Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.

Prévia do material em texto

ATIVIDADES 
 
ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL 
 
9º ano 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Semana 16 
RESPEITO ÀS DIFERENÇAS 
Parte 2 
 
 
 
 
 
PARA SEGUIR NOSSA CONVERSA 
 
DIVERSIDADE 
 (Bráulio Bessa) 
 
 
Seja menos preconceito, seja mais amor no peito 
Seja amor, seja muito amor. 
E se mesmo assim for difícil ser 
Não precisa ser perfeito 
Se não der pra ser amor, 
Seja pelo menos respeito. 
Há quem nasceu pra julgar 
E há quem nasceu pra amar 
E é tão difícil entender em qual lado a gente está 
E o lado certo é amar! 
Amar para respeitar 
Amar para tolerar 
Amar para compreender, 
Que ninguém tem o dever de ser igual a você! 
O amor meu povo, 
O amor é a própria cura, remédio pra qualquer mal. 
Cura o amado e quem ama 
O diferente e o igual 
Talvez seja essa a verdade 
Que é pela anormalidade que todo amor é normal. 
Não é estranho ser negro, 
Estranho é ser racista. 
Não é estranho ser pobre, 
Estranho é ser elitista. 
O índio não é estranho, 
Estranho é o desmatamento. 
Estranho é ser rico em grana 
E pobre de sentimento. 
Não é estranho ser gay, 
Estranho é ser homofóbico. 
 
 
 
 
 
 
 
Nem meu sotaque é estranho, 
Estranho é ser xenofóbico. 
Meu corpo não é estranho, 
Estranha é a escravidão que aprisiona seus olhos 
nas grades de um padrão. 
 
Minha fé não é estranha 
Estranha é a acusação, 
Que acusa inclusive quem não tem religião. 
O mundo sim, é estranho, 
Com tanta diversidade 
Ainda não aprendeu a viver em igualdade. 
Entender que nós estamos percorrendo a mesma 
estrada. 
Pretos, brancos, coloridos 
Em uma só caminhada 
Não carece divisão por raça, religião 
Nem por sotaque 
Oxente! 
Seja homem ou mulher 
Você só é o que é 
Por também ser diferente. 
Por isso minha poesia, 
Que sai aqui do meu peito 
Diz aqui que a diferença nunca foi nenhum defeito. 
Eu reforço esse clamor: 
Se não der pra ser amor, que seja ao menos 
R E S P E I T O! 
 
 
 
 
 
Prezados pais1 ou responsáveis, 
 
Bem-vindos(as) à Semana 16 do Projeto Mais e Melhor Educação: Em Casa! 
Desejamos que todos estejam conseguindo realizar os protocolos de higienização, 
mantendo o distanciamento social e usando máscara quando precisam sair de casa, para que, 
muito em breve, quando esta pandemia passar, possamos nos encontrar na escola e comemorar 
o dom da vida e da saúde. 
Por enquanto, seguimos viabilizando as atividades domiciliares a fim de que nossos 
estudantes tenham um material de qualidade pedagógica para dar continuidade aos estudos, 
minimizando a defasagem no processo de ensino e aprendizagem. E nesta ação, não cansamos 
de ressaltar a importância da parceria com as famílias, cada vez mais evidente, na participação 
que todos vêm assumindo para superar os desafios apresentados pelo ano de 2020 à sociedade 
de forma geral, e em específico a Educação. 
Nesta 16ª Semana seguiremos abordando conhecimentos em torno da temática 
“RESPEITO ÀS DIFERENÇAS”, com o objetivo de que os estudantes dos Anos Finais do Ensino 
Fundamental possam dar foco e conhecer um pouco mais as várias etnias e a diversidade 
cultural presentes na nossa sociedade, consolidando o respeito, a valorização das diferenças 
e dos diferentes como forma de promoção da cultura da paz. Ao respeitar e valorizar as 
diferenças os estudantes ampliam a atenção para repudiar e combater o racismo e qualquer 
forma de preconceito e discriminação motivada pelas diferenças de raça, etnia, religião, classe 
social, nacionalidade, sexo, dentre outras. 
As Atividades deste roteiro de estudos foram organizadas para que os estudantes 
acessem conteúdos novos e ampliem os conhecimentos que já possuem de forma 
contextualizada, leve e engajada na proposição de um mundo melhor para todos, contudo, para 
que todos tenhamos êxito, é necessário que vocês continuem orientando e apoiando o acesso 
ao portal do Projeto Mais e Melhor Educação: Em Casa, no site da Secretaria de Educação 
(http://seduc.camacari.ba.gov.br/portal/index.php), para baixar as atividades e conteúdos de 
seu interesse e, se for possível, salvar os arquivos disponibilizados no dispositivo que achar 
melhor e que tem disponível (pendrive, computador, celular, tablet). 
 
Vamos juntos(as) para a Semana 16! 
 
 
1 Toda vez que a palavra “pais” for utilizada neste documento, ela pode ser entendida, também, como responsável legal da 
criança ou adolescente. 
 
 
 
 
 
Caríssimo(a) estudante, 
 
Nesta 16ª semana seguiremos abordando conhecimentos em torno da temática 
“RESPEITO ÀS DIFERENÇAS”, com o objetivo de que você possa dar foco e conhecer um pouco 
mais as várias etnias e a diversidade cultural presente na nossa sociedade, consolidando o 
respeito, a valorização das diferenças e dos diferentes como forma de promoção da cultura 
da paz. Ao respeitar e valorizar as diferenças, certamente, ampliará a atenção para repudiar e 
combater o racismo e qualquer forma de preconceito e discriminação motivada pelas 
diferenças de raça, etnia, religião, classe social, nacionalidade, sexo, dentre outras. 
Esse é um assunto muito importante, pois a nossa existência é tecida pela convivência. 
Convivemos na família, na vizinhança, na escola, na igreja, no clube e em tantos outros 
espaços. Por isso, é necessário que a nossa relação com o outro seja baseada no respeito. 
Inspirados pela beleza e sensibilidade do cordel Diversidade - de Bráulio Bessa -, 
apresentado na abertura deste material, vamos seguir tecendo nosso caminho de 
conhecimento, reflexão e diálogo em torno do tema “RESPEITO ÀS DIFERENÇAS”. 
 
Seja homem ou mulher 
Você só é o que é 
Por também ser diferente. 
Por isso minha poesia, 
Que sai aqui do meu peito 
Diz aqui que a diferença nunca foi nenhum defeito. 
Eu reforço esse clamor: 
Se não der pra ser amor, que seja ao menos 
R E S P E I T O! 
 
Desejamos que você possa aproveitar todas as atividades para aprender bastante, 
assistir os vídeos, acessar os sites indicados e realizar as atividades práticas, socializando sua 
participação e prazer em realizar esta jornada de conhecimento conosco. 
 
 
 
Uma ótima Semana 16 de estudos em casa! 
 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADE 1 
 
 
 
Diversidade cultural diz respeito aos vários aspectos que representam, particularmente, 
às diferentes manifestações de linguagem, culinária, danças, vestuário, religião, costumes, modelo 
de organização familiar, política e outras tradições, características próprias de um grupo de pessoas 
que habitam um determinado território. 
A ideia de diversidade está ligada aos conceitos de pluralidade, multiplicidade, diferentes 
ângulos de visão ou de abordagem, heterogeneidade e variedade conceito que é considerado o 
oposto total da homogeneidade. E, muitas vezes, também, pode ser encontrada na comunhão de 
contrários, na intersecção de diferenças, ou ainda, na tolerância mútua. 
O termo diversidade diz respeito à variedade e convivência de ideias, características ou 
elementos diferentes entre si, em determinado assunto, situação ou ambiente. Cultura (do 
latim cultura, cultivar o solo, cuidar) é um termo com várias acepções, em diferentes níveis de 
profundidade e diferente capacidade de agir. São práticas e ações sociais que seguem um padrão 
determinado no espaço/tempo. Se refere a crenças, comportamentos, valores, instituições, regras 
morais que permeiam e "preenchem" a sociedade. Explica e dá sentido a cosmologia social, é 
a identidade própria de um grupo humano em um território e num determinado período. 
Algumas pessoas consideram a globalização um perigo para a preservação da diversidade 
cultural, pois acreditam na perda de costumes tradicionais e típicos de cada sociedade, dando lugar 
à características globais e "impessoais". 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Dan%C3%A7as
https://pt.wikipedia.org/wiki/Vestu%C3%A1rio
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Pluralidade&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Multiplicidade
https://pt.wikipedia.org/wiki/Heterogeneidadesegmentos minoritários da população, como pessoas 
negras (pretas ou pardas), indígenas e pessoas com 
necessidades especiais. No caso da atribuição das cotas 
para ingresso em cursos de graduação em universidades 
públicas federais, além da origem étnico-racial, o 
candidato à vaga reservada deve ter cursado todo o seu 
ensino médio em escolas públicas. 
 
https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/racismo.htm
https://brasilescola.uol.com.br/historiab/escravidao-no-brasil.htm
https://brasilescola.uol.com.br/historiab/escravidao-no-brasil.htm
https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/raca-etnia.htm
 
 
 
 
 
 
 
No atual sistema de ações afirmativas para ingresso em universidades e institutos federais de 
ensino, 50% das vagas devem ser destinadas a pessoas oriundas de escolas públicas. Dessas vagas, 
25% destinam-se a pessoas com renda familiar inferior a 1,5 salário mínimo, e a outra metade está 
liberada para pessoas com renda familiar superior a 1,5 salário mínimo, desde que tenham cursado os 
três anos do ensino médio em escolas públicas. 
As ofertas de vagas restritas por critérios étnico-raciais encaixam-se nessa reserva de 50% das 
vagas totais oferecidas pela universidade e por cada curso, de acordo com o edital do vestibular ou do 
Sisu. Para calcular o número de vagas destinadas a pretos, pardos e indígenas, utilizam-se dados 
dos censos demográficos. Regiões com maior número de negros devem oferecer uma maior reserva 
de vagas para essas pessoas, estados com maior número de indígenas devem oferecer uma maior 
reserva de vagas para indígenas e assim sucessivamente. 
No caso de concursos para investidura em cargos públicos, há uma reserva de 20% do total de 
vagas ofertadas em um edital para pessoas que se autodeclaram pretas ou pardas. Nesses casos, 
a autodeclaração com documentação comprobatória (como certidão de nascimento, certidão de 
alistamento militar ou RG do candidato e até de seus ascendentes diretos – mãe e pai) é suficiente para 
que uma pessoa possa concorrer a uma vaga no concurso pela lei de cotas. 
Já no caso das universidades e institutos federais, além da autodeclaração, o candidato deve 
passar por uma entrevista com a banca examinadora a fim de comprovar a veracidade da 
autodeclaração. Um problema resultante desse último caso é que não há como expressar uma 
objetividade concreta para reconhecer pessoas pardas, e a subjetividade dos critérios adotados por 
examinadores já causou injustiças e até fraudes. 
Em 2007, na UnB (essa instituição adota um sistema de ações afirmativas desde 2004, oito anos 
antes da sanção da lei de cotas, colocando a instituição como vanguarda entre as universidades 
federais no quesito de ações afirmativas), dois gêmeos idênticos que se autodeclararam pardos 
tiveram confirmações diferentes: um foi aceito como pardo e outro, não. Após recurso, o irmão que 
teve seu pedido de cota negado foi aceito como pardo. Isso mostra que pode haver falhas nesse 
sistema de verificação. 
 
Dessa maneira, as universidades públicas oferecem 
um duplo sistema de cotas: uma parcela da reserva de 
vagas destina-se a estudantes de escola pública, 
independentemente da origem étnico-racial, e a outra 
parcela destina-se a estudantes de escola pública que 
se autodeclaram pretos, pardos ou indígenas. 
 
https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/censo-contagem-populacao.htm
 
 
 
 
 
Lei de cotas raciais 
 
 
 
Apesar de a maior parte da população brasileira ser negra (54%, segundo o Pnad/IBGE de 2017), 
essa população encontra-se ainda fortemente excluída do ensino superior, ocupa postos de empregos 
que exigem menor qualificação e tem a renda mensal menor que a da população considerada branca. 
As leis de ações afirmativas surgiram para tentar corrigir essas distorções sociais provocadas pela 
escravização de pessoas oriundas da África no Brasil por quase 300 anos. 
Temos, atualmente, duas leis específicas sobre cotas que incluem a temática racial: a Lei nº 
12.711, de 29 de agosto de 2012, e a Lei nº 12.990, de 9 de junho de 2014. A primeira refere-se ao 
acesso às universidades públicas federais, e a outra, aos concursos públicos no âmbito federal. 
 
Quem criou as cotas raciais? 
 
Um sistema de cotas foi adotado pela primeira vez na Índia, na década de 1950, para promover 
ações afirmativas que integrassem a população tradicionalmente pertencente às castas excluídas nos 
sistemas educativos, na administração pública e nos cargos políticos. 
O antigo sistema de castas indiano fazia distinção entre as pessoas com base na origem da 
família, criando um aparato social de forte exclusão das populações pertencentes à casta mais 
baixa ou que não possuíssem casta: os dalits (sem castas, eram considerados no sistema indiano 
tradicional como pessoas tão indignas que não poderiam sequer ser tocadas por outras, pois isso 
causaria uma contaminação espiritual) e os shudras (pessoas que pertenciam à casta mais baixa e, no 
sistema tradicional, tinham uma natureza servil que os condenava a ocupar os piores empregos). 
No Brasil, a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) foi a primeira instituição pública de 
ensino a adotar um sistema de ações afirmativas, em 2003. A primeira instituição pública federal a 
adotar um sistema de cotas foi a Universidade de Brasília (UnB), em 2004. 
 
Atendendo a reivindicações de movimentos 
sociais, o Poder Legislativo teve de criar leis 
específicas para estabelecer ações afirmativas 
para ingresso de pessoas pretas, pardas ou de 
origem indígena em cursos superiores de 
universidades públicas federais e em concursos 
públicos para órgãos e empresas da 
administração pública federal. A justificativa 
dessas leis encontra-se na falta de igualdade 
racial e representatividade de pessoas negras e 
indígenas nos cursos superiores e nos concursos 
públicos. 
 
https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/as-castas-indianas.htm
 
 
 
 
 
 
 
 
Cotas raciais no mundo 
 
Diversos países adotam diferentes sistemas de cotas para incluir as populações vulneráveis e excluídas 
na educação, no serviço público e em sistemas políticos. Veja alguns países que compõem a lista: 
• África do Sul; 
• Austrália – promove cotas para aborígenes; 
• Canadá – promove cotas para os inuítes (esquimós); 
• Colômbia – cotas para negros e indígenas nas universidades; 
• Índia – cotas para inserção das pessoas excluídas pelo antigo sistema de castas indiano; 
• Nova Zelândia; 
• Estados Unidos – com o fim da segregação oficial e a explosão dos movimentos pelos direitos da 
população negra, o presidente John Kennedy instaurou um sistema de cotas para crianças negras 
acessarem escolas públicas que geralmente eram frequentadas por crianças brancas. Também houve 
um processo de instalação de cotas em algumas universidades. Algumas críticas apontam que tais 
ações afirmativas beneficiaram apenas as famílias negras de classe média. A Universidade de Harvard 
e a Universidade Columbia foram as primeiras a adotar sistemas de cotas para negros em 1969. 
 
Argumentos favoráveis e argumentos contrários às cotas raciais 
 
O debate sobre as cotas raciais intensificou-se no Brasil após a sanção da lei de cotas. De um 
lado, movimentos sociais, ONGs, intelectuais e juristas defendem a necessidade das cotas sociais e 
raciais para solucionar os problemas de desigualdade no país. O que esses setores da sociedade 
defendem é que a exclusão social e o racismo nos levam a uma necessidade de implantar medidas que 
promovam a igualdade, reconhecendo que primeiro é preciso se ter um sistema de equidade, ou seja, 
diante das dificuldades enfrentadas por camadas excluídas, é preciso criar ações afirmativas que 
efetivamente incluam essas pessoas na sociedade, após anos de exclusão resultada da escravização e 
do racismo estrutural. 
A partir de 2007, o programa de expansão e 
investimento nas Universidades e Institutos Federais, 
chamado Reuni, ampliou o debate sobreas cotas 
raciais por meio dos Conselhos Universitários. 
A proposta de implementar cotas para estudantes de 
escolas públicas com subcotas para negros, pardos e 
indígenas foi analisada pelo Supremo Tribunal Federal, 
que votou por unanimidade pela constitucionalidade 
das ações afirmativas. 
Em 2012, foi sancionada a Lei 12.711/12 que 
regulamenta o sistema de cotas em Universidades e 
Institutos Federais de Ensino. 
 
https://brasilescola.uol.com.br/geografia/aborigenes.htm
 
 
 
 
 
 
Veja os argumentos pró e contra as políticas de ações afirmativas: 
 
• O critério racial adotado não existe biologicamente, visto que todos os seres humanos têm genótipos 
iguais, independentes da cor da pele. Como contra-argumento, defensores das cotas afirmam que o 
fenótipo das pessoas negras coloca-as na condição de exclusão por conta do etnocentrismo histórico. 
 
• As cotas raciais criam uma distinção que subjuga a capacidade das pessoas negras. Como contra-
argumento, os defensores das cotas afirmam que, em um primeiro momento, é necessário esse 
tratamento desigual para que se inicie um processo de inclusão das populações vulneráveis, que, por 
questões sociais, não têm acesso a muitos espaços e serviços públicos. 
 
• As cotas ferem o princípio da meritocracia, colocando alguém com uma pontuação menor em 
vantagem em relação a alguém com uma pontuação maior. Como contra-argumento favorável às 
cotas, dizem que é impossível estabelecer um sistema meritocrático justo em um lugar onde não há 
igualdade de oportunidades. 
 
• Não se deveria pensar em cota, mas em melhorar o sistema de educação básica público, dando a 
todos as mesmas chances de ingressar na universidade. Como contra-argumento, os favoráveis às 
cotas dizem que as ações afirmativas são uma primeira resolução do problema, que deve estar 
acompanhada de investimentos na educação básica pública, para que, futuramente, com uma 
educação básica de qualidade e pessoas negras inseridas no ensino superior, as cotas não sejam mais 
necessárias. 
Por Francisco Porfírio 
Professor de Sociologia 
Fonte: https://brasilescola.uol.com.br/educacao/sistema-cotas-racial.htm 
 
https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/etnocentrismo.htm
https://brasilescola.uol.com.br/educacao/sistema-cotas-racial.htm
 
 
 
 
 
 
 
1. Assista aos vídeos indicados abaixo e saiba mais sobre o Sistema de Cotas Raciais. 
 
o Como Surgiram as Cotas? (vídeo 8 da pasta). 
https://www.youtube.com/watch?v=x5IS2QvLiAw&feature=emb_logo 
 
o Sistema de Cotas Raciais (vídeo 9 da pasta). 
https://www.youtube.com/watch?v=gIrsv_AafHA 
 
o Racismo Estrutural |Lili entrevista Silvio Almeida (vídeo 10 da pasta). 
https://www.youtube.com/watch?v=0TpS2PJLprM&feature=emb_logo 
 
2. A partir do que você leu e assistiu nos vídeos indicados, responda às questões a seguir. 
 
a. O que você entende por racismo estrutural? 
b. Defina igualdade racial. 
c. Qual o conceito de cota racial? 
d. No atual sistema de ações afirmativas para ingresso em universidades e institutos federais de 
ensino, qual a porcentagem das vagas deve ser destinada a pessoas oriundas de escolas públicas? 
e. Quais as justificativas apresentadas para a lei de cotas nos cursos superiores e nos concursos 
públicos? 
f. Na sua opinião, você acredita que conhecer profissionais de referência nacional que são pretos, 
pardos ou índios podem estimular jovens também pretos, pardos ou índios a se dedicarem mais aos 
estudos e buscarem chegar na mesma posição? Justifique. 
g. Qual a instituição federal brasileira adotou um sistema de cotas pela primeira vez? Em que ano? 
h. O que garante a Lei nº 12.990? 
i. Sabendo que a autodeclaração não envolve apenas a cor da pele em si, mas também os traços 
físicos e as vivências daquele indivíduo na sociedade, incluindo a forma como é tratado pelos outros, 
você considera a entrevista uma etapa justa para a aquisição do direito às cotas raciais? Por quê? 
j. Na sua opinião, quais devem ser os critérios para essa comprovação? 
k. Agora, compreendendo o conceito de cota racial, você considera que elas ainda são necessárias 
em nossa sociedade? Por quê? 
 
 
https://www.youtube.com/watch?v=x5IS2QvLiAw&feature=emb_logo
https://www.youtube.com/watch?v=gIrsv_AafHA
https://www.youtube.com/watch?v=0TpS2PJLprM&feature=emb_logo
 
 
 
 
 
ATIVIDADE 8 
 
 
 
 
 
O que têm em comum uma receita de bolo, o manual de 
instrução de um aparelho de DVD, o regulamento de um condomínio 
e a bula de um remédio? Pois todos esses textos são ou contém 
instruções que nos ajudam a executar certas ações concretas. 
Todos nós, em algum momento de nossas vidas, já tivemos a 
oportunidade ou necessidade de recorrermos a algum manual de 
instrução ou a uma bula de remédio, não é mesmo? 
Na verdade, convivemos com uma infinidade de textos, mas em 
razão da correria do dia a dia, não nos atentamos para os detalhes 
da linguagem que lhes são peculiares. 
Nesta atividade daremos ênfase aos aspectos estruturais dos 
chamados TEXTOS INSTRUCIONAIS (ou prescritivos), os quais 
pertencem aos gêneros textuais, cuja finalidade do discurso é de 
instruir ou orientar sobre algo. 
Fazendo parte desta modalidade estão: regras de jogos, 
folhetos explicativos, instruções de provas, receitas culinárias, bulas 
de remédios, guias de cidades, entre outros. 
 
 
Essa semana iremos estudar a Lição 12 do seu livro de Língua Portuguesa – que trata 
do gênero textual “MANUAL DE INSTRUÇÕES”. 
Leia o texto, acesse os links para assistir aos vídeos indicados, estude e faça as 
atividades do seu livro, nas páginas 76 a 80. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Um exemplo de texto prescritivo ou de instrução são os "DEZ MANDAMENTOS", cujo conteúdo 
contém instruções de conduta e comportamentos a serem seguidos pelos cristãos. 
 
Estrutura 
Quanto à estrutura, os Manuais de Instrução apresentam tópicos passos ou etapas (1, 2, 3...) que 
facilitam a leitura e a identificação das "regras" ou instruções a serem seguidas. 
 
No intento de ampliarmos a compreensão sobre o referido assunto, analisaremos, a seguir, um tipo 
de texto que pertence a esse gênero – a receita culinária. 
 
EMPADAS DE LIQUIDIFICADOR 
 
 
 
Modo de Preparo 
 
1. Bata todos os ingredientes no liquidificador. 
2. Depois, unte as formas próprias para empadinhas. 
3. Coloque massa até a metade da forminha e, em seguida, o que escolheu para o recheio. 
4. Complete com a massa até cobrir todo o recheio. 
5. Arrume as forminhas em uma assadeira, uma ao lado da outra, para levá-las ao forno. 
6. Coloque para assar em forno pré-aquecido, até que as empadinhas fiquem douradinhas. 
 
Dica: Use o que preferir para rechear as empadinhas: frango desfiadinho, cubinhos de queijo, de 
presunto, palmito etc. 
 
 
• Observe que os verbos estão no imperativo, pois é uma maneira de induzir o leitor a seguir as 
instruções para obter os resultados desejados. Desta forma, uma das características relevantes 
desse tipo de texto é a persuasão. 
 
• A linguagem possui uma função apelativa, restringindo-se à objetividade e à clareza de ideias, 
assemelhando-se aos textos informativos de um modo geral. 
 
 
Fonte: Adaptado de https://brasilescola.uol.com.br/redacao/os-generos-textuais-cunho-instrucional.htm 
 
Ingredientes 
- 3 ovos 
- 1 xícara (chá) de óleo de soja 
- 1 xícara (chá) de leite 
- 1 xícara (chá) de requeijão 
- 1 colher (sobremesa) de sal 
- 3 xícaras (chá) de farinha de trigo 
 
https://brasilescola.uol.com.br/redacao/os-generos-textuais-cunho-instrucional.htm
 
 
 
 
 
 
 
 
➢ Para saber mais sobre o gênero textual “MANUAL DE INSTRUÇÕES”, baixe os arquivos na pasta 
ou acesse os links a seguir indicados. 
 
o TEXTO INSTRUCIONAL (Vídeo 11 da pasta) 
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=9peA_zoYyPY 
 
o TEXTO INSTRUCIONAL I – Profa. Aletheia Braga (Vídeo 12 da pasta). 
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=i34k0oBENhU 
 
 
➢ Após ler o texto eassistir aos vídeos, estude a Lição 12 e responda às questões 1 a 10 do seu Livro 
de Língua Portuguesa, do Aprova Brasil, páginas 76 a 80. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://www.youtube.com/watch?v=9peA_zoYyPY
https://www.youtube.com/watch?v=i34k0oBENhU
 
 
 
 
 
ATIVIDADE 9 
 
 
 
 
 
Todo dia, a todo momento somos bombardeados por diversos tipos de dados. Seja pelos vários 
veículos de informações ou pelas sinalizações que nos rodeiam. Os vestibulares em geral, vêm 
dando uma atenção especial na habilidade de interpretar uma imagem, de ler e traduzir gráficos, 
na habilidade do tratamento da informação. A maneira de organizar essas informações pode 
fazer a diferença na hora de analisá-las. É isso que faremos agora, compreender as diversas 
formas de tratar uma informação. 
 
TABELAS - As tabelas são de fundamental importância para organizar dados. Pode-se arrumar 
os dados coletados em diversos tipos de tabelas. Veja a seguir alguns exemplos. 
 
 
Essa semana iremos estudar a Lição 12 do seu Livro de Matemática do Aprova Brasil, 
que explora conteúdos relacionados à leitura, interpretação e resolução de problemas com 
dados apresentados em TABELAS E GRÁFICOS. 
A seguir, leia o texto que preparamos sobre esse assunto, acesse os links para assistir às 
videoaulas indicadas, estude e faça as atividades do seu livro, nas páginas 100 a 111. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exemplo 1 - Pesquisa sobre a quantidade de cafeína de alguns produtos 
 
 
 
Exemplo 2 - Pesquisa sobre consumo de cerveja 
 
 
GRÁFICOS - Outra maneira de organizar dados é utilizando gráficos. Cada tipo de gráfico tem um 
objetivo. 
 
Gráfico em curva (ou gráfico em linha) - Esse tipo de gráfico é usado principalmente quando se 
tem observações temporais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exemplo: O gráfico mostra a evolução da presença de homens e mulheres no mercado de 
trabalho entre os anos de 1940 e 2000. 
 
 
 
Gráfico em barras horizontais ou verticais (ou gráfico de colunas) - Os gráficos em barras são 
muito usados para comparar quantidades. As barras podem aparecer na vertical ou na 
horizontal. Em ambos casos, quanto maior o comprimento de uma barra, maior o valor que ela 
representa. Seguem alguns exemplos: 
 
 
 
 
Exemplo 1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gráfico em Setores - Os gráficos em setores são utilizados para visualizar as proporções em relação 
ao todo. A medida do ângulo central, é diretamente proporcional à frequência do intervalo. 
Exemplo: Pesquisa sobre ameaças virtuais 
 
 
Fonte: https://brasilescola.uol.com.br 
 
 
 
Exemplo 2 
 
https://brasilescola.uol.com.br/matematica/expressoes-numericas.htm
 
 
 
 
 
 
 
 
➢ Para complementar os seus estudos, acesse os links a seguir e assista às videoaulas sugeridas. 
 
o GRÁFICOS E TABELAS - Tratamento da informação (vídeo 13 da pasta). 
Disponível também em: https://www.youtube.com/watch?v=GXW-I0QQsNI 
 
o EXERCÍCIOS COM GRÁFICOS E TABELAS com Prof. Aurea (vídeo 14 da pasta). 
Disponível também em: https://www.youtube.com/watch?v=yrtJZA4t5gk 
 
➢ Estude a Lição 12 – Problemas envolvendo tabelas e gráficos, do seu livro de Matemática 
(Aprova Brasil) e, na sequência, faça as atividades 1 a 4 (páginas 100 a 111). 
 
 
 
ATIVIDADE 10 
 
https://www.youtube.com/watch?v=GXW-I0QQsNI
https://www.youtube.com/watch?v=yrtJZA4t5gk
 
 
 
 
 
 
 
Diversidade Cultural 
 
 
 
Quando falamos em cultura ou diversidade cultural, logo vem à mente: arte, música, artesanato, 
costumes e hábitos. E pensar assim não é errado. A cultura envolve todos esses aspectos da vida 
humana e muito mais. 
Já entendemos que as sociedades, comunidades e civilizações têm culturas diferentes e que isso 
não significa que os costumes de outros países são melhores ou piores que os nossos, são apenas 
diferentes. 
O antropólogo Roque de Barros Laraia defende que as culturas são diferentes em razão das 
circunstâncias geográficas e biológicas, mas, ao mesmo tempo, são vivas e dinâmicas e podem ter sua 
própria lógica. Ou seja, por mais que os hábitos sejam determinados, em certa medida, pela biologia e 
pela geografia, a cultura de um povo nunca será submetida a regras fixas. 
Somos diferentes, agimos diferentes e certos costumes podem nos causam estranheza num 
primeiro momento. E é sobre isso que falaremos nesta última Atividade da semana. Mas não se 
preocupe, a estranheza passa e o conhecimento fica. Afinal, conhecer os costumes de outros países é 
fundamental para compreendermos melhor o mundo em que vivemos e respeitarmos as diferenças. 
 
 
1. GASTRONOMIA PARA TODOS OS GOSTOS 
 
Se você acha que já comeu de tudo e de todas as formas, se prepare para conhecer hábitos alimentares 
que, talvez, você nunca imaginou existir. 
 
Caracóis 
Em Portugal, por exemplo, caracóis são verdadeiras iguarias e a 
forma de preparo é bem diferente. Uma receita típica dos nossos 
colonizadores conta com caracóis que ficam em jejum por alguns 
dias e depois são fervidos lentamente em água com temperos e 
azeite. 
Os moluscos terrestres, como são conhecidos os caracóis, são 
consumidos como aperitivos pelos portugueses e fazem muito 
sucesso no verão. Esse petisco é bastante rico em proteínas. 
http://diversidadecultural12i.blogspot.com/
https://vemvoar.voeazul.com.br/dicas-de-viagens/antes-de-voar/aprenda-a-diminuir-o-choque-entre-culturas-em-viagens-corporativas/
https://ihgb.org.br/perfil/userprofile/RBLaraia.html
 
 
 
 
 
Cangurus 
Sabia que o animal mais conhecido da Austrália é também um 
dos mais consumidos por lá? 
E não se trata de um costume novo. O hábito de comer 
cangurus foi iniciado ainda com os aborígenes. Eles cortavam o 
animal em vários pedaços e comiam sem cozinhar. 
Com o passar dos tempos e com o refinamento da 
gastronomia, o canguru passou a ser cozido no vapor e 
temperado com sal e pimenta. O bacon é servido como 
acompanhamento. Interessante é que tudo é aproveitado no 
Canguru, inclusive o rabo, que é usado para fazer sopa. 
E para quem pensa que esse gosto é só para alguns, está 
enganado. Em todo o país é servido a carne do canguru; de 
pizzarias a hotéis. A carne do mascote australiano é comparada 
à do avestruz por ter coloração avermelhada e gosto forte. 
 
Cachorros 
 
Não são apenas os australianos que consomem animais que 
passam longe do cardápio dos brasileiros. Em alguns países 
da Ásia, o cachorro é um alimento considerado fonte de 
energia e até afrodisíaco para os homens. 
A carne de cachorro, é comumente usada para o preparo de 
sopas, que levam bastante temperos como açafrão, cravo e 
canela. 
 
A venda da carne desse animal é proibida na maioria dos países asiáticos, assim como é no Brasil, 
porém, ainda é muito consumida em países como Coréia do Sul (onde a fiscalização faz vista grossa 
para essa prática), Hong Kong e nas regiões do sul da China. 
 
Besouros 
Dos mais de 190 países filiados à ONU, em pelos menos 
120, insetos são considerados alimentos comuns na 
cozinha do dia a dia. Em todo o mundo, cerca de 1400 
espécies de insetos são consumidos. Sabe quem é o 
campeão? O besouro. 
Na cadeia alimentar dos seres humanos, a cada 10 tipos 
de animais consumidos, oito são insetos. E destes, cinco 
são besouros. Exceto o exoesqueleto, ou seja, a casca, 
todo resto do besouro é consumido. Dependendo da 
dieta desses insetos, que pode variar entre tronco de 
árvores, raízes, seiva ou folhas, eles podem ser muito 
ricos em gorduras insaturadas, minerais e vitaminas. 
 
 
 
http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/aborigenes-australianos.htm
 
 
 
 
 
2. A MODA DE CADA UM 
 
O mercado de cosméticos e produtos de beleza é um dos que mais crescem no mundo. Enquanto no 
Brasil as mulheres não vivem sem o demaquilante, produto usado para retirar a maquiagem, no Japão, 
uma tendência de beleza é deixar o rosto como se a pessoa tivesse passado horas em uma festa ou a 
noite toda acordada. 
Diversas it girls orientais estãogravando tutoriais ensinando como fazer essa make e ficar com os olhos 
inchados e o cabelo bagunçado, por exemplo. As defensoras dessa nova moda dizem que o objetivo 
não é deixar a pessoa com a aparência de cansada, mas dar um toque angelical e inocente para o rosto. 
Túnicas e afins 
Não dá para falar de vestimentas sem citar as roupas usadas pelos adeptos da religião islâmica. Apesar 
das diferenças com a moda ocidental, as roupas usadas pelos islâmicos e árabes são complexas e cheias 
de significados. Essa religião não permite que seus fiéis mostrem algumas partes do corpo e, por isso, 
as roupas não podem ser transparentes ou delinear o corpo. 
E para quem pensa que essa cultura se resume a turbantes e túnicas, pensou errado. São diversos tipos 
de roupas usados em diferentes ocasiões. Conheça algumas peças comuns entre os islâmicos e árabes: 
• Icharb: túnica feminina com lenço que deixa apenas o rosto descoberto; 
• Xador: veste que cobre todo o corpo com exceção dos olhos; 
• Burqa: versão mais radical do xador que cobre até os olhos; 
• Abaya: capa grande de lã, utilizada também para proteger do sol; 
• Cirwal: uma calça larga que é usada por baixo da túnica; 
• Tarbush: chapéu de pano ou feltro usado junto ao turbante; 
• Ihram: duas toalhas brancas usadas durante a peregrinação à Meca. 
 
 
 
 
 
 
Pés de lótus 
Graças aos direitos humanos e a evolução do pensamento, hoje, 
a moda conhecida como pés de lótus não existe mais. Mas vale 
a pena conhecer um pouco dessa antiga cultura oriental. 
No século X, na China, as mulheres passaram a amarrar os pés 
com ataduras e calçar sapatos com números bem menores que 
o tamanho do pé. Foi uma cultura imposta silenciosamente para 
mostrar quem eram as “boas esposas” e para “seduzir” os 
maridos. 
Entretanto, essa moda também foi usada como forma de manter 
as mulheres sentadas por longas horas trabalhando. 
A moda acabou virando uma espécie de opressão feminina. O 
processo de diminuição do tamanho dos pés começou a ser 
realizado com crianças, que aos seis anos de idade tinham seus 
dedos quebrados e dobrados junto a sola do pé para diminuir o 
tamanho. 
Em 1911, o pé de lótus foi proibido pelo Governo Chinês. 
Algumas mulheres que passaram por esse processo ainda estão 
vivas e acabam aparecendo em reportagens sobre o assunto. Em 
alguns museus na China, é possível encontrar referências a essa 
cultura e conhecer um pouco mais dessa antiga e extinta prática. 
3. O HÁBITO FAZ O FREI 
 
Na China é usado um método nada convencional limpar o 
corpo e a alma das impurezas. Os Chineses cospem no chão! 
Não estamos falando sobre o ato de cuspir discretamente, mas 
de uma gutural cuspida sob a luz do dia, na calçada, em um 
elevador, no restaurante, no avião, no velório, em casa etc. 
Shanghai é considerada como a cidade fábrica de cuspes, onde 
é muito comum a prática desse curioso costume chinês. Mas 
por que as pessoas fazem isso? Uma resposta simples: saúde. 
Há a crença de que quando os poluentes se acumulam 
nos pulmões durante todo o dia, a incapacidade de limpá-los 
através de uma cuspida pode causar doenças respiratórias (o 
ato de apenas assoar o nariz não seria suficiente). Entretanto, 
em culturas ocidentais, é muito comum que se afirme que tais 
excreções podem ajudar a espalhar doenças respiratórias, 
como a tuberculose. E, agora, o coronavírus. 
 
 
 
http://www.museudeimagens.com.br/pes-de-lotus/
 
 
 
 
 
Dedos mortos 
 
A tribo Dani, nativa da Indonésia, tem um costume para lá 
de diferente e doloroso para homenagear seus mortos. 
Para cada membro da família que falece, as mulheres são 
mutiladas com o corte de uma parte de um dos dedos da 
mão. A parte do membro que será arrancada é amarrada 
para adormentar e depois cortada e cauterizada. 
Na crença deles, esse ato acalma os espíritos e simboliza a 
perda do ente. 
Autoflagelo 
No dia conhecido como Ashura, 10º dia do Moarrão 
no calendário islâmico, os xiitas praticam uma espécie 
de autoflagelação com chicotadas nas costas. E não é 
um simples chicote de cordas. Para esse ritual, eles 
usam lâminas afiadas presas por correntes ou cordas. 
A prática causa diversos cortes e muito sangramento. 
O ritual é realizado em homenagem a Imam Hussein, 
neto de Maomé, que foi morto no século VII durante 
a batalha de Karbala. 
Tempo, amigo velho 
Em diversas culturas existem rituais que envolvem a 
passagem do tempo, mas os muçulmanos, talvez sejam 
o povo mais sincronizado com o relógio. Eles oram 
diversas vezes ao dia, em determinados intervalos de 
tempo e na posição certa: sempre virados no sentido 
da cidade de Meca. Os islâmicos devem orar ao 
amanhecer, depois das 12 horas, entre o meio dia e o 
pôr do sol, imediatamente depois do pôr do sol e uma 
hora após o entardecer. 
Já na Etiópia, eles dividem o dia em dois intervalos de 
12 horas, entretanto, lá, o dia começa oficialmente às 
6:00. Ou seja, quando nosso relógio marca 7:00 da 
manhã, o deles marca a primeira hora do dia. E quando 
nosso relógio chega às 18:00, eles ainda estão no meio 
do dia (12 horas). 
 
 
 
http://internacional.estadao.com.br/blogs/olhar-sobre-o-mundo/dia-da-ashura/
http://internacional.estadao.com.br/blogs/olhar-sobre-o-mundo/dia-da-ashura/
 
 
 
 
 
4. FESTAS NÃO CONVENCIONAIS 
 
Testy Fest 
 
Com certeza o Testy Fest é um dos festivais mais diferentes do 
mundo. Uma vez por ano os moradores da cidade de Clinton no 
estado de Montana (EUA) celebram a fertilidade usando os 
testículos como símbolo maior. 
Entre diversas atividades, que inclui até corrida de triciclo com 
homens de cueca, a principal atração é o concurso que elege o 
maior comedor de testículos da América. 
Cada participante tem quatro minutos para devorar a maior 
quantidade possível do aperitivo. 
 
Pãezinhos no alto da montanha 
Imagine vários homens escalando uma montanha feita com uma 
armação de ferro e coberta por pãezinhos. Pode não fazer sentido 
nenhum para você que é brasileiro, mas para os habitantes de Hong 
Kong é uma celebração cultural das mais importantes. 
Pois é, o mundo é realmente bem diverso. O Cheung Chau Bun 
Festival acontece em Hong Kong e celebra a divindade que salvou a 
cidade há mais de 100 anos de uma praga. 
Além da disputa para ver quem pega mais pãezinhos em três minutos, 
o festival conta com desfile de crianças “voadoras”, acrobatas e outras 
atrações bem diferentes. 
 
Santa da ressurreição 
Na cidade de Neves, na Espanha, todos os enfermos à 
beira da morte ou pessoas condenadas por uma doença 
grave são levados em procissão dentro de um caixão para 
a igreja. A Procissão de Santa Marta de Ribarteme 
acontece todos os anos no mês de julho e celebra a Santa 
padroeira dos ressuscitados em Portugal. Os doentes e 
enfermos prestes a morrer são levados em caixões para 
um cemitério e depois conduzidos para uma igreja onde 
é celebrada uma missa por suas almas. O gesto simboliza 
a “volta” ao mundo dos vivos. Depois da missa as pessoas 
saem para celebrar, se divertir e dançar. 
 
 
 
 
http://therockcreeklodge.com/testy-fest/
http://therockcreeklodge.com/testy-fest/
http://www.cheung-chau.com/bun-festival.html
http://www.cheung-chau.com/bun-festival.html
 
 
 
 
 
5. O OUTRO LADO DA MOEDA 
 
Já dizia o velho ditado: “de médico e de louco todo mundo tem um pouco”. Esse talvez seja um dos 
poucos pontos em comum entre os costumes de todos os países. 
O filósofo Tzvetan Todorov defende em seu livro “A conquista da América — a questão do Outro” 
que, à primeira vista, a diferença é sempre recebida como algo estranho e, muitas vezes, errado e 
inferior. No entanto, cada cultura, a seu modo, faz todo sentido para aqueles envolvidos nos seus 
processos. 
Vejamos um costume brasileiro que é bem estranho em 
outros países: comer abacate com açúcar! Pode parecer 
normal para você, mas em praticamente toda América 
Latina e em alguns países da Europa, isso é quase 
inconcebível. 
Outro exemplo: cumprimentaras pessoas com um beijo 
no rosto é tão estranho para alguns países como é para 
nós o costume dos homens árabes andarem de mãos 
dadas pelas ruas. 
 
6. OUTROS HÁBITOS QUE FAZEM PARTE DA CULTURA DE DIVERSOS LUGARES DO MUNDO 
 
▪ Na Arábia Saudita, arrotar após as refeições é sinal de boa educação e de que você ficou satisfeito. 
▪ Palitar os dentes após as refeições na Itália significa que gostou da comida. Mas na França e em 
muitos outros países, inclusive no Brasil, é um ato grotesco e de falta de educação. 
▪ Se viajar para o Egito, deixe sempre um pouco de comida no prato durante as refeições, mesmo que 
esteja com muita fome. Isso simboliza abundância, fartura e elogio ao anfitrião. 
▪ Grande parte dos indianos e marroquinos têm o hábito de comer com as mãos. 
▪ Na Bélgica, come-se com o garfo na mão esquerda, mesmo quem não é canhoto. Já em países 
árabes, a mão esquerda é considerada impura pois é destinada a higiene pessoal. 
▪ Na Europa é um hábito comum dividir a mesa de um restaurante com estranhos. 
▪ A culinária na Mongólia é exótica, mas não se assuste: um exemplo é a carne de camelo cozida. 
▪ Na Finlândia, rena ensopada ou frita são pratos comuns. Larvas, abelhas e grilos fritos são aperitivos 
na Tailândia. Já em Taiwan e Hong Kong, um dos pratos principais é a cobra frita. Um prato de sopa 
de cachorro na Coreia do Sul é considerado energético. 
▪ No Paquistão, homens e mulheres comem separadamente. 
▪ No Oriente Médio é proibido pelo Alcorão (livro sagrado), mulheres guiando automóveis. Também 
não podem mostrar a sola dos sapatos ao cruzar as pernas, estará assim, insultando o seu anfitrião 
pois a sola é a parte mais baixa do corpo, portanto a mais suja. Por lá, é comum encontrar homens 
andando de mãos dadas como sinal de amizade e respeito entre eles. 
▪ Em muitos países da Ásia e Oriente Médio, ao visitar os templos religiosos, deve-se vestir roupas 
com mangas e compridas e em alguns tirar os sapatos. Sendo proibido tirar fotos no seu interior e 
tocar nas imagens e nas estátuas. 
▪ Na China, deixar de beber todo o conteúdo do cálice num brinde é sinal de grave ofensa. 
 
 
 
 
 
 
▪ Nunca recuse um cálice de vodca na Rússia, ou qualquer tipo de bebida na Irlanda. Isso é 
imperdoável, considerado um gesto rude. 
▪ Nos Estados Unidos, no Japão e em vários países da Europa, dar “palmadinhas” nas costas durante 
um cumprimento é falta de educação. Um aperto de mãos já é suficiente. 
▪ Mostrar a língua a outras pessoas, em algumas tribos do Tibete, é um ato de cumprimento. 
▪ Na Índia, encarar as pessoas nas ruas, é considerado uma forma de humilhação. Por lá, a vaca é um 
animal sagrado, o trânsito é sempre desviado caso uma delas resolva deitar-se na rua. 
▪ Na Coreia do Sul, nunca converse com as mãos nos bolsos ou para trás. Isso é considerado um ato 
indelicado. 
▪ Nunca presenteie um japonês com relógios, eles simbolizam a morte. Também nunca coloque um 
cartão de visitas, que acabou de receber, no bolso ou escreva sobre ele, isso é sinal de indelicadeza. 
Portanto ao recebê-lo, segure-o na mão. 
▪ Casais não devem se beijar em público, na Indonésia. 
 
Quando viajar ou tiver contato com povos de outros países, veja o mundo com outros olhos e 
acolha o outro com o coração. 
Fontes: 
https://www.portaldosanimais.com.br/curiosidades/curiosidades-do-caracol-nome-cientifico-e-tamanho/ 
https://vemvoar.voeazul.com.br/dicas-de-destinos/mundo/costumes-de-outros-paises/ 
 
 
 
➢ E então, o que achou das curiosidades? 
 
➢ Qual “costume” você achou mais curioso ou estranho? 
 
➢ Compartilhe em suas redes sociais a(s) curiosidade(s) que você achou mais interessante(s). E não 
se esqueça de marcar a hashtag #souestudantedecamacari. 
 
 
 
 
ATÉ A PRÓXIMA SEMANA! 
https://www.portaldosanimais.com.br/curiosidades/curiosidades-do-caracol-nome-cientifico-e-tamanho/
https://vemvoar.voeazul.com.br/dicas-de-destinos/mundo/costumes-de-outros-paises/https://pt.wikipedia.org/wiki/Variedade
https://pt.wikipedia.org/wiki/Variedade
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ambiente
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cren%C3%A7a
https://pt.wikipedia.org/wiki/Comportamento
https://pt.wikipedia.org/wiki/Valor
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Cosmologia_social&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Identidade
 
 
 
 
 
Com o intuito de tentar preservar a riqueza da diversidade cultural dos países, a Organização 
das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) criou a "Declaração Universal 
sobre a Diversidade Cultural". 
A Declaração da UNESCO sobre Diversidade Cultural reconhece as múltiplas culturas como 
uma "herança comum da humanidade", e é considerada o primeiro instrumento que promove e 
protege a diversidade cultural e o diálogo intercultural entre as nações. 
 
Diversidade cultural no Brasil 
 
O Brasil é um país incrivelmente rico em diversidade cultural, devido a sua extensão territorial 
e a pluralidade de colonizações e influências que sofreu ao longo do processo de construção da 
sociedade brasileira. As diferenças são bastante visíveis mesmo entre as diferentes regiões do país: 
norte, nordeste, centro-oeste, sudeste e sul. 
Nas regiões norte e nordeste, a predominância é das tradições indígenas e africanas, 
sincretizadas com os costumes dos povos europeus, que colonizaram o país. 
Na região centro-oeste, onde predomina o Pantanal, existe ainda uma grande presença 
da diversidade cultural indígena, com forte influência da culinária mineira e paulista. 
No sul e sudeste destacam-se costumes de origem europeia, com colônias portuguesas, 
germânicas, italianas e espanholas que, ainda hoje, mantêm a cultura típica de seus países de origem. 
 
Diversidade cultural indígena 
 
A Declaração Universal sobre a Diversidade Cultural prevê ações de preservação das múltiplas 
culturas de origem indígena e africana, como as línguas indígenas ameaçadas de extinção, além dos 
rituais e festas tradicionais do povo indígena e afrodescendente. 
 
Diversidade cultural e religiosa 
 
A diversidade religiosa está intrinsecamente relacionada com a cultura. O 
chamado sincretismo religioso conceitua o processo de mistura e diversificação de várias religiões 
reunidas dentro de uma sociedade. 
No Brasil, por exemplo, a diversidade religiosa está na presença das várias crendices 
coabitando em um mesmo território, como os católicos, judeus, muçulmanos, hindus e etc. 
 
 
 
Fonte: Adaptado de https://www.significados.com.br/diversidade-cultural/ 
 
https://www.significados.com.br/diversidade-cultural/
 
 
 
 
 
 
 
Vamos seguir explorando o conceito de cultura e diversidade cultural para sistematizar nossos 
conhecimentos em torno dessa temática. 
 
1. Baixe os arquivos na pasta ou acesse os links indicados para assistir aos vídeos: 
 
o “CULTURA E DIVERSIDADE CULTURAL” - Parte 1 (vídeo 1 da pasta). 
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=j4PuGNz_VAc 
 
o “CULTURA E DIVERSIDADE CULTURAL” - Parte 2 (vídeo 2 da pasta). 
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=wOI_rtAr2a0 
 
2. Volte a ler o cordel “DIVERSIDADE” – de Bráulio Bessa, que consta na abertura deste material e 
cujos versos retratam a diversidade e a premente necessidade de superação dos preconceitos e 
desigualdades. 
 
 
4. Reflita sobre as questões apresentadas a seguir, respondendo-as em seu caderno. 
 
a) Relacione “as diversidades” citadas por Bráulio Bessa no cordel. 
b) O que você sentiu enquanto “lia” e “ouvia” o cordel? Fez diferença para você “ler” e/ou “ouvir”? 
Por quê? 
c) Quais os versos chamaram mais à sua atenção? Por quê? 
d) Qual a mensagem que o poeta transmite no texto? 
e) Qual a sua opinião sobre a mensagem do poema? 
f) O que você entendeu por diversidade? 
g) O que você aprendeu com os versos de Bráulio Bessa? 
h) Como você pode colocar em prática a mensagem transmitida pelos versos do poema? 
i) Em que você é diferente das outras pessoas? 
j) Em que você se parece ou é igual a outras pessoas? 
k) Na sua opinião, é difícil conviver com a diversidade? Por quê? 
3. Assista à declamação do cordel “DIVERSIDADE” pelo 
poeta Bráulio Bessa (vídeo 3 da pasta). 
 
Disponível no link: 
https://youtu.be/rbLOm8L9b9o 
 
 
https://www.youtube.com/watch?v=j4PuGNz_VAc
https://www.youtube.com/watch?v=wOI_rtAr2a0
https://youtu.be/rbLOm8L9b9o
 
 
 
 
 
ATIVIDADE 2 
 
ORIGEM E FORMAÇÃO DO POVO BRASILEIRO 
 
 
 
 
Os Indígenas – primeiros moradores do Brasil 
O território que se tornaria o Brasil registra a 
presença de humanos há 12 mil anos. Os indígenas 
ocupavam toda superfície, especialmente o litoral. 
Não devemos pensar que se tratava de um único 
povo, mas sim de várias tribos indígenas, cada uma 
com sua língua e costumes. 
 
A etnia mais numerosa era a dos tupis-guaranis e foi 
com eles que os portugueses travaram os primeiros 
contatos. Os tupis conheciam a natureza, tinham 
nomeado os montes, praias e rios, sabiam quais 
ervas eram nocivas ou não. Tudo isso foi ensinado 
aos portugueses. 
 
A evidência da presença da cultura indígena no Brasil pode-se comprovar, entre outros, através de 
nomes como: Itapuã, Piratininga, Pará etc. Na culinária, destaca-se o uso intensivo da mandioca - raiz 
venenosa para a qual os indígenas utilizavam, com propriedade, uma técnica de processamento para 
transformar a mandioca em farinha. O consumo da farinha de mandioca foi disseminado entre todos 
os envolvidos na colonização e desde então é item obrigatório em vários pratos brasileiros. 
Uma só palavra ou teoria não seria capaz de abarcar 
todos os processos e experiências históricas que 
distinguem a formação do povo brasileiro. 
 
Marcados pelas contradições do conflito e da 
convivência, constituímos uma nação com traços 
singulares que ainda se mostram vivos no cotidiano dos 
vários tipos de “brasileiros” que reconhecemos nesse 
território de dimensões continentais. 
 
O povo brasileiro é resultado da miscigenação de vários 
povos. Os indígenas, os portugueses e os africanos são 
os principais grupos. No entanto, vários outros 
imigrantes europeus e asiáticos que vieram para o Brasil, 
especialmente a partir do século XIX, que também 
contribuíram para a formação do nosso povo. 
 
 
 
 
 
 
 
Os Europeus 
O primeiro grupo europeu a aportar no Brasil 
foram os portugueses que realizaram as viagens 
marítimas com vários objetivos: queriam metais 
preciosos, terras, expandir o cristianismo e 
obter conquistas nas batalhas. 
Os portugueses introduziram novos conceitos 
de sociedade, economia e religião, muito 
diferentes dos costumes indígenas. Um dos 
exemplos é a economia: ao invés de plantar para 
subsistência, agora era preciso cultivar produtos 
em grande escala para que pudessem ser 
vendidos no mercado europeu. 
Também trouxeram sua religião e a impuseram aos indígenas, assim como as festas, o idioma (latim 
e o português) e uma nova filosofia de vida. Além da religião, o português passou a ser o idioma do 
novo território, assim como a organização política e a economia capitalista. 
 
 
Holandeses 
Igualmente, durante o período colonial, temos que 
considerar a influência dos holandeses, especialmente 
em Pernambuco. 
A chegada dos holandeses significou a vinda de uma 
nova religião, o calvinismo. No princípio, este gerou 
vários conflitos de ordem religiosa com episódios de 
destruição de templos católicos. 
Os holandeses, também chamados de batavos, 
permaneceram vinte e quatro anos até serem 
expulsos por uma armada luso-espanhola. 
 
 
Os Africanos na formação do Brasil 
Os africanos foram trazidos como escravos para o Brasil. 
Seu idioma, sua fé, habilidades e saberes foram 
disseminados tanto nas fazendas onde trabalhavam 
quanto nos quilombos, que eram espaços de liberdade. 
Apesar de toda brutalidade da escravidão no Brasil, os 
africanos introduziram alimentos, como o feijão e o 
quiabo. Na música, sua influência daria a cadência eo 
ritmo sincopado próprio da música popular brasileira. 
Igualmente, na dança, verificamos que o jeito de mover 
a cintura foi herdada dos africanos, o que originou uma 
infinidade de bailes como o maxixe e o samba. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os africanos trouxeram a religião e seus orixás, que foram misturados com a crença cristã. Isto deu 
origem aos terreiros de Candomblé e, posteriormente, à Umbanda no Brasil. Além disso, várias 
palavras africanas foram incorporadas ao português brasileiro, como quilombo, marimbondo, 
moleque, farofa, cochichar, quitute etc. 
 
Imigrantes Europeus no Brasil nos Séculos XIX e XX 
Durante o século XIX, após vinda da corte portuguesa, os portos brasileiros foram abertos para o 
comércio com outras nações. Igualmente, pessoas de qualquer nacionalidade que desejavam fazer 
uma vida melhor, puderam se estabelecer no Brasil. 
Desta maneira, levas de italianos, alemães, suíços, poloneses, espanhóis e árabes de diversas 
procedências vieram ao Brasil. 
Cada uma dessas ondas de imigrantes acrescentou sua cultura e seus costumes ao Brasil. Assim, 
temos uma série de pratos, como o quibe e a esfirra, de origem árabe; bem como a introdução das 
massas e almôndegas pelos italianos, por exemplo. 
Por sua parte, no começo do século XX a imigração japonesa foi estimulada pelos governos de ambos 
os países. Como consequência, o Brasil tem a maior população de descendentes de japoneses no 
mundo. 
 
 
 
FONTE: Adaptado https://www.todamateria.com.br/formacao-do-povo-brasileiro/ 
 
 
https://www.todamateria.com.br/formacao-do-povo-brasileiro/
 
 
 
 
 
 
 
Questão 1: Conhecer sobre as origens e formação do povo brasileiro é conhecer a nossa própria 
história. A partir da leitura do texto, reflita sobre as questões a seguir e responda em seu caderno. 
 
a. Quais os principais grupos que contribuíram para a formação do povo brasileiro? 
 
b. Ao chegarem ao Brasil, os portugueses impuseram sua religião aos povos indígenas. Qual a sua 
opinião sobre a atitude que os colonizadores portugueses tiveram? 
 
c. Quais as contribuições dos povos indígenas para a cultura brasileira? 
 
d. Quais as contribuições dos portugueses para a cultura brasileira? 
 
e. Quais as contribuições dos povos africanos para a cultura brasileira? 
 
f. Quais as contribuições dos árabes para a cultura brasileira? 
 
g. Quais as contribuições dos povos italianos para a cultura brasileira? 
 
i. Analisando a cultura da sua família, quais destes povos mencionados anteriormente você acredita 
que tiveram (e ainda tem) mais influência em sua história? 
 
 
Questão 2: Após termos revisitado um pouco das origens históricas do Brasil, vamos apreciar a música 
“Dona Desse Lugar” da cantora baiana Daniela Mercury! 
 
 
➢ Baixe o arquivo na pasta ou acesse o link para assistir um dos vídeos em que 
a cantora Daniela Mercury canta a música “DONA DESSE LUGAR” (vídeo 4 
da pasta). 
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=c5K1IQsA5Mo 
 
 
 
 
https://www.youtube.com/watch?v=c5K1IQsA5Mo
 
 
 
 
 
➢ Leia o texto da música, reflita e, em seu caderno, responda às questões propostas. 
 
DONA DESSE LUGAR 
 
Deste antes, muito antes do Brasil ser Vera Cruz 
Os primeiros habitantes por aqui andavam nus 
Os tapuias e tupis, guaranis e pataxós 
A aliança mais antiga, avós dos nossos avós 
 
Terra mãe da civilização de um deus que não era cristão 
Fez a vida na floresta esculpida onde nasceu a índia 
Sou índia terena, da pele morena 
Abençoada dos povos de lá 
Índia, sou índia xavante 
Da tribo distante, dona desse lugar 
 
Desde antes, muito antes do Brasil ser Vera Cruz 
Os primeiros habitantes por aqui andavam nus 
Tupiniquins, Tupinambás, Txucarramães e Bororós 
A aliança mais antiga, avós dos nossos avós 
 
Terra mãe da civilização de um deus que não era cristão 
Fez a vida na floresta esculpida 
Onde nasceu a Índia 
Sou índia terena, da pele morena 
Abençoada dos povos de lá 
Índia, sou índia xavante 
Da tribo distante, dona desse lugar 
 
Tupinambá, Tupiniquim 
Txucarramãe, Guarani, Tupi, 
Pataxó, Bororó, Caiobá, Xavante 
 
 
a. Sobre qual povo a música trata? 
b. Como vivia esse povo? 
c. Para você qual a intenção dos compositores ao dar à música 
o título “Dona desse lugar”? 
d. Que lugar é esse? 
e. Quem é a “dona desse lugar”? 
f. Quais as características da “índia” descrita na letra da música? 
g. A letra da música traz os nomes de algumas tribos indígenas 
que viviam no Brasil. Quais são elas? 
 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADE 3 
 
O DESAFIO DE CONVIVER E RESPEITAR “AS DIVERSIDADES” 
 
Olhe para os dedos de sua mão como são tão diferentes. Exatamente por serem diferentes eles 
são harmoniosos e funcionais. Já imaginou se eles fossem todos iguais? Certamente teríamos 
dificuldade de fazer o que fazemos de maneira tão natural. 
A humanidade, pode-se dizer, é semelhante a uma mão. Somos diferentes em uma família. 
Somos diferentes em uma determinada região. Somos diferentes em uma nação. A diferença é 
inerente à natureza humana. 
Podemos não pensar igual ao outro, mas é fundamental respeitarmos o seu jeito de ser, suas 
escolhas e modos de vida. Realidades e ideologias diferentes da nossa, às vezes, podem parecem 
estranhas e, se não houver respeito, podem gerar conflitos. 
Compreender as diversidades, conhecer e aceitar diferentes formas de pensamento, ideologias 
e costumes é um grande desafio. Quem não consegue aceitar as diferenças, vai sofrer continuamente 
com a própria inflexibilidade. 
Conviver é um longo aprendizado. Altos e baixos, conflitos e confrontos acontecem em todo 
lugar, mesmo nas relações de maior intimidade. Para conviver bem em grupo é preciso que haja 
empatia, é preciso aceitar a opinião, o ponto de vista diferente do seu e adotar uma postura de 
tolerância como princípio básico de mediação das relações interpessoais. 
Na família, entre colegas, com vizinhos e conhecidos, em todas as áreas, temos que exercitar a 
aceitação, a compreensão e adaptabilidade, lembrando que os animais que mais se adaptam, são os 
que melhor sobrevivem. 
Uma frase resume tudo: “Eu não concordo com nada do que você diz, mas defenderei até o fim 
o seu o direito de expressar”. Aplicar isso como norma de comportamento é um grande exemplo de 
civilidade, tolerância e respeito ao outro, pois, como dito, a não aceitação das diferenças gera 
conflitos. Estes conflitos podem aparecer em qualquer área da vida: familiar, social, afetiva ou no 
trabalho. Eles podem existir em relação ao outro ou em relação à nós mesmos, quando não sabemos 
como agir em determinada situação. 
Aprender a ouvir e respeitar opiniões diferentes das nossas, então é um exercício a ser 
praticado diariamente. Podemos ampliar a nossa mente, buscando compreender os motivos que 
levam a outra pessoa a pensar daquele jeito. Muitas vezes é na diferença que um mundo novo se 
descortina. 
Pense nisso e reflita: Como eu estou lidando com as diferenças dos outros? 
REFERÊNCIAS: 
https://www.atribunamt.com.br/2007/06/05/por-que-e-tao-dificil-aceitar-as-diferencas-do-outro/ 
http://redefelicidade.com.br/trabalhe-feliz/carreira/respeitar-opinioes-diferentes/ 
 
https://www.atribunamt.com.br/2007/06/05/por-que-e-tao-dificil-aceitar-as-diferencas-do-outro/
http://redefelicidade.com.br/trabalhe-feliz/carreira/respeitar-opinioes-diferentes/
 
 
 
 
 
 
 
➢ A propósito, como anda a sua capacidade de aceitar as diferenças e de se comunicar com aqueles 
que tem posição ou opiniões diferentes da sua? 
 
O questionário abaixo poderá ajudar você a descobrir em que pé está sua habilidade relacional. 
Marque suas respostas em uma folha de papel, respondendo SIM, NÃO ou MAIS OU MENOS. 
 
1. Quando conversa com alguém, você consegue se colocar no lugar da outra pessoa, facilmente? 
( ) Sim ( ) Não ( ) Mais ou menos 
 
2. Você tem dificuldade de externar sua opinião quando as pessoas discordam de você? 
( ) Sim ( ) Não ( ) Mais ou menos3. Você tem o hábito de interromper as pessoas enquanto elas estão falando? 
( ) Sim ( ) Não ( ) Mais ou menos 
 
4. Você se sente tranquilo(a) para, educadamente, discordar de alguém que esteja em posição de 
autoridade com relação a você? (Ex: pai/mãe, professores, líderes religiosos, chefe de trabalho etc.) 
( ) Sim ( ) Não ( ) Mais ou menos 
 
5. Você demonstra irritação, aborrecimento ou excitação quando o ponto de vista da outra pessoa 
difere totalmente do seu? 
( ) Sim ( ) Não ( ) Mais ou menos 
 
6. Você procura sempre o ambiente e o momento mais adequados para conversar sobre um assunto 
delicado? 
( ) Sim ( ) Não ( ) Mais ou menos 
 
7. Você tem facilidade de ver as coisas pelo ponto de vista dos outros? 
( ) Sim ( ) Não ( ) Mais ou menos 
 
8. Você tem facilidade em administrar a conversação? (por exemplo, escolher o assunto, cadenciar o 
ritmo da conversa, saber quando mudar de assunto etc.) 
( ) Sim ( ) Não ( ) Mais ou menos 
 
 
 
 
 
 
 
9. Você gosta de dar explicações longas ou falar demoradamente sobre cada item de uma 
conversação? 
( ) Sim ( ) Não ( ) Mais ou menos 
 
10. Ao falar com uma pessoa, você presta atenção na linguagem corporal dela e em seu significado? 
(expressão facial, postura, gestos etc.) 
( ) Sim ( ) Não ( ) Mais ou menos 
 
11. Você tem o hábito de movimentar-se, mexer-se, ficar escrevendo ou fazer ligações telefônicas 
enquanto alguém fala com você? 
( ) Sim ( ) Não ( ) Mais ou menos 
 
12. Você demonstra real interesse no que a outra pessoa está dizendo? (por exemplo, olhar nos olhos, 
ficar atento(a) ao que diz, respeitar opinião) 
( ) Sim ( ) Não ( ) Mais ou menos 
 
13. Você se sente constrangido(a) em solicitar ao interlocutor que explique novamente algo que você 
não entendeu? 
( ) Sim ( ) Não ( ) Mais ou menos 
 
14. Você tem o hábito de fazer anotações sobre os itens mais importantes de uma conversa, palestra 
ou aula? 
( ) Sim ( ) Não ( ) Mais ou menos 
 
15. Você é do tipo caladão, que se expressa por monossílabos? 
( ) Sim ( ) Não ( ) Mais ou menos 
 
➢ FAZENDO A AUTOAVALIAÇÃO 
o Marque um ponto para cada resposta SIM dada às seguintes questões: 1, 4, 6, 7, 8, 10, 12, 14. 
o Marque um ponto para cada resposta NÃO dada às seguintes questões: 2, 3, 5, 9, 11, 13, 15. 
o Marque meio ponto para cada resposta MAIS OU MENOS. 
o Anote o seu total de pontos. 
 
De 13 a 15 pontos - Ótimo. Você demonstra saber “quando falar” e, também, “quando e como ouvir”. Sabe ter 
empatia, respeitando a posição de autoridade, a diferença de opinião e o turno de fala do seu interlocutor. 
 
De 10 a 12,5 pontos - Bom. Em geral, você consegue se relacionar bem com as pessoas, mas, ocasionalmente, 
experimenta alguns problemas de comunicação. Reserve um tempo para pensar a respeito da empatia e sua forma 
de abordagem no diálogo com o outro. 
 
Abaixo de 10 pontos – Regular. Você precisa trabalhar suas habilidades de comunicação, pois não está 
conseguindo se expressar e se relacionar adequadamente. A boa notícia é que dando mais atenção à forma como 
se relaciona com o outro, você irá melhorar sua habilidade de comunicação e o entendimento, reduzindo conflitos. 
 
Fonte: https://www.catho.com.br/carreira-sucesso/colunistas/convidados/teste-sua-capacidade-de-comunicacao/ 
 
https://www.catho.com.br/carreira-sucesso/colunistas/convidados/teste-sua-capacidade-de-comunicacao/
 
 
 
 
 
ATIVIDADE 4 
 
DECLARAÇÃO UNIVERSAL SOBRE A DIVERSIDADE CULTURAL 
 
 
 
Vamos conhecer o que diz a "Declaração Universal sobre a Diversidade Cultural". 
IDENTIDADE, DIVERSIDADE E PLURALISMO 
 
Artigo 1º – A diversidade cultural, patrimônio comum da humanidade 
A cultura adquire formas diversas através do tempo e do espaço. Essa diversidade se manifesta na 
originalidade e na pluralidade de identidades que caracterizam os grupos e as sociedades que 
compõem a humanidade. Fonte de intercâmbios, de inovação e de criatividade, a diversidade cultural 
é, para o gênero humano, tão necessária como a diversidade biológica para a natureza. 
Nesse sentido, constitui o patrimônio comum da humanidade e deve ser reconhecida e consolidada 
em benefício das gerações presentes e futuras. 
 
Artigo 2º – Da diversidade cultural ao pluralismo cultural 
Em nossas sociedades cada vez mais diversificadas, torna-se indispensável garantir uma interação 
harmoniosa entre pessoas e grupos com identidades culturais a um só tempo plurais, variadas e 
dinâmicas, assim como sua vontade de conviver. As políticas que favoreçam a inclusão e a 
participação de todos os cidadãos garantem a coesão social, a vitalidade da sociedade civil e a paz. 
Definido desta maneira, o pluralismo cultural constitui a resposta política à realidade da diversidade 
cultural. Inseparável de um contexto democrático, o pluralismo cultural é propício aos intercâmbios 
culturais e ao desenvolvimento das capacidades criadoras que alimentam a vida pública. 
 
Artigo 3º – A diversidade cultural, fator de desenvolvimento 
A diversidade cultural amplia as possibilidades de escolha que se oferecem a todos; é uma das fontes 
do desenvolvimento, entendido não somente em termos de crescimento econômico, mas também 
como meio de acesso a uma existência intelectual, afetiva, moral e espiritual satisfatória. 
 
Como mencionado na Atividade 1, com o intuito de tentar 
preservar a riqueza da diversidade cultural dos países, a 
Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e 
a Cultura (UNESCO) criou a "Declaração Universal sobre a 
Diversidade Cultural". Essa Declaração da UNESCO 
reconhece as múltiplas culturas como uma "herança comum 
da humanidade", e é considerada o primeiro instrumento 
que promove e protege a diversidade cultural e o diálogo 
intercultural entre as nações. 
 
 
 
 
 
 
DIVERSIDADE CULTURAL E DIREITOS HUMANOS 
 
Artigo 4º – Os direitos humanos, garantias da diversidade cultural 
A defesa da diversidade cultural é um imperativo ético, inseparável do respeito à dignidade humana. 
Ela implica o compromisso de respeitar os direitos humanos e as liberdades fundamentais, em 
particular os direitos das pessoas que pertencem a minorias e os dos povos autóctones. Ninguém 
pode invocar a diversidade cultural para violar os direitos humanos garantidos pelo direito 
internacional, nem para limitar seu alcance. 
 
Artigo 5º – Os direitos culturais, marco propício da diversidade cultural 
Os direitos culturais são parte integrante dos direitos humanos, que são universais, indissociáveis e 
interdependentes. O desenvolvimento de uma diversidade criativa exige a plena realização dos 
direitos culturais, tal como os define o Artigo 27 da Declaração Universal de Direitos Humanos e os 
artigos 13 e 15 do Pacto Internacional de Direitos Econômicos, Sociais e Culturais. Toda pessoa deve, 
assim, poder expressar-se, criar e difundir suas obras na língua que deseje e, em particular, na sua 
língua materna; toda pessoa tem direito a uma educação e uma formação de qualidade que respeite 
plenamente sua identidade cultural; toda pessoa deve poder participar na vida cultural que escolha 
e exercer suas próprias práticas culturais, dentro dos limites que impõe o respeito aos direitos 
humanos e às liberdades fundamentais. 
 
Artigo 6º – Rumo a uma diversidade cultural accessível a todos 
Enquanto se garanta a livre circulação das ideias mediante a palavra e a imagem, deve-se cuidar para 
que todas as culturas possam se expressar e se fazer conhecidas. A liberdade de expressão, o 
pluralismo dos meios de comunicação, o multilinguismo, a igualdade de acesso às expressões 
artísticas, ao conhecimento científico e tecnológico – inclusive em formato digital - e a possibilidade, 
para todas as culturas, de estar presentes nos meios de expressão e de difusão, são garantias da 
diversidade cultural. 
 
DIVERSIDADE CULTURAL E CRIATIVIDADE 
 
Artigo 7º – O patrimônio cultural,fonte da criatividade 
Toda criação tem suas origens nas tradições culturais, porém se desenvolve plenamente em contato 
com outras. Essa é a razão pela qual o patrimônio, em todas suas formas, deve ser preservado, 
valorizado e transmitido às gerações futuras como testemunho da experiência e das aspirações 
humanas, a fim de nutrir a criatividade em toda sua diversidade e estabelecer um verdadeiro diálogo 
entre as culturas. 
 
Artigo 8º – Os bens e serviços culturais, mercadorias distintas das demais 
Frente às mudanças econômicas e tecnológicas atuais, que abrem vastas perspectivas para a criação 
e a inovação, deve-se prestar uma particular atenção à diversidade da oferta criativa, ao justo 
reconhecimento dos direitos dos autores e artistas, assim como ao caráter específico dos bens e 
serviços culturais que, na medida em que são portadores de identidade, de valores e sentido, não 
devem ser considerados como mercadorias ou bens de consumo como os demais. 
 
 
 
 
 
Artigo 9º – As políticas culturais, catalisadoras da criatividade 
As políticas culturais, enquanto assegurem a livre circulação das ideias e das obras, devem criar 
condições propícias para a produção e a difusão de bens e serviços culturais diversificados, por meio 
de indústrias culturais que disponham de meios para desenvolver-se nos planos local e mundial. Cada 
Estado deve, respeitando suas obrigações internacionais, definir sua política cultural e aplicá-la, 
utilizando-se dos meios de ação que julgue mais adequados, seja na forma de apoios concretos ou de 
marcos reguladores apropriados. 
 
DIVERSIDADE CULTURAL E SOLIDARIEDADE INTERNACIONAL 
 
Artigo 10 – Reforçar as capacidades de criação e de difusão em escala mundial 
Ante os desequilíbrios atualmente produzidos no fluxo e no intercâmbio de bens culturais em escala 
mundial, é necessário reforçar a cooperação e a solidariedade internacionais destinadas a permitir 
que todos os países, em particular os países em desenvolvimento e os países em transição, 
estabeleçam indústrias culturais viáveis e competitivas nos planos nacional e internacional. 
 
Artigo 11 – Estabelecer parcerias entre o setor público, o setor privado e a sociedade civil 
As forças do mercado, por si sós, não podem garantir a preservação e promoção da diversidade 
cultural, condição de um desenvolvimento humano sustentável. Desse ponto de vista, convém 
fortalecer a função primordial das políticas públicas, em parceria com o setor privado e a sociedade 
civil. 
 
Artigo 12 – A função da UNESCO 
 
A UNESCO, por virtude de seu mandato e de suas funções, tem a responsabilidade de: 
 
a) promover a incorporação dos princípios enunciados na presente Declaração nas estratégias de 
desenvolvimento elaboradas no seio das diversas entidades intergovernamentais; 
b) servir de instância de referência e de articulação entre os Estados, os organismos internacionais 
governamentais e não-governamentais, a sociedade civil e o setor privado para a elaboração conjunta 
de conceitos, objetivos e políticas em favor da diversidade cultural; 
c) dar seguimento a suas atividades normativas, de sensibilização e de desenvolvimento de 
capacidades nos âmbitos relacionados com a presente Declaração dentro de suas esferas de 
competência; 
d) facilitar a aplicação do Plano de Ação, cujas linhas gerais se encontram apensas à presente 
Declaração. 
 
Fonte: 
http://www.unesco.org/new/fileadmin/MULTIMEDIA/HQ/CLT/diversity/pdf/declaration_cultural_diversity_pt.pdf 
https://pedagogiaaopedaletra.com/declaracao-universal-sobre-a-diversidade-cultural-2002/ 
 
 
http://www.unesco.org/new/fileadmin/MULTIMEDIA/HQ/CLT/diversity/pdf/declaration_cultural_diversity_pt.pdf
https://pedagogiaaopedaletra.com/declaracao-universal-sobre-a-diversidade-cultural-2002/
 
 
 
 
 
 
 
➢ Vamos seguir aprendendo mais sobre diversidade cultural e ampliando nossos conhecimentos 
sobre os direitos humanos. 
 
➢ Baixe o arquivo na pasta ou acesse o link para assistir ao vídeo indicado. 
 
➢ CAMPANHA DE SENSIBILIZAÇÃO PELA DIVERSIDADE CULTURAL (vídeo 5 da pasta). 
Disponível em: 
https://www.youtube.com/watch?time_continue=7&v=zFYndbxQLcA&feature=emb_logo 
 
 
1. Responda às questões propostas a seguir. 
 
a. Quando foi escrita a Declaração Universal sobre a Diversidade Cultural? 
b. Quem propôs a Declaração Universal sobre a Diversidade Cultural? 
c. O que significa UNESCO? 
d. Qual o intuito da Declaração Universal sobre a Diversidade Cultural? 
e. Na sua opinião, qual a importância da Declaração Universal sobre a Diversidade Cultural? 
 
 
2. A Declaração Universal sobre a Diversidade Cultural da Unesco afirma que a cultura adquire formas 
diversas através do tempo e do espaço. Essa diversidade se manifesta na originalidade e na 
pluralidade de identidades que caracterizam os grupos e as sociedades que compõem a 
humanidade. Fonte de intercâmbios, de inovação e de criatividade, a diversidade cultural é, para 
o gênero humano, tão necessária como a diversidade biológica para a natureza. Nesse sentido, 
constitui o patrimônio comum da humanidade e deve ser reconhecida e consolidada em benefício 
das gerações presentes e futuras. Sobre a Declaração, assinale a alternativa ERRADA: 
 
a) Os Estados Membros se comprometem a avançar na compreensão e no esclarecimento do 
conteúdo dos direitos culturais, apesar de não fazerem parte dos direitos humanos. 
b) Os Estados Membros se comprometem a incorporar ao processo educativo, tanto o quanto 
necessário, métodos pedagógicos tradicionais, com o fim de preservar e otimizar os métodos 
culturalmente adequados para a comunicação e a transmissão do saber. 
c) Os Estados Membros se comprometem a Lutar contra o hiato digital - em estreita cooperação 
com os organismos competentes do sistema das Nações Unidas. 
d) Os Estados Membros se comprometem a respeitar e proteger os sistemas de conhecimento 
tradicionais, especialmente os das populações autóctones. 
 
 
https://www.youtube.com/watch?time_continue=7&v=zFYndbxQLcA&feature=emb_logo
 
 
 
 
 
3. Classifique as seguintes afirmações em verdadeiras (V) ou falsas (F). 
 
( ) A cultura é tudo aquilo que aprendemos em contato com o meio natural e vamos transmitindo 
de geração em geração. 
( ) A língua, a religião e a música são elementos materiais da cultura de um povo. 
( ) A cultura de um povo é formada por elementos imateriais como a escultura, o vestuário e a 
pintura. 
( ) Os diferentes modos de vida da população dependem principalmente do meio natural e do 
nível de desenvolvimento. 
( ) A identidade cultural corresponde a um padrão cultural próprio de uma região que a distingue 
do território envolvente. 
 
4. Que conceito se aplica a um grupo de indivíduos que apresentam um conjunto de características 
culturais comuns? 
a. ( ) Raça b. ( ) Povo c. ( ) Etnia d. ( ) População 
 
5. Estabeleça a correspondência correta, numerando a definição da segunda coluna de acordo com o 
termo da primeira coluna que lhe corresponde. 
 
1. Globalização ( ) Processo de adaptação de um indivíduo a uma nova cultura. 
2. Aculturação 
( ) Expressão que se utiliza para designar o planeta terra na era das 
telecomunicações, em que todos se conhecem. 
3. Multiculturalismo 
( ) Fenômeno multifacetado com dimensões econômicas, sociais, 
políticas, culturais, religiosas e jurídicas interligadas. 
4. Aldeia global ( ) Coexistência de várias culturas num mesmo país ou região. 
 
6. Complete as frases abaixo com as palavras/termos mais adequados que aparecem no quadro de 
opções. 
 
A língua e a religião são os principais elementos de _____________________________ de um povo. 
A religião influencia a forma de agir nomeadamente a ___________________________ e a língua é 
essencial para a _____________________. 
 
Opções: diversidade e igualdade, multiculturalidade, alimentação, medicação, identidade e 
diferenciação, tecnologia, economia, comunicação, música 
 
7. Organize as línguasmundiais a seguir relacionadas, por ordem decrescente do número de falantes. 
 
Mandarim 
Espanhol 
Português 
Inglês 
Árabe 
Francês 
 
 
 
 
 
8. Assinala a religião com o maior número de fiéis em todo o mundo. 
a. ( ) Judaísmo b. ( ) Cristianismo c. ( ) Hinduísmo d. ( ) Islamismo 
 
9. Complete a frase abaixo com as palavras/termos mais adequados que aparecem no quadro de 
opções. 
_________________ é considerada a cidade santa para três grandes religiões _________________, 
nomeadamente o Islamismo, o _________________ e o Judaísmo. Assim é muitas vezes palco de 
_________________ por vezes graves. 
 
Opções: Meca, Lahsa, Jerusalém, monoteístas, politeístas, tribais, Budismo, Cristianismo, Hinduísmo 
confrontos, festas, celebrações. 
 
10. Faça a correspondência do prato gastronômico ao país de onde é originário. 
 
Culinária País de Origem 
1. Hambúrguer ( ) China 
2. Feijoada ( ) Estados Unidos da América 
3. Paella ( ) Itália 
4. Pizza ( ) Espanha 
5. Arroz chau-chau ( ) Portugal 
 
11. A partir da afirmação a seguir, classifique cada alternativa como Verdadeira (V) ou Falsa (F). 
Foram vários os fatores/momentos que contribuíram para o aumento da difusão cultural 
levando à construção de sociedades cada vez mais multiculturais num mundo globalizado. São 
exemplos disso: 
 
a) os descobrimentos marítimos e a colonização. ( ) 
b) o desenvolvimento dos transportes, especialmente para curtas distâncias. ( ) 
c) os reduzidos fluxos migratórios. ( ) 
d) o incremento das trocas comerciais. ( ) 
e) o desenvolvimento das telecomunicações, especialmente a internet. ( ) 
 
12. A partir da afirmação a seguir, classifique cada alternativa como Verdadeira (V) ou Falsa (F). 
O fenômeno da globalização é evidente em grandes metrópoles mundiais, onde pessoas de 
diferentes etnias e culturas convivem diariamente. Essa é uma das características positivas da 
globalização. Mas há outros exemplos, tais como: 
 
a) A fácil comunicação entre lugares distantes. ( ) 
b) A dependência econômica e tecnológica dos países em desenvolvimento. ( ) 
c) O conhecimento de outras culturas. ( ) 
d) A perda de identidade cultural. ( ) 
e) A diminuição do comércio tradicional face às grandes multinacionais. ( ) 
 
 
 
 
 
 
13. A partir da afirmação a seguir, classifique cada alternativa como Verdadeira (V) ou Falsa (F). 
Devido às diferenças que separam determinadas culturas, muitas vezes assistimos ao 
aparecimento de conflitos. Estes traduzem-se: 
 
a) na exclusão social, principalmente da população dominante. ( ) 
b) no racismo que é a antipatia ou hostilidade dirigida a estrangeiros. ( ) 
c) na xenofobia, discriminação com base no preconceito da inferioridade da raça. ( ) 
d) na discriminação social, principalmente das minorias étnicas. ( ) 
e) no fundamentalismo religioso que promove ataques terroristas. ( ) 
 
14. A Anistia Internacional - um movimento global com mais de 7 milhões de apoiadores, que realiza 
ações e campanhas em defesa dos direitos humanos, está presente em mais de 150 países. Todos 
os dias, alguém, em algum lugar do mundo, recebe apoio dessa organização não governamental. 
Pode-se afirmar que a ação da Anistia Internacional inclui: 
 
a) oposição à violência contra mulheres. ( ) 
b) luta contra a tortura. ( ) 
c) oposição à liberdade de associação. ( ) 
d) abolição da pena de morte. ( ) 
 
15. Uma sociedade inclusiva, para todos, passa pela promoção da tolerância e respeito: 
 
a) aos grupos mais favorecidos em detrimento das minorias. 
b) das minorias em detrimento dos grupos mais favorecidos. 
c) recíprocos, reprimindo a participação das minorias. 
d) recíprocos, estimulando a participação de todos. 
 
Fonte: https://novamente_geografando.blogs.sapo.pt/exercicios-sobre-a-diversidade-cultural-359006 
 
 
 
https://novamente_geografando.blogs.sapo.pt/exercicios-sobre-a-diversidade-cultural-359006
 
 
 
 
 
GABARITO – QUESTÕES DA ATIVIDADE 4 
 
 
1.a) 2 de Novembro de 2001 
1.b) Unesco 
1.c) Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) 
1.d) Preservar a diversidade cultural dos países, promover o diálogo intercultural entre as nações, 
reconhecendo as múltiplas culturas como uma "herança comum da humanidade”. 
1.e) questão aberta 
2) Alternativa “a” 
3) V-V-F-F-V. 
4) Alternativa “b” – Povo 
5) 2 – 4 – 1 - 3 
6) Identidade e diferenciação | Diversidade e igualdade | Comunicação 
7) 1º Inglês - 1,132 bilhão de falantes 
2º Mandarim - 1,117 bilhão de falantes 
3º Espanhol - 534 milhões de falantes 
4º Francês - 280 milhões de falantes 
5º Árabe - 274 milhões de falantes 
6º Português - 234 milhões de falantes 
8) Alternativa “b” – Cristianismo 
9) Jerusalém, Cristianismo, Confrontos 
10) 5 – 1 – 4 – 3 - 2 
11) V – F – F – V - V 
12) V – F – V – F - V 
13) V – V – F – F - V 
14) V – V – F - V 
15) Alternativa “d”: recíprocos, estimulando a participação de todos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADE 5 
 
Com a diversidade de povos que influenciaram na formação do povo brasileiro, o Brasil se 
tornou um país que atrai diversos imigrantes que, ainda hoje, escolhem-no como lar e vêm morar 
aqui. Apesar das grandes contribuições de cada cultura, ainda existem pessoas intolerantes e não 
respeitam essa diversidade. 
Quando alguém discrimina outra pessoa por ser estrangeira, chamamos de XENOFOBIA. 
 
Você já ouviu essa palavra? Conheça mais sobre esse assunto. 
 
 
 
 
O Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) define xenofobia como: 
“Atitudes, preconceitos e comportamentos que rejeitam, excluem e frequentemente 
difamam pessoas, com base na percepção de que eles são estranhos ou estrangeiros à comunidade, 
sociedade ou identidade nacional”. 
A partir dessa definição, entende-se qualquer forma de violência baseada nas diferenças de 
origens geográfica, linguística ou étnica de uma pessoa como xenofobia. Em resumo, a xenofobia é o 
medo ou ódio por estrangeiros ou estranhos, e está vinculada a atitudes e comportamentos 
discriminatórios, frequentemente culminando em diversos tipos de violência. 
 
COMO A XENOFOBIA SE MANIFESTA NO BRASIL? 
 
Em janeiro de 2018, a Secretaria Especial de Direitos Humanos apresentou um relatório com 
dados sobre as denúncias de violações de direitos humanos realizadas em 2015. Com esse 
levantamento, constatou-se que houve um crescimento de 633% das denúncias de xenofobia no 
Brasil em comparação com 2014. 
A regularidade com que casos de comportamentos xenófobos são noticiados reforçam tais 
números. Em julho de 2018, por exemplo, passou a circular na internet um vídeo que mostra um 
refugiado sírio sendo agredido pela Guarda Civil Metropolitana de São Paulo. 
 
 
 
 
 
 
Xenofobia entre brasileiros 
 
Deve-se observar ainda que nem sempre a xenofobia se direciona a um estrangeiro. Por vezes, 
ela pode ocorrer em relação a pessoas de determinada etnia dentro de um mesmo país, mas que não 
corresponde àquela predominante dentro do território, tendo costumes e cultura diferentes dos 
demais. 
Ao falar de xenofobia no Brasil, é impossível não mencionar as intolerâncias que acontecem 
entre nacionais de regiões diferentes. O maior exemplo é o tratamento destinado aos nordestinos, 
frequentemente taxados por inúmeros estereótipos, como “cabeças chatas” para se referir a 
cearenses, ou por serem motivo de piadas, como a que relaciona os baianos à preguiça constante. 
Em alguns casos, a xenofobia no Brasil e a noção de superioridade chegam ao extremo, como o 
movimento separatista “Sul é Meu País”. 
Para ilustrar melhor os dados sobre a xenofobia no Brasil, veja o infográfico a seguir. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. Reflita e responda às questões a seguir: 
 
a. Como você explicaria para outra pessoa o que é xenofobia?b. Qual a sua opinião sobre pessoas que agem de forma preconceituosa com relação a 
estrangeiros? 
 
c. Você já conheceu uma pessoa estrangeira? Como foi sua relação com ela? 
 
d. O que pode ser feito para acabarmos com a xenofobia? 
 
e. Analisando os dados do infográfico, qual a diferença entre os dados de homens e mulheres 
haitianas que sofrem xenofobia? 
 
f. Como ocorre a xenofobia entre brasileiros? 
 
g. Leia as frases do cartaz apresentado abaixo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
h. Alguma vez, você já ouviu ou falou alguma dessas frases? Sim ( ) Não ( ) 
 
i. Qual a sua opinião sobre essas frases? 
 
j. Quais os povos que estão sendo discriminados e sofrendo xenofobia, de acordo com as frases 
apresentadas no cartaz? 
 
k. Qual a informação mais importante que esse texto quer passar? 
 
l. Esse cartaz foi publicado pelo Senado Federal, um órgão do governo brasileiro. Para você, qual a 
intenção do mencionado órgão ao publicar esse cartaz? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADE 6 
 
IGUALDADE DE GÊNERO: A SITUAÇÃO DA MULHER NO MERCADO DE TRABALHO 
 
A desigualdade entre homem e mulher no mercado de trabalho parece ser um assunto antigo 
e desatualizado, mas é muito real e mais próximo do que imaginamos. As mulheres ainda ganham 
menos que os homens, mesmo quando estão na mesma área e ocupam os mesmos cargos que os 
profissionais do sexo masculino. 
Com uma simples análise do mercado de trabalho é possível constatar que as mulheres 
possuem competências para assumir qualquer posto de trabalho. Os erros e acertos na área 
profissional independem de gênero sexual. 
O grande problema é quando a diferenciação entre homem e mulher é parte da cultura de uma 
nação. E no Brasil, assim como em outros países, as crianças já crescem vivenciando realidades que 
reforçam as diferenças e desigualdades, onde o menino obrigatoriamente brinca de carrinho, futebol, 
ou demais atividades com maior interação social e as meninas brincam de boneca, de casinha e de 
fazer comidinha como se elas estivessem destinadas apenas a isso. 
 
Cenário brasileiro e Mercado de Trabalho para as Mulheres 
 
Um levantamento realizado junto a mais de 13.000 profissionais, em 2017, mostrou que as 
mulheres têm desvantagens na maioria das áreas quando o assunto é salário, diferença que pode 
chegar até 62,5% a menos que a remuneração dos homens. Nas áreas administrativas, comerciais e 
financeiras, as mulheres chegam a receber quase metade do que os homens ganham. As exceções 
 
 
 
 
 
aparecem nos segmentos de academia e esportes e comunicação social, em cujas áreas as mulheres 
levam ligeira vantagem. 
Em seu Relatório Anual sobre igualdade no mundo, em 2019, o Fórum Econômico Mundial 
(WEF) conclui que: – se continuarmos na evolução pelos direitos das mulheres –, a igualdade de 
gêneros só se dará em 2095. E mais, em termos de participação econômica e oportunidades para as 
mulheres, a discrepância chega a 60% ou mais. 
O relatório registra melhorias em todas as áreas, exceto na trabalhista, destacando que a 
desigualdade de gênero no local de trabalho aumentou este ano e, se seguir nesse ritmo, teremos que 
esperar 257 anos para alcançar a paridade, alertou o Fórum Econômico Mundial. 
O estudo, elaborado em 153 países, contempla a paridade entre homens e mulheres nas áreas 
de saúde, educação, trabalho e política, embora ressalte que levará 99,5 anos para alcançar uma 
paridade média global, em comparação com 108 do ano passado. 
Os países nórdicos continuam a dar o exemplo em termos de igualdade. A Islândia ainda é o 
país mais igualitário do mundo, seguido pela Noruega, Finlândia e Suécia. Entre as outras 10 principais 
economias estão Nicarágua, Nova Zelândia, Irlanda, Espanha, Ruanda e Alemanha. 
Segundo o relatório, o avanço neste ano pode ser atribuído em grande parte ao aumento 
significativo do número de mulheres na política. As áreas da escolaridade e da saúde estão bem 
próximas da paridade (96,1% e 95,7% respectivamente). 
No ranking de igualdade de salários, o Brasil é o penúltimo entre todos os países das Américas, 
perdendo só para o Chile (ocupamos o 124º lugar de 142 países avaliados). 
Esse é apenas um cenário de toda a problemática que envolve as mulheres e os desafios na 
carreira profissional. Isso porque ainda é preciso lidar com o preconceito interno, o de não acreditar 
ser capaz de conseguir um cargo maior, um salário compatível ou ser reconhecida pelo o que faz. 
Porém, apesar de muito desafio pela frente, a luta das mulheres já lhe rendeu a conquistou de 
muitos direitos não só no mercado de trabalho, mas na política e no social. 
 
Participação da mulher no mercado de trabalho 
 
As mulheres, aqui no Brasil, passaram a participar mais do mercado nas últimas décadas e o 
número de trabalhadoras com a carteira de trabalho assinada dobrou. Mas as posições ocupadas e o 
salário não evoluíram junto com esse número, havendo, ainda, uma diferença absurda entre homens 
e mulheres nesse contexto. 
Podemos dizer que alguns cargos ainda são considerados típicos de serem ocupados somente 
por mulheres. Exemplo disso são as trabalhadoras domésticas – e, não coincidentemente, são elas que 
também possuem a menor remuneração do mercado. 
Mas o problema se estende para outros ramos, como o da educação. Professores de ensino 
médio de escolas particulares e de cursinhos preparatórios, por exemplo, são homens em grande 
maioria e possuem os melhores salários. Nesse segmento, a presença da mulher é maior nas escolas 
públicas, atuando na educação infantil e no ensino fundamental, com salário bem inferior. 
O infográfico a seguir apresenta dados comparativos sobre a participação da mulher no 
mercado do trabalho, no Brasil. 
https://exame.com/noticias-sobre/mercado-de-trabalho/
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: https://www.pravaler.com.br/mulheres-no-mercado-de-trabalho-carreiras-e-desafios/ 
 
https://www.pravaler.com.br/mulheres-no-mercado-de-trabalho-carreiras-e-desafios/
 
 
 
 
 
Oportunidades 
 
Apesar das vagas de empregos serem ainda difíceis para as mulheres, os movimentos de 
empoderamento feminino e grupos que atuam na luta pela igualdade de gêneros apresentam 
alternativas muito interessantes para juntar forças e abrir espaço no mercado de trabalho para as 
mulheres. 
Algumas plataformas e sites foram desenvolvidos para a divulgação de vagas exclusivas para as 
mulheres e, além disso, existem grupos on-line destinados somente para o público feminino que, entre 
si, divulgam oportunidades, ajudam no envio de currículos e nas indicações etc. Seguem alguns 
exemplos bem bacanas: 
• Mulheres no e-commerce: destinado para mulheres que buscam vagas no mercado eletrônico; 
• Garotas no poder: grupo no Facebook de mulheres que buscam por igualdade de gênero no 
mercado de trabalho e empoderam lideranças femininas; 
• Indique uma mina: com o mesmo intuito de divulgação de vagas femininas, porém com grande 
visibilidade para as mulheres trans também; 
• Contrate uma mãe: rede de apoio de mulheres que, após a jornada da maternidade, buscam pela 
realocação no mercado de trabalho, aumentando a autoestima dessas mães e fazendo com que elas 
reconhecem seus reais valores; 
• She works!: plataforma internacional – e disponível para o Brasil – que conecta empresas com 
mulheres que buscam trabalhos freelas e/ou home office na área da comunicação (muitas delas, 
inclusive, precisam trabalhar em casa pois a rotina não permite estarem fora por longos períodos, 
estão de licença-maternidade, cuidam de filhos pequenos ou buscam renda extra nessas atividades). 
 
 
Cargos de liderança 
 
Como falamos anteriormente, algumas profissões eram – e algumas ainda são – de estereótipo 
feminino. Da mesma forma, algumas carreiras sempre foram vistas como “coisa para homem”, o que 
aumenta ainda mais a discrepância de gênero no mercado. 
Porém, as coisas evoluíram bastante nos últimos tempos e, carreiras que antes eram exercidassó por homens, hoje também possuem cadeiras para as mulheres, em número menor, no entanto. O 
problema enfrentado atualmente tem sido em relação aos cargos de liderança que, 
predominantemente, ainda são masculinos. 
Ou seja: há mais espaço para as mulheres no mercado de trabalho, nas grandes empresas e 
companhias (isso é inegável!), porém ver mulheres na liderança ainda não é tão comum como poderia 
ser (principalmente em áreas como tecnologia, engenharia e informática). Ainda há bastante 
desigualdade de gênero na hierarquia das empresas. 
Prova disso é a comparação de salários. Além dos homens serem maioria em determinadas 
áreas, eles também são os que ocupam os cargos mais altos e, segundo o IBGE, apenas 41,8% das 
lideranças são femininas. 
 
 
https://mulheresnoecommerce.com.br/
https://www.facebook.com/paginagarotasnopoder/
https://www.facebook.com/pg/indiqueumamina/about/?ref=page_internal
http://www.contrateumamae.com.br/
http://wheresheworks.com/
 
 
 
 
 
Jornada dupla x horário flexível 
 
Apesar de terem conquistado o trabalho remunerado, muitas mulheres ainda possuem o 
trabalho doméstico – sendo, ainda, as responsáveis por limpar, lavar e cuidar dos filhos. O IBGE 
levantou, inclusive, um dado que comprova a jornada dupla das mulheres: enquanto os homens 
gastam cerca de 10,9 por semana nas atividades em casa, elas gastam 21,3. (É quase o dobro!). 
Porém, se por um lado ainda existem empresas bastante enraizadas no processo hierárquico, 
priorizando a liderança dos homens, já vemos muitas companhias com um novo mindset2 e propostas 
de equidade de gênero, como startups3, fintechs4 e agências. Por isso, muitas dessas empresas 
trabalham com horário flexível de trabalho, o que facilita para as mulheres que precisam dividir o 
tempo entre o escritório e os afazeres domésticos. 
Nesse sentido, as atividades autônomas, o empoderamento de empreendedoras e a busca por 
carreiras que permitem o trabalho em casa têm crescimento exponencialmente. Entre as profissões 
que possibilitam a rotina mais flexível e o home office, estão: jornalista, escritor(a), revisor(a) de textos, 
tradutor(a), contador(a), desenvolver(a) de websites, design gráfico(a) etc. 
 
 
Maternidade e carreira 
 
Começando com os dados: 94% das mulheres sentem dificuldade para conciliar a carreira com a 
maternidade. É preocupante, não é? Isso porque o preconceito no mercado de trabalho com uma 
mulher que se torna mãe é ainda muito grande e os direitos trabalhistas não todo o suporte 
necessário para essas mulheres. 
O problema é ainda mais sério avaliando que, nessa mesma pesquisa, 64% das mães relataram 
terem a carreira prejudicada após a maternidade – ou por terem que recusar uma super proposta de 
trabalho por não terem tempo suficiente para os filhos, ou por terem deixado de ser promovidas por 
tornarem-se mães. 
Nesse contexto, a união de mães em redes de apoio e grupos voltados para a realocação da 
mulher no mercado de trabalho após a gravidez têm sido importantíssimos para que elas tenham 
mais forças para os processos seletivos, não deixam a autoestima cair e tenham com quem contar e 
compartilhar os desafios de conciliar a maternidade e o trabalho. 
 
 
2 Mindset (mind = mente e set = configuração). Na prática, diz respeito à forma como os pensamentos se 
organizam e o tipo de mentalidade que se tem sobre a vida e as coisas, o que define o comportamento. 
 
3 Startup se trata de uma “empresa” em fase inicial que possui uma proposta de negócio inovadora e com um 
grande potencial de crescimento. As startups podem atuar em qualquer área ou tipo de mercado e, normalmente, 
utilizam a tecnologia como base para suas operações. 
4 Fintech (do inglês: financial technology) é um termo que surgiu da união das palavras financial (financeiro) e 
technology (tecnologia). As fintechs são majoritariamente startups que trabalham para inovar e otimizar serviços 
do sistema financeiro. 
https://revistacrescer.globo.com/Familia/Maes-e-Trabalho/noticia/2019/12/94-das-mulheres-sentem-dificuldades-para-conciliar-maternidade-e-carreira.html
https://revistacrescer.globo.com/Familia/Maes-e-Trabalho/noticia/2019/12/94-das-mulheres-sentem-dificuldades-para-conciliar-maternidade-e-carreira.html
https://www.sbcoaching.com.br/blog/pensamento-positivo/tenha-pensamentos-positivos/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Startup
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_financeiro
 
 
 
 
 
Qualidades que as mulheres mais apreciam nas empresas 
 
As mulheres têm ganhado voz no mercado de trabalho, apesar de ainda enfrentarem muitos 
problemas, conforme já mencionados anteriormente. Por conta disso, as grandes empresas e 
companhias têm prestado mais atenção nas qualidades que o público feminino valoriza na hora de 
buscar um emprego, ou seja, quais os pontos levados em consideração na escolha da carreira e local 
de trabalho. 
Não aleatoriamente, é possível observar que as mulheres buscam trabalhar em locais e para 
companhias que possuem uma relação mais humanizada com os colaboradores: 
• Qualidade de vida 
• Cultura e propósito da companhia 
• Benefícios e remuneração 
• Oportunidades de ascensão e crescimento de carreira 
 
Relevância das mulheres no mercado de trabalho 
 
Sabemos que ainda existe muito a melhorar no mercado de trabalho para que as mulheres sejam 
ainda mais valorizadas e a desigualdade de gênero diminua, proporcionando ainda mais espaços nas 
empresas para cargos de liderança feminina. 
Porém, entender a participação das mulheres no mercado vai além da equidade, é algo 
fundamental para o desenvolvimento da sociedade e a expansão da economia mundial. E isso já tem 
sido pauta global: em uma conferência do G20, algumas metas foram estabelecidas para que, até 2025, 
a desigualdade de gêneros nas maiores economias do mundo diminua – a meta do Brasil é reduzir a 
diferença em 25%! 
Isso trará um aumento em milhões para a economia mundial e, não por menos, tem sido tema 
entre grandes potências que já entendem que, para que as metas sejam alcançadas, é preciso investir 
em educação e na qualificação das mulheres para que elas possam conquistar ainda mais espaço. 
 
Profissões que se destacam 
 
Todas as áreas apresentam oportunidades para as mulheres e é preciso quebrar barreiras para 
aquelas que ainda resistem à presença feminina. Entretanto, ainda existem determinadas carreiras que 
as mulheres se engajam melhor e, não por coincidência, alcançam maiores cargos para as tomadas de 
decisões, como gestoras e líderes. Na lista de profissões que elas se destacam, estão: 
• Serviço Social 
• Marketing e Comunicação 
• Mercado Empresarial 
• Educação 
• Vendas 
 
 
 
 
 
 
 
Mulheres na tecnologia 
 
O preconceito contra as mulheres em determinadas áreas, principalmente ligadas à tecnologia, 
ainda é inegável. O motivo disso é cultural, uma vez que essas carreiras sempre foram relacionadas aos 
homens – e porque ainda se acredita que a mente masculina é mais de exatas que a mente feminina. 
Isso não deixa de ser uma consequência das escolhas profissionais por pressão educacional e 
influência familiar. Ora, os pais sempre incentivaram os filhos homens para os cursos de ciências 
exatas, não é? Dessa forma, é claro que eles possuem “mais aptidão” para números. 
A boa notícia é que já existem alternativas em pauta para que o mercado de trabalho solucione 
a falta das mulheres em empresas de tecnologia, já que hoje elas correspondem somente a 20% dos 
profissionais do setor. A ideia é fomentar o interesse do público feminino para os cursos de tecnologia 
da informação, por meio de palestras e conferências sobre o tema. 
 
Mulheres na engenharia 
 
As mulheres, há algum tempo, vem ampliando o interesse e procurado mais pelos cursos de 
engenharia. A participação feminina nesse setor só tem crescido nos últimos anos, principalmente no 
ramo de segurança do trabalho. Apesar da presença de homens em faculdades de engenharia ainda 
ser muito maior, as salas de aulas já têm grandeparcela feminina, contribuindo para a diminuição da 
discrepância de gênero no setor. 
 
 
Mulheres na administração 
 
Um dos cursos mais procurados do Brasil, a Administração também deixou de ser uma carreira 
só para homens, uma vez que as empresas têm sentido a necessidade da presença feminina para a 
solução de problemas, com criatividade e inovação. Atividades ligadas à gestão de pessoas, bem como 
os processos de comunicação interna e externa têm sido atribuídos às mulheres, de forma exponencial. 
 
Como dito, a igualdade de gênero ou a diminuição da desigualdade entre homens e mulheres 
é uma das “Metas do Milênio”, pautadas pela ONU para o ano 2000. Até o ano 3000 teremos como 
objetivo o combate a preconceitos e discriminações entre os sexos relacionados ao acesso à saúde, à 
educação e ao mercado de trabalho. 
Mais do que educar e militar pela igualdade de gêneros, devemos incentivar a equidade social, 
que valoriza o respeito às diferenças e promove a garantia dos direitos a partir das especificidades. Por 
exemplo, o direito ao trabalho deve também garantir o direito da mulher à gestação, à maternidade e 
à amamentação de seus filhos sem desvalorização de seu acesso e permanência no mercado de 
trabalho. 
Educar para a diversidade, reconhecer diferentes demandas e estabelecer parcerias entre 
instituições públicas, privadas e não-governamentais na promoção da garantia de direitos são 
elementos essenciais para a configuração de uma sociedade democrática construída por todos. 
 
Fontes: 
https://www.pravaler.com.br/sobre-o-pravaler/ 
https://www.catho.com.br/carreira-sucesso/mulher-igualdade-no-mercado-de-trabalho/ 
https://www.pravaler.com.br/sobre-o-pravaler/
https://www.catho.com.br/carreira-sucesso/mulher-igualdade-no-mercado-de-trabalho/
 
 
 
 
 
 
 
1. Para ampliar a sua visão e consolidar os conhecimentos sobre a igualdade de gênero e a 
presença da mulher no mercado de trabalho, assista aos vídeos a seguir indicados. 
 
o Como garantir igualdade às mulheres no mercado de trabalho? Documentário 
do Tribunal Superior do Trabalho (vídeo 6 da pasta). 
Disponível em: 
https://www.youtube.com/watch?time_continue=1&v=SNzjmZJYa2s&feature=emb_logo 
 
o Resiliência - a vivência feminina no mercado de trabalho (vídeo 7 da pasta). 
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=HoI3UbHX4Ps 
 
 
2. Responda às questões a seguir que abordam aspectos relacionados aos DIREITOS DAS 
MULHERES AO REDOR DO MUNDO. 
 
a. No Brasil, o casamento de menores de 16 anos é totalmente proibido. 
Verdadeiro ( ) Falso ( ) 
 
b. Dados apontam que a violência doméstica na Rússia é quase três vezes maior do que no Brasil. 
Verdadeiro ( ) Falso ( ) 
 
c. O Acordo de Paris, assinado em 2015, visa alcançar a igualdade de gênero no mundo todo. 
Verdadeiro ( ) Falso ( ) 
 
d. Países como Paquistão e Irã consideram que, em algumas questões, o testemunho de uma 
mulher vale metade do que o do homem. 
Verdadeiro ( ) Falso ( ) 
 
e. Até 2015, alguns países proibiam que mulheres dirigissem e tirassem carteira de motorista. 
Verdadeiro ( ) Falso ( ) 
 
f. Na Rússia, a violência doméstica é legalizada. 
Verdadeiro ( ) Falso ( ) 
 
g. Todos os 189 países que assinaram a Declaração e Plataforma de Ação de Pequim, em 1995, 
eliminaram a desigualdade de gênero em suas leis. 
Verdadeiro ( ) Falso ( ) 
 
 
https://www.youtube.com/channel/UC6PpjezXs_gRswQtqlo0bHA
https://www.youtube.com/watch?time_continue=1&v=SNzjmZJYa2s&feature=emb_logo
https://www.youtube.com/watch?v=HoI3UbHX4Ps
 
 
 
 
 
h. O casamento infantil é uma realidade e um problema apenas em países subdesenvolvidos e em 
desenvolvimento. 
Verdadeiro ( ) Falso ( ) 
 
i. Na Argentina, mulheres não podem trabalhar na produção de licores ou com destilação de 
álcool. 
Verdadeiro ( ) Falso ( ) 
 
j. O Brasil não possui nenhuma legislação trabalhista que discrimine a mulher. 
Verdadeiro ( ) Falso ( ) 
 
Fonte: https://www.politize.com.br/quiz-sobre-direitos-das-mulheres/ 
 
 
3. Confira o gabarito e veja quantas questões você acertou. Se o resultado não foi o que você 
esperava, prossiga estudando essa temática. Como sugestão, indicamos a leitura do texto “7 
DIREITOS DAS MULHERES NEGADOS AO REDOR DO MUNDO”. 
Disponível em: https://www.politize.com.br/7-direitos-das-mulheres-negados-no-mundo/ 
 
 
4. E que tal desafiar uma amiga ou amigo para ver se essa pessoa manja do assunto tanto quanto 
você? Afinal, esse é um debate super importante e quanto mais pessoas fizerem parte dele, 
melhor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://www.politize.com.br/quiz-sobre-direitos-das-mulheres/
https://www.politize.com.br/7-direitos-das-mulheres-negados-no-mundo/
 
 
 
 
 
 
 
Gabarito - Comentado 
2a. Falso 
Aqui, jovens com menos de 16 anos podem se casar em 
caso de gravidez. Isso ajuda a explicar os 88 mil 
menores entre 10 e 14 anos em união estável. Mas está 
em votação o Projeto de Lei 7119/17 para proibir o 
casamento de menores de 16 anos. 
2f. Verdadeiro 
Em 2017 a Rússia descriminalizou as agressões 
cometidas por maridos contra suas esposas e filhos. 
Desde que isso não se repita mais do que uma vez no 
ano e que a mulher e as crianças não precisem ser 
hospitalizadas, o agressor não é punido. 
2b. Verdadeiro 
No Brasil, 500 mulheres sofrem violência física de seus 
maridos a cada hora. Na Rússia, esse número chega a 
1370. O pior é que tais dados estão longe da realidade. 
Estima-se que apenas 10% das vítimas de violência 
doméstica denunciam seus agressores. 
2g. Falso 
Mesmo que 192 países do mundo preguem, em suas 
Constituições, o tratamento igualitário entre os 
gêneros, todos os países do mundo possuem um 
sistema de leis que – de alguma forma – oprime as 
mulheres. 
2c. Falso 
2. O Acordo de Paris objetiva deter o aumento da 
temperatura global. Quando se trata de direitos das 
mulheres, a “Declaração e Plataforma de Ação de 
Pequim” deve ser lembrada. Assinada em 1995, o 
acordo visa eliminar a desigualdade de gênero. 
2h. Falso 
Não mesmo! Os EUA são um exemplo de país 
desenvolvido onde 200.000 menores de idade se 
casarem entre 2000 e 2015 – 90% destes são garotas. 
Lá, 25 estados não determinam uma idade mínima 
para se casar. 
2d. Verdadeiro 
3. No Paquistão e no Irã, duas mulheres precisam 
testemunhar para que seu depoimento valha o 
mesmo do que o de um homem. O Irã ainda define que 
a indenização paga por matar ou machucar uma 
mulher é a metade do que deve ser pago ao homem. 
2i. Verdadeiro 
Isso aí! E a situação é pior em outros países. A Rússia, 
por exemplo, proíbe as mulheres de exercerem 456 
tipos de trabalho, dentre os quais funções de 
mergulhadora profissional e tripulante de navios. 
2e. Falso 
4. Foi só em 2018 (e não em 2015) que o último país do 
mundo com essa restrição – a Arábia Saudita – passou 
a permitir que suas cidadãs dirigissem. 
2j. Falso 
A Lei nº 5.452/43 proíbe a contratação de mulheres 
para serviços que demandem levantar 20 quilos 
continuamente, ou 25 quilos ocasionalmente. Mesmo 
a lei buscando proteger as trabalhadoras, ela contradiz 
o artigo 7º da Constituição Federal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADE 7 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O que você sabe sobre o sistema de cotas raciais? Você acha justo? 
Já pensou ou não sobre isso? Qual a sua opinião? 
 
➢ Leia o texto a seguir e assista aos vídeos para compreender sobre esse tema que ainda causa muita 
polêmica em nossa sociedade. 
 
Cotas raciais são reservas de vagas em vestibulares, 
provas e concursos públicos destinadas a pessoas de 
origem negra, parda ou indígena. As cotas visam a acabar 
com a desigualdade racial e 
o racismo estrutural resultantes de anos de escravidão 
no Brasil, que ainda excluem pessoas negras e indígenas 
da universidade, do mercado de trabalho e dos espaços 
públicos. 
 
Como funcionam as cotas raciais? 
 
As cotas são reservas de vagas para determinados

Mais conteúdos dessa disciplina