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Fitoterápica Analgésica Fitocomplexos: diversidade de substâncias químicas presentes em várias partes da planta que, em conjunto exercem a ação farmacológica. • Aleurites moluccana, nogueira-do-iguapé • Medicinal: planta tóxica quando ingerida pode causar náuseas, vômitos, cólicas e diarreia. Suas folhas tem propriedades fitoterápica e anti- inflamatória. Sua casca é usada na medicina popular para tratamento de feridas e tumores. A semente é usada para emagrecer, mas deve ser prescrita por Médicos ou profissionais da área de saúde. • Devido a grande toxicidade, o chapéu-de-napoleão não deve ser utilizados em áreas freqüentadas por crianças ou animais domésticos. A ingestão de qualquer parte da planta provoca intoxicações com sintomas semelhante à intoxicação por Espirradeira (Nerium oleander), que vão desde vômitos, salivação, queimaduras na pele e mucosas, até a morte, por parada cardíaca. Thevetia peruviana Atenção O Brasil é o país com maior diversidade genética vegetal do mundo, montando com mais de 55.000 espécies catalogadas de um total estimado entre 350.000 a 550.000 espécies (Dias, 1996). □ Até a primeira metade do século XX, o Brasil era essencialmente rural e usava amplamente a flora medicinal, tanto nativa quanto introduzida. OMS: 60% da população mundial utilizam medicamentos tradicionais, baseados em uma história de utilização prolongada, com freqüência milenar 1º Inflamação 2º Endotelio Moleculas de adesão 3º Neutrofilos Eicosanoides 4º Permeabilidade 5º Repete o ciclo com os Monocitos que se diferenciam em Macrofagos Debris celular Fagocitose do Micro org A inflamação aguda é um processo fisiológico normal que inicia, aumenta e depois se resolve, se extingue. • A dor é uma função vital do corpo humano, envolvendo nociceptores e o sistema nervoso central (CNS) para transmitir mensagens dos estímulos nocivos ao cérebro. O mecanismo para a dor neuropathic é distinto porque é causado por ferimento ao sistema nervoso próprio e pode ocorrer sem a presença de estímulos nocivos. A inflamação é um mecanismo de defesa dos seres vivos, complexo e que é desencadeado por vários tipos de agentes agressores: infeciosos, físicos, químicos e isquémicos. É caracterizada por rubor, calor, dor e incapacidade funcional e evolui por fases distintas: 1 – aguda, dominada por vasodilatação e aumento da permeabilidade capilar; 2 – subaguda, caracterizada por infiltração de leucócitos e macrófagos; 3 – crónica, com degenerescência e fibrose dos tecidos. Causada por uma lesão nos tecidos do corpo Ocorre quando os nervos sensitivos do Sistema Nervoso Central e/ou periférico são feridos ou danificados Não há lesão de tecido neuroló gico. O organismo possui diversas células nervosas espalhadas que funcionam como receptores. Assim, elas reconhecem os sinais e permitem que o sistema nervoso formule informações relacionadas à lesão. De acordo com o tipo de informação, pode-se classificar a dor em fisioló gica e patológica. •A inflamação é uma reação do organismo frente a uma agressão ou a uma lesão. •Envolve diversas reações bioquímicas cuja missão é conter e isolar a lesão, destruir microorganismos invasores, inativar toxinas e conseguir o reparo e a cura. No entanto, este processo é nocivo, e pode causar lesão progressiva do órgão e perda de sua função (Sertié et al 1990). Inflamação Crônica Resistência a Insulina Câncer Aterosclerose Sarcopenia Osteopenia Anemia Patologias Neurológicas e Psiquiátricas Transcrição RNA mensageiro Tradução Síntese proteica Proteína, estimulando as citocinas e as moléculas de adesão O principal fator de Transcrição de inflamação são as NF-kB Região Promotora desse Gen. DNA Quando uma determinada proteína que é um fator de Transcrição por exemplo se liga a região promotora, isso ativa a expressão do gens. NF-kB Citocinas Hiperglicemia Trans LPS Lipopolipétidos AGEs e ALEs LDLox Poluentes Foram localizadas as seguintes plantas medicinais utilizadas nas doenças e sintomas associados à inflamação e dor: □ Arnica montana (Arnica) □ □ Borago officinalis (Prímula) □ □Boswellia serrata, □Calêndula officinalis L (Calêndula) □Colocasia esculenta (Inhame), □ □ □ □Cordia verbenacea D.C (Erva Baleeira), □Curcuma longa (Curcumina), □ □ Harpagophytum procumbens (Devil's claw – Garra do Diabo), Hypericum perforatum (Erva de São João), Ocimum spp.: Manjericão, Salix spp.: Salgueiro, Uncaria tomentosa (Willd.) DC e Uncaria guianensis (Aubl.) Gmel.: Unha de gato, Urtica dioica L.: Urtiga Zingiber officinale Roscoe: Gengibre Inflamação Analgésico Aconitum, Arnica, Chamomilla, Hypericum Estimulação da circulação Calendula, Arnica, Echinacea purp., Symphytum Ação antisupurativa Echinacea ang e purp., Mercurius sol. Hahn., Hepar sulfuris Aumento do tônus e estabilização da permeabilidade vascular, congestão sanguínea, estase venosa Aconitum, Hamamelis, Millefolium, Bellis, Belladonna, Arnica Dra. Paula Dall´Stella Medicina funcional https://www.google.com.br/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fdrapauladallstella.com.br%2Fmedicina-funcional&psig=AOvVaw1JDCE95RFZ-703uMSUqD_R&ust=1615896304013000&source=images&cd=vfe&ved=0CAcQjhxqFwoTCIDjj5qhsu8CFQAAAAAdAAAAABAe Arnica montana (Arnica) □Propriedades analgésicas, antiinflamatória, antisepticas e cicatrizantes, principalmente quando correlacinados a truma e tendinites (Sanguinetti, 1999). □Arnica Montana, tem sido utilizada sob a forma de tintura e creme nos casos de contusões, nas luxações, traumatismos, hematomas, inflamações articulares, dores e feridas em geral. Os flavonoides interferem nas propriedades funcionais célular apresentando atividades antiinflamatórias, antialérgicas, antevirais e anticarcinogénicas (Lima, Mogor e Mogor, 2007). A planta é indicada para: Dores reumáticas; Contusões; Cortes; Coceiras; Picadas de insetos. Age como uma substância: Analgésica ; Anti-inflamatória ; Antirreumática ; Antimicrobiana ; Cicatrizante . Chá de arnica para uso externo • Para preparar o chá de arnica para uso externo você vai precisar de um punhado de flores de arnica fresca e quatro colheres de sopa de água. • Ferva a água, desligue o fogo, coloque as flores e deixe tampado durante cerca de cinco minutos. Pronto, se não estiver muito quente você já pode usar para fazer compressa de arnica nas regiões doloridas. Modo de preparo do extrato: O preparado deve ter um litro de álcool e um de água (nunca álcool puro). As folhas devem ficar embebidas na mistura por, no mínimo, uma semana. O líquido deve ser passado sobre a pele para tratar inflamação, dor, hematomas e picadas de insetos. Oenothera biennis L.: Prímula, Borago officinalis L.: Borragem e Ribes nigrum L.: Groselha negra Oenothera biennis (Onagraceae) conhecida como prímula ou prímula da tarde, é uma planta nativa norte americana, com o uso terapêutico herdado da medicina indígena. Esta planta tem sido tema de centenas de estudos científicos, o que tem tornado um dos fitoterápicos mais largamente prescritos na fitoterapia norte americana □(Blumenthal, 2003). O óleo da semente de prímula apresenta uma grande quantidade de ácidos graxos essenciais, em especial o ácido gamolênico responsável pela atividade terapêutica. O ácido gamolênico está envolvido na biossíntese de prostaglandinas, com redução da inflamação crônica. Horrobin (1989) elaborou uma revisão da prímula na reumatologia e concluiu que o ácido gamolênicotem uma grande possibilidade de futuramente ser o fármaco de escolha para o tratamento de enfermidades reumáticas. Borago officinalis (Prímula) Melhora dores nos ossos • As dores ósseas normalmente são causadas por artrite reumatoide, um distúrbio inflamatório crônico. De acordo com uma revisão publicada pela The Cochrane Library, o GLA presente no óleo de prímula tem potencial de reduzir a dor da artrite reumatoide sem causar efeitos colaterais indesejados. • Dores nas pernas: o que pode ser e como aliviar • Para obter esse tipo de benefício é indicado tomar de 560 a 6.000 mg de óleo de prímula diariamente durante três a 12 meses. Óleo de Prímula • Na TPM, tomar 1 g de óleo de prímula por 60 dias e a partir do 61ª dia, tomar apenas 500 mg por dia durante 10 dias que antecedem a menstruação, por exemplo. • Alivia dor nas mamas • De acordo com um estudo publicado pela revista Alternative Medicine Review, o GLA presente no óleo de prímula reduz a inflamação e ajuda a inibir as prostaglandinas que causam dores na mamas. O estudo constatou que tomar doses diárias de óleo de prímula e vitamina E durante seis meses diminuiu a gravidade das dores nas mamas. • Alivia ondas de calor da menopausa • O óleo de prímula também pode reduzir a intensidade das ondas de calor da menopausa, um dos sintomas mais indesejados dessa fase da vida. Mulheres que tomaram 500 mg por dia de óleo de prímula durante seis semanas apresentaram ondas de calor menos frequentes e menos intensas. As mulheres do estudo também apresentaram melhora na vida sexual e nas relações sociais. Efeitos colaterais do óleo de prímula : • Dor de estômago • Dor de cabeça • Diarreia • Tomar o mínimo possível de óleo de prímula pode ajudar a evitar efeitos colaterais. Em casos raros, o óleo de prímula pode causar reação alérgica. Alguns sintomas da reação alérgica são: • Inflamação das mãos e pés • Erupção cutânea • Dificuldade ao respirar • chiado no peito • Se tiver fazendo uso de anticoagulantes, evite o óleo de prímula, pois ele pode aumentar o sangramento. Boswellia serrata é uma árvore originaria da India. O valor terapeutico de sua goma (guggulu) é bem conhecido tradicionalmente. Possue efeito anti-inflamatorio, anti- artritico e ação analgesica (Kimmatkar et al. 2003). □O Ácido Boswellico isolado da resina of Boswellia serrata e identificado como o principio, inibindo a sinhese de leukotrieno via 5-lipoxygenase, sem afetar 12-lipoxygenase e as atividades da ciclooxygenas e a peroxidação do ácido araquidonico. Sendo conciderado, portanto, inibidor especifico da sintse de leukotrieno, por ação direta na 5-lipoxygenase ou por bloqueio de sua translocação (Ammon et al.,1993). Boswellia serrata Boswellia serrata O extrato resinoso da Boswellia serrata, diminue a síntese de leukotrienos (Sander et al;1998), podendo seu efeito terapêutico em molestia de Crohn,ser comparado a mesalasina (Gerhardt et a.l, 2001). Para que serve a Boswellia serrata? • O Extrato Seco obtido da goma-resina do caule é usado para o tratamento da artrite reumatoide, processos inflamatórios, inflamações e condições artríticas, osteoartrite, artrite reumatoide juvenil, miosite e fibrosite e colite. • É utilizada no tratamento da asma brônquica e das doenças inflamatórias intestinais (Colite ulcerativa e Doença de Crohn), indicado em doses orais de 200 a 300 mg três vezes ao dia (600 a 900 mg/dia). • Em comparação com outras drogas usadas normalmente para doenças reumáticas, o extrato de Boswellia serrata é mais benéfico, pois é menos tóxico, não ataca o estômago e também é mais potente. Os diferentes benefícios da Boswellia serrata para esse caso inclui o aumento da mobilidade, redução do inchaço comum, menos rigidez matinal e a resistência de aderência melhorada. É muito útil na melhoria da qualidade de vida geral para ambos os problemas, da artrite reumatoide e da osteoartrite. Advertências: • Em pacientes com gastrite ou doença de refluxo gastroesofágico pré-existente o uso de extratos de Boswellia serrata deve ser cuidadoso, pois refluxo e dor epigástrica têm sido associados com o uso do produto. • Interações medicamentosas: • Por apresentar o mesmo mecanismo de ação, a Boswellia pode potencializar a ação de outros inibidores de leucotrienos, como produtos a base da especie anti-inflamatória Harpagophytum procumbens (Garra do Diabo) ou dos fármacos zafrilukast e montelukast, que são utilizados no tratamento da asma. Calêndula officinalis L (Calêndula) □Calêndula officinalis L. é uma planta pertencente à família das Compositae conhecida popularmente como Calêndula, indicada como cicatrizante. Sua apresentação e administração pode ser em forma de tintura para uso externo na forma de compressas. Ungüentos e pomadas a 8% e a 15% para uso externo (Araújo et al, 2006). □É uma espécie exótica empregada na cicatrização de feridas com ação antiinflamatória e antibacteriana na cicatrização de queimaduras, feridas e fissura mamária promovendo regeneração do tecido cutâneo (Guimaraes, Medeiros e Vieira, 2006). □ Ravagnani (2004), dá ênfase aos efeitos antiinflamatório e anti-séptico de uso tópico. A calêndula tem como princípios ativos carotenóides, flavonóides e saponinas, seu uso externo se dá nas formas de ungüento, tintura, gel e chá (Medical Economics Company, 2000). Calêndula officinalis L (Calêndula) □A calêndula tem segundo Castro et al (1996-2008) como propriedade cicatrizante, antiséptica, sudorífica, analgésica, colagoga, antiinflamatória, antiviral, antiemética, vasodilatadora e tonificante da pele. O efeito de estimulação à regeneração fisiológica e epitelização foi testado através de um experimento em ratos cujas feridas induzidas foram cobertas com ungüento de Calêndula officinalis e alantoína. Esta combinação com a alantoína estimulou acentuadamente esse efeito devido a maior atividade das glicoproteínas, nucleoproteínas e proteínas colágenos durante o período de regeneração nos tecidos. □ O creme de calêndula feito com a tintura de flores secas da Calêndula officinalis segundo Brasil (2002), pode ser usado em uso tópico como antiinflamatória e anti-edematosa devido a seus princípios ativos: flavonóides e óleos essenciais, ésteres de taraxasterol e faradiol respectivamente. Uso interno • Infusão: 10 a 15 gramas de flores em 1 litro de água fervente. • Tomar 3 xícaras ao dia; • Pó: 200 a 600 mg de uma a duas vezes ao dia; • Tintura: 20 a 40 gotas três vezes ao dia; □Cordia verbenacea, popularmente chamada de Erva baleeira é um arbusto perene, nativo de nosso país, é encontrado em todo o litoral brasileiro, principalmente em Santa Catarina. Popularmente, a Erva baleeira, que também é conhecida como Maria-preta, Maria-milagrosa, Catinga de barão ou Pimenteira, é utilizada no tratamento da úlcera gástrica, artrite reumatóide e diversos processos inflamatórios e infecciosos. □A Erva baleeira é utilizada há séculos pelas populações litorâneas como cicatrizante e antiinflamatória. Nos anos de 1990 e 1991, o farmacologista Sertié, o bioquímico Sylvio Panizza, ambos da Universidade de São Paulo, publicaram estudos sobre a ação antiinflamatória da Erva baleeira. É indicada nos casos de artrite, artrose, tendinite, dores miofasciais, LER (lesão por esforço repetitivo) e outros processos inflamatórios dolorosos. Cordia verbenacea D.C (Erva Baleeira ) Dosagem e Modo de Usar Pó: 200mg a 1.500 mg ao dia; Tintura: 30 gotas 2 vezes ao dia; TM: 20 gotas em 1 copo de água; Rasura: 1 colher de sopa em 1 copo de água, 1 vez ao dia. Oleoso: Cosmético: Utilizar de 5 a 10%. Interno: Máximo 10 gotas ao dia. Propriedades : • Analgésico (antinociceptivo) • Antiinflamatório • Antioxidante • Antimutagênica • Antimicrobiana• Antitumoral • Hepatoprotetora • Tônica digestiva Canela de Velho Miconia albicans. Antinociceptivo (redução da capacidade de percepção de dor pelo cérebro). Indicada para artrose, artrite, fibromialgia, dores e inflamação das articulações, dores na coluna, bursite, reumatismo, tendinite; antioxidante. Estudos comprovam que Canela de Velho apresenta efeitos antiinflamatório, proteção contra o desenvolvimento da neuropatia dolorosa. inibição da glicação protéica em diabetes. Extratos e compostos isolados da planta, como triterpenos, flavonas e quinonas têm mostrado potencial antibiótico, antitumoral, analgésico e antiinflamatório. Também é de conhecimento popular seus efeitos contra doenças estomacais, intestinais e das dores articulares (artrose e artrite). Canela de Velho Miconia albicans. Canela de velho • Analgésica — alivia dores; • Anti-inflamatória — combate inflamações; • Antioxidante — combate os radicais livres, ou seja, moléculas capazes de danificar as células saudáveis do corpo; • Antimicrobiana — inibe o desenvolvimento de microrganismos como bactérias e fungos; • Antimutagênica — protege as células contra danos no DNA; • Hepatoprotetora — protege a função do fígado de toxinas; • Tônica digestiva — combate doenças estomacais e intestinais. Modo de uso • Chá: uma colher de sopa para 500ml de água, ferver de sete a dez minutos e deixar esfriar abafado. Coar e tomar uma xicara três vezes ao dia. Não deve ultrapassar uma colher de sopa ao dia. • Cápsulas: Tomar uma cápsula de 500mg, duas vezes ao dia. • Tintura Composta (Unha de gato, Erva baleeira, canela de velho): Tomar 20 a 25 gotas em meio copo com água duas a três veze ao dia. □O alfa-humuleno presente na Erva baleeira atua impedindo a atividade de uma enzima chamada cicloxigenase 2 (COX-2), enzima responsável pela produção de prostaglandinas (uma das substâncias responsáveis pelas reações inflamatórias e seus sintomas), assim como outros antiinflamatórios e analgésicos já existentes no mercado, como o ácido acetilsalicílico, porém, sem efeitos indesejáveis (Sertié et al.1990). □Os resultados referentes ao uso topico demonstraram ótima eficácia no tratamento das afecções inflamatórias músculo- esqueléticas (Refsio et al,2005). Cordia verbenacea D.C (Erva Baleeira ) Posologia • Cápsulas de 500mg: Tomar uma cápsula três vezes ao dia. • Erva seca: Uma colher de sopa media, para 400ml de água, ferver de 7 a 10 minutos e deixar esfriando abafado. Coar e tomar uma xícara três vezes ao dia. • Tintura: Tomar 1 colher de sobremesa 3 x ao dia com água. A curcuma é uma planta tradiconal na medicina ayurvedica (indiana). A Curcumina age inibindo a atividade da 5-lipoxygenase em neutrofilo peritoneal de ratos, bem como a atividade da 12- lipoxygenase e a cyclooxygenase em plaquetas de humanos. Curcuma longa (Curcumina) □ Tem ação relevante na diminuição de radicais livres e na modulação da peroxidação celular. A curcumina exerce forte atividade anti- oxidante (Ammon et al.,1993). Curcuma longa (Curcumina) Posologia • Cápsulas de 1g: Tomar uma cápsula duas vezes ao dia. • Pó: Tomar uma colher de café, duas vezes ao dia. • Atenção: Para cada 100g de cúrcuma, acrescente 10g de gengibre em pó. Isso, vai ajudar a absorver melhor a cúrcumina. • Garra do Diabo Herbarium funciona como anti-inflamatório, antirreumático e analgésico, inibindo a síntese de prostaglandinas, as quais são formadas na fase irritativa do processo inflamatório. (Devil's claw): Garra do diabo Harpagophytum procumbens □ Harpagophytum procumbens (Pedaliaceae) cresce no sudeste oriental da África, possui nome popular de garra do diabo devido à morfologia dos frutos apresentarem-se cobertos com farpas espinhosas, agudamente curvadas. Suas propriedades medicinais são derivadas do tubérculo que contém uma mistura heterogênea de substâncias. O composto principal é o harpagosídeo que pertence ao grupo químico dos glicosí-deos iridóides, cujo conteúdo na droga vegetal é de 0,5-1,6% (Schulz et al., 2002). É um fitoterápico reconhecido para tratamento de Artrite Reumatóide, osteoartrite e lombalgias. Ensaio clínico demonstrou eficácia em dores musculares leves e contraturas musculares cervical, torácica e lombar (Bone, 2003). Em Blumenthal et al. (1998) a garra do diabo está indicada para anorexia, indigestão e para o tratamento de apoio nos distúrbios músculos esqueléticos degenerativos. O efeito antiinflamatório é devido à ação do harpagosídeo na biossíntese de eicosanóides, termo utilizado para identificar prostaglandinas, leucotrienos e tromboxanos. Harpagophytum procumbens (Devil's claw): Garra do diabo □O efeito terapêutico desta planta pode estar associado com a biotransformação e formação in vivo de harpagogenina, por meio da hidrólise ácida ou enzimática do harpagosídeo (Fontaine et al., 1981).Nos estudos duplo-cegos controlados por placebo ( Ernst, 2000; Chrubasik et al., 1996; Chrubasik et al., 1999) o grupo tratado com extrato de garra do diabo apresentou diferença significativa em relação ao grupo placebo nos sintomas das afecções reumáticas. □Nos estudos duplo-cego, cruzados, controlados por inibidor seletivo da cicloxigenase-2 (Cox-2) (Chrubasik et al., 2003) e por antiinflamatório não esteroidal (AINE) (Chantre et al., 2000) não foram verificadas diferenças significativas entre os grupos tratados com os medicamentos alopáticos e o extrato de garra do diabo. Quando o extrato de garra do diabo foi avaliado em estudos observacionais abertos (Laudahn & Walper, 2001; Chrusbasik et al., 2002; Wegener & Lupke, 2003) os pacientes tratados apresentaram melhora clínica significativanas variáveis em estudo. Harpagophytum procumbens (Devil's claw): Garra do diabo Como o Garra do Diabo funciona? • Garra do Diabo Herbarium funciona como anti-inflamatório, antirreumático e analgésico, inibindo a síntese de prostaglandinas, as quais são formadas na fase irritativa do processo inflamatório. • Reumatismo; • Osteoartrite; • Artrite reumatoide; • Tendinite; • Bursite; • Epicondilite; • Dor na coluna e na região lombar; • Fibromialgia. https://consultaremedios.com.br/dor-febre-e-contusao/anti-inflamatorios/c https://consultaremedios.com.br/dor-febre-e-contusao/anti-inflamatorios/c https://consultaremedios.com.br/dor-febre-e-contusao/anti-inflamatorios/c Contraindicações do Garra do Diabo • Efeitos colaterais, como irritação da mucosa gastrointestinal, diarreia, náuseas, sintomas de má digestão, dor de cabeça e perda do paladar e do apetite. • Pacientes com úlcera estomacal ou duodenal, devido à estimulação da secreção do suco gástrico; • Obstrução das vias biliares ou cálculos biliares; • Gastrite; • Cólon irritável; • Hipersensibilidade (alergia) a qualquer um dos componentes da fórmula. Posologia da Garra do Diabo • Extrato seco da raiz de Harpagophytum procumbens 200 mg: Ingerir um comprimido, duas a três vezes ao dia. • Pacientes idosos devem ingerir a metade da dose ou ¾ da dose recomendada para adultos. • Recomenda-se tratamentos prolongados, mínimo de três meses. O Hypericum perforatum, pertencente à família das Híperícaceae, é uma espécie nativa da Europa, Ásia e África, aclimatada nos Estados Unidos. O gênero Hypericum conta aproximadamente com 370 espécies anuais, arbustivas e semi-arbustivas perenes e semi- perenes, encontradas principalmente nas regiões temperadas. Hypericum pode derivar do grego hyper, “acima”, e eikon, “pintura”. de vez que as flores eram colocadas sobre imagens religiosas para afastar o mal no Dia de Solstício de verão do norte (24 de Junho, Dia de São João). Para fins medicinais colhe-se a planta inteirae particularmente as cimeiras, na época da plena floração e com tempo ensolarado(Bombardelli et al.,1995). Hypericum perforatum (Erva de São João) O Hypericum é ligeiramente sedativo, demonstrou experimentalmente ser um inibidor da monoaminoxidase. Os seus efeitos anti- inflamatórios fazem dele um bom produto para tratamento de inflamações crônicas do estômago, do fígado, da vesícula, dos rins; é igualmente eficaz nas afecções ginecológicas. A erva é usada para ansiedade, tensão nervosa,dores neurais Herpes zoster ( cobreiro), ciática, e fibrosites. Uso externo em queimaduras, contusões, danos (feridas especialmente profundas ou dolorosas que envolvem danos em nervos), chagas, ciática, neuralgia. convulsão, deslocamentos, e contusões (Demisch, 1989). Hypericum perforatum (Erva de São João) □ Demonstrou também suprimir a liberação de interleucina – 6, bem como inibir a receptação de noradrenalina e serotonina (Thicie et al.1993). O Hypericum perforatum possui uma ação farmacológica análoga aos tricíclicos, porém sem os efeitos anticolinérgicos, pois não interfere com os receptores muscarínicos (Siegers et al, 1993). O hipérico apresenta uma diversificada atividade biológica, destacando-se na medicina popular, como sedativa, adstringente e neurálgica, tendo sido relatado seu uso tópico. Hypericum perforatum (Erva de São João) A erva-de-são-joão é utilizada no tratamento dos sintomas de depressão • Assim também, para tratar a ansiedade e transtornos de humor. Isso acontece porque a planta contém substâncias, como a hipericina e a hiperforina, que atuam a nível do sistema nervoso central, acalmando a mente e restaurando o funcionamento normal do cérebro. • Por esse motivo, o efeito desta planta é muitas vezes comparado com alguns antidepressivos de farmácia. • Além disso, a erva-de-são-joão também pode ser usada externamente, na forma de compressa úmida, para ajudar no tratamento de: • Queimaduras leves e queimaduras solares; • Hematomas; • Feridas fechadas em processo de cicatrização; • Síndrome da boca ardente; • Dor muscular; • Psoríase; • Reumatismo. • A erva-de-são-joão também pode ajudar a diminuir os sintomas do déficit de atenção, síndrome da fadiga crônica, síndrome do intestino irritável e TPM. É ainda usada popularmente para melhorar hemorroidas, enxaquecas, herpes genital e cansaço. Contra indicações • O Food and Drug Administration, organização dos Estados Unidos que controla alimentos e remédios, emitiu uma advertência sobre as interações provocadas pelo uso da erva-de-são-joão concomitantemente com medicamentos anti-retrovirais. Isto porque a planta pode interferir na ação dos medicamentos contra o HIV. • O Food and Drug Administration, organização dos Estados Unidos que controla alimentos e remédios, emitiu uma advertência sobre as interações provocadas pelo uso da erva-de-são-joão concomitantemente com medicamentos anti-retrovirais. Isto porque a planta pode interferir na ação dos medicamentos contra o HIV. • Pesquisas mostram que ocorrem sangramentos e falhas de contraceptivos orais em mulheres que utilizam a erva-de-são-joão. Portanto, quem utiliza pílulas deve evitar a planta. • Estudos ainda apontam que a erva-de-são-joão podem interagir com sinvastatina e com os seguintes fármacos: antidepressivos tricíclicos, amitriptilina, nortriptilina, anticonvulsivantes (carbamazepina, fenitoína, fenobarbital), anticoagulantes, femprocumona e varfarina (Stockley, 2002). • A erva-de-são-joão ainda diminui o efeito anticoagulante do medicamento warfarina e pode aumentar a toxicidade de outros medicamentos como nefazodona ou inibidores seletivos da receptação de serotonina. Quando usado com a paroxetina, a erva-de-são- joão produziu náuseas e perturbação psiquiátrica. Posologia • Extrato: Tomar 100 a 300mg por dia • Chá: uma colher de sopa rasa para 400ml de água. Ferver de 7 a 10 minutos e deixar esfriar abafado. Coar e tomar uma xícara três vezes ao dia. Espécies de Ocimum (Lamiaceae) ou manjericão tem sido usado por séculos na medicina ayurvedica. O óleo, obtido das folhas e flores, contém pelo menos 5 ácidos graxos: palmítico, esteárico, oléico, linólico e linoléico. Estudos in vitro demonstram que o óleo de Ocimum inibe mediadores envolvidos na resposta inflamatória (WHO, 2002). Ocimum spp.: Manjericão As espécies de Salix spp. (Salicacaeae) incluem Salix alba L., Salix fragilis L., Salix pentandra L., Salix purpurea L. O ácido acetilsalicílico, sintetizado a partir do Salix spp., é considerado o primeiro exemplo de fármaco desenvolvido a partir de uma planta. A casca do salgueiro contém vários glicosídeos fenólicos, entre eles a salicina, o metabólito mais importante.Podem ser encontrados salicilatos, que são calculados como salicina, flavonóides e taninos condensados. Blumenthal et al. (1998) relata o uso interno da casca do salgueiro em enfermidades acompanhadas de febre, doenças reumáticas e dor de cabeça. Salix spp.: Salgueiro Posologia • Cápsulas: cada 400mg de casca de salgueiro (com alta concentração de salicilina) equivale a ¼ do comprimido de aspirina de 300mg. • Decoto: 3g de cascas secas (60mg a 120mg de salicina) – 1 colher de sobremesa para cada xícara de água em decocto até 3 vezes ao dia. • Extrato fluido: 1ml a 3 ml por dose, 3 vezes ao dia. Anador Justicia pectoralis var O anador foi muito utilizado na América Central durante a Segunda Guerra Mundial devido a seu efeito sedativo e analgésico. Propriedades medicinais: • Adstringente, analgésica, antibacteriana, antiinflamatória, afrodisíaca, anti-reumática, anti-hemorrágica das vias urinárias, béquica, broncodilatadora, cicatrizante, expectorante, febrífuga, peitoral, peitoral, relaxante da musculatura lisa, sedante nervoso, sedativa, tranquilizante. Anador Justicia pectoralis var • O nome popular anador foi dado pelo povo provavelmente por causa de sua potente atividade anti-inflamatória que ao diminuir a inflamação faz passar a dor de maneira a confundir o usuário. Anador Justicia pectoralis var • Preparações • – Infusão: 5 a 10g de folhas de anador para 500mL de água, tomar 1 a 2 xícaras por dia. • – Sumo (uso externo): macerar 5 a 10g de folhas frescas de anador e aplicar Uncaria tomentosa (Willd.) DC e Uncaria guianensis (Aubl.) Gmel.: Unha de gato Unha de gato é o nome comum de pelo menos vinte plantas. Entre elas, duas espécies do gênero Uncaria (Rubiaceae), U. tomentosa e U. guianensis, que são cipós espinhosos nativos da América do Sul tropical. As plantas são recolhidas na Amazônia e comercializadas para os mercados americanos e europeus (Schulz et al., 2002). □Os benefícios que esse vegetal oferece são, devido aos alcalóides oxindólicos que a sua casca contém. (Blumenthal, 2003). A maioria das preparações comerciais de unha de gato é feita de misturas indiscriminadas sem utilidade terapêutica. Produtos eficazes devem conter não mais do que 0,02% de alcalóides oxindólicos tetracíclicos (Barnes, 2005). □U. guianensis reduz a excessiva produção de citocinas e mediadores inflamatórios em nível genético (Piscoya et al., 2001; Sandoval et al., 2002). □U. tomentosa, padronizada com alcalóides oxindólicos pentacíclicos, um moderador atividade contra a Cox-1 e Cox-2 (Aguilar et al., 2002). □ A composição química da unha de gato tem sido amplamente documentada. As provas científicas documentadas a partir de estudos in vitro e experimentos em animais corroboram nos usos da unha de gato nas afecções reumáticas. Porém, faltam dados clínicos e são necessários ensaios clínicos controlados, que incluam um número adequado de pacientes e que usem as preparações padronizadas elaboradas a partir de quimiotiposapropriados (Barnes, 2005). A unha de gato é uma boa opção no que se refere à fitomedicamentos com atividade antiinflamatória. Uncaria tomentosa (Willd.).: Unha de gato Posologia • Extrato seco de 100mg: Ingerir um comprimido ou cápsula, três vezes ao dia, de oito em oito horas. • Chá: uma colher de sopa rasa para 500ml de água. Ferver de 7 a 10 minutos e deixar esfriar abafado. Coar e tomar uma xícara três vezes ao dia. Urtica dioica (Urticaceae) é uma planta perene não cultivada. Após revisão da monografia, Blumenthal et al. (1998) aponta o uso das folhas como tratamento complementar nas doenças reumáticas, para o tratamento de inflamações das vias urinárias baixas e para prevenir a litíase renal. A monografia da urtiga também foi revisada pela Organização Mundial de Saúde (WHO, 2002). O extrato alcoólico de urtiga inibiu in vitro a atividade de leucócitos humanos e reduziu o número de enzimas liberado pela atividade de granulócitos polimorfonucleares durante a resposta inflamatória (Koch, 1995). Urtica dioica L.: Urtiga □Em um estudo piloto em que participaram pacientes com artrite aguda foi comparado o efeito em dois grupos, um tratado com de 50mg de diclofenaco e 50g de urtiga cozida com outro grupo tratado apenas com 200mg de diclofenaco. Foi encontrada uma melhora clínica nos dois grupos e com esses resultados, sugeriu-se que a administração de urtiga pode aumentar a eficácia do diclofenaco nas enfermidades reumáticas. Porém esta afirmação necessita de maior investigação (Chrusbasik et al., 1997). □ Outro estudo cruzado, aleatório e duplo- cego, pacientes com dor devido à artrite no dedo polegar foram tratados com folhas de urtiga, plicada na região dolorida ou placebo.O grupo tratado mostrou melhora significativa (Randall et al., 2000). Urtica dioica L.: Urtiga Posologia • Cápsulas de 300mg: Tomar uma cápsula duas vezes ao dia. • Chá: uma colher de sopa media, para 500ml de água. Ferver de 7 a 10 minutos e deixar esfriando abafado. Coar e tomar uma xícara três vezes ao dia. □Zingiber officinale (Zingiberaceae) é popularmente chamada de gengibre. O gengibre tem sido usado pela medicina ayurvedica e sino-japonesa há milhares de anos para inflamação e reumatismo. O gengibre possui centenas de constituintes; o gingerol, mostrou ser um potente inibidor da síntese de prostaglandinas e leucotrienos em estudo in vitro (Kiuchi et al., 1992). □Gengibre é descrito na medicina Ayurveda como util em processos inflamatórios e reumatismos, modulando a inflamação, aliviando a dor e edema. Se efeito é correlacionado com a inibição de prostaglandinas proinflamatoriase a biosintese de leucotrienos, agindo como um inibidor da biossintese de ecosanoides (Srivastava & Mustafa, 1992). Os componentes do óleo-resina são considerados os princípios ativos mais importantes (Newall et al., 2002). Zingiber officinale Roscoe: Gengibre □Estudo randomizado, controlado, com extrato de gengibre e ibuprofeno em pacientes com osteoartrite de quadril e joelho. A significância estatística do extrato de gengibre só pode ser observada no primeiro período do tratamento, antes do cruzamento com o ibuprofeno (Bliddal et al ., 2000). □Estudo realizado na China pacientes com doenças reumáticas e lombalgia com resultado foi um alívio total ou parcial da dor, diminuição do edema nas articulações e melhora ou recuperação das funções das articulações (Ghazanfar, 1994). □O gengibre foi avaliado em um estudo duplo-cego, controlado por placebo em pacientes com osteoartrite de joelho na escala visual e analógica de dor. Foi encontrada melhora significativa no grupo tratado em relação ao grupo placebo (Altman & Marcussen, 2001). Zingiber officinale Roscoe: Gengibre Dose diária de gengibre • 1g a 3g de raiz em pó ou como raiz fresca. • 200mg a 400mg do extrato seco, 2 vezes ao dia. NAC NAC • A administração de N-acetilcisteína demonstrou ser benéfica em várias doenças, tais como: doenças inflamatórias intestinais (14), doenças pulmonares, esclerose sistêmica, fibrose cística, infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), choque séptico, diabetes e lesões. Hepáticas. • Estimula a formação da glutationa (GSH) , o antioxidante mais abundante no organismo e que desempenha funções importantes na proteção das células da toxicidade Suco de gengibre com abacaxi para dores nas costas • Ingredientes • Duas a três fatias de abacaxi sem casca • 1 xícara (chá) de água • 4 g de gengibre sem casca • Modo de preparo • Bata os ingredientes no liquidificador e sirva em seguida. • Rendimento: 2 porções, podendo ser tomado 2 vezes ao dia. Chá para dores reumatologias • Ingredientes: • 6 folhas de sálvia • 3 ramos de alecrim • Uma colher de sopa rasa de mulungu • 400 ml de água fervente • Modo de preparo: • Juntar todos os ingredientes e ferver de 7 a 10 minutos, deixar esfriando abafado e coar. • Tomar uma xícara três vezes ao dia.