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ATIVIDADES ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL 9º ano Semana 16 RESPEITO ÀS DIFERENÇAS Parte 2 PARA SEGUIR NOSSA CONVERSA DIVERSIDADE (Bráulio Bessa) Seja menos preconceito, seja mais amor no peito Seja amor, seja muito amor. E se mesmo assim for difícil ser Não precisa ser perfeito Se não der pra ser amor, Seja pelo menos respeito. Há quem nasceu pra julgar E há quem nasceu pra amar E é tão difícil entender em qual lado a gente está E o lado certo é amar! Amar para respeitar Amar para tolerar Amar para compreender, Que ninguém tem o dever de ser igual a você! O amor meu povo, O amor é a própria cura, remédio pra qualquer mal. Cura o amado e quem ama O diferente e o igual Talvez seja essa a verdade Que é pela anormalidade que todo amor é normal. Não é estranho ser negro, Estranho é ser racista. Não é estranho ser pobre, Estranho é ser elitista. O índio não é estranho, Estranho é o desmatamento. Estranho é ser rico em grana E pobre de sentimento. Não é estranho ser gay, Estranho é ser homofóbico. Nem meu sotaque é estranho, Estranho é ser xenofóbico. Meu corpo não é estranho, Estranha é a escravidão que aprisiona seus olhos nas grades de um padrão. Minha fé não é estranha Estranha é a acusação, Que acusa inclusive quem não tem religião. O mundo sim, é estranho, Com tanta diversidade Ainda não aprendeu a viver em igualdade. Entender que nós estamos percorrendo a mesma estrada. Pretos, brancos, coloridos Em uma só caminhada Não carece divisão por raça, religião Nem por sotaque Oxente! Seja homem ou mulher Você só é o que é Por também ser diferente. Por isso minha poesia, Que sai aqui do meu peito Diz aqui que a diferença nunca foi nenhum defeito. Eu reforço esse clamor: Se não der pra ser amor, que seja ao menos R E S P E I T O! Prezados pais1 ou responsáveis, Bem-vindos(as) à Semana 16 do Projeto Mais e Melhor Educação: Em Casa! Desejamos que todos estejam conseguindo realizar os protocolos de higienização, mantendo o distanciamento social e usando máscara quando precisam sair de casa, para que, muito em breve, quando esta pandemia passar, possamos nos encontrar na escola e comemorar o dom da vida e da saúde. Por enquanto, seguimos viabilizando as atividades domiciliares a fim de que nossos estudantes tenham um material de qualidade pedagógica para dar continuidade aos estudos, minimizando a defasagem no processo de ensino e aprendizagem. E nesta ação, não cansamos de ressaltar a importância da parceria com as famílias, cada vez mais evidente, na participação que todos vêm assumindo para superar os desafios apresentados pelo ano de 2020 à sociedade de forma geral, e em específico a Educação. Nesta 16ª Semana seguiremos abordando conhecimentos em torno da temática “RESPEITO ÀS DIFERENÇAS”, com o objetivo de que os estudantes dos Anos Finais do Ensino Fundamental possam dar foco e conhecer um pouco mais as várias etnias e a diversidade cultural presentes na nossa sociedade, consolidando o respeito, a valorização das diferenças e dos diferentes como forma de promoção da cultura da paz. Ao respeitar e valorizar as diferenças os estudantes ampliam a atenção para repudiar e combater o racismo e qualquer forma de preconceito e discriminação motivada pelas diferenças de raça, etnia, religião, classe social, nacionalidade, sexo, dentre outras. As Atividades deste roteiro de estudos foram organizadas para que os estudantes acessem conteúdos novos e ampliem os conhecimentos que já possuem de forma contextualizada, leve e engajada na proposição de um mundo melhor para todos, contudo, para que todos tenhamos êxito, é necessário que vocês continuem orientando e apoiando o acesso ao portal do Projeto Mais e Melhor Educação: Em Casa, no site da Secretaria de Educação (http://seduc.camacari.ba.gov.br/portal/index.php), para baixar as atividades e conteúdos de seu interesse e, se for possível, salvar os arquivos disponibilizados no dispositivo que achar melhor e que tem disponível (pendrive, computador, celular, tablet). Vamos juntos(as) para a Semana 16! 1 Toda vez que a palavra “pais” for utilizada neste documento, ela pode ser entendida, também, como responsável legal da criança ou adolescente. Caríssimo(a) estudante, Nesta 16ª semana seguiremos abordando conhecimentos em torno da temática “RESPEITO ÀS DIFERENÇAS”, com o objetivo de que você possa dar foco e conhecer um pouco mais as várias etnias e a diversidade cultural presente na nossa sociedade, consolidando o respeito, a valorização das diferenças e dos diferentes como forma de promoção da cultura da paz. Ao respeitar e valorizar as diferenças, certamente, ampliará a atenção para repudiar e combater o racismo e qualquer forma de preconceito e discriminação motivada pelas diferenças de raça, etnia, religião, classe social, nacionalidade, sexo, dentre outras. Esse é um assunto muito importante, pois a nossa existência é tecida pela convivência. Convivemos na família, na vizinhança, na escola, na igreja, no clube e em tantos outros espaços. Por isso, é necessário que a nossa relação com o outro seja baseada no respeito. Inspirados pela beleza e sensibilidade do cordel Diversidade - de Bráulio Bessa -, apresentado na abertura deste material, vamos seguir tecendo nosso caminho de conhecimento, reflexão e diálogo em torno do tema “RESPEITO ÀS DIFERENÇAS”. Seja homem ou mulher Você só é o que é Por também ser diferente. Por isso minha poesia, Que sai aqui do meu peito Diz aqui que a diferença nunca foi nenhum defeito. Eu reforço esse clamor: Se não der pra ser amor, que seja ao menos R E S P E I T O! Desejamos que você possa aproveitar todas as atividades para aprender bastante, assistir os vídeos, acessar os sites indicados e realizar as atividades práticas, socializando sua participação e prazer em realizar esta jornada de conhecimento conosco. Uma ótima Semana 16 de estudos em casa! ATIVIDADE 1 Diversidade cultural diz respeito aos vários aspectos que representam, particularmente, às diferentes manifestações de linguagem, culinária, danças, vestuário, religião, costumes, modelo de organização familiar, política e outras tradições, características próprias de um grupo de pessoas que habitam um determinado território. A ideia de diversidade está ligada aos conceitos de pluralidade, multiplicidade, diferentes ângulos de visão ou de abordagem, heterogeneidade e variedade conceito que é considerado o oposto total da homogeneidade. E, muitas vezes, também, pode ser encontrada na comunhão de contrários, na intersecção de diferenças, ou ainda, na tolerância mútua. O termo diversidade diz respeito à variedade e convivência de ideias, características ou elementos diferentes entre si, em determinado assunto, situação ou ambiente. Cultura (do latim cultura, cultivar o solo, cuidar) é um termo com várias acepções, em diferentes níveis de profundidade e diferente capacidade de agir. São práticas e ações sociais que seguem um padrão determinado no espaço/tempo. Se refere a crenças, comportamentos, valores, instituições, regras morais que permeiam e "preenchem" a sociedade. Explica e dá sentido a cosmologia social, é a identidade própria de um grupo humano em um território e num determinado período. Algumas pessoas consideram a globalização um perigo para a preservação da diversidade cultural, pois acreditam na perda de costumes tradicionais e típicos de cada sociedade, dando lugar à características globais e "impessoais". https://pt.wikipedia.org/wiki/Dan%C3%A7as https://pt.wikipedia.org/wiki/Vestu%C3%A1rio https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Pluralidade&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Multiplicidade https://pt.wikipedia.org/wiki/Heterogeneidadesegmentos minoritários da população, como pessoas negras (pretas ou pardas), indígenas e pessoas com necessidades especiais. No caso da atribuição das cotas para ingresso em cursos de graduação em universidades públicas federais, além da origem étnico-racial, o candidato à vaga reservada deve ter cursado todo o seu ensino médio em escolas públicas. https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/racismo.htm https://brasilescola.uol.com.br/historiab/escravidao-no-brasil.htm https://brasilescola.uol.com.br/historiab/escravidao-no-brasil.htm https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/raca-etnia.htm No atual sistema de ações afirmativas para ingresso em universidades e institutos federais de ensino, 50% das vagas devem ser destinadas a pessoas oriundas de escolas públicas. Dessas vagas, 25% destinam-se a pessoas com renda familiar inferior a 1,5 salário mínimo, e a outra metade está liberada para pessoas com renda familiar superior a 1,5 salário mínimo, desde que tenham cursado os três anos do ensino médio em escolas públicas. As ofertas de vagas restritas por critérios étnico-raciais encaixam-se nessa reserva de 50% das vagas totais oferecidas pela universidade e por cada curso, de acordo com o edital do vestibular ou do Sisu. Para calcular o número de vagas destinadas a pretos, pardos e indígenas, utilizam-se dados dos censos demográficos. Regiões com maior número de negros devem oferecer uma maior reserva de vagas para essas pessoas, estados com maior número de indígenas devem oferecer uma maior reserva de vagas para indígenas e assim sucessivamente. No caso de concursos para investidura em cargos públicos, há uma reserva de 20% do total de vagas ofertadas em um edital para pessoas que se autodeclaram pretas ou pardas. Nesses casos, a autodeclaração com documentação comprobatória (como certidão de nascimento, certidão de alistamento militar ou RG do candidato e até de seus ascendentes diretos – mãe e pai) é suficiente para que uma pessoa possa concorrer a uma vaga no concurso pela lei de cotas. Já no caso das universidades e institutos federais, além da autodeclaração, o candidato deve passar por uma entrevista com a banca examinadora a fim de comprovar a veracidade da autodeclaração. Um problema resultante desse último caso é que não há como expressar uma objetividade concreta para reconhecer pessoas pardas, e a subjetividade dos critérios adotados por examinadores já causou injustiças e até fraudes. Em 2007, na UnB (essa instituição adota um sistema de ações afirmativas desde 2004, oito anos antes da sanção da lei de cotas, colocando a instituição como vanguarda entre as universidades federais no quesito de ações afirmativas), dois gêmeos idênticos que se autodeclararam pardos tiveram confirmações diferentes: um foi aceito como pardo e outro, não. Após recurso, o irmão que teve seu pedido de cota negado foi aceito como pardo. Isso mostra que pode haver falhas nesse sistema de verificação. Dessa maneira, as universidades públicas oferecem um duplo sistema de cotas: uma parcela da reserva de vagas destina-se a estudantes de escola pública, independentemente da origem étnico-racial, e a outra parcela destina-se a estudantes de escola pública que se autodeclaram pretos, pardos ou indígenas. https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/censo-contagem-populacao.htm Lei de cotas raciais Apesar de a maior parte da população brasileira ser negra (54%, segundo o Pnad/IBGE de 2017), essa população encontra-se ainda fortemente excluída do ensino superior, ocupa postos de empregos que exigem menor qualificação e tem a renda mensal menor que a da população considerada branca. As leis de ações afirmativas surgiram para tentar corrigir essas distorções sociais provocadas pela escravização de pessoas oriundas da África no Brasil por quase 300 anos. Temos, atualmente, duas leis específicas sobre cotas que incluem a temática racial: a Lei nº 12.711, de 29 de agosto de 2012, e a Lei nº 12.990, de 9 de junho de 2014. A primeira refere-se ao acesso às universidades públicas federais, e a outra, aos concursos públicos no âmbito federal. Quem criou as cotas raciais? Um sistema de cotas foi adotado pela primeira vez na Índia, na década de 1950, para promover ações afirmativas que integrassem a população tradicionalmente pertencente às castas excluídas nos sistemas educativos, na administração pública e nos cargos políticos. O antigo sistema de castas indiano fazia distinção entre as pessoas com base na origem da família, criando um aparato social de forte exclusão das populações pertencentes à casta mais baixa ou que não possuíssem casta: os dalits (sem castas, eram considerados no sistema indiano tradicional como pessoas tão indignas que não poderiam sequer ser tocadas por outras, pois isso causaria uma contaminação espiritual) e os shudras (pessoas que pertenciam à casta mais baixa e, no sistema tradicional, tinham uma natureza servil que os condenava a ocupar os piores empregos). No Brasil, a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) foi a primeira instituição pública de ensino a adotar um sistema de ações afirmativas, em 2003. A primeira instituição pública federal a adotar um sistema de cotas foi a Universidade de Brasília (UnB), em 2004. Atendendo a reivindicações de movimentos sociais, o Poder Legislativo teve de criar leis específicas para estabelecer ações afirmativas para ingresso de pessoas pretas, pardas ou de origem indígena em cursos superiores de universidades públicas federais e em concursos públicos para órgãos e empresas da administração pública federal. A justificativa dessas leis encontra-se na falta de igualdade racial e representatividade de pessoas negras e indígenas nos cursos superiores e nos concursos públicos. https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/as-castas-indianas.htm Cotas raciais no mundo Diversos países adotam diferentes sistemas de cotas para incluir as populações vulneráveis e excluídas na educação, no serviço público e em sistemas políticos. Veja alguns países que compõem a lista: • África do Sul; • Austrália – promove cotas para aborígenes; • Canadá – promove cotas para os inuítes (esquimós); • Colômbia – cotas para negros e indígenas nas universidades; • Índia – cotas para inserção das pessoas excluídas pelo antigo sistema de castas indiano; • Nova Zelândia; • Estados Unidos – com o fim da segregação oficial e a explosão dos movimentos pelos direitos da população negra, o presidente John Kennedy instaurou um sistema de cotas para crianças negras acessarem escolas públicas que geralmente eram frequentadas por crianças brancas. Também houve um processo de instalação de cotas em algumas universidades. Algumas críticas apontam que tais ações afirmativas beneficiaram apenas as famílias negras de classe média. A Universidade de Harvard e a Universidade Columbia foram as primeiras a adotar sistemas de cotas para negros em 1969. Argumentos favoráveis e argumentos contrários às cotas raciais O debate sobre as cotas raciais intensificou-se no Brasil após a sanção da lei de cotas. De um lado, movimentos sociais, ONGs, intelectuais e juristas defendem a necessidade das cotas sociais e raciais para solucionar os problemas de desigualdade no país. O que esses setores da sociedade defendem é que a exclusão social e o racismo nos levam a uma necessidade de implantar medidas que promovam a igualdade, reconhecendo que primeiro é preciso se ter um sistema de equidade, ou seja, diante das dificuldades enfrentadas por camadas excluídas, é preciso criar ações afirmativas que efetivamente incluam essas pessoas na sociedade, após anos de exclusão resultada da escravização e do racismo estrutural. A partir de 2007, o programa de expansão e investimento nas Universidades e Institutos Federais, chamado Reuni, ampliou o debate sobreas cotas raciais por meio dos Conselhos Universitários. A proposta de implementar cotas para estudantes de escolas públicas com subcotas para negros, pardos e indígenas foi analisada pelo Supremo Tribunal Federal, que votou por unanimidade pela constitucionalidade das ações afirmativas. Em 2012, foi sancionada a Lei 12.711/12 que regulamenta o sistema de cotas em Universidades e Institutos Federais de Ensino. https://brasilescola.uol.com.br/geografia/aborigenes.htm Veja os argumentos pró e contra as políticas de ações afirmativas: • O critério racial adotado não existe biologicamente, visto que todos os seres humanos têm genótipos iguais, independentes da cor da pele. Como contra-argumento, defensores das cotas afirmam que o fenótipo das pessoas negras coloca-as na condição de exclusão por conta do etnocentrismo histórico. • As cotas raciais criam uma distinção que subjuga a capacidade das pessoas negras. Como contra- argumento, os defensores das cotas afirmam que, em um primeiro momento, é necessário esse tratamento desigual para que se inicie um processo de inclusão das populações vulneráveis, que, por questões sociais, não têm acesso a muitos espaços e serviços públicos. • As cotas ferem o princípio da meritocracia, colocando alguém com uma pontuação menor em vantagem em relação a alguém com uma pontuação maior. Como contra-argumento favorável às cotas, dizem que é impossível estabelecer um sistema meritocrático justo em um lugar onde não há igualdade de oportunidades. • Não se deveria pensar em cota, mas em melhorar o sistema de educação básica público, dando a todos as mesmas chances de ingressar na universidade. Como contra-argumento, os favoráveis às cotas dizem que as ações afirmativas são uma primeira resolução do problema, que deve estar acompanhada de investimentos na educação básica pública, para que, futuramente, com uma educação básica de qualidade e pessoas negras inseridas no ensino superior, as cotas não sejam mais necessárias. Por Francisco Porfírio Professor de Sociologia Fonte: https://brasilescola.uol.com.br/educacao/sistema-cotas-racial.htm https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/etnocentrismo.htm https://brasilescola.uol.com.br/educacao/sistema-cotas-racial.htm 1. Assista aos vídeos indicados abaixo e saiba mais sobre o Sistema de Cotas Raciais. o Como Surgiram as Cotas? (vídeo 8 da pasta). https://www.youtube.com/watch?v=x5IS2QvLiAw&feature=emb_logo o Sistema de Cotas Raciais (vídeo 9 da pasta). https://www.youtube.com/watch?v=gIrsv_AafHA o Racismo Estrutural |Lili entrevista Silvio Almeida (vídeo 10 da pasta). https://www.youtube.com/watch?v=0TpS2PJLprM&feature=emb_logo 2. A partir do que você leu e assistiu nos vídeos indicados, responda às questões a seguir. a. O que você entende por racismo estrutural? b. Defina igualdade racial. c. Qual o conceito de cota racial? d. No atual sistema de ações afirmativas para ingresso em universidades e institutos federais de ensino, qual a porcentagem das vagas deve ser destinada a pessoas oriundas de escolas públicas? e. Quais as justificativas apresentadas para a lei de cotas nos cursos superiores e nos concursos públicos? f. Na sua opinião, você acredita que conhecer profissionais de referência nacional que são pretos, pardos ou índios podem estimular jovens também pretos, pardos ou índios a se dedicarem mais aos estudos e buscarem chegar na mesma posição? Justifique. g. Qual a instituição federal brasileira adotou um sistema de cotas pela primeira vez? Em que ano? h. O que garante a Lei nº 12.990? i. Sabendo que a autodeclaração não envolve apenas a cor da pele em si, mas também os traços físicos e as vivências daquele indivíduo na sociedade, incluindo a forma como é tratado pelos outros, você considera a entrevista uma etapa justa para a aquisição do direito às cotas raciais? Por quê? j. Na sua opinião, quais devem ser os critérios para essa comprovação? k. Agora, compreendendo o conceito de cota racial, você considera que elas ainda são necessárias em nossa sociedade? Por quê? https://www.youtube.com/watch?v=x5IS2QvLiAw&feature=emb_logo https://www.youtube.com/watch?v=gIrsv_AafHA https://www.youtube.com/watch?v=0TpS2PJLprM&feature=emb_logo ATIVIDADE 8 O que têm em comum uma receita de bolo, o manual de instrução de um aparelho de DVD, o regulamento de um condomínio e a bula de um remédio? Pois todos esses textos são ou contém instruções que nos ajudam a executar certas ações concretas. Todos nós, em algum momento de nossas vidas, já tivemos a oportunidade ou necessidade de recorrermos a algum manual de instrução ou a uma bula de remédio, não é mesmo? Na verdade, convivemos com uma infinidade de textos, mas em razão da correria do dia a dia, não nos atentamos para os detalhes da linguagem que lhes são peculiares. Nesta atividade daremos ênfase aos aspectos estruturais dos chamados TEXTOS INSTRUCIONAIS (ou prescritivos), os quais pertencem aos gêneros textuais, cuja finalidade do discurso é de instruir ou orientar sobre algo. Fazendo parte desta modalidade estão: regras de jogos, folhetos explicativos, instruções de provas, receitas culinárias, bulas de remédios, guias de cidades, entre outros. Essa semana iremos estudar a Lição 12 do seu livro de Língua Portuguesa – que trata do gênero textual “MANUAL DE INSTRUÇÕES”. Leia o texto, acesse os links para assistir aos vídeos indicados, estude e faça as atividades do seu livro, nas páginas 76 a 80. Um exemplo de texto prescritivo ou de instrução são os "DEZ MANDAMENTOS", cujo conteúdo contém instruções de conduta e comportamentos a serem seguidos pelos cristãos. Estrutura Quanto à estrutura, os Manuais de Instrução apresentam tópicos passos ou etapas (1, 2, 3...) que facilitam a leitura e a identificação das "regras" ou instruções a serem seguidas. No intento de ampliarmos a compreensão sobre o referido assunto, analisaremos, a seguir, um tipo de texto que pertence a esse gênero – a receita culinária. EMPADAS DE LIQUIDIFICADOR Modo de Preparo 1. Bata todos os ingredientes no liquidificador. 2. Depois, unte as formas próprias para empadinhas. 3. Coloque massa até a metade da forminha e, em seguida, o que escolheu para o recheio. 4. Complete com a massa até cobrir todo o recheio. 5. Arrume as forminhas em uma assadeira, uma ao lado da outra, para levá-las ao forno. 6. Coloque para assar em forno pré-aquecido, até que as empadinhas fiquem douradinhas. Dica: Use o que preferir para rechear as empadinhas: frango desfiadinho, cubinhos de queijo, de presunto, palmito etc. • Observe que os verbos estão no imperativo, pois é uma maneira de induzir o leitor a seguir as instruções para obter os resultados desejados. Desta forma, uma das características relevantes desse tipo de texto é a persuasão. • A linguagem possui uma função apelativa, restringindo-se à objetividade e à clareza de ideias, assemelhando-se aos textos informativos de um modo geral. Fonte: Adaptado de https://brasilescola.uol.com.br/redacao/os-generos-textuais-cunho-instrucional.htm Ingredientes - 3 ovos - 1 xícara (chá) de óleo de soja - 1 xícara (chá) de leite - 1 xícara (chá) de requeijão - 1 colher (sobremesa) de sal - 3 xícaras (chá) de farinha de trigo https://brasilescola.uol.com.br/redacao/os-generos-textuais-cunho-instrucional.htm ➢ Para saber mais sobre o gênero textual “MANUAL DE INSTRUÇÕES”, baixe os arquivos na pasta ou acesse os links a seguir indicados. o TEXTO INSTRUCIONAL (Vídeo 11 da pasta) Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=9peA_zoYyPY o TEXTO INSTRUCIONAL I – Profa. Aletheia Braga (Vídeo 12 da pasta). Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=i34k0oBENhU ➢ Após ler o texto eassistir aos vídeos, estude a Lição 12 e responda às questões 1 a 10 do seu Livro de Língua Portuguesa, do Aprova Brasil, páginas 76 a 80. https://www.youtube.com/watch?v=9peA_zoYyPY https://www.youtube.com/watch?v=i34k0oBENhU ATIVIDADE 9 Todo dia, a todo momento somos bombardeados por diversos tipos de dados. Seja pelos vários veículos de informações ou pelas sinalizações que nos rodeiam. Os vestibulares em geral, vêm dando uma atenção especial na habilidade de interpretar uma imagem, de ler e traduzir gráficos, na habilidade do tratamento da informação. A maneira de organizar essas informações pode fazer a diferença na hora de analisá-las. É isso que faremos agora, compreender as diversas formas de tratar uma informação. TABELAS - As tabelas são de fundamental importância para organizar dados. Pode-se arrumar os dados coletados em diversos tipos de tabelas. Veja a seguir alguns exemplos. Essa semana iremos estudar a Lição 12 do seu Livro de Matemática do Aprova Brasil, que explora conteúdos relacionados à leitura, interpretação e resolução de problemas com dados apresentados em TABELAS E GRÁFICOS. A seguir, leia o texto que preparamos sobre esse assunto, acesse os links para assistir às videoaulas indicadas, estude e faça as atividades do seu livro, nas páginas 100 a 111. Exemplo 1 - Pesquisa sobre a quantidade de cafeína de alguns produtos Exemplo 2 - Pesquisa sobre consumo de cerveja GRÁFICOS - Outra maneira de organizar dados é utilizando gráficos. Cada tipo de gráfico tem um objetivo. Gráfico em curva (ou gráfico em linha) - Esse tipo de gráfico é usado principalmente quando se tem observações temporais. Exemplo: O gráfico mostra a evolução da presença de homens e mulheres no mercado de trabalho entre os anos de 1940 e 2000. Gráfico em barras horizontais ou verticais (ou gráfico de colunas) - Os gráficos em barras são muito usados para comparar quantidades. As barras podem aparecer na vertical ou na horizontal. Em ambos casos, quanto maior o comprimento de uma barra, maior o valor que ela representa. Seguem alguns exemplos: Exemplo 1 Gráfico em Setores - Os gráficos em setores são utilizados para visualizar as proporções em relação ao todo. A medida do ângulo central, é diretamente proporcional à frequência do intervalo. Exemplo: Pesquisa sobre ameaças virtuais Fonte: https://brasilescola.uol.com.br Exemplo 2 https://brasilescola.uol.com.br/matematica/expressoes-numericas.htm ➢ Para complementar os seus estudos, acesse os links a seguir e assista às videoaulas sugeridas. o GRÁFICOS E TABELAS - Tratamento da informação (vídeo 13 da pasta). Disponível também em: https://www.youtube.com/watch?v=GXW-I0QQsNI o EXERCÍCIOS COM GRÁFICOS E TABELAS com Prof. Aurea (vídeo 14 da pasta). Disponível também em: https://www.youtube.com/watch?v=yrtJZA4t5gk ➢ Estude a Lição 12 – Problemas envolvendo tabelas e gráficos, do seu livro de Matemática (Aprova Brasil) e, na sequência, faça as atividades 1 a 4 (páginas 100 a 111). ATIVIDADE 10 https://www.youtube.com/watch?v=GXW-I0QQsNI https://www.youtube.com/watch?v=yrtJZA4t5gk Diversidade Cultural Quando falamos em cultura ou diversidade cultural, logo vem à mente: arte, música, artesanato, costumes e hábitos. E pensar assim não é errado. A cultura envolve todos esses aspectos da vida humana e muito mais. Já entendemos que as sociedades, comunidades e civilizações têm culturas diferentes e que isso não significa que os costumes de outros países são melhores ou piores que os nossos, são apenas diferentes. O antropólogo Roque de Barros Laraia defende que as culturas são diferentes em razão das circunstâncias geográficas e biológicas, mas, ao mesmo tempo, são vivas e dinâmicas e podem ter sua própria lógica. Ou seja, por mais que os hábitos sejam determinados, em certa medida, pela biologia e pela geografia, a cultura de um povo nunca será submetida a regras fixas. Somos diferentes, agimos diferentes e certos costumes podem nos causam estranheza num primeiro momento. E é sobre isso que falaremos nesta última Atividade da semana. Mas não se preocupe, a estranheza passa e o conhecimento fica. Afinal, conhecer os costumes de outros países é fundamental para compreendermos melhor o mundo em que vivemos e respeitarmos as diferenças. 1. GASTRONOMIA PARA TODOS OS GOSTOS Se você acha que já comeu de tudo e de todas as formas, se prepare para conhecer hábitos alimentares que, talvez, você nunca imaginou existir. Caracóis Em Portugal, por exemplo, caracóis são verdadeiras iguarias e a forma de preparo é bem diferente. Uma receita típica dos nossos colonizadores conta com caracóis que ficam em jejum por alguns dias e depois são fervidos lentamente em água com temperos e azeite. Os moluscos terrestres, como são conhecidos os caracóis, são consumidos como aperitivos pelos portugueses e fazem muito sucesso no verão. Esse petisco é bastante rico em proteínas. http://diversidadecultural12i.blogspot.com/ https://vemvoar.voeazul.com.br/dicas-de-viagens/antes-de-voar/aprenda-a-diminuir-o-choque-entre-culturas-em-viagens-corporativas/ https://ihgb.org.br/perfil/userprofile/RBLaraia.html Cangurus Sabia que o animal mais conhecido da Austrália é também um dos mais consumidos por lá? E não se trata de um costume novo. O hábito de comer cangurus foi iniciado ainda com os aborígenes. Eles cortavam o animal em vários pedaços e comiam sem cozinhar. Com o passar dos tempos e com o refinamento da gastronomia, o canguru passou a ser cozido no vapor e temperado com sal e pimenta. O bacon é servido como acompanhamento. Interessante é que tudo é aproveitado no Canguru, inclusive o rabo, que é usado para fazer sopa. E para quem pensa que esse gosto é só para alguns, está enganado. Em todo o país é servido a carne do canguru; de pizzarias a hotéis. A carne do mascote australiano é comparada à do avestruz por ter coloração avermelhada e gosto forte. Cachorros Não são apenas os australianos que consomem animais que passam longe do cardápio dos brasileiros. Em alguns países da Ásia, o cachorro é um alimento considerado fonte de energia e até afrodisíaco para os homens. A carne de cachorro, é comumente usada para o preparo de sopas, que levam bastante temperos como açafrão, cravo e canela. A venda da carne desse animal é proibida na maioria dos países asiáticos, assim como é no Brasil, porém, ainda é muito consumida em países como Coréia do Sul (onde a fiscalização faz vista grossa para essa prática), Hong Kong e nas regiões do sul da China. Besouros Dos mais de 190 países filiados à ONU, em pelos menos 120, insetos são considerados alimentos comuns na cozinha do dia a dia. Em todo o mundo, cerca de 1400 espécies de insetos são consumidos. Sabe quem é o campeão? O besouro. Na cadeia alimentar dos seres humanos, a cada 10 tipos de animais consumidos, oito são insetos. E destes, cinco são besouros. Exceto o exoesqueleto, ou seja, a casca, todo resto do besouro é consumido. Dependendo da dieta desses insetos, que pode variar entre tronco de árvores, raízes, seiva ou folhas, eles podem ser muito ricos em gorduras insaturadas, minerais e vitaminas. http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/aborigenes-australianos.htm 2. A MODA DE CADA UM O mercado de cosméticos e produtos de beleza é um dos que mais crescem no mundo. Enquanto no Brasil as mulheres não vivem sem o demaquilante, produto usado para retirar a maquiagem, no Japão, uma tendência de beleza é deixar o rosto como se a pessoa tivesse passado horas em uma festa ou a noite toda acordada. Diversas it girls orientais estãogravando tutoriais ensinando como fazer essa make e ficar com os olhos inchados e o cabelo bagunçado, por exemplo. As defensoras dessa nova moda dizem que o objetivo não é deixar a pessoa com a aparência de cansada, mas dar um toque angelical e inocente para o rosto. Túnicas e afins Não dá para falar de vestimentas sem citar as roupas usadas pelos adeptos da religião islâmica. Apesar das diferenças com a moda ocidental, as roupas usadas pelos islâmicos e árabes são complexas e cheias de significados. Essa religião não permite que seus fiéis mostrem algumas partes do corpo e, por isso, as roupas não podem ser transparentes ou delinear o corpo. E para quem pensa que essa cultura se resume a turbantes e túnicas, pensou errado. São diversos tipos de roupas usados em diferentes ocasiões. Conheça algumas peças comuns entre os islâmicos e árabes: • Icharb: túnica feminina com lenço que deixa apenas o rosto descoberto; • Xador: veste que cobre todo o corpo com exceção dos olhos; • Burqa: versão mais radical do xador que cobre até os olhos; • Abaya: capa grande de lã, utilizada também para proteger do sol; • Cirwal: uma calça larga que é usada por baixo da túnica; • Tarbush: chapéu de pano ou feltro usado junto ao turbante; • Ihram: duas toalhas brancas usadas durante a peregrinação à Meca. Pés de lótus Graças aos direitos humanos e a evolução do pensamento, hoje, a moda conhecida como pés de lótus não existe mais. Mas vale a pena conhecer um pouco dessa antiga cultura oriental. No século X, na China, as mulheres passaram a amarrar os pés com ataduras e calçar sapatos com números bem menores que o tamanho do pé. Foi uma cultura imposta silenciosamente para mostrar quem eram as “boas esposas” e para “seduzir” os maridos. Entretanto, essa moda também foi usada como forma de manter as mulheres sentadas por longas horas trabalhando. A moda acabou virando uma espécie de opressão feminina. O processo de diminuição do tamanho dos pés começou a ser realizado com crianças, que aos seis anos de idade tinham seus dedos quebrados e dobrados junto a sola do pé para diminuir o tamanho. Em 1911, o pé de lótus foi proibido pelo Governo Chinês. Algumas mulheres que passaram por esse processo ainda estão vivas e acabam aparecendo em reportagens sobre o assunto. Em alguns museus na China, é possível encontrar referências a essa cultura e conhecer um pouco mais dessa antiga e extinta prática. 3. O HÁBITO FAZ O FREI Na China é usado um método nada convencional limpar o corpo e a alma das impurezas. Os Chineses cospem no chão! Não estamos falando sobre o ato de cuspir discretamente, mas de uma gutural cuspida sob a luz do dia, na calçada, em um elevador, no restaurante, no avião, no velório, em casa etc. Shanghai é considerada como a cidade fábrica de cuspes, onde é muito comum a prática desse curioso costume chinês. Mas por que as pessoas fazem isso? Uma resposta simples: saúde. Há a crença de que quando os poluentes se acumulam nos pulmões durante todo o dia, a incapacidade de limpá-los através de uma cuspida pode causar doenças respiratórias (o ato de apenas assoar o nariz não seria suficiente). Entretanto, em culturas ocidentais, é muito comum que se afirme que tais excreções podem ajudar a espalhar doenças respiratórias, como a tuberculose. E, agora, o coronavírus. http://www.museudeimagens.com.br/pes-de-lotus/ Dedos mortos A tribo Dani, nativa da Indonésia, tem um costume para lá de diferente e doloroso para homenagear seus mortos. Para cada membro da família que falece, as mulheres são mutiladas com o corte de uma parte de um dos dedos da mão. A parte do membro que será arrancada é amarrada para adormentar e depois cortada e cauterizada. Na crença deles, esse ato acalma os espíritos e simboliza a perda do ente. Autoflagelo No dia conhecido como Ashura, 10º dia do Moarrão no calendário islâmico, os xiitas praticam uma espécie de autoflagelação com chicotadas nas costas. E não é um simples chicote de cordas. Para esse ritual, eles usam lâminas afiadas presas por correntes ou cordas. A prática causa diversos cortes e muito sangramento. O ritual é realizado em homenagem a Imam Hussein, neto de Maomé, que foi morto no século VII durante a batalha de Karbala. Tempo, amigo velho Em diversas culturas existem rituais que envolvem a passagem do tempo, mas os muçulmanos, talvez sejam o povo mais sincronizado com o relógio. Eles oram diversas vezes ao dia, em determinados intervalos de tempo e na posição certa: sempre virados no sentido da cidade de Meca. Os islâmicos devem orar ao amanhecer, depois das 12 horas, entre o meio dia e o pôr do sol, imediatamente depois do pôr do sol e uma hora após o entardecer. Já na Etiópia, eles dividem o dia em dois intervalos de 12 horas, entretanto, lá, o dia começa oficialmente às 6:00. Ou seja, quando nosso relógio marca 7:00 da manhã, o deles marca a primeira hora do dia. E quando nosso relógio chega às 18:00, eles ainda estão no meio do dia (12 horas). http://internacional.estadao.com.br/blogs/olhar-sobre-o-mundo/dia-da-ashura/ http://internacional.estadao.com.br/blogs/olhar-sobre-o-mundo/dia-da-ashura/ 4. FESTAS NÃO CONVENCIONAIS Testy Fest Com certeza o Testy Fest é um dos festivais mais diferentes do mundo. Uma vez por ano os moradores da cidade de Clinton no estado de Montana (EUA) celebram a fertilidade usando os testículos como símbolo maior. Entre diversas atividades, que inclui até corrida de triciclo com homens de cueca, a principal atração é o concurso que elege o maior comedor de testículos da América. Cada participante tem quatro minutos para devorar a maior quantidade possível do aperitivo. Pãezinhos no alto da montanha Imagine vários homens escalando uma montanha feita com uma armação de ferro e coberta por pãezinhos. Pode não fazer sentido nenhum para você que é brasileiro, mas para os habitantes de Hong Kong é uma celebração cultural das mais importantes. Pois é, o mundo é realmente bem diverso. O Cheung Chau Bun Festival acontece em Hong Kong e celebra a divindade que salvou a cidade há mais de 100 anos de uma praga. Além da disputa para ver quem pega mais pãezinhos em três minutos, o festival conta com desfile de crianças “voadoras”, acrobatas e outras atrações bem diferentes. Santa da ressurreição Na cidade de Neves, na Espanha, todos os enfermos à beira da morte ou pessoas condenadas por uma doença grave são levados em procissão dentro de um caixão para a igreja. A Procissão de Santa Marta de Ribarteme acontece todos os anos no mês de julho e celebra a Santa padroeira dos ressuscitados em Portugal. Os doentes e enfermos prestes a morrer são levados em caixões para um cemitério e depois conduzidos para uma igreja onde é celebrada uma missa por suas almas. O gesto simboliza a “volta” ao mundo dos vivos. Depois da missa as pessoas saem para celebrar, se divertir e dançar. http://therockcreeklodge.com/testy-fest/ http://therockcreeklodge.com/testy-fest/ http://www.cheung-chau.com/bun-festival.html http://www.cheung-chau.com/bun-festival.html 5. O OUTRO LADO DA MOEDA Já dizia o velho ditado: “de médico e de louco todo mundo tem um pouco”. Esse talvez seja um dos poucos pontos em comum entre os costumes de todos os países. O filósofo Tzvetan Todorov defende em seu livro “A conquista da América — a questão do Outro” que, à primeira vista, a diferença é sempre recebida como algo estranho e, muitas vezes, errado e inferior. No entanto, cada cultura, a seu modo, faz todo sentido para aqueles envolvidos nos seus processos. Vejamos um costume brasileiro que é bem estranho em outros países: comer abacate com açúcar! Pode parecer normal para você, mas em praticamente toda América Latina e em alguns países da Europa, isso é quase inconcebível. Outro exemplo: cumprimentaras pessoas com um beijo no rosto é tão estranho para alguns países como é para nós o costume dos homens árabes andarem de mãos dadas pelas ruas. 6. OUTROS HÁBITOS QUE FAZEM PARTE DA CULTURA DE DIVERSOS LUGARES DO MUNDO ▪ Na Arábia Saudita, arrotar após as refeições é sinal de boa educação e de que você ficou satisfeito. ▪ Palitar os dentes após as refeições na Itália significa que gostou da comida. Mas na França e em muitos outros países, inclusive no Brasil, é um ato grotesco e de falta de educação. ▪ Se viajar para o Egito, deixe sempre um pouco de comida no prato durante as refeições, mesmo que esteja com muita fome. Isso simboliza abundância, fartura e elogio ao anfitrião. ▪ Grande parte dos indianos e marroquinos têm o hábito de comer com as mãos. ▪ Na Bélgica, come-se com o garfo na mão esquerda, mesmo quem não é canhoto. Já em países árabes, a mão esquerda é considerada impura pois é destinada a higiene pessoal. ▪ Na Europa é um hábito comum dividir a mesa de um restaurante com estranhos. ▪ A culinária na Mongólia é exótica, mas não se assuste: um exemplo é a carne de camelo cozida. ▪ Na Finlândia, rena ensopada ou frita são pratos comuns. Larvas, abelhas e grilos fritos são aperitivos na Tailândia. Já em Taiwan e Hong Kong, um dos pratos principais é a cobra frita. Um prato de sopa de cachorro na Coreia do Sul é considerado energético. ▪ No Paquistão, homens e mulheres comem separadamente. ▪ No Oriente Médio é proibido pelo Alcorão (livro sagrado), mulheres guiando automóveis. Também não podem mostrar a sola dos sapatos ao cruzar as pernas, estará assim, insultando o seu anfitrião pois a sola é a parte mais baixa do corpo, portanto a mais suja. Por lá, é comum encontrar homens andando de mãos dadas como sinal de amizade e respeito entre eles. ▪ Em muitos países da Ásia e Oriente Médio, ao visitar os templos religiosos, deve-se vestir roupas com mangas e compridas e em alguns tirar os sapatos. Sendo proibido tirar fotos no seu interior e tocar nas imagens e nas estátuas. ▪ Na China, deixar de beber todo o conteúdo do cálice num brinde é sinal de grave ofensa. ▪ Nunca recuse um cálice de vodca na Rússia, ou qualquer tipo de bebida na Irlanda. Isso é imperdoável, considerado um gesto rude. ▪ Nos Estados Unidos, no Japão e em vários países da Europa, dar “palmadinhas” nas costas durante um cumprimento é falta de educação. Um aperto de mãos já é suficiente. ▪ Mostrar a língua a outras pessoas, em algumas tribos do Tibete, é um ato de cumprimento. ▪ Na Índia, encarar as pessoas nas ruas, é considerado uma forma de humilhação. Por lá, a vaca é um animal sagrado, o trânsito é sempre desviado caso uma delas resolva deitar-se na rua. ▪ Na Coreia do Sul, nunca converse com as mãos nos bolsos ou para trás. Isso é considerado um ato indelicado. ▪ Nunca presenteie um japonês com relógios, eles simbolizam a morte. Também nunca coloque um cartão de visitas, que acabou de receber, no bolso ou escreva sobre ele, isso é sinal de indelicadeza. Portanto ao recebê-lo, segure-o na mão. ▪ Casais não devem se beijar em público, na Indonésia. Quando viajar ou tiver contato com povos de outros países, veja o mundo com outros olhos e acolha o outro com o coração. Fontes: https://www.portaldosanimais.com.br/curiosidades/curiosidades-do-caracol-nome-cientifico-e-tamanho/ https://vemvoar.voeazul.com.br/dicas-de-destinos/mundo/costumes-de-outros-paises/ ➢ E então, o que achou das curiosidades? ➢ Qual “costume” você achou mais curioso ou estranho? ➢ Compartilhe em suas redes sociais a(s) curiosidade(s) que você achou mais interessante(s). E não se esqueça de marcar a hashtag #souestudantedecamacari. ATÉ A PRÓXIMA SEMANA! https://www.portaldosanimais.com.br/curiosidades/curiosidades-do-caracol-nome-cientifico-e-tamanho/ https://vemvoar.voeazul.com.br/dicas-de-destinos/mundo/costumes-de-outros-paises/https://pt.wikipedia.org/wiki/Variedade https://pt.wikipedia.org/wiki/Variedade https://pt.wikipedia.org/wiki/Ambiente https://pt.wikipedia.org/wiki/Cren%C3%A7a https://pt.wikipedia.org/wiki/Comportamento https://pt.wikipedia.org/wiki/Valor https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Cosmologia_social&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Identidade Com o intuito de tentar preservar a riqueza da diversidade cultural dos países, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) criou a "Declaração Universal sobre a Diversidade Cultural". A Declaração da UNESCO sobre Diversidade Cultural reconhece as múltiplas culturas como uma "herança comum da humanidade", e é considerada o primeiro instrumento que promove e protege a diversidade cultural e o diálogo intercultural entre as nações. Diversidade cultural no Brasil O Brasil é um país incrivelmente rico em diversidade cultural, devido a sua extensão territorial e a pluralidade de colonizações e influências que sofreu ao longo do processo de construção da sociedade brasileira. As diferenças são bastante visíveis mesmo entre as diferentes regiões do país: norte, nordeste, centro-oeste, sudeste e sul. Nas regiões norte e nordeste, a predominância é das tradições indígenas e africanas, sincretizadas com os costumes dos povos europeus, que colonizaram o país. Na região centro-oeste, onde predomina o Pantanal, existe ainda uma grande presença da diversidade cultural indígena, com forte influência da culinária mineira e paulista. No sul e sudeste destacam-se costumes de origem europeia, com colônias portuguesas, germânicas, italianas e espanholas que, ainda hoje, mantêm a cultura típica de seus países de origem. Diversidade cultural indígena A Declaração Universal sobre a Diversidade Cultural prevê ações de preservação das múltiplas culturas de origem indígena e africana, como as línguas indígenas ameaçadas de extinção, além dos rituais e festas tradicionais do povo indígena e afrodescendente. Diversidade cultural e religiosa A diversidade religiosa está intrinsecamente relacionada com a cultura. O chamado sincretismo religioso conceitua o processo de mistura e diversificação de várias religiões reunidas dentro de uma sociedade. No Brasil, por exemplo, a diversidade religiosa está na presença das várias crendices coabitando em um mesmo território, como os católicos, judeus, muçulmanos, hindus e etc. Fonte: Adaptado de https://www.significados.com.br/diversidade-cultural/ https://www.significados.com.br/diversidade-cultural/ Vamos seguir explorando o conceito de cultura e diversidade cultural para sistematizar nossos conhecimentos em torno dessa temática. 1. Baixe os arquivos na pasta ou acesse os links indicados para assistir aos vídeos: o “CULTURA E DIVERSIDADE CULTURAL” - Parte 1 (vídeo 1 da pasta). Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=j4PuGNz_VAc o “CULTURA E DIVERSIDADE CULTURAL” - Parte 2 (vídeo 2 da pasta). Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=wOI_rtAr2a0 2. Volte a ler o cordel “DIVERSIDADE” – de Bráulio Bessa, que consta na abertura deste material e cujos versos retratam a diversidade e a premente necessidade de superação dos preconceitos e desigualdades. 4. Reflita sobre as questões apresentadas a seguir, respondendo-as em seu caderno. a) Relacione “as diversidades” citadas por Bráulio Bessa no cordel. b) O que você sentiu enquanto “lia” e “ouvia” o cordel? Fez diferença para você “ler” e/ou “ouvir”? Por quê? c) Quais os versos chamaram mais à sua atenção? Por quê? d) Qual a mensagem que o poeta transmite no texto? e) Qual a sua opinião sobre a mensagem do poema? f) O que você entendeu por diversidade? g) O que você aprendeu com os versos de Bráulio Bessa? h) Como você pode colocar em prática a mensagem transmitida pelos versos do poema? i) Em que você é diferente das outras pessoas? j) Em que você se parece ou é igual a outras pessoas? k) Na sua opinião, é difícil conviver com a diversidade? Por quê? 3. Assista à declamação do cordel “DIVERSIDADE” pelo poeta Bráulio Bessa (vídeo 3 da pasta). Disponível no link: https://youtu.be/rbLOm8L9b9o https://www.youtube.com/watch?v=j4PuGNz_VAc https://www.youtube.com/watch?v=wOI_rtAr2a0 https://youtu.be/rbLOm8L9b9o ATIVIDADE 2 ORIGEM E FORMAÇÃO DO POVO BRASILEIRO Os Indígenas – primeiros moradores do Brasil O território que se tornaria o Brasil registra a presença de humanos há 12 mil anos. Os indígenas ocupavam toda superfície, especialmente o litoral. Não devemos pensar que se tratava de um único povo, mas sim de várias tribos indígenas, cada uma com sua língua e costumes. A etnia mais numerosa era a dos tupis-guaranis e foi com eles que os portugueses travaram os primeiros contatos. Os tupis conheciam a natureza, tinham nomeado os montes, praias e rios, sabiam quais ervas eram nocivas ou não. Tudo isso foi ensinado aos portugueses. A evidência da presença da cultura indígena no Brasil pode-se comprovar, entre outros, através de nomes como: Itapuã, Piratininga, Pará etc. Na culinária, destaca-se o uso intensivo da mandioca - raiz venenosa para a qual os indígenas utilizavam, com propriedade, uma técnica de processamento para transformar a mandioca em farinha. O consumo da farinha de mandioca foi disseminado entre todos os envolvidos na colonização e desde então é item obrigatório em vários pratos brasileiros. Uma só palavra ou teoria não seria capaz de abarcar todos os processos e experiências históricas que distinguem a formação do povo brasileiro. Marcados pelas contradições do conflito e da convivência, constituímos uma nação com traços singulares que ainda se mostram vivos no cotidiano dos vários tipos de “brasileiros” que reconhecemos nesse território de dimensões continentais. O povo brasileiro é resultado da miscigenação de vários povos. Os indígenas, os portugueses e os africanos são os principais grupos. No entanto, vários outros imigrantes europeus e asiáticos que vieram para o Brasil, especialmente a partir do século XIX, que também contribuíram para a formação do nosso povo. Os Europeus O primeiro grupo europeu a aportar no Brasil foram os portugueses que realizaram as viagens marítimas com vários objetivos: queriam metais preciosos, terras, expandir o cristianismo e obter conquistas nas batalhas. Os portugueses introduziram novos conceitos de sociedade, economia e religião, muito diferentes dos costumes indígenas. Um dos exemplos é a economia: ao invés de plantar para subsistência, agora era preciso cultivar produtos em grande escala para que pudessem ser vendidos no mercado europeu. Também trouxeram sua religião e a impuseram aos indígenas, assim como as festas, o idioma (latim e o português) e uma nova filosofia de vida. Além da religião, o português passou a ser o idioma do novo território, assim como a organização política e a economia capitalista. Holandeses Igualmente, durante o período colonial, temos que considerar a influência dos holandeses, especialmente em Pernambuco. A chegada dos holandeses significou a vinda de uma nova religião, o calvinismo. No princípio, este gerou vários conflitos de ordem religiosa com episódios de destruição de templos católicos. Os holandeses, também chamados de batavos, permaneceram vinte e quatro anos até serem expulsos por uma armada luso-espanhola. Os Africanos na formação do Brasil Os africanos foram trazidos como escravos para o Brasil. Seu idioma, sua fé, habilidades e saberes foram disseminados tanto nas fazendas onde trabalhavam quanto nos quilombos, que eram espaços de liberdade. Apesar de toda brutalidade da escravidão no Brasil, os africanos introduziram alimentos, como o feijão e o quiabo. Na música, sua influência daria a cadência eo ritmo sincopado próprio da música popular brasileira. Igualmente, na dança, verificamos que o jeito de mover a cintura foi herdada dos africanos, o que originou uma infinidade de bailes como o maxixe e o samba. Os africanos trouxeram a religião e seus orixás, que foram misturados com a crença cristã. Isto deu origem aos terreiros de Candomblé e, posteriormente, à Umbanda no Brasil. Além disso, várias palavras africanas foram incorporadas ao português brasileiro, como quilombo, marimbondo, moleque, farofa, cochichar, quitute etc. Imigrantes Europeus no Brasil nos Séculos XIX e XX Durante o século XIX, após vinda da corte portuguesa, os portos brasileiros foram abertos para o comércio com outras nações. Igualmente, pessoas de qualquer nacionalidade que desejavam fazer uma vida melhor, puderam se estabelecer no Brasil. Desta maneira, levas de italianos, alemães, suíços, poloneses, espanhóis e árabes de diversas procedências vieram ao Brasil. Cada uma dessas ondas de imigrantes acrescentou sua cultura e seus costumes ao Brasil. Assim, temos uma série de pratos, como o quibe e a esfirra, de origem árabe; bem como a introdução das massas e almôndegas pelos italianos, por exemplo. Por sua parte, no começo do século XX a imigração japonesa foi estimulada pelos governos de ambos os países. Como consequência, o Brasil tem a maior população de descendentes de japoneses no mundo. FONTE: Adaptado https://www.todamateria.com.br/formacao-do-povo-brasileiro/ https://www.todamateria.com.br/formacao-do-povo-brasileiro/ Questão 1: Conhecer sobre as origens e formação do povo brasileiro é conhecer a nossa própria história. A partir da leitura do texto, reflita sobre as questões a seguir e responda em seu caderno. a. Quais os principais grupos que contribuíram para a formação do povo brasileiro? b. Ao chegarem ao Brasil, os portugueses impuseram sua religião aos povos indígenas. Qual a sua opinião sobre a atitude que os colonizadores portugueses tiveram? c. Quais as contribuições dos povos indígenas para a cultura brasileira? d. Quais as contribuições dos portugueses para a cultura brasileira? e. Quais as contribuições dos povos africanos para a cultura brasileira? f. Quais as contribuições dos árabes para a cultura brasileira? g. Quais as contribuições dos povos italianos para a cultura brasileira? i. Analisando a cultura da sua família, quais destes povos mencionados anteriormente você acredita que tiveram (e ainda tem) mais influência em sua história? Questão 2: Após termos revisitado um pouco das origens históricas do Brasil, vamos apreciar a música “Dona Desse Lugar” da cantora baiana Daniela Mercury! ➢ Baixe o arquivo na pasta ou acesse o link para assistir um dos vídeos em que a cantora Daniela Mercury canta a música “DONA DESSE LUGAR” (vídeo 4 da pasta). Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=c5K1IQsA5Mo https://www.youtube.com/watch?v=c5K1IQsA5Mo ➢ Leia o texto da música, reflita e, em seu caderno, responda às questões propostas. DONA DESSE LUGAR Deste antes, muito antes do Brasil ser Vera Cruz Os primeiros habitantes por aqui andavam nus Os tapuias e tupis, guaranis e pataxós A aliança mais antiga, avós dos nossos avós Terra mãe da civilização de um deus que não era cristão Fez a vida na floresta esculpida onde nasceu a índia Sou índia terena, da pele morena Abençoada dos povos de lá Índia, sou índia xavante Da tribo distante, dona desse lugar Desde antes, muito antes do Brasil ser Vera Cruz Os primeiros habitantes por aqui andavam nus Tupiniquins, Tupinambás, Txucarramães e Bororós A aliança mais antiga, avós dos nossos avós Terra mãe da civilização de um deus que não era cristão Fez a vida na floresta esculpida Onde nasceu a Índia Sou índia terena, da pele morena Abençoada dos povos de lá Índia, sou índia xavante Da tribo distante, dona desse lugar Tupinambá, Tupiniquim Txucarramãe, Guarani, Tupi, Pataxó, Bororó, Caiobá, Xavante a. Sobre qual povo a música trata? b. Como vivia esse povo? c. Para você qual a intenção dos compositores ao dar à música o título “Dona desse lugar”? d. Que lugar é esse? e. Quem é a “dona desse lugar”? f. Quais as características da “índia” descrita na letra da música? g. A letra da música traz os nomes de algumas tribos indígenas que viviam no Brasil. Quais são elas? ATIVIDADE 3 O DESAFIO DE CONVIVER E RESPEITAR “AS DIVERSIDADES” Olhe para os dedos de sua mão como são tão diferentes. Exatamente por serem diferentes eles são harmoniosos e funcionais. Já imaginou se eles fossem todos iguais? Certamente teríamos dificuldade de fazer o que fazemos de maneira tão natural. A humanidade, pode-se dizer, é semelhante a uma mão. Somos diferentes em uma família. Somos diferentes em uma determinada região. Somos diferentes em uma nação. A diferença é inerente à natureza humana. Podemos não pensar igual ao outro, mas é fundamental respeitarmos o seu jeito de ser, suas escolhas e modos de vida. Realidades e ideologias diferentes da nossa, às vezes, podem parecem estranhas e, se não houver respeito, podem gerar conflitos. Compreender as diversidades, conhecer e aceitar diferentes formas de pensamento, ideologias e costumes é um grande desafio. Quem não consegue aceitar as diferenças, vai sofrer continuamente com a própria inflexibilidade. Conviver é um longo aprendizado. Altos e baixos, conflitos e confrontos acontecem em todo lugar, mesmo nas relações de maior intimidade. Para conviver bem em grupo é preciso que haja empatia, é preciso aceitar a opinião, o ponto de vista diferente do seu e adotar uma postura de tolerância como princípio básico de mediação das relações interpessoais. Na família, entre colegas, com vizinhos e conhecidos, em todas as áreas, temos que exercitar a aceitação, a compreensão e adaptabilidade, lembrando que os animais que mais se adaptam, são os que melhor sobrevivem. Uma frase resume tudo: “Eu não concordo com nada do que você diz, mas defenderei até o fim o seu o direito de expressar”. Aplicar isso como norma de comportamento é um grande exemplo de civilidade, tolerância e respeito ao outro, pois, como dito, a não aceitação das diferenças gera conflitos. Estes conflitos podem aparecer em qualquer área da vida: familiar, social, afetiva ou no trabalho. Eles podem existir em relação ao outro ou em relação à nós mesmos, quando não sabemos como agir em determinada situação. Aprender a ouvir e respeitar opiniões diferentes das nossas, então é um exercício a ser praticado diariamente. Podemos ampliar a nossa mente, buscando compreender os motivos que levam a outra pessoa a pensar daquele jeito. Muitas vezes é na diferença que um mundo novo se descortina. Pense nisso e reflita: Como eu estou lidando com as diferenças dos outros? REFERÊNCIAS: https://www.atribunamt.com.br/2007/06/05/por-que-e-tao-dificil-aceitar-as-diferencas-do-outro/ http://redefelicidade.com.br/trabalhe-feliz/carreira/respeitar-opinioes-diferentes/ https://www.atribunamt.com.br/2007/06/05/por-que-e-tao-dificil-aceitar-as-diferencas-do-outro/ http://redefelicidade.com.br/trabalhe-feliz/carreira/respeitar-opinioes-diferentes/ ➢ A propósito, como anda a sua capacidade de aceitar as diferenças e de se comunicar com aqueles que tem posição ou opiniões diferentes da sua? O questionário abaixo poderá ajudar você a descobrir em que pé está sua habilidade relacional. Marque suas respostas em uma folha de papel, respondendo SIM, NÃO ou MAIS OU MENOS. 1. Quando conversa com alguém, você consegue se colocar no lugar da outra pessoa, facilmente? ( ) Sim ( ) Não ( ) Mais ou menos 2. Você tem dificuldade de externar sua opinião quando as pessoas discordam de você? ( ) Sim ( ) Não ( ) Mais ou menos3. Você tem o hábito de interromper as pessoas enquanto elas estão falando? ( ) Sim ( ) Não ( ) Mais ou menos 4. Você se sente tranquilo(a) para, educadamente, discordar de alguém que esteja em posição de autoridade com relação a você? (Ex: pai/mãe, professores, líderes religiosos, chefe de trabalho etc.) ( ) Sim ( ) Não ( ) Mais ou menos 5. Você demonstra irritação, aborrecimento ou excitação quando o ponto de vista da outra pessoa difere totalmente do seu? ( ) Sim ( ) Não ( ) Mais ou menos 6. Você procura sempre o ambiente e o momento mais adequados para conversar sobre um assunto delicado? ( ) Sim ( ) Não ( ) Mais ou menos 7. Você tem facilidade de ver as coisas pelo ponto de vista dos outros? ( ) Sim ( ) Não ( ) Mais ou menos 8. Você tem facilidade em administrar a conversação? (por exemplo, escolher o assunto, cadenciar o ritmo da conversa, saber quando mudar de assunto etc.) ( ) Sim ( ) Não ( ) Mais ou menos 9. Você gosta de dar explicações longas ou falar demoradamente sobre cada item de uma conversação? ( ) Sim ( ) Não ( ) Mais ou menos 10. Ao falar com uma pessoa, você presta atenção na linguagem corporal dela e em seu significado? (expressão facial, postura, gestos etc.) ( ) Sim ( ) Não ( ) Mais ou menos 11. Você tem o hábito de movimentar-se, mexer-se, ficar escrevendo ou fazer ligações telefônicas enquanto alguém fala com você? ( ) Sim ( ) Não ( ) Mais ou menos 12. Você demonstra real interesse no que a outra pessoa está dizendo? (por exemplo, olhar nos olhos, ficar atento(a) ao que diz, respeitar opinião) ( ) Sim ( ) Não ( ) Mais ou menos 13. Você se sente constrangido(a) em solicitar ao interlocutor que explique novamente algo que você não entendeu? ( ) Sim ( ) Não ( ) Mais ou menos 14. Você tem o hábito de fazer anotações sobre os itens mais importantes de uma conversa, palestra ou aula? ( ) Sim ( ) Não ( ) Mais ou menos 15. Você é do tipo caladão, que se expressa por monossílabos? ( ) Sim ( ) Não ( ) Mais ou menos ➢ FAZENDO A AUTOAVALIAÇÃO o Marque um ponto para cada resposta SIM dada às seguintes questões: 1, 4, 6, 7, 8, 10, 12, 14. o Marque um ponto para cada resposta NÃO dada às seguintes questões: 2, 3, 5, 9, 11, 13, 15. o Marque meio ponto para cada resposta MAIS OU MENOS. o Anote o seu total de pontos. De 13 a 15 pontos - Ótimo. Você demonstra saber “quando falar” e, também, “quando e como ouvir”. Sabe ter empatia, respeitando a posição de autoridade, a diferença de opinião e o turno de fala do seu interlocutor. De 10 a 12,5 pontos - Bom. Em geral, você consegue se relacionar bem com as pessoas, mas, ocasionalmente, experimenta alguns problemas de comunicação. Reserve um tempo para pensar a respeito da empatia e sua forma de abordagem no diálogo com o outro. Abaixo de 10 pontos – Regular. Você precisa trabalhar suas habilidades de comunicação, pois não está conseguindo se expressar e se relacionar adequadamente. A boa notícia é que dando mais atenção à forma como se relaciona com o outro, você irá melhorar sua habilidade de comunicação e o entendimento, reduzindo conflitos. Fonte: https://www.catho.com.br/carreira-sucesso/colunistas/convidados/teste-sua-capacidade-de-comunicacao/ https://www.catho.com.br/carreira-sucesso/colunistas/convidados/teste-sua-capacidade-de-comunicacao/ ATIVIDADE 4 DECLARAÇÃO UNIVERSAL SOBRE A DIVERSIDADE CULTURAL Vamos conhecer o que diz a "Declaração Universal sobre a Diversidade Cultural". IDENTIDADE, DIVERSIDADE E PLURALISMO Artigo 1º – A diversidade cultural, patrimônio comum da humanidade A cultura adquire formas diversas através do tempo e do espaço. Essa diversidade se manifesta na originalidade e na pluralidade de identidades que caracterizam os grupos e as sociedades que compõem a humanidade. Fonte de intercâmbios, de inovação e de criatividade, a diversidade cultural é, para o gênero humano, tão necessária como a diversidade biológica para a natureza. Nesse sentido, constitui o patrimônio comum da humanidade e deve ser reconhecida e consolidada em benefício das gerações presentes e futuras. Artigo 2º – Da diversidade cultural ao pluralismo cultural Em nossas sociedades cada vez mais diversificadas, torna-se indispensável garantir uma interação harmoniosa entre pessoas e grupos com identidades culturais a um só tempo plurais, variadas e dinâmicas, assim como sua vontade de conviver. As políticas que favoreçam a inclusão e a participação de todos os cidadãos garantem a coesão social, a vitalidade da sociedade civil e a paz. Definido desta maneira, o pluralismo cultural constitui a resposta política à realidade da diversidade cultural. Inseparável de um contexto democrático, o pluralismo cultural é propício aos intercâmbios culturais e ao desenvolvimento das capacidades criadoras que alimentam a vida pública. Artigo 3º – A diversidade cultural, fator de desenvolvimento A diversidade cultural amplia as possibilidades de escolha que se oferecem a todos; é uma das fontes do desenvolvimento, entendido não somente em termos de crescimento econômico, mas também como meio de acesso a uma existência intelectual, afetiva, moral e espiritual satisfatória. Como mencionado na Atividade 1, com o intuito de tentar preservar a riqueza da diversidade cultural dos países, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) criou a "Declaração Universal sobre a Diversidade Cultural". Essa Declaração da UNESCO reconhece as múltiplas culturas como uma "herança comum da humanidade", e é considerada o primeiro instrumento que promove e protege a diversidade cultural e o diálogo intercultural entre as nações. DIVERSIDADE CULTURAL E DIREITOS HUMANOS Artigo 4º – Os direitos humanos, garantias da diversidade cultural A defesa da diversidade cultural é um imperativo ético, inseparável do respeito à dignidade humana. Ela implica o compromisso de respeitar os direitos humanos e as liberdades fundamentais, em particular os direitos das pessoas que pertencem a minorias e os dos povos autóctones. Ninguém pode invocar a diversidade cultural para violar os direitos humanos garantidos pelo direito internacional, nem para limitar seu alcance. Artigo 5º – Os direitos culturais, marco propício da diversidade cultural Os direitos culturais são parte integrante dos direitos humanos, que são universais, indissociáveis e interdependentes. O desenvolvimento de uma diversidade criativa exige a plena realização dos direitos culturais, tal como os define o Artigo 27 da Declaração Universal de Direitos Humanos e os artigos 13 e 15 do Pacto Internacional de Direitos Econômicos, Sociais e Culturais. Toda pessoa deve, assim, poder expressar-se, criar e difundir suas obras na língua que deseje e, em particular, na sua língua materna; toda pessoa tem direito a uma educação e uma formação de qualidade que respeite plenamente sua identidade cultural; toda pessoa deve poder participar na vida cultural que escolha e exercer suas próprias práticas culturais, dentro dos limites que impõe o respeito aos direitos humanos e às liberdades fundamentais. Artigo 6º – Rumo a uma diversidade cultural accessível a todos Enquanto se garanta a livre circulação das ideias mediante a palavra e a imagem, deve-se cuidar para que todas as culturas possam se expressar e se fazer conhecidas. A liberdade de expressão, o pluralismo dos meios de comunicação, o multilinguismo, a igualdade de acesso às expressões artísticas, ao conhecimento científico e tecnológico – inclusive em formato digital - e a possibilidade, para todas as culturas, de estar presentes nos meios de expressão e de difusão, são garantias da diversidade cultural. DIVERSIDADE CULTURAL E CRIATIVIDADE Artigo 7º – O patrimônio cultural,fonte da criatividade Toda criação tem suas origens nas tradições culturais, porém se desenvolve plenamente em contato com outras. Essa é a razão pela qual o patrimônio, em todas suas formas, deve ser preservado, valorizado e transmitido às gerações futuras como testemunho da experiência e das aspirações humanas, a fim de nutrir a criatividade em toda sua diversidade e estabelecer um verdadeiro diálogo entre as culturas. Artigo 8º – Os bens e serviços culturais, mercadorias distintas das demais Frente às mudanças econômicas e tecnológicas atuais, que abrem vastas perspectivas para a criação e a inovação, deve-se prestar uma particular atenção à diversidade da oferta criativa, ao justo reconhecimento dos direitos dos autores e artistas, assim como ao caráter específico dos bens e serviços culturais que, na medida em que são portadores de identidade, de valores e sentido, não devem ser considerados como mercadorias ou bens de consumo como os demais. Artigo 9º – As políticas culturais, catalisadoras da criatividade As políticas culturais, enquanto assegurem a livre circulação das ideias e das obras, devem criar condições propícias para a produção e a difusão de bens e serviços culturais diversificados, por meio de indústrias culturais que disponham de meios para desenvolver-se nos planos local e mundial. Cada Estado deve, respeitando suas obrigações internacionais, definir sua política cultural e aplicá-la, utilizando-se dos meios de ação que julgue mais adequados, seja na forma de apoios concretos ou de marcos reguladores apropriados. DIVERSIDADE CULTURAL E SOLIDARIEDADE INTERNACIONAL Artigo 10 – Reforçar as capacidades de criação e de difusão em escala mundial Ante os desequilíbrios atualmente produzidos no fluxo e no intercâmbio de bens culturais em escala mundial, é necessário reforçar a cooperação e a solidariedade internacionais destinadas a permitir que todos os países, em particular os países em desenvolvimento e os países em transição, estabeleçam indústrias culturais viáveis e competitivas nos planos nacional e internacional. Artigo 11 – Estabelecer parcerias entre o setor público, o setor privado e a sociedade civil As forças do mercado, por si sós, não podem garantir a preservação e promoção da diversidade cultural, condição de um desenvolvimento humano sustentável. Desse ponto de vista, convém fortalecer a função primordial das políticas públicas, em parceria com o setor privado e a sociedade civil. Artigo 12 – A função da UNESCO A UNESCO, por virtude de seu mandato e de suas funções, tem a responsabilidade de: a) promover a incorporação dos princípios enunciados na presente Declaração nas estratégias de desenvolvimento elaboradas no seio das diversas entidades intergovernamentais; b) servir de instância de referência e de articulação entre os Estados, os organismos internacionais governamentais e não-governamentais, a sociedade civil e o setor privado para a elaboração conjunta de conceitos, objetivos e políticas em favor da diversidade cultural; c) dar seguimento a suas atividades normativas, de sensibilização e de desenvolvimento de capacidades nos âmbitos relacionados com a presente Declaração dentro de suas esferas de competência; d) facilitar a aplicação do Plano de Ação, cujas linhas gerais se encontram apensas à presente Declaração. Fonte: http://www.unesco.org/new/fileadmin/MULTIMEDIA/HQ/CLT/diversity/pdf/declaration_cultural_diversity_pt.pdf https://pedagogiaaopedaletra.com/declaracao-universal-sobre-a-diversidade-cultural-2002/ http://www.unesco.org/new/fileadmin/MULTIMEDIA/HQ/CLT/diversity/pdf/declaration_cultural_diversity_pt.pdf https://pedagogiaaopedaletra.com/declaracao-universal-sobre-a-diversidade-cultural-2002/ ➢ Vamos seguir aprendendo mais sobre diversidade cultural e ampliando nossos conhecimentos sobre os direitos humanos. ➢ Baixe o arquivo na pasta ou acesse o link para assistir ao vídeo indicado. ➢ CAMPANHA DE SENSIBILIZAÇÃO PELA DIVERSIDADE CULTURAL (vídeo 5 da pasta). Disponível em: https://www.youtube.com/watch?time_continue=7&v=zFYndbxQLcA&feature=emb_logo 1. Responda às questões propostas a seguir. a. Quando foi escrita a Declaração Universal sobre a Diversidade Cultural? b. Quem propôs a Declaração Universal sobre a Diversidade Cultural? c. O que significa UNESCO? d. Qual o intuito da Declaração Universal sobre a Diversidade Cultural? e. Na sua opinião, qual a importância da Declaração Universal sobre a Diversidade Cultural? 2. A Declaração Universal sobre a Diversidade Cultural da Unesco afirma que a cultura adquire formas diversas através do tempo e do espaço. Essa diversidade se manifesta na originalidade e na pluralidade de identidades que caracterizam os grupos e as sociedades que compõem a humanidade. Fonte de intercâmbios, de inovação e de criatividade, a diversidade cultural é, para o gênero humano, tão necessária como a diversidade biológica para a natureza. Nesse sentido, constitui o patrimônio comum da humanidade e deve ser reconhecida e consolidada em benefício das gerações presentes e futuras. Sobre a Declaração, assinale a alternativa ERRADA: a) Os Estados Membros se comprometem a avançar na compreensão e no esclarecimento do conteúdo dos direitos culturais, apesar de não fazerem parte dos direitos humanos. b) Os Estados Membros se comprometem a incorporar ao processo educativo, tanto o quanto necessário, métodos pedagógicos tradicionais, com o fim de preservar e otimizar os métodos culturalmente adequados para a comunicação e a transmissão do saber. c) Os Estados Membros se comprometem a Lutar contra o hiato digital - em estreita cooperação com os organismos competentes do sistema das Nações Unidas. d) Os Estados Membros se comprometem a respeitar e proteger os sistemas de conhecimento tradicionais, especialmente os das populações autóctones. https://www.youtube.com/watch?time_continue=7&v=zFYndbxQLcA&feature=emb_logo 3. Classifique as seguintes afirmações em verdadeiras (V) ou falsas (F). ( ) A cultura é tudo aquilo que aprendemos em contato com o meio natural e vamos transmitindo de geração em geração. ( ) A língua, a religião e a música são elementos materiais da cultura de um povo. ( ) A cultura de um povo é formada por elementos imateriais como a escultura, o vestuário e a pintura. ( ) Os diferentes modos de vida da população dependem principalmente do meio natural e do nível de desenvolvimento. ( ) A identidade cultural corresponde a um padrão cultural próprio de uma região que a distingue do território envolvente. 4. Que conceito se aplica a um grupo de indivíduos que apresentam um conjunto de características culturais comuns? a. ( ) Raça b. ( ) Povo c. ( ) Etnia d. ( ) População 5. Estabeleça a correspondência correta, numerando a definição da segunda coluna de acordo com o termo da primeira coluna que lhe corresponde. 1. Globalização ( ) Processo de adaptação de um indivíduo a uma nova cultura. 2. Aculturação ( ) Expressão que se utiliza para designar o planeta terra na era das telecomunicações, em que todos se conhecem. 3. Multiculturalismo ( ) Fenômeno multifacetado com dimensões econômicas, sociais, políticas, culturais, religiosas e jurídicas interligadas. 4. Aldeia global ( ) Coexistência de várias culturas num mesmo país ou região. 6. Complete as frases abaixo com as palavras/termos mais adequados que aparecem no quadro de opções. A língua e a religião são os principais elementos de _____________________________ de um povo. A religião influencia a forma de agir nomeadamente a ___________________________ e a língua é essencial para a _____________________. Opções: diversidade e igualdade, multiculturalidade, alimentação, medicação, identidade e diferenciação, tecnologia, economia, comunicação, música 7. Organize as línguasmundiais a seguir relacionadas, por ordem decrescente do número de falantes. Mandarim Espanhol Português Inglês Árabe Francês 8. Assinala a religião com o maior número de fiéis em todo o mundo. a. ( ) Judaísmo b. ( ) Cristianismo c. ( ) Hinduísmo d. ( ) Islamismo 9. Complete a frase abaixo com as palavras/termos mais adequados que aparecem no quadro de opções. _________________ é considerada a cidade santa para três grandes religiões _________________, nomeadamente o Islamismo, o _________________ e o Judaísmo. Assim é muitas vezes palco de _________________ por vezes graves. Opções: Meca, Lahsa, Jerusalém, monoteístas, politeístas, tribais, Budismo, Cristianismo, Hinduísmo confrontos, festas, celebrações. 10. Faça a correspondência do prato gastronômico ao país de onde é originário. Culinária País de Origem 1. Hambúrguer ( ) China 2. Feijoada ( ) Estados Unidos da América 3. Paella ( ) Itália 4. Pizza ( ) Espanha 5. Arroz chau-chau ( ) Portugal 11. A partir da afirmação a seguir, classifique cada alternativa como Verdadeira (V) ou Falsa (F). Foram vários os fatores/momentos que contribuíram para o aumento da difusão cultural levando à construção de sociedades cada vez mais multiculturais num mundo globalizado. São exemplos disso: a) os descobrimentos marítimos e a colonização. ( ) b) o desenvolvimento dos transportes, especialmente para curtas distâncias. ( ) c) os reduzidos fluxos migratórios. ( ) d) o incremento das trocas comerciais. ( ) e) o desenvolvimento das telecomunicações, especialmente a internet. ( ) 12. A partir da afirmação a seguir, classifique cada alternativa como Verdadeira (V) ou Falsa (F). O fenômeno da globalização é evidente em grandes metrópoles mundiais, onde pessoas de diferentes etnias e culturas convivem diariamente. Essa é uma das características positivas da globalização. Mas há outros exemplos, tais como: a) A fácil comunicação entre lugares distantes. ( ) b) A dependência econômica e tecnológica dos países em desenvolvimento. ( ) c) O conhecimento de outras culturas. ( ) d) A perda de identidade cultural. ( ) e) A diminuição do comércio tradicional face às grandes multinacionais. ( ) 13. A partir da afirmação a seguir, classifique cada alternativa como Verdadeira (V) ou Falsa (F). Devido às diferenças que separam determinadas culturas, muitas vezes assistimos ao aparecimento de conflitos. Estes traduzem-se: a) na exclusão social, principalmente da população dominante. ( ) b) no racismo que é a antipatia ou hostilidade dirigida a estrangeiros. ( ) c) na xenofobia, discriminação com base no preconceito da inferioridade da raça. ( ) d) na discriminação social, principalmente das minorias étnicas. ( ) e) no fundamentalismo religioso que promove ataques terroristas. ( ) 14. A Anistia Internacional - um movimento global com mais de 7 milhões de apoiadores, que realiza ações e campanhas em defesa dos direitos humanos, está presente em mais de 150 países. Todos os dias, alguém, em algum lugar do mundo, recebe apoio dessa organização não governamental. Pode-se afirmar que a ação da Anistia Internacional inclui: a) oposição à violência contra mulheres. ( ) b) luta contra a tortura. ( ) c) oposição à liberdade de associação. ( ) d) abolição da pena de morte. ( ) 15. Uma sociedade inclusiva, para todos, passa pela promoção da tolerância e respeito: a) aos grupos mais favorecidos em detrimento das minorias. b) das minorias em detrimento dos grupos mais favorecidos. c) recíprocos, reprimindo a participação das minorias. d) recíprocos, estimulando a participação de todos. Fonte: https://novamente_geografando.blogs.sapo.pt/exercicios-sobre-a-diversidade-cultural-359006 https://novamente_geografando.blogs.sapo.pt/exercicios-sobre-a-diversidade-cultural-359006 GABARITO – QUESTÕES DA ATIVIDADE 4 1.a) 2 de Novembro de 2001 1.b) Unesco 1.c) Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) 1.d) Preservar a diversidade cultural dos países, promover o diálogo intercultural entre as nações, reconhecendo as múltiplas culturas como uma "herança comum da humanidade”. 1.e) questão aberta 2) Alternativa “a” 3) V-V-F-F-V. 4) Alternativa “b” – Povo 5) 2 – 4 – 1 - 3 6) Identidade e diferenciação | Diversidade e igualdade | Comunicação 7) 1º Inglês - 1,132 bilhão de falantes 2º Mandarim - 1,117 bilhão de falantes 3º Espanhol - 534 milhões de falantes 4º Francês - 280 milhões de falantes 5º Árabe - 274 milhões de falantes 6º Português - 234 milhões de falantes 8) Alternativa “b” – Cristianismo 9) Jerusalém, Cristianismo, Confrontos 10) 5 – 1 – 4 – 3 - 2 11) V – F – F – V - V 12) V – F – V – F - V 13) V – V – F – F - V 14) V – V – F - V 15) Alternativa “d”: recíprocos, estimulando a participação de todos. ATIVIDADE 5 Com a diversidade de povos que influenciaram na formação do povo brasileiro, o Brasil se tornou um país que atrai diversos imigrantes que, ainda hoje, escolhem-no como lar e vêm morar aqui. Apesar das grandes contribuições de cada cultura, ainda existem pessoas intolerantes e não respeitam essa diversidade. Quando alguém discrimina outra pessoa por ser estrangeira, chamamos de XENOFOBIA. Você já ouviu essa palavra? Conheça mais sobre esse assunto. O Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) define xenofobia como: “Atitudes, preconceitos e comportamentos que rejeitam, excluem e frequentemente difamam pessoas, com base na percepção de que eles são estranhos ou estrangeiros à comunidade, sociedade ou identidade nacional”. A partir dessa definição, entende-se qualquer forma de violência baseada nas diferenças de origens geográfica, linguística ou étnica de uma pessoa como xenofobia. Em resumo, a xenofobia é o medo ou ódio por estrangeiros ou estranhos, e está vinculada a atitudes e comportamentos discriminatórios, frequentemente culminando em diversos tipos de violência. COMO A XENOFOBIA SE MANIFESTA NO BRASIL? Em janeiro de 2018, a Secretaria Especial de Direitos Humanos apresentou um relatório com dados sobre as denúncias de violações de direitos humanos realizadas em 2015. Com esse levantamento, constatou-se que houve um crescimento de 633% das denúncias de xenofobia no Brasil em comparação com 2014. A regularidade com que casos de comportamentos xenófobos são noticiados reforçam tais números. Em julho de 2018, por exemplo, passou a circular na internet um vídeo que mostra um refugiado sírio sendo agredido pela Guarda Civil Metropolitana de São Paulo. Xenofobia entre brasileiros Deve-se observar ainda que nem sempre a xenofobia se direciona a um estrangeiro. Por vezes, ela pode ocorrer em relação a pessoas de determinada etnia dentro de um mesmo país, mas que não corresponde àquela predominante dentro do território, tendo costumes e cultura diferentes dos demais. Ao falar de xenofobia no Brasil, é impossível não mencionar as intolerâncias que acontecem entre nacionais de regiões diferentes. O maior exemplo é o tratamento destinado aos nordestinos, frequentemente taxados por inúmeros estereótipos, como “cabeças chatas” para se referir a cearenses, ou por serem motivo de piadas, como a que relaciona os baianos à preguiça constante. Em alguns casos, a xenofobia no Brasil e a noção de superioridade chegam ao extremo, como o movimento separatista “Sul é Meu País”. Para ilustrar melhor os dados sobre a xenofobia no Brasil, veja o infográfico a seguir. 1. Reflita e responda às questões a seguir: a. Como você explicaria para outra pessoa o que é xenofobia?b. Qual a sua opinião sobre pessoas que agem de forma preconceituosa com relação a estrangeiros? c. Você já conheceu uma pessoa estrangeira? Como foi sua relação com ela? d. O que pode ser feito para acabarmos com a xenofobia? e. Analisando os dados do infográfico, qual a diferença entre os dados de homens e mulheres haitianas que sofrem xenofobia? f. Como ocorre a xenofobia entre brasileiros? g. Leia as frases do cartaz apresentado abaixo. h. Alguma vez, você já ouviu ou falou alguma dessas frases? Sim ( ) Não ( ) i. Qual a sua opinião sobre essas frases? j. Quais os povos que estão sendo discriminados e sofrendo xenofobia, de acordo com as frases apresentadas no cartaz? k. Qual a informação mais importante que esse texto quer passar? l. Esse cartaz foi publicado pelo Senado Federal, um órgão do governo brasileiro. Para você, qual a intenção do mencionado órgão ao publicar esse cartaz? ATIVIDADE 6 IGUALDADE DE GÊNERO: A SITUAÇÃO DA MULHER NO MERCADO DE TRABALHO A desigualdade entre homem e mulher no mercado de trabalho parece ser um assunto antigo e desatualizado, mas é muito real e mais próximo do que imaginamos. As mulheres ainda ganham menos que os homens, mesmo quando estão na mesma área e ocupam os mesmos cargos que os profissionais do sexo masculino. Com uma simples análise do mercado de trabalho é possível constatar que as mulheres possuem competências para assumir qualquer posto de trabalho. Os erros e acertos na área profissional independem de gênero sexual. O grande problema é quando a diferenciação entre homem e mulher é parte da cultura de uma nação. E no Brasil, assim como em outros países, as crianças já crescem vivenciando realidades que reforçam as diferenças e desigualdades, onde o menino obrigatoriamente brinca de carrinho, futebol, ou demais atividades com maior interação social e as meninas brincam de boneca, de casinha e de fazer comidinha como se elas estivessem destinadas apenas a isso. Cenário brasileiro e Mercado de Trabalho para as Mulheres Um levantamento realizado junto a mais de 13.000 profissionais, em 2017, mostrou que as mulheres têm desvantagens na maioria das áreas quando o assunto é salário, diferença que pode chegar até 62,5% a menos que a remuneração dos homens. Nas áreas administrativas, comerciais e financeiras, as mulheres chegam a receber quase metade do que os homens ganham. As exceções aparecem nos segmentos de academia e esportes e comunicação social, em cujas áreas as mulheres levam ligeira vantagem. Em seu Relatório Anual sobre igualdade no mundo, em 2019, o Fórum Econômico Mundial (WEF) conclui que: – se continuarmos na evolução pelos direitos das mulheres –, a igualdade de gêneros só se dará em 2095. E mais, em termos de participação econômica e oportunidades para as mulheres, a discrepância chega a 60% ou mais. O relatório registra melhorias em todas as áreas, exceto na trabalhista, destacando que a desigualdade de gênero no local de trabalho aumentou este ano e, se seguir nesse ritmo, teremos que esperar 257 anos para alcançar a paridade, alertou o Fórum Econômico Mundial. O estudo, elaborado em 153 países, contempla a paridade entre homens e mulheres nas áreas de saúde, educação, trabalho e política, embora ressalte que levará 99,5 anos para alcançar uma paridade média global, em comparação com 108 do ano passado. Os países nórdicos continuam a dar o exemplo em termos de igualdade. A Islândia ainda é o país mais igualitário do mundo, seguido pela Noruega, Finlândia e Suécia. Entre as outras 10 principais economias estão Nicarágua, Nova Zelândia, Irlanda, Espanha, Ruanda e Alemanha. Segundo o relatório, o avanço neste ano pode ser atribuído em grande parte ao aumento significativo do número de mulheres na política. As áreas da escolaridade e da saúde estão bem próximas da paridade (96,1% e 95,7% respectivamente). No ranking de igualdade de salários, o Brasil é o penúltimo entre todos os países das Américas, perdendo só para o Chile (ocupamos o 124º lugar de 142 países avaliados). Esse é apenas um cenário de toda a problemática que envolve as mulheres e os desafios na carreira profissional. Isso porque ainda é preciso lidar com o preconceito interno, o de não acreditar ser capaz de conseguir um cargo maior, um salário compatível ou ser reconhecida pelo o que faz. Porém, apesar de muito desafio pela frente, a luta das mulheres já lhe rendeu a conquistou de muitos direitos não só no mercado de trabalho, mas na política e no social. Participação da mulher no mercado de trabalho As mulheres, aqui no Brasil, passaram a participar mais do mercado nas últimas décadas e o número de trabalhadoras com a carteira de trabalho assinada dobrou. Mas as posições ocupadas e o salário não evoluíram junto com esse número, havendo, ainda, uma diferença absurda entre homens e mulheres nesse contexto. Podemos dizer que alguns cargos ainda são considerados típicos de serem ocupados somente por mulheres. Exemplo disso são as trabalhadoras domésticas – e, não coincidentemente, são elas que também possuem a menor remuneração do mercado. Mas o problema se estende para outros ramos, como o da educação. Professores de ensino médio de escolas particulares e de cursinhos preparatórios, por exemplo, são homens em grande maioria e possuem os melhores salários. Nesse segmento, a presença da mulher é maior nas escolas públicas, atuando na educação infantil e no ensino fundamental, com salário bem inferior. O infográfico a seguir apresenta dados comparativos sobre a participação da mulher no mercado do trabalho, no Brasil. https://exame.com/noticias-sobre/mercado-de-trabalho/ Fonte: https://www.pravaler.com.br/mulheres-no-mercado-de-trabalho-carreiras-e-desafios/ https://www.pravaler.com.br/mulheres-no-mercado-de-trabalho-carreiras-e-desafios/ Oportunidades Apesar das vagas de empregos serem ainda difíceis para as mulheres, os movimentos de empoderamento feminino e grupos que atuam na luta pela igualdade de gêneros apresentam alternativas muito interessantes para juntar forças e abrir espaço no mercado de trabalho para as mulheres. Algumas plataformas e sites foram desenvolvidos para a divulgação de vagas exclusivas para as mulheres e, além disso, existem grupos on-line destinados somente para o público feminino que, entre si, divulgam oportunidades, ajudam no envio de currículos e nas indicações etc. Seguem alguns exemplos bem bacanas: • Mulheres no e-commerce: destinado para mulheres que buscam vagas no mercado eletrônico; • Garotas no poder: grupo no Facebook de mulheres que buscam por igualdade de gênero no mercado de trabalho e empoderam lideranças femininas; • Indique uma mina: com o mesmo intuito de divulgação de vagas femininas, porém com grande visibilidade para as mulheres trans também; • Contrate uma mãe: rede de apoio de mulheres que, após a jornada da maternidade, buscam pela realocação no mercado de trabalho, aumentando a autoestima dessas mães e fazendo com que elas reconhecem seus reais valores; • She works!: plataforma internacional – e disponível para o Brasil – que conecta empresas com mulheres que buscam trabalhos freelas e/ou home office na área da comunicação (muitas delas, inclusive, precisam trabalhar em casa pois a rotina não permite estarem fora por longos períodos, estão de licença-maternidade, cuidam de filhos pequenos ou buscam renda extra nessas atividades). Cargos de liderança Como falamos anteriormente, algumas profissões eram – e algumas ainda são – de estereótipo feminino. Da mesma forma, algumas carreiras sempre foram vistas como “coisa para homem”, o que aumenta ainda mais a discrepância de gênero no mercado. Porém, as coisas evoluíram bastante nos últimos tempos e, carreiras que antes eram exercidassó por homens, hoje também possuem cadeiras para as mulheres, em número menor, no entanto. O problema enfrentado atualmente tem sido em relação aos cargos de liderança que, predominantemente, ainda são masculinos. Ou seja: há mais espaço para as mulheres no mercado de trabalho, nas grandes empresas e companhias (isso é inegável!), porém ver mulheres na liderança ainda não é tão comum como poderia ser (principalmente em áreas como tecnologia, engenharia e informática). Ainda há bastante desigualdade de gênero na hierarquia das empresas. Prova disso é a comparação de salários. Além dos homens serem maioria em determinadas áreas, eles também são os que ocupam os cargos mais altos e, segundo o IBGE, apenas 41,8% das lideranças são femininas. https://mulheresnoecommerce.com.br/ https://www.facebook.com/paginagarotasnopoder/ https://www.facebook.com/pg/indiqueumamina/about/?ref=page_internal http://www.contrateumamae.com.br/ http://wheresheworks.com/ Jornada dupla x horário flexível Apesar de terem conquistado o trabalho remunerado, muitas mulheres ainda possuem o trabalho doméstico – sendo, ainda, as responsáveis por limpar, lavar e cuidar dos filhos. O IBGE levantou, inclusive, um dado que comprova a jornada dupla das mulheres: enquanto os homens gastam cerca de 10,9 por semana nas atividades em casa, elas gastam 21,3. (É quase o dobro!). Porém, se por um lado ainda existem empresas bastante enraizadas no processo hierárquico, priorizando a liderança dos homens, já vemos muitas companhias com um novo mindset2 e propostas de equidade de gênero, como startups3, fintechs4 e agências. Por isso, muitas dessas empresas trabalham com horário flexível de trabalho, o que facilita para as mulheres que precisam dividir o tempo entre o escritório e os afazeres domésticos. Nesse sentido, as atividades autônomas, o empoderamento de empreendedoras e a busca por carreiras que permitem o trabalho em casa têm crescimento exponencialmente. Entre as profissões que possibilitam a rotina mais flexível e o home office, estão: jornalista, escritor(a), revisor(a) de textos, tradutor(a), contador(a), desenvolver(a) de websites, design gráfico(a) etc. Maternidade e carreira Começando com os dados: 94% das mulheres sentem dificuldade para conciliar a carreira com a maternidade. É preocupante, não é? Isso porque o preconceito no mercado de trabalho com uma mulher que se torna mãe é ainda muito grande e os direitos trabalhistas não todo o suporte necessário para essas mulheres. O problema é ainda mais sério avaliando que, nessa mesma pesquisa, 64% das mães relataram terem a carreira prejudicada após a maternidade – ou por terem que recusar uma super proposta de trabalho por não terem tempo suficiente para os filhos, ou por terem deixado de ser promovidas por tornarem-se mães. Nesse contexto, a união de mães em redes de apoio e grupos voltados para a realocação da mulher no mercado de trabalho após a gravidez têm sido importantíssimos para que elas tenham mais forças para os processos seletivos, não deixam a autoestima cair e tenham com quem contar e compartilhar os desafios de conciliar a maternidade e o trabalho. 2 Mindset (mind = mente e set = configuração). Na prática, diz respeito à forma como os pensamentos se organizam e o tipo de mentalidade que se tem sobre a vida e as coisas, o que define o comportamento. 3 Startup se trata de uma “empresa” em fase inicial que possui uma proposta de negócio inovadora e com um grande potencial de crescimento. As startups podem atuar em qualquer área ou tipo de mercado e, normalmente, utilizam a tecnologia como base para suas operações. 4 Fintech (do inglês: financial technology) é um termo que surgiu da união das palavras financial (financeiro) e technology (tecnologia). As fintechs são majoritariamente startups que trabalham para inovar e otimizar serviços do sistema financeiro. https://revistacrescer.globo.com/Familia/Maes-e-Trabalho/noticia/2019/12/94-das-mulheres-sentem-dificuldades-para-conciliar-maternidade-e-carreira.html https://revistacrescer.globo.com/Familia/Maes-e-Trabalho/noticia/2019/12/94-das-mulheres-sentem-dificuldades-para-conciliar-maternidade-e-carreira.html https://www.sbcoaching.com.br/blog/pensamento-positivo/tenha-pensamentos-positivos/ https://pt.wikipedia.org/wiki/Startup https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_financeiro Qualidades que as mulheres mais apreciam nas empresas As mulheres têm ganhado voz no mercado de trabalho, apesar de ainda enfrentarem muitos problemas, conforme já mencionados anteriormente. Por conta disso, as grandes empresas e companhias têm prestado mais atenção nas qualidades que o público feminino valoriza na hora de buscar um emprego, ou seja, quais os pontos levados em consideração na escolha da carreira e local de trabalho. Não aleatoriamente, é possível observar que as mulheres buscam trabalhar em locais e para companhias que possuem uma relação mais humanizada com os colaboradores: • Qualidade de vida • Cultura e propósito da companhia • Benefícios e remuneração • Oportunidades de ascensão e crescimento de carreira Relevância das mulheres no mercado de trabalho Sabemos que ainda existe muito a melhorar no mercado de trabalho para que as mulheres sejam ainda mais valorizadas e a desigualdade de gênero diminua, proporcionando ainda mais espaços nas empresas para cargos de liderança feminina. Porém, entender a participação das mulheres no mercado vai além da equidade, é algo fundamental para o desenvolvimento da sociedade e a expansão da economia mundial. E isso já tem sido pauta global: em uma conferência do G20, algumas metas foram estabelecidas para que, até 2025, a desigualdade de gêneros nas maiores economias do mundo diminua – a meta do Brasil é reduzir a diferença em 25%! Isso trará um aumento em milhões para a economia mundial e, não por menos, tem sido tema entre grandes potências que já entendem que, para que as metas sejam alcançadas, é preciso investir em educação e na qualificação das mulheres para que elas possam conquistar ainda mais espaço. Profissões que se destacam Todas as áreas apresentam oportunidades para as mulheres e é preciso quebrar barreiras para aquelas que ainda resistem à presença feminina. Entretanto, ainda existem determinadas carreiras que as mulheres se engajam melhor e, não por coincidência, alcançam maiores cargos para as tomadas de decisões, como gestoras e líderes. Na lista de profissões que elas se destacam, estão: • Serviço Social • Marketing e Comunicação • Mercado Empresarial • Educação • Vendas Mulheres na tecnologia O preconceito contra as mulheres em determinadas áreas, principalmente ligadas à tecnologia, ainda é inegável. O motivo disso é cultural, uma vez que essas carreiras sempre foram relacionadas aos homens – e porque ainda se acredita que a mente masculina é mais de exatas que a mente feminina. Isso não deixa de ser uma consequência das escolhas profissionais por pressão educacional e influência familiar. Ora, os pais sempre incentivaram os filhos homens para os cursos de ciências exatas, não é? Dessa forma, é claro que eles possuem “mais aptidão” para números. A boa notícia é que já existem alternativas em pauta para que o mercado de trabalho solucione a falta das mulheres em empresas de tecnologia, já que hoje elas correspondem somente a 20% dos profissionais do setor. A ideia é fomentar o interesse do público feminino para os cursos de tecnologia da informação, por meio de palestras e conferências sobre o tema. Mulheres na engenharia As mulheres, há algum tempo, vem ampliando o interesse e procurado mais pelos cursos de engenharia. A participação feminina nesse setor só tem crescido nos últimos anos, principalmente no ramo de segurança do trabalho. Apesar da presença de homens em faculdades de engenharia ainda ser muito maior, as salas de aulas já têm grandeparcela feminina, contribuindo para a diminuição da discrepância de gênero no setor. Mulheres na administração Um dos cursos mais procurados do Brasil, a Administração também deixou de ser uma carreira só para homens, uma vez que as empresas têm sentido a necessidade da presença feminina para a solução de problemas, com criatividade e inovação. Atividades ligadas à gestão de pessoas, bem como os processos de comunicação interna e externa têm sido atribuídos às mulheres, de forma exponencial. Como dito, a igualdade de gênero ou a diminuição da desigualdade entre homens e mulheres é uma das “Metas do Milênio”, pautadas pela ONU para o ano 2000. Até o ano 3000 teremos como objetivo o combate a preconceitos e discriminações entre os sexos relacionados ao acesso à saúde, à educação e ao mercado de trabalho. Mais do que educar e militar pela igualdade de gêneros, devemos incentivar a equidade social, que valoriza o respeito às diferenças e promove a garantia dos direitos a partir das especificidades. Por exemplo, o direito ao trabalho deve também garantir o direito da mulher à gestação, à maternidade e à amamentação de seus filhos sem desvalorização de seu acesso e permanência no mercado de trabalho. Educar para a diversidade, reconhecer diferentes demandas e estabelecer parcerias entre instituições públicas, privadas e não-governamentais na promoção da garantia de direitos são elementos essenciais para a configuração de uma sociedade democrática construída por todos. Fontes: https://www.pravaler.com.br/sobre-o-pravaler/ https://www.catho.com.br/carreira-sucesso/mulher-igualdade-no-mercado-de-trabalho/ https://www.pravaler.com.br/sobre-o-pravaler/ https://www.catho.com.br/carreira-sucesso/mulher-igualdade-no-mercado-de-trabalho/ 1. Para ampliar a sua visão e consolidar os conhecimentos sobre a igualdade de gênero e a presença da mulher no mercado de trabalho, assista aos vídeos a seguir indicados. o Como garantir igualdade às mulheres no mercado de trabalho? Documentário do Tribunal Superior do Trabalho (vídeo 6 da pasta). Disponível em: https://www.youtube.com/watch?time_continue=1&v=SNzjmZJYa2s&feature=emb_logo o Resiliência - a vivência feminina no mercado de trabalho (vídeo 7 da pasta). Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=HoI3UbHX4Ps 2. Responda às questões a seguir que abordam aspectos relacionados aos DIREITOS DAS MULHERES AO REDOR DO MUNDO. a. No Brasil, o casamento de menores de 16 anos é totalmente proibido. Verdadeiro ( ) Falso ( ) b. Dados apontam que a violência doméstica na Rússia é quase três vezes maior do que no Brasil. Verdadeiro ( ) Falso ( ) c. O Acordo de Paris, assinado em 2015, visa alcançar a igualdade de gênero no mundo todo. Verdadeiro ( ) Falso ( ) d. Países como Paquistão e Irã consideram que, em algumas questões, o testemunho de uma mulher vale metade do que o do homem. Verdadeiro ( ) Falso ( ) e. Até 2015, alguns países proibiam que mulheres dirigissem e tirassem carteira de motorista. Verdadeiro ( ) Falso ( ) f. Na Rússia, a violência doméstica é legalizada. Verdadeiro ( ) Falso ( ) g. Todos os 189 países que assinaram a Declaração e Plataforma de Ação de Pequim, em 1995, eliminaram a desigualdade de gênero em suas leis. Verdadeiro ( ) Falso ( ) https://www.youtube.com/channel/UC6PpjezXs_gRswQtqlo0bHA https://www.youtube.com/watch?time_continue=1&v=SNzjmZJYa2s&feature=emb_logo https://www.youtube.com/watch?v=HoI3UbHX4Ps h. O casamento infantil é uma realidade e um problema apenas em países subdesenvolvidos e em desenvolvimento. Verdadeiro ( ) Falso ( ) i. Na Argentina, mulheres não podem trabalhar na produção de licores ou com destilação de álcool. Verdadeiro ( ) Falso ( ) j. O Brasil não possui nenhuma legislação trabalhista que discrimine a mulher. Verdadeiro ( ) Falso ( ) Fonte: https://www.politize.com.br/quiz-sobre-direitos-das-mulheres/ 3. Confira o gabarito e veja quantas questões você acertou. Se o resultado não foi o que você esperava, prossiga estudando essa temática. Como sugestão, indicamos a leitura do texto “7 DIREITOS DAS MULHERES NEGADOS AO REDOR DO MUNDO”. Disponível em: https://www.politize.com.br/7-direitos-das-mulheres-negados-no-mundo/ 4. E que tal desafiar uma amiga ou amigo para ver se essa pessoa manja do assunto tanto quanto você? Afinal, esse é um debate super importante e quanto mais pessoas fizerem parte dele, melhor. https://www.politize.com.br/quiz-sobre-direitos-das-mulheres/ https://www.politize.com.br/7-direitos-das-mulheres-negados-no-mundo/ Gabarito - Comentado 2a. Falso Aqui, jovens com menos de 16 anos podem se casar em caso de gravidez. Isso ajuda a explicar os 88 mil menores entre 10 e 14 anos em união estável. Mas está em votação o Projeto de Lei 7119/17 para proibir o casamento de menores de 16 anos. 2f. Verdadeiro Em 2017 a Rússia descriminalizou as agressões cometidas por maridos contra suas esposas e filhos. Desde que isso não se repita mais do que uma vez no ano e que a mulher e as crianças não precisem ser hospitalizadas, o agressor não é punido. 2b. Verdadeiro No Brasil, 500 mulheres sofrem violência física de seus maridos a cada hora. Na Rússia, esse número chega a 1370. O pior é que tais dados estão longe da realidade. Estima-se que apenas 10% das vítimas de violência doméstica denunciam seus agressores. 2g. Falso Mesmo que 192 países do mundo preguem, em suas Constituições, o tratamento igualitário entre os gêneros, todos os países do mundo possuem um sistema de leis que – de alguma forma – oprime as mulheres. 2c. Falso 2. O Acordo de Paris objetiva deter o aumento da temperatura global. Quando se trata de direitos das mulheres, a “Declaração e Plataforma de Ação de Pequim” deve ser lembrada. Assinada em 1995, o acordo visa eliminar a desigualdade de gênero. 2h. Falso Não mesmo! Os EUA são um exemplo de país desenvolvido onde 200.000 menores de idade se casarem entre 2000 e 2015 – 90% destes são garotas. Lá, 25 estados não determinam uma idade mínima para se casar. 2d. Verdadeiro 3. No Paquistão e no Irã, duas mulheres precisam testemunhar para que seu depoimento valha o mesmo do que o de um homem. O Irã ainda define que a indenização paga por matar ou machucar uma mulher é a metade do que deve ser pago ao homem. 2i. Verdadeiro Isso aí! E a situação é pior em outros países. A Rússia, por exemplo, proíbe as mulheres de exercerem 456 tipos de trabalho, dentre os quais funções de mergulhadora profissional e tripulante de navios. 2e. Falso 4. Foi só em 2018 (e não em 2015) que o último país do mundo com essa restrição – a Arábia Saudita – passou a permitir que suas cidadãs dirigissem. 2j. Falso A Lei nº 5.452/43 proíbe a contratação de mulheres para serviços que demandem levantar 20 quilos continuamente, ou 25 quilos ocasionalmente. Mesmo a lei buscando proteger as trabalhadoras, ela contradiz o artigo 7º da Constituição Federal. ATIVIDADE 7 O que você sabe sobre o sistema de cotas raciais? Você acha justo? Já pensou ou não sobre isso? Qual a sua opinião? ➢ Leia o texto a seguir e assista aos vídeos para compreender sobre esse tema que ainda causa muita polêmica em nossa sociedade. Cotas raciais são reservas de vagas em vestibulares, provas e concursos públicos destinadas a pessoas de origem negra, parda ou indígena. As cotas visam a acabar com a desigualdade racial e o racismo estrutural resultantes de anos de escravidão no Brasil, que ainda excluem pessoas negras e indígenas da universidade, do mercado de trabalho e dos espaços públicos. Como funcionam as cotas raciais? As cotas são reservas de vagas para determinados