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HEMATOLOGIA 
BIOQUÍMICA CLÍNICA 
(Enzimas e outros marcadores das funções hepáticas e 
pancreáticas) 
 
FUNÇÃO x LESÃO 
 
LESÃO: refere-se às lesões celulares básicas 
• No caso do fígado, as lesões celulares afetam principalmente os 
hepatócitos (células que compõem o parênquima hepático) e as 
células epiteliais que revestem os ductos biliares. 
• Nem toda lesão será significativa a ponto de impedir que um órgão 
execute sua função. 
• As enzimas indicam lesões, mas não revelam defeitos na função do 
órgão 
- Um alto grau de lesão sugere que o órgão pode estar sofrendo 
comprometimento na função hepática. 
 
• No caso do pâncreas, as lesões ocorrem nas células Acinares 
(responsáveis por formarem os ácinos pancreáticos) 
 Suco Pancreático: contém enzimas responsáveis por 
digerir lípides e carboidratos (lipase e amilase) 
- A lipase se encontra na forma inativa (a ativação acontecerá apenas 
no intestino). 
- Diante de um quadro de pancreatite, seja por obstrução (comum 
em animais obesos) ou outras causas, as enzimas pancreáticas 
começam a ser ativadas no próprio pâncreas. Devido a ativação da 
lipase, inicia-se a quebra da membrana plasmática (fosfolipídica) - 
digestão das células pancreáticas - quanto maior for a perda celular, 
maior será o extravasamento de enzimas → perda altamente 
progressiva - não possui participação de bactérias 
 
Exemplo de lesões celulares 
 
• Degeneração Celular (reversível) 
- Degeneração hidrópica (ex. hipóxia - interfere no equilíbrio 
osmótico) 
- Degeneração por acúmulo de carboidratos (mucopolissacaridoses e 
outras) 
- Degeneração por acúmulo de proteínas (hialina e outras) 
- Esteatose e lipidose (acúmulo de lipídeos) 
 São condições reversíveis desde que o agente causador 
seja eliminado; caso contrário, podem evoluir para morte celular 
(quadro irreversível) 
 
• Morte Celular (irreversível) 
- Necrose 
- Apoptose 
 
FUNÇÃO: para avaliar a função do fígado iremos dosar a síntese de 
albumina 
• Um paciente que apresente hipoalbuminemia pode estar passando 
por uma falha na produção de albumina pelo fígado. 
 • Em casos de hipoalbuminemia associado a uma lesão 
extensa, podemos inferir que a função do fígado na produção de 
albumina está comprometida. 
 
→ Pacientes com hipoalbuminemia podem apresentar edema (↓ da 
pressão oncótica) 
 
• O fígado também é responsável pela síntese dos fatores de 
coagulação. Se houver comprometimento nessa função, o indivíduo 
pode apresentar deficiência nos fatores da coagulação. 
→ Devemos solicitar os testes de TP e TTPA (provavelmente estarão 
alterados) 
→ O indivíduo pode apresentar hemorragias sem alteração nas 
plaquetas. 
• O fígado também tem a função de converter a bilirrubina em uma 
molécula solúvel para sua eliminação na bile. 
→ O fígado precisa metabolizar a bilirrubina e eliminá-la na bile 
→ A falha na metabolização da bilirrubina impede sua conjugação, 
resultando no aumento da concentração de bilirrubina não 
conjugada no sangue circulante e alterando a coloração do soro. 
→ Uma concentração de bilirrubina na corrente sanguínea acima de 2 
mg/dL causa coloração amarelada dos tecidos (icterícia). 
 
ENZIMAS E OUTROS MARCADORES DAS FUNÇÕES HEPÁTICAS 
 
- Diagnóstico (ajuda a definir o estado do paciente) 
- Prognóstico (conseguimos definir a gravidade da lesão através da 
intensidade da enzimas) 
- Acompanhamento do caso clínico 
- Resposta ao tratamento 
 → Para o tratamento ser eficaz, o número de enzimas 
presentes precisa diminuir. 
 
 Diversas condições patológicas podem afetar o fígado 
direta ou indiretamente, caracterizando as “doenças hepáticas” 
 
• O fígado pode ser afetado tanto diretamente quanto indiretamente. 
Podemos observar lesões que começaram no fígado ou lesões 
secundárias que afetam o fígado, como uma icterícia severa não 
hepática. A bilirrubina é altamente tóxica, e a tentativa do fígado de 
metabolizá-lá pode resultar em lesões hepáticas. 
 
Principais causas de erros nos testes sorológicos: 
 
1) Hemólise 
• Lise das hemácias (compromete a dosagem) 
2) Estase venosa (hipóxia) 
3) Coagulação (desintegração de hemácias) 
4) Lipemia (erro fotométrico) 
• Quando a coleta ocorre logo após a alimentação 
• É um momento que em que há muitos triglicerídeos 
circulantes (o soro fica lipêmico/ leitoso) 
• Interfere na leitura do teste 
5) Erros na conservação das amostras 
6) Erros nos ensaios bioquímicos 
 
• Por que as enzimas presentes na circulação podem 
indicar lesões nos tecidos? 
 
 
 
Na imagem acima, vemos a representação de dois hepatócitos, com 
suas arteríolas, veias e capilares passando entre eles. 
• Os pontinhos azuis representam as enzimas presentes no 
citoplasma (ALT - alanina aminotransferase) 
 → São enzimas que possuem funções específicas dentro 
das células; participam do metabolismo celular. 
• Os pontinhos amarelos representam as enzimas presente dentro 
de organelas (AST - aspartato aminotransferase) 
• As setas pretas indicam o sentido do fluxo sanguíneo 
• Na terceira imagem podemos identificar um extravasamento 
celular, no qual a membrana plasmática perde sua permeabilidade 
(lesão celular). No entanto, a célula continua viva, sendo este 
processo denominado degeneração celular (lesão leve). 
 → Na corrente sanguínea, podemos encontrar enzimas 
provenientes de células que sofreram lesão. 
 
• Na quarta imagem, podemos identificar um caso de lesão mais 
grave, onde ocorreu morte celular. Observamos o rompimento de 
organelas e a condensação do núcleo com picnose. 
 → Nesse caso, observamos o extravasamento de todas as 
enzimas na corrente sanguínea. Os pontinhos azuis e amarelos 
representam enzimas que fazem parte do metabolismo proteico, 
mas, devido ao rompimento celular, essas enzimas acabam indo 
para a corrente sanguínea. 
 
• Na quinta imagem temos a representação de fibroblasto e 
colágeno nos indicando a presença de fibrose. 
 → Quando observamos a presença de lesões com morte 
celular, em alguns casos ocorre a regeneração celular. No entanto, se 
o fígado está constantemente passando por processos lesivos, 
chegará um momento em que ele deixará de se regenerar e o 
parênquima será substituído por fibrose. 
 → Fígado terminal 
Exemplo: cirrose hepática 
 
• O teste solicitado para a avaliação de enzimas sempre 
irá detectar a magnitude do aumento da atividade enzimática no 
soro. 
 → Quanto maior for o número de enzimas encontrados 
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no soro maior será a correlação do número de células afetadas e com 
o grau da lesão celular. 
 
A magnitude do aumento da atividade enzimática no soro depende: 
 
• Do número de hepatócitos afetados 
• Da severidade da injúria celular 
• Da meia vida sérica da enzima 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Amilase e Lipase: enzimas digestivas 
→ São produzidas pelo pâncreas na forma de inativa para 
posteriormente serem lançadas na luz do tubo digestivo para 
poderem ser ativadas e realizar a quebra de amido e lipídeos. 
→ São enzimas que não vão para a corrente sanguínea 
→ Caso a célula do pâncreas passe por degeneração ou morte celular, 
essas enzimas irão escapar e atingirão a corrente sanguínea 
Exemplo: pancreatite 
 
Alanina Aminotransferase (ALT/TGP): enzima produzida em maior 
quantidade pelos hepatócitos. 
→ A presença de ALT na corrente sanguínea nos indica a degeneração 
ou morte de hepatócitos. 
→ Encontrada predominantemente no fígado, moderadamente nos 
rins e em menores quantidades no coração e nos músculos 
esqueléticos 
Nome antigo: Transaminase glutâmico - pirúvica (TGP) 
Valores elevados da ALT: hepatites, cirrose, necrose hepática, 
colestase, tumores hepáticos, drogas hepatotóxicas, ictericia 
obstrutiva, miosite e pancreatite. 
 
Aspartato Aminotransferase (AST/TGO): produzida em grande 
quantidade pelos hepatócitos e na fibra muscular. 
→ O aumento de AST na corrente sanguínea não nos permite 
identificar pelo exame se a interferência está ocorrendo no fígado ou 
no músculo. 
→ O aumento de AST pode ser porlesão hepática ou lesão muscular 
(incluído lesões cardíacas). 
Nome antigo: Transaminase glutâmico - oxalacética (TGO) 
→ É dosada juntamente com ALT para avaliar a relação ALT/AST 
auxiliando no diagnóstico diferencial. 
→ Também é dosada juntamente com a CK para diferenciação e 
acompanhamento das lesões musculares. 
Valores elevados da AST: hepatites, cirrose, necrose hepática, 
tumores hepáticos, drogas hepatotóxicas, lesões cardíacas, 
pancreatite aguda, traumatismo muscular, miosite, doença renal 
aguda, convulsões. 
 
Creatina Cinase (CK ou CPK): enzima produzida no músculo 
→ O aumento de CK é suscetível de doença na musculatura 
esquelética e cardíaca. 
Exemplo: exames solicitando ALT, AST e CK 
→ ALT sem alterações 
→ AST e CK elevado 
Resultado: Indicativo de lesões musculares 
 
Exemplo²: aumento de ALT e AST com CK sem alteração 
Resultado: indicativo de lesão hepática 
 
Desidrogenase Lática (LDH ou LD): enzima que possui um perfil 
semelhante à AST, podendo estar relacionado a lesões musculares 
ou hepáticas. 
→ Não é muito solicitada (falta de hábito) 
 
Fosfatase Ácida (ACP/FAC/PACP): é produzida na próstata 
→ O aumento é indicativo de lesão prostática 
 
Fosfatase Alcalina (ALP/FALC): é produzida no fígado e nos ossos 
(pelo osteoclasto) 
→ Muito solicitada 
→ Auxilia no diagnóstico de doenças do fígado e dos ossos. 
→ As maiores elevações ocorrem nos casos de obstrução das vias 
biliares. 
→ O osteoclasto é responsável pela remodelação óssea. Portanto, 
sempre que houver atividade osteoclástica haverá o aumento da 
fosfatase alcalina. 
→ Não devemos solicitar a dosagem de fosfatase alcalina para a 
avaliação de pacientes jovens em fase de crescimento, pois é uma 
fase de alta regeneração óssea. 
Exemplo: paciente que está passando por um processo de 
consolidação de fratura também terá um aumento da dosagem de 
fosfatase alcalina 
→ Diferente das outras enzimas hepáticas, que são produzidas pelos 
hepatócitos e indicam lesões no parênquima, a ALP é produzida 
pelas células que revestem os ductos biliares. Assim, a fosfatase 
alcalina indica a retenção de bile (colestase). 
 → Por ser um produto de excreção tóxico, sua retenção 
nos canais biliares leva à agressão das células de revestimento, 
resultando na liberação de ALP na corrente sanguínea. 
Ductos biliares intrahepáticos: são canais extremamente pequenos 
situados entre dois hepatócitos. 
 - A degeneração celular do fígado leva ao aumento do 
seu tamanho, comprimindo os canalíticos e causando sua obstrução. 
A lesão no parênquima hepático pode resultar em colestase. 
Valores elevados da ALP/FALC: Cirrose, obstrução biliar intra e extra 
hepática, tumor primário ou metastático no fígado, tumores ósseos, 
consolidação de fraturas ósseas, hiperparatireoidismo, fase do 
crescimento normal dos ossos. 
 
 Lesões hepatocelulares levam ao aumento de volume 
das células, inflamação e necrose, alterando o fluxo da bile (colestase 
intra hepática) com aumento nos parâmetros “colestáticos”. 
 
Parâmetros colestáticos:↑ na atividade sérica de FA e GGT, com ou 
sem icterícia pós-hepática 
 
Gamaglutamiltransferase (GGT): enzima associada a ALT 
→ Localizada predominantemente na membrana plasmática dos 
hepatócitos e do epitélio dos ductos biliares, e em menor 
concentração no intestino, coração, pâncreas e cérebro. 
→ Os recém nascidos apresentam níveis elevados até os 4 meses de 
vida. 
→ Doenças hepáticas ativas são as causas mais comuns de elevação 
de GGT 
→ É uma enzima que acompanha a ALP além de ser mais sensível e 
também não aumenta nas doenças ósseas. 
→ Solicitada em grandes animais 
→ Pouco solicitada 
Valores elevados de GGT: hepatite, cirrose, obstrução biliar intra e 
extra hepática, tumor primário ou metastático no fígado, drogas 
hepatotóxicas, pancreatite. 
 
 
ENZIMAS NAS DOENÇAS HEPÁTICAS 
 
1) Alanina aminotransferase (ALT/TGP) 
2) Aspartato aminotransferase (AST/TGO) 
3) Fosfatase Alcalina (ALP/FALC) 
4) Gama glutamiltransferase (GGT) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Amilase • Pancreatite aguda 
Alanina 
aminotransferase 
(ALT/TGP) 
• Doenças hepáticas 
Aspartato 
aminotransferase 
(AST/TGO) 
• Doenças musculares 
• Doenças hepáticas 
Creatina cinase 
(CK ou CPK) • Doenças musculares 
Desidrogenase lática 
(LDH ou LD) 
• Doenças musculares 
• Doenças hepáticas 
Fosfatase ácida 
(ACP/FAC/PACP) • Doenças prostáticas 
Fosfatase alcalina 
(ALP/FALC) 
• Doenças hepáticas 
• Doenças ósseas 
Gamaglutamiltransferase 
(GGT) • Doenças hepáticas 
Lipase 
(LPS) • Pancreatite aguda 
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OUTROS MARCADORES NAS DOENÇAS HEPÁTICAS 
 
 
• BILIRRUBINA 
 
 No baço ocorre a hemocaterese (fagocitose de hemácias velhas) 
→ Durante a quebra de hemácias e hemoglobinas ocorre a liberação 
do grupo heme e consequentemente ocorre a liberação do ferro e 
proteínas. 
→ Apenas o ferro e as proteínas são reaproveitadas, o grupo heme 
precisa ser eliminado do corpo. 
→ O grupo heme é transformado em pigmento verde (biliverdina) e 
posteriormente em pigmento amarelo (bilirrubina). 
• A bilirrubina formada, também chamada de bilirrubina livre, é 
lipossolúvel, ligando-se à albumina para ser hidrossolúvel, já que o 
plasma é aquoso. 
→ A bilirrubina é insolúvel e não conjugada. 
→ Neste estado ela não é filtrada pelos glomérulos 
→ Para ser eliminada, precisa ser carreada por um transportador, 
como a albumina. 
A albumina transporta a bilirrubina insolúvel até o fígado, 
onde os hepatócitos a conjugam com o ácido glicurônico, 
tornando-a solúvel. A partir do momento que a bilirrubina se torna 
solúvel, ela é eliminada através da bile 
• O fígado promove a captação, conjugação e excreção da bilirrubina 
• Após seu ingresso na bile, a bilirrubina é excretada para os 
intestinos onde é formado o urobilinogênio através da redução pelas 
bactérias intestinais, que é reabsorvido, recirculado e o excesso 
eliminado na urina (urobilinogênio → normal na urina) 
• O urobilinogênio que permanece no intestino é convertido em 
estercobilina, um pigmento marrom que dá a coloração 
característica das fezes. 
• A bilirrubina conjugada (direta), quando presente na circulação, é 
filtrada no glomérulo e eliminada na urina, o que não acontece com 
a bilirrubina não conjugada (indireta) que está ligada a albumina 
(bilirrubina → anormal na urina) 
 
 
 
• A bilirrubina é produzida pelo sistema mononuclear fagocitário 
(SFM) localizado principalmente no baço, resultante da destruição de 
hemácias velhas. 
• Não tem função fisiológica, sendo apenas um produto de excreção 
• É tóxica para o organismo → prejudica ações enzimáticas, 
membranas celulares, mitocôndrias, células do SNC, hepatócitos e 
células tubulares renais. 
 
• ICTERÍCIA 
 
• Caracteriza-se pela presença de coloração amarelada da pele, 
esclera e mucosa causada pela presença da hiperbilirrubinemia, 
quando a velocidade de produção excede a eliminação. 
• A observação da icterícia de pele e mucosas torna-se aparente 
quando as concentrações de bilirrubina plasmática estão acima de 3 
a 4 mg/dl 
• A coloração plasmática observa-se com valores em torno de 2 mg/dl 
• Verifica-se bilirrubinúria quando a concentração plasmática de 
bilirrubina está elevada (hiperbilirrubinemia), com presença de 
bilirrubina conjugada (solúvel/direta) na circulação sistêmica. 
 
 
 
 
Causas da icterícia 
 
1) Pré-hepática (hemolítica) 
2) Hepática (primária ou secundária) 
- Falência dos hepatócitos 
3) Pós- hepática (obstrutiva) 
- Obstrução dos ductos biliares 
 
• O número de problemas hepáticos que causam 
icterícia é maior do que o de casos de icterícia decorrentes de 
anemias hemolíticas ou por obstrução dos ductos biliares 
 
 
 
• A Icterícia hemolítica ocorre devido ao aumento da hemólise. Com 
a elevação dos níveis de bilirrubina, o fígado não consegue produzir o 
ácido glicurônico suficiente para conjugá-la. Como resultado, o 
indivíduo apresenta bilirrubina insolúvel (não conjugada) no sangue 
circulante. 
→ Por isso não é possível eliminar a bilirrubina nãoconjugada na 
urina, é uma substância insolúvel 
→ A dosagem de bilirrubina no sangue será alta 
→ Caso o paciente apresente uma boa função hepática, a causa dessa 
icterícia é proveniente do excesso de hemólise. 
→ Por ser uma substância tóxica, a presença de grandes quantidades 
de bilirrubina pode sobrecarregar o fígado e levar a lesões hepáticas 
→ Pode levar a um comprometimento secundário do fígado 
→ Devemos dosar as enzimas ALT e AST 
→ O aumento excessivo de bilirrubina circulante leva a lesões 
neuronais (óbito) 
 
• A Icterícia hepatocelular ocorre quando o indivíduo apresenta 
lesões hepáticas. O fígado, mesmo na presença de níveis normais de 
bilirrubina, não consegue metabolizá-la adequadamente. Embora 
ainda haja uma pequena excreção de bilirrubina nas fezes, a 
concentração de bilirrubina não conjugada na circulação é maior. 
→ Lesões hepáticas causam colestase 
→ A colestase faz com que o indivíduo retém bilirrubina na circulação 
→ O aumento da concentração da bilirrubina na circulação causa a 
icterícia (causa mais frequente) 
 
• A Icterícia pós -hepática ocorre devido a uma obstrução nas vias 
biliares, impedindo que a bile chegue aos intestinos 
→ Fezes pálidas, acinzentadas e gordurosas (fezes acólicas) 
→ Não apresenta urobilinogênio 
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