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Desafio1 O que é Anamnese: 1:Anamnese consiste no histórico de todos os sintomas narrados pelo paciente sobre determinado caso clínico. Também pode ser considerada uma lembrança incompleta ou a reminiscência de uma recordação. Diferentemente do exame físico, onde o médico se resume a analisar os aspectos fisiológicos do paciente, a anamnese é uma espécie de “entrevista” feita pelo profissional, onde o paciente é submetido a uma série de perguntas que ajudarão ao médico a fazer o diagnóstico. Anamnese Corporal, Anamnese Corporal Completa e Ficha de Anamnese são outros termos médicos usados para este método de diagnóstico inicial. A anamnese é parte essencial dos exames clínicos. Aliado ao exame físico, a anamnese serve para ajudar a identificar uma doença, assim como traçar os motivos da sua causa e o melhor tratamento possível. Entre os requisitos obrigatórios que devem conter em qualquer anamnese está: · Identificação do paciente; · Queixa inicial; · História da doença atual; · História familiar (de doenças); · História pessoal (de doenças); · Exame físico; · Exame mental (para a psiquiatria e neurologia); · Exames complementares; · Diagnóstico. Quais são as etapas do processo de enfermagem? Além disso, ele divide o processo de sistematização em cinco etapas: · I – Coleta de Dados de Enfermagem (ou Histórico de Enfermagem) … · II – Diagnóstico de Enfermagem. … · III – Planejamento de Enfermagem. … · IV – Implementação. … · V – Avaliação de Enfermagem. Quais as etapas da anamnese? A anamnese tem diversas etapas na prática. Todas elas requerem muita atenção ao relato do paciente, até mesmo no que ele não foi capaz de expressar corretamente. A seguir, compreenda como ela é feita ! Identificação do paciente Para começar, é necessário conhecer o paciente. Para isso, é importante fazer algumas questões que vão revelar elementos importantes para a sua identificação, como: · nome completo — é o passo principal para fazer o prontuário correto e colabora no diálogo com o paciente; · endereço — é uma forma de contato e ajuda a revelar algumas características da região que podem ser relevantes para o diagnóstico; · idade — outro fator importante para ser avaliado, pois algumas doenças se manifestam de maneira diferente dependendo da faixa etária; · estado civil — esse dado também pode ajudar na análise do caso; · gênero e identidade — algumas doenças são mais incidentes no sexo feminino, enquanto outras acometem mais aos homens (além disso, essa informação indica o pronome de tratamento que o paciente deseja receber); · raça ou etnia — algumas complicações de saúde têm fatores de risco genéticos ou que podem estar associados à cor de pele do paciente; · profissão — determinadas profissões podem colocar a pessoa em contato com situações ou instrumentos que põem a saúde em risco; · procedência — permite saber se o paciente visitou alguma região recentemente, se esteve em áreas de risco ou se entrou em contato com pessoas que estão com alguma doença contagiosa; · hábitos — tabagismo, sedentarismo, alcoolismo, uso de medicamentos, entre outros costumes, podem estar relacionados ao desenvolvimento de diversas patologias. Queixa principal Depois de identificado, o paciente precisa se sentir aberto para fazer a sua queixa principal, ou seja, a razão pela qual ele foi procurar um atendimento . Uma dica é escrevê-la com as mesmas palavras ditas pelo indivíduo, caso sejam objetivas. História da doença atual Fazer perguntas sobre como surgiu a queixa, onde o paciente notou os sintomas, a partir de que dia ele se sentiu diferente, entre outras questões que relatem a história da doença, é fundamental para compreender de fato o caso. Histórico médico e familiar Além do mais, é importante saber se houve doenças antecedentes e se elas podem estar relacionadas ao caso atual. Analisar o prontuário do paciente pode ajudar também a compreender melhor o seu histórico médico. Outro ponto importante para buscar saber em um atendimento é se alguém próximo da família manifestou sintomas ou foi diagnosticado com alguma doença que possa ter caráter genético ou c Desafio1 O que é Anamnese: 1:Anamnese consiste no histórico de todos os sintomas narrados pelo paciente sobre determinado caso clínico. Também pode ser considerada uma lembrança incompleta ou a reminiscência de uma recordação. Diferentemente do exame físico, onde o médico se resume a analisar os aspectos fisiológicos do paciente, a anamnese é uma espécie de “entrevista” feita pelo profissional, onde o paciente é submetido a uma série de perguntas que ajudarão ao médico a fazer o diagnóstico. Anamnese Corporal, Anamnese Corporal Completa e Ficha de Anamnese são outros termos médicos usados para este método de diagnóstico inicial. A anamnese é parte essencial dos exames clínicos. Aliado ao exame físico, a anamnese serve para ajudar a identificar uma doença, assim como traçar os motivos da sua causa e o melhor tratamento possível. Entre os requisitos obrigatórios que devem conter em qualquer anamnese está: · Identificação do paciente; · Queixa inicial; · História da doença atual; · História familiar (de doenças); · História pessoal (de doenças); · Exame físico; · Exame mental (para a psiquiatria e neurologia); · Exames complementares; · Diagnóstico. Quais são as etapas do processo de enfermagem? Além disso, ele divide o processo de sistematização em cinco etapas: · I – Coleta de Dados de Enfermagem (ou Histórico de Enfermagem) … · II – Diagnóstico de Enfermagem. … · III – Planejamento de Enfermagem. … · IV – Implementação. … · V – Avaliação de Enfermagem. Quais as etapas da anamnese? A anamnese tem diversas etapas na prática. Todas elas requerem muita atenção ao relato do paciente, até mesmo no que ele não foi capaz de expressar corretamente. A seguir, compreenda como ela é feita ! Identificação do paciente Para começar, é necessário conhecer o paciente. Para isso, é importante fazer algumas questões que vão revelar elementos importantes para a sua identificação, como: · nome completo — é o passo principal para fazer o prontuário correto e colabora no diálogo com o paciente; · endereço — é uma forma de contato e ajuda a revelar algumas características da região que podem ser relevantes para o diagnóstico; · idade — outro fator importante para ser avaliado, pois algumas doenças se manifestam de maneira diferente dependendo da faixa etária; · estado civil — esse dado também pode ajudar na análise do caso; · gênero e identidade — algumas doenças são mais incidentes no sexo feminino, enquanto outras acometem mais aos homens (além disso, essa informação indica o pronome de tratamento que o paciente deseja receber); · raça ou etnia — algumas complicações de saúde têm fatores de risco genéticos ou que podem estar associados à cor de pele do paciente; · profissão — determinadas profissões podem colocar a pessoa em contato com situações ou instrumentos que põem a saúde em risco; · procedência — permite saber se o paciente visitou alguma região recentemente, se esteve em áreas de risco ou se entrou em contato com pessoas que estão com alguma doença contagiosa; · hábitos — tabagismo, sedentarismo, alcoolismo, uso de medicamentos, entre outros costumes, podem estar relacionados ao desenvolvimento de diversas patologias. Queixa principal Depois de identificado, o paciente precisa se sentir aberto para fazer a sua queixa principal, ou seja, a razão pela qual ele foi procurar um atendimento . Uma dica é escrevê-la com as mesmas palavras ditas pelo indivíduo, caso sejam objetivas. História da doença atual Fazer perguntas sobre como surgiu a queixa, onde o paciente notou os sintomas, a partir de que dia ele se sentiu diferente, entre outras questões que relatem a história da doença, é fundamental para compreender de fato o caso. Histórico médico e familiar Além do mais, é importante saber se houve doenças antecedentes e se elas podem estar relacionadas ao caso atual. Analisar o prontuário do paciente pode ajudar também a compreender melhor o seu histórico médico. Outro ponto importantepara buscar saber em um atendimento é se alguém próximo da família manifestou sintomas ou foi diagnosticado com alguma doença que possa ter caráter genético ou contagioso. 3 Como é feita a anamnese? Seguir as etapas da anamnese é essencial para chegar a uma hipótese e pedir exames que confirmem o diagnóstico. Para isso, entenda com mais detalhes como esse conceito deve ser colocado em prática! Análise de parâmetros clínicos Além da identificação, os parâmetros clínicos, obtidos geralmente na triagem, antes de uma consulta, ajudam a compreender melhor a queixa do paciente. Por isso, é relevante a análise da pressão arterial, temperatura do corpo, nível de glicemia, reflexos neurais, entre outros dados que possam revelar alguma alteração da homeostase do organismo. Investigação de histórico Compreender a história por trás do paciente também vai levar a algumas ideias do que está se passando com ele, facilitando o diagnóstico. Por essa razão, é importante verificar o seu histórico clínico, se houve cirurgias anteriores, uso de medicamentos recentes, tratamentos realizados, além do histórico familiar de parentes de primeiro grau. Interpretação verbal e não verbal do paciente Como visto, nem sempre o paciente é capaz de expressar tudo o que está sentindo, omitindo alguns sintomas — propositalmente ou não. Por essa razão, é importante enxergar além do que está sendo verbalizado. A postura corporal, aspectos anormais da pele, sudorese, tremores, ferimentos, falta de contato visual, dificuldade na fala, confusão mental e várias outras manifestações do paciente podem revelar algum sintoma ou dado importante que não foi relatado. Cruzamento de informações Depois de ouvir o paciente, prestar atenção em seu estado, conferir os dados clínicos e analisar o histórico, é necessário cruzar essas informações para levantar hipóteses do que está alterando o estado de saúde da pessoa. Isso é essencial para solicitar os exames corretos e realizar um diagnóstico preciso. Conversa com o paciente Outro ponto imprescindível é explicar para o paciente o que ele pode estar sentindo, apresentando as suas hipóteses e explicando por que está pedindo cada exame. Também é necessário descrever para que serve cada medicamento receitado, a dosagem necessária, a frequência que deve ser tomado e outras informações que sejam úteis. Orientação do diagnóstico Quando todas as informações estiverem reunidas e as hipóteses forem testadas em exames, é a hora de dar um diagnóstico. Por meio dele, serão definidos os tratamentos mais adequados para tratar os sintomas ou curar a doença. Isso também precisa ser bem explicado ao paciente. Entre as principais fontes de dados estão os censos demográficos, os sistemas de informação de estatísticas vitais, os sistemas de notificação de doenças, os registros de câncer, as pesquisas de base populacional e outras pesquisas amostrais (locais ou subnacionais, contínuas ou periódicas) e os diferentes sistemas de ... 2:Quais são os tipos de coleta de dados na enfermagem? A coleta de dados de enfermagem ou histórico de enfermagem é processo deliberado, sistemático e contínuo, realizado com o auxílio de métodos e técnicas variadas, que tem por finalidade a obtenção de informações sobre a pessoa, família ou coletividade humana e sobre suas respostas em um dado momento do processo saúde e ... Quais são as fontes de informação em saúde? Existe uma diversidade de fontes de informação relacionadas à área da saúde, tais como periódicos científicos, relatórios técnicos, vocabulários controlados, base de dados, prontuários médicos, sistemas de informação, ontologias, dentre outras, que servem de apoio aos profissionais, educadores e estudantes da área ... Quais informações são colhidas na coleta de dados? Uma boa coleta de dados para pesquisa deve levar em consideração alguns definições. Por exemplo: tema, delimitação do assunto, revisão bibliográfica, definição do objetivo e formulação do problema. Somente depois que você tiver definido esses itens é que deve partir para a coleta destes dados. Como fazer a coleta de dados enfermagem? Coleta de dados de Enfermagem ou Histórico de Enfermagem O primeiro passo para o atendimento de um paciente é a busca por informações básicas que irão definir os cuidados da equipe de enfermagem. A etapa faz parte de um processo deliberado, sistemático e contínuo, na qual haverá a coleta de dados. Como pode ser feita uma coleta de dados? Coleta de dados por entrevista: passo a passo 1. Estabeleça um roteiro para a coleta de dados. Em primeiro lugar, deve-se determinar como será feita a entrevista, que podem ser estruturadas, semi-estruturadas ou livres.. ... 2. Registre a conversa para analisar os dados. ... 3. Mantenha a objetividade e a imparcialidade. Como fazer um exame físico de enfermagem completo? Técnicas do exame físico As técnicas usadas no exame físico vão exigir do profissional o uso de quatro dos seus cinco sentidos: visão, tato, audição e olfato. Essas técnicas são divididas em inspeção (visão e olfato), ausculta (audição), palpação (tato) e percussão (tato e audição). Quais as informações essenciais devem ser obtidas durante a anamnese entrevista coleta de dados de um paciente cirúrgico? As seis partes são: identificação, QP (Queixa Principal), HDA (História da doença atual), HPP (História Patológica Pregressa), História Fisiológica, História Familiar e História Social. O que é coleta de informações? A coleta de informações representa a etapa de colocar em prática o que foi estabelecido no plano de pesquisa, ou seja, é o processo de execução da coleta dos dados desejados pela pesquisa. Para Kotler e Keller (2006), esse é o período mais dispendioso e quando podem ocorrer os principais erros. 3 Como é feita a anamnese? Seguir as etapas da anamnese é essencial para chegar a uma hipótese e pedir exames que confirmem o diagnóstico. Para isso, entenda com mais detalhes como esse conceito deve ser colocado em prática! Análise de parâmetros clínicos Além da identificação, os parâmetros clínicos, obtidos geralmente na triagem, antes de uma consulta, ajudam a compreender melhor a queixa do paciente. Por isso, é relevante a análise da pressão arterial, temperatura do corpo, nível de glicemia, reflexos neurais, entre outros dados que possam revelar alguma alteração da homeostase do organismo. Investigação de histórico Compreender a história por trás do paciente também vai levar a algumas ideias do que está se passando com ele, facilitando o diagnóstico. Por essa razão, é importante verificar o seu histórico clínico, se houve cirurgias anteriores, uso de medicamentos recentes, tratamentos realizados, além do histórico familiar de parentes de primeiro grau. Interpretação verbal e não verbal do paciente Como visto, nem sempre o paciente é capaz de expressar tudo o que está sentindo, omitindo alguns sintomas — propositalmente ou não. Por essa razão, é importante enxergar além do que está sendo verbalizado. A postura corporal, aspectos anormais da pele, sudorese, tremores, ferimentos, falta de contato visual, dificuldade na fala, confusão mental e várias outras manifestações do paciente podem revelar algum sintoma ou dado importante que não foi relatado. Cruzamento de informações Depois de ouvir o paciente, prestar atenção em seu estado, conferir os dados clínicos e analisar o histórico, é necessário cruzar essas informações para levantar hipóteses do que está alterando o estado de saúde da pessoa. Isso é essencial para solicitar os exames corretos e realizar um diagnóstico preciso. Conversa com o paciente Outro ponto imprescindível é explicar para o paciente o que ele pode estar sentindo, apresentando as suas hipóteses e explicando por que está pedindo cada exame. Também é necessário descrever para que serve cada medicamento receitado, a dosagem necessária, a frequência que deve ser tomado e outras informações que sejam úteis. Orientação do diagnóstico Quando todas as informações estiverem reunidas e as hipóteses forem testadas em exames, é a hora de dar um diagnóstico. Por meiodele, serão definidos os tratamentos mais adequados para tratar os sintomas ou curar a doença. Isso também precisa ser bem explicado ao paciente.