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Introdução Populares entre selecionadores; Uso nos processos de: o Seleção o Descarte o Acasalamento; Uso na comercialização de o Animais o Sêmen o Embriões Importante conhecer a ferramenta Prática do uso do sumário – via software Geneplus O que são os Sumários Onde são encontrados as DEPs; As DEPs são relativas; Referentes a: o Touros o Matrizes o Produtos Ferramenta para o Seleção o Descarte o Acasalamento Qualidade das DEPs está vinculadas a qualidade do processo Bons Dados – Boas DEPs Como são elaborados Relacionados ao programa de melhoramento; Inclui características a selecionar; Estabelecimento de grupos de contemporâneos; o Causas não genéticas – causa genéticas o Inflação do resíduo diluindo precisão das DEPs; Consistência dos dados; Descrição das características; Informações quanto ao uso dos resultados obtidos; Por que apresentam resultados diferentes Diferentes sumários no Brasil; o Diferentes DEPs de um mesmo animal; o Inacabáveis discussões; Estas diferenças são possíveis o Diferentes bancos de dados; o Diferentes tratamentos e ou análise de dados; o Diferentes características e ou tratamentos; o Diferentes formações dos grupos contemporâneos o Diferentes Bases genéticas – Peroentis (Figura 1 e 2) Curva Normal Figura 1. Curva normal Peroentis Figura 2. Percentis Animais selecionados porta todas as características; o Diferentes mercados – diferentes demandas; DEP o Diferentes objetivos – diferentes critérios seletivos; o Diferentes critérios de seleção – índices diferentes; o Diferentes características e ou pesos atribuídos; Estas diferenças provocam diferentes DEPs e desta forma as DEPs de diferentes sumários são comparáveis. Como as DEPs chegam ao parceiro Geneplus O conjunto de resultados via Software Geneplus; O software apresenta três ambientes principais; o Ambiente referente aos Sumários (Figura 3); Figura 3. Sumários Segundo ambiente o Ambiente referente aos acasalamentos (figura 4) Figura 4. Ambiente acasalamentos Terceiro ambiente o Ambiente referente a outras informações (figura 5); Figura 5. Ambiente Outras Informações Por que utilizar touros jovens Resposta a seleção – ganho genético (Progresso genético / PG / AG) O progresso genético é definido como sendo a diferença entre a média da população onde se faz a seleção e a média dos descendentes dos indivíduos selecionados. Diminuição do temo de obtenção de informações genéticas para uma rápida valorização comercial os indivíduos geneticamente superiores e potencialmente aptos para produzir sêmen; Como escolher touros jovens ? A escolha dos tourinhos para teste de progênie deve ser feita sobre os touros jovens identificados como superiores em suas avaliações genéticas finais Revisão das fichas reprodutivas das mães dos tourinhos candidatos a teste. Isto permitirá priorizar produtos de fêmeas precoces, produtivas e longevas; Uma revisão fenotípica final torna-se importante neste estágio para deixar apenas os tourinhos que satisfaçam um padrão ideal em termos de características que, além de serem herdáveis, são importantes do ponto de vista funcional, de adaptação e racial; Considerações A quantidade mínima de matrizes a serem inseminadas com tourinhos em teste não deve ser menor que 10% das fêmeas controladas pelo programa de melhoramento; Cada tourinho deve ter no mínimo 200 doses de sêmen utilizadas em pelo menos duas fazendas, de maneira que um número razoável de filhos sejam avaliados ao sobreano. Experiência 1977 = Início parceria com a ABCZ 1987 = Gerência do Arquivo Zootécnico Nacional – Raças Zebuínas 1990 => 50% dos touros acurácia real => 60% Constatou-se que touros só alcançavam níveis seguros de acurácia com idade avançada, após ampla utilização na população 1992 implantação do programa ATJ da Embrapa Gado de Corte Ao percorrer todas as principais centrais de inseminação do país, foi encontrado um único touro Nelore com menos de três anos de idade em coleta. Hoje após esta iniciativa e de tantas outras semelhantes implantadas a partir de então, são dezenas de touros jovens sendo utilizados de forma mais eficiente na raça Nelore. Avaliação Genômica Este ciclo na produção de carne demanda 70% da energia necessária ao ciclo completo (cria, recria e engorda) Consequências econômicas da eficiência reprodutiva Retrospectiva da seleção dos zebuínos – um exemplo 1ª FASE: DE AFIRMAÇÃO DOS TIPO RACIAIS Conceito: Identificar raçadores e matrizes com alta superioridade em tipo racial, procurando separar o “joio do trigo”. Período: de 1938 a 1960 2ª FASE: DO CULTO AO PESO Conceito: o Identificar indivíduos com alto potencial de ganho em peso. o O peso maduro, sem considerações maiores com a idade, constituÍa-se no objetivo fim. Período: de 1960 a meados da década de 70. 3ª FASE: DO CULTO AO PESO E AO TAMANHO Conceito: o Identificar animais com alto potencial de ganho em peso, de estatura elevada e peso final muito alto (tipo longilíneo). Novamente esses critérios não consideravam em primeiro plano, a relação peso x idade do animal. Período: de fins da década de 70 até fins da década de 80 4ª FASE: DA BUSCA PELA EFICIÊNCIA E DO EQUILÍBRIO Conceito: o Identificar os animais que melhor combinem, a um só tempo, características reprodutivas, de crescimento, maturidade sexual e de acabamento. Período: Início dos anos 90 5ª FASE: DA BUSCA PELA EFICIÊNCIA GLOBAL Conceito: o Identificar os animais que apresentem a melhor harmonia nas características econômicas de interesse, inseridas em um plano maior de relações com outras atividades. Período: atual Ambiente: o O mercado se torna mais formal para um público mais exigente e com cada vez menos tempo disponível. o Acirra-se a disputa por mercados entre outros produtos de outros SAG’s mais organizados (aves e suínos). o As pressões ambientais ganham forma e organização, e passam a integrar novos dispositivos legais que restringem o uso e/ou ampliação de novas áreas. o Esse ambiente determina o fim da “seleção pela seleção” e impõe um novo padrão, o da “seleção pela produtividade.” Construindo um Critério Funcionalidade vs Produção Antagonismos da seleção Seleção Natural vs Seleção Artificial Do ponto de vista estritamente genético, a seleção natural e a seleção artificial agem de modo semelhante. Entretanto, podem ter objetivos diferentes. A natureza age com o objetivo de preservar adaptabilidade do indivíduo em determinado ambiente; a seleção artificial busca maiores benefícios ao ser humano. Nestes casos, as ações da natureza e do homem podem ser conflitantes. Os genótipos mais produtivos podem não ser os mais adaptados e vice-versa. (Gressler et al., 2004). A SELEÇÃO NÃO DEVE SER FOCADA EM UMA CARACTERÍSTICA: A UNIDADE SELECIONADA É SEMPRE O ANIMAL. Então, como selecionar animais? A seleção está equipada com um amplo derramental Modelos matemáticos avançados, trabalhando com bases corretas, permitem conhecer com reativa precisão o valor genético dos indivíduos; São as chamadas DEP’s Avaliações visuais; Objetivo vs Subjetivo Uma linha muito tênue separa esses conceitos; AVALIAÇÕES VISUAIS JÁ FAZEM PARTE DE PM HÁ DÉCADAS (1970). PORQUÊ? 1. Não temos condições de medir todas as características de interesse econômico. 2. Algumas características importantes, tais como aprumos, funcionalidade, vigor e harmonia, não podem ser medidas por instrumentos. 3. Nenhum mecanismo é tão rápido e eficiente para integrar informaçõesem um só conceito como o olho humano. 4. A seleção puramente numérica, dessa forma, pode levar a desequilíbrios. Ex: Seleção para maior peso final aumenta a taxa de manutenção e reduz a precocidade. Machos Estrutura corporal forte e robusta; Tamanho de médio a grande evitando-se os extremos; Harmonia com funcionalidade e vigor; Aprumos corretos e fortes; Aparelho reprodutivo correto e compatível com a idade; Raça observada com rigor dentro dos padrões estabelecidos. ; Musculatura desenvolvida e forte; Equilíbrio em suas partes corporais; Características reprodutivas secundárias bem destacadas; Peso compatível com a idade sem causar muitos desvios ou defeitos Fêmeas • Corpo forte mas delicado; Tamanho variável evitando-se os extremos; Harmonia com funcionalidade e vigor; Aprumos fortes e corretos; Ossatura mais delicada em relação aos machos mas com resistência e força; Aparelho reprodutivo desenvolvido com úbere correto no seu posicionamento e tamanho de tetas; Raça também observada com rigor e dentro dos padrões estabelecidos.; Equilíbrio e feminilidade em suas partes corporais; Características reprodutivas secundarias bem visíveis e delicadas ao mesmo tempo; Peso compatível com o sexo sem que haja prejuízo na sua reprodução, criação e amamentação de suas crias.