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Reprodução proibida - Download realizado em: 17/01/2025
 
 
 
Norma Técnica Sabesp 
NTS0018 – Ver 4 
 
 
SÃO PAULO 
JULHO 2024 
 
 
ELABORAÇÃO DE PROJETOS – 
CONSIDERAÇÕES GERAIS 
 
PROCEDIMENTO 
Página 1/44 
 
Reprodução proibida - Download realizado em: 17/01/2025
 
Instrumento Organizacional 
Tipo: Fase: 
Norma Técnica Sabesp Vigente 
Título: Número e Versão: 
ELABORAÇÃO DE PROJETOS – CONSIDERAÇÕES GERAIS NTS0018 - V.4 
Área Emitente: Aprovador: Vigência da 1ª versão: Vigência desta versão: 
TX CRISTINA KNORICH ZUFFO - CZUFFO 01/05/1999 01/07/2024 
Áreas Relacionadas (Abrangência): Processos: 
SABESP --- 
 
 
 
 
 
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S U M Á R I O 
1. OBJETIVO ............................................................................................................. 4 
2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS ............................................................................ 4 
3. PRODUTOS A SEREM APRESENTADOS ........................................................... 6 
4. DOCUMENTAÇÃO ................................................................................................ 7 
4.1. ESTUDOS E MEMORIAIS ..................................................................................... 7 
4.2. DESENHOS ........................................................................................................... 8 
5. REAVALIAÇÃO DE ESTUDOS EXISTENTES ...................................................... 9 
6. SERVIÇOS DE CAMPO ...................................................................................... 10 
6.1. SERVIÇOS TOPOGRÁFICOS E CADASTRAIS ................................................. 10 
6.2. LEVANTAMENTO DETALHADO DE INTERFERÊNCIAS SUBTERRÂNEAS .... 11 
6.3. LEVANTAMENTO GEOTÉCNICO ...................................................................... 11 
6.4. MEDIÇÃO DA RESISTIVIDADE E AGRESSIVIDADE QUÍMICA DO SOLO ....... 13 
7. ARQUITETURA, URBANISMO, PAISAGISMO E SEGURANÇA PATRIMONIAL
 13 
7.1. ARQUITETURA ................................................................................................... 14 
7.2. URBANISMO ....................................................................................................... 14 
7.3. MEMORIAL DE CÁLCULO ................................................................................. 15 
7.4. PAISAGISMO ...................................................................................................... 18 
7.5. SEGURANÇA PATRIMONIAL ............................................................................ 18 
7.6. COMBATE A INCÊNDIO ..................................................................................... 18 
8. PROJETO HIDRÁULICO, ELÉTRICO, MECÂNICO E DE AUTOMAÇÃO 
INSTRUMENTAÇÃO E DESCRITIVO DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO ............... 18 
8.1. PROJETO HIDRÁULICO .................................................................................... 18 
8.1.1. PEÇAS GRÁFICAS PARA PROJETOS HIDRÁULICOS ................................ 18 
8.1.2. ESTUDO DE FLEXIBILIDADE ....................................................................... 19 
8.2. PROJETO ELÉTRICO ......................................................................................... 19 
8.3. PROJETO DE AUTOMAÇÃO, MEDIÇÃO E INSTRUMENTAÇÃO ..................... 20 
8.4. PROJETO MECÂNICO ....................................................................................... 23 
8.5. PROJETO DE PROTEÇÃO CATÓDICA ............................................................. 23 
8.6. DESCRITIVO DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO .............................................. 24 
9. PROJETO DE ESTRUTURAS E FUNDAÇÕES .................................................. 24 
9.1. INTRODUÇÃO..................................................................................................... 24 
9.2. MÉTODO CONSTRUTIVO .................................................................................. 24 
9.3. PEÇAS GRÁFICAS PARA ESTRUTURAS ......................................................... 25 
9.3.1. FORMA .......................................................................................................... 25 
9.3.2. ARMADURA .................................................................................................. 25 
9.4. CONCRETO ........................................................................................................ 26 
9.4.1. DURABILIDADE ............................................................................................ 26 
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Instrumento Organizacional 
Tipo: Fase: 
Norma Técnica Sabesp Vigente 
Título: Número e Versão: 
ELABORAÇÃO DE PROJETOS – CONSIDERAÇÕES GERAIS NTS0018 - V.4 
Área Emitente: Aprovador: Vigência da 1ª versão: Vigência desta versão: 
TX CRISTINA KNORICH ZUFFO - CZUFFO 01/05/1999 01/07/2024 
Áreas Relacionadas (Abrangência): Processos: 
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9.4.2. RESISTÊNCIA ............................................................................................... 26 
9.5. IMPERMEABILIZAÇÃO ...................................................................................... 27 
9.6. ESCORAMENTO ................................................................................................. 27 
9.7. REBAIXAMENTO DE LENÇOL FREÁTICO ....................................................... 27 
9.8. EMBASAMENTO E FUNDAÇÕES PARA TUBOS ............................................. 27 
9.8.1. TIPOS DE EMBASAMENTO .......................................................................... 27 
9.8.2. FUNDAÇÕES PROFUNDAS PARA TUBOS ................................................. 27 
10. PROJETO DE TERRAPLANAGEM, DE LOCAÇÃO E DE DRENAGEM ............ 28 
10.1. MOVIMENTO DE TERRA .............................................................................. 28 
10.1.1. PLANTA ..................................................................................................... 28 
10.1.2. SEÇÕES TRANSVERSAIS E LONGITUDINAIS ......................................... 28 
10.1.3. ESCORAMENTO DE ESCAVAÇÃO ........................................................... 29 
10.2. LOCAÇÃO ..................................................................................................... 29 
10.2.1. PLANTA DE LOCAÇÃO - GERAL .............................................................. 29 
10.2.2. PLANTA DE LOCAÇÃO - ÁREA PROJETADA........................................... 29 
10.3. DRENAGEM .................................................................................................. 29 
11. MÉTODO CONSTRUTIVO PARA OBRAS LINEARES ....................................... 29 
11.1. MÉTODO NÃO DESTRUTIVO – MND .......................................................... 29 
12. DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA ............................................................................. 30 
12.1. RESUMO DO PROJETO ............................................................................... 30 
12.2. PACOTE TÉCNICO PARA LICITAÇÃO DE OBRA....................................... 30 
12.3. DESENHOS ................................................................................................... 31 
12.4. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS .................................................................... 31 
12.5. PLANILHA DE ORÇAMENTO (SPO) ............................................................ 32 
12.6. REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS ............................................................. 32 
12.7. LISTA DE MATERIAIS .................................................................................. 32 
12.8. CRONOGRAMA ............................................................................................ 32 
12.9. FICHA “SITUAÇÃO DO PROJETO .............................................................. 32 
12.10. PLANTA DE LOCALIZAÇÃO .................................................................... 33 
12.11. PREÇOS ESPECIAIS.................................................................................elementos 
padronizados pela ABNT NBR 17015. É exigência legal prever escoramento para 
profundidades a partir de 1,25 m. 
O escoramento deve ser criteriosamente avaliado em termos de custos e segurança. O 
projeto de escoramento dever ser suficientemente detalhado, indicando, sempre, as 
cotas, na busca da redução de custos, seja considerando escavação em talude ou 
métodos não destrutivos, principalmente quando em áreas urbanas com muitas 
interferências. 
9.7. Rebaixamento de Lençol Freático 
Deve ser apresentado o projeto de rebaixamento do lençol freático, com detalhamento 
e dimensionamento do sistema adotando-se a melhor alternativa nos aspectos técnico 
e econômico. 
No caso de valas, o sistema de ponteiras filtrantes deve ser proposto sempre que 
possível, estudando-se a possibilidade de se instalar as ponteiras a partir do nível 
superior do lençol, mesmo que seja necessário o bombeamento em dois estágios. 
No projeto de rebaixamento do lençol freático com poços ejetores, devem constar a 
localização e os detalhes dos poços de bombeamento, bem como a respectiva 
instrumentação. Um corte deve mostrar a linha do nível d’água aproximado, após o 
rebaixamento. 
Devem ser criteriosamente avaliadas as condições de rebaixamento do lençol freático, 
que possam acarretar danos às edificações lindeiras, podendo inclusive projetar o 
rebaixamento com reinjeção de água. 
9.8. Embasamento e Fundações para Tubos 
9.8.1. Tipos de Embasamento 
O embasamento para tubos deve atender ao especificado no item 8.4 – Embasamento 
para Tubulações da Especificação técnica, regulamentação de preços e critérios de 
medição da Sabesp. 
9.8.2. Fundações Profundas para Tubos 
Quando necessário o emprego de fundações profundas para apoio de tubos, deve ser 
apresentado projeto completo (memoriais e desenhos). Podem ser empregados os 
seguintes tipos de estacas: 
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Instrumento Organizacional 
Tipo: Fase: 
Norma Técnica Sabesp Vigente 
Título: Número e Versão: 
ELABORAÇÃO DE PROJETOS – CONSIDERAÇÕES GERAIS NTS0018 - V.4 
Área Emitente: Aprovador: Vigência da 1ª versão: Vigência desta versão: 
TX CRISTINA KNORICH ZUFFO - CZUFFO 01/05/1999 01/07/2024 
Áreas Relacionadas (Abrangência): Processos: 
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a) Estacas de eucalipto, nos casos em que estas trabalharem o tempo todo 
submersas em água; 
b) Estacas de concreto. 
 
10. PROJETO DE TERRAPLANAGEM, DE LOCAÇÃO E DE DRENAGEM 
O projeto do movimento de terra deve ser baseado na cota de arrasamento, na forma e 
nas dimensões das unidades, na topografia e na geologia do local destinado à sua 
implantação. Devem ser analisadas as alternativas para bota-fora e área de empréstimo. 
Devem ser consideradas nessa análise apenas as áreas com autorização ambiental 
fornecida por órgão competente. Para a área de empréstimo devem ser feitas 
sondagens e análises geotécnicas que permitam atestar a adequação da jazida quanto 
à qualidade e à quantidade. 
Quando não houver área licenciada para bota-fora, a projetista deve identificar uma área 
o mais próximo possível do local da obra, para esta finalidade. 
Devem ser apresentados os seguintes desenhos: 
10.1. Movimento de Terra 
10.1.1. Planta 
• Locação das unidades projetadas e todos os elementos do projeto, 
devidamente cotados; 
• Curvas de nível do terreno natural, de metro em metro; 
• Indicação das seções transversais e longitudinais; 
• Indicação das áreas de corte e aterro; 
• Projeção das unidades a serem executadas e de qualquer outro elemento 
existente que possa interferir com a obra; 
• Planta de interferências, com vegetação existente. 
10.1.2. Seções Transversais e Longitudinais 
• Terreno natural; 
• Greides projetados; 
• Áreas de corte e aterro e respectivos volumes; 
• Espessuras das camadas a serem compactadas, grau de compactação 
(argila) ou compacidade relativa (areia); 
• Taludes com dimensões, cotas e declividades; 
• Cortes da vala da fundação e suas dimensões, cotas e detalhes. 
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Instrumento Organizacional 
Tipo: Fase: 
Norma Técnica Sabesp Vigente 
Título: Número e Versão: 
ELABORAÇÃO DE PROJETOS – CONSIDERAÇÕES GERAIS NTS0018 - V.4 
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Áreas Relacionadas (Abrangência): Processos: 
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10.1.3. Escoramento de Escavação 
Projeto detalhado do escoramento com o respectivo memorial de cálculo; no caso de 
talude, memória de cálculo e respectivo parecer geotécnico para demonstrar sua 
estabilidade. 
10.2. Locação 
A locação deve atender ao especificado na NTS 092. 
10.2.1. Planta de Locação - Geral 
Devem ser representadas as curvas de nível, a malha de coordenadas topográficas 
locais, conforme item 4.1 dessa norma, as ruas adjacentes, quando se tratar de obra 
em área urbana, bem como todas as distâncias entre os elementos referentes às 
unidades projetadas. Quando aplicável deve ser apresentada a malha de coordenada 
topográfica local com tabela de valores x, y e z dos valores a serem locados e indicação 
do Norte. 
10.2.2. Planta de Locação - Área Projetada 
Deve constar a malha de coordenadas topográficas locais, as curvas de nível, todos os 
elementos projetados e existentes, bem como as cotas definitivas do terreno. 
Devem, ainda, ser indicados o acesso ao local, a vegetação existente, as áreas de 
interferência com áreas de interesse ambiental, os taludes projetados, as estruturas e 
seus elementos, bem como os afastamentos relativos aos limites da área e indicação 
do Norte. 
10.3. Drenagem 
A drenagem e dispositivos de proteção dos taludes devem ser compatibilizados com a 
drenagem específica da obra a ser executada e de acordo com a norma ABNT NBR 
11682. 
 
11. MÉTODO CONSTRUTIVO PARA OBRAS LINEARES 
A projetista com base nos perfis de sondagens, estudos geotécnicos levantados, 
interferências e demais elementos de projeto, deve definir e detalhar a solução mais 
adequada de metodologia executiva a ser adotada mediante a um estudo de alternativas 
técnico-econômica, fornecendo um projeto executivo completo, contendo todos os 
elementos necessários à execução. 
11.1. Método Não Destrutivo – MND 
Para os trechos projetados em Métodos não Destrutivos - MND, a projetista deve indicar 
a metodologia construtiva escolhida e aprovada pela Sabesp para a execução dos 
trechos, elaborar e apresentar os respectivos detalhamentos executivos, além dos perfis 
de sondagens, plantas de caminhamento, perfis dos condutos com cotas e diâmetros 
hidráulicos, interferências cadastradas, e demais detalhamentos necessários à 
execução das obras pelo método escolhido, projetos detalhados dos poços de serviço, 
poços de emboque e desemboque no caso de tubo cravado, tratamentos e 
consolidações de solo, rebaixamento de lençol freático, enfilagens, drenos horizontais 
profundos, cambotas, e demais elementos estruturais necessários. 
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Instrumento Organizacional 
Tipo: Fase: 
Norma Técnica Sabesp Vigente 
Título: Número e Versão: 
ELABORAÇÃO DE PROJETOS – CONSIDERAÇÕES GERAIS NTS0018 - V.4 
Área Emitente: Aprovador: Vigência da 1ª versão: Vigência desta versão: 
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Áreas Relacionadas (Abrangência): Processos: 
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O Método não Destrutivo definido deve atender as normas: 
• Método de Tubos Cravados, conforme ABNT NBR 15319; 
• Método de Furo Direcional (HDD), conforme NTS 324; 
• Método de Arrebentamento (Pipe Bursting), conforme NTS 329; 
• Método Tunnel Liner, conforme ABNT 16091. 
 
12. DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA 
12.1. Resumo do Projeto 
Deve ser apresentada uma descrição sucinta do projeto, contendo desenhos que 
indiquem a área abrangida e as partes componentesdo sistema, além de informações 
como: população beneficiada, vazões, diâmetros e comprimentos dos condutos, 
materiais, potência de bombas, altura manométrica, bem como todas as demais 
informações que se fizerem necessária, a critério da Sabesp. 
12.2. Pacote Técnico Para Licitação De Obra 
O pacote técnico deve abranger toda a documentação necessária para licitação das 
obras, contendo no mínimo: 
• Desenhos gerais, plantas, perfis, cortes e detalhes que permitam caracterizar 
perfeitamente as obras e serviços a executar e os materiais e equipamentos a 
adquirir e instalar. Observar que os desenhos devem ser entregues devidamente 
numerados, obedecendo a sequência estabelecida na Relação de Desenhos; 
• As plantas de locação dos pontos de sondagens geotécnicas, e os respectivos 
perfis de sondagens resultantes, devem fazer parte integrante do pacote técnico 
para licitação de obras localizadas e lineares 
• Elaboração de todas as planilhas de orçamento conforme padrão Sabesp, por 
município, por frente de serviço, por método construtivo e por diâmetro das 
redes, coletores e linhas de recalque. Considerar também, na planilha de 
orçamento, como itens de custo das obras: a implantação, manutenção e 
desmobilização de canteiros de obras principal e secundários; 
• Determinação do grau de complexidade da obra para escolha do preço 
referencial; 
• Apresentação das composições e regulamentações de preços e critérios de 
medições dos preços não constantes do Caderno de Especificações Técnicas, 
Regulamentação de Preços e Critérios de Medição da Sabesp; 
• Especificações técnicas de materiais e equipamentos; 
• Memorial de cálculo de quantitativos; 
• Elaboração de todas as listas de materiais contendo os equipamentos e 
materiais necessários à execução da obra; 
• Relação de desenhos conforme padrão Sabesp; 
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Instrumento Organizacional 
Tipo: Fase: 
Norma Técnica Sabesp Vigente 
Título: Número e Versão: 
ELABORAÇÃO DE PROJETOS – CONSIDERAÇÕES GERAIS NTS0018 - V.4 
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Áreas Relacionadas (Abrangência): Processos: 
SABESP --- 
 
 
 
 
 
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• Cronograma físico e cronograma financeiro de execução das obras com 
indicação das datas marco, considerando-se a estimativa de tempo necessário 
ao processo de licenciamento das obras. 
• Anexo do Pacote Técnico para obras em MND: 
o Para obras pelo método do Tubo Cravado, NATM ou Tunel Liner deve ter 
conteúdo conforme o Manual Técnico: Elaboração do Pacote Técnico 
para Contratação das Obras Projetadas da Superintendência de Gestão 
de Projetos Especiais da Sabesp (revisão 2015). 
o Para obras pelo método de Furo Direcional (HDD) deve ter conteúdo 
conforme NTS 324. 
o Para obras pelo método de Arrebentamento (Pipe Bursting) deve ter 
conteúdo conforme NTS 329. 
A projetista, quando solicitado pela Sabesp, deve adequar e/ou complementar toda e 
qualquer documentação, prestando as informações necessárias para a elaboração do 
pacote licitatório para a contratação das obras. 
Deve ser apresentado um volume contendo os documentos necessários para a licitação 
da obra. 
A documentação deve observar as prescrições e as exigências contidas na legislação 
vigente. 
O pacote técnico deve ser composto por: memorial descritivo da obra; desenhos; 
especificações técnicas; planilha de quantidades; regulamentação de preços; lista de 
materiais; cronograma; ficha "Situação do Projeto"; e planta de localização, conforme 
detalhado a seguir: 
12.3. Desenhos 
Deve ser apresentada uma relação de desenhos, em formato A4 (ABNT), contendo os 
números e títulos dos desenhos, número da última revisão, número da folha, 
necessários à licitação da obra. 
Deve constar o responsável do projeto, as aprovações com o nome, CREA, assinatura 
e rubrica nos desenhos. 
Os citados desenhos devem ser entregues plotados e em meio digital (editáveis/dwg) e 
em pdf). 
Caso a projetista tenha adotado desenhos padrão da Sabesp devem constar de relação 
em separado. Esses desenhos podem ser consultados no endereço: 
www.sabesp.com.br/Fornecedores/Desenhos Padrões Sabesp. 
12.4. Especificações Técnicas 
Devem ser apresentadas especificações técnicas para a execução das obras e serviços, 
bem como para a aquisição de materiais e equipamentos, de acordo com as normas da 
ABNT, Sabesp e dos demais órgãos normativos pertinentes. 
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Tipo: Fase: 
Norma Técnica Sabesp Vigente 
Título: Número e Versão: 
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Área Emitente: Aprovador: Vigência da 1ª versão: Vigência desta versão: 
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Áreas Relacionadas (Abrangência): Processos: 
SABESP --- 
 
 
 
 
 
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A apresentação deve se restringir às especificações técnicas que não constarem do 
Caderno de Encargos (“Especificações Técnicas, Regulamentação de Preços e 
Critérios de Medição” - Vols. 1 e 2, em sua última versão) publicado pela Sabesp. 
12.5. Planilha de orçamento (SPO) 
A planilha de orçamento deve ser elaborada utilizando-se o “software” Módulo Projetista 
do “Sistema de Preços e Orçamentos - SPO”, desenvolvido pela Sabesp. 
Deve ser adotada itemização padrão da Sabesp, bem como uma divisão adequada em 
frentes de serviços. 
Deve conter, item a item, a relação dos diversos quantitativos dos serviços que, no seu 
conjunto, compõem a totalidade da obra e/ou serviços, com descrição onde constem as 
especificações sucintas, permitindo, assim, a imediata caracterização do item. 
A planilha de quantidades deve ser entregue em vias impressa e/ou eletrônica à critério 
da contratante. 
12.6. Regulamentação de Preços 
Deve ser apresentada a Regulamentação de Preços e Critérios de Medição de todos os 
preços não constantes da listagem oficial da Sabesp e que se fizerem necessários à 
execução da obra, serviço, aquisição de materiais ou de equipamentos. 
12.7. Lista de Materiais 
As listas de materiais devem ser convenientemente parcializadas e numeradas, 
conforme definição da Sabesp, e divididas em Listas de Materiais e Equipamentos 
fornecidos pela empreiteira e fornecidos pela Sabesp. 
As listas de materiais devem, preferencialmente, ser apresentadas no formato padrão e 
separadas por índice de reajuste, conforme "Caderno de Fórmulas de Reajuste Padrão", 
ambos fornecido pela contratante e disponível no Portal Corporativo da Sabesp, no 
campo referente à Superintendência de Finanças. 
12.8. Cronograma 
Deve ser apresentado o cronograma físico-financeiro da obra, com alocação de 
recursos humanos, recursos materiais e equipamentos. 
12.9. Ficha “Situação do Projeto 
Deve ser preenchido o documento “Situação do Projeto”, que é utilizado como 
comprovante da exigência da Lei 13303, de projeto básico e/ou executivo, para licitação 
de obra, que deve conter os números das ARTs, nomes dos responsáveis pelo projeto, 
entre outros dados, conforme modelo da Figura 1. Devem ser anexadas à ficha, as ARTs 
correspondentes. Todas as especialidades envolvidas no projeto (hidráulica, estrutura, 
elétrica, automação, ambiental etc.) devem indicar o nome do engenheiro responsável 
e respectiva ART. 
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Áreas Relacionadas (Abrangência): Processos: 
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Figura 1 – Modelo de ficha de situação de projeto. 
12.10. Planta de Localização 
Deve ser apresentada uma planta de situação geográfica do empreendimento, no 
formatoadequado, sem escala, contendo indicações e referências significativas, como 
Norte, avenidas, rios, viadutos, rodovias, etc., com o objetivo de facilitar a identificação 
do local. 
Deve ser disponibilizado um arquivo em formato shapefile (SHP) contendo o 
georreferenciamento dos limites da área de projeto para alimentação no sistema de 
Cadastro Técnico (SIGNOS), no objeto denominado POLÍGONO DE PROJETO. 
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12.11. Preços Especiais 
Apresentar para aprovação a composição de preços e cotação de preços de 
fornecimento e montagem separados para cada item cotado de materiais, 
equipamentos, peças, etc, que não façam parte do banco de preços Sabesp, critérios e 
memória de cálculo dos quantitativos e especificações técnicas dos itens especiais 
constantes da planilha de orçamento. 
12.12. Sondagem, Parecer Geotécnico e Método Construtivo 
Devem ter todos os perfis, pareceres geotécnicos e os relatórios detalhados dos 
métodos construtivos. 
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ANEXO A – PEÇAS GRÁFICAS (PROJETOS HIDRÁULICOS) 
 
Os projetos hidráulicos de todos os empreendimentos descritos a seguir devem conter 
planta de localização, com indicação das vias de acesso e das áreas de proteção 
ambiental. Essas plantas devem ter escala 1:5000 ou 1:10.000, com exceção das 
plantas para Estações Elevatórias de Água Bruta e Tratada, Reservação e Estação 
Elevatória de Esgoto que devem ter escala 1:1000 ou 1:2.000. 
 
A.1 PROJETO DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA - SAA 
A.1.1 Captação 
A.1.1.1 Superficial 
• Perfil do talvegue do curso d´água, na escala 1:1.000 ou 1:2.000; 
• Secções batimétricas, na escala 1:100 ou 1:50; 
• Arranjo geral (layout), na escala 1:1000 ou 1:2000; 
• Planta do sistema de captação, com malha de coordenadas oficial, na escala 
1:500 ou 1:1000, com elementos de locação atrelados a marcos oficiais, 
indicação e denominação dos logradouros públicos, curvas de nível de 
metro em metro referidas a RN oficial; interferências, cotas de fundo, 
superfície, níveis d’água, etc.; 
• Cortes e detalhes dos dispositivos de captação, na escala 1:200 ou 1:250; 
A.1.1.2 Barragem de nível/projeto de barramento 
• Planta de delimitação das bacias de inundação e drenagem, na escala 
1:5.000 ou 1:10.000; 
• Perfil do talvegue do curso d´água, na escala 1:1.000 ou 1:2.000; 
• Secções batimétricas, na escala 1:100 ou 1:50; 
• Arranjo geral (layout), na escala 1:1000 ou 1:2000; 
• Planta do barramento, incluindo canais e bacia de dissipação, com malha 
de coordenadas oficial, na escala 1:500 ou 1:1000, com elementos de 
locação atrelados a marcos oficiais, indicação e denominação dos 
logradouros públicos, curvas de nível de metro em metro referidas a RN 
oficial; interferências, cotas de superfície, soleira, níveis d’água, extravasão, 
vertedores, etc.; 
• Planta, cortes e detalhes do barramento, da soleira, dos vertedores, canais, 
galerias, descargas, bacia de dissipação, na escala 1:200 ou 1:250; 
A.1.2 Adução de água bruta/tratada 
• Planta de delimitação das áreas atendidas, na escala 1:1.000 ou 1:2.000; 
Reprodução proibida - Download realizado em: 17/01/2025
 
Instrumento Organizacional 
Tipo: Fase: 
Norma Técnica Sabesp Vigente 
Título: Número e Versão: 
ELABORAÇÃO DE PROJETOS – CONSIDERAÇÕES GERAIS NTS0018 - V.4 
Área Emitente: Aprovador: Vigência da 1ª versão: Vigência desta versão: 
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• Planta do sistema, com malha de coordenadas oficial, na escala 1:1000 ou 
1:2000, com indicação e denominação dos logradouros públicos, curvas de 
nível de metro em metro referidas a RN oficial; interferências; ligações a 
redes; representação do traçado geométrico da adutora mediante linha de 
desenho com espessura de que ofereça destaque à visualização, da 
extensão, estaqueamento, material e diâmetro de cada trecho; tipo, cotas 
de superfície, cota da geratriz inferior das tubulações de entrada e saída, 
bem como ângulo de deflexão e elementos necessários à locação de 
conexões, curvas, deflexões e outras singularidades; 
• Planta esquemática do procedimento de cálculo, na escala 1:1.000 ou 
1:2.000; 
• Desenhos de perfis longitudinais, nas escalas horizontal 1:1.000 e vertical 
1:100, contendo informações relativas ao diâmetro e material de cada 
trecho, estaqueamento, extensões de cada trecho e acumulada, bem como 
indicação de singularidades com respectivas cotas, inclusive ângulos de 
deflexões verticais; 
• Perfil reduzido com linha piezométrica, sem escala; 
• Desenhos de detalhes específicos, como: válvulas de descarga, ventosas e 
medidores de vazão, inclusive abrigos, na escala 1:10 ou 1:20. 
A.1.3 Estação Elevatória de Água Bruta e Tratada 
• Planta do arranjo geral (layout), na escala 1:200 ou 1:250; 
• Planta da Estação Elevatória com coordenadas amarradas em sistema 
oficial, na escala 1:100 ou 1:200 ou 1:250, com indicação e denominação 
dos logradouros públicos, curvas de nível de metro em metro referidas a RN 
oficial; interferências; representação e indicação da ligação à adutora, 
tubulação de sucção, tubulação de recalque, by-pass e extravasão, 
mediante linha de desenho com espessura de que ofereça destaque à 
visualização, indicação de dispositivos, conexões, sentido de fluxo, 
extensão, material e diâmetro de cada trecho; cotas horizontais em relação 
ao compartimento e indicação de blocos de ancoragem; 
• Desenhos de cortes longitudinal e transversal, na mesma escala da planta, 
contendo informações relativas a conexões, extensão de cada trecho e 
cotas de terreno, da geratriz inferior da entrada e saída das tubulações, 
cotas de referência em relação à estrutura, inclusive lista de materiais e 
equipamentos; 
• Plantas, cortes e detalhes específicos de dispositivos como canais, grades, 
caixa de areia, galeria e poços de sucção, na escala 1:20 ou 1:50; 
• Desenhos de blocos de ancoragem e outros detalhes específicos, quando e 
onde se fizerem necessários, na escala 1:5 ou 1:10 ou 1:20, conforme o 
caso, de modo que ofereça melhor visualização. 
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Instrumento Organizacional 
Tipo: Fase: 
Norma Técnica Sabesp Vigente 
Título: Número e Versão: 
ELABORAÇÃO DE PROJETOS – CONSIDERAÇÕES GERAIS NTS0018 - V.4 
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A.1.4 Estação de Tratamento de Água 
• Planta de arranjo geral (layout) dos dispositivos que compõem o sistema, na 
escala 1:1.000 ou 1:500, conforme o porte do equipamento. 
• Planta do sistema, com malha de coordenadas oficiais, na escala 1:500 ou 
1:1.000, com indicação e denominação dos confrontantes, logradouros 
públicos, áreas de preservação, curvas de nível de metro em metro referidas 
a RN oficial; interferências; indicação da tubulação de chegada, tubulações 
do sistema e tubulação de saída mediante linha de desenho com espessura 
de que ofereça destaque à visualização,indicação do sentido de fluxo, da 
extensão, material e diâmetro de cada trecho; tipo, cotas de superfície, cota 
da geratriz inferior das tubulações nos pontos entrada e saída dos 
dispositivos, cotas de profundidade dos dispositivos e cotas horizontais 
necessárias à locação dos dispositivos; 
• Plantas específicas de cada unidade do sistema, com todo detalhamento 
necessário à implantação, na escala 1:200 ou 1:250; 
• Plantas específicas das tubulações, equipamentos e outros fluidos, como 
produtos químicos, na escala 1:100 ou 1:200 ou 1:250; 
• Desenhos de perfis hidráulicos, em escala adequada, contendo informações 
relativas a extensão, material e diâmetro de cada trecho, bem como 
indicação dos dispositivos e seus respectivos níveis d’água, cotas de fundo, 
cotas de topo e cotas do terreno, onde aplicável. 
• Desenho do fluxograma do sistema, mostrando o sentido sequencial do 
processo, as unidades do sistema e unidades auxiliares, linhas e canais de 
interligação entre unidades e de retorno, e suas respectivas cotas de nível. 
A.1.5 Reservação 
• Planta de arranjo geral (layout) dos dispositivos que compõem o sistema, 
inclusive reservatório(s), edificações e tubulações, na escala 1:500 ou 
1:1.000, conforme o porte do equipamento. 
• Planta do Reservatório com coordenadas amarradas em sistema oficial, na 
escala 1:50 ou 1:100, com indicação e denominação dos logradouros 
públicos, curvas de nível de metro em metro referidas a RN oficial; 
interferências; ligação à sub-adutora ou rede de distribuição; representação 
e indicação da tubulação de adução, sucção, recalque, interligação, by-pass 
e ligação à(s) rede(s), mediante linha de desenho com espessura de que 
ofereça destaque à visualização, indicação das conexões, do sentido de 
fluxo, da extensão, material e diâmetro de cada trecho; cotas de superfície, 
cota da geratriz inferior das tubulações de entrada e saída, indicação de 
blocos de ancoragem e caixas de entrada e saída; 
• Desenhos de cortes longitudinal e transversal, na mesma escala da planta, 
contendo informações relativas a conexões, sentido de fluxo, extensão, 
material e diâmetro de cada trecho e cotas de terreno, da geratriz inferior 
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das tubulações na entrada e saída, bem como as cotas de referência em 
relação à estrutura. 
• Desenhos de blocos de ancoragem e outros detalhes específicos, quando e 
onde se fizerem necessários, na escala 1:5 ou 1:10 ou 1:20, conforme o 
caso, de modo que ofereça melhor visualização; 
• Desenhos de redes internas de água e esgotos. 
A.1.6 Rede de Distribuição 
• Planta de delimitação dos setores, na escala 1:1.000 ou 1:2.000. 
• Planta da rede, na escala 1:1.000 ou 1:2.000, com malha de coordenadas 
amarrada em sistema oficial, indicação e denominação dos logradouros 
públicos, curvas de nível de metro em metro referidas a RN oficial, lotes; 
interferências; representação do traçado geométrico da rede mediante linha 
de desenho com espessura de que ofereça destaque à visualização, com 
indicação do sentido de fluxo, da extensão e diâmetro de cada trecho; tipo 
e classe de material, cotas de superfície, cota da geratriz inferior das 
tubulações nos pontos singulares, curvas, conexões, deflexões e demais 
singularidades, inclusive conexão à(s) adutora(s) e/ou sub-adutora(s); 
• Planta esquemática do procedimento de cálculo, na escala 1:1.000 ou 
1:2.000; 
• Desenhos de perfis longitudinais dos trechos com interferências ou grande 
diâmetro (≥ 300mm), nas escalas horizontal 1:1.000 e vertical 1:100, 
contendo informações relativas a extensões de cada subtrecho e 
acumulada, indicação de singularidades, greide e tipo de pavimento; 
• Desenhos de detalhes, com planta e cortes, de medidores de vazão, 
hidrantes, válvulas redutoras de pressão, pressurizadores, blocos de 
ancoragem, pontaletes, etc. 
A.1.7 Pontos de deflexões e tabela de curvas 
Exclusivamente para redes de distribuição de água e adutoras devem ser apresentados 
os pontos de deflexões horizontais e verticais além da tabela de curvas, conforme 
segue: 
a) Pontos de deflexão horizontal 
Devem ser identificados, em planta, com número sequencial, estaca, coordenadas e 
deflexão em grau e minuto. Em perfil, com número sequencial, estaca, cota do terreno 
e da geratriz inferior interna da tubulação, e a indicação DH, sem mencionar o valor da 
deflexão. 
No caso de conexões com junta de ponta e bolsa, deve ser locado o bloco de ancoragem 
e indicados à estaca e o número do desenho respectivo de formas e armação. 
Para curvas de grande raio, feitas aproveitando as deflexões permitidas pelas bolsas, 
devem ser locados, em planta, os seguintes pontos: 
• PC (ponto de início da curva): indicar a estaca; 
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• PI (ponto de interseção): indicar a estaca; 
• PT (ponto final da curva): indicar a estaca. 
No ponto do centro da curva, indicar, em quadro, o seguinte: 
• Ângulo central em grau e minuto; 
• Número de tubos a ser usado (N); 
• Comprimento de arco (L) em metro; 
• Raio (R) em metro, com duas casas decimais; 
• Comprimento do segmento de tangente (T) em metro, com duas casas decimais. 
b) Pontos de deflexão vertical 
Devem ser identificados em perfil, com número sequencial, estaca, cotas do terreno, 
cotas da geratriz inferior interna 
da tubulação e deflexão em grau e minuto. Em planta, deve ser anotado somente o 
registro da estaca com a indicação DV, sem mencionar o valor da deflexão. 
No caso de conexões com junta de ponta e bolsa, deve ser locado o bloco de ancoragem 
e indicados à estaca e o número do desenho de formas e armação. 
c) Tabela de curvas 
Devem ser registradas, na tabela de curvas dos desenhos planialtimétricos, todas as 
deflexões para as quais se usam curvas pré-fabricadas, ou quando houver curvas 
combinadas (DV + DH) no mesmo ponto, em tubulações de união soldada ou tipo ponta 
e bolsa. 
No caso de juntas de ponta e bolsa, devem ser projetadas curvas pré-fabricadas 
(conexões) quando a deflexão real for maior que a permitida em uma bolsa. Nesses 
casos, deve ser discriminada na planta a conexão usada. 
Para tubulações de união soldada, devem ser registradas as deflexões que requeiram 
curvas de mais de dois gomos (DR=22º30’), registrando na coluna DR a deflexão real. 
Devem ser indicados o número sequencial, a estaca da curva, suas deflexões horizontal 
(DH), vertical (DV) e real (DR), cujo cálculo é apresentado na figura A1, cujos dados são 
referenciados na AWWA M11. 
 
 
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 Figura A 1- Cálculo da deflexão real (DR). 
 
A.2 PROJETO DO SISTEMA DE ESGOTOS SANITÁRIOS – SES 
Para projetos de redes e coletores, indicar o número do desenho do perfil na planta de 
caminhamento. 
A.2.1Rede Coletora 
• Planta de delimitação das bacias e sub-bacias, na escala 1:1.000 ou 1:2.000. 
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• Planta da rede coletora, na escala 1:1.000 ou 1:2.000, com malha de 
coordenadas amarrada em sistema oficial, indicação e denominação dos 
logradouros públicos, curvas de nível de metro em metro referidas a RN oficial; 
interferências; ligações domiciliares; representação da rede mediante linha de 
desenho com espessura de que ofereça destaque à visualização, indicação do 
sentido de fluxo, da extensão, declividade e diâmetro de cada trecho; tipo, cotas 
de superfície, cota da geratriz inferior das tubulações de entrada e saída, bem 
como profundidade de singularidades como PV’s, PI’s e TL’s e indicação de 
tubos de queda, quando houver. 
• Planta de caminhamento com indicação do esquema de cálculo, na escala 
1:1.000 ou 1:2.000. 
• Desenhos de perfis longitudinais, nas escalas horizontal 1:1.000 e vertical 1:100, 
contendo informações relativas à declividade de cada trecho, estaqueamento, 
extensões de cada trecho e acumulada, bem como indicação de singularidades. 
A.2.2 Coletor tronco / Interceptor / Emissário 
• Planta de delimitação das bacias e sub-bacias, na escala 1:1.000 ou 1:2.000. 
• Planta do sistema, com malha de coordenadas oficial, na escala 1:1000 ou 
1:2000, com indicação e denominação dos logradouros públicos, curvas de nível 
de metro em metro referidas a RN oficial; interferências; ligações a redes; 
representação do caminhamento mediante linha de desenho com espessura de 
que ofereça destaque à visualização, indicação do sentido de fluxo, da extensão, 
estaqueamento, declividade, material e diâmetro de cada trecho; tipo, cotas de 
superfície, cota da geratriz inferior das tubulações de entrada e saída, bem como 
profundidade de singularidades como PV’s e indicação de tubos de queda, 
quando houver. 
• Planta de caminhamento com indicação do esquema de cálculo, na escala 
1:1.000 ou 1:2.000. 
• Desenhos de perfis longitudinais, nas escalas horizontal 1:1.000 e vertical 1:100, 
contendo informações relativas à declividade de cada trecho, estaqueamento, 
extensões de cada trecho e acumulada, bem como indicação de singularidades. 
A.2.3 Estação Elevatória de Esgoto 
• Planta da Estação Elevatória com coordenadas amarradas em sistema oficial, 
na escala 1:100 ou 1:200 ou 1:250, com indicação e denominação dos 
logradouros públicos, curvas de nível de metro em metro referidas a RN oficial; 
interferências; ligação ao coletor ou emissário; representação e indicação da 
tubulação de sucção, recalque e by-pass mediante linha de desenho com 
espessura de que ofereça destaque à visualização, indicação das conexões, do 
sentido de fluxo, da extensão, declividade material e diâmetro de cada trecho; 
cotas de superfície, cota da geratriz inferior das tubulações de entrada e saída, 
indicação de blocos de ancoragem no trecho pressurizado; 
• Desenhos de cortes longitudinal e transversal, na mesma escala da planta, 
contendo informações relativas a conexões, extensão de cada trecho e cotas de 
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terreno, da geratriz inferior das tubulações, na entrada e saída, bem como as 
cotas de referência em relação à estrutura; 
• Desenhos de perfis longitudinais da tubulação de recalque, nas escalas 
horizontal 1:1.000 e vertical 1:100, contendo informações relativas a material, 
cotas, declividade de cada trecho, estaqueamento, extensões de cada trecho e 
acumulada, bem como indicação de singularidades; 
• Desenhos de blocos de ancoragem e outros detalhes específicos, quando e 
onde se fizerem necessários, na escala 1:5 ou 1:10 ou 1:20, conforme o caso, 
de modo que ofereça melhor visualização. 
A.2.4 Estação de Tratamento de Esgotos 
• Planta de arranjo geral (lay-out) dos dispositivos que compõem o sistema, na 
escala 1:1.000 ou 1:500, conforme o porte do equipamento; 
• Planta do sistema, com malha de coordenadas oficiais, na escala 1:500 ou 
1:1.000, com indicação e denominação dos confrontantes, logradouros públicos, 
áreas de preservação, curvas de nível de metro em metro referidas a RN oficial; 
interferências; indicação da tubulação de chegada, tubulações do sistema e 
tubulação de saída mediante linha de desenho com espessura de que ofereça 
destaque à visualização, indicação do sentido de fluxo, da extensão, declividade, 
material e diâmetro de cada trecho; tipo, cotas de superfície, cota da geratriz 
inferior das tubulações nos pontos entrada e saída dos dispositivos, bem como 
cotas de profundidade dos dispositivos; 
• Plantas específicas das tubulações de equipamentos e fluidos específicos, como 
produtos químicos, na escala 1:100 ou 1:200 ou 1:250; 
• Desenhos de perfis hidráulicos, nas escalas horizontal 1:1.000 e vertical 1:100, 
contendo informações relativas a declividade e extensões de cada trecho, bem 
como indicação dos dispositivos e seus respectivos níveis d’água; e 
• Desenho do fluxograma do processo, na escala 1:1.000 ou 1:2.000, mostrando 
o sentido sequencial do processo, as unidades do sistema e suas respectivas 
cotas de nível. 
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ANEXO B – PADRONIZAÇÃO DAS PENAS – OBRAS LINEARES 
 
 
 
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Elaboração de projetos – Considerações Gerais 
 
 
Considerações finais: 
 
A presente Norma é titularidade exclusiva da Companhia de Saneamento Básico do 
Estado de São Paulo – Sabesp, de aplicação interna na Sabesp, devendo ser usada 
pelos seus fornecedores de bens e serviços, conveniados ou similares conforme as 
condições estabelecidas em Licitação, Contrato, Convênio ou similar. A utilização desta 
Norma por outras empresas/entidades/órgãos governamentais e pessoas físicas é de 
responsabilidade exclusiva dos próprios usuários. 
Esta norma técnica pode ser revisada ou cancelada sempre que a Sabesp julgar 
necessário. Sugestões e comentários devem ser enviados ao Departamento de Acervo 
e Normalização Técnica da Sabesp (nts@sabesp.com.br). 
 
Sabesp - Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo 
Diretoria de Engenharia e Inovação – E 
Superintendência de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação – EI 
Departamento de Acervo e Normalização Técnica – EIN 
 
Rua Costa Carvalho, 300 - CEP 05429-900 - Pinheiros. 
São Paulo - SP - Brasil 
E-MAIL: nts@sabesp.com.br 
 
 
- Palavras-chave: elaboração de projeto.- 44 páginas. 
mailto:nts@sabesp.com.br34 
12.12. SONDAGEM, PARECER GEOTÉCNICO E MÉTODO CONSTRUTIVO .... 34 
ANEXO A – PEÇAS GRÁFICAS (PROJETOS HIDRÁULICOS) ................................ 35 
ANEXO B – PADRONIZAÇÃO DAS PENAS – OBRAS LINEARES ......................... 43 
 
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Elaboração de projetos – Considerações Gerais 
 
1. OBJETIVO 
Os procedimentos contidos nesta Norma constituem um conjunto de requisitos mínimos 
a serem exigidos em projetos básicos e executivos de sistemas de abastecimento de 
água e de esgotos sanitários. 
 
2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS 
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. 
Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não 
datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo 
emendas): 
ABNT NBR 5101: Iluminação Pública - Procedimento 
ABNT NBR 5413: Iluminância de Interiores 
ABNT NBR 5419: Proteção contra cargas atmosféricas – Partes 1 a 4 
ABNT NBR 6118: Projeto de Estruturas de Concreto 
ABNT NBR 6484: Sondagem de simples reconhecimento com SPT – Método de ensaio 
ABNT NBR 8036: Programação de sondagens de simples reconhecimento dos solos 
para fundações de edifícios – Procedimento 
ABNT NBR 8681: Ações e segurança nas estruturas – Procedimento 
ABNT NBR 8953: Concreto para fins estruturais - Classificação pela massa específica, 
por grupos de resistência e consistência 
ABNT NBR 9575: Impermeabilização - Seleção e projeto 
ABNT NBR 11682: Estabilidade de Encostas 
ABNT NBR 12655: Concreto de cimento Portland - Preparo, controle, recebimento e 
aceitação - Procedimento 
ABNT NBR 14166: Rede de referência cadastral municipal – Procedimento 
ABNT NBR 17015: Execução de obras lineares para transporte de água bruta e tratada, 
esgoto sanitário e drenagem urbana, utilizando tubos rígidos, semirrígidos e flexíveis 
ABNT NBR 15319: Tubos de concreto, de seção circular, para cravação – Requisitos e 
métodos de ensaio 
ABNT NBR 16091: Estruturas flexíveis em chapas múltiplas de aço corrugadas para 
obras executadas pelo método não destrutivo — Tunnel liner 
ABNT NBR 16697: Cimento Portland – Requisitos 
ABNT NBR 16752: Desenho Técnico – Requisitos para apresentação em folhas de 
desenho 
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Instrumento Organizacional 
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Norma Técnica Sabesp Vigente 
Título: Número e Versão: 
ELABORAÇÃO DE PROJETOS – CONSIDERAÇÕES GERAIS NTS0018 - V.4 
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Áreas Relacionadas (Abrangência): Processos: 
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ABNT NBR 16861: Desenho Técnico – Requisitos para representação de linhas e 
escrita 
AWWA M11: Steel Water Pipe: A Guide for Design and Installation, Fourth Edition 
IEC 61131-1: Programmable Controllers – Part 1: General Informations 
IEC 61131-2: Programmable Controllers – Part 2: Equipment requirements and tests 
IEC 61131-3: Programmable Controllers – Part 3: Programming Languages 
ISA 101: Interfaces Homem-Máquina 
NBR ISO 8995: Iluminação em Ambientes de Trabalho 
NR-33: Segurança e saúde nos trabalhos em espaços confinados 
NR-10: Segurança em instalações e serviços em eletricidade 
NTS 019: Captação de água bruta 
NTS 020: Estações Elevatórias – EE 
NTS 021: Condutos Forçados 
NTS 022: Estações de Tratamento de Água – ETA 
NTS 023: Reservatórios 
NTS 024: Redes de Distribuição de Água 
NTS 025: Redes Coletoras de Esgotos 
NTS 026: Coletores Tronco, Interceptores e Emissários por gravidade 
NTS 027: Estações de Tratamento de Esgotos – ETE 
NTS 092: Condições Gerais para Levantamentos Topográficos e Geodésicos 
NTS 116: Padronização do carimbo dos desenhos 
NTS 180: Sistemas de proteção catódica – projeto e implantação 
NTS 197: Sistemas de proteção catódica – Operação e manutenção 
NTS 255: Norma geral de fornecimento de equipamentos elétricos - Especificação 
NTS 266: Norma geral para quadros elétricos 
NTS 292: Elaboração de cadastro técnico digital 
NTS 324: Instalação de redes de distribuição, adutoras e linhas de esgoto em polietileno 
por meio de Método Não Destrutivo do tipo Perfuração Horizontal Direcional (HDD) 
NTS 329: Instalação de redes de distribuição e adutoras em polietileno por meio de 
Método Não Destrutivo do tipo Substituição de Tubos por Arrebentamento (Pipe 
bursting) 
NTS 370: Sinalização de segurança de obras e serviços 
SABESP: Manual Técnico: Elaboração do Pacote Técnico para Contratação das Obras 
Projetadas da Superintendência de Gestão de Projetos Especiais da Sabesp 
https://www3.sabesp.com.br/normastecnicas/nts/NTS324.pdf
https://www3.sabesp.com.br/normastecnicas/nts/NTS324.pdf
https://www3.sabesp.com.br/normastecnicas/nts/NTS329.pdf
https://www3.sabesp.com.br/normastecnicas/nts/NTS329.pdf
https://www3.sabesp.com.br/normastecnicas/nts/NTS329.pdf
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Instrumento Organizacional 
Tipo: Fase: 
Norma Técnica Sabesp Vigente 
Título: Número e Versão: 
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SABESP: Especificações Técnicas, Regulamentação de Preços e Critérios de Medição” 
- Vols. 1 e 2 
Atender as legislações municipais, estaduais e federais, bem como os requisitos e 
normas de concessionárias, para autorização da execução do empreendimento. 
 
3. PRODUTOS A SEREM APRESENTADOS 
Dependendo do tipo de empreendimento devem ser apresentados os seguintes projetos 
e documentos, que devem estar conformes com as respectivas Normas 
Regulamentadoras – NR de Segurança e Saúde do Ministério do Trabalho: 
• Projeto Hidráulico; 
• Projeto de prevenção e combate a incêndios; 
• Projeto de descomissionamento de empreendimentos; 
• Projeto de arquitetura e urbanismo; 
• Projeto mecânico; 
• Projeto de estruturas e fundações; 
• Projeto geotécnico; 
• Projeto de drenagem; 
• Projeto de travessias e interligações; 
• Projeto de desvios de trafego e sinalização; 
• Projeto das instalações hidráulico-sanitárias e elétricas prediais; 
• Projeto das instalações elétricas, de instrumentação e controle; 
• Proposta de tratamento e destinação de resíduos; 
• Estudo de transientes hidráulicos; 
• Memorial Descritivo de operação e manutenção; 
• Pacote Técnico; 
• Documentação para regularização imobiliária; 
• Documentação para licenciamento Ambiental; 
• Relatório Fotográfico da situação atual; 
• Projeto de Impermeabilização 
• Projeto de escoramento 
Outros produtos podem ser exigidos por órgãos competentes. 
Para contratações que preconizem utilização de metodologia BIM devem ser atendidos 
os requisitos descritos nos procedimentos empresariais Sabesp vigentes e relativos ao 
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Instrumento Organizacional 
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BIM, incluindo o Plano de Execução BIM Definitivo e orientações apresentadas no 
Termo de Referência de Contratação. 
 
4. DOCUMENTAÇÃO 
Os documentosque constituem o projeto (textos, planilhas, desenhos e demais 
componentes do projeto) devem obedecer ao estabelecido no termo de referência 
No caso do desenvolvimento do projeto utilizando metodologia BIM, os modelos digitais 
devem possuir minimamente nível de detalhamento e de informações adequados para 
extração dos documentos do projeto de demais usos BIM a que se destina, devendo 
obedecer ao estabelecido no Plano de Execução BIM elaborado para o trabalho, de 
acordo com as recomendações dos procedimentos empresariais Sabesp vigentes e 
relativos ao BIM e às orientações apresentadas no Termo de Referência de 
Contratação. 
A forma de apresentação de arquivos elaborados em meio digital, por exemplo, 
organização do conteúdo em pastas, subpastas, etc., deve obedecer ao estabelecido 
no termo de referência. 
Esses documentos devem atender ao especificado nas respectivas normas NBR da 
ABNT e NTS da Sabesp. 
4.1. Estudos e Memoriais 
• Lista Mestra de desenhos, memoriais, especificações e demais documentos, 
com descrição, código, número de revisão e data; 
• Os estudos e memoriais devem apresentar índice de documentos; 
• Anteprojeto de Engenharia, Estudo de Concepção ou Projeto anterior e sua 
atualização; 
• Verificação da projeção de população e vazões demandantes, definidas na 
etapa de anteprojeto ou estudo de concepção; 
• Utilização de projetos-padrão Sabesp, como referência para elaboração da 
solução proposta, quando aplicável; 
• Memorial descritivo e justificativo; 
• Memorial de cálculo de todas as unidades que compõem o sistema, por 
especialidade; 
• Planilhas de quantitativos; 
• Memorial de cálculo com as referências técnicas, características gerais, 
métodos, parâmetros, e resultados, que compõem o sistema, de acordo com 
cada especialidade; 
• Plano de trabalho dos serviços topográficos, geotécnicos e de detecção de 
interferências, constando de plantas de locação e respectivos quantitativos; 
• Lista de materiais e equipamentos e especificações técnicas; 
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Áreas Relacionadas (Abrangência): Processos: 
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• Memorial de cálculo estrutural do escoramento de valas, poços e cavas, do 
embasamento, fundação e peças especiais; 
• Memorial descritivo e dados dominiais para fins de desapropriação de áreas ou 
faixas de servidão; 
• Monografias dos marcos topográficos de apoio; 
• Identificação e relação de interferências externas que possam impactar a 
elaboração do projeto executivo e/ou implantação da obra; 
• Documentos para solicitação de licenças de meio ambiente, autorizações de 
órgãos públicos e concessionárias de serviços, tais como: de energia elétrica, 
telefonia, rodovias, petróleo e gás, fibra ótica, ferrovias, prefeituras e patrimônio 
histórico; 
• Documentos para solicitação de cadastros de instalações subterrâneas de 
concessionárias, tais como: energia elétrica, telefonia, fibra ótica, gás e petróleo, 
GAP etc; 
• Documentação para aprovação de travessias e/ou assentamentos dentro de 
faixa de domínio junto aos órgãos públicos e concessionárias de serviços, tais 
como: de meio ambiente, de energia elétrica, de telefonia, de patrimônio 
histórico, corpo de bombeiros, prefeituras, etc.; 
• Memorial Descritivo de operação e manutenção. 
4.2. Desenhos 
• Terraplenagem (Movimento de terra); 
• Planta geral e de articulação; 
• Planta de cadastro de propriedades; 
• Planta de levantamento topográfico e de interferências; 
• Hidráulico; 
• Instalações hidráulico-sanitárias; 
• Instalações elétricas prediais; 
• Instalações de segurança patrimonial; 
• Estrutural e hidráulico de tubulações; 
• Drenagem; 
• Fundações e estruturas; 
• Remanejamento de interferências; 
• Sinalização (conforme NTS 370); 
• Geométrico do sistema, de acessos e arruamento com planta e perfil; 
• Arquitetura, urbanismo e paisagismo; 
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• Mecânico, elétrico e de instrumentação/automação; 
• Escoramento de vala metálico/madeira e rebaixamento de lençol freático; 
• Proteção catódica; 
• Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA); e 
• Fluxograma dos processos. 
• Impermeabilização 
Os títulos e legenda devem atender ao estabelecido na ABNT NBR 16752 e NTS 116. 
Os desenhos devem apresentar linhas e escrita conforme a ABNT NBR 16861, e folhas 
cujo layout e dimensões devem atender à ABNT NBR 16752. 
Os desenhos referentes à parte gráfica do projeto devem ser agrupados conforme 
estabelecido no termo de referência. 
A cada apresentação do desenho, com modificação, deve ser alterado o número e data 
da revisão. As modificações devem ser descritas no campo “revisão”, destacando as 
partes alteradas na última revisão. A critério da Sabesp, devem ser consultados como 
referência os Desenhos Padrão Sabesp. 
Os projetos geométricos devem ser referenciados ao plano topográfico local, devendo 
constar nos cantos das folhas as quadrículas UTM (SIRGAS) conforme NTS 092 e 
ABNT NBR 14166, além da indicação do Norte. 
No caso do desenvolvimento do projeto utilizando metodologia BIM, os desenhos 
técnicos devem ser extraídos dos modelos digitais obedecendo a especificação do 
termo de referência. 
 
5. REAVALIAÇÃO DE ESTUDOS EXISTENTES 
Os projetos existentes devem ser reavaliados com o objetivo de se consolidarem e, se 
for o caso, se revisarem e se adaptarem às soluções propostas. Esta reavaliação deve 
ter o acompanhamento e a participação das áreas da Sabesp responsáveis pelo projeto, 
pela manutenção e pela operação, devendo ser revistos os critérios e parâmetros 
adotados, bem como atualizadas as informações utilizadas anteriormente, tais como: 
• Características e delimitação das áreas de projeto; 
• Estudo e projeção populacional e zoneamento demográfico; 
• Horizonte de projeto de 20 anos ou mais a partir da previsão de implantação da 
obra; 
• Estudo de vazão; 
• Característica do manancial ou do corpo receptor (vazão Q7,10, onde Q7,10 é a 
vazão mínima anual de 7 dias consecutivos, associada a 10 anos de período de 
retorno, além de características qualitativas); 
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Áreas Relacionadas (Abrangência): Processos: 
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• Estudos ambientais, licenças e autorizações obtidas, para verificação das 
exigências ou diretrizes para a fase, em desenvolvimento, do projeto; 
• Caracterização dos esgotos e grau de tratamento necessário; 
• Pré-dimensionamento; 
• Visita técnica ao local em conjunto com os técnicos da Sabesp; 
• Consulta e análise preliminar da disponibilidade de infraestrutura, tais como: 
energia; água e esgoto; telefonia; drenagem de águas pluviais, características 
geológicas; 
• Confirmar os dados dominiais para fins de desapropriação de áreas ou faixas de 
servidão. 
 
6. SERVIÇOS DE CAMPO 
Compreendem os levantamentos topográficos, aerofotogramétricos, geotécnicos e de 
interferênciascom vegetação, estruturas e canalizações subterrâneas, bem como de 
resistividade do solo, quando necessário ao tipo da obra. 
Antes do início dos serviços de campo, os planos de trabalho devem ser previamente, 
aprovados pela Sabesp, devendo a empresa projetista, imediatamente após a 
aprovação, enviar correspondência ao administrador do contrato de projeto, contendo o 
cronograma de trabalho e os dados cadastrais da empresa que executará tais serviços, 
quando terceirizados. 
Antes da realização dos serviços de topografia e sondagem deve ser obtida a 
autorização do proprietário, bem como identificar os profissionais que executarão os 
serviços. A equipe deve portar a autorização durante toda a execução do serviço. 
Deve ser encaminhada à Sabesp a minuta das cartas de autorização ou de 
apresentação para a execução dos trabalhos contratados. 
Verificar a necessidade de Autorização junto ao órgão ambiental e outros. 
6.1. Serviços Topográficos e Cadastrais 
Devem ser elaborados conforme a norma NTS 092. 
A Sabesp, sempre que possível, deve fornecer as monografias dos marcos de vértices 
e/ou RRNN existentes na base de dados do SIGNOS – Sistema de Informação 
Geográficas no Saneamento, a serem utilizadas, as quais são de responsabilidade da 
área de cartografia da respectiva unidade de negócio. 
Devem ser entregues à Sabesp, para verificação, as cópias dos desenhos, as cópias 
das cadernetas de campo, arquivos digitais do levantamento digital de realidade (nuvem 
de pontos, aerofotogrametria, dentre outros), bem como, croquis de campo, 
levantamento topográfico e cadastral. 
As informações topográficas devem ser obtidas por meio de levantamentos topográficos 
que devem ter o apoio do rastreio de pontos obtidos por GPS-RTK L1/L2 ou o transporte 
de coordenadas a partir de monografias de “Vértices Geodésicos” existentes para 
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Áreas Relacionadas (Abrangência): Processos: 
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poligonais, e para os transportes de cotas (nivelamentos) utilizar as monografias de 
RRNN existentes. 
Após análise e aprovação, deve ser feita a entrega definitiva dos trabalhos por meio de 
seus originais. O levantamento topográfico deve conter todas as informações 
necessárias à elaboração do projeto, inclusive com indicação dos marcos de 
coordenadas e RRNN utilizados. 
Todos os cálculos do levantamento devem ter por base as coordenadas topográficas 
locais, constantes nas monografias, ou resultantes de transformação das coordenadas 
geodésicas ou UTM do ponto de origem. 
Os cadastros devem ser digitalizados conforme a NTS 292. 
Devem apresentar monografias/croquis de todos os pontos de apoio e de segurança 
(PS), que são os pinos de aço devidamente identificados e numerados implantados nas 
guias, sarjetas, praças, soleiras de casas e/ou igrejas e/ou locais seguros, as 
monografias dos pontos devem conter as referências planas (X e Y) e as referências de 
altitude (Z) conforme cada caso." (estas monografias dos PSs são importantes, para 
que seja feita a locação da obra, por empresa contratada, que for fazer a execução da 
obra). 
6.2. Levantamento Detalhado de Interferências Subterrâneas 
Deve ser executado um levantamento detalhado da locação das estruturas e dutos 
subterrâneos das diversas concessionárias e órgãos públicos de serviços de energia 
elétrica, gás encanado, telefonia, oleodutos, galeria de águas pluviais, etc. A pesquisa 
de dutos da Petrobrás deve ser acompanhada pelo fiscal de linha daquela empresa, 
para confirmação das correspondentes cotas. 
Devem ser encaminhadas à Sabesp as minutas das cartas para envio às 
concessionárias, acompanhadas das respectivas plantas de localização, com indicação 
da área de interesse do projeto. 
Dos dutos subterrâneos, devem ser registrados as cotas das geratrizes superiores, os 
diâmetros ou dimensões principais, os materiais de que são compostos e o uso a que 
se destinam. 
Dos abrigos e poços de visita, devem ser determinadas as dimensões e as cotas do 
tampão e do fundo. Das canalizações, devem ser levantadas as cotas das geratrizes 
inferiores, o diâmetro e o material de que são feitas. 
Assim como no caso dos serviços topográficos, também devem ser entregues à Sabesp, 
as cópias dos arquivos do levantamento digital subterrâneo (Georadar). 
6.3. Levantamento Geotécnico 
O reconhecimento das características do subsolo deve ser feito por sondagens a 
percussão, a trado ou rotativas, conforme a necessidade técnica. 
O plano de sondagens, incluindo seu tipo, espaçamento, locação e profundidade, deve 
ser submetido à aprovação da Sabesp e objetiva determinar um perfil geológico 
contínuo provável. O plano de sondagens deve atender às seguintes condições 
mínimas: 
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Áreas Relacionadas (Abrangência): Processos: 
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• A quantidade de furos de sondagem com SPT deve atender à ABNT NBR 8036, 
ou seja, até 200 m²: 2 furos; entre 200 e 400 m², 3 furos; acima de 400 m², 1 furo 
a cada 200 m²; 
• Para obras localizadas, a profundidade de cada sondagem deve ser prevista 
conforme o que segue: 
o planícies litorâneas: 60 m ou impenetrável; 
o localidades com histórico de solos colapsáveis: 60 m ou impenetrável; 
o demais localidades: de acordo com o previsto na ABNT NBR 6484. 
Para obras lineares (tubulações) recomenda-se as seguintes regras, como mínimas a 
serem seguidas: 
• Para linha de tubulação com comprimento até 100 metros devem ser feitos no 
mínimo 3 furos de sondagem, sendo 2 a trado (simples reconhecimento do tipo 
de solo) e 1 a percussão (capacidade de suporte); 
• Para linhas com comprimento superior a 100 metros devem ser feitas 1 
sondagem a trado a cada 100 metros ou fração e 1 sondagem a percussão a 
cada 100 metros ou fração, intercaladas, de forma que as sondagens sejam 
feitas então a cada 50 metros; 
• Tanto para sondagens a trado como a percussão, a profundidade mínima deve 
ser de 5 metros ou impenetrável, observando um mínimo de 2 metros abaixo da 
geratriz inferior da tubulação, e para os casos em que a geratriz inferior da 
tubulação esteja a mais de 3 metros de profundidade, deve ser observada a 
extensão do furo de sondagem até 2 metros abaixo da mesma; e 
• Havendo mudanças significativas no terreno, como por exemplo: tipo de solo 
visualmente diferente ou inclinações diferentes, mudança de um terreno plano 
para um morro, para efeito do número de sondagens, devem ser consideradas 
como linhas diferentes, ou seja, adotar os critérios propostos nos parágrafos 
anteriores, como se fossem tubulações isoladas uma da outra. 
Obs: Profundidades diferentes das especificadas, devem ser justificadas por um profissional 
habilitado da projetista, com emissão da ART – Anotação de Responsabilidade Técnica, 
devendo passar por aprovação da Sabesp. 
O relatório dos serviços deve conter: 
• Título do projeto; 
• Data de execução (início e término); 
• Locação dos pontos por meio de coordenadas e amarrações; 
• Cota do terreno no local do furo; 
• Relatório técnico com descrição da caracterização geológica e de resistência do 
solo, obrigatoriamente conter assinatura do responsável. 
Sondagem a trado: Perfis individuais de sondagens apresentando: 
• Classificação das camadas do subsolo; 
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Áreas Relacionadas (Abrangência): Processos: 
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• Nível do lençol freático. 
Sondagem à percussão: Perfis individuais de sondagens apresentando: 
• O número de golpes para penetração, de metro em metro; 
• Número da amostra; 
• Classificação das camadas do subsolo; 
• Profundidade do avanço a trado e lavagem; 
• Nível do lençol freático, adotar procedimento da ABNT NBR 6484; 
• Indicação das Coordenadas Topográficas Locais e das Coordenadas 
Geográficas dos pontos de sondagem em Datum UTM SIRGAS2000 e 
amarrações necessárias. Cada Perfil Individual de sondagem deve possuir 
indicação da respectiva Coordenada Topográfica Local e da Coordenada 
Geográfica em Datum UTM SIRGAS2000. Cada Perfil Individual deve ser 
georreferenciado no sistema de Cadastro Técnico (SIGNOS) em objeto 
específico denominado PONTO DE SONDAGEM. 
• Incluir gráfico com o número de golpes para penetração, a cada metro. 
Sondagem rotativa: 
• % de recuperação (RQD); 
• Grau de alteração e grau de fraturamento da rocha; 
• Tipo de rocha. 
Qualquer que seja o tipo de sondagem executada, o boletim deve, obrigatoriamente, ter 
a “Assinatura do Responsável”. 
Como parte do serviço de geotécnico, também devem ser entreguem arquivos digitais 
dos boletins de sondagem obedecendo o padrão AGS – Association of Geotechnical & 
Geoambiental Specialists. 
6.4. Medição da Resistividade e Agressividade Química do Solo 
O projeto de proteção catódica, quando necessário, deve ser elaborado conforme a NTS 
180. 
 
7. ARQUITETURA, URBANISMO, PAISAGISMO E SEGURANÇA 
PATRIMONIAL 
A elaboração do projeto de arquitetura tem por finalidade manter uma perfeita harmonia 
visual, estética e funcional das diversas unidades, inclusive com as unidades existentes, 
compatibilizando-se com os projetos mecânicos, hidráulicos, estruturais, elétricos e de 
instrumentação/automação. 
Os aspectos urbanísticos e paisagísticos, caracterizados em projeto, visam buscar um 
equilíbrio entre a obra a ser implantada e o meio físico onde está se encontra inserida. 
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Tipo: Fase: 
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Título: Número e Versão: 
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Áreas Relacionadas (Abrangência): Processos: 
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Deve ser apresentado o memorial descritivo, caracterizando cada finalidade ou 
utilização prevista no projeto (administração, produtos químicos, tubulação, etc). 
7.1. Arquitetura 
O projeto arquitetônico deve atender às recomendações de segurança e de saúde, às 
recomendações do Corpo de Bombeiros e às exigências do código sanitário, do código 
de obras e edificações da Prefeitura/SEHAB, bem como demais exigências e 
recomendações técnico-legais aplicáveis. 
Nesse projeto deve-se buscar a solução de problemas relativos ao conforto ambiental e 
à emissão de aerossóis. Quando não for possível, deve-se fornecer recomendações 
para que esses problemas sejam mitigados por meio de projetos paisagísticos, 
urbanísticos e outros. 
Do projeto arquitetônico devem constar: plantas, fachadas, coberturas, cortes, etc., 
devidamente cotados, com detalhamento em grau suficiente para a identificação dos 
diferentes materiais de acabamento, das cores, dimensões e tratamento termo acústico, 
iluminação, vibração, acessibilidade e sistema de controle de odores, quando 
necessário. 
Na concepção do projeto das lajes das estruturas consideradas espaço confinado, deve-
se evitar a utilização de elementos estruturais (vigas) que sujeitem o acúmulo dos gases 
nocivos ao concreto. 
Para a elaboração de projetos de reservatórios apoiados, enterrados ou 
semienterrados, recomenda-se a divisão do reservatório em, pelo menos, duas câmaras 
com funcionamento independente, ou "by-pass" para reservatórios com câmara única. 
Deve ser prevista tubulação extravasora de água para cada câmara, descarregando, 
diretamente, em canalizações de descarga. As tubulações de descarga e extravasão e 
os dispositivos de ventilação devem estar protegidos de modo a se impedir a 
contaminação do reservatório (refluxo de água contaminada ou entrada de animais). 
Devem ser previstos dispositivos de ventilação para redução de concentração de gases 
na atmosfera destas estruturas, de modo a se evitarem pressões diferenciais. 
As aberturas para inspeção devem estar convenientemente localizadas, e ter acesso 
seguro, conforme estabelece a NR 33. 
Os topos de platibandas e paredes devem ser protegidos por chapins. Os beirais devem 
ter pingadeiras e os encontros a diferentes níveis devem ser protegidos por rufos. Da 
mesma forma, sempre é conveniente prever acesso adequado para inspeção e 
manutenção de partes da estrutura com vida útil inferior ao todo, tais como aparelhos 
de apoio, caixões, insertos, impermeabilizações e outros. 
Em projetos de tanques deve ser previsto drenagem sub estrutural para monitoramento 
da estanqueidade da unidade. 
7.2. Urbanismo 
Do projeto urbanístico devem constar todas as construções, vias de acesso e demais 
equipamentos arquitetônicos (passeios, escadas, rampas, canteiros, barreiras 
acústicas, etc.), devidamente identificados, amarrados e cotados. 
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Onde houver a necessidade de implantação de sistema viário, devem ser apresentados 
os projetos de traçado geométrico e de pavimentação. Atentar para a concordância do 
greide do sistema viário com o sistema de drenagem. 
7.3. Memorial de Cálculo 
O memorial deve ser encadernado, ter numeração sequencial e total das folhas, 
indicação da revisão, nome completo legível, assinatura e número do CREA do 
responsável. O memorial deve, ainda, conter índice, descrição de critérios, hipóteses de 
cálculo e de carga, bibliografia e catálogos empregados (inclusive gráficos, ábacos e 
tabelas), referência às sondagens consultadas e ao esquema estrutural, indicando 
juntas de dilatação. 
Inclusão na documentação fornecida (mídia digital) de planilhas eletrônicas utilizadas e, 
se for o caso, modelo com geometria, carregamento e resultados no caso de utilização 
de software de elementos finitos. 
Indicação no memorial de cálculos do software utilizado e sua versão. 
A nomenclatura das peças deve ser idêntica à dos desenhos. 
Se o memorial apresentar listagem de computador, devem ser acrescentados 
diagramas de fluxo explicativos e explicitadas as várias entradas e saídas. 
Todos os cálculos devem ter por base as coordenadas topográficas locais, constantes 
nas monografias, ou resultantes de transformação das coordenadas geodésicas ou 
UTM do ponto de origem. 
As estruturas que estiverem submersas (total ou parcialmente) no lençol freático, devem 
ter previstos dispositivos que atenuem os efeitos da submersão (empuxo hidrostático), 
principalmente quando estas estiverem vazias. Para estes casos atender as seguintes 
recomendações: 
• Havendo a presença de lençol freático, deve ser feita a verificação com garantia 
de coeficiente de segurança ≥ 1,1, desconsiderando o peso dos equipamentos 
e da laje superior; 
• Consideraro nível do lençol freático como o máximo que pode atingir em 
situações excepcionais, como por exemplo, cota de inundação, se for o caso; 
deve ser adotada no mínimo cota 70 cm acima do lençol freático detectado, 
obviamente se esse nível for abaixo do nível do terreno; 
• Por motivo de segurança, não deve ser levado em conta o atrito lateral da 
estrutura no cálculo do coeficiente de segurança quanto à flutuação; 
• Havendo previsão de rebaixamento do lençol freático por meio de ponteiras a 
vácuo ou poços de sucção, devem ser apresentadas medidas para impedir a 
flutuação durante a fase de construção no caso de falta de energia, como, por 
exemplo, a instalação de selos de fundo. 
Em projetos de tanques deve ser previsto drenagem sub estrutural para monitoramento 
da estanqueidade da unidade. 
No caso de fundação tipo radier, projetar viga de borda com altura livre de no mínimo 
60 cm e sua face superior coincidindo com a face superior do radier. 
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No caso de fundação profunda, justificar a escolha do tipo de estaca e apresentar o 
cálculo do comprimento (capacidade geotécnica) e cálculo estrutural. 
Em casos de solos moles ou que apresentem lentes de solo com capacidade de 
resistência muito baixa, recomendamos submeter a solução à apreciação da Sabesp 
antes do detalhamento. 
O concreto estrutural está sujeito a graus de agressividade diversos (IV; III e II). O 
projeto deve adotar especificações para preservar a durabilidade das estruturas, 
conforme segue: 
• Nível de agressividade ambiental IV: 
o Estruturas de ETAs e ETEs; 
o Estruturas dispostas a menos de 500 m da orla marítima; 
o Estruturas em contato com esgoto e respectivos gases agressivos; 
o Reservatórios de água tratada. 
o Especificação: 
▪ FCK ≥ 40 Mpa (concreto armado e protendido); 
▪ Tipo de cimento: CPIII, CPIV ou CPRS, conforme ABNT NBR 
16697; 
▪ Consumo mínimo de cimento 360 kg/m³; 
▪ Relação água / cimento ≤ 0,45 l/kg; 
▪ Cobrimento mínimo da armadura de lajes: face interna 50 mm e 
externa 35 mm; 
▪ Cobrimento mínimo da armadura de vigas e pilares: 50 mm. 
• Nível de agressividade ambiental III: 
o Estruturas em contato com água bruta; 
o Estruturas em contato com o solo. 
o Especificação: 
▪ FCK ≥ 30Mpa (concreto armado) e FCK ≥ 35 Mpa (concreto 
protendido); 
▪ Tipo de cimento: qualquer tipo de cimento, conforme ABNT NBR 
16697; 
▪ Consumo mínimo de cimento 320 kg/m³; 
▪ Relação água / cimento ≤ 0,55 l/kg; 
▪ Cobrimento mínimo da armadura de Lajes: 35 mm. 
▪ Cobrimento mínimo da armadura de vigas e pilares: 40 mm. 
• Nível de agressividade ambiental II: 
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o Demais estruturas 
• Para estruturas sujeitas ao grau de agressividade II deve-se adotar os seguintes 
critérios: 
o FCK ≥ 25 Mpa; 
o Tipo de cimento: qualquer tipo de cimento, conforme ABNT NBR 16697; 
o Consumo mínimo de cimento 280 kg/m³; 
o Relação água / cimento ≤ 0,60 l/kg; 
o Cobrimento mínimo da armadura de lajes: 25 mm 
o Cobrimento mínimo da armadura de vigas e pilares: 30 mm 
• Para concreto não-estrutural deve-se adotar a especificação: 
o Tipo de cimento: qualquer tipo de cimento, conforme ABNT NBR 16697; 
o Consumo mínimo de cimento 150 kg/m³; 
o Relação água / cimento qualquer. 
Nota. Convém que se adote consumos de cimento próximos ao mínimo especificado. Assim é 
evitado o excesso do calor de hidratação do cimento, minimizando a fissuração da estrutura por 
retração térmica. 
Outras considerações no atendimento à ABNT NBR 6118 quanto à agressividade, 
devem ser consideradas, como o ambiente no entorno da edificação. Quando 
pertinente, deve ser considerada a velocidade básica do vento igual a 45 m/s em todo 
o Estado de São Paulo, independentemente de sua localização; 
As informações quanto ao FCK, consumo mínimo de cimento e relação água / cimento 
devem constar nos desenhos de formas; 
Nas fundações, deve ser adotado cobrimento mínimo de 50 mm, independentemente 
dos demais critérios adotados; 
A memória de cálculo deve apresentar além das informações quanto ao FCK e 
cobrimento acima expostos, o cálculo de todos os elementos estruturais que devem ter 
sua numeração idêntica à apresentada nos desenhos; 
A favor da segurança, não devem ser utilizados quaisquer redutores de solicitação de 
esforços ou armadura mínima, mesmo que permitido pela ABNT NBR 6118; 
Devem ser apresentadas as verificações de abertura de fissuras em todos os elementos 
sujeitos à flexão (placas e barras); 
Devem ser apresentadas todas as cargas consideradas no cálculo, assim como as 
combinações de resultados nas mais diversas condições de utilização, cuja envoltória 
servirá para o dimensionamento dos elementos estruturais; 
Para determinação das cargas resultantes da água e esgoto considerar as massas 
específicas: 
• Água: 1000 kg/m3 
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• Esgoto: 1000 kg/m3 (valor mínimo); 
Devem ser adotados os coeficientes de majoração das cargas no ELU (Estado Limite 
Último) conforme especificado na ABNT NBR 8681; 
Deve ser adotada armadura mínima, mesmo em faces sem solicitação de esforços; e 
Sob cada elemento de apoio no solo devem ser especificadas camadas de no mínimo 
5 cm de brita e 5 cm de concreto magro (FCK ≥ 15 MPa); 
7.4. Paisagismo 
Para a elaboração do projeto de paisagismo, devem ser consultados os técnicos da 
Sabesp, para definição conjunta das diretrizes básicas. 
Deve ser apresentado, além do nome científico, o nome popular das espécies vegetais 
especificadas e a quantidade de cada espécie a ser plantada, devendo ser utilizadas, 
preferencialmente, plantas nativas da região. 
Devem ser apresentados detalhes dos elementos arquitetônicos que complementam o 
projeto (jardineiras, espelhos d’água, escadas, etc.). 
7.5. Segurança Patrimonial 
Para a elaboração do Projeto de Segurança Patrimonial, devem ser consultados os 
técnicos da Sabesp responsáveis pela segurança patrimonial, para definição das 
diretrizes básicas para seu desenvolvimento e sempre serem apresentados para sua 
análise e aprovação. Esse Projeto deve considerar, entre outros fatores: 
• Grau de vulnerabilidade da instalação; 
• Probabilidade de ocorrer uma intrusão; 
• Impacto de uma intrusão na operação da estação, no patrimônio nela imobilizado 
e na segurança pessoal do intruso. 
7.6. Combate a Incêndio 
Na elaboração do projeto de combate a incêndio devem ser consultadas e atendidas 
todas as instruções técnicas do Corpo de Bombeiros para edificações e áreas de risco, 
atendendo as legislações Federal, Estadual e Municipal. 
 
8. PROJETO HIDRÁULICO, ELÉTRICO, MECÂNICO E DE AUTOMAÇÃO 
INSTRUMENTAÇÃO E DESCRITIVO DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO 
8.1. Projeto hidráulico 
Em função do tipo de obra o projeto deve estar em conformidadeao especificado na 
NTS 019 e na NTS 027: 
8.1.1. Peças Gráficas para projetos hidráulicos 
As peças gráficas para projetos hidráulicos devem ser entregues em conformidade ao 
Anexo A dessa norma e o carimbo do desenho deve ser conforme NTS 116. 
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8.1.2. Estudo de flexibilidade 
Na ocorrência de trechos aéreos de tubulações que estejam sujeitos a gradientes 
térmicos, deve ser realizada verificação de sua segurança estrutural em face dos 
esforços ao qual a tubulação está exposta, considerando: dilatação/retração térmica, 
transientes hidráulicos, peso próprio, peso do líquido, bem como outros pertinentes. No 
dimensionamento das estruturas de suporte destes trechos devem ser considerados 
todos os cenários possíveis. Eventuais recalques e movimentações das estruturas de 
suporte devem ainda ser consideradas no estudo de flexibilidade da tubulação. 
Obs: Quando houver exigências específicas do órgão competente, essas devem ser atendidas. 
8.2. Projeto Elétrico 
Do projeto elétrico devem constar os seguintes elementos: 
• Memória de cálculo; diagramas elétricos (unifilar, trifilar, funcional, diagrama 
geral de planta de interligação); 
• Desenhos - Desenhos de detalhes típicos, Layout dos painéis, Layout das salas 
elétricas; 
• Lista de materiais - Lista de cabos (cabos, componentes, equipamentos elétricos 
e acessórios). Projeto de climatização, refrigeração ou dissipação de calor, 
adequados às temperaturas de trabalho dos componentes/equipamentos, 
podendo ser individualmente por painel ou para a sala toda; 
• Tabelas de cargas de diagramas elétricos; 
• Coordenação e seletividade das proteções; 
• Especificações técnicas de materiais, componentes e equipamentos elétricos, 
conforme ABNT, exigências das concessionárias e padrões da Sabesp; 
• Desenhos das instalações de iluminação, de força, de comunicação, de proteção 
contra descargas atmosféricas e supressão de surtos, de aterramento e de 
comando; 
• Plantas de situação e localização; 
• Lista de materiais. 
No projeto da sala de painéis, considerar a necessidade de dissipação de calor 
produzido pelos painéis a fim de preservar o funcionamento e a vida útil dos dispositivos 
sensíveis à temperatura. Prever refrigeração do quadro e controle de umidade. 
Deve ser apresentado memorial descritivo da solução adotada, descrevendo o 
funcionamento das unidades projetadas e apresentando uma descrição resumida dos 
equipamentos. Se for o caso, as interfaces com o sistema existente devem ser 
perfeitamente identificadas. 
No caso de ampliação de instalação, deve ser apresentado um roteiro de procedimentos 
para que sejam evitadas, ao máximo, interrupções no sistema existente. Devem ser 
anotados os dados do profissional responsável pelo projeto elétrico. 
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No projeto do SPDA, deve-se seguir todas as recomendações da norma ABNT NBR 
5419. 
Com a definição das cargas a atender deve ser definida a demanda de utilização e 
consultada à concessionária local das condições e restrições para o seu atendimento 
sendo que qualquer solução não prevista nas normas e orientações técnicas da 
concessionária deve ser submetida à previa apreciação desta. (Pedido de Estudo). 
O projeto elétrico deve atender às exigências da concessionária de energia elétrica, aos 
critérios e padrões da Sabesp, às Normas da ABNT, NR-10 e IEC-61131. 
Os projetos de aterramentos, quando necessários, devem ser elaborados utilizando a 
medição da resistividade e a determinação da estratificação do solo, conforme ABNT 
NBR 5419. 
8.3. Projeto de Automação, Medição e Instrumentação 
O projeto de automação, medição e instrumentação deve estar conforme as normas 
NTS 255, NTS 266 e demais NTSs de painéis, cubículos, conversores de frequência, 
para-raios, disjuntor e soft starter. O grau de automação, medição e instrumentação a 
ser projetado deve ser definido em conjunto com a Sabesp, seguindo obrigatoriamente 
as definições estabelecidas pelo documento corporativo PISO (Plano de Integração de 
Sistemas Operacionais) e deve permitir: 
• Alertar o operador para ocorrências importantes no processo, como condições 
de falha ou estados inadequados dos equipamentos, utilizando, sempre que 
necessário, alarmes sonoros e visuais; 
• Registrar as situações operacionais; 
• Exportar dados para bancos de dados temporais e relacionais; 
• Geração de relatórios customizados. 
Devem ser elaborados, no mínimo, os seguintes documentos: 
• Memorial descritivo operacional com detalhamentos de intertravamentos e 
automatismos; 
• Topologia / arquitetura de comunicação e automação; 
• Fluxograma de instrumentação e automação; 
• Diagramas de malhas. 
Devem ser elaborados no mínimo os seguintes documentos: 
• Memorial descritivo operacional contendo o seguinte detalhamento: 
o Descrição de equipamentos do processo; 
o Descrição de intertravamentos; 
o Descrição de automatismos; 
o Descrição de sequências automáticas de partidas e paradas do 
processo; 
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o Descrição de alarmes; 
o Descrição de modos de operação no campo e no Centro de Controle 
Operacional; 
o Descrição de malhas e estratégias de controle; 
o Diagrama de fluxo de processos; 
o P&ID; 
o Matriz de causa e efeito; 
o Diagrama lógico; 
o Lista de acionamentos; 
o Lista de instrumentos. 
• Lista de entradas e saídas do CLP; 
• Algoritmo de Controle do CLP; 
• Código fonte da aplicação de controle de acordo com a norma IEC 61131-3; 
• Folhas de dados de instrumentação; 
• Folhas de dados de atuadores; 
• Especificação de encaminhamento, material e dimensionamento de cabos de 
instrumentação; 
• Especificação de encaminhamento, material e dimensionamento de cabos de 
atuadores; 
• Especificação de encaminhamento, material e dimensionamento de mangueiras 
de amostragem de fluidos para a instrumentação; 
• Especificação de encaminhamento, material e dimensionamento de melos de 
transmissão de sinal pneumático de instrumentação; 
• Especificação de encaminhamento, material e dimensionamento de cabos de 
integração de quadros elétricos; 
• Folhas de dados de quadros elétricos; 
• Topologia / arquitetura de comunicação e automação; 
• Especificação de encaminhamento, material e dimensionamento de cabos de 
redes de comunicação de campo; 
• Especificação de equipamento de telemetria com estudo de site survey se for o 
caso; 
• Especificação de hardware (servidores e desktops) e software (sistemas 
operacionais, sistemas de supervisão, historiadores e bancos de dados 
relacionais para os Centros de Controle Operacional); 
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• Especificação de encaminhamento, material e dimensionamento de cabos de 
redes de comunicação de Centros de Controle Operacional; 
• Especificação de dispositivos conexão de rede local e do CCO; 
• Baseada na norma ISA 101, especificação da aplicação dos sistemas de 
supervisão e historiadores descrevendo os tags externos e internos com seus 
códigos, scripts bem como contemplando os seguintes itens: 
o Estrutura geral da interface de operação - deve ser apresentado um 
procedimento de inicialização e da filosofia operacional; 
o Estrutura hierárquica de navegação – deve ser realizada uma descrição 
da estrutura hierárquica e de navegação entre as telas, com as diferentes 
áreas e níveis; 
o Estrutura geral da tela – devem ser descritas e apresentadas as funções 
executadas nas áreas do cabeçalho, da parte gráfica e do rodapé da 
interface de operação bem como os respectivos layouts; 
o Inicialização e tela inicial – deve ser especificada a sequência de 
instruções que deve ser seguida para colocar o sistema de supervisão e 
controle e historiador em funcionamento; 
o Login de usuário no sistema – devem ser descritos os privilégios 
estabelecidos para grupos de diferentes tipos de acesso, de forma que o 
usuário tenha acesso às telas e às operações que lhe são autorizadas; 
o Objetos típicos – devem ser especificados os objetos e suas funções e 
das telas de interface de operação dos motores, válvulas, instrumentos, 
PIDs e demais objetos (equipamentos) relevantes bem como a 
padronização de cores indicativas de status dos equipamentos e 
processos, representação de variáveis e janelas de comando. Os objetos 
devem incorporar o conhecimento gerado no Memorial Descritivo para o 
controle de um processo ou equipamento. Por exemplo, o símbolo de um 
motor já terá sinalização adequada do seu modo de operação 
(ligado/desligado, defeito/normal, tempo de dados históricos); 
o Visualização e gerenciamento de alarmes – com a definição da Sabesp, 
dever ser descrito como é a priorização de alarmes, sua forma de 
aparecimento na tela, padronização de cores, forma de seu 
reconhecimento e registro, sumário e histórico; 
o Visualização e análise dos gráficos de tendências históricas– com a 
definição da Sabesp, devem ser especificados gráficos de tendência no 
que tange às respectivas bases de dados históricos, à visualização de 
variáveis nesses gráficos, à respectiva navegação ao longo do tempo, à 
ampliação ou redução das áreas visualizadas no gráfico, salvamento, 
deleção e abertura; 
o Geração de relatórios – com a definição da Sabesp, devem ser 
especificados relatórios a serem gerados, sob o ponto de vista de forma 
de apresentação e acesso, cores e variáveis a serem apresentadas; 
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o Telas – devem ser especificadas e descritas as telas que comporão as 
aplicações de supervisão e do historiador. 
O projeto deve ser completo, com todos os detalhamentos do CCO - Centro de 
Comando Operacional, quanto ao “hardware”, “software” aberto (de forma que permita 
alterações, conforme necessidades da operação), treinamento e documentação, tipo de 
equipamentos e sua localização, detalhamento das redes de comunicações, 
posicionamento e especificações dos CLPs, diagrama PI - Processo e Instrumentação 
e comunicação/conexão entre diferentes sistemas, abrangendo tanto a infraestrutura 
local como os aplicativos já instalados nos Datacenters locais bem como as estruturas 
de segurança da informação necessárias ao projeto. 
Devem ser definidas, em conjunto com a Sabesp, todas as características mínimas 
necessárias aos instrumentos de campo, visando a utilização de tecnologias adequadas 
ao fluído (água ou esgoto) do processo, precisão, confiabilidade e facilidades de 
manutenção. 
O projeto deve englobar, ainda, descritivos operacionais do processo, equipamentos, 
diagramas lógicos e/ou mapas de operação e/ou diagramas de causa e efeito, visando 
o desenvolvimento dos “softwares”. 
O projeto deve conter ainda, os padrões de documentação para verificação e validação 
(inspeções e testes) e as integrações necessárias ao seu perfeito funcionamento 
(operação assistida). 
O projeto de automação deve contemplar ainda, o funcionamento autônomo de todo o 
processo, no caso de perda de comunicação ou sinal com o CCO, de forma que o 
sistema não entre em colapso. 
A iluminância para interiores deve atender a ABNT NBR 5413 para ambiente de trabalho 
a NBR ISO 8995, e para áreas externas, a ABNT NBR 5101. 
8.4. Projeto Mecânico 
Os equipamentos e materiais integrantes do projeto devem ser especificados, 
apresentando todas as suas características operacionais e dimensionais, bem como 
descritivo de operação e manutenção. 
Devem ser elaborados projetos de montagem, com desenhos de conjunto e subconjunto 
e de detalhes não normalizados, que permitam caracterizar, montar e efetuar a 
manutenção preditiva, preventiva e/ou corretiva dos equipamentos, tais como: 
comportas, válvulas, adufas, tubulações, ventilação, conjunto motor-bomba, 
compressores, pontes rolantes, etc. 
Deve ser apresentada a especificação técnica completa dos equipamentos e acessórios 
contendo os memoriais de cálculo, critérios para seleção de parâmetros e materiais 
envolvidos. 
8.5. Projeto de proteção catódica 
Sempre que aplicável, deve ser elaborado e apresentado o projeto de proteção catódica, 
incluindo seu memorial de cálculo, com base na NTS 180 de maneira a garantir a 
proteção contra corrosão de estruturas, peças e equipamentos, em sua implantação; e 
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a NTS 197 para garantir sua operação e manutenção adequados ao longo de sua vida 
útil. 
8.6. Descritivo de Operação e Manutenção 
O Descritivo de Operação e Manutenção deve orientar as ações quanto aos 
procedimentos operacionais dos Sistemas de Abastecimento de Água e/ou Sistemas de 
Esgotos Sanitários. 
Deve ser claro, objetivo e de fácil compreensão. 
Seu conteúdo deve abordar, no mínimo, os seguintes itens: 
• Descrição sucinta da concepção do sistema. 
• Fluxograma dos processos e descrição das unidades operacionais. 
• Instruções detalhadas para as partidas iniciais das unidades referentes a 
processos de tratamento. 
• Operação das unidades constituintes, indicando as ações necessárias ao bom 
desenvolvimento e rendimento das unidades e/ou equipamentos 
eletromecânicos. 
• Diagrama de decisão e de procedimentos dos processos operacionais 
(situações normais e emergenciais). 
• Manutenção preditiva e preventiva das unidades. 
• Cuidados necessários para manutenção da segurança e higiene do trabalho. 
 
9. PROJETO DE ESTRUTURAS E FUNDAÇÕES 
9.1. Introdução 
Esse projeto deve ter como referência os projetos hidráulicos, mecânicos, de 
terraplanagem, de arquitetura e de urbanismo. As especificações dimensionais e de 
cargas constantes nos projetos de hidráulica, elétrica e mecânica,devem acompanhar 
o memorial de cálculo estrutural. 
Devem ser descritos os materiais, bem como os tipos de acabamento que sejam 
necessários à boa compreensão do projeto estrutural. 
A empresa projetista deve desenvolver o projeto com base em critérios de durabilidade, 
funcionalidade, estética, estanqueidade e de segurança das estruturas, em critérios de 
exequibilidade construtiva e de viabilidade econômica, bem como na adequação ao 
projeto arquitetônico previsto. Suas premissas devem ser do conhecimento e ter 
aprovação prévia da Sabesp. 
9.2. Método Construtivo 
Os métodos construtivos devem ser detalhados para cada uma das etapas da obra e 
ser compatíveis com o respectivo cronograma de execução. Além disso, ser justificada 
a sua escolha na comparação com os outros métodos. 
O método construtivo adotado deve, a critério da Sabesp, ser detalhado por meio de 
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Tipo: Fase: 
Norma Técnica Sabesp Vigente 
Título: Número e Versão: 
ELABORAÇÃO DE PROJETOS – CONSIDERAÇÕES GERAIS NTS0018 - V.4 
Área Emitente: Aprovador: Vigência da 1ª versão: Vigência desta versão: 
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Áreas Relacionadas (Abrangência): Processos: 
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desenhos, memoriais descritivos e de cálculo. 
9.3. Peças Gráficas para estruturas 
Os desenhos devem abranger fundações, blocos, lajes, vigas, paredes, pilares, 
cobertura e outros componentes específicos. 
Esses desenhos devem proporcionar uma visão geral do projeto, apresentando todas 
as plantas e cortes necessários para o seu entendimento, bem como indicando as juntas 
de dilatação, apoios, ressaltos, cotas de interesse e outros detalhes relevantes. 
Os desenhos devem conter as linhas de quadriculação, conforme NTS 092, na 
espessura de 0,1 mm e espaçamento de 100 mm, com os respectivos valores das 
coordenadas topográficas locais, bem como as cruzetas com as coordenadas UTM no 
Datum SIRGAS2000. 
O carimbo do desenho deve ser conforme NTS 116. 
Nos desenhos devem constar todas as quantidades de material necessárias para a 
execução da estrutura, como quantidade de formas, separadas em formas planas e 
curvas, quantidade de concreto estrutural com suas características (FCK, relação água 
cimento, consumo mínimo de cimento), quantidade de concreto não estrutural, 
quantidade de brita para link solo/estrutura, estacas (tipo, quantidade, comprimentos 
unitários e totais, armaduras etc), tabela com comprimentos de transpasse, tabela com 
raios de dobramento das barras e tabela de dobramento de estribos. 
A resistência especificada do concreto (FCK), o cobrimento da armadura e o tipo de 
cimento, quando aplicável, devem estar destacados nos desenhos. 
Para estruturas em concreto protendido, os desenhos devem indicar as quantidades e 
especificação de todos os materiais (cabos, bainhas, calda de injeção etc.). 
9.3.1. Forma 
Esses desenhos devem apresentar as formas das estruturas, em planta, cortes e 
detalhes necessários à sua montagem, bem como a posição relativa entre os vários 
elementos, juntas e cotas. 
Devem constar, nesses desenhos, os detalhes da fixação de peças mecânicas, como 
ranhuras, chumbadores, perfis para "stop-logs", "flap-gates", comportas, peças 
embutidas, etc. 
Deve ser apresentado, o projeto detalhado do cimbramento/escoramento, com todas as 
etapas construtivas e respectiva memória de cálculo. 
O projeto das formas deve garantir as condições de concretagem, visando a obtenção 
de uma estrutura durável, resistente, indeformada e de acabamento adequado. 
Devem ser apresentadas nos desenhos de formas, notas, fora do carimbo, com as 
especificações do concreto e cobrimento; 
9.3.2. Armadura 
Esses desenhos devem mostrar a ferragem necessária para a armação dos elementos 
citados, tanto em planta quanto em cortes, devendo cada um, ser identificado por meio 
de um número. Cada tipo de barra da armadura deve ter, na mesma folha, um detalhe 
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Tipo: Fase: 
Norma Técnica Sabesp Vigente 
Título: Número e Versão: 
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apresentando comprimento, bitola e dobras. O espaçamento entre barras da armadura 
deve ficar claramente indicado, tanto em planta como nos cortes. 
O modo de dobrar emendas e ganchos deve atender à ABNT NBR 6118. 
Esses desenhos devem conter a lista de armadura e o respectivo resumo, evitando 
assim relação à parte. 
O projeto deve apresentar nota que defina a dimensão máxima dos agregados, 
conforme especificado na ABNT NBR 6118. 
Devem constar as quantidades de concreto, separado por FCK, se for o caso, área de 
forma plana, área de forma curva e volume de brita. 
Deve-se evitar a inclusão, em um mesmo desenho de armação, de estruturas com FCK 
distintos. 
Nos desenhos das armaduras devem ser apresentadas tabelas com raios para dobras 
das barras de aço e comprimento de transpasse, para cada diâmetro. 
Em cada folha de desenho de armaduras deve haver tabela com lista do aço e resumo 
com total do peso. 
Nos desenhos de armaduras, estas devem ser representadas em planta e corte se 
necessário com o contorno do elemento estrutural e fora do contorno, detalhe da barra, 
com indicações de bitola, comprimento, ganchos etc. 
Na relação do aço deve ser especificada e destacada a quantidade suficiente para 
produção dos espaçadores tipo "caranguejo" para as lajes. 
Deve ser indicado o nome e número do CREA do engenheiro calculista estrutural no 
memorial de cálculo e nos desenhos. 
9.4. Concreto 
9.4.1. Durabilidade 
Para garantir a durabilidade da obra, devem ser especificados no projeto, os parâmetros 
fixados no item Estruturas de Concreto do caderno “Especificação Técnica, 
Regulamentação de Preços e Critérios para Medição - Sabesp”, mesmo que o cálculo 
estrutural conduza a valores menos exigentes. 
Devem ser anotados, no projeto, os dados solicitados (profissional responsável pelo 
projeto estrutural) da ABNT NBR 12655. 
Devem constar no projeto, ainda, além do FCK (resistência característica do concreto), 
a relação água/cimento, o consumo de cimento por metro cúbico de concreto, o tipo de 
cimento e o cobrimento. Estes requisitos são definidos para que a estrutura alcance uma 
vida útil de no mínimo 50 anos. 
 
9.4.2. Resistência 
A resistência característica do concreto, FCK, expressa em MPa utilizada no cálculo das 
estruturas, deve ser enquadrada nos grupos previstos na ABNT NBR 8953. 
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9.5. Impermeabilização 
Devem ser consideradas, como parte integrante do projeto, as impermeabilizações 
previstas, especificando-se os materiais e sistemas impermeabilizantes, bem como os 
detalhes de acabamento a serem adotados nos pontos críticos: ralos, platibandas, 
juntas de dilatação, mudanças de ângulo, etc. Para esse projeto devem ser atendidas 
as prescrições da ABNT NBR 9575. 
9.6. Escoramento 
A contratada deve elaborar o projeto específico para o escoramento Metálico Madeira, 
para a vala ou cava, levando em conta o perfil geológico e as cargas atuantes, inclusive 
empuxo hidrostático, além de considerar interferências subterrâneas e aéreas. 
Para os demais tipos de escoramentos, sempre que possível, utilizar os

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