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Direito Civil – 2º Ano - 2º Semestre – Profº Gilberto 10/08/15 Obrigação – vinculo jurídico, estabelecido entre credor e devedor que tem por objeto prestação, economicamente aferível. Responsabilidade Civil – surge quando o dever jurídico é violado, que resulta um prejuízo e surge em responsabilidade Obrigação sem responsabilidade (dívida de jogo, dividas prescritas – obrigação natural) Responsabilidade sem obrigação (fiador) Se tem dever, se tem obrigação, e não cumprir e resultar em prejuízos terá de reparar (comprar apartamento e não entregar no prazo e os moradores terem prejuízo com o pagamento de aluguel sendo que poderiam estar no apartamento, tem obrigação de entregar o apartamento e com indenização para os prejuízos. Responsabilidade Civil – dever e reparar exige da conduta que exige o direito, a conduta descumprimento da obrigação e resulta em prejuízo. Gerar prejuízo e ter que ser reparado – responsa civil dever sucessivo e secundário (reparar) se não houver violação não haveria reparação. Responsabilidade Contratual – se eu tenho um contrato precisa de uma obrigação, a clausula do contrato, e eu violar, terá o prejuízo e provar, a simples violação precisa de provas que houve violação do direito o simples de não cumprir violar o direito. Descumprimento previsto no contrato. Decorre do contrato. Responsabilidade Extracontratual – provar violação de um jurídico, violou direito de outro, provar que houve prejuízo. É subjetiva. Reparação só quando houve violação do direito, quando houve prejuízo, só de não cumprir, tem uma conduta no contrato, já houve prejuízo. Violou direito de outrem. (Responsabilidade automobilística). Não tem contrato, é lei, violação ao sistema legal ao não cumprir causa prejuízo a outrem. Se causa prejuízo já fez suficiente para ter responsabilidade. Ninguém pode ser responsabilizado se não tem culpa, erro, falta (At. 186, CC) de forma culposa, causa prejuízo a outrem (Art.927) é subjetiva – responsabilidade extracontratual – todos não serem lesados, quando causa prejuízo mesmo moral, tem que reparar culpa ou dolo ou não, não responde, tem que provar que tem culpa. Imputável – quando a pessoa não tem discernimento, ela com ou sem culpa. Os prejuízos devem ser ressarcidos, mas tem que provar culpa, causa caos. Pega apenas o ato (teoria de dono objetivo) basta ter o dano deve ser ressarcido, a conduta tem nexo de causalidade, quis ou não, teve nexo como dano, ela deve responder pelo dano, ser responsável. Teoria do Risco – se pela mesma conduta do responsa ele teve risco de causar prejuízo e se concretizar tem de justificar que é responsa, sua conduta resultou o dano (nexo de causalidade) e é objetivo. Subjetivo tem que reparar. Tem que achar risco que o fez ter atitude mesmo sem culpa, já é suficiente. Risco: Criado, proveito, profissional, da empresa. A atividade gera para a pessoa, vantagem, lucro, benefício. Quem desenvolve assume risco e deve ser responsabilizado, tem que arcar com o prejuízo dessa atividade. Se tem lucro tem que arcar com os incômodos, da atividade. Se causar risco e causar prejuízo, tem que arcar com essas coisas. Basta que a atividade crie o risco se o risco for concretizado surge o direito de reparar, se for concretizado o dano, tem que reparar. Sociedade forma a conduta – fazer ou não fazer, punir e o que o interesse é de todas as pessoas para que haja equilíbrio, vigiar e punir. Responsabilidade civil e trabalhista: é aquela que decorre de um descumprimento de uma obrigação a obrigação é trabalhista (João fica com consequências na pele pelo trabalho mas nunca recebeu por insalubridade, é trabalhista, adicional o que receberia) ; (João desenvolveu surdez depois de vinte anos, primeiro trabalhista porque ainda tem adicional, feriu a sua personalidade teve perda funcional, na sua personalidade, surge um dano moral é responsabilidade civil, não decorre do contrato, não violou função trabalhista, o trabalho adequado e o adicional. Perder a audição é responsabilidade civil, não é imaginável) empregador tem responsabilidade no trabalho tem nexo de causalidade surge o dano e as sequelas, RESPONSA CIVIL EXTRACONTRATUAL DEVE TER 3 CARACTERISTICAS teve ato que violou o direito da vítima, o lesado, teve dano, teve nexo de causalidade. Objetiva a lei fixar ou quando decorrer de atividade de risco. (Art.7, XXVIII, CF) X (Art. 927, CC) Subjetivo – direito de caracterizar com dolo ou culpa. Objetiva é sem culpa aquela que não depende de culpa, basta exigir dano com nexo de causalidade. 17/08/15 Culpa – o que é, classificação e como funciona Conduta Elementos da responsabilidade civil são: a conduta – ato praticado por alguém (comissivo ou omissivo), o dano e ato de causalidade. Elemento subjetivo – culpa. Vai ser colocada de lado para que todos sejam ressarcidos. Conduta primeiro passo para ver se há uma responsabilidade civil, dever de reparar. Ninguém deve ser responsável por algo que não fez. Responsabilidade civil por ato próprio, responde por aquilo que faz, também responde por atos de outros, de terceiros. (Art.932, CC) CC - Lei nº 10.406 de 10 de Janeiro de 2002 Institui o Código Civil. Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil: I - os pais, pelos filhos menores que estiverem sob sua autoridade e em sua companhia; II - o tutor e o curador, pelos pupilos e curatelados, que se acharem nas mesmas condições; III - o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que lhes competir, ou em razão dele; IV - os donos de hotéis, hospedarias, casas ou estabelecimentos onde se albergue por dinheiro, mesmo para fins de educação, pelos seus hóspedes, moradores e educandos; V - os que gratuitamente houverem participado nos produtos do crime, até a concorrente quantia. É responsabilidade por terceiros. Quando é em empresas, o dono responde, não importa o que seja, seja no carro ou com instrumentos (menino que atirou vodca na cabeça de outro, o dono do resort vai responder) responsabilidade de terceiros, não os meus atos. Responsabilidade de fato por animal, tem que culpar exclusiva da vítima ou força maior (outro exemplo de terceiros) CC - Lei nº 10.406 de 10 de Janeiro de 2002 Institui o Código Civil. Art. 936. O dono, ou detentor, do animal ressarcirá o dano por este causado, se não provar culpa da vítima ou força maior. http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91577/cc-lei-n-10-406-de-10-de-janeiro-de-2002#art-932 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91577/cc-lei-n-10-406-de-10-de-janeiro-de-2002#art-936 Responsabilidade civil por fato coisa de inanimada, a construção , que gera responsabilidade civil CC - Lei nº 10.406 de 10 de Janeiro de 2002 Institui o Código Civil. Art. 937. O dono de edifício ou construção responde pelos danos que resultarem de sua ruína, se esta provier de falta de reparos, cuja necessidade fosse manifesta. Responsabilidade civil pode decorrer de ato próprio, de ato de terceiros e de fato do animal (animal não pratica o ato) animal não é sujeito de direito, ele caracteriza o fato. As exceções devem estar previstas na lei. A conduta que vai gerar responsabilização precisa que recorra o dano = elemento imaterial ou espiritual a conduta deve relacionada numa relação de nexo de causalidade com o dano, a conduta que leva ao dano (se fez algo que levou ao dano) tem de deixar de fazer, quando a conduta é omissiva pode além dela pode gerar responsabilidade. (Omissão = dano) ao não fazer, causa dano. Em razão da omissão , uma conduta marcada pela omissão, quando na verdade se esperava uma pratica de uma conduta , o homem médio, (pessoa natural comum, pessoa normal) a pessoa natural deveria evitar uma dano, (quando não está na lei) quando esperasse da pessoa um comportamentoressarcirá o dano por este causado, se não provar culpa da vítima ou força maior. O menino que sai correndo atrás da pipa e pula muro da casa e vem dois cachorros bravos que mordem ele. O fato exclusivo da vítima. Ex: fazenda que tem vários bois e um escapa e veio um motorista a noite e atropela o boi, o dono do boi responde. Mas se todos sabem que deixam aberto e ele passa é risco criado e ai responde o motorista. Art. 937. O dono de edifício ou construção responde pelos danos que resultarem de sua ruína, se esta provier de falta de reparos, cuja necessidade fosse manifesta. É objetiva. Sexta jornada do CJF enunciado 556. Peculiaridade é falta de reparo, o dono não cuidou, manifesta o reparo e não cuida e alguém sofre dano, era clara a manifestação e se deve dano decorrente da construção a falta de reparo, o dono que responde objetivamente. Desfemestramento - defemestrar : jogar pela janela (líquidos e sólidos) que causa danos e prejuízos em virtude dessa ato , responde pela reparação o morador diferente de 937 que é o dono ou proprietário. Responde das coisas que caírem dele, em algo ou em alguém, é responsabilidade objetiva. Se é alugado e o inquilino responde, é daquele que habita, mas, não responde sozinho. Em contrato de comodato, emprestou o apartamento, os moradores, habitantes que respondem pelo objeto que caiu da janela. Não o que lançou, mas o habitante que responde. Art. 938. Aquele que habitar prédio, ou parte dele, responde pelo dano proveniente das coisas que dele caírem ou forem lançadas em lugar indevido. Ex:taxista que levou um vaso na cabeça e sofre danos. O habitante/ morador que responde, não dono do apartamento/casa/loja, etc. e se não sabe de onde veio o vaso, ou quem que lançou, em condomínio, se o condomínio (de várias torres) achar o responsável terá direito a reembolso. Responsabilidade solidaria: todo condomínio responderia, não só a torre que veio o vaso. Enunciado da sexta jornada (CJF) 557: “nos termos do 938 do código civil se a coisa caiu ou for lançada de condomínio edilício não, sendo possível identificar de qual unidade, respondera o condomínio, assegurando o direito de regresso” Responsabilidade Civil em Caso de Divida (art. 939 ; 940; 941 do Código Civil) Art. 939. O credor que demandar o devedor antes de vencida a dívida, fora dos casos em que a lei o permita, ficará obrigado a esperar o tempo que faltava para o vencimento, a descontar os juros correspondentes, embora estipulados, e a pagar as custas em dobro.O credor possui direito de cobrar o devedor, todo direito tem que ser moderado, dentro do necessário, se for além do necessário no exercício do direito causa dano de alguém é abuso do direito, o abuso é ilícito como está no 187. Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes. Art. 940. Aquele que demandar por dívida já paga, no todo ou em parte, sem ressalvar as quantias recebidas ou pedir mais do que for devido, ficará obrigado a pagar ao devedor, no primeiro caso, o dobro do que houver cobrado e, no segundo, o equivalente do que dele exigir, salvo se houver prescrição. Art. 941. As penas previstas nos arts. 939 e 940 não se aplicarão quando o autor desistir da ação antes de contestada a lide, salvo ao réu o direito de haver indenização por algum prejuízo que prove ter sofrido. O credor não faz cobrança adequada causa dano ao devedor (939) ninguém pode ser cobrado antes de vencer a dívida fora os casos específicos na lei, tem que esperar o vencimento, descontar os juros e esperar os vencimentos se entrou em juízo ou cobrou de má forma e abuso de modo indevido porque cobrou antes, o autor (credor) é indenizado a pagar o dobro. Para o devedor a consequência vai ter respeitado o direito de esperar ele pagar. O credor vai ter que esperar e terá que indenizar. O ato de cobrança, é o oficial. (940) depois do vencimento e a dívida está pago a dívida e mesmo assim foca cobrando, mas é odioso. Ex: ajuíza ação de cobrança para Erica, que emprestou dinheiro para ela, mas ela pagou, dívida já paga, ou seja, cobrança de dívida já paga o juiz diz que é improcedente e condena a pagar o dobro do que cobrou se o devedor pedir na ação, basta que ela tenha sido cobrada de dívida paga para ter o direito. 941- ex: eu procuro advogado emprestei dinheiro para Bruna e ela não pagou advogada ação de cobrança, mas depois vejo que a Bruna pagou, que não vi ou não foi informado, se eu desistir da ação antes dela contestar não tem direito ao dolo tem direito de cobrar o dobro, se eu conseguir desistir da minha cobrança indevida cobrança de dívida já paga, antes dela apresentar contestação. Cobrou dívida antes do vencimento e não foi pago tem direito aquele que foi cobrado de seja aguardado o vencimento que sejam afastados os juros e que seja dobrado a valor das custas. Se for pago integralmente (940) aquele que foi cobrado tem direito de receber em dobro o valor justamente cobrado. O valor cobrado é maior que a dívida ressarce por valor equivalente. Deixam de existir se for cobrador se ele desistir da ação antes da contestação ai o cobrador fica tranquilo. Verbas rescisórias que já foram pagas, férias, são cobranças dos trabalhadores, a empresa pode pedir para o trabalhador em dobro, a empresa estaria cobrando de dívida já paga, dívida já pega prova com recibo, trabalhador é vulnerável, http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/L10406.htm#art939 não sabe o que recebe, sem cópia e nem sabe o que assina, o juiz entende que é incompatível com o direito do trabalho o artigo 940 do código civil. 05/10 Art. 935. A responsabilidade civil é independente da criminal, não se podendo questionar mais sobre a existência do fato, ou sobre quem seja o seu autor, quando estas questões se acharem decididas no juízo criminal. 1- O código civil é independente do penal. A independência é em partes porque tem exceções quanto a existência do fato ou sobre quem, a responsabilidade civil independe da penal porque os requisitos são diferentes quando a quem cometeu o fato, se o fato for devidamente reconhecido no processo penal o processo civil não tem o que discutir. Alguém matou um pai de família, a família entra com ação por danos morais, pleiteia ações por várias razoes, a defesa civil não vai ter o que rediscutir o fato reconhecido e a autoria reconhecida não pode ser discutida no fato civil o fato do homicídio que foi reconhecido e a autoria do homicídio que foi reconhecido pelo processo penal não será rediscutida no processo civil, reconheceu a pratica e autoria não é logico. Ex: o joão foi absolvido no processo penal porque o juiz reconheceu que quem cometeu o delito foi o José, todos os prejuízos de corrente da vítima, mas, o autor foi o José, procura para ajuizar em nome do João ele foi absolvido por que o juiz reconhece o fato, o autor do crime foi o José, não se ajuizaria ação no processo civil quem garante que os danos decorrentes daquele que tem responsabilidade criminal. Alguém foi atropelado na faixa de pedestre sofreu danos tanto responsabilidade criminal, porque uma vez no juízo penal foi referido acerca da existência do fato e da autoria não se discute mais não significa que não haja responsabilidade de outras pessoas, no processo penal foi provado que é inocente existência do fato e autoria não discute no processo penal as responsabilidades são independentes. 2- Alguém é acusado de alguma coisa e é absolvida no processo criminal o fato afirmado que alguém é acusado de um fato de um crime uma situação tal em que culpado fosse acabaria respondendo também por reparação civil. A afirmação é suficiente para concluir que não há ação civil a ser proposta. Pensar nas exceções da independência, o autor já respondeu pelaconduta e foi absolvido do crime. Não pode discutir questão de autoria que já foi reconhecida pelo processo criminal.ex:o fato encerador do fato da responsabilidade civil é o mesmo que seja responsabilidade criminal, o fato seria relevante nas duas matérias e seria absolvido. Ex:pai da família morre, o fulano que matou é absolvido mas tem os danos ,morais e civil para reparar. Um fato que consista ao mesmo tempo que cause prejuízo reparáveis na área civil e criminal se for comprovado que existiu, se for absolvido não pode entrar com ação civil. Tem que ter autoria e o fato para agir nos dois. Acusado pessoalmente do fato e no ajuizado não for o autor, não responde pelos prejuízos do fato quem foi o autor não se discute mais se no processo criminal já foi reconhecido pelo juiz que fala quem foi ou não, não se discute mais diante da absolvição não tem juízo da mesma pessoa acusada entrar na área civil, absolvido por falta de provas por exemplo o juiz dá a absolvição. No processo criminal o fato criminoso aconteceu e definido o autor não se discute mais no civil, se mesmo diante quanto ao fato e autoria no processo criminal não discute o crime. Se afastar a situação ficou claro que não aconteceu o fato, mas no juízo reconhece que foi, não vai discutir se foi ou não por que os fatos já foram apreciados para falar se foi ou não, se não falar que (se não for apreciado no criminal quem foi ou a autoria não for clara, pode ajuizar ação no civil).Quando escreve a alguém não pode querer mudar de assunto para fugir do assunto, a resposta tem que precisa ao que for perguntado e quando não sabe responder encher linguiça, tem que responder o que a pergunta exige. Se a conclusão quanto a autoria a existência não for categoricamente afirmada presente na decisão criminal pode se rediscutir na vara civil para ser indiscutível tem que ter reconhecimento do fato e da respectiva autoria clara. Quanto a ser categórico reconhecimento enunciado 45 primeira jornada de direito civil (CJF). Art. 942. (1parte)Os bens do responsável pela ofensa ou violação do direito de outrem ficam sujeitos à reparação do dano causado;(2parte) e, se a ofensa tiver mais de um autor, todos responderão solidariamente pela reparação. Parágrafo único. São solidariamente responsáveis com os autores os co-autores e as pessoas designadas no art. 932. Os bens daquele que tem responsabilidade de reparação ficam sujeito a reparação do dano causado o que responde pelo dano de alguém. Responsabilidade por dano patrimonial (exceção – sumula 25 – alimento – 591 do CPC (complemento) Art. 591. O devedor responde, para o cumprimento de suas obrigações, com todos os seus bens presentes e futuros, salvo as restrições estabelecidas em lei.492 e 591 falam sobre a mesma coisa. 2 parte- se mais de uma pessoa conjuntamente agiu de modo a causar prejuízo a outrem, todas as pessoas respondem por que são autores, respondem solidariamente, a vítima vai poder cobrar de tudo de alguns ou de todos e eles resolvem entre si a reparação. O parágrafo único traz a responsabilidade por terceiro é objetivo, pegando 932 e 933 e 942 parágrafos único pode afirmar que a responsabilidade do empregador é objetiva o empregado é subjetiva. A reponsabilidade do devedor vai responder solidariamente, mesmo um com responsabilidade objetiva e outro com subjetiva, a responsabilidade do devedor principal é objetiva de modo qual se provar que não teve culpa, ele afasta a responsabilidade, se ele afasta a responsabilidade, o empregador não responde também, o empregador não discute a culpa dele (não foi imperito, escolheu bem o empregado, não foi diligente) não importa a culpa do empregador, a culpa do empregado importa se for afastada a culpa o empregado afastando a responsabilidade subjetiva, cai a sua responsabilidade, se o empregado não é mais responsável o empregador também não é. Se o empregado é responsável o empregador é responsável e vai junto, não só o empregador, todos aqueles mencionados no 932 (responsável por fato de terceiro) todos respondem independente da própria culpa, se aquele pelos quais ele responde não teve culpa numa situação de responsabilidade subjetiva, se aquele por quem eu respondo, não responde, eu (empregador, também não respondo) na defesa da empresa tenta demonstrar que o empregado não teve http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/L10406.htm#art932 culpa, culpa dos outros, culpa do pai, do hoteleiro, se não houver de repente a constatação da culpa do pai, do filho, e sendo um responsabilidade subjetiva nem a responsabilidade objetiva do empregador vai deixar sua responsabilidade, seu dever de reparar, porque não pode ser responsável por algo que na verdade não há responsabilidade e nem daquele que é o direto responsável, respondo por aquilo que fiz a outra pessoa, se essa outra pessoa não tem responsabilidade, eu também não tenho. Art. 943. O direito de exigir reparação e a obrigação de prestá-la transmitem-se com a herança. Joao ofendeu moralmente a Jose que pleiteia ação reparação por danos morais sobre de indenização por danos morais, João morre, não morre com o João a possibilidade de buscar a reparação por danos morais? Art 943, pode ser demandado pelos herdeiros o limite a herança, se o herdeiro renunciar a herança, ele não responde. O contrário, quem sofreu o dano morreu, os herdeiros poderão pleitear, o direito de exigir. Enunciado 453 da quinta jornada de direito civil (CJF) “ O direito de exigir reparação a que se refere o artigo 943 do Código Civil abrange inclusive os danos morais ainda que a ação não tenha sido iniciada pela vítima” Da Indenização (artigo 944 e seguintes) Art. 944. A indenização mede-se pela extensão do dano. Parágrafo único. Se houver excessiva desproporção entre a gravidade da culpa e o dano, poderá o juiz reduzir, equitativamente, a indenização. Traz que a indeniza é medida pela extensão do dano o valor do dano pela extensão do dano, é fácil por danos materiais. Ex: acidente de transito, o objeto de ressarcimento, o carro for abarrotado, o preço do carro para ser consertado. Lucre cessantes – o que vai deixar de ganhar em razão do dano, o que perdeu.ex: cara que sofreu colisão no veículo dele pelos danos emergentes a serem reparados, ele é taxista, para medir usa quantos dias ele deixou de trabalhar vezes o que em média ele ganhava naquele período. No dano estético, ex: o custo de cirurgia de reparação= dano moral. No parágrafo único, o juiz vai medir o valor da indenização culpa lata, culpa media, culpa levíssima e se tem culpa exclusiva ou se a vítima tem culpa. Se a culpa foi qualquer das medidas, foi fato concorrente da vítima, não deixa de ser indenizado mas a indenização vai ser reduzida, por danos morais na lei ex:50.000 mil reais pela perda do braço. Quem atua sabe qual o valor da indenização, não tem valor considerado. Os critérios para os danos morais = critério para fixados por danos morais – verificar se são corretos e porque: 1- extensão do dano? 2- Culpa exclusivo do autor do dano? 3- Condição econômica do ofensor? 4- Condição econômica do ofendido? 5- Condição financeira das partes? 6- Caráter sócio/pedagógico da medida? 7- Reiteração da conduta (o autor já fez outras vezes, já danou outras pessoas) 8- punição. (Fez essas perguntas para saber como o juiz fixa essas indenizações) Art. 945. Se a vítima tiver concorrido culposamente para o evento danoso, a sua indenização será fixada tendo-se em conta a gravidade de sua culpa em confronto com a do autor do dano. 12/10 – FERIADO 19/10 Lucro cessante faz parte do conceito do dano material. Para codificar a extensão do dano. Tem casos de tabelamento, quando provavelmente iria ganhar na indenização. Tem uma série de fatores que permitem uma codificação, mas tranquila, uma definição do que vem a ser, qual foi a extensão do dano de um modo menosdifícil, menos tormentoso. A extensão do dano que vai me dar aquilo de reparação, o valor da indenização. Restituição/reparação integral- eu vejo qual foi o dano e reparo, reparo exatamente o dano. Se a indenização for num valor superior aquilo que se teve de prejuízo material, vai gerar enriquecimento sem causa. Art. 884. Aquele que, sem justa causa, se enriquecer à custa de outrem, será obrigado a restituir o indevidamente auferido, feita a atualização dos valores monetários. Parágrafo único. Se o enriquecimento tiver por objeto coisa determinada, quem a recebeu é obrigado a restituí-la, e, se a coisa não mais subsistir, a restituição se fará pelo valor do bem na época em que foi exigido. Art. 885. A restituição é devida, não só quando não tenha havido causa que justifique o enriquecimento, mas também se esta deixou de existir. Art. 944. A indenização mede-se pela extensão do dano. Parágrafo único. Se houver excessiva desproporção entre a gravidade da culpa e o dano, poderá o juiz reduzir, eqüitativamente, a indenização. Art. 945. Se a vítima tiver concorrido culposamente para o evento danoso, a sua indenização será fixada tendo-se em conta a gravidade de sua culpa em confronto com a do autor do dano. Quando alguém sofre algum dano material, ele tem que receber exatamente aquilo que ele perdeu, se for possível reparar especificamente a coisa. Ex: dano com um caro, poderia se pensar que ao invés de condenar o réu a pagar uma indenização ao autor de uma ação dessa, pode-se ter uma reparação a obrigação de dar outro carro. O dano sempre atinge integralmente o reparado. A indenização é medida pela extensão do dano, art 109/44. Se for além é enriquecimento se causa e não pode, se ficar aquém é errado também porque não foi integral a reparação, ela tem que se medir pela extensão do dano. No dano moral, a indenização seria medida pela extensão do dano. O critério da extensão como algo importante na codificação do dano. 944 a extensão não é só para o dano material, o critério da extensão do dano como algo importante na codificação da indenização se aplica tanto nos casos da indenização material, quanto nos casos de dano moral. Para o dano material o prejuízo sofrido se da por alguma coisa que é quantificavel economicamente, tem valor econômico que pode integrar o acervo patrimonial. A moral é ofensa os direitos da personalidade. Pode medir pela repercussão/gravidade que esse dano causou, a ofensa é pior quando tem mais pessoas. Pela gravidade da ofensa se mede pelo que falou e fez e pela repercussão que ela causou. É o que vitima pensa sobre ela mesma, mesmo estando apenas o autor e a vitima, apenas os dois, a honra e dignidade dela são atingidos – subjetivo, com outras pessoas junto, começa a ter o que os outros pensam sobre ela – ofensa a honra objetiva. Gravidade da ofensa envolve a própria ofensa em si, o potencial ofensivo dela e a repercussão. No dano material obriga a ressarcir por todo o prejuízo, se causou dano material a responsabilidade dele pela reparação integral, o dano moral o que é devido é o ressarcimento. Quando se fala em dano moral o que é devido é o ressarcimento, busca o ressarcimento integral. O valor do dano moral é imensurável, pode medir pela gravidade, pensando nas características da pessoa natural comum (homem médio) por ai tira uma idéia da extensão do dano quanto isso ofenderia, ou veio a ofender a repercussão patrimonial é zero, tem que indenizar o dano, (artigo 5 inciso V e X , CF). Quando a vitima não tem condição financeira para ressarcir, ele terá algumas proteções sociais (bem de família – imóvel do qual a pessoa e a família tem a sua residência habitual, é o teto da pessoa, é impenhorável, não pode perder o teto por uma divida civil). No dano moral não tem prejuízo material – reparação. 1 objetivo: compensação (vai compensar aquele que sofreu o dano moral) ; 2 objetivo: punição (vai punir o ofensor para não fugir de novo). O mero constrangimento não leva ao direito de ser reparado por dano moral, não há direito a reparação, quando houve apenas um mero constrangimento (dissabor comum, aqueles que vivem em sociedade, os meros constrangimentos não são reparados) dano moral é uma ofensa séria, tem que ser além das ofensas vividas em sociedade, algo alem que a sociedade determina que a pessoa comum deva tolerar. O dano moral acaba afetando a dignidade, não pode ser reparado em espécie, tem que ser compensando, que indeniza o dano, mede pelo grau daquela ofensa. Tem que se evitar a reiteração, a repetição da ofensa no que se refere ao próprio ofensor, para prevenir a sociedade – saber que o resultado da conduta mal pensada saiu um grande valor de indenização , função sócio-pegadogico/educativo – moral tem importância pelo impacto que elas causam nas pessoas (de não agirem da mesma forma imprudente) não só aquele que ofendeu a vítima como toda a sociedade vai começar a prestar mais atenção naquele tipo de situação e não vai repetir, porque se repetir saberá que a tendência é a condenação ao pagamento da indenização. Punir de forma exemplar – punir para servir de exemplo, vai punir quem ofendeu a moral de outrem e impondo o caráter indenizatório para vítima, de modo qual ele perceba que não vale a pena praticar aquele ato, como a decisão é pública, toda a sociedade vai perceber que não vale a pena. Servir como exemplo para mostrar que a conduta estava errada e pela preocupação com uma possível indenização que tem que vir a arcar.Punir – é impor uma pena. Art. 944. A indenização mede-se pela extensão do dano. Parágrafo único. Se houver excessiva desproporção entre a gravidade da culpa e o dano, poderá o juiz reduzir, eqüitativamente, a indenização. Na extensão do dano moral é um valor que tem um propósito de compensação, no caráter punitivo tem que somar algo além da compensação (se ficar na compensação, não pune ninguém) se causou dano tem que reparar. Se é punição tem que ir para além do valor da compensação, valor necessário a compensação. Se for para além do necessário para a compensação vai gerar enriquecimento sem causa (responsabilidade civil punitiva e tem a outra corrente que prefere falar sócio educativo) concurso público estuda focado na banca e no edital. a condição financeira do ofensor é importante na hora de determinar o valor da indenização? No dano material não, tem que ser ressarcido, restituição integral. No dano moral, se pensar apenas em compensação também não, porque vê a gravidade da ofensa e vê um valor que seja o suficiente para fazer frente a ela para compensar, mas, de pensar na punição ou no critério sócio-pedagogico .ex:João é um trabalhador ganha dois salário mínimos por sem e acaba perdendo mais do que devia, brigou com a esposa e estava embriagado e ofendeu gravemente alguém e o juiz o condena a pagar a indenização de 50.000 e o João não tem patrimônio . Mas mesmo ele querendo pagar ele não vai conseguir, então não é justo levar ele a ruína. 2 João é assaltado dentro do banco e o agride fisicamente, sofreu danos materiais e morais e o banco vai responder por todos os danos e a restituição, tudo deve ser reparado o juiz fala pra pagar 1.000 reais no valor moral e pro banco pagar é muito pouco. A condição financeira é importante, a do autor, do ofensor, porque ele é aquele que esta sofrendo os impulsos sócio-educativos, ele que dever desestimulado a reiterar a conduta ele que deve ter mais cuidado com o seu comportamento. É o ofensor que deve sofrer o contra incentivo. A indenização vem como um contra incentivo para que ele não faça aquilo que ele fez ou faça tudo para evitar que se repita aquele ato. A condição financeira dele é o necessário pra medir o quanto de contra incentivo precisa. O quanto é necessário para que haja um contra incentivo Extensão do dano – dano moral que envolve gravidade, repercussões, publicidade. e tem a condição financeirado autor. O fato de ser reiterada a conduta do ofensor, se ele já cometeu varias vezes aquele dano, devera ser codificada para a retificação. A condição econômica do ofendido não importa ,a ofensa atinge a personalidade da pessoa e ela não tem valor, todos (ricos e pobres) tem o mesmo valor quando for indenizar, mas, tem que atingir o objetivo compensatório (não querer cometer mas esse dano e perceber que não vale apena cometê-lo) o bem jurídico tutelado é o mesmo não varia de acordo com a riqueza dela. A indenização moral visa compensar. Vai haver enriquecimento sem causa se a indenização ficar além do necessário da compensação (se cobrar um valor muito alto de indenização) e esse valor necessário se mede com a extensão do dano, a gravidade do dano, o que aconteceu. Não pode tratar uma negativação de nome da mesma forma que trata um homicídio de um pai de família (o professor nega a corrente de que a condição financeira do ofendido deve importar) indenizasse na medida do possível (a condição econômica do ofensor) do modo mais abrangente possível para gerar a compensação Extensão do dano – gravidade do dano, gravidade da circunstância insidiadora do dano moral, é critério para fixar indenização por danos morais. As características da conduta do ofensor se houve reiteração, se ele já foi condenado por algo parecido, é importante pelo caráter sócio- pedagógico. A condição econômica do ofendido (tem doutrinador que considera), mas a condição do ofensor deve ser observada. Dano moral não se prova (não precisa de pericia de um psicólogo pra saber se a pessoa sofreu ou não abalo), ele é intrínseca a própria situação, o juiz vê se a situação em si é tendente, suficiente ao gerar violação aos direitos da personalidade. Vê a situação e se ela ofende os direitos da personalidade. O cara foi vitima de uma situação suficiente para agredir os seus direitos da personalidade, mesmo que o cara não tenha abalo, ele vai ser indenizado, porque o que basta, é que haja vitimar a partir de uma conduta que seja ofensivo ao direito da personalidade, provar especificamente o abalo sofrido pela pessoa não é necessário. Apenas se prova os fatos, tem que provar que houve a conduta essa conduta tem que mostrar que ele é suficiente para ofender a dignidade da pessoa humana, os direitos da personalidade a assediar a moral de alguém, agora se foi ou não um dano é presumido. Agente não perde valor, você não deve valor quando entra com a ação, quem fixa a indenização é o juiz, na petição o valor é mera estimativa para depois poder recorrer. Não tem critério na legislação, não tem tabela na lei. Lei de telecomunicações e lei de empresa – traz a um parâmetro Maximo por indenização por danos morais. Se o critério é a extensão dita como principal critério de valor de indenização, a extensão do dano que vai ditar limitadores não pode ser aceitos. No Brasil o valor das indenizações está baixo, pelo grande enumero de ações desse tipo. A personalidade humana ela não se mede por quanto de riqueza patrimonial ela tem, ele se mede pelo simples fato da pessoa ser viva, ser humana. Art. 945. Se a vítima tiver concorrido culposamente para o evento danoso, a sua indenização será fixada tendo-se em conta a gravidade de sua culpa em confronto com a do autor do dano. Nesse artigo é culpa concorrente quando a vítima também tiver culpa (situação de responsabilidade objetiva) se a vítima tiver culpa também aquilo que aconteceu. Ex: atravessar a rua fora da faixa de pedestre e foi atropelado. Colaborou para o dano, para o prejuízo (assumiu o risco) o valor da indenização pode ser de 50% cada parte, o juiz fixa a indenização e fixa o porcentual de culpa da vítima, quanto que a vítima participou do evento danoso e faz a conta na exata proporcionalidade, pegando o porcentual da vítima vai como um redutor da indenização. Se a culpa for exclusiva da vítima é 100%, na indenização reduz 100%, portanto, culpa exclusiva da vítima causa excludente no dever de indenizar. Se a vítima tiver concorrido culposamente para o evento danoso a indenização será fixada tendo- se em conta a gravidade de sua culpa em confronto com a do autor do dano. Sumula 28 do STF. Art. 946. Se a obrigação for indeterminada, e não houver na lei ou no contrato disposição fixando a indenização devida pelo inadimplente, apurar-se-á o valor das perdas e danos na forma que a lei processual determinar. Clausulas penais – se acontecer tal coisa vai ter que ser indenizado. Ex: contrato que locação de imóvel – “o locatário terá que reparar por todos os danos causados ao imóvel bem como desfazer modificações dispostas a este de modo que restitua o bem na exata condição que recebido” o contrato fixou qual é a consequência. Quando a lei não prevê a forma de reparação do dano e nem o contrato prevê, o juiz terá que fixar. Se a obrigação for indeterminada, ou seja, na sentença, não foi fixado o valor da indenização. A lei processual determina o valor da indenização, teve sentença o réu para pagar uma indenização, mas não fixou um valor (de dano material ou moral) vai na lei e no contrato e nenhum deles diz qual é o valor, a lei resolve (no 946) veja a lei processual. Sempre que existir uma sentença ilíquida, ou seja, sem a quantificação do valor da indenização imposta, a determinação do valor ocorrera na forma da lei processual (art 946,CC) ou seja na regular liquidação de sentença. A liquidação de sentença é uma fase do processo posterior a sentença e anterior a fase de cumprimento de sentença, posterior a decisão do juiz, mas antes de começar a execução (ou devedor paga ou vai ter os bens penhorados) na fase da qual o juiz ele determina o valor da decisão imposta. Fase de liquidação por cálculos, artigos ou arbitramento. Arbitramento quando o juiz na fase de liquidação ele com outro perito arbitra o valor. Liquidação por artigos é na fase de liquidação é reaberta a possibilidade de produção de provas e determina o valor. Liquidação por cálculos as partes vão fazer cálculos, cálculos aritméticos, é só fazer continha a sentença já trouxe os critérios, é só determinar o valor fazendo contas. Esses são os três tipos de liquidação. 26/10 – Faltei (este material é da Marilha) Segue os artigos da aula de Direito Civil: Art. 947. Se o devedor não puder cumprir a prestação na espécie ajustada, substituir- sê-a pelo seu valor, em moeda corrente. Art. 248. Se a prestação do fato tornar-se impossível sem culpa do devedor, resolver- se-á a obrigação; se por culpa dele, responderá por perdas e danos. Art. 461 CPC Par. 3° e 4° Art. 948. No caso de homicídio, a indenização consiste, sem excluir outras reparações: • Vide Enunciado n. 560 da VI Jornada de Direito Civil. I - no pagamento das despesas com o tratamento da vítima, seu funeral e o luto da família; II - na prestação de alimentos às pessoas a quem o morto os devia, levando-se em conta a duração provável da vida da vítima. Dano reflexo ou em ricochete Jurisprudência costuma reduzir 1/3 da indenização por questões de não haver mais despesas com a vítima que faleceu. A expectativa de vida hoje, tem-se fixado em 72 anos pela jurisprudência. Pensão vitalícia: caso do motoqueiro que teve sua perna diminuída em 9cm. A empresa terá de pagar uma pensão mensal para ele até os 72 anos (é o que a jurisprudência tem fixado de expectativa de vida) Em questão à pensão para o filho dependente do pai, há duas correntes: 1. Uma corrente que reverte o valor do filho que fica maior aos demais que ainda necessitam 2. Outra corrente diz que tem de retirar aquele percentual fixado ao filho menor quando este fica maior Chama-se dano em ricochete ou dano reflexo: no homicídio quem sofre o dano direto é a vítima, mas atinge, reflete em outras pessoas. O artigo 948 é meramente explicativo e não taxativo. Art. 949. No caso de lesão ou outra ofensaà saúde, o ofensor indenizará o ofendido das despesas do tratamento e dos lucros cessantes até ao fim da convalescença, além de algum outro prejuízo que o ofendido prove haver sofrido. Art. 950. Se da ofensa resultar defeito pelo qual o ofendido não possa exercer o seu ofício ou profissão, ou se lhe diminua a capacidade de trabalho, a indenização, além das despesas do tratamento e lucros cessantes até ao fim da convalescença, incluirá pensão correspondente à importância do trabalho para que se inabilitou, ou da depreciação que ele sofreu. • Vide Súmula 490 do STF. • Vide Enunciado n. 192 da III Jornada de Direito Civil. Parágrafo único. O prejudicado, se preferir, poderá exigir que a indenização seja Arbitrada e paga de uma só vez. Art. 951. O disposto nos arts. 948, 949 e 950 aplica-se ainda no caso de indenização devida por aquele que, no exercício de atividade profissional, por negligência, imprudência ou imperícia, causar a morte do paciente, agravar-lhe o mal, causar-lhe lesão, ou inabilitá-lo para o trabalho. Ver art. 14 CDC e 932, III do CC (responsabilidade civil do hospital e das clínicas) Responsabilidade do médico art 951 e art.14, par.4° do CDC (responsabilidade subjetiva) Art. 951. O disposto nos arts. 948, 949 e 950 aplica-se ainda no caso de indenização devida por aquele que, no exercício de atividade profissional, por negligência, imprudência ou imperícia, causar a morte do paciente, agravar-lhe o mal, causar-lhe lesão, ou inabilitá-lo para o trabalho. Art. 952. Havendo usurpação ou esbulho do alheio, além da restituição da coisa, a indenização consistirá em pagar o valor das suas deteriorações e o devido a título de lucros cessantes; faltando a coisa, dever-se-á reembolsar o seu equivalente ao prejudicado. Parágrafo único. Para se restituir o equivalente, quando não exista a própria coisa, estimar-se-á ela pelo seu preço ordinário e pelo de afeição, contanto que este não se avantaje àquele Art. 954. A indenização por ofensa à liberdade pessoal consistirá no pagamento das perdas e danos que sobrevierem ao ofendido, e se este não puder provar prejuízo, tem aplicação o disposto no parágrafo único do artigo antecedente. • vide arts. 402 a 405 (perdas e danos) do CC. Parágrafo único. Consideram-se ofensivos da liberdade pessoal: • Vide Súmula Vinculante 11. I - O cárcere privado; • O art. 148 do CP dispõe sobre o crime de sequestro e cárcere privado. II - A prisão por queixa ou denúncia falsa e de má-fé; III - a prisão ilegal. • vide art. 5.º, LXV, da CF. Art. 138, 139 e 140 do CP Art. 953. A indenização por injúria, difamação ou calúnia consistirá na reparação do dano que delas resulte ao ofendido. • Os arts. 138, 139 e 140 do CP dispõem respectivamente sobre calúnia, difamação e Injúria. Parágrafo único. Se o ofendido não puder provar prejuízo material, caberá ao juiz fixar, equitativamente, o valor da indenização, na conformidade das circunstâncias do caso. 02/10 – Feriado 09/10 ( ele estava sem microfone, não dá pra entender direito o áudio) Diferença de dano difuso e coletivo. Dano difuso é um dano social. Dano coletivo é um dano que vai alcançar uma coletividade. Em ambos a danos irreparáveis. Existe dano moral coletivo. Dano moral não está interligado apenas com dano material. A coletividade tem direitos a sua personalidade. Ex: deslizamento em Mariana, pessoas sem agua, sem casa e bens materiais. As pessoas que fica sem agua em uma cidade, o corte de fornecimento de agua, causa distúrbio social, gera caos, sofre abalo extrapatrimonial e é de toda a sociedade por que o abalo que cada pessoa sofre será extrapatrimonial quando é difundido em todas as pessoas que compõe o grupo ele acaba gerando distorções que comprometer a ordem, que vão exigir uma série de medidas que podem melhorar ou piorar a situação. Existe dano moral coletivo, até em compensação que é o que a reparação por danos morais traz. Outra finalidade por danos morais é concretizar uma função socioeducativo/pedagógico. Alguns autores mais tradicionais dizem que teria uma função punitiva, a responsabilidade punitiva no Brasil não tem caráter punitivo e não tem em nenhum artigo falando isso, ela tem caráter de ressarcimento e reparação de dano moral (ex: autor Carlos Roberto Gonçalves) eles salientam função punitiva. Não como falar em responsabilidade punitiva em dano material. O dano material você vai ressarcir exatamente aquilo o que foi gerado de prejuízo. Se falar que tem responsabilidade civil punitiva está vai estar no campo do direito extrapatrimonial ou direito imaterial ou dano moral. Se pensar que a responsabilidade civil tem uma função punitiva (o que leva alguém a levar adequadamente a barragem – teria de ter mais cuidado para não ter perdas e sim lucros ao ter de indenizar as pessoas, para maximizar lucros, não houve investimento adequado, não teve dolo e nem assumiu risco) tem que haver ressarcimento e reparação das partes (pesar no bolso para que elas não façam mais e outras pessoas também não façam). O dano material sempre deve ser reparado. Responsabilidade civil por ato próprio – se teve ato, teve conduta violadora de direito, teve dano e teve nexo de causalidade = não se discute culpa, são todos os elementos da responsabilidade. Para afastar a responsabilidade tem que demonstrar que existe uma das 3 do dever de indenizar, dentre elas tem as excludentes do nexo de causalidade. Excludentes são: caso fortuito ou força maior, fato exclusivo da vítima, fato exclusivo de terceiro, estado de necessidade e legitima defesa. Princípio da eventualidade – a responsabilidade objetiva fica subjetiva, mesmo que seja subjetiva o elemento culpa também está caracterizado. Se é objetiva a responsabilidade não precisa discutir dolo ou culpa, fundamentada a culpa, a responsabilidade é erro. O que define a responsabilidade civil é bom senso para ver se tem ou o dever de indenizar, usa a excludente de dever de indenizar para afastar o bom senso. A responsabilidade civil está ligada ao dever de reparar, repara quando tem algo a ser reparado, para reparar precisa de um dano. Lucro cessante e danos emergente são danos materiais que representam aquilo que patrimonialmente já perdeu em decorrência de um ato praticado por outrem que trouxe prejuízo. Lucro cessante = Dano existencial – você sofreu uma falta em razão do tratamento recebido que lhe retira condições de existir plenamente como ser humano, o que caracteriza o ser humano é um ser racional, o homem é o que é pela sua relação em sociedade. Responsabilidade civil sem culpa, como se chama =? Indenização por perda de uma chance – tira a oportunidade de se ter uma vantagem. Ex: não garantir a vantagem do autor, o advogado ter que pagar tudo o que o cliente poderia ter ganhado com a ação, o advogado sabe quando está perdendo ou ganhando. Além do dano, tem que ter o ato que ofende o dever jurídico, tem que ter o nexo de causalidade. Se não nexo de causalidade ligado ao dano não tem que repara, impune o dever de reparação. Ex: João está andando na rua e vem um carro e vai atrás do muro e olha o carro e ele se joga no carro que passa. Exemplo 2 e 3 não dá para entender. Nos três não há dever de indenizar. Isso é culpa exclusiva da vítima. A causalidade da conduta do terceiro com dano, foi culpa da vítima. Qual foi o fato que realmente causou o dano, diretamente – teoria da responsabilidade adequada. Na culpa concorrente diminui a indenização, a partir do critério de quanto que cada conduta colaborou para que o dano fosse concretizado. Nesse caso a vítima teve parte também, aquilo que ela participou do dano vai ser diminuída a indenização. Quando tem mais de um responsável pelo dano responde solidariamente, se o fato não é exclusivo de terceiro todos são responsáveis (os autores). Caso fortuito e força maior- caso fortuitoé previsível; força maior é inevitável. Pela natureza da atividade praticada é previsível. Ex: entrega atrasada de condomínio de prédio, diz a doutrina que o atraso causado por chuva e falta de material não vale para ter responsabilidade porque está interno a atividade isso é caso fortuito interno, deveria ter considerado isso há hora de planejar a data de entrega, está interno a atividade não é excludente do dever de indenizar. A responsabilidade é objetiva quando a lei dizer que é, decorre da lei ou do contrato tem que comprovar culpa ou dolo. Artigo 927: aquele que comete ato ilícito (aquele que ao praticar o ato viola o dever jurídico em razão desse ato praticado causa dano a outrem) Artigo 186: aquele que por culpa ou dolo pratica um ato violando o dever jurídico que causando danos a outrem. Artigo 187: diz que quem age com abuso de direito, quem age além do necessário acaba causando prejuízo a outrem, violação da boa-fé, gera ato ilícito. No conceito de ato ilícito tem o elemento subjetivo de culpa ou dolo. Só afasta o dolo quando a previsão na lei. Quem comete o ato ilícito tem o dever de reparar. Vai afastar a culpa quando o dano surgir em razão de um risco da atividade, um risco assumido na atividade. Teoria do risco. Menor não responde, é inimputável quem responde é o seu representante legal responde civilmente pelos danos causados por ele. Pais devem estar com o filho em sua companhia e ter autoridade sobre eles. Para as jornadas de direito civil, o pai responde independente de quem está com a guarda do filho, responde pelos atos do filho. A lei traz que responde pela reparação dos danos causados do filho menor, ao pais/curatelados/curadores que estiverem sob sua autoridade e em sua companhia. 932, I- responsabilidade por ato de terceiros. Ex: se o pai não tem como pagar e o filho tem herança ou outro meio de dinheiro, ele responde subsidiariamente. Artigo 928 – fala do exemplo de cima. A responsabilidade é subsidiaria. Mas tem que prezar pelo futuro do menor também. Tira apenas o necessário. Artigo 929 – cara que socorre a criança do incêndio no apartamento e destrói todo o apartamento. Quem arrombou paga a indenização. Se não foi o dono do apartamento que colocou fogo, é quem foi socorrida que indeniza. Artigo 931: fornecedor de produtos e serviços, nem sempre faz relação de consumo. (12, 14 e 18 do código do consumidor, se lê junto) fica responsabilidade objetiva. Prejuízo que o fornecedor causar. Artigo 932: Chefe que paga os prejuízos do empregado em serviço (todos os incisos) Quando reconhecido que o pertence é de outrem, tem que devolver e pagar indenização (pessoa que rouba uma joalheria) Responsabilidade por fato do animal: o dono responde pelos atos do animal (se o cachorro morder a perna de alguém) É o morador que responde pelos atos causados, não o dono no apartamento/casa (vaso que cai da janele e machuca alguém) se cair de algum apartamento e não sabe qual, tem duas correntes – 1 quem indeniza é o condomínio; 2- os condôminos respondem. Quem responde por danos causados por ruinas de prédio, 937, o dono do edifício, desde que seja por ruina visível. Artigo 935 responsabilidade civil é autônoma da obrigação da responsabilidade criminal. Ex: responsabilidade civil em homicídio, para gerar responsabilidade tem que ter homicídio. Artigo 940 – aquele que demandar dívida já paga (depois de pago o empréstimo, o banco continua cobrando) é condenado a pagar o dobro. Demandar é procurar em juízo, propor ação. Artigo 942 parágrafo único do código de consumidor – relação de consumo Demandar= procuração.x visando evitar aquele dano, aquele dano poderia ter sido evitado se tivesse tido tal conduta e não teve e reponde por omissão , ou a conduta comissiva ou positiva quando o agente agiu violou direito e causou o dano a terceira pessoa. Subjetiva = culpa Culpa: trata- se do elemento subjetivo da responsabilidade civil, o único elemento que vê o que aconteceu. Se houve ou não. Se houve, conclui algo objetivo, por que tem a ver com intenção, com cuidado, atenção, forma de agir, coisas com comportamento do próprio sujeito, não como visto como conduta apenas, mas visto como o que levou a essa conduta, aí tem a culpa. Latto sensu (culpa genérica) que envolve – é o gênero e tem duas espécies: dolo e culpa em sentido estrito (estrito sensu) caracterizando a culpa. Dolo tema ver com vontade, de obter o resultado final, pratica o ato consciente na busca do resultado, age voluntariamente. Não age a fim de produzir aquele resultado, mas age com pouca cautela que permite o resultado, age descuidado que permite o resultado, não quis necessariamente o resultado. Ao ter sua ação ou omissão praticada causa o dano, permitiu que acontece. Desleixo, falta de cuidado, diligencia, pouco cautelosa, falta de atenção e resulta em dano, tem culpa. Se quisesse é dolo, quando não quer é culpa. Ao agir ou não causa prejuízo a alguém. Culpa corresponde a um dever jurídico pré-existente sem intenção violado. Tem um dever jurídico preexistente e não respeitar esse dever, gera o dano. Ao agir ou deixar meu querer era esse (exemplo de passar no sinal amarelo e bater o carro na transversal e não tem dolo, mas é culposo porque não teve cuidado como pessoa normal) não teve dolo. A culpa pode se dar de uma ação ou omissão mais falta de cuidado, essa falta de cuidado na ação ou omissão resultou dano a alguém e teve culpa, vai ser culposa, fez algo com pouco cuidado menos do que se espera para o homem normal, agiu comissiva mais falta de atenção e cautela esperada da pessoa natural resultado se dá em prejuízo. Omissão é negligencia e imprudência. A classificação da culpa. Culpa negligencia e diligencia marcada pela imperícia http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91577/cc-lei-n-10-406-de-10-de-janeiro-de-2002#art-937 Imperícia – uma conduta marcada pelo desconhecimento técnico uma conduta marcada por uma falta de habilidade para a a pratica de um ato. Ligada a exercício de profissão. Quando a pessoa não tem e causa dano a alguém por não saber. A pessoa que deveria dominar aquele agir, aquela pratica recebe um erro por falta de conhecimento. A culpa vem negligencia, indigência e imperícia a imprudência – ato comissivo a negligencia ato omissivo somado a falta de cuidado que se espera da pessoa comum naquela situação Culpa – violação ao direito jurídico que já existia, sem intenção de causar prejuízo, mas causa o dano. A classificação da culpa: 1- Quanto a origem: de onde vem essa possível conduta. A culpa pode ser contratual (decorre de contrato e legal vai ser quando a violação de uma obrigação, se for descumprido, é contratual , boa –fé objetiva – tem a ver com relação a lealdade no contrato, todas as partes devem agir com lealdade, na relação contratual, se violar já tem responsabilidade , várias formas de agir no contrato no que parece legal, contanto que não traga prejuízo a outra parte, se a outra parte muda de comportamento de repente e quebrar a expectativa de tinha nela, se mudar violar e causar prejuízo houve violação da boa –fé objetiva – se durante o contrato eu me porto de uma maneira e depois eu mudo e quebro a expectativa da outra parte do contrato e causar dano a ela, causei dano de boa-fé objetiva , parece lícito mas não é, é ilícito, não foi leal com a outra parte, de dever previsto - dever de culpa contratual) e extracontratual (quando descumpro uma obrigação geral prevista na lei o dever que tinha de não causar dano a outrem, se tiver conduta mesmo sem contrato é culpa aquiliana (não está previsto no contrato) 2- Quanto a atuação do agente: (ele preferiu pular) 3- Quanto ao critério de análise do aplicador de direito: “in concreto” ou “in abstrato” Analisa o caso concreto, para saber de houve culpa ou não pegar o autor e ve o que ele fez, pra ve se tem relação com o dano. Abstrato pega a situação e analisa pelo homem médio/ pessoa humana comum pega a conduta e analisa a partir do que se espera da pessoa natural comum, não ao que aconteceu. Analisa o dano e o que espera do homem para ver se tem culpa. 4- Quanto ao grau de culpa: a culpa pode ser grave (lata), culpa média (leve) ou levíssima. A culpa grave (lata) tão imprudente, tão negligente que ela pode ser equiparada ao dolo, os efeitos jurídicos são os mesmos. Culpa = dolo = sentido estrito. Ato ilícito: Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. Ato ilícito, ato que leve ao dano, dolosa ou culposa, dever de indenizar dolosa ou culposa, tanto faz, para ter responsabilidade civil precisa ter culpa em sentido lacto, seja dolo ou culpa. Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (Arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo. Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem. Dolo ou culpa em sentido estrito em valor de indenização, a diferença seria a gravidade os graus repercutem na indenização. Art. 944. A indenização mede-se pela extensão do dano. Parágrafo único. Se houver excessiva desproporção entre a gravidade da culpa e o dano, poderá o juiz reduzir, eqüitativamente, a indenização. Art. 945. Se a vítima tiver concorrido culposamente para o evento danoso, a sua indenização será fixada tendo-se em conta a gravidade de sua culpa em confronto com a do autor do dano. A indenização deve ser a da indenização. Da restituição integral – todo prejuízo deve ser reparado, se o causador do dano foi o único responsável pelo dano, as vezes só participou. A característica para indenizar é o nexo de causalidade. Se tirar a conduta o dano não teria acontecido, o dano foi causado por várias circunstancias, mas se tirar a conduta não teria o prejuízo, então quando fixar a indenizar teve ver todas as condutas, até a de terceiros. Causa ou concausa. Concausa – a tua conduta foi importante para extensão do dano, não foi totalmente culpa de uma agente, tem outros envolventes, ao grau de sua culpa. No dolo o agente agiu para ter o resultado atingido e deve indenizar tudo, mas, a indenização para o risco também. (Cara 200 p/h na Dom Aguirre, mas é culpado por atropelar, assumiu um risco, teve culpa grave, se o cara estava bêbado também é grave, sendo grave deve ser analisado como dolo), a situações da participação no evento danoso da vítima ou outros, a culpa média, colaborou muito pouco para o dano (culpa levíssima) da conduta do próprio agressor no desenvolver e desencadear da atenção. Ver se a culpa é exclusivamente do autor (se outros também não influenciaram a ele agir de tal modo) teve participação de outras pessoas (média) e repercute na indenização. Opinião de autores: 1 – Uma conduta cujo resultado não era previsto – o agente não buscava o resultado na situação 2- prevista ou previsível – produza o dano, o prejuízo a alguém 3- marcado pela conduta descuidada de pouca cautela, diligência, atenção. AULA DE 24/08 ESTA NO CADERNO !!! 31/08/15 Concausa – mais de um agente que causa o dano, (duas pessoas abordam terceiro e resulta em prejuízo) duas pessoas se associaram para gerar aquele resultado. Concausa comum, ordinária ou conjunta: existênciade duas condutas que associadas levam ao prejuízo. Se unem para fazer um negócio prejudicial. Os agentes se associam para praticar aquele ato resulta em dano ao terceiro, via de regra a responsabilidade vai ser solidaria. Reunião de condutas no sentido de praticar aquele ato Ex: verias pessoas estão em um show/jogo de futebol/evento duas pessoas tentam agredir alguém, uma acerta a vítima (terceiro) e ela perdeu os dentes (teve concausa) houve conduta, intenção de praticar conduta, para gerar dever de indenizar não depende do resultado ter sido intencional ou não a culpa em sentido estrito a responsabilidade civil, lesar a vítima era lesionar , teve dano e nexo de causalidade das duas condutas uma das condutas tem, a responsabilidade apenas para um, o outro que tentou agredir não causou nada. Alternativa ou adjuntiva – duas ou mais condutas, mas nem todas foram importantes para o resultado dano. As pessoas que teve nexo de causalidade com o dano que responde, teoria da causalidade adequada, direta e imediata a conduta necessária ao dano se não, não tem responsabilidade. Nem com causalidade é, mas a doutrina diz que sim foram condutas aleatórias. Um acertar e outro não no final exclui a responsabilidade nem concausa foi. Cumulativa – pedestre atravessa a faixa e dois carros atropelam, os danos foram causados por duas pessoas, são independentes entre si. A rigor não é solidariedade, mas as duas colaboraram para o resultado final, pela extensão do dano causado por cada uma das condutas, até que ponto ajudaram para o dano final. São condutas independentes que geraram aquele resultado. As condutas são independentes. Art. 994. A contribuição do sócio participante constitui, com a do sócio ostensivo, patrimônio especial, objeto da conta de participação relativa aos negócios sociais. § 1o A especialização patrimonial somente produz efeitos em relação aos sócios. § 2o A falência do sócio ostensivo acarreta a dissolução da sociedade e a liquidação da respectiva conta, cujo saldo constituirá crédito quirografário. § 3o Falindo o sócio participante, o contrato social fica sujeito às normas que regulam os efeitos da falência nos contratos bilaterais do falido. Art. 945. Se a vítima tiver concorrido culposamente para o evento danoso, a sua indenização será fixada tendo-se em conta a gravidade de sua culpa em confronto com a do autor do dano. Se houver desproporção na culpa na conduta, conduta culposa causou o dano final, de modo justo e equilibrado, no caso a medida vai ser o meio de análise. Os dois tiverem parte, uma culpa corrente – a vítima também teve culpa no resultado. Causalidade adequada o que cada conduta colaborou para o dano, mede a extensão disso a partir dessa analise, vê a participação deste terceiro ao dever de reparar os danos causados a vítima. Excludentes de causalidade Elementos da responsabilidade civil – conduta, dano e nexo. Se faltar dano, tem nexo civil, mas tem o risco não tem, não fica intenção sem danos não tem responsabilidade, faltando também não, se faltar um dos elementos não a responsabilidade civil. Fato exclusivo da vítima, ou culpa exclusiva da vítima, fato exclusivo ou culpa exclusivo de terceiro e caso fortuito e força maior. Tem responsabilidade civil quando presentes os elementos 9conduta, dano e nexo causal) conduta do responsável, se o fato ou dano resultado de fato exclusivamente da vítima ou de terceiro não tem como responsabilizar outras pessoas. Ex: a vítima agiu de modo que acabou resultando em dano para ela mesma, mas o outro agente comete o mesmo dano, ele tem responsabilidade civil. Se o dano ocorreu do dano da própria vítima outros não tem o nexo. Se o culpa ou o fato resultou decorreu de terceiros, ele não pode ser responsabilizado. A vítima tem conduta que causa dano a ela própria, esse dano não decorreu só dela, outra pessoa também teve conduta que levou ao dano, foi soma de condutas que surgi o dano a outra pessoa tem responsabilidade por reunir todos os elementos deve reparar o dano e a vítima não é somente a única responsável é culpa recorrente, vai exigir responsabilidade mais será reduzida. A extensão do dano de corrente da sua conduta (art. 945, CC). Ex: jogar pedra da janela do apartamento até o jardim, a conduta já não é lítica, a conduta de jogar não foi a única a causar o dano porque a vítima não deveria ter entrado no jardim aquele horário já que só entra jardineiro e já tinha passado essa hora. A conduta não é licita exercer regulada de direito de forma equilibrada e um fulano passa por baixo e é atingido e é levado ao hospital e fica um período sem trabalhar, as duas condutas causaram o dano – de jogar a pedra, e do fulano passar no jardim quando não podia, era só o jardineiro, duas condutas independentes que unidas resultaram no dano, na medida de sua responsabilidade medida em que a conduta resultou o dano redução no dever de reparar o dano. Caso Fortuito e Força Maior Caso Fortuito – decorre de ato de terceiro, ato de pessoa humana Força maior – decorre de forças de natureza Caso fortuito ou força maior são fatos capazes de modificar os efeitos de relações jurídicas já existentes, como também de criar novas relações de direito. São eventualidades que, quando ocorrem, pode escusar o sujeito passivo de uma relação jurídica pelo não cumprimento da obrigação estipulada. E o caso, por ex., de uma tempestade que provoque o desabamento de uma ponte por onde deveria passar um carregamento confiado a urna transportadora. Diante de tal situação e da impossibilidade da continuação do itinerário, a transportadora livra-se da responsabilidade pela entrega atrasada do material. Porém, para que determinado caso fortuito ou força maior possa excluir a obrigação estipulada em um contrato, é necessária a observação de certas circunstâncias, tais como a inevitabilidade do acontecimento e a ausência de culpa das partes envolvidas na relação afetada. Caso não haja a presença de qualquer destes requisitos, não pode haver caso fortuito ou força maior que justifiquem o descumprimento contratual. Ambas podem decorrer de forças humanas e naturais, eventos naturais ou resultado de conduta humana a diferença é a previsibilidade no caso fortuito não há previsibilidade, uma situação imprevisível, na força maior a previsibilidade há um caráter irresistível inevitável na força maior há uma situação inevitável embora seja imprevisível no caso for não há, os doutrinadores falam que são sinônimos. Ex: nos estados unidos as casas serem de madeiras por causas dos ciclones e é previsível mais inevitável- força maior. Um cara entra no shopping metralhando todo mundo, o lugar tem que presar a segurança de quem está dentro, é imprevisível e ire – caso fortuito assalto em banco e alguém leva tiro é previsível e resistível – não é nenhum dos dois a responsabilização é do banco. Assalto em um ônibus é previsível e irresistível. Shopping e banco é previsível pelo número de pessoas é evitável pela segurança. Há previsibilidade e irresistível ao responsabilizado é forca maior é imprevisível é força maior. Ex: Entrega de imóvel na planta, a construção demora, chuva, pedreiro, inflação para comprar os materiais, não contratar pedreiro para acabar, marceneiro que some, várias situações que levem ao atraso da entrega da obra. Eles são previsíveis, seria um caso fortuito, é irresistível responsabiliza as incorporações (se não, é força maior) tem nexo causal. Para quem aluga e quer morar a dano. O nexo sai porque o dano da obra não foi da companhia foi pela força imprevisível e força maior na defesa das agências. Caso fortuito interno ou força maior interna: algumas situações imprevisíveis e irresistíveis elas são da essências da atividade, atividade da agencia imobiliária e os problemas e não pensar nos riscos, não pode errar, o risco da atividade é inerentea atividade, o expertise da atividade deveria fazer ele (as agencias) acertar o prazo. No segundo momento, a atividade é lucrativa, tem risco de atraso, ou seja, quando decide fazer a atividade com as promessas acabar causando danos, atividade ter risco inerente e tira proveito de risco, poderia construir o prédio e depois vender, se alegar que houve caso fortuito diminui o risco atividade proveitosa acaba causando danos para outros, a doutrina reconhece que pode haver força maior e caso fortuito interno a essa atividade , tirou proveito assumiu atividade de risco e resultou em prejuízo para os consumidores esse risco de prejuízo é interno a essa atividade é previsível sim, a quantidade de elementos que viessem para atrasa a obra tem domínio para a ação desenvolve a construção e documentação , risco – proveito : tira proveito , desenvolve atividade que pode no final resultar prejuízo aos consumidores , exerce atividade que espoe risco tira benefício os elementos não foram vistos , sabe que, uma várias pode acontecer, não pode colocar em risco o consumidor para tirar vantagem , pode até ser imprevisível , ser previsível e irresistível isso poderia vir a acontecer, inerente a atividade de risco , vai responder e não tem afastamento do nexo de causalidade. Está ligado a atividade, quando chove ou falta pedreiros não exclui o nexo da agencia. Culpa concorrente – mais de uma conduta, tem o dano, para esse dano surgir precisa do agente e o comportamento da vítima, sem conduta da vítima não teria existido o dano ou seria menor. Dano Dano material, moral e estético. Súmula 37/STJ. Responsabilidade civil. Dano moral. Dano material. Cumulação. CCB, art. 159. CF/88, art. 5º, V e X. CCB/2002, art. 186. São cumuláveis as indenizações por dano material e dano moral oriundos do mesmo fato. Pode na mesma ação cobrar ou danos matérias e morais, são cumuláveis. STJ - Súmula 387 É lícita a cumulação das indenizações de dano estético e dano moral A doutrina do direito civil inclui danos pela perda de uma chance, dano moral coletivo, dano social ou difuso. A jurisprudência também aceita. Em direito do trabalho surge o dano (que é imaterial) dano existencial, o Civil não utiliza muito, é novo. Dano Material – danos que tocam ao patrimônio, danos emergentes representam os danos já sofridos e já se perdeu pelo dano, prejuízo patrimônio, já se perdeu. A conduta causa prejuízo – nexo d e causa. Lucros cessantes – não perde nada, não teve dano emergente deixou de aferir vantagem que era esperado da pessoa, deixa de ter vantagem em razão da conduta de outrem essa é a diferença entre lucro cessantes e dano emergente. Dano Moral Puro – prejuízo ao psicológico, ofensa a dignidade humana, prejuízo ofensa a afronta a pessoa, a honra (objetiva ou subjetiva) para ter dignidade precisa ser humano, Kant dizia que ser humana adquire a dignidade. Dano Moral Improprio ou impuro (em sentido amplo) - todo o dano que afronta a dignidade humana, toda a situação que afronta a atividade humana o dano é o resultado da afronta a conduta faz o dano. Impuro – dor, tristeza, sofrimento, dano moral próprio ele não necessita de dor, tem que ter ofensa a dignidade. Pessoa jurídica pode sofrer por dano moral. Dignidade é o objetivo maior de proteção dos direitos humanos ele existe porque somos humanos já faz que tenhamos a dignidade intrínseca e surge o direito da personalidade, nós como humanos temos intrínseca a dignidade caracteriza a pessoa humana como tal por ser pessoa temos direitos de condição de quem tem persona , a partir desse momento tem a constituição privatizado, em razão dos princípios do Miguel Reale, deu espirito o norte ao código civil , sociedaliedade, eticidade ( devem ser a http://www.legjur.com/sumula/busca?tri=stj&num=37#topo ética ) cooperatividade o código civil tem esses três pilares. 11 ao 21 se dedica a constitucionalização dos direitos civis- dos direitos privados, princípio básico da constituição é o respeito a pessoa humana aos direitos da personalidade e o código civil reconhece o direito da pessoa humana, em diante para os impactos as relações jurídicas que chegam a pessoa humana. Dano moral causado a pessoa jurídica. A ideia de dignidade está ligada a relação de personalidade de que quando violada é ambas. Art. 11. Com exceção dos casos previstos em lei, os direitos da personalidade são intransmissíveis e irrenunciáveis, não podendo o seu exercício sofrer limitação voluntária. Os direitos da personalidade são intransmissíveis e irrenunciáveis, a condição humana. Art. 12. Pode-se exigir que cesse a ameaça, ou a lesão, a direito da personalidade, e reclamar perdas e danos, sem prejuízo de outras sanções previstas em lei. Parágrafo único. Em se tratando de morto, terá legitimação para requerer a medida prevista neste artigo o cônjuge sobrevivente, ou qualquer parente em linha reta, ou colateral até o quarto grau. Parágrafo único. Em se tratando de morto, terá legitimação para requerer a medida prevista neste artigo o cônjuge sobrevivente, ou qualquer parente em linha reta, ou colateral até o quarto grau. Violar o direito de personalidade é ofender a dignidade da pessoa humana, ofender a dignidade humana caracteriza danos morais, pode pleitear que cesse a violação. Art. 13. Salvo por exigência médica, é defeso o ato de disposição do próprio corpo, quando importar diminuição permanente da integridade física, ou contrariar os bons costumes. Parágrafo único. O ato previsto neste artigo será admitido para fins de transplante, na forma estabelecida em lei especial. O código também fala sobre a imagem e o respeito à dignidade, protege a pessoa natural e jurídica. Imagem e boa fama são atributos que a pessoa jurídica também tem garantindo os direitos da personalidade art 20 e prevê a reparação, o art 52 pode ser aplicado com 20 leva a conclusão que a pessoa jurídica sofre danos morais e entra a sumula 227 do STJ Art. 20. Salvo se autorizadas, ou se necessárias à administração da justiça ou à manutenção da ordem pública, a divulgação de escritos, a transmissão da palavra, ou a publicação, a exposição ou a utilização da imagem de uma pessoa poderão ser proibidas, a seu requerimento e sem prejuízo da indenização que couber, se lhe atingirem a honra, a boa fama ou a respeitabilidade, ou se se destinarem a fins comerciais. (Vide ADIN 4815) Parágrafo único. Em se tratando de morto ou de ausente, são partes legítimas para requerer essa proteção o cônjuge, os ascendentes ou os descendentes. Art. 21. A vida privada da pessoa natural é inviolável, e o juiz, a requerimento do interessado, adotará as providências necessárias para impedir ou fazer cessar ato contrário a esta norma Art. 52. Aplica-se às pessoas jurídicas, no que couber, a proteção dos direitos da personalidade. Súmula: 227 A pessoa jurídica pode sofrer dano moral. Dano estético – e pessoa em razão da conduta de outrem passou a sofrer algum tipo de prejuízo que expõe algum tipo de marca em seu corpo, de cicatriz a perda de partes do corpo, deficiência, qualquer lesão física que constranja. Perda de uma chance – chance de ganhar em jogo, chance de fazer algo por conduta de outrem e resultar em prejuízo. 07/09 – FERIADO 14/09 Dano material (art 142 do CC) – ele deixou de fala na aula anterior: Art. 402. Salvo as exceções expressamente previstas em lei, as perdas e danos devidas ao credor abrangem, além do que ele efetivamente perdeu, o que razoavelmente deixou de lucrar. Danos Sociais ou Difuso Dano Moral Coletivo Art.81 do código de defesa do consumidor – prevê os direitos e deveres coletivos. Que são direitos transinviduais – são direitos coletivos em sentido amplo lacto sensu. Coletivos = lacto sensu= transindividuais (são o gênero, tudo igual) 3 espécies, manifestaçãoem sentido amplo do dano coletivo que está no artigo: Art. 81. A defesa dos interesses e direitos dos consumidores e das vítimas poderá ser exercida em juízo individualmente, ou a título coletivo. Parágrafo único. A defesa coletiva será exercida quando se tratar de: I - Interesses ou direitos difusos, assim entendidos, para efeitos deste código, os transindividuais, de natureza indivisível, de que sejam titulares pessoas indeterminadas e ligadas por circunstâncias de fato; II - Interesses ou direitos coletivos, assim entendidos, para efeitos deste código, os transindividuais, de natureza indivisível de que seja titular grupo, categoria ou classe de pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária por uma relação jurídica base; III - interesses ou direitos individuais homogêneos, assim entendidos os decorrentes de origem comum. Direitos Transindividuais são: difusos, coletivos stricto sensu e individuais homogeneros O que caracteriza é a possibilidade da tutela conjunta, não cuidar de cada um, mais que uma pessoa, já faz para atender os anseios uma coletividade. Direitos que são de todos, não dá para saber quem é o titular é indeterminável, conjunto de direitos de deveres, relação de fato, uma relação existe de circunstancias fáticas, todos são que tem o direito. Direitos que todos têm por relação fática que faz surgir esse interesse ex: direito ao ar limpo, ao rio limpo, que mesmo longe o lesado, crime ambiental não tem fronteira, o direito é de todo mundo aquele ambiente equilibrado, nem saber todos os prejudicados, se difunde na sociedade. Não tem titulares determinados, não tem relação jurídica. Ex: quem fica parado para atravessar a rua em duas horas pode entrar com ação por crime de ambiente artificial (construção, trânsito). Direito Coletivo Stricto Sensu: II, art. 81. Os direitos difusos surgem de situações fáticas. Os direitos coletivos têm relação jurídica, para fazer surgir direito, direito de um grupo, classe que em comum o fato de terem celebrado aquela ação jurídica que serve de base para dizer que o direito alcança a todas as pessoas. Um grupo de pessoas celebram uma relação jurídica que na razão dessa relação jurídica, passam a ter o mesmo Direito. Podem der identificadas como titulares do mesmo direito, estejam diante de direitos invisíveis. O que é direito de uma, é direito de todas as pessoas que compõem esse grupo, categoria ou classe de pessoas indetermináveis que celebrou essa relação jurídica que a partir dela passou a estar nessa condição. Ex: sindicato não. Relação de consumo, uma oferta enganosa, todos os consumidores celebraram a mesmo contrato/negócio com o mesmo fornecedor, todas as pessoas têm em comum celebraram um contrato de consumo com a mesma pessoa, a partir dessa relação de consumo surgiu o problema, surgiu com todo o mundo, todos que consumiram não receberam o que foi ofertado, todos sofreram danos ao mesmo tempo em razão justamente de terem celebrado o mesmo tipo de negócio. Prazo de entrega de condomínio, passou o prazo, todos os consumidores tiveram prejuízo, fato já traz a conclusão que toda pessoa que adquiriu tem o mesmo problema, entre si elas não tem relação, apenas coma parte contraria. Direito coletivo A partir da mesma relação jurídica base todos os consumidores sofreram prejuízo. O dano em si, não é divisível. Os titulares são indeterminados (não cita nome de ninguém) podem ser determinados, podem ser determináveis. Direitos Individuais Homogêneos: são direitos individuais, mas, são tratados como direitos coletivos pela signitude da sua causa geradora eles permitem a cautela conjunta como se fosse feixe de direitos individuais, podem se juntar porque tem origens em comum. Ex: quem comprou carro e tem que devolver, não a comunicação por parte da empresa e os carros tem problemas, se propõe uma ação coletiva, mas os defeitos têm em todos os carros, mas alguns carros tiveram problemas de montagem (pessoas determinadas). São direitos individuais para aquelas pessoas que compraram o carro, qualquer associação entrar com uma ação, mas faz só uma, são várias pessoas na mesma situação pode tutelar os direitos, cuidar de uma vez só, o legitimado para que em dada a razão da pessoa que entrou com a ação as outras pessoas podem se habilitar no processo e ser indenizadas no que for preciso. Direito coletivo não é especifico, não é uma classe e nem grupo, são direitos individuais e todos esses direitos individuais lesados tem origem em comum (o mesmo problema), podem cuidar como se fosse a mesma coisa. Art. 81, III: Tem origem em comum eles podem cuidados tratados, tutelados como se fossem um só ou tutelados de uma só vez. Não todos os consumidores que tem o direito, apenas os prejudicados, é especifico, a partir da origem comum podem surgir a tutela de direitos. Características o direito coletivo a relação jurídica já assume (não foi entregue os apartamentos, toda a coletividade sobre o dano), algumas pessoas dentro daquele grupo que sofreram danos – individuais- depende do que aconteceu com a pessoa não foi da relação jurídica, características anterior ou posterior aquela relação/problema, como tem várias pessoas naquela relação, de origem comum do problema, se titela de uma vez só. Dano Moral Coletivo –quando a partir de uma relação jurídica base, uma coletividade de pessoas, a partir do mesmo acontecimento, sofre lesões, agressões, violências desrespeitos aos eu direito de personalidade. Dano moral e próprio e improprio Próprio – vem da ideia de ato que causou licides, sofrimento, angustia Improprio/lacto sensu (amplo) – é caracterizado alguém agiu de modo a desrespeitar a pessoa alheia, alguém agiu de modo a afrontar os direitos da personalidade de outrem. Ex: comprou o imóvel, vive de aluguel, se demora para entregar o prédio gera dano moral pelo atraso causa dano coletivo, o prazo gera dano moral gera para qualquer pessoa que consumiu o produto. Ex; conjunto de trabalhadores que fiam expostos a insalubridade e não recebe instrumentos adequados e gera dano moral, uma coletividade certa que tem entre si ou com a parte contraria uma relação jurídica base a partir da qual sofre uma série de situações que levam ao dano moral. A indenização por dano moral coletivo normalmente (?) atende as pessoas que sofreram o dano. Novo conceito ao lado do dano coletivo que o dano social ou difuso: Difuso- interesse é de todos de modo que não consegue determinar quais são os titulares de sujeito, dano que recaia sobre toda a sociedade, nem uma pessoa, nem um grupo que terão prejuízo, que atinja todo mundo. ex: greve de ônibus, a vítima é a sociedade e sofre o dano é dano social ou difuso. Situação que cause um abalo que compromete a qualidade de vida de toda a sociedade, daquele grupo social, sofreu uma ofensa algo desencadeou e causa prejuízo a todos (transito caótico, demorar para atravessar) Coletivo – sujeitos indeterminados mas podem ser determináveis, um grupo sofreu o dano moral. Situação que permite identificar as pessoas que sofreram a conduta Difuso – não dá para saber qual pessoa teve prejuízo, qual pessoa que não sofreu. Excludentes Excludentes da própria ilicitude, do dever de indenizar, a dever de indenizar quando a responsabilidade civil que acontece quando seus elementos que são conduta e risco que violem o direito alheio. Dano e entre eles o nexo de causalidade se a responsabilidade for extracontratual e subjetiva forma o principal elemento que é a culpa. Se tirar qualquer desses elementos não tem a responsabilidade principalmente o dano, tirou o dano, não tem o que indenizar, mas se tirar qualquer dos elementos não a responsabilidade. Nexo de causalidade – excludentes da própria responsabilidade, porque se exclui o nexo de causalidade, exclui o elemento da responsabilidade civil. Excludentes do nexo decausalidade são – culpa ou fato exclusivo da vítima, culpa ou fato exclusivo de terceiros, força maior (previsível, mas inevitável) ou caso fortuito (imprevisível) Causas excludentes no dever de indenizar: 1 – As excludentes do nexo de causalidade: significa que tirou o nexo causal e se tirou o nexo causal se exclui elemento da responsabilidade civil de indenizar. 2- As excludentes de legitima defesa: o conceito de legitima defesa – penal e civil Art. 25 - Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) Moderadamente age de modo buscando preservar direito seu ou de outrem, se agir moderadamente ele não tem responsabilidade civil. Esbulho – tem posse, mas alguém tirou essa posse, conduta alheia ex: joão foi viajar, quando voltou trocaram a fechadura e não deixam ele entrar na casa. Perdeu a posse. Turbação – não perdeu a posse, mas vários atos foram praticados que colocou dificuldades e obstáculos ao exercício da posse. Ex: alguém invadir um quintal, não tirou a minha posse, mas ameaça, atrapalha. Art. 1.210. O possuidor tem direito a ser mantido na posse em caso de turbação, restituído no de esbulho, e segurado de violência iminente, se tiver justo receio de ser molestado. § 1o O possuidor turbado, ou esbulhado, poderá manter-se ou restituir-se por sua própria força, contanto que o faça logo; os atos de defesa, ou de desforço, não podem ir além do indispensável à manutenção, ou restituição da posse. § 2o Não obsta à manutenção ou reintegração na posse a alegação de propriedade, ou de outro direito sobre a coisa. 53:49 Um cara ameaça a entrar no meu quintal, ajo de maneira a repelir essa tentativa de lesão (art.25 –penal) não pode ir além do necessário, com moderação. Não pode dar um tiro, tem que usar no limite do necessário, terá que indenizar e reparar. Foi além do necessário é ilícito. Civil traz do esforço imediata da legitima defesa como algo importante para excluir qualquer dever de indenizar desde que seja necessário e moderado. Ex: resistir fisicamente a pessoa pode ser como legitima defesa civil. Vai existir legitima defesa na posse dos casos de ameaça ou turbação nos casos de esbulho o que seria esforço imediato (legítima defesa) Estado de Necessidade ou remoção de perigo iminente e imediato exercício regular de direito ou das funções clausulas de não indenizar. Estado de necessidade ou remoção de perigo: o bombeiro destrói a casa e salva criança na casa que pega fogo. Bombeiro não responde. Mas se eu fizer e destruir tudo e salvar a criança não respondo. Quem colocou fogo na casa foi o próprio dolo ou por terceiros e para acessar que pega fofo tem que subir a casa de vizinho por dentro e estoura todas as casas e salva a criança. O direito à propriedade é maior que o direito à vida. Art. 188. Não constituem atos ilícitos: I - Os praticados em legítima defesa ou no exercício regular de um direito reconhecido; II - A deterioração ou destruição da coisa alheia, ou a lesão a pessoa, a fim de remover perigo iminente. Parágrafo único. No caso do inciso II, o ato será legítimo somente quando as circunstâncias o tornarem absolutamente necessário, não excedendo os limites do indispensável para a remoção do perigo. Perigo iminente, exercício regular do direito e a legitima defesa isso não constitui o ato ilícito, se é exclui a licitude, se exclui a licitude, exclui o dever de reparar desde que seja moderado, quando é abusivo se torna ilícito. Foi além do necessário. Exercício regular de um direito juntamente com a legitima defesa Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes. Art. 929. Se a pessoa lesada, ou o dono da coisa, no caso do inciso II do art. 188, não forem culpados do perigo, assistir-lhes-á direito à indenização do prejuízo que sofreram. Remoção de perigo eminente – dono terá que reparar pelo dano que a coisa sofreu.ex: entrou na casa do vizinho, que é a janela mais próxima para tirar a criança do incêndio e destruo tudo e salvo a criança, o vizinho não causou o incêndio porque se causou ele não vai ser indenizado. Arrombei a porta para salvar a criança que sofria um perigo eminente não foi causado pelo vizinho ele tem direito a ser reparado, porque ele não causou o incêndio (art.929). Se salvou a criança ele tem dever de reparar dos danos causados. Se o terceiro sofreu danos pela iniciação de alguém de remover o perigo eminente seja para defesa própria ou alheia e não foi o causador do perigo, ele tem que ser repara porque usou o patrimônio dele. Salva alguém e paga indenização. Vai ter direito ao regresso – pedindo ressarcimento aquele que causou o perigo. Art. 930. No caso do inciso II do art. 188, se o perigo ocorrer por culpa de terceiro, contra este terá o autor do dano ação regressiva para haver a importância que tiver ressarcido ao lesado. Parágrafo único. A mesma ação competirá contra aquele em defesa de quem se causou o dano (art. 188, inciso I). 930 e 929 (ressarcir) é dano causado a partir do 188, II. Se ligou para o bombeiro e eles estragaram tudo como eu teria feito antes, mas o bombeiro não responde porque é a função dele. 929 e 930 o cara que prevê o perigo para si ou para outrem ele vai interiormente receber por isso acontece ele está removendo o perigo do II do 188. Quando eu vejo o fogo e os bombeiros que arrombam a casa e destroem ela, o bombeiro não está apenas removendo o perigo, ele quis e a função dele exige está no exercício regular do direito. Exercício regular da função – fazer o que tem que fazer para desempenhar a função, o exercício regular de direito é excludente – não está previsto no inciso II do 188, está previsto no I. quando sai da remoção de perigo e enquadro no exercício regular do direito, cai no inciso I e não prevê nenhuma reparação ou indenização. Excludente de licitude sem exceção. Tem direito de reclamar do terceiro que teve prejuízo na sua pessoa ou patrimônio, sofreu lesões, ele tem direito de reclamar daquele que agiu e daquele deixou o altruísmo da pessoa. No exercício regular da função não. O estado de necessidade é classificado em agressivo (quando você acaba deteriorando acabando dando prejuízo a própria pessoa que causou o dano, tem dever de reparação, para proteger alguém, para resguardar a integridade de alguém, acaba causando prejuízos a terceiros, a aquele que não tem nada a ver coma situação, não causou nem nada, tem que indenizar porque para o outro é ilícito) Estado de necessidade é defensivo (quando vai agir na defesa da pessoa que possa sofrer o dano ou é na defesa daquele que causou o dano, não tem onde indenizar) Clausula de não indenizar – contrato dizendo que se houver prejuízo não haverá indenização, a clausula vai ser licita – quando tem contratos paritários: não são marcados pela vulnerabilidade de uma das partes ex: contrato de consumo, tem vontade e necessidade e fornecedor tem só o produto, não é igual a relação, relação contratual, não é igualitário, de trabalho também. É a clara a vulnerabilidade de uma das partes pode permitir a clausula, pode ser licita mas pode ser abusiva, se o consumidor está em desvantagem excessiva, é abusiva. Contrato de adesão (ver sobre). ex: ir ao estande de vendas e pegar pelo corretor que não pagou, venda casada, é abusiva. Desvantagem excessiva é ilícito em clausulas de contrato, o consumidor esta em desvantagem, o fornecedor sabe o que faz e manipula a relação (inciso X) Art. 39. É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras práticas abusivas: (Redação dada pela Lei nº 8.884, de 11.6.1994) I - condicionaro fornecimento de produto ou de serviço ao fornecimento de outro produto ou serviço, bem como, sem justa causa, a limites quantitativos; II - recusar atendimento às demandas dos consumidores, na exata medida de suas disponibilidades de estoque, e, ainda, de conformidade com os usos e costumes; III - enviar ou entregar ao consumidor, sem solicitação prévia, qualquer produto, ou fornecer qualquer serviço; IV - prevalecer-se da fraqueza ou ignorância do consumidor, tendo em vista sua idade, saúde, conhecimento ou condição social, para impingir-lhe seus produtos ou serviços; V - exigir do consumidor vantagem manifestamente excessiva; VI - executar serviços sem a prévia elaboração de orçamento e autorização expressa do consumidor, ressalvadas as decorrentes de práticas anteriores entre as partes; VII - repassar informação depreciativa, referente a ato praticado pelo consumidor no exercício de seus direitos; VIII - colocar, no mercado de consumo, qualquer produto ou serviço em desacordo com as normas expedidas pelos órgãos oficiais competentes ou, se normas específicas não existirem, pela Associação Brasileira de Normas Técnicas ou outra entidade credenciada pelo Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Conmetro); I X - deixar de estipular prazo para o cumprimento de sua obrigação ou deixar a fixação de seu termo inicial a seu exclusivo critério; IX - recusar a venda de bens ou a prestação de serviços, diretamente a quem se disponha a adquiri-los mediante pronto pagamento, ressalvados os casos de intermediação regulados em leis especiais; (Redação dada pela Lei nº 8.884, de 11.6.1994) X - (Vetado). X - elevar sem justa causa o preço de produtos ou serviços. (Incluído pela Lei nº 8.884, de 11.6.1994) XI - Dispositivo incluído pela MPV nº 1.890-67, de 22.10.1999, transformado em inciso XIII, quando da conversão na Lei nº 9.870, de 23.11.1999 XII - deixar de estipular prazo para o cumprimento de sua obrigação ou deixar a fixação de seu termo inicial a seu exclusivo critério.(Incluído pela Lei nº 9.008, de 21.3.1995) XIII - aplicar fórmula ou índice de reajuste diverso do legal ou contratualmente estabelecido. (Incluído pela Lei nº 9.870, de 23.11.1999) Parágrafo único. Os serviços prestados e os produtos remetidos ou entregues ao consumidor, na hipótese prevista no inciso III, equiparam-se às amostras grátis, inexistindo obrigação de pagamento. Art. 51. São nulas de pleno direito, entre outras, as cláusulas contratuais relativas ao fornecimento de produtos e serviços que: I - impossibilitem, exonerem ou atenuem a responsabilidade do fornecedor por vícios de qualquer natureza dos produtos e serviços ou impliquem renúncia ou disposição de direitos. Nas relações de consumo entre o fornecedor e o consumidor pessoa jurídica, a indenização poderá ser limitada, em situações justificáveis; II - subtraiam ao consumidor a opção de reembolso da quantia já paga, nos casos previstos neste código; III - transfiram responsabilidades a terceiros; IV - estabeleçam obrigações consideradas iníquas, abusivas, que coloquem o consumidor em desvantagem exagerada, ou sejam incompatíveis com a boa-fé ou a eqüidade; V - (Vetado); VI - estabeleçam inversão do ônus da prova em prejuízo do consumidor; VII - determinem a utilização compulsória de arbitragem; VIII - imponham representante para concluir ou realizar outro negócio jurídico pelo consumidor; IX - deixem ao fornecedor a opção de concluir ou não o contrato, embora obrigando o consumidor; X - permitam ao fornecedor, direta ou indiretamente, variação do preço de maneira unilateral; XI - autorizem o fornecedor a cancelar o contrato unilateralmente, sem que igual direito seja conferido ao consumidor; XII - obriguem o consumidor a ressarcir os custos de cobrança de sua obrigação, sem que igual direito lhe seja conferido contra o fornecedor; XIII - autorizem o fornecedor a modificar unilateralmente o conteúdo ou a qualidade do contrato, após sua celebração; XIV - infrinjam ou possibilitem a violação de normas ambientais; XV - estejam em desacordo com o sistema de proteção ao consumidor; XVI - possibilitem a renúncia do direito de indenização por benfeitorias necessárias. § 1º Presume-se exagerada, entre outros casos, a vantagem que: I - ofende os princípios fundamentais do sistema jurídico a que pertence; II - restringe direitos ou obrigações fundamentais inerentes à natureza do contrato, de tal modo a ameaçar seu objeto ou equilíbrio contratual; III - se mostra excessivamente onerosa para o consumidor, considerando-se a natureza e conteúdo do contrato, o interesse das partes e outras circunstâncias peculiares ao caso. § 2° A nulidade de uma cláusula contratual abusiva não invalida o contrato, exceto quando de sua ausência, apesar dos esforços de integração, decorrer ônus excessivo a qualquer das partes. § 3° (Vetado). § 4° É facultado a qualquer consumidor ou entidade que o represente requerer ao Ministério Público que ajuíze a competente ação para ser declarada a nulidade de cláusula contratual que contrarie o disposto neste código ou de qualquer forma não assegure o justo equilíbrio entre direitos e obrigações das partes. Art. 25. É vedada a estipulação contratual de cláusula que impossibilite, exonere ou atenue a obrigação de indenizar prevista nesta e nas seções anteriores. § 1° Havendo mais de um responsável pela causação do dano, todos responderão solidariamente pela reparação prevista nesta e nas seções anteriores. § 2° Sendo o dano causado por componente ou peça incorporada ao produto ou serviço, são responsáveis solidários seu fabricante, construtor ou importador e o que realizou a incorporação. Possibilidade de licitude de validade de uma clausula e não indenizar nas relações de consumo: são nulas. (929 + 51, IV) nas relações de consumo as cláusulas não têm valor. (Art 125...algo que termina com 5 deve usar também, só coloquei a 25) tem clausulas de não indenizar validas.ex: contrato de locação de imóvel, não é igualitário, alugo imóvel para alguém, mas não indenizo se quiser fazer do lugar uma loja e muda várias coisa dentro do imóvel, essa clausula é válida, mas depois terá que devolver como antes e não terá reembolso. Em contrato que aja vulnerabilidade de qualquer das partes nesses casos de clausulas seja nula. Negativação do nome no SERASA – tem que avisar a parte e tem oportunidade de quitar o débito antes que coloque o nome. Sem tudo isso gera o dever de indenizar. O banco tem que fazer a notificação senão é responsabilidade civil e tem dever de indenizar tem o direito de ser comunicada antes pelo órgão. Tudo no limite do necessário. Gerar confiança e tem que saber que vai ser negativada e avisada que será. Direito básico do consumidor a clareza e informação adequado. Relação de inquilino – tem que ser notificado antes, princípio da boa-fé, lealdade e transparência são deveres laterais e anexos decorrente da clausula geral da boa-fé (lealdade, transparência e informação) decorrente da boa-fé objetiva. Súmula 359 STJ: Cabe ao órgão mantenedor do cadastro de proteção ao crédito a notificação do devedor antes de proceder à inscrição. 21/09 Art. 931. Ressalvados outros casos previstos em lei especial, os empresários individuais e as empresas respondem independentemente de culpa pelos danos causados pelos produtos postos em circulação. Cruza com os arts 12 e 14 do código do consumidor (“respondem independentemente de culpa - responsabilidade objetiva); Código de lei especial (ressalvados em casos específicos da lei especial) – Código de consumidor. Ressalvados outros casos previstos em lei especial – exista algum regramento mais mas especifico em legislação sobre esse mesmo assunto. Se uma empresa ou empresário individual contem circulaçãodos produtos de serviços e esses causos danos não só quem consume mas cause danos a qualquer pessoa (empresário coloca seus produção para circulação e esse produto causa prejuízo a alguém ou a conduta de colocar os produtos no mercado, a forma de colocar causou danos a alguém – responde subjetivamente, independentemente de culpa) se o empresário coloca o produto em circulação e causa dano é o produto que resultou em dano a alguém, o empresário responde pelo produto. Art. 12. O fabricante, o produtor, o construtor, nacional ou estrangeiro, e o importador respondem, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos decorrentes de projeto, fabricação, construção, montagem, fórmulas, manipulação, apresentação ou acondicionamento de seus produtos, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua utilização e riscos. § 1° O produto é defeituoso quando não oferece a segurança que dele legitimamente se espera, levando-se em consideração as circunstâncias relevantes, entre as quais: I - sua apresentação; II - o uso e os riscos que razoavelmente dele se esperam; III - a época em que foi colocado em circulação. § 2º O produto não é considerado defeituoso pelo fato de outro de melhor qualidade ter sido colocado no mercado. § 3° O fabricante, o construtor, o produtor ou importador só não será responsabilizado quando provar: I - que não colocou o produto no mercado; II - que, embora haja colocado o produto no mercado, o defeito inexiste; III - a culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro. Importador /fabricante/construtor – na relação de consumo: Art. 2° Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final. Parágrafo único. Equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo. Todo mundo que compra nem sempre é o utiliza para destinatário final. Ex: pessoa tem uma pastelaria, ela compra queijo como matéria prima, ela não utiliza o produto, mas seus clientes, está na cadeia de fornecimento, para usar na transformação dos outros componentes o pastel, que é o final. Consumidor usa para si o produto, não havendo destinatário final. É pessoa física e jurídica. Pessoa jurídica desde que adquira o produto ou serviço como destinatário final. Consumidor – consumir. Art. 3° Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços. § 1° Produto é qualquer bem, móvel ou imóvel, material ou imaterial. § 2° Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante remuneração, inclusive as de natureza bancária, financeira, de crédito e securitária, salvo as decorrentes das relações de caráter trabalhista. Consumidor pessoa física ou jurídica que adquire produto ou serviço como destinatário final conforme o fornecedor que aquele que traz o produto ou serviço para colocar no mercado a disposição do (glorioso) consumidor. Na relação de consumo tem duas partes 1º fornecedor e 2º consumidor, não tem terceiros. Aquele que desenvolve a produção, montagem (partes, partes já produzidas por outros e apenas montei), criação, construção, transformação (reforma); importação (não fez nada só trouxe de fora); exportação (só mandei para fora); distribuição (apenas distribui) e comercialização dos produtos (tem lojinha e vende o produto). Todos que façam qualquer coisa, qualquer atividade de cunho empresarial na busca de possibilitar a linha de chegada até o consumidor o produto ou o serviço integram o fornecedor. Ex: faz uma bobagem, vende um produto nocivo e consumidor saiu lesado, responde tanto o fornecedor quanto o comerciante (fornecedor é tanto produtor quanto o comerciante) já que todos se enquadram no conceito do artigo 3 º e forma a cadeia de fornecimento. Cadeia de fornecimento: atividades empresariais, atividades desenvolvidas para viabilizar o fornecimento, começa na produção, passa pela circulação, distribuição, até chegar no comerciante. Art. 12 – fornecedor vai responder por qualquer dano que venha a ocorrer ao consumidor. Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos. § 1° O serviço é defeituoso quando não fornece a segurança que o consumidor dele pode esperar, levando-se em consideração as circunstâncias relevantes, entre as quais: I - o modo de seu fornecimento; II - o resultado e os riscos que razoavelmente dele se esperam; III - a época em que foi fornecido. § 2º O serviço não é considerado defeituoso pela adoção de novas técnicas. § 3° O fornecedor de serviços só não será responsabilizado quando provar: I - que, tendo prestado o serviço, o defeito inexiste; II - a culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro. § 4° A responsabilidade pessoal dos profissionais liberais será apurada mediante a verificação de culpa. Art. 12 a regrinha é que o fornecedor (são aqueles que exercem atividade que os faça integrar, que os levem a integrar a cadeia de fornecimento) todos os fornecedores respondem civilmente em reparação aos danos causados em virtude dos fatos do produto. Produto causou prejuízo a alguém (consumidor) o fornecedor vai reparar e a natureza é responsabilidade civil objetiva mesmo que o produto em si não traz prejuízo, mas, o ato de fornecimento que trouxe quando houve o defeito de informação, que fez o consumidor receber outra coisa (gato por lebre) não tiver adquirido conscientemente o produto porque a informação não foi precisa não foi clara, esse defeito de informação gera a responsabilidade civil do fornecedor. Essa regra traz a ideia de responsabilidade civil objetiva pelo fato do produto. Art 14 é a mesma regra, mas não é com o produto, é pelo fato do serviço. Ex: contrata serviço e este causa danos para mim, o fornecedor tem a responsabilidade. (12 é produto, 14 é serviço!!). Qual a diferença entre o art931, CC e o art12, CDC? Trazem conceitos de fornecedor e consumidor, quem vem se a sua relação de consumo. Art fato do produto,991 por fato de serviço, no âmbito de consumo. Ex: dano de pastelaria com o fornecedor de queijo, responde pelos danos ocorridos decorrentes do produto se estiver dentro de uma relação de consumo ou não. O 931 garante essa responsabilidade civil igualmente objetiva sem limitar as relações de consumo. 932 – dispositivo importante para responsabilidade civil por fato de terceiro (principais hipóteses) Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil: I - os pais, pelos filhos menores que estiverem sob sua autoridade e em sua companhia; II - o tutor e o curador, pelos pupilos e curatelados, que se acharem nas mesmas condições; III - o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que lhes competir, ou em razão dele; IV - os donos de hotéis, hospedarias, casas ou estabelecimentos onde se albergue por dinheiro, mesmo para fins de educação, pelos seus hóspedes, moradores e educandos; V - os que gratuitamente houverem participado nos produtos do crime, até a concorrente quantia. Art. 933. As pessoas indicadas nos incisos I a V do artigo antecedente, ainda que não haja culpa de sua parte, responderão pelos atos praticados pelos terceiros ali referidos. 932 Trata do 932, dizendo que nas hipóteses do 932 haverá ter responsabilidade civil independentemente de culpa o 933 está declarando que a naturezada responsabilidade civil prevista no artigo anterior é objetiva. Culpa presumida, agora é reponsabilidade objetiva, não se fala em culpa.933 não fala em culpa, não tem objetiva. Torna evidente que as regras de responsabilidade civil prevista em 932 por fato ao ato de terceiro são hipóteses de responsabilidade objetiva, não discute culpa. Art 932, I: isolar os elementos desse inciso, os atos responsáveis pelos pais. Os pais respondem pelos atos do filho menor. Filho emancipado, menor é absolutamente capaz, continua menor, e o pai continua responsável pelos danos causados a terceiros em exercício de suas atividades. Por que não deixou de ser menor e então os pais respondem. Autoridade do pai, por isso não respondem, só que existe os princípios gerais do direito ninguém pode se beneficiar. Os pais não podem se livrar da criança ou jovem (16 anos no exemplo), vai continuar respondendo, emancipação legal responde na emancipação voluntaria o pai não responde. Os pais responsáveis de filhos menores que estiverem em sua companhia e autoridade, o pai perde sobre o filho menor a autoridade quando desprovido de poder familiar. Pátrio poder – os pais têm sobre os filhos responsabilidades decorrentes de um poder, poder familiar, sobre o filho, repreender, licenciar moderadamente a liberdade exigir respeito, os pais são inerentes a esse poder e tem autoridade sobre os filhos, (inciso I) pai que não tem guarda do filho (ele é menor) o pai responde. Um dos pais tem a guarda, o outro pai só será responsável ele está em companha ou deveria estar da criança. ex: larga o filho e larga na casa do vizinho e mãe, vai responder pelos danos, até quando devolver ambos tem autoridade e podem ter a companha (não é física é possibilidade de estar) tinha que vigiar a criança, se não vigiou assumiu o risco. Como pode assumir um risco que não pode assumir, se não tem a criança. Não pode responsabilizar alguém no instituto que haja responsabilidade objetiva dar o risco se a pessoa nem tinha como assumir o risco. Se o filho é menor, está sobre autoridade (poder familiar) e em sua companha, vai responder o pai ou a mãe. Inciso II – curador refere ao incapaz maior e tutor menos autoridade e companha Inciso III – responsabilidade objetiva. Ex: cara que da ré na rodovia e bateu no motociclista, o do carro não é imprevisível (caso fortuito é previsibilidade) causou a outrem o dano. Se durante a prestação de serviço ou em razão, no exercício atividade e laboral ou em razão dela, o empregado preposto que recebe comissão, recebe salário, se durante o trabalho causar prejuízo a outrem os danos devem ser reparados e ressarcidos e pelo dono da atividade. Ex: A andava a pé e foi atropelado em alta velocidade pelo B e estava a serviço, mas não era empregado da empresa que prestava serviço “quebra calho” estava levando documentos, era preposto – indico ato praticado em meu nome, para ato especifico. É objetiva a responsabilidade. Se mostrar que não foi o empregado não tem responsabilidades. Inciso IV – o dono responde pelo ato do hospede. Inciso V – direito de ressarcimento Teoria do Risco I-Teoria do Risco Criado II-Teoria do Risco Proveito III-Teoria do Risco Integral Criado - Art. 938. Aquele que habitar prédio, ou parte dele, responde pelo dano proveniente das coisas que dele caírem ou forem lançadas em lugar indevido. Se jogar algo cria risco de causar dano a alguém, é responsabilidade objetiva. Reponde que causa prejuízo a outrem cai da sua unidade de seu objeto Proveito: tirar proveito do risco que criar. Jogar pela janela, assume risco. Dano causado por um risco criado esse risco é para obter algum proveito/lucro/vantagem. Subdivisão: Teoria do Risco de Desenvolvimento Laboratório para novos medicamentos, o lucro vem das vendas dos produtos, um remédio novou ou formula, passa por testes. No começo não faz mal as pessoas, está em falta de desenvolvimento, se era perigoso é um risco. Risco de proveito provem do desenvolvimento. Caracterizada quando há atividade ou produto no mercado está e fase do desenvolvimento não tem certeza das consequências fase de aperfeiçoa e está no mercado se gerar dano tem que responder objetivamente. Integral: aquele que desenvolve atividade vai responder por todos os danos dela decorrentes, independentes do nexo causal ou ilicitude assumiu risco de levar a sociedade a se prejudicar e vai indenizar objetivamente . Independe dos excludentes, no brasil não usa muito. 28/09 Art. 933. As pessoas indicadas nos incisos I a V do artigo antecedente, ainda que não haja culpa de sua parte, responderão pelos atos praticados pelos terceiros ali referidos. Traz que as hipóteses de responsabilidade civil, independentemente de culpa para chegar essa conclusão volta a discutir culpa. Passa por culpa in viligando Ex: internato alguém que tenha culpa, o hotel pelo hospede, procura quem tem culpa “in vigilando”. Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil: IV - os donos de hotéis, hospedarias, casas ou estabelecimentos onde se albergue por dinheiro, mesmo para fins de educação, pelos seus hóspedes, moradores e educandos; O hospede pratica algo dentro do hotel que causa prejuízo, o hotel vai responder. A doutrina acredita que não justo. Ex: criança que passa um tempo na excursão no resort, e ele te responsabilidade e a escola; o hotel também faz acampamento para criança, o filho menos o hotel tem vigilância, mas restritiva, o internato o mesmo que de educação e dever intrínseco. Culpa “in viligando” – responde pelo inciso IV. Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil: V - os que gratuitamente houverem participado nos produtos do crime, até a concorrente quantia. Responsabilidade civil para aquele que colaborou o crime de modo gracioso. ex: Furtou a pedra preciosa, uma joia, e deu para Berenice, ela gostou da pedra e ficou com ela, conteve parte ou o todo do furto/roubo, ela se aproveitou disso em razão de uma situação graciosa, não pagou pelo objeto, se ela é pega com a joia ela vai responder e se não devolver vai indenizar Graciosidade – colaborou para o roubo, perpetuação do dano. Alguém sem pegar pelo objeto, gratuitamente, acabou tento benefícios em razão da pratica de algo danoso. Art. 933. As pessoas indicadas nos incisos I a V do artigo antecedente, ainda que não haja culpa de sua parte, responderão pelos atos praticados pelos terceiros ali referidos. Alguns doutrinadores defendem que os animais devem ser sujeitos de direito e que possuem dignidade. No direito brasileiro o animal é coisa, objeto de titela ambiental. Ex:alguem propõe ação em nome de cachorro. Necessidade de titela- direito de proteção, por interesse próprio ou ser sujeito de direito são diferentes. Responsabilidade civil por fato da coisa ou fato do animal. Tanto prédio e animal, são coisas, sobre as quais tem direito a propriedade. É responsabilidade subjetiva o dono ou detentor vai responder exceto que culpa da vítima ou força maior, exceto se não tiver culpa. Quando presentes as excludentes de dever indenizar, não contem dever de indenizar. Não exige culpa – objetiva. A responsabilidade civil do dono ou detentor de animal é objetiva, admitindo –se a excludente do fato exclusivo de terceiro – quinta jornada de direito civil do CJF (Conselho da Justiça Federal) enunciado 451. Pelas reparações dos atos do animal é responsabilidade objetiva, se houve culpa ou não, deve ser reparado pelo dano. Ex: cachorro foge e ele morde alguém é responsabilidade objetiva – não se discute culpa, tem que provar fato exclusivo de terceiro, da vítima que houve caso fortuito e força maior e as excludentes com o dever de indenizar ex: cachorro passeando e a pessoa passa a mão dele e ele morde, a culpa é da vítima que assustou ele. Art. 936. O dono, ou detentor, do animal