0 
294 +1,5/-1,5 32,0 +2,0/-1,0 8,0 +2,0 
103 +5,0/-5,0 
300 329 +1,5/-1,0 372,0 +1,5 /-1,5 
347 +1,5/-1,5 33,0 +2,0/-1,0 8,0 +2,0 
105 +5,0/-5,0 
350 381 +1,5/-1,0 425,0 +1,5 /-1,5 
399 +1,5/-1,5 34,0 +2,0/-1,0 8,0 +2,0 
107 +5,0/-5,0 
400 432 +1,5/-1,0 477,0 +1,5 /-1,5 
451 +1,5/-1,5 35,0 +2,0/-1,0 9,0 +2,0 
110 +5,0/-5,0 
500 535 +2,0/-1,0 582,0 +1,5 /-1,5 
555 +1,5/-1,5 37,0 +2,0/-1,0 10,0 +2,0 
115 +5,0/-5,0 
600 638 +2, /-1,0 687,0 +2,0 /-1,0 
659 +2,0/-2,0 39,0 +2,0/-1,0 10,0 +2,0 
120 +5,0/-5,0 
700 741 +2,4/-1,0 792,0 +3,0 /-1,0 
763 +2,0/-2,0 49,2 +2,0/-1,0 12,0 +2,0 
133 +5,0/-5,0 
800 845 +2,6/-1,0 869,5 +3,0 /-1,0 867 +2,0/-2,0 50,4 +2,0/-1,0 13,0 +2,0 140 +5,0/-5,0 
900 948 +2,8/-1,0 1 001,0 +3,0 /-1,0 972 +2,0/-2,0 51,6 +2,0/-1,0 14,0 +2,0 145 +5,0/-5,0 
1 000 1 051 +3,0/-1,0 1 105,0 +3,0 /-1,0 1 076 +2,5/-2,5 52,8 +2,0/-1,0 15,0 +2,0 150 +5,0/-5,0 
1 200 1 258 +4,6/-1,0 1 327,5 +5,0 /-1,0 1 300 +2,5/-2,5 63,5 +2,0/-1,0 17,0 +2,0 163 +5,0/-5,0 
 
DN 50 a 600 DN 700 a 1 200 
Figura F.2 – Desenhos esquemáticos dos anéis da junta elástica automática TipoA 
 
 
 
 
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Tabela F.2 – Dimensões do anel da junta de vedação 
Dimensões em milímetros 
Diâmetro 
nominal 
DN 
 
ØA 
 
E 
 
F 
 
G 
 
H 
 
L 
50 100,0 
 
±1,0 
72 
 
±1,0 
54 23,0 
 
 
±0,3 
19,0 
±0,5 
 
80 134,0 109,5 86 24,0 22,0 
100 157,5 128,5 103 27,25 22,5 
+1,0/-0,5 
 
150 214,0 185,5 152,5 30,75 25,0 
200 270,0 ±1,5 234,5 ±1,5 201,0 34,5 27,0 
 
 
 
 
±0,5 
 
250 326,0 +1,6/-0,8 288,0 +1,6/-0,8 258,0 34,0 
 
 
 
±0,4 
29,0 
300 382,0 +1,9/-1,0 342,0 
±1,5 
312,0 35,0 30,0 
350 436,0 +2,2/-1,0 395,0 364,5 35,75 30,5 
400 489,0 +2,4/-1,2 448,0 416,0 36,5 31,5 
450 542,0 +2,7/-1,4 500,0 ±1,0 467,5 37,25 32,5 
500 596,0 +3,0/-1,5 554,5 ±1,5 521,0 37,5 33,5 
600 704,0 +3,5/-1,8 659,0 +2,0/-1,0 624,0 40,0 35,0 
700 809,0 ±3,3 758,5 ±3,0 719,6 44,7 
 
 
+0,3/-0,2 
44,7 
 
 
+0,3/-0,2 
26,6 
800 915,5 ±3,7 864,0 +0,5/-0,5 823,9 45,8 45,8 27,4 
900 1 022,0 ±4,1 969,5 +0,5/-0,5 928,2 46,9 46,9 28,2 
1 000 1 128,5 ±4,5 1 075,0 +0,5/-0,5 1 032,5 48,0 48,0 29,0 
1 200 1 354,7 ±5,5 1 298,0 +0,5/-0,5 1 239,3 57,7 57,7 37,8 
 
F.2.4 Anel de vedação de elastômero 
O anel de vedação de elastômero deve apresentar requisitos que permitam o perfeito desempenho da 
junta elástica automática Tipo A e deve atender aos requisitos estabelecidos na ABNT NBR 7676. 
O fabricante deve indicar a dureza correspondente de cada tipo de anel de vedação de elastômero 
de sua linha de produtos. 
 
F.2.5 Pasta lubrificante 
A embalagem da pasta lubrificante deve conter o nome ou a marca de identificação do fabricante dos 
tubos e/ou das conexões que compõem a junta elástica. 
 
F.2.6 Qualificação da junta elástica automática Tipo A 
O fabricante deve qualificar o projeto da junta elástica automática Tipo A mediante a realização dos 
ensaios tipo de acordo com 6.4. 
 
F.3 Junta elástica mecânica Tipo B 
As condições requeridas para a junta elástica mecânica Tipo B, para conexões destinadas às 
canalizações sob pressão que empreguem o mesmo anel de vedação de elastômero especificado em 
F.2, estão estabelecidas em F.3.1 a F.3.6. 
A junta elástica mecânica Tïpo B abrange os diâmetros nominais DN 50 a DN 1 200. 
 
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F.3.1 Pressão de serviço 
 
A junta elástica mecânica Tipo B deve ser adequada à pressão de serviço do tubo e/ou da conexão. 
 
F.3.2 Montagem 
 
A junta elástica mecânica Tipo B deve ser projetada de forma que impeça o deslocamento do anel 
de vedação de elastômero do seu alojamento. 
 
O contraflange, convenientemente apertado ao flange da bolsa da conexão por parafusos e porcas, 
deve comprimir axialmente o anel de vedação de elastômero para assegurar a estanqueidade. 
 
O fabricante deve informar e orientar sobre o método adequado para a montagem da junta elástica 
mecânica Tipo B. 
 
As conexões e luvas de manutenção com junta elástica mecânica Tipo B devem ser fornecidas com 
os respectivos anéis de vedação de elastômero, bem como com os parafusos e as porcas de aço 
em quantidades suficientes para a sua montagem, como especificado na Tabela F.3. 
 
F.3.3 Dimensões e tolerâncias 
 
As dimensões, tolerâncias e gabaritos de furação das conexões e dos contraflanges devem estar 
de acordo com o mostrado na Figura F.3 e na Tabela F.3, sendo que as dimensões da ponta do tubo 
e/ou da conexão devem estar de acordo com o especificado em 9.1 e na Tabela 13. 
 
Figura F.3 – Desenho esquemático da junta elástica mecânica Tipo B 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Tabela F.3 – Dimensões e tolerâncias da junta, de contraflanges e de flanges 
Dimensões em milímetros 
Diâmetro 
nominal 
DN 
 
D 
 
C 
 
DI 
Furos Parafusos 
e 
Número Diâmetro Diâmetro comprimento 
50 
80 
100 
150 
200 
250 
300 
350 
400 
500 
600 
700 
800 
900 
1 000 
1 200 
178 
212 
241 
290 
366 
421 
476 
 
 
 
 
+ 3,0 
- 1,0 
142 
176 
200 
250 
320 
375 
430 
 
 
 
 
 
± 2,0 
69 
101 
121 
173 
225 
277 
 
 
 
+ 2,0 
- 1,0 
2 
4 
4 
6 
6 
8 
8 
10 
12 
14 
16 
18 
18 
20 
20 
20 
20 
20 
22 
22 
22 
22 
22 
22 
22 
22 
22 
25 
25 
25 
29 
29 
 
 
 
 
 
 
 
 
+ 3,0 
- 1,0 
16 
16 
18 
18 
18 
18 
18 
18 
18 
18 
18 
20 
20 
20 
24 
24 
76 
80 
88 
88 
88 
102 
102 
102 
102 
114 
114 
114 
128 
128 
152 
152 
16 
16 
16 
16 
17 
19 
20 
 
 
 
 
 
± 4,0 
329 
381 
432 
535 
638 
741 
845 
948 
1 051 
1 258 
 
 
 
+ 3,0 
- 1,0 
536 
586 
697 
805 
910 
1 027 
1 142 
1 267 
1 485 
 
 
+ 5,0 
- 2,0 
490 
540 
645 
755 
868 
975 
1 090 
1 205 
1 425 
 
 
± 3,0 
22 
24 
27 
31 
34 
38 
41 
45 
46 
 
 
 
 
 
 
 
± 5,0 
 
 
+ 7,0 
- 3,0 
 
 
 
+ 4,0 
- 3,0 
 
 
 
+ 5,0 
- 1,0 
 
 
 
+ 4,0 
- 1,0 
 
F.3.4 Anel de vedação de elastômero 
O anel de vedação de elastômero deve apresentar requisitos que permitam o perfeito desempenho 
da junta elástica mecânica Tipo B e deve atender aos requisitos estabelecidos na ABNT NBR 7676. 
O fabricante deve indicar a dureza correspondente de cada tipo de anel de vedação de elastômero 
de sua linha de produtos. 
 
F.3.5 Pasta lubrificante 
A embalagem da pasta lubrificante deve conter o nome ou a marca de identificação do fabricante das 
conexões com junta elástica mecânica Tipo B. 
 
F.3.6 Parafusos e porcas 
F.3.6.1 Os parafusos devem ser de aço com rosca em toda a extensão, com cabeça tipo T, 
e devem atender aos requisitos estabelecidos na ISO 898-1 quanto às propriedades mecânicas 
e à composição química. 
F.3.6.2 As classes de resistência mecânica e as composições químicas adotadas são as seguintes: 
 
 a) classe 6.8, para parafusos M16 a M20; e 
 
 b) classe 5.8 para parafusos maiores do que M20. 
 
F.3.6.3 Quanto às tolerâncias dimensionais e rugosidades de parafusos M16 a M20, graus A 
e B, devem ser atendidos os requisitos da ISO 4014. Os parafusos maiores que M20, grau C, devem 
atender aos requisitos da ISO 4016. 
 
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F.3.6.4 As porcasdevem ser de aço e atender aos requisitos estabelecidos na ISO 898-2 quanto 
às propriedades mecânicas e à composição química. 
F.3.6.5 Com exceção das porcas para parafusos M16, que devem ter grau A, as tolerâncias 
dimensionais e a rugosidade para as demais porcas devem atender aos requisitos estabelecidos 
na ISO 4032, grau B. 
F.3.6.6 As classes de resistência mecânica adotadas são as seguintes: 
 
 a) classe 6, para as porcas utilizadas em parafusos M16 a M20; e 
 
 b) classe 5, para as porcas utilizadas em parafusos maiores que M20. 
O tipo de rosca deve seguir o padrão normal, com grau de tolerância 6H. 
F.3.6.7 Os parafusos e as porcas devem ser zincados por imersão a quente (galvanização a fogo), 
classe C, com espessura mínima de 70 µm. 
F.3.6.8 As quantidades de parafusos e porcas dependem do número de furos dos contraflanges 
e flanges. 
 
F.3.7 Qualificação da junta elástica mecânica Tipo B 
O fabricante deve qualificar o projeto da junta elástica mecânica Tipo B mediante a realização dos 
ensaios tipo especificados em 6.4. 
 
F.3.8 Ensaio à tração dos parafusos 
Os corpos de prova de parafusos devem ser ensaiados à tração conforme estabelecido neste 
documento. 
 
Se, durante o ensaio à tração, um corpo de prova romper fora do espaço compreendido entre 
as referências de medida do alongamento, ou apresentar defeitos visíveis em sua fratura, os resultados 
não terão validade e um novo corpo de prova deve ser ensaiado. 
A amostragem de parafusos para ensaios não destrutivos deve ser de acordo com o Anexo A. 
A amostragem de parafusos para o ensaio à tração deve ser de acordo com o Anexo A. 
F.3.9 Características mecânicas dos contraflanges 
As características mecânicas dos contraflanges devem estar de acordo com 4.3. 
 
 
F.4 Junta elástica automática Tipo C 
As condições requeridas para a junta elástica automática Tipo C, para tubos e conexões destinados 
às canalizações sob pressão, estão especificadas em F.4.1 a F.4.6. 
A junta elástica automática Tipo C abrange os diâmetros nominais DN 80 a DN 2 000. 
 
F.4.1 Pressão de serviço 
A junta elástica automática Tipo C deve ser adequada à pressão de serviço do tubo e/ou da conexão 
que a constitui. 
 
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b 
a 
 
 
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F.4.2 Montagem 
 
A junta elástica automática Tipo C deve ser projetada de forma que impeça o deslocamento do anel 
de vedação de elastômero de seu alojamento. 
 
A junta elástica automática Tipo C é montada colocando-se o anel de vedação em um alojamento 
de forma anelar, existente na bolsa do tubo ou da conexão, que permita a montagem da ponta do tubo 
ou da conexão contígua. 
 
A ponta deve comprimir, no sentido radial, o anel de vedação de elastômero, para assegurar 
a estanqueidade dos componentes. 
 
O fabricante deve informar e orientar sobre o método adequado para a montagem da junta elástica 
automática Tipo C. 
 
Os tubos e/ou as conexões de junta elástica automática Tipo C devem ser fornecidos com os 
respectivos anéis de vedação de elastômero e pasta lubrificante, em quantidades suficientes para a 
sua montagem. 
 
F.4.3 Dimensões e tolerâncias 
 
As dimensões e tolerâncias da bolsa devem estar de acordo com o mostrado na Figura F.4 e 
na Tabela F.4; as dimensões dos anéis e da junta de vedação devem estar de acordo com o mostrado na 
Figura F.5 e na Tabela F.5; as dimensões da ponta do tubo e/ou conexão devem estar de acordo com 
o especificado em 9.1 e na Tabela 13. 
 
F.4.4 Anel de vedação de elastômero 
 
O anel de vedação de elastômero deve apresentar requisitos que permitam o perfeito desempenho da 
junta elástica automática Tipo C e deve atender aos requisitos da ABNT NBR 7676. 
 
F.4.5 Pasta lubrificante 
 
A embalagem da pasta lubrificante deve conter o nome da marca de identificação do fabricante dos 
tubos e/ou das conexões que compõem a junta elástica automática Tipo C. 
 
P 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura F.4 – Desenho esquemático da junta elástica automática Tipo C 
 
 
 
 
 
 
 
 
96 © ABNT 2022 - Todos os direitos reservados 
 
D
I φ
A
 
 
 
 
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Tabela F.4 – Dimensões e tolerâncias da bolsa 
Dimensões em milímetros 
Diâmetro nominal 
DN 
Dimensões da bolsa 
DI  A P a b 
80 101,4 +0,8/-0,9 119,2 +0,8/-0,9 92,5 34,5 
100 121,4 +0,8/-0,9 139,6 +0,8/-0,9 94,5 
 
40,0 
 
14,0 
 
150 173,4 +0,9/-0,9 192,1 +0,9/-0,9 100,5 
 
40,5 
 
200 225,2 +1,2/-1,2 244,5 +1,2/-1,2 106,5 42,0 14,5 
250 
300 
276,8 +1,2/-1,3 
328,8 +1,3/-1,3 
297,1 +1,2/-1,3 
352,5 +/-1,3 
105,5 
107,5 
 42,5 
45,0 
 
± 1,0 
 
15,0 
 
± 0,5 
350 380,9 +1,3/-1,4 406,9 +1,3/-1,4 110,5 42,5 
13,5 
 
400 431,9 +1,4/-1,4 458,4 +1,4/-1,4 112,5 43,5 
450 483,0 +1,4/-1,5 511,2 +1,4/-1,5 115,5 46,0 17,3 
500 535,0 +1,5/-1,5 563,7 +1,5/-1,5 117,5 
 
47,0 
 
17,4 
 
600 
700 
638,1 +1,6/-1,6 
741,7 +1,7/-1,7 
668,6 +1,6/-1,6 
774,4 +1,7/-1,7 
122,5 
147,5 
 
± 2,5 
57,0 
61,5 
 17,7 ± 0,7 
 20,0 
800 845,8 +1,8/-1,8 880,7 +1,8/-1,8 147,5 64,5 
900 948,9 +1,9/-1,9 986,0 +1,9/-1,9 147,5 
 
68,5 
 
20,5 
 
1 000 1 052,0 +2,0/-2,0 1 091,3 +2,0/-2,0 157,5 
 
72,5 
 
1 100 
1 200 
1 400 
1 155,1 +2,1/-2,1 
1 260,0 +2,2/-2,2 
1 467,9 +3,1/-3,1 
1 199,1 +2,1/-2,1 
1 305,6 +2,2/-2,2 
1 521,9 +3,1/-3,1 
225,0 
167,5 
245,0 
 79,5 
85,5 
100,0 
 
± 1,5 
23,5 
+0,5/- 
1,0 24,5 
 
1 500 1 571,1 +3,2/-3,3 1 630,5 +3,2/-3,3 265,0 
 
108,5 
 
26,5 
 
1 600 1 674,2 +3,4/-3,4 1 733,6 +3,4/-3,4 265,0 
 
108,5 
 
1 800 1 881,5 +3,7/-3,7 1 945,9 +3,7/-3,7 275,0 116,5 
27,0 
 
2 000 2 088,8 +4,0/-4,0 2 164,4 +4,0/-4,0 290,0 126,5 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura F.5 – Desenho esquemático do anel da junta elástica automática Tipo C 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Tabela F.5 – Dimensões do anel da junta e vedação 
Dimensões em milímetros 
Diâmetro 
nominal 
DN 
Dimensões do anel da junta e vedação 
Ød b h1 h2 c 
80 127,5 ± 0,5 11,9 
 
 
 
 
 
+0,3/-0,2 
29,8 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
± 0,5 
 
12,3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
+ 0,5 
15,9 
 
 
 
 
 
+0,3/-0,2 
100 148,6 ± 0,6 14,0 29,8 16,9 
150 202,1 ± 0,8 14,0 30,6 17,4 
200 250,5 ± 1,0 14,5 31,7 12,8 17,9 
250 303,5 ± 1,2 15,0 32,6 
 
13,3 
18,2 
300 359,5 ± 1,4 16,5 35,9 20,3 
350 414,0 ± 1,6 16,5 37,8 21,6 
400 466,5 ± 1,9 16,9 38,8 22,2 
450 519,8 ± 2,1 17,6 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
+04/-02 
40,7 
17,1 
23,4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
+0,4/-0,2 
500 573,4 ± 2,3 18,0 41,8 24,0 
600 680,2 ± 2,7 20,1 45,0 25,8 
700 787,6 ± 3,1 21,2 48,2 
 
19,1 
27,6 
800 895,4 ± 3,6 22,2 51,4 29,4 
900 1 002,3 ± 4,0 23,3 54,6 31,2 
1 000 1 109,1 ± 4,0 24,4 57,8 33,0 
1 100 1 218,5 ± 4,9 26,6 65,1 22,0 36,4 
1 200 1 326,2 ± 5,3 28,1 68,2 23,0 38,8 
1 400 1 546,4 ± 6,2 35,4 81,6 
 
 
25,0 
46,1 
1 500 1 656,6 ± 6,6 
39,0 
 
89,2 
 
50,5 
1 600 1 761,4 ± 7,0 
1 800 1 977,0 ± 7,9 42,0 96,6 54,8 
2 000 2 204,8 ± 8,7 46,7 104,6 62,2 
 
F.4.6 Qualificação da junta elástica automática Tipo C 
O fabricante deve qualificar o projeto da junta elástica automática Tipo C mediante a realização dos 
ensaios tipo especificados em 6.4. 
 
F.5 Junta elástica automática Tipo D 
As condições requeridas para a junta elástica automática Tipo D, para tubos e conexões de ferro dúctil 
destinados a canalizações sob pressão, estão de acordo com F.5.1 a F.5.6. 
A junta elástica automática Tipo D abrange os diâmetros nominais DN 80 a DN 1 100. 
 
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F.5.1 Pressão de serviço 
 
A junta elástica automática Tipo D deve ser adequada à mesma pressão de serviço do tubo e/ou 
conexão que a constitui. 
 
F.5.2 Montagem 
 
A junta elástica automática Tipo D deve ser projetada de forma que impeça o deslocamento do anel 
de vedação de elastômerode seu alojamento. 
 
A junta elástica automática Tipo D é montada colocando-se o anel de borracha em um alojamento 
de forma anelar, existente na bolsa do tubo ou da conexão, permitindo a montagem da ponta do tubo 
ou da conexão contígua. 
 
A ponta deve comprimir, no sentido radial, o anel de vedação de elastômero, para assegurar 
a estanqueidade dos componentes. 
 
O fabricante deve informar e orientar sobre o método adequado para a montagem da junta elástica 
automática Tipo D. 
 
Os tubos e/ou conexões de junta elástica automática Tipo D devem ser fornecidos com os respectivos 
anéis de vedação de elastômero e lubrificante, em quantidades suficientes para a sua montagem. 
 
F.5.3 Dimensões e tolerâncias 
 
As dimensões e tolerâncias da bolsa devem estar de acordo com o mostrado na Figura F.6 e na Tabela F.6; 
as dimensões dos anéis e da junta de vedação devem estar de acordo com o mostrado na Figura F.7 
e a Tabela F.7; as dimensões da ponta do tubo e/ou da conexão devem estar de acordo com 
o especificado em 9.1 e na Tabela 13. 
 
F.5.4 Anel de vedação de elastômero 
 
O anel de vedação de elastômero deve apresentar requisitos que permitam o perfeito desempenho da 
junta elástica automática Tipo D e deve atender aos requisitos estabelecidos na ABNT NBR 7676. 
 
O fabricante deve indicar a dureza correspondente de cada tipo de anel de vedação de elastômero 
de sua linha de produtos. 
 
F.5.5 Pasta lubrificante 
 
A embalagem da pasta lubrificante deve conter o nome ou a marca de identificação do fabricante dos 
tubos e/ou das conexões que compõem a junta elástica automática Tipo D. 
 
Figura F.6 – Desenho esquemático da junta elástica automática Tipo D 
 
 
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Tabela F.6 – Dimensões e tolerâncias da bolsa 
Dimensões em milímetros 
Diâmetro 
nominal 
DN 
Dimensões da bolsa 
DI A P a b C 
80 101 +0,5/-1,5 119 +1,1/-0,9 87 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
± 5 
39,5 
 
 
 
 
 
 
± 4,5 
6,0 
 
 
± 1,0 
123,0 
 
 
 
+1,0/-1,0 
100 121 +0,5/-1,5 139 +0,9/-1,1 87 39,5 6,0 143,0 
150 173 +0,5/-1,5 190,5 +1,2/-0,8 87 41,5 6,0 195,0 
200 225 +1,0/-1,5 245 +1,7/-0,8 95 45,5 7,0 
+0,5/-1,0 
250,0 
250 277 +1,0/-1,5 297 +1,4/-1,1 100 48,5 7,0 301,5 +1,5/-1,0 
300 329 +1,3/-1,5 352 +1,5/-1,3 105 50,5 
 
8,5 
+3,0/-0,5 
356,8 
+1,5/-1,3 
350 381 +1,3/-1,5 404 +1,2/-1,6 105 50,5 8,5 408,3 
400 432 +1,6/-1,5 458 +1,3/-1,5 110 53,5 
 
 
 
± 5,5 
9,5 
+2,0/-1,5 
462,5 +1,6/-1,5 
450 483 +1,8/-1,5 508 +2,0/-1,1 110 53,5 9,5 513,6 
+1,8/-1,6 
500 535 +1,9/-1,5 563 +2,0/-1,4 115 58,5 10,0 +1,5/-1,0 568,6 
600 638 +2,2/-1,5 669 +2,0/-2,0 120 63,5 11,0 
 
 
 
 
 
± 1,0 
674,2 +1,9/-1,8 
700 741 +3,0/-1,5 776 +2,6/-1,4 140 72,5 
 
 
± 6,5 
12,0 781,8 +2,2/-1,8 
800 845 +3,3/-1,5 880 +3,0/-2,0 152,5 
 
 
 
± 7,5 
78,5 12,0 888,2 +2,8/-2,2 
900 948 +3,6/-1,5 991 +3,0/-3,0 172,5 92,5 14,0 997,8 
+3,2/-2,8 
1 000 1 051 +3,9/-1,5 1 100 +3,0/-3,0 182,5 97,0 ± 7,0 16,0 1 105,8 
1 100 1 155 +4,0/-1,5 1 198 +4,0/-3,0 187,5 101,5 ± 7,5 16,0 1 202,2 +3,8/-3,2 
 
 
Figura F.7 – Desenho esquemático do anel da junta elástica automática Tipo D 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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a 
 
 
 
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Tabela F.7 – Dimensões do anel da junta e vedação 
Dimensões em milímetros 
Diâmetro 
nominal 
DN 
Dimensões do anel da junta e vedação 
 
d 
 
b 
 
h2 
 
h1 
 
c 
 
a 
80 124,0 
± 1,0 
10,0 
 
 
 
 
± 0,3 
5,0 
 
 
 
 
± 0,3 
10,0 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
± 1,0 
16,2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
+0,3/-0,2 
26,0 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
± 0,8 
100 144,0 10,0 5,0 10,0 16,2 26,0 
150 198,0 
 
 
 
± 1,5 
10,0 5,0 10,0 16,2 26,0 
200 254,0 11,0 6,0 12,0 18,2 30,0 
250 308,0 11,0 6,0 12,0 18,2 32,0 
300 364,0 12,0 
 
 
 
± 0,4 
7,0 
 
 
 
 
± 0,4 
14,0 20,2 34,0 
350 418 
± 2,0 
12,0 7,0 14,0 20,2 34,0 
400 473,0 13,0 8,0 16,0 22,2 38,0 
450 526,0 
 
 
± 3,0 
13,0 8,0 16,0 22,2 38,0 
500 581,0 14,0 
 
 
 
 
 
 
 
± 0,5 
9,0 18,0 24,3 
+0,4/-0,3 
42,0 
600 690,0 15,0 10,0 
 
20,0 26,3 46,0 
700 799,0 
 
 
 
 
± 4,0 
17,5 10,0 24,0 31,0 
 
 
 
 
± 0,5 
52,5 
 
 
 
± 1,0 
800 904,0 18,5 10,3 
 
 
 
± 0,5 
28,0 31,5 53,5 
900 1 012,0 20,8 12,2 30,0 37,0 60,0 
1 000 1 119,0 22,5 14,2 32,0 39,5 65,0 
1 100 1 228,0 24,5 15,2 34,0 40,5 69,0 +1,5/-1,0 
 
F.5.6 Qualificação da junta elástica automática Tipo D 
O fabricante deve qualificar o projeto da junta elástica automática Tipo D mediante a realização dos 
ensaios tipo especificados em 6.4. 
 
F.6 Junta elástica automática Tipo E 
As condições requeridas para a junta elástica automática Tipo E, para tubos e conexões de ferro dúctil 
destinados a canalizações sob pressão, estão especificadas em F.6.1 a F.6.6. 
A junta elástica automática Tipo E abrange os diâmetros nominais DN 80 a DN 1 200. 
 
F.6.1 Pressão de serviço 
A junta elástica automática Tipo E deve ser adequada à pressão de serviço do tubo e/ou conexão que 
a constitui. 
 
F.6.2 Montagem 
A junta elástica automática ipo E deve ser projetada de forma que impeça o deslocamento do anel 
de vedação de elastômero de seu alojamento. 
 
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A junta elástica automática Tipo E é montada colocando-se o anel de vedação em um alojamento 
de forma anelar, existente na bolsa do tubo ou da conexão que permita a montagem da ponta do tubo 
ou da conexão contígua. 
 
A ponta deve comprimir, no sentido radial, o anel de vedação de elastômero, para assegurar 
a estanqueidade dos componentes. 
 
O fabricante deve informar e orientar sobre o método adequado para a montagem da junta elástica 
automática Tipo E. 
 
Os tubos e/ou conexões de junta elástica automática Tipo E devem ser fornecidos com os respectivos 
anéis de vedação de elastômero e pasta lubrificante, em quantidades suficientes para a sua montagem. 
 
F.6.3 Dimensões e tolerâncias 
 
As dimensões e tolerâncias da bolsa devem estar de acordo com o mostrado na Figura F.8 e na Tabela F.8; 
as dimensões dos anéis e da junta de vedação devem estar de acordo com o mostrado na Figura F.9 
e a Tabela F.9; as dimensões da ponta do tubo e/ou da conexão devem estar de acordo com 
o especificado em 9.1 e na Tabela 13. 
 
F.6.4 Anel de vedação de elastômero 
 
O anel de vedação de elastômero deve apresentar requisitos que permitam o perfeito desempenho da 
junta elástica automática Tipo E e deve atender aos requisitos especificados na ABNT NBR 7676. 
 
O fabricante deve indicar a dureza correspondente de cada tipo de anel de vedação de elastômero 
de sua linha de produtos. 
 
F.6.5 Pasta lubrificante 
 
A embalagem da pasta lubrificante deve conter o nome ou a marca de identificação do fabricante dos 
tubos e/ou das conexões que compõem a junta elástica automática Tipo E. 
 
Figura F.8 – Desenho esquemático da junta elástica automática Tipo E 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Tabela F.8 – Dimensões e tolerâncias da bolsa 
Dimensões em milímetros 
Diâmetro 
nominal 
DN 
Dimensões da bolsa 
DI J P Q N S O I 
80 100,5 +1,0/-1,0 119,1 +1,0/-1,0 85 
 
 
 
 
 
 
± 5 
 
52 ±3,0 
 
12 ±1,0 
 
5,0 
 
6,0 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- 0,5 
123,0 
 
± 1,0 100 120,5 +1,0/-1,0 138,9 +1,0/-1,0 88 143,0 
150 172,5 +1,0/-1,0 190,6 +1,0/-1,0 94 195,0 
200 224,5 +1,5/-1,0 245,2 +1,5/-1,0 100 60 ±3,0 
15 ±1,0 
 
6,0 
 
7,0 
250,0 
+1,5/-1,0 
250 276,4 +1,5/-1,0 296,9 +1,5/-1,0 105 62 ±3,0 301,5 
300 328,5 +1,8/-1,0 351,7 +1,8/-1,0 
110 
67 ±4,0 17 ±1,0 
 
7,0 
 
8,5 
356,5 
+1,8/-1,0 
350 380,5 +1,8/-1,0 403,4 +1,8/-1,0 408,0 
400 431,5 +2,1/-1,0 457,2 +2,1/-1,0 
74 ±4,0 19 ±1,0 
 
8,0 
 
9,5 
462,0 +2,1/-1,0 
450 482,5 +2,2/-1,0 509,0 +2,2/-1,0 
120 
514,0 +2,2/- ,0 
500 534,5 +2,4/-1,0 562,6 +2,4/-1,0 
 
± 10 
81±4,0 
21 ±1,0 
9,0 11,0 568,0 +2,4/-1,0 
600 637,5 +2,7/-1,0 668,0 +2,7/-1,0 86 ±4,0 10,0 12,0 673,5 +2,7/-1,0 
700 740,5 +3,5/-1,0 779,3 +3,5/-1,0 150 101 ±5,0 12,0 18,0 788,0 +3,5/-1,0 
800 844,5 +3,8/-1,0 885,9 +3,8/-1,0 160 
 
 
 
 
± 10 
106 ±5,0 21 ±1,0 14,0 
 
 
 
 
- 0,8 
894,0 +3,8/-1,0 
900 947,5 +4,1/-1,0 991,3 +4,1/-1,0 175 111 ±6,0 
16,0 
 
20,0 
1 000,0 +4,1/-1,0 
1 000 1 050,5 +4,4/-1,0 1 097,1 +4,4/-1,0 185 117 ±6,0 22 ±1,0 1 105,0 +4,4/-1,0 
1 100 1 155,0 +4,7/-1,0 1 202,0 +4,7/-1,0 200 125 ±6,0 24 ±1,0 
18,0 
 
23,0 
1 210,0 +4,7/-1,0 
1 200 1 258,0 +5,0/-1,0 1 308,0 +5,0/-1,0 215 132 ±6,0 25 ±1,0 1 315,0 +5,0/-1,0 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura F.9 – Desenho esquemático do anel da junta elástica automática Tipo E 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Tabela F.9 – Dimensões do anel da junta e vedação 
Dimensões em milímetros 
 
Diâmetro nominal 
DN 
Dimensões do anel da junta e vedação 
D b h2 h1 c a 
80 124 
±1,0 
 
 
10,0 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
±0,3 
 
 
5,0 
 
 
 
 
 
 
+0,4/-0,2 
 
 
10,0 
 
 
±1,0 
 
 
16,0 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
±0,5 
 
 
26,0 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
±0,5 
100 144 
150 198 
 
 
 
±1,5 
200 254 
11,0 
 
6,0 
 
12,0 
 
 
 
 
 
 
 
 
±1,5 
 
18,0 
30,0 
250 308 32,0 
300 364 
12,0 
 
7,0 
 
14,0 
20,0 
34,0 
350 418 
±2,0 
21,0 
400 473 
13,0 
 
8,0 
 
 
 
 
 
 
 
+0,5/-0,3 
 
16,0 
23,0 
38,0 
450 526 
 
 
±3,0 
24,0 
500 581 14,0 9,0 18,0 25,0 42,0 
600 690 15,0 10,0 20,0 27,0 46,0 
700 803 
±3,5 
20,0 
16,0 
24,0 33,5 55,0 
800 913 21,0 26,0 
 
 
±2,0 
35,5 60,0 
900 1 020 
±4,0 
22,0 
18,0 
28,0 37,5 65,0 
1 000 1 127 23,0 30,0 39,5 70,0 
1 100 1 230 
+10,0 
24,5 
+0,3 
 
20,0 
 
+0,8/-0,0 
30,0 
+4,0 
40,0 74,0 
+1,0 
1 200 1 338 27,0 32,0 43,5 77,0 
F.6.6 Qualificação da junta elástica automática Tipo E 
O fabricante deve qualificar o projeto da junta elástica automática Tipo E mediante a realização dos 
ensaios tipos especificados em 6.4. 
 
F.7 Junta elástica automática Tipo F 
As condições requeridas para a junta elástica automática de Tipo F, para tubos e conexões de ferro 
dúctil destinados a canalizações sob pressão, estão especificadas em F.7.1 a F.7.6. 
A junta elástica automática Tipo F abrange os diâmetros nominais DN 100 a DN 1 000. 
 
F.7.1 Pressão de serviço 
A junta elástica automática Tipo F deve ser adequada à pressão de serviço do tubo e/ou da conexão 
que a constitui. 
 
F.7.2 Montagem 
A junta elástica automática Tipo F deve ser projetada de forma tal que impeça o deslocamento do anel 
de vedação de elastômero de seu alojamento. 
 
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A junta elástica automática Tipo F deve ser montada colocando-se o anel de vedação em um alojamento 
de forma anelar, existente na bolsa do tubo ou da conexão, permitindo a montagem da ponta do tubo 
ou da conexão contígua. 
 
A ponta deve comprimir, no sentido radial, o anel de vedação de elastômero, para assegurar 
a estanqueidade dos componentes. 
 
O fabricante deve informar e orientar sobre o método adequado para a montagem da junta elástica 
automática Tipo F. 
 
Os tubos e/ou conexões de junta elástica automática Tipo F devem ser fornecidos com os respectivos 
anéis de vedação de elastômero e pasta lubrificante, em quantidades suficientes para a sua montagem. 
 
F.7.3 Dimensões e tolerâncias da bolsa e da ponta 
 
As dimensões e tolerâncias da bolsa devem estar de acordo com o mostrado na Figura F.10 e 
na Tabela F.10; as dimensões dos anéis e da junta de vedação devem estar de acordo com o 
mostrado na Figura F.11 e a Tabela F.11; as dimensões da ponta do tubo e/ou da conexão devem 
estar de acordo com o especificado em 9.1 e na Tabela 13. 
 
F.7.4 Anel de vedação de elastômero 
 
O anel de vedação de elastômero deve apresentar requisitos que permitam o perfeito desempenho da 
junta elástica automática Tipo F e deve atender aos requisitos estabelecidos na ABNT NBR 7676. 
 
O fabricante deve indicar a dureza correspondente de cada tipo de anel de vedação de elastômero 
de sua linha de produtos. 
 
F.7.5 Pasta lubrificante 
 
A embalagem da pasta lubrificante deve conter o nome ou a marca de identificação do fabricante dos 
tubos e/ou das conexões que compõem a junta elástica automática Tipo F. 
 
Figura F.10 – Desenho esquemático da junta elástica automática Tipo F 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Tabela F.10 – Dimensões e tolerâncias da bolsa 
Dimensões em milímetros 
Diâmetro 
nominal 
DN 
Dimensões e tolerâncias da bolsa 
DI A P A b 
 
C 
100 120,5 +1,0/-1,0 138,9 +1,0/-1,0 88 
 
 
 
 
 
 
 
 
±2,5 
 
40 
 
 
 
 
 
 
±1,0 
 
6,0 
 
 
 
 
 
 
 
 
-0,5 
143,0 
±1,0 
150 172,5 +1,0/-1,0 190,6 +1,0/-1,0 94 195,0 
200 224,5 +1,5/-1,0 245,2 +1,5/-1,0 100 45 
7,0 
250,0 
+1,5/-1,0 
250 276,5 +1,5/-1,0 296,9 +1,5/-1,0 105 47 301,5 
300 328,5 +1,8/-1,0 351,7 +1,8/-1,0 
110 
 
50 
 
8,5 
356,5 
+1,8/-1,0 
350 380,5 +1,8/-1,0 403,4 +1,8/-1,0 408,0 
400 431,5 +2,1/-1,0 457,2 +2,1/-1,0 
55 
 
9,5 
462,0 +2,1/-1,0 
450 482,5 +2,2/-1,0 509,0 +2,2/-1,0 
120 
514,0 +2,2/-1,0 
500 568,0 +2,4/-1,0 562,6 +2,4/-1,0 60 11,0 568,0 +2,4/-1,0 
600 637,5 +2,7/-1,0 668,0 +2,7/-1,0 65 
 
±1,5 
12,0 673,4 +2,7/-1,0 
700 740,5 +3,5/-1,0 779,3 +3,5/-1,0 150 80 
18,0 
788,0 +3,5/-1,0 
800 844,5 +3,8/-1,0 885,9 +3,8/-1,0 160 85 
 
-0,8 
894,0 +3,8/-1,0 
900 1 000,0 +4,1/-1,0 947,5 +4,1/-1,0 175 
±3,0 
90 
±2,0 
 
20,0 
991,3 +4,1/-1,0 
1 000 1 050,5 +4,4/-1,0 1 097,1 +4,4/-1,0 185 95 1 105,0 +4,4/-1,0 
 
 
Figura F.11 – Desenho esquemático do anel da junta elástica automática Tipo F 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Tabela F.11 – Dimensões do anel da junta e vedação 
Dimensões em milímetros 
Diâmetro 
nominal 
DN 
Dimensões do anel da junta e vedação 
d b h2 h1 c a 
100 144 ±1,30 10 
±0,3 
5 
 
±0,4 
 
10 
 
±0,5 
 
16 
 
±0,4 
 
26 
 
 
 
 
 
 
±1,0 
150 198 ±1,58 10 5 
200 254 ±2,03 11 
 
 
 
 
 
±0,4 
6 
12 
 
 
 
 
±0,6 
 
18 
 
 
 
 
 
±0,5 
30 
250 308 ±2,46 11 6 32 
300 364 ±2,91 12 7 
 
 
 
±0,5 
 
14 
 
20 
 
34 
350 418 ±3,34 12 7 
400 473 ±3,78 13 8 
16 
22 
38 
450 526 ±4,21 13 8 23 
500 581 ±4,65 14 9 18 
 
±0,8 
24 42 
 
±1,3 
600 690 ±5,52 15 10 20 26 
 
 
±0,6 
46 
700 803 ±6,42 20 
 
±0,5 
16 
±0,6 
24 33,5 55 
800 913 ±7,30 21 16 26 
 
±1,0 
35,5 60 
900 1 020 ±8,16 22 18 
±0,8 
28 37,5 65 
±1,6 
1 000 1 127 ±9,02 23 18 30 39,5 70 
 
F.7.6 Qualificação da junta elástica automática Tipo F 
 
O fabricante deve qualificar o projeto da junta elástica automática Tipo F mediante a realização dos 
ensaios tipos especificados em 6.4. 
 
 
F.8 Junta elástica automática Tipo G 
As condições requeridas para a junta elástica automática Tipo G, para tubos e conexões de ferro dúctil 
destinados a canalizações sob pressão, estão especificadas em F.8.1 a F.8.6. 
 
A junta elástica automática Tipo G abrange os diâmetros nominais DN 80 a DN 600. 
 
F.8.1 Pressão de serviço 
 
A junta elástica automática Tipo G deve ser adequada à pressão de serviço do tubo e/ou conexão que 
a constitui. 
 
F.8.2 Montagem 
 
A junta elástica automática Tipo G deve ser projetada de forma que impeça o deslocamento do anel 
de vedação de elastômero de seu alojamento. 
 
A junta elástica automática Tipo G é montada colocando-se o anel de vedação de elastômero em 
um alojamento de forma anelar, existente na bolsa do tubo ou da conexão, permitindo a montagem da 
ponta do tubo ou da conexão contígua. 
 
 
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A pontadeve comprimir, no sentido radial, o anel de vedação de elastômero, para assegurar 
a estanqueidade dos componentes. 
 
O fabricante deve informar e orientar sobre o método adequado para a montagem da junta elástica 
automática Tipo G. 
 
A não ser quando especificado de outra forma, os tubos e/ou as conexões de junta elástica automática 
Tipo G devem ser fornecidos com os respectivos anéis de vedação de elastômero e pasta lubrificante, 
em quantidades suficientes para a sua montagem. 
 
F.8.3 Dimensões e tolerâncias da bolsa e da ponta 
 
As dimensões e tolerâncias da bolsa devem estar de acordo com o mostrado na Figura F.12 e 
especificado na Tabela F.12; as dimensões dos anéis e da junta de vedação devem estar de acordo 
com o mostrado na Figura F.13 e na Tabela F.13; as dimensões da ponta do tubo e/ou da conexão 
devem estar de acordo com o especificado em 9.1 e na Tabela 13. 
 
F.8.4 Anel de vedação de elastômero 
 
O anel de vedação de elastômero deve apresentar requisitos que permitam o perfeito desempenho da 
junta elástica automática Tipo G e deve atender aos requisitos especificados na ABNT NBR 7676. 
 
O fabricante deve indicar a dureza correspondente de cada tipo de anel de vedação de elastômero 
de sua linha de produtos. 
 
F.8.5 Pasta lubrificante 
 
A embalagem da pasta lubrificante deve conter o nome ou a marca de identificação do fabricante dos 
tubos e/ou das conexões que compõem a junta elástica automática Tipo G. 
 
 
Figura F.12 – Desenho esquemático da junta elástica automática Tipo G 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Tabela F.12 – Dimensões e tolerâncias da bolsa 
Dimensões em milímetros 
Diâmetro 
nominal 
DN 
Dimensões e tolerâncias da bolsa 
 
DI 
 
A 
 
P 
 
a 
 
b 
 
C 
80 100,5 +1,0/-1,0 119,1 +1,0/-1,0 84 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
± 2,5 
 
 
40 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
± 1,0 
 
 
6,0 
 
 
-0,5 
123,0 
 
 
± 1,0 100 120,5 +1,0/-1,0 138,9 +1,0/-1,0 88 143,0 
150 172,5 +1,0/-1,0 190,6 +2,0/-2,0 94 195,0 
200 224,8 +1,2/-1,3 245,5 +2,0/-2,0 100 45 6,75 +0,25/-,25 250,0 
+1,2/-1,3 
250 276,8 +1,2/-1,3 297,2 +2,0/-2,0 105 47 7,0 
 
 
 
 
 
 
-0,5 
301,8 
300 328,9 +1,4/-1,4 352,1 +2,0/-2,0 
 
110 
 
50 
 
8,5 
356,9 +1,4/-1,4 
350 380,5 +1,8/-1,0 403,4 +1,8/-1,0 408,8 +1,8/-1,0 
400 431,5 +2,1/-1,0 457,2 +2,1/-1,0 
55 
 
9,5 
462,0 
+2,1/-1,0 
450 482,5 +2,1/-1,0 507,9 +2,1/-1,0 120 513,0 
500 534,5 +2,4/-1,0 562,6 +2,4/-1,0 120 60 11,0 568,0 +2,4/-1,0 
600 637,5 +2,7/-1,0 668,0 +2,7/-1,0 135 65 12,0 673,4 +2,7/-1,0 
 
Figura F.13 – Desenho esquemático do anel da junta elástica automática Tipo G 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Tabela F.13 – Dimensões do anel da junta e vedação 
Dimensões em milímetros 
Diâmetro 
nominal 
DN 
Dimensões do anel da junta e vedação 
d b h2 h1 c a 
80 124 
 
 
± 1,0 
10,0 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
± 0,3/± 0,4 
5,0 
 
 
+0,4/-0,2 
10 
 
 
±1,0 
16,0 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
+0,5 
26 
 
 
 
 
 
 
 
 
±1,0 
100 144 10,0 5,0 10 16,0 26 
150 198 10,0 5,0 10 16,0 26 
200 254 
 
 
± 1,5 
11,0 6,0 
 
 
 
 
 
 
 
+0,5/-0,3 
12 
 
 
 
 
 
 
 
±1,5 
18,0 30 
250 308 11,0 6,0 12 18,0 32 
300 364 12,0 7,0 14 20,0 34 
350 418 
± 2,0 
12,0 7,0 14 20,0 34 
400 473 13,0 8,0 16 22,0 38 
450 526 
 
 
± 3,0 
13,0 8,0 16 22,0 38 
500 581 14,0 9,0 18 25,0 42 
±1,5 
600 690 15,0 10,0 20 27,0 46 
 
F.8.6 Qualificação da junta elástica automática Tipo G 
 
O fabricante deve qualificar o projeto da junta elástica automática Tipo G mediante a realização dos 
ensaios tipo especificados em 6.4. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Anexo G 
(normativo) 
 
Juntas travadas para tubos e conexões 
 
 
 
G.1 Objetivo 
Este Anexo especifica os requisitos de projeto e o ensaio tipo para juntas travadas, a serem empregadas 
em tubos e conexões de acordo com esta Norma, de modo a determinar as suas propriedades 
mecânicas e a sua estanqueidade. 
 
 
G.2 Requisitos de projeto 
G.2.1 Se o projeto da junta for ensaiado e documentado pelo fabricante e os produtos já tiverem 
sido aplicados de forma bem-sucedida durante pelo menos dez anos, a realização dos ensaios tipo, 
especificados em 6.4, será necessária somente quando houver mudança significativa no projeto 
da junta que possa afetar de modo adverso o desempenho. 
 
G.2.2 O cálculo do coeficiente de segurança, levando em conta os esforços axiais devidos à pressão 
hidrostática interna, deve ser tal que as juntas possam suportar uma pressão de 1,5 × PSA + 0,5 MPa. 
 
NOTA Para juntas travadas, a pressão de serviço admissível (PSA) corresponde à pressão especificada pelo 
fabricante. 
 
G.2.3 As tubulações com juntas travadas, conforme descrito neste Anexo, são especificadas para 
utilização em zonas sujeitas a abalos sísmicos. Entretanto, em certos locais com topografia 
acidentada, em zonas com solos colapsáveis e que requeiram projetos específicos, o fabricante 
do tubo ou um projetista especialista deve ser consultado. 
 
G.2.4 Os acessórios da junta travada devem ter proteção contra solos agressivos, a qual deve ser 
equivalente à requerida para tubos e conexões. 
 
Isto pode ser alcançado por meio de revestimentos aplicados em fábrica e/ou com proteção adicional 
aplicados no canteiro de obras. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Anexo H 
(normativo) 
 
Dimensões, classes de espessura e espessuras nominais dos tubos 
 
 
Este Anexo estabelece as dimensões e tolerâncias do diâmetro externo, as classes de espessura 
K5 a K12 e as respectivas espessuras nominais dos tubos de ferro dúctil. 
 
As dimensões para as classes de tubos de ferro dúctil estão especificadas na Tabela H.1, sendo que 
as espessuras apresentadas na Tabela H.1 estão de acordo com o especificado em 4.6.2. 
 
Tabela H.1 – Dimensões de tubos de ferro dúctil 
Dimensões em milímetros 
Diâmetro 
nominal 
DN 
Diâmetro 
externo 
DE 
Espessura nominal do tubo (enom) 
K5 K6 K7 K8 K9 K10 K11 K12 
80 98 +1,0/-2,7 4,1 4,6 6,0 6,0 6,4 7,0 
100 118 +1,0/-2,8 4,2 4,8 6,0 6,0 6,6 7,2 
150 170 +1,0/-3,0 3,9 4,6 5,2 6,0 6,5 7,2 7,8 
200 222 +1,0/-3,0 4,2 4,9 5,6 6,3 7,0 7,7 8,4 
250 274 +1,0/-3,1 4,5 5,3 6,0 6,8 7,5 8,3 9,0 
300 326 +1,0/-3,3 4,0 4,8 5,6 6,4 7,2 8,0 8,8 9,6 
350 378 +1,0/-3,4 4,3 5,1 6,0 6,8 7,7 8,5 9,4 10,2 
400 429 +1,0/-3,5 4,5 5,4 6,3 7,2 8,1 9,0 9,9 10,8 
450 480 +1,0/-3,6 4,8 5,7 6,7 7,6 8,6 9,5 10,5 11,4 
500 532 +1,0/-3,8 5,0 6,0 7,0 8,0 9,0 10,0 11,0 12,0 
600 635 +1,0/-4,0 6,6 7,7 8,8 9,9 11,0 12,1 13,2 
700 738 +1,0/-4,3 7,2 8,4 9,6 10,8 12,0 13,2 14,4 
800 842 +1,0/-4,5 7,8 9,1 10,4 11,7 13,0 14,3 15,6 
900 945 +1,0/-4,8 9,8 11,2 12,6 14,0 15,4 16,8 
1 000 1 048 +1,0/-5,0 10,5 12,0 13,5 15,0 16,5 18,0 
1 100 1 152 +1,0/-6,0 11,2 12,8 14,4 16,0 17,6 19,2 
1 200 1 255 +1,0/-5,8 11,9 13,6 15,3 17,0 18,7 20,4 
1 400 1 462 +1,0/-6,6 13,3 15,2 17,1 19,0 
1 500 1 565 +1,0/-7,0 14,0 16,0 18,0 20,0 
1 600 1 668 +1,0/-7,4 14,7 16,8 18,9 21,0 
1 800 1 875 +1,0/-8,2 18,4 20,7 23,0 
2 000 2 082 +1,0/-9,0 20,0 22,5 25,0 
 
 
 
 
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A espessura mínima da ponta dos tubos para junta travada externa deve ser tal que permita executar 
o cordão de solda por qualquer processo de soldagem ou que permita qualquer esforço exercido pelos 
insertos metálicos do anel de vedação empregados na junta travada interna. Isso pode resultar em um 
tubo com uma espessura maior do que aquela correspondente à da classe de pressão correspondente. 
 
O fabricante deve informar, em catálogo, a classe de espessura, a pressão e os diâmetros dos tubos 
com junta travada externa ou96 
F.4.6 Qualificação da junta elástica automática Tipo C ............................................................... 98 
F.5 Junta elástica automática Tipo D .................................................................................. 98 
F.5.1 Pressão de serviço ........................................................................................................ 99 
F.5.2 Montagem ....................................................................................................................... 99 
F.5.3 Dimensões e tolerâncias ............................................................................................... 99 
F.5.4 Anel de vedação de elastômero .................................................................................... 99 
F.5.5 Pasta lubrificante ......................................................................................................................... 99 
F.5.6 Qualificação da junta elástica automática Tipo D ............................................................. 101 
F.6 Junta elástica automática Tipo E ................................................................................ 101 
F.6.1 Pressão de serviço ...................................................................................................... 101 
F.6.2 Montagem ..................................................................................................................... 101 
F.6.3 Dimensões e tolerâncias ............................................................................................. 102 
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F.6.4 Anel de vedação de elastômero ................................................................................. 102 
F.6.5 Pasta lubrificante ....................................................................................................................... 102 
F.6.6 Qualificação da junta elástica automática Tipo E ............................................................. 104 
F.7 Junta elástica automática Tipo F ................................................................................ 104 
F.7.1 Pressão de serviço ...................................................................................................... 104 
F.7.2 Montagem ..................................................................................................................... 104 
F.7.3 Dimensões e tolerâncias da bolsa e da ponta ........................................................... 105 
F.7.4 Anel de vedação de elastômero ................................................................................. 105 
F.7.5 Pasta lubrificante ....................................................................................................................... 105 
F.7.6 Qualificação da junta elástica automática Tipo F ............................................................. 107 
F.8 Junta elástica automática Tipo G ............................................................................... 107 
F.8.1 Pressão de serviço ...................................................................................................... 107 
F.8.2 Montagem ..................................................................................................................... 107 
F.8.3 Dimensões e tolerâncias da bolsa e da ponta ........................................................... 108 
F.8.4 Anel de vedação de elastômero ................................................................................. 108 
F.8.5 Pasta lubrificante ....................................................................................................................... 108 
F.8.6 Qualificação da junta elástica automática Tipo G............................................................. 110 
Anexo G (normativo) Juntas travadas para tubos e conexões ................................................... 111 
G.1 Objetivo ........................................................................................................................ 111 
G.2 Requisitos de projeto .................................................................................................. 111 
Anexo H (normativo) Dimensões, classes de espessura e espessuras nominais dos tubos ... 112 
Anexo I (normativo) Revestimento galvanizado .......................................................................... 114 
I.1 Condições gerais ......................................................................................................... 114 
I.1.1 Material de revestimento ............................................................................................. 114 
I.1.2 Estado da superfície do tubo ...................................................................................... 114 
I.1.3 Método de aplicação.................................................................................................... 114 
I.2 Condições específicas ............................................................................................................. 114 
I.2.1 Uniformidade do revestimento ................................................................................... 114 
I.2.2 Quantidade depositada ............................................................................................... 114 
I.2.3 Método de determinação da quantidade depositada ................................................ 114 
I.2.3.1 Corpo de prova ............................................................................................................ 115 
I.2.3.2 Cálculo da quantidade depositada ............................................................................. 115 
I.2.4 Revestimento da área de ensaio................................................................................. 115 
I.3 Inspeção ....................................................................................................................... 115 
I.4 Aceitação e rejeição .................................................................................................... 116 
Anexo J (normativo) Revestimento de argamassa de cimento .................................................. 117 
J.1 Generalidades .............................................................................................................. 117 
J.2 Materiais ....................................................................................................................... 117 
J.2.1 Cimento ....................................................................................................................... 117 
J.2.2 Areia............................................................................................................................. 117 
J.2.3 Água ............................................................................................................................ 117 
J.3 Argamassa ................................................................................................................... 117 
J.4 Aspecto da superfície interna dos tubos antes da aplicação do revestimento ....... 118 
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J.5 Aplicação do revestimento .......................................................................................... 118 
J.6 Reparo .......................................................................................................................... 118 
J.6.1 Reparo em fábrica ....................................................................................................... 118 
J.6.2 Reparo em obra ........................................................................................................... 118 
J.7 Condições específicas ............................................................................................................. 119 
J.7.1 Composição granulométrica da areia ........................................................................junta travada interna. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Anexo I 
(normativo) 
 
Revestimento galvanizado 
 
 
 
 
I.1 Condições gerais 
 
I.1.1 Material de revestimento 
O material usado para o revestimento deve ser: 
 
 a) zinco metálico com teor igual ou superior a 99,0 %, com massa mínima média de 200 g/m², ou 
 
 b) liga de zinco metálico e alumínio com ou sem outro metal, com massa mínima média de 400 g/m². 
 
I.1.2 Estado da superfície do tubo 
O zinco deve ser normalmente aplicado sobre o tubo, e este deve conter uma película de óxidos 
resultante do tratamento térmico. 
O zinco pode também ser aplicado em tubos previamente jateados com granalha. 
 
Para a aplicação do revestimento de zinco, a superfície do tubo deve estar seca e isenta de sinais 
de oxidação ou de partículas não aderentes, além de quaisquer impurezas, como óleo ou graxa. 
 
I.1.3 Método de aplicação 
O revestimento de zinco metálico dos tubos deve ser aplicado na fábrica pelo processo de metalização. 
 
 
I.2 Condições específicas 
 
I.2.1 Uniformidade do revestimento 
O fabricante deve verificar a uniformidade do revestimento. 
 
Um controle visual permanente é recomendado no decorrer do processo de metalização. 
 
I.2.2 Quantidade depositada 
A quantidade a ser depositada pelo processo de metalização, medida nas condições especificadas 
em I.2.3, deve atender aos requisitos especificados em I.1.1. 
 
I.2.3 Método de determinação da quantidade depositada 
O corpo de prova, conforme dimensões especificadas em I.2.3.1, deve ser fixado no corpo do tubo, 
a critério do fabricante, sendo revestido junto com o próprio tubo e nas mesmas condições. 
A diferença entre as massas do corpo de prova, aferidas antes e após a metalização, determina 
a quantidade de zinco depositada. 
 
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I.2.3.1 Corpo de prova 
 
O corpo de prova é constituído por uma folha fina, retangular, com dimensões úteis de 500 mm  50 mm, 
fixada à parede do tubo por qualquer processo de aderência. 
 
A espessura não especificada desta folha deve permitir acompanhar a curvatura do tubo, a fim 
de permanecer em perfeito contato com a superfície externa do tubo. 
 
A folha pode ser uma chapa de aço jateada ou uma lâmina plástica de material sintético. 
 
A maior dimensão (comprimento) do corpo de prova deve ser fixada no sentido axial do tubo. 
 
I.2.3.2 Cálculo da quantidade depositada 
 
A quantidade depositada é dada pela seguinte Equação: 
 
Q = 40 (M2 − M1) K 
 
onde 
 
Q é a quantidade de zinco depositada, expressa em gramas por metro quadrado (g/m²); 
 
M1 é a massa do corpo de prova antes da metalização, expressa em gramas (g) (precisão de 0,1 g); 
M2 é a massa do corpo de prova após a metalização, expressa em gramas (g) (precisão de 0,1 g); 
K é o coeficiente correcional, adimensional, dependendo do material do corpo de prova 
e da diferença de rugosidade entre as superfícies do tubo e do corpo de prova. 
 
Convém que os valores do coeficiente correcional K mais comuns atendam aos valores especificados 
na Tabela I.1. 
 
O valor escolhido para o coeficiente K deve constar nos documentos de controle. 
 
Tabela I.1 – Valor do coeficiente correcional K 
 
 
Material do corpo de prova 
K 
Mínimo Máximo 
Aço jateado 1,00 1,20 
Plástico 1,15 1,20 
 
I.2.4 Revestimento da área de ensaio 
 
A área ocupada pelo corpo de prova, após a sua retirada, deve ser revestida com uma pintura rica 
em zinco, com mais de 65 % de zinco em massa, antes do revestimento final de acabamento, conforme 
especificado em 4.8.1.1. 
 
 
I.3 Inspeção 
Se o comprador ou seu representante desejar presenciar a operação de revestimento dos tubos 
ou do controle da operação, deve comunicar isso ao fabricante, no ato da compra. 
 
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O fabricante deve informar ao comprador, com a devida antecedência, sobre o início das operações 
de revestimento ou controle. 
 
Caso o comprador ou seu representante não esteja presente para acompanhar as operações de 
revestimento ou controle em tempo oportuno, após ter sido avisado, o fabricante pode proceder a 
estas operações mesmo sem a sua presença. 
 
O controle da quantidade de zinco depositada deve ser feito conforme o método especificado em 
I.2.3, no mínimo uma vez no início das operações de revestimento de cada diâmetro, em processo de 
fabricação contínua, ou a cada lote de tubos especificado na Tabela I.2. 
 
Tabela I.2 – Lotes para controle da quantidade de zinco depositada 
 
Diâmetro nominal 
DN 
 
Número de tubos por lote 
80 a 300 1 000 tubos 
350 a 600 500 tubos 
700 a 1 000 250 tubos 
1 100 a 2 000 100 tubos 
 
Todos os tubos revestidos devem ser submetidos pelo fabricante a um controle visual de aspecto do 
revestimento externo com zinco metálico, antes de ser aplicado o revestimento final de acabamento, 
conforme especificado em 4.8.1.1. 
 
A camada do revestimento metalizado deve ser aplicada na totalidade da superfície externa do tubo. 
O revestimento não pode apresentar defeitos, como falhas ou desplacamentos. 
O fabricante deve fornecer, quando solicitado, um certificado de fabricação e controle, onde constem 
no mínimo: 
 
 a) especificação do processo de metalização; 
 
 b) características do revestimento; 
 
 c) controle da quantidade de zinco depositada, material do corpo de prova e coeficiente K específico. 
 
 
I.4 Aceitação e rejeição 
Os tubos que atenderem aos requisitos especificados em I.2 e I.3 devem ser aceitos. 
 
Os tubos que apresentarem, no revestimento externo, áreas danificadas pelas movimentações devem 
ser aceitos, desde que o total acumulado dessas áreas danificadas não ultrapasse 5 cm²/m² de 
superfície revestida por tubo. 
 
Os reparos efetuados pelo fabricante, sob a sua responsabilidade, por meio de qualquer processo 
escolhido, como o uso de uma pintura rica em zinco, são aceitos, desde que os requisitos especificados em 
I.2 e I.3 sejam cumpridos. 
 
 
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Anexo J 
(normativo) 
 
Revestimento de argamassa de cimento 
 
 
 
J.1 Generalidades 
Este Anexo especifica as condições requeridas para aceitação do revestimento de argamassa de 
cimento em tubos de ferro dúctil, fabricados de acordo com este documento. 
 
 
J.2 Materiais 
 
J.2.1 Cimento 
 
O cimento empregado no revestimento deve atender aos requisitos especificados na ABNT NBR 16697. 
Outro tipo de cimento pode ser empregado, mediante acordo prévio entre o fabricante e o comprador. 
J.2.2 Areia 
 
A areia empregada deve ter sua distribuição granulométrica controlada e ser constituída por partículas 
inertes, duras, resistentes e estáveis, conforme especificado na ABNT NBR 7211, de acordo com 
a sua aplicação. 
 
A areia é considerada adequada se atender aos limites de impurezas orgânicas de acordo com 
o método colorimétrico da ABNT NBR NM 49 e se a quantidade de substâncias argilosas e/ou 
de outras partículas finas for menor ou igual a 2 % em massa. 
 
J.2.3 Água 
 
A água empregada na preparação da argamassa deve ser potável e atender aos padrões de 
potabilidade estabelecidos pelo órgão competente. 
 
 
J.3 Argamassa 
A argamassa do revestimento deve ser composta por cimento, areia e água, e deve conter pelo menos 
uma parte de cimento e 3,5 partes de areia, em massa. 
 
A argamassa deve ser cuidadosamente misturada e ter uma consistência tal que resulte em 
um revestimento denso e homogêneo. 
 
Qualquer aditivo a ser empregado deve ser indicado pelo fabricante, podendo ser usado desde que 
não prejudique as qualidades do revestimento ou da água transportada e atenda aos requisitos 
especificados neste Anexo.© ABNT 2022 - Todos os direitos reservados 
 
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. 
 
 
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J.4 Aspecto da superfície interna dos tubos antes da aplicação do revestimento 
Todos os corpos estranhos ou quaisquer outros materiais que possam prejudicar o bom contato 
e a aderência entre o metal da parede dos tubos e o revestimento devem ser removidos da superfície 
interna do tubo, sobre a qual o revestimento deve ser aplicado. 
 
A superfície interna do tubo deve estar livre de quaisquer inclusões no metal que possam provocar 
descontinuidade do revestimento. 
 
 
J.5 Aplicação do revestimento 
A argamassa de cimento do revestimento deve ser aplicada sobre a superfície interna do tubo por 
processo de centrifugação. 
 
Com exceção da superfície interna da bolsa, toda a superfície interna do tubo deve ser coberta pela 
argamassa de cimento. 
A argamassa aplicada deve propiciar um revestimento livre de cavidades ou alto relevo (ressaltos). 
Devem ser adotados todos os cuidados para que seja assegurada a densidade máxima da argamassa 
em todos os pontos. 
 
A consistência da argamassa, o tempo de aplicação e a velocidade de rotação do tubo, durante 
o processo de centrifugação, devem ser controlados de forma que a segregação da areia no 
revestimento seja reduzida ao mínimo. 
 
Após o processo de centrifugação da argamassa, qualquer perda de água por evaporação deve ser 
controlada, de tal forma que seja permitida a cura total do cimento. 
 
 
J.6 Reparo 
 
J.6.1 Reparo em fábrica 
 
Durante a fabricação, podem ser efetuados reparos em áreas danificadas ou defeituosas 
do revestimento. 
 
J.6.2 Reparo em obra 
 
Eventuais danos provocados no revestimento interno de argamassa de cimento em obra podem ser 
reparados de acordo com os seguintes critérios: 
 
 a) superfície a ser reparada inferior a 0,10 m² e com uma extensão do dano inferior a um quarto 
da circunferência do tubo, desde que não exista qualquer deformação na parede metálica do tubo; 
 
 b) o revestimento danificado deve ser removido, para permitir a sua recuperação; 
 
 c) as argamassas empregadas nas operações de reparo devem ter consistência adequada e ser 
aplicadas de maneira que se obtenha um revestimento com espessura uniforme. 
 
Podem ser adicionados aditivos à argamassa de reparação para se obter uma boa aderência com 
a superfície do revestimento adjacente. 
 
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J.7 Condições específicas 
 
J.7.1 Composição granulométrica da areia 
A composição granulométrica da areia deve ser verificada de acordo com o método de ensaio 
especificado na ABNT NBR NM 248. 
A curva granulométrica da areia deve ser traçada utilizando-se as peneiras normalizadas, conforme 
especificado nas ABNT NBR NM ISO 3310-1 e ABNT NBR NM ISO 3310-2, e deve obedecer aos 
requisitos a seguir: 
 a) a fração mais fina compreendendo as partículas que passam pela peneira com abertura de malha de 
0,125 mm deve ser  10 % em massa; 
 b) a fração compreendendo as partículas de tamanhos inferiores a aproximadamente um terço 
da espessura normal do revestimento de argamassa, isto é, 1,00 mm para os tubos do Grupo I 
(DN 80 a DN 300), 1,70 mm para os tubos do Grupo II (DN 350 a DN 600) e 2,00 mm para 
os tubos do Grupo III (DN 700 a DN 1 200), deve ser inferior a 50 % em massa; 
 c) a fração mais grossa, compreendendo as partículas de tamanhos superiores, aproximadamente 
a metade da espessura nominal do revestimento de argamassa, isto é, 1,40 mm para os tubos do 
Grupo I (DN 80 a DN 300), 2,36 mm para os tubos do Grupo II (DN 350 a DN 600) e 2,80 mm para 
os tubos do Grupo III (DN 700 a DN 1 200), deve ser inferior a 5 % em massa; 
 d) para os tubos do Grupo IV (DN 1 400 a DN 2 000), a granulometria da areia deve ser adequada ao 
processo de fabricação. 
 
J.7.2 Espessura do revestimento 
A espessura nominal do revestimento de argamassa e os valores mínimos admitidos devem ser 
os especificados na Tabela J.1. 
Em um trecho com comprimento de até 50 mm da ponta do tubo, admite-se uma espessura 
de revestimento inferior ao valor mínimo especificado na Tabela J.1. 
 
J.7.3 Determinação da espessura do revestimento 
A espessura do revestimento deve ser verificada logo após a centrifugação da argamassa, mediante 
a inserção de um estilete de aço com diâmetro máximo de 1,5 mm, ou sobre a argamassa endurecida, 
por um método não destrutivo. 
A espessura do revestimento deve ser medida em ambas as extremidades do tubo. 
A espessura deve ser verificada a uma distância de no mínimo 200 mm de cada uma das extremidades, 
devendo ser tomadas as medidas em quatro pontos, em uma mesma seção, espaçados por intervalos 
de 90º um dos outros, sendo que apenas um dos pontos medidos pode apresentar medida entre 
o valor médio mínimo e o valor mínimo especificados na Tabela J.1. 
O valor médio que corresponde à média aritmética das quatro medidas, em cada seção, deve ser igual 
ou maior do que o valor médio mínimo especificado na Tabela J.1. 
Os valores medidos da espessura do revestimento devem ser arredondados para o décimo de 
milímetro mais próximo. 
A espessura do revestimento, medida em qualquer ponto do tubo, não pode ser inferior ao valor 
mínimo em um ponto conforme especificado na Tabela J.1. 
 
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Tabela J.1– Espessura do revestimento de argamassa de cimento 
Dimensões em milímetros 
 
Grupos de 
diâmetros 
nominais 
 
Diâmetro 
nominal 
DN 
Largura 
máxima da 
fissura e 
deslocamento 
radial 
Espessura da camada do revestimento (e) 
Valor 
nominal 
Valor 
mínimo b) 
Valor 
mínimo em 
um ponto a) 
I 80 a 300 0,8 3,0 2,5 2,0 
II 350 a 600 0,8 5,0 4,5 3,0 
III 700 a 1 200 1,0 6,0 5,5 3,5 
IV 1 400 a 2 000 1,2 9,0 8,5 6,0 
a) O valor mínimo em um ponto de 2,0 mm é considerado suficiente para assegurar uma boa proteção 
e evitar a formação de incrustações nos tubos de ferro dúctil. 
b) Valor médio entre os quatro pontos medidos. 
 
J.7.4 Aspecto visual da superfície do revestimento endurecido 
A superfície do revestimento endurecido de argamassa de cimento deve ser uniformemente lisa. 
É permitida a existência de grãos isolados de areia na superfície do revestimento. 
O revestimento deve ser isento de bolhas, escamas, fendas e ondulações. 
Fissuras devidas à contração da argamassa durante a cura do revestimento são aceitáveis, com uma 
largura máxima conforme especificado na Tabela J.1. 
Durante o processo de centrifugação da argamassa de cimento, pode ocorrer formação de uma 
camada fina de areia e cimento, de aproximadamente 1/4 da espessura total do revestimento em sua 
superfície. 
 
J.7.5 Verificação da resistência mecânica da argamassa 
J.7.5.1 A resistência à compressão da argamassa de cimento após o período de 28 dias de cura 
não pode ser inferior a 50 MPa. 
J.7.5.2 A resistência à compressão do revestimento interno está diretamente ligada a outras 
propriedades funcionais, como: 
 a) alta densidade; 
 b) boa compactação; 
 c) boa aderência; e 
 d) baixa porosidade. 
J.7.5.3 A resistência à compressão da argamassa deve ser verificada por meio dos ensaios 
previstos na EN 196-1, salvo que: 
 a) a areia e o cimento utilizados no corpo-de-prova devem ser idênticos aos utilizados na argamassa 
aplicada no revestimento interno do tubo com os requisitos especificados em J.3 e a água utilizada 
deve estar de acordo com os requisitos especificados em J.2.3; 
 
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 b) a relação de areia/cimento utilizada no corpo de prova deve ser igual à utilizada na argamassa 
aplicada no revestimento interno do tubo; 
 
 c) a relação água/cimento utilizada no corpo de prova deve ser igual à da argamassa aplicada 
no revestimento interno do tubo; 
 
 d) o corpo de prova deve ser preparado de acordo com a EN 196-1 utilizando-seuma mesa vibratória, 
durante um período de (120 ± 5) s, com frequência de massa de (50 a 65) Hz. 
 
J.7.5.4 Deve ser considerada a influência da força centrífuga no processo de aplicação 
do revestimento, pois permite expulsar o excesso de água. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Anexo K 
(normativo) 
 
Análise da estrutura metalográfica – Nodularidade de conexões 
e acessórios 
 
 
 
K.1 Corpo de prova para análise metalográfica 
K.1.1 Para conexões, o corpo de prova deve ser retirado de todas as panelas vazadas e deve ser 
o último metal da panela. 
K.1.2 O corpo de prova, quando não é retirado da própria peça, deve ser preparado utilizando 
um molde de areia, como o exemplo mostrado na Figura K.1. 
Figura K.1 – Amostra fundida para a retirada do corpo-de-prova 
Tabela K.1 – Dimensões da amostra para retirada do corpo-de-prova – Conexões e acessórios 
Dimensões em milímetros 
 
Dimensões 
Tipo 
I II III IV 
u 12,5 25 50 75 
v 40 55 100 125 
x 25 40 50 65 
y a) 135 140 150 175 
z b) Em função do comprimento do corpo de prova 
a) Somente a título de sugestão. 
b) Cota z a ser escolhida permite a usinagem do corpo de prova. 
 
K.1.3 Para os tubos, uma amostra do material deve ser retirada do lado da ponta do próprio tubo. 
 
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V 
Y 
X 
U Z 
 
 
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K.2 Preparação da solução de alumina para polimento da amostra 
e da solução nital 
K.2.1 A preparação da solução de alumina deve ser feita da seguinte forma : 
 
 a) preparar uma mistura de 500 mL de água para cada 50 mL a 60 mL de alumina concentrada; 
 
 b) a alumina concentrada deve ser homogeneizada antes da sua medição; 
 
 c) após a realização da mistura, ela deve ser sempre homogeneizada antes de sua utilização. 
 
K.2.2 A preparação da solução de nital deve ser feita, sem necessidade de homogeneizar a mistura, 
da seguinte forma : 
 
 a) fazer uma mistura de álcool etílico absoluto com ácido nítrico na proporção de 96 mL a 97 mL 
de álcool para cada 3 mL a 4 mL de ácido nítrico; 
 
 b) utilizar álcool etílico absoluto de 99,5º GL. 
 
 
K.3 Análise da grafita 
A amostra deve ser preparada da seguinte forma: 
 
 a) polir a amostra na politriz, utilizando a solução de alumina; 
 
 b) fazer a análise da grafita no microscópio. 
 
 
K.4 Análise da matriz metálica 
A análise da matriz metálica deve ser realizada da seguinte forma: 
 
 a) atacar a amostra em solução de nital (3 % a 4 % de ácido nítrico em álcool), durante 
um período de tempo de 18 s a 22 s; 
 
 b) fazer a análise da matriz metálica, da grafita e do percentual de perlita e do carboneto 
no microscópio, conforme quadro comparativo. 
 
 
K.5 Método de avaliação 
K.5.1 A análise deve ser realizada de acordo com um dos métodos de avaliação especificados 
a seguir: 
 
 a) contagem de nódulos conforme o especificado na ASTM A 247; ou 
 
 b) quadro comparativo de estruturas metalográficas, Ductile Iron Microstructures Rating Chart 
(American Foundry Society - AFS). 
 
K.5.2 O microscópio deve ter aumento de 100 vezes ou superior. 
 
K.5.3 Caso o corpo de prova seja reprovado por nodularidade, deve ser identificado todo o lote 
de peças fabricadas com o metal desta panela. 
 
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K.5.3.1 Separar o lote de peças correspondente ao corpo de prova reprovado e realizar uma 
nova análise na última peça produzida com o metal desta panela. 
 
K.5.3.2 Se a análise efetuada nesta peça resultar em sua aprovação, o lote restante do lote 
é liberado. 
 
K.5.3.3 Caso esta peça seja reprovada, deve ser analisada a penúltima peça produzida com o metal 
desta panela, e assim sucessivamente, até ser encontrada uma peça que seja aprovada, liberando 
o lote remanescente. 
 
K.5.4 Caso o corpo de prova seja reprovado por matriz metálica (perlita ou carboneto), identificar 
todas as peças do respectivo corpo de prova e efetuar o ensaio metalográfico e/ou o tratamento 
térmico adequado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Anexo L 
(normativo) 
 
Ensaios físicos 
 
 
 
L.1 Calibração do equipamento de ensaio 
O equipamento utilizado para a realização de ensaios físicos deve ser calibrado de acordo com 
a ABNT NBR NM ISO 7500-1 e ser de classe 1, ou melhor. 
 
Para a determinação do limite de escoamento (na extensão plástica ou total), o extensômetro 
empregado deve estar de acordo com os requisitos da ISO 9513, classe 1, ou melhor, na faixa em que 
for utilizado. 
 
Para a determinação de outras propriedades (com extensões maiores), pode ser empregado um 
extensômetro ISO 9513, classe 2. 
 
 
L.2 Condições de ensaio 
Deve ser efetuada a determinação do ponto de força zero. 
 
O equipamento utilizado para a realização de ensaios físicos deve ser zerado, após o corpo de prova 
ter sido montado na máquina de ensaio, antes de ser fixado em ambas as extremidades. 
 
Uma vez que o ponto de força zero tenha sido estabelecido, o sistema de medição de força não pode 
ser alterado em momento algum durante o ensaio. 
 
NOTA Esta metodologia assegura que o peso do sistema de fixação seja compensado na medição da força 
aplicada e que qualquer força resultante da operação de fixação não afete esta medição. 
 
 
L.3 Determinação do limite de escoamento (extensão plástica) 
O limite de escoamento (Rp) é determinado na curva força-extensão, traçando-se uma linha paralela 
à porção linear da curva, a uma distância dessa porção linear equivalente à extensão plástica 
percentual especificada, por exemplo, 0,2 %. 
 
O ponto em que a linha traçada intercepta a curva indica a força correspondente à resistência de prova 
na extensão plástica. 
 
O valor da resistência é obtido dividindo-se a força pela área da seção transversal inicial do corpo 
de prova, S0 (ver Figura L.1). 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Legenda 
e extensão percentual; 
ep extensão plástica percentual especificada; 
R tensão; 
Rp limite de escoamento na extensão plástica. 
Figura L.1 – Limite de escoamento na extensão plástica (Rp) 
Se a porção reta da curva do limite de escoamento não estiver claramente determinada, impedindo 
assim que a linha paralela seja traçada com precisão suficiente, recomenda-se o procedimento 
mostrado na Figura L.2. 
 
NOTA Há vários métodos para determinar a origem corrigida da curva força-extensão de extensão da 
força. Um desses métodos consiste em construir uma linha paralela à diagonal do ciclo de histerese, de 
forma que tangencie a curva força-extensão. O ponto em que essa linha intercepta o eixo das abscissas é a 
origem corrigida da curva força-extensão, como mostrado na Figura L.2. 
 
Legenda 
e extensão percentual; 
ep extensão plástica percentual especificada; 
R tensão; 
Rp resistência de prova na extensão plástica. 
Figura L.2 – Limite de escoamento na extensão plástica (Rp,) - Procedimento alternativo 
 
 
 
 
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Legenda 
e extensão percentual; 
Rp tensão a valores falsos resultantes de um aumento abrupto da taxa de deformação. 
Figura L.3 – Exemplo da curva típica obtida durante o ensaio de tração 
 
L.4 Determinação do alongamento após a ruptura 
O alongamento, medido após a ruptura (Lu – L0), é expresso como uma porcentagem do comprimento 
final em relação ao comprimento inicial (L0). 
Para essa finalidade, as duas partes rompidas do corpo de prova devem ser cuidadosamente ajustadas, 
de forma que os seus eixos fiquem alinhados como mostrado na Figura L.4. 
 
Devem sertomadas precauções especiais para assegurar um contato adequado entre as duas partes 
rompidas do corpo de prova, durante a medição do comprimento de medida final após a fratura. Essas 
precauções são particularmente importantes para os corpos de prova de pequena seção transversal 
e para os corpos de prova que apresentem pequenos valores de alongamento. 
 
Calcular o alongamento percentual após a ruptura (A) pela seguinte Equação: 
A = 
Lu − L0 
 100 
L0 
 
onde 
 
L0 é o comprimento de medida inicial, expresso em milímetro (mm); 
Lu é o comprimento de medida final após a fratura, expresso em milímetro (mm). 
O alongamento após a fratura (Lu – L0) deve ser determinado em múltiplos de 0,25 mm ou menos, 
empregando-se um instrumento de medição com resolução adequada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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a) Antes do ensaio 
 
b) Após o ensaio 
Legenda 
d0 diâmetro inicial do comprimento paralelo de um corpo de prova circular, expresso em milímetro; 
LC comprimento paralelo, expresso em milímetro; 
L0 comprimento de medida inicial, expresso em milímetro; 
Lt comprimento total do corpo de prova, expresso em milímetro; 
Lu comprimento de medida final após a fratura, expresso em milímetro; 
S0 área da seção transversal inicial do comprimento paralelo, expresso em milímetro quadrado; 
Su área da seção transversal mínima após a fratura, expresso em milímetro quadrado. 
NOTA A forma das cabeças do corpo de prova apresentado é simplesmente ilustrativa. 
 
Figura L.4 – Exemplos de corpos-de-prova usinados de seção transversal circular 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Anexo M 
(normativo) 
 
Método de cálculo de canalizações enterradas e alturas de recobrimento 
 
 
 
M.1 Método de cálculo 
O método é baseado no cálculo de ovalização, conforme a Equação a seguir: 
 = 100
 kx  q 
 
8S + 0,061E' 
q = 
(8S + 0,061E' ) 
100 kx 
 
onde 
 
∆ é a ovalização em percentual do DE; 
 
kx é o coeficiente de ovalização função do ângulo de reação de apoio; 
S é a rigidez diametral do tubo, expressa em megapascal (MPa); 
E’ é o módulo de reação do solo, expresso em megapascal (MPa); 
 
q é a pressão vertical na geratriz superior do tubo devido às cargas externas, expressa 
em megapascal (MPa), conforme a seguir: 
 
q = q1 + q2 
 
q1 é a carga de reaterro; 
q2 é a carga rodante. 
 
M.2 Rigidez diametral 
A rigidez diametral deve ser calculada pela seguinte Equação: 
S =
 E  I 
(DE − tm )3 
 
onde 
 
S é a rigidez diametral do tubo, expressa em megapascal (MPa); 
E é o módulo de elasticidade do material (170 000 MPa); 
I é o momento de inércia da parede do tubo, expresso em milímetro cúbico (mm³); 
 
 
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DE é o diâmetro externo do tubo, expresso em milímetro (mm); 
 
tm é a espessura de cálculo para a rigidez diametral do tubo, expressa em milímetro (mm), 
conforme a seguir: 
tm = 
t2 + t 
2 
t é a espessura nominal da parede do tubo, expressa em milímetro (mm); 
 
t2 é a espessura mínima da parede do tubo para limitar a ovalização, expressa em milímetro (mm). 
 
M.3 Momento de inércia 
O momento de inércia deve ser calculado pela seguinte Equação: 
 
(t2 + 0,65 + 0,0005 DN )3 
 I = 
12 
onde 
 
t2 é a espessura mínima da parede do tubo para limitar a ovalização, expressa em milímetro (mm); 
DN é o diâmetro nominal, expresso em milímetro (mm). 
Esta equação é baseada no modelo de Spangler (ver Figura M.1), na pressão vertical, q, dirigida 
para baixo. 
 
A carga é distribuída uniformemente na geratriz superior do tubo. 
 
O equilíbrio ocorre com a reação dirigida para cima, uniformemente distribuída na base do tubo, com 
o ângulo de reação de apoio igual a 2 α. 
 
A ovalização do tubo inicia uma pressão de reação horizontal sobre as laterais do tubo, com uma 
distribuição parabólica com um ângulo de 100°. 
 
 
Legenda 
1 pressão vertical, q 
2 pressão de reação lateral = 0,01∆E’ 
3 pressão de reação vertical = q/seno α 
Figura M.1 – Modelo de Spangler 
 
 
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M.4 Pressão da carga da terra (reaterro) 
A pressão q1, distribuída uniformemente na geratriz superior do tubo, deve ser calculada pela seguinte 
equação : 
q1 = 0,001 x γ x H 
onde 
q1 é a pressão da carga da terra (reaterro), expressa em megapascal (MPa); 
γ é a densidade do aterro, expressa em quilonewton por metro cúbico (kN/m³); 
H é a altura de reaterro, expressa em metro (m), isto é, a distância entre a geratriz superior 
do tubo até a superfície do solo. 
Na ausência de outros dados de densidade, o valor a ser considerado nos cálculos deve ser igual 
a 20 kN/m³, pois este valor atende a maioria dos casos. 
Se um estudo geotécnico do solo encontrar uma densidade real superior ou inferior a 20 kN/m³, 
o valor real encontrado deve ser utilizado na determinação de q1. 
 
M.5 Pressão da carga de rodante 
A pressão, q2, com base na carga rodante, deve ser calculada pela seguinte Equação : 
q2 = 0,004  
 
onde 
  [1 − (2  10 −4  DN)] 
H 
 
q2 é a pressão devido à carga rodante, expressa em quilonewton por metro cúbico (kN/m³); 
β é o fator de carga; 
H é a altura de reaterro, expressa em metros (m), isto é, a distância entre a geratriz superior 
do tubo até a superfície do solo; 
DN é o diâmetro nominal da tubulação. 
Três tipos de carga rodante são considerados: 
 a) locais com grande tráfego,  = 1,5 (valor mais crítico); 
 b) locais com tráfego intermediário (estradas onde o tráfego de veículos pesado é proibido),  = 0,75; 
 c) locais em zonas rurais,  = 0,5, e todos os outros casos. 
Esta equação não pode ser aplicada para altura H  0,30 m. 
Todas tubulações devem ser projetadas pelo menos com  = 0,5, mesmo nos casos em que a tubulação 
não seja submetida a cargas rodantes. 
Para tubulações assentadas em acostamentos ou taludes de rodovias, convém que elas sejam 
projetadas considerando a carga rodante da rodovia em questão. 
Para tubulações sujeitas a cargas rodantes elevadas, como ferrovias e aeroportos, convém que seja 
aplicado um valor β = 2,0, para calcular q2. 
 
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M.6 Interação tubo e solo 
O ângulo de reação da base (leito) depende das condições de assentamento indicadas na Figura M.2, 
do grau de compactação, do reaterro lateral e da ovalização do tubo (em particular, em grandes DN). 
 
O módulo de reação do solo E’ do reaterro lateral depende do tipo de solo utilizado na envoltória 
e do tipo de vala (ver Figura M.3). 
 
Na ausência de normas específicas ou outros dados do solo, os valores de E’, especificados na 
Tabela M.1, podem ser utilizados na fase de projeto, para os cinco tipos de vala e os seis grupos de 
solo ver M.8 para a classificação do solo. 
 
NOTA Estes dados são válidos para tubos instalados em valas. 
 
Convém realizar um estudo geotécnico preliminar do solo para facilitar a identificação do tipo de solo 
e a seleção apropriada dos valores de E’. 
 
Os valores de E’ especificados na Tabela M.1 são aplicados quando a parede lateral da vala 
é preservada ou removida, de forma que permita, posteriormente, a compactação adequada do aterro; 
caso contrário, os valores de E’ aplicados devem ser reduzidos. 
 
Em condições de solo com baixa resistência mecânica, pode ser necessário utilizar escoramento para 
estabilização do solo, a fim de impedir a migração do aterro e, consequentemente, a perda do 
módulo de reação do solo E’. 
 
Tabela M.1 – Módulo de reação do solo E’ 
 
Tipo de vala 1 2 3 4 5 
Nível de 
compactação 
Levemente 
compactado 
Compactação 
muito leve 
Compactação 
leve 
Compactação 
média 
Compactação 
elevada 
Densidade 
Proctor normal 
da envoltórialateral 
 
 
a) 
 
> 75 
 
> 80 
 
> 85 
 
> 90 
Ângulo de 
reação de apoio 
(2α) 
 
30° 
 
45° 
 
60° 
 
90° 
 
150° 
Kx 0,108 0,105 0,105 0,096 0,085 
E’ (MPa) 
Grupo de solo A 4,0 4,0 5,0 7,0 10,0 
Grupo de solo B 2,5 2,5 3,5 5,0 7,0 
Grupo de solo C 1,0 1,5 2,0 3,0 5,0 
Grupo de solo D 0,5 1,0 1,5 2,5 3,5 
Grupo de solo E b) b) b) b) b) 
Grupo de solo F b) b) b) b) b) 
a) Dependendo do tipo de solo e do teor de umidade, a densidade Proctor normal de 70 % a 80 % é obtida 
ao despejar o material de volta à vala. 
b) Utilizar o valor E’ igual a 0, a menos que seja assegurado que pode ser obtido um maior valor de maneira 
repetitiva. 
 
 
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M.7 Tipos de vala 
Os tipos de valas apresentam os componentes básicos de assentamento das tubulações, mostrados 
na Figura M.2, e estão associadas às necessidades de compactação das valas, mostrados na Figura M.3 
 
 
Legenda 
1 Superfície; 
2 Recobrimento principal; 
3 Recobrimento inicial; 
4 Altura de recobrimento; 
5 Reaterro lateral; 
 
6 Envoltória; 
7 Apoio/base; 
8 Leito de apoio (se necessário); 
9 Apoio/base. 
Figura M.2 – Componentes básicos de assentamento 
Os tubos são colocados normalmente sobre um fundo plano da vala (solo de origem inalterado), 
sempre que possível; caso contrário, os tubos devem ser assentados sobre um leito de apoio. 
 
1 – Sem compactação 2 – Leve compactação, com densidade 
Proctor normal superior a 75 % 
 
3 – Baixa compactação, com densidade 
Proctor normal superior a 80 % 
4 – Média compactação, com densidade 
Proctor normal superior a 85 % 
 
 
5 – Alta compactação, com densidade Proctor normal superior a 90 % 
 
Figura M.3 – Tipos de vala 
 
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M.8 Tipos de solo 
Os grupos de solos especificados na Tabela M.2 constituem a classificação dos solos para reaterro, 
isto é, solos que são utilizados no envolvimento dos tubos, compactados ou não, para dar suporte 
às tubulações. Estes grupos classificam os solos de origem, assim como os materiais importados, 
e também são usados para classificação dos solos das paredes das valas. 
 
Tabela M.2 – Grupos de solos 
 
Grupos 
de solos 
Descrição dos tipos de solos 
A 
Pedras com granulação de 6 mm a 40 mm, incluindo também grande quantidade de 
material local, como pedra fragmentada, pedregulho, pedrisco e cascalhos. 
B 
Solos com granulação grossa, com nenhum ou com poucos finos, sem partículas 
maiores do que 40 mm. 
 
C 
Solos com granulação grossa, com finos, e solos com granulação fina, de média a 
nenhuma plasticidade, com mais de 25 % de partículas grossas, e limite de liquidez 
menor que 50 %. 
D 
Solos com granulação fina, de média a nenhuma plasticidade, com menos de 25 % 
de partículas grossas, e limite de liquidez menor que 50 %. 
E 
Solos com granulação fina, de média a alta plasticidade, e limite de liquidez maior 
que 50 %. 
F Solos de origem orgânica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
134 © ABNT 2022 - Todos os direitos reservados119 
J.7.2 Espessura do revestimento........................................................................................ 119 
J.7.3 Determinação da espessura do revestimento ........................................................... 119 
J.7.4 Aspecto visual da superfície do revestimento endurecido ....................................... 120 
J.7.5 Verificação da resistência mecânica da argamassa ....................................................... 120 
Anexo K (normativo) Análise da estrutura metalográfica – Nodularidade de conexões e 
acessórios .................................................................................................................... 122 
K.1 Corpo de prova para análise metalográfica ....................................................................... 122 
K.2 Preparação da solução de alumina para polimento da amostra e da solução nital ... 123 
K.3 Análise da grafita ....................................................................................................................... 123 
K.4 Análise da matriz metálica........................................................................................... 123 
K.5 Método de avaliação .................................................................................................... 123 
Anexo L (normativo) Ensaios físicos ............................................................................................ 125 
L.1 Calibração do equipamento de ensaio ....................................................................... 125 
L.2 Condições de ensaio ................................................................................................... 125 
L.3 Determinação do limite de escoamento (extensão plástica) ......................................... 125 
L.4 Determinação do alongamento após a ruptura .......................................................... 127 
Anexo M (normativo) Método de cálculo de canalizações enterradas e alturas de recobrimento .. 129 
M.1 Método de cálculo ........................................................................................................ 129 
M.2 Rigidez diametral ......................................................................................................... 129 
M.3 Momento de inércia ..................................................................................................... 130 
M.4 Pressão da carga da terra (reaterro) .................................................................................... 131 
M.5 Pressão da carga de rodante ...................................................................................... 131 
M.6 Interação tubo e solo ................................................................................................... 132 
M.7 Tipos de vala ................................................................................................................ 133 
M.8 Tipos de solo ................................................................................................................ 134 
Figuras 
Figura 1 – Estanqueidade das juntas em relação à pressão interna ................................................ 27 
Figura 2 – Esquema do ensaio de estanqueidade de juntas em relação à pressão externa ...... 28 
Figura 3 – Tubos com ponta e bolsa ............................................................................................. 33 
Figura 4 – Flange PN 10 .................................................................................................................. 36 
Figura 5 – Flange PN 16 .................................................................................................................. 37 
Figura 6 – Flange PN 25 .................................................................................................................. 38 
Figura 7 – Flange PN 40 .................................................................................................................. 39 
Figura 8 – Extremidades com bolsa e flange .......................................................................................... 40 
Figura 9 – Extremidade com ponta e flange ............................................................................................ 42 
Figura 10 – Extremidade com ponta e flange e aba de vedação e ancoragem .............................. 42 
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Figura 11 – Luva com bolsas com junta elástica ......................................................................... 43 
Figura 12 – Luva com bolsas com junta mecânica ...................................................................... 43 
Figura 13 – Curva 90⁰ com bolsas .............................................................................................................. 45 
Figura 14 – Curva 45⁰ com bolsas .............................................................................................................. 45 
Figura 15 – Curva 22⁰ 30’ com bolsas ....................................................................................................... 47 
Figura 16 – Curva 11⁰ 15’ com bolsas ....................................................................................................... 47 
Figura 17 – Tê com três bolsas...................................................................................................... 48 
Figura 18 – Tê com duas bolsas e flange ................................................................................................. 50 
Figura 19 – Redução com bolsas .................................................................................................. 53 
Figura 20 – Redução com ponta e bolsa ....................................................................................... 54 
Figura 21 – Cruzeta com bolsas .................................................................................................... 55 
Figura 22 – Tampão (Cap) ............................................................................................................................ 57 
Figura 23 – Curva 90o com flanges ............................................................................................................ 59 
Figura 24 – Curva 90o com flanges e pé ................................................................................................... 59 
Figura 25 – Curva 45º ..................................................................................................................... 60 
Figura 26 – Curva 22º 30’ .............................................................................................................................. 60 
Figura 27 – Curva 11º 15’ .............................................................................................................................. 60 
Figura 28 – Tê com flanges .......................................................................................................................... 61 
Figura 29 – Redução com flanges .............................................................................................................. 65 
Figura 30 – Redução excêntrica com flanges ......................................................................................... 66 
Figura 31 – Junção 45º com flanges .......................................................................................................... 67 
Figura 32 – Flange cego PN 10 ...................................................................................................... 69 
Figura 33 – Flange cego PN 16 ...................................................................................................... 69 
Figura 34 – Flange cego PN 25 ...................................................................................................... 71 
Figura 35 – Flange cego PN 40 ......................................................................................................71 
Figura 36 – Placa de redução PN 10 .............................................................................................. 72 
Figura 37 – Placa de redução PN 16 .............................................................................................. 72 
Figura 38 – Placa de redução PN 25 .............................................................................................. 73 
Figura 39 – Placa de redução PN 40 .............................................................................................. 73 
Figura 40 – Toco com flanges e aba de vedação ................................................................................... 74 
Figura 41 – Toco com flanges ..................................................................................................................... 75 
Figura 42 – Carretel ........................................................................................................................ 76 
Figura F.1 – Desenho esquemático da junta elástica automática Tipo A ................................... 91 
Figura F.2 – Desenho esquemático do anel da junta elástica automática Tipo A ...................... 91 
Figura F.3 — Desenho esquemático da junta elástica mecânica Tipo B .................................... 93 
Figura F.4 – Desenho esquemático da junta elástica automática Tipo C ................................... 96 
Figura F.5 – Desenho esquemático do anel da junta elástica automática Tipo C ...................... 97 
Figura F.6 – Desenho esquemático da junta elástica automática Tipo D ................................... 99 
Figura F.7 – Desenho esquemático do anel da junta elástica automática Tipo D .................... 100 
Figura F.8 – Desenho esquemático da junta elástica automática Tipo E ................................. 102 
Figura F.9 – Desenho esquemático do anel da junta elástica automática Tipo E .................... 103 
Figura F.10 – Desenho esquemático da junta elástica automática Tipo F ................................ 105 
Figura F.11 – Desenho esquemático do anel da junta elástica automática Tipo F ................... 106 
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Figura F.12 – Desenho esquemático da junta elástica automática Tipo G ............................... 108 
Figura F.13 – Desenho esquemático do anel da junta elástica automática Tipo G .................. 109 
Figura K.1 – Amostra para conexão do corpo de prova para conexões ................................... 122 
Figura L.1 – Limite de escoamento na extensão plástica (Rp) ......................................................... 126 
Figura L.2 – Limite de escoamento na extensão plástica (Rp,) - Procedimento alternativo ..... 126 
Figura L.3 – Exemplo da curva típica obtida durante o ensaio de tração ................................. 127 
Figura L.4 – Exemplos de corpos de prova usinados com seção transversal circular ........... 128 
Figura M.1 – Modelo de Spangler ................................................................................................ 130 
Figura M.2 – Componentes básicos de assentamento .............................................................. 133 
 
Tabelas 
Tabela 1 – Tolerância da espessura nominal ................................................................................ 12 
Tabela 2 – Comprimentos úteis padronizados .............................................................................. 12 
Tabela 3 – Comprimentos úteis reduzidos .................................................................................... 13 
Tabela 4 – Tolerâncias de comprimentos ...................................................................................... 13 
Tabela 5 – Resistência à tração e alongamentos mínimos .................................................................. 14 
Tabela 6 – Agrupamentos ............................................................................................................... 18 
Tabela 7 – Pressão hidrostática interna ........................................................................................ 22 
Tabela 8 – Dimensões dos corpos de prova ................................................................................. 23 
Tabela 9 – Tamanhos máximos de lotes ........................................................................................ 24 
Tabela 10 – Plano de amostragem para exames e ensaios de tubos .......................................... 30 
Tabela 11 – Plano de amostragem para exames e ensaios de conexões e acessórios .............. 30 
Tabela 12 – Plano de amostragem para verificação de dureza Brinell, resistência à tração e 
alongamento.......................................................................................................................................30 
Tabela 13 – Dimensões e pressões de serviço admissíveis de tubos com ponta e bolsa ......... 34 
Tabela 14 – Dimensões de flanges PN 10 ................................................................................................. 36 
Tabela 15 – Dimensões de flanges PN 16 ................................................................................................. 37 
Tabela 16 – Dimensões de flanges PN 25 ................................................................................................. 38 
Tabela 17 – Dimensões de flanges PN 40 ................................................................................................. 39 
Tabela 18 – Dimensões de extremidades com bolsa e flange ............................................................ 41 
Tabela 19 – Dimensões de extremidades com ponta e flange e extremidades com ponta e flange 
e aba de vedação e ancoragem ...................................................................................................................42 
Tabela 20 – Dimensões de luvas com bolsas ................................................................................ 44 
Tabela 21 – Dimensões de curvas 90º e 45º com bolsas .............................................................. 46 
Tabela 22 – Dimensões de curvas 22º 30’ e 11º 15’ com bolsas ......................................................... 47 
Tabela 23 – Dimensões de tê com três bolsas .............................................................................. 48 
Tabela 24 – Dimensões de tê com duas bolsas e flange ...................................................................... 50 
Tabela 25 – Dimensões de reduções com bolsas ......................................................................... 53 
Tabela 26 – Dimensões de reduções com ponta e bolsa.............................................................. 55 
Tabela 27 – Dimensões de cruzetas com bolsas .......................................................................... 56 
Tabela 28 – Dimensões de tampão (Cap) ................................................................................................. 57 
Tabela 29 – Dimensões das curvas 90º com flanges e 90º com flanges e pé ................................. 59 
Tabela 30 – Dimensões das curvas 45º, 22º 30’ e 11º 15’ com flanges .............................................. 60 
 
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ABNT NBR 7675:2022 
 
 
 
Tabela 31 – Dimensões de tê com flanges............................................................................................... 62 
Tabela 32 – Dimensões de reduções com flanges ................................................................................ 65 
Tabela 33 – Dimensões de reduções excêntricas com flanges ......................................................... 67 
Tabela 34 – Dimensões de junções 45º com flanges ............................................................................ 68 
Tabela 35 – Dimensões de flanges cegos PN 10 e PN 16 .................................................................... 70 
Tabela36 – Dimensões de flanges cegos PN 25 e PN 40 .................................................................... 72 
Tabela 37 – Dimensões de placas de redução PN 10 e PN 16 ..................................................... 73 
Tabela 38 – Dimensões de placas de redução PN 25 e PN 40 ..................................................... 73 
Tabela 39 – Dimensões de tocos com flanges e aba de vedação ..................................................... 75 
Tabela 40 – Dimensões de tocos com flanges ....................................................................................... 76 
Tabela 41 – Dimensões de carretéis ............................................................................................. 77 
Tabela A.1 – Exames e ensaios de acessórios e de matéria-prima ............................................. 78 
Tabela A.2 – Exames e ensaios durante o processo de fabricação ............................................ 79 
Tabela B.1 – Propriedades funcionais .......................................................................................... 82 
Tabela B.2 — Propriedades funcionais ......................................................................................... 83 
Tabela C.1 – Pressões admissíveis para tubos com ponta e bolsa ............................................ 85 
Tabela C.2 — Pressões admissíveis para conexões com flanges .................................................... 87 
Tabela E.1 - Limites de utilização de cimentos ............................................................................ 89 
Tabela F.1 - Dimensões e tolerâncias da junta elástica automática Tipo A ................................ 91 
Tabela F.2 – Dimensões do anel da junta de vedação ................................................................. 92 
Tabela F.3 — Dimensões e tolerâncias da junta, de contraflanges e de flanges .......................... 94 
Tabela F.4 – Dimensões e tolerâncias da bolsa ........................................................................... 97 
Tabela F.5 – Dimensões do anel da junta e vedação ................................................................... 98 
Tabela F.6 – Dimensões e tolerâncias da bolsa ......................................................................... 100 
Tabela F.7 – Dimensões do anel da junta e vedação ................................................................. 101 
Tabela F.8 – Dimensões e tolerâncias da bolsa ......................................................................... 103 
Tabela F.9 – Dimensões do anel da junta e vedação ................................................................. 104 
Tabela F.10 – Dimensões e tolerâncias da bolsa ....................................................................... 106 
Tabela F.11 – Dimensões do anel da junta e vedação ............................................................... 107 
Tabela F.12 – Dimensões e tolerâncias da bolsa ....................................................................... 109 
Tabela F.13 – Dimensões do anel da junta e vedação ............................................................... 110 
Tabela H.1 – Dimensões de tubos de ferro dúctil ....................................................................... 112 
Tabela I.1 – Valor do coeficiente correcional K .................................................................................... 115 
Tabela I.2 – Lotes para controle da quantidade de zinco depositada ....................................... 116 
Tabela J.1– Espessura do revestimento de argamassa de cimento ......................................... 120 
Tabela K.1 – Dimensões do corpo de prova para conexões ..................................................... 122 
Tabela M.1 – Módulo de reação do solo E’ ............................................................................................ 132 
Figura M.3 – Tipos de vala ........................................................................................................... 133 
Tabela M.2 – Grupos de solos ..................................................................................................... 134 
 
 
 
 
 
 
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Prefácio 
 
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas 
Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos 
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são 
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto 
da normalização. 
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da ABNT Diretiva 2. 
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos 
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT 
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996). 
Os Documentos Técnicos ABNT, assim como as Normas Internacionais (ISO e IEC), são voluntários 
e não incluem requisitos contratuais, legais ou estatutários. Os Documentos Técnicos ABNT não 
substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usuários devem atender, tendo precedência 
sobre qualquer Documento Técnico ABNT. 
Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos 
Técnicos. Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar 
as datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT. 
A ABNT NBR 7675 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Saneamento Básico (ABNT/CB-177), pela 
Comissão de Estudo de Tubos e Conexões Metálicas (CE-177:002.003). O Projeto de Revisão circulou 
em Consulta Nacional conforme Edital nº 07, de 11.07.2022 a 09.08.2022 
A ABNT NBR 7675:2022 cancela e substitui a ABNT NBR 7675:2005, a qual foi tecnicamente revisada. 
A ABNT NBR 7675:2022 cancela e substitui as ABNT NBR 7674:1982, ABNT NBR 7677:1982, 
ABNT NBR 8682:1993, ABNT NBR 11827:1991, ABNT NBR 13747:1996 
O Escopo em inglês da ABNT NBR 7675 é o seguinte: 
 
Scope 
This document specifies the requirements, tests and test methods applicable to the manufacture, 
receipt and application of pipes, fittings and accessories of ductile iron and your joints to for construction 
of pipelines that: 
 a) operated with or without pressurization; 
 b) installed below or above ground; 
 c) transporting water. 
This document specifies materials, dimensions and tolerances, mechanical properties and standard 
coatings of pipes, fittings and accessories of ductile cast iron. If also gives performance requirements 
for all components including joints. 
This document applies to pipes, fittings and accessories cast by any type of foundry process or 
manufactured by fabrication of cast components, as well as corresponding joints in the size range DN 
50 to DN 2000 inclusive. 
NOTE The nominal diameter DN 50 is employed only for fittings and accessories. 
 
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ABNT NBR 7675:2022 
 
 
 
This document is applicable to pipes and fittings which are manufactured with socketed, manufactured 
with socketed, flanged with fixed or orientable flange or spigot ends, for joining with various types 
of seals, and normally delivered internally and externally coated. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 7675:2022 
 
 
Tubos e conexões de ferro dúctil e acessórios para sistemas de adução 
e distribuição de água — Requisitos 
 
 
1 Escopo 
Este documento especifica os requisitos, exames e métodos de ensaio aplicáveis à fabricação, 
ao recebimento e à aplicação de tubos, conexões e acessórios de ferro dúctil e suas juntas, para 
a construção detubulações que: 
 
 a) são operadas com ou sem pressurização; 
 
 b) são instaladas enterradas ou aéreas; e 
 
 c) transportam água. 
 
Este documento contém as especificações dos materiais, dimensões e tolerâncias, propriedades 
mecânicas e revestimentos padronizados para tubos, conexões e acessórios de ferro dúctil. São 
especificados também os requisitos de desempenho para todos os componentes, inclusive de suas juntas. 
 
Este documento abrange tubos, conexões e acessórios fundidos por todos os processos de fundição 
ou fabricados a partir de componentes fundidos, assim como suas respectivas juntas, de uma gama 
de diâmetros nominais que varia de DN 50 a DN 2 000, inclusive. 
 
NOTA O diâmetro nominal é empregado apenas em conexões e acessórios. 
 
Este documento aplica-se a tubos e conexões com bolsa(s), flange(s) fixo(s) ou orientável(is) ou com 
ponta, para junção com vários tipos de juntas e vedação em elastômero. 
 
 
2 Referências normativas 
Os documentos a seguir são citados no texto de tal forma que seus conteúdos, totais ou parciais, 
constituem requisitos para este Documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições 
citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento 
(incluindo emendas). 
 
ABNT NBR 7211, Agregados para concreto – Especificação 
 
ABNT NBR 7560, Tubo de ferro fundido dúctil centrifugado, com flanges roscados ou montados por 
dilatação térmica e interferência 
 
ABNT NBR 7676, Elementos de vedação com base elastómérica termofixa para tubos, conexões, 
equipamentos, componentes e acessórios para água, esgotos, drenagem e águas pluviais e água 
quente – Requisitos 
 
ABNT NBR 12588, Aplicação de proteção por envoltório de polietileno para tubulações de ferro fundido 
dúctil 
 
ABNT NBR 16697, Cimento Portland – Requisitos 
 
 
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ABNT NBR ISO 7500-1, Materiais metálicos – Calibração e verificação de máquinas de ensaio estático 
uniaxial – Parte 1: Máquinas de ensaio de tração/compressão – Calibração e verificação do sistema 
de medição da força 
 
ABNT NBR NM ISO 3310-1, Peneiras de ensaio – Parte 1: Peneiras de ensaio com tela de tecido 
metálico 
 
ABNT NBR NM ISO 3310-2, Peneiras de ensaio – Parte 2: Peneiras de ensaio de chapa metálica 
perfurada 
 
ABNT NBR NM ISO 6506-1, Materiais metálicos – Parte 1: Ensaio de dureza Brinell 
 
ABNT NBR NM 49, Agregado miúdo – Determinação de impurezas orgânicas 
 
ABNT NBR NM 87, Aço-carbono e ligados para construção mecânica – Designação e composição 
química 
 
ABNT NBR NM 248, Agregados – Determinação da composição granulométrica 
 
ISO 898-1, Mechanical properties of fasteners made of carbon steel and alloy steel – Part 1: Bolts, 
screws and studs with specified property classes – Coarse thread and fine pitch thread 
 
ISO 898-2, Mechanical properties of fasteners made of carbon steel and alloy steel – Part 2: Nuts with 
specified property classes – Coarse thread and fine pitch thread 
 
ISO 4014, Hexagon head bolts – Product grades A and B 
 
ISO 4016, Hexagon head bolts – Product grade C 
 
ISO 4032, Hexagon regular nuts (style 1) – Product grades A and B 
 
ISO 7483, Dimensions of gaskets for use with flanges to ISO 7005 
 
ISO 9513, Metallic materials – Calibration of extensometers systems used in uniaxial testing 
 
ISO 10803, Design method for ductile iron pipes 
 
EN 196-1, Methods of testing cement. Determination of strength 
 
EN 10310, Steel tubes and fittings for onshore and offshore pipelines. Internal and external polyamide 
powder based coatings 
 
EN 14628, Ductile iron pipes, fittings and accessories. External polythene coating for pipes. 
Requirements and test methods 
 
EN 14901-1, Ductile iron pipes, fittings and accessories – Requirements and test methods for organic 
coatings of ductile iron fittings and accessories – Part 1: epoxy coating (heavy duty) 
 
EN 15189, Ductile iron pipes, fittings and accessories. External polyurethane coating for pipes. 
Requirements and test methods 
 
EN 15655, Ductile iron pipes, fittings and accessories. Internal polyurethane lining for pipes and fittings. 
Requirements and test methods 
 
 
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DIN 125, Product grade A whashers 
 
DIN 522, Metal whashers 
 
ASTM A 153, Standard Specification for Zinc Coating (Hot-Dip) on Iron and Steel Hardware 
ASTM A 247, Standard Test Method for Evaluating the Microstructure of Graphite in Iron Castings 
ASTM A 307, Standard specification for carbon steel bolts and studs, 60000 psi tensile strength 
 
3 Termos e definições 
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições. 
 
3.1 
acessório 
qualquer componente de uma canalização que não seja tubo ou conexão, como: 
 
— contraflanges, parafusos e arruelas para montagem de junta elástica mecânica; 
 
— contraflanges, parafusos, arruelas e anéis de travamento para junta elástica travada; 
 
— arruelas de face plana, parafusos, porcas e arruelas para instalação de juntas com flanges; e 
 
— anéis de vedação e lubrificantes. 
 
NOTA Válvulas e hidrantes de todos os tipos não se enquadram no termo acessório. 
 
3.2 
anel de vedação 
componente de elastômero termofixo ou termoplástico, apropriado para junta elástica ou junta 
mecânica, conforme o caso 
 
3.3 
bolsa 
extremidade fêmea de um tubo ou de uma conexão, que permite a montagem com uma extremidade 
macho de um tubo ou conexão adjacente 
 
3.4 
carretel 
peça fundida de seção circular, com comprimento e espessura especificados 
 
3.5 
comprimento útil 
comprimento de um tubo ou de uma conexão 
 
NOTA 1 Para tubos cilíndricos (ponta/ponta), tubos e conexões com flanges, o comprimento útil L (l para 
derivações das conexões) é igual ao comprimento total. 
 
NOTA 2 Para tubos e conexões com bolsas, o comprimento útil Lu (lu para derivações) é igual 
ao comprimento total menos a profundidade das bolsas, como indicado nos catálogos dos fabricantes. 
 
 
 
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3.6 
conexão de ferro dúctil 
peça fundida em molde de areia, diferente de um tubo centrifugado, que permite uma derivação, 
ou uma mudança de direção ou de diâmetro 
 
NOTA As extremidades com flange e bolsa, e com flange e ponta, as peças com flanges e as luvas são 
classificadas como conexões. 
 
3.7 
diâmetro nominal 
DN 
designação alfanumérica adimensional, comum a todos os componentes de uma tubulação, que 
é um número inteiro utilizado como referência, que se relaciona somente de maneira aproximada 
às dimensões de fabricação 
 
NOTA O diâmetro nominal não é utilizado para fins de cálculo. 
 
3.8 
ensaio tipo 
procedimento para a verificação de características do projeto, da qualidade e da estanqueidade 
de um produto, realizado uma vez, que, se necessário, é repetido após qualquer mudança de projeto 
 
3.9 
ferro dúctil 
tipo de liga de ferro fundido utilizada para fabricação de tubos, conexões e acessórios, na qual 
a grafita apresenta-se essencialmente em forma esferoidal ou nodular 
 
3.10 
flange 
extremidade plana, circular, perpendicular ao eixo do tubo, da conexão ou do acessório, com furos 
igualmente espaçados em um círculo de furação 
 
NOTA 1 Um flange pode ser fixo (por exemplo integralmente fundido, roscado ou montado por interferência) ou 
orientável. 
 
NOTA 2 Um flange orientável compreende um anel bipartido ou tetrapartido, cujos componentes são montados 
entre si, sobre uma conexão ou tubo com flange. 
 
NOTA 3 Antes de sua montagem final, o flange orientável pode ser livremente girado em volta do eixo 
da conexão ou do tubo com flange. 
 
3.11 
junta 
conjunto constituído pela extremidade de um tubo ou de uma conexão com outro componente contíguo 
e um elemento destinadoa promover a sua vedação 
 
3.12 
junta com flanges 
junta constituída pela união de dois componentes com extremidades flangeadas e uma arruela 
de face plana de vedação de elastômero com alma metálica, ou de outro material adequado às condições 
de operação e pressão 
 
 
 
 
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3.13 
junta elástica 
junta automática, deslizante, que proporciona uma deflexão angular e um movimento paralelo e/ou 
perpendicular em relação ao eixo dos tubos, das conexões ou de um tubo e uma conexão, montados 
com um anel de vedação, sem o emprego de componentes mecânicos 
 
3.14 
junta elástica mecânica 
junta elástica com a qual se obtém a vedação, comprimindo-se o anel de vedação por meios mecânicos, 
constituída por contraflange, parafusos e porcas correspondentes 
 
3.15 
junta elástica travada 
junta elástica na qual existe um conjunto mecânico de travamento, ou um anel de vedação com 
insertos metálicos, evitando que ela se desmonte 
 
3.16 
lote 
quantidade de tubos, conexões ou acessórios, com o mesmo diâmetro nominal DN, mesmo tipo 
ou mesma classe de pressão, conforme o caso, da qual se retiram amostras para realização de 
exames e ensaios durante a fabricação ou durante as operações de recebimento 
 
3.17 
luva 
peça de ligação usada para montar as pontas de tubos ou de conexões por uma junta elástica 
 
3.18 
ovalização 
variação admissível da circularidade em uma seção de um tubo, que corresponde a: 
Ov = 100  
A1 − A2
 
A1 + A2 
onde 
 
A1 é o diâmetro maior da seção, expresso em milímetros (mm); e 
A2 é o diâmetro menor da seção, expresso em milímetros (mm). 
3.19 
ponta 
extremidade macho de um tubo ou de uma conexão que permite a montagem com uma extremidade 
fêmea de um tubo ou conexão adjacente 
 
3.20 
pressão de serviço admissível 
PSA 
pressão interna que um componente pode suportar, em serviço permanente, de forma segura, 
ao longo de sua vida útil 
 
 
 
 
 
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3.21 
pressão de teste admissível 
PTA 
pressão hidrostática máxima, que pode ser aplicada no teste de campo a uma tubulação, por um tempo 
determinado, para assegurar sua integridade e estanqueidade 
NOTA A pressão de ensaio hidrostático do componente em fábrica é diferente da pressão de teste da 
tubulação no campo, pois é relacionada à pressão de projeto do sistema e se destina a assegurar a sua 
resistência e estanqueidade. 
3.22 
pressão máxima de serviço 
PMS 
pressão interna máxima, com transitórios hidráulicos incluídos, que um componente pode suportar em 
serviço, ao longo de sua vida útil 
3.23 
pressão nominal 
PN 
máxima pressão a que os tubos, conexões e respectivas juntas podem ser submetidos em serviço 
contínuo, nas condições de temperatura de operação de até 25 °C 
3.24 
rigidez diametral de um tubo 
característica inerente a um tubo que é capaz de resistir a uma ovalização sob o efeito de uma carga 
externa 
3.25 
toco 
peça fundida de seção circular, com comprimento e espessura especificados, com extremidades com 
flanges 
3.26 
tubo 
peça fundida por centrifugação com diâmetro uniforme, com eixos retilíneos e duas extremidades, 
podendo apresentar-se com uma bolsa, com ponta ou com flange, ou com ponta e flange, ou com 
pontas, ou com flanges 
 
4 Requisitos gerais 
Os tubos e as conexões de ferro dúctil devem ser fabricados de acordo com o especificado 
de 4.1 a 4.9 
4.1 Controle do processo de fabricação 
Recomenda-se que o fabricante mantenha atualizado um controle do processo de fabricação, 
conforme estabelecido no Anexo A, que envolva os fornecedores de componentes, de acessórios 
e de matérias-primas, que seja capaz de assegurar que os produtos que são fabricados por ele estejam 
de acordo com este documento e que satisfaçam as expectativas do comprador. 
4.2 Tubos, conexões e acessórios 
Tubos, conexões e acessórios devem ser fornecidos com comprimentos, espessuras e/ou revestimentos 
especificados neste documento. 
 
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Os diâmetros nominais (DN) padronizados para tubos, conexões e acessórios são os seguintes: 
50, 80, 100, 150, 200, 250, 300, 350, 400, 450, 500, 600, 700, 800, 900, 1 000, 1 100, 1 200, 1 400, 
1 500, 1 600, 1 800 e 2 000. 
 
As propriedades funcionais dos tubos de ferro dúctil são estabelecidas no Anexo B. 
 
As pressões admissíveis dos tubos e conexões de ferro dúctil devem estar de acordo com o Anexo C. 
 
NOTA 1 Os tubos, conexões, acessórios e suas juntas são fabricados, instalados ou operados sob 
as condições para as quais foram projetados (ver orientações nos Anexos D e E). 
 
NOTA 2 O diâmetro nominal DN 50 é empregado apenas para conexões e acessórios. 
 
4.3 Aspectos superficiais e reparos durante o processo de fabricação 
 
São recomendados para tubos e conexões, respectivamente, os requisitos especificados em 4.3.1 
e 4.3.2. 
 
4.3.1 Tubos 
 
4.3.1.1 Os tubos devem apresentar-se livres de defeitos e imperfeições de superfícies que possam 
prejudicar a sua conformidade conforme estabelecido em 4.3.1.2 a 4.3.1.12, e devem apresentar-se 
de acordo com 4.8 e 4.9. 
 
4.3.1.2 Eventuais saliências, depressões ou desencontros podem ser aceitos, desde que o fabricante 
adote um controle do processo de fabricação e sujeite-se à avaliação do comprador. 
 
4.3.1.3 Falhas provocadas por trincas não são recuperáveis. 
 
4.3.1.4 Falhas em alto relevo devem ser reparadas por usinagem com um material abrasivo, como 
rebolo ou lixa. 
 
4.3.1.5 Falhas em baixo relevo podem ser reparadas pelo processo de soldagem e com esmeril, 
sendo que a solda deve ser executada sobre o metal sólido e isento de incrustações. 
 
4.3.1.6 No caso de reparo por soldagem, o fabricante deve demonstrar ao cliente ou ao seu 
representante que: 
 
 a) possui manual de recuperação por solda; 
 
 b) o procedimento, o processo de soldagem e o soldador são qualificados; 
 
 c) o material utilizado (eletrodo ou arame de solda) é o especificado no seu controle de processo; 
 
 d) essas falhas não estão localizadas em regiões operacionais, ou seja, em regiões de vedação 
ou que possam comprometer a resistência mecânica dos tubos; 
 
 e) a região soldada deve apresentar dureza ≤230 HB. 
 
Após a soldagem, deve-se aplicar líquido penetrante para verificar a existência de trincas. 
 
NOTA Em metal sadio, com algum defeito, limpar a área defeituosa antes da recuperação com massa 
plástica. 
 
 
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4.3.1.7 Defeitos como corpos estranhos e/ou incrustações no interior de tubos devem ser retirados 
e, em seguida, deve ser efetuada a medição da espessura no local onde houve alguma retirada de 
material, devendo a espessura encontrada atender ao especificado na Tabela 13. 
4.3.1.8 Defeitos em baixo relevo, sem necessidade de reparação, podem ser aceitos após ter sido 
efetuada a medição da espessura no local dos defeitos, devendo a espessura encontrada atender 
ao especificado na Tabela 13. 
4.3.1.9 Riscos longitudinais em alto relevo, encontrados na parte externa do corpo, com comprimentos 
≤ 3,0 m, altura ≤ 1,0 mm e largura ≤ 3,0 mm, fora da região de vedação, podem ser aceitos sem 
reparação. 
4.3.1.10 Riscos longitudinais, em baixo relevo, encontrados na parte externa do corpo, fora da região 
de vedação, com espessura mínima do tubo conforme especificada na Tabela 13, podem ser aceitos 
sem reparação. 
4.3.1.11 Tubos amassados (com baixo relevo em um ponto), com ou sem revestimento interno, podem 
ser aceitos após a verificação da profundidade do amassamento e aplicação de líquido penetrante no 
local. As dimensões máximas admissíveis são: 
 a) ≤ 1,5 mm, para diâmetros nominais DN 80 a DN 150; 
 b) ≤ 2,5 mm, para DN 200 a DN 300; 
 c) ≤ 3,0 mm, paraDN 350 a DN 600; 
 d) ≤ 4,0 mm, para DN 700 a DN 1 100; e 
 e) ≤ 4,5 mm, para DN 1 200 a DN 2 000. 
4.3.1.12 Tubos amassados, com o revestimento interno de argamassa danificado, devem ser 
refugados mesmo se o valor da profundidade do amassamento estiver dentro do especificado. 
4.3.2 Conexões 
4.3.2.1 Conexões podem ser reparadas para corrigir pequenas imperfeições de superfície, ou falhas 
localizadas, que não comprometam a espessura mínima de parede, desde que as conexões reparadas 
estejam em conformidade com todos os requisitos estabelecidos em 4.3.2.2 a 4.3.2.9 e também 
na Seção, 5 e com os demais requisitos previstos no controle do processo de fabricação. 
4.3.2.2 As conexões devem ser isentas de defeitos, como mossas (amassados), porosidades, 
cavidades produzidas por gases, bolhas, depressões, rebarbas, inclusões de areia, escamas de 
oxidação, trincas ou junta fria. 
4.3.2.3 As superfícies usinadas devem apresentar acabamentos uniformes e isentos de arranhões, 
cortes, mossas, rebarbas ou cantos vivos. 
4.3.2.4 As conexões que apresentarem imperfeições inerentes ao processo de fabricação, que não 
prejudiquem a sua utilização, podem ser aceitas. 
4.3.2.5 Eventuais saliências, depressões ou desencontros podem ser aceitos, desde que o fabricante 
adote um controle do processo de fabricação e sujeite-se à avaliação do comprador. 
4.3.2.6 Falhas provocadas por trincas não são recuperáveis. 
4.3.2.7 Falhas em alto relevo devem ser reparadas por usinagem com material abrasivo, como rebolo 
ou lixa. 
 
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4.3.2.8 Falhas em baixo relevo podem ser reparadas pelo processo de soldagem e com esmeril, 
sendo que a solda deve ser executada sobre o metal sólido e isento de incrustações. 
 
4.3.2.9 No caso de reparo por soldagem, o fabricante deve demonstrar ao cliente ou ao seu 
representante que: 
 
 a) possui manual de recuperação por solda; 
 
 b) o procedimento, o processo de soldagem e o soldador são qualificados; 
 
 c) o material utilizado (eletrodo ou arame de solda) é o especificado no controle de processo; 
 
 d) essas falhas não estão localizadas em regiões operacionais, ou seja, em regiões de vedação 
ou que possam comprometer a resistência mecânica das conexões; 
 
 e) a região soldada deve apresentar dureza ≤ 230 HB. 
 
Após a soldagem, deve-se aplicar líquido penetrante para verificar a existência de trincas. 
 
NOTA Em metal sadio com algum defeito, limpar a área defeituosa antes da recuperação com massa plástica. 
 
4.4 Tipos de juntas e interconexões 
 
Os formatos dos anéis de vedação e as dimensões das juntas devem estar de acordo com o Anexo F. 
 
Os anéis de vedação e as arruelas de vedação de elastômero devem ser apropriados para utilização 
em sistemas de abastecimento de água e devem estar de acordo com os requisitos da ABNT 
NBR 7676, para aplicação com juntas elásticas ou mecânicas de acordo com este documento. 
 
Quando outros materiais diferentes de elastômeros forem especificados, como, por exemplo, arruelas 
para juntas de flanges, estas devem estar de acordo com este documento e conforme os requisitos 
especificados pelo comprador. 
 
4.4.1 Juntas com flanges 
 
As dimensões e tolerâncias de flanges para tubos e conexões devem atender aos requisitos das 
Tabelas 14 a 17, e as arruelas de vedação de flanges de face plana, ou não, devem estar de acordo 
com a ISO 7483, assegurando a intercambialidade entre os componentes com flanges (tubos, 
conexões, válvulas etc.) com o mesmo diâmetro nominal (DN) e com a mesma pressão nominal (PN), 
proporcionando um desempenho adequado da junta. 
 
Os tubos com flanges devem ser fabricados de acordo com a ABNT NBR 7560. 
 
Os materiais das arruelas de vedação de elastômero devem estar de acordo com a ABNT NBR 7676. 
 
Quando outros materiais diferentes de elastômero são especificados (como materiais para junta 
com flanges), eles devem estar de acordo com a ISO 7483 e com os requisitos especificados pelo 
comprador. 
 
O fabricante deve indicar em seus catálogos e informes técnicos, embora isto não afete 
a intercambiabilidade, se os seus produtos são fornecidos com flanges fixos ou ajustáveis ou 
orientáveis. 
 
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4.4.2 Juntas elásticas e mecânicas 
 
Os tubos e as conexões com juntas elásticas e mecânicas devem estar de acordo com 4.6.1, 
em relação aos diâmetros externos (DE) das pontas e suas respectivas tolerâncias, assegurando 
a intercambialidade entre os componentes equipados com diferentes tipos de juntas elásticas e 
mecânicas. 
 
Todas as juntas elásticas e/ou mecânicas devem ser projetadas de forma a atender aos requisitos 
de desempenho de 5.2 e deve estar de acordo com o Anexo F. 
 
Outros tipos de juntas podem ser empregadas, desde que sejam ensaiadas de acordo com 6.4, 
atendam ao estabelecido em 5.2 e apresentem intercambialidade com os tubos fabricados conforme 
este documento. 
 
Os anéis de vedação de elastômero devem estar de acordo com a ABNT NBR 7676. 
 
NOTA 1 Para a intercambialidade com certos tipos de juntas, que operam dentro de tolerâncias mais rígidas 
em relação ao diâmetro externo (DE) especificado na Tabela 13, recomenda-se seguir as orientações do 
fabricante, requeridas no ensaio tipo (por exemplo, medição e seleção do diâmetro externo), a fim de 
assegurar um desempenho adequado da junta. 
 
NOTA 2 Para a intercambialidade com canalizações existentes, que tenham diâmetros externos em 
desacordo com 4.6.1, são seguidas as orientações do fabricante no que se refere aos meios apropriados (por 
exemplo, adaptadores). 
 
4.4.3 Juntas travadas 
As juntas travadas para tubulações de ferro dúctil devem ser projetadas de acordo com o Anexo G. O 
diâmetro externo (DE) de pontas de tubos e de conexões e suas tolerâncias deve atender aos 
requisitos de 4.6.1. 
 
4.5 Efeito sobre a qualidade da água 
 
Os tubos e conexões de ferro dúctil, bem como seus respectivos revestimentos, as juntas e 
os acessórios, quando utilizados sob as condições para as quais foram projetados, em contato 
permanente ou temporário com água para consumo humano, não podem produzir efeitos prejudiciais 
às propriedades da água e devem atender à legislação em vigor. 
 
4.6 Requisitos dimensionais 
 
Os requisitos dimensionais de tubos e conexões estão especificados em 4.6.1 a 4.6.8. 
 
4.6.1 Diâmetro externo 
 
As dimensões e tolerâncias dos diâmetros externos (DE) das pontas dos tubos e das conexões 
estão especificados na Tabela 13, cujos valores podem ser verificados com o auxílio de circômetros 
ou de gabaritos do tipo “passa-não-passa”, de acordo com 6.2.1. A tolerância positiva admissível 
para diâmetros externos, para os tubos de todas as classes de espessuras e para as extremidades 
em ponta das conexões, deve ser de até 1 mm. 
 
Para tubos com diâmetros nominais DN ≤ 300, o diâmetro externo deve estar dentro das tolerâncias 
especificadas na Tabela 13, em uma extensão de até 2/3 do comprimento total, medido a partir 
da extremidade da ponta, o que permite realizar a montagem após o corte em obras. 
 
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Para tubos com diâmetros nominais DN > 300, a pedido do cliente, o fabricante pode fornecer tubos 
calibrados, assegurando o diâmetro externo dentro das tolerâncias especificadas na Tabela 13, 
em uma extensão de até 2/3 do comprimento total, medido a partir da extremidade da ponta. Esses 
tubos devem ter identificação distinta daquela dos demais tubos do lote fornecido. 
 
Adicionalmente, durante o processo de fabricação, a ovalização admissível (ver 3.18) da extremidade 
da ponta de tubos e de conexões deve permanecer dentro das tolerâncias do DE para os diâmetros 
nominais de DN 50 a DN 200; para DN 250 a DN 600, a ovalização não pode exceder 1 % do

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