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HERBÁRIO DE PLANTAS TÓXICAS 
 
 
 
 
 
 UNIVERSIDADE DE VASSOURAS 
 
 
 
 
 Cristine Souza de Oliveira e Meneses - 202120703 
 Ítalo Leite Nery - 202120440 
 Luciana Norat G. Valle Teixeira - 202211810 
 
 
 
 
 
 
 
 
 MARICÁ 
 2024 
1- CAMARA 
 
Nome científico: Lantana camara L.; Família: Verbenaceae 
 
Nomes populares: chumbinho, cambará, cambará-de-espinhos, camará-branco, 
chumbo, camará-juba, cambará-de-cheiro, cambará-vermelho, cambará-verdadeiro, 
capitão-do-campo, cambará-miúdo e cambará-de-folha grande. 
 
Substância tóxica e toxicidade: triterpenos (lantadeno A e lantadeno B), têm ação 
direta no fígado (área periportal e nos canalículos biliares), causam lesão grave do 
parênquima hepático com obliteração dos ductos biliares. Os hepatócitos dessa região 
tornam-se permeáveis apresentando bile em seu interior e nos espaços entre os 
hepatócitos. 
 
Origem: Nativa das Américas, está presente em 60 países, ampla distribuição no 
Brasil, com ocorrência desde a Amazônia até o Rio Grande do Sul. Altura de 1 a 3 
metros. 
 
Partes tóxicas: As folhas e os frutos verdes, são tóxicos, já maduros não apresentam 
toxicidade e são consumidos por diversos animais. 
 
Sinais clínicos: inicialmente ocorre anorexia e diminuição ou parada dos movimentos 
do rúmen. Os animais buscam a sombra e exibem manifestações de 
fotossensibilização, eritema, edema e necrose das partes despigmentadas da pele, 
inquietação, icterícia, urina de cor amarelo escura até marrom, fezes ressecadas e em 
pequena quantidade. Os animais que sobrevivem entram na segunda fase com feridas 
na pele com mal cheiro, depois os sintomas diminuem chegando a cura. 
 
Necropsia: fígado alaranjado ou esverdeado, vesícula biliar com grande quantidade 
de bile e edema da parede, córtex dos rins marrom escuro a levemente esverdeado e, 
às vezes, edema subcutâneo. Pode ser observado conteúdo ressecado no ceco e na 
parte proximal do cólon 
 
 
 
 Família: Verbenaceae 
 Nome científico: Lantana camara L. 
 Nome comum: chumbinho, cambará 
 
 
2- ESPIRRADEIRA 
 
Nomes populares: Loendro, Loandro, Aloendro, Loandro-da-índia, Alandro, 
Loureiro-rosa, Adelfa, Espirradeira, Cevadilha espirradeira ou Flor-de-São-José. 
Espécie: Nerium oleander; Família: Apocynaceae 
Partes tóxicas: em todas as partes da planta. 
Toxina e toxicidade: oleandrina, neriantina. Está relacionada com a ação dos 
glicosídeos cardioativos, que são responsáveis pela inibição da bomba sódio e 
potássio no coração. Se ingerida pode causar dor abdominal, incoordenação, 
convulsões e principalmente complicações cardiovasculares como taquicardia e 
outros. 
Origem: norte da África, leste do Mediterrâneo e do sul da Ásia. 
 
Características : É composta por folhas lineares e flores formadas por cinco 
pétalas brancas, rosas ou vermelhas. Chega entre 3 e 5 metros. 
 
 
 
 
Família: Apocynaceae 
 Nome científico: Nerium oleander. 
 Nome comum: Espirradeira 
 
 
 
 
 
 
3- ROSA DO DESERTO 
Nome popular: adênios, lírios impala, mini baobás, falso baobás. 
 
Gênero: Adenium; Espécie: Adenium obesum; Família: Apocynaceae 
Características gerais da planta: A toxina da rosa-do-deserto está localizada na 
sua seiva e era usado por tribos africanas para tornar flechas e lanças ainda mais 
perigosas. 
 
Substância tóxica: Ouabaína 
 
Partes tóxicas: flores,folhas e seiva. 
Sinais clínicos da intoxicação: Vômitos, diarreia, arritmia cardíaca, insuficiência 
respiratória, anorexia e depressão. Tratamento e achados de necropsia não 
descritos, porém é bom dar um antitóxico como SOS, agindo como hepatoprotetor 
nas intoxicações por plantas tóxicas, medicamentos, ingestão de alimentos 
contaminados ou produtos tóxicos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Espécie: Adenium obesum 
 Família: Apocynaceae 
 Nome popular: adênios, lírios impala, mini baobás, falso baobás. 
 
 
 
 
4-HORTÊNSIA 
 
Espécie: Hydrangea macrophylla; Família: Hydrangeaceae; nomes comuns: 
novelão, hidrângea ou hidranja; 
 
Origem: Japão e China, mas actualmente cultivado como planta ornamental em todas 
as regiões temperadas e subtropicais. 
 
Princípio tóxico: Glicosídeos cianogênicos (cianeto). Se consumido em doses 
elevadas provoca diarreias, vómitos, convulsões e pode mesmo induzir o coma 
 
Partes tóxicas: As folhas das hortênsias podem causar náuseas e dermatite de 
contacto. 
 
Sinais clínicos: cianose, convulsões, dor abdominal, flacidez muscular, edema de 
glote, asfixia, letargia, vômitos e coma. 
 
 
 
 
 Espécie: Hydrangea macrophylla 
 Família: Hydrangeaceae 
 Nomes comuns: novelão, hidrângea 
5- CRÓTON 
 
Nomes populares: Folha Imperial, Louro-variegado. 
Espécie: Codiaeum variegatum; Família: Euphorbiaceae 
Origem: Índia, Malásia e Ilhas do Pacifico 
Parte tóxica: Semente (as folhas, látex e raízes apresentam menor toxidade). 
Substância tóxica: Composto químico 5 - deoxi- ingenol, Alcaloides crotina. 
Clima: Equatorial, Subtropical , Tropical. 
Sinais clínicos: inflamação violenta da mucosa intestinal, seguido de vômitos, 
debilidade e morte, cinco sementes são suficientes para matar um homem de 80 
kg. Ocorrem opressão e dificuldade de epigastria, insônia, taquicardia, dor de cabeça, 
confusão mental e pulso irregular. Na pele ocorre a formação de pústulas 
vermelhas, eczema e irritação da boca. 
Tratamento: Sintomático 
Características: arbusto de folhagem exuberante, caule de textura semi lenhosa, 
lenhosa e seiva leitosa tóxica. As folhas são coriáceas e brilhantes podem ser 
afiladas, lobadas ovaladas ou retorcidas, de tamanhos variados. 
 
 
 
 
 Família: Euphorbiaceae 
 Nome científico: Codiaeum variegatum. 
 Nomes Populares: Cróton 
6- ARRUDA 
Nomes Populares: arruda doméstica, arruda dos jardins, ruta. 
Espécie: Ruta graveolens; Família: Rutaceae 
Substância Tóxica: Bergapteno. 
Toxicidade: A ingestão excessiva de arruda pode ser perigosa, podendo 
causar hemorragias graves, dores epigástricas, cólicas, vômitos, convulsões, 
sonolência, queimaduras na pele e confusão mental. 
Partes tóxicas: Todas as partes da planta. 
Tratamento: Sintomáticos. 
Características: Subarbusto muito cultivado nos jardins em todo o mundo, devido 
às suas folhas, fortemente aromáticas. Atinge até um metro de altura, haste lenhosa, 
ramificada desde a base, as folhas são alternas, pecioladas, carnudas, glaucas, 
compostas. As flores são pequenas e amareladas. 
 
 
 
 
 
Família: Rutaceae 
Nome científico: Ruta graveolens 
Nome comum: Arruda
7- CATHARANTHUS ROSEUS 
 
Nomes Populares: Maria-sem-vergonha, Beijo, Vinca-de-gato, Vinca-de-madagascar. 
Espécie: Catharanthus roseus; Família: Apocynaceae. 
Origem: África, América do Norte, América do Sul. 
Sinais: o envenenamento pelo vinca pode ser fatal e os sintomas podem incluir 
vômitos, diarreia, pressãoarterial baixa, convulsões, tremores, depressão e coma. 
Toxicidade: Embora altamente tóxica, com propriedades purgativas, irritantes e 
alucinógenas, seu uso é prática comum na tradicional medicina indiana (Ayurveda) e 
na medicina popular. Seu uso é recomendado (após decocção) no tratamento da 
malária, doenças de pele, picadas de inseto, diarreia, hipertensão e diabetes. 
Substância tóxica: alcaloides vincristina, vimblastina, alcalóides bisindólicos. 
Parte Tóxicas: Todas as partes tem toxicidade moderada a severa quando ingeridas, 
incluindo folhas, flores, sementes, caules, frutos e raízes. 
Características: rústica e pouco exigente, com delicadas flores simples, róseas, com 
o centro de tonalidade mais forte, pode surgir espontâneamente nos jardins. Existem 
ainda variedade com as flores de pétalas mais largas ou mais estreitas, assim como 
nas cores vermelha, roxa ou branca. Varia de 30 a 50cm de altura. 
 
 
 
 
 
 
Família: Apocynaceae. 
Nome científico: Catharanthus roseus. 
Nomes comum: Maria-sem-vergonha, Beijo, Vinca-de-gato. 
8- COMIGO-NINGUÉM-PODE 
 
Espécie: Dieffenbachia seguine; Família: Araceae; Gênero: Dieffenbachia. 
Nome comum: Comigo-ninguém-pode, aninga-do-Pará. 
Origem: América Central e do Sul. 
Toxicidade: ocorre por uma substância hipersensível que entra em contato com os 
tecidos pela ação mecânica da penetração dos cristais de oxalato de cálcio em forma 
de agulhas. 
Partes tóxicas: Todas as partes são tóxicas. 
Sinais clínicos: os sintomas variam conforme a gravidade, a ingestão e o contato 
podem causar sensação de queimação, edema de lábios, boca e língua, náuseas, 
vômitos, diarréia, pode afetar o sistema cardiovascular, salivação abundante, 
dificuldade de engolir, asfixia e morte; o contato com os olhos pode provocar irritação 
e lesão da córnea. 
 
Tratamento: é sintomático e inclui uso de demulcentes e corticoides, avaliação 
oftalmológica e endoscopia digestiva. 
 
Achados de necropsia: Não descritos. 
 
 
 
 
 
Família: Araceae 
Nome científico: Dieffenbachia seguine 
Nome comum: Comigo-ninguém-pode 
9- BABOSA 
 
Nomes populares: Babosa, aloe vera. 
Espécie: Aloe vera; Família: Asphodelaceae. 
Substâncias tóxicas: constituintes citotóxicos, mutagênicos e carcinogênicos. 
Parte tóxica: seiva. 
Características: A ingestão da babosa pode causar efeitos tóxicos e os efeitos 
citotóxicos parecem depender da dose utilizada e o tipo de tumor. 
Sinais clínicos: A ingestão de babosa pode causar hepatite aguda, náuseas, 
diarreia, icterícia prurido, dor abdominal, irritação de mucosas (oral) e pele 
(bolhas), salivação, conjuntivite (quando em contato com os olhos). 
Tratamento: Não descrito. 
Achados de necropsia: encontrado indício de hepatite aguda severa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Família: Asphodelaceae 
Nome científico: Aloe vera 
Nomes comum: Babosa 
10-ESPADA-DE-SÃO-JORGE 
 
Nomes populares: Espada-de-Santa-Bárbara, Espada-de- Iansã. 
Espécie: Sansevieria trifasciata; Família: Asparagaceae; Gênero: Sansevieria . 
Parte tóxica: folhas e rizoma. 
Princípio tóxico: cristais de oxalato de cálcio, glicosídeos pregnâncios e 
saponinas esteroidais. 
Toxicidade e Sinais clínicos: quando ingerida, os cristais quando entram em 
contato com a boca causam irritação, obstrução da garganta e da glote e 
podem acarretar dermatites também. A salivação também é um sintoma 
comum da intoxicação em animais. 
Características: planta baixa cespitosas, caule e rizomatosa, chega a 90 cm de 
altura, suas folhagens são dispostas verticalmente de forma ereta em formato de 
roseta, possui ápice pontiagudos coriáceas e muitas fibrosas. Os frutos são carnosos 
de cor laranja. Pode ser usada na medicina para alívio de dores de ouvido e de 
reações vindas de picadas de serpentes. 
 
 
 
 
 
 
 
Família: Asparagaceae. 
Nome científico: Sansevieria trifasciata. 
Nomes comum: Espada de São Jorge 
11- SAGU DE JARDIM 
Nomes populares: Sagu-de-jardim, cica, sagu, palmeira-sagu. 
Família: Cycadaceae; Gênero: Cycas; Espécie: Cycas revoluta. 
Substância tóxica: Cicasina, beta-metilamino-L-alanina e uma toxina não 
identificada. Características gerais da planta: A cicasina tem ação cancerígena, 
mutagênica e teratogênica. O sagu é palatável, e todas as suas partes são tóxicas, 
sendo que as sementes apresentam maiores concentrações de cicasina. 
Partes tóxicas: Toda planta é tóxica, sobretudo suas sementes. 
Sinais clínicos: Ruminantes exibem gastroenterite aguda, paresia dos membros 
posteriores, ataxia, necrose hepática, anorexia, atonia ruminal, discreta icterícia, 
hemorragias petéquias nas mucosas ocular e vulvar, ascite, fezes enegrecidas e 
com muco e decúbito. Cães intoxicados sofrem desordens gastrintestinais e 
hepáticas, com vômitos, hematêmese, diarreia com ou sem sangue, dor abdominal 
acompanhada ou não de uma síndrome neurológica com depressão, estado rígido, 
ataxia e convulsões. 
Tratamento: Não existe antídoto para as toxinas desta palmeira, por isso o 
tratamento é de suporte. 
Achados de necropsia: Fígados aumentados de tamanho, de coloração vermelho- 
escura, com necrose centrolobular e hepatócitos das regiões mediozonal e 
periportal vacuolizados. Vesícula biliar, mesentério e parede do abomaso 
edemaciados. Hemorragias no trato digestivo. 
 
 
 
 Família: Cycadaceae 
 Nome científico: Cycas revoluta 
 Nome comum: Sagu-de-jardim 
 
 
12- MAMONA 
 
Nome popular: carrapateira, carrapato, rícino. 
Espécie: Ricinus communis L; Família: Euforbiáceas. 
Origem: Africana, invasora nos trópicos de todo o mundo, presente em todas as sub-
regiões do Pantanal, talvez como impureza de sementes de braquiárias. O solo 
arenoso tem facilitado a sua propagação. É cada vez mais freqüente em rotas de 
condução de gado para leilões e embarque, principalmente na sub-região do Abobral. 
Quantidade letal: Em torno de 20 g de folhas frescas ou 2g de sementes por kg de 
peso vivo, ou um quarto disso no caso de bezerro. 
Substância tóxica: Ricinina (alcalóide) na folha e ricina (toxoalbumina) na semente. 
Toxicidade: as folhas e as sementes são tóxicas, a torta de mamona não bem 
detoxicada por calor também é tóxica. O consumo repetido de pequenas 
quantidades de semente pode dar imunidade, mas das folhas não. 
 
Sinais clínicos: A intoxicação pelas folhas é aguda, causando perturbação nervosa, 
sinais com predominância neuromuscular. O bovino apresenta andar desequilibrado, 
tremores musculares, dificuldade de caminhar longas distâncias, cansaço, letargia. 
Ocorre também eructação excessiva acompanhada por sialorreia. A intoxicação 
por sementes varia de aguda a subaguda, fraqueza, apatia e diarreia sanguinolenta, 
por irritação do tubo digestivo. Pode ser confundida com a Raiva e obstrução do 
esôfago. 
 
Tratamento: o mais precoce possível, avaliar a indicação de lavagem gástrica com 
sonda nasogástrica calibrosa, para permitir a retirada de resíduos das sementes. Uso 
de medidas sintomáticas e correção de distúrbios hidroeletrolíticos para prevenir 
complicações hemodinâmicas e renais. 
 
 
 
Família: Euforbiáceas. 
 Nome científico: Ricinus communis L 
Nome comum: Mamona. 
13-COSTELA-DE-ADÃO 
Nome popular: monstera, banana-do-mato, abaxi-do-reino. 
Nome científico: Monstera deliciosa; Família: Araceae- Aráceas. 
Substância tóxica: princípio ativo toxico oxalato de cálcio que potencializa a ação 
de uma substância lipídica que libera histamina dos mastócitos provocando dor e 
edema. 
Características: planta ornamental, possui folhas grandes em formato de coração, 
com longos pecíolos, flores aromáticas, branco-creme com espada vera e bagas 
amarelo-claras, são bastante usadas em jardins.Pode causar intoxicações em 
cães, gatos e humanos. 
Parte tóxica: suas folhas, se ingeridas podem causar irritação, coceira, dormência 
na língua, vômito 
Sinais: a mastigação da sua folha provoca intensa irritação, dor, salivação, edema 
intenso das mucosas, boca, faringe e laringe. Nos casos mais graves, pode causar 
náuseas e vômitos, sensação de queimação, salivação abundante, dificuldade de 
engolir e asfixia; o contato com os olhos pode provocar irritação e lesão da córnea. 
Tratamento: não encontrado 
Achados de necropsia: não encontrado 
 
 
 Família: Araceae 
 Nome científico: Monstera deliciosa 
 Nome comum: Costela-de-adão 
 
 
 
 
 
 
 
 
14- JIBOIA 
Nomes populares: Jiboia verde, hera-do-diabo. 
Espécie: Epipremnum pinnatum; Família: Araceae. 
Substâncias tóxicas: Possui cristais de oxalato de cálcio. 
Partes tóxicas: substâncias toxicas são encontradas em toda a planta, causa 
intoxicação no sistema cardiovascular por causa de seus glicosídeos cardiotóxicos. 
Características: trepadeira com folhas grandes e em forma de coração, as folhas são 
verdes, vistosas e possuem manchas claras ou amareladas. 
Origem: Ilhas salomão; Clima: Equatorial, Oceânico, Subtropical, Tropical. 
Categoria: Folhagens, forrações à meia Sombra, trepadeiras. 
Sintomatologia: causa ferimentos ao perfurar a mucosa e se for ingerida causa dor, 
irritação da boca e garganta, sensação de queimadura, inchaço nos lábios, muita 
salivação, cólicas, vômitos, podendo causar até morte se houver fechamento das vias 
respiratorias pelo inchaço. 
 
 
 
 
Família: Araceae. 
Nome científico: Epipremnum pinnatum. 
Nome comum: Jiboia 
15- ALAMANDA- AMARELA 
 
Nome comum: dedal-de-dama ou alamanda. 
 Espécie: Allamanda cathartica ; Família: Apocynaceae. 
Parte tóxica: todas as partes principalmente seu látex, com presença de 
glicosídeo cardiotóxico, apresentando atividade cardiotóxica seguida de 
cardiotônica. 
Toxicidade: no ser humano leva aos distúrbios gastrointestinais, desde náusea à 
diarreia, podendo ser usada como laxante quando aplicada de forma correta. 
Ainda como uso medicinal, pode ser introduzida no tratamento de doenças no 
fígado devido à presença da alamendina, sendo esta uma propriedade química 
encontrada em sua casca, que contribui com o combate a tumores hepáticos. 
Também apresenta efeitos analgésicos, anti-inflamatórios com uso da parte aérea 
da planta. Ainda, a partir de experimento realizado com camundongos, demonstra 
eficiência no controle contra diabetes, em razão da redução dos níveis glicêmicos. 
Características: trepadeira arbustiva, grandes flores de um amarelo vivo. 
Origem: nativa da América tropical e subtropical. No Brasil, ocorre nos domínios 
fitogeográficos Amazônia, Cerrado e Mata Atlântica, sendo amplamente cultivada 
em jardins e no paisagismo urbano de todas as regiões do país. 
Sintomatologia: o contato com a sua seiva causa irritações e a ingestao das folhas 
e caules podem causar vomito e diarreia. 
 
 
 Familia: Apocynaceae 
 Nome científico: Allamanda cathartica 
 Nome comum: Alamanda amarela; dedal-de-dama 
16- DRACAENA 
Nome popular: Cana-índia, coqueiro-de-vênus, tronco-do-brasil, pau d’água. 
Espécie: Dracaena fragrans; Família: Asparagaceae. 
Categoria: Arbustos, Arbustos Tropicais, Folhagens. 
Origem: Africa. 
Caracteristicas: é uma planta arbustiva, muito comum em ambientes internos, a 
dracaena é uma planta elegante, com folhas em diferentes tons de verde. 
Parte tóxica: todas as partes (caule, folhas, flores e sementes), são tóxicas 
quando ingeridas cruas. O contato com a seiva da planta também pode causar 
dermatite. 
Toxicidade/sintomatologia: a saponina, composto químico presente na planta, 
é tóxica para os cães e gatos. Quando ingerida pode causar vômitos (emese), 
diarréia, fraqueza, baba, perda do apetite, depressão e pupilas dilatadas. 
Achado de necropsia: Não encontrada. 
 
 
 
 
 
 
 
 Família: Asparagaceae 
 Nome científico: Dracaena fragrans 
 Nome comum: Dracaena, pau d’água 
https://www.jardineiro.net/familia/asparagaceae
https://www.jardineiro.net/classe/arbustos
https://www.jardineiro.net/classe/arbustos-tropicais
https://www.jardineiro.net/classe/folhagens
https://www.jardineiro.net/familia/asparagaceae
17- MANACÁ DE CHEIRO 
Nomes populares: Manacá-de-cheiro, Manacá-da-serra. 
Espécie: Brunfelsia uniflora; Família: Solanaceae. 
Toxina: apresenta alcaloides hopeanina e brunfelsamidina ou hopamidina nas 
folhas, talos e raízes. 
Toxicidade: todas as suas partes são tóxicas, contém um óleo essencial tóxico 
para cães e gatos, que podem causar irritações, queimaduras na pele, depressão 
respiratória e quando ingerida por gatos causa sintomas gastrointestinais. 
Sintomatologia: a intoxicação em animais pela ingestão das toxinas presentes 
nas flores, afetam o sistema neurológico, podendo levar a uma parada cardíaca. 
No ser humano, ocorre náuseas, delírios, distúrbios mentais e insônia. 
Origem: arbusto nativo da América do Sul (Venezuela, Bolívia, Argentina e Brasil). É 
muito utilizada em jardins urbanos por ser pequena, não possuir raízes invasivas e 
um perfume peculiar. 
Características: árvore ornamental vistosa que possui três etapas de tonalidades, 
durante a florescência suas flores apresentam coloração branca e posteriormente 
assumem a tonalidade rosa até amadurecer e alcançar a coloração violeta. 
OBS: estudos mostram que também pode ser utilizada para controlar fungos 
produtores de micotoxinas encontrados em alimentos e medicamentos fitoterápicos 
das indústrias farmacêuticas, que causam infecções graves. Este controle ocorre 
devido à oleorresina presente na flor desta espécie ornamental, com eficiente 
controle de fungos Penicillium ochrochloron. 
 
 
 
 
 
 
 
Família: Solanaceae 
Nome científico: B. Uniflora 
 Nomes comuns: manacá-de-cheiro; manacá-da-serra 
18- CALÁDIO BICOLOR 
Nome popular: Tinhorão, coração-de-jesus, tajá, taiá. 
Espécie: Caladium bicolor; Família: Araceae. 
Partes tóxicas: folhas. 
Toxicidade: evitar o contato das mãos e dos olhos com suas folhas, pois causa 
irritação no local. Já a ingestão pode gerar sintomas como disfagia, excesso de 
salivação, vômitos, diarreia, edema de glote e consequente asfixia e morte. Dor 
intensa na boca geralmente impede a ingestão de grandes quantidades da planta 
Deve estar longe do alcance de crianças e animais. 
Toxina: oxalato de cálcio e saponina. 
Origem: América do Sul e Central. 
Características: apresenta folhas grandes, rajadas ou pintalgadas, com duas ou 
mais cores e tonalidades de branco, verde, rosa ou vermelho. As inflorescências têm 
importância ornamental secundária. 
 
 
 
 
 
 
 Família: Araceae 
 Nome científico: Caladium bicolor 
 Nome comum: Caládio, Tinhorão
19-FLOR DE CORAL 
 
Nome comum: mercúrio, mertiolate vegetal, pinhão-manso, flor-de-sangue. 
Nome científico: Jatropha multifida ;. 
Espécie: Russelia equisetiformis. 
Família: Plantaginaceae. 
Parte tóxica: sementese seiva. 
Característica da planta: espécie tropical, lactescente, relativamente comum 
em canteiros e jardins domésticos pelo Brasil. Algumas pessoas utilizam o 
látex da planta como cicatrizante e há relatos, na literatura científica, de 
atividades biológicas como ação antibiótica, antiinflamatória e analgésica; 
Sintomatologia: sua ingestão pode causar sintomas como enjôo e ânsia de vômitos. 
Tratamento: após a ingestão da planta deve ser feita lavagem estomacal, 
fluidoterapia e uso de antitóxicos hepatoprotetores. 
 
 
 
 
 
Família: plantaginaceae 
Nome científico: Jatropha multifida 
Nome popular: flor-de-coral 
20- AVELÓS 
Nome comum: Graveto-do-cão, dedo-do-diabo 
Nome cientifico: Euphorbia tirucalli; Família: Euphorbiaceae Gênero: Euphorbia 
Espécie: E. Tirucalli 
Substância tóxica: Látex 
 
Toxicidade: Sua toxidez é fortemente encontrada em seu látex cáustico e irritante 
provocando graves intoxicações como irritação nos olhos, dificultando a visão, como 
também vômitos e graves hemorragias no sistema digestivo. 
 
Sinais Clínicos: O látex causa lesão na pele e nas mucosas. Em contato com os 
olhos pode causar grande irritação, edema das pálpebras. Ingerido causa 
queimaduras nas mucosas da boca e garganta, náuseas, vmito e diarreia. 
 
OBS: possui em sua composição química substâncias capazes de favorecer 
tratamentos medicinais terapêuticos por contribuir no combate de tumores através da 
ação de células antitumorais, bem como dispor de intervenção de células mutagênicas 
(reação inflamatória causada pela lectina). O látex quando usado em baixas 
concentrações pode ser usado no tratamento de Alzheimer, auxiliando na inibição da 
enzima acetilcolinestrase, aumentando os níveis dos hormônios neurotransmissores 
ligados diretamente na transmissão de mensagens e memórias 
 
 
 
 
 
 
 
 Família: Euphorbiaceae 
 Nome cientifico: Euphorbia tirucalli 
 Nome comum: Graveto-do-cão, dedo-do-diabo 
 
21-ANTÚRIO 
 
Nome popular: Antúrio 
Família: Araceae; Nome científico: Anthurium spp. 
Parte tóxica: Todas as partes da planta. Basta o contato de partes das plantas com 
as mucosas da boca para causar sintomas, como irritação, eritema e bolhas com 
líquido. No caso de se mastigar e deglutir, os sintomas podem ser mais fortes na boca 
e estômago. 
Princípio ativo: Ráfides de oxalato de cálcio e saponinas, sendo tóxicas se 
consumidas sem cozimento. 
Característica: Planta muito ornamental, ideal para ambientes protegidos como 
varandas ou jardins de inverno. Muito utilizada em decorações e arranjos florais como 
flor de corte. Possui excelente durabilidade e fácil manutenção. Porte: De 30 cm a 1 m 
de altura. 
Sintomatologia: após a ingestão ou mastigação de qualquer parte da planta, surgem 
intensas manifestações, como: irritação de mucosa; edema de lábios, língua e palato, 
com dor em queimação, salivação, dificuldade de engolir, cólicas abdominais, náuseas 
e vômito. 
Tratamento: sintomático e inclui uso de demulcentes (clara de ovo, óleo de oliva, 
bochechos com hidróxido de alumínio e ainda antiespasmódicos, analgésicos e anti 
histamínicos). Administrar corticoides. A pele e olho devem ser lavados com água e 
soro fisiológico sem esfregar. Deve-se realizar avaliação oftalmológica e, nos casos de 
ingestão, realizar endoscopia digestiva alta, se houver dor intensa. Notificar o caso ao 
Centro de Controle de Intoxicações. 
 
 
 
 
 
Família: Araceae 
Nome científico: Anthurium andraeanum 
Nomes comum: Antúrio 
22- SAMAMBAIA 
 
Espécie: Polypodium persicifolium; Família: Davalliaceae 
Partes tóxicas: O broto possui maior potencial tóxico, geralmente os animais 
costumam se alimentar dos brotos mais novos o que pode representar maior risco. 
Toxicidade: Geralmente os animais se alimentam da samambaia, em situações em 
que há superlotação ou falta de pasto. Podem ter diferentes formas de intoxicação 
aguda, crônica e tumores no trato gastrointestinal. 
Toxina: Glicosídeo ptaquilosídeo. 
Origem: São distribuídos no mundo inteiro, mas são mais comuns em áreas 
tropicais como o Brasil. 
Características: é uma planta perene que possuem tecidos vasculares (xilema e 
floema), folhas verdadeiras e se reproduzem através de esporos e não produzem 
semente ou flores. Dependendo do local e o cuidado com a planta, pode chegar 
a 15 metros. 
 
 
 
 
 
 
 
 Família: Davalliaceae 
 Nome científico: Polypodium persicifolium 
 Nome comum: Samambaia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
23-MARGARIDINHA 
 
Espécie: Senecio madagascariensis; Família: Asteraceae. 
Características: anual, bienal e perene; altura: de 20 a 60cm; nativa da África e 
amplamente distribuída em outras regiões. Encontrada em pastagens, margens de 
estradas e terrenos baldios. 
Toxicidade: principais plantas tóxicas, muito frequente a ocorrência de morte de 
bovinos causada por sua ingestão, são pouco palatáveis mas, são ingeridas pelos 
bovinos nos meses de menor disponibilidade de forragem. Nesse período, as plantas 
estão em brotação e floração, com maior concentração das substâncias tóxicas. A 
ingestão pode ser acidental, inseridas na silagem ou feno. 
Princípio tóxico: alcaloides pirrolizidínicos, a biossíntese destes alcaloides tem 
início nas raízes, onde são produzidos os N-óxidos da senecionina e transportados 
para as folhas e flores, onde sofrem alterações moleculares, originando os diferentes 
tipos de alcaloides pirrolizidínicos. Esses alcaloides só apresentam toxicidade quando 
transformados no fígado a uma forma pirrólica altamente reativa (de-
hidropirrolizidinas) e depois o álcool pirrol. 
Partes tóxicas: todas as partes contêm alcalóides tóxicos para humanos e animais. 
Sinais clínicos: em bovinos, agressividade e falta de coordenação, os animais 
aparentam constante necessidade de defecar, apesar do reto estar vazio (tenesmo); 
prolapso retal, diarreia, decúbito e morte entre 24 e 72 horas. Nos equinos há sinais 
clínicos de distúrbios neurológicos como depressão, ataxia, andar a esmo, pressão da 
cabeça contra objetos, dificuldade em apreender os alimentos, disfagia e cegueira. 
Não há tratamentos específicos ou sintomáticos, que permitam a recuperação dos 
animais com sinais clínicos de ingestão das plantas. 
 
 
 
 Família: Asteraceae. 
 Espécie: Senecio madagascariensis 
 Nome comum: margaridinha 
 
 
 
 
 
 
23- MARIA-MOLE (FLOR-DAS-ALMAS) 
 
Espécie: Senecio brasiliensis; Família: Asteraceae 
 
Caracteíristicas e origem: perene, herbácea, muito ramificada e pode chegar a 1,6 m 
de altura, nativa da América do Sul (Paraguai, Uruguai, nordeste da Argentina e 
centro-sul do Brasil). 
 
Curiosidade: suas flores são visitadas por abelhas (Apis mellifera), ar que, embora, 
S. brasiliensis seja utilizada como fonte de alimento para abelhas, foi verificada a 
presença de alcaloides tóxicos no mel produzido por abelhas que visitaram outra 
espécie de Senecio (S. jacobaea). 
 
Toxicidade: todas as partes são tóxicas, tanto verdes quanto dessecadas,nos 
bovinos causa a seneciose, causando sérios prejuízos aos pecuaristas, a ingestão da 
parte aérea das plantas pelos animais, pode leva-los à morte. 
 
Princípio tóxico: os principais alcaloides pirrolizidínicos são a integerriminae a 
senecionina, alcaloide secundário a retrorsina. 
 
Sinais clínicos: são iguais aos da margaridinha, mas ainda podem apresentar 
inapetência, perda de peso, cólica, edema subcutâneo, icterícia e foto-dermatite. Os 
principais achados histopatológicos consistiram de fibrose hepática. Em búfalos, 
ocorrem letargia, apatia, emagrecimento progressivo, diarreia e decúbito permanente. 
Na necropsia foram encontradas lesões características de intoxicações por alcalóides 
pirrolizidínicos. 
 
 
 
 
 
 Família: Asteraceae 
 Espécie: Senecio brasiliensis 
 Nome comum: maria-mole 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
24-CARURU-DE-ESPINHO 
 
Nome comum: Caruru 
Nome científico: Amaranthus spinosus L.; Família: Amarantáceas. 
Origem: Caribe e África, amplamente disseminada em áreas abertas e lavouras de 
todo o Brasil. 
 
Toxina: oxalatos, nitratos e nitritos. 
 
Toxicidade: É tóxica aos rins, não é bem conhecida a dose que leva o animal à 
morte, mas a quantidade da planta ingerida tem que ser grande durante vários dias. 
Pode ser confundida com febre aftosa, acidente ofídico e verminoses. Mesmo sendo 
de ciclo vegetativo relativamente curto e possuir pequenos espinhos, ela é bem aceita 
pelos bovinos, podendo causar surtos de intoxicações. 
 
Sinais clínicos da intoxicação: após a ingestão há falta de apetite, emagrecimento 
rápido, diarreia escura e fétida e edema da região mandibular até a barbela. O bovino 
passa deitado a maior parte do dia e, quando se levanta, tem dificuldade de caminhar. 
Em casos de intoxicações espontâneas foi observado o desprendimento dos cascos 
em alguns animais. 
 
 
 
 
 
 Família: Amarantáceas 
 Nome científico: Amaranthus spinosus L. 
 Nome comum: Caruru 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
25- DAMA-DA-NOITE 
 
Nome comum: Coerana, Coirana, Flor-da-noite, Jasmim-da-noite, Jasmim-verde, 
Rainha-da-noite 
Nome científico: Cestrum axillare Schltdl.; Espécie: C. nocturnum; Família: 
Solanaceae 
Origem: América Central e Insular, América do Norte, América do Sul. 
Partes tóxicas: folhas, até o cheiro pode induzir alguns sintomas. 
Toxina: glicosídeo carboxiatractilosídeo. 
Toxicidade: Apesar de suas frutas serem comidas por pássaros, todas as partes são 
tóxicas para os humanos e outros mamíferos se forem ingeridas. 
Sinais clínicos da intoxicação: a ingestão da área foliar afeta diretamente o sistema 
nervoso dos animais, causando a consequente agressividade e tremores musculares, 
além de provocar oscilações de equilíbrio e sustentação. Caprnos após a ingestão 
das folhas secas (dose de 10g/Kg), apresentaram intoxicação, necrose hepática no 
fígado. 
Características: planta arbustiva, de textura semi-lenhosa e muito popular devido ao 
aroma inebriante de suas flores. Ela apresenta caule ereto e ramificado, com ramos 
sinuosos, a princípio eretos, mas tornam-se pendentes nas pontas. 
 
 
 
 
 
 
 Nome científico: Cestrum axillare Schltdl. 
 Espécie: C. nocturnum 
 Família: Solanaceae 
 Nome comum: Coerana, Coirana, Dama-da-noite 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
26-CANNABIS 
 
Nome comum: maconha, Marihuana, cânhamo das índias, hemp. 
Espécie: C. sativa ; Família: Cannabaceae 
Origem: Ásia 
Partes tóxicas: toda a planta é neurotóxica, especialmente a folha seca ou folhas 
mortas, seja por inalação da fumaça expelida na queima, por ingestão de restos de 
cigarros e quaisquer partes da planta (raiz, caule, folhas ou flores), in-natura ou 
ressecadas. É uma das plantas mais alucinógenas que existe. 
Toxina: glicosídeo carboxiatractilosídeo. 
Toxicidade: a droga é metabolizada no fígado e o composto ativo formado tem ação 
no SNC com sinais clínicos aparentes de 30m a 1h após a ingestão. No encéfalo, o 
princípio ativo interage com importantes neurotransmissores e se liga a receptores 
neuronais. Geralmente os animais se recuperam bem após instituído o tratamento, 
sendo raros os casos de morte por intoxicação, provavelmente devido a dose 
considerada letal para cães. É importante informar ao médico veterinário qual parte da 
planta ou composto foi ingerido. O óleo de haxixe tem 10% de composto ativo da 
droga, enquanto folhas e flores secas têm entre 1 e 5%. A intoxicação por maconha 
pode acometer cães e gatos de quaisquer raças, idade ou sexo. 
Sinais clínicos: depressão, ataxia, bradicardia, salivação, vômitos, pupilas dilatadas, 
alterações de comportamento. 
Características: herbácea amplamente cultivada em todo o mundo. De clima quente 
e úmido, pode atingir até 5m. São polinizadas pelo vento e atualmente muito 
pesquisada na Medicina, em animais e em homens. 
 
 
 
 
 
 Família: Cannabaceae 
 Espécie: C. sativa 
 Nome comum: maconha, Marihuana, cânhamo das índias, hemp. 
 
 
 
 
 
 
 
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
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Plantas medicinais e tóxicas | Prefeitura de Belo Horizonte (pbh.gov.br) 
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Lírio-da-paz, comigo-ninguém-pode, antúrio e mais plantas ornamentais venenosas. 
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(diariodonaturalista.com.br) 
 
Muitas plantas vão além da beleza. São tóxicas e devem ser mantidas bem longe 
dos pets - Smile 4 Pets | Especialidades Veterinárias 
 
Intoxicação por samambaia em bovinos: como ocorre e o que fazer (rehagro.com.br) 
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