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A cidade de Nova Esperança é um município multicultural que abriga diversas comunidades indígenas, quilombolas e imigrantes de diferentes países. Essa diversidade enriquece a cultura local, mas também apresenta desafios na gestão do território e na promoção da convivência harmoniosa entre os diferentes grupos. Recentemente, a prefeitura propôs a construção de um complexo industrial em uma área próxima a territórios tradicionalmente ocupados por comunidades indígenas e quilombolas. projeto promete gerar empregos e desenvolvimento econômico para a região, mas pode impactar negativamente modo de vida dessas comunidades, além de afetar áreas ambientalmente sensíveis. As lideranças comunitárias expressaram preocupações sobre a possível perda de territórios sagrados, a degradação ambiental e a desvalorização de suas culturas. Por outro lado, parte da população urbana apoia projeto, vendo nele uma oportunidade para melhorar a infraestrutura e a economia local. Como gestor responsável pelo desenvolvimento sustentável da cidade, você precisa tomar uma decisão que equilibre os interesses econômicos, sociais e culturais, respeitando a sociodiversidade e promovendo multiculturalismo. Fonte: FUNAI. Direitos dos Povos Indígenas no Brasil. Brasília, DF: Fundação Nacional do 2020. UNESCO. Políticas Culturais para Paris: Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, 2019. Diante do cenário apresentado, que fazer para conciliar desenvolvimento econômico com a preservação dos territórios, da sociodiversidade e do multiculturalismo em Nova Esperança? A) Deslocar as comunidades indígenas e quilombolas para outras áreas, oferecendo indenizações financeiras, permitindo a construção do complexo industrial sem impedimentos. B) Aprovar imediatamente projeto do complexo industrial, priorizando desenvolvimento econômico e a geração de empregos para a cidade. C) Rejeitar totalmente projeto para preservar os territórios tradicionais e meio ambiente, mantendo modo de vida das comunidades locais. D) Adiar a decisão, formando uma comissão para estudar caso, sem prazo definido, evitando tomar uma posição clara sobre projeto. E) Negociar com as comunidades afetadas para adaptar projeto, buscando soluções que minimizem os impactos culturais e ambientais, incluindo medidas compensatórias e a participação ativa das comunidades no processo.