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AULA 5 VÍRUS
PROF: WILLAMY JUNIOR
INTRODUÇÃO
Os vírus foram descobertos a partir dos estudos
independentes realizados por Dmitri Iwanowski e Martinus
Beijerinck em 1892 e 1898, respectivamente.
Esses pesquisadores estudaram o agente causador da
doença denominada de mosaico do tabaco, que deixava as
folhas de tabaco manchadas entre a coloração verde-escura
e clara.
A palavra vírus vem do Latim vírus que significa fluído
venenoso ou toxina. Atualmente é utilizada para descrever
os vírus biológicos, além de designar, metaforicamente,
qualquer coisa que se reproduza de forma parasitária.
A palavra vírion ou víron é usada para se referir a uma
única partícula viral que estiver fora da célula hospedeira.
VÍRUS
É uma partícula basicamente proteica que pode infectar
organismos vivos. Os vírus são conhecidos, principalmente, por
causarem várias doenças e serem considerados parasitas
intracelulares obrigatórios.
Significa que eles somente se reproduzem pela invasão e
possessão do controle da maquinaria de auto-reprodução
celular, ou seja, só conseguem reproduzir-se no interior de uma
célula.
O termo vírus geralmente refere-se às partículas que
infectam eucariontes (organismos cujas células têm Carioteca).
O termo bacteriófago ou fago é utilizado para descrever
aqueles que infectam procariontes (domínios bactéria).
ESTRUTURA DO VÍRUS
Não são considerados seres vivos por não realizarem
funções vitais característicos dos seres viventes e nem terem
células e nem organização celular (são chamados de acelulares).
Tipicamente, estas partículas carregam uma pequena
quantidade de ácido nucleico (seja DNA ou RNA, ou os dois):
Os vírus são divididos entre:
• Retrovírus (os que possuem RNA como material genético)
• Adenovírus (os que possuem DNA como material genético)
• Citomegalovirus
ESTRUTURA DO VÍRUS
Sempre envolto por uma cápsula proteica denominada
capsídeo. As proteínas que compõe o capsídeo são específicas
para cada tipo de vírus. A função principal dos capsídios é
proteger o material genético.
O capsídeo mais o ácido nucleico que ele envolve são
denominados nucleocapsídeo. Alguns vírus são formados
apenas pelo núcleo capsídeo, outros no entanto, possuem um
envoltório ou envelope externo ao nucleocapsídeo.
Esses vírus são denominados vírus encapsulados ou
envelopados. Formado por lipídios, proteínas e carboidratos.
Essa estrutura deriva do sistema de membranas da célula
parasitada e é adquirida no momento em que o vírus é
eliminado pelo processo de brotamento.
ESTRUTURA DO VÍRUS
Sendo assim, de maneira resumida, podemos dizer que os
vírus são compostos por:
• ácido nucleico (DNA, RNA ou os dois);
• capsídeo;
• envelope membranoso (presente apenas em alguns tipos de
vírus).
ESTRUTURA DO VÍRUS
Vírus são parasitas intracelulares obrigatórios.
A falta de hialoplasma e ribossomos impede que eles
tenham metabolismo próprio.
Assim, para executar o seu ciclo de vida, o vírus precisa de
um ambiente que tenha esses componentes. Esse ambiente
precisa ser o interior de uma célula que, contendo ribossomos e
outras substâncias, efetuará a síntese das proteínas dos vírus e,
simultaneamente, permitirá que ocorra a multiplicação do
material genético viral.
Em muitos casos os vírus modificam o metabolismo da
célula que parasitam, podendo provocar a sua degeneração e
morte.
ESTRUTURA DO VÍRUS
Para isso, é preciso que o vírus inicialmente entre na célula:
muitas vezes ele adere à parede da célula e "injeta" o seu
material genético ou então entra na célula por englobamento -
por um processo que lembra a fagocitose, a célula "engole" o
vírus e o introduz no seu interior.
ESTRUTURA DO VÍRUS
REPRODUÇÃO DO VÍRUS
No capsídio e no envelope dos vírus envelopados, há
proteínas ligantes, que se ligam aos receptores encontrados na
membrana da célula que será infectada. Cada vírus é capaz de
infectar um tipo de célula, sendo assim, dizemos que os vírus
possuem especificidade.
O processo de infestação viral tem seu início a partir do
reconhecimento químico das fibras presentes na cauda do vírus,
aderindo-se à membrana plasmática da célula hospedeira.
Em seguida as fibras se contraem permitindo a introdução
do DNA virótico no interior da célula, sendo o capsídio
(“cabeça” do vírus) e a cauda destacadas da superfície exterior.
REPRODUÇÃO DO VÍRUS
Após a penetração, o material genético do vírus
multiplicam-se no interior das células infectadas conjugado ao
DNA circular bacteriano, que passa a comandar o metabolismo
da célula hospedeira em consequência da inativação do
comando gênico da célula infectada, fracionando o cromossomo
bacteriano. Cada vírus possui um mecanismo diferente de
multiplicação.
Para tal incapacidade de reconhecimento, o vírus utiliza de
enzimas da própria célula, assumindo o controle das reações
funcionais. Isso os torna, por comparação, verdadeiros piratas
celulares.
Desse ponto em diante, toda a síntese de transcrição passa a
ser direcionada para a produção de novos vírus.
REPRODUÇÃO DO VÍRUS
Esse é o período de biossíntese, onde o DNA viral
determinará a síntese dos componentes virais: o capsídio e as
demais estruturas da cauda.
A proliferação prossegue com o estágio de maturação e
liberação dos novos vírus, ou seja, a montagem propriamente
dita dos vírions no interior do hospedeiro, com a ruptura da
parede bacteriana, por ação de enzimas digestivas, liberando-os
para reiniciar o ciclo de infestação.
O ciclo possui duração média de 30 minutos, marcados
desde o instante da adesão e introdução do DNA viral, até o
instante que se rompe a parede da membrana bacteriana
propagando dezenas de novos vírions.
REPRODUÇÃO DO VÍRUS
Essas séries de processos ocorre até que o vírus consiga
fazer com que a célula trabalhe a seu favor.
De uma maneira geral, podemos dividir a replicação viral nas
seguintes etapas:
1- Adsorção: Etapa em que o vírus liga-se à receptores de
membrana na célula hospedeira;
2- Penetração: Etapa em que o vírus adentra a célula;
3- Desnudamento: Etapa em que ocorre a remoção do capsídeo
e a liberação do material genético;
4- Transcrição e tradução: Etapa em que ocorre a formação de
proteínas dos vírus;
5- Maturação: Ocorre a formação de novas partículas virais;
6- Liberação: Vírus sai do interior da célula pronto para
parasitar outras;
REPRODUÇÃO DO VÍRUS
Os fenômenos de reprodução explicado acima se resume
em :
 Ciclo lítico
 Ciclo lisogênico.
REPRODUÇÃO DO VÍRUS
 Ciclo lítico:
O vírus se aproxima da célula e injeta o seu material
genético. Esse material entra na célula e se multiplica com a
ajuda das organelas da célula infectada.
Daí, o DNA ou RNA do vírus vai caracterizar o tipo de
infecção e doença. A célula infectada morre e libera os vírus
que se formaram dentro dela e esses vírus vão infectar outras
células.
REPRODUÇÃO DO VÍRUS
 Ciclo lisogênico:
O vírus introduz o seu material genético na célula. Esse
material vai fazer parte do DNA da célula e irá ser replicado
durante o processo de meiose celular.
VIROSE
Ao parasitar uma célula humana, os vírus podem
desencadear diversas doenças, as quais são genericamente
chamadas de viroses.
Essas doenças podem ser fáceis de tratar, como é o caso do
resfriado, ou não apresentarem cura, como é o caso da AIDS.
Além disso, podem ou não causar sintomas no indivíduo. São
exemplos de doenças virais:
• Aids,
• Caxumba,
• Catapora
• Dengue,
• Ebola,
• Febre amarela
• Gripe,
• Hepatites,
• herpes,
• HPV,
• Meningite
• Poliomielite
• raiva,
• rubéola,
• resfriado
• sarampo,
• covid-19.
AIDS - HIV
Aids (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida) é uma fase
da infecção causada pelo HIV (Vírus da Imunodeficiência
Humana) em que se observa um grande comprometimento do
sistema imunológico do indivíduo.
Ser portador do HIV, portanto, não é a mesma coisa que ter
aids. O vírus causador da síndrome é transmitido,
principalmente, por meio de relação sexual desprotegida com
paciente contaminado.
A transmissão ocorre pela troca de fluídos corporais, como
sêmen,secreções vaginais, sangue e leite materno. A infecção
por HIV pode ser dividida em quatro fases: Aguda;
Assintomática; Sintomática inicial; Aids ou doenças
oportunistas (A aids é uma fase da infecção causada pelo HIV
em que o paciente apresenta infecções oportunistas e
neoplasias). Podendo levar o individuo a morte.
AIDS - HIV
 Infecção aguda:
A infecção aguda ocorre de cinco a 30 dias após a
exposição ao vírus. Nessa fase surgem sintomas que se
assemelham à gripe e duram cerca de 14 dias nas primeiras
semanas após a infecção pelo HIV.
Vários sintomas surgem nessa fase, sendo o conjunto de
manifestações clínicas conhecido como Síndrome Retroviral
Aguda.
Dentre os sintomas que podem ocorrer, destacam-se febre,
dor muscular, dor de cabeça e erupções cutâneas. Como os
sintomas são pouco específicos, o diagnóstico da infecção
geralmente não é feito nessa fase.
AIDS - HIV
 Latência clínica ou Fase Assintomática:
Na fase de latência clínica, o paciente, geralmente,
apresenta o exame físico normal e o HIV reproduz-se em níveis
muito baixos.
Uma condição que pode ser observada é a linfadenopatia,
que pode ser definida como uma alteração no tamanho e na
consistência dos vasos linfáticos.
Os exames laboratoriais do paciente podem indicar ainda
anemia, plaquetopenia (nível baixo de plaquetas) e leucopenia
(nível baixo de leucócitos) leve. Esse período pode durar anos.
AIDS - HIV
 Fase sintomática
Na fase sintomática, observa-se uma progressão da doença,
com a redução na contagem dos linfócitos T-CD4+.
Nessa fase, infecções bacterianas, dor de cabeça, diarreia,
sudorese noturna e febre ocorrem com mais frequência.
Lesões brancas (mais frequentemente na borda da língua),
diarreia crônica e febre sem causa determinada são sintomas
que podem indicar uma evolução do quadro para a aids.
o sudorese noturna
o perda de peso
o diarreia
o fadiga
o linfoadenopatia
generalizada
o candidíase oral e vaginal
o herpes simples recorrente
o herpes zoster
o úlceras aftosas
o gengivite
AIDS - HIV
 Síndrome da Imunodeficiência adquirida
Nessa fase, há um grande comprometimento do sistema
imunológico do indivíduo, sendo observado o surgimento de
infecções oportunistas e neoplasias.
São exemplos de infecções que podem acometer o
indivíduo a toxoplasmose, a meningite e a tuberculose.
Já as neoplasias que ocorrem com mais frequência são
sarcoma de Kaposi (neoplasia que geralmente se manifesta com
tumores na pele e mucosas, como a boca) e linfoma não
Hodgkin (tipo de câncer que afeta células do sistema linfático).
• Citomegalovirose
• Leucoencefalopatia
multifocal progressiva
• Candidíase
• herpes simples
• tuberculose
• pneumonia
AIDS - HIV
O diagnóstico da infecção por HIV é realizado por meio de
exames laboratoriais específicos, e, quando mais precoce ele
for, mais eficaz será o tratamento.
Vale destacar que essa infecção não tem cura, sendo o
tratamento realizado com o objetivo de reduzir-se a carga viral
no organismo do doente, dando-lhe melhor qualidade de vida.
Importante destacar também que uma pessoa não morre de
aids, mas de outras doenças que ela adquire pelo fato de o
organismo estar fragilizado, devido a essa falha causada pelo
vírus HIV no seu sistema imunológico.
AIDS - HIV
OBS: Muitos pensam que um HIV positivo, ou seja,
uma pessoa que possui o vírus HIV, apresenta aids. Isso é
um engano, pois a aids é uma das fases da infecção por
HIV. Uma pessoa pode ser portadora do vírus e passar anos
sem apresentar comprometimento grave do seu sistema
imunológico. Em alguns casos, a pessoa infectada com
HIV pode passar até mais de 10 anos sem desenvolver
qualquer sintoma.
AIDS - HIV
O HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana) é o vírus
responsável por desencadear a aids. Trata-se de um
retrovírus com genoma de RNA que pertence à família
Retroviridae e gênero Lentivirus.
Ele afeta, principalmente, os linfócitos T CD4+, mas
pode afetar também outras células, tais como monócitos e
macrófagos.
Existem dois vírus denominados genericamente HIV que
podem causar a aids:
• HIV-1
• HIV-2
AIDS - HIV
O HIV-1 é o mais frequente em todo o mundo, já o HIV-2 é
menos comum e produz menor quantidade de partículas virais
no organismo do que o HIV-1.
Contudo o HIV-2 apresenta maior resistência a
antirretrovirais do tipo não nucleosídeos, uma classe de
medicamentos utilizada no tratamento da infecção por HIV no
Brasil.
É importante destacar que um mesmo indivíduo pode
apresentar uma infecção causada pelos dois tipos de vírus, os
quais se replicam simultaneamente no organismo, causando a
chamada infecção conjunta ou superinfecção.
AIDS - HIV
AIDS - HIV
AIDS - HIV
Para prevenir-se contra o contágio pelo vírus HIV, deve-se
tomar algumas precauções, como:
• Uso de preservativos, masculino ou feminino, em todas as
relações sexuais;
• Uso de seringas e agulhas descartáveis;
• Não compartilhar materiais perfurocortantes;
• Controle do sangue e derivados para uso em transfusões;
• Adoção de cuidados na exposição a material biológico;
• Realização de pré-natal adequado para prevenir a
transmissão vertical.
CAXUMBA
A caxumba, ou papeira, é uma doença causada por um vírus
da família Paramyxoviridae, gênero Paramyxovirus.
É o aumento de glândulas salivares, sublinguais ou
submandibulares, podendo causar dor na mastigação e durante a
ingestão de líquidos ácidos.
Geralmente a glândula mais afetada é a parótida. Embora o
aumento das glândulas seja um dos principais sintomas, cerca
de 1/3 dos casos não apresenta aumento aparente.
Transmissão:
Ocorre por via aérea ou contato direto com a saliva de uma
pessoa infectada. A doença apresenta um período de incubação
que dura em média de 16 a 18 dias.
O período de maior risco de transmissão varia entre seis
dias antes do surgimento dos sintomas e nove dias após.
CAXUMBA
Além dos sintomas já citados, a caxumba pode causar
algumas complicações, como inflamações:
- nas meninges (meningite asséptica), quase sempre sem
sequelas;
- dos testículos e epidídimo (orquiepididimite) em cerca de 20%
a 30% dos homens, podendo causar esterilidade;
- dos ovários (ooforite) em cerca de 5% das mulheres;
- da tireoide (tireoidite);
- Das articulações (artrite);
-do músculo cardíaco (miocardite)
CAXUMBA
CAXUMBA
Além das inflamações, podem ocorrer perdas de
coordenação dos movimentos (ataxia cerebelar) e, raramente, a
encefalite, que pode resultar em complicações neurológicas
graves e óbito. A surdez unilateral e atrofia testicular são
sequelas que também podem ser causadas por esta infecção.
Tratamento:
Pode ser feito com o uso de analgésicos, anti-inflamatórios
e repouso. No caso de complicações, são realizados tratamentos
específicos.
CAXUMBA
Prevenção:
O melhor método de prevenção é a vacinação, que ocorre
com uma dose de tríplice viral (caxumba, sarampo e rubéola)
aos 12 meses e uma dose de tetra viral ou tetravalente
(caxumba, sarampo, rubéola e varicela) aos 15 meses.
Crianças mais velhas, adolescentes e adultos não
vacinados devem tomar a vacina, pois só assim essas doenças
poderão ser erradicadas.
CAXUMBA
CATAPORA OU VARICELA
Uma doença infecciosa e altamente contagiosa causada
pelo vírus denominado varicela zoster (VVZ) da família
Herpetoviridae.
Uma doença relativamente comum no final do inverno e
início da primavera, quando normalmente ocorrem surtos.
Bastante comum em menores de 15 anos, e o indivíduo que
contrai a doença fica imune pelo resto da vida. No entanto, o
vírus pode ficar latente em regiões próximas aos gânglios e, se
reativado, pode causar outra enfermidade, a herpes-zoster,
popularmente conhecida como cobreiro.
CATAPORA OU VARICELA
Transmissão:
A transmissão ocorre pelo contato com a saliva e outras
secreções da pessoa doente. Gestantes devem ter um cuidado
maior, pois pode ocorrer a transmissão para o feto.
A transmissibilidade é maior dois dias antes do surgimento
das lesões de pele e estende-se até o desaparecimento das
vesículas.
CATAPORA OU VARICELA
CATAPORA OU VARICELA
SintomasA varicela, ou catapora, apresenta um período de incubação de
cerca 15 dias. Em seguida, surgem os primeiros sintomas, que
são:
• Febre alta;
• Cansaço;
• Mal-estar;
• Falta de apetite.
Depois, surgem as lesões acompanhadas de prurido. As
lesões são manchas vermelhas cheias de líquido que secam
depois de dias e formam uma crosta. Elas podem ser em
pequeno número ou se espalhar por todo corpo, inclusive nas
mucosas.
CATAPORA OU VARICELA
Essa doença não causa grandes problemas em crianças, no
entanto, é importante evitar coçar as lesões para não machucá-
las e causar infecções secundárias.
Recém-nascidos, adultos, gestantes e pessoas
imunodeficientes devem ter um maior acompanhamento, pois
correm um maior risco de complicações. Geralmente, a doença
dura entre uma e duas semanas.
CATAPORA OU VARICELA
Tratamento:
O tratamento geralmente é realizado com uso de
medicações para aliviar os sintomas, antivirais, quando
necessário, e antibióticos, no caso de infecções secundárias.
Prevenção:
Uma das principais formas de prevenção é a vacina, que
deve ser aplicada, preferencialmente, entre 1 e 13 anos de idade.
O indivíduo vacinado ainda pode contrair a doença, mas de
forma mais branda. Outra forma de prevenção é evitar o contato
com pessoas doentes, que devem afastar-se de suas atividades
enquanto apresentarem a doença.
CATAPORA OU VARICELA
HPV
O condiloma acuminado é uma doença sexualmente
transmissível causada pelo Papilomavirus humano (HPV),
compreendendo mais de cem subtipos e, de acordo com estes,
manifestações específicas. Estes têm preferência pelo epitélio
da mucosa que reveste a vagina e o colo do útero.
Altamente infeccioso e facilmente transmitido por meio da
relação sexual sem preservativo. Essa doença possui evolução
crônica e a cura é difícil de ser alcançada, sendo importante que
o diagnóstico seja feito logo nos sintomas iniciais e o
tratamento feito conforme orientação médica.
Os sintomas de HPV podem demorar entre e meses e anos
para se manifestar, sendo isso influenciado pelo sistema
imunológico da pessoa e carga viral, ou seja, quantidade de
vírus circulantes no organismo. Além disso, os sintomas podem
variar entre homens e mulheres:
HPV
Transmissão do HPV:
A transmissão do HPV acontece a partir do contato íntimo
sem camisinha com uma pessoa portadora do vírus, mesmo que
essa pessoa não apresente sintomas visíveis, seja por sexo
vaginal, oral ou anal.
O HPV é altamente infectante e, por isso, basta o contato
com as lesões verrucosas ou planas do HPV para que exista
infecção.
HPV
Transmissão do HPV:
Mães podem transmiti-las aos recém-nascidos durante o
parto. Toalhas, roupas íntimas, vasos sanitários, banheiras,
saunas, instrumentais ginecológicos, dentre outros objetos
compartilhados com pessoas contaminadas podem também,
embora em porcentagem bem menor.
Vale lembrar que homens, apesar de raramente
desenvolverem a doença, são capazes de transmiti-la com
eficiência.
HPV
Transmissão do HPV:
HPV
Sintomas na mulher:
Nas mulheres, o principal sinal e sintomas indicativo de HPV é a
presença de verrugas na região genital, que também são conhecidas
como crista de galo, e que podem surgir na vulva, nos pequenos e
grandes lábios, no ânus e no colo do útero. Outros sintomas de HPV na
mulher são:
•Vermelhidão local;
•Ardor no local da verruga;
•Coceira na região genital;
• Formação de placas com verrugas, quando a carga viral é elevada;
• Presença de lesões nos lábios, bochechas ou garganta, quando a
infecção foi por meio da relação sexual oral.
•As lesões do HPV também podem estar presentes no colo do útero e,
caso não seja identificada e tratada, pode aumentar o risco do
desenvolvimento do câncer de colo do útero
HPV
Sintomas na mulher:
HPV
Sintomas no homem:
Os homens também podem apresentar verrugas e lesões
na região genital, principalmente no corpo do pênis, saco
escrotal e ânus.
Na maioria dos casos, as lesões são muito pequenas, não
conseguindo ser observadas a olho nu, sendo necessária a
realização do exame de peniscopia para que possam ser
identificadas de forma mais eficaz.
Além disso, caso a infecção tenha acontecido por meio
de relação sexual oral, é possível que surjam também lesões
na boca, parte interna da bochecha e garganta.
HPV
Sintomas no homem:
HPV
PREVENÇÃO:
O uso da camisinha é capaz de evitar a maioria das
contaminações, visto que o vírus pode estar alojado em outra
região que não seja, necessariamente, o pênis.
Mulheres, inclusive as gestantes, devem fazer, pelo menos
uma vez ao ano, o papanicolau, a fim de verificar a presença de
alterações celulares típicas e, caso seja confirmada, iniciar
tratamento específico.
Em 2006 foi aprovada uma 
vacina capaz de prevenir 
alguns tipos mais comuns 
(e perigosos) da doença, 
administrada em três doses. 
HPV
TRATAMENTO:
Não há medicação específica para o papilomavírus, mas, no
entanto, métodos químicos, quimioterápicos, imunoterápicos e
cirúrgicos podem ser utilizados para que o tecido adoecido seja
destruído.
Pode ser indicada a aplicação de pomadas ou solução pelo
médico, assim como realização de cirurgia para remoção das
lesões, dependendo da quantidade de verrugas, tamanho e
localização.
É necessário que o parceiro seja avaliado, a fim de detectar
ou não a doença.
Abstinência sexual, neste período, é indicada.
HPV
TRATAMENTO:
GRIPE ou INFLUENZA
A primeira epidemia de gripe foi descrita em 412 a.C. por
Hipócrates. Epidemias de gripe são recorrentes, no entanto,
uma pandemia afetou o mundo em 1918 e foi denominada de
Gripe Espanhola por causa da grande repercussão da doença
nos veículos de comunicação da Europa.
Outras pandemias ocorreram, mas nenhuma ocasionou
tantos óbitos quanto à Gripe Espanhola: cerca de 30 milhões de
pessoas morreram em todo o mundo em decorrência da doença.
O agente etiológico da gripe é um vírus denominado
Myxovirus influenzae ou vírus influenza.
GRIPE ou INFLUENZA
Os vírus influenza apresentam o RNA como material
genético e podem ser divididos em três tipos: A, B e C. A do
tipo A infecta humanos e animais, já os tipos B e C infectam
somente os humanos.
Essa gripe ocorre com maior frequência no final do outono,
inverno e início da primavera, afetando milhões de pessoas a
cada ano.
Por causa de sua alta capacidade de mutação, existe a
dificuldade de produzir uma vacina e medicações 100%
eficazes contra esses tipos de vírus. Assim, eles afetam
diferentes faixas etárias e causam epidemias anuais.
GRIPE ou INFLUENZA
Os vírus influenza do tipo A frequentemente apresentam
mutações e podem ser subdivididos em dois tipos, de acordo
com as glicoproteínas presentes em sua superfície:
hemaglutininas (H) e neuraminidases (N). Entre os vírus
influenza do tipo A que afetam a espécie humana, podemos
encontrar três glicoproteínas hemaglutininas (H1, H2 e H3) e
duas neuraminidases (N1 e N2).
GRIPE ou INFLUENZA
Sintomas:
Os sintomas da gripe são bastante
característicos:
• Coriza;
• Obstrução nasal;
• Tosse;
• Espirro;
• Dor de garganta;
• Dor de cabeça;
• Febre acima de 38.5° C (esse é um dos sintomas que ajudam
a diferenciar gripe e resfriado).
• Em casos mais graves, esses sintomas intensificam-se e
podem causar insuficiência respiratória.
GRIPE ou INFLUENZA
GRIPE ou INFLUENZA
GRIPE ou INFLUENZA
Transmissão:
A transmissão é disseminada pelo ar. Quando a pessoa
gripada espirra, tosse ou fala, gotículas com o vírus dispersam-
se no ar por tempo suficiente para contaminar outra pessoa.
Um fator que facilita a transmissão é a aglomeração de
pessoas em ambientes fechados.
A gripe apresenta um período de incubação de um a três
dias e pode ser transmitida por adultos a partir de 24 horas antes
até sete dias depois do aparecimento dos sintomas e por
crianças dias antes até dez dias depois do aparecimento dos
sintomas.
Qualquer pessoa está propensa a gripe, porém idosos,
pessoas com doenças respiratórias crônicas e baixa imunidade
podem apresentar infecções mais graves, com possibilidade de
infecçõesfatais.
GRIPE ou INFLUENZA
Transmissão:
Quando não há complicações, a gripe dura de 3 a 5 cinco
dias, e a maioria dos doentes recuperam-se ao final de uma
semana. Recomenda-se descansar, tomar muito líquido,
alimentar bem, evitar mudanças de temperatura, não tomar
medicamento sem orientação do médico.
GRIPE ou INFLUENZA
Tratamento
O tratamento consiste, em geral, no alívio dos sintomas. No
entanto, em pessoas que apresentam maiores riscos de
complicações, como crianças, idosos e imunodeficientes, são
necessários maior acompanhamento e tratamentos com
antivirais.
GRIPE ou INFLUENZA
Tratamento
GRIPE ou INFLUENZA
Prevenção:
A principal medida para a prevenção da infecção por vírus
influenza é a vacinação. O governo oferece gratuitamente e
anualmente a vacina para o chamado grupo de risco:
• Crianças entre seis meses e cinco anos
• Gestantes
• Mulheres que tiveram filhos nos últimos 45 dias,
• Idosos acima de 60 anos
• Pessoas com doenças crônicas
• Profissionais de saúde
A partir do ano de 2017, professores, trabalhadores do
sistema prisional, prisioneiros e adolescentes que cumprem
medidas socioeducativas.
GRIPE ou INFLUENZA
Prevenção:
A vacinação ocorre anualmente em razão da grande
variedade de vírus influenza em circulação. Assim, é feito um
estudo das variedades que mais circularam nos últimos anos
para produzir a vacina do ano seguinte.
Quando ocorre coincidência entre as variantes da influenza
em circulação na comunidade e aquelas contidas na vacina, a
imunização pode prevenir a infecção em até 90% dos
indivíduos.
OBS: A vacinação é contraindicada para pessoas que
apresentam alergia a ovo.
GRIPE ou INFLUENZA
Prevenção:
HERPES
A herpes é a doença viral mais comum na atualidade,
depois das infecções virais.
Ela é causada por dois tipos de vírus semelhantes:
• Herpes simples tipo I (HSV-I), relacionado à herpes labial
ou bucal
• Herpes simples tipo II (HSV-II), relacionado à herpes
genital.
A herpes é uma doença altamente infecciosa que pode
causar complicações graves em bebês e pacientes
imunocomprometidos.
Ela não tem cura, pois o vírus permanece no organismo de
forma latente, fazendo com que a doença se manifeste
novamente em outro momento.
HERPES
A herpes é caracterizada pela presença de vesículas cheias
de líquido que, quando arrebentam, formam feridas nas
mucosas ou na pele, principalmente nos lábios (nos casos de
herpes simples labial) ou na região genital (nos casos de herpes
genital), que cicatrizam em poucos dias.
Apesar da rápida cicatrização, o vírus permanece no
organismo e pode provocar novas lesões em poucos dias, ou
muito tempo depois da primeira manifestação.
Indivíduos que apresentam as lesões de forma recorrente
conseguem prever com antecedência o aparecimento delas, pois
surgem sintomas no local como dor, aquecimento, prurido e
ardência.
HERPES
Herpes simples tipo I (HSV-I), relacionado à herpes labial
ou bucal:
Caracteriza pelo aparecimento de pequenas bolhas juntas
nos lábios.
É transmitida pelo contato direto com as lesões e pode
permanecer latente no organismo, e pode permanecer recidivas.
HERPES
Herpes simples tipo II (HSV-II), relacionado à herpes
genital.
Uma doença sexualmente transmissível provocada pelo
vírus do herpes simples que forma lesões em forma de bolhas
agrupadas na vagina, vulva, reto e no pênis, permanecendo
incubada por até 26 dias após o contágio.
O herpes genital pode provocar males no período de
gestação se a mãe for portadora do vírus.
Pode ocorrer aborto espontâneo, nado-morto, parto
prematuro, baixo peso, infecções neonatais, além de problemas
neurológicos, vaginite, endometrite pós-parto, vulvite e
cervicite.
HERPES
HERPES
Transmissão:
A transmissão ocorre pelo contato direto com a lesão do
doente, por meio do beijo e relações sexuais, por exemplo, ou
quando o doente toca na própria lesão e, em seguida, toca em
outras pessoas.
Tratamento:
Embora não haja cura, o tratamento com medicamentos
antivirais pode ser realizado para amenizar os sintomas e o
período de duração da doença.
HERPES
Prevenção:
Alguns comportamentos são importantes para evitar a
contaminação, como:
• Evitar o contato íntimo com o doente que esteja com as
lesões aparentes;
• O doente deve evitar tocar a área das lesões. Se o fizer, deve
lavar bem as mãos em seguida.
HERPES
POLIOMIELITE
A poliomielite, também chamada de pólio ou paralisia
infantil, é uma doença contagiosa aguda causada por um vírus
que vive no intestino, chamado poliovírus, que pode infectar
crianças e adultos por meio do contato direto com fezes ou com
secreções eliminadas pela boca das pessoas infectadas e
provocar ou não paralisia. Nos casos graves, em que acontecem
as paralisias musculares, os membros inferiores são os mais
atingidos.
POLIOMIELITE
Transmissão:
A transmissão ocorre por contato direto pessoa a pessoa,
pela via fecal-oral (mais frequentemente), por objetos,
alimentos e água contaminados com fezes de doentes ou
portadores, ou pela via oral-oral, por meio de gotículas de
secreções da orofaringe (ao falar, tossir ou espirrar).
A falta de saneamento, as más condições habitacionais e a
higiene pessoal precária constituem fatores que favorecem a
transmissão do poliovírus.
POLIOMIELITE
Sintomas:
Os sintomas mais frequentes são:
• Febre
• Mal-estar
• Dor de cabeça, de garganta e no corpo
• Vômitos
• Diarreia
• Constipação (prisão de ventre)
• Espasmos, rigidez na nuca e até mesmo meningite.
• Nas formas mais graves instala-se a flacidez muscular, que
afeta, em regra, um dos membros inferiores..
POLIOMIELITE
Tratamento:
Não existe tratamento específico, todas as vítimas de
contágio devem ser hospitalizadas, recebendo tratamento dos
sintomas, de acordo com o quadro clínico do paciente.
Sequelas: As sequelas da poliomielite estão relacionadas com a
infecção da medula e do cérebro pelo poliovírus, normalmente
são motoras e não tem cura. As principais são:
– problemas e dores nas articulações;
– pé torto, conhecido como pé equino, em que a pessoa não
consegue andar porque o calcanhar não encosta no chão;
– crescimento diferente das pernas, o que faz com que a pessoa
manque e incline-se para um lado, causando escoliose;
POLIOMIELITE
– osteoporose;
– paralisia de uma das pernas;
– paralisia dos músculos da fala e da deglutição, o que provoca
acúmulo de secreções na boca e na garganta;
– dificuldade de falar;
– atrofia muscular;
– hipersensibilidade ao toque.
As sequelas da poliomielite são tratadas através de
fisioterapia, por meio da realização de exercícios que ajudam a
desenvolver a força dos músculos afetados, além de ajudar na
postura, melhorando assim a qualidade de vida e diminuindo os
efeitos das sequelas. Além disso, pode ser indicado o uso de
medicamentos para aliviar as dores musculares e das
articulações.
POLIOMIELITE
POLIOMIELITE
Prevenção:
A vacinação é a única forma de prevenção da poliomielite.
Todas as crianças menores de cinco anos de idade devem ser
vacinadas conforme esquema de vacinação de rotina e na
campanha nacional anual.
O esquema vacinal contra a poliomielite é de três doses da
vacina injetável – VIP (aos 2, 4 e 6 meses) e mais duas doses de
reforço com a vacina oral bivalente – VOP (gotinha).
É uma grave doença causada por vírus. A cada ano essa
doença mata mais de cinquenta mil pessoas e milhões de
animais no mundo inteiro. Qualquer animal pode contrair
raiva, em geral, pela saliva (através da mordida) de um outro
animal infectado.
Os animais infectados apresentam reações diferentes do
normal. O animal domesticado pode avançar ou tentar
morder, por isso devem ser vacinados periodicamente. Já o
animal selvagem, tem reações semelhantes com a de animais
domesticados e é importante tomar cuidado e não por as
mãos em animais silvestres.
Raiva
Se uma pessoa for mordida por algum animal portador
de raiva, o que se deve fazer é lavar bem o local afetado com
água corrente e sabão e consultar um médico imediatamente.
Raiva
Raiva
Raiva
Raiva
Prevenção:Vacinação e evitar contato com os animais desconhecidos e
se observar algum sintoma de raiva.
Raiva
Raiva
É um infecção dos fluidos da espinha dorsal ou do cérebro,
podendo ser causada por vírus e bactérias.
A meningite Viral - É uma doença grave que provoca
sintomas como dor de cabeça forte, febre e rigidez do pescoço,
devido à inflamação das meninges, que são o tecido que envolve
o cérebro e a medula.
Os vírus que podem causar meningite viral são os
enterovírus como echo, coxsackie e poliovírus, arbovírus, vírus
da caxumba, da herpes simplex, herpes tipo 6, citomegalovírus,
vírus Epstein-Barr, varicela zoster, sarampo, rubéola, parvovírus,
rotavírus, varíola, vírus do HIV 1 e alguns vírus que afetam a
função respiratória e que podem estar presente na região nasal.
Meningite
Geralmente, a meningite viral tem cura e é mais fácil de tratar
que a meningite bacteriana, sendo apenas necessários remédios
analgésicos e antipiréticos para aliviar os sintomas.
É transmitida de pessoa a pessoa, através das vias
respiratórias por gotículas e secreções do nariz e garganta.
Não é transmitida através do toque ou permanência no
mesmo local que uma pessoa contaminada, mas as pessoas que
convivem com meningite, devem tomar antibióticos para se
prevenir.
Meningite
• Sintomas:
Febre Alta (acima de 38ºC; Dor de cabeça intensa e continua;
Náuseas e Vômitos em jatos; Rigidez na nuca (Dificuldade para
abaixar a cabeça) Manchas avermelhadas na pele ( em alguns
casos); Maior sensibilidade a luz; diminuição de apetite;
dificuldade para acordar
Em bebês:
Irritabilidade; Inquietação com choro, sendo agudo e persistente;
Fontanela Absulada (moleira tensa ou elevada)
Na maioria dos casos, os sintomas de meningite viral duram entre
7 a 10 dias.
Meningite
Importante que o tratamento realizado conforme a
recomendação do médico, pois assim é possível prevenir o
desenvolvimento de complicações, principalmente quando a
meningite acontece antes do 1º ano de vida, em que há maior risco
de haver problemas neurológicos.
Meningite
As principais formas de transmissão da meningite viral são:
• Partilha de copos, pratos e talheres;
• Tosse, espirro ou saliva;
• Levar as mãos os olhos, nariz ou boca após ter contato com
superfícies que contenham o vírus;
•Contatos próximos com a pessoa infectada, como beijos, apertos
de mão;
•Consumo de alimentos e água contaminados;
• Picadas de mosquito, no caso da meningite causada por arbovírus.
•Normalmente a pessoa com meningite viral não precisa ficar
internada em isolamento, mas se o médico achar que é melhor
para a pessoa não ter contato próximo com os outros, para sua
própria recuperação ser mais rápida, poderá ser dada esta
indicação.
Meningite
Meningite
• Prevenção:
Mantenha todos os ambientes bem ventilados ( Casas, escolas e
etc..); Evitar levar crianças a locais aglomerados e fechados;
Procurar assistência médica aos primeiros sintomas; Importante o
tratamento precoce.
OBS: Observe o cartão de vacinação. Vacina contra
Meningococos – Dose única, administrada em maiores de 2 anos
de idade.
Meningite
Doença infecciosa aguda benigna, pelo vírus da
Hepatite A, que produz inflamação do fígado.
O individuo que adquire a infecção pode ou não
desenvolver a doença, e a partir do momento que ele é
infectado adquire imunidade permanente para a doença.
Drogas e antibióticos são ineficazes contra a doença que
segue o seu ciclo sem interrupção.
Se o paciente não seguir as recomendações medicas
após o tratamento provavelmente terá uma recaída da
doença.
A Hepatite A não evolui para a hepatite crônica nem
para o hepatocarcinoma. Tem um índice baixíssimo de
mortalidade.
Hepatite A 
O Brasil tem risco elevado para aquisição de Hepatite
A, a razão das condições deficientes ou inexistentes de
saneamento básico em grandes áreas do país.
Hepatite A 
Quando o vírus invade o organismo passa pelo estomago e se
instala no fígado, invadindo e replicando as células hepáticas. O
organismo imediatamente fabrica anticorpos anti-VHA que tentam
deter o ciclo da doença, depende da imunidade celular ou humoral do
hospedeiro, a doença poderá ou não se manifestar. O homem é o
único reservatório do vírus; os chimpanzés e alguns moluscos podem
servir de portadores e transmitir a infecção.
• Período de incubação
De 3 a 4 semanas, mas a medida é de 30 dias.
• Período da doença 
Em media dura de 6 a 12 semanas.
• Período de transmissibilidade
Em media 8 a 15 dias antes do aparecimento dos primeiros sintomas 
ate duas semanas após o ciclo de doença.
Hepatite A 
Hepatite A 
Transmissão
• Transmissão fecal-oral através de ingestão de agua e alimentos 
contaminados por fezes de doentes.
• Por contato inter-humano.
• Pode ser transmitida também por relações sexuais.
Hepatite A 
Hepatite A 
Sinais e sintomas
Inicio súbito em geral com os seguintes sintomas:
Período prodrômico
• Febre baixa
• Prostração 
• Cefaleia
• Mal-estar geral pelo corpo
• Inapetência
• Astenia
• Intolerância a bebida alcoólicas e a alimentos gordurosos
• Os fumantes com intolerância ao tabaco
• Vomito e náuseas
• Dor abdominal mais constante o lado direito.
Hepatite A 
Sinais e sintomas
Após alguns dias aparecem os sintomas característicos:
Período ictérico
• Fezes amarelo-esbranquiçada
• Urina cor castanho-avermelhada
• Icterícia
Hepatite A 
Hepatite A 
É uma doença grave do fígado pelo vírus
HBV(Hepatite B vírus) e é encontrado no sangue e nos
fluidos do corpo de uma pessoa infectada.
Sintomas:
Cansaço; perda de apetite; Náuseas ou indisposição
gástrica; Dor de estômago; Perda de peso; Coloração
amarela na pele e do branco dos olhos ( Icterícia); Urina
escura; ; Fezes cor de argila ou esbranquiçada; Dor nas
articulações.
Hepatite B 
•Formas de contágio:
São através de relações sexuais sem uso do preservativo (
Hetero ou Homossexual);
• seringas compartilhadas; exposição de mucosas ao sangue
ou fluídos corpóreos, secreção de feridas; sêmen;
secreção vaginal de pessoas portadores do vírus (Ag-
HBs) reagentes. É no sangue que contém a mais alta
concentração do vírus).
•Perinatal - Os bebês são infectados no momento do parto,
quando a mãe possui o vírus reagente.
Hepatite B 
•Formas de contágio:
Familiar – Devido a proximidade das relações com as
crianças menores e em contatos com os familiares que
possui o vírus
Hepatite B 
•Em bebês e crianças a infecção pode ser prolongada,
resultando em danos ao fígado, como câncer e até levar à
morte.
•Prevenção:
Vacinação contra a Hepatite B é imprescindível nos
primeiros anos de vida. Com apenas 3 doses a pessoa está
protegida.
OBS:
Porém é importante destacar que temos a Hepatite A, B e C
Hepatite B 
Hepatite 
Hepatite 
RUBEOLA
É uma doença infecciosa causada pelo vírus do gênero
Rubivirus que é facilmente transmitido de pessoa para pessoa
através de pequenas gotículas de saliva, que podem acabar
sendo distribuídas no ambiente quando alguém infectado com a
doença espirra, tosse ou fala.
A transmissão se dá pela inalação de gotículas de secreção
nasal de pessoas contaminadas ou por via sanguínea, no caso do
feto.
O vírus multiplica-se na faringe e nos órgãos linfáticos, em
seguida é disseminado para pele através do sangue. O período
de incubação é de duas a três semanas.
RUBEOLA
Os sintomas de rubéola costumam aparecer cerca de duas
semanas após o contato com o vírus, sendo possível observar o
aparecimento de pequenas manchas vermelhas na pele
espalhadas por todo o corpo, coceira e febre baixa.
Não existe tratamento específico para rubéola e, por isso, o
tratamento tem como objetivo promover o alívio dos sintomas,
já que também não apresenta complicações graves.
A contaminação com rubéola durante a gravidez pode ser
grave . Se a mulher nunca teve contato com a doença ou nuca
fez a vacina contra a doença, deve fazer a vacinação antes de
engravidar. Pois a infecção pelo vírus durante o primeiro
trimestre gestacional poderá resultar em aborto, morte fetal,
parto prematuro emalformações congênitas.
RUBEOLA
Principais sintomas:
A rubéola é mais comum no final do inverno e no início da
primavera e geralmente leva ao aparecimento de sintomas que
inicialmente são semelhantes aos da gripe, mas que evoluem
rapidamente. Os principais sintomas de rubéola são:
• Febre até 38º C;
• Manchas vermelhas que aparecem inicialmente no rosto e atrás da
orelha e depois seguem em direção aos pés, durante cerca de 3 dias;
• Dor de cabeça;
• Dor nos músculos;
• Dificuldade para engolir;
• Nariz entupido;
• Ínguas inchadas especialmente no pescoço;
• Olhos vermelhos.
RUBEOLA
A rubéola pode afetar crianças e adultos e embora possa ser
considerada uma doença própria da infância, não é comum que
crianças com menos de 4 anos tenham a doença.
Rubéola na gravidez é grave?
Embora a rubéola seja uma doença relativamente comum e simples
na infância, quando surge na gestação pode provocar malformações
no bebê, especialmente se a grávida tiver contato com o vírus nos
primeiros 3 meses.
Algumas das complicações mais comuns que podem surgir da
rubéola na gravidez incluem autismo, surdez, cegueira ou
microcefalia
O melhor é que todas as mulheres façam a vacinação durante a
infância ou, pelo menos, 1 mês antes de engravidar, para ficarem
protegidas contra o vírus.
RUBEOLA
TRATAMENTO:
Não existe tratamento específico para rubéola. Geralmente são
utilizados analgésicos comuns para controlar as dores articulares e
musculares, e antitérmicos para controlar a febre. É recomendável
também fazer repouso durante o período crítico da doença.
Importante ficar de repouso e beber bastantes líquidos para evitar a
desidratação e para facilitar a eliminação do vírus do organismo.
Além dos remédios, alguns cuidados também podem ajudar a
aliviar o desconforto durante o tratamento, como:
Beber, pelo menos, 2 litros de água por dia;
Manter o repouso em casa, evitando ir no trabalho ou em locais
públicos;
Usar um umidificador no cômodo para facilitar a respiração, ou
colocar uma bacia com água morna no quarto;
RUBEOLA
TRATAMENTO:
Algumas pessoas também podem apresentar desconforto e muita
vermelhidão nos olhos. Nesses casos, deve-se evitar ficar exposto à
luz direta do sol, evitar estar muito tempo na frente da televisão e
aplicar compressas frias sobre os olhos.
RUBEOLA
Prevenção:
Para prevenir a rubéola deve-se manter a vacinação em dia
e evitar o contato com pessoas infectadas. A vacina para rubéola
é indicada logo no 1º ano Os bebês tomam vacina contra a
rubéola no 1º ano de vida, e depois a dose de reforço é dada
entre os 10 e os 19 anos.
Mulheres que planejam engravidar devem pedir ao médico
para fazer o teste que verifica a imunidade contra a rubéola, e se
não forem imunes devem tomar a vacina, lembrando que é
preciso esperar pelo menos 1 mês após a vacina para
engravidar, e que esta vacina não deve ser tomada durante a
gravidez.
RUBEOLA
SARAMPO
O sarampo é uma doença infectocontagiosa causada por um
vírus pertencente à família Paramixoviridae e ao gênero
Morbillivirus.
Essa doença é transmitida de pessoa para pessoa, e nos últimos
anos tem sido observado o aumento do número de casos dela em todo
o mundo.
O sarampo é uma doença grave que pode levar a óbito, no
entanto, pode ser prevenido por meio da vacinação.
O sarampo é altamente contagioso, e a sua transmissão pode
ocorrer diretamente, de pessoa para pessoa, por meio do contato com
as secreções nasofaríngeas, num período que se estende desde cerca
de seis dias antes do aparecimento das erupções cutâneas
características da doença, até quatro dias depois desse aparecimento.
A transmissão pode ocorrer também por meio de gotículas que
estejam no ar e que contenham partículas virais.
SARAMPO
SINTOMAS:
Os sintomas do sarampo geralmente iniciam-se cerca de 10 dias
após o contágio, antes disso, há um período de incubação, no qual o
indivíduo infectado apresenta-se assintomático. As manifestações dos
sintomas podem ser divididas em períodos:
Período prodrômico: quando surgem os primeiros sintomas e
tem a duração de cerca de seis dias.
Dentre os sintomas dessa fase, podemos destacar
febre alta (acima de 38,5 ºC), mal-estar,
anorexia, tosse, coriza, conjuntivite e fotofobia.
Nesse momento, surgem também
manchas brancas na altura dos dentes pré-
molares e que podem espalhar-se por toda a
boca, são as chamadas manchas de Koplik,
típicas do sarampo;
SARAMPO
SINTOMAS:
Período exantemático: quando surge uma das principais
características da doença, um exantema (erupção cutânea) de cor
avermelhada e que persiste por um período de cerca de cinco a seis
dias. Nesse período, ocorre também uma prostração maior do doente;
Período de convalescença ou de
descamação furfurácea: quando há um
abrandamento dos sintomas, as erupções
cutâneas tornam-se manchas escurecidas
e aparecem descamações finas. Estas
lembram farinha, por isso o nome de
descamação furfurácea.
SARAMPO
O sarampo é uma doença que afeta o sistema imunológico do
indivíduo, de forma que ela pode, até mesmo, abrir portas para outras
infeções. O sarampo, em cerca de 30 % dos casos, apresenta
complicações possivelmente fatais. Dentre as principais
complicações, podemos destacar:
• doenças diarreicas;
• desnutrição;
• pneumonia, principalmente em bebês;
• otite média (infecção no ouvido médio);
• encefalite (infecção cerebral), que pode ser recuperada em poucos
dias, no entanto, pode deixar sequelas e até levar a óbito.
• Pode também deixar sequelas, como cegueira, surdez e sequelas
neurológicas, como convulsões e retardo mental, entre outras.
SARAMPO
Prevenção:
A prevenção do sarampo ocorre com a vacinação. Duas vacinas estão
disponíveis, tanto na rede pública quanto na rede particular, são elas:
 Tríplice viral: além do sarampo, também previne contra a
caxumba e a rubéola;
 Tetraviral: além do sarampo, também previne contra a caxumba, a
rubéola e a varicela (catapora).
A vacinação contra o sarampo ocorre com a administração de
duas doses. A primeira (vacina tríplice viral) ocorre aos 12 meses de
idade, e a segunda (vacina tetraviral), aos 15 meses de idade.
Em casos de crianças ou adultos (até 29 anos) que não se
vacinaram, ou perderam o cartão de vacinação e não sabem se foram
vacinados, é necessária a administração de duas doses com um
intervalo de um mês entre elas.
SARAMPO
Prevenção:
Se tomou apenas uma dose, é necessária a administração da
segunda. Para os adultos acima de 30 anos até 49 anos que não se
vacinaram, perderam o cartão de vacinação ou não sabem se foram
vacinados, é necessária a administração apenas de uma dose.
FEBRE AMARELA
A febre amarela é uma doença infecciosa endêmica de
algumas regiões da América do Sul e da África e é causada por
um vírus do gênero Flavivirus.
Esse gênero pertence à família Flaviviridae, na qual se
encontram vírus causadores de outras enfermidades na espécie
humana, como a dengue.
Existem duas formas dessa doença: a silvestre e a urbana.
Elas se diferenciam pela forma de transmissão.
FEBRE AMARELA
Transmissão:
A transmissão ocorre pela picada de um mosquito. Na
América do Sul, ocorre da seguinte forma:
 Urbana: O mosquito Aedes aegypti infectado transmite
diretamente o vírus ao homem;
 Silvestre: Os principais transmissores são mosquitos do
gênero Haemogogus e Sabethes, principalmente a
espécie H. Janthinomys.
 Esses mosquitos transmitem a doença principalmente a
macacos, mas se o homem adentra regiões de matas,
pode também ser contaminado.
FEBRE AMARELA
Transmissão:
FEBRE AMARELA
FEBRE AMARELA
Sintomas:
A febre amarela pode ser
assintomática ou
apresentar os sintomas a
seguir, que podem
desaparecer em poucos
dias:
• febre;
• calafrios;
• dor de cabeça intensa;
• dores no corpo;
• náuseas;
• fraqueza.
Em casos mais graves, a
pessoa infectada pode
apresentar:
• febre alta;
• lesões no fígado, ocasionando a
icterícia (coloração amarelada
da pele e da esclera - região
branca dos olhos);
• hemorragia (principalmente no
trato gastrointestinal);
•insuficiência de múltiplos
órgãos;
• óbito.
FEBRE AMARELA
Prevenção:
As formas de prevenção são o combate aos vetores
(mosquitos transmissores) e a vacinação.
A primeira dose é aplicada em bebês com nove meses
de idade e uma dose de reforço é aplicada aos quatro anos
de idade.
Em casos de emergência, pode-se antecipar a
vacinação para os seis meses. Pessoas que vivem ou vão
visitar municípios que estão em áreas com surtos da
doença devem ser vacinadas.
FEBRE AMARELA
DENGUE
A dengue é uma velha conhecida de todos os brasileiros.
Durante a época chuvosa, há um aumento assustador dos casos
da doença em todo o território nacional.
Transmissão da dengue:
A dengue é uma doença causada por quatro diferentes
sorotipos (DENV 1, DENV 2, DENV 3 e DENV 4) de um vírus
do gênero Flavivírus e é transmitida, principalmente, pela
picada do mosquito do gênero Aedes.
Nas Américas, o principal transmissor é o Aedes aegypti,
enquanto na Ásia destaca-se o A. albopictus.
Os sintomas da doença, geralmente, surgem entre 3 a 15
dias depois que o indivíduo foi picado e os sintomas duram em
média uma semana.
DENGUE
Diferença entre dengue clássica e hemorrágica
A dengue pode ser classificada tradicionalmente em dois
tipos principais: a clássica e a hemorrágica.
A dengue clássica é relativamente mais comum que a
hemorrágica e seu quadro é menos grave. Isso não significa, no
entanto, que esse tipo da doença deva ser tratado com menos
atenção, uma vez que a dengue, em qualquer uma de suas
formas, pode levar à morte.
Dentre os sintomas da dengue clássica, podemos citar:
Febre alta de surgimento repentino (39º a 40°), dores de cabeça,
atrás dos olhos e no corpo, manchas e coceira na pele, náuseas,
vômitos e tontura.
DENGUE
Na dengue hemorrágica:
Há dores abdominais intensas e contínuas, vômitos que não
cessam, sangramentos na boca, nariz e gengiva, sede,
dificuldade respiratória, sonolência e agitação.
Esses sintomas tornam-se mais graves rapidamente,
provocando até mesmo choque e a morte do paciente.
DENGUE
Existe tratamento para a dengue?
Feito o diagnóstico, o tratamento, que não é específico, deverá
ser iniciado. Ele é realizado apenas para controlar os sintomas e
impedir que formas mais graves instalem-se.
É recomendado o uso de antitérmicos para controlar a febre
e analgésicos para controlar a dor. Além da medicação, duas
recomendações são primordiais: repouso e hidratação.
Atenção: O Aedes aegypti também transmite a febre
amarela urbana, zika e a febre chikungunya.
DENGUE
EBOLA
O vírus Ebola é nativo da África e pertence à família dos
Filovírus que possui cinco diferentes espécies, sendo elas:
Ebola Bundibugyo; Ebola Costa do Marfim; Ebola Reston, que
aparentemente não infecta humanos; Ebola Sudão e Ebola
Zaire. O Ebola Zaire é o mais contraído e o mais fatal.
A febre hemorrágica por Ebola é uma doença
extremamente grave, com elevadas taxas de mortalidade e
estima-se que 90% dos infectados chegam a óbito. O vírus é o
mais letal que se tem conhecimento até o momento.
EBOLA
A origem do vírus ainda é desconhecida, mas os morcegos
frugívoros da família Pteropodidae são considerados os
prováveis hospedeiros do vírus, que vive em certa harmonia
com o animal não causando seu óbito e nem o prejudicando.
A doença ocorre em regiões próximas a florestas, onde os
habitantes locais comem carnes de caça e carcaças de primatas
infectados e também em regiões onde se encontram os
morcegos frugívoros. A doença afeta os seres humanos e
primatas — macacos, gorilas e chimpanzés.
EBOLA
Transmissão:
O vírus pode ser contraído tanto de humanos quanto de
animais infectados. A transmissão ocorre por meio do contato
direto com sangue, secreções e outros fluídos corporais
contaminados.
Os grupos mais atingidos são as famílias dos pacientes
infectados que acabam se contaminando por entrarem em
contato direto com os fluidos corporais contendo o vírus ou em
funerais, pois em algumas regiões é comum vários parentes
lavarem o corpo do indivíduo infectado e se contaminarem e os
agentes de saúde, que se contaminam pela manipulação de
pacientes infectados sem o uso dos equipamentos de segurança
adequados que são roupas, luvas, máscaras e óculos.
EBOLA
EBOLA
Sintomas:
Os sintomas podem surgir entre 7 a 20 dias após o contato
com o vírus. Inicialmente aparecem: febre, dores de cabeça e no
corpo, inflamação na garganta e cansaço, sintomas esses que
podem ser confundidos com qualquer outra virose.
Após os sintomas progridem para náuseas, vômitos,
diarreias e coceiras e nesse momento todos os fluidos corporais
dos indivíduos são contagiosos.
Em seguida surgem as convulsões, falhas nos rins e os
problemas de coagulação que podem causar as hemorragias
internas e externas e levar o indivíduo a óbito devido a
hemorragia intensa e falência dos órgãos em duas semanas após
o início dos sintomas.
EBOLA
Sintomas:
Outros sintomas que também podem surgir são olhos
avermelhados, erupções cutâneas, dores no peito e dificuldade
para respirar e engolir.
EBOLA
Tratamento:
Como no caso da maioria das
doenças causadas por vírus, não existe
um tratamento especifico para o Ebola,
por isso são aplicadas medidas paliativas
como:
•A ingestão de líquidos para prevenir a
desidratação,
•Uso de anticoagulantes na fase inicial da
infecção, mantimento dos níveis de
oxigênio e pressão sanguínea
•Antibióticos para tratar outras infecções
•Pessoa deve ser mantida isolada em
quarentena.
CORONAVIRUS
O coronavírus é uma família de vírus causadora de diversas
infecções, inclusive em seres humanos. Esses vírus recebem
esse nome devido à presença de estruturas em sua superfície
que lembram uma coroa.
Causam infecções que variam de resfriados comuns a
síndromes mais severas, como a síndrome respiratória aguda
grave (SARS — do inglês, Severe Acute Respiratory
Syndrome) e a infecção causada pelo novo coronavírus 2019-
nCoV.
Ele pode causar desde uma infecção
leve, como um simples resfriado,
até infecções graves, que podem
levar a óbito.
CORONAVIRUS
Doenças causadas pelos coronavírus:
 SARS (do inglês, Severe Acute Respiratory Syndrome): A
síndrome respiratória aguda grave é causada pelo vírus
SARS-CoV e teve seus primeiros registros de casos no ano
de 2002, na China. A SARS causou a morte de cerca de 800
pessoas até ser controlada, no ano de 2003.
 MERS (do inglês, Middle East Respiratory Syndrome): A
síndrome respiratória do Oriente Médio é causada pelo vírus
MERS-CoV e teve seus primeiros casos notificados em
setembro do ano de 2012, na Arábia Saudita.
Posteriormente, foi identificado que os primeiros casos
ocorreram em abril do mesmo ano, na Jordânia, e, em seguida,
em outros países do Oriente Médio, bem como Europa, Ásia,
América e África. Desde sua descoberta, a MERS causou 858
mortes.
CORONAVIRUS
Novo coronavírus (2019-nCoV)
No ano de 2020, uma nova cepa da família dos coronavírus
foi identificada, o novo coronavírus (2019-nCoV). Isso
aconteceu após o surgimento de casos de pneumonia, entre o
final do ano de 2019 e início de 2020, com causas
desconhecidas na cidade de Wuhan, capital da província de
Hubei, na China.
Até o dia 27 de fevereiro de 2020, já haviam sido
registrados mais de 80 mil casos no mundo, com mais de 2,7
mil mortes. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS),
os casos de 2019-nCoV já superaram os casos de SARS-CoV
nas primeiras semanas de surto. No Brasil, até essa data, não
haviam casos confirmados
CORONAVIRUS
Transmissão dos coronavírus
Alguns coronavírus infectam animais e pessoas, assim sua
transmissão pode ocorrer através do contato com animais e
contato próximo com pessoas contaminadas.
A transmissão dessas infecções entre pessoas pode ocorrer
pelas gotículas de secreções eliminadas pelo doente seja pela
tosse, seja pelo espirro, seja por objetos contaminados.
CORONAVIRUS
Sinais e sintomas de contágio por coronavírus:
O coronavírus apresentam um período de incubação,
assintomático, que varia entre cinco e 16 dias.
Quando causam infecções brandas, seus sintomasassemelham-se aos de resfriados e gripes, como espirros, tosse,
coriza e febre.
Eles também causam infecções mais severas, como as
citadas em tópico anterior, que podem desencadear pneumonia,
insuficiência respiratória aguda, lesões pulmonares e até óbito.
CORONAVIRUS
CORONAVIRUS
Tratamento das infecções por coronavírus
Não existe um tratamento para infecções causadas pelo
coronavírus. Assim, o tratamento consiste em repouso, ingestão
de bastante líquido e medidas para aliviar os sintomas. Em
casos mais graves, deve-se incluir suporte de terapia intensiva.
Prevenção contra coronavírus
A prevenção contra as infecções por coronavírus pode ser
realizada por meio de cuidados, como:
• Evitar contato próximo com pessoas que estejam doentes;
• Higienizar as mãos com frequência, especialmente após
contato direto com pessoas doentes ou com o meio ambiente
e antes de alimentar-se;
• Cobrir a boca e o nariz ao tossir e espirrar,
preferencialmente com lenços descartáveis, lavando as mãos
em seguida;
CORONAVIRUS
• Não compartilhar objetos de uso pessoal, como copos e
talheres;
• Manter os ambientes bem arejados;
• Evitar contato próximo com animais selvagens ou doentes;
• Evitar viajar para locais onde esteja ocorrendo surtos dessas
doenças.
Atualmente estamos contando com a prevenção da
Vacinação, onde possuímos diversas fabricantes com
metodologias diferentes e com a produção de diferentes
maneiras.
CORONAVIRUS
FIM

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