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Relatório de Aula Prática - fenomedos de transporte Fenômenos de Transporte (Unopar) Digitalizar para abrir em Studocu A Studocu não é patrocinada ou endossada por nenhuma faculdade ou universidade Relatório de Aula Prática - fenomedos de transporte Fenômenos de Transporte (Unopar) Digitalizar para abrir em Studocu A Studocu não é patrocinada ou endossada por nenhuma faculdade ou universidade Baixado por Douglas Oliveira (douglasoliveira.rca@gmail.com) lOMoARcPSD|49566373 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=relatorio-de-aula-pratica-fenomedos-de-transporte https://www.studocu.com/pt-br/document/unopar/fenomenos-de-transporte/relatorio-de-aula-pratica-fenomedos-de-transporte/107127171?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=relatorio-de-aula-pratica-fenomedos-de-transporte https://www.studocu.com/pt-br/course/unopar/fenomenos-de-transporte/6559256?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=relatorio-de-aula-pratica-fenomedos-de-transporte https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=relatorio-de-aula-pratica-fenomedos-de-transporte https://www.studocu.com/pt-br/document/unopar/fenomenos-de-transporte/relatorio-de-aula-pratica-fenomedos-de-transporte/107127171?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=relatorio-de-aula-pratica-fenomedos-de-transporte https://www.studocu.com/pt-br/course/unopar/fenomenos-de-transporte/6559256?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=relatorio-de-aula-pratica-fenomedos-de-transporte Relatório de Aula Prática: Determinação da Viscosidade de Fluidos Introdução O experimento teve como objetivo determinar a viscosidade cinemática e dinâmica de três fluidos (água, óleo 5W20 e glicerina), utilizando a queda de esferas de diferentes diâmetros através dos fluidos em um tubo. A viscosidade é uma propriedade essencial na caracterização de fluidos e influencia diretamente seu comportamento em escoamentos e processos mecânicos. Materiais e Equipamentos Utilizados • Esferas de diâmetros: 5 mm, 6 mm, 8 mm e 10 mm • Cronômetro • Tubo contendo água • Tubo contendo óleo 5W20 • Tubo contendo glicerina Metodologia A metodologia adotada consistiu na soltura das esferas em cada fluido, cronometrando o tempo de descida entre dois pontos fixos (de cima para o fundo do tubo). O experimento foi repetido quatro vezes para cada diâmetro de esfera em cada fluido, a fim de garantir a precisão dos dados. Em seguida, calculou-se a viscosidade dinâmica e cinemática utilizando a seguinte equação: Os dados necessários para aplicar esta equação são apresentados abaixo: • 𝜌𝑓𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜 (água) é de 1000 kg/m³ • 𝜌𝑓𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜 (5w20) é de 852 kg/m³ • 𝜌𝑓𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜 (glicerina) é de 1250 kg/m³ • 𝜌𝑒𝑠𝑓𝑒𝑟𝑎 é de 7850 kg/m³ • 𝑔 é de 9,81 m/s Os valores reais da viscosidade cinemática dos fluidos utilizados neste experimento são: • A viscosidade cinemática da água é de 9,86 × 10−7 m²/s. • A viscosidade cinemática do óleo 5W20 é de 5,05 × 10−5 m²/s. • A viscosidade cinemática da glicerina é de 6,61 × 10−4 m²/s. Sabendo que o erro relativo percentual pode ser encontrado utilizando a seguinte formula: Baixado por Douglas Oliveira (douglasoliveira.rca@gmail.com) lOMoARcPSD|49566373 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=relatorio-de-aula-pratica-fenomedos-de-transporte Realize o cálculo da viscosidade cinemática e do erro relativo percentual para cada viscosidade cinemática encontrada. OBS: Para realizar o cálculo da velocidade corrigida, apresentada na equação, é necessário saber o valor de R (raio interno do tubo), que no caso deste laboratório virtual é de 22 milímetros. Resultados Os resultados obtidos para cada fluido e diâmetro de esfera estão apresentados nas tabelas a seguir: Tubo com água Diâmetro esfera Tempo de queda Média do tempo de queda (s) Distância percorrida (m) Velocidade média (m/s) 10 mm 0,930 0,910 0,910 0,920 0,918 0,9 0,981 8 mm 0,870 0,880 0,870 0,850 0,868 0,9 1,037 6 mm 0,770 0,790 0,790 0,810 0,790 0,9 1,139 5 mm 0,680 0,690 0,680 0,680 0,683 0,9 1,319 Tubo com óleo 5W20 Diâmetro esfera Tempo de queda Média do tempo de queda (s) Distância percorrida (m) Velocidade média (m/s) 10 mm 1,740 1,760 1,760 1,760 1,755 0,9 0,513 8 mm 1,420 1,430 1,430 1,420 1,425 0,9 0,632 6 mm 1,110 1,100 1,090 1,090 1,098 0,9 0,820 5 mm 0,900 0,900 0,910 0,930 0,910 0,9 0,989 Baixado por Douglas Oliveira (douglasoliveira.rca@gmail.com) lOMoARcPSD|49566373 Tubo com glicerina Diâmetro esfera Tempo de queda Média do tempo de queda (s) Distância percorrida (m) Velocidade média (m/s) 10 mm 11,280 11,140 11,190 11,130 11,185 0,9 0,080 8 mm 8,140 8,110 8,140 8,140 8,133 0,9 0,111 6 mm 4,960 4,920 4,960 4,920 4,940 0,9 0,182 5 mm 3,310 3,370 3,310 3,370 3,340 0,9 0,269 Fluido água Diâmetro esfera Velocidade média (m/s) Velocidade corrigida (m/s) Viscosidade dinâmica Viscosidade cinemática Erro relativo percentual 10 mm 0,981 1,248 7,48E-02 7,48E-05 98,68% 8 mm 1,037 1,377 9,76E-05 9,76E-05 98,99% 6 mm 1,139 1,636 1,46E-01 1,76E-04 99,32% 5 mm 1,319 2,038 1,83E-01 1,83E-04 99,46% Fluido óleo 5W20 Diâmetro esfera Velocidade média (m/s) Velocidade corrigida (m/s) Viscosidade dinâmica Viscosidade cinemática Erro relativo percentual 10 mm 0,513 0,653 1,46E-01 1,71E-04 99,97% 8 mm 0,632 0,838 1,64E-01 1,92E-04 99,97% 6 mm 0,820 1,178 2,07E-01 2,43E-04 99,98% 5 mm 0,989 1,528 2,50E-01 2,93E-04 99,98% Fluido glicerina Diâmetro esfera Velocidade média (m/s) Velocidade corrigida (m/s) Viscosidade dinâmica Viscosidade cinemática Erro relativo percentual 10 mm 0,080 0,102 8,78E-01 7,02E-04 99,92% 8 mm 0,111 0,147 8,82E-01 7,05E-04 99,93% 6 mm 0,182 0,262 8,80E-01 7,04E-04 99,92% 5 mm 0,269 0,416 8,64E-01 6,91E-04 99,92% Análise e Discussão Os resultados experimentais indicam uma discrepância significativa em relação aos valores reais de viscosidade cinemática fornecidos. O erro relativo percentual foi superior a 98% em todos os casos, indicando uma grande diferença entre os resultados obtidos e os valores teóricos. Água • A viscosidade cinemática real da água a 20°C é de 9,86 × 10⁻⁷ m²/s. • Os valores experimentais foram aproximadamente duas ordens de magnitude maiores, com erros relativos variando entre 98,68% e 99,46%. Esses valores são inadequados para representar a viscosidade real da água. Baixado por Douglas Oliveira (douglasoliveira.rca@gmail.com) lOMoARcPSD|49566373 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=relatorio-de-aula-pratica-fenomedos-de-transporte Óleo 5W20 • A viscosidade cinemática teórica do óleo 5W20 é 5,05 × 10⁻⁵ m²/s, enquanto os valores experimentais foram substancialmente maiores, com erros próximos de 99,97%. Glicerina • A viscosidade cinemática real da glicerina é 6,61 × 10⁻⁴ m²/s. Embora os valores experimentais estivessem mais próximos, os erros relativos ainda são altos (aproximadamente 99,92%). Esses elevados erros percentuais sugerem a existência de desvios experimentais, possivelmente causados por: • Imprecisão no tempo de cronometragem, especialmente em tempos de queda muito curtos ou longos. • Falta de controle da temperatura, que afeta significativamente a viscosidade dos fluidos. • Instrumentos de medição inadequados ou de baixa precisão. • Não consideração de fatores como a massa exata dasesferas e as condições ambientais. Conclusão Os valores experimentais obtidos para a viscosidade cinemática dos fluidos não podem ser utilizados como representações válidas, dado o elevado erro percentual em relação aos valores reais. Isso indica a necessidade de melhorias no controle das variáveis do experimento, na precisão dos instrumentos e no processo de cronometragem. Para futuros experimentos, recomenda-se um controle mais rigoroso da temperatura, o uso de cronômetros mais precisos e a consideração de fatores como a densidade exata das esferas utilizadas. Desta forma, seria possível obter valores mais próximos da realidade e com erros dentro de um intervalo aceitável, como até 5%. Baixado por Douglas Oliveira (douglasoliveira.rca@gmail.com) lOMoARcPSD|49566373 Relatório de Aula Prática 2: Cinemática dos Fluidos Introdução Através do Experimento de Reynolds, foi possível observar o comportamento do fluido (água) em uma tubulação, verificando os tipos de escoamento: laminar, transição e turbulento. O objetivo foi determinar a vazão na tubulação e correlacionar os tipos de escoamento com o número adimensional de Reynolds. Materiais e Equipamentos Utilizados • Laboratório Virtual ALGETEC: Engenharia – Laboratório de Mecânica dos Fluidos. • Bancada para o Experimento de Reynolds. • Bombas e válvulas. Procedimentos 1. Posicionamento das válvulas: Verificou-se e ajustou-se a posição das válvulas de acordo com o procedimento. 2. Habilitação das bombas: Válvula 2C inicialmente aberta a 40% para atingir uma vazão de 2900 LPH e, posteriormente, completamente aberta para 5000 LPH. 3. Medição da vazão: O volume de água no reservatório foi medido para determinar a vazão. 4. Observação do regime de escoamento: Através do uso de corante, o comportamento do escoamento foi observado, correlacionando-o com as porcentagens de abertura das válvulas. Resultados 1. Vazão do sistema: o Volume inicial = 0,056 m³. o Δh = 47 mm. o Tempo = 64 segundos. o Q = 9,4 × 10^-5 m³/s (0,09 L/s). Baixado por Douglas Oliveira (douglasoliveira.rca@gmail.com) lOMoARcPSD|49566373 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=relatorio-de-aula-pratica-fenomedos-de-transporte 2. Regime de escoamento: o Até 8% de abertura: regime laminar. o Entre 8% e 25%: transição. o Após 25%: regime turbulento. Conclusão O experimento demonstrou claramente a transição dos diferentes tipos de escoamento conforme a variação da vazão e o número de Reynolds. O regime laminar foi observado em baixas vazões, enquanto o regime turbulento ocorreu em vazões maiores. Relatório de Aula Prática 3: Perda de Carga em um Escoamento Interno Introdução Este experimento, realizado na bancada didática de mecânica dos fluidos, permite verificar o comportamento do escoamento da água em tubulações de diferentes diâmetros e materiais, medindo a perda de carga em cada caso. O objetivo é variar a vazão do escoamento e verificar sua influência no sistema, realizando a leitura da diferença de pressão entre os pontos de medição (perda de carga) utilizando o manômetro em U. Os dados obtidos serão comparados com os resultados teóricos calculados utilizando o diagrama de MOODY. Materiais e Equipamentos Utilizados • Laboratório virtual ALGETEC • Bancada de Mecânica dos Fluidos • Bombas, válvulas e manômetro em U • Tubulações de PVC (32 mm e 25 mm), Cobre (28 mm) e acrílico (25 mm) Procedimentos 1. Posicionamento das Válvulas: Ajuste as válvulas de acordo com cada linha de tubulação (PVC, Cobre, Acrílico). 2. Conectar Mangueiras: Conecte as mangueiras de pressão nas linhas para o experimento. Baixado por Douglas Oliveira (douglasoliveira.rca@gmail.com) lOMoARcPSD|49566373 3. Variar a Vazão: Use o potenciômetro para variar a vazão e registre a perda de carga. 4. Repetir o Experimento: Realize o procedimento para diferentes tubulações e colete cinco pontos de medição para cada linha. Resultados O experimento foi conduzido nas tubulações de PVC (32 mm e 25 mm), Cobre (28 mm) e Acrílico (25 mm). A tabela 1 apresenta os valores de perda de carga medidos e comparados com os valores teóricos usando o diagrama de MOODY. Baixado por Douglas Oliveira (douglasoliveira.rca@gmail.com) lOMoARcPSD|49566373 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=relatorio-de-aula-pratica-fenomedos-de-transporte Baixado por Douglas Oliveira (douglasoliveira.rca@gmail.com) lOMoARcPSD|49566373 Conclusão Quanto maior o diâmetro da tubulação, menor a perda de carga devido à facilidade de escoamento. Principais Fontes de Erros: Delay no potenciômetro e rugosidade interna das tubulações . Relatório de Aula Prática 4: Introdução à Radiação e Trocadores de Calor Introdução Neste experimento, será estudada a influência de parâmetros como vazão e temperatura na eficiência dos trocadores de calor. Os testes são realizados em três tipos de trocadores: trocador de placas, trocador de tubos concêntricos e trocador de casco-tubos. O objetivo principal é compreender o funcionamento dos trocadores de calor, identificar o mais eficiente e entender a influência da vazão na transferência de calor. Para isso, medem-se as temperaturas e as Baixado por Douglas Oliveira (douglasoliveira.rca@gmail.com) lOMoARcPSD|49566373 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=relatorio-de-aula-pratica-fenomedos-de-transporte vazões nos fluxos de água quente e fria, tanto em contracorrente quanto em corrente paralela. Materiais e Equipamentos Utilizados • Laboratório virtual da ALGETEC, Bancada didática de trocadores de calor (trocador de placas, tubos concêntricos e casco-tubos) • Indicadores de temperatura • Potenciômetro para controle de vazão • Bombas de circulação de água • Aquecedor Procedimentos 1. Selecionando e Encaixando o Trocador de Calor: o Encaixe o trocador de tubos concêntricos na bancada e conecte aos canos. o Energize o painel e ligue o aquecedor até que a temperatura T5 atinja 60°C. o Ligue as bombas e observe as temperaturas. 2. Variando a Vazão: o Aumente a vazão da bomba dois e observe a variação de temperatura para diferentes vazões nos indicadores. Resultados Foram utilizados três tipos de trocadores de calor: 1. Tubos concêntricos 2. Casco-tubo 3. Placas A temperatura inicial foi ajustada para 60°C no trocador de tubos concêntricos. Após isso, observou-se a variação de temperatura com o aumento da vazão. Conclusão 1. Vantagens dos Trocadores de Calor: o Alta eficiência térmica. o Baixo custo de instalação. o Fácil manutenção e desmontagem. o Ajuste de capacidade pela adição/remoção de placas. 2. Trocador mais utilizado na Indústria Alimentícia: Baixado por Douglas Oliveira (douglasoliveira.rca@gmail.com) lOMoARcPSD|49566373 o O trocador de placas, devido ao espaço reduzido e facilidade de higienização. 3. Critérios para Escolher um Trocador de Calor: o Layout físico, tipo de fluido, vazão, temperatura, LMTD, número de passes, e pressões de trabalho. 4. Influência da Vazão na Transferência de Calor: o O aumento da vazão incrementa a transferência de calor ao aumentar a energia cinética e o atrito entre o fluido e as paredes do conduto. Baixado por Douglas Oliveira (douglasoliveira.rca@gmail.com) lOMoARcPSD|49566373 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=relatorio-de-aula-pratica-fenomedos-de-transporte