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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS CURSO: Nutrição DISCIPLINA: Higiene e Legislação dos Alimentos NOME DO ALUNO: Mariana Rodrigues Passos RA: 2300819 POLO DE MATRÍCULA: Mococa/SP POLO DE PRÁTICA: São Jose do Rio Pardo/SP DATA DAS AULAS PRÁTICAS: 16/08/2024 06/09/2024 22/11/2024 Mococa, 27 de novembro de 2024 Introdução A higiene e a legislação dos alimentos é fundamental para garantir a segurança alimentar, prevenindo contaminações e doenças transmitidas por alimentos (DTAs), além de garantir que os produtos atendam aos padrões de qualidade exigidos pelos órgãos reguladores. Durante as atividades práticas, aprendemos a aplicar boas práticas de higiene, como o controle de temperatura, a manipulação correta de alimentos e a limpeza rigorosa dos equipamentos e máquinas. Além disso, foram abordadas as normas legais que regem a segurança alimentar, com foco na legislação brasileira, incluindo as resoluções da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). O cumprimento dessas normas não apenas protege a saúde dos consumidores, mas também garante que os produtos alimentícios atendam aos critérios de qualidade e segurança exigidos pelo mercado. Assim, o aprendizado prático contribui para a formação de profissionais capacitados, conscientes da importância da higiene e da legislação no processo de fabricação, comercialização e distribuição. RESULTADOS E DISCULSÕES B.1) EXPERIMENTO I – ANTISSEPSIA DAS MÃOS, PARAMENTAÇÃO E ASSEIO PESSOAL Nesta aula, ministrada pela professora Rita, foi abordada a técnica adequada de higienização das mãos com o objetivo de reduzir a quantidade de microrganismos presentes. Foi feito uma dinâmica com a classe, onde foi vendado o olho dos alunos e colocamos a mão com as palmas para cima, a professora colocou tinta guache azul nas mãos dos alunos e pediu para que esfregássemos as mãos da maneira que achássemos correta, após isso ela tirou a venda, e podemos identificar pontos que são necessários a limpeza da mão e não esfregamos, essa dinâmica foi interessante pois percebemos que não lavamos as mão de forma correta, faltando limpar principalmente no meio dos dedos e nas costas das mãos. Nesta aula foi abordada e explicada a norma RDC MS/Anvisa n.216, 15 de setembro de 2004, ordenada pela Anvisa que tem como objetivo, estabelecer procedimentos de boas práticas para serviços de alimentação a fim de garantir as condições higiênico-sanitárias do alimento preparado. O intuito dessa norma, é mostrar a forma correta de lavar as mãos, através da antissepsia que é definida como a operação que visa a redução de microrganismos presentes na pele em níveis seguros, durante a lavagem das mãos com sabonete antisséptico ou por uso de agente antisséptico após a lavagem e secagem das mãos. Na Cartilha de Boas Práticas para Serviços de Alimentação baseada na RDC 216/2004 da Anvisa, demonstra a lavagem das mãos com os seguintes passos: 1. Utilize a água corrente para molhar as mãos; 2. Esfregue a palma e o dorso das mãos com sabonete, inclusive as unhas e os espaços entre os dedos, por aproximadamente 15 segundos; 3. Enxágue bem com água corrente retirando todo o sabonete; 4. Seque-as com papel toalha ou outro sistema de secagem eficiente; 5. Esfregue as mãos com um pouco de produto antisséptico. Fig. 1 – Lavagem correta das mãos retirada da Cartilha sobre Boas Práticas para Serviços de Alimentação (Anvisa) Podemos concluir que a higienização adequada das mãos é de grande importância para reduzir as bactérias e microrganismos presentes na pele. B.1) EXPERIMENTO II – PREPARO DE SOLUÇÃO CLORADA E DO ÁLCOOL 70% Nessa aula, aprendemos a maneira correta de manusear uma solução de higienizar verduras, frutas e hortaliças. Fizemos a solução clorada seguindo as informações conforme o livro texto: 1 ml – 25 mg de cloro ativo X – 200 mg X = 8 ml de água sanitária 8 ml + 992 ml de água O cloro comercial possui 10% de cloro ativo = 100 mg/1ml. Se desejarmos uma diluição de 200 ppm, teremos que utilizar 2 ml de cloro comercial. 100 mg – 1 ml 200 mg – X 2 ml de cloro comercial + 998 ml de água Vimos também na aula sobre o uso do álcool para higienização de superfícies, utensílios, embalagens e etc. E aprendemos como prepará-lo a partir do álcool 96º GL por meio de densidade vol./vol que corresponde a 92,8 INPM, a seguir segue informações retiradas do livro texto: Logo, 1000 ml de álcool é constituído de 938 ml de álcool e 62 ml de água. Com isso, podemos fazer a seguinte relação: 1000 ml ............ 92,8% X ........................... 70% X = 754,31 ml de álcool 90 1000 – 754,31 = 245,69 755 ml de álcool + 245 ml de água equivale ao álcool a 70%. O álcool diluído a 70% permite um maior tempo de contato com o microrganismo e, por isso, possui maior poder bactericida. Foi abordado sobre o vinagre para higienização dos alimentos que muitas pessoas utilizam, porém ele é bactericida, ou seja, não provoca a morte dos microrganismos. Portanto, compreendemos por meio da aula, a forma correta e incorreta da higienização dos alimentos quais são eficazes e quais não são, foi preparado a solução de clorada, e também aprendemos a preparar a solução de álcool para higienização de bancadas e utensílios. B.3) EXPERIMENTO III – HIGIENIZAÇÃO DE HORTALIÇAS DE FOLHAS Nesta aula, utilizamos a solução clorada que preparamos para higienizar um maço de folhas de Alface. Utilizamos 10ml da solução clorada que preparamos e colocamos em 3L de água, depois higienizamos um pé de alface em água corrente e em seguida mergulhamos as folhas por 10 minutos na água com a solução clorada. Após os 10 minutos lavamos as folhas e picamos. B.4) EXPERIMENTO IV – COLETA DE AMOSTRA DE ALIMENTOS Após o processo anterior de higienização da alface, separamos amostra, para isso pegamos um saco plástico, preenchemos os seguintes dados no plástico: Nome de quem esta separando a amostra, nome da preparação a ser coletada, data da coleta e hora da coleta, após isso abrimos o saquinho colocamos a amostra de alface, fechamos de forma a não permitir a entrada de ar e vedamos os saquinho. Fig. 2 – Imagem retirada da internet demostrando a higienização da amostra e coleta de amostra Segundo a Instrução Normativa nº16 de 23 de maio de 2017, Art.66: “As cozinhas industriais, cozinhas institucionais, restaurantes com unitários, cozinha hospitalar, restaurantes comerciais de autosserviço e bufê devem guardar amostras dos alimentos prontos distribuídos para o consumo, com a finalidade de esclarecer possíveis ocorrências de doenças transmitidas por alimentos.” As amostras dos alimentos devem ser coletadas após uma hora do tempo do período de distribuição ou imediatamente antes do consumo, utilizando se os mesmos utensílios empregados no autosserviço. Quando houver mais de dez preparações, devem ser coletadas amostras de quatro delas que apresentarem maior risco de contaminação. Antes de coletar a amostra, é preciso fazer a higienização adequada das mãos. Depois disso deve-se selecionar e identificar as embalagens de primeiro uso ou sacos esterilizados/desinfetados, com o nome do estabelecimento, nome do produto, data, horário e nome pelos responsáveis da coleta. Deve -se utilizar uma embalagem para cada produto, abrir o saco sem tocá-lo internamente ou soprá-lo e colocar a amostra de alimento com, no mínimo, 100g. As amostras devem ser guardadas por 72 horas, armazenadas com temperatura de 4ºC para alimentos sob refrigeração e -18ºC para alimentos que serão congelados. É sempre bom lembrar que algo descongelar esses alimentos, deve se manter aindasob refrigeração na geladeira e nunca fora, para que não se contamine. A coleta de amostra serve para que possamos confirmar ou não, os riscos de contaminação por agente etiológico, que é um microrganismo responsável por transmitir doença. B.5) EXPERIMENTO V – HIGIENIZAÇÃO AMBIENTAL, DE SUPERFÍCIES, EQUIPAMENTOS E UTENSÍLIOS Nesta aula vimos que a higiene geral compreende as instalações, os equipamentos, os móveis e os utensílios, mantida por meio de técnicas de limpeza, como o enxágue e desinfecção adequadas. Os produtos ou agentes usados nos procedimentos de limpeza e sanitização devem ser inócuos e adequados conforme as condições de uso, evitando a contaminação dos alimentos, por exemplo, por fragmentos de metal, resíduos e substâncias químicas. Para a desinfecção de equipamentos e utensílios, o hipoclorito de sódio pode ser utilizado. Ele é recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como sendo de melhor espectro bactericida e fungicida, menos tóxico nas concentrações de uso e de baixo custo. A limpeza é realizada da seguinte forma: • Remoção das sujidades. • Aplicação de detergente ou produto similar. • Esfregar ou outra ação mecânica, por meio de esponja, por exemplo. • Ação do detergente. • Enxágue. A desinfecção segue os seguintes passos: • Aplicação do desinfetante. • Ação (tempo varia de acordo com o produto). • Enxágue. • Secagem. • Guarda e acondicionamento. Concluímos que a higienização é importante para que tudo fique limpo; longe de sujidades, evitando a contaminação dos alimentos por utensílios, superfícies e equipamentos. C.6) EXPERIMENTO VI – MANUAL DE BPF E POP Aprendemos nesta aula sobre o Manual de BPF que é o documento que descreve as operações realizadas pelo estabelecimento, incluindo, no mínimo, os requisitos higiênico-sanitários dos edifícios, a manutenção e higienização das instalações, dos equipamentos e dos utensílios, o controle da água de abastecimento, o controle integrado de vetores e pragas urbanas, a capacitação profissional, o controle da higiene e saúde dos manipuladores, o manejo de resíduos e o controle e garantia de qualidade do alimento preparado. Segundo ainda é definido ela Resolução RDB 216 DE 2004, o Manual de BPF (Boas Práticas de Fabricação) tem caráter obrigatório e deve estar acessível aos funcionários envolvidos e disponíveis à autoridade sanitária, quando requerido. O que deve estar descrito no Manual de Boas Práticas: • Descrição da empresa; • Quais são os produtos que a empresa vende; • Onde está localizada; • Como são as instalações físicas; • Quais são as principais operações ligadas à: 1) Recebimento de produtos 2) Armazenamento 3) Pré Preparo dos Alimentos 4) Preparo dos alimentos Em sala fizemos um checklist fictício para simularmos uma inspeção afim de fazer uma verificação das boas práticas para que esse o estabelecimento esteja em boas maneiras. O local é um restaurante. Segue o anexo: MANUAL DE BOAS PRÁTICAS NO SERVIÇO DE ALIMENTAÇÃO E PROCEDIMENTO OPERACIONAL PRADRÃO - POP O Manual de Boas Práticas no Serviço de Alimentação tem como objetivo garantir a qualidade, a segurança alimentar e a higiene durante todo o processo de manipulação e preparo dos alimentos, desde a recepção de insumos até o momento da entrega ao consumidor. Esse manual é fundamental para cumprir as exigências legais e fornecer alimentos seguros e saudáveis aos clientes. Já o POP (Procedimento Operacional Padrão) é um conjunto de instruções detalhadas que orientam os colaboradores sobre como realizar tarefas específicas de maneira padronizada, segura e eficiente, seguindo as boas práticas e as normas sanitárias. O objetivo do POP é garantir a consistência e a qualidade nos serviços prestados, minimizando erros, riscos e garantindo a segurança alimentar. Nessa aula montamos um Manual de Boas Práticas de uma empresa fictícia onde colocamos todas as etapas seguindo as resoluções da ANVISA e também foi elaborado um POP de Higienização dos utensílios. Este manual foi elaborada em conjunto por todos os alunos: MANUAL DE BOAS PRÁTICAS NO SERVIÇO DE ALIMENTAÇÃO EMPRESA: RESTAURANTE BRASIL 1- IDENTIFICAÇÃO Razão social: Restaurante Brasil CNPJ: 30915533000110 End.: Rua Ananias Barbosa 107, Centro, São José do Rio Pardo Horário de Funcionamento: 10:30 as 14:00 horas CNAE fiscal:578130-20 Produtos Comercializados: Refeições Prontas 2- OBJETIVO Descrever as atividades e procedimentos, para garantir que os alimentos produzidos sejam seguros e tenham qualidade sanitária. 3- RECURSOS HUMANOS Número de Funcionários: Cozinheiros: 3 Função: Coordenar e gerenciar a cozinha, realizar o preparo e cocção dos alimentos, verificar o cardápio do dia e auxiliar na limpeza e higienização das instalações, equipamentos, utensílios e moveis. Auxiliar de cozinha: 4 Função: Realizar o pré preparo dos alimentos (higienização, seleção dos alimentos, corte) e auxiliar o cozinheiro nas demais atividades e auxiliar na limpeza e higienização das instalações, equipamentos, utensílios e moveis. Garçom: 3 Funçao: Abastecer as pistas, frias e quentes, manter a pista e alimentos organizados, limpos e bem apresentados e servir e auxiliar na limpeza e higienização das instalações, e moveis do salao. 4- CONDIÇÕES DE SAUDE Realizar exames de admissional Realizar exames demissional Realizar exames ao trocar de função Realizar exames periódicos anualmente Manter as vacinas em dia 5- UNIFOMIZAÇÃO Cozinheiros e auxiliares: Calca comprida, camiseta manga curta, sapato de segurança, tudo na cor branca. Garçom: Calca comprida, camiseta manga curta, sapato de segurança, tudo na cor preta. 6- HIGIENE E COMPORTAMENTO PESSOAL Cozinheiros e auxiliares: Cabelos preso (mulheres), barba aparada, unhas cortadas e sem esmaltes, sem adornos (relógios, pulseiras, anéis etc.). Antes de entrar na cozinha realizar Antes de entrar na cozinha realizar a paramentação, e higienização das mãos. Garçons: Cabelos preso (mulheres), barba aparada, unhas cortadas e sem esmaltes, sem adornos (relógios, pulseiras, anéis etc.). Antes de entrar na cozinha realizar a paramentação, e higienização das mãos. 7- CONDIÇÕES AMBIENTAIS Área Externa: Área externa do estabelecimento deve ser livre de objetos em desuso ou estranhos ao ambiente. Acesso: Na área de acesso para o salão deve ser separada para a área de entrada da cozinha Área interna Área interna do estabelecimento deve ser livre de objetos em desuso ou estranhos ao ambiente, e sem a presença de animais. Piso O piso é liso, impermeável e lavável. Em bom estado de conservação, livres de trincas rachaduras e infiltrações. Teto O teto é liso, impermeável e lavável. Em bom estado de conservação, livres de trincas rachaduras e infiltrações, goteiras, vazamentos, bolores e descascamentos. Paredes e divisórias As paredes e divisórias são lisas, impermeáveis e laváveis. Em bom estado de conservação, livres de trincas rachaduras e infiltrações, goteiras, vazamentos, bolores, descascamentos e outros. Portas As portas estão ajustadas aos batentes. As portas das áreas de preparação e armazenamentos de alimentos possuem fechamento automáticos, já as portas externas são providas de telas milimétricas para impedir o acesso de vetores e pragas urbanas. E as telas são removidas e limpas. Janelas e outras aberturas As janelas estão ajustadas aos batentes. As janelas e outras aberturas das áreas de preparação e armazenamentos dos alimentos, inclusive sistemas de exaustão possuem telas milimétricas para impedir o acesso de vetores e pragas urbanas. E as telas são removidas e limpas. 8- INSTALAÇÕES SANITÁRIAS E VESTIÁRIOS ● As instalações sanitáriase vestiários são sem comunicação direta com a área de preparação e armazenamento de alimentos ou refeitório ● São mantidos organizados e em adequado estado de conservação ● As portas externas são dotadas de fechamento automático ● As instalações sanitárias com lavatórios estão supridas de produtos destinados a higiene pessoal tais como papel higiênico, sabonete líquido inodoro antisséptico ou sabonete liquido inodoro e produto antisséptico e toalhas de papel não reciclado ou outro sistema higiênico e seguro para a secagem das mãos ● Os coletores dos resíduos são dotados de tampa e acionamento sem contato manual 9- LAVATÓRIOS NA ÁREA DE MANIPULAÇÃO ● Existe lavatórios exclusivos para a higiene das mãos na área de manipulação, em posições estratégicas em relação ao fluxo de preparo dos alimentos e em numero suficiente de modo a atender toda a área de preparação; ● Os lavatórios são em condições de higiene, dotados de sabonete liquido inodoro antisséptico ou sabonete liquido inodoro e produto antisséptico, toalhas de papel não reciclado ou outro sistema higiênico e seguro de secagem das mãos e coletor de papel, acionados sem contato manual 10- ILUMINAÇÃO E INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Tem iluminações da área de preparação proporcionando a visualização de forma que as atividades sejam realizadas sem comprometer a higiene e as características sensórias dos alimentos • As luminárias localizadas a área de preparação dos alimentos são apropriadas e protegidas de explosão e quedas acidentais • As instalações elétricas são embutidas e protegidas em tubulações externas e integras de tal forma a permitir a higienização dos ambientes 11- VENTILAÇÃO E CLIMATIZAÇÃO ● À ventilação garantindo a renovação do ar e a manutenção do ambiente, livre de fungos, gases, fumaça, pós, partículas em suspensão, condensação, de vapores dentre outros que possam comprometer a qualidade higiênico- sanitária do alimento; ● Não há incidência de fluxo de ar diretamente sobre os alimentos; ● Os equipamentos e filtros para a climatização estão bem conservados; ● É feita corretamente a limpeza corretamente dos componentes do sistema de climatização, troca de filtros, as manutenções são programadas e periódicas deste, registradas e realizadas conforme a legislação especifica. 12- HIGIENIZAÇÃO DAS INSTALAÇÕES • As operações de higienização são realizadas por funcionários comprovadamente capacitados • A higienização das instalações adequada e com frequência • As instalações são mantidas em condições higiênico-sanitárias apropriadas • Ocorre operações de limpeza e, se for o caso, desinfecções das instalações realizadas rotineiramente • Os registros das operações de limpeza são realizados rotineiramente • Os produtos de saneantes que são utilizados são regularizados no ministério da saúde • A diluição, tempo de contato dos produtos de saneantes obedecem às instruções recomendadas pelo fabricante • Os produtos de higiene são guardados em local reservado para essa finalidade e identificados • Os utensílios utilizados para a higienização, próprios para atividade, conservados limpos, disponíveis em numero suficiente e guardados em local reservado para essa finalidade • Os utensílios utilizados para a higienização de instalações, distintos daqueles usados para higienização das partes dos equipamentos e utensílios que entrem em contato com o alimento • Os funcionários são responsáveis pela atividade de higienização das instalações sanitárias utilizam uniformes apropriados e diferenciados daqueles utilizados na manipulação de alimentos 13- ABASTECIMENTO DE ÁGUA • As instalações são abastecidas com água corrente • A empresa possui reservatório de água com capacidade que atende as suas necessidades. O reservatório permanece adequadamente tampado e em bom estado de conservação (livre de rachaduras, vazamentos, infiltrações, descascamentos entre outros defeitos). • O Reservatório de água é edificado e ou revestido de materiais que não comprometem a qualidade da água. • A higienização é realizada dentro da frequência exigida (na instalação, a cada seis meses ou quando ocorrer algum acidente que possa contaminar a água), por empresa especializada, que deve emitir o laudo de higienização do reservatório. • O gelo utilizado em bebidas e para resfriar alimentos é produzido a partir de água potável e filtrada. • Gelo é mantido em condição higiênico-sanitária para evitar sua contaminação. 14- MANEJO DE RESÍDUOS: • Os resíduos descartados na cozinha são recolhidos diariamente, quantas vezes for necessário, e armazenados até a coleta em um local externo; • Os resíduos são protegidos e isolados das áreas de preparo e armazenamento de alimentos, evitando focos de contaminação, mau cheiro e a atração de pragas; • As lixeiras são devidamente identificadas e íntegras, em número e capacidade suficiente para conter os resíduos. • As lixeiras são ser higienizadas, revestidas com saco de lixo resistente e possui tampas com sistema de abertura sem a utilização das mãos (acionamento por pedal); • Na higienização das lixeiras são utilizados os seguintes equipamentos: sapato impermeável e antiderrapante, luva de látex amarela de cano longo, avental impermeável e óculos de proteção; • Para retirada dos resíduos da cozinha, são utilizadas luvas de látex amarela de cano longo; 15- CONTROLE DE PRAGAS • O local está livre de vetores e pragas urbanas ou de qualquer evidência de sua presença como fezes, ninhos e outros. • Existe um conjunto de ações eficazes e contínuas de controle de vetores e pragas urbanas, com o objetivo de impedir a atração, o abrigo, o acesso e ou proliferação deles. • As medidas de controle de vetores e pragas incluem a realização de um programa periódico de dedetização de maneira segura e eficaz, incluindo controle químico aplicado por empresa especializada e devidamente autorizada, conforme legislação específica, com produtos desinfetantes regularizados pelo Ministério da Saúde. As visitas seguem um cronograma pré- determinado. • A empresa contratada emite certificado do serviço realizado, o qual é renovado periodicamente. • Durante a aplicação dos produtos químicos, são tomados os devidos cuidados para evitar a contaminação de produtos, utensílios e equipamentos. Os equipamentos e os utensílios, antes de serem reutilizados, são higienizados para a remoção dos resíduos de produtos desinfetantes. 16- CUIDADOS NA PREPARAÇÃO DO ALIMENTO • Matérias-primas, ingredientes e embalagens utilizadas atendem às condições higiênico-sanitárias e à legislação específica. • Medidas adotadas para evitar contaminação cruzada, incluindo separação entre alimentos crus, semipreparados e prontos. • Manipuladores de alimentos realizam a lavagem e antissepsia das mãos após contato com alimentos crus. • Produtos perecíveis permanecem à temperatura ambiente apenas pelo tempo necessário à preparação. Fracionamento do Alimento • Matérias-primas e ingredientes não utilizados em sua totalidade são acondicionados e identificados com designação, data de fracionamento e prazo de validade. • Limpeza adequada das embalagens antes do uso para minimizar riscos de contaminação. Tratamento Térmico • Garantia de que todas as partes do alimento atinjam pelo menos 70 ºC, salvo combinações de tempo e temperatura que assegurem a qualidade higiênico- sanitária. • Eficácia do tratamento térmico avaliada por controle de tempo e temperatura e observação de mudanças na textura e cor do alimento. Óleos e Gorduras • Óleos e gorduras utilizados na fritura são mantidos em condições que evitem contaminação química. • Aquecimento limitado a 180 ºC para preservar a qualidade. • Substituídos ao apresentarem alterações sensoriais, como aroma,sabor, espuma ou fumaça excessiva. Descongelamento de Alimentos • Realizado antes do preparo térmico, salvo recomendação do fabricante para cocção direta. • Procedido em temperaturas abaixo de 5 ºC ou em micro-ondas, seguido de cocção imediata. • Alimentos descongelados devem ser mantidos refrigerados se não forem utilizados imediatamente e nunca recongelados. Armazenamento a Quente • Alimentos cozidos mantidos acima de 60 ºC por no máximo 6 horas, para evitar multiplicação microbiana. Resfriamento de Alimentos • Redução da temperatura de 60 ºC para 10 ºC em até 2 horas. • Alimentos destinados à refrigeração ou congelamento devem passar por este processo previamente. Conservação a Frio • Conservação a temperaturas inferiores a 5 ºC ou congelamento a -18 ºC. • Consumo máximo de alimentos refrigerados: o 5 dias a 4 ºC ou menos. o Período reduzido para temperaturas entre 4 ºC e 5 ºC. • Alimentos armazenados devem conter: designação, data de preparo e prazo de validade. • Monitoramento e registro regular da temperatura. Higienização de Alimentos • Alimentos crus higienizados para reduzir contaminação superficial. • Produtos de higienização regularizados pelo Ministério da Saúde, aplicados de forma a evitar resíduos no alimento final. 17- HIGIENIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE COZINHA Procedimento por Equipamento: ● Fogão e Forno: No fogão e forno, as grades e queimadores são desmontados e todas as partes removíveis são lavadas com detergente neutro e água morna. As superfícies internas e externas são esfregadas, enxaguadas completamente e secas com um pano limpo. Em seguida, uma solução sanitizante é aplicada e deixada agir por 10 minutos antes de as partes desmontadas serem recolocadas. ● Geladeira e Freezer: Na geladeira e freezer, todos os alimentos são retirados. As prateleiras e gavetas removíveis são desmontadas e lavadas com detergente neutro. As superfícies internas também recebem a mesma atenção. Após enxaguadas e secas, é aplicada a solução sanitizante, que age por 10 minutos, antes das prateleiras e gavetas serem recolocadas. ● Micro-ondas: O micro-ondas é cuidadosamente limpo começando pelo prato giratório, que é retirado e lavado. O interior do micro-ondas é limpo com detergente neutro e esponja, enxaguado e seco. A solução sanitizante é aplicada e deixada agir por 10 minutos antes de o prato giratório ser recolocado. ● Liquidificador: Para o liquidificador, a jarra e a lâmina são desmontadas. Todos os componentes, incluindo a tampa, são lavados com detergente neutro, enxaguados e secos. A solução sanitizante é aplicada à jarra e à lâmina é deixada agir por 10 minutos antes de tudo ser remontado. ● Batedeira: Na batedeira, os batedores e a tigela são desmontados e lavados com detergente neutro. Eles são bem enxaguados e secos antes de a solução sanitizante ser aplicada, deixando agir por 10 minutos. As partes desmontadas são então recolocadas. Frequência da Higienização: É feita diariamente após o uso intenso da cozinha e semanalmente para uma limpeza mais detalhada e desmonte de equipamentos 18- EMBALAGEM, ROTULAGEM E EXPOSIÇÃO PARA A VENDA Embalagem A embalagem é projetada para manter a qualidade, facilitar o transporte e garantir a segurança. Além disso é atraente para o consumidor, refletindo a identidade da marca e fornecendo informações essenciais, ela é resistente às condições de armazenamento e transporte. • Materiais: São utilizados materiais seguros e aprovados para contato com alimentos. • Limpeza: São mantidas as embalagem limpa e seca. • Identificação: São incluídas informações sobre o produto, como nome, ingredientes, data de validade e fabricante. • Proteção: Os produtos são protegidos contra danos físicos, umidade e contaminação. Rotulação • São incluídos o nome do produto, lista de ingredientes, quantidade líquida ou peso, data de validade, fabricante e informações nutricionais. • São utilizadas fontes claras e tamanho suficiente e legível. • É utilizado uma linguagem simples e compreensível. • São mantidas as informações atualizadas. Exposição à Venda • São expostos os produtos em áreas limpas, secas e ventiladas. • São mantidos os produtos em temperaturas adequadas (refrigerados ou congelados, conforme necessário). • É evitado a exposição direta do produto ao sol ou luz intensa. • As áreas de exposição são mantidas limpa e livre de contaminação. • São verificadas regularmente a data de validade e retirar os produtos expirados. • No estoque tem um sistema de "primeiro que entra, primeiro que sai". Procedimento Operacional Padrão (POP) para Higienização de Equipamentos de Cozinha 1. Objetivo: Garantir a higienização adequada dos equipamentos na cozinha, assegurando a eliminação de contaminantes e a manutenção da segurança alimentar. 2. Equipamentos a serem Higienizados: ● Fogão e forno ● Geladeira e freezer ● Micro-ondas ● Liquidificador ● Batedeira 3. Método de Higienização: ● Lavagem feita com água e detergente neutro ● Desinfecção feita com solução sanitizante 4. Princípio Ativo Selecionado e Sua Concentração: ● Detergente Neutro: É utilizado 30 ml de detergente neutro para cada litro de água. ● Solução Sanitizante (Hipoclorito de Sódio a 1%): È diluído 100 ml de hipoclorito em 10 litros de água 5. Tempo de Contato dos Agentes Químicos: ● Detergente Neutro: Tempo de escovação de 3 minutos ● Solução Sanitizante: Tempo de contato de 7 minutos 6. Temperatura: Água utilizada em temperatura ambiente 7. Outras Informações Necessárias: ● É utilizado: Luvas de borracha, Avental impermeável, Sapatos antiderrapantes, óculos de proteção e touca descartável. ● É realizado o enxágue completo para evitar resíduos químicos e é feita a secagem das superfícies com pano limpo e seco REFERÊNCIAS POPOLIM, WELLITON DONIZETI. Higiene e Legislação de Alimentos / Welliton Donizeti Popolim. São Paulo: Editora Sol, 2020. Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Resolução RDC no 275 de 21 de outubro de 2002. Dispõe sobre o Regulamento técnico de procedimentos operacionais padronizados aplicados aos estabelecimentos produtores/ industrializador de alimentos e a lista de verificação das boas práticas de fabricação nesses estabelecimentos. Disponível em: https://sanityconsultoria.com/manual-de-bpf-e-procedimentos-operacionais padronizados-pops/ . Acesso em: 20 de set. 2023. https://www.rotulosonline.com.br/desinfeccao-de-frutas-legumes-e-hortalicas/ Acesso em: 20 de set. 2023. gov.br/anvisa/pt-br/centraisdeconteudo/publicacoes/alimentos/manuais-guias-e orientacoes/cartilha-boas-praticas-para-servicos-de-alimentacao.pdf/view. Acesso em 20 de set. 2023.