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CONCEITOS INICIAIS
Disciplina: Termodinâmica 
Prof. Dr. Jean César Marinozi Vicentini
DEQ
Departamento de 
Engenharia
Química
1
A Termodinâmica
A termodinâmica personifica a ciência da engenharia!
Ciência + Engenharia
Da origem, a termodinâmica tratava da conversão de calor em movimento.
Ciencia é apercepção de mundo
Engenharia uma atividade que aplica a ciência de forma criativa, p/ desenvolvimento de processos e produtos que beneficiam ahumanidade.
A termo, mais que qlq outro, entrelaça esses dois, do ponto de vista pratico e da beleza de que a constitui seu formalismo.
Termo foi desenvolvida p/ aumentar a eficiência das maquinas, em especial das que utilizam de carvão para gerar trabalho útil, com esse objetivo surgiram as 2 primeiras leis da termo.
2
A Termodinâmica
Engenharia Química
Fundamentos da Engenharia Química
Fenômenos de Transporte
Engenharia das Reações Químicas
Materiais e Utilidades
Operações Unitárias
3
Termodinâmica
Biologia
Física
Geologia
Oceanografia
Engenharia
A Termodinâmica
4
https://www.youtube.com/watch?v=0t_6FB_zMRg&ab_channel=Ci%C3%AAnciaTodoDia
Por que a tecnologia está copiando a natureza?
A linguagem da Termodinâmica
Universo
Fronteira
Sistema
Vizinhança
Não é necessário considerar todo o universo cada vez que pecisamos fazer algum cálculo.
6
A linguagem da Termodinâmica
Fronteira: Real/Física ou Fictícia
Fronteira Real: Delimitada pelo próprio equipamento.
Fronteira Fictícia: Uma fronteira arbitrária, diferente da Real.
Sistema: Aberto, Fechado ou Isolado 
Sistema Aberto: Massa cruza a fronteira do sistema
	(Sistema Aberto = Volume de Controle)
Sistema Fechado: Massa não cruza a fronteira do sistema, mas energia sim.
Sistema Isolado: Nem massa, nem energia cruzam a fronteira do sistema.
	
7
A linguagem da Termodinâmica
Propriedades Extensivas e Intensivas
Propriedade Intensiva:
Não depende da extensão/tamanho do sistema.
São escritas em letras minúsculas (exceto P e T).
Exemplos: h, g, u etc.
Unidade: Energia/mol
Não são aditivas
Obs.: : entalpia específica (Energia/grama)
Propriedade Extensiva:
Depende do tamanho do sistema.
Escritas em letras maiúsculas.
Exemplos: H, G, U etc.
Unidade: Energia
São aditivas
	
Fazer aqui o teste ao lado se determinada propriedade é ou não extensiva, dividindo um quadro em 2 com a propriedade.
Volume : m³
Volume molar: v = V/n (m³/mol)
Volume especifico ^v = V/m = 1/massa especifica
8
A linguagem da Termodinâmica
Estado Termodinâmico
É a condição em que o sistema se encontra em determinado momento.
O estado termodinâmica fixa os valores das propriedades intensivas de uma substância. Estas propriedades, pertencentes ao mesmo estado termodinâmico, são representadas por um subíndice em comum .
Quando o sistema muda de um estado para outro, ele sofre um processo.
Processo adiabático: Não há transferência de calor
Processo isotérmico: Não há variação de temperatura.
Processo isobárico: Pressão constante
Processo isocórico: Volume constante.
	
9
A linguagem da Termodinâmica
Funções de Estado / Variáveis de estado
São as propriedades termodinâmicas que dependem unicamente dos estados inicial e final de determinado processo.
São designadas por diferencial exata.
A relação entre as diferentes propriedades funções de estado se dá pela “Equação de Estado”.
Exemplo: m, n, P, T, V, U, S, H, G etc.
Funções do Caminho
São aquelas propriedades que dependem do caminho, e não apenas dos estados inicial e final.
São designadas por diferencial parcial
Exemplo: Q e W.
	
10
Propriedades mensuráveis
Variáveis mensuráveis
Variáveis capazes de serem aferidas/medidas em laboratório: Volume, temperatura e pressão.
Volume (extensiva/intensiva)
Temperatura (intensiva)
Medida indireta (Qualquer substância com alguma propriedade que varie com a T pode servir de termômetro)
Escalas 
	
Distribuição de Maxwell-Boltzmann
T : grau de agitação das moleculas
11
Propriedades mensuráveis
Variáveis mensuráveis
Variáveis capazes de serem aferidas/medidas em laboratório: Volume, temperatura e pressão.
Pressão (intensiva)
Força por unidade de área
De acordo com 2ª lei de Newton, força é a variação temporal do momento.
Unidades S.I.:
Enquanto no sistema inglês: 	
Eq. 1
O que acontece se?
Aumentar N?
Aumentar 
?
Há balanço de força entre P viz e P sistema
12
Propriedades mensuráveis
Variáveis mensuráveis
Variáveis capazes de serem aferidas/medidas em laboratório: Volume, temperatura e pressão.
Pressão (intensiva)
	
manométrica
Eq. 2
Eq. 3
Braço : tirante
Engrenagem deslocamento: cremalheira
Manômetros com líquido de preenchimento são utilizados em aplicações que possuem choque dinâmico e carga de vibração. O enchimento de líquido amortece as vibrações que ocorrem, aliviando assim a carga dos componentes mecânicos do manômetro. Os líquidos de preenchimento frequentemente utilizados, dependendo das condições do processo, são a mistura de glicerina e água (T ambiente) ou óleo de silicone (T elevada ou muito baixa). A caixa do manômetro não é completamente cheia, uma vez que, dependendo da umidade e da temperatura ambiente, o líquido de preenchimento absorve água adicional e consequentemente se expande.
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Exemplo: Cálculo de pressão manométrica e absoluta.
Um manômetro a contrapeso, com um êmbolo de 1 cm de diâmetro, é usado para medições precisas de pressão. Em uma situação particular, o equilíbrio é alcançado com uma massa de 6,14 kg (incluindo êmbolo e plataforma). 
Se a aceleração da gravidade local é 9,82 m/s², qual é a pressão manométrica sendo medida?
Sendo a pressão barométrica igual a 748 torr, qual é a pressão absoluta?
14
Força 
A unidade de medida de força é o Newton [N].
[N] é uma unidade derivada no S.I.
Entretanto, no sistema inglês é uma unidade independente.
A relação entre as unidade é dado por:
Peso ≠ massa
O newton é definido como a força que, quando aplicada a uma massa de 1 kg, produz uma aceleração de 1 m/s².
Uma unidade é derivada quando é obtida da base do SI de acordo com a relação física entre as grandezas.
Atentem-se que, assim como força e massa são conceitos diferentes, lbf e lbm também são, ~logo não se cancelam. Quando uma equação possui as duas unidade é necessário aparecer a constante dimensional gc.
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Exemplo: 
Um astronauta pesa 730 N no Texas, onde a aceleração da gravidade local é g = 9,792 m/s².
Qual a massa do astronauta e o seu peso na lua, em libra-força, onde g = 1,67 m/s²?
Podem fazer de dois jeitos, ou fazendo com as unidades presentes e no final converter de N para lbf, ou transformar as unidade de massa e aceleração para sistema inglês e com auxilio de gc encontrar em lbf.
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Exemplo: 
Um astronauta pesa 730 N no Texas, onde a aceleração da gravidade local é g = 9,792 m/s².
Qual a massa do astronauta e o seu peso na lua, em libra-força, onde g = 1,67 m/s²?
Resolvendo de outro modo!
Podem fazer de dois jeitos, ou fazendo com as unidades presentes e no final converter de N para lbf, ou transformar as unidadede massa e aceleração para sistema inglês e com auxilio de gc encontrar em lbf.
17
Trabalho, W 
Por definição, trabalho (W) é realizado sempre que uma força atua ao longo de uma distância.
+W quando F tem mesmo sentido que o deslocamento.
-W quando F tem sentido oposto ao deslocamento.
Eq. 4
O trabalho que acompanha uma variação no volume de um fluido é frequentemente encontrado na termodinâmica, na forma da compressão ou expansão.
Eq. 5
Eq. 6
Falar do sinal negativo
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Trabalho, W 
Eq. 6
A unidade de W no S.I. é o joule [J]
No sistema inglês é o pé-libra força [ft.lbf]
N = força, metro = deslocamento
Força F = massa.a = kg. m/s² [N]
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Energia 
Conservação da Energia
Energia mecânica = ep + ec
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Energia
Potencial
Cinética
Elástica
Térmica
Nuclear
Eletromagnética
Gravitacional
Interna
Elétrica
Química
Solar
Eólica
Maremotriz
Biomassa
Hidrelétrica
Energia 
Energia Cinética, 
Eq. 6
Eq. 7
Eq. 8
Eq. 4
As unidades de energia cinética é ou .
Eq. 9
Capacidade de um corpo de realizar trabalho
A eq 8 mostra que o trabalho efetuado SOBRE O corpo ára acelerá-lo de u1 para u2 é igual a variação da energia cinética do corpo.
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Energia 
Energia Potencial, 
Eq. 10
Eq. 11
Eq. 12
Eq. 13
Voltemos ao conceito de energia, que é a capacidade de um corpo realizar trabalho.
Eq. 14
O trabalho mnimo requerido para elevar o corpo é igual a produto entre a força e a variação da altura, eq 11
Ou o trabalho realizado sobr eo opor ao eleva-lo é igual avariação da energia potencial.
Maçã:
Se enrgia é fornecida ao corpo ao eleva-lo, ele retém essa energia ate que ele realiza o trabaho de que é capaz, em queda livre o corpo perde energia potencial e ganha em cineica, de tal forma que a capacidade de realizar trabalho permanece inalterada.
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Exemplo – Conservação de Energia 
Um elevado de 2500 kg encontra-se a 10 m acima da base do poço do elevador. Ele é elevado a 100 m acima da base do poço, onde o cabo de sustentação se rompe. O elevador cai em queda livre até a base, onde colide com uma mola. Admitindo que não haja atrito, considere g = 9,8 m/s², calcule:
A energia potencial do elevador na posição inicial em relação a base do poço;
O trabalho realizado para o elevador subir
A energia potencial do elevador na posição mais elevada;
A velocidade e a energia cinética do elevador no instante anterior à sua colisão com a mola;
A energia potencial da mola comprimida;
A energia do sistema formado pelo elevador e pela mola (1) no início do processo, (2) quando o elevador atinge a sua altura máxima, (3) no momento anterior à colisão do elevador com a mola, e (4) após o elevador ficar em repouso ao final do processo.
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Exemplo – Conservação de Energia 
Um elevado de 2500 kg encontra-se a 10 m acima da base do poço do elevador. Ele é elevado a 100 m acima da base do poço, onde o cabo de sustentação se rompe. O elevador cai em queda livre até a base, onde colide com uma mola. Admitindo que não haja atrito, considere g = 9,8 m/s², calcule:
A energia potencial do elevador na posição inicial em relação a base do poço;
O trabalho realizado para o elevador subir
A energia potencial do elevador na posição mais elevada;
A velocidade e a energia cinética do elevador no instante anterior à sua colisão com a mola;
A energia potencial da mola comprimida;
A energia do sistema formado pelo elevador e pela mola (1) no início do processo, (2) quando o elevador atinge a sua altura máxima, (3) no momento anterior à colisão do elevador com a mola, e (4) após o elevador ficar em repouso ao final do processo.
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Exemplo – Conservação de Energia 
Um elevado de 2500 kg encontra-se a 10 m acima da base do poço do elevador. Ele é elevado a 100 m acima da base do poço, onde o cabo de sustentação se rompe. O elevador cai em queda livre até a base, onde colide com uma mola. Admitindo que não haja atrito, considere g = 9,8 m/s², calcule:
A energia potencial do elevador na posição inicial em relação a base do poço;
O trabalho realizado para o elevador subir
A energia potencial do elevador na posição mais elevada;
A velocidade e a energia cinética do elevador no instante anterior à sua colisão com a mola;
A energia potencial da mola comprimida;
A energia do sistema formado pelo elevador e pela mola (1) no início do processo, (2) quando o elevador atinge a sua altura máxima, (3) no momento anterior à colisão do elevador com a mola, e (4) após o elevador ficar em repouso ao final do processo.
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Calor, Q 
Calor
Assim como o trabalho, o calor existe como energia em trânsito de um corpo para outro, ou entre um sistema e sua vizinhança. 
Unidade de energia: caloria ou joule
1 cal = 4,184 J
ΔT é a força motriz para T.C.
Ou seja, não pode ser rmazenado, a gente não armazena calor, convertemos a energia prveniente do calor em outra energia que pode ser armazenada em um corpo.
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Transferência de Calor: Mecanismos 
Condução
Convecção
Radiação
Não confunda , o 1º é calor (energia, J), o 2º é a taxa na qual T.C ocorre (). 
A expressão que os relaciona é: 
27
Lei Zero da Termodinâmica
Surgiu depois da elucidação da 1ª e 2ª leis da termodinâmica, entretanto, com a constatação de que calor também é uma fonte de energia e pode ser transformada em outra, logo era necessário inserir uma outra lei antes daquelas.
A
B
C
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Equilíbrio
O termo equilíbrio se refere a uma condição na qual o estado não muda com o tempo (não há força motriz).
Sistemas sujeitos a fluxos resultantes não podem estar em equilíbrio, eles podem estar em estado estacionário.
Para estar em equilíbrio o sistema deve ser fechado.
*uma vez que tem força resultante para mover as espécies pelo sistema, que permita a entrada e o fluxo, como uma queda de pressão.
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Equilíbrio
Termodinâmico
Equilíbrio mecânico (∆𝑷=𝟎)
Equilíbrio Térmico (∆𝑻=𝟎)
Equilíbrio Químico (∆𝒈=𝟎)
Equilíbrio
Termodinâmico
 
 
 
Equilíbrio
Equilíbrio entre fases diferentes ou entre espécies químicas diferentes dentro do sistema.
Em nível molecular temos um equilíbrio dinâmico 
O mesmo ocorre para reações químicas
Uma molécula o deixa o liquidoqnd tiver energia cinética masior que a energia de atração entre as moléculas na fase liquida, com isso a energia cinética media do liuido diminui, e a T cai junto, o que favorece a condensação.
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Equilíbrio
de fases
Equilíbrio Térmico (∆𝑻=𝟎)
Equilíbrio mecânico (∆𝑷=𝟎)
Equilíbrio
de fases
 
 
Propriedades Termodinâmicas Independentes e Dependentes
Lembrem-se das variáveis de estado!
As propriedades termodinâmicas fornecem uma grande ferramenta para caracterização dos sistemas e a execução de cálculos de engenharia.
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Tabelas Termodinâmicas
Gráficos
Diagramas
Postulado de Estado
Uma vez conhecido o valor de um certo número de propriedades do sistema, todas as outras propriedades estarão fixadas.
Propriedades Termodinâmicas Independentes e Dependentes
 é o número de graus de liberdade, ou o número de variáveis independentes intensivas necessárias para fixar o estado termodinâmico;
 é o número de substâncias presentes no sistema;
 é o número de fases presentes no sistema.
Regra das fases de Gibbs
Exemplo: Para uma substânciapura na fase gasosa é necessário quantas variáveis/propriedades independentes intensivas?
Fixando este número de propriedades independentes, as demais propriedades serão dependentes.
Eq. 2
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Propriedades Termodinâmicas Independentes e Dependentes
Regra das fases de Gibbs
Se desejamos obter o valor de uma propriedade extensiva do sistema, devemos especificar também alguma variável extensiva que represente o tamanho do sistema.
Para determinar os volumes intensivo e extensivo de uma substância pura na fase gasosa podemos especificar as seguintes variáveis:
É comum escolhermos T e P, como variáveis independentes, pois são propriedades fáceis de serem mensuradas. Entretanto, pode-se escolher quaisquer 2 variáveis como independentes.
Eq. 2
Vamos ver em breve que temos tudo tabelado, fixando duas propriedades quaisquer, temos todas as outras dependentes.
Tabelas LSR, VSA por exemplo.
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CONTATO
@jcmarinozi
jcmvicentini2@uem.br
(44) 99802-8153
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