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UNIVERSIDADE RIO VERDE - PATRÍCIA MILLER
MEDICINA-7ºSEMESTRE
ESTUDO DIRIGIDO
 BLS
1) Sobre as compressões cardíacas?
a) Deve-se comprimir no terço inferior do esterno, com a região tenar das mãos, sobrepostas, em uma profundidade de 5-6cm (~1/3 do diâmetro AP do tórax)
b) A frequência efetiva é de 100 a 120 compressões por minuto.
c) Deve-se minimizar o número de interrupções. No máximo 10 segundos de interrupção caso necessário, como, por exemplo, quando se faz tentativas de IOT. 
2) Qual é a correta relação entre compressões/ventilações de acordo com a American Heart Association 
R: Essa relação já mudou muito ao longo do tempo, mas, hoje, os estudos mostraram que essa é a mais efetiva.
Para leigos que não se sentem confiantes em fazer ventilação ou, até mesmo, se um profissional da saúde não se sentir seguro em fazer ventilação boca a boca, a opção de realizar apenas compressões torácicas é válida (Hands Only). 
3) A cadeia de sobrevivência é essencial para aumentar as chances de sucesso no atendimento de uma parada cardiorrespiratória (PCR) extra-hospitalar. 
R: A cadeia de sobrevivência da parada cardiorrespiratória (PCR), conforme definido pela AHA, é um conceito fundamental que descreve uma série de ações interligadas e coordenadas para melhorar as chances de sobrevivência de um paciente que experimenta uma PCR. A AHA estabeleceu cinco elos essenciais nessa cadeia, cada um desempenhando um papel na otimização dos resultados pós PCR.
1- Reconhecimento e Acionamento do serviço médico de emergência. 
O primeiro elo envolve o reconhecimento imediato dos sinais de PCR e a ativação rápida do sistema de resposta médica.
Profissionais de saúde e testemunhas devem estar cientes dos sinais de PCR e iniciar imediatamente as medidas de suporte básico de vida.
2- RCP imediata de alta qualidade
O segundo elo destaca a importância da ressuscitação cardiopulmonar (RCP) de qualidade, incluindo compressões torácicas eficazes e ventilações adequadas 
As compressões torácicas devem ser realizadas com profundidade e frequência adequada para otimizar a perfusão coronariana e cerebral. 
3- Rápida Desfibrilação 
O terceiro elo enfatiza a necessidade de desfibrilação precoce em casos de PCR de origem cardíaca, como arritmias ventriculares
4- Serviços médicos básicos e avançados de emergência.
O quarto elo envolve a prestação de suporte avançado de vida por profissionais treinados, incluindo administração de medicamentos e manejo avançado das vias aéreas.
Intervenções como intubação endotraqueal e administração de epinefrinas são essenciais nesta fase.
5- Suporte Avançado de vida e cuidados pós Pós PCR 
O quinto elo destaca a importância dos cuidados integrados pós PCR, incluindo avaliação neurológica, suporte hemodinâmico e controle de temperatura.
A identificação e tratamento de causas reversíveis são cruciais nessa etapa.
6- Reabilitação e Cuidados a longo prazo
O sexto ele aborda a reabilitação precoce e os cuidados a longo prazo para os sobreviventes de PCR, visando otimizar os resultados funcionais e neurológicos.
O acompanhamento multidisciplinar é essencial para garantir uma recuperação adequada e prevenir complicações.
4) Qual é a sequência correta para RCP em adultos?
R: 
30 compressões torácicas seguidas por duas ventilações.
5) Porque as compressões torácicas são importantes e quanto tempo deve durar os ciclos de compressões?
R: Compressões torácicas eficazes são essenciais para manter a circulação sanguínea 
O ciclo de compressões e ventilações deve ser repetido até a chegada de ajuda especializada ou até que haja sinais de recuperação.
 
6) Porque é recomendado a utilização do DEA por socorristas leigos em caso de PCR Extra hospitalar?
R: A utilização do DEA por socorristas leigos é recomendada para aumentar as taxas de recuperação em casos de PCR súbita extra hospitalar. As pás do DEA devem ser posicionadas corretamente para garantir a desfibrilação eficaz e o choque inicial deve ser seguido por níveis de energia equivalentes se a FV persistir.
7) Porque é importante garantir que o tórax retorne completamente a posição normal após cada compressão?
R: O retorno completo do tórax permite um retorno venoso adequado.
Melhora o enchimento cardíaco para a próxima compressão.
Essencial para um debito cardíaco eficaz durante a RCP.
8) Quais são as orientações iniciais que devem ser fornecidas para um leigo para ajudar uma pessoa com mal súbito em ambiente extra hospitalar?
R: Orientar a confirmar irresponsividade e ausência de movimento respiratório normal e iniciar compressões torácicas e uso do DEA está alinhado com as diretrizes internacionais para leigos no reconhecimento e atendimento inicial de PCR.
9) Qual é a ordem de atendimento SBV?
R:
Suporte Básico de Vida (SBV): Cadeia de Sobrevivência
A cadeia de sobrevivência foi criada para ressaltar a importância da adoção de atitudes organizadas e hierarquizadas na situação de provável ou confirmada PCR no ambiente extra hospitalar.
O primeiro elo é o reconhecimento rápido da PCR e acionamento do serviço de emergência, para que aumente as chances de um socorro imediato e eficaz, seguida de uma RCP precoce e de qualidade, aumentando a sobrevida da vítima.
O atendimento em SBV segue a ordem do CAB ou CABD, que se trata de um mnemônico para descrever os passos simplificados do atendimento SBV, onde:
C: corresponde a Checar responsividade, Chamar por ajuda, Checar o pulso e a respiração da vítima, Iniciar Compressões (30 compressões);
A: abertura das vias aéreas;
B: boa ventilação (2 ventilações);
D: desfibrilação, neste caso, com o desfibrilador externo automático (DEA).
7) O socorrista leigo deve ser obrigado a fazer a respiração boca a boca?
R: Se o socorrista não puder realizar a respiração boca a boca, ele deve focar em compressões torácicas contínuas, que são vitais para manter a circulação;
A omissão da ventilação nos primeiros minutos de RCP é aceita e recomendada em situações onde o socorrista não se sente confortável ou capacitado para realizar a respiração boca a boca.
8) Qual é o primeiro passo a ser feito antes de qualquer contato e intervenção na vítima?
R: O primeiro passo é checar a segurança do local.
Avaliar a segurança do local é crucial para evitar riscos adicionais ao socorrista e à vítima;
Garantir um ambiente seguro permite que o atendimento seja realizado sem interrupções e riscos;
Checar a segurança precede qualquer contato ou intervenção na vítima.
10) Qual o nome do AMBU?
R: Bolsa válvula mascara, 
Técnica C -> fixação 
E-> 
11) Porque devemos evitar a Hiperinsuflação?
R: A hiperinsuflação pulmonar pode levar a uma pressão intratorácica elevada, reduzindo o retorno venoso ao coração;
A redução do retorno venoso compromete o débito cardíaco e, portanto, a perfusão dos órgãos vitais;
Evitar ventilações excessivas ajuda a manter a eficácia das compressões, torácicas, garantindo uma circulação mais eficiente durante a RCP.
12) Se após o choque, o paciente continuar sem pulso e sem respiração. Qual a conduta?
R: Continuar a RCP e verificar o ritmo após dois minutos, ou conforme as instruções do DEA.
Manter a RCP contínua após o choque é fundamental para a perfusão dos órgãos vitais.
E importante seguir as orientações do DEA para analisar o ritmo e determinar a necessidade de choques adicionais 
As diretrizes recomendam a verificação do ritmo a cada dois minutos ou conforme indicado pelo DEA para otimizar as chances de sobrevivência. 
13) Em casos de afogamento, é necessário estabilizar a coluna como no trauma?
R: Em vítimas de trauma, o motivo de se estabilizar a coluna é evitar o agravamento de lesões medulares provocadas pelo trauma. Tal não é comum em casos de afogamento, a não ser que haja trauma associado.
14) Em casos de afogamento, é necessário IOT?
R: Sempre que houver parada cardiorrespiratória (grau 6 de afogamento), o paciente deve receber intubação precoce. Nos casos de grau 3 a 5 já pode haver ventilação com máscara ou por TOT.
15) Antes do inicio das manobras de ventilação da vitima inconsciente e sem sinais de
ventilação espontânea, é necessário eliminar a água aspirada por vias aéreas?
R: Não se deve tentar eliminar a água, primeiro porque não há comprovação desse método, que pode até provocar vômitos e segundo porque atrasa as condutas realmente necessárias e urgentes.
16) Todas as vitimas de afogamento que necessitaram apenas da ventilação de resgate deve receber devem receber monitorização hospitalar para avaliação e monitorização?
R: Sempre que um paciente passa por afogamento de Grau 2 para cima (ou seja, em que já há tosse e espuma na boca ou no nariz), ele irá necessitar de atendimento hospitalar, avaliação e monitorização.
17) Quais são os ritmos chocáveis do DEA?
R: Fibrilação Ventricular e Taquicardia Ventricular sem Pulso 
18) Explane sobre a técnica de compressão, Frequência e profundidade em adultos?
R: Frequência de compressão: Frequências adequadas (100-120/min) são essenciais para manter uma perfusão eficaz;
Profundidade das compressões: Profundidade correta (5 cm) em adultos é necessária para gerar pressão intratorácica suficiente;
Técnica de compressão: Braços estendidos e compressão vertical com depressão de 5 a 6 cm garantem eficácia.
19) Qual é a técnica eficaz para manter as vias aéreas abertas durante a RCP?
R: A hiperextensão do pescoço é uma técnica reconhecida para abrir as vias aéreas em pacientes inconscientes;
Essa manobra ajuda a prevenir a obstrução das vias aéreas pela língua, garantindo uma passagem de ar livre;
Deve ser realizada com cuidado, especialmente em pacientes com suspeita de lesão na coluna cervical, para evitar danos adicionais.
20) Se o choque inicial bifásico não for de encerrar uma FV ou TVs, como deve ser o nível de energia nos choques subsequentes?
R: Se o choque bifásico inicial não for capaz de encerrar as arritmias chocáveis, os níveis de energia subsequentes devem ser, no mínimo, equivalentes ao primeiro;
A utilização de energia crescente ou equivalente ajuda a aumentar as chances de sucesso na desfibrilação;
Estudos mostram que isso pode melhorar a eficácia da desfibrilação em casos de FV persistente.
 
 21) No inicio do suporte básico de uma parada cardiorespiratria Qual a diferença de conduta no afogamento?
R: Na maioria das paradas cardiorrespiratórias, iniciamos o suporte básico de vida com as compressões torácicas.
C ➡️ A ➡️ B
C de compressão torácica, A de posicionar via aérea e B de boca-a-boca.
Porém, vamos lembrar que nos casos em que o mecanismo da parada é a asfixia, como no afogamento, devemos iniciar com ventilação e não compressão.
A ➡️ B ➡️ C
Outro ponto importante é que se a RCP for feita por leigos, preconiza-se o "Hands Only", ou seja, apenas compressões!
21) Voce é medica e alguem passou mal e ficou inconsciente em uma cafeteria, qual a sequencia correta?
R: Solicitar para que alguem chame ajuda, questionar se há um DEA e verificar se o local é seguro para o socorrista, verificar se a vitima responde, verifcar ausencia de respiração ou gasping, ausencia de pulso,inciar as compresssoes torácicas ventilação 30:2
22) Qual o elemento chave para o sucesso da reanimação e o sucesso da probabilidade de sobrevivencia?
R:
A iniciação rápida das manobras de RCP tem o objetivo de instituir condições para a manutenção ou restauração da perfusão cerebral, entretanto, não é o elemento-chave para o sucesso da reanimação.
As diretrizes de RCP reforçam a informação que, a cada minuto do início da parada cardiorrespiratória, as chances de sobrevivência da vítima diminuem em 7% a 10%.
No entanto, o uso do DEA (Desfibrilador Externo Automático), tanto operado por leigos como por profissionais de saúde, eleva as taxas de sobrevivência para 85%.
23) Como é a reanimação de paciente com ritmo não chocável?
R: Compressões torácicas por 2 minutos, quando pode-se fazer a checagem do pulso, além de 1 mg de epinefrina, a cada 3 a 5 minutos;
24) O traçado a seguir é chocável?
 A Atividade Elétrica Sem Pulso (AEPS), ritmo apresentado no traçado, é não chocável e passível de pulso.O outro ritmo não chocável é a Assistolia.
Você sem lembra como se faz a reanimação de um paciente com ritmo chocável?
Compressões torácicas por 2 minutos, quando pode-se fazer a checagem do pulso, além de 1 mg de epinefrina, a cada 3 a 5 minutos;
Veja a seguir importantes características das compressões torácicas: 100 a 120 compressões/min;
Na linha intermamilar, na altura do processo xifóide;
5 a 6 cm de profundidade, deixando o tórax voltar;
Sem VA avançada: 30 compressões : 2 ventilações;
Com VA avançada: compressões contínuas e com uma ventilação a cada 6s.
25) Quais são os 5H e 5T ?
R: 
26) Frente a um paciente inconsciente, você checa o pulso, que está presente, mas NÃO identifica a presença de movimentos respiratórios. Parada Respiratória
R: Como o problema é só a ventilação, ofereça ventilação boca a boca, 1 a cada 6 segundos, ou seja, 10 por minuto.
27) Quais os ritmos a seguir?
Fibrilação ventricular (um ritmo totalmente desorganizado) chocável
Taquicardia ventricular (complexo QRS alargado) sem pulso. Chocável
Não há onda P, há presença de QRS largo, idêntico e ritmo regular e o paciente NÃO TEM PULSO.
ATENÇÂO: Lembrando que se tiver pulso NÃO é chocável!
Assistolia -> não chocável 
nesses ritmos, a conduta é continuar as compressões torácicas e administrar adrenalina IV assim que possível 
diante de uma assistolia Doc, logo não existe ritmo cardíaco a ser regularizado com desfibrilações e/ou cardioversões.
Conduta: massagem cardíaca, adrenalina e pensar nas possíveis causas.
PS: não é citado na resposta, mas casos de assistolia levam ao protocolo de CA-GA-DA, famoso nos cursos de ACLS, onde checamos Cabos, Ganhos da eletrocardiografia e DA - derivações -, esse último consistindo em você mudar as pás de posição, a mão esquerda que está em cima vai para baixo e a direita faz o contrário.
lembrando que AESP significa Atividade Elétrica Sem Pulso. O desenho elétrico é igual ao de um ritmo sinusal, mas não é capaz de gerar contrações efetivas para bombear o sangue.
28) Quando que administra a primeira vez a adrenalina na PCR?
R: 
Nos ritmos chocáveis, a prioridade é a desfibrilação
o segundo choque é que fazemos pela primeira vez a administração de adrenalina.
Sempre após cada choque deve-se retomar imediatamente as compressões por 2 minutos. Após o segundo choque, junto com a retomada das compressões administramos adrenalina. Após o terceiro choque, junto com a retomada das compressões administramos amiodarona (300mg = 2 ampolas).Após o quarto choque, junto com a retomada das compressões administramos adrenalina novamente. Após o quinto choque, junto com a retomada das compressões administramos amiodarona (mas agora 150 mg = 1 ampola). Após o sexto choque, alterna-se um ciclo só com compressões e um ciclo com compressões e adrenalina após cada choque.
29) Sobre a adrenalina nos ritmos chocáveis:
R: 
30) Sobre a adrenalina nos ritmos não chocáveis:
R: 
· I. ✅ Nos ritmos não chocáveis, deve-se realizar a administração de adrenalina assim que possível. Ela aumenta a perfusão coronariana e a pressão arterial, o que pode melhorar as chances de restauração da circulação espontâne;
· II. ✅ Nos ritmos não chocáveis devemos lembrar das causas reversíveis de PCR, para pensarmos nelas e instituirmos o tratamento assim que possível juntamente com o fluxo da PCR. Essas causas são representadas pelo mneumônico 5T e 5H;
· III. ✅ A administração de epinefrina deve ser repetida a cada 3-5 minutos.
31) Como adaptar a mascara a face?
Colocar-se atrás do paciente
Selar a máscara englobando nariz e boca
Formar um C sob a máscara com os dedos polegar e indicador + Formar um E com o restante dos dedos na mandíbula (isso serve para acoplar a máscara no rosto)
Ventilar 2 vezes com um sopro de 1s
32) Em uma reanimação cardiopulmonar em ambiente hospitalar, quando houver a indicação de uso do desfibrilador manual, estará indicado o uso de pás pediátricas se:
R: Se o peso do paciente for inferior a 10 kilos e a idade inferior a 1 ano
33) Qual a posição das pas no DEA?
R: Posicionamento
anteroapical: É O MAIS UTILIZADO. Uma pá na região inframamária esquerda (ápice do coração) e outra na região infraclavicular direita. 
34) Quais são as drogas que podem ser utilizadas via endotraqueal?
R: Essa é uma questão clássica, então, lembre-se que pela via endotraqueal pode ser utilizado as drogas do mnemônico VANEL: Vasopressina, Atropina, Naloxona, Epinefrina e Lidocaína
35) Na parada cardiorrespiratória por taquicardia ventricular polimórfica, com intervalo QT prolongado, o tratamento preconizado é:
R: Questão direta e que se trata de uma situação específica. Em caso de Torsades de Pointes em ECG (é definida como um tipo especial de taquicardia ventricular (TV) polimórfica, de natureza paroxística, em que os complexos QRS invertem sua polaridade de tal forma que parecem estar girando em torno do seu eixo), como no traçado da imagem a seguir, deve-se administrar 1 a 2g de sulfato de magnésio!
O suporte básico de vida segue a ordem CABD 💡:
· C: Checar resposividade --> Chamar por ajuda --> Checar pulso e respiração --> Compressões (nessa ordem!).
· A: Abertura de vias aéreas
· B: Boa ventilação
· D: Desfibrilação
2
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