Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.

Prévia do material em texto

Prof. Msc Carina Guimarães 
ÓRGÃOS DOS SENTIDOS 
Modalidade sensorial 
 
• A experiência de determinada sensação à 
medida que é percebida no nível cortical 
possui qualidades que a tornam distinta de 
outros tipos de sensações. 
• Ex: fotorreceptores na retina. 
Sensações Somáticas 
• Descreve as modalidades que surgem da 
inervação das superfícies corpóreas: Dor, 
calor, tato, temperatura, posição. 
 
• Sentidos especiais: olfação, visão, paladar, 
audição e equilíbrio. 
 
• Geomagnetismo (aves), sonar. 
 
Receptores Sensoriais 
• Transdução; 
• Origem do estímulo: exterorreceptores, 
interoceptores e proprioceptores; 
 
• Teoria de controle da dor por comporta = 
aferente tátil não nocivo = reduz a 
transmissão de vias centrais da dor = ativação 
de neurônios inibitórios do corno dorsal = 
reduz liberação de neurotransmissores. 
Estoicismo 
 
Cachimbo: libera endorfinas, diminui FC 
= 
 “sedação” 
Indiferença a dor 
Sensações Viscerais 
• Mecanorreceptores e quimiorreceptores: 
pressão, dor ardente e profunda; 
 
• ‘insensíveis a estímulos por esmagamento, 
corte e térmicos; 
 
• Estiramento, dilatação, tensão e isquemia 
Sentidos químicos 
• Externos: paladar e olfação; 
 
• Internos: pH sanguíneo e [] de CO2; 
 
Gustação 
• Substâncias dissolvidas que se comunicam com 
receptores na língua e garganta (botão gustativo = 
papilas); 
 
• Fibras nos 2 terços rostrais por ramificação do nervo 
facial (cora do tímpano). 
• Terço caudal ramificações do nervo trigêmeo (calor, 
frio, tato e dor) 
• Botões em faringe e epiglote = nervo vago 
 
• Doce, salgado, amargo e azedo; 
• Experiência sensorial: receptores olfatórios + 
paladar; 
• Saliva importante para dissociar a solução; 
• Glutamato monossódico; 
Olfação 
• Neurônios sensitivos olfatórios: entre as cél. 
de suporte na mucosa olfatória dorsocaudal 
da cav. Nasal; 
 
• Nervo olfatório = sinapse dentro do bulbo 
olfatório; 
 
• Conexões complexas, não guiada pelo tálamo 
= direto para o córtex sensorial = sistema 
límbico. 
 
 
Órgão vomeronasal 
• Subconjunto de neurônios sensoriais olfatórios fora 
de epitélio olfatório = feromonas. 
Audição x Equilíbrio 
• Orelha externa, média e interna; 
• Externa: do tímpano ao exterior; 
 
• Média: começa no tímpano, é um espaço 
preenchido de ar dentro do osso temporal; 
 
• Interna: parte petrosa do osso temporal, câmeras e 
canais preenchidos de líquido; 
 
 
 
 
 
Orelha externa 
• Aurícula ou pavilhão auricular; 
• O que da forma é a cartilagem auricular; 
• Pavilhão é um dispositivo de captação de ondas de 
pressão do ar; 
• Forma e mobilidade são importantes; 
• Músculos auriculares rostrais e caudais; 
• Extensão tubular do pavilhão meato acústico externo; 
• O meato é responsável pelo cerume; 
• Cartilagens anular e escutiforme; 
 
Orelha média 
• Cavidade timpânica, revestida por membrana 
mucosa, dentro do osso temporal; 
• Expansão ate a bolha timpânica; 
• Comunica-se com a tuba auditiva; 
• Extensão nos equinos = bolsa gutural; 
• Normalmente conexões fechada; 
 
Ossículos da audição 
• Martelo, bigorna e estribo; 
Ligação mecânica do Tímpano à janela do vestíbulo 
= 
Transmite vibrações 
A energia das ondas 
batem no tímpano 
Tamanho e o 
poder de 
alavanca 
Aumenta a 
sensibilidade a 
estímulos leves 
Orelha interna 
• m. tensor do tímpano e estapédio; 
 
• Atenuam as vibrações dos ossículos da audição em 
ruídos extremamente altos; 
 
• O nervo corda do tímpano (ramificação do facial), 
passa pelo tímpano. Leva fibras gustativas (2 terços 
da língua)e fibras parassimpáticas das glândulas 
salivares (m/sm); 
 
• Infecções da orelha média (otite média), podem 
estar associadas a disfunções do nervo; 
 
• Fibras simpáticas que inervam os olhos passam pelo 
tímpano; 
 
• Doenças que acometem a orelha média = perda da 
inervação simpática (Síndrome de Horner ?????). 
• Em equinos os nervos VII e IX ao XII e a 
continuação do tronco simpático passam 
adjacente a bolsa gutural, separados apenas por 
memb. Mucosas. 
 
• Doenças da bolsa gutural podem levar a 
disfunções neurológicas; 
Orelha interna 
• Parte petrosa do osso temporal; 
 
• É um saco membranoso com múltiplas 
câmaras (labirinto membranoso) dentro do 
labirinto ósseo; 
 
• Detecta som e aceleração da cabeça; 
 
• Sistema de sacos e ductos preenchidos com 
líquidos; 
 
• 2 alargamentos: utrículo e sáculo; 
 
• 3 alças fixadas ao utrículo (ductos semicirculares); 
 
• Ducto coclear espiralado, preenchido por linfa; 
 
• O labirinto ósseo é preenchido por perilinfa; 
 
 
Labirinto 
 
 
• Labirinto ósseo: cóclea enrolada (caracol), dentro 
está o ducto coclear; 
 Receptores auditivos, inervados pela divisão coclear 
do nervo vestibulococlear; 
 
• Aparelho vestibular: dentro do utrículo, sáculo e 
ductos semicirculares; 
 Receptores que detectam aceleração da cabeça 
(equilíbrio), inervado pela divisão vestibular do 
nervo vestibulococlear; 
 
 
Orelha interna: 
 
 
Fisiologia da audição 
Energia ambiental Ondas de pressão do ar 
produzidas por vibrações 
Amplitude: propriedade que reflete a energia e consequentemente a 
sonoridade das ondas; 
Decibéis (dB) 
Frequência: tempo entre picos de ondas de pressão 
(hertz Hz por seg) 
Frequência determina a altura dos sons percebidos 
• A cóclea do labirinto ósseo = dentro cheiro de 
perilinfa, se espirala ao redor do núcleo ósseo 
central (modíolo); 
 
• O núcleo membranoso se estende por todo o 
comprimento da cóclea; 
 
• O espaço de perilinfa se / em 2 partes; 
• Rampa do vestíbulo (acima) e Rampa do Tímpano 
(abaixo) 
• Rampa do tímpano: origem na janela do tímpano, 
assim a perilinfa recebe as ondas a partir das ondas 
da vibração dos ossículos; 
 
• A cima continua a rampa do vestíbulo, que recebe 
ondas a partir da rampa do tímpano (helicotrema). 
+ as ondas do ducto coclear 
 
• Dissipadas através da janela da cóclea na orelha 
média. 
 
 
Receptores do S. Auditivo 
• Dentro do ducto coclear = 
órgão espiralar (Corti); 
 
• Mecanorrecptores = 
 cél. Pilosas (cílios), 
embutidos na memb. 
tectória 
Cel. Pilosas = sinapses 
Neurônios aferentes 1º (CC dentro do gânglio espiral) – modíolo – 
agrupam-se no nervo troclear 
Mecânico = Elétrico 
Ondas de pressão (ar) 
= 
Captadas pelo pavilhão 
auricular Afunilado em direção ao 
tímpano 
= 
membrana em movimento 
Movimento = orelha 
média 
 = ar = 
ossículos 
Vibrações para a janela do 
vestíbulo pela base do estribo 
A perilinfa recebe a 
vibração da janela 
Entra na cóclea, pela 
rampa do vestíbulo 
Membranas entre a 
rampa e o ducto coclear 
 = vibram = 
 transfere a vibração 
para a perilinfa e 
membrana basilar 
Mov. das células 
pilosas dos cílios contra 
a membrana tectórica 
Inclinação dos cílios = 
despolarização = 
potencial de ação nos 
aferentes do gânglio 
espiral 
 
• Características anatômicas e 
elétricas do órgão espiral; 
 
• A membrana basilar varia em 
largura: 
 a partir da base do ducto coclear = 
estreita; 
 ápice é mais larga (baixa 
frequência); 
 
Capacidade de discriminar sons? 
Axônios do nervo 
coclear 
Tronco encefálico 
com o nervo 
vestibular na junção 
do bulbo com a 
ponte 
Termina no núcleo 
coclear (lateral da 
medula) 
 = 
1ª sinapse 
Múltiplas vias 
produzem reflexos 
= 
percepção 
consciente do som 
Tálamo 
= 
 fibras para o córtex 
auditivo 1º 
 (lateral do cérebro) 
Informação auditiva 
é bilateral na 
medula oblonga, na 
ponte e 
mesoencéfalo 
Informação auditiva 
atinge lado 
esquerdo e direito 
Bilateridade? 
• Surdez completa = lesão em ambas as vias; 
 
• Surdez mais comum = periférica (nervo 
coclear ou orelha interna); 
 
• Total = difícil de detectar! 
 
• Surdez de condução: patologias que afetam o 
tímpano ou os ossículos; 
 
• Surdez sensorioneural: órgão espiral,nervos 
cocleares, tronco encefálico e córtex auditivo 
 
• Heriditária é sensorioneural: degeneração das 
cél. Pilosas da cóclea. 
 
• Congênita: pelagem branca ou genes coloridos 
caninos (dálmatas), em felinos e equinos; 
O sistema vestibular 
• Sistema receptor bilateral; 
• Orelha interna; 
• Informa o cerebelo sobre a posição e a 
movimentação da cabeça no espaço; 
• Local importante de patologias; 
• Síndrome: inclinação da cabeça, mov. 
Rotatórios compulsivos, andar em círculo e 
rodar, nistagmo; 
 
• Orelha interna ou labirinto = lab. Ósseo e 
membranoso; 
 
• Ósseo = sistema vestibular; Sistema de audição 
(cóclea). 
 
• Dentro do lab. Ósseo está o labirinto membranoso 
( finas de epitélio = especialização em alguns lugares = 
cél. Receptoras sensoriais) 
 
 
• O lab. Ósseo é separado do membranoso pela 
perilinfa; 
• Lab. Membranoso = endolinfa; 
• Lab. Membranoso 2 principais estruturas: 3 canais 
semicirculares + estruturas otolíticas (sáculo e 
utrículo); 
 
• O sistema vestibular contem receptores em regiões 
especializadas = células ciliadas; 
 
 
 
 
 
 
 
• Os cílios se projetam para a endolinfa, inervada pelo 
nervo aferente sensorial = potencial de ação = 
tronco cerebral 
 
• O utrículo e o sáculo detectam a aceleração e 
desaceleração da cabeça e sua posição estática no 
espaço; 
 
• No utrículo e no sáculo a região dos cílios é 
chamada de mácula; 
 
• O sistema vestibular fornece a informação sensorial 
para os reflexos que envolvem os neurorreceptores 
espinhais, o cerebelo e os músculos intrínsecos do 
olho; 
• O reflexo vestibular coordenam os movimentos da 
cabeça e dos olhos, para maximizar a acuidade 
visual durante os movimentos da cabeça; 
 
• Quando a cabeça se inclina, os olhos se mantém 
firmes no campo de visão horizontal; 
• O controle voluntario dos olhos é independente dos 
reflexos vestibulares é comandado pelo córtex 
cerebral; 
• Anormalidade unilateral de um dos sistemas 
vestibulares = anormalidades de potenciais de ação 
= mov. Oscilantes dos olhos, mesmo com a cabeça 
em repouso (nistagmo); 
• Nistagmo transitório por rotação e parada brusca; 
Patologia vestibular aguda 
inclinação persistente da cabeça, andar em círculos, 
rolar compulsivamente e nistagmo 
potenciais de ação anormais, 
assimétricos dos sistemas 
vestibulares 
dos 2 lados da cabeça 
 
Sistema Visual 
• A anatomia do olho está adaptada para o papel do 
olho como um receptor visual 
• Camada externa de proteção, branca, acondiciona a 
maior parte do olho = ESCLERA; 
• Sofre uma alteração na parte anterior = camada 
epitelial escamosa estratificada, transparente = 
CÓRNEA; 
• Nos 2 terços posteriores, a esclera é recoberta por 
uma camada vascular e pigmentada = CORÓIDE; 
• A RETINA, é a camada contendo fotorreceptores na 
face interna da córnea; 
 
 
• Câmara anterior e posterior são preenchidas pelo 
humor aquoso; 
• Separando as câmaras há um diafragma = IRÍS; 
• A ÍRIS é uma estrutura pigmentada, contem fibras 
musculares dilatadoras e constritoras = varia 
diâmetro da PUPILA; 
• Atrás da íris está o CRISTALINO, lente mantido na 
posição pelos ligamentos suspensores; 
• Ligamentos prendem o cristalino ao corpo ciliar; 
• Atrás do cristalino está a câmara preenchida pelo 
humor vítreo; 
• Atrás do humor está a camada neural da retina 
 
 
• Disco óptico = nervo óptico = rico em axônios; 
 
• Rede de artérias e veias da retina; 
 
• Glândula lacrimal: inervação parassimpática; 
• Drenados pelo ducto nasolacrimal; 
 
• Através do processo de acomodação o cristalino, 
altera a forma para focalizar imagens, de várias 
distâncias na retina. 
 
• A retina é uma parte do SNC; 
• Capaz de interpretar a imagem visual antes dela 
ser transmitida ao córtex cerebral; 
• Formada por: células fotorreceptoras, bipolares, 
horizontais, amácrinas e ganglionares; 
• Fotorreceptoras: cones (visão colorida) e bastonestes 
(tudo); 
• Fazem conexões diretas com neurônios (cel. Bipolares); 
• Que se conectam com as células ganglionares; 
• Os axônios das ganglionares, transmitem o potencial de 
ação para o nervo óptico = córtex; 
 
• Normalmente os raios passam através das camadas 
celulares, até alcançar os fotorreceptores; 
• A fóvea é uma área posterior da retina, responsável 
por minimizar distorções; 
• Fovéola: nesse local as camadas internas de cel. 
Ganglionares e bipolares, estão afastadas, 
permitindo o acesso direto dos raios aos 
receptores; 
• Disco óptico: Junção dos axônios das células 
ganglionares para deixar a retina e forma o nervo 
óptico; 
• Não existem receptores = ponto cego; 
 
Avaliação do ponto cego 
 
• O pigmento na região posterior da retina, absorve 
ou reflete luz, dependendo do hábito dos animais; 
 
• Tapetum 
• A fotorrecepção ocorre nos bastonetes e nos cones; 
• Seg. interno: núcleo e organelas; 
• Terminal sináptico: faz sinapses com as cél. 
Bipolares; 
• Seg. externo: membranas que contem 
fotopigmentos visuais; 
• Os fotopigmentos são formados por proteínas 
( opsinas, retineno, aldeído da vit. A); 
 
 
Luz 
Fotorreceptores 
Fotopigmento é 
transformado 
Altera o potencial de ação 
da membrana do 
fotorreceptor 
hiperpolarização 
• No bastonete a proteína é a rodopsina; 
• No escuro = muito canais de Na ficam abertos = 
diminui o potencial; 
• Os bastonetes estão adaptados a visão noturna, são 
altamente sensíveis a comprimentos de ondas. 
• Os cones estão adaptados a visão colorida diurna; 
menor sensibilidade a luz; 
 
 
 
 
• Os axônios das células ganglionares transmitem 
potenciais de ação para o córtex visual, através do 
núcleo geniculado lateral; 
• Imagem é criada na retina = recriada no córtex 
 
 
• O diâmetro da pupila é controlado pelo SNA; 
• A Iris contem 2 conjuntos de músculos lisos; 
 
• Padrão circular ao redor das pupila, inervadas por 
fibras pré ganglionares parassimpáticas que 
chegam através do oculomotor; 
• Os neurônios pós ganglionares, no gânglio ciliar, 
secretam acetilcolina; 
• Padrão disposto radialmente em torno da pupila, 
quando se contraem causam o aumento do 
diâmetro (dilatação da pupila), inervação 
simpática; 
 
 
• Neurônios pré simpáticos = CC nos primeiros 
segmentos torácico; cranialmente do tronco 
vagosimpático do pescoço; 
• Os axônios pós ganglionares iniciam-se no gânglio 
cervical cranial, dirigem-se para a região dos 
olhos, onde inervam as fibras dilatadoras da iris, 
suspensores da pálpebra superior e 3º. 
Colocar foto cherry eye 
• A retina e o nervo óptico e o suprimento nervoso 
autônomo para a pupila podem ser testados por 
lanterna; 
• Reflexo pupilar direto; 
 
Luz desencadeia 
fotorrecepção 
Potencial de ação das 
cél. Ganglionares pelo 
nervo óptico 
Axônios das cel ganglionares 
 = 
 interneurônios são estimulados os 
pré ganglionares parassimpáticos do 
oculomotor 
Estimulação dos pós ganglionares 
 = constrição da pupila = fibras 
constritoras da íris 
• Reflexo pupilar direto normal testa: integridade 
da retina, 2º e 3º nervos cranianos, parte do 
tronco cerebral e íris; 
• Reflexo pupilar indireto testa: nervo oculomotor; 
 
• O humor aquoso determina a pressão intraocular 
do olho; 
 
• A taxa de produção e absorção = repõem o volume 
das câmaras várias vezes ao dia; 
• Humor aquoso é secretado pelo processo ciliar na 
câmara posterior por transporte ativo de sódio, 
cloreto, bicarbonato; 
• Flui da posterior para a anterior através da pupila; 
 
 
• O humor aquoso é absorvido pelo sistema venoso, 
entre a córnea e a iris, se essa absorção for 
obstruída = Pressão intraocular = GLAUCOMA

Mais conteúdos dessa disciplina