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CULTURAS AFRO-BRASILEIRA E RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS. Prezado(a) aluno(a), Nesta aula, você irá aprender sobre as distinções entre os conceitos de raça e etnia. Além disso, será explorada a ressignificação da ideia de raça como um componente étnico importante atrelado à identidade individual e aos respectivos grupos sociais que ela pode indicar. Inicialmente, o conceito de raça era baseado em características fenotípicas, porém, será mostrado que essa compreensão não possui fundamentação científica. Em seguida, a relação desses conceitos com questões histórico-sociais será abordada para compreender como a ideia de raça dividiu e hierarquizou grupos sociais, mas também tem sido utilizada por grupos sociais como uma forma de afirmação para marcar sua identidade em relação ao outro. Serão destacados pontos históricos relevantes mundialmente, assim como questões nacionais que utilizaram esses conceitos para a construção da identidade, diversidade e gênero. Também serão apresentados movimentos étnicos e sociais que buscam valorizar aspectos culturais no contexto em que vivem, proporcionando uma visão ampla sobre como raça, diversidade, etnia, cor, gênero e classe social são agenciados desde o passado até os dias atuais. Bons estudos! AULA – 3 CONFIGURAÇÕES DOS CONTEÚDOS DE ETNIA, RAÇA, COR, CLASSE SOCIAL, DIVERSIDADE E GÊNERO NO BRASIL. 3 CONFIGURAÇÕES DOS CONTEÚDOS DE ETNIA, RAÇA, COR, CLASSE SOCIAL, DIVERSIDADE E GÊNERO NO BRASIL. Embora as palavras "etnia" e "raça" possam parecer semelhantes, elas têm definições e conceitos distintos. A palavra "raça" foi utilizada pelas ciências biológicas no século XVIII e XIX para classificar e distinguir a sociedade com base em traços fisionômicos e culturais. No entanto, atualmente, esse termo é considerado obsoleto no ambiente sociológico, sendo substituído pela noção de etnia, que leva em conta a origem cultural e histórica de um grupo. Além disso, a ideia de raça pressupõe a existência de diferenças biológicas entre grupos humanos, o que não é cientificamente comprovado (NEVES, 2006). Silva e Soares (2011) apontam que, apesar da nova interpretação e utilização dos termos, outros conceitos também foram utilizados para descrever comunidades sociais de forma que levassem em consideração sua diversidade sem hierarquizá-las. Eles enfatizam que o conceito de raça muitas vezes foi deixado de lado em detrimento de outros, que possuíam um papel semelhante na definição e classificação dessas pessoas com características, cultura e instituições semelhantes. Em um contexto de luta por igualdade e experiências de resistência, um desses conceitos é o de etnia, que tem sua origem no termo grego ethnos e que não se limita a um grupo de pessoas com laços consanguíneos, mas sim a um pertencimento coletivo e à construção de ações coletivas (SILVA; SOARES, 2011, p. 106). Para compreender as conceituações de raça e etnia, é fundamental também examinar momentos históricos relevantes, tanto no contexto mundial quanto no contexto nacional. A análise desses conceitos se torna ainda mais crucial quando se considera o seu uso político, que muitas vezes reflete a hierarquia de poder político e econômico entre diferentes grupos sociais ou busca destacar aspectos culturais em um mesmo espaço, o que pode desafiar a noção equivocada de democracia racial. No início do século XIX, por exemplo, políticas de branqueamento foram implementadas no Brasil, com o objetivo de atrair populações europeias para o país, oferecendo vantagens e benefícios para a sua instalação. Analisando essas situações sob a perspectiva dos conceitos de raça e etnia, é possível compreender a importância dessas definições e a necessidade de um olhar crítico para a demonstração das diferenças entre os grupos sociais. Ao utilizarmos o termo raça, estamos nos referindo a uma abordagem fenotípica da condição dos indivíduos, o que está de acordo com o sentido tradicional e "antigo" do conceito. Já o termo etnia se relaciona com diferenças culturais relevantes, que não podem ser reduzidas apenas às características físicas. Ao transitar de um conceito para o outro, podemos ampliar a percepção dos fenômenos que esses conceitos buscam interpretar e descrever. Dessa forma, é importante destacar que a abordagem da raça tem sido historicamente utilizada como uma ferramenta de discriminação e opressão, uma vez que serviu como base para a hierarquização de grupos sociais e a justificativa para práticas racistas. Por outro lado, o conceito de etnia é mais adequado para a compreensão das diferenças culturais entre os grupos, sem reduzir as pessoas a uma classificação baseada em características físicas Entende-se, assim, que, pela forma de seu uso, o conceito de etnia, se diferencia do conceito de raça, porque abrange a complexidade dos contextos sociais, políticos e econômicos dos grupos sociais, não só enquanto identificação de grupo, mas enquanto mobilização política para a sua existência em meio aos outros grupos sociais, portanto com essa narrativa, temos uma visão panorâmica das definições de raça e etnia tal como elas surgem nas comunidades e nos atuais debates. Segundo Luvizoto (2009, p. 30), [...] a concepção de etnicidade está além da definição de culturas específicas, portanto, é composta de mecanismos de diferenciação e identificação que são acionados conforme os interesses dos indivíduos em questão, assim como o momento histórico no qual estão inseridos [...] Nesse contexto, é importante frisar ainda, que ao se falar em direitos relacionados a diversas etnias, é possível verificar avanços importantes nas leis sobre os direitos dos negros e índios. Entretanto, é preciso considerar as situações de sofrimento e precariedade que essas populações foram sujeitas ao longo da história, principalmente durante a escravidão. Somente séculos depois é que medidas eficazes começaram a ser implementadas em favor desses grupos. É importante ressaltar também a função ambígua do Estado em relação aos grupos sociais. Por um lado, o Estado exerce algum controle sobre a sociedade, mas por outro, tem a função de protegê-la e empoderar grupos desfavorecidos. Atualmente, vivemos sob o regime neoliberal, que intervém parcialmente na economia e visa proteger as classes mais desfavorecidas por meio de políticas sociais paliativas que fornecem o mínimo necessário para a sobrevivência, mas que não atacam diretamente a desigualdade enquanto estrutura sedimentada na sociedade. Em tempos de capitalismo, o Estado muitas vezes age em favor de certos grupos, em detrimento do papel de protetor da sociedade como um todo, mesmo que possa ter uma visão mais ou menos distributiva em relação aos mais pobres e excluídos. Nos deparamos aqui com o famoso tema da luta de classes que também pode ser relacionado aos conceitos de raça e etnia. Os conceitos de luta de classes, raça e etnia estão intrinsecamente relacionadas na história e na sociedade contemporânea. O conflito de classes é uma questão que permeia as sociedades desde os primórdios e se manifesta através de desigualdades econômicas e sociais. No entanto, quando adicionamos a dimensão racial e étnica, as desigualdades são ampliadas, pois indivíduos de determinados grupos raciais e étnicos enfrentam discriminação e opressão em diversas esferas da vida. Angela Davis, filósofa e ativista política estadunidense, é uma das vozes mais proeminentes na luta contra a opressão de raça, classe e gênero. Em seus escritos e discursos, ela destaca a importância de entender a interseccionalidade das opressões, ou seja, como diferentes formas de opressão se cruzam e se reforçam mutuamente. Davis (2016), argumenta que a luta contra a opressão não deve ser limitada a uma únicadimensão, como a classe ou a raça, mas sim reconhecer que as opressões são interconectadas e devem ser abordadas de forma conjunta. Ela também aponta a importância de reconhecer as lutas históricas de grupos marginalizados, como os negros e as mulheres, e como essas lutas são relevantes para a luta atual contra a opressão. Em resumo, a luta de classes, raça e etnia são fatores que se entrelaçam e afetam a vida de indivíduos e grupos sociais de maneiras distintas. A compreensão da interseccionalidade das opressões é fundamental para uma luta efetiva contra a opressão e para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária. 3.1 Início, comparação e divisão das classes socais. .A sociedade capitalista surge na sua origem como uma sociedade divida em classes. É essa situação descrita por Marx e Engels no século XIX, quando buscam entender as condições de opressão vivenciadas pelo proletariado no ambiente capitalista. Segundo os autores: A burguesia não pode existir sem revolucionar constantemente os instrumentos de produção, portanto as relações de produção e, por conseguinte, todas as relações sociais. A conservação inalterada dos antigos modos de produção era a primeira condição de existência de todas as classes industriais anteriores. A transformação contínua da produção, o abalo incessante de todo o sistema social, a insegurança e o movimento permanente distinguem a época burguesa de as demais. As relações rígidas e enferrujadas, com suas representações e concepções tradicionais, são dissolvidas, e as mais recentes tornam-se antiquadas antes que se consolidem. Tudo o que era sólido desmancha no ar, tudo o que era sagrado é profanado, e as pessoas são finalmente forçadas a encarar com serenidade sua posição social e suas relações recíprocas (MARX; ENGELS, 2008, p. 14). Durante o desenvolvimento do capitalismo, a burguesia ampliou seus mercados através da expansão dos oceanos, permitindo que o comércio alcançasse todos os cantos do mundo e criando uma interdependência entre o Estado, as classes sociais e a resistência na maioria dos países. Com o tempo, as duas classes básicas (burguesia e proletariado) foram estratificadas e receberam novas conotações, abrangendo setores diversos da vida social e econômica. De acordo com Marx e Engels (2008), a existência e dominação da classe burguesa dependem da concentração de riqueza em mãos privadas, bem como da formação e multiplicação do capital. Por sua vez, o capital depende do trabalho assalariado. Atualmente, as classes sociais não são mais vistas apenas como grupos econômicos, mas também como grupos sociais, políticos e culturais. Além disso, as relações entre classes também estão relacionadas às questões de gênero, raça e etnia, que se entrelaçam com a luta de classes e compõem uma análise mais complexa e abrangente da estrutura socia (DURIGUETTO, 2013). Sobre a questão das classes sociais, podemos afirmar, portanto, que ela é central na análise da estrutura social de qualquer sociedade. Desde a Revolução Industrial, a luta de classes tem sido um elemento fundamental para entender as desigualdades e injustiças sociais presentes em nossas sociedades. Existem diferentes abordagens teóricas que tentam explicar essa questão, sendo duas delas bastante conhecidas. A primeira abordagem, de cunho liberal, defende que a divisão da sociedade em classes é algo natural e estimulante para a competição e a liberdade econômica, que geram rentabilidade e consumo. Segundo essa visão, as diferenças sociais são fruto das capacidades e esforços individuais, e a igualdade de oportunidades é garantida pelo mercado. No entanto, essa visão é criticada por diversos teóricos, que apontam que as desigualdades sociais são resultado de um sistema econômico e social que favorece a acumulação de riqueza e poder por uma minoria em detrimento da maioria da população. Nessa perspectiva, a luta de classes é um fenômeno que decorre da existência de interesses conflitantes entre as classes sociais. A segunda abordagem entende que o conflito de classes é um problema a ser superado, pois implica diferenças de caráter econômico e social. Essa visão é defendida por diferentes correntes de pensamento, como o marxismo e o anarquismo, que consideram que a superação do conflito de classes só é possível através da eliminação das classes sociais e da construção de uma sociedade mais igualitária e justa. No entanto, é importante destacar que a luta de classes não é o único fator determinante na estruturação da sociedade. Raça, etnia e gênero também desempenham um papel importante na reprodução das desigualdades sociais. Angela Davis, por exemplo, em seu livro "Mulheres, Raça e Classe" (2016), argumenta que a opressão das mulheres e das pessoas negras está intrinsecamente ligada ao sistema capitalista e à divisão de classes sociais. Em suma, a questão das classes sociais é um tema complexo e que deve ser analisado em conjunto com outras dimensões sociais, como raça, gênero e etnia. É necessário entender as diferentes perspectivas teóricas e suas implicações práticas para que possamos construir uma sociedade mais justa e igualitária para todas as pessoas 3.2 Diversidades “raciais” e culturais no Brasil Diferentes costumes, línguas, crenças e modos de vida distintos foram articulados e assim formaram a base da nossa cultura. Através da presença africana, houve a inserção de vários elementos culturais, como ritmos, tambores, brincadeiras, capoeira, e religiões como a Umbanda e o Candomblé, bem como diferentes culinárias e costumes que passaram a fazer parte do cotidiano dos centros urbanos do Brasil. Com a chegada dos portugueses, a língua portuguesa foi introduzida oficialmente no Brasil. No entanto, o nosso português é permeado por muitas palavras indígenas, como é o caso de "caatinga", "biboca" e "caipira", entre outras. Além da língua, os portugueses contribuíram com uma série de instrumentos, como ferro, machados, espadas, facões e armas de fogo desconhecidas dos nativos. A partir dessas três matrizes étnicas e suas relações mútuas de miscigenação, surgiram outros grupos referidos como mestiços, sendo o pardo (mistura de preto e branco), o mameluco (mistura de índio e branco) e o cafuzo (preto com índio). Com o passar do tempo e a chegada de imigrantes de várias partes do mundo, a cultura brasileira foi transformada em uma enorme diversidade que temos atualmente. No entanto, é importante ressaltar que não houve equilíbrio nesse processo de raça mista. Por exemplo, houve uma maior concentração de escravos africanos no Nordeste brasileiro devido aos engenhos e canaviais, o que resultou em uma relação mais intensa entre europeus e africanos nessa região. Em contrapartida, em São Paulo, a mistura de etnias entre europeus e nativos foi mais intensa, uma vez que havia uma menor concentração de africanos nessa região. Curiosamente, nota-se que no final do século XIX, sobretudo após a abolição da escravatura, o Brasil absorveu um grande fluxo de imigrantes vindos de todo o mundo. Nesse sentido, alemães, italianos, japoneses, libaneses, ucranianos, sírios e coreanos trouxeram para a sociedade brasileira novos elementos culturais. As áreas sul e sudeste do Brasil receberam a maioria desses imigrantes. Os bairros do Brás, Bexiga e Mooca, em São Paulo, concentram principalmente o maior número de descendentes de italianos, enquanto a colônia japonesa está concentrada principalmente no bairro da Liberdade. A cultura africana, por exemplo, está muito presente na cidade de Salvador, Bahia, que tem uma das maiores populações de origem africana no mundo. As características da cultura africana podem ser vistas na dança, culinária e religião (MACIEIRA, 2016) 3.3 Gênero e suas particularidades no Brasil O gênero é um conceito que se relaciona com diversos outros aspectos de diversidade,como cidadania, etnia, raça e religião, entre outros. As relações entre essas diferentes dimensões de diversidade podem variar de acordo com o contexto social em que se inserem, sendo, muitas vezes, positivas e inclusivas, mas em alguns casos, negativas e excludentes. Todas as pessoas são únicas e compostas por uma diversidade de características, que incluem raça, cultura, classe social, religião, beleza e idade, entre muitas outras. A definição de identidade de gênero é influenciada por esses diversos aspectos de diversidade e suas relações podem variar entre inclusão e exclusão dentro do processo de construção social. A diferença é a base da diversidade, mas eventos como preconceitos e discriminação afetam negativamente a sociedade, como é o caso do racismo, machismo, misoginia, xenofobia, gordofobia e homofobia. As visões biológicas tentam explicar a complexidade do corpo humano por meio de diferenças genéticas, fenotípicas e hormonais. Essas diferenças são inerentes ao nosso organismo e independentes da sociedade, como no caso dos cromossomos sexuais, que determinam se o feto será feminino (XX) ou masculino (XY). Por exemplo, o hormônio andrógeno é mais ativo no cérebro dos homens e afeta diretamente a função cerebral, o que pode exacerbar algumas características masculinas, como a agressividade e a atividade física. As diferenças biológicas entre homens e mulheres são uma das primeiras formas de diversidade percebidas pela sociedade, e foram utilizadas para criar representações e interpretações que definiram os papéis masculinos e femininos. Com o tempo, percebeu-se que essa diferença era uma construção sociocultural, e as identidades pessoais e sociais e os relacionamentos entre homens e mulheres passaram a ser compreendidos como parte da vida em sociedade. Essas relações têm uma história que varia no tempo e no espaço, e as sociedades e grupos sociais têm diferentes interpretações das diferenças entre os sexos e dos relacionamentos entre homens e mulheres. Questões como a sexualidade e as relações de afeto incluem práticas sociais, valores, imagens e representações que estão intimamente ligados a outros elementos sociais, como a classe social, a origem étnica e a religião, e que muitas vezes contribuem para a formação de preconceitos e estereótipos (MUNANGA, 2012). Com o crescimento da internet, surgiram novas formas de comunicação independentes, nas quais questões de diversidade e gênero têm sido abordadas de forma mais humanizada e aprofundada. Enquanto a grande mídia ainda tem um papel importante no combate à discriminação contra minorias e grupos vulneráveis, o jornalismo alternativo e independente tem criado espaço para discutir essas questões de forma mais empoderadora e construtiva para a sociedade(MEDEIROS, 2017). REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS DAVIS. Angela. Mulheres, raça e classe. São Paulo: Boitempo Editorial, 2016. DURIGUETTO, M. L. Questão social, sociedade civil e lutas sociais: desafios ao serviço social. Revista Conexão Geraes, Belo Horizonte, n. 4, 2013. FAUSTO, B. História do Brasil. 12. ed. São Paulo: EDUSP, 2006. GADE, C. Psicologia do consumidor e da propaganda. São Paulo: EPU, 1998. MACIEIRA, G. O povo brasileiro e seu país: diversidade cultural e miscigenação de raças. Abril Educação. 2016. MARX, K.; ENGELS, F. Manifesto do partido comunista. São Paulo: Expressão Popular, 2008. MEDEIROS, D. S. Transgênero e humanização no jornalismo: um mapeamento da editoria LGBT do veículo independente Jornalistas Livres. 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