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ENEM Linguagem Verbal e Não Verbal Linguagem Corporal IT0051 - (Enem) O rap, palavra formada pelas iniciais de rhythm and poetry (ritmo e poesia), junto com as linguagens da dança (o break dancing) e das artes plás�cas (o grafite), seria difundido, para além dos guetos, com o nome de cultura hip hop. O break dancing surge como uma dança de rua. O grafite nasce de assinaturas inscritas pelos jovens com sprays nos muros, trens e estações de metrô de Nova York. As linguagens do rap, do break dancing e do grafite se tornaram os pilares da cultura hip hop. DAYRELL, J. A música entra em cena: o rap e o funk na socialização da juventude. Belo Horizonte: UFMG. 2005 (adaptado). Entre as manifestações da cultura hip hop apontadas no texto, o break se caracteriza como um �po de dança que representa aspectos contemporâneos por meio de movimentos a) re�líneos, como crí�ca aos indivíduos alienados. b) improvisados, como expressão da dinâmica da vida urbana. c) suaves, como sinônimo da ro�na dos espaços públicos. d) ritmados pela sola dos sapatos, como símbolo de protesto. e) cadenciados, como contestação às rápidas mudanças culturais. IT0052 - (Enem) Adolescentes: mais altos, gordos e preguiçosos A oferta de produtos industrializados e a falta de tempo têm sua parcela de responsabilidade no aumento da silhueta dos jovens. ”Os nossos hábitos alimentares, de modo geral, mudaram muito“, observa Vivian Ellinger, presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), no Rio de Janeiro. Pesquisas mostram que, aqui no Brasil, estamos exagerando no sal e no açúcar, além de tomar pouco leite e comer menos frutas e feijão. Outro pecado, velho conhecido de quem exibe excesso de gordura por causa da gula, surge como marca da nova geração: a preguiça. ”Cem por cento das meninas que par�cipam do Programa não pra�cavam nenhum esporte“, revela a psicóloga Cris�na Freire, que monitora o desenvolvimento emocional das voluntárias. Você provavelmente já sabe quais são as consequências de uma ro�na sedentária e cheia de gordura. ”E não é novidade que os obesos têm uma sobrevida menor“, acredita Claudia Cozer, endocrinologista da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica. Mas, se há cinco anos os estudos projetavam um futuro sombrio para os jovens, no cenário atual as doenças que viriam na velhice já são parte da ro�na deles. ”Os adolescentes já estão sofrendo com hipertensão e diabete“, exemplifica Claudia. DESGUALDO, P. Revista Saúde. Disponível em: h�p://saude.abril.com.br. Acesso em: 28 jul. 2012 (adaptado). Sobre a relação entre os hábitos da população adolescente e as suas condições de saúde, as informações apresentadas no texto indicam que 1@professorferretto @prof_ferretto a) a falta de a�vidade �sica somada a uma alimentação nutricionalmente desequilibrada cons�tuem fatores relacionados ao aparecimento de doenças crônicas entre os adolescentes. b) a diminuição do consumo de alimentos fontes de carboidratos combinada com um maior consumo de alimentos ricos em proteínas contribuíram para o aumento da obesidade entre os adolescentes. c) a maior par�cipação dos alimentos industrializados e gordurosos na dieta da população adolescente tem tornado escasso o consumo de sais e açúcares, o que prejudica o equilíbrio metabólico. d) a ocorrência de casos de hipertensão e diabetes entre os adolescentes advém das condições de alimentação, enquanto que na população adulta os fatores hereditários são preponderantes. e) a prá�ca regular de a�vidade �sica é um importante fator de controle da diabetes entre a população adolescente, por provocar um constante aumento da pressão arterial sistólica. IT0055 - (Enem) A dança é um importante componente cultural da humanidade. O folclore brasileiro é rico em danças que representam as tradições e a cultura de várias regiões do país. Estão ligadas aos aspectos religiosos, festas, lendas, fatos históricos, acontecimentos do co�diano e brincadeiras e caracterizam-se pelas músicas animadas (com letras simples e populares), figurinos e cenários representa�vos. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO. Proposta Curricular do Estado de São Paulo, Educação Física. São Paulo, 2009 (adaptado). A dança, como manifestação e representação da cultura rítmica, envolve a expressão corporal própria de um povo. Considerando-a como elemento folclórico, a dança revela a) manifestações afe�vas, históricas, ideológicas, intelectuais e espirituais de um povo, refle�ndo seu modo de expressar-se no mundo. b) aspectos eminentemente afe�vos, espirituais e de entretenimento de um povo, desconsiderando fatos históricos. c) acontecimentos do co�diano, sob influência mitológica e religiosa de cada região, sobrepondo aspectos polí�cos. d) tradições culturais de cada região, cujas manifestações rítmicas são classificadas em um ranking das mais originais. e) lendas, que se sustentam em inverdades históricas. uma vez que são inventadas, e servem apenas para a vivência lúdica de um povo. IT0042 - (Enem) No Brasil, a disseminação de uma expecta�va de corpo com base na esté�ca da magreza é bastante grande e apresenta uma enorme repercussão, especialmente, se considerada do ponto de vista da realização pessoal. Em pesquisa feita na cidade de São Paulo, aparecem os percentuais de 90% entre as mulheres pesquisadas que se dizem preocupadas com seu peso corporal, sendo que 95% se sentem insa�sfeitas com “seu próprio corpo”. SILVA, A. M. Corpo, ciência e mercado: reflexões acerca da gestação de um novo arqué�po da felicidade. Campinas: Autores Associados; Florianópolis: UFSC, 2001 A preocupação excessiva com o “peso” corporal pode provocar o desenvolvimento de distúrbios associados diretamente à imagem do corpo, tais como a) anorexia e bulimia. b) ortorexia e vigorexia. c) ansiedade e depressão. d) sobrepeso e fobia social. e) sedentarismo e obesidade. IT0047 - (Enem) No esporte-par�cipação ou esporte popular, a manifestação ocorre no princípio do prazer lúdico, que tem como finalidade o bem-estar social dos seus pra�cantes. Está associado in�mamente com o lazer e o tempo livre e ocorre em espaços não comprome�dos com o tempo e fora das obrigações da vida diária. Tem como propósitos a descontração, a diversão, e desenvolvimento pessoal e o relacionamento com as pessoas. Pode-se afirmar que o esporte-par�cipação, por ser a dimensão social do esporte mais inter-relacionada com os caminhos democrá�cos, equilibra o quadro de desigualdades de oportunidades espor�vas encontrado na dimensão esporte-perfomance. Enquanto o esporte- 2@professorferretto @prof_ferretto performance só permite sucesso aos talentos ou àqueles que �veram condições, o esporte-par�cipação favorece o prazer a todos que dele desejarem tomar parte. GODTSFRIEDT, J. Esporte e sua relação com a sociedade: uma síntese bibliográfica. EFDeportes, n. 142, mar. 2010. O sen�do de esporte-par�cipação construído no texto está fundamentalmente presente a) nos Jogos Olímpicos, uma vez que reúnem diversos países na disputa de diferentes modalidades espor�vas. b) nas compe�ções de esportes individuais, uma vez que o sucesso de um indivíduo incen�va a par�cipação dos demais. c) nos campeonatos oficiais de futebol, regionais e nacionais, por se tratar de uma modalidade espor�va muito popular no país. d) nas compe�ções promovidas pelas federações e confederações, cujo obje�vo é a formação e a descoberta de talentos. e) nas modalidades espor�vas adaptadas, cujo obje�vo é o maior engajamento dos cidadãos. IT0049 - (Enem) O filme Menina de ouro conta a história de Maggie Fitzgerald, uma garçonete de 31 anos que vive sozinha em condições humildes e sonha em se tornar uma boxeadora profissional treinada por Frankie Dunn. Em uma cena, assim que o treinador atravessa a porta do corredor onde ela se encontra, Maggie o aborda e, a caminho da saída, pergunta a ele se está interessado em treiná-la. Frankie responde: “Eu não treino garotas”. Após essa fala, ele vira as costas e vai embora. Aqui, percebemos, em Frankie, umcomportamento ancorado na representação de que boxe é esporte de homem e, em Maggie, a superação da concepção de que os ringues são tradicionalmente masculinos. Historicamente construída, a feminilidade dominante atribui a submissão, a fragilidade e a passividade a uma “natureza feminina”. Numa concepção hegemônica dos gêneros, feminilidades e masculinidades encontram-se em extremidades opostas. No entanto, algumas mulheres, indiferentes às convenções sociais, sentem-se seduzidas e desafiadas a aderirem à prá�ca das modalidades consideradas masculinas. É o que observamos em Maggie, que se mostra determinada e insiste em seu obje�vo de ser treinada por Frankie. FERNANDES. V; MOURÃO. L. Menina de ouro e a representação de feminilidades plurais. Movimento, n. 4, out-dez. 2014 (adaptado). A inserção da personagem Maggie na prá�ca corporal do boxe indica a possibilidade da construção de uma feminilidade marcada pela a) adequação da mulher a uma modalidade espor�va alinhada a seu gênero. b) valorização de comportamentos e a�tudes normalmente associados à mulher. c) transposição de limites impostos à mulher num espaço de predomínio masculino. d) aceitação de padrões sociais acerca da par�cipação da mulher nas lutas corporais. e) naturalização de barreiras socioculturais responsáveis pela exclusão da mulher no boxe. IT0043 - (Enem) Educação para a saúde mediante programas de educação �sica escolar A educação para a saúde deverá ser alcançada mediante interação de ações que possam envolver o próprio homem mediante suas a�tudes frente às exigências ambientais representadas pelos hábitos alimentares, estado de estresse, opções de lazer, a�vidade �sica, agressões climá�cas etc. Dessa forma, parece evidente que o estado de ser saudável não é algo está�co. Pelo contrário, torna-se necessário adquiri-lo e construí-lo de forma individualizada constantemente ao longo de toda a vida, apontando para o fato de que saúde é educável e, portanto, deve ser tratada não apenas com base em referenciais de natureza biológica e higienista, mas sobretudo em um contexto didá�co-pedagógico. GUEDES, D. P. Motriz, n. 1, 1999. A educação para a saúde pressupõe a adoção de comportamentos com base na interação de fatores relacionados à a) a adesão a programas de lazer. b) opção por dietas balanceadas. c) cons�tuição de hábitos saudáveis. d) evasão de ambientes estressores. e) realização de a�vidades �sicas regulares. IT0044 - (Enem) A história do futebol é uma triste viagem do prazer ao dever. [...] O jogo se transformou em espetáculo, com poucos protagonistas e muitos espectadores, futebol para olhar, e o espetáculo se transformou num dos negócios mais lucra�vos do mundo, que não é organizado para ser jogado, mas para impedir que se jogue. A tecnocracia do esporte profissional foi impondo um futebol de pura velocidade e muita força, que renuncia à alegria, atrofia a fantasia e proíbe a ousadia. Por sorte ainda aparece nos campos, [...] algum atrevido 3@professorferretto @prof_ferretto que sai do roteiro e comete o disparate de driblar o �me adversário inteirinho, além do juiz e do público das arquibancadas, pelo puro prazer do corpo que se lança na proibida aventura da liberdade. GALEANO, E. Futebol ao sol e à sombra. Porto Alegre: L&PM Pockets, 1995 (adaptado). O texto indica que as mudanças nas prá�cas corporais, especificamente no futebol, a) fomentaram uma tecnocracia, promovendo uma vivência mais lúdica e irreverente. b) promoveram o surgimento de atletas mais habilidosos, para que fossem inovadores. c) incen�varam a associação dessa manifestação à fruição, favorecendo o improviso. d) tornaram a modalidade em um produto a ser consumido, negando sua dimensão cria�va. e) contribuíram para esse esporte ter mais jogadores, bem como acompanhado de torcedores. IT0041 - (Enem) Emagrecer sem exercício? Hormônio aumenta a esperança de perder gordura sem sair do sofá. A solução viria em cápsulas. O sonho dos sedentários ganhou novo aliado. Um estudo publicado na revista cien�fica Nature, em janeiro, sugere que é possível modificar a gordura corporal sem fazer exercício. Pesquisadores do Dana-Farber Cancer Ins�tute e da Escola de Medicina de Harvard, nos EUA, isolaram em laboratório a irisina, hormônio naturalmente produzido pelas células musculares durante os exercícios aeróbicos, como caminhada, corrida ou pedalada. A substância foi aplicada em ratos e agiu como se eles �vessem se exercitado, inclusive com efeito protetor contra o diabetes. O segredo foi a conversão de gordura branca – aquela que estoca energia inerte e estraga nossa silhueta – em marrom. Mais comum em bebês, e pra�camente inexistente em adultos, esse �po de gordura serve para nos aquecer. E, nesse processo, gasta uma energia tremenda. Como efeito colateral, afinaria nossa silhueta. A expecta�va é que, se o hormônio funcionar da mesma forma em humanos, surja em breve um novo medicamento para emagrecer. Mas ele estaria longe de subs�tuir por completo os bene�cios da a�vidade �sica. “Possivelmente existem muitos outros hormônios musculares liberados durante o exercício e ainda não descobertos”, diz o fisiologista Paul Coen, professor assistente da Universidade de Pi�sburgh, nos EUA. A irisina não fortalece os músculos, por exemplo. E para ficar com aquele tríceps de fazer inveja só o levantamento de controle remoto não daria conta. LIMA, F. Galileu. São Paulo, n. 248, mar. 2012 Para convencer o leitor de que o exercício �sico é importante, o autor usa a estratégia de divulgar que a) a falta de exercício �sico não emagrece e desenvolve doenças. b) se trata de uma forma de transformar a gordura branca em marrom e de emagrecer. c) a irisina é um hormônio que apenas é produzido com o exercício �sico. d) o exercício é uma forma de afinar a silhueta por eliminar a gordura branca. e) se produzem outros hormônios e há outros bene�cios com o exercício. IT0056 - (Enem) O homem evoluiu. Independentemente de teoria, essa evolução ocorreu de várias formas. No que concerne à evolução digital, o homem percorreu longo trajeto da pedra lascada ao mundo virtual. Tal fato culminou em um problema �sico habitual, ilustrado na imagem, que propicia uma piora na qualidade de vida do usuário, uma vez que a) a evolução ocorreu e com ela evoluíram as dores de cabeça, o estresse e a falta de atenção à família. b) a vida sem o computador tornou-se quase inviável, mas se tem diminuído problemas de visão cansada. c) a u�lização demasiada do computador tem proporcionado o surgimento de cien�stas que apresentam lesão por esforço repe��vo. d) o homem criou o computador, que evoluiu, e hoje opera várias ações antes feitas pelas pessoas, tornando-as sedentárias ou obesas. e) o uso con�nuo do computador de forma inadequada tem ocasionado má postura corporal. IT0054 - (Enem) Aqui é o país do futebol Brasil está vazio na tarde de domingo, né? Olha o sambão, aqui é o país do futebol [...] 4@professorferretto @prof_ferretto No fundo desse país Ao longo das avenidas Nos campos de terra e grama Brasil só é futebol Nesses noventa minutos De emoção e alegria Esqueço a casa e o trabalho A vida fica lá fora Dinheiro fica lá fora A cama fica lá fora A mesa fica lá fora Salário fica lá fora A fome fica lá fora A comida fica lá fora A vida fica lá fora E tudo fica lá fora SIMONAL, W. Aqui é o país do futebol. Disponível em: www.vagalume.com.br. Acesso em: 27 out. 2011 (fragmento). Na letra da canção Aqui é o país do futebol, de Wilson Simonal, o futebol, como elemento da cultura corporal de movimento e expressão da tradição nacional, é apresentado de forma crí�ca e emancipada devido ao fato de a) reforçar a relação entre o esporte futebol e o samba. b) ser apresentado como uma a�vidade de lazer. c) ser iden�ficado com a alegria da população brasileira. d) promover a reflexão sobre a alienação provocada pelo futebol. e) ser associado ao desenvolvimento do país. IT0048 - (Enem) A ascensão social por meio do esporte mexe com o imaginário das pessoas, pois em poucosanos um adolescente pode se tornar milionário caso tenha um bom desempenho espor�vo. Muitos meninos de famílias pobres jogam com o obje�vo de conseguir dinheiro para oferecer uma boa qualidade de vida à família. Isso aproximou mais ainda o futebol das camadas mais pobres da sociedade, tornando-o cada vez mais popular. Acontece que esses jovens sonham com fama e dinheiro, enxergando no futebol o único caminho possível para o sucesso. No entanto, eles não sabem da grande dificuldade que existe no início dessa jornada em que a minoria alcança a carreira profissional. Esses garotos abandonam a escola pela ilusão de vencer no futebol, à qual a maioria sucumbe. O caminho até o profissionalismo acontece por meio de um longo processo sele�vo que os jovens têm de percorrer. Caso não seja selecionado, esse atleta poderá ter que abandonar a carreira involuntariamente por falta de uma equipe que o acolha. Alguns podem acabar em subempregos, à margem da sociedade, ou até mesmo em vícios decorrentes desse fracasso e dessa desilusão. Isso acontece porque no auge da sua formação escolar e na condição juvenil de desenvolvimento, eles não se preparam e não são devidamente orientados para buscar alterna�vas de experiências mais amplas de ocupação fora e além do futebol. BALZANO. O. N.; MORAIS, J. S. A formação do jogador de futebol e sua relação com a escola. EFDeportes, n. 172, set. 2012 (adaptado). Ao abordar o fato de, no Brasil, muitos jovens depositarem suas esperanças de futuro no futebol, o texto cri�ca o(a) a) a despreparo dos jogadores de futebol para ajudarem suas famílias a superar a miséria. b) garan�a de ascensão social dos jovens pela carreira de jogador de futebol. c) falta de inves�mento dos clubes para que os atletas possam atuar profissionalmente e viver do futebol. d) inves�mento reduzido dos atletas profissionais em sua formação escolar, gerando frustração e desilusão profissional no esporte. e) despreocupação dos sujeitos com uma formação paralela à espor�va, para habilitá-los a atuar em outros setores da vida. IT0038 - (Enem) O boxe está perdendo cada vez mais espaço para um fenômeno rela�vamente recente do esporte, o MMA. E o maior evento de Artes Marciais Mistas do planeta é o Ul�mate Figh�ng Championship, ou simplesmente UFC. O ringue, com oito cantos, foi desenhado para deixar os lutadores com mais espaço para as lutas. Os atletas podem usar as mãos e aplicar golpes de jiu-jitsu. Muitos podem falar que a modalidade é uma espécie de vale- tudo, mas isso já ficou no passado: agora, a modalidade tem regras e acompanhamento médico obrigatório para que o esporte apague o es�gma nega�vo. CORREIA, D. “UFC: saiba como o MMA nocauteou o boxe em oito golpes”. Veja, 10 jun. 2011 (fragmento). O processo de modificação das regras do MMA retrata a tendência de redimensionamento de algumas prá�cas corporais, visando enquadrá-las em um determinado formato. Qual o sen�do atribuído a essas transformações incorporadas historicamente ao MMA? 5@professorferretto @prof_ferretto a) A modificação das regras busca associar valores lúdicos ao MMA, possibilitando a par�cipação de diferentes populações como a�vidade de lazer. b) As transformações do MMA aumentam o grau de violência das lutas, favorecendo a busca de emoções mais fortes tanto aos compe�dores como ao público. c) As mudanças de regras do MMA atendem à necessidade de tornar a modalidade menos violenta, visando sua introdução nas academias de ginás�ca na dimensão da saúde. d) As modificações incorporadas ao MMA têm por finalidade aprimorar as técnicas das diferentes artes marciais, favorecendo o desenvolvimento da modalidade enquanto defesa pessoal. e) As transformações do MMA visam delimitar a violência das lutas, preservando a integridade dos atletas e enquadrando a modalidade no formato do esporte de espetáculo. IT0039 - (Enem) Mídias: aliadas ou inimigas da educação �sica escolar? No caso do esporte, a mediação efetuada pela câmera da TV construiu uma nova modalidade de consumo: o esporte telespetáculo, realidade textual rela�vamente autônoma face à prá�ca “real” do esporte, construída pela codificação e mediação dos eventos espor�vos efetuados pelo enquadramento, edição das imagens e comentários, interpretando para o espectador o que ele está vendo. Esse fenômeno tende a valorizar a forma em relação ao conteúdo, e para tal faz uso privilegiado da linguagem audiovisual com ênfase na imagem cujas possibilidades são levadas cada vez mais adiante, em decorrência dos avanços tecnológicos. Por outro lado, a narração espor�va propõe uma concepção hegemônica de esporte: esporte é esforço máximo, busca da vitória, dinheiro... O preço que se paga por sua espetacularização é a fragmentação do fenômeno espor�vo. A experiência global do ser-atleta é modificada: a socialização no confronto e a ludicidade não são vivências privilegiadas no enfoque das mídias, mas as eventuais manifestações de violência, em par�das de futebol, por exemplo, são exibidas e reexibidas em todo o mundo. BETTI, M. Motriz, n. 2, jul.-dez. 2001 (adaptado) A reflexão trazida pelo texto, que aborda o esporte telespetáculo, está fundamentada na a) distorção da experiência do ser-atleta para os espectadores. b) interpretação dos espectadores sobre o conteúdo transmi�do. c) u�lização de equipamentos audiovisuais de úl�ma geração. d) valorização de uma visão ampliada do esporte. e) equiparação entre a forma e o conteúdo. IT0050 - (Enem) É possível considerar as modalidades espor�vas cole�vas dentro de uma mesma lógica, pois possuem uma estrutura comum: seis princípios operacionais divididos em dois grupos, o ataque e a defesa. Os três princípios operacionais de ataque são: conservação individual e cole�va da bola, progressão da equipe com a posse da bola em direção ao alvo adversário e finalização da jogada, visando a obtenção de ponto. Os três princípios operacionais da defesa são: recuperação da bola, impedimento do avanço da equipe contrária com a posse da bola e proteção do alvo para impedir a finalização da equipe adversária. DAOLIO, J. Jogos espor�vos cole�vos: dos princípios operacionais aos gestos técnicos – modelo pendular a par�r das ideias de Claude Bayer. Revista Brasileira de Ciência e Movimento, out. 2002 (adaptado). Considerando os princípios expostos no texto, o drible no handebol caracteriza o princípio de a) recuperação da bola. b) progressão da equipe. c) finalização da jogada. d) proteção do próprio alvo. e) impedimento do avanço adversário. IT0053 - (Enem) Verbo ser QUE VAI SER quando crescer? Vivem perguntando em redor. Que é ser? É ter um corpo, um jeito, um nome? Tenho os três. E sou? Tenho de mudar quando crescer? Usar outro nome, corpo ou jeito? Ou a gente só principia a ser quando cresce? É terrível, ser? Dói? É bom? É triste? Ser: pronunciado tão depressa, e cabe tantas coisas? Repito: ser, ser, ser. Er. R. Que vou ser quando crescer? Sou obrigado a? Posso escolher? Não dá para entender. Não vou ser. Não quero ser. Vou crescer assim mesmo. Sem ser. Esquecer. ANDRADE, C. D. Poesia e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1992. 6@professorferretto @prof_ferretto A inquietação existencial do autor com a autoimagem corporal e a sua corporeidade se desdobra em questões existenciais que têm origem a) no conflito do padrão corporal imposto contra as convicções de ser autên�co e singular. b) na aceitação das imposições da sociedade seguindo a influência de outros. c) na confiança no futuro, ofuscada pelas tradições e culturas familiares. d) no anseio de divulgar hábitos enraizados, negligenciados por seus antepassados. e) na certeza da exclusão, revelada pela indiferença de seus pares. IT0046 - (Enem) Encontrando base em argumentos supostamente cien�ficos, o mito do sexo frágil contribuiu historicamente para controlar as prá�cas corporais desempenhadas pelas mulheres. Na história do Brasil, exatamente na transição entre os séculos XIX e XX, destacam-se os esforços para impedir a par�cipação da mulher no campo das prá�cas espor�vas.As desconfianças em relação à presença da mulher no esporte es�veram culturalmente associadas ao medo de masculinizar o corpo feminino pelo esforço �sico intenso. Em relação ao futebol feminino, o mito do sexo frágil atuou como obstáculo ao consolidar a crença de que o esforço �sico seria inapropriado para proteger a feminilidade da mulher “normal”. Tal mito sustentou um forte movimento contrário à aceitação do futebol como prá�ca espor�va feminina. Leis e propagandas buscaram desacreditar o futebol, considerando-o inadequado à delicadeza. Na verdade, as mulheres eram consideradas incapazes de se adequar às múl�plas dificuldades do “esporte-rei”. TEIXEIRA, F. L. S.; CAMINHA, I. O. Preconceito no futebol feminino: uma revisão sistemá�ca. Movimento, Porto Alegre, n. 1, 2013 (adaptado). No contexto apresentado, a relação entre a prá�ca do futebol e as mulheres é caracterizada por um a) argumento biológico para jus�ficar desigualdades históricas e sociais. b) discurso midiá�co que atua historicamente na desconstrução do mito do sexo frágil. c) apelo para a preservação do futebol como uma modalidade pra�cada apenas pelos homens. d) olhar feminista que qualifica o futebol como uma a�vidade masculinizante para as mulheres. e) receio de que sua inserção subverta o “esporte-rei” ao demonstrarem suas capacidades de jogo. IT0040 - (Enem) Esporte e cultura: análise acerca da espor�vização de prá�cas corporais nos jogos indígenas Nos Jogos dos Povos Indígenas, observa-se que as prá�cas corporais realizadas envolvem elementos tradicionais (como as pinturas e adornos corporais) e modernos (como a regulamentação, a fiscalização e a padronização). O arco e flecha e a lança, por exemplo, são instrumentos tradicionalmente u�lizados para a caça e a defesa da comunidade na aldeia. Na ocasião do evento, esses artefatos foram produzidos pela própria etnia, porém sua estruturação como “modalidade espor�va” promoveu uma semelhança entre as técnicas apresentadas, com o sen�do único da compe�ção. ALMEIDA, A. J. M.; SUASSUNA, D. M. F. A. Pensar a prá�ca, n. 1, jan.-abr. 2010 (adaptado). A relação entre os elementos tradicionais e modernos nos Jogos dos Povos Indígenas desencadeou a a) padronização de pinturas e adornos corporais. b) sobreposição de elementos tradicionais sobre os modernos. c) individuação das técnicas apresentadas em diferentes modalidades. d) legi�mação das prá�cas corporais indígenas como modalidade espor�va. e) preservação dos significados próprios das prá�cas corporais em cada cultura. IT0045 - (Enem) Tanto os Jogos Olímpicos quanto os Paralímpicos são mais que uma corrida por recordes, medalhas e busca da excelência. Por trás deles está a filosofia do barão Pierre de Couber�n, fundador do Movimento Olímpico. Como educador, ele viu nos Jogos a oportunidade para que os povos desenvolvessem valores, que poderiam ser aplicados não somente ao esporte, mas à educação e à sociedade. Existem atualmente sete valores associados aos Jogos. Os valores olímpicos são: a amizade, a excelência e o respeito, enquanto os valores paralímpicos são: a determinação, a coragem, a igualdade e a inspiração. MIRAGAYA, A. Valores para toda a vida. Disponível em: www.esporteessencial.com.br. Acesso em: 9 ago. 2017 (adaptado). No contexto das aulas de Educação Física escolar, os valores olímpicos e paralímpicos podem ser iden�ficados quando o colega 7@professorferretto @prof_ferretto a) procura entender o próximo, assumindo a�tudes posi�vas como simpa�a, empa�a, hones�dade, compaixão, confiança e solidariedade, o que caracteriza o valor da igualdade. b) faz com que todos possam ser iguais e receber o mesmo tratamento, assegurando imparcialidade, oportunidades e tratamentos iguais para todos, o que caracteriza o valor da amizade. c) dá o melhor de si na vivência das diversas a�vidades relacionadas ao esporte ou aos jogos, par�cipando e progredindo de acordo com seus obje�vos, o que caracteriza o valor da coragem. d) manifesta a habilidade de enfrentar a dor, o sofrimento, o medo, a incerteza e a in�midação nas a�vidades, agindo corretamente contra a vergonha, a desonra e o desânimo, o que caracteriza o valor da determinação e) inclui em suas ações o fair play (jogo limpo), a hones�dade, o sen�mento posi�vo de consideração por outra pessoa, o conhecimento dos seus limites, a valorização de sua própria saúde e o combate ao doping, o que caracteriza o valor do respeito. IT0037 - (Enem) Slam do Corpo é um encontro pensado para surdos e ouvintes, existente desde 2014, em São Paulo. Uma inicia�va pioneira do grupo Corposinalizante, criado em 2008. (Antes de seguirmos, vale a explicação: o termo slam vem do inglês e significa – numa nova acepção para o verbo geralmente u�lizado para dizer “bater com força” – a “poesia falada nos ritmos das palavras e da cidade”). Nos saraus, o primeiro obje�vo foi o de botar os poemas em Libras na roda, colocar os surdos para circular e entender esse encontro entre a poesia e a língua de sinais, compreender o encontro dessas duas línguas. Poemas de autoria própria, três minutos, um microfone. Sem figurino, nem adereços, nem acompanhamento musical. O que vale é modular a voz e o corpo, um trabalho artesanal de tornar a palavra “visível”, numa arena cujo obje�vo maior é o de emocionar a plateia, �rar o público da passividade, seja pelo humor, horror, caos, doçura e outras tantas sensações. NOVELLI, O. Poesia incorporada. Revista Con�nente, n. 189. set. 2016 (adaptado). Na prá�ca ar�s�ca mencionada no texto, o corpo assume papel de destaque ao ar�cular diferentes linguagens com o intuito de a) imprimir ritmo e visibilidade à expressão poé�ca. b) redefinir o espaço de circulação da poesia urbana. c) es�mular produções autorais de usuários de Libras. d) traduzir expressões verbais para a língua de sinais. e) proporcionar performances esté�cas de pessoas surdas. IT0426 - (Enem PPL) Muitas brincadeiras preservam sua estrutura inicial, outras modificam-se recebendo novos conteúdos. A força de tais brincadeiras explica-se pelo poder da expressão oral. Como manifestação livre e espontânea da cultura popular, a brincadeira tradicional tem a função de perpetuar a cultura infan�l, desenvolver formas de convivência social e permi�r o prazer de brincar. KISHIMOTO, T. M. Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. São Paulo: Cortez, 1999. Dentre os jogos e as brincadeiras expressos na cultura popular, que se perpetuam e se transformam pela tradição oral, podemos reconhecer o(a) a) jogo popular do pião e do bilboquê. b) jogo popular do queimado e o voleibol. c) brincadeira da amarelinha e a esgrima. d) brincadeira de esconde-esconde e o balé. e) jogo popular do taco e a ginás�ca ar�s�ca. IT0429 - (Enem PPL) Saúde aprova implantação de 82 academias em praças públicas na PB Setenta e oito municípios paraibanos deverão receber 82 unidades das Academias da Saúde, que são espaços apropriados para a prá�ca de a�vidades �sicas. Os equipamentos são montados ao ar livre, e a população tem orientação gratuita sobre o uso dos aparelhos para se exercitar. A implantação das academias faz parte de um plano de ações estratégicas para o enfrentamento das doenças crônicas não transmissíveis, cuja meta é reduzir as mortes prematuras em 2% ao ano. O obje�vo é alcançar melhorias em indicadores relacionados ao tabagismo, ao álcool, ao sedentarismo, à alimentação inadequada e à obesidade. Disponível em: h�p://g1.globo.com. Acesso em: 11 nov. 2011 (adaptado). No texto, a a�vidade �sica é associada à prevenção de doenças crônicas, à redução da mortalidade e à promoção da saúde. A par�r de uma perspec�va ampliada e crí�ca sobre o conceito de saúde, interpretada como resultado de múl�plos fatores, o texto 8@professorferretto @prof_ferretto a) reforça a necessidade de a a�vidade �sica ser orientada por um professor de educação �sica. b) considera a saúde de forma mul�fatorial, ou seja, resultante da interferência de diversos fatores. c) estabelece relação de causa-efeito entre a�vidade �sicae saúde, desconsiderando os condicionantes sociais. d) destaca a importância da a�vidade �sica como lazer para a sociedade brasileira. e) estabelece relações entre a prá�ca de a�vidade �sica e a prevenção de doenças como a aids e a hepa�te. IT0452 - (Enem PPL) Uma polêmica relacionada à covid-19 com clara relação com a Educação Física foi a discussão sobre a reabertura ou não das academias de ginás�ca em plena pandemia. Entre os argumentos apresentados pelos que defendiam a abertura estava o de que o exercício teria um efeito protetor contra a covid-19, pelo fortalecimento do sistema imunológico. A realização dessas prá�cas pode ser importante para a saúde, inclusive com foco na melhoria/manutenção da saúde mental, mas em muitas recomendações há mais um sen�do de “ter que fazer”, com caráter “obrigatório”. Outro ponto ignorado diz respeito ao aconselhamento para a realização de exercícios �sicos em casa durante a pandemia, considerando aspectos como a habilidade das pessoas para realizarem essas a�vidades, suas preferências, as condições das residências etc. Entendemos que essas recomendações, algumas vezes de caráter persecutório e descontextualizadas da realidade de muitas pessoas, não favorecem um olhar mais ampliado sobre a saúde. LOCH, M. R. et al. A urgência da saúde cole�va na formação em Educação Física: lições com a covid-19. Ciência & Saúde Cole�va, n. 25, 2020 (adaptado). Segundo o texto, no contexto da pandemia, a relação entre exercício �sico e saúde deveria considerar a a) necessidade de que as academias se man�vessem abertas para orientação das prá�cas corporais. b) recomendação de que as a�vidades �sicas atendessem às preferências individuais. c) relevância de adaptar as a�vidades �sicas à realidade social dos sujeitos. d) obrigatoriedade de adotar o hábito de pra�car a�vidades �sicas em casa. e) importância de melhorar as defesas orgânicas contra a doença. IT0453 - (Enem PPL) A par�r da década de 1980, o voleibol começa a ser visto como um ó�mo meio de comercialização de produtos espor�vos. Esse fenômeno apresenta uma ver�ginosa escalada na década de 1990, e a Federação Internacional de Voleibol, tendo o mexicano Rubem Acosta na presidência, vê-se com a obrigação de alterar algumas regras para a melhoria do voleibol como espetáculo, já que a alta performance alcançada pelas equipes vinha tornando enfadonhas as compe�ções. SANTOS NETO, S. C. A evolução das regras visando ao espetáculo no voleibol. Disponível em: www.efdesportes.com. Acesso em: 3 ago. 2012 (adaptado). Uma das principais mudanças nas regras do voleibol, decorrentes do processo iden�ficado no texto, refere-se à a) restrição para que a bola possa ser tocada apenas pelas partes do corpo acima da cintura, imprimindo maior dinamicidade ao jogo. b) modificação na contagem de pontos, com o fim do sistema de vantagem, tornando as par�das mais interessantes para as transmissões televisivas. c) des�nação de um espaço restrito e predefinido para a realização do saque, permi�ndo um maior índice de acertos nesse fundamento do jogo. d) indicação de que contatos simultâneos sejam considerados como toque apenas, permi�ndo maior permanência da bola em disputa. e) permissão ao chamado bloqueio ou ataque, ampliando a possibilidade de u�lização de recursos técnicos e estratégicos no jogo. IT0457 - (Enem PPL) A anorexia é um transtorno alimentar caracterizado por grande perda de peso, ausência de menstruação e distúrbio na vivência do peso ou da forma corporal. Fatores familiares, psicológicos, socioculturais e fisiológicos interagem entre si, predispondo, precipitando e/ou mantendo o transtorno. Anoréxicos têm medo doen�o de engordar e experienciam uma grande necessidade de controle sobre o peso e a forma do corpo. Dietas exíguas, uso de laxantes, diuré�cos e indução de vômito são estratégias para manter o peso e a forma corporal. O exercício também é uma estratégia para perder e controlar o peso, sendo pra�cado de maneira ritualizada e excessiva. O obje�vo é alcançar um corpo ideal condizente com os padrões de beleza, eliminando as poucas calorias que o sujeito se permite ingerir. CUMMING, G. et al. Experiências e expecta�vas em prá�cas de a�vidades �sicas de pessoas com anorexia nervosa. Movimento, n. 2, 2009 (adaptado). 9@professorferretto @prof_ferretto Uma causa determinante que contribui para a anorexia, vinculada ao exercício �sico, é o(a) a) busca por um modelo de corpo e beleza estereo�pado socialmente. b) conjunto de fatores familiares, psicológicos e socioculturais. c) u�lização de medicamentos e dietas restri�vas. d) recorrência da provocação do vômito. e) medo exagerado de ganhar peso. IT0400 - (Enem PPL) Leão do Norte Sou o coração do folclore nordes�no Eu sou Mateus e Bas�ão do boi-bumbá Sou o boneco do Mestre Vitalino Dançando uma ciranda em Itamaracá Eu sou um verso de Carlos Pena Filho Num frevo de Capiba Ao som da Orquestra Armorial Sou Capibaribe Num livro de João Cabral Sou mamulengo de São Bento do Una Vindo no baque solto de maracatu Eu sou um auto de Ariano Suassuna No meio da Feira de Caruaru Sou Frei Caneca do Pastoril do Faceta Levando a Flor da Lira Pra Nova Jerusalém Sou Luiz Gonzaga E eu sou mangue também Eu sou mameluco, sou de Casa Forte Sou de Pernambuco, sou o Leão do Norte. LENINE; PINHEIRO, P. C. Leão do Norte. In: LENINE. Olho de peixe. São Paulo, 1993 (fragmento). A letra da canção expressa a diversidade de danças, sendo uma delas demonstrada no trecho: a) “Eu sou mameluco, sou de Casa Forte”. b) “Sou de Pernambuco, sou o Leão do Norte”. c) “Sou Luiz Gonzaga / E eu sou mangue também”. d) “Eu sou um auto de Ariano Suassuna / No meio da Feira de Caruaru”. e) “Eu sou Mateus e Bas�ão do boi-bumbá / Sou o boneco do Mestre Vitalino”. IT0422 - (Enem PPL) As prá�cas corporais representam uma possibilidade de promoção da educação, do lazer e da saúde. A iden�ficação das preferências das prá�cas corporais pode ser um incen�vo para a adesão dos usuários aos serviços de saúde mental. Desse modo, a interação social por meio delas contribui para o desenvolvimento da iden�dade dos usuários, uma vez que essas a�vidades permeiam as dimensões cogni�va, emocional, social e comportamental. Nesse contexto, realizar a�vidades �sicas, com um viés lúdico, converte-se numa maneira de cuidado com o corpo, gerando avaliações posi�vas dos usuários. SILVA, D. P.; RODRIGUES, L. T.; FLORES, F. F. Estágio em educação �sica na saúde mental: experiência em ministrar prá�cas corporais. Ensino em Perspec�vas, n. 1, 2021 (adaptado). As prá�cas corporais realizadas em serviços de saúde mental es�mulam o(a) a) aprimoramento cogni�vo na realização de tarefas. b) aquisição da linguagem para a interação social. c) inserção no mercado de trabalho. d) fortalecimento da iden�dade. e) expansão da expressão corporal. IT0469 - (Enem PPL) O esporte moderno, como o futebol, desenvolve-se, nos dias de hoje, com base nos princípios da sociedade moderna ocidental, industrializada nos moldes capitalistas. Ele é uma instância da ação do poder econômico e do poder polí�co, figurando também no rol dos instrumentos de manutenção da ordem vigente e da manobra e comunicação com as massas. PAULA, H. E. Cabeça de ferro, peito de aço, perna de pau: a construção do corpo espor�sta brincante. Motriz, n. 2, 1996 (adaptado). Jogadores e jogadoras podem se tornar elementos transformadores das ordens espor�va e social, na medida em que exerçam fes�vamente a sua cria�vidade para a) desempenharem sua prá�ca de forma compe��va. b) fazerem o futebol ser considerado como um “esporte do povo”. c) realizarem profissionalmente o desempenho de suas a�vidades. d) produzirem materiais espor�vos específicos à sua prá�ca. e) expressarem cri�camente as suas opiniões em relação ao futebol. IT0470 - (Enem PPL) A prá�ca de jogos, esportes, lutas, danças e ginás�cas é considerada, no senso comum, como sinônimo de saúde. Essa relação direta de causa e efeito linear e 10@professorferretto @prof_ferrettoincondicional é explorada e es�mulada pela indústria cultural, do lazer e da saúde ao reforçar conceitos e cul�var valores, no mínimo contestáveis, de dieta, de forma �sica e de modelos de corpos ideais. BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília: MEC, 1998. O texto demonstra uma compreensão de saúde baseada na a) realização de exercícios �sicos para uma boa forma. b) complexidade dos diversos fatores para sua manutenção. c) prá�ca de ginás�ca como sinônimo de sucesso e bem- estar. d) superação de limites no esporte como forma de sa�sfação e prazer. e) alimentação balanceada para o alcance de padrão corporal hegemônico. IT0476 - (Enem PPL) Bola na rede Futebol de várzea, pelada, baba, racha, rachão. Os nomes podem ser diferentes em cada pedaço do Brasil, mas bater uma bolinha é mesmo uma paixão nacional. Os dados do suplemento de esporte da PNAD 2015 mostraram que o futebol foi a principal modalidade espor�va pra�cada no Brasil, com 15,3 milhões de adeptos. É claro que o fato de o nosso país ter um futebol profissional consagrado, com �mes que arrebatam torcidas e revelam jogadores, é uma influência posi�va, mas a maioria dessa galera que gosta de correr atrás da bola não tem nenhuma pretensão profissional com o esporte. Para eles, tão bom quanto marcar um gol é juntar velhos amigos, fazer novas amizades e se diver�r muito. BENEDICTO, M.; MARLI, M. Retratos: a revista do IBGE, n. 2, ago. 2017 (adaptado). Ao abordar a temá�ca do futebol no Brasil, o texto apresenta diferentes nomes para uma par�da do esporte. Ao fazer isso, fica evidente que a) os torcedores enaltecem seus �mes favoritos. b) o futebol é um esporte presente em todo o Brasil. c) a linguagem do futebol reaproxima pessoas distantes. d) os campeonatos da modalidade propiciam a integração do Brasil. e) as regiões do país imprimem um es�lo próprio para o jogo de futebol. IT0478 - (Enem PPL) É nesse sen�do que se defendem a valorização e a inclusão das vozes dos grupos oprimidos, que deixam de ser silenciadas para ganhar espaço e reconhecimento no currículo escolar, superando visões etnocêntricas e homogeneizantes. No âmbito da educação �sica, isso significa o diálogo com o estudo das manifestações corporais dos diversos grupos culturais, sem qualquer �po de hierarquização entre elas. NEIRA, M. G.; NUNES, M. L. F.; LIMA, M. E. (Org.). Educação �sica e culturas: ensaios sobre a prá�ca. São Paulo: Feusp, 2014. Com base nas ideias do texto, pode ser considerado(a) uma a�vidade visão homogeneizante e confira voz aos grupos oprimidos o(a) a) prá�ca de fundamentos do futebol. b) preparação de uma ro�na de ginás�ca. c) desenvolvimento das técnicas do voleibol. d) estudo da inserção do skate na cultura brasileira. e) envolvimento dos alunos nas olimpíadas escolares. IT0495 - (Enem PPL) A África possui os próprios es�los de reggae e centenas de bandas. Clubes de reggae são encontrados na Europa, na Austrália e nos Estados Unidos. Todos, de Erick Clapton a Caetano Veloso, já realizaram suas incursões ao reggae. A fonte desse som é a Jamaica, a terceira maior ilha do Caribe. No fim dos anos 1960, o reggae também começava a conquistar certo espaço em várias regiões do Brasil e logo o som caiu nas graças dos maranhenses. Na cidade de São Luís, o grande inves�mento midiá�co, o crescente mercado de discos e o desenvolvimento do circuito das radiolas fizeram o movimento reggae alcançar a solidez em meados da década de 1980. FARIAS, J.; PINTO, T. Da Jamaica ao Brasil: por uma história social do reggae. Disponível em: www.eumed.net. Acesso em: 18 nov. 2011 (adaptado). Considerada por alguns “capital brasileira do reggae”, a cidade de São Luís também é reconhecida pelos festejos juninos que incluem Bumba meu boi, Tambor de crioula, Cacuriá e as tradicionais quadrilhas. O conjunto dessas caracterís�cas demonstra a 11@professorferretto @prof_ferretto a) apropriação de gêneros e es�los estrangeiros na criação da música tradicional maranhense. b) inexpressividade das manifestações nordes�nas em relação às novas referências esté�cas. c) coexistência de referenciais culturais díspares na construção da musicalidade brasileira. d) diluição de modelos esté�cos internacionais na criação de novos referenciais musicais. e) sobreposição de ideias musicais caribenhas na música auten�camente nacional. IT0496 - (Enem PPL) Estória de um gibi da Turma da Mônica, in�tulada Brincadeira de menino Mônica, conhecida personagem de Maurício de Sousa, passa na casa da sua melhor amiga, Magali, para convidá-la para brincar. A mãe da Magali diz que a menina está com gripe e precisa de repouso, e por isso não vai poder sair de casa. Mônica sai triste e pensa�va, quando cruza com o Cebolinha e convida-o para brincar com ela de “casinha”. Ele se recusa e diz: “— Homem não blinca de casinha”, e Mônica retruca: “— Ah, Cebolinha! Que preconceito!”. Cebolinha responde: “— Pleconceito uma ova! Casinha é coisa de menina! Vou te mostlar o que é blincadeila de menino!”. Enquanto ele sai de cena, Mônica fica debaixo de uma árvore brincando sozinha e Cebolinha faz várias aparições com brinquedos e brincadeiras supostamente só de meninos: aparece “voando” num skate, mas cai na frente dela. Depois aparece numa bicicleta, mas bate numa pedra e cai. Aparece de pa�ns, tropeça e cai. Reaparece chutando uma bola, mas a bola bate na árvore e volta acertando sua cabeça. Desanimado e desis�ndo das “suas” brincadeiras, Cebolinha aparece no úl�mo quadro, ao lado da Mônica, brincando de “casinha”. OLIVEIRA, A. B.; PERIM, G. L. (Org.). Fundamentos pedagógicos para o programa Segundo Tempo. Brasília: Ministério do Esporte, 2008 (adaptado). Refle�ndo sobre as relações de gênero nas brincadeiras infan�s, a estória mostra que a) meninos podem se envolver com os mesmos brinquedos e brincadeiras que meninas. b) meninas são mais frágeis e por isso devem se envolver em brincadeiras mais passivas. c) meninos são mais habilidosos do que meninas e por isso se envolvem em a�vidades diferentes. d) meninas tendem a reproduzir mais os estereó�pos de gênero em suas prá�cas corporais do que os meninos. e) meninos e meninas devem se envolver em a�vidades dis�ntas, como, respec�vamente, o futebol e a “casinha”. IT0500 - (Enem PPL) Ronda Rousey é uma atleta de MMA (Mixed Mar�al Arts – Artes Marciais Mistas), campeã nessa modalidade. Por seu desempenho na área das lutas, ela se contrapõe ao modelo de feminilidade norma�vo. No contexto da sociedade contemporânea, no qual mulheres têm conquistado diferentes espaços, Ronda a) masculiniza-se em função das caracterís�cas necessárias a essa prá�ca espor�va. b) aproveita-se do padrão esté�co para conquistar patrocínios e manter-se no esporte. c) submete-se aos elementos da iden�dade masculina para se manter no esporte. d) cruza uma fronteira de gênero ao se inserir numa área de reserva masculina. e) mantém sua feminilidade em detrimento de um alto desempenho espor�vo. IT0504 - (Enem PPL) A expansão urbana altera a configuração de muitos espaços, a ponto de prejudicar a�vidades neles desenvolvidas, seja pela especulação imobiliária, ou pelo 12@professorferretto @prof_ferretto projeto urbanís�co da administração pública. Essa pressão é sen�da em algumas escolas, principalmente para a prá�ca de esportes, que demanda uma área ampla e diferenciada. O problema leva gestores e docentes a procurarem alterna�vas para se adaptar a essa realidade urbana. Para o urbanista Fernando Pinho, “se a cidade é de todos e para todos, por que não se apropriar dela? A escola deve ser mais porosa à cidade, à vida do lado de fora [...]. Temos que trazer a cidade para a sala de aula e tornar a cidade uma sala de aula”. PERET, E. A cidade como sala de aula. Retratos: a revista do IBGE, n. 4, 2017 (adaptado). As mudanças urbanís�cas têm impactado o espaço escolar. Nesse contexto, a prá�ca de esporte a) pressupõe projetos urbanís�cos que sejam adequados. b) exige quadras e ginásios que se localizem fora da escola. c) demanda locaisespecíficos que viabilizem sua realização. d) pede criação de regras que atendam à reconfiguração urbana. e) requer modalidades não convencionais que explorem o espaço urbano. IT0521 - (Enem PPL) A Associação Internacional das Federações de Atle�smo (IAAF) aprovou o aumento da suspensão de dois para quatro anos em casos de atletas flagrados por doping. Em sincronia com o próximo Código Mundial An�doping, da Agência Mundial de Doping (WADA), a nova punição entrará em vigor no dia 1o de janeiro de 2015. Até lá, a penalidade con�nua sendo de dois anos. Disponível em: h�p://globoesporte.com. Acesso em: 15 ago. 2013. Com base na decisão da Associação Internacional das Federações de Atle�smo, considera-se que as penalidades previstas para esse esporte indicam um(a) a) incen�vo a novas formas de doping por parte dos atletas. b) descaso com a performance espor�va das várias modalidades do atle�smo. c) uso favorável dos produtos da indústria farmacêu�ca nos torneios oficiais de atle�smo. d) procedimento prejudicial para a credibilidade da modalidade e do fair play nos esportes. e) aumento na u�lização do doping para a melhora na performance dos atletas. IT0529 - (Enem PPL) Em suas produções, nem o olho nem o ouvido são capazes de encontrar um ponto fixo no qual se concentrarem. O espectador das peças de Foreman é bombardeado por uma mul�plicidade de eventos visuais e audi�vos. No nível visual, há con�nuas mudanças da forma geométrica do palco, mesmo dentro de um ato. A iluminação também muda con�nuamente; suas transformações podem ocorrer com len�dão ou rapidez e podem afetar o palco e a plateia: os espectadores podem de súbito se ver banhados de luz quando os canhões são voltados para eles sem aviso. Quanto ao som, tudo é gravado: buzinas de carros, sirenes, apitos, trechos de jazz, bem como o próprio diálogo. O roteiro é fragmentado, composto de frases curtas, aforís�cas, desconectadas. DURAND, R. In: CONNOR, S. Cultura pós-moderna: introdução às teorias do contemporâneo. São Paulo: Loyola, 1992 (adaptado). A descrição, que referencia o Teatro Ontológico- - Histérico do dramaturgo estadunidense Richard Foreman, representa uma forma de fazer teatro marcada pela a) subversão aos elementos tradicionais da narra�va teatral. b) visão idealizada do mundo na construção de uma narra�va onírica. c) representação da vida real, aproximando-se de uma verdade histórica. d) adaptação aos novos valores da burguesia frequentadora de espaços teatrais. e) valorização espetacular do ideal humano, retomando o princípio do Classicismo grego. IT0530 - (Enem PPL) A mídia divulga à exaustão um padrão corporal determinado, padrão único, branco, jovem, musculoso e, especialmente no caso do corpo feminino, magro. Pesquisas apontam para o fato de que esse padrão de beleza divulgado se aplica apenas de 5 a 8% da população mundial. Especialmente no Brasil, onde a diversidade é uma caracterís�ca marcante, a mídia no geral acaba por mostrar seu desprezo pela riqueza de �pos, de raças, pela própria mes�çagem, insis�ndo num padrão único de beleza tanto para mulheres quanto para homens. MALDONADO, G. A educação �sica e o adolescente: a imagem corporal e a esté�ca da transformação na mídia impressa. Revista Mackenzie de Educação Física e Esportes, n. 1, 2006 (adaptado). 13@professorferretto @prof_ferretto Em relação aos aspectos do padrão corporal dos brasileiros, compreende-se que esta população a) é caracterizada pela sua rica diversidade. b) possui, em sua maioria, mulheres obesas. c) está devidamente representada na grande mídia. d) tem padrão de beleza idên�co aos demais países. e) é composta, na maioria, por pessoas brancas e magras. IT0550 - (Enem PPL) A iden�ficação simbólica que existe na cultura espor�va pode ser um fator determinante nas ações potencialmente agressivas dos espectadores e torcedores de futebol. Essa iden�ficação em indivíduos que não têm uma iden�dade própria pode levá-los a não perceber os limites entre a sua vida e a sua equipe, ou entre a sua vida e a vida de um ídolo (jogador), e, dessa forma, passar a viver suas emoções basicamente por meio de acontecimentos espor�vos, do sucesso e da derrota de seu clube predileto. Alguns dos torcedores organizados dedicam a vida à sua torcida. Vivem para ela e, por ela, chegam a perder qualquer outra referência, pois é essa experiência compensatória que lhes dá iden�dade. A probabilidade de um indivíduo se tornar um torcedor faná�co está diretamente relacionada com a construção da sua iden�dade. Por isso, é imprescindível o desenvolvimento de relações e valores próprios que o ajudarão a delinear o limite entre ele e a sua equipe, ou entre ele e um jogador de futebol. REIS, H. H. B. Futebol e violência. Campinas: Armazém do Ipê; Autores Associados, 2006 (adaptado). Par�ndo da discussão sobre as relações entre o torcedor e seu clube, observa-se que o fana�smo futebolís�co a) deriva da falta de referências para a construção de valores morais em crise na sociedade. b) está relacionado à fragilidade iden�tária, o que dificulta a dissociação entre sua vida e a de seu clube ou ídolo. c) perde sustentação naqueles torcedores organizados que não conseguem separar as esferas pública e privada. d) decorre do estabelecimento de uma iden�dade própria do indivíduo, forjada pela tutela do clube e de seus ídolos. e) é restrito às torcidas jovens, que corrompem a iden�dade individual de seus torcedores em favor da iden�dade cole�va. IT0585 - (Enem PPL) O Ul�mate Frisbee é um jogo compe��vo pra�cado com um disco. Essa modalidade espor�va tem como caracterís�ca mais interessante o fato de não contar com um árbitro. Apesar de ter regras preestabelecidas, estas são aplicadas conforme o consenso entre os pra�cantes. GUTIERREZ, G. L. et. al. A construção de consensos numa prá�ca espor�va compe��va: uma análise habermasiana do Ul�mate Frisbee. Disponível em: www.efdeportes.com. Acesso em: 19 jun. 2012 (adaptado). Em relação à aplicação das regras, o Ul�mate Frisbee prevê a) contestação externa das posições assumidas no jogo. b) regras aplicadas com base em posições individualistas. c) entendimento mútuo na solução de lances controversos. d) dúvidas solucionadas pela opinião dos mais experientes. e) definição das regras por meio de acordo entre os jogadores. IT0589 - (Enem PPL) O processo de leitura da informação vinda do companheiro e do adversário é fundamental nos esportes cole�vos. O par�cipante de modalidades com essas caracterís�cas deverá, a todo momento, ler e interpretar as informações gestuais de seu companheiro e adversário que, por outra via, também é portador de informações. Estas deverão ser claras e legíveis para seu companheiro e totalmente obscuras para o adversário. Na interpretação praxiológica, seria aquele jogador que consegue ler as informações do adversário e posicionar- se da melhor forma possível, antecipando-se a seus adversários e ocupando os melhores espaços. RIBAS, J. F. M. Praxiologia motriz: construção de um novo olhar dos esportes e jogos na escola. Motriz, n. 2, 2005 (adaptado). De acordo com a ideia de processamento de informação nas modalidades espor�vas cole�vas, para ser bem- sucedido em suas ações no jogo, o jogador deve 14@professorferretto @prof_ferretto a) iden�ficar as informações produzidas por todos os jogadores, posicionando-se de forma fixa no espaço de jogo. b) refle�r sobre as informações fornecidas por todos os jogadores e executar os gestos técnicos com precisão no jogo. c) analisar as informações dos adversários e, com base nelas, realizar individualmente suas ações, com o fim de �rar vantagem tá�ca. d) fornecer informações precisas para os adversários e interpretar as dos companheiros, para facilitar sua tomada de decisão. e) interpretar informações de companheiros e adversários, agindo obje�vamente com os primeiros e imprecisamente com os adversários. IT0590 - (Enem PPL) O lazer é um fenômeno mundial, fruto da modernidade e das relações que se estabelecem entre o tempo detrabalho e o tempo do não trabalho. Os efeitos da industrialização e da globalização foram percebidos pela velocidade das mensagens veiculadas pela mídia, pela explosão das novas tecnologias da informação e comunicação, pela exacerbação do individualismo e compe��vidade, pelas mudanças no contexto social e também por uma crise nas relações de trabalho. Em meio a todas essas mudanças, o lazer apresenta-se como um conjunto de elementos culturais que podem ser vivenciados no tempo disponível, seja como a�vidade prá�ca ou contempla�va. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO. Proposta curricular do estado de Minas Gerais, 6o ao 9o ano. Disponível em: h�p://crv.educacao.mg.gov.br. Acesso em: 31 jul. 2012. Na perspec�va conceitual assumida pelo texto, o lazer cons�tui-se por a�vidades que a) auxiliam na conquista de maior produ�vidade no âmbito do trabalho. b) buscam a melhoria da condição atlé�ca e da alta performance dos pra�cantes. c) resultam da tensão entre os interesses da mídia e as necessidades dos empregadores. d) favorecem as relações de individualidade e compe��vidade entre os pra�cantes. e) são de natureza espor�va, ar�s�ca ou cultural, escolhidas pelos indivíduos. IT0642 - (Enem PPL) As lutas podem ser classificadas de diferentes formas, de acordo com a relação espacial entre os oponentes. As lutas de contato direto são caracterizadas pela manutenção do contato direto entre os adversários, os quais procuram empurrar, desequilibrar, projetar ou imobilizar o oponente. Já as lutas que mantêm o adversário a distância são caracterizadas pela manutenção de uma distância segura em relação ao adversário, para não ser a�ngido pelo oponente, procurando o contato apenas no momento da aplicação de uma técnica (golpe). Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes curriculares de educação �sica para os anos finais do ensino fundamental e para o ensino médio. Curi�ba: SEED, 2008 (adaptado). Com base na classificação presente no texto, são exemplos de luta de contato direto e de luta que mantém o adversário a distância, respec�vamente, a) judô e karatê. b) jiu-jítsu e sumô. c) boxe e kung fu. d) esgrima e luta olímpica. e) Muay Thai e tae kwon do. IT0643 - (Enem PPL) Se o dançarino já preparou toda a sensação antes, ele não está no vazio... já está acabado. Nesse momento (vazio) é o seu corpo que está dizendo algo, não é você. Quando o ator está nesse momento de desis�r, é nesse momento que ele deve con�nuar; é nesse momento que chega algo para quem está assis�ndo. Não importa tanto a coreografia e todo esse trabalho. O mais importante é isso, o vazio, e como você con�nua com isso... COLLA, A. C. Caminhante, não há caminhos, só rastros. São Paulo: Perspec�va, 2013. O texto considera que um corpo vazio (de som, sen�mento e pensamento) pode fazer qualquer coisa. Nessa concepção, a atuação do dançarino alcança o ápice de a) inércia em cena. b) transcendência de si. c) significação do preparo. d) ausência de comunicação. e) consciência do movimento. IT0649 - (Enem PPL) A técnica de jogos teatrais propõe uma aprendizagem não verbal, em que o aluno reúne os seus próprios dados, a par�r de uma experimentação direta. Por meio do processo de solução de problemas, ele conquista o conhecimento da matéria. 15@professorferretto @prof_ferretto KOUDELA, I. D. Jogos teatrais. São Paulo: Perspec�va, 1984 (adaptado). Sob orientação do professor, os jogos teatrais são realizados na escola de forma que o estudante a) seja um bom repe�dor de movimentos e ações, pois a cópia e a memória colaboram com seu processo de desenvolvimento. b) obedeça a regras sem se posicionar cri�camente e sem desenvolver material cria�vo, fortalecendo a disciplina. c) tenha um momento de recreação por meio da convivência com os colegas, melhorando seu rendimento escolar. d) desenvolva qualidades de ordem cogni�va e sensorial, favorecendo sua autonomia e seu autoconhecimento. e) reconheça o professor como principal responsável pelas escolhas a serem feitas em aula durante a�vidades de teatro. IT0592 - (Enem PPL) A arte de Luís Otávio Burnier O movimento natural do corpo segue as leis co�dianas: o menor esforço para o maior efeito. E�enne Decroux inverte a frase e cria o que, para ele, seria uma das mais importantes leis da arte: o maior esforço para o menor efeito. “Se eu pedir a um ator que me expresse alegria, ele me fará assim (fazia uma grande máscara de alegria com o rosto), mas se eu cobrir o seu rosto com um pano ou uma máscara neutra, amarrar seus braços para trás e lhe pedir que me expresse agora a alegria, ele precisará de anos de estudo”, dizia. CAFIERO, C. Revista do Lume, n. 5, jul. 2003. No texto, Carlota Cafiero expõe a concepção elaborada por E�enne Decroux, que desafia o ator a estabelecer uma comunicação com o público sem as expressões convencionais, por meio da a) esté�ca facial. b) mímica corporal. c) amarra no corpo. d) função da máscara. e) simbologia do tecido. IT0597 - (Enem PPL) Os esportes podem ser classificados levando em consideração critérios como a quan�dade de compe�dores e a interação com o adversário. Os chamados Esportes individuais em interação com o oponente são aqueles em que os atletas se enfrentam diretamente, tentando alcançar os obje�vos do jogo e evitando, concomitantemente, que o adversário o faça, porém sem a colaboração de um companheiro de equipe. Os Esportes cole�vos em interação com o oponente são aqueles nos quais os atletas, colaborando com seus companheiros de equipe, de forma combinada, enfrentam-se diretamente com a equipe adversária, tentando a�ngir os obje�vos do jogo, evitando, ao mesmo tempo, que os adversários o façam. GONZALEZ, R J. Sistema de classificação de esportes com base nos critérios: cooperação, interação com o adversário, ambiente, desempenho comparado e obje�vos tá�cos da ação. EFDeportes, n. 71, abr. 2004. São exemplos de “esportes individuais em interação com o oponente” e “esportes cole�vos em interação com o oponente”, respec�vamente, a) judô e futebol americano. b) lançamento de disco e polo aquá�co. c) remo e futebol. d) badminton e nado sincronizado. e) salto em distância e basquetebol. IT0602 - (Enem PPL) É dia de festa na roça. Fogueira posicionada, caipiras arrumados, barraquinhas com quitutes suculentos e bandeirinhas de todas as cores enfeitando o salão. Mas o ponto mais esperado de toda a festa é sempre a quadrilha, embalada por música �pica e linguajar próprio. Anarriê, alavantú, balancê de damas e tantos outros termos agitados pelo puxador da quadrilha deixam a festa de São João, comemorada em todo o Brasil, ainda mais completa. Embora os festejos juninos sejam uma herança da colonização portuguesa no Brasil, grande parte das tradições da quadrilha tem origem francesa. E muita gente dança sem saber. As influências estrangeiras são muitas nas festas dos três santos do mês de junho (Santo Antônio, no dia 13, e São Pedro, no dia 29, completam o grupo). O “changê de damas” nada mais é do que a troca de damas na dança, do francês “changer”. O “alavantú”, quando os casais se aproximam e se cumprimentam, também é francês, e vem de “en avant tous”. Assim também acontece com o “balancê”, que também vem de bailar em francês. SOARES, L. Disponível em: h�p://gazetaonline.globo.com. Acesso em: 30 jun. 2015 (adaptado). Ao discorrer sobre a festa de São João e a quadrilha como manifestações da cultura corporal, o texto privilegia a descrição de 16@professorferretto @prof_ferretto a) movimentos realizados durante a coreografia da dança. b) personagens presentes nos festejos de São João. c) ves�mentas u�lizadas pelos par�cipantes. d) ritmos existentes na dança da quadrilha. e) folguedos cons�tuintes do evento. IT0603 - (Enem PPL) O comportamento do público, em geral, parece indicar o seguinte: o texto da peça de teatro não basta em si mesmo, não é uma obra de arte completa, pois ele só se realiza plenamente quando levado ao palco. Para quem pensa assim, ler um texto dramá�co equivale a comer a massa do bolo antes de ele ir parao forno. Mas ele só fica pronto mesmo depois que os atores deram vida àquelas emoções; que cenógrafos compuseram os espaços, refle�ndo externamente os conflitos internos dos envolvidos; que os figurinistas ves�ram os corpos sofredores em movimento. LACERDA, R. Leitores. Metáfora, n. 7, abr. 2012. Em um texto argumenta�vo, podem-se encontrar diferentes estratégias para guiar o leitor por um raciocínio e chegar a determinada conclusão. Para defender sua ideia a favor da incompletude do texto dramá�co fora do palco, o autor usa como estratégia argumenta�va a a) comoção. b) analogia. c) iden�ficação. d) contextualização. e) enumeração. IT0679 - (Enem PPL) Liberada, judoca árabe faz história nos Jogos Olímpicos de Londres Aos 16 anos de idade, a judoca Wojdan Ali Seraj Shaherkani, da categoria pesado (acima de 78 kg), fez história nos Jogos Olímpicos de Londres. Ela se tornou a primeira mulher da Arábia Saudita a disputar uma Olimpíada. Isso depois de superar não só o preconceito em seu país como também o quase veto da Federação Internacional de Judô (FIJ), que não queria permi�r que a atleta compe�sse ves�ndo o hijab, o tradicional véu islâmico. Disponível em: www.lancenet.com.br. Acesso em: 8 ago. 2012 (adaptado). No âmbito do esporte de alto rendimento, o uso do véu pela lutadora saudita durante os Jogos Olímpicos de Londres 2012 representa o(a) a) descumprimento da regra oficial do judô. b) risco para a integridade �sica das atletas adversárias. c) vantagem para a atleta saudita na compe�ção de judô. d) influência de aspectos culturais e religiosos no esporte. e) dificuldade da mulher islâmica para vencer preconceitos. IT0685 - (Enem PPL) Os esportes podem ser classificados levando-se em consideração diversos critérios, como a quan�dade de compe�dores, a relação com os companheiros de equipe, a interação com o adversário, o ambiente, o desempenho comparado e os obje�vos tá�cos da ação. Os chamados esportes de invasão ou territoriais são aqueles nos quais os compe�dores entram no setor defendido pelo adversário, obje�vando a�ngir a meta contrária para pontuar, além de se preocupar em proteger simultaneamente a sua própria meta. GONZALEZ, F. J. Revista Digital, Buenos Aires, n. 71, abr. 2004 (adaptado). São exemplos de esportes de invasão ou territoriais: a) Handebol, basquetebol, futebol e voleibol. b) Rúgbi, futsal, natação e futebol americano. c) Tênis de mesa, vôlei de praia, badminton e futevôlei. d) Basquetebol, handebol, futebol e futsal. e) Ginás�ca olímpica, beisebol, judô e tae kwon do. IT0688 - (Enem PPL) O termo Foco equivale ao ponto de concentração do ator. O nível de concentração é determinado pelo envolvimento com o problema a ser solucionado. Tomemos o exemplo do jogo teatral Cabo de Guerra: o 17@professorferretto @prof_ferretto Foco desse jogo reside em dar realidade ao objeto, que nesse caso é a corda imaginária. A dupla de jogadores no palco mobiliza toda sua atenção e energia para dar realidade à corda. Quando a concentração é plena, a dupla sai do jogo com toda evidência de ter realmente jogado o Cabo de Guerra — sem fôlego, com dor nos músculos do braço etc. A plateia observa em função do Foco. KOUDELA, I. D. Jogos teatrais. São Paulo: Perspec�va, 1990. De acordo com o texto, a autora argumenta que o uso do foco da cena teatral permite a) transformar um objeto imaginário em um objeto concreto, produzindo sobre o espectador uma sensação igual à que ele teria em um espetáculo de mágica. b) produzir sobre a plateia, por meio do envolvimento dos atores, imagens e/ou situações capazes de a�var seu imaginário e seu conhecimento de mundo. c) provocar efeito �sico no ator, o que lhe confere a certeza de que seu corpo foi trabalhado adequadamente para a produção da cena. d) acionar no ator a atenção a múl�plas ações que ocorrem concomitantemente, tornando-o mais disponível para a atuação em cena. e) determinar uma única leitura da ação proposta, explicitando qual entendimento o espectador deve ter da cena. IT0671 - (Enem PPL) Organizados pelo Comitê Intertribal Indígena, com apoio do Ministério dos Esportes, os Jogos dos Povos Indígenas têm o seguinte mote: “O importante não é compe�r, e sim, celebrar”. A proposta é recente, já que a primeira edição dos jogos ocorreu em 1996, e tem como obje�vo a integração das diferentes tribos, assim como o resgate e a celebração dessas culturas tradicionais. A edição dos jogos de 2003, por exemplo, teve a par�cipação de sessenta etnias, dentre elas os kaiowá, guarani, bororo, pataxó e yanomami. A úl�ma edição ocorreu em 2009, e foi a décima vez que o torneio foi realizado. A periodicidade dos jogos é anual, com exceção do intervalo ocorrido em 1997, 1998, 2006 e 2008, quando não houve edições. RONDINELLI, P. Disponível em: www.brasilescola.com. Acesso em: 15 ago. 2013. Considerando o texto, os Jogos dos Povos Indígenas assemelham-se aos Jogos Olímpicos em relação à a) quan�ficação de medalhas e vitórias. b) melhora de resultados e performance. c) realização anual dos eventos e festejos. d) renovação de técnicas e tá�cas espor�vas. e) aproximação de diferentes sujeitos e culturas. IT0672 - (Enem PPL) Um relacionamento de grupo saudável exige um número de indivíduos trabalhando interdependentemente para completar um projeto, com total par�cipação individual e contribuição pessoal. Se uma pessoa domina, os outros membros têm pouco crescimento ou prazer na a�vidade, não existe um verdadeiro relacionamento no grupo. O teatro é uma a�vidade ar�s�ca que exige o talento e a energia de muitas pessoas — desde a primeira ideia de uma peça ou cena até o úl�mo eco de aplauso. Sem esta interação não há lugar para o ator individualmente, pois sem o funcionamento do grupo, para quem iria ele representar, que materiais usaria e que efeitos poderia produzir? O aluno-ator deve aprender que “como atuar”, assim como no jogo, está intrinsecamente ligado a todas as outras pessoas na complexidade da forma da arte. O teatro improvisacional requer relacionamento de grupo muito intenso, pois é a par�r do acordo e da atuação em grupo que emerge o material para as cenas e peças. SPOLIN, V. Improvisação para o teatro. São Paulo: Perspec�va, 2008. Com base no texto, as diferenças e similaridades dos atores são aceitas no teatro de improvisação quando a) todos experimentam o teatro juntos e sem julgamentos. b) uma parte do grupo comanda a outra, exercendo o poder. c) a opinião de alguns tem valor e demonstra a sua capacidade individual. d) a individualidade se destaca e traz à tona o talento daquele que é o melhor. e) uma pessoa precisa dominar, comandando as ações do grupo, sem acordos. IT0673 - (Enem PPL) A dança moderna propõe em primeiro lugar o conhecimento de si e o autodomínio. Minha proposta é esta: através do conhecimento e do autodomínio chego à forma, à minha forma — e não o contrário. É uma inversão que muda toda a esté�ca, toda a razão do movimento. A técnica na dança tem apenas uma finalidade: preparar o corpo para responder à exigência do espírito ar�s�co. 18@professorferretto @prof_ferretto VIANNA, K.; CARVALHO, M. A. A dança. São Paulo: Siciliano, 1990. Na abordagem dos autores, a técnica, o autodomínio e o conhecimento do bailarino estão a serviço da a) padronização do movimento da dança. b) subordinação do corpo a um padrão. c) concre�zação da criação pessoal. d) ideia preconcebida de forma. e) busca pela igualdade entre os bailarinos. 19@professorferretto @prof_ferretto