Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.

Prévia do material em texto

Fitoterápica Analgésica 
Fitocomplexos: diversidade de substâncias 
químicas presentes em várias partes da planta que, 
em conjunto exercem a ação farmacológica. 
• Aleurites moluccana, nogueira-do-iguapé 
• Medicinal: planta tóxica quando ingerida pode causar náuseas, vômitos, 
cólicas e diarreia. Suas folhas tem propriedades fitoterápica e anti-
inflamatória. Sua casca é usada na medicina popular para tratamento de 
feridas e tumores. A semente é usada para emagrecer, mas deve ser 
prescrita por Médicos ou profissionais da área de saúde. 
• Devido a grande toxicidade, o chapéu-de-napoleão não deve 
ser utilizados em áreas freqüentadas por crianças ou animais 
domésticos. A ingestão de qualquer parte da planta provoca 
intoxicações com sintomas semelhante à intoxicação por 
Espirradeira (Nerium oleander), que vão desde vômitos, 
salivação, queimaduras na pele e mucosas, até a morte, por 
parada cardíaca. 
Thevetia peruviana 
Atenção 
O Brasil é o país com maior diversidade genética vegetal do 
mundo, montando com mais de 55.000 espécies catalogadas 
de um total estimado entre 350.000 a 550.000 espécies (Dias, 
1996). 
□ Até a primeira metade do século XX, o Brasil era 
essencialmente rural e usava amplamente a flora medicinal, 
tanto nativa quanto introduzida. OMS: 60% da 
população mundial utilizam medicamentos tradicionais, 
baseados em uma história de utilização prolongada, com 
freqüência milenar 
1º Inflamação 
2º Endotelio Moleculas de 
adesão 
3º Neutrofilos Eicosanoides 
4º Permeabilidade 
5º Repete o ciclo com os 
Monocitos que se diferenciam 
em Macrofagos 
Debris celular 
Fagocitose do Micro org 
A inflamação aguda é um processo fisiológico normal que inicia, aumenta 
e depois se resolve, se extingue. 
• A dor é uma função vital do corpo humano, 
envolvendo nociceptores e o sistema nervoso 
central (CNS) para transmitir mensagens dos 
estímulos nocivos ao cérebro. 
O mecanismo para a dor neuropathic é 
distinto porque é causado por ferimento ao 
sistema nervoso próprio e pode ocorrer sem a 
presença de estímulos nocivos. 
A inflamação é um mecanismo de defesa dos seres vivos, complexo e que é desencadeado 
por vários tipos de agentes agressores: infeciosos, físicos, químicos e isquémicos. É 
caracterizada por rubor, calor, dor e incapacidade funcional e evolui por fases distintas: 1 – 
aguda, dominada por vasodilatação e aumento da permeabilidade capilar; 2 – subaguda, 
caracterizada por infiltração de leucócitos e macrófagos; 3 – crónica, com degenerescência e 
fibrose dos tecidos. 
 
Causada 
por uma 
lesão nos 
tecidos do 
corpo 
Ocorre quando 
os nervos 
sensitivos do 
Sistema 
Nervoso 
Central e/ou 
periférico são 
feridos ou 
danificados 
 Não há 
lesão de 
tecido 
neuroló
gico. 
O organismo possui 
diversas células 
nervosas espalhadas 
que funcionam como 
receptores. Assim, 
elas reconhecem os 
sinais e permitem 
que o sistema 
nervoso formule 
informações 
relacionadas à lesão. 
De acordo com 
o tipo de 
informação, 
pode-se 
classificar 
a dor em fisioló
gica e 
patológica. 
•A inflamação é uma reação do organismo frente a 
uma agressão ou a uma lesão. 
•Envolve diversas reações bioquímicas cuja missão é 
conter e isolar a lesão, destruir microorganismos 
invasores, inativar toxinas e conseguir o reparo e a 
cura. No entanto, este processo é nocivo, e pode 
causar lesão progressiva do órgão e perda de sua 
função (Sertié et al 1990). 
Inflamação 
 Crônica 
Resistência 
 a 
 Insulina 
 Câncer 
Aterosclerose 
Sarcopenia 
Osteopenia 
Anemia 
Patologias 
Neurológicas e 
Psiquiátricas 
Transcrição 
RNA mensageiro 
Tradução 
 Síntese proteica Proteína, estimulando as citocinas e as moléculas de 
adesão 
O principal fator de Transcrição de inflamação são as NF-kB 
Região Promotora 
desse Gen. DNA 
Quando uma determinada proteína 
que é um fator de Transcrição por 
exemplo se liga a região promotora, 
isso ativa a expressão do gens. 
NF-kB 
Citocinas 
Hiperglicemia 
Trans 
 LPS 
Lipopolipétidos 
AGEs e ALEs 
 LDLox 
Poluentes 
Foram localizadas as seguintes plantas medicinais utilizadas 
nas doenças e sintomas associados à inflamação e dor: 
□ Arnica montana (Arnica) □ 
□ Borago officinalis (Prímula) 
□ 
□Boswellia serrata, 
□Calêndula officinalis L 
(Calêndula) 
□Colocasia esculenta (Inhame), 
□ 
□ 
□ 
□Cordia verbenacea D.C (Erva Baleeira), 
□Curcuma longa (Curcumina), 
□ 
□ 
Harpagophytum procumbens 
(Devil's claw – Garra do 
Diabo), 
Hypericum perforatum (Erva 
de São João), 
Ocimum spp.: Manjericão, 
Salix spp.: Salgueiro, 
Uncaria tomentosa (Willd.) DC e 
Uncaria guianensis (Aubl.) Gmel.: 
Unha de gato, 
Urtica dioica L.: Urtiga 
Zingiber officinale 
Roscoe: Gengibre 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Inflamação 
Analgésico 
Aconitum, 
Arnica, 
Chamomilla, 
Hypericum 
Estimulação da 
circulação 
Calendula, Arnica, 
Echinacea purp., 
Symphytum 
Ação antisupurativa 
Echinacea ang e purp., 
Mercurius sol. Hahn., 
Hepar sulfuris 
Aumento do tônus e 
estabilização da 
permeabilidade vascular, 
congestão sanguínea, estase 
venosa 
Aconitum, Hamamelis, 
Millefolium, Bellis, 
Belladonna, Arnica 
Dra. Paula Dall´Stella 
Medicina funcional 
https://www.google.com.br/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fdrapauladallstella.com.br%2Fmedicina-funcional&psig=AOvVaw1JDCE95RFZ-703uMSUqD_R&ust=1615896304013000&source=images&cd=vfe&ved=0CAcQjhxqFwoTCIDjj5qhsu8CFQAAAAAdAAAAABAe
 
Arnica montana (Arnica) 
□Propriedades analgésicas, antiinflamatória, 
antisepticas e cicatrizantes, principalmente quando 
correlacinados a truma e tendinites (Sanguinetti, 
1999). 
□Arnica Montana, tem sido utilizada sob a forma de 
tintura e creme nos casos de contusões, nas 
luxações, traumatismos, hematomas, inflamações 
articulares, dores e feridas em geral. Os flavonoides 
interferem nas propriedades funcionais célular 
apresentando atividades antiinflamatórias, 
antialérgicas, antevirais e anticarcinogénicas (Lima, 
Mogor e Mogor, 2007). 
A planta é indicada para: 
 
 
Dores reumáticas; 
 Contusões; 
 Cortes; 
 Coceiras; 
 Picadas de insetos. 
 
Age como uma substância: 
 Analgésica ; 
 Anti-inflamatória ; 
 Antirreumática ; 
 Antimicrobiana ; 
 Cicatrizante . 
 
Chá de arnica para uso externo 
 
• Para preparar o chá de arnica para uso externo 
você vai precisar de um punhado de flores 
de arnica fresca e quatro colheres de sopa de 
água. 
• Ferva a água, desligue o fogo, coloque as 
flores e deixe tampado durante cerca de cinco 
minutos. Pronto, se não estiver muito quente 
você já pode usar para fazer compressa 
de arnica nas regiões doloridas. 
 
Modo de preparo do extrato: 
 
O preparado deve ter um litro de álcool e um 
de água (nunca álcool puro). As folhas devem 
ficar embebidas na mistura por, no mínimo, 
uma semana. O líquido deve ser passado 
sobre a pele para tratar inflamação, dor, 
hematomas e picadas de insetos. 
Oenothera biennis L.: Prímula, Borago officinalis L.: 
Borragem e Ribes nigrum L.: Groselha negra Oenothera 
biennis (Onagraceae) conhecida como prímula ou prímula da 
tarde, é uma planta nativa norte americana, com o uso 
terapêutico herdado da medicina indígena. Esta planta tem sido 
tema de centenas de estudos científicos, o que tem tornado um 
dos fitoterápicos mais largamente prescritos na fitoterapia 
norte americana 
□(Blumenthal, 2003). O óleo da semente de prímula apresenta 
uma grande quantidade de ácidos graxos essenciais, em 
especial o ácido gamolênico responsável pela atividade 
terapêutica. O ácido gamolênico está envolvido na biossíntese 
de prostaglandinas, com redução da inflamação crônica. 
Horrobin (1989) elaborou uma revisão da prímula na 
reumatologia e concluiu que o ácido gamolênicotem uma 
grande possibilidade de futuramente ser o fármaco de escolha 
para o tratamento de enfermidades reumáticas. 
Borago officinalis (Prímula) 
 
Melhora dores nos ossos 
 
• As dores ósseas normalmente são causadas 
por artrite reumatoide, um distúrbio inflamatório 
crônico. De acordo com uma revisão publicada 
pela The Cochrane Library, o GLA presente 
no óleo de prímula tem potencial de reduzir a dor 
da artrite reumatoide sem causar efeitos colaterais 
indesejados. 
• Dores nas pernas: o que pode ser e como aliviar 
• Para obter esse tipo de benefício é indicado tomar 
de 560 a 6.000 mg de óleo de 
prímula diariamente durante três a 12 meses. 
 
Óleo de Prímula 
• Na TPM, tomar 1 g de óleo de prímula por 60 dias e a partir do 61ª dia, 
tomar apenas 500 mg por dia durante 10 dias que antecedem a 
menstruação, por exemplo. 
• Alivia dor nas mamas 
• De acordo com um estudo publicado pela revista Alternative Medicine 
Review, o GLA presente no óleo de prímula reduz a inflamação e ajuda a 
inibir as prostaglandinas que causam dores na mamas. O estudo constatou 
que tomar doses diárias de óleo de prímula e vitamina E durante seis 
meses diminuiu a gravidade das dores nas mamas. 
• Alivia ondas de calor da menopausa 
• O óleo de prímula também pode reduzir a intensidade das ondas de calor 
da menopausa, um dos sintomas mais indesejados dessa fase da vida. 
Mulheres que tomaram 500 mg por dia de óleo de prímula durante seis 
semanas apresentaram ondas de calor menos frequentes e menos 
intensas. As mulheres do estudo também apresentaram melhora na vida 
sexual e nas relações sociais. 
 
 
Efeitos colaterais do óleo de prímula : 
 
• Dor de estômago 
• Dor de cabeça 
• Diarreia 
• Tomar o mínimo possível de óleo de prímula pode ajudar a evitar 
efeitos colaterais. Em casos raros, o óleo de prímula pode causar 
reação alérgica. Alguns sintomas da reação alérgica são: 
• Inflamação das mãos e pés 
• Erupção cutânea 
• Dificuldade ao respirar 
• chiado no peito 
• Se tiver fazendo uso de anticoagulantes, evite o óleo de prímula, 
pois ele pode aumentar o sangramento. 
 
Boswellia serrata é uma árvore originaria da India. O valor 
terapeutico de sua goma (guggulu) é bem conhecido 
tradicionalmente. Possue efeito anti-inflamatorio, anti-
artritico e ação analgesica (Kimmatkar et al. 2003). 
□O Ácido Boswellico isolado da resina of Boswellia serrata e 
identificado como o principio, inibindo a sinhese de leukotrieno 
via 5-lipoxygenase, sem afetar 12-lipoxygenase e as atividades 
da ciclooxygenas e a peroxidação do ácido araquidonico. Sendo 
conciderado, portanto, inibidor especifico da sintse de 
leukotrieno, por ação direta na 5-lipoxygenase ou por bloqueio 
de sua translocação (Ammon et al.,1993). 
 
Boswellia serrata 
 
Boswellia serrata 
O extrato resinoso da Boswellia 
serrata, diminue a síntese de 
leukotrienos (Sander et al;1998), 
podendo seu efeito terapêutico 
em molestia de Crohn,ser 
comparado a mesalasina 
(Gerhardt et a.l, 2001). 
Para que serve a Boswellia serrata? 
 
• O Extrato Seco obtido da goma-resina do caule é usado para o 
tratamento da artrite reumatoide, processos inflamatórios, 
inflamações e condições artríticas, osteoartrite, artrite reumatoide 
juvenil, miosite e fibrosite e colite. 
• É utilizada no tratamento da asma brônquica e das doenças 
inflamatórias intestinais (Colite ulcerativa e Doença de Crohn), 
indicado em doses orais de 200 a 300 mg três vezes ao dia (600 a 
900 mg/dia). 
• Em comparação com outras drogas usadas normalmente para 
doenças reumáticas, o extrato de Boswellia serrata é mais 
benéfico, pois é menos tóxico, não ataca o estômago e também é 
mais potente. Os diferentes benefícios da Boswellia serrata para 
esse caso inclui o aumento da mobilidade, redução do inchaço 
comum, menos rigidez matinal e a resistência de aderência 
melhorada. É muito útil na melhoria da qualidade de vida geral para 
ambos os problemas, da artrite reumatoide e da osteoartrite. 
 
Advertências: 
 
• Em pacientes com gastrite ou doença de refluxo 
gastroesofágico pré-existente o uso de extratos de 
Boswellia serrata deve ser cuidadoso, pois refluxo e dor 
epigástrica têm sido associados com o uso do produto. 
• Interações medicamentosas: 
• Por apresentar o mesmo mecanismo de ação, 
a Boswellia pode potencializar a ação de outros 
inibidores de leucotrienos, como produtos a base da 
especie anti-inflamatória Harpagophytum 
procumbens (Garra do Diabo) ou dos fármacos 
zafrilukast e montelukast, que são utilizados no 
tratamento da asma. 
 
 
Calêndula officinalis L (Calêndula) 
□Calêndula officinalis L. é uma planta pertencente à 
família das Compositae conhecida popularmente como 
Calêndula, indicada como cicatrizante. Sua apresentação 
e administração pode ser em forma de tintura para uso 
externo na forma de compressas. Ungüentos e pomadas a 
8% e a 15% para uso externo (Araújo et al, 2006). 
 
□É uma espécie exótica empregada na cicatrização de 
feridas com ação antiinflamatória e antibacteriana na 
cicatrização de queimaduras, feridas e fissura mamária 
promovendo regeneração do tecido cutâneo (Guimaraes, 
Medeiros e Vieira, 2006). 
 
□ Ravagnani (2004), dá ênfase aos efeitos 
antiinflamatório e anti-séptico de uso tópico. A calêndula 
tem como princípios ativos carotenóides, flavonóides e 
saponinas, seu uso externo se dá nas formas de ungüento, 
tintura, gel e chá (Medical Economics Company, 2000). 
 
Calêndula officinalis L (Calêndula) 
□A calêndula tem segundo Castro et al (1996-2008) como 
propriedade cicatrizante, antiséptica, sudorífica, analgésica, 
colagoga, antiinflamatória, antiviral, antiemética, vasodilatadora e 
tonificante da pele. O efeito de estimulação à regeneração 
fisiológica e epitelização foi testado através de um experimento em 
ratos cujas feridas induzidas foram cobertas com ungüento de 
Calêndula officinalis e alantoína. Esta combinação com a alantoína 
estimulou acentuadamente esse efeito devido a maior atividade das 
glicoproteínas, nucleoproteínas e proteínas colágenos durante o 
período de regeneração nos tecidos. 
□ O creme de calêndula feito com a tintura de flores secas da 
Calêndula officinalis segundo Brasil (2002), pode ser usado em 
uso tópico como antiinflamatória e anti-edematosa devido a seus 
princípios ativos: flavonóides e óleos essenciais, ésteres de 
taraxasterol e faradiol respectivamente. 
 
Uso interno 
• Infusão: 10 a 15 gramas de flores em 1 litro de 
água fervente. 
• Tomar 3 xícaras ao dia; 
• Pó: 200 a 600 mg de uma a duas vezes ao dia; 
• Tintura: 20 a 40 gotas três vezes ao dia; 
 
 
 
□Cordia verbenacea, popularmente chamada de Erva 
baleeira é um arbusto perene, nativo de nosso país, é 
encontrado em todo o litoral brasileiro, principalmente 
em Santa Catarina. Popularmente, a Erva baleeira, que 
também é conhecida como Maria-preta, Maria-milagrosa, 
Catinga de barão ou Pimenteira, é utilizada no tratamento 
da úlcera gástrica, artrite reumatóide e diversos processos 
inflamatórios e infecciosos. 
 
□A Erva baleeira é utilizada há séculos pelas populações 
litorâneas como cicatrizante e antiinflamatória. Nos anos 
de 1990 e 1991, o farmacologista Sertié, o bioquímico 
Sylvio Panizza, ambos da Universidade de São Paulo, 
publicaram estudos sobre a ação antiinflamatória da Erva 
baleeira. É indicada nos casos de artrite, artrose, tendinite, 
dores miofasciais, LER (lesão por esforço repetitivo) e 
outros processos inflamatórios dolorosos. 
 
Cordia verbenacea D.C (Erva Baleeira ) 
Dosagem e Modo de Usar 
Pó: 200mg a 1.500 mg ao dia; 
Tintura: 30 gotas 2 vezes ao dia; 
 TM: 20 gotas em 1 copo de água; 
Rasura: 1 colher de sopa em 1 copo de água, 1 
vez ao dia. 
 Oleoso: Cosmético: Utilizar de 5 a 10%. 
Interno: Máximo 10 gotas ao dia. 
Propriedades : 
• Analgésico (antinociceptivo) 
• Antiinflamatório 
• Antioxidante 
• Antimutagênica 
 • Antimicrobiana• Antitumoral 
 • Hepatoprotetora 
• Tônica digestiva 
Canela de Velho Miconia albicans. 
Antinociceptivo (redução da capacidade de percepção de dor pelo 
cérebro). 
Indicada para artrose, artrite, fibromialgia, dores e inflamação das 
articulações, dores na coluna, bursite, reumatismo, tendinite; 
antioxidante. 
Estudos comprovam que Canela de Velho apresenta efeitos antiinflamatório, 
proteção contra o desenvolvimento da neuropatia dolorosa. inibição da glicação 
protéica em diabetes. Extratos e compostos isolados da planta, como 
triterpenos, flavonas e quinonas têm mostrado potencial antibiótico, 
antitumoral, analgésico e antiinflamatório. Também é de conhecimento popular 
seus efeitos contra doenças estomacais, intestinais e das dores articulares (artrose e 
artrite). 
Canela de Velho Miconia albicans. 
Canela de velho 
• Analgésica — alivia dores; 
• Anti-inflamatória — combate inflamações; 
• Antioxidante — combate os radicais livres, ou seja, 
moléculas capazes de danificar as células saudáveis do 
corpo; 
• Antimicrobiana — inibe o desenvolvimento de 
microrganismos como bactérias e fungos; 
• Antimutagênica — protege as células contra danos no DNA; 
• Hepatoprotetora — protege a função do fígado de toxinas; 
• Tônica digestiva — combate doenças estomacais e 
intestinais. 
 
Modo de uso 
• Chá: uma colher de sopa para 500ml de água, 
ferver de sete a dez minutos e deixar esfriar 
abafado. Coar e tomar uma xicara três vezes ao 
dia. Não deve ultrapassar uma colher de sopa ao 
dia. 
• Cápsulas: Tomar uma cápsula de 500mg, duas 
vezes ao dia. 
• Tintura Composta (Unha de gato, Erva baleeira, 
canela de velho): Tomar 20 a 25 gotas em meio 
copo com água duas a três veze ao dia. 
 
 
 
□O alfa-humuleno presente na Erva baleeira atua 
impedindo a atividade de uma enzima chamada 
cicloxigenase 2 (COX-2), enzima responsável 
pela produção de prostaglandinas (uma das 
substâncias responsáveis pelas reações 
inflamatórias e seus sintomas), assim como 
outros antiinflamatórios e analgésicos já 
existentes no mercado, como o ácido 
acetilsalicílico, porém, sem efeitos indesejáveis 
(Sertié et al.1990). 
□Os resultados referentes ao uso topico 
demonstraram ótima eficácia no tratamento das 
afecções inflamatórias músculo- esqueléticas 
(Refsio et al,2005). 
 
Cordia verbenacea D.C (Erva Baleeira ) 
 
Posologia 
• Cápsulas de 500mg: Tomar uma cápsula três 
vezes ao dia. 
• Erva seca: Uma colher de sopa media, para 
400ml de água, ferver de 7 a 10 minutos e 
deixar esfriando abafado. Coar e tomar uma 
xícara três vezes ao dia. 
• Tintura: Tomar 1 colher de sobremesa 3 x ao 
dia com água. 
 
 
 
A curcuma é uma planta tradiconal na medicina ayurvedica 
(indiana). 
A Curcumina age inibindo a atividade da 5-lipoxygenase em 
neutrofilo peritoneal de ratos, bem como a atividade da 12- 
lipoxygenase e a cyclooxygenase em plaquetas de humanos. 
 
Curcuma longa (Curcumina) 
 
 
 
 
 
 
□ 
 
Tem ação relevante na diminuição de radicais livres e na modulação 
da peroxidação celular. A curcumina exerce forte atividade anti- 
oxidante (Ammon et al.,1993). 
 
Curcuma longa (Curcumina) 
 
Posologia 
• Cápsulas de 1g: Tomar uma cápsula duas vezes 
ao dia. 
• Pó: Tomar uma colher de café, duas vezes ao 
dia. 
• Atenção: Para cada 100g de cúrcuma, 
acrescente 10g de gengibre em pó. Isso, vai 
ajudar a absorver melhor a cúrcumina. 
• Garra do Diabo Herbarium funciona como anti-inflamatório, antirreumático 
e analgésico, inibindo a síntese de prostaglandinas, as quais são formadas 
na fase irritativa do processo inflamatório. 
(Devil's claw): Garra do diabo Harpagophytum procumbens 
 
 
 
□ 
Harpagophytum procumbens (Pedaliaceae) cresce no sudeste oriental da África, 
possui nome popular de garra do diabo devido à morfologia dos frutos 
apresentarem-se cobertos com farpas espinhosas, agudamente curvadas. Suas 
propriedades medicinais são derivadas do tubérculo que contém uma mistura 
heterogênea de substâncias. O composto principal é o harpagosídeo que pertence 
ao grupo químico dos glicosí-deos iridóides, cujo conteúdo na droga vegetal é de 
0,5-1,6% (Schulz et al., 2002). É um fitoterápico reconhecido para tratamento de 
Artrite Reumatóide, osteoartrite e lombalgias. Ensaio clínico demonstrou eficácia 
em dores musculares leves e contraturas musculares cervical, torácica e lombar 
(Bone, 2003). Em Blumenthal et al. (1998) a garra do diabo está indicada para 
anorexia, indigestão e para o tratamento de apoio nos distúrbios músculos 
esqueléticos degenerativos. O efeito antiinflamatório é devido à ação do 
harpagosídeo na biossíntese de eicosanóides, termo utilizado para identificar 
prostaglandinas, leucotrienos e tromboxanos. 
 
 
Harpagophytum procumbens 
(Devil's claw): Garra do diabo 
 
□O efeito terapêutico desta planta pode estar associado com a 
biotransformação e formação in vivo de harpagogenina, por meio da hidrólise 
ácida ou enzimática do harpagosídeo (Fontaine et al., 1981).Nos estudos 
duplo-cegos controlados por placebo ( Ernst, 2000; Chrubasik et al., 1996; 
Chrubasik et al., 1999) o grupo tratado com extrato de garra do diabo 
apresentou diferença significativa em relação ao grupo placebo nos sintomas 
das afecções reumáticas. 
 
□Nos estudos duplo-cego, cruzados, controlados por inibidor seletivo da 
cicloxigenase-2 (Cox-2) (Chrubasik et al., 2003) e por antiinflamatório não 
esteroidal (AINE) (Chantre et al., 2000) não foram verificadas diferenças 
significativas entre os grupos tratados com os medicamentos alopáticos e o 
extrato de garra do diabo. Quando o extrato de garra do diabo foi avaliado em 
estudos observacionais abertos (Laudahn & Walper, 2001; Chrusbasik et al., 
2002; Wegener & Lupke, 2003) os pacientes tratados apresentaram melhora 
clínica significativanas variáveis em estudo. 
 
Harpagophytum procumbens 
(Devil's claw): Garra do diabo 
 
Como o Garra do Diabo funciona? 
• Garra do Diabo Herbarium funciona como anti-inflamatório, 
antirreumático e analgésico, inibindo a síntese de prostaglandinas, as 
quais são formadas na fase irritativa do processo inflamatório. 
 
• Reumatismo; 
• Osteoartrite; 
• Artrite reumatoide; 
• Tendinite; 
• Bursite; 
• Epicondilite; 
• Dor na coluna e na região lombar; 
• Fibromialgia. 
 
https://consultaremedios.com.br/dor-febre-e-contusao/anti-inflamatorios/c
https://consultaremedios.com.br/dor-febre-e-contusao/anti-inflamatorios/c
https://consultaremedios.com.br/dor-febre-e-contusao/anti-inflamatorios/c
 Contraindicações do Garra do Diabo 
 
• Efeitos colaterais, como irritação da mucosa 
gastrointestinal, diarreia, náuseas, sintomas de má 
digestão, dor de cabeça e perda do paladar e do 
apetite. 
• Pacientes com úlcera estomacal ou duodenal, devido à 
estimulação da secreção do suco gástrico; 
• Obstrução das vias biliares ou cálculos biliares; 
• Gastrite; 
• Cólon irritável; 
• Hipersensibilidade (alergia) a qualquer um dos 
componentes da fórmula. 
 
Posologia da Garra do Diabo 
 
 
• Extrato seco da raiz de Harpagophytum 
procumbens 200 mg: Ingerir um comprimido, 
duas a três vezes ao dia. 
• Pacientes idosos devem ingerir a metade da 
dose ou ¾ da dose recomendada para adultos. 
• Recomenda-se tratamentos prolongados, 
mínimo de três meses. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O Hypericum perforatum, pertencente à família das Híperícaceae, é 
uma espécie nativa da Europa, Ásia e África, aclimatada nos 
Estados Unidos. O gênero Hypericum conta aproximadamente com 
370 espécies anuais, arbustivas e semi-arbustivas perenes e semi-
perenes, encontradas principalmente nas regiões temperadas. 
Hypericum pode derivar do grego hyper, “acima”, e eikon, 
“pintura”. de vez que as flores eram colocadas sobre imagens 
religiosas para afastar o mal no Dia de Solstício de verão do norte 
(24 de Junho, Dia de São João). Para fins medicinais colhe-se a 
planta inteirae particularmente as cimeiras, na época da plena 
floração e com tempo ensolarado(Bombardelli et al.,1995). 
Hypericum perforatum (Erva de São João) 
 
 
 
 
O Hypericum é ligeiramente sedativo, demonstrou 
experimentalmente ser um inibidor da 
monoaminoxidase. Os seus efeitos anti-
inflamatórios fazem dele um bom produto para 
tratamento de inflamações crônicas do estômago, 
do fígado, da vesícula, dos rins; é igualmente eficaz 
nas afecções ginecológicas. A erva é usada para 
ansiedade, tensão nervosa,dores neurais Herpes 
zoster ( cobreiro), ciática, e fibrosites. Uso externo 
em queimaduras, contusões, danos (feridas 
especialmente profundas ou dolorosas que 
envolvem danos em nervos), chagas, ciática, 
neuralgia. convulsão, deslocamentos, e contusões 
(Demisch, 1989). 
 
Hypericum perforatum (Erva de São João) 
 
 
□ 
Demonstrou também suprimir a liberação 
de interleucina – 6, bem como inibir a 
receptação de noradrenalina e serotonina 
(Thicie et al.1993). O Hypericum 
perforatum possui uma ação 
farmacológica análoga aos tricíclicos, 
porém sem os efeitos anticolinérgicos, 
pois não interfere com os receptores 
muscarínicos (Siegers et al, 1993). 
 
O hipérico apresenta uma diversificada 
atividade biológica, destacando-se na 
medicina popular, como sedativa, 
adstringente e neurálgica, tendo sido 
relatado seu uso tópico. 
 
Hypericum perforatum (Erva de São João) 
 
A erva-de-são-joão é utilizada no 
tratamento dos sintomas de depressão 
• Assim também, para tratar a ansiedade e transtornos de humor. Isso acontece 
porque a planta contém substâncias, como a hipericina e a hiperforina, que 
atuam a nível do sistema nervoso central, acalmando a mente e restaurando o 
funcionamento normal do cérebro. 
• Por esse motivo, o efeito desta planta é muitas vezes comparado com alguns 
antidepressivos de farmácia. 
• Além disso, a erva-de-são-joão também pode ser usada externamente, na forma 
de compressa úmida, para ajudar no tratamento de: 
• Queimaduras leves e queimaduras solares; 
• Hematomas; 
• Feridas fechadas em processo de cicatrização; 
• Síndrome da boca ardente; 
• Dor muscular; 
• Psoríase; 
• Reumatismo. 
• A erva-de-são-joão também pode ajudar a diminuir os sintomas do déficit de 
atenção, síndrome da fadiga crônica, síndrome do intestino irritável e TPM. É 
ainda usada popularmente para melhorar hemorroidas, enxaquecas, herpes 
genital e cansaço. 
Contra indicações 
• O Food and Drug Administration, organização dos Estados Unidos que controla 
alimentos e remédios, emitiu uma advertência sobre as interações provocadas pelo uso 
da erva-de-são-joão concomitantemente com medicamentos anti-retrovirais. Isto 
porque a planta pode interferir na ação dos medicamentos contra o HIV. 
• O Food and Drug Administration, organização dos Estados Unidos que controla 
alimentos e remédios, emitiu uma advertência sobre as interações provocadas pelo uso 
da erva-de-são-joão concomitantemente com medicamentos anti-retrovirais. Isto 
porque a planta pode interferir na ação dos medicamentos contra o HIV. 
• Pesquisas mostram que ocorrem sangramentos e falhas de contraceptivos orais em 
mulheres que utilizam a erva-de-são-joão. Portanto, quem utiliza pílulas deve evitar a 
planta. 
• Estudos ainda apontam que a erva-de-são-joão podem interagir com sinvastatina e com 
os seguintes fármacos: antidepressivos tricíclicos, amitriptilina, nortriptilina, 
anticonvulsivantes (carbamazepina, fenitoína, fenobarbital), anticoagulantes, 
femprocumona e varfarina (Stockley, 2002). 
• A erva-de-são-joão ainda diminui o efeito anticoagulante do medicamento warfarina e 
pode aumentar a toxicidade de outros medicamentos como nefazodona ou inibidores 
seletivos da receptação de serotonina. Quando usado com a paroxetina, a erva-de-são-
joão produziu náuseas e perturbação psiquiátrica. 
 
Posologia 
• Extrato: Tomar 100 a 300mg por dia 
• Chá: uma colher de sopa rasa para 400ml de 
água. Ferver de 7 a 10 minutos e deixar esfriar 
abafado. Coar e tomar uma xícara três vezes 
ao dia. 
 
 
 
 
Espécies de Ocimum (Lamiaceae) ou manjericão tem sido 
usado por séculos na medicina ayurvedica. O óleo, obtido das 
folhas e flores, contém pelo menos 5 ácidos graxos: 
palmítico, esteárico, oléico, linólico e linoléico. Estudos in 
vitro demonstram que o óleo de Ocimum inibe mediadores 
envolvidos na resposta inflamatória (WHO, 2002). 
 
Ocimum spp.: Manjericão 
 
 
 
 
 
As espécies de Salix spp. (Salicacaeae) incluem Salix 
alba L., Salix fragilis L., Salix pentandra L., Salix 
purpurea L. O ácido acetilsalicílico, sintetizado a partir 
do Salix spp., é considerado o primeiro exemplo de 
fármaco desenvolvido a partir de uma planta. 
 
A casca do salgueiro contém vários glicosídeos 
fenólicos, entre eles a salicina, o metabólito mais 
importante.Podem ser encontrados salicilatos, que são 
calculados como salicina, flavonóides e taninos 
condensados. Blumenthal et al. (1998) relata o uso 
interno da casca do salgueiro em enfermidades 
acompanhadas de febre, doenças reumáticas e dor de 
cabeça. 
 
Salix spp.: Salgueiro 
 
Posologia 
• Cápsulas: cada 400mg de casca de salgueiro 
(com alta concentração de salicilina) equivale 
a ¼ do comprimido de aspirina de 300mg. 
• Decoto: 3g de cascas secas (60mg a 120mg de 
salicina) – 1 colher de sobremesa para cada 
xícara de água em decocto até 3 vezes ao dia. 
• Extrato fluido: 1ml a 3 ml por dose, 3 vezes ao 
dia. 
Anador Justicia pectoralis var 
O anador foi muito utilizado na América Central durante a Segunda 
Guerra Mundial devido a seu efeito sedativo e analgésico. 
Propriedades medicinais: 
• Adstringente, analgésica, antibacteriana, 
antiinflamatória, afrodisíaca, anti-reumática, 
anti-hemorrágica das vias urinárias, béquica, 
broncodilatadora, cicatrizante, expectorante, 
febrífuga, peitoral, peitoral, relaxante da 
musculatura lisa, sedante nervoso, sedativa, 
tranquilizante. 
 
Anador Justicia pectoralis var 
• O nome popular anador foi dado pelo povo 
provavelmente por causa de sua potente 
atividade anti-inflamatória que ao diminuir a 
inflamação faz passar a dor de maneira a 
confundir o usuário. 
Anador Justicia pectoralis var 
• Preparações 
 
• – Infusão: 5 a 10g de folhas de anador para 
500mL de água, tomar 1 a 2 xícaras por dia. 
• – Sumo (uso externo): macerar 5 a 10g de 
folhas frescas de anador e aplicar 
 
 
Uncaria tomentosa (Willd.) DC e Uncaria guianensis (Aubl.) Gmel.: Unha de gato 
Unha de gato é o nome comum de pelo menos vinte plantas. Entre elas, duas 
espécies do gênero Uncaria (Rubiaceae), U. tomentosa e U. guianensis, que são cipós 
espinhosos nativos da América do Sul tropical. As plantas são recolhidas na Amazônia 
e comercializadas para os mercados americanos e europeus (Schulz et al., 2002). 
 
□Os benefícios que esse vegetal oferece 
são, devido aos alcalóides oxindólicos 
que a sua casca contém. (Blumenthal, 
2003). A maioria das preparações 
comerciais de unha de gato é feita de 
misturas indiscriminadas sem utilidade 
terapêutica. Produtos eficazes devem 
conter não mais do que 0,02% de 
alcalóides oxindólicos tetracíclicos 
(Barnes, 2005). 
□U. guianensis reduz a excessiva produção de 
citocinas e mediadores inflamatórios em nível 
genético (Piscoya et al., 2001; Sandoval et al., 
2002). 
□U. tomentosa, padronizada com alcalóides 
oxindólicos pentacíclicos, um moderador atividade 
contra a Cox-1 e Cox-2 (Aguilar et al., 2002). 
□ A composição química da unha de gato tem 
sido amplamente documentada. As provas científicas 
documentadas a partir de estudos in vitro e 
experimentos em animais corroboram nos usos da 
unha de gato nas afecções reumáticas. Porém, faltam 
dados clínicos e são necessários ensaios clínicos 
controlados, que incluam um número adequado de 
pacientes e que usem as preparações padronizadas 
elaboradas a partir de quimiotiposapropriados 
(Barnes, 2005). A unha de gato é uma boa opção no 
que se refere à fitomedicamentos com atividade 
antiinflamatória. 
Uncaria tomentosa (Willd.).: Unha de gato 
 
Posologia 
• Extrato seco de 100mg: Ingerir um 
comprimido ou cápsula, três vezes ao dia, de 
oito em oito horas. 
• Chá: uma colher de sopa rasa para 500ml de 
água. Ferver de 7 a 10 minutos e deixar esfriar 
abafado. Coar e tomar uma xícara três vezes 
ao dia. 
 
 
Urtica dioica (Urticaceae) é uma planta perene 
não cultivada. Após revisão da monografia, 
Blumenthal et al. (1998) aponta o uso das 
folhas como tratamento complementar nas 
doenças reumáticas, para o tratamento de 
inflamações das vias urinárias baixas e para 
prevenir a litíase renal. A monografia da urtiga 
também foi revisada pela Organização Mundial 
de Saúde (WHO, 2002). 
O extrato alcoólico de urtiga inibiu in vitro a 
atividade de leucócitos humanos e reduziu o 
número de enzimas liberado pela atividade de 
granulócitos polimorfonucleares durante a 
resposta inflamatória (Koch, 1995). 
 
Urtica dioica L.: Urtiga 
 
□Em um estudo piloto em que participaram 
pacientes com artrite aguda foi comparado o 
efeito em dois grupos, um tratado com de 
50mg de diclofenaco e 50g de urtiga cozida 
com outro grupo tratado apenas com 200mg 
de diclofenaco. Foi encontrada uma melhora 
clínica nos dois grupos e com esses 
resultados, sugeriu-se que a administração de 
urtiga pode aumentar a eficácia do 
diclofenaco nas enfermidades reumáticas. 
Porém esta afirmação necessita de maior 
investigação (Chrusbasik et al., 1997). 
 
□ Outro estudo cruzado, aleatório e 
duplo- cego, pacientes com dor devido à 
artrite no dedo polegar foram tratados com 
folhas de urtiga, plicada na região dolorida 
ou placebo.O grupo tratado mostrou 
melhora significativa (Randall et al., 2000). 
 
Urtica dioica L.: Urtiga 
 
Posologia 
• Cápsulas de 300mg: Tomar uma cápsula duas 
vezes ao dia. 
• Chá: uma colher de sopa media, para 500ml 
de água. Ferver de 7 a 10 minutos e deixar 
esfriando abafado. Coar e tomar uma xícara 
três vezes ao dia. 
□Zingiber officinale (Zingiberaceae) é 
popularmente chamada de gengibre. O 
gengibre tem sido usado pela medicina 
ayurvedica e sino-japonesa há milhares de 
anos para inflamação e reumatismo. O 
gengibre possui centenas de constituintes; 
o gingerol, mostrou ser um potente 
inibidor da síntese de prostaglandinas e 
leucotrienos em estudo in vitro (Kiuchi et 
al., 1992). 
□Gengibre é descrito na medicina 
Ayurveda como util em processos 
inflamatórios e reumatismos, modulando a 
inflamação, aliviando a dor e edema. Se 
efeito é correlacionado com a inibição de 
prostaglandinas proinflamatoriase a 
biosintese de leucotrienos, agindo como 
um inibidor da biossintese de ecosanoides 
(Srivastava & Mustafa, 1992). Os 
componentes do óleo-resina são 
considerados os princípios ativos mais 
importantes (Newall et al., 2002). 
 
Zingiber officinale Roscoe: Gengibre 
 
□Estudo randomizado, controlado, com extrato de 
gengibre e ibuprofeno em pacientes com 
osteoartrite de quadril e joelho. A significância 
estatística do extrato de gengibre só pode ser 
observada no primeiro período do tratamento, antes 
do cruzamento com o ibuprofeno (Bliddal et al ., 
2000). 
□Estudo realizado na China pacientes com doenças 
reumáticas e lombalgia com resultado foi um alívio 
total ou parcial da dor, diminuição do edema nas 
articulações e melhora ou recuperação das funções 
das articulações (Ghazanfar, 1994). 
□O gengibre foi avaliado em um estudo duplo-cego, 
controlado por placebo em pacientes com 
osteoartrite de joelho na escala visual e analógica de 
dor. Foi encontrada melhora significativa no grupo 
tratado em relação ao grupo placebo (Altman & 
Marcussen, 2001). 
 
Zingiber officinale Roscoe: Gengibre 
 
Dose diária de gengibre 
• 1g a 3g de raiz em pó ou como raiz fresca. 
• 200mg a 400mg do extrato seco, 2 vezes ao 
dia. 
NAC 
 NAC 
• A administração de N-acetilcisteína demonstrou 
ser benéfica em várias doenças, tais como: doenças 
inflamatórias intestinais (14), doenças pulmonares, 
esclerose sistêmica, fibrose cística, infecção pelo 
vírus da imunodeficiência humana (HIV), choque 
séptico, diabetes e lesões. Hepáticas. 
• Estimula a formação da glutationa (GSH) , o 
antioxidante mais abundante no organismo e que 
desempenha funções importantes na proteção das 
células da toxicidade 
Suco de gengibre com abacaxi para 
dores nas costas 
• Ingredientes 
• Duas a três fatias de abacaxi sem casca 
• 1 xícara (chá) de água 
• 4 g de gengibre sem casca 
• Modo de preparo 
• Bata os ingredientes no liquidificador e sirva em seguida. 
• Rendimento: 2 porções, podendo ser tomado 2 vezes ao dia. 
 
Chá para dores reumatologias 
• Ingredientes: 
• 6 folhas de sálvia 
• 3 ramos de alecrim 
• Uma colher de sopa rasa de mulungu 
• 400 ml de água fervente 
• Modo de preparo: 
• Juntar todos os ingredientes e ferver de 7 a 10 
minutos, deixar esfriando abafado e coar. 
• Tomar uma xícara três vezes ao dia.

Mais conteúdos dessa disciplina