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PRÁTICA PROFISSIONAL III Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica Professora: Diana Carvalho DPOC e Ausculta pulmonar Caso Clínico: Paciente sexo masculino, 65 anos de idade, tabagista desde os 15 anos de idade, relata ter parado de fumar a cerca de 1 ano. Relata tosse crônica e dispneia aos esforços moderados. Relata dificuldade para caminhar por períodos curtos e dificuldade de realizar algumas tarefas de vida diária. DPOC e Ausculta pulmonar Apresentou ainda durante à avaliação tosse produtiva com secreção hialina. Relata que esta tosse está presenta a cerca de 8 meses. Apresenta ainda dedo em baqueta. À ausculta pulmonar apresentou sibilos esparsos. Relata fazer uso de Aerolin spray quatro jatos nos períodos de crise. Utiliza ainda uso de Formoterol e ipatrópio prescritos pelo pneumologista. DPOC e Ausculta pulmonar Paciente relata ainda ser diabético e hipertenso, fazendo uso de medicações diárias prescritas pelo cardiologista. Tarefa: Realizar a anamnese, exame físico, e plano de tratamento para o referido paciente. DPOC A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) é caracterizada por sintomas respiratórios crônicos (dispneia, tosse e expectoração) e pela limitação persistente ao fluxo aéreo ligados a anormalidade nas vias aéreas (bronquite ou bronquiolite) e/ou alveolar (enfisema). DPOC O tabagismo é o principal fator de risco, porém outros poluentes (produtos químicos, poeira, pó de carvão, combustíveis e fumaças) devem ser considerados na avaliação do paciente, já que estudos de prevalência têm relatado que cerca de 25 a 45% dos pacientes com DPOC não têm história de exposição ao cigarro. DPOC- TRATAMENTO Visa melhorar a capacidade física, fortalecimento muscular, diminuir a ansiedade depressão, educar o paciente. AUSCULTA PULMONAR Método de exploração funcional que tem por objetivo identificar os sons normais e/ou patológicos que ocorrem no interior dos pulmões durante a ventilação. AUSCULTA PULMONAR Murmúrio vesicular: é um som suave e grave auscultado na maior parte do tórax, com maior intensidade nas regiões infraclavicular, interescapulovertebral e subaxilar, tendo maior duração na inspiração. Os ruídos adventícios são sons patológicos que podemos auscultar a depender da localização e patologia presente. Se dividem em sons contínuos e descontínuos: AUSCULTA PULMONAR Roncos (contínuos): assemelham-se aos roncos de uma pessoa dormindo. São graves e de baixa frequência, presentes na inspiração e expiração, sendo mais intensos na expiração. Ocorrem quando há estreitamento dos brônquios, seja por espasmo ou edema da parede, ou presença de secreção. Estão presentes principalmente na bronquite. AUSCULTA PULMONAR Síbilos (contínuos): assemelham-se ao assobio do vento. São agudos e de alta frequência, ocorrem na inspiração e expiração. Estão presentes principalmente na asma, doença pulmonar obstrutiva crônica e no enfisema. AUSCULTA PULMONAR Estertores crepitantes (descontínuos): assemelham-se a sons de fogos de artifícios e se dividem em finos ( final da fase de inspiração, apresentando-se como sons agudos) e grossos (audíveis desde o início da inspiração até o final da expiração, apresentando-se como sons mais acentuados). AUSCULTA PULMONAR VAMOS PRATICAR?!