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EXERCÍCIOS COMPLEMENTARES TEMA II | LÓGICA 19 Inspetor de circunstâncias: O argumento é válido, uma vez que na única circunstância em que todas as premissas são verdadeiras (linha 2) a conclusão também o é. Não há, pois, qualquer possibilidade de as premissas serem verdadeiras e a conclusão falsa. b) Dicionário: P: David Hume tem razão Q: O ceticismo é verdadeiro. R: O ceticismo é contraditório. Formalização: P → Q, Q → R, ¬ P, ∴ ¬ Q Inspetor de circunstâncias: Existem três circunstâncias em que as premissas são todas verdadeiras (linhas 5, 7 e 8). Dado que em duas delas (linhas 5 e 7) a conclusão é falsa, o argumento é inválido, pois prova-se que é possível as premissas serem verdadeiras e a conclusão falsa. 50. Lê o texto seguinte. Os filósofos são entusiastas dos argumentos válidos. Procuram e conseguem que concordemos com algumas pequenas premissas inocentes, oferecendo depois o que pretendem ser argumentos válidos que têm todo o tipo de conclusões surpreendentes e grandiosas. Nas Meditações, Descartes começa por uma premissa inócua – penso – e conclui: Deus existe. Claro que temos tendência para pensar que ele se apoiou implicitamente em mais algumas premissas que foram suprimidas, com as quais podemos discordar, ou que cometeu um erro no seu argumento. Mas se as premissas fossem verdadeiras e o raciocínio válido, a sua conclusão de que Deus existe seria verdadeira. E se nós aceitássemos as suas premissas e o seu argumento, estaríamos obrigados a aceitar a sua conclusão. William H. Newton-Smith (2005). Lógica. Um curso introdutório. Gradiva, p. 16. 50.1. Distingue, a partir do texto, validade de verdade. Cenário de resposta 50.1. Enquanto a validade diz apenas respeito à estrutura ou forma lógica dos argumentos, a verdade é uma propriedade exclusivamente relacionada com o conteúdo das proposições. 51. Estabelece a devida correspondência entre os conceitos e as afirmações.