Logo Passei Direto
Buscar
Material

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

REFLEXOS PRIMITIVOS- Pag 145
· Muitos reflexos iniciais estão relacionados à sobrevivência do bebê (reflexos de sobrevivência primitivos), enquanto outros são precursores de movimentos voluntários que aparecem entre o nono e o décimo quinto mês após o nascimento (reflexos posturais primitivos).
· Aproximadamente a partir do quarto mês da vida fetal até o quarto mês da vida do bebê, a maioria dos movimentos são reflexos.
· Influenciados por: 
· Maturação do SNC e mielinização 
· Desenvolvimento de força muscular e resistência 
· Melhora do processo sensorial 
· Estimulação de todos os sentidos 
Reflexos de Moro e de alarme
· Está presente ao nascimento até os seis meses.
· Coloca-se o bebê na posição supino e produz-se alguma sensação de insegurança de apoio (p. ex., deixar a cabeça cair um pouco para trás de repente). 
· Há extensão e abaulamento dos braços e esticamento dos dedos das mãos. As pernas e os dedos do pé executam as mesmas ações, porém com menos vigor. Após, os membros retornam à posição flexionada normal, junto ao corpo
· A reação é mais acentuada durante as primeiras semanas de vida ou em prematuros.
· A persistência do reflexo além do sexto mês pode ser indicativa de disfunção neurológica. 
· A assimetria no reflexo de Moro possivelmente indica paralisia de Erb ou lesão no membro.
· Desaparece quando criança começa a fazer mediatização das mãos 
Reflexos de busca 
· Os reflexos de busca ou descoberta e de sucção permitem ao recém-nascido a obtenção de nutrição da mãe
· Em resultado da estimulação da área em torno da boca (reflexo de busca), o bebê vira a cabeça na direção da fonte da estimulação.
· Some quando a criança começa a ter controle de cabeça (4 meses)
· É mais forte nas três primeiras semanas e, gradualmente, cede espaço à resposta de virar a cabeça de modo direcionado, que se toma refinada e parece um comportamento com o propósito de colocar a boca em contato com o estímulo. 
· O reflexo de busca pode persistir até o final do primeiro ano;
· Reflexo de sucção
· A estimulação dos lábios, gengivas, língua ou palato duro provoca um movimento de sucção (reflexo de sucção) na tentativa de receber nutrição. Geralmente, a ação de sucção é ritmicamente repetitiva
· o movimento de sucção em geral desaparece como reflexo no final do terceiro mês, mas persiste como resposta voluntária. 
Reflexos de preensão palmar 
· Quando há estimulação da palma, a mão se fecha com força em tomo do objeto, sem o uso do polegar. A pegada fica mais apertada quando é exercida força contra os dedos flexionados.
· está presente ao nascimento e persiste durante os quatro primeiros meses. 
· Some quando a criança começa a pegar algo voluntariamente 
· A intensidade da resposta tende a aumentar durante o primeiro mês e diminui aos poucos depois disso. 
· Uma preensão fraca ou a persistência do reflexo após o primeiro ano pode ser um sinal de atraso no desenvolvimento motor ou de hemiplegia, quando ocorre em um único lado.
Reflexos de Babinski 
· É evocado pelo toque na sola dos pés. A pressão causa a extensão dos dedos do pé. 
· Quando o sistema neuromuscular amadurece, o reflexo de Babinski cede espaço ao reflexo plantar, uma contração dos dedos em resposta à estimulação da sola do pé
· cede espaço, em torno do quarto mês, ao reflexo de preensão plantar
· A persistência do reflexo de Babinski além do sexto mês é indicativo de uma lacuna desenvolvimento.
Reflexo de preensão plantar
· Provocado pela pressão dos polegares contra o terço anterior do pé do bebê.
· Até 8 meses 
· Some quando criança começa a ficar em pé 
· Pode persistir até por volta do décimo segundo mês.
Reflexos tônicos assimétrico-RTCA
· bebê na posição supina e vira o pescoço dele de modo que a cabeça fique voltada ora para um lado, ora para o outro. Os braços assumem posição similar à do esgrimista
· o bebê de 3 a 4 meses de idade assume a posição assimétrica cerca de 50% do tempo e depois ela vai desaparecendo de forma gradual. 
· A persistência além do sexto mês pode ser indicativa de falta de controle dos centros cerebrais superiores sobre os inferiores.
· A persistência do reflexo tônico assimétrico do pescoço no começo da infância pode impedir o desenvolvimento de tarefas motoras como rolar o corpo, cruzar a linha média corporal, coordenar os olhos e vários tipos de nado.
· Crianças e adultos com paralisia cerebral grave com frequência exibem reflexo tônico assimétrico persistente
Reflexos tônicos simétrico do pescoço
· pode ser provocado na posição sentada, com apoio. A extensão da cabeça e do pescoço produz a extensão dos braços e a flexão das pernas. Quando a cabeça e o pescoço são flexionados, os braços flexionam-se e as pem as estendem-se
REFLEXOS POSTURAIS
Reflexo primário de marcha automática
· Quando seguramos o bebê na posição ereta, com o peso do corpo sustentado em uma superfície plana, ele responde "andando" para a frente. 
· Desaparece em torno do 2° mês em decorrência da maturação do sistema nervoso central.
Reflexo de fuga a asfixia 
· Criança em prono com a cabeça no chão-> gira a cabeça 
· Some quando ocorre o controle de cabeça 
Desenvolvimento Humano 
· Se dá pelo: 
· Aumento da idade 
· Experiências 
· Potencial genético
· Comportamento: fazer com que a criança queira fazer 
· Maturação: precisa ter condições de fazer 
· Ambiente: precisa permitir 
· Domínios: 
· Domínio físico: cérebro, percepção sensorial, motricidade 
· Domínio cognitivo: mudanças de habilidades mentais, aprendizado 
· Domínio psicossocial: mudanças nas emoções, personalidade e relações sociais 
· Fatores que influencia: 
· Hereditariedade
· Ambiente: experiencias que temos 
· Maturação: neurológica e biológica 
· Fatores de risco: aumento da probabilidade de uma consequência negativa 
· Um padrão de movimento ocorre em função da consequência de restrições do indivíduo, da tarefa e do ambiente
· As diferenças na maneira como o cuidador estrutura o ambiente e interage com seu bebê podem afetar a aquisição de novas habilidades, a idade em que elas aparecerão e a trajetória do desenvolvimento
MARCOS MOTORES
Controle da cabeça e do pescoço 
Em torno do final do primeiro mês, o bebê adquire controle sobre esses músculos e torna-se capaz de manter a cabeça ereta quando sustentado na base do pescoço. 
No final do primeiro mês, ele já deve ser capaz de elevar o queixo, tirando-o do travesseiro, quando deitado na posição pronada. 
Durante o período compreendido entre o nascimento e os 4 meses de idade, a força da gravidade e a ativação dos músculos extensores auxiliarão o alongamento dos músculos extensores, principalmente dos quadris e dos joelhos. Assim, os ombros ficam mais abduzidos e com maior flexão anterior, a coluna mais estendida, a pelve menos retrovertida e os quadris e os joelhos mais estendidos.
Em torno do quinto mês, deve ser capaz de levantar a cabeça do travesseiro, no berço, quando deitado na posição prona/decúbito ventral.
Controle do tronco
começa em torno do segundo mês.
No final do segundo mês, o bebê deve ser capaz de elevar o peito do chão, quando colocado na posição pronada.
Depois que começa a elevar o peito, o bebê inicia o movimento de levar os joelhos para cima, na direção do peito, e depois de empurrá-los subitamente, como se estivesse nadando. Isso costuma ocorrer em torno do sexto mês.
Outra indicação do crescente controle sobre os músculos do tronco é a capacidade de virar da posição supinada para a pronada. Em geral, isso é feito em torno do sexto mês e é alcançado com facilidade pela flexão dos quadris e pelo alongamento das pernas, em um ângulo reto em relação ao tronco. 
O domínio no rolar da posição pronada para a supinada costuma acontecer um pouco mais tarde.
Sentar 
Em torno do sétimo mês, o bebê em geral é capaz de sentar sozinho, completamente sem apoio. Nesse momento crítico, ele já possui controle completo sobre todo o tronco e controle sobre a parte superior e inferior do corpo.
Em pé 
As primeiras tentativas voluntárias de ficar de pé ocorrem em torno do quinto mês. Q uando alguém segura o
bebê pelas axilas e coloca os seus pezinhos em uma superfície de apoio, ele estende o quadril voluntariamente, estica e tensiona os músculos das pernas e mantém a posição de pé com considerável apoio externo. Em torno do nono ou décimo mês, os bebês são capazes de ficar de pé ao lado dos móveis e sustentar o próprio peso por um tempo considerável. Aos poucos, o bebê começa a apoiar-se com menos força no objeto de sustentação e, com frequência, pode ser visto testando o equilíbrio, sem nenhum apoio por um breve instante. Entre o décimo primeiro e o décimo segundo mês, aprende a empurrar o próprio corpo para ficar de pé, primeiro se colocando de joelhos, depois empurrando as pernas enquanto os braços estendidos forçam para cima. Ficar de pé sozinho por períodos longos costuma acontecer quando os bebês começam a andar de forma independente e, em muitos deles, não aparece separadamente. O surgimento da postura de pé ereta normalmente ocorre entre o décimo primeiro e o décimo terceiro mês (Fig. 8.2). Nesse ponto, o bebê adquire considerável controle sobre a m usculatura e pode realizar a difícil tarefa de levantar-se a partir da posição deitada, ficando de pé completamente sem ajuda.
As primeiras tentativas de andar com independência costumam acontecer em algum momento entre o décimo e o décimo quinto mês e são caracterizadas por uma base de apoio, pés virados para fora e joelhos levemente flexionados. Esses primeiros m ovimentos de andar não são sincrônicos e fluidos. São irregulares, hesitantes e desacompanhados de movimentos recíprocos dos braços.
Decúbito ventral 
As reações de equilíbrio se desenvolvem na postura de decúbito ventral entre os 5 e os 8 meses de idade. Nessa fase, o bebê desenvolve a habilidade de rolar de decúbito ventral para decúbito lateral e também para decúbito dorsal). 
Em acréscimo, nesse período o bebê adquire novas formas de locomoção (isto é, pivotear, arrastar e engatinhar).
Manipulação- pag 167
2 Meses: 
· Em prono: 
· Cabeça em 45° 
· MMSS em F
· Quadril ainda em F 
· Linha mamilar no chão 
3 Meses:
· Em prono: 
· Cabeça em mais de 45° 
· MMSS mais relaxado
· Tira linha mamilar do chão 
4 Meses:
· Rolar
5-6 Meses: 
· Esfinge 
· Já tem força para ficar sentado (com apoio anterior)
· Quadril relaxado 
· Costelas fora do chão 
· Membros mais estendidos
· Pivoteio: gira no seu próprio eixo 
· O bebê é capaz de rolar de decúbito dorsal para ventral em torno de 5 ou 6 meses de idade.
6 Meses: 
· Rolar simétrico: prono para supino 
· Alcançar objetos colocados distantes do corpo
· As mãos alcançam os pés e o bebê pode levá-los à boca
· Pode adquirir a habilidade de permanecer sentado sem apoio
6-7 Meses: 
· Pegar o pé
· Consegue ficar sentado (apoio para frente)
7 Meses: 
· Consegue ficar de 4 
· Consegue ficar sentado (apoio para frente)
*O engatinhar é uma habilidade que o bebê adquire entre o sétimo e o nono mês de idade
*Ao final dessa fase, o bebê consegue modicar a posição dos membros inferiores e se sentar de diferentes maneiras, como, por exemplo, anel, joelhos estendidos, de lado (um quadril em rotação externa e o outro em rotação interna) ou em W (rotação interna dos quadris e flexão dos joelhos).
7-8 Meses: 
· Sentar com apoio lateral 
· Rola com dissociação de cintura 
· Alcance mais alto 
· Controle na postura de pé se desenvolve
· Entre os 7 e os 10 meses (8 meses em média) tem início a habilidade de se puxar para a posição de pé.
DE 9 A 12 MESES
· Engatinhar e o escalar. 
· Enquanto o bebê explora o ambiente, suas habilidades perceptivas são desenvolvidas e ele aprende a encontrar soluções para se desfazer de cada tipo de obstáculo e sobre as relações entre seu corpo e o ambiente
· a postura sentada é usada para explorar objetos e para o bebê se transferir para a posição semiajoelhada, de quatro apoios ou de pé, à medida que se interessa por algo no ambiente
· O bebê consegue alcançar objetos ao lado e atrás do corpo e usa a rotação do tronco para passar para quatro apoios a partir da postura sentada 
· O bebê consegue assumir as posturas ajoelhada e semiajoelhada e nelas permanecer sem suporte externo para brincar
· postura de cócoras, na qual o bebê permanece agachado, com exão de quadris e joelhos, para explorar algum objeto
· Em torno dos 10 meses, o bebê já pode ser capaz de permanecer de pé com a assistência mínima de uma das mãos, o que deixa os membros superiores mais livres para exploração
· o bebê pode ficar de pé sem o apoio de ambas as mãos e para isso mantém a abdução de quadris para aumentar a base de suporte
· Antes de conseguir realizar a marcha anterior, o bebê adquire a habilidade de andar de lado, ou seja, executa a marcha lateral
Avaliação motora do bebê
Teste de Apgar
· Uma primeira classificação de Apgar é feita um minuto após o nascimento, com classificações subsequentes cinco minutos ou mais após o parto
· valores 0, 1 ou 2 para cada um dos seguintes itens: (1) batimento cardíaco; (2) esforço respiratório, (3) irritabilidade reflexa, (4) tônus muscular e (5) cor. 
· A pontuação máxima total é de 10. Os bebês com pontuação baixa geralmente exigem atenção imediata para sobreviver. 
· Bebês com pontuação de Apgar baixa apresentavam taxas de mortalidade mais elevadas e que o dispositivo era útil na predição da mortalidade entre eles.
image7.png
image8.png
image9.png
image10.png
image2.png
image3.png
image4.png
image5.png
image6.png

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Mais conteúdos dessa disciplina