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REVISÃO DE SEMIOLOGIA 
 
1 - Quais os estágios da morte? 
1. Negação - defesa; 
2. Raiva - contra tudo e todos; 
3. Barganha - recompensa pelas boas ações; 
4. Depressão - sentimento de perda; 
5. Aceitação- resignação. 
 
2 - O que se deve fazer quando paciente morre? 
Confirmar e notificar: Verificar ausência de sinais vitais e informar à equipe médica. 
Apoiar a família: Comunicar com empatia, orientar sobre procedimentos e oferecer suporte 
emocional. 
Preparar o corpo: Higienizar, retirar dispositivos e posicionar de forma digna. 
Identificar e organizar: Identificar o corpo e reunir pertences pessoais. 
Registrar e documentar: Registrar óbito e cuidados no prontuário. 
Encaminhar o corpo: Transferir para o necrotério ou local apropriado conforme normas. 
 
3 - Qual a função do preparo do corpo? 
Realizar a limpeza do corpo para evitar odores e saída de líquidos (secreções e sangue) 
durante o velório. Proporcionar ao corpo posição adequada, antes que ocorra a rigidez 
cadavérica. 
 
4 - Diferencie paciente terminal e cuidados paliativos 
Paciente terminal: É aquele que está além das possibilidades de cura e precisa de cuidados 
que aliviam sintomas e melhoram a qualidade de vida de forma integral. 
Cuidados paliativos: Abordagem para melhorar a qualidade de vida de pacientes e famílias 
enfrentando doenças graves, focando na prevenção e alívio do sofrimento, incluindo manejo 
da dor e aspectos físicos, psicossociais e espirituais. 
 
5 - Exemplos de cuidados de enfermagem para paliativos. 
Controlar a dor, a dispneia, náuseas e vômitos; Sedação paliativa; Se paciente internado não há 
restrição para visitas; Procurar integrar cuidado psicológico e espiritual; é um trabalho 
multiprofissional. 
 
6 - Qual a necessidade da espiritualidade para o paciente? 
Ajuda a encontrar propósito e significado na vida. Atende a necessidades como dar e receber 
amor, buscar perdão, sentir esperança, força, harmonia e confiança, além de expressar 
valores, crenças e práticas espirituais. Promove criatividade e transcendência. 
 
7 - O que é uma boa morte? Como dar uma má notícia? 
É aquela que respeita os desejos da pessoa, garantindo conforto, dignidade, alívio da dor e 
apoio emocional, espiritual e familiar, em um ambiente escolhido e em conformidade com 
suas crenças e valores. 
 
 
 
 
Escolha um local privativo, mantenha empatia e seja claro. Dê tempo para absorver a informação, 
esclareça dúvidas e garanta que não haverá mal entendidos. Para pacientes terminais, reforce o 
compromisso com o controle dos sintomas. Em caso de óbito, reúna os familiares e explique os 
eventos e medidas tomadas. 
 
8 - O que é Livor, Algor e Rigor. 
Livor: Palidez e manchas no corpo pela estagnação do sangue (início 1-3h pós morte, dura até 12h). 
Algor: O corpo esfria, perdendo 1-1,5°C por hora. Início 18-20h pós morte. 
Rigor: Rigidez muscular que inicia em 2-6h após a morte e dura de 24 a 48h. 
 
9 - Como devemos preparar um corpo? 
1. Prepare o ambiente (cortinas fechadas) e equipe-se (luvas). 
2. Posicione o corpo em decúbito dorsal e eleve a cabeça. 
3. Remova equipamentos médicos e abaixe as pálpebras. 
4. Higienize o corpo, tampe cavidades e feche ostomias. 
5. Coloque a dentadura (se aplicável) e proteja com forros descartáveis entre as pernas. 
Amarrar os pés e braços com ataduras, sustentar a mandíbula com ataduras. 
6. Identifique o corpo (etiqueta no tornozelo ou pulso) e envolva-o em mortalha (por uma 
segunda etiqueta de identificação externa). 
7. Organize o local, descarte resíduos, retire luvas e lave as mãos. 
8. Transporte o corpo ao necrotério, se necessário. 
9. Faça o inventário dos pertences e entregue à administração. 
10. Organize prontuário e exames e registre a evolução no prontuário. 
 
10 - O que o enfermeiro deve escrever na evolução do pós morte? 
1. Registre intercorrências, procedimentos realizados e hora da morte. 
2. Informe exames que confirmam o óbito e cuidados com o corpo. 
3. Anote o horário de encaminhamento ao necrotério e emissão da declaração de óbito 
ou envio ao IML. 
 
11 - Qual a ordem do exame físico geral? 
1. Inspeção 
2. Palpação 
3. Percussão 
4. Ausculta 
 
12 - Qual a ordem do exame físico abdominal? 
1. Inspeção 
2. Ausculta 
3. Percussão 
4. Palpação 
 
Deve-se auscultar primeiro porque a ausculta pode ser influenciada por fatores externos, 
como a palpação e a percussão. Realizar a ausculta antes de tocar o paciente ajuda a obter 
sons pulmonares e cardíacos mais claros e precisos, sem interferências que poderiam alterar 
as características dos sons. Além disso, auscultar primeiro permite que o examinador 
identifique rapidamente anormalidades que podem guiar o restante da avaliação física. 
 
 
13 - O que devemos avaliar no exame físico? Quais materiais precisamos ? 
Condições físicas e psicológicas do paciente, coletando informações relevantes por meio de 
entrevista e dados complementares. 
Estetoscópio, termômetro, esfigmo, lanterna, luvas, fita métrica, martelo neurológico. 
 
14 - O que faz parte da avaliação do exame físico. 
Inspeção: Observação visual. Palpação: Avaliação por toque. 
Ausculta: Ausculta de sons corporais. Percussão: Análise de sons ao percutir. 
Mensuração: Medição de peso, altura e sinais vitais. 
Avaliação de sistemas: Exame detalhado de sistemas corporais. 
Registro: Documentação dos achados. 
 
15 - O que é avaliado no exame físico neurológico? Fale dos tipos de pupila. 
Fala e linguagem: Avalia a capacidade de articular palavras (fala) e compreender/produzir. 
Motricidade: Avalia a força e o tônus muscular, buscando fraqueza, rigidez ou flacidez. 
Sensibilidade: Avalia a percepção de estímulos, como toque, dor e temperatura, identificando 
Coordenação e equilíbrio: Testa a precisão dos movimentos (coordenação) e a capacidade 
de manter o equilíbrio. 
 
Pupilas isocóricas: Pupilas de tamanho igual e com resposta normal à luz. 
Miose: Contração da pupila, resultando em pupilas menores. Pode ser causada por uso de 
medicamentos, lesões no SNC. 
Anisocóricas: Diferença no tamanho das pupilas. Pode ser normal ou indicar problemas, como 
síndrome de Horner. 
Midríase: Dilatação da pupila, resultando em pupilas maiores. Pode ocorrer devido ao uso de 
drogas. 
 
O exame pupilar é uma ferramenta útil para monitorar a evolução de condições médicas e a 
resposta ao tratamento. Mudanças nas características pupilares podem indicar deterioração 
ou melhora do estado do paciente. 
 
16 - Quais os tipos de tórax e o que devemos avaliar. 
 
Tórax Chato: Diâmetro ântero posterior menor que o lateral. 
Tórax em Tonel: Diâmetro ântero posterior aumentado, conferindo aparência arredondada. 
Tórax Cifótico: Curvatura acentuada da coluna torácica para trás. 
Tórax Infundibuliforme: Afundamento da porção inferior do esterno. 
Tórax Cariniforme: Proeminência do esterno para frente, semelhante à quilha de um barco. 
 
Inspeção estática e dinâmica para comparar ambos os lados do tórax. 
Palpação do tórax: amplitude dos movimentos, traqueia (desvio ou massas). 
Percussão: sons claros pulmonares, maciços e submaciços. 
Ausculta: murmúrio vesicular e presença de ruídos adventícios (crepitantes, roncos, sibilos, 
atrito pleural). 
 
 
 
 
 
17 - Quais os tipos de sons pulmonares (ruídos adventícios) e o que escutamos. 
Crepitantes: som fino, geralmente indicativo de líquidos nos alvéolos. 
Roncos: som grave, associado à obstrução parcial das vias aéreas. 
Sibilos: som agudo, relacionado a broncoespasmo ou obstrução. 
Atrito pleural: som áspero, típico de pleurite. 
 
18 - O som da ausculta cardíaca é produzida pelo que? Quais válvulas batem na 
B1 e B2? 
Produzido pelo fechamento das válvulas cardíacas. 
B1: fechamento das valvas tricúspide e mitral. 
B2: fechamento das valvas pulmonar e aórtica. 
 
19 - Quais os focos cardíacos? 
Foco mitral: 5º EIE (espaço intercostal esquerdo), linha hemiclavicular. 
Foco tricúspide: base do apêndice xifoide. 
Aórtico: 2º EID (espaço intercostal direito) junto ao esterno.Pulmonar: 2º EIE junto ao esterno. 
 
20 - Quais os 9 quadrantes abdominais? 
Hipocôndrio direito 
Epigástrio 
Hipocôndrio esquerdo 
Flanco direito 
Mesogástrio (Região umbilical) 
Flanco esquerdo 
Região inguinal direita 
Hipogástrio (Região suprapúbico) 
Região inguinal esquerda 
 
 
22 - Quais os tipos de abdomem ? 
Plano: alinhado ao tórax. Arredondado: levemente convexo. 
Protuberante: aumento significativo do volume abdominal. Escavado: concavidade acentuada. 
 
 
23 - Fale sobre sinal de Giordano, Murphy, Blumberg, Rovsing, e Piparote. 
 
Giordano: dor à punho-percussão na região lombar; indica pielonefrite. 
Murphy: dor ao apalpar o hipocôndrio direito durante inspiração; sugestivo de colecistite. 
Blumberg: indica peritonite ou apendicite. 
Rovsing: dor no quadrante inferior direito ao pressionar o lado esquerdo; associado à 
apendicite. 
Piparote: utilizado para detectar ascite, com ondas líquidas visíveis na percussão.

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