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E S Q U E L E T O S O F I C I A I S MATERIAL PENSE REVALIDA E D I Ç Ã O 2 0 2 4 . 2 Introdução1. Cl ín ica Médica2. Cirurgia3. Pediatr ia4. Ginecologia5. Obstetr íc ia6. Medic ina da Famíl ia7. e Comunidade 8.Procedimentos Í N D I C E 02 05 10 13 18 23 30 38 Seja bem-vindo, futuro médico revalidado! É com grande satisfação que toda a equipe do Pense Revalida agradece pela sua confiança em nosso time. Sabemos o quão desafiadora é a trajetória até a revalidação do diploma médico no Brasil, e é exatamente por isso que estamos aqui: para caminhar ao seu lado, oferecendo conteúdo atualizado, objetivo e direcionado para cada etapa desse processo. Nosso compromisso é potencializar seus estudos e transformar sua preparação em uma experiência mais eficaz e clara. Acreditamos no seu potencial e estamos certos de que, juntos, você logo estará comemorando a tão sonhada aprovação. Conte conosco nessa jornada! Vamos juntos rumo à aprovação! I N T R O D U Ç Ã O 2 Antes de apresentar os esqueletos das principais áreas, abordaremos dicas essenciais que podem fazer toda a diferença na hora da sua prova. 1.Conheça a sua prova: - Leia o edital: Não confie cegamente em informações publicadas em grupos ou redes sociais. Certifique-se de seguir as instruções oficiais, lendo o edital com atenção. - Treine diariamente: A prática é a forma mais eficiente de conhecer o estilo da prova. Realize checklists baseados em edições anteriores e específicos do INEP, que você encontra facilmente na plataforma do Pense Revalida. Quanto mais você treinar, maior será seu domínio técnico e teórico, facilitando a adaptação a cada estação no dia da prova. Crie o hábito de praticar todos os dias! - Quantos checklists fazer inicialmente? O foco não deve estar na quantidade de estações realizadas, mas sim na qualidade e aproveitamento de cada uma. Fazer muitas estações sem revisar seus erros não trará o progresso necessário. O ideal é equilibrar o número de estações com tempo suficiente para corrigir falhas e fortalecer seus pontos fracos. 2. Conheça o local da sua prova: Assim que souber o local da prova, organize-se com antecedência. Garanta sua locomoção e estadia, se necessário, para evitar contratempos. Recomendamos que você visite o local um dia antes para identificar a entrada correta e verificar as condições de trânsito, minimizando qualquer imprevisto que possa prejudicar sua pontualidade. 3. Cuide de você: - Mantenha práticas saudáveis: alimentação equilibrada, noites de sono reparadoras, controle do estresse, atividade física regular e acompanhamento terapêutico são fundamentais. Com a saúde física e mental em dia, você estará mais preparado para alcançar seus objetivos. 3 D I C A S I N I C I A I S - Dica do Pense Revalida para diminuir a ansiedade no dia da prova: visualize-se todos dias fazendo a melhor estação da sua vida, imagine o CRM em suas mãos, imagine o post do Instagram e a foto que você irá postar, dizendo que foi aprovado. Parece besteira, mas ensaiar mentalmente situações positivas ajuda a reduzir a ansiedade e aumenta sua confiança no grande dia, afinal nos sentimos menos ansiosos quando vamos vivenciar algo já previamente elaborado em nossas mentes. Lembre-se: você já é médico! Toda a trajetória que você percorreu até aqui é uma prova da sua capacidade e determinação. A revalidação é apenas mais um processo burocrático. Com foco e preparação, a vitória será sua! 4 D I C A S I N I C I A I S CLÍNICA MÉDICA 5 Historicamente você vai encontrar uma estação de Clínica Médica por detrás das portas Nº 1 (sábado) e Nº 6 (domingo). Mas LEMBRE-SE, não existe nada no edital que garanta essa informação, isso se trata somente de um padrão de aplicação que vem se repetindo! Chegou o momento de se concentrar em clínica médica! Então esqueça as outras estações! ENTREI NA SALA…O QUE FAZER? Cumprimentar as pessoas ali presentes. Mostrar o QR CODE para a câmera e dizer o seu nome completo. Sentar-se e ler de preferência em voz alta e com muita ATENÇÃO o cenário de atuação e as tarefas. Atenção com as seguintes regras que podem estar presentes: cumprir a ordem das tarefas e limite de exames que podem ser solicitados. HISTÓRIA CLÍNICA Apresentação e dados pesssoais1. Motivo de consulta 2. História da moléstia atual 3. Antecedentes pessoais 4. Antecedentes familiares 5. Exame físico 6. Exames complementares 7. Diagnóstico 8. Conduta terapêutica 9. 6 C L Í N I C A M É D I C A APRESENTAÇÃO ▶ Bom dia, tudo bem? Meu nome é…., sou o médico que vai realizar seu atendimento. ▶ Me fale por gentileza seu nome, idade, profissão, estado civil, local de procedência etc. ▶ Observar a expressão do paciente, gestos, roupa que está usando, se realiza ou não contato visual, se está de pé, sentado, deitado etc. MOTIVO DE CONSULTA ▶ Como eu posso te ajudar, qual é o seu motivo de consulta? ▶ Pode ser um sintoma (dor, falta de ar, palpitação), sinal (aumento do volume abdominal, mudança na cor da pele), dúvida (vacinas, exames), controle de saúde (lembrar de prevenção quaternária), urgência, emergência (PCR, emergências hipertensivas), etc. HISTÓRIA DA MOLÉSTIA ATUAL ▶ Investigar por completo o Motivo de Consulta. ▶ Exemplo: paciente com dor, usar o ALICIA FRE-DU-SA: ▶ A (antiguidade/tempo de evolução); ▶ L (localização); ▶ I (intensidade); ▶ C (caráter/tipo de dor); ▶ I (irradiação); ▶ A (atenuantes e agravantes); ▶ FRE (frequência); ▶ DU (duração); ▶ SA (sintomas acompanhantes). ▶ Caso haja sintomas associados realizar a investigação deles. 7 C L I N I C A M É D I C A ANTECEDENTES PESSOAIS (PERGUNTAS EM BLOCO) ▶ Você tem algum problema de saúde ou já passou por algum procedimento cirúrgico? ▶ Bebe, fuma ou usa algum tipo de droga? ▶ Usa algum medicamento, suplemento ou vitamina? ▶ Tem alergia a medicamentos ou alimentos? ▶ Percebeu alteração no peso corporal, fezes, urina ou sono? ▶ Realiza atividade física? Como é a sua alimentação? ▶ Se mulher: data da última menstruação. ▶ Possui cartão de vacinas? ▶ Realizou alguma viagem recente? ANTECEDENTES FAMILIARES ▶ Alguém na sua família com problemas de saúde como câncer, diabetes, pressão alta? Essas perguntas podem ser direcionadas de acordo ao motivo de consulta, por exemplo: paciente consulta por palpitação…perguntar por antecedentes cardíacos na família. EXAME FÍSICO (ESPECIFICAR O QUE QUER PEDIR) ▶ Antes de tudo: pedir permissão ao paciente e verbalizar a lavagem de mãos e colocação de luvas e outros equipamentos de proteção necessários; ▶ Gostaria de solicitar exame físico: sinais vitais (falar todos), ectoscopia de pele e mucosas, estado de consciência, hidratação, ausculta cardíaca e pulmonar, exame físico abdominal, exame neurológico etc. 8 C L I N I C A M É D I C A EXAMES COMPLEMENTARES (MUITA ATENÇÃO COM O LIMITE!) ▶ Os exames deverão ser solicitados de acordo com a suspeita clínica. ▶ Exemplo: gostaria de solicitar exames de laboratório (hemograma, VHS, PCR, Beta HCG/teste de gravidez, TSH, T4 livre, sorologia para DST (verbalizar quais), D-dímero, etc.). ▶ No caso de exames de imagem, ser específico com o pedido: ex.: quero solicitar radiografia de tórax póstero-anterior, tomografia de crânio sem contraste etc. DIAGNÓSTICO (O AVALIADOR E O PACIENTE PRECISAM SABER!) ▶ Para o avaliador falar o nome, sobrenome e se possível a etiologia da doença. Exemplo: o diagnóstico do paciente é emergência hipertensiva com edema agudo de pulmão devido ao abandono do tratamento. ▶ Em seguida explicar ao paciente. Exemplo: a pressão do senhor está tão alta que está fazendo os pulmões encherem de líquido e é por isso que o senhor tem falta de ar; provavelmente isso aconteceu porque o senhor deixou de tomar a medicação. CONDUTA TERAPÊUTICA ▶ Tratamento farmacológico: pode ser específico (ex.: antibiótico) e/ou sintomático (analgésico, anti-inflamatório). Se souber, falar nome da droga, via de administração, dose diária, tempo total detratamento, possíveis reações adversas etc. ▶ Medidas não farmacológicas: variam de acordo à doença (exemplo: asma, DRGE, etc.). ▶ De forma geral podem ser citadas: praticar atividade física regular, alimentação equilibrada, manter peso adequado, evitar cigarro, álcool e drogas; ▶ Tratamento cirúrgico: falar o nome técnico da cirurgia, vias de acesso. ▶ Encaminhamento a especialista ou outros níveis de atenção. ▶ Notificação: SINAN, emissão de CAT. ▶ Acionar outros profissionais da equipe, aconselhamentos ao paciente, etc. ▶ Perguntar se tem dúvidas e se entendeu as explicações. 9 C L I N I C A M É D I C A CIRURGIA 10 Historicamente você vai encontrar uma estação de Cirurgia por detrás das portas Nº 2 (sábado) e Nº 7 (domingo) . Mas LEMBRE-SE, não existe nada no edital que garanta essa informação, isso se trata somente de um padrão de aplicação que vem se repetindo! Cirurgia Geral 1. Apresentação: Meu nome é Dr(a)_____, qual o seu nome, idade e profissão, por favor? 2. Motivo de consulta: Nome do paciente, qual o seu motivo de consulta? 3. Anamnese: destrinchando o motivo de consulta. Utilizar blocos sempre na mesma ordem de cada motivo de consulta (mais fácil memorizar e não esquecer na hora da prova). Exemplo: Diarreia: tempo de evolução, quantidade, presença de muco, sangue, pus, febre etc. *Faça seu livrinho para todos os motivos de consulta mais prevalentes. *Na hora do nervosismo se você não sabe o que perguntar: quase sempre cai catarse (alterações gastrointestinais), diurese (alterações urinárias), febre, náuseas e vômitos. 4. Antecedentes pessoais, hábitos e antecedentes familiares: Antecedentes pessoais: comorbidades, uso de medicamentos, cirurgias prévias, se mulher, antecedentes ginecológicos e possibilidade de gestação. Hábitos: tabagismo, etilismo, uso de drogas e quando plausível alimentação e atividade física. 5. Permissão, Paramentação e Exame físico: Sempre pedir permissão e se paramentar ao verbalizar que irá realizar o exame físico. 11 C I R U R G I A 6. Hipótese Diagnóstica e Exames Complementares: Verbalizar a hipótese diagnóstica e quais exames irá solicitar para concluir a hipótese (se diagnóstico é clínico e for pedir exames, verbalizar: o diagnóstico é clínico, porém, vou pedir exames para investigar complicações e/ou diagnósticos diferenciais, por exemplo.). *Não esqueça do nome e sobrenome dos exames complementares, como por exemplo, tomografia de crânio com contraste. 7. Diagnóstico Definitivo e Diferenciais: Verbalizar nome, sobrenome e quando plausível etiologia do diagnóstico, por exemplo em 2023.2: pancreatite aguda de causa biliar, outro exemplo, abdome agudo inflamatório, apendicite aguda não complicada. *Sempre verbalizar ao menos dois diagnósticos diferenciais, muitas vezes não consta nas tarefas, mas sim no PEP. 8. Conduta Terapêutica: Para tratar o paciente tenho que pensar 3 coisas: 1. Estabilidade do paciente: estável ou instável (instável preciso estabilizar em sala vermelha). 2. Critérios de internação: interno ou não interno? 3. Tratamento definitivo: ambulatorial ou cirúrgico? *Se internar lembrar do bloquinho de internação que sempre cai muito parecido: - Internação hospitalar. - Controle dos sinais vitais. - Nada por boca/jejum. - Hidratação parenteral. - Analgesia e via, se dor. - Antitérmicos e via, se febre. - Antieméticos e via, se náuseas e vômitos. - Antibióticos e via, se necessário. - Proteção gástrica, se necessário. - Controle da diurese. 9. Complicações: Sempre tentar incluir ao menos duas complicações, muitas vezes não consta nas tarefas, mas sim no PEP 12 C I R U R G I A PEDIATRIA 13 Historicamente você vai encontrar uma estação de Pediatria por detrás das portas Nº 3 (sábado) e Nº 8 (domingo) Mas LEMBRE-SE, não existe nada no edital que garanta essa informação, isso se trata somente de um padrão de aplicação que vem se repetindo! Orientacões iniciais: Ao tocar o alarme se apresente a câmera frontal e inicie a leitura do cenário de atuação em voz alta. Leia com atenção onde você se encontra (UBS, Pronto Socorro) e se esta frente a um quadro agudo ou uma consulta de puericultura. Atente -se às tarefas!! 1.Acolhimento/Apresentação: Inicie se apresentando: Olá bom dia, boa tarde, boa noite sou á Dr... responsável aqui na unidade de saúde e iriei realizar o atendimento do seu filho(a) hoje. Por favor, pode me dizer seu nome, idade, profissão, naturalidade e nome da criança, idade. *Manter o contato visual com a mãe durante todo atendimento* 2.Anamnese: 2.1 Investigar motivo de consulta e sintomas acompanhantes: Através da semiologia Exemplo: Dor -> Inicio, localização, intensidade, característica, irradiação, atenuantes. Exemplo: (febre, náusea, vômitos, tosse) início, duração, frequência, características. Sintomas acompanhantes: Náuseas, febre, vômitos, além de investigar alterações dermatológicas (prurido, exantemas, machas, descamação, lesões). Primeiro episódio? Uso recente de antibiotico? 14 P E D I A T R I A 2.2 Solicitar Caderneta da criança e Caderneta de vacinas 2.3Antecedentes pessoais: Se estamos frente a uma consulta de puericultura investigar – CEVADA EH Crescimento -> Avaliação dos parâmetros peso, altura, IMC, perímetro cefálico. Plotar nos gráficos verbalizando os valores encontrados e os escores correspondentes a mãe. Estado Nutricional -> Avaliar sinais de desidratação, obesidade. Vacinas -> Olhar detalhadamente às vacinas que criança recebeu e sempre orientar quando serão às próximas e verbalizar o nome e número de doses. Alimentação -> Perguntar sobre aleitamento materno exclusivo, misto, complementar e sobre tipos de alimentos que a criança recebe. Desenvolvimento psicomotor -> Avaliar os marcos de acordo com a idade, avaliar alterações como TDAH, Hiperatividade, Autismo. Ambiente -> Investigar com quem a criança vive, se possui irmãos, se frequenta escola, como a família está formada. Eliminações -> Perguntar sobre alteração na diurese e catarse. Hábitos -> Exercícios físicos, uso de telas Outros pontos importantes a investigar: Alergias – medicamentosa, alimentos, substâncias, ... Cirurgias – Se já realizou e há quanto tempo Doenças de base – Quando diagnosticada? E se acompanha com especialista. Uso de medicamentos – Tempo de uso? Dose? Via? Horários? Antecedentes epidemiológicos: Histórico de viagem recente? alguém no domicílio apresenta o mesmo quadro? consumo de alimentos novos e qual desconhece a procedência? Se estamos frente a um quadro agudo: Focar anamnese no motivo de consulta e investigar de forma mais direcionada (vacinas, alergias, cirurgias, uso de medicações, uso de antibiótico recente, horário de última refeição) e antecedentes epidemiológicos. 15 P E D I A T R I A 3. Exame físico: 3.1 Solicitar autorização da mãe para realizar o exame físico Lavar às mãos, aquecer e dirigir-se a criança Verbalizar a solicitação de sinais vitais: Pressão arterial; Frequência cardíaca; Frequência respiratória; Saturação de 02; Temperatura; Tempo de enchimento capilar Dados antropométricos. Exame físico Ectoscopia; Oroscopia; Otoscopia; Rinoscopia; Verificação de adenomegalias; Exame cardiopulmonar com inspeção, ausculta, palpação, percussão; Exame abdominal; Toque retal (se necessário); Avaliação de membros inferiores; Avaliação de pele mucosas. 4. Exames de imagem, laboratório ou utilização de escalas: 4.1 Solicitar autorização da mãe para realizar o exame de laboratório ou imagem Verificar se para a confirmação diagnóstica é mesmo necessária a solicitação de exame complementar (laboratorial ou imagem). Sempre verificar no impresso inicial se o local de atuação tem a estrutura necessária para solicitação dos exames. Se o diagnostico for clínico, verbalizar para o responsável legal que não há necessidade de examescomplementários e que isso não impede o início da conduta terapêutica. Caso a hipótese diagnóstica tenha alguma escala verbalize o nome afim de receber algum impresso do chefe de estação. 16 P E D I A T R I A 5. Diagnostico: 5.1 Verbalizar o diagnóstico de forma completa. Exemplo: Diarreia aguda, Dengue tipo C…) Explicar provável forma de contaminação e agente causador. 6. Tratamento e condutas: 6.1 Verbalizar como será feito o tratamento: Ambulatorial: Tratamento será realizado via ambulatorial. Descreva os medicamentos que serão prescritos (nome, via, horários, tempo de uso). Oriente sobre: Possíveis reações adversas medicamentosas; 1. Pautas de alarme; 2. Retorno se for necessário (informando a data do retorno 24h, 48h). 3. Encaminhamento: Encaminhe ao ESPECIALISTA PEDIATRICO se for o caso de cirurgia eletiva; 1. Encaminhe para equipe E-multi (se necessário) 2. Notificação: SINAN (se necesário) Quimioprofilaxia (se necessário) Isolamento em domicílio (se necessário) Hospitalar: Tratamento será realizado de forma hospitalar Descrever as condutas Jejum; Antibioticoterapia (endovenosa, intramuscular, oral); Hidratação; Controle de sinais vitais... Solicitar avaliação do especialista pediátrico (se necessário) Encaminhar para nível de maior complexidade (se necessário) Notificação: SINAN (se necesário) Quimioprofilaxia (se necessário) Isolamento hospitalar (se necessário) 17 P E D I A T R I A GINECOLO GIA 18 Historicamente você vai encontrar uma estação de Ginecologia por detrás da porta Nº 4 (sábado) . Mas LEMBRE-SE, não existe nada no edital que garanta essa informação, isso se trata somente de um padrão de aplicação que vem se repetindo! Na edição de 2022.2 houve troca de porta da estação de ginecologia, passando de porta 4 (sábado) para porta 9 (domingo), nas demais edições se manteve da forma habitual. Passo a passo Nas edições passadas, ao se posicionar frente a porta, um dos organizadores abria a porta e pedia seu QR code (antes do apito de inicio do exame). Após isso, no momento de devolver, ele explicava para qual câmera o candidato deveria se apresentar. 1. 2- Ao tocar o apito os seus 10 minutos estão valendo! 3- Ao abrir a porta esteja atento a todos os detalhes da estação: - O paciente está em pé? Sentado? Deitado? - Há materiais de procedimento? Há luvas? Há manequins? - Há copo de água? Lenço? Caneta? Gráficos? 4. Dirija-se para a câmera indicada e verbalize seu nome completo. 5. Realize a leitura de suas instruções (card inicial) “Laura, eu devo ler em voz alta ou baixa?” A conclusão que cheguei realizando dezenas de recursos durante esses anos é que: - Indefere se é em voz alta ou baixa, o que irá fazer a diferença é a atenção que você está direcionando para as tarefas. 6. Lembre-se que, na maioria das vezes, as tarefas guiaram você até o PEP. 19 G I N E C O L O G I A DICA! Em ginecologia nunca cobraram pontuação de manter a ordem, nem mesmo a limitação de solicitação de exames complementares, mas não custa verificar suas instruções. 7. Logo após ler suas instruções, dirija-se ao ator (este pode estar representando o paciente, uma mãe, um profissional da saúde). Apresente-se sempre, com nome e esclarecendo que serás o responsável pelo atendimento e já inicie perguntando os dados do ator (mesmo que essas informações já estejam no card inicial). A frase clássica é: Qual seu nome, idade, profissão e idade civil? DICA: Após a verbalização das informações, já inicie a próxima frase chamando a atriz por seu nome. (exemplo: Certo, dona Joana, qual seu motivo de consulta aqui hoje?) Assim você não esquecerá de se chamar a paciente por seu nome! 8. Após escutar a queixa principal da paciente você deverá destroçar essa queixa inteira na anamnese. Costumo dividir a anamnese em 3 partes: 1- Primeiro fazer todas as questões direcionas à queixa principal da paciente (irá te custar teoria e conhecimento sobre a queixa) 2- Questionar sobre pontos ligados ao tema em si: (exemplo: se a queixa é mamária, verbalizar em forma de pergunta todos os fatores de risco para o câncer de mama; se a queixa é algo que faça pensar em DST, questionar número de parceiros, uso de preservativo e afins). 3- Aquela anamnese que você precisa realizar em TODAS as estações. 20 G I N E C O L O G I A NAVODFC: NA: Náuseas; VO: Vômitos; D: Diarreia; F: Febre; C: cefaleia VACIM: V: Vacinas; A: Alergias; C: Cirurgias/comorbidades; I: Internações; M: Medicamentos Deixo aqui algumas perguntas que precisam estar sedimentadas e que podem te ajudar! 1 DIRECIONADO A QUEIXA PRINCIPAL: SE SANGRAMENTO: quando iniciou? Há quanto tempo? Aspecto: vermelho vivo? Escuro? Coágulos? Intensidade: pouco? Abundante? Frequência: contínuo ou intermitente? Duração? Algo desencadeia o sangramento? Primeira vez? SE LESÃO GENITAL: dor? Quantidade de lesões? Tempo da lesão: Quanto tempo iniciou? Prurido ou ardência? Secreção? Presença de linfonodos associados? Teve vesículas? SE CORRIMENTO: prurido? Aspecto? Cor? Quantidade? Teve-se alteração urinária? Febre? Presença de lesões externas? Odor? 2 EM TODAS AS PACIENTE DO SEXO FEMENINO: - DUM ou sobre seu ciclo menstrual; - Menarca; - antecedentes obstétricos; - Antecedentes mamários (cirurgias, amamentação, neoplasias; fatores de risco para câncer de mama) - métodos contraceptivos e se pretende engravidar em breve; - vida sexual (parceiro fixo? sexarca?); - presença de corrimento vaginal ou secreção vaginal alterada; - Último preventivo; - Se gestante: Idade gestacional, cartão pré natal, movimentos fetais, gestação planejada? 21 G I N E C O L O G I A 9. Finalizada a anamnese, é o momento de partir para o EXAME FÍSICO: Esse momento é de suma importância que você se dedique a entender o que o avaliador pensou ao criar a estação: devo realizar algum procedimento? Devo verbalizar algo? Se for para realizar lembre-se de verbalizar passo a passo, explicando detalhadamente tudo o que você está fazendo e encontrando. Se for uma estação de solicitação, deixo algumas dicas que podem te ajudar: - Gostaria de solicitar seu exame físico, a senhora me permite? - Quero chamar uma enfermeira para me ajudar no procedimento. - Vou higienizar minhas mãos e calçar luvas. - Iniciar o exame físico geral e direcionado. - Quero realizar exame físico ginecológico com inspeção vaginal, especuloscopia e toque vaginal. 10. INTERPRETAR TODO EXAME FÍSICO Certamente após sua anamnese e exame físico você já terá um norte do diagnóstico, esse momento de solicitação de exames complementares deve ser realizado de maneira LUCIDA e RACIONAL. 11. Solicite exames e laboratórios que te ajudaram a elucidar sua hipótese. AO RECEBER OS EXAMES, LEMBRE-SE DE VERBALIZAR CADA ALTERAÇÃO, ESCLARECENDO PARA A CAMÊRA/PACIENTE! Logo você seguirá para a finalização da estação. 12. Verbalize sua conduta, seguimento e tratamento. Além de todo o exposto, deixarei uma lista importante de situações e itens que o INEP já cobrou e que, se houver tempo, é interessante que você verbalize em todas as estações: - Comentar causa (fisiopatologia) - Dx diferencial - Complicações - Seguimento / monitoramento - Notificação - Dúvidas 22 G I N E C O L O G I A OBSTETRÍ CIA 23 Historicamente você vai encontrar uma estação de Obstetrícia por detrás da porta Nº 9 (domingo). Mas LEMBRE-SE, não existe nada no edital que garanta essa informação, isso se trata somente de um padrão de aplicação que vem se repetindo! Na edição de 2022.2 houve troca de porta da estação de obstetrícia, passando de porta 9 (domingo) para porta 4 (sábado), nas demais edições se manteve da forma habitual. Entrei na sala…o que fazer? 1. Cumprimento geral. Mostrar o QR CODE para a câmera e dizer o seu nome completo (e nada mais). 1. Sentar-se, ler o cenário de atuação e as tarefas (de preferência em voz alta). 2. História ClínicaApresentação 1. Motivo de consulta 2. História da moléstia atual 3. Antecedentes pessoais, 4. Antecedentes ginecológicos, 5. Antecedentes obstétricos, 6. Antecedentes familiares, 7. Exame físico, 8. Exame ginecológico, 9. Exame obstétrico 10. Exames complementares, 11. Diagnóstico, 12. Conduta terapêutica 13. 24 O B S T E T R Í C I A 1.Apresentação Bom dia, tudo bem? Meu nome é…sou o(a) médico(a) que irá realizar seu atendimento. Me fale por gentileza seu nome, idade, profissão, estado civil, etc. DICA! Sempre observe a expressão da paciente, gestos, roupa que está usando. 2.Motivo de consulta Como eu posso te ajudar? Qual é o seu motivo de consulta? Pode ser um sintoma, sinal, dúvida, controle ginecológico/obstétrico urgência, etc. 3.História da moléstia atual Destrinchar o Motivo de Consulta. Perguntar se existem sintomas associados e fazer perguntas sobre esses sintomas. 4.Antecedentes pessoais (Perguntas em bloco) Você tem algum problema de saúde ou já passou por algum procedimento cirúrgico? (Antecedentes pessoais) Bebe, fuma ou usa algum tipo de droga? (Hábitos Tóxicos) Usa algum medicamento (ACO?), suplemento ou vitamina? (Antecedentes pessoais) Tem alergias? (Antecedentes pessoais) Percebeu alteração no peso corporal, fezes, urina ou sono? (Antecedentes pessoais) Realiza atividade física? (Hábitos diários) Como é sua alimentação? (Hábitos diários) 5.Antecedentes ginecológicos Data da última menstruação Ciclos menstruais (regulares, irregulares?) Menarca, telarca, sexarca Vida sexual (ativa, mesmo parceiro, número de parceiros (as), preservativo, método anticoncepcional). Tratamento prévio de ITS? Último controle ginecológico (Papanicolaou, resultado?) Investigar sobre o desejo de gestar 25 O B S T E T R Í C I A 6.Antecedentes obstétricos Gestações, partos e abortos. Perguntar se a gravidez foi planejada ou desejada Perguntar sobre movimentos fetais Perguntar sobre idade gestacional Perguntar sobre ciclos menstruais antes da gravidez Solicitar caderneta da gestante e de vacinas/Covid-19 Perguntar se está realizando o pré-natal Perguntar por intercorrência recente (acidente, violência doméstica, uso de medicamentos não prescritos, tentativa de induzir abortamento) 7.Antecedentes familiares Alguém na sua família com problemas de saúde (câncer de mama, ovário, endométrio, útero ou colo uterino) Alguém na sua família tem alguma doença crônica 8.Exame físico (Especificar o que quer pedir) Gostaria de solicitar exame físico: sinais vitais (falar todos), ectoscopia geral, estado de consciência, ausculta cardíaca e pulmonar, exame físico abdominal, etc. DICA! Pode ser pontuado: pedir autorização para realizar exame físico, lavar as mãos e colocar luvas, pedir a presença de outro profissional durante o exame, etc. 9.Exame ginecológico Inspeção genital/vulva, anal Especuloscopia Toque vaginal unidigital e bimanual Exame de mamas 26 O B S T E T R Í C I A EXAME DE MAMAS INSPEÇÃO ESTÁTICA E DINÂMICA E PALPAÇÃO DAS MAMAS (SEM LUVAS); EXPRESSÃO PAPILAR (se houver história de secreção espontânea ou presença de nódulos, devendo ser registrado a cor, consistência, quantidade e local exato.) Inspeção Estática: Buscar alterações de pele, pigmentações, cicatrizes, simetria, contornos, retrações e abaulamentos, dando atenção especial às aréolas e papilas. No caso de adolescentes ou pacientes com suspeitas sindrômicas, avalia-se o estágio do desenvolvimento mamário de acordo com a classificação dos estágios de Tanner. Inspeção Dinâmica: A realização de manobras é para realçar possíveis retrações e abaulamentos, que podem sugerir ou não processos malignos, bem como, verificar o comprometimento dos planos musculares, cutâneo. PASSO A PASSO A) Solicite que à paciente eleve lentamente as mãos sobre a cabeça e em seguida baixe e pressione com as mãos as asas do osso ilíaco bilateralmente, para contrair a musculatura peitoral. B) Solicite que a paciente pressione com as mãos as asas do osso ilíaco bilateralmente. O objetivo é contrair o músculo peitoral maior, o que pode realçar eventuais nódulos mamários que estejam aderidos a esta estrutura. C) A manobra de inclinação do tronco para frente com os braços abertos é útil em pacientes com mamas grandes ou pendulares e para melhor observação de retração do complexo areolopapilar, que pode sugerir malignidade. D) PALPAÇÃO (Envolve as mamas, axilas e fossas supra e infraclaviculares) . 10)Exame obstétrico ALTURA UTERINA BCF (BATIMENTO CARDIOFETAL) MANOBBRAS DE LEOPOLD TONUS UTERINO 27 O B S T E T R Í C I A MANOBBRAS DE LEOPOLD PRIMEIRO TEMPO: Identifica o polo fetal presente no fundo uterino e assim determina qual a situação do feto. SEGUNDO TEMPO: Determina a posição fetal e pode até ajudar a identificar o melhor foco de ausculta dos batimentos cardíacos do feto (dorso). TERCEIRO TEMPO: Avalia a mobilidade do polo fetal inferior em relação ao estreito superior da bacia materna, determinando assim a apresentação fetal. QUARTO TEMPO: Determina a insinuação fetal, é a única manobra realizada com as costas do examinador voltada para a cabeça da paciente 11.Exames complementares (Muita atenção com o limite!) Gostaria de solicitar: hemograma completo, PCR/VES, Beta HCG/teste de gravidez, prolactinemia, THS, T4 livre, sorologia para ITS (verbalizar quais). USGTV, mamografia, citologia oncótica, colposcopia, biopsia. DICA! Os exames deverão ser pedidos de acordo com a suspeita clínica. Não existe uma receita de bolo. EXAMES CORINGAS EM GINECO/OBST (GERALMENTE ESTÃO NO PEP) BHCG (QUANTITATIVO, SANGUINEO) USG ABDOMINAL / TRANSVAGINAL 12.Diagnóstico (O avaliador e o paciente precisam saber!) Para o avaliador falar o nome, sobrenome e se possível a etiologia da doença: o diagnóstico da paciente é hiperprolactinemia secundário à hipotiroidismo. Para o paciente, explicar de uma maneira que ele possa entender: o motivo de você estar produzindo leite é o hipotiroidismo. 13.Conduta terapêutica (Muitas possibilidades!) Tratamento farmacológico: específico e/ou sintomático. (Se souber, falar nome da droga, via de administração (lembrar da via vaginal), dose diária, tempo total de uso, possíveis reações adversas, etc. ) 28 O B S T E T R Í C I A MANOBBRAS DE LEOPOLD PRIMEIRO TEMPO: Identifica o polo fetal presente no fundo uterino e assim determina qual a situação do feto. SEGUNDO TEMPO: Determina a posição fetal e pode até ajudar a identificar o melhor foco de ausculta dos batimentos cardíacos do feto (dorso). TERCEIRO TEMPO: Avalia a mobilidade do polo fetal inferior em relação ao estreito superior da bacia materna, determinando assim a apresentação fetal. QUARTO TEMPO: Determina a insinuação fetal, é a única manobra realizada com as costas do examinador voltada para a cabeça da paciente 11.Exames complementares (Muita atenção com o limite!) Gostaria de solicitar: hemograma completo, PCR/VES, Beta HCG/teste de gravidez, prolactinemia, THS, T4 livre, sorologia para ITS (verbalizar quais). USGTV, mamografia, citologia oncótica, colposcopia, biopsia. DICA! Os exames deverão ser pedidos de acordo com a suspeita clínica. Não existe uma receita de bolo. EXAMES CORINGAS EM GINECO/OBST (GERALMENTE ESTÃO NO PEP) BHCG (QUANTITATIVO, SANGUINEO) USG ABDOMINAL / TRANSVAGINAL 12.Diagnóstico (O avaliador e o paciente precisam saber!) Para o avaliador falar o nome, sobrenome e se possível a etiologia da doença: o diagnóstico da paciente é hiperprolactinemia secundário à hipotiroidismo. Para o paciente, explicar de uma maneira que ele possa entender: o motivo de você estar produzindo leite é o hipotiroidismo. 13.Conduta terapêutica (Muitas possibilidades!) Tratamento farmacológico: específico e/ou sintomático. (Se souber, falar nome da droga, via de administração (lembrar da via vaginal), dose diária, tempo total de uso, possíveis reações adversas, etc. ) Tratamento não farmacológico: medidas higiênicodietéticas (variam segundo a doença). Tratamento cirúrgico: falar o nome técnico da cirurgia, vias de acesso. Encaminhamento a especialista ou outros níveis de atenção. Notificação, Acionar outros profissionais da equipe, Aconselhamentos ao paciente, etc. 29 O B S T E T R Í C I A MEDICINA DA FAMÍLIA E COMUNIDADE 30 Historicamente você vai encontrar uma estação de MFC por detrás das portas Nº 5 (sábado) e Nº 10 (domingo) Mas LEMBRE-SE, não existe nada no edital que garanta essa informação, isso se trata somente de um padrão de aplicação que vem se repetindo! Me apresento (nome completo) para a câmera. Acolhimento: Bom dia/ Boa Tarde/ Boa noite eu sou o(a) Dr(a) x, responsável pelo seu atendimento na Unidade de Saúde, sente-se (em caso de que seja um paciente estável) por favor. Qual o seu nome, Idade, Profissão, Estado civil e Procedência? Um prazer, Sr(a) X Em que eu poderia ajudar hoje? / Qual o motivo de consulta? Ouvir o relato sem interromper! Manter contato visual enquanto o paciente fala Usar linguagem acessível Perguntar por dúvidas Se manter neutro e empático Anamnese: Um prazer Sr(a) x, e qual o motivo da consulta hoje? - Destrinchar o motivo de consulta: Dor Quando começou? Onde é a sua dor ou incomodo? Qual a intensidade de 01 a 10? Qual a característica? Tem irradiação? Posição antálgica? Fatores de que pioram o quadro? Uso de medicações? Frequência/ Incidência do quadro? Consultas previas na unidade de saúde para tratar o quadro atual? Qual a progressão da dor? 31 M E D I C I N A D A F A M Í L I A E C O M U N I D A D E Náuseas e Vômitos Quantas vezes vomitou? Qual é a cor do vômito? Tem presença de muco, pus ou sangue? Existem restos de alimentos? Tinha cor verde/amarela? Ficou um gosto amargo na boca? Todos os vômitos vinham precedidos de náuseas? Tomou alguma medicação para melhorar o sintoma? Tem tolerância a água? Diarreia Quantos episódios? É totalmente água ou meio pastosa? Tem presença de muco, pus ou sangue? Tem um cheiro muito forte? Percebeu alteração da cor? Ela vem precedida de cólica abdominal? Sentiu inchaço abdominal? Usou alguma medicação para melhorar o sintoma? Alteração Urinária Quando começou o sintoma? Sente dor para urinar? A dor persiste somente enquanto sai a urina ou se mantêm a todo momento, por exemplo, agora está sentindo dor? Percebeu saída de sangue? Percebeu saída de alguma secreção? Percebeu a presença de alguma lesão em zona genital? Aumentou a frequência urinária? Sente muita vontade de ir ao banheiro, mas quando vai saem somente algumas gotinhas e depois fica a sensação de que tem mais urina por sair? Se levanta de noite para ir ao banheiro? Tem dor nas relações sexuais? Tomou alguma medicação para esse sintoma? É a primeira vez que tem isso? 32 M F C Febre Você mediu com termômetro? Tomou alguma medicação? Qual medicação, qual dosagem e qual intervalo? Quantos episódios de febre? Teve escalafrios? Teve suor noturno? Tosse É com catarro ou seca? Aparece mais em algum período do dia, por exemplo ao se deitar? Tem crises de tosse? Após um episódio de tosse se sente sem ar ao ponto de ter que fazer uma inspiração profunda (guincho) e volta a tossir? Tomou alguma medicação para a tosse? Congestão Nasal Qual a cor do catarro (branco, amarelo, verde)? Começou dessa cor? Tem a sensação da cabeça pesada ou tem dor em algum ponto específico do rosto? Tomou alguma medicação? Sentiu algum incomodo no ouvido? EM TODOS OS CASOS PERGUNTAR SE TEVE PRESENÇA DE DESMAIO, PERDA DE ESTADO DE CONSCIÊNCIA, CONVULSÕES E ALTERAÇÃO NA COR DA PELE 33 M F C Destrinchar antecedentes Pessoais, Familiares, Hábitos Possui alguma doença crônica? (Pressão alta, diabetes, problemas de tireoide, ….) Faz uso contínuo de alguma medicação? ACO? Quais? Toma os medicamentos de forma correta? Tem alguma alergia? Faz uso de álcool, cigarro ou droga ilícita? Se sim, investigar cada item (Desde quando? Quanto consome? Que tipo?) Tem algum antecedente de internação ou cirúrgico? Tem algum antecedente pessoal ou familiar de (IAM, AVC, CÂNCER, DOENÇA INTESTINAL, ALTERAÇÃO DE TIREOIDE) Seus pais são vivos? (Em caso de não serem, investigar causa da Morte) Suas vacinas estão em dia, incluindo as do Covid-19? Viajou a alguma zona endêmica? As pessoas do seu convívio, seja ele em casa, no trabalho ou entre amigos e vizinhos estão com os mesmos sintomas? Possui animais em casa? Ou tem contato com animais doentes? Sua casa é feita de que material? Na sua residência ou trabalho tem muito mosquito, percevejo ou roedores? PERGUNTAR POR CADERNETAS - Da criança - Da gestante - Do idoso - De vacinas/ covid-19 - De TBC, HANSENIASE 34 M F C Exame Físico 1- Posso realizar seu exame físico? 2 – Irei Lavar minhas mãos, colocar luvas e solicitar a presença de um(a) auxiliar de enfermagem . 3 – Sente-se na maca por favor (EM CASO DE PACIENTE PEDIÁTRICO, VERBALIZAR QUE A MÃE RETIRE TODA A ROUPA DA CRIANÇA). 4 – Gostaria de fazer a toma dos sinais vitais (Pressão Arterial, Frequência Cardíaca, Frequência Respiratória, Saturação de Oxigênio, Temperatura Axilar, Tempo de enchimento capilar). 5- Gostaria de realizar a ectoscopia do meu paciente a nível cefalocaudal, observando: Pele Mucosas Signos de desidratação Alteração de coloração de pele ¹Rinoscopia ¹Oroscopia ¹Otoscopia ²Realizar exame físico neurológico, investigando escala de coma de Gasglow, 12 pares crenais e rigidez de nuca Buscar adenomegalias ²Realizar exame físico do Aparato Respiratório (Inspeção, Palpação, Percussão e Auscultação) ²Realizar exame físico do Aparto Cardiovascular (Inspeção, Palpação, Percussão e Auscultação) ²Realizar exame físico do Abdome (Inspeção, Auscultação, Percussão e Palpação superficial e profunda, buscando pontos dolorosos) – Realizar manobra de Piparote e sinal de Giordani Realizar exame de genitais Realizar exame de Membros, buscando signos de edema, TVP e fazer a comparação entre eles ¹ – Verbalizar em consulta pediátrica ² – Verbalizar de forma fina conforme a queixa do paciente 35 M F C Em caso de paciente com queixa ginecológica/obstétrica agregar: - Exame de Mamas com Inspeção Estática e Dinâmica, busca de alteração ganglionar a nível de axilas, peri axilar e cervical, saída de secreção espontânea ou induzia pelo mamilo Exame Ginecológico com Inspeção Estática e Dinâmica, busca de lesões genitais, saída espontânea de corrimento vaginal, Especuloscopia com observação do colo do útero e paredes vaginais, Toque bimanual (se atentar a contraindicações) - Exame Obstétrico: Altura Uterina, BCF, Manobras de Leopold Em caso de consulta urológica, NÃO esquecer do TATO RETAL (com a autorização prévia do paciente e presença de um auxiliar na sala) Exame Laboratorial/ Imagem → Esteja atento as informações contidas no card sobre o que está disponível na unidade, limite de exames e ser coerente com o que vai ser solicitado (Sempre pensar, esse exame tem alguma relação com o meu possível diagnóstico?) . Diagnóstico → Verbalizar o nome completo da doença encontrada Exemplo: Abdome Agudo Inflamatório causado por Apendicite; Anemia Megaloblástica por déficit de vitamina B12 causado por antecedente cirúrgico. Citar ao menos 3 diagnósticos diferenciais Explicar de forma breve e em linguagem simples sobre a fisiopatologia da doença para o paciente simulado. Conduta Terapêutica → Indicar o tipo de tratamento: Ambulatorial ou Internação. Que medicações serão necessárias: Exemplo: O(a) Sr(a) iniciará tratamento antibiótico com x, na dose x, no tempo x; O(a) Sr(a) iniciará tratamento com analgésico com x, na dose x, no tempo x. Em caso de haver necessidade intervenção cirúrgica, verbalizar TIPO DE CIRURGIÃO (TRAUMATÓLOGO, VASCULAR, CIRURGIÃO GERAL, CIRURGIÃO PEDIATRA) e os doispossíveis tipos de cirurgia (aberta e fechada). 36 M F C Em caso de tratamento ambulatorial, verbalizar sobre o retorno. Notificar, caso necessário Finalizando o atendimento Sempre pergunte se o paciente tem alguma dúvida; Se despeça verbalizando que as portas da Unidade de Atendimento sempre estarão abertas e disponíveis para atendê-lo 37 M F C PROCEDIM ENTOS 38 Iniciar com ME PALPA APCD M ateriais necessários E xplicar procedimento P edir consentimento A fastar contraindicações L avar as mãos paramentar-se P osicionar o paciente A ntissepsia e campos estéreis A nalgesia P asso a passo do procedimento (descrever e/ou realizar) C olher material (se necessário) D escartar perfurocortantes Dar as orientações pós procedimento Necessidade ou não de curativos Prescrições sobre higiene e medicamentos Agendar o retorno (se necessário) Solicitar exames pós procedimento (se necessário) Regulação (se necessário) Perguntar por dúvidas Obs.: alguns itens não se aplicam a determinados procedimentos. 39 P R O C E D I M E N T O S DESIGNER:@UNICADIGITALMARKETING