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DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA AEROESPACIAL COMISSÃO DE SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO - CSMT TREINAMENTO DA CIPA 2025 O Treinamento de Segurança da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes e de Assédio – CIPA, tem como objetivo a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador (Ref. NR-05). MÓDULO 3: RISCOS AMBIENTAIS SUMÁRIO 3.1 SEGURANÇA DO TRABALHO NO COMAER (ICA 206-1)-------------------------------02 3.2 RISCOS AMBIENTAIS------------------------------------------------------------------------------07 3.3 MAPA DE RISCOS AMBIENTAIS----------------------------------------------------------------27 3.4 INSPEÇÃO DE SEGURANÇA--------------------------------------------------------------------33 1 MÓDULO 3 RISCOS AMBIENTAIS 3.1 SEGURANÇA DO TRABALHO NO COMAER (ICA 206-1) GERENCIAMENTO DE RISCOS OCUPACIONAIS O Programa de Gerenciamento de Risco é um conjunto de procedimentos, de técnicas de gestão, de métodos de avaliação, de registros e de controles de monitoramento e de avaliação de riscos, que devem ser seguidos e adotados pelas Organizações, com o objetivo de prevenir acidentes de trabalho, contemplando os riscos ocupacionais e suas respectivas medidas de prevenção, conforme Anexo E. Esse Programa deve ser realizado, por meio das CIPA, de acordo com as seguintes observações a serem cumpridas. LEVANTAMENTO PRELIMINAR DE PERIGO O levantamento preliminar de perigo deve ser realizado: a) antes do início do funcionamento do estabelecimento ou das novas instalações; b) para as atividades existentes; c) nas mudanças e na introdução de novos processos nas atividades de trabalho. I DENTIFICAÇÕES DE PERIGOS A etapa de identificação de perigos deve incluir: a) descrição dos perigos e das possíveis lesões ou agravos à saúde; b) identificação das fontes ou das circunstâncias; c) indicação do grupo de trabalhado sujeito a riscos. A identificação dos perigos deve abordar os perigos externos previsíveis e relacionados às atividades, que possam afetar à saúde e à segurança no trabalho. 2 AVALIAÇÃO DE RISCOS OCUPACIONAIS A organização deve avaliar os riscos ocupacionais relativos aos perigos identificados em seu(S) estabelecimento(s), de forma a manter informações para adoção de medidas de prevenção. Para cada risco, deve ser indicado o nível de risco ocupacional, determinado pela combinação da severidade das possíveis lesões ou dos agravos à Saúde com a probabilidade ou a chance de sua ocorrência. Após a avaliação, os riscos ocupacionais devem ser classificados, quanto à análise de dois fatores/componentes: • Frequência/Probabilidade do evento (probabilidade); • A Gravidade do evento (impacto). O produto desses dois índices delimita a denominada matriz de estimativa de riscos ocupacionais, adaptado da normativa BS 1800412008 de Segurança Industrial. MATRIZ DE ESTIMATIVA DE RISCOS OCUPACIONAIS 3 A avaliação de riscos deve constituir um processo contínuo e ser revista a cada dois anos ou quando da ocorrência das seguintes situações: a) após a implementação das medidas de prevenção, para avaliação de riscos residuais; b) após as inovações e as modificações nas tecnologias, ambientes, processos, condições, procedimentos e Organização do trabalho, que impliquem novos riscos ou que modifiquem os riscos existentes; c) quando identificadas inadequações, insuficiências ou ineficácias das medidas de prevenção; d) na ocorrência de acidentes ou de doenças relacionadas ao trabalho. 4 CONTROLE DOS RISCOS A organização deve adotar medidas de prevenção para eliminar, para reduzir ou para controlar os riscos sempre que: a) a classificação dos riscos ocupacionais assim o determinar, no intuito de ser elaborado um plano de ação preventivo; b) houver evidências de associação, por meio do controle médico da Saúde, entre as lesões e os agravos à saúde do militar, como os riscos e as situações de trabalho identificado. PLANO DE AÇÃO A organização deve elaborar o Plano de Ação, indicando as medidas de prevenção a ser introduzidas, aprimoradas ou mantidas. Para as medidas de prevenção deve ser definido o cronograma, as formas de acompanhamento e a aferição de resultados. O plano de ação deve conter as medidas a serem elaboradas e adotadas nas ações preventivas e retificadoras. Ele tem início com o levantamento dos perigos, inventário dos riscos associados às tarefas executadas e ao monitoramento das recomendações a serem aplicadas. É necessário que, no Plano de Ação, conste o adequado treinamento das equipes, que compõem a CIPA, de forma que estejam sensibilizados para reconhecer os perigos latentes/ocultos nas tarefas, que serão alvo deste inventário de riscos nos postos de trabalho. A adoção de um Plano de Ação insere cada profissional, militar ou civil, como agente capaz de atuar nos primeiros procedimentos frente a uma condição de perigo, caracterizada como uma emergência em razão do risco imediato de comprometimento à integridade física, à vida ou a geração de danos materiais. Cada participante componente de um grupo ou de uma brigada de intervenção (incêndio, primeiros socorros, resgate de situações de alto risco) estaria assim capacitado a oferecer uma pronta resposta. Ele é, sistematicamente, treinado para isso, com o claro objetivo de interromper ou de mitigar o potencial de qualquer evento acidental ou situação de risco à saúde e à vida, ou que ainda seja determinante de danos materiais ou ambientais. 5 IMPLEMENTAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DAS MEDIDAS DE PREVENÇÃO A implementação das medidas de prevenção e dos seus respectivos ajustes devem ser de acordo com o levantamento dos perigos e dos riscos iminentes. O desempenho das medidas de prevenção deve ser acompanhado de forma planejada e, ainda, contemplar: a) a verificação da execução das ações planejadas; b) as inspeções dos locais e dos equipamentos de trabalho; e c) o monitoramento das condições ambientais e das exposições de agentes nocivos, quando aplicável. As medidas de prevenção devem ser corrigidas, quando os dados obtidos no acompanhamento indicarem ineficácia em seu desempenho. ACOMPANHAMENTOS DA SAÚDE OCUPACIONAL DO EFETIVO A Organização deve desenvolver ações em saúde ocupacional dos trabalhadores integradas às demais medidas de prevenção em SST, de acordo com os riscos gerados pelo trabalho, conforme as diretrizes emanadas pela Diretoria de Saúde da Aeronáutica (DIRSA). O controle da saúde dos militares deve ser um processo preventivo planejado, sistemático e continuado, de acordo com a classificação de riscos ocupacionais, identificados e classificados pelo PGR das OM. A DIRSA deverá elaborar o PCMSO, cujo Programa subsidiará a implantação e o monitoramento da eficácia das medidas de prevenção adotadas nas OM. 6 3.2 RISCOS AMBIENTAIS A importância de reconhecer os Riscos no Ambiente do Trabalho está ligada a Higiene ou Saúde Ocupacional. Possui caráter preventivo por promover a saúde e o conforto do funcionário, evitando que ele adoeça e se ausente do trabalho. É importante salientar que a presença de produtos ou agentes nocivos nos locais de trabalho não quer dizer que, obrigatoriamente, existe perigo para a saúde. Isso depende da combinação de diversos fatores, como: • Concentração e a forma do contaminante no ambiente de trabalho; • Nível de toxicidade; • Tempo de exposição da pessoa. Desta forma, em qualquer tipo de atividade laboral, torna-se imprescindível a necessidade de investigar o ambiente de trabalho para conhecer os riscos a que estão expostos os Trabalhadores. Os Riscos Ambientais estão divididos em cinco grupos: 1. Riscos Químicos; 2. Riscos Físicos; 3. Riscos Biológicos; 4. Riscos Ergonômicos; 5. Riscos Mecânicos ou de Acidentes; 6. Riscos Psicossociais (novo texto da NR-05 a partir de maio de 2025). 7 1. RISCOS FÍSICOSSão representados pelas condições físicas no ambiente de trabalho, que, de acordo com as características do posto de trabalho, podem causar danos à saúde do trabalhador, tais como: a) Ruído; b) Calor intenso; c) Frio intenso; d) Vibração; e) Radiação Ionizante; f) Radiação Não Ionizante; g) Pressão Anormal. Agentes físicos têm os limites de tolerância estabelecidos pela NR-15. 8 a) RUÍDO O ruído é considerado um som capaz de causar uma sensação indesejável e desagradável para o trabalhador. Níveis sonoros, acima da intensidade, conforme legislação específica, podem causar inúmeros danos à saúde do trabalhador. O primeiro efeito fisiológico de exposição a níveis altos de ruído é a perda de audição, além de outros efeitos: • Aceleração da pulsão; • Fadiga; • Nervosismo, etc. O Ruído pode causar vários efeitos no nosso organismo. Além dos Efeitos Auditivos, temos também os Não Auditivos. Podemos classificar em três os Efeitos Auditivos que o ruído causa no ouvido do trabalhador. São eles: • Trauma Acústico; • Perda Auditiva Temporária; • Perda Auditiva Permanente. Os Efeitos Não Auditivos são classificados como de origem psicológica e fisiológica e iniciam-se em valores a partir de 100dB. Normalmente ocorrem: • Distúrbios gastrointestinais; • Distúrbios nervosos (irritabilidade, nervosismo, vertigem); • Cefaleia; • Cansaço excessivo; • Zumbido na orelha. A melhor maneira de se atenuar a exposição ao ruído são as Medidas de Controle Coletivo, ou seja, controlar o ruído diretamente na fonte geradora e na sua trajetória e quando isso não for possível, recorremos ao uso de Protetores Auriculares (EPI). Como medidas de controle, podemos citar: • Substituição do equipamento por outro menos ruidoso; • Lubrificação ou Manutenção; • Isolamento acústico. 9 b) CALOR INTENSO Os trabalhadores expostos a trabalhos de: • Fundição; • Siderurgia; • Indústrias de vidro. Estão propensos a problemas como desidratação, cãibras, choques térmicos, catarata e outros, devido à exposição a situações térmicas extremas com desgaste físico, que poderá se tornar irreparável, se medidas de controle não forem adotadas. A exposição ao calor depende de variáveis como a temperatura, a umidade e a velocidade do ar, bem como do calor radiante e da atividade exercida. São Medidas de Controle para atenuar a exposição ao calor: • Aclimatação (adaptação lenta e progressiva ao calor); • Limitação do tempo de exposição; • Medidas de conforto térmico (ventilação, exaustão); • Controle Médico Periódico. c) FRIO INTENSO O corpo humano, quando exposto a baixas temperaturas, perde calor para o meio ambiente. Se a perda de calor for superior ao calor produzido pelo metabolismo do trabalhador, haverá a vasoconstrição na tentativa de evitar a perda excessiva do calor corporal, e o fluxo sanguíneo será reduzido em razão direta da queda de temperatura sofrida. Ocorre geralmente em indústrias alimentícias, farmacológicas e em frigoríficos com atividades frequentes em câmaras frias. Se a temperatura interior do corpo baixar de 36°C, ocorrerá: • Redução das Atividades Fisiológicas; • Diminuição da Taxa Metabólica; • Queda de Pressão Arterial; • Queda dos Batimentos Cardíacos. 10 Podendo chegar a um estado de sonolência, redução da atividade mental, da capacidade de tomar decisões, perda da consciência, coma e até a morte. São Medidas de Controle para atenuar a exposição ao frio: • Utilização de vestimentas adequadas; • Aclimatação (adaptação lenta e progressiva ao frio); • Controle Médico Periódico. d) VIBRAÇÃO As vibrações nos braços e mãos provocam deficiências circulatórias e articulatórias, dentre elas a doença chamada dedos brancos, que causa a perda da sensibilidade nos dedos e mãos. São exemplos de vibrações as provenientes dos: • Vibrador de Concreto; • Martelete Pneumático; • Motosserras. 11 Distúrbios relacionados a vibrações de corpo inteiro Trabalhadores expostos a vibrações de baixa frequência podem sentir: • Dores abdominais; • Náuseas; • Dor no peito; • Perda de equilíbrio; • Respiração curta; • Contrações musculares. São Medidas de Controle para atenuar a exposição as vibrações: • Dispositivos que limitam a intensidade e a transmissão das vibrações, como calços e sapatas de borracha. e) RADIAÇÃO IONIZANTE São provenientes de materiais radioativos como é o caso dos raios alfa, beta e gama ou produzida artificialmente em equipamentos. • Os Raios Alfa e Beta possuem menor poder de penetração no organismo, portanto, oferecem menor risco. • Os Raios-X e Gama possuem alto poder de penetração no organismo, podendo produzir anemia, leucemia, câncer e alterações genéticas. 12 Os efeitos das radiações ionizantes podem ser: • Genéticos (transmitido hereditariamente); • Somáticos (não hereditários). No corpo variam de acordo com o órgão e tecido: • Órgãos mais sensíveis: Sistema linfático, medula óssea e intestino são particularmente vulneráveis aos danos causados pela radiação. • Órgãos menos sensíveis: Músculos e sistema nervoso, por sua vez, apresentam menor sensibilidade aos efeitos da radiação. f) RADIAÇÃO NÃO IONIZANTE São radiações eletromagnéticas cuja energia não é suficiente para ionizar os átomos dos meios nos quais incide ou os quais atravessa. Os efeitos das Radiações Não Ionizantes sobre o organismo humano dependem dos seguintes fatores: • Tempo de duração da exposição; • Intensidade da exposição; • Comprimento de onda da radiação; • Região do espectro em que se situam. As Radiações Não Ionizantes podem causar danos de origem térmica ou não. Dessas, a única que não apresenta riscos significativos são as radiofrequências, que são muito utilizadas em: • Radionavegação; • Secagem de tabaco; • Diatermia médica; • Radioamadorismo. 13 São consideradas como Radiações Não ionizantes: • Raios Infravermelhos; • Micro-ondas; • Ultravioleta; • Laser. g) PRESSÃO ANORMAL São locais de trabalho onde o trabalhador tem de suportar a pressão do ambiente diferente da atmosférica. As pressões anormais podem causar: • Embolia; • Aneurisma; • Derrame. Estão relacionadas a serviços de: • Mergulho; • Construção de túneis ou fundações submersas de pontes; • Escavações de áreas de alicerces. PROCESSOS DE ADAPTAÇÃO FISIOLÓGICA O corpo humano possui uma capacidade natural de se adaptar a mudanças de pressão. No entanto, para evitar problemas de saúde, é recomendado um período de aclimatação, que consiste em: • Progressão gradual e lenta: Evitar mudanças bruscas de altitude; • Pausas regulares: Permitir que o corpo se ajuste à nova pressão; • Uso de medicação: Em alguns casos, medicamentos prescritos por um médico podem auxiliar na adaptação. 14 2. RISCOS QUÍMICOS São substâncias, compostos ou produtos que possam ser absorvidos pelo organismo e que podem ser encontrados nas formas: • Gasosa; • Líquida; • Sólida e/ou Pastosa. Quando absorvidos, produzem reações diversas, dependendo da natureza, da quantidade e da forma da exposição a substâncias. São substâncias que podem causar danos à saúde quando entram em contato com o corpo humano, que podem penetrar no organismo por diversas vias: • Via respiratória: ao respirarmos gases, vapores, poeiras ou outras partículas presentes no ar; • Via dérmica: através do contato direto com a pele; • Via oral: pela ingestão de alimentos ou líquidos contaminados. Exemplos de agentes químicos: • Gases • Vapores; • Poeiras • Fumos, • Névoas e neblinas. 15 Podem causar os seguintes efeitos a saúde: • Irritação; • Alergias; • Doenças respiratórias; • Danos ao sistema nervoso; • Doenças cardiovasculares; • Câncer. Para a prevenção, é fundamental utilizar equipamentos de proteção individual (EPIs), garantir boa ventilação em ambientes de trabalho e seguir as normas de segurança. A toxicologia é a ciência que trata dos aspectos relacionados à origem, natureza, propriedades, mecanismos de atuação e identificaçãodas mais diversas substâncias. Além de estudar os efeitos nocivos das substâncias químicas que entram em contato com nosso corpo. As intoxicações são classificadas de acordo com: • Intensidade (letal, grave, moderada ou leve); • Efeito (aguda, subaguda ou crônica); • Duração da exposição (curto, médio ou a longo prazo). Existem doenças respiratórias que são ocasionadas pelos mais diversos agentes tóxicos, como: • Poluição do Ar; • Emissão de Gases; • Poeiras; • Aerossóis. E os fatores que influenciam o surgimento dessas doenças, como: • Propriedades químicas; • Características individuais, Herança genética; • Doenças preexistentes e os hábitos de vida e idade. 16 As dermatoses são alterações na pele ou nas mucosas e o agravamento da lesão depende de fatores como: • Idade, sexo, etnia; • Doenças preexistentes; • Hábitos de higiene; • Clima; • Tipo de risco a que o trabalhador foi exposto (biológico, químico, físico ou mecânico). De acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 80% dos casos de dermatites relacionadas ao trabalho são desencadeadas por contato com substâncias químicas. O tipo mais comum de dermatite ocupacional é a irritativa. Essa condição ocorre quando a pele entra em contato repetido com substâncias que causam irritação e inflamação. O tratamento das dermatites ocupacionais geralmente envolve: • Uso de medicamentos: anti-histamínicos e cremes com corticoides ajudam a aliviar os sintomas. • Cuidados com a higiene: a limpeza adequada da área afetada é fundamental para prevenir infecções. É importante ressaltar que o tratamento deve ser orientado por um dermatologista. A prevenção é feita através das Medidas de Controle relativas ao ambiente de trabalho e ao trabalhador, como: • Acesso fácil à água corrente quente e fria; • Chuveiros de emergência; • Uso de sabão ou detergente neutro; • Toalhas para limpeza sem água ao contato com óleos e graxas; • Não utilizar solventes, como gasolina, para limpeza das mãos; • Dentre outras medidas preventivas. 17 3. RISCOS BIOLÓGICOS São micro-organismos presentes no ambiente de trabalho que podem penetrar no organismo humano pelas vias respiratórias através da pele ou por ingestão. São capazes de produzir doenças, deterioração de alimentos, mau cheiro, etc. Exemplos: • Bactérias; • Fungos; • Vírus. Os principais riscos para a saúde em ambientes de trabalho com agentes biológicos incluem: • Infecções: como tétano, hepatite, tuberculose e micoses de pele, frequentemente causadas por ferimentos. • Doenças gastrointestinais: diarreias, decorrentes da falta de higiene e asseio, principalmente em áreas de manipulação de alimentos. Para prevenir esses riscos, é fundamental adotar medidas de controle como: • Vacinação: A vacinação contra doenças como tétano, hepatite B e influenza é essencial para proteger os trabalhadores. • Uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs): O uso adequado de EPIs, como luvas, máscaras e aventais, é fundamental para evitar o contato com agentes biológicos. 18 4. RICOS ERGONÔMICOS A ergonomia busca adaptar o trabalho ao trabalhador, em vez de exigir que o trabalhador se adapte a um ambiente inadequado, visando criar condições de trabalho que promovam o bem-estar físico e psicológico. O objetivo principal da ergonomia é prevenir os chamados “riscos ergonômicos”, que surgem quando existe uma incompatibilidade entre as características do trabalho (postura, força, repetitividade) e as capacidades do trabalhador. São exemplos de riscos ergonômicos: • Esforço físico intenso; • Levantamento e transporte manual de peso; • Exigência de posturas inadequadas; • Controle rígido de produtividade; • Jornadas de trabalho prolongadas; • Monotonia e repetitividade; • Iluminação inadequada. Os Riscos Ergonômicos são fatores que podem afetar a integridade física e/ou mental do trabalhador, como esforço físico, levantamento de peso, postura inadequada, controle rígido de produtividade, situações de estresse, dentre outros. Esses fatores podem gerar danos como: • LER/DORT; • Alterações do sono; • Hipertensão arterial, diabetes, gastrite, ansiedade; • Problemas na coluna. Diversas atividades estão relacionadas ao surgimento de LER/DORT, por exemplo: • Bancários, digitadores; • Operadores de linha de montagem e de telemarketing; • Secretárias, jornalistas; • Costureiras, cozinheiros, passadeiras; • Auxiliar de dentista; • Dentre inúmeras outras atividades. 19 A melhor Medida de Controle é a prevenção identificando o risco antes que ele apareça através de: 1. Intervenções Ergonômicas: • Adequação do mobiliário; • Alternar postura; • Alívio da força muscular. 2. Intervenções Organizacionais: • Redução da jornada de trabalho; • Pausas; • Adequação de materiais. 3. Intervenções Individuais: • Orientação postural; • Exercícios de alongamento e relaxamento. 20 5. RISCOS MECÂNICOS OU DE ACIDENTES Também chamados de Riscos de Acidentes, geram riscos que, pelo contato físico direto com a vítima, manifestam sua nocividade. Esses agentes são responsáveis por uma série de lesões nos trabalhadores como: • Cortes; • Fraturas; • Escoriações; • Queimaduras. São exemplos de fatores de RISCOS DE ACIDENTES: a) Arranjo Físico Inadequado; b) Ordem e Limpeza Precárias; c) Iluminação Inadequada; d) Máquinas e Equipamentos sem Proteção; e) Ferramentas Inadequadas ou Defeituosas; f) Choque Elétrico; h) Probabilidade de Incêndio ou Explosão; i) Armazenamento Inadequado. a) ARRANJO FÍSICO INADEQUADO Acidentes podem ocorrer devido à confusão causada pelo mau aproveitamento do espaço no local de trabalho gerado por: • Máquinas em posições inadequadas; • Materiais maldispostos; • Móveis sem boa localização. 21 b) ORDEM E LIMPEZA PRECÁRIAS É sabido que no ambiente de trabalho muitos fatores de ordem física exercem influências de ordem psicológica sobre as pessoas, interferindo de maneira positiva ou negativa no comportamento humano conforme as condições em que se apresentam. c) ILUMINAÇÃO INADEQUADA A iluminação fraca ou ofuscante afeta a visão, colocando as pessoas em posição de não visualizarem adequadamente o que estão fazendo. d) MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS SEM PROTEÇÃO A falta de proteção pode estar presente em correias, polias, correntes, eixos rotativos, etc. Podem aparecer pontos de agarramento, ou seja, locais do maquinário que prendem a pessoa pelas mãos ou pelas roupas, puxando-as contra o mecanismo, causando ferimentos diversos. e) FERRAMENTAS INADEQUADAS OU DEFEITUOSAS Para cada tipo de serviço deve haver uma ferramenta apropriada e em boas condições de uso. O improviso cria uma série de condições que levam ao acidente, como exemplos de improviso: • Fixar um prego utilizando-se da lateral de um alicate; • Abrir uma lata com uma chave de fenda. 22 f) CHOQUE ELÉTRICO É um dos fatores de risco mais graves. A pessoa só percebe a eletricidade quando já tocou no condutor, podendo causar: • Parada Cardíaca; • Parada Respiratória; • Queimaduras; • Morte. g) PROBABILIDADE DE INCÊNDIO OU EXPLOSÃO A maioria dos materiais à nossa volta pode se tornar inflamável ou explosivo, dependendo de seu estado. Além dos combustíveis e explosivos bastante conhecidos como: • Gasolina; • Querosene; • Madeira; • Tecidos; • Dinamite. Existem materiais menos tradicionais que, quando pulverizadas, podem formar uma mistura inflamável com o ar, como: • Limalha de aço; • Farinha de trigo; • Açúcar; • Poeira vegetal; • Entre outros. 23 h) ARMAZENAMENTO INADEQUADO Para cada material existe um modo adequado de armazenagem, que deve ser feito por pessoas capacitadas, seguindo as recomendações previstas nas NRs ou outras normas estabelecidas pela organização. O primeiro passo para a prevenir os riscos de acidentes de trabalho é realizar a análise detalhada dos processos para identificar os riscos existentes, para que sejam tomadas as devidas precauções de segurançapara os trabalhadores. Isto envolve a detecção dos perigos físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e psicossociais. Com a identificação efetiva, é possível tomar Medidas de Controle proativas para neutralizá-los ou minimizar seus impactos. É necessário ter em mente que, independente do setor deve-se: • Fazer exames periódicos; • Realizar cursos, treinamentos e recertificações; • Ter noções de Primeiro Socorros; • Fazer uso de EPIs e EPCs; • Realizar a manutenção do EPIs e EPCs; • Ter regras básicas de higiene; • Prezar pela organização e limpeza no ambiente de trabalho. 24 6. RISCOS PSICOSSOCIAIS A partir de 26 maio de 2025, as organizações brasileiras terão que incluir a avaliação de riscos psicossociais no processo de gestão de Segurança e Saúde no Trabalho (SST). A exigência é fruto da atualização da Norma Regulamentadora nº 1 (NR-1), promovida pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) em agosto de 2024. A mudança destaca que riscos psicossociais, como estresse, assédio e carga mental excessiva, devem ser identificados e gerenciados pelos empregadores como parte das medidas de proteção à saúde dos trabalhadores. O que são Riscos Psicossociais Riscos psicossociais estão relacionados à organização do trabalho e às interações interpessoais no ambiente laboral. Eles incluem fatores como: • Metas excessivas; • Jornadas extensas; • Ausência de suporte; • Assédio moral; • Conflitos interpessoais; • Falta de autonomia no trabalho. Esses fatores podem causar estresse, ansiedade, depressão e outros problemas de saúde mental nos trabalhadores. 25 O que muda com a atualização da NR-1 A NR-1 já exigia que todos os riscos no ambiente de trabalho sejam reconhecidos e controlados, porém havia dúvidas sobre a inclusão explícita dos riscos psicossociais. A CIPA deverá identificar e avaliar riscos psicossociais em seus ambientes de trabalho, independentemente do porte da organização. Caso sejam identificados, será necessário elaborar e implementar planos de ação, incluindo medidas preventivas e corretivas, como reorganização do trabalho ou melhorias nos relacionamentos interpessoais. Além disso, as ações adotadas deverão ser monitoradas continuamente para avaliar sua eficácia e revisadas sempre que necessário. Qual a importância dessa mudança? A medida reforça a necessidade de ambientes de trabalho saudáveis, promovendo a saúde mental dos trabalhadores e contribuindo para a redução de afastamentos e aumento da produtividade. Organizações que já adotam boas práticas relacionadas aos riscos psicossociais terão menos dificuldades na adaptação às exigências. Com essa atualização, o MTE busca consolidar a gestão de riscos psicossociais como parte integral das estratégias de SST, promovendo ambientes mais seguros e saudáveis para todos. 26 3.3 MAPA DE RISCOS AMBIENTAIS O Mapa de Riscos Ambientais é uma representação gráfica que apresenta os riscos existentes no ambiente de trabalho e que possam causar danos à saúde ou integridade física do trabalhador. SEGUNDO A ICA 206-1, cabe à CIPA: a) fazer o levantamento dos perigos das atividades, da exposição dos militares, das medidas de prevenção existentes, bem como avaliar os riscos, qualitativamente, para o inventário de riscos do Programa de Gerenciamento de Riscos da OM; b) registrar a percepção dos riscos dos militares, por meio do MAPA DE RISCO; SEGUNDO A NR-05 a CIPA tem por atribuição: a) acompanhar o processo de identificação de perigos e avaliação de riscos bem como a adoção de medidas de prevenção implementadas pela organização; b) registrar a percepção dos riscos dos trabalhadores, por meio do mapa de risco ou outra técnica ou ferramenta apropriada à sua escolha, sem ordem de preferência, com assessoria do SESMT, onde houver. 27 OBJETIVOS Reunir as informações necessárias para estabelecer o diagnóstico da situação de segurança e saúde no trabalho, na empresa. Possibilitar a troca e divulgação de informações entre os trabalhadores, bem como estimular sua participação nas atividades de prevenção ETAPAS DE ELABORAÇÃO 1. Conhecer o processo de trabalho no local analisado: • Os trabalhadores; • Os instrumentos e materiais de trabalho; • As atividades exercidas; • O ambiente de Trabalho. 2. Identificar os riscos existentes no local analisado, conforme classificação: 28 3. Identificar as medidas preventivas existentes e sua eficácia: • Medidas de proteção coletiva e individual; • Medidas de organização de trabalho; • Medidas de higiene e conforto. 4. Identificar os indicadores de saúde: • Queixas comuns dos trabalhadores expostos aos mesmos riscos; • Acidentes de trabalho ocorridos; • Doenças profissionais diagnosticadas. 5. Conhecer os levantamentos ambientais já realizados no local. 6. Elaborar o Mapa de Riscos, sobre o Layout da empresa, indicando através de círculos: a) O grupo a que pertence cada risco. b) O número de trabalhadores expostos ao risco. 29 c) A especialização do agente (se é químico – Gases e Poeiras). Quando no mesmo local existe mais um risco de igual gravidade, utiliza-se o mesmo círculo, dividindo-o em partes iguais. Depois de aprovado o Mapa de Riscos deve ser afixado de forma visível e de fácil acesso aos trabalhadores. O Mapa de Riscos deve ser realizado por etapas de execução e ser revisto sempre que um fato novo modificar a situação de riscos estabelecida. COMO LEVANTAR E IDENTIFICAR OS RISCOS Após o estudo dos tipos de risco, deve se dividir a organização em áreas conforme as diferentes atividades realizadas. Essa divisão facilitará a identificação dos riscos de acidentes de trabalho. Em seguida o grupo deverá percorrer as áreas a serem mapeadas com lápis e papel na mão, ouvindo as pessoas acerca de situações de riscos de acidentes de trabalho. É importante perguntar aos demais trabalhadores o que incomoda e quanto incomoda, pois isso será importante para se fazer o mapa. Também é preciso marcar os locais dos riscos informados em cada área, sem ainda se preocupar como classificar os riscos. O importante é anotar o que existe e marcar o lugar certo. O grau e o tipo de risco serão identificados depois. 30 AVALIAÇÃO DOS RISCOS PARA A ELABORAÇÃO DO MAPA Com as informações anotadas, a CIPA deve fazer uma reunião para examinar cada risco identificado na visita ao setor. Nesta fase, faz se a classificação dos perigos existentes conforme o tipo de agente, conforme a Tabela de Riscos Ambientais. Também se determina o grau em: • Pequeno ou Baixo; • Médio; • Grande ou Alto. COLOCAÇÃO DOS CÍRCULOS NA PLANTA OU CROQUI Depois disso é que se começa a colocar os círculos na planta ou croqui para representar os riscos. Os riscos são caracterizados graficamente por cores e círculos, o tamanho do círculo representa o grau do risco: 31 EXEMPLO DE MAPA DE RISCO EXEMPLO DE LEGENDA DE MAPA DE RISCOS 32 3.4 INSPEÇÃO DE SEGURANÇA A Inspeção de Segurança é a maneira mais eficaz para a prevenção de acidentes e doenças profissionais, permitindo assim, um maior e melhor rendimento do serviço, preservando a saúde do trabalhador. São vistorias feitas nos locais de trabalho com o objetivo de detectar e registrar condições inseguras que possam existir e atos inseguros decorrentes destas Essas observações viabilizam a indicação de medidas de segurança antes que o acidente aconteça. É importante que o agente conheça: • O local de trabalho; • As atividades desenvolvidas; • Os riscos presentes ou que possam surgir em decorrência do trabalho. Após a elaboração da Inspeção de Segurança, a CIPA deve apresentar sugestões de melhorias e encaminhar aos responsáveis e a chefia do local. OBJETIVOS DA INSPEÇÃO DE SEGURANÇA • Localizar as condições abaixo do padrão aceitável de segurança para eliminar as causas dos acidentes; • Diminuir a ocorrência de atos ou práticas abaixo do padrão aceitável de segurança; • Estreitar o relacionamento entre os colaboradores; • Implantarmétodos seguros; • Propor medidas preventivas, antes da ocorrência dos acidentes; • Fiscalizar o cumprimento de medidas preventivas. 33 TIPOS DE INSPEÇÃO DE SEGURANÇA a) INSPEÇÕES GERAIS: São aquelas que atingem toda a empresa, de modo a observar todos os aspectos de higiene, segurança e medicina do trabalho. b) INSPEÇÕES PARCIAIS: São as que se destinam a um setor ou local específico da empresa, a fim de se verificar determinadas atividades ou equipamentos existentes. c) INSPEÇÕES DE ROTINA Constituem-se pela preocupação constante de todos os trabalhadores, do pessoal de manutenção, dos membros da CIPA e dos setores de segurança. d) INSPEÇÕES EVENTUAIS: São as realizadas sem dia ou período estabelecido e com o envolvimento do pessoal técnico da área. e) INSPEÇÕES OFICIAIS: São as efetuadas pelos órgãos governamentais fiscalizadores, por isso é importante que as demais inspeções estejam em dia para atender à fiscalização. f) INSPEÇÕES ESPECIAIS: São as que requerem conhecimento e/ou aparelhos especializados. Inclui-se aqui a inspeção de caldeiras, elevadores, medição de nível de ruídos, de iluminação. FASES DA INSPEÇÃO DE SEGURANÇA a) OBSERVAÇÃO: observar tudo aquilo que possa trazer risco. b) INFORMAÇÃO: informar rapidamente qualquer irregularidade observada ao responsável pelo setor ou seção, para que o problema seja solucionado com maior brevidade. c) REGISTRO: registrar os itens observados na inspeção, dando detalhes sobre a localização, data, hora, risco provável, pessoal envolvido, ambiente físico e sugestões de medidas para eliminação do problema. d) ENCAMINHAMENTO: encaminhar o relatório da inspeção de segurança aos setores competentes, a fim de que seja prontamente realizada a prevenção adequada, estabelecendo prazo e responsável por esta execução. 34 e) ACOMPANHAMENTO: acompanhar o processo até a execução final. Deve ser preenchido em quantas vias forem necessárias, ficando uma delas com o TST (quando houver) ou com a CIPA, para acompanhamento do serviço a ser executado. RELATÓRIO DE INSPEÇÃO Para alcançar resultados satisfatórios, o Setor de Segurança do trabalho da OM (quando houver) ou a CIPA devem adotar formulários próprios para a confecção do relatório de inspeção de segurança e do Checklist de inspeção de segurança. 35 OBJETIVO DO RELATÓRIO DE INSPEÇÃO Os relatórios de inspeção devem ser elaborados de tal modo que possam servir de guia sobre os pontos que devem ser cobertos durante a inspeção, com o objetivo de facilitar o controle das recomendações propostas e indicar, dentro do programa, as situações prioritárias. Somente será arquivado o relatório de inspeção de segurança quando suas recomendações estiverem totalmente concluídas. QUEM DEVE FAZER INSPEÇÃO DE SEGURANÇA • Profissionais de segurança, como parte de sua rotina de trabalho; • Chefes e Encarregados de setores, como parte de suas funções; • O servidor deve ser devidamente instruído e ter atribuição específica de inspecionar sua máquina, ferramenta, equipamento e local de trabalho; • A CIPA, com responsabilidade específica, preparada e instruída para fazer inspeções de segurança. OBS: A inspeção de segurança deve fazer parte do Plano de Trabalho da CIPA informando ao Comandante, Chefe ou Diretor da Organização Militar o local, data e horário em que foi realizada. 36 CUIDADOS NA REALIZAÇÃO DAS INSPEÇÕES DE SEGURANÇA 1. Apurar os motivos da inspeção; 2. Ouvir as reclamações e/ou sugestões dos servidores; 3. Entender o ciclo de trabalho e as peculiaridades de cada ambiente, tipos de servidores e atividades envolvidas; 4. Observar atentamente o ambiente verificando: • Espaço físico, organização, iluminação; • Ventilação, limpeza; • As condições de trabalho; • As ferramentas utilizadas; • A postura dos Trabalhadores; • Se os EPIs são adequados e utilizados pelos trabalhadores, etc. 5. Verificar as medidas de prevenção dos riscos observados, prioritariamente na seguinte ordem: 1ª - a possibilidade de eliminação do risco; 2ª - a neutralização, redução ou substituição do risco; 3ª - controle de engenharia; 4ª - controle administrativo; 5ª - EPIs. 6. Apurar se há ausência ou falhas das medidas de prevenção; 7. Se possível, analisar e propor medidas de prevenção de todos os eventos adversos; 8. Requisitar documentos e informações para auxiliar a inspeção; 9. Consultar profissionais de segurança, se necessário. 37 REFERÊNCIAS American Conference of Governmental Industrial Hygienists (ACGIH). (2012). Definição de Higiene Industrial. American Heart Association (AHA). (2010). Diretrizes para Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP) e Atendimento Cardiovascular de Emergência. American Industrial Hygiene Association (AIHA). (2012). Definição de Higiene Industrial. Brasil. Ministério do Trabalho e Emprego. Normas Regulamentadoras. Portaria do MTB nº 3.214, de 08 de junho de 1978. Brasil. Presidência da República. Lei nº 6.880, de 9 de dezembro de 1980. Dispõe sobre o Estatuto dos Militares. Comando da Aeronáutica. Instrução do Comando da Aeronáutica (ICA) 206-1. Segurança e Saúde do Trabalho no COMAER. 2023. Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial. Instrução Complementar (IC) DCTA 2025. British Occupational Hygiene Society (BOHS). (2012). Definição de Higiene Ocupacional. FUNDACENTRO. Portal dedicado à saúde e segurança do trabalhador. Disponível em: www.fundacentro.gov.br. International Occupational Hygiene Association (IOHA). (2012). Definição de Higiene Ocupacional. National Safety Council (NSC). (2012). Definição de Higiene Industrial. Occupational Safety and Health Administration (OSHA). (2012). Definição de Higiene Ocupacional. Organização Internacional do Trabalho (OIT). Convenções e recomendações sobre segurança no trabalho. Organização Mundial da Saúde (OMS). Diretrizes sobre saúde ocupacional. 38 http://www.fundacentro.gov.br/