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HERBÁRIO DE PLANTAS TÓXICAS UNIVERSIDADE DE VASSOURAS Cristine Souza de Oliveira e Meneses - 202120703 Ítalo Leite Nery - 202120440 Luciana Norat G. Valle Teixeira - 202211810 MARICÁ 2024 1- CAMARA Nome científico: Lantana camara L.; Família: Verbenaceae Nomes populares: chumbinho, cambará, cambará-de-espinhos, camará-branco, chumbo, camará-juba, cambará-de-cheiro, cambará-vermelho, cambará-verdadeiro, capitão-do-campo, cambará-miúdo e cambará-de-folha grande. Substância tóxica e toxicidade: triterpenos (lantadeno A e lantadeno B), têm ação direta no fígado (área periportal e nos canalículos biliares), causam lesão grave do parênquima hepático com obliteração dos ductos biliares. Os hepatócitos dessa região tornam-se permeáveis apresentando bile em seu interior e nos espaços entre os hepatócitos. Origem: Nativa das Américas, está presente em 60 países, ampla distribuição no Brasil, com ocorrência desde a Amazônia até o Rio Grande do Sul. Altura de 1 a 3 metros. Partes tóxicas: As folhas e os frutos verdes, são tóxicos, já maduros não apresentam toxicidade e são consumidos por diversos animais. Sinais clínicos: inicialmente ocorre anorexia e diminuição ou parada dos movimentos do rúmen. Os animais buscam a sombra e exibem manifestações de fotossensibilização, eritema, edema e necrose das partes despigmentadas da pele, inquietação, icterícia, urina de cor amarelo escura até marrom, fezes ressecadas e em pequena quantidade. Os animais que sobrevivem entram na segunda fase com feridas na pele com mal cheiro, depois os sintomas diminuem chegando a cura. Necropsia: fígado alaranjado ou esverdeado, vesícula biliar com grande quantidade de bile e edema da parede, córtex dos rins marrom escuro a levemente esverdeado e, às vezes, edema subcutâneo. Pode ser observado conteúdo ressecado no ceco e na parte proximal do cólon Família: Verbenaceae Nome científico: Lantana camara L. Nome comum: chumbinho, cambará 2- ESPIRRADEIRA Nomes populares: Loendro, Loandro, Aloendro, Loandro-da-índia, Alandro, Loureiro-rosa, Adelfa, Espirradeira, Cevadilha espirradeira ou Flor-de-São-José. Espécie: Nerium oleander; Família: Apocynaceae Partes tóxicas: em todas as partes da planta. Toxina e toxicidade: oleandrina, neriantina. Está relacionada com a ação dos glicosídeos cardioativos, que são responsáveis pela inibição da bomba sódio e potássio no coração. Se ingerida pode causar dor abdominal, incoordenação, convulsões e principalmente complicações cardiovasculares como taquicardia e outros. Origem: norte da África, leste do Mediterrâneo e do sul da Ásia. Características : É composta por folhas lineares e flores formadas por cinco pétalas brancas, rosas ou vermelhas. Chega entre 3 e 5 metros. Família: Apocynaceae Nome científico: Nerium oleander. Nome comum: Espirradeira 3- ROSA DO DESERTO Nome popular: adênios, lírios impala, mini baobás, falso baobás. Gênero: Adenium; Espécie: Adenium obesum; Família: Apocynaceae Características gerais da planta: A toxina da rosa-do-deserto está localizada na sua seiva e era usado por tribos africanas para tornar flechas e lanças ainda mais perigosas. Substância tóxica: Ouabaína Partes tóxicas: flores,folhas e seiva. Sinais clínicos da intoxicação: Vômitos, diarreia, arritmia cardíaca, insuficiência respiratória, anorexia e depressão. Tratamento e achados de necropsia não descritos, porém é bom dar um antitóxico como SOS, agindo como hepatoprotetor nas intoxicações por plantas tóxicas, medicamentos, ingestão de alimentos contaminados ou produtos tóxicos. Espécie: Adenium obesum Família: Apocynaceae Nome popular: adênios, lírios impala, mini baobás, falso baobás. 4-HORTÊNSIA Espécie: Hydrangea macrophylla; Família: Hydrangeaceae; nomes comuns: novelão, hidrângea ou hidranja; Origem: Japão e China, mas actualmente cultivado como planta ornamental em todas as regiões temperadas e subtropicais. Princípio tóxico: Glicosídeos cianogênicos (cianeto). Se consumido em doses elevadas provoca diarreias, vómitos, convulsões e pode mesmo induzir o coma Partes tóxicas: As folhas das hortênsias podem causar náuseas e dermatite de contacto. Sinais clínicos: cianose, convulsões, dor abdominal, flacidez muscular, edema de glote, asfixia, letargia, vômitos e coma. Espécie: Hydrangea macrophylla Família: Hydrangeaceae Nomes comuns: novelão, hidrângea 5- CRÓTON Nomes populares: Folha Imperial, Louro-variegado. Espécie: Codiaeum variegatum; Família: Euphorbiaceae Origem: Índia, Malásia e Ilhas do Pacifico Parte tóxica: Semente (as folhas, látex e raízes apresentam menor toxidade). Substância tóxica: Composto químico 5 - deoxi- ingenol, Alcaloides crotina. Clima: Equatorial, Subtropical , Tropical. Sinais clínicos: inflamação violenta da mucosa intestinal, seguido de vômitos, debilidade e morte, cinco sementes são suficientes para matar um homem de 80 kg. Ocorrem opressão e dificuldade de epigastria, insônia, taquicardia, dor de cabeça, confusão mental e pulso irregular. Na pele ocorre a formação de pústulas vermelhas, eczema e irritação da boca. Tratamento: Sintomático Características: arbusto de folhagem exuberante, caule de textura semi lenhosa, lenhosa e seiva leitosa tóxica. As folhas são coriáceas e brilhantes podem ser afiladas, lobadas ovaladas ou retorcidas, de tamanhos variados. Família: Euphorbiaceae Nome científico: Codiaeum variegatum. Nomes Populares: Cróton 6- ARRUDA Nomes Populares: arruda doméstica, arruda dos jardins, ruta. Espécie: Ruta graveolens; Família: Rutaceae Substância Tóxica: Bergapteno. Toxicidade: A ingestão excessiva de arruda pode ser perigosa, podendo causar hemorragias graves, dores epigástricas, cólicas, vômitos, convulsões, sonolência, queimaduras na pele e confusão mental. Partes tóxicas: Todas as partes da planta. Tratamento: Sintomáticos. Características: Subarbusto muito cultivado nos jardins em todo o mundo, devido às suas folhas, fortemente aromáticas. Atinge até um metro de altura, haste lenhosa, ramificada desde a base, as folhas são alternas, pecioladas, carnudas, glaucas, compostas. As flores são pequenas e amareladas. Família: Rutaceae Nome científico: Ruta graveolens Nome comum: Arruda 7- CATHARANTHUS ROSEUS Nomes Populares: Maria-sem-vergonha, Beijo, Vinca-de-gato, Vinca-de-madagascar. Espécie: Catharanthus roseus; Família: Apocynaceae. Origem: África, América do Norte, América do Sul. Sinais: o envenenamento pelo vinca pode ser fatal e os sintomas podem incluir vômitos, diarreia, pressãoarterial baixa, convulsões, tremores, depressão e coma. Toxicidade: Embora altamente tóxica, com propriedades purgativas, irritantes e alucinógenas, seu uso é prática comum na tradicional medicina indiana (Ayurveda) e na medicina popular. Seu uso é recomendado (após decocção) no tratamento da malária, doenças de pele, picadas de inseto, diarreia, hipertensão e diabetes. Substância tóxica: alcaloides vincristina, vimblastina, alcalóides bisindólicos. Parte Tóxicas: Todas as partes tem toxicidade moderada a severa quando ingeridas, incluindo folhas, flores, sementes, caules, frutos e raízes. Características: rústica e pouco exigente, com delicadas flores simples, róseas, com o centro de tonalidade mais forte, pode surgir espontâneamente nos jardins. Existem ainda variedade com as flores de pétalas mais largas ou mais estreitas, assim como nas cores vermelha, roxa ou branca. Varia de 30 a 50cm de altura. Família: Apocynaceae. Nome científico: Catharanthus roseus. Nomes comum: Maria-sem-vergonha, Beijo, Vinca-de-gato. 8- COMIGO-NINGUÉM-PODE Espécie: Dieffenbachia seguine; Família: Araceae; Gênero: Dieffenbachia. Nome comum: Comigo-ninguém-pode, aninga-do-Pará. Origem: América Central e do Sul. Toxicidade: ocorre por uma substância hipersensível que entra em contato com os tecidos pela ação mecânica da penetração dos cristais de oxalato de cálcio em forma de agulhas. Partes tóxicas: Todas as partes são tóxicas. Sinais clínicos: os sintomas variam conforme a gravidade, a ingestão e o contato podem causar sensação de queimação, edema de lábios, boca e língua, náuseas, vômitos, diarréia, pode afetar o sistema cardiovascular, salivação abundante, dificuldade de engolir, asfixia e morte; o contato com os olhos pode provocar irritação e lesão da córnea. Tratamento: é sintomático e inclui uso de demulcentes e corticoides, avaliação oftalmológica e endoscopia digestiva. Achados de necropsia: Não descritos. Família: Araceae Nome científico: Dieffenbachia seguine Nome comum: Comigo-ninguém-pode 9- BABOSA Nomes populares: Babosa, aloe vera. Espécie: Aloe vera; Família: Asphodelaceae. Substâncias tóxicas: constituintes citotóxicos, mutagênicos e carcinogênicos. Parte tóxica: seiva. Características: A ingestão da babosa pode causar efeitos tóxicos e os efeitos citotóxicos parecem depender da dose utilizada e o tipo de tumor. Sinais clínicos: A ingestão de babosa pode causar hepatite aguda, náuseas, diarreia, icterícia prurido, dor abdominal, irritação de mucosas (oral) e pele (bolhas), salivação, conjuntivite (quando em contato com os olhos). Tratamento: Não descrito. Achados de necropsia: encontrado indício de hepatite aguda severa. Família: Asphodelaceae Nome científico: Aloe vera Nomes comum: Babosa 10-ESPADA-DE-SÃO-JORGE Nomes populares: Espada-de-Santa-Bárbara, Espada-de- Iansã. Espécie: Sansevieria trifasciata; Família: Asparagaceae; Gênero: Sansevieria . Parte tóxica: folhas e rizoma. Princípio tóxico: cristais de oxalato de cálcio, glicosídeos pregnâncios e saponinas esteroidais. Toxicidade e Sinais clínicos: quando ingerida, os cristais quando entram em contato com a boca causam irritação, obstrução da garganta e da glote e podem acarretar dermatites também. A salivação também é um sintoma comum da intoxicação em animais. Características: planta baixa cespitosas, caule e rizomatosa, chega a 90 cm de altura, suas folhagens são dispostas verticalmente de forma ereta em formato de roseta, possui ápice pontiagudos coriáceas e muitas fibrosas. Os frutos são carnosos de cor laranja. Pode ser usada na medicina para alívio de dores de ouvido e de reações vindas de picadas de serpentes. Família: Asparagaceae. Nome científico: Sansevieria trifasciata. Nomes comum: Espada de São Jorge 11- SAGU DE JARDIM Nomes populares: Sagu-de-jardim, cica, sagu, palmeira-sagu. Família: Cycadaceae; Gênero: Cycas; Espécie: Cycas revoluta. Substância tóxica: Cicasina, beta-metilamino-L-alanina e uma toxina não identificada. Características gerais da planta: A cicasina tem ação cancerígena, mutagênica e teratogênica. O sagu é palatável, e todas as suas partes são tóxicas, sendo que as sementes apresentam maiores concentrações de cicasina. Partes tóxicas: Toda planta é tóxica, sobretudo suas sementes. Sinais clínicos: Ruminantes exibem gastroenterite aguda, paresia dos membros posteriores, ataxia, necrose hepática, anorexia, atonia ruminal, discreta icterícia, hemorragias petéquias nas mucosas ocular e vulvar, ascite, fezes enegrecidas e com muco e decúbito. Cães intoxicados sofrem desordens gastrintestinais e hepáticas, com vômitos, hematêmese, diarreia com ou sem sangue, dor abdominal acompanhada ou não de uma síndrome neurológica com depressão, estado rígido, ataxia e convulsões. Tratamento: Não existe antídoto para as toxinas desta palmeira, por isso o tratamento é de suporte. Achados de necropsia: Fígados aumentados de tamanho, de coloração vermelho- escura, com necrose centrolobular e hepatócitos das regiões mediozonal e periportal vacuolizados. Vesícula biliar, mesentério e parede do abomaso edemaciados. Hemorragias no trato digestivo. Família: Cycadaceae Nome científico: Cycas revoluta Nome comum: Sagu-de-jardim 12- MAMONA Nome popular: carrapateira, carrapato, rícino. Espécie: Ricinus communis L; Família: Euforbiáceas. Origem: Africana, invasora nos trópicos de todo o mundo, presente em todas as sub- regiões do Pantanal, talvez como impureza de sementes de braquiárias. O solo arenoso tem facilitado a sua propagação. É cada vez mais freqüente em rotas de condução de gado para leilões e embarque, principalmente na sub-região do Abobral. Quantidade letal: Em torno de 20 g de folhas frescas ou 2g de sementes por kg de peso vivo, ou um quarto disso no caso de bezerro. Substância tóxica: Ricinina (alcalóide) na folha e ricina (toxoalbumina) na semente. Toxicidade: as folhas e as sementes são tóxicas, a torta de mamona não bem detoxicada por calor também é tóxica. O consumo repetido de pequenas quantidades de semente pode dar imunidade, mas das folhas não. Sinais clínicos: A intoxicação pelas folhas é aguda, causando perturbação nervosa, sinais com predominância neuromuscular. O bovino apresenta andar desequilibrado, tremores musculares, dificuldade de caminhar longas distâncias, cansaço, letargia. Ocorre também eructação excessiva acompanhada por sialorreia. A intoxicação por sementes varia de aguda a subaguda, fraqueza, apatia e diarreia sanguinolenta, por irritação do tubo digestivo. Pode ser confundida com a Raiva e obstrução do esôfago. Tratamento: o mais precoce possível, avaliar a indicação de lavagem gástrica com sonda nasogástrica calibrosa, para permitir a retirada de resíduos das sementes. Uso de medidas sintomáticas e correção de distúrbios hidroeletrolíticos para prevenir complicações hemodinâmicas e renais. Família: Euforbiáceas. Nome científico: Ricinus communis L Nome comum: Mamona. 13-COSTELA-DE-ADÃO Nome popular: monstera, banana-do-mato, abaxi-do-reino. Nome científico: Monstera deliciosa; Família: Araceae- Aráceas. Substância tóxica: princípio ativo toxico oxalato de cálcio que potencializa a ação de uma substância lipídica que libera histamina dos mastócitos provocando dor e edema. Características: planta ornamental, possui folhas grandes em formato de coração, com longos pecíolos, flores aromáticas, branco-creme com espada vera e bagas amarelo-claras, são bastante usadas em jardins.Pode causar intoxicações em cães, gatos e humanos. Parte tóxica: suas folhas, se ingeridas podem causar irritação, coceira, dormência na língua, vômito Sinais: a mastigação da sua folha provoca intensa irritação, dor, salivação, edema intenso das mucosas, boca, faringe e laringe. Nos casos mais graves, pode causar náuseas e vômitos, sensação de queimação, salivação abundante, dificuldade de engolir e asfixia; o contato com os olhos pode provocar irritação e lesão da córnea. Tratamento: não encontrado Achados de necropsia: não encontrado Família: Araceae Nome científico: Monstera deliciosa Nome comum: Costela-de-adão 14- JIBOIA Nomes populares: Jiboia verde, hera-do-diabo. Espécie: Epipremnum pinnatum; Família: Araceae. Substâncias tóxicas: Possui cristais de oxalato de cálcio. Partes tóxicas: substâncias toxicas são encontradas em toda a planta, causa intoxicação no sistema cardiovascular por causa de seus glicosídeos cardiotóxicos. Características: trepadeira com folhas grandes e em forma de coração, as folhas são verdes, vistosas e possuem manchas claras ou amareladas. Origem: Ilhas salomão; Clima: Equatorial, Oceânico, Subtropical, Tropical. Categoria: Folhagens, forrações à meia Sombra, trepadeiras. Sintomatologia: causa ferimentos ao perfurar a mucosa e se for ingerida causa dor, irritação da boca e garganta, sensação de queimadura, inchaço nos lábios, muita salivação, cólicas, vômitos, podendo causar até morte se houver fechamento das vias respiratorias pelo inchaço. Família: Araceae. Nome científico: Epipremnum pinnatum. Nome comum: Jiboia 15- ALAMANDA- AMARELA Nome comum: dedal-de-dama ou alamanda. Espécie: Allamanda cathartica ; Família: Apocynaceae. Parte tóxica: todas as partes principalmente seu látex, com presença de glicosídeo cardiotóxico, apresentando atividade cardiotóxica seguida de cardiotônica. Toxicidade: no ser humano leva aos distúrbios gastrointestinais, desde náusea à diarreia, podendo ser usada como laxante quando aplicada de forma correta. Ainda como uso medicinal, pode ser introduzida no tratamento de doenças no fígado devido à presença da alamendina, sendo esta uma propriedade química encontrada em sua casca, que contribui com o combate a tumores hepáticos. Também apresenta efeitos analgésicos, anti-inflamatórios com uso da parte aérea da planta. Ainda, a partir de experimento realizado com camundongos, demonstra eficiência no controle contra diabetes, em razão da redução dos níveis glicêmicos. Características: trepadeira arbustiva, grandes flores de um amarelo vivo. Origem: nativa da América tropical e subtropical. No Brasil, ocorre nos domínios fitogeográficos Amazônia, Cerrado e Mata Atlântica, sendo amplamente cultivada em jardins e no paisagismo urbano de todas as regiões do país. Sintomatologia: o contato com a sua seiva causa irritações e a ingestao das folhas e caules podem causar vomito e diarreia. Familia: Apocynaceae Nome científico: Allamanda cathartica Nome comum: Alamanda amarela; dedal-de-dama 16- DRACAENA Nome popular: Cana-índia, coqueiro-de-vênus, tronco-do-brasil, pau d’água. Espécie: Dracaena fragrans; Família: Asparagaceae. Categoria: Arbustos, Arbustos Tropicais, Folhagens. Origem: Africa. Caracteristicas: é uma planta arbustiva, muito comum em ambientes internos, a dracaena é uma planta elegante, com folhas em diferentes tons de verde. Parte tóxica: todas as partes (caule, folhas, flores e sementes), são tóxicas quando ingeridas cruas. O contato com a seiva da planta também pode causar dermatite. Toxicidade/sintomatologia: a saponina, composto químico presente na planta, é tóxica para os cães e gatos. Quando ingerida pode causar vômitos (emese), diarréia, fraqueza, baba, perda do apetite, depressão e pupilas dilatadas. Achado de necropsia: Não encontrada. Família: Asparagaceae Nome científico: Dracaena fragrans Nome comum: Dracaena, pau d’água https://www.jardineiro.net/familia/asparagaceae https://www.jardineiro.net/classe/arbustos https://www.jardineiro.net/classe/arbustos-tropicais https://www.jardineiro.net/classe/folhagens https://www.jardineiro.net/familia/asparagaceae 17- MANACÁ DE CHEIRO Nomes populares: Manacá-de-cheiro, Manacá-da-serra. Espécie: Brunfelsia uniflora; Família: Solanaceae. Toxina: apresenta alcaloides hopeanina e brunfelsamidina ou hopamidina nas folhas, talos e raízes. Toxicidade: todas as suas partes são tóxicas, contém um óleo essencial tóxico para cães e gatos, que podem causar irritações, queimaduras na pele, depressão respiratória e quando ingerida por gatos causa sintomas gastrointestinais. Sintomatologia: a intoxicação em animais pela ingestão das toxinas presentes nas flores, afetam o sistema neurológico, podendo levar a uma parada cardíaca. No ser humano, ocorre náuseas, delírios, distúrbios mentais e insônia. Origem: arbusto nativo da América do Sul (Venezuela, Bolívia, Argentina e Brasil). É muito utilizada em jardins urbanos por ser pequena, não possuir raízes invasivas e um perfume peculiar. Características: árvore ornamental vistosa que possui três etapas de tonalidades, durante a florescência suas flores apresentam coloração branca e posteriormente assumem a tonalidade rosa até amadurecer e alcançar a coloração violeta. OBS: estudos mostram que também pode ser utilizada para controlar fungos produtores de micotoxinas encontrados em alimentos e medicamentos fitoterápicos das indústrias farmacêuticas, que causam infecções graves. Este controle ocorre devido à oleorresina presente na flor desta espécie ornamental, com eficiente controle de fungos Penicillium ochrochloron. Família: Solanaceae Nome científico: B. Uniflora Nomes comuns: manacá-de-cheiro; manacá-da-serra 18- CALÁDIO BICOLOR Nome popular: Tinhorão, coração-de-jesus, tajá, taiá. Espécie: Caladium bicolor; Família: Araceae. Partes tóxicas: folhas. Toxicidade: evitar o contato das mãos e dos olhos com suas folhas, pois causa irritação no local. Já a ingestão pode gerar sintomas como disfagia, excesso de salivação, vômitos, diarreia, edema de glote e consequente asfixia e morte. Dor intensa na boca geralmente impede a ingestão de grandes quantidades da planta Deve estar longe do alcance de crianças e animais. Toxina: oxalato de cálcio e saponina. Origem: América do Sul e Central. Características: apresenta folhas grandes, rajadas ou pintalgadas, com duas ou mais cores e tonalidades de branco, verde, rosa ou vermelho. As inflorescências têm importância ornamental secundária. Família: Araceae Nome científico: Caladium bicolor Nome comum: Caládio, Tinhorão 19-FLOR DE CORAL Nome comum: mercúrio, mertiolate vegetal, pinhão-manso, flor-de-sangue. Nome científico: Jatropha multifida ;. Espécie: Russelia equisetiformis. Família: Plantaginaceae. Parte tóxica: sementese seiva. Característica da planta: espécie tropical, lactescente, relativamente comum em canteiros e jardins domésticos pelo Brasil. Algumas pessoas utilizam o látex da planta como cicatrizante e há relatos, na literatura científica, de atividades biológicas como ação antibiótica, antiinflamatória e analgésica; Sintomatologia: sua ingestão pode causar sintomas como enjôo e ânsia de vômitos. Tratamento: após a ingestão da planta deve ser feita lavagem estomacal, fluidoterapia e uso de antitóxicos hepatoprotetores. Família: plantaginaceae Nome científico: Jatropha multifida Nome popular: flor-de-coral 20- AVELÓS Nome comum: Graveto-do-cão, dedo-do-diabo Nome cientifico: Euphorbia tirucalli; Família: Euphorbiaceae Gênero: Euphorbia Espécie: E. Tirucalli Substância tóxica: Látex Toxicidade: Sua toxidez é fortemente encontrada em seu látex cáustico e irritante provocando graves intoxicações como irritação nos olhos, dificultando a visão, como também vômitos e graves hemorragias no sistema digestivo. Sinais Clínicos: O látex causa lesão na pele e nas mucosas. Em contato com os olhos pode causar grande irritação, edema das pálpebras. Ingerido causa queimaduras nas mucosas da boca e garganta, náuseas, vmito e diarreia. OBS: possui em sua composição química substâncias capazes de favorecer tratamentos medicinais terapêuticos por contribuir no combate de tumores através da ação de células antitumorais, bem como dispor de intervenção de células mutagênicas (reação inflamatória causada pela lectina). O látex quando usado em baixas concentrações pode ser usado no tratamento de Alzheimer, auxiliando na inibição da enzima acetilcolinestrase, aumentando os níveis dos hormônios neurotransmissores ligados diretamente na transmissão de mensagens e memórias Família: Euphorbiaceae Nome cientifico: Euphorbia tirucalli Nome comum: Graveto-do-cão, dedo-do-diabo 21-ANTÚRIO Nome popular: Antúrio Família: Araceae; Nome científico: Anthurium spp. Parte tóxica: Todas as partes da planta. Basta o contato de partes das plantas com as mucosas da boca para causar sintomas, como irritação, eritema e bolhas com líquido. No caso de se mastigar e deglutir, os sintomas podem ser mais fortes na boca e estômago. Princípio ativo: Ráfides de oxalato de cálcio e saponinas, sendo tóxicas se consumidas sem cozimento. Característica: Planta muito ornamental, ideal para ambientes protegidos como varandas ou jardins de inverno. Muito utilizada em decorações e arranjos florais como flor de corte. Possui excelente durabilidade e fácil manutenção. Porte: De 30 cm a 1 m de altura. Sintomatologia: após a ingestão ou mastigação de qualquer parte da planta, surgem intensas manifestações, como: irritação de mucosa; edema de lábios, língua e palato, com dor em queimação, salivação, dificuldade de engolir, cólicas abdominais, náuseas e vômito. Tratamento: sintomático e inclui uso de demulcentes (clara de ovo, óleo de oliva, bochechos com hidróxido de alumínio e ainda antiespasmódicos, analgésicos e anti histamínicos). Administrar corticoides. A pele e olho devem ser lavados com água e soro fisiológico sem esfregar. Deve-se realizar avaliação oftalmológica e, nos casos de ingestão, realizar endoscopia digestiva alta, se houver dor intensa. Notificar o caso ao Centro de Controle de Intoxicações. Família: Araceae Nome científico: Anthurium andraeanum Nomes comum: Antúrio 22- SAMAMBAIA Espécie: Polypodium persicifolium; Família: Davalliaceae Partes tóxicas: O broto possui maior potencial tóxico, geralmente os animais costumam se alimentar dos brotos mais novos o que pode representar maior risco. Toxicidade: Geralmente os animais se alimentam da samambaia, em situações em que há superlotação ou falta de pasto. Podem ter diferentes formas de intoxicação aguda, crônica e tumores no trato gastrointestinal. Toxina: Glicosídeo ptaquilosídeo. Origem: São distribuídos no mundo inteiro, mas são mais comuns em áreas tropicais como o Brasil. Características: é uma planta perene que possuem tecidos vasculares (xilema e floema), folhas verdadeiras e se reproduzem através de esporos e não produzem semente ou flores. Dependendo do local e o cuidado com a planta, pode chegar a 15 metros. Família: Davalliaceae Nome científico: Polypodium persicifolium Nome comum: Samambaia 23-MARGARIDINHA Espécie: Senecio madagascariensis; Família: Asteraceae. Características: anual, bienal e perene; altura: de 20 a 60cm; nativa da África e amplamente distribuída em outras regiões. Encontrada em pastagens, margens de estradas e terrenos baldios. Toxicidade: principais plantas tóxicas, muito frequente a ocorrência de morte de bovinos causada por sua ingestão, são pouco palatáveis mas, são ingeridas pelos bovinos nos meses de menor disponibilidade de forragem. Nesse período, as plantas estão em brotação e floração, com maior concentração das substâncias tóxicas. A ingestão pode ser acidental, inseridas na silagem ou feno. Princípio tóxico: alcaloides pirrolizidínicos, a biossíntese destes alcaloides tem início nas raízes, onde são produzidos os N-óxidos da senecionina e transportados para as folhas e flores, onde sofrem alterações moleculares, originando os diferentes tipos de alcaloides pirrolizidínicos. Esses alcaloides só apresentam toxicidade quando transformados no fígado a uma forma pirrólica altamente reativa (de- hidropirrolizidinas) e depois o álcool pirrol. Partes tóxicas: todas as partes contêm alcalóides tóxicos para humanos e animais. Sinais clínicos: em bovinos, agressividade e falta de coordenação, os animais aparentam constante necessidade de defecar, apesar do reto estar vazio (tenesmo); prolapso retal, diarreia, decúbito e morte entre 24 e 72 horas. Nos equinos há sinais clínicos de distúrbios neurológicos como depressão, ataxia, andar a esmo, pressão da cabeça contra objetos, dificuldade em apreender os alimentos, disfagia e cegueira. Não há tratamentos específicos ou sintomáticos, que permitam a recuperação dos animais com sinais clínicos de ingestão das plantas. Família: Asteraceae. Espécie: Senecio madagascariensis Nome comum: margaridinha 23- MARIA-MOLE (FLOR-DAS-ALMAS) Espécie: Senecio brasiliensis; Família: Asteraceae Caracteíristicas e origem: perene, herbácea, muito ramificada e pode chegar a 1,6 m de altura, nativa da América do Sul (Paraguai, Uruguai, nordeste da Argentina e centro-sul do Brasil). Curiosidade: suas flores são visitadas por abelhas (Apis mellifera), ar que, embora, S. brasiliensis seja utilizada como fonte de alimento para abelhas, foi verificada a presença de alcaloides tóxicos no mel produzido por abelhas que visitaram outra espécie de Senecio (S. jacobaea). Toxicidade: todas as partes são tóxicas, tanto verdes quanto dessecadas,nos bovinos causa a seneciose, causando sérios prejuízos aos pecuaristas, a ingestão da parte aérea das plantas pelos animais, pode leva-los à morte. Princípio tóxico: os principais alcaloides pirrolizidínicos são a integerriminae a senecionina, alcaloide secundário a retrorsina. Sinais clínicos: são iguais aos da margaridinha, mas ainda podem apresentar inapetência, perda de peso, cólica, edema subcutâneo, icterícia e foto-dermatite. Os principais achados histopatológicos consistiram de fibrose hepática. Em búfalos, ocorrem letargia, apatia, emagrecimento progressivo, diarreia e decúbito permanente. Na necropsia foram encontradas lesões características de intoxicações por alcalóides pirrolizidínicos. Família: Asteraceae Espécie: Senecio brasiliensis Nome comum: maria-mole 24-CARURU-DE-ESPINHO Nome comum: Caruru Nome científico: Amaranthus spinosus L.; Família: Amarantáceas. Origem: Caribe e África, amplamente disseminada em áreas abertas e lavouras de todo o Brasil. Toxina: oxalatos, nitratos e nitritos. Toxicidade: É tóxica aos rins, não é bem conhecida a dose que leva o animal à morte, mas a quantidade da planta ingerida tem que ser grande durante vários dias. Pode ser confundida com febre aftosa, acidente ofídico e verminoses. Mesmo sendo de ciclo vegetativo relativamente curto e possuir pequenos espinhos, ela é bem aceita pelos bovinos, podendo causar surtos de intoxicações. Sinais clínicos da intoxicação: após a ingestão há falta de apetite, emagrecimento rápido, diarreia escura e fétida e edema da região mandibular até a barbela. O bovino passa deitado a maior parte do dia e, quando se levanta, tem dificuldade de caminhar. Em casos de intoxicações espontâneas foi observado o desprendimento dos cascos em alguns animais. Família: Amarantáceas Nome científico: Amaranthus spinosus L. Nome comum: Caruru 25- DAMA-DA-NOITE Nome comum: Coerana, Coirana, Flor-da-noite, Jasmim-da-noite, Jasmim-verde, Rainha-da-noite Nome científico: Cestrum axillare Schltdl.; Espécie: C. nocturnum; Família: Solanaceae Origem: América Central e Insular, América do Norte, América do Sul. Partes tóxicas: folhas, até o cheiro pode induzir alguns sintomas. Toxina: glicosídeo carboxiatractilosídeo. Toxicidade: Apesar de suas frutas serem comidas por pássaros, todas as partes são tóxicas para os humanos e outros mamíferos se forem ingeridas. Sinais clínicos da intoxicação: a ingestão da área foliar afeta diretamente o sistema nervoso dos animais, causando a consequente agressividade e tremores musculares, além de provocar oscilações de equilíbrio e sustentação. Caprnos após a ingestão das folhas secas (dose de 10g/Kg), apresentaram intoxicação, necrose hepática no fígado. Características: planta arbustiva, de textura semi-lenhosa e muito popular devido ao aroma inebriante de suas flores. Ela apresenta caule ereto e ramificado, com ramos sinuosos, a princípio eretos, mas tornam-se pendentes nas pontas. Nome científico: Cestrum axillare Schltdl. Espécie: C. nocturnum Família: Solanaceae Nome comum: Coerana, Coirana, Dama-da-noite 26-CANNABIS Nome comum: maconha, Marihuana, cânhamo das índias, hemp. Espécie: C. sativa ; Família: Cannabaceae Origem: Ásia Partes tóxicas: toda a planta é neurotóxica, especialmente a folha seca ou folhas mortas, seja por inalação da fumaça expelida na queima, por ingestão de restos de cigarros e quaisquer partes da planta (raiz, caule, folhas ou flores), in-natura ou ressecadas. É uma das plantas mais alucinógenas que existe. Toxina: glicosídeo carboxiatractilosídeo. Toxicidade: a droga é metabolizada no fígado e o composto ativo formado tem ação no SNC com sinais clínicos aparentes de 30m a 1h após a ingestão. No encéfalo, o princípio ativo interage com importantes neurotransmissores e se liga a receptores neuronais. Geralmente os animais se recuperam bem após instituído o tratamento, sendo raros os casos de morte por intoxicação, provavelmente devido a dose considerada letal para cães. É importante informar ao médico veterinário qual parte da planta ou composto foi ingerido. O óleo de haxixe tem 10% de composto ativo da droga, enquanto folhas e flores secas têm entre 1 e 5%. A intoxicação por maconha pode acometer cães e gatos de quaisquer raças, idade ou sexo. Sinais clínicos: depressão, ataxia, bradicardia, salivação, vômitos, pupilas dilatadas, alterações de comportamento. Características: herbácea amplamente cultivada em todo o mundo. De clima quente e úmido, pode atingir até 5m. São polinizadas pelo vento e atualmente muito pesquisada na Medicina, em animais e em homens. Família: Cannabaceae Espécie: C. sativa Nome comum: maconha, Marihuana, cânhamo das índias, hemp. 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São tóxicas e devem ser mantidas bem longe dos pets - Smile 4 Pets | Especialidades Veterinárias Intoxicação por samambaia em bovinos: como ocorre e o que fazer (rehagro.com.br) (samambaia Espécie: Polypodium subauriculatum.) https://casa.umcomo.com.br/artigo/a-planta-jiboia-e-venenosa-29562.html. https://files.cercomp.ufg.br/weby/up/66/o/PLANTAS_TO%CC%81XICAS_%281%29. pdf https://www.escoladebotanica.com.br/post/alamanda#:~:text=A%20Alamanda%20(A llamanda%20cathartica)%20%C3%A9,ou%20dedal%2Dde%2Ddama. Hospital Universitário - Antúrio (uel.br) Jardineiro - disponível em: www.jardineiro.net Acesso em 03 Marc. 2011. Lorenzi, H. e Souza, H. M. Plantas ornamentais no Brasil. 1 Ed. Editora Plantarum. 1995. Missouri Botanical Garden. Russelia equisetiformis. Dispónível em: http://www.missouribotanicalgarden.org/gardens-gardening/your-garden/plant- finder/plant-details/kc/a544/russelia-equisetiformis.aspx. Acesso em: 13 de agosto de 2013. The Plant List. 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