Legislação Aduaneira

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<p>LEGISLAÇÃO ADUANEIRA</p><p>por Concursei ro Fora da Caixa</p><p>RESUMO</p><p>Legislação Aduaneira</p><p>C o n c u r s e i r o F o r a d a C a i x a</p><p>concurseiroforadacaixa.com.br | 01</p><p>Sumário</p><p>Jurisdição Aduaneira .................................................................................................................................................................... 3</p><p>Território Aduaneiro ................................................................................................................................................................................... 3</p><p>Portos, Aeroportos e Pontos de Fronteira Alfandegados – PAPF .......................................................................................................... 3</p><p>Alfandegamento .......................................................................................................................................................................................... 3</p><p>Recintos Alfandegados ............................................................................................................................................................................... 3</p><p>Administração Aduaneira .......................................................................................................................................................................... 4</p><p>Controle Aduaneiro de Veículos................................................................................................................................................... 5</p><p>Proibições ...................................................................................................................................................................................................... 5</p><p>Documentação ............................................................................................................................................................................................. 5</p><p>Fluxo .............................................................................................................................................................................................................. 6</p><p>Disposições Finais ........................................................................................................................................................................................ 6</p><p>Tributos Incidentes no Comércio Exterior .................................................................................................................................. 7</p><p>Conceitos Iniciais ......................................................................................................................................................................................... 7</p><p>II – Imposto de Importação ........................................................................................................................................................................ 8</p><p>IE – Imposto de Exportação ...................................................................................................................................................................... 13</p><p>IPI – Imposto sobre Produto Industrializado (importação) ................................................................................................................ 14</p><p>PIS-Importação e Cofins-Importação ..................................................................................................................................................... 14</p><p>CIDE-Combustíveis ................................................................................................................................................................................... 16</p><p>Taxa de Utilização do Siscomex ............................................................................................................................................................... 16</p><p>Controle Aduaneiro de Mercadorias ......................................................................................................................................... 17</p><p>Despacho de Importação .......................................................................................................................................................................... 17</p><p>Despacho de Exportação ........................................................................................................................................................................... 19</p><p>Casos Especiais ........................................................................................................................................................................................... 20</p><p>Abandono de Mercadoria ou de Veículo ................................................................................................................................................. 21</p><p>Avaria, Extravio e Acréscimo ................................................................................................................................................................... 22</p><p>Regimes Aduaneiros .................................................................................................................................................................. 23</p><p>Tipos de Regimes Aduaneiros .................................................................................................................................................................. 23</p><p>Trânsito Aduaneiro (TA) .......................................................................................................................................................................... 24</p><p>Drawback .................................................................................................................................................................................................... 25</p><p>Admissão Temporária (AT) ...................................................................................................................................................................... 27</p><p>Entreposto Aduaneiro ............................................................................................................................................................................... 28</p><p>Entreposto Aduaneiro Sob Controle Aduaneiro Informatizado – Recof ........................................................................................... 29</p><p>Exportação Temporária (ET) ................................................................................................................................................................... 30</p><p>Aperfeiçoamento Passivo ......................................................................................................................................................................... 31</p><p>Depósito Especial (DESP) .......................................................................................................................................................................... 31</p><p>Depósito Afiançado (DAF) ........................................................................................................................................................................ 31</p><p>Depósito Alfandegado Certificado (DAC) ............................................................................................................................................... 31</p><p>Loja Franca .................................................................................................................................................................................................. 31</p><p>Repetro, Repex, Reporto e Recom ............................................................................................................................................................ 31</p><p>Preparado exclusivamente para FABIO RODRIGUES | CPF: 05649638799</p><p>https://www.concurseiroforadacaixa.com.br/</p><p>https://www.concurseiroforadacaixa.com.br</p><p>Legislação Aduaneira</p><p>C o n c u r s e</p><p>APLICADO</p><p>1. Energia elétrica ou térmica;</p><p>2. Bens incorporados ao ativo imobilizado;</p><p>3. Edificações e benfeitorias em imóveis próprios ou de terceiros;</p><p>4. Importação de mercadoria utilizada na industrialização de produto a ser vendido para a ZFM e ALC;</p><p>5. Exportação ou importação de mercadoria suspensa ou proibida;</p><p>6. Exportações conduzidas em moedas não conversíveis (exceto em R$) contra importações cursadas em moeda de livre</p><p>conversibilidade;</p><p>7. Importações de petróleo e seus derivados, exceto coque calcinado e nafta petroquímica – sujeitam ao Drawback;</p><p>STJ (Súmula 569): Na importação, é indevida a exigência de nova Certidão Negativa de Débitos no desembaraço, se já</p><p>apresentada a comprovação da quitação de tributos federais quando da concessão do drawback.</p><p>OPE RAÇÕ ES ESP E CI AIS DE DRAW B ACK</p><p>Drawback Genérico: admitida a discriminação genérica da mercadoria e o seu respectivo valor,</p><p>dispensadas a classificação na NCM e a quantidade → COM cobertura cambial. Drawback</p><p>SUSPENSÃO Drawback sem Expectativa de Recebimento: se caracteriza pela não expectativa de pagamento, parcial ou total,</p><p>da importação → SEM cobertura cambial.</p><p>Drawback para Fornecimento ao Mercado Interno: importação de matéria-prima, produto industrializado e</p><p>componentes destinados à fabricação no País de máq. & equip. a serem fornecidos, no mercado INTERNO,</p><p>em decorrência de licitação internacional, contra pagamento em moeda conversível proveniente de</p><p>financiamento por instituição financeira internacional, da qual o Brasil participe, ou por entidade</p><p>governamental estrangeira, ou pelo BNDES, com recursos captados no exterior → COM cobertura cambial. Drawback</p><p>SUSPENSÃO</p><p>ISENÇÃO</p><p>Drawback para Embarcação: para fabricar embarcação que será vendida no mercado INTERNO → COM</p><p>cobertura cambial.</p><p>Drawback Intermediário: concedida a empresas fabricantes-intermediários, que importam e/ou adquirem no</p><p>mercado interno mercadorias destinadas à industrialização de produto a ser fornecido a empresas</p><p>industriais-exportadoras, para industrialização destinada à exportação → COM cobertura cambial.</p><p>Preparado exclusivamente para FABIO RODRIGUES | CPF: 05649638799</p><p>https://www.concurseiroforadacaixa.com.br/</p><p>https://www.concurseiroforadacaixa.com.br</p><p>Legislação Aduaneira</p><p>C o n c u r s e i r o F o r a d a C a i x a</p><p>concurseiroforadacaixa.com.br | 27</p><p>EXTI N ÇÃO DO REGI ME</p><p>As mercadorias que deixarem de ser empregadas no processo produtivo, ou empregadas em desacordo, FICAM SUJEITAS:</p><p> No caso de RENÚNCIA ao regime:</p><p>1. Adoção, no momento da renúncia de um dos procedimentos previstos para inadimplemento;</p><p> No caso de INADIMPLEMENTO do compromisso de exportar, em até 30 dias do prazo fixado para exportação:</p><p>1. Devolução ao exterior ou reexportadas;</p><p>2. Destruição, às expensas do interessado;</p><p>3. Destinação para consumo, com o pagamento dos tributos suspensos e dos acréscimos legais devidos;</p><p>4. Entrega à Fazenda Nacional, livres de quaisquer despesas e ônus, desde que a autoridade concorde;</p><p>ADMI SSÃO T EM PO RÁRI A (AT )</p><p>Permite a importação de bens durante prazo fixado, com SUSPENSÃO TOTAL, ou com SUSPENSÃO PARCIAL, no caso de</p><p>utilização econômica1, SEM cobertura cambial, com o compromisso de serem reexportados.</p><p>1 Utilização econômica → (i) prestação de serviço a terceiros; (ii) utilizado na produção de bens destinados à venda. Sujeito à</p><p>tributação proporcional à permanência no País (1% a.m daquilo que seria devido em caso de recolhimento integral).</p><p>Exemplos práticos: Suspensão total: banda que venha ao Brasil p/ realizar show; automóveis que entram para exposição em</p><p>feira. Suspensão parcial: guindaste que entra no Brasil para uma obra (utilização econômica).</p><p>Descumprimento: multa de 10% do Valor Aduaneiro.</p><p>RE QUISI TOS P ARA CON CES SÃO</p><p>Observados pela AUTORIDADE ADUANEIRA Observados pelo BENEFICIÁRIO DO REGIME</p><p>Caráter TEMPORÁRIO</p><p>Importação SEM COBERTURA CAMBIAL</p><p>ADEQUAÇÃO à finalidade</p><p>Prazo Fixado e Fins Previstos</p><p>Termo De Responsabilidade</p><p>Identificação Dos Bens</p><p> Leasing OPERACIONAL CABÍVEL</p><p> Leasing FINANCEIRO NÃO é cabível</p><p> Doação NÃO é cabível</p><p>Prazos</p><p> Suspensão total: 6m + 6m;</p><p> Suspensão parcial: prazo do contrato + prazo</p><p>do contrato (máximo 100 meses*);</p><p>*Antes do término dos 100 meses, o beneficiário deverá providenciar a extinção do regime, sendo facultada a</p><p>transferência para outro RAE, inclusive a concessão de nova admissão temporária, que poderá ocorrer sem a</p><p>necessidade de saída física dos bens do território nacional.</p><p>EXTI N ÇÃO DA AP LI CAÇÃO DO REGI ME</p><p> REEXPORTAÇÃO, ainda que fora do prazo;</p><p> ENTREGA à Fazenda Nacional, livres de quaisquer despesas, desde que a autoridade concorde em os receber;</p><p> DESTRUIÇÃO, às expensas do interessado – resíduo, se economicamente servível, será despachado p/ consumo;</p><p> TRANSFERÊNCIA para outro RAE;</p><p> Despacho para CONSUMO – faz-se recolhimento tributário.</p><p>Preparado exclusivamente para FABIO RODRIGUES | CPF: 05649638799</p><p>https://www.concurseiroforadacaixa.com.br/</p><p>https://www.concurseiroforadacaixa.com.br</p><p>Legislação Aduaneira</p><p>C o n c u r s e i r o F o r a d a C a i x a</p><p>concurseiroforadacaixa.com.br | 28</p><p>ADMI SSÃO T EM PO RÁRI A P ARA AP ERFE I ÇO AMEN TO ATIV O</p><p>ADMISSÃO TEMPORÁRIA PARA APERFEIÇOAMENTO ATIVO</p><p>Permite o ingresso, para permanência temporária, com SUSPENSÃO, de mercadorias estrangeiras ou desnacionalizadas,</p><p>destinadas a operações de aperfeiçoamento ativo e posterior reexportação.</p><p>Consideram-se operações de aperfeiçoamento ativo</p><p> Industrialização aplicadas ao próprio bem. Cuidado! Transformação não entra;</p><p> Conserto, reparo ou restauração de bens estrangeiros.</p><p>Condições básicas para a aplicação do regime</p><p> Mercadorias sejam de propriedade de pessoa sediada no exterior e admitidas SEM cobertura cambial</p><p> O beneficiário seja PJ sediada no País (BR)</p><p> A operação esteja prevista em contrato de prestação de serviço</p><p>Aperfeiçoamento Ativo e Drawback</p><p>A grande diferença é que no drawback a empresa importa insumos que serão usados na fabricação de algo, e na</p><p>admissão temporária ela importa a própria mercadoria que será reexportada, como por exemplo a importação de</p><p>ventiladores desmontados fazendo-se aqui a montagem (op. de industrialização) do mesmo. Daí o fato da necessidade</p><p>de um contrato de prestação de serviço.</p><p>ENT RE POST O ADU ANEI RO</p><p>ENT RE POST O ADU ANEI RO DE I MP ORT AÇÃO</p><p>Entreposto Aduaneiro na Importação: é o que permite a ARMAZENAGEM de mercadoria estrangeira em recinto</p><p>alfandegado de uso PÚBLICO1, com SUSPENSÃO dos impostos federais, do PIS/Cofins-Importação. O objetivo é viabilizar</p><p>as importações por consignação, ou seja, a mercadoria fica no recinto, com suspensão, até sua venda a um importador.</p><p>1Recinto de uso PRIVATIVO: feira, congresso, mostra ou evento semelhante, previamente alfandegado (alfandegamento temporário</p><p>será declarado por 30 dias antes e 30 dias depois dos fixados para início e término do evento. Podem ser acrescidos de até 60 dias).</p><p>PRAZO</p><p>Até 1 + 1 ano, do desembaraço. Poderá ser concedida prorrogação, respeitado o limite máximo de 3 anos.</p><p>EXTINÇÃO</p><p>A mercadoria deverá ter uma das seguintes destinações, em até 45 dias do término de vigência do regime,</p><p>sob pena de ser considerada abandonada, dando início ao processo de aplicação da pena de perdimento.</p><p>o Despacho para consumo → recolhimento tributário</p><p>o Reexportação → retorno de mercadoria que entrou em caráter temporário (não se nacionalizou)</p><p>o Exportação → “entreposto vinculado”. Mercadoria entra, mas está vinculada a uma posterior exportação</p><p>o Transferência para outro RAE ou aplicado em áreas especiais</p><p>BENEFICIÁRIOS</p><p>1. CONTRATADO pela empresa sediada no exterior</p><p>2. PROMOTOR do evento – no caso das feitas, congressos, etc.</p><p>3. Geralmente o CONSIGNATÁRIO da mercadoria entrepostada</p><p>Obs: contribuinte do II é o adquirente, que faz a nacionalização,</p><p>e não o consignatário - pode vir a ser</p><p>o consignatário, desde que este promova o despacho para consumo (nacionalização);.</p><p>Preparado exclusivamente para FABIO RODRIGUES | CPF: 05649638799</p><p>https://www.concurseiroforadacaixa.com.br/</p><p>https://www.concurseiroforadacaixa.com.br</p><p>Legislação Aduaneira</p><p>C o n c u r s e i r o F o r a d a C a i x a</p><p>concurseiroforadacaixa.com.br | 29</p><p>ENT RE POST O ADU ANEI RO DE E XP ORTAÇÃO</p><p>Entreposto Aduaneiro na Exportação: é o que permite a ARMAZENAGEM, com SUSPENSÃO tributária, de mercadoria</p><p>destinada à exportação. Compreende as modalidades de regime comum e extraordinário.</p><p>Regime Comum Regime Extraordinário</p><p>Recinto de uso PÚBLICO, com suspensão do pagamento dos</p><p>impostos federais.</p><p>Recinto de uso PRIVATIVO, com direito a utilização dos</p><p>benefícios fiscais previstos para incentivo à exportação.</p><p>Prazo: 1 + 1 ano, podendo excepcionalmente chegar a 3 anos,</p><p>contada da data da entrada no recinto alfandegado</p><p>(unidade de armazenagem).</p><p>Prazo: 180 dias (dentro desse prazo deve-se efetivar a</p><p>exportação), contado da saída da mercadoria do</p><p>estabelecimento do vendedor, podendo, dentro desse prazo,</p><p>ser vertida para o regime comum.</p><p>Beneficiários: PJ que depositou a mercadoria.</p><p>Beneficiário: APENAS comercial exportadora – “trading”</p><p>(uma venda a uma “trading” é considerada uma exportação!)</p><p>Extinção: observado o prazo de permanência da mercadoria no regime + 45 dias, deverá o beneficiário adotar uma das</p><p>seguintes providências:</p><p>▪ Iniciar o despacho de exportação (vale para ambos regimes) – registro da DE;</p><p>▪ No caso de regime comum, reintegrá-la ao estoque do seu estabelecimento;</p><p>▪ Em ambos regimes, pagar os tributos suspensos e ressarcir os benefícios fiscais acaso fruídos em razão da admissão da</p><p>mercadoria no regime.</p><p>DIS POS I ÇÕ ES CO MU NS</p><p>Disposições comuns aos dois Entrepostos (IMP e EXP):</p><p> DISPENSADO “Termo de Responsabilidade” e prestação de garantia para os tributos suspensos</p><p> Ocorrendo extravio ou avaria: depositário responsável pelo pagamento</p><p> Operações ADMITIDAS: industrialização, exposição, demonstração, teste, etiquetagem e manutenção ou reparo</p><p>ENT RE POST O ADU ANEI RO S OB CONT RO LE ADU AN EI RO I NFORMAT IZADO – RE COF</p><p>Permite a empresa IMPORTAR, COM ou SEM cobertura cambial, OU comprar no mercado interno, com SUSPENSÃO do</p><p>pagamento de tributos, sob controle aduaneiro informatizado, mercadorias que, depois de submetidas a industrialização, sejam</p><p>destinadas à EXPORTAÇÃO. Mercadorias admitidas no RECOF vão direto para o CANAL VERDE.</p><p>PRAZO</p><p>Até 1 ano + 1 ano, prorrogado por até 5 anos. Findo o prazo, serão exigidos, em relação ao estoque, os tributos</p><p>suspensos, e acréscimos legais.</p><p>EXTINÇÃO</p><p>A mercadoria, no estado em que importada, poderá ter ainda uma das seguintes destinações (que extinguem):</p><p>o Exportação</p><p>o Reexportação</p><p>o Destruição</p><p>REQUISITOS</p><p>Quem administra o Recof é a RFB.</p><p>o Parte das mercadorias PODE ser destinada ao mercado interno</p><p>o Apenas alguns setores (EX: automotivo, aeronáutico, semicondutores, etc.)</p><p>o Apenas algumas empresas</p><p>o 50% do Valor Total das mercadorias importadas no Recof</p><p>Preparado exclusivamente para FABIO RODRIGUES | CPF: 05649638799</p><p>https://www.concurseiroforadacaixa.com.br/</p><p>https://www.concurseiroforadacaixa.com.br</p><p>Legislação Aduaneira</p><p>C o n c u r s e i r o F o r a d a C a i x a</p><p>concurseiroforadacaixa.com.br | 30</p><p>RE COF X DRAWB ACK</p><p>RECOF</p><p>x</p><p>Drawback</p><p>COM ou SEM cobertura cambial</p><p>Em regra, COM cobertura cambial – pode existir SEM</p><p>cobertura (“Drawback sem expectativa de recebimento”)</p><p>PARTE da mercadoria, no estado em que foi importada ou</p><p>depois de submetida a processo de industrialização, pode</p><p>ser despachada para consumo, com pagamento dos</p><p>tributos</p><p>TODAS mercadorias devem ser utilizadas ou consumidas</p><p>na industrialização do produto a ser exportado</p><p>Apenas ALGUNS setores ou produtos Vale para QUALQUER setor ou produto</p><p>TODAS as importações da empresa passam a se submeter</p><p>a esse regime (é um “drawback de larga escala”)</p><p>Concedido mediante “ato concessório de drawback” para</p><p>cada caso determinado</p><p>Administrado pela RFB Administrado pela SECEX</p><p>EXP ORTAÇÃO TE MP ORÁRI A (ET )</p><p>É o que permite a SAÍDA temporária do País, com SUSPENSÃO do IE, de mercadoria nacional ou nacionalizada, condicionada</p><p>à reimportação1, no mesmo estado em que foi exportada.</p><p>1Reimportação: retorno ao BRA de exportação temporária. NÃO é FG do II, AINDA QUE fora do prazo.</p><p>Exportação Temporária</p><p>- SRFB</p><p>- Retorno não é FG do II</p><p>Exportação em consignação (regime administrativo)</p><p>- SECEX;</p><p>- Retorno é considerado mercadoria não-estrangeira</p><p>Reputam-se em exportação temporária, INDEPENDENTEMENTE de qualquer procedimento, dispensada a RE:</p><p> Bagagem ACOMPANHADA</p><p> Veículos para uso do proprietário ou possuidor, quando saírem por seus próprios meios – EX: viagem a passeio para ARG;</p><p> Veículos de transporte comercial BR, conduzindo carga ou passageiros – EX: van que vai ao Paraguai.</p><p>PRAZO</p><p>01 ano prorrogável por período não superior a 2 anos. O prazo é fixado pela autoridade aduaneira que concede o</p><p>regime. Quando a exportação estiver amparada em um contrato, o prazo será o prazo do contrato (ex: leasing).</p><p>PEDIDO</p><p>A autoridade poderá indeferir pedido de concessão, da qual caberá recurso hierárquico, porém o indeferimento</p><p>NÃO impede a saída da mercadoria do território aduaneiro, EXCETO mercadorias cuja exportação definitiva</p><p>esteja proibida.</p><p>Caso saia, mesmo com indeferimento em decisão administrativa final, será exigido o pagamento dos</p><p>tributos, na hipótese de sua importação.</p><p>Art. 445. O exame do mérito de aplicação do regime EXAURE-SE com a sua concessão, NÃO cabendo mais discuti-lo</p><p>quando da reimportação da mercadoria.</p><p>EXTINÇÃO</p><p>Deverá ser adotada uma das seguintes providências, para extinção de sua aplicação:</p><p>o Reimportação, mesmo que realizada fora do prazo</p><p>o Exportação DEFINITIVA da mercadoria admitida no regime</p><p>o Produto, parte, peça ou componente enviado ao exterior para substituição por garantia ou reparo</p><p>Termo de Responsabilidade: na exportação temporária de mercadoria sujeita ao IE há obrigação tributária constituída em</p><p>“Termo de Responsabilidade”, NÃO se exigindo garantia.</p><p>Preparado exclusivamente para FABIO RODRIGUES | CPF: 05649638799</p><p>https://www.concurseiroforadacaixa.com.br/</p><p>https://www.concurseiroforadacaixa.com.br</p><p>Legislação Aduaneira</p><p>C o n c u r s e i r o F o r a d a C a i x a</p><p>concurseiroforadacaixa.com.br | 31</p><p>AP ERFE I ÇO AM ENT O PASSIV O</p><p>Aperfeiçoamento Passivo: é o que permite a SAÍDA, do País, por tempo determinado, de mercadoria nacional ou nacionalizada,</p><p>para ser submetida a operação de industrialização, conserto, reparo ou restauração, no exterior, e a posterior reimportação, sob</p><p>a forma do produto resultante, com pagamento dos tributos apenas sobre o VALOR AGREGADO.</p><p>DEPÓ SITO ES PE CI AL (DESP )</p><p>ESTOCAGEM (em recinto não-alfandegado ou próprio estabelecimento da empresa), com SUSPENSÃO</p><p>dos impostos federais, do PIS/Cofins-Importação, de partes, peças, materiais de reposição ou</p><p>manutenção estrangeiros, SEM cobertura cambial, para veículos, máquinas, equipamentos, aparelhos e</p><p>instrumentos, estrangeiros, nacionalizados ou não E nacionais em que tenham sido empregados partes,</p><p>peças e componentes estrangeiros. Prazo: até 5 anos.</p><p>DEPÓ SITO AFI AN ÇADO (DA F)</p><p>ESTOCAGEM (em recinto não-alfandegado ou próprio estabelecimento da empresa), com SUSPENSÃO</p><p>dos impostos federais, do PIS/Cofins-Importação, de materiais importados SEM cobertura cambial,</p><p>destinados à manutenção e reparo de embarcação ou aeronave de empresa autorizada a operar no</p><p>transporte comercial internacional. Prazo: até 5 anos.</p><p>Autorização: a habilitação de empresa ESTRANGEIRA é condicionada a previsão em ato internacional firmado pelo BR</p><p>ou existência de reciprocidade. Deve haver também</p><p>um processo informatizado de controle. Poderá ser concedido a</p><p>empresa, nacional e estrangeira, de transporte aéreo, marítimo e rodoviário.</p><p>DEPÓ SITO ALFAN DE GADO CE RTI FI CADO (DAC)</p><p>É o que permite considerar exportada para todos os efeitos fiscais, creditícios e cambiais, a mercadoria</p><p>nacional DEPOSITADA em recinto alfandegado1, vendida a pessoa sediada no exterior, mediante</p><p>contrato de entrega no território nacional e à ordem do adquirente. Prazo: não superior a 1 ano.</p><p>Dica: DAC lembra FAKE = falsa saída...</p><p>1 Permite-se o DAC em recinto alfandegado de uso público ou instalações portuárias de uso privativo misto.</p><p>LOJ A FRAN CA</p><p>Permite a estabelecimento instalado em ZP de porto ou aeroporto (fronteira1) alfandegado vender</p><p>mercadoria nacional2 ou estrangeira3 a passageiro4 em viagem internacional, contra pagamento em</p><p>moeda5 nacional ou estrangeira.</p><p>1 PODE ser autorizado para sedes de municípios que sejam cidades gêmeas de cidades de fronteira.</p><p>2</p><p>Quando se tratar de aquisição de produtos nacionais, estes sairão do estabelecimento industrial ou equiparado com</p><p>ISENÇÃO. Poderão ser admitidas em consignação, permitido o pagamento somente após a efetiva venda na loja</p><p>franca, inclusive as submetidas ao DAC.</p><p>3</p><p>A mercadoria estrangeira importada diretamente pelos concessionários das lojas francas permanecerá com</p><p>SUSPENSÃO até a sua venda, momento que se converterá automaticamente em ISENÇÃO.</p><p>4</p><p>Pessoas Jurídicas NÃO podem adquirir em loja franca, apenas Pessoas Físicas. O termo “passageiro” deve ser entendido</p><p>em sentido amplo, abrangendo também:</p><p>▪ Tripulantes e passageiros em viagem internacional</p><p>▪ Missões diplomáticas, repartições consulares, representações de organismos internacionais, etc.</p><p>▪ Empresas de navegação aérea ou marítima, para uso ou consumo de bordo, de bandeira estrangeira</p><p>5 Pegadinha! Não é moeda conversível, e sim nacional ou estrangeira.</p><p>ISENÇÃO: até U$ 500 (terrestre, fluvial e lacustre) ou até U$ 1.000 (marítima e aérea) em lojas francas de CHEGADA ao País.</p><p>Preparado exclusivamente para FABIO RODRIGUES | CPF: 05649638799</p><p>https://www.concurseiroforadacaixa.com.br/</p><p>https://www.concurseiroforadacaixa.com.br</p><p>Legislação Aduaneira</p><p>C o n c u r s e i r o F o r a d a C a i x a</p><p>concurseiroforadacaixa.com.br | 32</p><p>RE PET RO , RE PE X, R EPO RT O E R E CO M</p><p>Atividade Finalidade Observação</p><p>R</p><p>E</p><p>P</p><p>E</p><p>T</p><p>R</p><p>O</p><p>Indústria</p><p>petróleo e gás</p><p>EXPORTAÇÃO e IMPORTAÇÃO de bens</p><p>destinados às atividades de pesquisa e lavra de</p><p>jazidas de petróleo e gás natural.</p><p>Exportação: sem saída do TA e posterior aplicação</p><p>da Admissão Temporária, de determinados bens, de</p><p>fabricação nacional, vendidos a pessoa sediada no</p><p>exterior; sem saída do TA, de partes e peças de</p><p>reposição destes bens, já admitidos em AT.</p><p>Importação: matérias-primas, produtos</p><p>semielaborados ou acabados e partes ou peças dos</p><p>bens acima, ao amparo do Drawback-Suspensão,</p><p>para posterior exportação; e de bens para</p><p>permanência definitiva no País com SUSPENSÃO</p><p>dos tributos federais de importação.</p><p>(1) Importação ao amparo do “Drawback</p><p>Suspensão” de MP, PI ou acabados</p><p>(2) em seguida faz-se a exportação ficta (DAC) a</p><p>pessoa sediada no exterior (pagamento em</p><p>moeda nacional ou estrangeira de livre</p><p>conversibilidade)</p><p>(3) Posteriormente faz-se a Admissão</p><p>Temporária (AT) dos bens.</p><p>Desta forma, incentiva-se a produção</p><p>dos bens no País sem que haja</p><p>recolhimento de tributos.</p><p>R</p><p>E</p><p>P</p><p>E</p><p>X</p><p>Indústria</p><p>petrolífera</p><p>Importação de PETRÓLEO bruto e seus derivados</p><p>com SUSPENSÃO tributária, para posterior</p><p>exportação, no mesmo estado em que foram</p><p>importados.</p><p>Lógica: manutenção do fluxo de estoques de</p><p>petróleo.</p><p>Habilitação pela RFB e autorização da ANP</p><p>para exportar e importar (comercializar) os</p><p>produtos a serem admitidos.</p><p>Prazo: 90d + 90d, da admissão;</p><p>Extinção:</p><p>1. Exportação do produto importado;</p><p>2. Exportação de produto nacional, em</p><p>substituição ao importado, em igual</p><p>quantidade e idêntica classificação fiscal;</p><p>R</p><p>E</p><p>P</p><p>O</p><p>R</p><p>T</p><p>O</p><p>Infraestrutura</p><p>portuária</p><p>Melhoramento da infra portuária. SUSPENSÃO do</p><p>pagamento do II*, do IPI, do PIS/Cofins-</p><p>Importação, quando importados diretamente pelos</p><p>beneficiários e destinados ao seu ativo imobilizado</p><p>para utilização exclusiva em portos e na execução</p><p>de treinamento e formação de trabalhadores.</p><p>*Suspensão II: NÃO existência de similar nacional.</p><p>Beneficiários</p><p>1. Operador portuário, o concessionário de</p><p>porto, o arrendatário de instalação portuária</p><p>de uso público e a empresa autorizada a</p><p>explorar instalação portuária de uso privativo</p><p>misto;</p><p>2. As empresas de dragagem, os</p><p>permissionários ou concessionários de</p><p>recintos de ZS e os Centros de Treinamento</p><p>Profissional;</p><p>3. Concessionários de transporte ferroviário;</p><p>R</p><p>E</p><p>C</p><p>O</p><p>M</p><p>Indústria</p><p>automotiva</p><p>Permite a importação, para industrialização por</p><p>encomenda, SEM cobertura cambial, de chassis,</p><p>carroçarias, peças, partes, componentes e</p><p>acessórios, com SUSPENSÃO do IPI, do PIS/Cofins-</p><p>Importação.</p><p>Aplicado exclusivamente a importações por conta e</p><p>ordem de PJ encomendante domiciliada no exterior.</p><p>Cuidado! Paga-se Imposto de Importação</p><p>No exterior se localiza a PJENC (Volks–</p><p>Alemanha) e no Brasil a PJIND (Volks–Brasil). A</p><p>VW–ALE envia insumos à VW–BRA, que</p><p>entram sem cobertura cambial e suspensão de</p><p>alguns tributos. Finalizada a industrialização, a</p><p>VW–BRA pode exportar ou vender no mercado</p><p>interno:</p><p>Caso exporte: resolve-se a suspensão e há</p><p>restituição do II;</p><p>Caso venda no mercado interno: só para</p><p>atacadista controlada pela PJ encomendante</p><p>(VW – ALE), com diferimento do dos tributos.</p><p>Quando a atacadista fizer a venda ocorre o</p><p>recolhimento ora diferido.</p><p>Preparado exclusivamente para FABIO RODRIGUES | CPF: 05649638799</p><p>https://www.concurseiroforadacaixa.com.br/</p><p>https://www.concurseiroforadacaixa.com.br</p><p>Legislação Aduaneira</p><p>C o n c u r s e i r o F o r a d a C a i x a</p><p>concurseiroforadacaixa.com.br | 33</p><p>REGI ME S ADUANEI ROS AP LI CADOS EM ÁRE AS ESP E CI AIS</p><p>ÁREAS DE LI VRE CO M É RCIO – ALC</p><p>São estabelecidas com a finalidade de promover o desenvolvimento de áreas fronteiriças específicas da Região Norte e de</p><p>incrementar as relações bilaterais com os países vizinhos, segundo a política de integração LATINO-AMERICANA. As ALCs</p><p>serão administradas pela SUFRAMA.</p><p>Importação</p><p>A entrada de produtos estrangeiros nas ALC será feita com SUSPENSÃO do II e IPI, que será convertida</p><p>em ISENÇÃO em determinadas destinações.</p><p>Exportação As exportações efetuadas por uma ALC são ISENTA do Imposto de Exportação</p><p>Venda para ALC</p><p>Venda de mercadorias nacionais ou nacionalizadas, para as ALCs, efetuada por empresas:</p><p>[Regra] Estabelecidas fora das ALCs: NÃO RECEBE tratamento especial</p><p>[Exceção] ALC de Boa Vista e Bomfim, cuja venda será equiparada a uma exportação (= imunidade)</p><p>Internação</p><p>Vendas feitas por empresa estabelecida em ALC:</p><p>[Regra] ALC ⇾ Restante do território: HÁ recolhimento tributário</p><p>[Exceção] ALC ⇾ ZFM; ALC ⇾ Amazônia Ocidental; ALC ⇾ ALC: NÃO HÁ recolhimento</p><p>Cuidado! Não confunda com a ALC relacionada à integração regional, que pressupões livre circulação de bens e serviços.</p><p>ZONA FRAN CA DE M AN AUS – ZFM</p><p>É uma ALC de importação e de exportação e de incentivos fiscais especiais, cuja FINALIDADE é criar no interior da AM um</p><p>centro industrial, comercial e agropecuário. A ZFM é administrada pela SUFRAMA.</p><p>Importação</p><p>A entrada de mercadorias estrangeiras na ZFM, destinadas a seu consumo interno, industrialização,</p><p>inclusive beneficiamento, agropecuária, pesca, instalação e operação de indústrias e serviços de</p><p>qualquer natureza, bem como a estocagem para reexportação, será ISENTA dos II e IPI. Se produto for</p><p>exportado pela ZFM e posteriormente importado, não haverá isenção de II e IPI.</p><p>Exportação A exportação de mercadorias da ZFM, qualquer que seja sua origem, está ISENTA do IE.</p><p>Venda para</p><p>ZFM</p><p>A remessa de mercadorias de origem nacional para consumo ou industrialização na ZFM, ou posterior</p><p>exportação, será, para efeitos fiscais, equivalente a uma exportação (= imunidade)</p><p>Internação</p><p>Ficam sujeitas ao pagamento de todos os impostos sobre importações do exterior. Exceções:</p><p>✓ Bagagem de viajante (até U$ 2.000,00)</p><p>✓ Saída, para a Amazônia Ocidental, de produtos compreendidos em pauta</p><p>✓ Saída de mercadorias para as ALC localizadas na Amazônia Ocidental</p><p>✓ Produtos industrializados (cumprem o Processo Produtivo Básico) na ZFM, com insumos</p><p>estrangeiros (ISENÇÃO de IPI e REDUÇÃO do II);</p><p>Cuidado! Saída de mercadoria da ZFM, não autorizada, será considerada contrabando, com a aplicação da pena de perdimento.</p><p>Preparado exclusivamente para FABIO RODRIGUES | CPF: 05649638799</p><p>https://www.concurseiroforadacaixa.com.br/</p><p>https://www.concurseiroforadacaixa.com.br</p><p>Legislação Aduaneira</p><p>C o n c u r s e i r o F o r a d a C a i x a</p><p>concurseiroforadacaixa.com.br | 34</p><p>ZONAS DE P RO CESS AM ENT O DE EX PO RTAÇÃO – ZP E</p><p>Caracterizam-se como ALCs de importação e de exportação, destinadas à instalação de empresas voltadas para a produção</p><p>de bens a serem comercializados no exterior. Há um regime de livre comércio com o exterior. O início do funcionamento</p><p>de ZPE dependerá do prévio alfandegamento, pela RFB, sendo permitido a aplicação de regimes aduaneiros suspensivos.</p><p>Beneficiários</p><p>Receita Bruta de EXPORTAÇÃO maior que 80% Receita Bruta Total de venda de Bens e Serviços.</p><p>O ato que autorizar a instalação relacionará os produtos, de acordo com a NCM, e assegurará o</p><p>tratamento relativo a ZPE pelo prazo de até 20 + 20 anos.</p><p>Importação</p><p>Efetuadas com SUSPENSÃO de II, IPI, Cofins-Importação, do PIS-Importação e do AFRMM. As matérias-</p><p>primas, produtos industrializados e materiais de embalagem importados deverão ser INTEGRALMENTE</p><p>utilizados na industrialização. Aplica-se a máquinas, instrumentos e equipamentos, novos ou usados,</p><p>para incorporação ao imobilizado.</p><p>o PIS/Cofins-Importação e IPI: converte-se em % 0,00 cumprido o compromisso após 2 anos do FG;</p><p>o II e AFRFMM: converte-se em ISENÇÃO cumprido o compromisso após 5 anos do FG;</p><p>Internação</p><p>Os produtos industrializados em ZPE, quando vendidos para o MERCADO INTERNO, estarão sujeitos</p><p>ao pagamento do II e do AFRMM com juros e multa de mora.</p><p>Atenção! Excepcionalmente, INSUMOS com suspensão poderão ser revendidos no mercado</p><p>interno.</p><p>Preparado exclusivamente para FABIO RODRIGUES | CPF: 05649638799</p><p>https://www.concurseiroforadacaixa.com.br/</p><p>https://www.concurseiroforadacaixa.com.br</p><p>Legislação Aduaneira</p><p>C o n c u r s e i r o F o r a d a C a i x a</p><p>concurseiroforadacaixa.com.br | 35</p><p>INFRAÇÕES E PENALIDADES ADUANEIRAS</p><p>Infr ação</p><p>Toda ação ou omissão, voluntária ou involuntária, de inobservância, por parte de PF ou PJ, de norma estabelecida ou</p><p>disciplinada no R/A ou em ato administrativo normativo destinado a completá-lo</p><p>Art. 5º, XXXIX/CF - não há crime sem lei anterior, nem pena sem prévia cominação legal.</p><p>Art.5 º, XL/CF - a lei penal não retroagirá, SALVO para beneficiar o réu – IRRETROATIVIDADE.</p><p>Art. 136/CTN: Salvo disposição de lei em contrário, a responsabilidade por infrações INDEPENDE da intenção e da</p><p>efetividade, natureza e extensão dos efeitos do ato – responsabilidade OBJETIVA.</p><p>Penali dades</p><p>Art. 100, parágrafo único, CTN. A observância das normas tributárias complementares EXCLUI a imposição de</p><p>penalidades, a cobrança de juros de mora e a atualização do valor monetário da base de cálculo do tributo.</p><p>Aplicação e Graduação das Penalidades: apurando-se, no mesmo processo, a prática de 2 ou mais infrações diferentes, pela</p><p>mesma PF ou PJ, aplicam-se cumulativamente, no grau correspondente, quando for o caso, as penalidades a elas cominadas.</p><p>Se do processo se apurar responsabilidade de 2 ou mais pessoas, será imposta a cada uma delas a pena relativa à infração que</p><p>houver cometido.</p><p>A aplicação das penalidades será</p><p>PROPOSTA por AFRFB</p><p>Compete à autoridade julgadora (Ministro da Fazenda):</p><p>▪ Determinar a pena ou as penas aplicáveis</p><p>▪ Fixar a quantidade da pena</p><p>PEN A DE P E RDIM EN TO</p><p>Perdimento: expropriação do bem. Trata-se de sanção de ato ilícito, de natureza repressivo-compensatória, objetivando</p><p>castigar o infrator e ressarcir o Erário. O fundamento jurídico é o dano ao Erário.</p><p>CO MP ET ÊN CI A</p><p>Competência para aplicação de perdimento: Ministro da Fazenda, cuja decisão NÃO possui recurso administrativo (judicial</p><p>sim), isto é, instância administrativa única! Competência delegada aos “Inspetores” e “Delegados da RFB”.</p><p>Art. 731. Aplica-se a MULTA de R$ 15.000,00 ao transportador, de passageiros ou de carga, em viagem doméstica ou</p><p>internacional que transportar mercadoria sujeita a pena de perdimento:</p><p>I - Sem identificação do proprietário ou possuidor;</p><p>II - Ainda que identificado evidenciar tratar-se de mercadoria sujeita à referida pena.</p><p>STJ (REsp 639.195): No transporte de bens irregularmente importados, a flagrante desproporcionalidade entre o valor do</p><p>veículo e das mercadorias nele transportadas NÃO DÁ ensejo à aplicação da pena de perdimento daquele.</p><p>Tipos de</p><p>Penalidades</p><p>PERDIMENTO</p><p>De moeda, mercadoria ou veículo</p><p>MULTA</p><p>SANÇÃO ADMINISTRATIVA</p><p>Aplicáveis separada ou</p><p>cumulativamente</p><p>Preparado exclusivamente para FABIO RODRIGUES | CPF: 05649638799</p><p>https://www.concurseiroforadacaixa.com.br/</p><p>https://www.concurseiroforadacaixa.com.br</p><p>Legislação Aduaneira</p><p>C o n c u r s e i r o F o r a d a C a i x a</p><p>concurseiroforadacaixa.com.br | 36</p><p>PE RDIM ENT O DE M E RCADORI A</p><p>Hipóteses</p><p>[1] Nacional ou nacionalizada, em grande quantidade ou de vultoso valor, encontrada na ZVA, quando evidente</p><p>destinar-se a exportação clandestina</p><p>Qualquer documento necessário ao seu embarque / desembaraço for falsificado ou adulterado, bem como possuída a</p><p>qualquer título ou para qualquer fim</p><p>Na importação / exportação na hipótese da ocultação do sujeito passivo, do real vendedor, comprador ou de</p><p>responsável, mediante fraude ou simulação, inclusive interposição de terceiros</p><p>Estrangeira, já desembaraçada e cujos tributos aduaneiros tenham sido pagos apenas em parte, mediante artifício</p><p>doloso</p><p>Importada e que for considerada abandonada pelo decurso do prazo de permanência em recinto alfandegado, nas</p><p>hipóteses referidas no art. 642</p><p>Estrangeira, chegada ao País com falsa declaração de conteúdo</p><p>Oculta, a bordo do veículo ou na ZP, qualquer que seja o processo utilizado</p><p>Mercadoria importada ao desamparo de Licença de Importação, quando a sua emissão estiver suspensa</p><p>Desvio de rota</p><p>[1] Consideram-se como produtos estrangeiros introduzidos clandestinamente para efeito de aplicação de perdimento, os</p><p>cigarros nacionais destinados à exportação que forem encontrados no País.</p><p>Mercadoria não localizada, consumida ou revendida: na exportação serão punidas com MULTA equivalente ao valor aduaneiro</p><p>(100%), ou ao preço constante da respectiva NF.</p><p>PE RDIM ENT O DE VE ÍCULO</p><p>Hipóteses</p><p>Veículo estiver em situação ilegal, quanto às normas que o habilitem a exercer a navegação ou o transporte internacional</p><p>correspondente à sua espécie</p><p>[1] Veículo conduzir mercadoria sujeita a perdimento, se pertencente ao responsável por infração punível com essa</p><p>penalidade – pena de perdimento na mercadoria e no veículo pertencente ao responsável pela mercadoria.</p><p>Embarcação atracar a navio ou qualquer veículo, na ZP, se colocar nas proximidades de outro, um deles procedente do</p><p>exterior ou a ele destinado, de modo a tornar possível o transbordo de pessoa ou de carga</p><p>Veículo efetuar operação de descarga / carga fora do porto, do aeroporto ou local habilitado</p><p>Embarcação navegar dentro do porto, sem trazer escrito, local visível do casco, seu nome de registro</p><p>[2] Veículo terrestre for desviado de</p><p>sua rota legal sem motivo</p><p>Veículo for considerado abandonado pelo decurso do prazo (45 dias da multa...)</p><p>[1] Para aplicação do perdimento do veículo, deverá ser demonstrada a responsabilidade do proprietário do veículo na</p><p>prática do ilícito.</p><p>[2] A não-chegada do veículo ao destino configura desvio de rota legal e extravio, cabendo ao titular da unidade de destino</p><p>comunicar o fato à autoridade policial competente, para efeito de apuração do crime de contrabando ou descaminho.</p><p>Preparado exclusivamente para FABIO RODRIGUES | CPF: 05649638799</p><p>https://www.concurseiroforadacaixa.com.br/</p><p>https://www.concurseiroforadacaixa.com.br</p><p>Legislação Aduaneira</p><p>C o n c u r s e i r o F o r a d a C a i x a</p><p>concurseiroforadacaixa.com.br | 37</p><p>PE RDIM ENT O DE M O E DA</p><p>Art. 700. Aplica-se a pena de perdimento da moeda nacional ou estrangeira, em espécie, no valor excedente</p><p>a U$ 10.000,00, ou o equivalente em moeda estrangeira, que ingresse no território aduaneiro ou dele saia.</p><p>a) Moeda nacional / estrangeira, em espécie = SOMENTE o papel-moeda.</p><p>b) Aplica-se à totalidade da moeda que ingressar ou sair no País não portada por viajante.</p><p>c) Moeda encontrada em ZS: somente se aplica quando as circunstâncias tornarem evidente a tentativa de saída ou</p><p>ingresso no País, por qualquer forma não autorizada.</p><p>PRO CESS O</p><p>INÍCIO</p><p>PERDIMENTO: Auto de Infração (peça inicial) + Termo de Apreensão + (se for o caso) Termo de Guarda Fiscal</p><p>MULTA: Auto de Infração (peça inicial) + Termo de Retenção.</p><p>INTIMAÇÃO pessoal ou realizada mediante edital. Feita a intimação, o autuado terá 20 dias para apresentar sua</p><p>impugnação (OBS: se por edital, a contagem inicia 15 dias após sua publicação).</p><p>PERDIMENTO - VEÍCULO ou MERCADORIA</p><p>(veículo é do próprio infrator)</p><p>Impugnação não apresentada: envio para autoridade</p><p>competente, para imediata aplicação da pena de</p><p>perdimento.</p><p>Impugnação apresentada</p><p>- SRFB concorda com as alegações = arquiva</p><p>- SRFB não concorda: autoridade preparadora remete o</p><p>processo para julgamento dentro de 15 dias.</p><p>APLICAÇÃO DE MULTA DO ART. 731</p><p>(veículo NÃO é do infrator)</p><p>Impugnação não apresentada: veículo retido, havendo 45</p><p>dias para pagamento da multa. Caso não seja paga, veículo é</p><p>considerado abandonado e proceder-se-á ao seu perdimento.</p><p>Impugnação apresentada</p><p>- SRFB concorda com as alegações = arquiva</p><p>- SRFB não concorda: mesmo procedimento no caso de não</p><p>apresentação da impugnação.</p><p>MULTA</p><p>Art. 706</p><p>Têm valor mínimo de R$ 500,00 e máximo de R$ 5.000,00. Na ocorrência simultânea de infrações, será aplicada a mais</p><p>gravosa. Importante saber que: uma vez deferida, a Licença de Importação (LI) tem validade de 90 dias – para embarque.</p><p>30% do valor aduaneiro</p><p>- Embarque de mercadoria antes de emitida a LI;</p><p>- Importação sem LI. Considera-se importada sem LI a mercadoria cujo embarque tenha se efetivado depois de decorridos mais</p><p>de 40 dias do respectivo prazo de validade (90 + 40 dias).</p><p>20% do valor aduaneiro</p><p>- Pelo embarque da mercadoria depois de vencido o prazo de validade da licença de importação respectiva ou documento de</p><p>efeito equivalente, de mais de 20 até 40 dias.</p><p>10% do valor aduaneiro</p><p>- Pelo embarque da mercadoria, depois de vencido o prazo de validade da licença de importação respectiva ou documento de</p><p>efeito equivalente, até 20 dias.</p><p>Preparado exclusivamente para FABIO RODRIGUES | CPF: 05649638799</p><p>https://www.concurseiroforadacaixa.com.br/</p><p>https://www.concurseiroforadacaixa.com.br</p><p>Legislação Aduaneira</p><p>C o n c u r s e i r o F o r a d a C a i x a</p><p>concurseiroforadacaixa.com.br | 38</p><p>Art. 711</p><p>Têm o valor mínimo de R$ 500,00. Será aplicada multa de 1,00% do valor aduaneiro da mercadoria na IMPORTAÇÃO:</p><p>- Mercadoria classificada incorretamente</p><p>- Mercadoria quantificada incorretamente na unidade de medida estatística estabelecida pela SRFB;</p><p>- Quando o importador ou beneficiário omitir OU prestar de forma inexata ou incompleta informação</p><p>Art. 716</p><p>Aplica-se a multa de R$ 2,00 por maço de cigarro, unidade de charuto ou de cigarrilha, ou Kg líquido de qualquer outro produto</p><p>apreendido, cumulativamente com o perdimento da respectiva mercadoria.</p><p>SAN ÇÕES ADMINIS T RAT IV AS</p><p>As sanções serão anotadas no registro do infrator, devendo ser cancelada após o decurso de 5 anos da aplicação</p><p>DEFINITIVA. As sanções não prejudicam a exigência dos tributos, a aplicação de outras penalidades e a RFFP, se for o caso.</p><p>ADVERTÊNCIA</p><p>a) descumprimento de norma de segurança fiscal em local alfandegado;</p><p>b) falta de registro ou registro de forma irregular dos documentos relativos a</p><p>entrada ou saída de veículo ou mercadoria em recinto alfandegado;</p><p>c) atraso, de forma contumaz, na chegada ao destino de veículo conduzindo</p><p>mercadoria submetida ao regime de trânsito aduaneiro;</p><p>d) emissão de documento de identificação ou quantificação de mercadoria em</p><p>desacordo com sua efetiva qualidade ou quantidade;</p><p>e) prática de ato que prejudique o procedimento de identificação ou</p><p>quantificação de mercadoria sob controle aduaneiro;</p><p>f) atraso na tradução de manifesto de carga, ou erro na tradução que altere o</p><p>tratamento tributário ou aduaneiro da mercadoria;</p><p>g) consolidação ou desconsolidação de carga efetuada com incorreção que altere</p><p>o tratamento tributário ou aduaneiro da mercadoria;</p><p>h) atraso, por mais de três vezes, em um mesmo mês, na prestação de</p><p>informações sobre carga e descarga de veículos, ou movimentação e</p><p>armazenagem de mercadorias sob controle aduaneiro;</p><p>i) descumprimento de requisito, condição ou norma operacional para habilitar-</p><p>se ou utilizar regime aduaneiro especial ou aplicado em áreas especiais, ou para</p><p>habilitar-se ou manter recintos nos quais tais regimes sejam aplicados;</p><p>i1) descumprimento de requisito, condição ou norma operacional para executar</p><p>atividades de movimentação e armazenagem de mercadorias sob controle</p><p>aduaneiro, e serviços conexos;</p><p>i2) descumprimento de condição estabelecida para utilização de procedimento</p><p>aduaneiro simplificado;</p><p>j) deixar de comunicar à SRFB qualquer alteração das informações prestadas</p><p>para inscrição no registro de despachante aduaneiro ou de ajudante;</p><p>k) descumprimento de outras normas, obrigações ou ordem legal não previstas</p><p>nas alíneas “a” a “j”;</p><p>Preparado exclusivamente para FABIO RODRIGUES | CPF: 05649638799</p><p>https://www.concurseiroforadacaixa.com.br/</p><p>https://www.concurseiroforadacaixa.com.br</p><p>Legislação Aduaneira</p><p>C o n c u r s e i r o F o r a d a C a i x a</p><p>concurseiroforadacaixa.com.br | 39</p><p>SUSPENSÃO1</p><p>pelo prazo de até 12 meses, do registro,</p><p>licença, autorização, credenciamento ou</p><p>habilitação para utilização de regime</p><p>aduaneiro ou de procedimento</p><p>simplificado, exercício de atividades</p><p>relacionadas com o despacho aduaneiro,</p><p>ou com a movimentação e armazenagem</p><p>de mercadorias sob controle aduaneiro, e</p><p>serviços conexos</p><p>a) reincidência em conduta já sancionada com advertência;</p><p>b) atuação em nome de pessoa que esteja cumprindo suspensão, ou no interesse</p><p>desta;</p><p>c) descumprimento da obrigação de apresentar à fiscalização, em boa ordem, os</p><p>documentos relativos a operação que realizar ou em que intervier, bem como</p><p>outros documentos exigidos pela SRFB;</p><p>d) delegação de atribuição privativa a pessoa não credenciada ou habilitada,</p><p>inclusive na hipótese de cessão de senha de acesso a sistema informatizado;</p><p>e) realização, por despachante aduaneiro ou ajudante, em nome próprio ou de</p><p>terceiros, de exportação ou importação de quaisquer mercadorias, exceto para</p><p>uso próprio, ou exercício, por estes, de comércio interno de mercadorias</p><p>estrangeiras;</p><p>f) descumprimento, pelo importador, depositário ou transportador, da</p><p>determinação efetuada pela autoridade aduaneira para destruir mercadoria ou</p><p>devolvê-la ao exterior, nas hipóteses de que trata o art. 574;</p><p>g) prática de qualquer outra conduta sancionada com suspensão de registro,</p><p>licença, autorização, credenciamento ou habilitação, nos termos de legislação</p><p>específica;</p><p>CANCELAMENTO ou CASSAÇÃO2</p><p>do registro, licença, autorização,</p><p>credenciamento ou habilitação para</p><p>utilização de regime aduaneiro ou de</p><p>procedimento simplificado, exercício de</p><p>atividades relacionadas com o despacho</p><p>aduaneiro, ou com a movimentação e</p><p>armazenagem de mercadorias sob</p><p>controle aduaneiro, e serviços conexos</p><p>a) acúmulo, em período de três anos, de suspensão cujo prazo total supere doze</p><p>meses;</p><p>b) atuação em nome de pessoa cujo registro, licença, autorização,</p><p>credenciamento ou habilitação tenha sido objeto de cancelamento ou cassação,</p><p>ou no interesse desta;</p><p>c) exercício, por pessoa credenciada ou habilitada, de atividade ou cargo vedados</p><p>na legislação específica;</p><p>d) prática de ato que embarace, dificulte ou impeça a ação da fiscalização</p><p>aduaneira, inclusive a prestação dolosa de informação falsa ou o uso doloso de</p><p>documento falso nas atividades relacionadas com o despacho aduaneiro;</p><p>e) agressão ou desacato à autoridade aduaneira no exercício da função;</p><p>f) sentença condenatória, transitada em julgado, por participação, direta ou</p><p>indireta, na prática de crime contra a ADMP ou contra a ordem tributária;</p><p>g) sentença condenatória, transitada em julgado, à pena privativa de liberdade;</p><p>h) descumprimento das obrigações eleitorais;</p><p>i) ação ou omissão dolosa tendente a subtrair ao controle aduaneiro, ou dele</p><p>ocultar, a importação ou a exportação de bens ou de mercadorias; ou</p><p>j) prática de qualquer outra conduta sancionada com cancelamento ou cassação</p><p>de registro, licença, autorização, credenciamento ou habilitação, nos termos de</p><p>legislação específica.</p><p>1Na determinação do prazo para a aplicação das sanções de SUSPENSÃO, serão considerados a natureza e a gravidade da</p><p>infração cometida, os danos que dela provierem e os antecedentes do infrator.</p><p>2A reinscrição para a atividade ou a inscrição para exercer outra atividade sujeita a controle aduaneiro só poderá ser</p><p>solicitada 2 anos depois da data de aplicação definitiva da sanção, devendo ser cumpridas todas as exigências e</p><p>formalidades previstas para a inscrição.</p><p>Preparado exclusivamente para FABIO RODRIGUES | CPF: 05649638799</p><p>https://www.concurseiroforadacaixa.com.br/</p><p>https://www.concurseiroforadacaixa.com.br</p><p>Legislação Aduaneira</p><p>C o n c u r s e i r o F o r a d a C a i x a</p><p>concurseiroforadacaixa.com.br | 40</p><p>PRO CESS O</p><p>Início</p><p>Peça Inicial: Auto de Infração + Termo de Constatação [sempre os dois]</p><p>Intimação</p><p>Pessoal ou realizada mediante edital. Feita a intimação, o autuado terá 20 dias para apresentar sua impugnação (obs:</p><p>se por edital, a contagem começa 15 dias após sua publicação).</p><p>Impugnação</p><p>Impugnação não apresentada: envio para autoridade competente, para imediata aplicação da sanção.</p><p>Impugnação apresentada e RFB concorda: arquivamento.</p><p>Impugnação apresentada e RFB não concorda: autoridade preparadora remete para julgamento em 15 das, prorrogáveis</p><p>Recurso</p><p>Após ciência da decisão, o interessado possui 30 dias para apresentação de recurso à autoridade imediatamente</p><p>superior, que julgará em instância final adm. O recurso terá efeito suspensivo. Dessa forma, NÃO possui instância</p><p>única, como é o caso do perdimento.</p><p>RE LEV AÇÃO D E PEN ALI DADES</p><p>O que? Infrações de que não tenham resultado falta ou insuficiência de recolhimento de tributos federais</p><p>Quem? Ministro da Fazenda</p><p>Como? Despacho fundamentado</p><p>Quais requisitos?</p><p>1. Erro ou a ignorância escusável do infrator, quanto à matéria de fato</p><p>2. Equidade, em relação às características pessoais ou materiais do caso, inclusive ausência de intuito doloso</p><p>A pena de perdimento pode ser relevada?</p><p>SIM! Caso infração não tenha resultado falta ou insuficiência de recolhimento de tributos federais poderá ser relevada</p><p>com base no disposto acima, mediante a APLICAÇÃO DA MULTA.</p><p>No caso de veículo considerado abandonado, poderá haver relevação à vista de requerimento, desde que recolhido o</p><p>montante correspondente a 2X a multa inicialmente aplicada</p><p>CRIM ES ADU AN EIRO S ( CONT RAB AN DO E DES CAMIN HO )</p><p>CO NTRABAN DO</p><p>Contrabando: consiste na importação ou exportação de mercadoria PROIBIDA. NÃO existe uma lista que diz quais as</p><p>mercadorias proibidas, pois o contrabando é uma normal penal “em branco”, cabendo à legislação extrapenal defini-las.</p><p>✓ A proibição pode ser absoluta ou relativa (= sujeita à autorização governamental).</p><p>✓ O contrabando é um crime residual (= somente aplicado quando conduta não seja tipificada como algum outro crime)</p><p>✓ Saída de mercadorias da ZFM sem autorização é prática caracterizada como contrabando</p><p>Início Intimação Impugnação Recuso</p><p>Preparado exclusivamente para FABIO RODRIGUES | CPF: 05649638799</p><p>https://www.concurseiroforadacaixa.com.br/</p><p>https://www.concurseiroforadacaixa.com.br</p><p>Legislação Aduaneira</p><p>C o n c u r s e i r o F o r a d a C a i x a</p><p>concurseiroforadacaixa.com.br | 41</p><p>DES CAMIN HO</p><p>Descaminho: consiste em ILUDIR, no todo ou em parte, o pagamento de direito ou imposto devido pela entrada, pela</p><p>saída ou pelo consumo de mercadoria. Parte da doutrina o chama de “contrabando impróprio”.</p><p> A conduta pode ser comissiva ou omissiva, sendo o descaminho caracterizado em ambas hipóteses</p><p> O bem jurídico tutelado é o interesse patrimonial do Estado.</p><p>STJ entende que além de lesar o interesse patrimonial do Estado, gera prejuízos à atividade econômica, na medida em</p><p>que promove o comércio ilegal e a concorrência desleal. Assim, não se pode equiparar o crime de descaminho aos</p><p>crimes materiais contra a ordem tributária. Logo, não haverá a extinção da punibilidade em razão do pagamento do</p><p>tributo devido.</p><p>PRI N CÍPI O DA IN SIG NIFI CÂN CI A</p><p>Insignificância: Estado não deverá punir condutas que ofendem de maneira insignificante um bem jurídico tutelado. A</p><p>incidência do princípio da insignificância será causa supralegal de exclusão da tipicidade (conduta deixa de ser crime).</p><p>▪ Contrabando: NÃO SE APLICA</p><p>▪ Descaminho: LEGÍTIMA a aplicação. Poder Judiciário é o legitimado a aplicar o princípio da insignificância.</p><p>Parâmetro: valor mínimo para que a PGFN ajuíze ação de execução fiscal. O valor, hoje, é de R$ 20.000,00, isto é, para</p><p>valores inferiores aplica-se insignificância.</p><p>RE PRESE NTAÇÃO FI SCAL P ARA FIN S P E NAIS – RFFP</p><p>SEMPRE1 que o AFRFB constatar fato que configure, em tese, crime contra a ordem tributária ou contra</p><p>previdência social, crime de contrabando ou de descaminho, ou crimes em detrimento da Fazenda ou</p><p>contra a Adm. Pública Federal, DEVERÁ efetuar RFFP, a ser encaminhada (pelo inspetor-chefe ou delegado</p><p>da RFB) ao MP, na forma estabelecida pela RFB.</p><p>1Importante! O AFRFB sempre deve fazer a RFFP, independentemente do valor, uma vez que quem aplica o princípio da</p><p>insignificância é o Judiciário.</p><p>A RFFP relativa aos crimes contra a ordem tributária será encaminhada ao MP APÓS decisão final adm., no processo fiscal.</p><p>STF, Súmula Vinculante 24: NÃO se tipifica crime material contra a ordem tributária antes do lançamento definitivo</p><p>do tributo.</p><p>Se houver parcelamento vigente, a RFFP somente será encaminhada ao MP APÓS a exclusão da PF / PJ do parcelamento.</p><p>Preparado exclusivamente para FABIO RODRIGUES | CPF: 05649638799</p><p>https://www.concurseiroforadacaixa.com.br/</p><p>https://www.concurseiroforadacaixa.com.br</p><p>i r o F o r a d a C a i x a</p><p>concurseiroforadacaixa.com.br | 02</p><p>Regimes Aduaneiros Aplicados em Áreas Especiais............................................................................................................................. 33</p><p>Infrações e Penalidades Aduaneiras ......................................................................................................................................... 35</p><p>Pena de Perdimento ................................................................................................................................................................................... 35</p><p>Multa ............................................................................................................................................................................................................ 37</p><p>Sanções Administrativas .......................................................................................................................................................................... 38</p><p>Relevação de Penalidades ......................................................................................................................................................................... 40</p><p>Crimes Aduaneiros (Contrabando e Descaminho) ............................................................................................................................... 40</p><p>Representação Fiscal para Fins Penais – RFFP ....................................................................................................................................... 41</p><p>Preparado exclusivamente para FABIO RODRIGUES | CPF: 05649638799</p><p>https://www.concurseiroforadacaixa.com.br/</p><p>https://www.concurseiroforadacaixa.com.br</p><p>Legislação Aduaneira</p><p>C o n c u r s e i r o F o r a d a C a i x a</p><p>concurseiroforadacaixa.com.br | 03</p><p>JURISDIÇÃO ADUANEIRA</p><p>TERRIT ÓRI O ADU ANEI RO</p><p>Território Aduaneiro (TA) = Todo Território Nacional</p><p>ZONA PRIMÁRIA (ZP)</p><p>Cargas, pessoas e veículos entram no TA</p><p>▪ Área terrestre ou aquática, contínua ou descontínua, nos portos</p><p>▪ Área terrestre, nos aeroportos alfandegados (EX: Loja Franca)</p><p>▪ Pontos de Fronteira alfandegados</p><p>▪ Zona de Processamento e Exportação (ZPE), p/ efeitos de controle</p><p>ZONA SECUNDÁRIA</p><p>(ZS)</p><p>Restante do TA</p><p>+</p><p>Águas Territoriais</p><p>+</p><p>Espaço Aéreo</p><p>Áreas de Controle</p><p>Integrado (ACI)</p><p>Países do Mercosul e BR</p><p>(enclave aduaneiro).</p><p>Atenção! ACI não aumenta</p><p>o TA, apenas aumenta a</p><p>jurisdição aduaneira.</p><p>JURISDIÇÃO ADUANEIRA</p><p>Zona de Vigilância Aduaneira (ZVA): orla marítima ou faixa de fronteira, na qual a permanência ou circulação ficarão sujeitas</p><p>às condições / restrições / proibições estabelecidas</p><p>a) Cuidado! ZVA não é Zona Primária</p><p>b) O ato de demarcação (Ministro da Fazenda) PODERÁ ser geral ou específico em relação a segmentos da orla ou faixa</p><p>c) Compreende-se na ZVA a TOTALIDADE do MUNICÍPIO demarcado, ainda que parte dele fique fora</p><p>PO RTOS , AE RO PO RT OS E P ONTO S DE FRONTE IRA ALFAN DE GADOS – P APF</p><p>Os PAPF serão alfandegados por ATO declaratório, para que neles possam, sob controle aduaneiro:</p><p>[RFB] estacionar ou transitar</p><p>veículos → veículos</p><p>[RFB] carga, descarga, armazenagem ou</p><p>passagem → mercadorias</p><p>[Polícia Federal] embarcar, desembarcar</p><p>ou transitar viajantes → pessoas</p><p>• O alfandegamento será precedido da habilitação ao tráfego internacional pelas autoridades em matéria de transporte</p><p>• SOMENTE nos PAPF alfandegados poderá efetuar-se a entrada ou saída de mercadorias, SALVO mercadorias</p><p>conduzidas por linhas de transmissão, dutos e outros casos (ato normativo da RFB)</p><p>ALFAN DEG AMEN TO</p><p>Ato declaratório da autoridade aduaneira (RFB) que permite c/ que seja realizada as operações de controle aduaneiro.</p><p>Importante! O interessado deve assumir a condição de fiel depositário da mercadoria sob sua guarda</p><p>Depois de atendidas as condições de instalação do órgão de fiscalização e de infraestrutura</p><p>Atestada a regularidade fiscal do interessado (concessionário / permissionário)</p><p>Houver disponibilidade de RH e materiais, por parte da fiscalização</p><p>APÓS procedimento licitatório</p><p>RE CI NTOS ALFAN DE GADOS</p><p>Declarados pela autoridade aduaneira, na ZP ou ZS, para que, sob controle aduaneiro, haja movimentação, armazenagem e</p><p>despacho de mercadorias / bagagem / Remessa Postal Internacional (RPI).</p><p>Descumprimento de Requisitos: haverá MULTA, cujo recolhimento NÃO garante o direito à operação regular NEM</p><p>prejudica a aplicação de sanções administrativas e de outras penalidades ou a Representação Fiscal para Fins Penais.</p><p>Porto Seco</p><p>São recintos alfandegados de USO PÚBLICO.</p><p>a) NUNCA instalados na ZP de portos e aeroportos alfandegados; em pontos de fronteira PODE</p><p>b) Concessão: imóvel da União + precedido de obra pública</p><p>c) Permissão: imóvel NÃO for da União</p><p>Preparado exclusivamente para FABIO RODRIGUES | CPF: 05649638799</p><p>https://www.concurseiroforadacaixa.com.br/</p><p>https://www.concurseiroforadacaixa.com.br</p><p>Legislação Aduaneira</p><p>C o n c u r s e i r o F o r a d a C a i x a</p><p>concurseiroforadacaixa.com.br | 04</p><p>ADMI NIST RAÇÃO ADU AN EI RA</p><p>Art. 237 CF/88: A fiscalização e o controle sobre o Comércio Exterior, essenciais à defesa dos interesses fazendários nacionais,</p><p>serão exercidos pelo Ministério da Fazenda – controle é ininterrupto, já a fiscalização NÃO.</p><p>FISCALIZAÇÃO ADUANEIRA nos PAPF e recintos alfandegados PODERÁ ser:</p><p>1. Ininterrupta (ex: setor de bagagens; portos 24h)</p><p>2. Horários determinados (AFRFB combina com o depositário da mercadoria o horário)</p><p>3. Eventual (fiscalização a posteriori, depois de ocorrerem os fatos geradores)</p><p>AUTORIDADE ADUANEIRA tem PRECEDÊNCIA sobre as demais nos PAPF, recintos alfandegários e ZVA, que implica:</p><p>1. A obrigação, por parte das demais autoridades, de prestar auxílio imediato, sempre que requisitado</p><p>2. Disciplinar, sem prejuízo da competência de outras autoridades, a entrada, permanência e a movimentação</p><p>O IMPORTADOR, EXPORTADOR ou ADQUIRENTE têm a OBRIGAÇÃO:</p><p>1. Manter os DOCUMENTOS pelo prazo DECADENCIAL</p><p>2. Manter os LIVROS e COMPROVANTES dos lançamentos até a PRESCRIÇÃO dos Créditos Tributários</p><p>Preparado exclusivamente para FABIO RODRIGUES | CPF: 05649638799</p><p>https://www.concurseiroforadacaixa.com.br/</p><p>https://www.concurseiroforadacaixa.com.br</p><p>Legislação Aduaneira</p><p>C o n c u r s e i r o F o r a d a C a i x a</p><p>concurseiroforadacaixa.com.br | 05</p><p>CONTROLE ADUANEIRO DE VEÍCULOS</p><p>Entrada ou a saída de veículos SÓ poderá ocorrer em PAPF alfandegados [ZP].</p><p>a) EXCEPCIONALMENTE, poderá haver autorização por PAPF não alfandegado</p><p>b) Controle será exercido desde o ingresso até efetiva saída, e estende-se às mercadorias, bens e bagagens</p><p>c) Poderá ser determinado, pela autoridade aduaneira, o acompanhamento fiscal de veículo</p><p>TODOS os veículos estão sujeitos ao controle aduaneiro, INCLUSIVE aqueles que transportem chefes de Estado e</p><p>veículos militares.</p><p>PROIBI ÇÕES</p><p>Punível com PENA DE PERDIMENTO do veículo).</p><p>DO CUM ENT AÇÃO</p><p>CO N HE CI ME NTO DE CARG A</p><p>CONHECIMENTO DE</p><p>CARGA / EMBARQUE</p><p>Materializa o contrato de FRETE [um conhecimento de carga para cada contrato de frete]</p><p>Prova de posse ou propriedade da mercadoria;</p><p>Deverá identificar a unidade de carga em que a mercadoria por ele amparada esteja contida.</p><p>Correção: carta de correção dirigida pelo emitente à autoridade aduaneira, que, se aceita, implicará correção.</p><p>a) A carta e o conhecimento a ser corrigido, devem ser apresentados ANTES do início do despacho</p><p>b) Se APÓS o início do despacho até o desembaraço, PODERÁ ser apreciada, mas NÃO implica denúncia espontânea</p><p>Havendo divergência entre o Manifesto e o Conhecimento: prevalecerá o conhecimento (mais detalhado), podendo a</p><p>correção</p><p>a) Alíquota: 80% relativa ao II, IPI, PIS/Cofins-Importação e AFRMM;</p><p>b) Base de Cálculo: arbitrada estatisticamente (MEDIANA...)</p><p>RTS</p><p>Regime de Tributação</p><p>Simplificada</p><p>Permite a CLASSIFICAÇÃO genérica de RPI (até U$ 3.000 FOB, para PF ou PJ):</p><p>a) Alíquota do II - 60% (BC inclui Frete + Seguro).</p><p>b) Isenção: IPI, PIS/Cofins-Importação e de II, se até U$ 50,00 se envio PF para PF (via Correios)</p><p>c) Redução: %0,00 de II se destinatário PF de medicamentos (até U$ 10.000)</p><p>Dica! ClaSSSificação e PoSSStal</p><p>RTE</p><p>Regime de Tributação</p><p>Especial</p><p>BAGAGEM ou bens adquiridos em LOJAS FRANCAS de CHEGADA.</p><p>Limite via marítima ou aérea</p><p>U$ 1.000</p><p>Limite via terrestre, fluvial ou lacustre</p><p>U$ 500</p><p>a) Alíquota do II - 50% do valor que exceder os limites</p><p>b) Isenção: IPI, PIS/Cofins-Importação</p><p>c) Base de Cálculo: valor que exceder o limite de isenção</p><p>RTU</p><p>Regime de Tributação</p><p>Unificada</p><p>Via TERRESTRE e PROCEDENTES do Paraguai  pagamento unificado.</p><p>a) Alíquota - 25% relativa ao II, IPI, PIS/Cofins-Importação (na lei está 42,25%)</p><p>b) Limite: R$110.000/ano, podendo haver limites quantitativos</p><p>c) ICMS: PODE ser incluido, mediante convênio</p><p>d) Beneficiários: microempresa varejista optante pelo Simples</p><p>Vedações: mercadorias não destinadas ao consumidor final, armas e munições, fogos de</p><p>artifícios e explosivos, bebidas e cigarros, veículos, embarcações (partes e peças também),</p><p>medicamentos, pneus, bens usados, com importação suspensa ou proibida.</p><p>ALÍQUOTA</p><p>REGRA</p><p>Tarifa Externa Comum</p><p>na data do FG</p><p>EXCEÇÕES</p><p>Acordo Internacional</p><p>=Alíquota do acordo</p><p>salvo se alíq. Brasileira</p><p>mais favorável</p><p>GATT</p><p>= Alíquota do GATT</p><p>salvo se alíq. ALADI</p><p>mais favorável</p><p>[RTS] [RTE] [RTU]</p><p>Alíquota será definida</p><p>pela CAMEX</p><p>Preparado exclusivamente para FABIO RODRIGUES | CPF: 05649638799</p><p>https://www.concurseiroforadacaixa.com.br/</p><p>https://www.concurseiroforadacaixa.com.br</p><p>Legislação Aduaneira</p><p>C o n c u r s e i r o F o r a d a C a i x a</p><p>concurseiroforadacaixa.com.br | 10</p><p>LAN ÇAMEN TO , P AG AM ENT O, COM PEN S AÇÃO E RESTI TUI ÇÃO</p><p>Lançamento</p><p>HOMOLOGAÇÃO [decai 5 anos após registro da DI]</p><p>Pagamento</p><p>Data do REGISTRO da DI (Min. Fazenda poderá fixar outro)</p><p>Moeda estrangeira: câmbio na data do FG</p><p>Compensação</p><p>Trata-se de hipótese de EXTINÇÃO do crédito tributário. A compensação poderá ocorrer com débitos PRÓPRIOS, em</p><p>relação aos tributos administrados pela RFB. Eventual crédito NÃO poderá ser utilizado no momento do registro da DI.</p><p>Restituição</p><p>a) Erro de cálculo, alíquota, valor aduaneiro ou quantidade de mercadoria</p><p>b) Reforma, anulação, revogação ou rescisão de decisão condenatória</p><p>c) Admissão Temporária para utilização econômica NÃO GOZADO</p><p>d) Contribuinte, à época do FG, era beneficiário ou havia preenchido os requisitos de isenção ou redução geral</p><p>e) Extravio ou avaria ⇒ restituição INDEPENDERÁ de prévia indenização da importância devida à Fazenda</p><p>A restituição acarreta, proporcional, dos juros e das penalidades pecuniárias (apenas multas de mora) e poderá</p><p>ser feita de OFÍCIO, a REQUERIMENTO, ou UTILIZAÇÃO DO CRÉDITO. O protesto do importador, deverá ser</p><p>apresentado ANTES da saída do recinto alfandegado, salvo quando, a critério da autoridade aduaneira, houver</p><p>inequívoca demonstração do alegado.</p><p>ISEN ÇÕES E RE DU ÇÕES</p><p>As isenções ou reduções decorrem de LEI ou ATO INTERNACIONAL.</p><p>O reconhecimento da isenção ou redução NÃO gera direito adquirido, sendo revogado de ofício, se o beneficiário não</p><p>atender os requisitos, cobrando-se o Crédito Tributário  juros  penalidade (dolo ou simulação).</p><p>RE DU ÇÃO</p><p>EX-TARIFÁRIO – é uma REDUÇÃO em relação à Tarifa Externa Comum (TEC)</p><p>• REDUÇÃO (2% ou 0%) OBJETIVA e TEMPORÁRIA da alíquota do II de bens de capital e TI, definidos na TEC</p><p>• INEXISTÊNCIA de PRODUÇÃO nacional equivalente – é diferente do exame de similaridade!</p><p>• Vigência de 02 anos - passado esse período o bem poder ser alienado sem prévio pagamento do II</p><p>• Concedida por resolução CAMEX.</p><p>• Qualquer pessoa que vier a importar um bem idêntico ao contemplado com o EX-TARIFÁRIO terá redução do II.</p><p>REQUISITOS</p><p>(cumulativos)</p><p>INEXISTÊNCIA de similar nacional – consulta pública (DECEX) se há no BRA mercadoria</p><p>com qualidade, preço e prazo equivalentes àquela que cogita a isenção</p><p>Se vier de NAVIO, este DEVE ser de bandeira BRA</p><p>Comprovação da quitação de tributos FEDERAIS</p><p>Preparado exclusivamente para FABIO RODRIGUES | CPF: 05649638799</p><p>https://www.concurseiroforadacaixa.com.br/</p><p>https://www.concurseiroforadacaixa.com.br</p><p>Legislação Aduaneira</p><p>C o n c u r s e i r o F o r a d a C a i x a</p><p>concurseiroforadacaixa.com.br | 11</p><p>ISEN ÇÕES</p><p>Isenções Objetivas</p><p>Ficará condicionada à comprovação POSTERIOR do seu efetivo emprego, exigindo-se o imposto a partir da data da DI</p><p>- aplicam-se também ao IPI-Importação.</p><p>1. Livros, jornais, periódicos e o papel destinado à sua impressão - IMUNIDADE</p><p>2. Amostras e RPI, sem valor comercial</p><p>3. [RTS] RPI e encomendas aéreas internacionais, destinadas a PF - até U$3.000,00 | U$50,00 se for de PF para PF</p><p>4. [RTE] Bagagem de viajantes procedentes do exterior ou da ZFM</p><p>5. [RTE] Bens adquiridos em loja franca, no País</p><p>6. Bens importados sob o regime de drawback-isenção</p><p>7. Bens importados pelas Áreas de Livre Comércio</p><p>8. Importações efetuadas para a ZFM e para a Amazônia Ocidental</p><p>9. Partes, peças e componentes, destinados ao reparo, revisão e manutenção de aeronaves e de embarcações</p><p>10. Partes, peças e componentes, importados, destinados a conservação, modernização e conversão de embarcações</p><p>11. Medicamentos destinados ao tratamento da AIDS, e instrumental científico p/ pesquisa da SDIA</p><p>12. Objetos de arte recebidos em doação, por museus (incide IPI-importação)</p><p>13. Urna eletrônica</p><p>14. Bens recebidos como premiação em evento no exterior, ou para utilizadar em evento esportivo oficial no País</p><p>15. Bens importados por desportistas, utilizados em evento oficial e recebidos em doação</p><p>16. Equipamentos e materiais destinados, exclusivamente, a treinamento de atletas brasileiros para olímpiadas</p><p>17. Mercadorias destinadas a consumo em congressos, feiras, exposições internacionais e assemelhados</p><p>18. Gêneros alimentícios de 1ª necessidade, fertilizantes e defensivos agrícolas, e matéria-prima para sua produção no País</p><p>19. Bens trazidos do exterior, no comércio característico das cidades fronteiriças (uso ou consumo pessoal)</p><p>20. Mercadorias doadas por Representações Diplomáticas para venda em feiras, bazares e eventos</p><p>Isenções S ubjeti vas</p><p>1. U, E, DF, M, Territórios, e respectivas AUT - IMUNIDADE</p><p>2. Partidos, instituições de educação e assistência social s/ fins lucrativos, sindicatos dos trabalhadores - IMUNIDADE</p><p>3. Instituições de ciência e tecnologia e por cientistas e pesquisadores – IMUNIDADE</p><p>4. Museus instituídos e mantidos pelo Poder Público</p><p>5. Missões diplomáticas e repartições consulares de caráter permanente e respectivos integrantes</p><p>6. Representações de organismos internacionais permanentes (BRA seja membro) e respectivos integrantes</p><p>Transferência de propriedade ou cessão de uso a qualquer título</p><p>Obriga prévio pagamento do imposto. O II será reduzido proporcionalmente à depreciação em função do tempo, contado</p><p>da data do registro da DI, não sendo depreciados os bens que aumentam de valor com o tempo. EXCEÇÕES:</p><p>Após 03 anos do registro da DI</p><p>isenção ou redução não poderá ser concedida em</p><p>decorrência de reciprocidade (itens 5 e 6)</p><p>Após 05 anos do registro da DI</p><p>demais casos (itens 1 a 4) ficarão</p><p>livres do tributo</p><p>A pessoa ou a entidade que</p><p>goze de igual tratamento</p><p>tributário</p><p>Preparado exclusivamente para FABIO RODRIGUES | CPF: 05649638799</p><p>https://www.concurseiroforadacaixa.com.br/</p><p>https://www.concurseiroforadacaixa.com.br</p><p>Legislação Aduaneira</p><p>C o n c u r s e i r o F o r a d a C a i x a</p><p>concurseiroforadacaixa.com.br | 12</p><p>HI PÓT ESE S DE</p><p>N ÃO TRIB UT AÇÃO DA IM PO RTAÇÃO</p><p>ÑFG</p><p>Não há Fato Gerador</p><p>ÑE</p><p>Mercadoria Não Estrangeira</p><p>ÑI</p><p>Não Incidência</p><p>ÑFG ÑE ÑI</p><p>M</p><p>E</p><p>R</p><p>C</p><p>A</p><p>D</p><p>O</p><p>R</p><p>IA</p><p>Ñ</p><p>E</p><p>Enviada em consignação e não vendida imediatamente APÓS o término do prazo</p><p>(720 dias).</p><p>IPI</p><p>PIS</p><p>Cofins</p><p>II</p><p>Devolvida por defeito técnico, p/ reparo ou substituição</p><p>Modificações na sistemática de importação por parte do país importador</p><p>Guerra ou calamidade pública</p><p>Outros fatores alheios à vontade do exportador.</p><p>M</p><p>E</p><p>R</p><p>C</p><p>A</p><p>D</p><p>O</p><p>R</p><p>IA</p><p>E</p><p>S</p><p>T</p><p>R</p><p>A</p><p>N</p><p>G</p><p>E</p><p>IR</p><p>A</p><p>,</p><p>M</p><p>A</p><p>S</p><p>O</p><p>C</p><p>O</p><p>R</p><p>R</p><p>E</p><p>Ñ</p><p>I Mercadoria estrangeira que, corretamente descrita nos documentos, chegar ao</p><p>País por erro inequívoco ou comprovado de expedição, e que for redestinada ou</p><p>devolvida</p><p>PIS</p><p>Cofins</p><p>II</p><p>IPI</p><p>Mercadoria estrangeira idêntica, em igual quantidade e valor, e que se destine a</p><p>reposição de outra anteriormente importada que se tenha revelado, após o</p><p>desembaraço aduaneiro, defeituosa ou imprestável</p><p>Embarcações construídas no BRA e transferidas por matriz de empresa brasileira</p><p>de navegação para subsidiária integral no exterior, que retornem ao registro</p><p>brasileiro, como propriedade da mesma empresa nacional de origem;</p><p>Mercadoria estrangeira devolvida para o exterior ANTES do registro da DI.</p><p>IPI</p><p>PIS</p><p>Cofins</p><p>II</p><p>Mercadoria estrangeira destruída, sob controle aduaneiro, sem ônus para a</p><p>Fazenda, ANTES de desembaraçada;</p><p>Mercadoria estrangeira objeto da pena de perdimento, exceto quando não</p><p>localizada, tenha sido consumida ou revendida</p><p>Estrangeira em trânsito de PASSAGEM, ACIDENTALMENTE DESTRUÍDA</p><p>Pescado capturado FORA do País, por empresa localizada no BR, desde que cumpra</p><p>as normas da atividade pesqueira II</p><p>IPI</p><p>PIS</p><p>Cofins Exportação Temporária, AINDA QUE descumprido o regime (= reimportação)</p><p>Bens importados por Entidades Beneficentes de Assistência Social</p><p>Cuidado! Algo quando exportado para realizar um serviço, ao retornar ao País, sofrerá incidência do II, salvo no caso de</p><p>Exportação Temporária. Portanto a questão deve mencionar expressamente exportação temporária.</p><p>Preparado exclusivamente para FABIO RODRIGUES | CPF: 05649638799</p><p>https://www.concurseiroforadacaixa.com.br/</p><p>https://www.concurseiroforadacaixa.com.br</p><p>Legislação Aduaneira</p><p>C o n c u r s e i r o F o r a d a C a i x a</p><p>concurseiroforadacaixa.com.br | 13</p><p>IE – I MP OST O DE EX PO RTAÇÃO</p><p>Incidência Mercadoria NACIONAL ou NACIONALIZADA destinada ao exterior. CAMEX relacionará quais são.</p><p>Fato Gerador</p><p>• FG Material / Espacial: SAÍDA da mercadoria do Território Aduaneiro.</p><p>• FG Temporal (cálculo): data do Registro de Exportação (RE) – RE não é início do despacho.</p><p>Base de</p><p>Cálculo</p><p>Preço NORMAL que a mercadoria, ou sua similar alcançaria, ao tempo da exportação, em condições de livre</p><p>concorrência no mercado INTERNACIONAL. Preço FOB ou posto na fronteira é indicativo.</p><p>• Difícil apuração ou suscetível de oscilações: CAMEX fixa critérios específicos ou pauta de VMÍNIMO</p><p>• Preço maior ou igual a CAQUISIÇÃO ou produção + impostos e contribuições + margem de lucro de 15%</p><p>Alíquota</p><p>Regra: 30%</p><p>Ato do Executivo (via resolução Camex) poderá majorar ou reduzir, sendo a alíquota máxima</p><p>permitida de 150%.</p><p>Contribuinte EXPORTADOR (= qualquer pessoa que promova a saída de mercadoria do TA)</p><p>Pagamento</p><p>Forma e prazo fixado pelo Ministro da Fazenda, que PODERÁ determinar sua exigibilidade ANTES da</p><p>efetiva saída. CAMEX poderá dispensar a cobrança do IE em função do destino.</p><p>INCENT IVOS FI S CAI S NA E XPO RT AÇÃO</p><p>Imunidades</p><p>ICMS</p><p>NÃO INCIDIRÁ sobre operações que destinem mercadorias para o exterior, nem sobre serviços prestados</p><p>a destinatários no exterior, assegurada a manutenção e o aproveitamento do montante do imposto cobrado</p><p>nas operações e prestações anteriores.</p><p>IPI</p><p>NÃO INCIDIRÁ nas operações que destinem produtos industrializados ao exterior, assegurada a</p><p>manutenção e aproveitamento do crédito.</p><p>Contribuições</p><p>Sociais e Cide</p><p>NÃO INCIDEM sobre receitas decorrentes de exportação (ex: transferência de crédito de ICMS-exportação</p><p>e variações cambiais)</p><p>Drawback</p><p>Não é um benefício fiscal, mas sim um incentivo fiscal. Em suma há desoneração nas importações e aquisições no</p><p>mercado doméstico, utilizadas como insumo p/ produção de bens para exportação.</p><p>Empresas Comerciais Exportadoras (“Tradings”)</p><p>Compra de mercadorias no mercado interno realizadas por trading, para exportação, aplica-se todos os incentivos</p><p>fiscais aplicáveis às exportações.</p><p>Mercadoria Exportada que Permanece no País (“Exportação Ficta”)</p><p>Exportação de produtos nacionais sem que tenha ocorrido sua saída do território aduaneiro. Caso famoso foi o da</p><p>aquisição de plataformas de petróleo pela Petrobrás (Repetro).</p><p>Simples Nacional</p><p>Receitas de exportação são apuradas de maneira separada, havendo uma redução de tributos a serem recolhidos com</p><p>amparo no Simples, inclusive as vendas realizadas por meio de empresa comercial exportadora ou de sociedade de</p><p>propósito específico.</p><p>Preparado exclusivamente para FABIO RODRIGUES | CPF: 05649638799</p><p>https://www.concurseiroforadacaixa.com.br/</p><p>https://www.concurseiroforadacaixa.com.br</p><p>Legislação Aduaneira</p><p>C o n c u r s e i r o F o r a d a C a i x a</p><p>concurseiroforadacaixa.com.br | 14</p><p>IPI – IM POST O S OB RE P RO DUTO IN DUS T RIALIZ ADO (IM PO RTAÇÃO )</p><p>Fato Gerador</p><p>DESEMBARAÇO de produtos industrializados de PROCEDÊNCIA estrangeira.</p><p>Considera-se ocorrido o desembaraço da mercadoria que constar como importada e cujo extravio</p><p>tenha sido verificado, inclusive se em regime suspensivo.</p><p>Atenção! O recolhimento ocorre no registro da DI. Assim, se entre o registro da DI e o desembaraço ocorrer,</p><p>por exemplo, redução de alíquota do IPI, caberá restituição, já que o FG é o desembaraço.</p><p>Base de</p><p>Cálculo</p><p>Valor que servir ou que serviria de Base de Cálculo (BC) do II, acrescido do próprio II e encargos cambiais:</p><p>BC = Valor Aduaneiro + II + Encargos Cambiais – depreciação</p><p>Atenção! Descontos incondicionais NÃO fazem parte da BC.</p><p>Alíquota</p><p>Regra: alíquotas constantes na Tabela de Incidência do IPI (TIPI). No caso de Mercadorias Não Identificadas,</p><p>a alíquota será de 50%</p><p>Contribuinte</p><p>IMPORTADOR, em relação ao FG decorrente do desembaraço aduaneiro</p><p>Atenção! INCIDE IPI na importação de veículos por Pessoas Físicas</p><p>Isenções</p><p>• MESMAS isenções subjetivas e objetivas do II (EXCETO “Objetos de arte...”)</p><p>• Regime de Tributação Simplificada (RTS) e Regime de Tributação Especial (RTE)</p><p>PIS-I MPO RT AÇÃO E CO FI NS -IM PO RT AÇÃO</p><p>Fato Gerador</p><p>FG material: ENTRADA de BENS / SERVIÇOS estrangeiros no TA (= II)</p><p>Para efeito de cálculo considera-se ocorrido o FG (= II)</p><p>a) Data da DI: despacho para consumo ou Admissão Temporária para utilização econômica.</p><p>b) Data do lançamento: bens constantes de manifesto, cujo extravio tenha sido verificado;</p><p>c) Data do vencimento do prazo de permanência dos bens em recinto alfandegado.</p><p>Base de</p><p>Cálculo</p><p>Assim como no II, a Base de Cálculo = VALOR ADUANEIRO</p><p>STF (RE 574.706): O ICMS não compõe a base de cálculo para fins de incidência do PIS e da Cofins.</p><p>Pagamento Data do registro da DI (= II)</p><p>Contribuinte</p><p>São CONTRIBUINTES (= II)</p><p>1. IMPORTADOR</p><p>2. DESTINATÁRIO RPI</p><p>3. ADQUIRENTE de mercadoria entrepostada</p><p>Responsável</p><p>Solidário</p><p>São responsáveis SOLIDÁRIOS:</p><p>1. Depositário</p><p>2. Transportador</p><p>3. Representante, no BRA, do transportador estrangeiro</p><p>4. Expedidor</p><p>5. Operador de Transporte Multimodal</p><p>6. Adquirente, no caso de importação realizada por sua conta e ordem, via PJ importadora</p><p>Preparado exclusivamente para FABIO RODRIGUES | CPF: 05649638799</p><p>https://www.concurseiroforadacaixa.com.br/</p><p>https://www.concurseiroforadacaixa.com.br</p><p>Legislação Aduaneira</p><p>C o n c u r s e i r o F o r a d a C a i x a</p><p>concurseiroforadacaixa.com.br | 15</p><p>SUSP ENS ÃO E ALÍQ UOT A ZE RO</p><p>Importação de bens</p><p>NOVOS, diretamente pelo beneficiário para incorporação ao imobilizado.</p><p>• Dica! Qual letra vem depois do R? S, de suspensão.</p><p>• Dica! Começou com P é alíquota 0%</p><p>PIS E CO FIN S N A I M PO RTAÇÃO DE CIGARRO</p><p>Contribuinte</p><p>O IMPORTADOR DE CIGARROS sujeita-se, na condição de contribuinte, e de contribuinte substituto dos</p><p>comerciantes varejistas.</p><p>Cálculo e</p><p>Pagamento</p><p>Cálculo: mesmas normas aplicáveis aos fabricantes de cigarros nacionais</p><p>Pagamento: data do registro da DI</p><p>Aplicam-se à PJ adquirente de mercadoria de procedência estrangeira, no caso da importação realizada por sua conta e</p><p>ordem1, por intermédio de PJ importadora, as normas de incidência da contribuição para o PIS e da Cofins, sobre a</p><p>receita bruta do importador.</p><p>1presume-se por conta e ordem de terceiro a operação de comércio exterior realizada mediante utilização de recursos deste.</p><p>S</p><p>u</p><p>s</p><p>p</p><p>e</p><p>n</p><p>s</p><p>ã</p><p>o</p><p>d</p><p>o</p><p>P</p><p>a</p><p>g</p><p>a</p><p>m</p><p>e</p><p>n</p><p>to Suspensão</p><p>REPES - Regime Especial de Tributação para a Plataforma de Exportação de Serviços de TI</p><p>RECAP - Regime Especial de Aquisição de Bens de Capital para Empresas Exportadoras</p><p>Pessoa Jurídica Preponderantemente Exportadora</p><p>REIDI - Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infra-Estrutura</p><p>ZFM - Zona Franca de Manaus</p><p>Alíquota 0%</p><p>PATVD - Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tec. da Indústria de Equip. p/ TV Digital</p><p>PADIS - Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores</p><p>Preparado exclusivamente para FABIO RODRIGUES | CPF: 05649638799</p><p>https://www.concurseiroforadacaixa.com.br/</p><p>https://www.concurseiroforadacaixa.com.br</p><p>Legislação Aduaneira</p><p>C o n c u r s e i r o F o r a d a C a i x a</p><p>concurseiroforadacaixa.com.br | 16</p><p>CI DE- CO MBU STÍV EI S</p><p>Fato Gerador</p><p>Operações de IMPORTAÇÃO ou COMERCIALIZAÇÃO (mercado interno) de:</p><p>a) Gasolinas, Diesel e suas correntes;</p><p>b) Querosene de aviação e outros querosenes;</p><p>c) Óleos combustíveis;</p><p>d) Gás liquefeito de petróleo, INCLUSIVE o derivado de gás natural e de nafta;</p><p>e) Álcool etílico combustível.</p><p>Base de</p><p>Cálculo</p><p>Unidade de medida estabelecida [= m³]</p><p>Alíquota</p><p>Alíquota específica definida em ato normativo específico.</p><p>1. Alíquota, definida por Lei, diferenciada por uso ou produto - é um valor fixo em R$/m³</p><p>2. Reduzida ou RESTABELECIDA por ato do Poder Executivo - exceção à legalidade e à anterioridade</p><p>Pagamento Data do registro da DI (=II)</p><p>Contribuinte</p><p>Responsável</p><p>Contribuinte: IMPORTADOR, PF ou PJ. Na comercialização no mercado interno = Produtor ou Formulador</p><p>Responsável SOLIDÁRIO: ADQUIRENTE, por conta e ordem, por intermédio de PJ importadora.</p><p>Destinação</p><p>• Pagamento de subsídios a preços ou transporte dos produtos sujeitos ao fato gerador;</p><p>• Financiamento de projetos ambientais relacionados com a indústria do petróleo e do gás;</p><p>• Financiamento de programas de infraestrutura de transportes.</p><p>Isenções</p><p>• Tipos e quantidades normalmente consumidos em evento esportivo oficial;</p><p>• Vendido à uma empresa comercial exportadora (“Tradings”)</p><p>TAX A DE UT ILIZ AÇÃO DO SI S COM EX</p><p>À cobrança da taxa aplica-se as normas referentes ao II. Ela é administrada pela RFB e será devida no registro da DI, à razão de:</p><p>• R$ 30,00 por DI</p><p>• R$ 10,00 por adição da DI, observado o limite fixado pela RFB</p><p>Os valores poderão ser reajustados anualmente, por ato do Ministro da Fazenda, conforme variação dos custos</p><p>operacionais e dos investimentos no Siscomex.</p><p>Preparado exclusivamente para FABIO RODRIGUES | CPF: 05649638799</p><p>https://www.concurseiroforadacaixa.com.br/</p><p>https://www.concurseiroforadacaixa.com.br</p><p>Legislação Aduaneira</p><p>C o n c u r s e i r o F o r a d a C a i x a</p><p>concurseiroforadacaixa.com.br | 17</p><p>CONTROLE ADUANEIRO DE MERCADO RIAS</p><p>Controle Aduaneiro: controle da entrada e saída de mercadorias e veículos (RFB) e pessoas (Polícia Federal). A finalidade do</p><p>controle aduaneiro é extrafiscal (tutela bens jurídicos importantes).</p><p>DESP ACHO DE I MP O RTAÇÃO</p><p>Despacho Aduaneiro de Importação: é o procedimento fiscal no qual é verificada a exatidão dos dados declarados pelo</p><p>importador em relação à mercadoria importada, aos documentos apresentados e à legislação específica – NÃO confundir</p><p>com a conferência aduaneira, que é apenas uma etapa, muito mais detalhada, do despacho. Poderá ser efetuado em ZP ou ZS.</p><p>Universalidade do controle aduaneiro: TODA MERCADORIA procedente do exterior, importada a título definitivo ou não,</p><p>sujeita ou não ao pagamento do II, inclusive a reimportada, deverá ser submetida a despacho de importação.</p><p>Exceções: MALA DIPLOMÁTICA e a MALA CONSULAR – possuem inviolabilidade absoluta.</p><p>MALA</p><p>É aquela que contém tão somente documentos</p><p>diplomáticos e objetos de uso oficial, devendo</p><p>conter sinais exteriores e visíveis</p><p>X</p><p>BAGAGEM</p><p>Está sujeita ao controle aduaneiro, salvo se o</p><p>viajante identificar-se como correio diplomático e</p><p>o volume estiver identificado como mala.</p><p>MO DALI DADES DE DESP ACHO ADUAN EI RO</p><p>Despacho para Admissão: mercadorias admitidas em Regime Aduaneiro Especial (ERA), SALVO Drawback. Há suspensão tributária.</p><p>Despacho para Consumo: mercadorias importadas em caráter DEFINITIVO - mercadorias nacionalizadas.</p><p> ÚNICO RAE que se submete ao despacho para consumo é o Drawback</p><p> RPI e Remessa Expressa</p><p> A mercadoria que entrar na ZFM ou ALC, SEM isenção, se submete ao despacho para consumo</p><p> Mercadorias submetidas a RAE e convertidas posteriormente em Regime de Importação Comum (RIC)</p><p>DO CUM ENT OS IN ST RUTI VOS DO DESP ACHO DE IM PO RTAÇÃO</p><p>Declaração de Importação (DI): é o documento base → identificação do importador, a classificação, o Valor Aduaneiro e a</p><p>origem das mercadorias.</p><p>A DI será obrigatoriamente instruída, sem prejuízo de outros, com:</p><p>Via original do CONHECIMENTO DE CARGA</p><p>Prova de posse ou de propriedade da mercadoria. A cada conhecimento deve haver uma única DI, salvo exceções. Os</p><p>requisitos formais e intrínsecos, a transmissibilidade e outros aspectos devem regular-se pela legislação comercial e</p><p>civil, sem prejuízo das normas tributárias quanto aos efeitos fiscais. NÃO confundir com manifesto</p><p>Via original FATURA comercial</p><p>Conhecimento de carga aéreo equipara-se à fatura, quando este possuir valor, quantidade e espécie das mercadorias. As</p><p>emendas, ressalvas ou entrelinhas feitas na fatura deverão ser autenticadas pelo exportador.</p><p>ROMANEIO de carga</p><p>Descreve o conteúdo e as características de um volume. Para os itens que se auto identificam e os granéis não há</p><p>necessidade do romaneio.</p><p>OUTROS documentos</p><p>Exemplos: se houver tratamento preferencial em razão da origem, deverá instruir a DI o certificado de origem ou outro</p><p>documento considerado idôneo.</p><p>COMPROVANTE DE PAGAMENTO de tributos, se exigível</p><p>Preparado exclusivamente para FABIO RODRIGUES | CPF: 05649638799</p><p>https://www.concurseiroforadacaixa.com.br/</p><p>https://www.concurseiroforadacaixa.com.br</p><p>Legislação Aduaneira</p><p>C o n c u r s e i r o F o r a d a C a i x a</p><p>concurseiroforadacaixa.com.br | 18</p><p>FLUXO DO DES PACHO DE IM PO RTAÇÃO</p><p>R</p><p>E</p><p>G</p><p>IS</p><p>T</p><p>R</p><p>O</p><p>D</p><p>A</p><p>D</p><p>I</p><p>A partir desse momento fica EXCLUÍDA a possibildiade de denúncia espontânea</p><p>O importador pode requerer, previamente ao registro da DI, a verificação das mercadorias, não dispensando a</p><p>verificação física pela autoridade aduaneira.</p><p>Requisitos</p><p>a) Regularidade cadastral do importador</p><p>b) Licenciamento de Importação liberada, quando for o caso</p><p>c) Após chegada da carga (confirmada pela presença de carga). EXCEÇÃO: despacho antecipado</p><p>d) Confirmação, pelo banco, do débito automático dos tributos</p><p>Até 90 dias da descarga, se em ZP;</p><p>Se não registrada, mercadoria</p><p>considerada abandonada e inicia</p><p>processo de pena de perdimento</p><p>Até 45 dias após esgotar prazo de permanência (75d) em ZS;</p><p>Até 90 dias, a partir do recebimento do aviso de chegada da RPI</p><p>PARAMETRIZAÇÃO</p><p>CANAL VERDE1</p><p>CANAL AMARELO</p><p>Inspeção documental</p><p>CANAL VERMELHO</p><p>Documental + física</p><p>CANAL CINZA</p><p>Indícios De Fraude</p><p>Procedimento Especial</p><p>DI distribuída aos Auditores</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>R</p><p>Ê</p><p>N</p><p>C</p><p>IA</p><p>A</p><p>D</p><p>U</p><p>A</p><p>N</p><p>E</p><p>IR</p><p>A</p><p>Finalidade: identificar o importador, verificar fisicamente a mercadoria e a correção das</p><p>informações relativas a sua natureza, classificação fiscal, quantificação e valor, e confirmar</p><p>o cumprimento de todas as obrigações, fiscais e outras, exigíveis em razão da importação.</p><p>Local: pode ocorrer na ZP ou ZS</p><p>Verificação Física: AFRFB ou ATRFB sob supervisão de um AFRFB. A verificação deve ser</p><p>feita na presença do viajante, importador ou representante; caso feita em recinto</p><p>alfandegado pode ser na presença do depositário ou de seus prepostos (dispensa a presença</p><p>do importador).</p><p>Bagagem de integrante de missão diplomática: não estão sujeitas à verificação física,</p><p>salvo se houver fundadas razões.</p><p>DESEMBARAÇO</p><p>ADUANEIRO</p><p>Definição: Ato pelo qual é registrada a conclusão da conferência aduaneira.</p><p>O eventual desembaraço de mercadoria objeto de apreensão anulada por decisão judicial</p><p>não transitada em julgado dependerá, sempre, de prestação prévia de garantia, na forma</p><p>de depósito ou fiança idônea, do valor das multas e das despesas de regularização cambial</p><p>emitidas pela autoridade aduaneira, além do pagamento dos tributos devidos</p><p>ENTREGA DAS</p><p>MERCADORIAS PELO</p><p>DEPOSITÁRIO</p><p>A entrega só pode ser feita APÓS comprovado o pagamento do Adicional de Frete para Renovação</p><p>da Marinha Mercante e do ICMS, salvo hipóteses previstas pelo Ministro da Fazenda.</p><p>1Quando há indícios de irregularidade, a mercadoria liberada pelo Canal Verde pode ser inspecionada, a critério da autoridade.</p><p>Preparado exclusivamente para FABIO RODRIGUES | CPF: 05649638799</p><p>https://www.concurseiroforadacaixa.com.br/</p><p>https://www.concurseiroforadacaixa.com.br</p><p>Legislação Aduaneira</p><p>C o n c u r s e i r o F o r a d a C a i x a</p><p>concurseiroforadacaixa.com.br | 19</p><p>Cancelamento da DI</p><p>A autoridade aduaneira poderá cancelar DI já registrada, de ofício ou a pedido. O cancelamento NÃO EXIME o importador</p><p>da responsabilidade por eventuais infrações. NÃO é autorizado quando há indícios de infração ou mercadoria objeto de</p><p>pena de perdimento.</p><p>Revisão Aduaneira</p><p>Ato pelo qual é apurada, APÓS o desembaraço aduaneiro, a regularidade do pagamento dos impostos, da aplicação de</p><p>benefício fiscal e da exatidão das informações prestadas pelo importador na DI, ou pelo exportador na DE. A revisão deve</p><p>ser concluída no prazo de 5 anos, contados do registro da DI, em razão do prazo decadencial para constituição do CT.</p><p>Entrega antecipada para conferência pós-desembaraço</p><p>IN/RFB 1.356/2013 – “O importador poderá ter a entrega da mercadoria antes da conclusão da conferência, nas</p><p>seguintes hipóteses: I - estrutura física insuficiente para a armazenagem ou inspeção; II - necessidade de montagem”</p><p>DESP ACHO DE EX PO RTAÇÃO</p><p>Despacho de Exportação: é um procedimento fiscal no qual é verificada a exatidão dos dados declarados pelo exportador,</p><p>visando seu desembaraço e saída para o exterior.</p><p>Universalidade do Controle Aduaneiro: TODA mercadoria destinada ao exterior, INCLUSIVE a reexportada – exportação</p><p>definitiva ou não; com recolhimento tributário ou não. Exceções → MALA diplomática e MALA consular.</p><p>REGI STRO DE E XP O RTAÇÃO (RE )</p><p>RE é requisito essencial para o despacho de exportação (1º RE → 2º DE). Pode ser feito a posteriori.</p><p>a. Informações de natureza comercial, financeira, cambial e define o enquadramento da mercadoria</p><p>b. Vários RE’s podem compor uma DE, mas não pode existir mais de uma DE para cada RE</p><p>DE CLARAÇÃO DE EX PO RTAÇÃO (DE )</p><p>Declaração de Exportação (DE): documento base que dá início ao despacho de exportação. A posteriori: DE registrada após o</p><p>embarque da ou saída do território nacional.</p><p>Documentos instruídos na DE</p><p>a. 1ª via da Nota Fiscal</p><p>b. Via original do conhecimento e do manifesto quando via TERRESTRE, FLUVIAL ou LACUSTRE marítimo</p><p>c. Outros exigidos em legislação específica</p><p>Parametrização da DE</p><p>Canal Verde Desembaraço automático (não há conferência aduaneira)</p><p>Canal Laranja Apenas inspeção documental → recepção de documentos 15 dias após parametrização.</p><p>Canal Vermelho Inspeção documental + verificação física da mercadoria → documentos 15 dias após parametrização.</p><p>CO NFERÊN CI A ADU ANE IRA</p><p>[Igual no despacho de importação. É uma ETAPA do despacho]</p><p>Finalidade: identificar o exportador, verificar a mercadoria e a correção das informações relativas à sua natureza,</p><p>classificação fiscal, quantificação e preço, e confirmar o cumprimento de todas as obrigações, fiscais e outras, exigíveis</p><p>em razão da exportação.</p><p>Verificação Física: feita por AFRFB, ou sob a sua supervisão, por ATRFB, presente o viajante, o exportador ou representantes.</p><p>No caso de mercadoria depositada em recinto alfandegado, a verificação poderá ser realizada na presença do depositário</p><p>ou de seus prepostos, dispensada a presença do exportador.</p><p>Preparado exclusivamente para FABIO RODRIGUES | CPF: 05649638799</p><p>https://www.concurseiroforadacaixa.com.br/</p><p>https://www.concurseiroforadacaixa.com.br</p><p>Legislação Aduaneira</p><p>C o n c u r s e i r o F o r a d a C a i x a</p><p>concurseiroforadacaixa.com.br | 20</p><p>DESE MB ARAÇO AD U ANE IRO E AVE RB AÇÃO DO EMB ARQU E</p><p>Desembaraço Aduaneiro: ato pelo qual é registrada a conclusão da</p><p>conferência e AUTORIZADA a saída da mercadoria.</p><p>Averbação: ato final do despacho → consiste na CONFIRMAÇÃO da</p><p>saída da mercadoria do País.</p><p>Despacho Fracionado</p><p>Mercadorias que não podem ser transportadas em um único veículo (muito grande, por exemplo), mas possuem uma</p><p>única DE. Feito apenas em via terrestre e deve ser apresentada por completo à unidade aduaneira em 30 dias.</p><p>Cancelamento da DE</p><p>De ofício ou a pedido e NÃO EXIME o exportador da responsabilidade por infrações.</p><p>Simplificação Do Despacho: pode ser autorizado</p><p>1. Adoção de procedimentos para simplificação do despacho de exportação; e</p><p>2. Embarque da mercadoria ou a sua saída do território aduaneiro antes do registro da DE.</p><p>CASOS ES PE CIAI S</p><p>O QUE OBSERVAÇÃO</p><p>Entorpecentes</p><p>Estão sujeitos a controle e fiscalização do Ministério da Saúde e da PF a transferência</p><p>e a cessão de produtos químicos que possam ser utilizados como insumo na</p><p>elaboração de substâncias entorpecentes, psicotrópicas ou que determinem</p><p>dependência física;</p><p>Cigarros (vide IPI)</p><p>A importação de cigarros será efetuada EXCLUSIVAMENTE por empresas que</p><p>mantiverem registro especial na RFB.</p><p>Bens de Consumo Usado</p><p>Em regra, é proibido. Exceções: doação ou veículos com mais de 30 anos;</p><p>Ex: pneu usado (ADPF do STF proibiu).</p><p>Diamantes Brutos</p><p>A importação e a exportação de diamantes brutos dependem de apresentação do</p><p>Certificado do Processo de Kimberley (assegura que não estão financiando guerras</p><p>na África).</p><p>Brinquedos, das Réplicas e dos</p><p>Simulacros de Armas de Fogo</p><p>É VEDADA a importação de brinquedos, réplicas e simulacros de armas de fogo, que</p><p>com estas se possam confundir, exceto quando destinados à instrução ou à coleção</p><p>de usuário autorizado, nas condições fixadas pelo Comando do Exército.</p><p>Bens de Capital (BK) Podem, desde que NÃO TENHA produção nacional (controle pela SECEX)</p><p>Medicamentos, Drogas, Insumos</p><p>Farmacêuticos e Correlatos (ANVISA)</p><p>A importação e a exportação serão permitidas apenas às empresas e</p><p>estabelecimentos autorizados pelo Ministério da Saúde e licenciados pelo órgão</p><p>sanitário competente. Inclui produtos de higiene, cosméticos, perfumes (...)</p><p>Resíduos Sólidos e Rejeitos</p><p>É proibida a importação cujas características causem dano ao meio ambiente ou à</p><p>saúde AINDA QUE para tratamento, reforma, reuso, reutilização ou recuperação.</p><p>Produtos Falsificados</p><p>Poderão ser retidos, de ofício ou a requerimento, no curso da conferência aduaneira, os</p><p>produtos assinalados</p><p>com marcas falsificadas, alteradas ou imitadas, ou que</p><p>apresentem falsa indicação de procedência.</p><p>Bens Sensíveis</p><p>Dependerá de prévia autorização do Ministério da C&T a exportação de bem</p><p>constante das listas de bens sensíveis (nuclear, químicos e biológicos).</p><p>Produtos Contendo Organismos</p><p>Geneticamente Modificados</p><p>Pesquisa ou a uso comercial só poderão ser importados ou exportados após</p><p>autorização ou em observância às normas estabelecidas pela Comissão Técnica</p><p>Nacional de Biossegurança.</p><p>Unidade da RFB</p><p>de DESPACHO</p><p>Unidade da RFB</p><p>de EMBARQUE</p><p>Desembaraçso Averbação</p><p>(autoriza embarque) (confirma embarque)</p><p>Trânsito Aduaneiro</p><p>Preparado exclusivamente para FABIO RODRIGUES | CPF: 05649638799</p><p>https://www.concurseiroforadacaixa.com.br/</p><p>https://www.concurseiroforadacaixa.com.br</p><p>Legislação Aduaneira</p><p>C o n c u r s e i r o F o r a d a C a i x a</p><p>concurseiroforadacaixa.com.br | 21</p><p>O QUE OBSERVAÇÃO</p><p>Biodiesel</p><p>A importação de biodiesel deve ser efetuada EXCLUSIVAMENTE por PJ constituídas</p><p>na forma de sociedade sob as leis brasileiras, com sede e administração no País,</p><p>beneficiárias de autorização da ANP, e Registro Especial na RFB. Excepcionalmente,</p><p>ao produtor de pequeno porte, pode ser concedido registro provisório por U$ 3.000,00</p><p>45</p><p>dias</p><p> Após esgotar-se o prazo (após admissão) em ENTREPOSTO → 1 ano + 45 dias</p><p> Após esgotar-se o prazo (após admissão) em RECINTO DE ZS → 75 dias + 45 dias</p><p> Da chegada ao País, trazida como bagagem, acompanhada ou desacompanhada</p><p>60</p><p>dias</p><p> Da NOTIFICAÇÃO de naufrágio ou outro acidente</p><p>30</p><p>dias [RTU]</p><p> SEM que tenha sido INICIADO o respectivo despacho, por ação ou por omissão do habilitado</p><p> Da INTERRUPÇÃO do curso do despacho, por ação ou por omissão do habilitado</p><p>ABANDONADA a MERCADORIA permaneça em recinto alfandegado, e cujo despacho de importação:</p><p>1. NÃO seja iniciado ou retomado em 30 dias da ciência da relevação da pena de perdimento</p><p>2. NÃO seja iniciado ou retomado em 30 dias da ciência do reconhecimento do direito de iniciar ou retomar o despacho</p><p>3. Tenha seu curso interrompido durante 60 dias, por ação ou omissão do importador</p><p>ABANDONADO o VEÍCULO de passageiro ou carga em viagem doméstica ou internacional, quando NÃO houver sido</p><p>RECOLHIDA A MULTA do art. 731, após 45 dias de sua aplicação ou ciência da decisão que julgou improcedente a impugnação.</p><p>Preparado exclusivamente para FABIO RODRIGUES | CPF: 05649638799</p><p>https://www.concurseiroforadacaixa.com.br/</p><p>https://www.concurseiroforadacaixa.com.br</p><p>Legislação Aduaneira</p><p>C o n c u r s e i r o F o r a d a C a i x a</p><p>concurseiroforadacaixa.com.br | 22</p><p>AV ARI A, E XTRAV IO E A CRÉS CIM O</p><p>AVARIA</p><p>Qualquer PREJUÍZO que sofrer a mercadoria ou o seu envoltório. Será considerada total a avaria que</p><p>acarrete a descaracterização da mercadoria.</p><p>Tratamento: valor aduaneiro será REDUZIDO, proporcionalmente ao prejuízo e o importador restituído</p><p>pelo tributo pago a mais, independentemente do pagamento por quem deu a causa à avaria.</p><p>EXTRAVIO</p><p>Toda e qualquer FALTA de mercadoria, ressalvados os casos de erro inequívoco ou comprovado de</p><p>expedição. Para efeito de ocorrência do FG, considera-se entrada no território aduaneiro a mercadoria que</p><p>conste como importada e cujo extravio tenha sido verificado (não se aplica às malas e RPI). Para</p><p>mercadorias a granel, a perda de até 1% não será considerada.</p><p>Tratamento: RESTITUIÇÃO ao importador. Os créditos, inclusive multas, serão exigidos do responsável</p><p>por meio de lançamento de OFÍCIO1 - auto de infração. São responsáveis2:</p><p>- TRANSPORTADOR: extravio constatado até a conclusão da descarga – descarregada com indícios de</p><p>violação, por óbvio, essa ocorreu antes da descarga, logo resp. do transportador.</p><p>- DEPOSITÁRIO: extravio constatado em mercadoria sob sua custódia, posterior a descarga.</p><p>1Dispensa do lançamento de ofício se importador ou responsável assumir espontaneamente o pagamento.</p><p>2Responsabilidade pode ser excluída caso fortuito / força maior (ex: desastre, roubo, etc.);</p><p>ACRÉSCIMO</p><p>Qualquer EXCESSO de volume ou de mercadoria, em relação à quantidade registrada em manifesto ou</p><p>em declaração de efeito equivalente.</p><p>Preparado exclusivamente para FABIO RODRIGUES | CPF: 05649638799</p><p>https://www.concurseiroforadacaixa.com.br/</p><p>https://www.concurseiroforadacaixa.com.br</p><p>Legislação Aduaneira</p><p>C o n c u r s e i r o F o r a d a C a i x a</p><p>concurseiroforadacaixa.com.br | 23</p><p>REGIMES ADUANEIROS</p><p>TIPOS DE REGIM ES ADU ANE IROS</p><p>1</p><p>Suspensão</p><p>Prazos, em regra:</p><p>Até 1 ano Prorrogável até 5 anos por juízo da autoridade Para > 5 anos, regulamentação do MF</p><p>Ou prazo previsto no contrato de prestação de serviço por prazo certo, de relevante interesse nacional, prorrogável.</p><p>Os tributos (penalidades NÃO) suspensos ficam consubstanciados no “Termo de Responsabilidade” – título</p><p>representativo de direito líquido e certo da Fazenda Nacional, garantido na forma de fiança ou seguro aduaneiro, sendo a</p><p>suspensão tributária sujeita a uma condição RESOLUTIVA.</p><p>Descumprimento</p><p>Acarreta pagamento dos tributos + juros + multa, calculados da data do registro da declaração de admissão no regime</p><p>ou do RE (momento da concessão), s/ prejuízo de outras penalidades. Lavra-se um Auto de Infração (AFRFB).</p><p>RFB concede 10 dias para alegações. Beneficiário apresenta alegações: caso a SRFB faça revisão do processo e conclua</p><p>que ele não tem razão:</p><p>1. Se existe garantia (fiança ou seguro aduaneiro), haverá conversão em renda (extinção do crédito tributário)</p><p>2. Se não existe garantia, haverá intimação para pagamento em até 30 dias. Caso não haja pagamento, o processo</p><p>é remetido para a PGFN, para inscrição em dívida ativa, para promover execução JUDICIAL</p><p>Transferência de RAE</p><p>É possível a transferência de regime? SIM, com ou sem mudança de beneficiário. A RFB fica autorizada a estabelecer</p><p>hipóteses em que, na substituição de beneficiário, o termo inicial para o cálculo de juros e multa passe a ser a data da</p><p>transferência da mercadoria. Transferência não altera os prazos de concessão.</p><p>Regimes</p><p>Aduaneiros</p><p>Regime Aduaneiro Comum (RAC)</p><p>Mercadorias que ingressam para serem nacionalizadas (ânimo da definitividade). Dessa</p><p>forma, em regra, haverá recolhimento integral. Existem casos de isenção / imunidade. Se</p><p>submete ao despacho</p><p>para consumo, pelo beneficiário ou por terceiro autorizado.</p><p>Regimes Aduaneiros Especiais (RAE)</p><p>Amparam o ingresso de mercadorias no País SEM o ânimo da definitividade, isto é, não se</p><p>incorporam a economia nacional. Em regra, entram com SUSPENSÃO (há constituição do</p><p>crédito tributário). Se submetem ao despacho para admissão, exceto o Drawback (despacho</p><p>para consumo).</p><p>Regimes Aduaneiros Aplicados em Áreas Especiais</p><p>Em regra:</p><p>INGRESSO com isenção → despacho para admissão</p><p>INGRESSO sem isenção → despacho para consumo</p><p>Saída para território nacional → despacho para internação</p><p>1</p><p>Preparado exclusivamente para FABIO RODRIGUES | CPF: 05649638799</p><p>https://www.concurseiroforadacaixa.com.br/</p><p>https://www.concurseiroforadacaixa.com.br</p><p>Legislação Aduaneira</p><p>C o n c u r s e i r o F o r a d a C a i x a</p><p>concurseiroforadacaixa.com.br | 24</p><p>TRÂNSIT O ADU ANE IRO (TA)</p><p>Permite o transporte interno de mercadoria, sob controle aduaneiro, com SUSPENSÃO DE TRIBUTOS.</p><p>Modalidade Definição Beneficiários</p><p>Trânsito de</p><p>Importação</p><p>Transporte de mercadoria procedente do exterior, do</p><p>ponto de descarga no território aduaneiro até o ponto</p><p>onde deva ocorrer outro despacho.</p><p>Importador</p><p>Depositário</p><p>de recinto</p><p>alfandegado</p><p>OTM;</p><p>Transportador</p><p>habilitado;</p><p>Agente de</p><p>unitização ou</p><p>desunitização</p><p>Trânsito de</p><p>Exportação</p><p>Transporte de mercadoria nacional ou nacionalizada,</p><p>para exportação, do local de origem ao local de destino,</p><p>para embarque ou armazenamento em área alfandegada</p><p>(embarque posterior).</p><p>Exportador</p><p>Trânsito</p><p>Interno</p><p>Transporte de mercadoria estrangeira de um recinto de</p><p>ZS a outro.</p><p>Depositante</p><p>Trânsito</p><p>Internacional</p><p>(Passagem)</p><p>Passagem, pelo território aduaneiro, de mercadoria</p><p>procedente do exterior e a ele destinada. Só poderá ser</p><p>aplicado à mercadoria declarada para trânsito no</p><p>conhecimento de carga correspondente, ou no manifesto</p><p>ou declaração de efeito equivalente.</p><p>Representante</p><p>no BR do</p><p>exportador ou</p><p>do importador</p><p>-</p><p>Habilitação ao Transporte: previamente outorgada, em caráter precário, pela SRFB. Estão DISPENSADAS da habilitação:</p><p>• Empresa Pública e Sociedade de Economia Mista que explorem serviços de transporte;</p><p>• Demais beneficiários do regime, quando, NÃO sendo empresas transportadoras, utilizarem veículo próprio.</p><p>Despacho para Trânsito (inicia com o desembaraço)</p><p>1. A concessão e a aplicação serão requeridas à unidade de ORIGEM;</p><p>a. A remoção dentro da mesma ZP, INDEPENDE de despacho para trânsito;</p><p>b. No caso de transporte multimodal de carga, quando o desembaraço não for realizado nos pontos de entrada ou</p><p>de saída do País, a concessão será considerada válida para todos os percursos no território aduaneiro,</p><p>independentemente de novas concessões.</p><p>2. Seleção parametrizada</p><p>a. Canal Verde  Desembaraço automático na ORIGEM</p><p>b. Canal Vermelho  Inspeção documental  Verificação física (conferência p/ trânsito)</p><p>3. Desembaraço para Trânsito - ao conceder o trânsito a autoridade irá:</p><p>a. Estabelecerá a ROTA a ser cumprida (beneficiário PODE propor rota alternativa)</p><p>b. Fixará os PRAZOS para execução e comprovação da chegada da mercadoria ao destino</p><p>c. Adotará as CAUTELAS à segurança fiscal (lacres, cintagem, etiquetagem, etc.)</p><p>d. Exigir prestação de GARANTIAS</p><p>Garantias e Responsabilidades: as obrigações fiscais serão constituídas em “Termo de Responsabilidade” firmado na data do</p><p>registro da declaração de admissão no regime. Será exigida garantia das obrigações fiscais, ressalvados os casos de dispensa</p><p>em ato normativo da SRFB.</p><p>Responsabilidade durante o trânsito: transportador, e caso haja cobrança dos tributos, estes serão os vigentes à data da</p><p>assinatura do “Termo de Responsabilidade”  acréscimos legais.</p><p>Preparado exclusivamente para FABIO RODRIGUES | CPF: 05649638799</p><p>https://www.concurseiroforadacaixa.com.br/</p><p>https://www.concurseiroforadacaixa.com.br</p><p>Legislação Aduaneira</p><p>C o n c u r s e i r o F o r a d a C a i x a</p><p>concurseiroforadacaixa.com.br | 25</p><p>Da Avaria e do Extravio no Trânsito: a autoridade aduaneira, quando a constatação ocorrer:</p><p>1. No local de ORIGEM: PODERÁ permitir o trânsito aduaneiro, após a determinação da quantidade extraviada</p><p>2. No PERCURSO: PODERÁ, após comunicada, autorizar o prosseguimento até o destino, adotadas as cautelas fiscais</p><p>3. Após CONCLUSÃO do trânsito: poderá ser autorizado o início ou prosseguimento do trânsito, dispensado o</p><p>lançamento, na hipótese de o beneficiário assumir espontaneamente o pagamento dos créditos do extravio</p><p>Conclusão do Trânsito: para fins de conclusão do trânsito aduaneiro, a unidade de DESTINO procederá ao</p><p>exame dos documentos e à verificação do veículo, dos dispositivos de segurança, e da integridade da carga. A</p><p>conclusão se dá, assim como o início, com o desembaraço.</p><p>Mer cadori as Dis pensadas de Pr ocedimento de Trânsi to</p><p> Provisões de uso e consumo de veículos em viagem internacional</p><p> Pertenças pessoais da tripulação e bagagem de passageiros em viagem internacional</p><p> Provisões e bagagens em embarcações e aeronaves arribadas, condenadas ou arrestadas, até sua destinação legal</p><p> Mercadorias conduzidas por embarcação ou aeronave em viagem internacional, com escala intermediária no</p><p>território aduaneiro</p><p>DRAW B ACK</p><p>Trata-se de INCENTIVO à exportação (não é benefício fiscal). Ocorre a DESONERAÇÃO TRIBUTÁRIA sobre INSUMOS,</p><p>ADQUIRIDOS no mercado interno ou externo, UTILIZADOS na produção de bens exportados ou a exportar. Drawback é o</p><p>único RAE que se submete ao despacho para consumo (DI) e se aplica às mercadorias com ou sem similar nacional. Em</p><p>regra, COM cobertura cambial, mas há exceção.</p><p>Prazo de concessão: 1 + 1 ano, salvo BK com longo ciclo de produção → 5 anos</p><p>MO DALI DADES</p><p>MODALIDADES</p><p>Drawback Integrado Suspensão (compete Secex)</p><p>Permite a SUSPENSÃO dos tributos na importação, de forma combinada ou não com a</p><p>aquisição no mercado interno, de mercadoria para EMPREGO ou CONSUMO na</p><p>industrialização de produto A SER EXPORTADO.</p><p>Drawback Integrado Isenção (compete Secex)</p><p>Único RAE que permite a ISENÇÃO do II e a redução a zero do IPI, PIS/Cofins-</p><p>Importação, de forma combinada ou não com a aquisição no mercado interno, de</p><p>mercadoria EQUIVALENTE à empregada ou consumida na industrialização de</p><p>produto EXPORTADO. Funciona como uma “reposição de estoques”</p><p>Drawback Restituição (compete RFB)</p><p>Permite a RESTITUIÇÃO, total ou parcial, dos tributos na importação de mercadoria</p><p>EXPORTADA após beneficiamento, ou utilizada na fabricação, complementação ou</p><p>acondicionamento de outra exportada. Poderá ser na forma de crédito, utilizável em</p><p>qualquer importação posterior. NÃO se aplica às aquisições no mercado interno.</p><p>Preparado exclusivamente para FABIO RODRIGUES | CPF: 05649638799</p><p>https://www.concurseiroforadacaixa.com.br/</p><p>https://www.concurseiroforadacaixa.com.br</p><p>Legislação Aduaneira</p><p>C o n c u r s e i r o F o r a d a C a i x a</p><p>concurseiroforadacaixa.com.br | 26</p><p>AP LI CAÇÃO DO DRAWBACK</p><p>APLICADO às operações de INDUSTRIALIZAÇÃO, exceto colocação de embalagem de TRANSPORTE (não está no conceito de</p><p>industrialização). Poderá ser, ainda, concedido a:</p><p>1. Mercadoria para beneficiamento no País e posterior exportação (drawback suspensão)</p><p>2. Matéria-prima, produto intermediário ou acabado, utilizados na fabricação de mercadoria exportada, ou a exporta</p><p>3. Peça, parte, aparelho e máquina complementar de aparelho, de máquina, de veículo ou de equipamento</p><p>4. Animais destinados ao abate e posterior exportação (drawback suspensão);</p><p>5. Mercadoria destinada à embalagem, acondicionamento ou apresentação de produto exportado ou a exportar, desde que</p><p>propicie agregação de valor ao produto final;</p><p>6. Matéria prima e outros produtos que, embora não integrando o produto a exportar ou exportado, sejam utilizados em sua</p><p>industrialização, em condições que justifiquem a concessão.</p><p>NÃO APLI CAÇÃO DO DRAWB ACK</p><p>NÃO</p>licença, autorização, credenciamento ou habilitação, nos termos de legislação 
específica; 
CANCELAMENTO ou CASSAÇÃO2 
do registro, licença, autorização, 
credenciamento ou habilitação para 
utilização de regime aduaneiro ou de 
procedimento simplificado, exercício de 
atividades relacionadas com o despacho 
aduaneiro, ou com a movimentação e 
armazenagem de mercadorias sob 
controle aduaneiro, e serviços conexos 
a) acúmulo, em período de três anos, de suspensão cujo prazo total supere doze 
meses; 
b) atuação em nome de pessoa cujo registro, licença, autorização, 
credenciamento ou habilitação tenha sido objeto de cancelamento ou cassação, 
ou no interesse desta; 
c) exercício, por pessoa credenciada ou habilitada, de atividade ou cargo vedados 
na legislação específica; 
d) prática de ato que embarace, dificulte ou impeça a ação da fiscalização 
aduaneira, inclusive a prestação dolosa de informação falsa ou o uso doloso de 
documento falso nas atividades relacionadas com o despacho aduaneiro; 
e) agressão ou desacato à autoridade aduaneira no exercício da função; 
f) sentença condenatória, transitada em julgado, por participação, direta ou 
indireta, na prática de crime contra a ADMP ou contra a ordem tributária; 
g) sentença condenatória, transitada em julgado, à pena privativa de liberdade; 
h) descumprimento das obrigações eleitorais; 
i) ação ou omissão dolosa tendente a subtrair ao controle aduaneiro, ou dele 
ocultar, a importação ou a exportação de bens ou de mercadorias; ou 
j) prática de qualquer outra conduta sancionada com cancelamento ou cassação 
de registro, licença, autorização, credenciamento ou habilitação, nos termos de 
legislação específica. 
1Na determinação do prazo para a aplicação das sanções de SUSPENSÃO, serão considerados a natureza e a gravidade da 
infração cometida, os danos que dela provierem e os antecedentes do infrator. 
2A reinscrição para a atividade ou a inscrição para exercer outra atividade sujeita a controle aduaneiro só poderá ser 
solicitada 2 anos depois da data de aplicação definitiva da sanção, devendo ser cumpridas todas as exigências e 
formalidades previstas para a inscrição. 
 
 
 
 
 
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PRO CESS O 
 
Início 
Peça Inicial: Auto de Infração + Termo de Constatação [sempre os dois] 
Intimação 
Pessoal ou realizada mediante edital. Feita a intimação, o autuado terá 20 dias para apresentar sua impugnação (obs: 
se por edital, a contagem começa 15 dias após sua publicação). 
Impugnação 
Impugnação não apresentada: envio para autoridade competente, para imediata aplicação da sanção. 
Impugnação apresentada e RFB concorda: arquivamento. 
Impugnação apresentada e RFB não concorda: autoridade preparadora remete para julgamento em 15 das, prorrogáveis 
Recurso 
Após ciência da decisão, o interessado possui 30 dias para apresentação de recurso à autoridade imediatamente 
superior, que julgará em instância final adm. O recurso terá efeito suspensivo. Dessa forma, NÃO possui instância 
única, como é o caso do perdimento. 
RE LEV AÇÃO D E PEN ALI DADES 
O que? Infrações de que não tenham resultado falta ou insuficiência de recolhimento de tributos federais 
Quem? Ministro da Fazenda 
Como? Despacho fundamentado 
Quais requisitos? 
1. Erro ou a ignorância escusável do infrator, quanto à matéria de fato 
2. Equidade, em relação às características pessoais ou materiais do caso, inclusive ausência de intuito doloso 
A pena de perdimento pode ser relevada? 
SIM! Caso infração não tenha resultado falta ou insuficiência de recolhimento de tributos federais poderá ser relevada 
com base no disposto acima, mediante a APLICAÇÃO DA MULTA. 
No caso de veículo considerado abandonado, poderá haver relevação à vista de requerimento, desde que recolhido o 
montante correspondente a 2X a multa inicialmente aplicada 
CRIM ES ADU AN EIRO S ( CONT RAB AN DO E DES CAMIN HO ) 
CO NTRABAN DO 
Contrabando: consiste na importação ou exportação de mercadoria PROIBIDA. NÃO existe uma lista que diz quais as 
mercadorias proibidas, pois o contrabando é uma normal penal “em branco”, cabendo à legislação extrapenal defini-las. 
✓ A proibição pode ser absoluta ou relativa (= sujeita à autorização governamental). 
✓ O contrabando é um crime residual (= somente aplicado quando conduta não seja tipificada como algum outro crime) 
✓ Saída de mercadorias da ZFM sem autorização é prática caracterizada como contrabando 
 
 
 
Início Intimação Impugnação Recuso
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DES CAMIN HO 
Descaminho: consiste em ILUDIR, no todo ou em parte, o pagamento de direito ou imposto devido pela entrada, pela 
saída ou pelo consumo de mercadoria. Parte da doutrina o chama de “contrabando impróprio”. 
 A conduta pode ser comissiva ou omissiva, sendo o descaminho caracterizado em ambas hipóteses 
 O bem jurídico tutelado é o interesse patrimonial do Estado. 
STJ entende que além de lesar o interesse patrimonial do Estado, gera prejuízos à atividade econômica, na medida em 
que promove o comércio ilegal e a concorrência desleal. Assim, não se pode equiparar o crime de descaminho aos 
crimes materiais contra a ordem tributária. Logo, não haverá a extinção da punibilidade em razão do pagamento do 
tributo devido. 
PRI N CÍPI O DA IN SIG NIFI CÂN CI A 
Insignificância: Estado não deverá punir condutas que ofendem de maneira insignificante um bem jurídico tutelado. A 
incidência do princípio da insignificância será causa supralegal de exclusão da tipicidade (conduta deixa de ser crime). 
▪ Contrabando: NÃO SE APLICA 
▪ Descaminho: LEGÍTIMA a aplicação. Poder Judiciário é o legitimado a aplicar o princípio da insignificância. 
Parâmetro: valor mínimo para que a PGFN ajuíze ação de execução fiscal. O valor, hoje, é de R$ 20.000,00, isto é, para 
valores inferiores aplica-se insignificância. 
RE PRESE NTAÇÃO FI SCAL P ARA FIN S P E NAIS – RFFP 
 
SEMPRE1 que o AFRFB constatar fato que configure, em tese, crime contra a ordem tributária ou contra 
previdência social, crime de contrabando ou de descaminho, ou crimes em detrimento da Fazenda ou 
contra a Adm. Pública Federal, DEVERÁ efetuar RFFP, a ser encaminhada (pelo inspetor-chefe ou delegado 
da RFB) ao MP, na forma estabelecida pela RFB. 
1Importante! O AFRFB sempre deve fazer a RFFP, independentemente do valor, uma vez que quem aplica o princípio da 
insignificância é o Judiciário. 
 
A RFFP relativa aos crimes contra a ordem tributária será encaminhada ao MP APÓS decisão final adm., no processo fiscal. 
STF, Súmula Vinculante 24: NÃO se tipifica crime material contra a ordem tributária antes do lançamento definitivo 
do tributo. 
 
Se houver parcelamento vigente, a RFFP somente será encaminhada ao MP APÓS a exclusão da PF / PJ do parcelamento. 
Preparado exclusivamente para FABIO RODRIGUES | CPF: 05649638799
https://www.concurseiroforadacaixa.com.br/
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