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ENEM
Linguagem Verbal e Não Verbal
Linguagem Corporal
IT0051 - (Enem)
O rap, palavra formada pelas iniciais de rhythm and
poetry (ritmo e poesia), junto com as linguagens da
dança (o break dancing) e das artes plás�cas (o grafite),
seria difundido, para além dos guetos, com o nome de
cultura hip hop. O break dancing surge como uma dança
de rua. O grafite nasce de assinaturas inscritas pelos
jovens com sprays nos muros, trens e estações de metrô
de Nova York. As linguagens do rap, do break dancing e
do grafite se tornaram os pilares da cultura hip hop.
DAYRELL, J. A música entra em cena: o rap e o funk na
socialização da juventude. Belo Horizonte: UFMG. 2005
(adaptado).
 
Entre as manifestações da cultura hip hop apontadas no
texto, o break se caracteriza como um �po de dança que
representa aspectos contemporâneos por meio de
movimentos
a) re�líneos, como crí�ca aos indivíduos alienados.
b) improvisados, como expressão da dinâmica da vida
urbana.
c) suaves, como sinônimo da ro�na dos espaços públicos.
d) ritmados pela sola dos sapatos, como símbolo de
protesto.
e) cadenciados, como contestação às rápidas mudanças
culturais.
IT0052 - (Enem)
Adolescentes: mais altos, gordos e preguiçosos
A oferta de produtos industrializados e a falta de tempo
têm sua parcela de responsabilidade no aumento da
silhueta dos jovens. ”Os nossos hábitos alimentares, de
modo geral, mudaram muito“, observa Vivian Ellinger,
presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e
Metabologia (SBEM), no Rio de Janeiro. Pesquisas
mostram que, aqui no Brasil, estamos exagerando no sal
e no açúcar, além de tomar pouco leite e comer menos
frutas e feijão.
Outro pecado, velho conhecido de quem exibe excesso
de gordura por causa da gula, surge como marca da nova
geração: a preguiça. ”Cem por cento das meninas que
par�cipam do Programa não pra�cavam nenhum
esporte“, revela a psicóloga Cris�na Freire, que monitora
o desenvolvimento emocional das voluntárias.
Você provavelmente já sabe quais são as consequências
de uma ro�na sedentária e cheia de gordura. ”E não é
novidade que os obesos têm uma sobrevida menor“,
acredita Claudia Cozer, endocrinologista da Associação
Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome
Metabólica. Mas, se há cinco anos os estudos projetavam
um futuro sombrio para os jovens, no cenário atual as
doenças que viriam na velhice já são parte da ro�na
deles. ”Os adolescentes já estão sofrendo com
hipertensão e diabete“, exemplifica Claudia.
DESGUALDO, P. Revista Saúde. Disponível em:
h�p://saude.abril.com.br. Acesso em: 28 jul. 2012
(adaptado).
 
Sobre a relação entre os hábitos da população
adolescente e as suas condições de saúde, as
informações apresentadas no texto indicam que
1@professorferretto @prof_ferretto
a) a falta de a�vidade �sica somada a uma alimentação
nutricionalmente desequilibrada cons�tuem fatores
relacionados ao aparecimento de doenças crônicas
entre os adolescentes.
b) a diminuição do consumo de alimentos fontes de
carboidratos combinada com um maior consumo de
alimentos ricos em proteínas contribuíram para o
aumento da obesidade entre os adolescentes.
c) a maior par�cipação dos alimentos industrializados e
gordurosos na dieta da população adolescente tem
tornado escasso o consumo de sais e açúcares, o que
prejudica o equilíbrio metabólico.
d) a ocorrência de casos de hipertensão e diabetes entre
os adolescentes advém das condições de alimentação,
enquanto que na população adulta os fatores
hereditários são preponderantes.
e) a prá�ca regular de a�vidade �sica é um importante
fator de controle da diabetes entre a população
adolescente, por provocar um constante aumento da
pressão arterial sistólica.
IT0055 - (Enem)
A dança é um importante componente cultural da
humanidade. O folclore brasileiro é rico em danças que
representam as tradições e a cultura de várias regiões do
país. Estão ligadas aos aspectos religiosos, festas, lendas,
fatos históricos, acontecimentos do co�diano e
brincadeiras e caracterizam-se pelas músicas animadas
(com letras simples e populares), figurinos e cenários
representa�vos.
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO. Proposta Curricular do
Estado de São Paulo, Educação Física. São Paulo, 2009
(adaptado).
 
A dança, como manifestação e representação da cultura
rítmica, envolve a expressão corporal própria de um
povo. Considerando-a como elemento folclórico, a dança
revela
a) manifestações afe�vas, históricas, ideológicas,
intelectuais e espirituais de um povo, refle�ndo seu
modo de expressar-se no mundo.
b) aspectos eminentemente afe�vos, espirituais e de
entretenimento de um povo, desconsiderando fatos
históricos.
c) acontecimentos do co�diano, sob influência mitológica
e religiosa de cada região, sobrepondo aspectos
polí�cos.
d) tradições culturais de cada região, cujas manifestações
rítmicas são classificadas em um ranking das mais
originais.
e) lendas, que se sustentam em inverdades históricas.
uma vez que são inventadas, e servem apenas para a
vivência lúdica de um povo.
IT0042 - (Enem)
No Brasil, a disseminação de uma expecta�va de corpo
com base na esté�ca da magreza é bastante grande e
apresenta uma enorme repercussão, especialmente, se
considerada do ponto de vista da realização pessoal. Em
pesquisa feita na cidade de São Paulo, aparecem os
percentuais de 90% entre as mulheres pesquisadas que
se dizem preocupadas com seu peso corporal, sendo que
95% se sentem insa�sfeitas com “seu próprio corpo”.
SILVA, A. M. Corpo, ciência e mercado: reflexões acerca
da gestação de um novo arqué�po da felicidade.
Campinas: Autores Associados; Florianópolis: UFSC, 2001
A preocupação excessiva com o “peso” corporal pode
provocar o desenvolvimento de distúrbios associados
diretamente à imagem do corpo, tais como
a) anorexia e bulimia.
b) ortorexia e vigorexia.
c) ansiedade e depressão.
d) sobrepeso e fobia social.
e) sedentarismo e obesidade.
IT0047 - (Enem)
No esporte-par�cipação ou esporte popular, a
manifestação ocorre no princípio do prazer lúdico, que
tem como finalidade o bem-estar social dos seus
pra�cantes. Está associado in�mamente com o lazer e o
tempo livre e ocorre em espaços não comprome�dos
com o tempo e fora das obrigações da vida diária. Tem
como propósitos a descontração, a diversão, e
desenvolvimento pessoal e o relacionamento com as
pessoas. Pode-se afirmar que o esporte-par�cipação, por
ser a dimensão social do esporte mais inter-relacionada
com os caminhos democrá�cos, equilibra o quadro de
desigualdades de oportunidades espor�vas encontrado
na dimensão esporte-perfomance. Enquanto o esporte-
2@professorferretto @prof_ferretto
performance só permite sucesso aos talentos ou àqueles
que �veram condições, o esporte-par�cipação favorece o
prazer a todos que dele desejarem tomar parte.
GODTSFRIEDT, J. Esporte e sua relação com a sociedade:
uma síntese bibliográfica. EFDeportes, n. 142, mar. 2010.
 
O sen�do de esporte-par�cipação construído no texto
está fundamentalmente presente
a) nos Jogos Olímpicos, uma vez que reúnem diversos
países na disputa de diferentes modalidades
espor�vas.
b) nas compe�ções de esportes individuais, uma vez que
o sucesso de um indivíduo incen�va a par�cipação dos
demais.
c) nos campeonatos oficiais de futebol, regionais e
nacionais, por se tratar de uma modalidade espor�va
muito popular no país.
d) nas compe�ções promovidas pelas federações e
confederações, cujo obje�vo é a formação e a
descoberta de talentos.
e) nas modalidades espor�vas adaptadas, cujo obje�vo é
o maior engajamento dos cidadãos.
IT0049 - (Enem)
O filme Menina de ouro conta a história de Maggie
Fitzgerald, uma garçonete de 31 anos que vive sozinha
em condições humildes e sonha em se tornar uma
boxeadora profissional treinada por Frankie Dunn.
Em uma cena, assim que o treinador atravessa a porta do
corredor onde ela se encontra, Maggie o aborda e, a
caminho da saída, pergunta a ele se está interessado em
treiná-la. Frankie responde: “Eu não treino garotas”. Após
essa fala, ele vira as costas e vai embora. Aqui,
percebemos, em Frankie, umcomportamento ancorado
na representação de que boxe é esporte de homem e,
em Maggie, a superação da concepção de que os ringues
são tradicionalmente masculinos.
Historicamente construída, a feminilidade dominante
atribui a submissão, a fragilidade e a passividade a uma
“natureza feminina”. Numa concepção hegemônica dos
gêneros, feminilidades e masculinidades encontram-se
em extremidades opostas.
No entanto, algumas mulheres, indiferentes às
convenções sociais, sentem-se seduzidas e desafiadas a
aderirem à prá�ca das modalidades consideradas
masculinas. É o que observamos em Maggie, que se
mostra determinada e insiste em seu obje�vo de ser
treinada por Frankie.
FERNANDES. V; MOURÃO. L. Menina de ouro e a
representação de feminilidades plurais.
Movimento, n. 4, out-dez. 2014 (adaptado).
 
A inserção da personagem Maggie na prá�ca corporal do
boxe indica a possibilidade da construção de uma
feminilidade marcada pela
a) adequação da mulher a uma modalidade espor�va
alinhada a seu gênero.
b) valorização de comportamentos e a�tudes
normalmente associados à mulher.
c) transposição de limites impostos à mulher num espaço
de predomínio masculino.
d) aceitação de padrões sociais acerca da par�cipação da
mulher nas lutas corporais.
e) naturalização de barreiras socioculturais responsáveis
pela exclusão da mulher no boxe.
IT0043 - (Enem)
Educação para a saúde mediante programas de educação
�sica escolar
A educação para a saúde deverá ser alcançada mediante
interação de ações que possam envolver o próprio
homem mediante suas a�tudes frente às exigências
ambientais representadas pelos hábitos alimentares,
estado de estresse, opções de lazer, a�vidade �sica,
agressões climá�cas etc. Dessa forma, parece evidente
que o estado de ser saudável não é algo está�co. Pelo
contrário, torna-se necessário adquiri-lo e construí-lo de
forma individualizada constantemente ao longo de toda a
vida, apontando para o fato de que saúde é educável e,
portanto, deve ser tratada não apenas com base em
referenciais de natureza biológica e higienista, mas
sobretudo em um contexto didá�co-pedagógico.
GUEDES, D. P. Motriz, n. 1, 1999.
A educação para a saúde pressupõe a adoção de
comportamentos com base na interação de fatores
relacionados à
a) a adesão a programas de lazer.
b) opção por dietas balanceadas.
c) cons�tuição de hábitos saudáveis.
d) evasão de ambientes estressores.
e) realização de a�vidades �sicas regulares.
IT0044 - (Enem)
A história do futebol é uma triste viagem do prazer ao
dever. [...] O jogo se transformou em espetáculo, com
poucos protagonistas e muitos espectadores, futebol
para olhar, e o espetáculo se transformou num dos
negócios mais lucra�vos do mundo, que não é
organizado para ser jogado, mas para impedir que se
jogue. A tecnocracia do esporte profissional foi impondo
um futebol de pura velocidade e muita força, que
renuncia à alegria, atrofia a fantasia e proíbe a ousadia.
Por sorte ainda aparece nos campos, [...] algum atrevido
3@professorferretto @prof_ferretto
que sai do roteiro e comete o disparate de driblar o �me
adversário inteirinho, além do juiz e do público das
arquibancadas, pelo puro prazer do corpo que se lança
na proibida aventura da liberdade.
GALEANO, E. Futebol ao sol e à sombra. Porto Alegre:
L&PM Pockets, 1995 (adaptado).
 
O texto indica que as mudanças nas prá�cas corporais,
especificamente no futebol,
a) fomentaram uma tecnocracia, promovendo uma
vivência mais lúdica e irreverente.
b) promoveram o surgimento de atletas mais
habilidosos, para que fossem inovadores.
c) incen�varam a associação dessa manifestação à
fruição, favorecendo o improviso.
d) tornaram a modalidade em um produto a ser
consumido, negando sua dimensão cria�va.
e) contribuíram para esse esporte ter mais jogadores,
bem como acompanhado de torcedores.
IT0041 - (Enem)
Emagrecer sem exercício?
Hormônio aumenta a esperança de perder gordura sem
sair do sofá. A solução viria em cápsulas.
O sonho dos sedentários ganhou novo aliado. Um estudo
publicado na revista cien�fica Nature, em janeiro, sugere
que é possível modificar a gordura corporal sem fazer
exercício. Pesquisadores do Dana-Farber Cancer Ins�tute
e da Escola de Medicina de Harvard, nos EUA, isolaram
em laboratório a irisina, hormônio naturalmente
produzido pelas células musculares durante os exercícios
aeróbicos, como caminhada, corrida ou pedalada. A
substância foi aplicada em ratos e agiu como se eles
�vessem se exercitado, inclusive com efeito protetor
contra o diabetes.
O segredo foi a conversão de gordura branca – aquela
que estoca energia inerte e estraga nossa silhueta – em
marrom. Mais comum em bebês, e pra�camente
inexistente em adultos, esse �po de gordura serve para
nos aquecer. E, nesse processo, gasta uma energia
tremenda. Como efeito colateral, afinaria nossa silhueta.
A expecta�va é que, se o hormônio funcionar da mesma
forma em humanos, surja em breve um novo
medicamento para emagrecer. Mas ele estaria longe de
subs�tuir por completo os bene�cios da a�vidade �sica.
“Possivelmente existem muitos outros hormônios
musculares liberados durante o exercício e ainda não
descobertos”, diz o fisiologista Paul Coen, professor
assistente da Universidade de Pi�sburgh, nos EUA. A
irisina não fortalece os músculos, por exemplo. E para
ficar com aquele tríceps de fazer inveja só o
levantamento de controle remoto não daria conta.
LIMA, F. Galileu. São Paulo, n. 248, mar. 2012
Para convencer o leitor de que o exercício �sico é
importante, o autor usa a estratégia de divulgar que
a) a falta de exercício �sico não emagrece e desenvolve
doenças.
b) se trata de uma forma de transformar a gordura
branca em marrom e de emagrecer.
c) a irisina é um hormônio que apenas é produzido com
o exercício �sico.
d) o exercício é uma forma de afinar a silhueta por
eliminar a gordura branca.
e) se produzem outros hormônios e há outros bene�cios
com o exercício.
IT0056 - (Enem)
O homem evoluiu. Independentemente de teoria, essa
evolução ocorreu de várias formas. No que concerne à
evolução digital, o homem percorreu longo trajeto da
pedra lascada ao mundo virtual. Tal fato culminou em um
problema �sico habitual, ilustrado na imagem, que
propicia uma piora na qualidade de vida do usuário, uma
vez que
a) a evolução ocorreu e com ela evoluíram as dores de
cabeça, o estresse e a falta de atenção à família.
b) a vida sem o computador tornou-se quase inviável,
mas se tem diminuído problemas de visão cansada.
c) a u�lização demasiada do computador tem
proporcionado o surgimento de cien�stas que
apresentam lesão por esforço repe��vo.
d) o homem criou o computador, que evoluiu, e hoje
opera várias ações antes feitas pelas pessoas,
tornando-as sedentárias ou obesas.
e) o uso con�nuo do computador de forma inadequada
tem ocasionado má postura corporal.
IT0054 - (Enem)
Aqui é o país do futebol
Brasil está vazio na tarde de domingo, né?
Olha o sambão, aqui é o país do futebol
[...]
4@professorferretto @prof_ferretto
No fundo desse país
Ao longo das avenidas
Nos campos de terra e grama
Brasil só é futebol
Nesses noventa minutos
De emoção e alegria
Esqueço a casa e o trabalho
A vida fica lá fora
Dinheiro fica lá fora
A cama fica lá fora
A mesa fica lá fora
Salário fica lá fora
A fome fica lá fora
A comida fica lá fora
A vida fica lá fora
E tudo fica lá fora
SIMONAL, W. Aqui é o país do futebol. Disponível em:
www.vagalume.com.br. Acesso em: 27 out. 2011
(fragmento).
 
Na letra da canção Aqui é o país do futebol, de Wilson
Simonal, o futebol, como elemento da cultura corporal
de movimento e expressão da tradição nacional, é
apresentado de forma crí�ca e emancipada devido ao
fato de
 
a) reforçar a relação entre o esporte futebol e o samba.
b) ser apresentado como uma a�vidade de lazer.
c) ser iden�ficado com a alegria da população brasileira.
d) promover a reflexão sobre a alienação provocada pelo
futebol.
e) ser associado ao desenvolvimento do país.
IT0048 - (Enem)
A ascensão social por meio do esporte mexe com o
imaginário das pessoas, pois em poucosanos um
adolescente pode se tornar milionário caso tenha um
bom desempenho espor�vo. Muitos meninos de famílias
pobres jogam com o obje�vo de conseguir dinheiro para
oferecer uma boa qualidade de vida à família. Isso
aproximou mais ainda o futebol das camadas mais
pobres da sociedade, tornando-o cada vez mais popular.
Acontece que esses jovens sonham com fama e dinheiro,
enxergando no futebol o único caminho possível para o
sucesso. No entanto, eles não sabem da grande
dificuldade que existe no início dessa jornada em que a
minoria alcança a carreira profissional. Esses garotos
abandonam a escola pela ilusão de vencer no futebol, à
qual a maioria sucumbe.
O caminho até o profissionalismo acontece por meio de
um longo processo sele�vo que os jovens têm de
percorrer. Caso não seja selecionado, esse atleta poderá
ter que abandonar a carreira involuntariamente por falta
de uma equipe que o acolha. Alguns podem acabar em
subempregos, à margem da sociedade, ou até mesmo em
vícios decorrentes desse fracasso e dessa desilusão. Isso
acontece porque no auge da sua formação escolar e na
condição juvenil de desenvolvimento, eles não se
preparam e não são devidamente orientados para buscar
alterna�vas de experiências mais amplas de ocupação
fora e além do futebol.
BALZANO. O. N.; MORAIS, J. S. A formação do jogador de
futebol e sua relação com a escola. EFDeportes, n. 172,
set. 2012 (adaptado).
 
Ao abordar o fato de, no Brasil, muitos jovens
depositarem suas esperanças de futuro no futebol, o
texto cri�ca o(a)
a) a despreparo dos jogadores de futebol para ajudarem
suas famílias a superar a miséria.
b) garan�a de ascensão social dos jovens pela carreira de
jogador de futebol.
c) falta de inves�mento dos clubes para que os atletas
possam atuar profissionalmente e viver do futebol.
d) inves�mento reduzido dos atletas profissionais em sua
formação escolar, gerando frustração e desilusão
profissional no esporte.
e) despreocupação dos sujeitos com uma formação
paralela à espor�va, para habilitá-los a atuar em
outros setores da vida.
IT0038 - (Enem)
O boxe está perdendo cada vez mais espaço para um
fenômeno rela�vamente recente do esporte, o MMA. E o
maior evento de Artes Marciais Mistas do planeta é o
Ul�mate Figh�ng Championship, ou simplesmente UFC.
O ringue, com oito cantos, foi desenhado para deixar os
lutadores com mais espaço para as lutas. Os atletas
podem usar as mãos e aplicar golpes de jiu-jitsu. Muitos
podem falar que a modalidade é uma espécie de vale-
tudo, mas isso já ficou no passado: agora, a modalidade
tem regras e acompanhamento médico obrigatório para
que o esporte apague o es�gma nega�vo.
CORREIA, D. “UFC: saiba como o MMA nocauteou o boxe
em oito golpes”. Veja, 10 jun. 2011 (fragmento).
 
O processo de modificação das regras do MMA retrata a
tendência de redimensionamento de algumas prá�cas
corporais, visando enquadrá-las em um determinado
formato. Qual o sen�do atribuído a essas transformações
incorporadas historicamente ao MMA?
5@professorferretto @prof_ferretto
a) A modificação das regras busca associar valores
lúdicos ao MMA, possibilitando a par�cipação de
diferentes populações como a�vidade de lazer.
b) As transformações do MMA aumentam o grau de
violência das lutas, favorecendo a busca de emoções
mais fortes tanto aos compe�dores como ao público.
c) As mudanças de regras do MMA atendem à
necessidade de tornar a modalidade menos violenta,
visando sua introdução nas academias de ginás�ca na
dimensão da saúde.
d) As modificações incorporadas ao MMA têm por
finalidade aprimorar as técnicas das diferentes artes
marciais, favorecendo o desenvolvimento da
modalidade enquanto defesa pessoal.
e) As transformações do MMA visam delimitar a
violência das lutas, preservando a integridade dos
atletas e enquadrando a modalidade no formato do
esporte de espetáculo.
IT0039 - (Enem)
Mídias: aliadas ou inimigas da educação �sica escolar?
No caso do esporte, a mediação efetuada pela câmera da
TV construiu uma nova modalidade de consumo: o
esporte telespetáculo, realidade textual rela�vamente
autônoma face à prá�ca “real” do esporte, construída
pela codificação e mediação dos eventos espor�vos
efetuados pelo enquadramento, edição das imagens e
comentários, interpretando para o espectador o que ele
está vendo. Esse fenômeno tende a valorizar a forma em
relação ao conteúdo, e para tal faz uso privilegiado da
linguagem audiovisual com ênfase na imagem cujas
possibilidades são levadas cada vez mais adiante, em
decorrência dos avanços tecnológicos. Por outro lado, a
narração espor�va propõe uma concepção hegemônica
de esporte: esporte é esforço máximo, busca da vitória,
dinheiro... O preço que se paga por sua espetacularização
é a fragmentação do fenômeno espor�vo. A experiência
global do ser-atleta é modificada: a socialização no
confronto e a ludicidade não são vivências privilegiadas
no enfoque das mídias, mas as eventuais manifestações
de violência, em par�das de futebol, por exemplo, são
exibidas e reexibidas em todo o mundo.
BETTI, M. Motriz, n. 2, jul.-dez. 2001 (adaptado)
 
A reflexão trazida pelo texto, que aborda o esporte
telespetáculo, está fundamentada na
a) distorção da experiência do ser-atleta para os
espectadores.
b) interpretação dos espectadores sobre o conteúdo
transmi�do.
c) u�lização de equipamentos audiovisuais de úl�ma
geração.
d) valorização de uma visão ampliada do esporte.
e) equiparação entre a forma e o conteúdo.
IT0050 - (Enem)
É possível considerar as modalidades espor�vas cole�vas
dentro de uma mesma lógica, pois possuem uma
estrutura comum: seis princípios operacionais divididos
em dois grupos, o ataque e a defesa. Os três princípios
operacionais de ataque são: conservação individual e
cole�va da bola, progressão da equipe com a posse da
bola em direção ao alvo adversário e finalização da
jogada, visando a obtenção de ponto. Os três princípios
operacionais da defesa são: recuperação da bola,
impedimento do avanço da equipe contrária com a posse
da bola e proteção do alvo para impedir a finalização da
equipe adversária.
DAOLIO, J. Jogos espor�vos cole�vos: dos princípios
operacionais aos gestos técnicos – modelo pendular a
par�r das ideias de Claude Bayer. Revista Brasileira de
Ciência e Movimento, out. 2002 (adaptado).
 
Considerando os princípios expostos no texto, o drible no
handebol caracteriza o princípio de
a) recuperação da bola.
b) progressão da equipe.
c) finalização da jogada.
d) proteção do próprio alvo.
e) impedimento do avanço adversário.
IT0053 - (Enem)
Verbo ser
QUE VAI SER quando crescer? Vivem perguntando em
redor. Que é ser? É ter um corpo, um jeito, um nome?
Tenho os três. E sou? Tenho de mudar quando crescer?
Usar outro nome, corpo ou jeito? Ou a gente só principia
a ser quando cresce? É terrível, ser? Dói? É bom? É
triste? Ser: pronunciado tão depressa, e cabe tantas
coisas? Repito: ser, ser, ser. Er. R. Que vou ser quando
crescer? Sou obrigado a? Posso escolher? Não dá para
entender. Não vou ser. Não quero ser. Vou crescer assim
mesmo. Sem ser. Esquecer.
ANDRADE, C. D. Poesia e prosa. Rio de Janeiro: Nova
Aguilar, 1992.
 
6@professorferretto @prof_ferretto
A inquietação existencial do autor com a autoimagem
corporal e a sua corporeidade se desdobra em questões
existenciais que têm origem
a) no conflito do padrão corporal imposto contra as
convicções de ser autên�co e singular.
b) na aceitação das imposições da sociedade seguindo a
influência de outros.
c) na confiança no futuro, ofuscada pelas tradições e
culturas familiares.
d) no anseio de divulgar hábitos enraizados,
negligenciados por seus antepassados.
e) na certeza da exclusão, revelada pela indiferença de
seus pares.
IT0046 - (Enem)
Encontrando base em argumentos supostamente
cien�ficos, o mito do sexo frágil contribuiu
historicamente para controlar as prá�cas corporais
desempenhadas pelas mulheres. Na história do Brasil,
exatamente na transição entre os séculos XIX e XX,
destacam-se os esforços para impedir a par�cipação da
mulher no campo das prá�cas espor�vas.As
desconfianças em relação à presença da mulher no
esporte es�veram culturalmente associadas ao medo de
masculinizar o corpo feminino pelo esforço �sico intenso.
Em relação ao futebol feminino, o mito do sexo frágil
atuou como obstáculo ao consolidar a crença de que o
esforço �sico seria inapropriado para proteger a
feminilidade da mulher “normal”. Tal mito sustentou um
forte movimento contrário à aceitação do futebol como
prá�ca espor�va feminina. Leis e propagandas buscaram
desacreditar o futebol, considerando-o inadequado à
delicadeza. Na verdade, as mulheres eram consideradas
incapazes de se adequar às múl�plas dificuldades do
“esporte-rei”.
TEIXEIRA, F. L. S.; CAMINHA, I. O. Preconceito no futebol
feminino: uma revisão sistemá�ca.
Movimento, Porto Alegre, n. 1, 2013 (adaptado).
 
No contexto apresentado, a relação entre a prá�ca do
futebol e as mulheres é caracterizada por um
a) argumento biológico para jus�ficar desigualdades
históricas e sociais.
b) discurso midiá�co que atua historicamente na
desconstrução do mito do sexo frágil.
c) apelo para a preservação do futebol como uma
modalidade pra�cada apenas pelos homens.
d) olhar feminista que qualifica o futebol como uma
a�vidade masculinizante para as mulheres.
e) receio de que sua inserção subverta o “esporte-rei” ao
demonstrarem suas capacidades de jogo.
IT0040 - (Enem)
Esporte e cultura: análise acerca da espor�vização de
prá�cas corporais nos jogos indígenas
Nos Jogos dos Povos Indígenas, observa-se que as
prá�cas corporais realizadas envolvem elementos
tradicionais (como as pinturas e adornos corporais) e
modernos (como a regulamentação, a fiscalização e a
padronização). O arco e flecha e a lança, por exemplo,
são instrumentos tradicionalmente u�lizados para a caça
e a defesa da comunidade na aldeia. Na ocasião do
evento, esses artefatos foram produzidos pela própria
etnia, porém sua estruturação como “modalidade
espor�va” promoveu uma semelhança entre as técnicas
apresentadas, com o sen�do único da compe�ção.
ALMEIDA, A. J. M.; SUASSUNA, D. M. F. A. Pensar a
prá�ca, n. 1, jan.-abr. 2010 (adaptado).
 
A relação entre os elementos tradicionais e modernos
nos Jogos dos Povos Indígenas desencadeou a
a) padronização de pinturas e adornos corporais.
b) sobreposição de elementos tradicionais sobre os
modernos.
c) individuação das técnicas apresentadas em diferentes
modalidades.
d) legi�mação das prá�cas corporais indígenas como
modalidade espor�va.
e) preservação dos significados próprios das prá�cas
corporais em cada cultura.
IT0045 - (Enem)
Tanto os Jogos Olímpicos quanto os Paralímpicos são
mais que uma corrida por recordes, medalhas e busca da
excelência. Por trás deles está a filosofia do barão Pierre
de Couber�n, fundador do Movimento Olímpico. Como
educador, ele viu nos Jogos a oportunidade para que os
povos desenvolvessem valores, que poderiam ser
aplicados não somente ao esporte, mas à educação e à
sociedade. Existem atualmente sete valores associados
aos Jogos. Os valores olímpicos são: a amizade, a
excelência e o respeito, enquanto os valores paralímpicos
são: a determinação, a coragem, a igualdade e a
inspiração.
MIRAGAYA, A. Valores para toda a vida. Disponível em:
www.esporteessencial.com.br.
Acesso em: 9 ago. 2017 (adaptado).
 
No contexto das aulas de Educação Física escolar, os
valores olímpicos e paralímpicos podem ser iden�ficados
quando o colega
7@professorferretto @prof_ferretto
a) procura entender o próximo, assumindo a�tudes
posi�vas como simpa�a, empa�a, hones�dade,
compaixão, confiança e solidariedade, o que
caracteriza o valor da igualdade.
b) faz com que todos possam ser iguais e receber o
mesmo tratamento, assegurando imparcialidade,
oportunidades e tratamentos iguais para todos, o que
caracteriza o valor da amizade.
c) dá o melhor de si na vivência das diversas a�vidades
relacionadas ao esporte ou aos jogos, par�cipando e
progredindo de acordo com seus obje�vos, o que
caracteriza o valor da coragem.
d) manifesta a habilidade de enfrentar a dor, o
sofrimento, o medo, a incerteza e a in�midação nas
a�vidades, agindo corretamente contra a vergonha, a
desonra e o desânimo, o que caracteriza o valor da
determinação
e) inclui em suas ações o fair play (jogo limpo), a
hones�dade, o sen�mento posi�vo de consideração
por outra pessoa, o conhecimento dos seus limites, a
valorização de sua própria saúde e o combate ao
doping, o que caracteriza o valor do respeito.
IT0037 - (Enem)
Slam do Corpo é um encontro pensado para surdos e
ouvintes, existente desde 2014, em São Paulo. Uma
inicia�va pioneira do grupo Corposinalizante, criado em
2008. (Antes de seguirmos, vale a explicação: o termo
slam vem do inglês e significa – numa nova acepção para
o verbo geralmente u�lizado para dizer “bater com força”
– a “poesia falada nos ritmos das palavras e da cidade”).
Nos saraus, o primeiro obje�vo foi o de botar os poemas
em Libras na roda, colocar os surdos para circular e
entender esse encontro entre a poesia e a língua de
sinais, compreender o encontro dessas duas línguas.
Poemas de autoria própria, três minutos, um microfone.
Sem figurino, nem adereços, nem acompanhamento
musical. O que vale é modular a voz e o corpo, um
trabalho artesanal de tornar a palavra “visível”, numa
arena cujo obje�vo maior é o de emocionar a plateia,
�rar o público da passividade, seja pelo humor, horror,
caos, doçura e outras tantas sensações.
NOVELLI, O. Poesia incorporada. Revista Con�nente, n.
189. set. 2016 (adaptado).
Na prá�ca ar�s�ca mencionada no texto, o corpo assume
papel de destaque ao ar�cular diferentes linguagens com
o intuito de
a) imprimir ritmo e visibilidade à expressão poé�ca.
b) redefinir o espaço de circulação da poesia urbana.
c) es�mular produções autorais de usuários de Libras.
d) traduzir expressões verbais para a língua de sinais.
e) proporcionar performances esté�cas de pessoas
surdas.
IT0426 - (Enem PPL)
Muitas brincadeiras preservam sua estrutura inicial,
outras modificam-se recebendo novos conteúdos. A
força de tais brincadeiras explica-se pelo poder da
expressão oral. Como manifestação livre e espontânea da
cultura popular, a brincadeira tradicional tem a função de
perpetuar a cultura infan�l, desenvolver formas de
convivência social e permi�r o prazer de brincar.
KISHIMOTO, T. M. Jogo, brinquedo, brincadeira e a
educação. São Paulo: Cortez, 1999.
 
Dentre os jogos e as brincadeiras expressos na cultura
popular, que se perpetuam e se transformam pela
tradição oral, podemos reconhecer o(a)
a) jogo popular do pião e do bilboquê.
b) jogo popular do queimado e o voleibol.
c) brincadeira da amarelinha e a esgrima.
d) brincadeira de esconde-esconde e o balé.
e) jogo popular do taco e a ginás�ca ar�s�ca.
IT0429 - (Enem PPL)
Saúde aprova implantação de 82 academias em praças
públicas na PB
Setenta e oito municípios paraibanos deverão receber
82 unidades das Academias da Saúde, que são espaços
apropriados para a prá�ca de a�vidades �sicas. Os
equipamentos são montados ao ar livre, e a população
tem orientação gratuita sobre o uso dos aparelhos para
se exercitar. A implantação das academias faz parte de
um plano de ações estratégicas para o enfrentamento
das doenças crônicas não transmissíveis, cuja meta é
reduzir as mortes prematuras em 2% ao ano. O obje�vo é
alcançar melhorias em indicadores relacionados ao
tabagismo, ao álcool, ao sedentarismo, à alimentação
inadequada e à obesidade.
Disponível em: h�p://g1.globo.com. Acesso em: 11 nov.
2011 (adaptado).
 
No texto, a a�vidade �sica é associada à prevenção de
doenças crônicas, à redução da mortalidade e à
promoção da saúde. A par�r de uma perspec�va
ampliada e crí�ca sobre o conceito de saúde,
interpretada como resultado de múl�plos fatores, o texto
8@professorferretto @prof_ferretto
a) reforça a necessidade de a a�vidade �sica ser
orientada por um professor de educação �sica.
b) considera a saúde de forma mul�fatorial, ou seja,
resultante da interferência de diversos fatores.
c) estabelece relação de causa-efeito entre a�vidade
�sicae saúde, desconsiderando os condicionantes
sociais.
d) destaca a importância da a�vidade �sica como lazer
para a sociedade brasileira.
e) estabelece relações entre a prá�ca de a�vidade �sica
e a prevenção de doenças como a aids e a hepa�te.
IT0452 - (Enem PPL)
Uma polêmica relacionada à covid-19 com clara
relação com a Educação Física foi a discussão sobre a
reabertura ou não das academias de ginás�ca em plena
pandemia. Entre os argumentos apresentados pelos que
defendiam a abertura estava o de que o exercício teria
um efeito protetor contra a covid-19, pelo fortalecimento
do sistema imunológico. A realização dessas prá�cas
pode ser importante para a saúde, inclusive com foco na
melhoria/manutenção da saúde mental, mas em muitas
recomendações há mais um sen�do de “ter que fazer”,
com caráter “obrigatório”. Outro ponto ignorado diz
respeito ao aconselhamento para a realização de
exercícios �sicos em casa durante a pandemia,
considerando aspectos como a habilidade das pessoas
para realizarem essas a�vidades, suas preferências, as
condições das residências etc. Entendemos que essas
recomendações, algumas vezes de caráter persecutório e
descontextualizadas da realidade de muitas pessoas, não
favorecem um olhar mais ampliado sobre a saúde.
LOCH, M. R. et al. A urgência da saúde cole�va na
formação em Educação Física: lições com a covid-19.
Ciência & Saúde Cole�va, n. 25, 2020 (adaptado).
 
Segundo o texto, no contexto da pandemia, a relação
entre exercício �sico e saúde deveria considerar a
a) necessidade de que as academias se man�vessem
abertas para orientação das prá�cas corporais.
b) recomendação de que as a�vidades �sicas
atendessem às preferências individuais.
c) relevância de adaptar as a�vidades �sicas à realidade
social dos sujeitos.
d) obrigatoriedade de adotar o hábito de pra�car
a�vidades �sicas em casa.
e) importância de melhorar as defesas orgânicas contra a
doença.
IT0453 - (Enem PPL)
A par�r da década de 1980, o voleibol começa a ser
visto como um ó�mo meio de comercialização de
produtos espor�vos. Esse fenômeno apresenta uma
ver�ginosa escalada na década de 1990, e a Federação
Internacional de Voleibol, tendo o mexicano Rubem
Acosta na presidência, vê-se com a obrigação de alterar
algumas regras para a melhoria do voleibol como
espetáculo, já que a alta performance alcançada pelas
equipes vinha tornando enfadonhas as compe�ções.
SANTOS NETO, S. C. A evolução das regras visando ao
espetáculo no voleibol. Disponível em:
www.efdesportes.com. Acesso em: 3 ago. 2012
(adaptado).
 
Uma das principais mudanças nas regras do voleibol,
decorrentes do processo iden�ficado no texto, refere-se
à
a) restrição para que a bola possa ser tocada apenas
pelas partes do corpo acima da cintura, imprimindo
maior dinamicidade ao jogo.
b) modificação na contagem de pontos, com o fim do
sistema de vantagem, tornando as par�das mais
interessantes para as transmissões televisivas.
c) des�nação de um espaço restrito e predefinido para a
realização do saque, permi�ndo um maior índice de
acertos nesse fundamento do jogo.
d) indicação de que contatos simultâneos sejam
considerados como toque apenas, permi�ndo maior
permanência da bola em disputa.
e) permissão ao chamado bloqueio ou ataque,
ampliando a possibilidade de u�lização de recursos
técnicos e estratégicos no jogo.
IT0457 - (Enem PPL)
A anorexia é um transtorno alimentar caracterizado
por grande perda de peso, ausência de menstruação e
distúrbio na vivência do peso ou da forma corporal.
Fatores familiares, psicológicos, socioculturais e
fisiológicos interagem entre si, predispondo, precipitando
e/ou mantendo o transtorno. Anoréxicos têm medo
doen�o de engordar e experienciam uma grande
necessidade de controle sobre o peso e a forma do
corpo. Dietas exíguas, uso de laxantes, diuré�cos e
indução de vômito são estratégias para manter o peso e a
forma corporal. O exercício também é uma estratégia
para perder e controlar o peso, sendo pra�cado de
maneira ritualizada e excessiva. O obje�vo é alcançar um
corpo ideal condizente com os padrões de beleza,
eliminando as poucas calorias que o sujeito se permite
ingerir.
CUMMING, G. et al. Experiências e expecta�vas em
prá�cas de a�vidades �sicas de pessoas com anorexia
nervosa. Movimento, n. 2, 2009 (adaptado).
9@professorferretto @prof_ferretto
 
Uma causa determinante que contribui para a anorexia,
vinculada ao exercício �sico, é o(a)
a) busca por um modelo de corpo e beleza estereo�pado
socialmente.
b) conjunto de fatores familiares, psicológicos e
socioculturais.
c) u�lização de medicamentos e dietas restri�vas.
d) recorrência da provocação do vômito.
e) medo exagerado de ganhar peso.
IT0400 - (Enem PPL)
Leão do Norte
Sou o coração do folclore nordes�no 
Eu sou Mateus e Bas�ão do boi-bumbá 
Sou o boneco do Mestre Vitalino 
Dançando uma ciranda em Itamaracá 
Eu sou um verso de Carlos Pena Filho 
Num frevo de Capiba 
Ao som da Orquestra Armorial 
Sou Capibaribe 
Num livro de João Cabral 
Sou mamulengo de São Bento do Una 
Vindo no baque solto de maracatu 
Eu sou um auto de Ariano Suassuna
No meio da Feira de Caruaru 
Sou Frei Caneca do Pastoril do Faceta 
Levando a Flor da Lira 
Pra Nova Jerusalém 
Sou Luiz Gonzaga 
E eu sou mangue também 
 
Eu sou mameluco, sou de Casa Forte 
Sou de Pernambuco, sou o Leão do Norte.
LENINE; PINHEIRO, P. C. Leão do Norte. In: LENINE. Olho
de peixe. São Paulo, 1993 (fragmento).
 
A letra da canção expressa a diversidade de danças,
sendo uma delas demonstrada no trecho:
a) “Eu sou mameluco, sou de Casa Forte”.
b) “Sou de Pernambuco, sou o Leão do Norte”.
c) “Sou Luiz Gonzaga / E eu sou mangue também”.
d) “Eu sou um auto de Ariano Suassuna / No meio da
Feira de Caruaru”.
e) “Eu sou Mateus e Bas�ão do boi-bumbá / Sou o
boneco do Mestre Vitalino”.
IT0422 - (Enem PPL)
As prá�cas corporais representam uma possibilidade
de promoção da educação, do lazer e da saúde. A
iden�ficação das preferências das prá�cas corporais pode
ser um incen�vo para a adesão dos usuários aos serviços
de saúde mental. Desse modo, a interação social por
meio delas contribui para o desenvolvimento da
iden�dade dos usuários, uma vez que essas a�vidades
permeiam as dimensões cogni�va, emocional, social e
comportamental. Nesse contexto, realizar a�vidades
�sicas, com um viés lúdico, converte-se numa maneira de
cuidado com o corpo, gerando avaliações posi�vas dos
usuários.
SILVA, D. P.; RODRIGUES, L. T.; FLORES, F. F. Estágio em
educação �sica na saúde mental: experiência em
ministrar prá�cas corporais. Ensino em Perspec�vas, n. 1,
2021 (adaptado).
 
As prá�cas corporais realizadas em serviços de saúde
mental es�mulam o(a)
a) aprimoramento cogni�vo na realização de tarefas.
b) aquisição da linguagem para a interação social.
c) inserção no mercado de trabalho.
d) fortalecimento da iden�dade.
e) expansão da expressão corporal.
IT0469 - (Enem PPL)
O esporte moderno, como o futebol, desenvolve-se,
nos dias de hoje, com base nos princípios da sociedade
moderna ocidental, industrializada nos moldes
capitalistas. Ele é uma instância da ação do poder
econômico e do poder polí�co, figurando também no rol
dos instrumentos de manutenção da ordem vigente e da
manobra e comunicação com as massas. 
PAULA, H. E. Cabeça de ferro, peito de aço, perna de pau:
a construção do corpo espor�sta brincante. Motriz, n. 2,
1996 (adaptado).
 
Jogadores e jogadoras podem se tornar elementos
transformadores das ordens espor�va e social, na medida
em que exerçam fes�vamente a sua cria�vidade para
a) desempenharem sua prá�ca de forma compe��va.
b) fazerem o futebol ser considerado como um “esporte
do povo”.
c) realizarem profissionalmente o desempenho de suas
a�vidades.
d) produzirem materiais espor�vos específicos à sua
prá�ca.
e) expressarem cri�camente as suas opiniões em relação
ao futebol.
IT0470 - (Enem PPL)
A prá�ca de jogos, esportes, lutas, danças e ginás�cas
é considerada, no senso comum, como sinônimo de
saúde. Essa relação direta de causa e efeito linear e
10@professorferretto @prof_ferrettoincondicional é explorada e es�mulada pela indústria
cultural, do lazer e da saúde ao reforçar conceitos e
cul�var valores, no mínimo contestáveis, de dieta, de
forma �sica e de modelos de corpos ideais.
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília: MEC,
1998.
 
O texto demonstra uma compreensão de saúde baseada
na
a) realização de exercícios �sicos para uma boa forma.
b) complexidade dos diversos fatores para sua
manutenção.
c) prá�ca de ginás�ca como sinônimo de sucesso e bem-
estar.
d) superação de limites no esporte como forma de
sa�sfação e prazer.
e) alimentação balanceada para o alcance de padrão
corporal hegemônico.
IT0476 - (Enem PPL)
Bola na rede
Futebol de várzea, pelada, baba, racha, rachão. Os
nomes podem ser diferentes em cada pedaço do Brasil,
mas bater uma bolinha é mesmo uma paixão nacional.
Os dados do suplemento de esporte da PNAD 2015
mostraram que o futebol foi a principal modalidade
espor�va pra�cada no Brasil, com 15,3 milhões de
adeptos.
É claro que o fato de o nosso país ter um futebol
profissional consagrado, com �mes que arrebatam
torcidas e revelam jogadores, é uma influência posi�va,
mas a maioria dessa galera que gosta de correr atrás da
bola não tem nenhuma pretensão profissional com o
esporte. Para eles, tão bom quanto marcar um gol é
juntar velhos amigos, fazer novas amizades e se diver�r
muito. 
BENEDICTO, M.; MARLI, M. Retratos: a revista do IBGE, n.
2, ago. 2017 (adaptado).
 
Ao abordar a temá�ca do futebol no Brasil, o texto
apresenta diferentes nomes para uma par�da do
esporte. Ao fazer isso, fica evidente que
a) os torcedores enaltecem seus �mes favoritos.
b) o futebol é um esporte presente em todo o Brasil.
c) a linguagem do futebol reaproxima pessoas distantes.
d) os campeonatos da modalidade propiciam a
integração do Brasil.
e) as regiões do país imprimem um es�lo próprio para o
jogo de futebol.
IT0478 - (Enem PPL)
É nesse sen�do que se defendem a valorização e a
inclusão das vozes dos grupos oprimidos, que deixam de
ser silenciadas para ganhar espaço e reconhecimento no
currículo escolar, superando visões etnocêntricas e
homogeneizantes. No âmbito da educação �sica, isso
significa o diálogo com o estudo das manifestações
corporais dos diversos grupos culturais, sem qualquer
�po de hierarquização entre elas.
NEIRA, M. G.; NUNES, M. L. F.; LIMA, M. E. (Org.).
Educação �sica e culturas: ensaios sobre a prá�ca. São
Paulo: Feusp, 2014.
 
Com base nas ideias do texto, pode ser considerado(a)
uma a�vidade visão homogeneizante e confira voz aos
grupos oprimidos o(a)
a) prá�ca de fundamentos do futebol.
b) preparação de uma ro�na de ginás�ca.
c) desenvolvimento das técnicas do voleibol.
d) estudo da inserção do skate na cultura brasileira.
e) envolvimento dos alunos nas olimpíadas escolares.
IT0495 - (Enem PPL)
A África possui os próprios es�los de reggae e
centenas de bandas. Clubes de reggae são encontrados
na Europa, na Austrália e nos Estados Unidos. Todos, de
Erick Clapton a Caetano Veloso, já realizaram suas
incursões ao reggae. A fonte desse som é a Jamaica, a
terceira maior ilha do Caribe.
No fim dos anos 1960, o reggae também começava a
conquistar certo espaço em várias regiões do Brasil e logo
o som caiu nas graças dos maranhenses. Na cidade de
São Luís, o grande inves�mento midiá�co, o crescente
mercado de discos e o desenvolvimento do circuito das
radiolas fizeram o movimento reggae alcançar a solidez
em meados da década de 1980.
FARIAS, J.; PINTO, T. Da Jamaica ao Brasil: por uma
história social do reggae. Disponível em:
www.eumed.net. Acesso em: 18 nov. 2011 (adaptado).
 
Considerada por alguns “capital brasileira do reggae”, a
cidade de São Luís também é reconhecida pelos festejos
juninos que incluem Bumba meu boi, Tambor de crioula,
Cacuriá e as tradicionais quadrilhas. O conjunto dessas
caracterís�cas demonstra a
11@professorferretto @prof_ferretto
a) apropriação de gêneros e es�los estrangeiros na
criação da música tradicional maranhense.
b) inexpressividade das manifestações nordes�nas em
relação às novas referências esté�cas.
c) coexistência de referenciais culturais díspares na
construção da musicalidade brasileira.
d) diluição de modelos esté�cos internacionais na
criação de novos referenciais musicais.
e) sobreposição de ideias musicais caribenhas na música
auten�camente nacional.
IT0496 - (Enem PPL)
Estória de um gibi da Turma da Mônica, in�tulada
Brincadeira de menino
Mônica, conhecida personagem de Maurício de
Sousa, passa na casa da sua melhor amiga, Magali, para
convidá-la para brincar. A mãe da Magali diz que a
menina está com gripe e precisa de repouso, e por isso
não vai poder sair de casa. Mônica sai triste e pensa�va,
quando cruza com o Cebolinha e convida-o para brincar
com ela de “casinha”. Ele se recusa e diz: “— Homem
não blinca de casinha”, e Mônica retruca: “— Ah,
Cebolinha! Que preconceito!”. Cebolinha responde:
“— Pleconceito uma ova! Casinha é coisa de menina! Vou
te mostlar o que é blincadeila de menino!”. Enquanto ele
sai de cena, Mônica fica debaixo de uma árvore
brincando sozinha e Cebolinha faz várias aparições com
brinquedos e brincadeiras supostamente só de meninos:
aparece “voando” num skate, mas cai na frente dela.
Depois aparece numa bicicleta, mas bate numa pedra e
cai. Aparece de pa�ns, tropeça e cai. Reaparece chutando
uma bola, mas a bola bate na árvore e volta acertando
sua cabeça. Desanimado e desis�ndo das “suas”
brincadeiras, Cebolinha aparece no úl�mo quadro, ao
lado da Mônica, brincando de “casinha”.
OLIVEIRA, A. B.; PERIM, G. L. (Org.). Fundamentos
pedagógicos para o programa Segundo Tempo. Brasília:
Ministério do Esporte, 2008 (adaptado).
 
Refle�ndo sobre as relações de gênero nas brincadeiras
infan�s, a estória mostra que
a) meninos podem se envolver com os mesmos
brinquedos e brincadeiras que meninas.
b) meninas são mais frágeis e por isso devem se envolver
em brincadeiras mais passivas.
c) meninos são mais habilidosos do que meninas e por
isso se envolvem em a�vidades diferentes.
d) meninas tendem a reproduzir mais os estereó�pos de
gênero em suas prá�cas corporais do que os meninos.
e) meninos e meninas devem se envolver em a�vidades
dis�ntas, como, respec�vamente, o futebol e a
“casinha”.
IT0500 - (Enem PPL)
 
Ronda Rousey é uma atleta de MMA (Mixed Mar�al Arts
– Artes Marciais Mistas), campeã nessa modalidade. Por
seu desempenho na área das lutas, ela se contrapõe ao
modelo de feminilidade norma�vo. No contexto da
sociedade contemporânea, no qual mulheres têm
conquistado diferentes espaços, Ronda
a) masculiniza-se em função das caracterís�cas
necessárias a essa prá�ca espor�va.
b) aproveita-se do padrão esté�co para conquistar
patrocínios e manter-se no esporte.
c) submete-se aos elementos da iden�dade masculina
para se manter no esporte.
d) cruza uma fronteira de gênero ao se inserir numa área
de reserva masculina.
e) mantém sua feminilidade em detrimento de um alto
desempenho espor�vo.
IT0504 - (Enem PPL)
A expansão urbana altera a configuração de muitos
espaços, a ponto de prejudicar a�vidades neles
desenvolvidas, seja pela especulação imobiliária, ou pelo
12@professorferretto @prof_ferretto
projeto urbanís�co da administração pública. Essa
pressão é sen�da em algumas escolas, principalmente
para a prá�ca de esportes, que demanda uma área ampla
e diferenciada. O problema leva gestores e docentes a
procurarem alterna�vas para se adaptar a essa realidade
urbana. Para o urbanista Fernando Pinho, “se a cidade é
de todos e para todos, por que não se apropriar dela? A
escola deve ser mais porosa à cidade, à vida do lado de
fora [...]. Temos que trazer a cidade para a sala de aula e
tornar a cidade uma sala de aula”.
PERET, E. A cidade como sala de aula. 
Retratos: a revista do IBGE, n. 4, 2017 (adaptado).
 
As mudanças urbanís�cas têm impactado o espaço
escolar. Nesse contexto, a prá�ca de esporte
a) pressupõe projetos urbanís�cos que sejam
adequados.
b) exige quadras e ginásios que se localizem fora da
escola.
c) demanda locaisespecíficos que viabilizem sua
realização.
d) pede criação de regras que atendam à reconfiguração
urbana.
e) requer modalidades não convencionais que explorem
o espaço urbano.
IT0521 - (Enem PPL)
A Associação Internacional das Federações de
Atle�smo (IAAF) aprovou o aumento da suspensão de
dois para quatro anos em casos de atletas flagrados por
doping. Em sincronia com o próximo Código Mundial
An�doping, da Agência Mundial de Doping (WADA), a
nova punição entrará em vigor no dia 1o de janeiro de
2015. Até lá, a penalidade con�nua sendo de dois anos.
Disponível em: h�p://globoesporte.com. Acesso em: 15
ago. 2013.
 
Com base na decisão da Associação Internacional das
Federações de Atle�smo, considera-se que as
penalidades previstas para esse esporte indicam um(a)
a) incen�vo a novas formas de doping por parte dos
atletas.
b) descaso com a performance espor�va das várias
modalidades do atle�smo.
c) uso favorável dos produtos da indústria farmacêu�ca
nos torneios oficiais de atle�smo.
d) procedimento prejudicial para a credibilidade da
modalidade e do fair play nos esportes.
e) aumento na u�lização do doping para a melhora na
performance dos atletas.
IT0529 - (Enem PPL)
Em suas produções, nem o olho nem o ouvido são
capazes de encontrar um ponto fixo no qual se
concentrarem. O espectador das peças de Foreman é
bombardeado por uma mul�plicidade de eventos visuais
e audi�vos. No nível visual, há con�nuas mudanças da
forma geométrica do palco, mesmo dentro de um ato. A
iluminação também muda con�nuamente; suas
transformações podem ocorrer com len�dão ou rapidez e
podem afetar o palco e a plateia: os espectadores podem
de súbito se ver banhados de luz quando os canhões são
voltados para eles sem aviso. Quanto ao som, tudo é
gravado: buzinas de carros, sirenes, apitos, trechos de
jazz, bem como o próprio diálogo. O roteiro é
fragmentado, composto de frases curtas, aforís�cas,
desconectadas.
DURAND, R. In: CONNOR, S. Cultura pós-moderna:
introdução às teorias do contemporâneo. São Paulo:
Loyola, 1992 (adaptado).
 
A descrição, que referencia o Teatro Ontológico- -
Histérico do dramaturgo estadunidense Richard Foreman,
representa uma forma de fazer teatro marcada pela
a) subversão aos elementos tradicionais da narra�va
teatral.
b) visão idealizada do mundo na construção de uma
narra�va onírica.
c) representação da vida real, aproximando-se de uma
verdade histórica.
d) adaptação aos novos valores da burguesia
frequentadora de espaços teatrais.
e) valorização espetacular do ideal humano, retomando
o princípio do Classicismo grego.
IT0530 - (Enem PPL)
A mídia divulga à exaustão um padrão corporal
determinado, padrão único, branco, jovem, musculoso e,
especialmente no caso do corpo feminino, magro.
Pesquisas apontam para o fato de que esse padrão de
beleza divulgado se aplica apenas de 5 a 8% da
população mundial. Especialmente no Brasil, onde a
diversidade é uma caracterís�ca marcante, a mídia no
geral acaba por mostrar seu desprezo pela riqueza de
�pos, de raças, pela própria mes�çagem, insis�ndo num
padrão único de beleza tanto para mulheres quanto para
homens.
MALDONADO, G. A educação �sica e o adolescente: a
imagem corporal e a esté�ca da transformação na mídia
impressa. Revista Mackenzie de Educação Física e
Esportes, n. 1, 2006 (adaptado).
 
13@professorferretto @prof_ferretto
Em relação aos aspectos do padrão corporal dos
brasileiros, compreende-se que esta população
a) é caracterizada pela sua rica diversidade.
b) possui, em sua maioria, mulheres obesas.
c) está devidamente representada na grande mídia.
d) tem padrão de beleza idên�co aos demais países.
e) é composta, na maioria, por pessoas brancas e
magras.
IT0550 - (Enem PPL)
A iden�ficação simbólica que existe na cultura
espor�va pode ser um fator determinante nas ações
potencialmente agressivas dos espectadores e torcedores
de futebol. Essa iden�ficação em indivíduos que não têm
uma iden�dade própria pode levá-los a não perceber os
limites entre a sua vida e a sua equipe, ou entre a sua
vida e a vida de um ídolo (jogador), e, dessa forma,
passar a viver suas emoções basicamente por meio de
acontecimentos espor�vos, do sucesso e da derrota de
seu clube predileto. Alguns dos torcedores organizados
dedicam a vida à sua torcida. Vivem para ela e, por ela,
chegam a perder qualquer outra referência, pois é essa
experiência compensatória que lhes dá iden�dade. A
probabilidade de um indivíduo se tornar um torcedor
faná�co está diretamente relacionada com a construção
da sua iden�dade. Por isso, é imprescindível o
desenvolvimento de relações e valores próprios que o
ajudarão a delinear o limite entre ele e a sua equipe, ou
entre ele e um jogador de futebol.
REIS, H. H. B. Futebol e violência. Campinas: Armazém do
Ipê; Autores Associados, 2006 (adaptado).
 
Par�ndo da discussão sobre as relações entre o torcedor
e seu clube, observa-se que o fana�smo futebolís�co
a) deriva da falta de referências para a construção de
valores morais em crise na sociedade.
b) está relacionado à fragilidade iden�tária, o que
dificulta a dissociação entre sua vida e a de seu clube
ou ídolo.
c) perde sustentação naqueles torcedores organizados
que não conseguem separar as esferas pública e
privada.
d) decorre do estabelecimento de uma iden�dade
própria do indivíduo, forjada pela tutela do clube e de
seus ídolos.
e) é restrito às torcidas jovens, que corrompem a
iden�dade individual de seus torcedores em favor da
iden�dade cole�va.
IT0585 - (Enem PPL)
O Ul�mate Frisbee é um jogo compe��vo pra�cado
com um disco. Essa modalidade espor�va tem como
caracterís�ca mais interessante o fato de não contar com
um árbitro. Apesar de ter regras preestabelecidas, estas
são aplicadas conforme o consenso entre os pra�cantes.
GUTIERREZ, G. L. et. al. A construção de consensos numa
prá�ca espor�va compe��va: uma análise habermasiana
do Ul�mate Frisbee. Disponível em:
www.efdeportes.com. Acesso em: 19 jun. 2012
(adaptado).
 
Em relação à aplicação das regras, o Ul�mate Frisbee
prevê
a) contestação externa das posições assumidas no jogo.
b) regras aplicadas com base em posições individualistas.
c) entendimento mútuo na solução de lances
controversos.
d) dúvidas solucionadas pela opinião dos mais
experientes.
e) definição das regras por meio de acordo entre os
jogadores.
IT0589 - (Enem PPL)
O processo de leitura da informação vinda do
companheiro e do adversário é fundamental nos
esportes cole�vos. O par�cipante de modalidades com
essas caracterís�cas deverá, a todo momento, ler e
interpretar as informações gestuais de seu companheiro
e adversário que, por outra via, também é portador de
informações. Estas deverão ser claras e legíveis para seu
companheiro e totalmente obscuras para o adversário.
Na interpretação praxiológica, seria aquele jogador que
consegue ler as informações do adversário e posicionar-
se da melhor forma possível, antecipando-se a seus
adversários e ocupando os melhores espaços.
RIBAS, J. F. M. Praxiologia motriz: construção de um novo
olhar dos esportes e jogos na escola. Motriz, n. 2, 2005
(adaptado).
 
De acordo com a ideia de processamento de informação
nas modalidades espor�vas cole�vas, para ser bem-
sucedido em suas ações no jogo, o jogador deve
14@professorferretto @prof_ferretto
a) iden�ficar as informações produzidas por todos os
jogadores, posicionando-se de forma fixa no espaço de
jogo.
b) refle�r sobre as informações fornecidas por todos os
jogadores e executar os gestos técnicos com precisão
no jogo.
c) analisar as informações dos adversários e, com base
nelas, realizar individualmente suas ações, com o fim
de �rar vantagem tá�ca.
d) fornecer informações precisas para os adversários e
interpretar as dos companheiros, para facilitar sua
tomada de decisão.
e) interpretar informações de companheiros e
adversários, agindo obje�vamente com os primeiros e
imprecisamente com os adversários.
IT0590 - (Enem PPL)
O lazer é um fenômeno mundial, fruto da
modernidade e das relações que se estabelecem entre o
tempo detrabalho e o tempo do não trabalho. Os efeitos
da industrialização e da globalização foram percebidos
pela velocidade das mensagens veiculadas pela mídia,
pela explosão das novas tecnologias da informação e
comunicação, pela exacerbação do individualismo e
compe��vidade, pelas mudanças no contexto social e
também por uma crise nas relações de trabalho. Em meio
a todas essas mudanças, o lazer apresenta-se como um
conjunto de elementos culturais que podem ser
vivenciados no tempo disponível, seja como a�vidade
prá�ca ou contempla�va.
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO. Proposta curricular do
estado de Minas Gerais, 6o ao 9o ano. Disponível em:
h�p://crv.educacao.mg.gov.br. Acesso em: 31 jul. 2012.
 
Na perspec�va conceitual assumida pelo texto, o lazer
cons�tui-se por a�vidades que
a) auxiliam na conquista de maior produ�vidade no
âmbito do trabalho.
b) buscam a melhoria da condição atlé�ca e da alta
performance dos pra�cantes.
c) resultam da tensão entre os interesses da mídia e as
necessidades dos empregadores.
d) favorecem as relações de individualidade e
compe��vidade entre os pra�cantes.
e) são de natureza espor�va, ar�s�ca ou cultural,
escolhidas pelos indivíduos.
IT0642 - (Enem PPL)
As lutas podem ser classificadas de diferentes formas,
de acordo com a relação espacial entre os oponentes. As
lutas de contato direto são caracterizadas pela
manutenção do contato direto entre os adversários, os
quais procuram empurrar, desequilibrar, projetar ou
imobilizar o oponente. Já as lutas que mantêm o
adversário a distância são caracterizadas pela
manutenção de uma distância segura em relação ao
adversário, para não ser a�ngido pelo oponente,
procurando o contato apenas no momento da aplicação
de uma técnica (golpe).
Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes curriculares
de educação �sica para os anos finais do ensino
fundamental e para o ensino médio. Curi�ba: SEED, 2008
(adaptado).
 
Com base na classificação presente no texto, são
exemplos de luta de contato direto e de luta que mantém
o adversário a distância, respec�vamente,
a) judô e karatê.
b) jiu-jítsu e sumô.
c) boxe e kung fu.
d) esgrima e luta olímpica.
e) Muay Thai e tae kwon do.
IT0643 - (Enem PPL)
Se o dançarino já preparou toda a sensação antes, ele
não está no vazio... já está acabado. Nesse momento
(vazio) é o seu corpo que está dizendo algo, não é você.
Quando o ator está nesse momento de desis�r, é nesse
momento que ele deve con�nuar; é nesse momento que
chega algo para quem está assis�ndo. Não importa tanto
a coreografia e todo esse trabalho. O mais importante é
isso, o vazio, e como você con�nua com isso...
COLLA, A. C. Caminhante, não há caminhos, só rastros.
São Paulo: Perspec�va, 2013.
 
O texto considera que um corpo vazio (de som,
sen�mento e pensamento) pode fazer qualquer coisa.
Nessa concepção, a atuação do dançarino alcança o ápice
de
a) inércia em cena.
b) transcendência de si.
c) significação do preparo.
d) ausência de comunicação.
e) consciência do movimento.
IT0649 - (Enem PPL)
A técnica de jogos teatrais propõe uma aprendizagem
não verbal, em que o aluno reúne os seus próprios
dados, a par�r de uma experimentação direta. Por meio
do processo de solução de problemas, ele conquista o
conhecimento da matéria.
15@professorferretto @prof_ferretto
KOUDELA, I. D. Jogos teatrais. São Paulo: Perspec�va,
1984 (adaptado).
 
Sob orientação do professor, os jogos teatrais são
realizados na escola de forma que o estudante
a) seja um bom repe�dor de movimentos e ações, pois a
cópia e a memória colaboram com seu processo de
desenvolvimento.
b) obedeça a regras sem se posicionar cri�camente e
sem desenvolver material cria�vo, fortalecendo a
disciplina.
c) tenha um momento de recreação por meio da
convivência com os colegas, melhorando seu
rendimento escolar.
d) desenvolva qualidades de ordem cogni�va e sensorial,
favorecendo sua autonomia e seu autoconhecimento.
e) reconheça o professor como principal responsável
pelas escolhas a serem feitas em aula durante
a�vidades de teatro.
IT0592 - (Enem PPL)
A arte de Luís Otávio Burnier
O movimento natural do corpo segue as leis co�dianas:
o menor esforço para o maior efeito. E�enne Decroux
inverte a frase e cria o que, para ele, seria uma das mais
importantes leis da arte: o maior esforço para o menor
efeito. “Se eu pedir a um ator que me expresse alegria,
ele me fará assim (fazia uma grande máscara de alegria
com o rosto), mas se eu cobrir o seu rosto com um pano
ou uma máscara neutra, amarrar seus braços para trás e
lhe pedir que me expresse agora a alegria, ele precisará
de anos de estudo”, dizia.
CAFIERO, C. Revista do Lume, n. 5, jul. 2003. 
 
No texto, Carlota Cafiero expõe a concepção elaborada
por E�enne Decroux, que desafia o ator a estabelecer
uma comunicação com o público sem as expressões
convencionais, por meio da
a) esté�ca facial.
b) mímica corporal.
c) amarra no corpo.
d) função da máscara.
e) simbologia do tecido.
IT0597 - (Enem PPL)
Os esportes podem ser classificados levando em
consideração critérios como a quan�dade de
compe�dores e a interação com o adversário. Os
chamados Esportes individuais em interação com o
oponente são aqueles em que os atletas se enfrentam
diretamente, tentando alcançar os obje�vos do jogo e
evitando, concomitantemente, que o adversário o faça,
porém sem a colaboração de um companheiro de
equipe. Os Esportes cole�vos em interação com o
oponente são aqueles nos quais os atletas, colaborando
com seus companheiros de equipe, de forma combinada,
enfrentam-se diretamente com a equipe adversária,
tentando a�ngir os obje�vos do jogo, evitando, ao
mesmo tempo, que os adversários o façam.
GONZALEZ, R J. Sistema de classificação de esportes com
base nos critérios: cooperação, interação com o
adversário, ambiente, desempenho comparado e
obje�vos tá�cos da ação.
EFDeportes, n. 71, abr. 2004.
 
São exemplos de “esportes individuais em interação com
o oponente” e “esportes cole�vos em interação com o
oponente”, respec�vamente,
a) judô e futebol americano.
b) lançamento de disco e polo aquá�co.
c) remo e futebol.
d) badminton e nado sincronizado.
e) salto em distância e basquetebol.
IT0602 - (Enem PPL)
É dia de festa na roça. Fogueira posicionada, caipiras
arrumados, barraquinhas com quitutes suculentos e
bandeirinhas de todas as cores enfeitando o salão. Mas o
ponto mais esperado de toda a festa é sempre a
quadrilha, embalada por música �pica e linguajar
próprio. Anarriê, alavantú, balancê de damas e tantos
outros termos agitados pelo puxador da quadrilha
deixam a festa de São João, comemorada em todo o
Brasil, ainda mais completa.
Embora os festejos juninos sejam uma herança da
colonização portuguesa no Brasil, grande parte das
tradições da quadrilha tem origem francesa. E muita
gente dança sem saber.
As influências estrangeiras são muitas nas festas dos
três santos do mês de junho (Santo Antônio, no dia 13, e
São Pedro, no dia 29, completam o grupo). O “changê de
damas” nada mais é do que a troca de damas na dança,
do francês “changer”. O “alavantú”, quando os casais se
aproximam e se cumprimentam, também é francês, e
vem de “en avant tous”. Assim também acontece com o
“balancê”, que também vem de bailar em francês. 
SOARES, L. Disponível em: h�p://gazetaonline.globo.com.
Acesso em: 30 jun. 2015 (adaptado).
 
Ao discorrer sobre a festa de São João e a quadrilha como
manifestações da cultura corporal, o texto privilegia a
descrição de
16@professorferretto @prof_ferretto
a) movimentos realizados durante a coreografia da
dança.
b) personagens presentes nos festejos de São João.
c) ves�mentas u�lizadas pelos par�cipantes.
d) ritmos existentes na dança da quadrilha.
e) folguedos cons�tuintes do evento.
IT0603 - (Enem PPL)
O comportamento do público, em geral, parece
indicar o seguinte: o texto da peça de teatro não basta
em si mesmo, não é uma obra de arte completa, pois ele
só se realiza plenamente quando levado ao palco. Para
quem pensa assim, ler um texto dramá�co equivale a
comer a massa do bolo antes de ele ir parao forno. Mas
ele só fica pronto mesmo depois que os atores deram
vida àquelas emoções; que cenógrafos compuseram os
espaços, refle�ndo externamente os conflitos internos
dos envolvidos; que os figurinistas ves�ram os corpos
sofredores em movimento.
LACERDA, R. Leitores. Metáfora, n. 7, abr. 2012.
 
Em um texto argumenta�vo, podem-se encontrar
diferentes estratégias para guiar o leitor por um
raciocínio e chegar a determinada conclusão. Para
defender sua ideia a favor da incompletude do texto
dramá�co fora do palco, o autor usa como estratégia
argumenta�va a
a) comoção.
b) analogia.
c) iden�ficação.
d) contextualização.
e) enumeração.
IT0679 - (Enem PPL)
Liberada, judoca árabe faz história nos Jogos Olímpicos
de Londres
Aos 16 anos de idade, a judoca Wojdan Ali Seraj
Shaherkani, da categoria pesado (acima de 78 kg), fez
história nos Jogos Olímpicos de Londres. Ela se tornou a
primeira mulher da Arábia Saudita a disputar uma
Olimpíada. Isso depois de superar não só o preconceito
em seu país como também o quase veto da Federação
Internacional de Judô (FIJ), que não queria permi�r que a
atleta compe�sse ves�ndo o hijab, o tradicional véu
islâmico.
 
Disponível em: www.lancenet.com.br. Acesso em: 8 ago.
2012 (adaptado).
 
No âmbito do esporte de alto rendimento, o uso do véu
pela lutadora saudita durante os Jogos Olímpicos de
Londres 2012 representa o(a)
 
a) descumprimento da regra oficial do judô.
b) risco para a integridade �sica das atletas adversárias.
c) vantagem para a atleta saudita na compe�ção de judô.
d) influência de aspectos culturais e religiosos no
esporte.
e) dificuldade da mulher islâmica para vencer
preconceitos.
IT0685 - (Enem PPL)
Os esportes podem ser classificados levando-se em
consideração diversos critérios, como a quan�dade de
compe�dores, a relação com os companheiros de equipe,
a interação com o adversário, o ambiente, o desempenho
comparado e os obje�vos tá�cos da ação. Os chamados
esportes de invasão ou territoriais são aqueles nos quais
os compe�dores entram no setor defendido pelo
adversário, obje�vando a�ngir a meta contrária para
pontuar, além de se preocupar em proteger
simultaneamente a sua própria meta.
GONZALEZ, F. J. Revista Digital, Buenos Aires, n. 71, abr.
2004 (adaptado).
 
São exemplos de esportes de invasão ou territoriais:
a) Handebol, basquetebol, futebol e voleibol.
b) Rúgbi, futsal, natação e futebol americano.
c) Tênis de mesa, vôlei de praia, badminton e futevôlei.
d) Basquetebol, handebol, futebol e futsal.
e) Ginás�ca olímpica, beisebol, judô e tae kwon do.
IT0688 - (Enem PPL)
O termo Foco equivale ao ponto de concentração do
ator. O nível de concentração é determinado pelo
envolvimento com o problema a ser solucionado.
Tomemos o exemplo do jogo teatral Cabo de Guerra: o
17@professorferretto @prof_ferretto
Foco desse jogo reside em dar realidade ao objeto, que
nesse caso é a corda imaginária. A dupla de jogadores no
palco mobiliza toda sua atenção e energia para dar
realidade à corda. Quando a concentração é plena, a
dupla sai do jogo com toda evidência de ter realmente
jogado o Cabo de Guerra — sem fôlego, com dor nos
músculos do braço etc. A plateia observa em função do
Foco.
KOUDELA, I. D. Jogos teatrais. São Paulo: Perspec�va,
1990.
 
De acordo com o texto, a autora argumenta que o uso do
foco da cena teatral permite
a) transformar um objeto imaginário em um objeto
concreto, produzindo sobre o espectador uma
sensação igual à que ele teria em um espetáculo de
mágica.
b) produzir sobre a plateia, por meio do envolvimento
dos atores, imagens e/ou situações capazes de a�var
seu imaginário e seu conhecimento de mundo.
c) provocar efeito �sico no ator, o que lhe confere a
certeza de que seu corpo foi trabalhado
adequadamente para a produção da cena.
d) acionar no ator a atenção a múl�plas ações que
ocorrem concomitantemente, tornando-o mais
disponível para a atuação em cena.
e) determinar uma única leitura da ação proposta,
explicitando qual entendimento o espectador deve ter
da cena.
IT0671 - (Enem PPL)
Organizados pelo Comitê Intertribal Indígena, com
apoio do Ministério dos Esportes, os Jogos dos Povos
Indígenas têm o seguinte mote: “O importante não é
compe�r, e sim, celebrar”. A proposta é recente, já que a
primeira edição dos jogos ocorreu em 1996, e tem como
obje�vo a integração das diferentes tribos, assim como o
resgate e a celebração dessas culturas tradicionais. A
edição dos jogos de 2003, por exemplo, teve a
par�cipação de sessenta etnias, dentre elas os kaiowá,
guarani, bororo, pataxó e yanomami. A úl�ma edição
ocorreu em 2009, e foi a décima vez que o torneio foi
realizado. A periodicidade dos jogos é anual, com
exceção do intervalo ocorrido em 1997, 1998, 2006 e
2008, quando não houve edições.
RONDINELLI, P. Disponível em: www.brasilescola.com.
Acesso em: 15 ago. 2013.
 
Considerando o texto, os Jogos dos Povos Indígenas
assemelham-se aos Jogos Olímpicos em relação à
a) quan�ficação de medalhas e vitórias.
b) melhora de resultados e performance.
c) realização anual dos eventos e festejos.
d) renovação de técnicas e tá�cas espor�vas.
e) aproximação de diferentes sujeitos e culturas.
IT0672 - (Enem PPL)
Um relacionamento de grupo saudável exige um
número de indivíduos trabalhando
interdependentemente para completar um projeto, com
total par�cipação individual e contribuição pessoal. Se
uma pessoa domina, os outros membros têm pouco
crescimento ou prazer na a�vidade, não existe um
verdadeiro relacionamento no grupo. O teatro é uma
a�vidade ar�s�ca que exige o talento e a energia de
muitas pessoas — desde a primeira ideia de uma peça ou
cena até o úl�mo eco de aplauso. Sem esta interação não
há lugar para o ator individualmente, pois sem o
funcionamento do grupo, para quem iria ele representar,
que materiais usaria e que efeitos poderia produzir? O
aluno-ator deve aprender que “como atuar”, assim como
no jogo, está intrinsecamente ligado a todas as outras
pessoas na complexidade da forma da arte. O teatro
improvisacional requer relacionamento de grupo muito
intenso, pois é a par�r do acordo e da atuação em grupo
que emerge o material para as cenas e peças. 
SPOLIN, V. Improvisação para o teatro. São Paulo:
Perspec�va, 2008.
 
Com base no texto, as diferenças e similaridades dos
atores são aceitas no teatro de improvisação quando
a) todos experimentam o teatro juntos e sem
julgamentos.
b) uma parte do grupo comanda a outra, exercendo o
poder.
c) a opinião de alguns tem valor e demonstra a sua
capacidade individual.
d) a individualidade se destaca e traz à tona o talento
daquele que é o melhor.
e) uma pessoa precisa dominar, comandando as ações do
grupo, sem acordos.
IT0673 - (Enem PPL)
A dança moderna propõe em primeiro lugar o
conhecimento de si e o autodomínio. Minha proposta é
esta: através do conhecimento e do autodomínio chego à
forma, à minha forma — e não o contrário. É uma
inversão que muda toda a esté�ca, toda a razão do
movimento. A técnica na dança tem apenas uma
finalidade: preparar o corpo para responder à exigência
do espírito ar�s�co.
18@professorferretto @prof_ferretto
VIANNA, K.; CARVALHO, M. A. A dança. São Paulo:
Siciliano, 1990.
 
Na abordagem dos autores, a técnica, o autodomínio e o
conhecimento do bailarino estão a serviço da
a) padronização do movimento da dança.
b) subordinação do corpo a um padrão.
c) concre�zação da criação pessoal.
d) ideia preconcebida de forma.
e) busca pela igualdade entre os bailarinos.
19@professorferretto @prof_ferretto

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