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Apostila para o Concurso Público da Prefeitura Municipal de
Peruíbe – São Paulo
PERUÍBE-SP
Concurso Público Nº 01/2023
PROFESSOR DE EDUCAÇÃO BÁSICA I
(Concurso Público Nº 01/2023)
Língua Portuguesa
Noções de Informática
Conhecimentos Pedagógicos e Legislação
Conhecimentos Específicos
Sumário
Língua Portuguesa
- Fonética. ............................................................................................................................................ 01
- Separação Silábica ............................................................................................................................. 06
- Ortografia ........................................................................................................................................... 11
- Substantivo ......................................................................................................................................... 24
- Adjetivo ............................................................................................................................................... 38
- Preposição .......................................................................................................................................... 53
- Conjunção ........................................................................................................................................... 60
- Advérbio .............................................................................................................................................. 73
- Verbo .................................................................................................................................................. 80
- Pronome ............................................................................................................................................ 108
- Numeral ............................................................................................................................................. 136
- Interjeição .......................................................................................................................................... 142
- Acentuação ....................................................................................................................................... 146
- Concordância Nominal ...................................................................................................................... 157
- Concordância Verbal ......................................................................................................................... 165
- Sinais de Pontuação .......................................................................................................................... 173
- Crase: Regras de Uso ....................................................................................................................... 178
- Colocação Pronomial ........................................................................................................................ 181
- Análise Sintática Período Simples e Composto ................................................................................ 187
- Figura de Linguagem ......................................................................................................................... 192
- Interpretação de Texto ...................................................................................................................... 198
QUESTÕES
- Conhecimentos Específicos .............................................................................................................. 210
- Noções de Informática; ..................................................................................................................... 337
Seja Aprovado em Concurso Público.
1) Organize seu espaço
Todo lugar em que você estiver pode ser seu lugar de estudo! Ônibus, metrô, carro,
biblioteca, escritório, sala de espera de um médico, um canto no seu trabalho na hora do
almoço e até a rua (enquanto estiver caminhando!).
Apesar de todo lugar ser um espaço para estudar, o ideal é que você tenha na sua casa um
espaço só seu. Lá, coloque sua escrivaninha, uma cadeira confortável, material de escrever,
notebook, tablet e o que mais você achar necessário para estudar.
Quando for escolher esse espaço, pense que você poderá colar cartazes na parede,
espalhar post it na escrivaninha e até falar alto. Também tem que ser um lugar tranquilo, livre
de tudo que possa te distrair. Prefira um lugar que favoreça a concentração. Mantenha-se
longe das redes sociais, desligue o celular e também a televisão.
2) Organize seu tempo
Na faculdade, quando um aluno reclamava que estava sem tempo porque estudava e
trabalhava, um professor sábio dizia: “o que vocês fazem da meia noite até as 6 da manhã?”
Brincadeiras à parte, não há como passar em concurso público se você não organizar bem
o seu tempo. Organize suas atividades diárias e seu horário de estudo em planilhas. Se você
não sabe usar planilhas, faça a mão mesmo.
Comece dividindo seus dias de uma em uma hora. Depois, coloque todas suas atividades
diárias. Observe e veja se alguma dessas atividades pode ser delegada a outra pessoa, como,
por exemplo, caminhar com o cachorro. Verifique, ainda, se alguma atividade poderá ter sua
duração reduzida. Após esses ajustes, defina seus horários de estudo.
“Esses horários serão sagrados!!!!”
Uma boa maneira de ganhar tempo de estudo é acordar um pouco mais cedo do que de
costume. Acordar mais cedo e estudar antes das atividades diárias nos dá a impressão de
que o dia rende mais e nos motiva para continuar estudando.
No seu planejamento, deixe intervalos curtos entre as matérias. Cada pessoa tem um tempo
bem particular de descanso, mas esses intervalos não podem ser muito grandes, sob pena
de acabarem diminuindo de forma considerável seu tempo de estudo.
3) Estude por editais de concursos anteriores
Todo concurseiro deve conhecer o edital ou os editais dos certames anteriores da área que
escolheu. É o edital que dita todas as regras a serem seguidas pelo candidato. Desde os
requisitos que o candidato deve ter para concorrer a vaga até informações sobre lotação e
nomeações.
Conhecendo bem os editais da área, você verá que há muitas matérias que são comuns a
determinadas áreas. É por essas matérias que você escolherá iniciar seu estudo. São as
consideradas matérias básicas para a área escolhida. Por isso a Aprove Apostilas já trás tudo
isso para você.
4 – Conheça as principais bancas da área do seu concurso
Ao ler editais de concursos anteriores, você começará a conhecer as possíveis bancas que
organizarão seu concurso. Geralmente, uma banca organiza a maioria dos concursos de uma
determinada área.
Qual é a importância de se conhecer as bancas para eu saber como passar em concurso
público? Cada banca tem características próprias que, uma vez conhecidas, ajudarão você
a responder as questões. Por exemplo, em provas de contabilidade do Cebraspe (antigo
CESPE), há poucos cálculos a fazer. Já nas provas da Fundação Carlos Chagas (FCC), você
fará muitos cálculos.
5) Organize seu material
A escolha do material é fundamental para sucesso na jornada de estudos.
Aqui na Aprove Apostilas, disponibilizamos todo conteúdo necessário para ser aprovado!
1
FONÉTICA
A Fonética, ou Fonologia, estuda os sons emitidos pelo ser humano, para efetivar a
comunicação. Diferentemente da escrita, que conta com vogais e consoantes, a Fonética se
ocupa dos fonemas (= sons); são eles as vogais, as consoantesb) exageros da paixão
c) atitudes de criança
d) soro contra veneno de serpente
7- Dê o superlativo absoluto sintético de:
a) feliz
b) livre
8- Faça conforme o modelo: alma de fora – alma exterior
a) imagem do espelho
b) parede de vidro
c) imposição da lei
d) comprimento da linha
9- Dê os adjetivos equivalentes às expressões em destaque.
a) programa da tarde
b) ciclo da vida
c) representante dos alunos
10- Passe para o plural.
a) borboleta azul-clara
b) borboleta cor-de-laranja
11- Dadas as afirmações de que os adjetivos correspondentes aos substantivos:
1. enxofre
2. chumbo
48
3. prata
São, respectivamente,
1. sulfúreo
2. plúmbeo
3. prata
a) apenas a afirmação 1 .
b) apenas a afirmação 2.
c) apenas a afirmação 3.
d) apenas as afirmações 1 e 2.
e) todas as afirmações.
12- Relacione a primeira coluna à segunda.
(1) água ( ) pluvial
(2) chuva ( ) ebúrneo
(3) gato ( ) felino
(4) marfim ( ) aquilino
(5) prata ( ) argênteo
(6) rio
(7) não consta na lista
a) 7, 7, 3, 1, 7.
b) 6, 3, 7, 1,4.
c) 2, 4, 3, 7, 5.
d) 2, 4, 7, 1, 7.
13- Os superlativos absolutos sintéticos de comum, soberbo, fiel, miúdo são, respectivamente:
a) Comuníssimo, super, fielísimo, minúsculo.
b) Comuníssimo, sobérrimo, fidelíssimo, minúsculo.
c) comuníssimo, superbíssimo, fidelíssimo, minutíssimo.
d) comunérrimo, sobérrimo, fidelíssimo, miudérrimo.
e) comunérrimo, sobérrimo, fielíssimo, minutissimo.
14- Os adjetivos Iígneo, gípseo, níveo, braquial significam, respectivamente:
a) lenhoso, feito de gesso, alvo, relativo ao braço.
b) lenhoso, feito de gesso, nivelado, relativo ao crânio.
c) lenhoso, rotativo, abalizado, relativo ao crânio.
d) associado, rotativo, nivelado, relativo ao braço.
e) associado, feito de gesso, abalizado, relativo ao crânio.
15- Aponte a alternativa incorreta quanto à correspondência entre a locução e o adjetivo.
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a) glacial (de gelo); ósseo (de osso)
b) fraternal (de irmão); argênteo (de prata)
c) farináceo (de farinha); pétreo (de pedra)
d) viperino (de vespa); ocular (de olho)
e) ebúrneo (de marfim); insípida (sem sabor)
16- O plural de terno azul-claro, terno verde-mar é, respectivamente:
a) ternos azuis-claros, ternos verdes-mares.
b) ternos azuis-claros, ternos verde-mares.
c) ternos azul-claro, ternos verde-mar.
d) ternos azul-claros, ternos verde-mar.
e) ternos azuis-claro, ternos verde-mar.
17- Marque:
a) se I e II forem verdadeiras
b) se I e III forem verdadeiras
c) se II e III forem verdadeiras
d) se todas forem verdadeiras
e) se todas forem falsas
"... eu não sou propriamente um autor defunto, mas um defunto autor..."
I. No primeiro caso, autor é substantivo; defunto é adjetivo.
II. No segundo caso, defunto é substantivo; autor é adjetivo.
III. Em ambos os casos, tem-se um substantivo composto.
18- Assinale a alternativa em que o termo cego(s) é um adjetivo.
a) "Os cegos, habitantes de um mundo esquemático, sabem aonde ir..."
b) "O cego de Ipanema representava naquele momento todas as alegorias da noite escura da
alma..."
c) "Todos os cálculos do cego se desfaziam na
d) turbulência do álcool."
e) "Naquele instante era só um pobre cego."
f) "... da Terra que é um globo cego girando no caos."
19- Observe as proposições abaixo:
01. Poucos autores escrevem poemas herói-cômicos.
02. Os cabelos castanhos-escuros emolduravam-lhe o semblante juvenil.
04. Vestidos vermelhos e amarelo-laranja foram os mais vendidos na exposição.
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08. As crianças surdo-mudas foram encaminhadas à clinica para tratamento.
16. Discutiu-se muito a respeito de ciências político-sociais na última assembléia dos
professores.
32. As sociedades luso-brasileira adquiriram novos livros de autores portugueses.
Marque as frases corretas e some os valores que lhes são atribuídos.
20- O adjetivo está mal flexionado em grau em:
a) livre: libérrimo
b) magro: macérrimo
c) doce: docílimo
d) triste: tristíssimo
e) fácil: facílimo
21- Siga o exemplo:
Não chame a torre de alta, mas de altíssima.
Não considero sua atitude nobre, mas (*).
22- No trecho "... o homem não fala simplesmente uma língua, não a usa, como mero
instrumento de comunicação...", o termo sublinhado é um:
a) substantivo e significa "simples".
b) advérbio e significa "genuíno".
c) adjetivo e significa "quase".
d) advérbio e significa ''estreme".
e) adjetivo e significa "puro".
23- Assinale a alternativa em que ambos os adjetivos não se flexionam em gênero.
a) elemento motor, tratamento médico-dentário
b) esforço vão, pasçeio matinal
c) juiz arrogante, sentimento fraterno
d) cientista hindu, homem célebre
e) costume andaluz, manual Iúdico-instrutivo
24- Das frases abaixo, apenas uma apresenta adjetivo no comparativo de superioridade,
assinale-a.
a) A palmeira é a mais alta árvore deste lugar.
b) Guardei as melhores recordações daquele dia,
c) A Lua é menor do que a Terra.
d) Ele é o maior aluno de sua turma.
e) O mais alegre dentre os colegas era Ricardo.
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25- Dê o grau normal dos superlativos:
a) macérrimo
b) tetérrimo
c) minutíssimo
d) personalíssimo
e) feracíssimo
26- Relativamente à concordância dos adjetivos compostos indicativos de cor, uma, dentre as
seguintes alternativas, está errada. Qual?
a) saia amarelo-ouro
b) papel amarelo-ouro
c) caixa vermelho-sangue
d) caixa vermelha-sangue
e) caixas vermelho-sangue
RESPOSTAS
1. a) Por se tratar de textos narrativos, a adjetivação tem caráter descritivo e não
argumentativo. E ambos os textos, nota-se uma caracterização enaltecedora, que
desenha um
quadro idealizado cujos elementos se aproximam da perfeição. No segundo texto,
essa construção é o objetivo do escritor; no primeiro, o escritor faz referência a certo
tipo de escrito em que os elementos apresentados são sempre os mesmos – sempre
idealizados, sempre caracterizado pelos mesmos adjetivos.
b) Deve-se notar o uso dos artigos definidos no primeiro texto que substantivam as
expressões a que se referem – não é um castelo, é o “imponente castelo” das típicas
histórias românticas. Esse tratamento permite perceber que o primeiro texto é
metalinguístico.
2. b
3. a
4. b
5. d
6. a) pluvial
b)passionais
c) infantis, pueris
d) antiofídico
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7. a) felicíssimo
b) libérrimo
8. a) especular
b) vítrea
c) legal
d) linear
9. a) vespertino
b) vital
c) discente
10. a) borboletas azul-claras
b) Borboletas cor-de-laranja
11. e
12. c
13. c
14. a
15. d
16. d
17. a
18. e
19. 01+04+16=21
20. c
21. nobilíssima
22. e
23. d
24. c
25. a) magro
b) tetro (tétrico)
c) miúdo
d) pessoal
e) feraz ( fértil, fecundo)
26. d
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PREPOSIÇÃO
Preposição é uma palavra invariável que liga dois elementos da oração, subordinando-
os. Isso significa que a preposição é o termo que liga substantivo a substantivo, verbo a
substantivo, substantivo a verbo, adjetivo a substantivo, advérbio a substantivo, etc.
Por exemplo, na frase Os alunos do colégio assistiram ao filme de Walter Salles
comovidos, teremos como elementos da oração os alunos, o colégio, o verbo assistir, o
filme, Walter Salles e a qualidade dos alunos comovidos. O restante é preposição. Observe:
de liga alunos a colégio, a liga assistir a filme, de liga filme a Walter Salles. Portanto são
preposições. O termo que antecede a preposição é denominado regente, e o termo que a
sucede, regido. Portanto em "Os alunos do colégio..." teremos: os alunos = elemento regente;
o colégio = elemento regido.
Tipos de preposição
Essenciais: por, para, perante, a, ante, até, após, de, desde,em, entre, com, contra,
sem, sob, sobre, trás.
As essenciais são as que só desempenham a função de preposição.
Acidentais: afora, fora, exceto, salvo, malgrado, durante, mediante, segundo, menos.
As acidentais são palavras de outras classes gramaticais que eventualmente são
empregadas como preposições. São, também, invariáveis.
Locução Prepositiva: São duas ou mais palavras, exercendo a função de
uma preposição: acerca de, a fim de, apesar de, através de, de acordo com, em vez de, junto
de, para com, à procura de, à busca de, à distância de, além de, antes de, depois de, à maneira
de, junto de, junto a, a par de...
As locuções prepositivas têm sempre como último componente uma preposição.
Combinação: Junção de algumas preposições com outras palavras, quando não há
alteração fonética. Ex. ao (a + o); aonde (a + onde)
Contração: Junção de algumas preposições com outras palavras, quando a preposição
sofre redução. Ex. do (de + o); neste (em + este); à (a + a)
Obs: Não se deve contrair a preposição de com o artigo que inicia o sujeito de um verbo,
nem com o pronome ele(s), ela(s), quando estes funcionarem como sujeito de um verbo.
Por exemplo a frase "Isso não depende do professor querer" está errada, pois
professor funciona como sujeito do verbo querer.
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Portanto a frase deve ser "Isso não depende de o professor querer" ou "Isso não
depende de ele querer".
Circunstâncias: As preposições podem indicar diversas circunstâncias:
• Lugar = Estivemos em São Paulo.
• Origem = Essas maçãs vieram da Argentina.
• Causa = Ele morreu, por cair de um andaime.
• Assunto = Conversamos bastante sobre você.
• Meio = Passeei de bicicleta ontem.
• Posse = Recebeu a herança do avô.
• Matéria = Comprei roupas de lã.
QUESTÕES
1- Ao ligar dois termos de uma oração, a preposição pode expressar, entre outros
aspectos uma relação temporal, espacial ou nocional. Nos versos:
"Amor total e falho... Puro e impuro...Amor de velho adolescente..."
A preposição de estabelece uma relação nocional. Essa mesma relação ocorre em:
a) "Este fundo de hotel é um fim de mundo."
b) "A quem sonha de dia e sonha de noite sabendo, todo sonho vão."
c) "Depois fui pirata mouro, flagelo da Tripolitânia."
d) "Chegarei de madrugada, quando cantar a seriema."
e) "Só os roçados da morte compensam aqui cultivar."
2- "No final da Guerra Civil americana, o ex-coronel ianque (...) sai à caça do soldado desertor
que realizou assalto a trem com confederados." (O Estado de S. Paulo, 15 set. 1995.)
O uso da preposição com permite diferentes interpretações da frase acima.
a) Reescreva-a de duas maneiras diversas, de modo que haja um sentido diferente em cada
uma.
b) Indique, para cada uma das redações, a noção expressa pela preposição com.
3 - Assinale a opção em que a preposição com traduz uma relação de instrumento.
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a) "Teria sorte nos outros lugares, com gente estranha."
b) "Com o meu avo cada vez mais perto do fim, o Santa Rosa seria um inferno."
c) "Não fumava, e nenhum livro com força de
me prender."
d) "Trancava-me no quarto fugindo do aperreio, matando-as com jornais."
e) "Andavam por cima do papel estendido com outras já pregadas no breu."
4 - "Depois a mãe recolhe as velas, torna a guardá-las na bolsa.", os vocábulos destacados
são, respectivamente:
a) pronome pessoal oblíquo, preposição, artigo.
b) artigo, preposição pronome pessoal oblíquo.
c) artigo, pronome demonstrativo, pronome pessoal oblíquo.
d) artigo, preposição, pronome demonstrativo.
e) preposição, pronome demonstrativo, pronome pessoal oblíquo.
5- Na frase "Estamos a bordo." A preposição indica relação de lugar. Escreva duas frases em
que o emprego desça preposição indique, respectivamente:
a) relação de tempo habitual;
b) relação de instrumento.
6- Em "óculos sem aro", a preposição sem indica ausência, falta. Explique o sentido expresso
pelas preposições destacadas em:
a) "Cale-se ou expulso a senhora da sala."
b) "Interrompia a lição com piadinhas."
7- Assinale a opção cuja lacuna não pode ser preenchida peia preposição entre parênteses.
a) Uma companheira desta,... cuja figura os mais velhos se comoviam. (com)
b) uma companheira desta,... cuja figura já nos referimos anteriormente. (a)
c) Uma companheira desta,... cuia figura havia um ar de grande dama decadente. (em)
d) Uma companheira desta,... cuja figura
andara todo o regimento apaixonado. (por)
e) Uma companheira desta,... cuja figura as crianças se assustavam. (de)
8- "...foram intimados a comparecer...", "... não a fizeram...", "... a sua oração...". As três
ocorrências de a são, respectivamente:
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a) preposição, pronome, preposição.
b) artigo, artigo, prepoçiLão.
c) pronome, artigo, preposição.
d) prepoçição, pronome, artigo.
e) artigo, pronome, pronome.
9- "... a folha de um livro retoma.", "como sob o vento a árvore que o doa.", "e nada
finge vento em folha de árvore."
As expressões destacadas são introduzidas por preposições. Tais preposições são
usadas, nesses versos, com a idéia de:
a) origem, lugar, especificação.
b) especificação, agente causador, lugar.
c) instrumento, especificação, lugar.
d) agente causador, especificação, lugar.
e) lugar, instrumento, origem.
10- Indique a oração que apresenta locução prepositiva.
a) Havia objetos valiosos sobre a pequena mesa de mármore.
b) À medida que os inimigos se aproximavam, as tropas inglesas recuavam.
c) Seguiu a carreira militar devido à influência do pai.
d) Agiu de caço pensado, quando se afastou de você.
e) De repente, riscou e reescreveu o texto.
11- Assinale a opção que completa corretamente as lacunas da seguinte frase:
"O controle biológico de pragas,................ o texto faz referência, é certamente o mais eficiente
e adequado recurso ............. os lavradores dispõem para proteger a lavoura
sem prejudicar o solo."
a) do qual, com que
b) de que, que
c) que, o qual
d) ao qual, cujos
e) a que, de que
12- Assinale a opção cuja seqüência completa corretamente as frases abaixo.
A lei ... se referiu já foi revogada.
Os problemas ... se lembraram eram muito grandes.
O cargo ... aspiras é muito importante.
O filme ... gostou foi premiado.
O jogo ... assistimos foi movimentado.
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a) que, que, que, que, que
b) a que, de que, que, que, a que
c) que, de que, que, de que, que
d) a que, de que, a que, de que, a que
e) a que, que, que, que, a que
13- Assinale a frase que não está correta.
a) Entre mim e ti tudo acabou.
b) Já Ihe disse que entre nós nada é bom.
c) Entre ela e nós existe de tudo.
d) Entre eu e você deve haver respeito.
e) Não é possível haver dúvidas entre eles.
14- Considerando que o pronome relativo deve ser examinado em relação ao verbo que Ihe
vem imediatamente depois, quais frases abaixo estão corretas!
1. Apresento as provas do concurso de que fui por vós designado a elaborar.
2. Apresento as provas do concurso a que fui por vós designado a fiscalizá-lo.
3. Apresento as provas do concurso de cuja organização me destes a honra.
4. Apresento as provas do concurso para cuja fiscalização fui por vós designado.
a) Todas.
b) Apenas a 1 e a 3.
c) Apenas a 2 e a 4.
d) Apenas a 3 e a 4.
e) Apenas a 1 e a 2.
15- O projeto,... realização sempre duvidara, exigiria toda a dedicação ... fosse capaz.
a) do qual, a que
b) cuja a, da qual
C) de cuia, de que
d) que sua, de cuja
e) cuja, a qual
16- Os folhetos ··· não temos cópia são exatamente aqueles ... conteúdo ele se fixou.
a) que, cujo
b) de que, cujo o
c) de cujos, no qual
d) dos quais, em cujo
e) os quais, ao qual
17- "De todas as garotas da classe, Paula foi a que mais me impressionou.Gostaria de ter ido
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a sua festa com ela. Eu a convidei, mas ela não aceitou."
As palavras destacadas são, respectivamente:
a) pronome obliquo, artigo, preposição,
b) pronome demonstrativo, preposição, pronome oblíquo.
c) pronome oblíquo, preposição, pronome oblíquo.
d) pronome demonstrativo, preposição, artigo.
e) preposição, artigo, pronome demonstrativo.
18- “...dois meses que não vejo Paulo. Soube que ele esteve ... beira de uma crise nervosa ...
menos de cinco dias do vestibular."
A alternativa que preenche corretamente as lacunas é:
a) Há, a, a
b) Há, à, a
c) Há, à, à
d) A, a, à
e) A, à, a
19- No trecho abaixo, extraído de uma entrevista transcrita literalmente, há uma passagem
que precisaria ser modificada para adequar-se ao português escrito culto. Identifique essa
passagem e reescreva-a na forma que Ihe parecer mais adequada.
"A Universidade é muito mais eficiente do que a
indústria porque ela é o único organismo da sociedade que pode especular sem grande ônus. A
Universidade é o único organismo que você pode abandonar uma pesquisa sem nenhum trauma
(...)”.
20- Todos os trechos citados abaixo apresentam um problema semelhante. Diga que
problema é esse e reescreva um dos trechos de modo a adequá-lo à modalidade escrita da
língua portuguesa.
• Se a gente ler esta reportagem daqui a um ano a gente vai perceber as marcas que esta
reportagem não é moderna (...).(amostra de escrita de aluno do 1º grau)
• Futebol, aquele esporte que faz o povo vibrar ao ver a vitória do time a qual se propõe a
torcer. (amostra de escrita de aluno do 2" grau)
• Existem escolas que as aulas da noite são iluminadas à luz de velas... (boletim de greve da
Associação dos Professores do Estado de São Paulo).
•
RESPOSTAS
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1) A
2) a) ... acompanhado de confederados ou ... em que viajavam confederados.
b) No primeiro caso, indica-se a noção de companhia; no segundo, de conteúdo.
3) D
4) B
5) a) sugestão: a determinados intervalos, a cada duas horas;
b) sugestão: à mão, à faca, à máquina
6) a) lugar
b) modo, instrumento
7) E
8) D
9) B
10) C
11) E
12) D
13) D
14) D
15) C
16) D
17) B
18) B
19) “... organismo em que se pode abandonar...” ou “...organismo no qual se pode
abandonar...”
20) Em todos casos, o pronome relativo não foi precedido pela preposição adequada. Sugestões
de correção:
Se lermos esta reportagem daqui a um ano, vamos perceber que ela não é moderna. Futebol,
aquele esporte que faz o povo vibrar ao ver a vitória do time que se propõe torcer. Existem
escolas em que as aulas da noite são iluminadas pela luz de velas.
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CONJUNÇÃO
Conjunções são palavras que atuam como elementos de ligação entre termos
semelhantes de uma oração ou entre duas orações, estabelecendo relações de coordenação ou
de subordinação.
As conjunções são invariáveis, não sendo flexionadas em gênero e número.
Exemplo de conjunção ligando termos de uma oração:
Vi sua mãe e seu pai na feira.
Exemplo de conjunção ligando orações:
Estudei muito e aprendi a matéria.
Classificação das conjunções
As conjunções estabelecem relações de coordenação ou subordinação, sendo assim
classificadas em conjunções coordenativas e conjunções subordinativas.
Conjunções coordenativas
As conjunções são classificadas como coordenativas quando ligam orações com sentido
completo, que têm existência independente.
Conjunções coordenativas aditivas
Transmitem uma ideia de adição:
• e;
• nem;
• também;
• bem como;
• não só...mas também;
• …
Exemplo: Eu vou para Teresópolis e a Heloísa vai comigo.
Conjunções coordenativas adversativas
Transmitem uma ideia de oposição:
• mas;
• porém;
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• contudo;
• todavia;
• entretanto;
• no entanto;
• não obstante;
• …
Exemplo: Eu esperei por você, mas você não veio.
Conjunções coordenativas alternativas
Transmitem uma ideia de alternância:
• ou;
• ou...ou;
• já…já;
• ora...ora;
• quer...quer;
• seja...seja;
• …
Exemplo: Já chega de televisão: leia um livro ou jogue um jogo.
Conjunções coordenativas conclusivas
Transmitem uma ideia de conclusão:
• logo;
• pois;
• portanto;
• assim;
• por isso;
• por consequência;
• por conseguinte;
• …
Exemplo: Já fiz todas as tarefas, por isso vou descansar.
Conjunções coordenativas explicativas
Transmitem uma ideia de explicação:
• que;
• porque;
• porquanto;
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• pois;
• isto é;
• …
Exemplo: Venha a minha casa hoje à noite, que estará lá o meu irmão.
Conjunções subordinativas
As conjunções são classificadas como subordinativas quando ligam orações que
dependem uma da outra para ter sentido completo, não tendo existência independente. Podem
ser integrantes, introduzindo orações substantivas, ou adverbiais, introduzindo orações
adverbiais.
Conjunções subordinativas integrantes
Introduzem uma oração que atua como sujeito, objeto direto, objeto indireto e predicativo,
entre outros, e que completa o sentido da oração principal:
• que;
• se.
Exemplo: Espero que meu pai chegue rápido.
Conjunções subordinativas adverbiais causais
Introduzem uma oração que apresenta a causa do acontecimento da oração principal:
• porque;
• que;
• porquanto;
• visto que;
• uma vez que
• já que;
• pois que;
• como;
• …
Exemplo: Ela não esperou por mim porque já estava atrasada.
Conjunções subordinativas adverbiais consecutivas
Introduzem uma oração que apresenta a consequência do acontecimento da oração
principal:
63
• que;
• tanto que;
• tão que;
• tal que;
• tamanho que;
• de forma que;
• de modo que;
• de sorte que;
• de tal forma que;
• …
Exemplo: Meu filho correu como um louco, tanto que ficou cheio de dores nas pernas.
Conjunções subordinativas adverbiais finais
Introduzem uma oração que apresenta o fim ou finalidade do acontecimento da oração
principal:
• a fim de que;
• para que;
• que;
• …
Exemplo: Li muitas vezes a receita, para que não houvesse erros.
Conjunções subordinativas adverbiais temporais
Introduzem uma oração que apresenta uma circunstância de tempo ao acontecimento da
oração principal:
• quando;
• enquanto;
• agora que;
• logo que;
• desde que;
• assim que;
• tanto que;
• apenas;
• …
Exemplo: Assim que saí de casa, começou a chover.
64
Conjunções subordinativas adverbiais condicionais
Introduzem uma oração que apresenta uma condição para a realização ou não do
acontecimento da oração principal:
• se;
• caso;
• desde;
• salvo se;
• desde que;
• exceto se;
• contando que;
• …
Exemplo: Se você comer tudo, você poderá comer sobremesa.
Conjunções subordinativas adverbiais concessivas
Introduzem uma oração que apresenta uma ideia de contraste e contradição do
acontecimento da oração principal:
• embora;
• conquanto;
• ainda que;
• mesmo que;
• se bem que;
• posto que;
• …
Exemplo: Embora não concorde, cumprirei com minha parte do plano.
Conjunções subordinativas adverbiais comparativas
Introduzem uma oração que apresenta uma comparação com o acontecimento da oração
principal:
• como;
• assim como;
• tal;
• qual;
• tanto como;
• …
65
Exemplo: Já não quero estudar piano, como já não quero estudar viola.
Conjunções subordinativas adverbiais conformativas
Introduzem uma oração que apresenta uma ideia de conformidade em relação ao
acontecimento da oração principal:
• conforme;
• como;
• consoante;
• segundo;
• …
Exemplo: Nunca soube dividir conforme aprendi na escola.
Conjunções subordinativas adverbiais proporcionais
Introduzem uma oração que apresenta uma ideia de proporcionalidade com o
acontecimento da oração principal:
• à proporção que;
• à medida que;
• ao passo que;
• quanto mais… mais;
• …
Exemplo:À medida que o tempo ia passando, ela ia envelhecendo rapidamente.
Nota: Apesar de incluir o modo nas circunstâncias expressas por advérbios, a
Nomenclatura Gramatical Brasileira não reconhece as conjunções subordinativas adverbiais
modais.
Conjunções e locuções conjuntivas
Locuções conjuntivas são um conjunto de duas ou mais palavras que, juntas, atuam como
uma conjunção, ligando orações.
A maior parte das locuções conjuntivas terminam em que:
• visto que;
• dado que;
• posto que;
66
• sem que;
• até que;
• antes que;
• já que;
• desde que;
• ainda que;
• por mais que;
• à medida que;
• à proporção que;
• logo que;
• a fim de que;
• se bem que;
• contanto que;
• ...
QUESTÕES
1- (PUC-SP) Assinale a alternativa que possa substituir, pela ordem, as partículas de transição
dos períodos abaixo, sem alterar o significado delas.
"Em (primeiro lugar), observemos o avô. (Igualmente), lancemos um olhar para a avó. (Também)
o pai deve ser observado. Todos são altos e morenos. (Consequentemente), a filha também
será morena e alta."
a) primeiramente, ademais, além disso, em suma
b) acima de tudo, também, analogamente, finalmente
c) primordialmente, similarmente, segundo, portanto
d) antes de mais nada, da mesma forma, por outro lado, por conseguinte
e) sem dúvida, intencionalmente, pelo contrário, com efeito.
2- (Enem-2014) Miss Universo: "As pessoas racistas devem procurar ajuda"
SÃO PAULO - Leila Lopes, de 25 anos, não é a primeira negra a receber a faixa de Miss
Universo. A primazia coube a Janelle "Penny" Commissiong, de Trinidad e Tobago, vencedora
do concurso em 1977. Depois dela vieram Chelsi Smith, dos Estados Unidos, em 1995; Wendy
Fitzwilliam, também de Trindad e Tobago, em 1998, e Mpule Kwelagobe, de Botswana, em 1999.
Em 1986, a gaúcha Deise Nunes, que foi a primeira negra a se eleger Miss Brasil, ficou em sexto
lugar na classificação geral. Ainda assim a estupidez humana faz com que, vez ou outra, surjam
manifestações preconceituosas como a de um site brasileiro que, às vésperas da competição, e
se valendo do anonimato de quem o criou, emitiu opiniões do tipo "Como alguém consegue
achar uma preta bonita?" Após receber o título, a mulher mais linda do mundo – que tem o
português como língua materna e também fala fluentemente o inglês - disse o que pensa de
67
atitudes como essa e também sobre como sua conquista pode ajudar os necessitados de Angola
e de outros países.
COSTA, D. Disponível em: http://oglobo.globo.com. Acesso em: 10 set 2011 (adaptado)
O uso da expressão “ainda assim” presente nesse texto tem como finalidade
a) criticar o teor das informações fatuais até ali veiculadas.
b) questionar a validade das ideias apresentadas anteriormente.
c) comprovar a veracidade das informações expressas anteriormente.
d) introduzir argumentos que reforçam o que foi dito anteriormente.
e) enfatizar o contrassenso entre o que é dito antes e o que vem em seguida.
3- (PUC-SP) No período: "Da própria garganta saiu um grito de admiração, que Cirino
acompanhou, embora com menos entusiasmo", a palavra destacada expressa uma ideia de:
a) explicação
b) concessão
c) comparação
d) modo
e) consequência
4- (Enem-2010) Os filhos de Anna eram bons, uma coisa verdadeira e sumarenta. Cresciam,
tomavam banho, exigiam para si, malcriados, instantes cada vez mais completos. A estouros.
O calor era forte no apartamento que estavam aos poucos pagando. Mas o vento batendo
nas cortinas que ela mesma cortara lembrava-lhe que se quisesse podia parar e enxugar a
testa, olhando o calmo horizonte. Como um lavrador. Ela plantara as sementes que tinha na
mão, não outras, mas essas apenas.
LISPECTOR, C. Laços de família. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.
A autora emprega por duas vezes o conectivo mas no fragmento apresentado. Observando
aspectos da organização, estruturação e funcionalidade dos elementos que articulam o texto, o
conectivo mas
a) expressa o mesmo conteúdo nas duas situações em que aparece no texto.
b) quebra a fluidez do texto e prejudica a compreensão, se usado no início da frase.
c) ocupa posição fixa, sendo inadequado seu uso na abertura da frase.
d) contém uma ideia de sequência temporal que direciona a conclusão do leitor.
e) assume funções discursivas distintas nos dois contextos de uso.
5- (UFPB-2010) No fragmento “A vida ganhou em qualidade, prorrogando a juventude, sem com
isso perder os benefícios da longevidade bem-vinda [...]", a oração destacada expressa ideia de:
a) Condição
b) Consequência
c) Concessão
68
d) Comparação
e) Causa
6- (PUC-SP) Em: “… ouviam-se amplos bocejos, fortes como o marulhar das ondas…” a
partícula como expressa uma ideia de:
a) comparação
b) causa
c) explicação
d) conclusão
e) proporção
7- (UEL-PR) Não gostava muito de novelas policiais; admirava, porém, a técnica de seus
autores. Comece com: Admirava a técnica...
a) visto como
b) enquanto
c) conquanto
d) porquanto
e) à medida que
8- (Fuvest-SP) "Podem acusar-me: estou com a consciência tranqüila." Os dois pontos (:) do
período acima poderiam ser substituídos por vírgula, explicitando-se o nexo entre as duas
orações pela conjunção:
portanto
b) e
c) como
d) pois
e) embora
9- (Mackenzie-SP) Assinale “como” assume a mesma função que exerce em "como fosse trazido
à sua presença um pirata".
a) Como você conseguiu chegar até aqui?
b) Como todos podem ver, a situação não é das melhores.
c) Não só leu os livros indicados, como também outros de interesse pessoal.
d) Como não telefonou, resolvi procurá-lo pessoalmente.
e) O arquiteto projetou o jardim exatamente como lhe pediram.
10- (Fuvest-SP) "Que não pedes um diálogo de amor, é claro, desde que impões a cláusula da
meia-idade."
O segmento destacado poderia ser substituído, sem alteração do sentido da frase, por:
a) desde que imponhas.
b) se bem que impões.
c) contanto que imponhas.
69
d) conquanto imponhas.
e) porquanto impões.
11- (Enem-2016) O senso comum é que só os seres humanos são capazes de rir. Isso não
é verdade?
Não. O riso básico — o da brincadeira, da diversão, da expressão física do riso, do
movimento da face e da vocalização — nós compartilhamos com diversos animais. Em ratos, já
foram observadas vocalizações ultrassônicas — que nós não somos capazes de perceber — e
que eles emitem quando estão brincando de“rolar no chão”. Acontecendo de o cientista provocar
um dano em um local específico no cérebro, o rato deixa de fazer essa vocalização e a
brincadeira vira briga séria. Sem o riso, o outro pensa que está sendo atacado. O que nos
diferencia dos animais é que não temos apenas esse mecanismo básico. Temos um outro mais
evoluído. Os animais têm o senso de brincadeira, como nós, mas não têm senso de humor. O
córtex, a parte superficial do cérebro deles, não é tão evoluído como o nosso. Temos
mecanismos corticais que nos permitem, por exemplo, interpretar uma piada.
Disponível em: http://globonews.globo.com. Acesso em: 31 maio 2012
(adaptado).
A coesão textual é responsável por estabelecer relações entre as partes do texto.
Analisando o trecho “Acontecendo de o cientista provocar um dano em um local específico no
cérebro”, verifica-se que ele estabelece com a oração seguinte uma relação de
a) finalidade, porque os danos causados ao cérebro têm por finalidade provocar a falta de
vocalização dos ratos.
b) oposição, visto que o dano causado em um local específico no cérebro é contrário à
vocalização dos ratos.
c) condição, pois é preciso que se tenha lesão específica no cérebro para que não haja
vocalização dos ratos.
d) consequência, uma vez que o motivo de não haver mais vocalização dos ratos é o dano
causado no cérebro.
e) proporção, já que à medida que se lesiona o cérebronão é mais possível que haja
vocalização dos ratos.
12- (UFMS-2010) Observe o emprego das conjunções nos períodos abaixo.
I. Ora Maria estuda História, ora ela ouve música.
II. Ou você estuda História, ou você ouve música.
III. Se você for estudar História, não ouvirá
música.
IV. Se você for ouvir música, não estudará História.
Levando em consideração que a conjunção é um dos elementos linguísticos responsáveis pela
orientação argumentativa do discurso, é correto afirmar:
1) O sentido de alternância só ocorre no caso de I, pois é possível que a pessoa, no caso
70
Maria, faça as duas coisas: estudar e ouvir música.
2) Em II, III e IV não existe a possibilidade de as duas coisas se realizarem, porque há a ideia
de uma exclusão explícita, marcada tanto pela conjunção “ou” como pela conjunção “se”.
4) A idéia de alternância está presente em todos os períodos, uma vez que se trata de
períodos compostos por orações subordinadas alternativas.
8) A alternância é nítida em II, III e IV, que são períodos cujas orações classificam-se como
“condicionais”.
16) A conjunção “ou” nem sempre expressa exclusão.
13- (Enem-2014) Tarefa
Morder o fruto amargo e não cuspir
Mas avisar aos outros quanto é amargo
Cumprir o trato injusto e não falhar
Mas avisar aos outros quanto é injusto
Sofrer o esquema falso e não ceder
Mas avisar aos outros quanto é falso
Dizer também que são coisas mutáveis...
E quando em muitos a não pulsar
— do amargo e injusto e falso por mudar —
então confiar à gente exausta o plano
de um mundo novo e muito mais humano.
CAMPOS, G. Tarefa. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1981.
Na organização do poema, os empregos da conjunção “mas” articulam, para além de sua
função sintática,
a) a ligação entre verbos semanticamente semelhantes.
b) a oposição entre ações aparentemente
inconciliáveis.
c) a introdução do argumento mais forte de uma sequência.
d) o reforço da causa apresentada no enunciado introdutório.
e) a intensidade dos problemas sociais presentes no mundo.
14- (Fuvest-SP) Nas frases abaixo, cada espaço pontilhado corresponde a uma conjunção
retirada.
1. "Porém já cinco sóis eram passados (....) dali nos partíramos."
2. (....) estivesse doente faltei à escola.
3. (...) haja maus nem por isso devemos descrer dos bons.
4. Pedro será aprovado (...) estude.
5. (...) chova sairei de casa.
As conjunções retiradas são, respectivamente:
71
quando, embora, mesmo que, desde que, ainda que.
b) que, como, embora, desde que, ainda que.
c) como, que, porque, ainda que, desde que.
d) que, ainda que, embora, como, logo que.
e) que, quando, embora, desde que, já que
15- (Enem-2015)
Da timidez
Ser um tímido notório é uma contradição. O tímido tem horror a ser notado, quanto mais
a ser notório. Se ficou notório por ser tímido, então tem que se explicar. Afinal, que retumbante
timidez é essa, que atrai tanta atenção? Se ficou notório apesar de ser tímido, talvez estivesse
se enganando junto com os outros e sua timidez seja apenas um estratagema para ser notado.
Tão secreto que nem ele sabe. É como no paradoxo psicanalítico, só alguém que se acha
muito superior procura o analista para tratar um complexo de inferioridade, porque só ele acha
que se sentir inferior é doença.
[...]
O tímido tenta se convencer de que só tem problemas com multidões, mas isto não é
vantagem. Para o tímido, duas pessoas são uma multidão. Quando não consegue escapar e se
vê diante de uma plateia, o tímido não pensa nos membros da plateia como indivíduos.
Multiplica-os por quatro, pois cada indivíduo tem dois olhos e dois ouvidos. Quatro vias, portanto,
para receber suas gafes. Não adianta pedir para a plateia fechar os olhos, ou tapar um olho e
um ouvido para cortar o desconforto do tímido pela metade. Nada adianta. O tímido, em suma,
é uma pessoa convencida de que é o centro do Universo, e que seu vexame ainda será lembrado
quando as estrelas virarem pó.
VERISSIMO, L. F. Comédias para se ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.
Entre as estratégias de progressão textual presentes nesse trecho, identifica-se o
emprego de elementos conectores. Os elementos que evidenciam noções semelhantes estão
destacados em:
a) “Se ficou notório por ser tímido "e "[...] então tem que se explicar".
b) “[...] então tem que se explicar" e "[...] quando as estrelas virarem pó".
c) "[...] ficou notório apesar de ser tímido[...]" e "[...] mas isto não é vantagem [...]".
d) “[...] um estratagema para ser notado [...]" e "Tão secreto que nem ele sabe".
e) “[...] como no paradoxo psicanalítico [...]" e "[...] porque só ele acha [...]".
RESPOSTAS
72
1- D
2- E
3- B
4- E
5- C
6- A
7- C
8- D
9- D
10- E
11- C
12- Alternativas corretas:
2) Em II, III e IV não existe a possibilidade de as duas coisas se realizarem, porque há a ideia
de uma exclusão explícita, marcada tanto pela conjunção “ou” como pela conjunção “se”.
Em I estudar e ouvir música são tarefas que podem ser realizadas de forma alternada. "Ora" é
uma locução conjuntiva alternativa.
16) A conjunção “ou” nem sempre expressa exclusão.
A conjunção "ou" também pode indicas alternativa e substituição.
13- C
14- B
15- C
73
ADVÉRBIO
Os advérbios são palavras que modificam um verbo, um adjetivo ou outro advérbio.
São flexionados em grau (comparativo e superlativo) e divididos em: advérbios de modo,
intensidade, lugar, tempo, negação, afirmação, dúvida.
Classificação dos Advérbios
De acordo com a circunstância que os advérbios exprimem nas frases, eles podem ser:
Advérbio de Modo
Bem, mal, assim, adrede, melhor, pior, depressa, devagar, acinte, debalde e grande parte
das palavras que terminam em "-mente": cuidadosamente, calmamente, tristemente, dentre
outros.
Exemplos:
• Fui bem na prova.
• Estava andando depressa por causa da chuva.
Advérbio de Intensidade
Muito, demais, pouco, tão, quão, demasiado, bastante, imenso, demais, mais, menos,
quanto, quase, tanto, assaz, tudo, nada, todo.
Exemplos:
• Comeu demasiado naquele almoço.
• Ela gosta bastante dele.
Advérbio de Lugar
Aí, aqui, acolá, cá, lá, ali, adiante, abaixo, embaixo, acima, adentro, dentro, afora, fora,
defronte, atrás, detrás , atrás, além, aquém, antes, algures, nenhures, alhures, aonde,
longe, perto.
Exemplos:
• Minha casa é ali.
• O livro está embaixo da mesa.
Advérbio de Tempo
Hoje, já, afinal, logo, agora, amanhã, amiúde, antes, ontem, tarde, breve, cedo,
74
depois, enfim, entrementes, ainda, jamais, nunca, sempre, doravante, outrora,
primeiramente, imediatamente, antigamente, provisoriamente, sucessivamente,
constantemente.
Exemplos:
• Ontem estivemos numa reunião de trabalho.
• Sempre estamos juntos.
Advérbio de Negação
Não, nem, tampouco, nunca, jamais.
Exemplos:
• Jamais reatarei meu namoro com ele.
• Não saiu de casa naquela tarde.
Advérbio de Afirmação
Sim, deveras, indubitavelmente, decididamente, certamente, realmente, decerto, certo,
efetivamente.
Exemplos:
• Certamente passearemos nesse domingo.
• Ele gostou deveras do presente de aniversário.
Advérbio de Dúvida
Possivelmente, provavelmente, acaso, porventura, quiçá, será, talvez, casualmente.
Exemplos:
• Provavelmente irei ao banco.
• Quiçá chova hoje.
Flexão dos Advérbios
Os advérbios são consideradas palavras invariáveis pois não sofrem flexão de número
(singular e plural) e gênero (masculino, feminino); porém, são flexionadas nos graus
comparativo e superlativo.
Grau Comparativo
No Grau Comparativo, o advérbio pode caracterizar relações de igualdade, inferioridade ou
superioridade.
1. Igualdade: formado por "tão + advérbio + quanto" (como), por exemplo: Joaquim é tãobaixo
quanto Pedro.
2. Inferioridade: formado por "menos + advérbio + que" (do que), por exemplo: Joana é menos
alta que Sílvia.
3. Superioridade:
• analítico: formado por "mais + advérbio + que" (do que), por exemplo: Ana é mais alta
que Carolina.
75
• sintético: formado por "melhor ou pior que" (do que), por exemplo: Paula tirou nota melhor
que Júlia na prova.
Grau Superlativo
No Grau Superlativo, o advérbio pode ser:
1. Analítico: quando acompanhado de outro advérbio, por exemplo: Isabel fala muito baixo.
2. Sintético: quando é formado por sufixos, por exemplo: Isabel fala baixíssimo.
• Há também os advérbios que exprimem exclusão (só, somente, salvo, exclusivamente,
apenas), inclusão (também, inclusivamente, ainda, mesmo, até) e ordem (ultimamente,
depois, primeiramente).
• Os Advérbios Interrogativos são utilizados nas interrogações diretas e indiretas relacionados
com as circunstâncias de modo, tempo, lugar e causa. São eles: quando, como, onde, aonde,
donde e por que.
• As locuções adverbiais são duas ou mais palavras que exercem a função de advérbio, por
exemplo, às pressas, passo a passo, de longe, hoje em dia, de vez em quando, dentre outras.
QUESTÕES
1 – (UFV-MG) – Em todas as alternativas há dois advérbios, exceto em:
a) Ele permaneceu muito calado.
b) Amanhã, não iremos ao cinema.
c) O menino, ontem, cantou desafinadamente.
d) Tranquilamente, realizou-se, hoje, o jogo.
e) Ela falou calma e sabiamente.
2 – (ITA-2003) – A questão a seguir refere-se ao texto abaixo.
(…) As angústias dos brasileiros em relação ao português são de duas ordens. Para uma parte
da população, a que não teve acesso a uma boa escola e, mesmo assim, conseguiu galgar
posições, o problema é sobretudo com a gramática. É esse o público que consome
avidamente os fascículos e livros do professor Pasquale, em que as regras básicas do idioma
são apresentadas de forma clara e bem-humorada. Para o segmento que teve oportunidade de
estudar em bons colégios, a principal dificuldade é com clareza. É para satisfazer a essa
demanda que um novo tipo de profissional surgiu: o professor de português especializado em
adestrar funcionários de empresas. Antigamente, os cursos dados no escritório eram de
gramática básica e se destinavam principalmente a secretárias. De uns tempos para cá, eles
passaram a atender primordialmente gente de nível superior. Em geral, os professores que
atuam em firmas são acadêmicos que fazem esse tipo de trabalho esporadicamente para
ganhar um dinheiro extra. “É fascinante, porque deixamos de viver a teoria para enfrentar a
https://www.ufv.br/
http://www.ita.br/
76
língua do mundo real”, diz Antônio Suárez Abreu, livre-docente pela Universidade de São
Paulo (…)
(JOÃO GABRIEL DE LIMA. Falar e escrever, eis a questão. Veja, 7/11/2001, n. 1725)
O adjetivo “principal” (em a principal dificuldade é com clareza) permite inferir que a clareza é
apenas um elemento dentro de um conjunto de dificuldades, talvez o mais significativo.
Semelhante inferência pode ser realizada pelos advérbios:
a) avidamente, principalmente, primordialmente.
b) sobretudo, avidamente, principalmente.
c) avidamente, antigamente, principalmente.
d) sobretudo, principalmente, primordialmente.
e) principalmente, primordialmente, esporadicamente.
3 – (CTA/Computação-SP) – Assinale a alternativa em que “meio” funciona como advérbio:
a) Achei-o meio triste.
b) Só quero meio metro.
c) Parei no meio da avenida.
d) Comprei um metro e meio.
e) Descobri o meio de acertar
4 – (PUC-SP) – Assinale a alternativa em que somente advérbios foram acrescentados à frase:
“O tempo passou.”
a) O sofrido tempo não passou muito rápido, infelizmente.
b) O tempo passou bastante, majestoso.
c) Realmente, o tempo passou depressa demais.
d) Sim, o curto tempo já passou.
5 – (UNITAU-SP) – Indique a alternativa gramaticalmente incorreta:
a) A casa onde moro é excelente.
b) Disseram-me por que chegaram tarde.
c) Aonde está o livro?
d) É bom o colégio donde saímos.
e) O sítio aonde vais é pequeno.
6 – (NCE-UFRJ) – Em todos os advérbios terminados em “–mente”, a seguir transcritos, vê-se
claramente a sua formação a partir da forma feminina do adjetivo, exceto em:
a) predominantemente;
b) basicamente;
c) negativamente;
https://www.pucsp.br/home
https://www.unitau.br/
http://portal.nce.ufrj.br/
77
d) diariamente;
e) humanamente.
7 – (UFABC) – Assinale a alternativa contendo palavras que pertencem à mesma classe
gramatical.
a) Provisoriamente; abaixo; não.
b) Amor; ódio; esse.
c) Apenas; nosso; dos.
d) Grande; amarelas; igrejas.
e) Depois; medrosas; de.
8 – (UNIFESP) – Dizer “só no fim do mês recebe” é diferente de “no fim do mês recebe”, pois,
no primeiro caso, é flagrante a ideia de:
a) intensidade.
b) demora.
c) tempo indefinido.
d) rapidez.
e) probabilidade.
9 – (Mackenzie) – Imagina um relógio que só tivesse pêndulo, sem mostrador, de maneira que
não se vissem as horas escritas. O pêndulo iria de um lado para outro, mas nenhum sinal externo
mostraria a marcha do tempo. Tal foi aquela semana da Tijuca. Considerado o parágrafo
transcrito, é correto afirmar:
a) A forma verbal no imperativo indica que o narrador se dirige ao leitor tratando-o por “vós”.
b) A expressão de maneira que expressa, no contexto, ideia de finalidade.
c) Em de maneira que não se vissem as horas escritas, se o verbo “ ver” fosse substituído por “
poder ver”, a correção gramatical exigiria a forma “pudesse ver”.
d) Se o segundo período fosse iniciado com Nenhum sinal externo, para que se mantivesse o
sentido original, a conjunção a ser empregada seria “porém”.
e) Em Tal foi aquela semana da Tijuca, o termo destacado é um advérbio.
10 – (UFC) – A opção em que há um advérbio exprimindo circunstância de tempo é:
a) Possivelmente viajarei para São Paulo.
b) Maria tinha aproximadamente 15 anos.
c) As tarefas foram executadas concomitantemente.
d) Os resultados chegaram demasiadamente atrasados.
11 – (Mackenzie) – Leia o texto a seguir.
http://www.ufabc.edu.br/
https://www.unifesp.br/
https://mackenzie.br/
https://mackenzie.br/
78
Os encantos da gentil cantora eram ainda realçados pela singeleza, e diremos quase
pobreza do modesto trajar. Um vestido de chita ordinária azul-clara desenhava-lhe perfeitamente
com encantadora simplicidade o porte esbelto e a cintura delicada, e desdobrando-selhe em
roda em amplas ondulações parecia uma nuvem, do seio da qual se erguia a cantora como
Vênus nascendo da espuma do mar, ou como um anjo surgindo dentre brumas vaporosas. (…)
Entretanto, abre-se sutilmente a cortina de cassa de uma das portas interiores, e uma nova
personagem penetra no salão. Era também uma formosa dama ainda no viço da mocidade,
bonita, bem feita e elegante. (…) Mas com todo esse luxo e donaire de grande senhora nem por
isso sua beleza deixava de ficar algum tanto eclipsada em presença das formas puras e corretas,
da nobre singeleza (…) da cantora. Todavia Malvina era linda, encantadora mesmo, e posto que
vaidosa de sua formosura e alta posição, transluzia-lhe nos grandes e meigos olhos azuis toda
a nativa bondade de seu coração.
Bernardo Guimarães
Assinale a alternativa correta.
a) O advérbio ainda pressupõe que a graça da cantora era também realçada por outros
detalhes.
b) O adjetivo nova indica a faixa etária da personagem.
c) A conjunção posto que pode ser substituída, sem prejuízo do sentido original, por “já que”.
d) A expressão nem por isso introduz ideia de conseqüência.
e) A expressão parecia uma nuvem comprova que o narrador prefere o uso de metáforas ao
de comparações.
12 – (FGV) – A prática de esportes é uma atividade exclusivamente privativa dossócios do
clube.
Nesta frase, o advérbio “exclusivamente” é supérfluo ou redundante, uma vez que a ideia que
ele expressa já está contida no adjetivo “privativa”. Esse tipo de redundância pode ser apontado
na seguinte expressão do texto:
a) “desafio nada trivial”.
b) “bem escasso”.
c) “técnicas narrativas”.
d) “projetos bem sucedidos”.
e) “vídeos interativos”.
RESPOSTAS
https://portal.fgv.br/
79
1- A
2- D
3- A
4- C
5- C
6- A
7- A
8- B
9- E
10- C
11- A
12- A
80
VERBO
Verbo é a palavra que indica ação, praticada ou sofrida pelo sujeito, fato, de que o sujeito
participa ativamente, estado ou qualidade do sujeito, ou fenômeno da natureza.
Estrutura e Flexão
Conjugação verbal:
Há três conjugações para os verbos da língua portuguesa:
1ª conjugação: verbos terminados em -ar .
2ª conjugação: verbos terminados em -er .
3ª conjugação: verbos terminados em -ir .
Obs.: O verbo pôr e seus derivados pertencem à 2ª conjugação, por se originarem do
antigo verbo poer.
Pessoas verbais.
Modos verbais:
São três os modos verbais na língua
portuguesa:
Indicativo, que expresa atitudes de certeza,
Subjuntivo, que expressa atitudes de dúvida, hipótese, desejo, e Imperativo, que
expressa atitude de ordem, pedido, conselho.
O modo indicativo
Tempos verbais do Indicativo
01) Presente: Indica fato que ocorre no dia-a-dia, corriqueiramente. Ex. Todos os dias,
caminho no Zerão.
Estudo no Maxi.
Confio em meus amigos.
1ª pes. do
sing.:
e
u
1ª pes. do
pl.:
nó
s
2ª pes. do
sing.:
t
u
2ª pes. do
pl.:
vó
s
3ª pes. do
sing.:
el
e
3ª pes. do
pl.:
ele
s
81
02) Pretérito Imperfeito: Indica condição, hipótese; normalmente é usado com o Futuro do
Pretérito do Indicativo.
Ex. Eu caminharia todos os dias, se não trabalhasse tanto.
Estudaria no Maxi, se morasse em Londrina.
Eu confiaria mais uma vez naquele amigo, se ele me prometesse não mais me trair.
03) Futuro: Indica hipótese futura.
Ex. Quando eu começar a caminhar todos os dias, sentir-me-ei melhor. Quando eu
estudar no Maxi, aprenderei mais coisas.
Quando ele me prometer que não me trairá mais, voltarei a confiar nele. O modo
Imperativo
O modo Imperativo expressa ordem, pedido ou conselho Ex. Caminhe todos os dias,
para a saúde melhorar.
As formas nominais
São três as chamadas formas nominais do verbo:
01) Infinitivo
São as formas terminadas em ar, er ou ir.
02) Gerúndio
São as formas terminadas em ndo.
03) Particípio
São as formas terminadas em ado ou ido.
Tempos Compostos
Os tempos verbais compostos são formados por locuções verbais que têm como
auxiliares os verbos ter e haver e como principal, qualquer verbo no particípio. São eles:
01) Pretérito Perfeito Composto do Indicativo
É a formação de locução verbal com o auxiliar ter ou haver no Presente do Indicativo e
o principal no particípio, indicando fato que tem ocorrido com freqüência ultimamente.
Ex. Eu tenho estudado demais ultimamente.
Todos nós nos temos esforçado, para a empresa crescer. Será que tu tens tentado
melhorar?
82
02) Pretérito Perfeito Composto do Subjuntivo
É a formação de locução verbal com o auxiliar ter ou haver no Presente do Subjuntivo
e o principal no particípio, indicando desejo de que algo já tenha ocorrido.
Ex. Espero que você tenha estudado o suficiente, para conseguir a aprovação.
O meu desejo é que todos nós nos tenhamos esforçado, para a empresa crescer.
Duvido de que tu tenhas tentado melhorar.
03) Pretérito Mais-que-perfeito Composto do Indicativo
É a formação de locução verbal com o auxiliar ter ou haver no Pretérito Imperfeito do
Indicativo e o principal no particípio, tendo o mesmo valor que o Pretérito Mais-que-perfeito do
Indicativo simples.
Ex. Ontem, quando você foi ao Zerão, eu já tinha caminhado 6 Km.
Eu já tinha estudado no Maxi, quando conheci Magali.
Eu tinha confiado naquele amigo que mentiu a mim.
04) Pretérito Mais-que-perfeito Composto do Subjuntivo
É a formação de locução verbal com o auxiliar ter ou haver no Pretérito Imperfeito do
Subjuntivo e o principal no particípio, tendo o mesmo valor que o Pretérito Imperfeito do
Subjuntivo simples.
Ex. Eu teria caminhado todos os dias desse ano, se não estivesse trabalhando tanto. Eu
teria estudado no Maxi, se não me tivesse mudado de cidade.
Eu teria confiado mais uma vez naquele amigo, se ele me tivesse prometido não
mais me trair.
Obs.: Perceba que todas as frases remetem a ação obrigatoriamente para o passado. A
frase Se eu estudasse, aprenderia é completamente diferente de Se eu tivesse estudado,
teria aprendido.
05) Futuro do Presente Composto do Indicativo
É a formação de locução verbal com o auxiliar ter ou haver no Futuro do Presente
simples do Indicativo e o principal no particípio, tendo o mesmo valor que o Futuro do Presente
simples do Indicativo.
Ex. Quando você chegar ao Zerão, eu já terei caminhado 6 Km. Amanhã, quando o dia
amanhecer, eu já terei partido.
06) Futuro do Pretérito Composto do Indicativo
É a formação de locução verbal com o auxiliar ter ou haver no Futuro do Pretérito
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simples do Indicativo e o principal no particípio, tendo o mesmo valor que o Futuro do Pretérito
simples do Indicativo.
Ex. Eu teria caminhado todos os dias desse ano, se não estivesse trabalhando tanto.
Eu teria estudado no Maxi, se não me tivesse mudado de cidade.
Eu teria confiado mais uma vez
naquele amigo, se ele me tivesse prometido
não mais me trair.
07) Futuro Composto do Subjuntivo
É a formação de locução verbal com o
auxiliar ter ou haver no Futuro do Subjuntivo
simples e o principal no particípio, tendo o
mesmo valor que o Futuro do Subjuntivo
simples.
Ex. Quando você tiver terminado sua série de exercícios, eu caminharei 6 Km.
Observe algumas frases:
Quando você chegar à minha casa, telefonarei a Osbirvânio.
Quando você chegar à minha casa, já terei telefonado a Osbirvânio.
Perceba que o significado é totalmente diferente em ambas as frases apresentadas. No
primeiro caso, esperarei "você" praticar a sua ação para, depois, praticar a minha; no segundo,
primeiro
praticarei a minha. Por isso o uso do advébio "já".
Agora observe estas:
Quando você tiver terminado o trabalho, telefonarei a Osbirvânio. Quando você
tiver terminado o trabalho, já terei telefonado a Osbirvânio.
Perceba que novamente o significado é totalmente diferente em ambas as frases
apresentadas. No primeiro caso, esperarei "você" praticar a sua ação para, depois, praticar a
minha; no segundo, primeiro praticarei a minha. Por isso o uso do advébio "já".
08) Infinitivo Pessoal Composto
É a formação de locução verbal com o auxiliar ter ou haver no Infinitivo Pessoal simples
e o principal no particípio, indicando ação passada em relação ao momento da fala.
Infinitivo Part.Regular Part.Irregular
aceitar aceitado aceito
acender acendido aceso
contundir contundido contuso
eleger elegido eleito
entregar entregado entregue
enxugar enxugado enxuto
expulsar expulsado expulso
imprimir imprimido impresso
limpar limpado limpo
murchar murchado murcho
suspender suspendido suspenso
tingir tingido tinto
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Ex. Para você ter comprado esse carro, necessitou de muito dinheiro.
Classificação dos verbos
Os verbos classificam-se em:
1) Verbos Regulares
Verbos regulares são aqueles que não sofrem alterações no radical. Ex. cantar, vender, partir.
2) Verbos Irregulares
Verbos irregulares são aqueles que sofrem pequenas alterações no radical. Ex. fazer= faço,
fazes; fiz, fizeste
3) Verbos Anômalos
Verbos anômalos são aqueles que sofrem grandes alterações no radical. Ex. ser = sou, é, fui,
era, serei.
4) Verbos Defectivos
Verbos defectivos são aqueles que não possuem conjugação completa.
Ex. falir, reaver, precaver = não possuem as 1ª, 2ª e 3ª pes. do presente do indicativo e o
presente do subjuntivo inteiro).
5) Verbos Abundantes
Verbos abundantes são aqueles que apresentam duas formas de mesmo valor. Geralmente
ocorrem no particípio, que chamaremos de particípio regular, terminado em -ado, -ido, usado
na voz ativa, com o auxiliar ter ou haver, e particípio irregular, com outra terminação diferente,
usado na voz passiva, com o auxiliar ser ou estar.
Exemplos de verbos abundantes
Obs.: Os verbos abrir, cobrir, dizer, escrever, fazer, pôr, ver e vir só possuem o particípio
irregular aberto, coberto, dito, escrito, feito, posto, visto e vindo. Os particípios regulares
gastado, ganhado e pagado estão caindo ao desuso, sendo substituídos pelos irregulares
gasto, ganho e pago.
Formação dos tempos simples
Tempos derivados do Presente do Indicativo
O Presente do Indicativo forma o Presente do Subjuntivo e o modo Imperativo.
1) Presente do Subjuntivo
O Presente do Subjuntivo é obtido pela eliminação da desinência -o da primeira
pessoa do singular do presente do indicativo (eu). Aos verbos de 1ª conjugação, acrescenta-
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se -e; aos de 2ª e 3ª, -a, acrescentando-se, ainda, as mesmas desinências do Presente do
Subjuntivo para os verbos regulares ( -
/ s / - / mos / is / m). Por exemplo, veja a conjugação dos verbos cantar, vender e sorrir.
Eu canto (- o + e) = que eu cante, tu cantes, ele cante, nós cantemos, vós canteis, eles cantem
Eu vendo (- o + a) = que eu venda, tu vendas, ele venda, nós vendamos, vós vendais, eles
vendam
Eu sorrio (-o + a) = que eu sorria, tu sorrias, ele sorria, nós sorriamos, vós sorriais, eles sorriam
Exceções:
querer = Eu quero / queira, queiras, queira, queiramos, queirais, queiram.
ir = Eu vou / vá, vás, vá, vamos, vades, vão.
saber = Eu sei / saiba, saibas, saiba, saibamos, saibais, saibam.
ser = Eu sou / seja, sejas, seja, sejamos, sejais, sejam.
haver = Eu hei / haja, hajas, haja, hajamos, hajais, hajam.
02) Imperativo Afirmativo
O Imperativo Afirmativo provém tanto do Presente do Indicativo, quando do Presente
do Subjuntivo.
Tu e vós provêm do Presente do Indicativo, sem a desinência -s; você, nós e vocês
provêm do Presente do Subjuntivo. Por exemplo, veja a conjugação do verbo cantar. Presente
do indicativo: Eu canto, tu cantas, ele canta, nós cantamos, vós cantais, eles cantam.
Presente do Subjuntivo: Que eu cante, tu cantes, ele cante, nós cantemos, vós canteis, eles
cantem. Imperativo Afirmativo: Canta tu, cante você, cantemos nós, cantai vós, cantem
vocês.
Exceção:
Ser = sê tu, seja você, sejamos nós, sede vós, sejam vocês.
03) Imperativo Negativo
O Imperativo Negativo provém do Presente do Subjuntivo. Por exemplo, veja a
conjugação do verbo cantar:
Não cantes tu, não cante você, não cantemos nós, não canteis vós, não cantem vocês.
Tempos derivados do Pretérito Perfeito do Indicativo
O Pretérito Perfeito do Indicativo forma o Pretérito Mais-que-perfeito do Indicativo, o
Futuro do Subjuntivo e o Pretérito Imperfeito do Subjuntivo.
01) Pretérito Mais-que-perfeito do Indicativo
O Pretérito Mais-que-perfeito do Indicativo é obtido pela eliminação da desinência -m da
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terceira pessoa do plural do pretérito perfeito do indicativo (eles), acrescentando-se as
mesmas desinências número-pessoais para os verbos regulares ( - / s / - / mos / is / m).
Na segunda pessoa do plural (vós), troca-se o -a por -e. Por exemplo, veja a conjugação
dos verbos cantar, vender e sorrir.
Eles cantaram - m = eu cantara, tu cantaras, ele cantara, nós cantáramos, vós
cantareis, eles
cantaram
Eles venderam - m = eu vendera, tu venderas, ele vendera, nós vendêramos, vós
vendêreis, eles
venderam
Eles sorriram - m = eu sorrira, tu sorriras, ele sorrira, nós sorríramos, vós sorríreis,
eles
sorriram
Futuro do Subjuntivo
O Futuro do Subjuntivo é obtido pela eliminação da desinência -am da terceira pessoa
do plural do pretérito perfeito do indicativo (eles), acrescentando-se as mesmas desinências
número-pessoais para os verbos regulares ( - / es / - / mos / des / em).
O Futuro do Subjuntivo sempre é iniciado pelas conjunções quando ou se. Por exemplo,
veja a conjugação dos verbos cantar, vender e sorrir.
Eles cantaram - am = quando eu cantar, tu cantares, ele cantar, nós cantarmos, vós
cantardes, eles cantarem.
Eles venderam - am = quando eu vender, tu venderes, ele vender, nós vendermos,
vós venderdes, eles venderem.
Eles sorriram - am = quando eu sorrir, tu sorrires, ele sorrir, nós sorrirmos, vós
sorrirdes, eles
sorrirem.
03) Pretérito Imperfeito do Subjuntivo
O Pretérito Imperfeito do Subjuntivo é obtido pela eliminação da desinência -ram da
terceira pessoa do plural do pretérito perfeito do indicativo (eles), acrescentando-se a
desinência do Pretérito Imperfeito do Subjuntivo -sse e as mesmas desinências número-
pessoais para os verbos regulares ( - / s / - / mos / is / m).
O Pretérito Imperfeito do Subjuntivo sempre é iniciado pelas conjunções caso ou se. Por
exemplo, veja a conjugação dos verbos cantar, vender e sorrir.
Eles cantaram - ram + sse = se eu cantasse, tu cantasses, ele cantasse, nós
cantássemos, vós
cantásseis, eles cantassem.
Eles venderam - ram + sse = se eu vendesse, se tu vendesses, se ele vendesse, se
nós
vendêssemos, se vós vendêsseis, se eles vendessem.
Eles sorriram - ram + sse = se eu sorrisse, se tu sorrisses, se ele sorrisse, se
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nós sorrissemos, se vós sorrisseis, se eles sorrissem.
Tempos derivados do Infinitivo Impessoal
O Infinitivo Impessoal forma o Futuro do Presente do Indicativo, o Futuro do Pretérito do
Indicativo e o Pretérito Imperfeito do Indicativo.
01) Futuro do Presente do Indicativo
O Futuro do Presente do Indicativo é obtido pelo acréscimo ao infinitivo das desinências
-ei / ás / á / emos / eis / ão.
Por exemplo, veja a conjugação dos verbos cantar, vender e sorrir.
cantar = eu cantarei, tu cantarás, ele cantará, nós cantaremos, vós cantareis, eles cantarão.
vender = eu venderei, tu venderás, ele venderá, nós venderemos, vós vendereis, eles venderão.
sorrir = eu sorrirei, tu sorrirás, ele sorrirá, nós sorriremos, vós sorrireis, eles sorrirão.
02) Futuro do Pretérito do Indicativo
O Futuro do Pretérito do Indicativo é obtido pelo acréscimo ao infinitivo das desinências -
ia / ias / ia / íamos / íeis / iam.
Por exemplo, veja a conjugação dos verbos cantar, vender e sorrir.
cantar = eu cantaria, tu cantarias, ele cantaria, nós cantaríamos, vós cantaríeis, eles cantariam.
vender = eu venderia, tu venderias, ele venderia, nós venderíamos, vós venderíeis, eles
venderiam. sorrir = eu sorriria, tu sorririas, ele sorriria, nós sorriríamos, vós sorriríeis, eles
sorriram.
Exceções: Os verbos fazer, dizer e trazer são conjugados no Futuro do Presente e no
Futuro do Pretérito, seguindo-se as mesmas regras acima, porém sem as letras ze, sendo
estruturados, então, assim: far, dir, trar.
fazer = eu farei, tu farás, ele fará, nós faremos, vós fareis, eles farão. dizer = eu diria, tu dirias,
ele diria, nós diríamos, vós diríeis, eles diriam.
trazer = eu trarei, tu trarás, ele trará, nós traremos, vós trareis, eles trarão.
03) Infinitivo Pessoal
O Infinitivo Pessoal é obtido pelo acréscimo ao infinitivo das desinências / - / es / - / mos
/ des / em.
Por exemplo, veja a conjugação dos verbos cantar, vender e sorrir.
cantar = era para eu cantar, tu cantares, ele cantar, nós cantarmos, vós cantardes, eles
cantarem. vender= era para eu vender, tu venderes, ele vender, nós vendermos, vós venderdes,
eles venderem. sorrir = eu sorrir, tu sorrires, ele sorrir, nós sorrirmos, vós sorrirdes, eles sorrirem.
04) Pretérito Imperfeito do Indicativo
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O Pretérito Imperfeito do Indicativo é obtido pela eliminação da terminação verbal -ar, -er,
-ir do Infinito Impessoal, acrescentando-se a desinência -ava- para os verbos terminados em -ar
e a desinência -ia- para os verbos terminados em -er e -ir e, depois, as mesmas desinências
número-pessoais para os verbos regulares ( - / s / - / mos / is / m). Na segunda pessoa do plural
(vós), troca-se o -a por -e. cantar - ar + ava = eu cantava, tu cantavas, ele cantava, nós
cantávamos, vós cantáveis, eles cantavam. vender - er + ia = eu vendia, tu vendias, ele vendia,
nós vendíamos, vós vendíeis, eles vendiam.
sorrir - ir + ia = eu sorria, tu sorrias, ele sorria, nós sorríamosmos, vós sorríeis, eles sorriam. Os
verbos que não seguem as regras acima são ter, pôr, vir e ser.
Ter = tinha, tinhas, tinha, tínhamos, tínheis, tinham.
Pôr = punha, punhas, punha, púnhamos, púnheis, punham. Vir = vinha, vinhas, vinha, vínhamos,
vínheis, vinham.
Ser = era, eras, era, éramos, éreis, eram.
Verbos notáveis
Antes de estudar alguns verbos notáveis da língua portuguesa, é importante que o
estudante saiba da existência de dois nomes, em relação aos verbos: Formas rizotônica e
arrizotônica.
Formas Rizotônicas
São as estruturas verbais com a sílaba tônica dentro do radical.
São elas: eu, tu, ele e eles do presente do indicativo, eu, tu, ele e eles do presente do subjuntivo,
tu, você e vocês do imperativo afirmativo e tu, você e vocês do imperativo negativo.
Formas Arrizotônicas
São as estruturas verbais com a sílaba tônica fora do radical.
São todas as outras estruturas verbais, com exceção das rizotônicas.
01) Aguar - Verbo regular da 1ª conjugação. Como ele, conjugam-se enxaguar e desaguar.
Recebem acento agudo no primeiro a das formas rizotônicas e trema em todas as estruturas
que tenham a desinência e.
Presente do
Indicativo
águo, águas, água,
aguamos, aguais, águam.
Presente do
Subjuntivo
águe, águes, águe,
aguemos, agueis, águem.
Imperativo
Afirmativo
água, águe, aguemos,
aguai, águem.
Imperativo
Negativo
não águes, não águe, não
aguemos, não agueis, não
águem.
Pretérito Perfeito
do Ind.
aguei, aguaste, aguou,
aguamos, aguastes,
aguaram.
Pretérito Mais- aguara, aguaras, aguara,
89
que-perfeito do
Ind.
aguáramos, aguáreis,
aguaram.
Futuro do Subj. aguar, aguares, aguar,
aguarmos, aguardes,
aguarem.
Pretérito
Imperfeito do
Subj.
aguasse, aguasses,
aguasse, aguássemos,
aguásseis, aguassem.
Futuro do
Presente
aguarei, aguarás, aguará,
aguaremos, aguareis,
aguarão.
Futuro do
Pretérito
aguaria, aguarias, aguaria,
aguaríamos, aguaríeis,
aguariam.
Infinitivo Pessoal aguar, aguares, aguar,
aguarmos, aguardes,
aguarem.
Pretérito
Imperfeito do Ind.
aguava, aguavas, aguava,
aguávamos, aguáveis,
aguavam.
Formas Nominais aguar, aguando, aguado.
02) Apaziguar - Verbo regular da 1ª conjugação. Como ele, conjugam-se averiguar e obliquar
(caminhar obliquamente, de través; proceder com dissimulação; tergiversar. Recebem acento
agudo no u das formas rizotônicas que tenham a desinência e e trema no u das formas
arrizotônicas que também tenham a desinência e. As formas rizotônicas são pronunciadas
apazigu-o, apazigu-as...
Presente
do
Indicativo
apaziguo, apaziguas,
apazigua, apaziguamos,
apaziguais, apaziguam.
Presente
do
Subjuntivo
apazigue, apazigues,
apazigue, apaziguemos,
apazigueis, apaziguem.
Imperativo
Afirmativo
apazigua, apazigue,
apaziguemos, apaziguai,
apaziguem.
90
03) Arguir - Verbo irregular da 3ª conjugação que
significa repreender, censurar, criminar, verberar,
condenar com argumentos ou razões; revelar,
inculcar, demonstrar; examinar questionando ou
interrogando. Como ele, conjuga-se redarguir.
Recebem acento agudo no u das formas rizotônicas
que tenham a desinência e ou i e trema no u das
formas arrizotônicas que também tenham a
desinência e ou i. As formas rizotônicas são
pronunciadas argu-o, argú-is...
Presente do
Indicativo
arguo, arguis, argúi,
arguimos, arguis, argúem.
Presente do
Subjuntivo
argua, arguas, argua,
arguamos, arguais, arguam.
Imperativo
Afirmativo
argui, argua, arguamos,
argui, arguam.
Imperativo
Negativo
não arguas, não argua, não
arguamos, não arguais, não
arguam.
Pretérito Perfeito
do Ind.
argui, arguiste, arguiu,
arguimos, arguistes,
arguiram.
Pretérito Mais-
que-perfeito do
Ind.
arguira, arguiras, arguira,
arguíramos, arguíreis,
arguiram.
Futuro do Subj. arguir, arguires, arguir,
arguirmos, arguirdes,
arguirem.
Pretérito
Imperfeito do
Subj.
arguisse, arguisses,
arguisse, arguíssemos,
arguísseis, arguissem.
Futuro do
Presente
arguirei, arguirás, arguirá,
arguiremos, arguireis,
arguirão.
Futuro do
Pretérito
arguiria, arguirias, arguiria,
arguiríamos, arguiríeis,
arguiriam.
Infinitivo Pessoal arguir, arguires, arguir,
arguirmos, arguirdes,
arguirem.
Pretérito
Imperfeito do Ind.
arguia, arguias, arguia,
arguíamos, arguíeis,
arguiam.
Formas Nominais arguer, arguido, arguido.
04) Arrear - Verbo irregular da 1ª conjugação.
Significa pôr arreio. Como ele, conjugam-se todos os
verbos terminados em -ear. Variam no radical, que
recebe um i nas formas rizotônicas.
Presente do
Indicativo
arreio, arreias, arreia, arreamos,
arreais, arreiam.
Imperativo
Negativo
não apazigues, não
apazigue, não
apaziguemos, não
apazigueis, não
apaziguem.
Pretérito
Perfeito do
Ind.
apaziguei,
apaziguaste,
apaziguou,
apaziguamos,
apaziguastes,
apaziguaram.
Pretérito Mais-
que-perfeito do
Ind.
apaziguara,
apaziguaras,
apaziguara,
apaziguáramos,
apaziguáreis,
apaziguaram.
Futuro do
Subj.
apaziguar,
apaziguares,
apaziguar,
apaziguarmos,
apaziguardes,
apaziguarem.
Pretérito
Imperfeito do
Subj.
apaziguasse,
apaziguasses,
apaziguasse,
apaziguássemos,
apaziguásseis,
apaziguassem.
Futuro do
Presente
apaziguarei,
apaziguarás,
apaziguará,
apaziguaremos,
apaziguareis,
apaziguarão.
Futuro do
Pretérito
apaziguaria,
apaziguarias,
apaziguaria,
apaziguaríamos,
apaziguaríeis,
apaziguariam.
Infinitivo
Pessoal
apaziguar,
apaziguares,
apaziguar,
apaziguarmos,
apaziguardes,
apaziguarem.
Pretérito
Imperfeito do
Ind.
apaziguava,
apaziguavas,
apaziguava,
apaziguávamos,
apaziguáveis,
apaziguavam.
Formas
Nominais
apaziguar,
apaziguando,
apaziguado.
91
Presente do
Subjuntivo
arreie, arreies, arreie, arreemos,
arreeis, arreiem.
Imperativo
Afirmativo
arreia, arreie, arreemos, arreai,
arreiem.
Imperativo
Negativo
não arreies, não arreie, não
arreemos, não arreeis, não
arreiem.
Pretérito
Perfeito do
Ind.
arreei, arreaste, arreou, arreamos,
arreastes, arrearam.
Pretérito
Mais-que-
perfeito do
Ind.
arreara, arrearas, arreara,
arreáramos, arreáreis, arrearam.
Futuro do
Subj.
arrear, arreares, arrear,
arrearmos, arreardes, arrearem.
Pretérito
Imperfeito do
Subj.
arreasse, arreasses, arreasse,
arreássemos, arreásseis,
arreassem.
Futuro do
Presente
arrearei, arrearás, arreará,
arrearemos, arreareis, arrearão.
Futuro do
Pretérito
arrearia, arrearias, arrearia,
arrearíamos, arrearíeis, arreariam.
Infinitivo
Pessoal
arrear, arreares, arrear,
arrearmos, arreardes, arrearem.
Pretérito
Imperfeito do
Ind.
arreava, arreavas, arreava,
arreávamos, arreáveis, arreavam.
Formas
Nominais
arrear, arreando, arreado.
05) Arriar - Verbo regular da 1ª conjugação. Significa fazer descer. Como ele, conjugam-se
todos os verbos terminados em -iar, menos mediar, ansiar, remediar, incendiar e odiar.Presente do
Indicativo
arrio, arrias, arria, arriamos,
arriais, arriam.
Presente do
Subjuntivo
arrie, arries, arrie, arriemos,
arrieis, arriem.
Imperativo
Afirmativo
arria, arrie, arriemos, arriai,
arriem.
Imperativo
Negativo
não arries, não arrie, não
arriemos, não arrieis, não
arriem.
Pretérito Perfeito
do Ind.
arriei, arriaste, arriou,
arriamos, arriastes,
arriaram.
Pretérito Mais-
que-perfeito do
Ind.
arriara, arriaras, arriara,
arriáramos, arriáreis,
arriaram.
Futuro do Subj. arriar, arriares, arriar,
arriarmos, arriardes,
arriarem.
Pretérito
Imperfeito do
Subj.
arriasse, arriasses,
arriasse, arriássemos,
arriásseis, arriassem.
Futuro do
Presente
arriarei, arriarás, arriará,
arriaremos, arriareis,
arriarão.
92
Futuro do
Pretérito
arriaria, arriarias, arriaria,
arriaríamos, arriaríeis,
arriariam.
Infinitivo Pessoal arriar, arriares, arriar,
arriarmos, arriardes,
arriarem.
Pretérito
Imperfeito do Ind.
arriava, arriavas, arriava,
arriávamos, arriáveis,
arriavam.
Formas Nominais arriar, arriando, arriado.
06) Ansiar - Verbo irregular da 1ª conjugação. Como ele, conjugam-se mediar, remediar,
incendiar e odiar. Variam no radical, que recebe um e nas formas rizotônicas.
Presente do
Indicativo
anseio, anseias,
anseia, ansiamos,
ansiais, anseiam.
Presente do
Subjuntivo
anseie, anseies,
anseie, ansiemos,
ansieis, anseiem.
Imperativo
Afirmativo
anseia, anseie,
ansiemos, ansiai,
anseiem.
Imperativo
Negativo
não anseies, não
anseie, não
ansiemos, não
ansieis, não
anseiem.
Pretérito Perfeito
do Ind.
ansiei, ansiaste,
ansiou, ansiamos,
ansiastes, ansiaram.
Pretérito Mais-
que-perfeito do
Ind.
ansiara, ansiaras,
ansiara, ansiáramos,
ansiáreis, ansiaram.
Futuro do Subj. ansiar, ansiares,
ansiar, ansiarmos,
ansiardes, ansiarem.
Pretérito
Imperfeito do
Subj.
ansiasse, ansiasses,
ansiasse,
ansiássemos,
ansiásseis,
ansiassem.
Futuro do
Presente
ansiarei, ansiarás,
ansiará, ansiaremos,
ansiareis, ansiarão.
Futuro do
Pretérito
ansiaria, ansiarias,
ansiaria,
ansiaríamos,
ansiaríeis, ansiariam.
Infinitivo Pessoal ansiar, ansiares,
ansiar, ansiarmos,
ansiardes, ansiarem.
Pretérito
Imperfeito do Ind.
ansiava, ansiavas,
ansiava,
ansiávamos,
ansiáveis, ansiavam.
Formas Nominais ansiar, ansiando,
ansiado.
07) Haver - Verbo irregular da 2ª conjugação. Varia no radical e nas desinências.
93
Presente do
Indicativo
hei, hás, há, havemos,
haveis, hão.
Presente do
Subjuntivo
haja, hajas, haja,
hajamos, hajais, hajam.
Imperativo
Afirmativo
há, haja, hajamos, havei,
hajam.
Imperativo
Negativo
não hajas, não haja, não
hajamos, não hajais, não
hajam.
Pretérito Perfeito
do Ind.
houve, houveste, houve,
houvemos, houvestes,
houveram.
Pretérito Mais-
que-perfeito do
Ind.
houvera, houveras,
houvera, houvéramos,
houvéreis, houveram.
Futuro do Subj. houver, houveres, houver,
houvermos, houverdes,
houverem.
Pretérito
Imperfeito do
Subj.
houvesse, houvesses,
houvesse, houvéssemos,
houvésseis, houvessem.
Futuro do
Presente
haverei, haverás, haverá,
haveremos, havereis,
haverão.
Futuro do
Pretérito
haveria, haverias,
haveria, haveríamos,
haveríeis, haveriam.
Infinitivo Pessoal haver, haveres, haver,
havermos, haverdes,
haverem.
Pretérito
Imperfeito do Ind.
havia, havias, havia,
havíamos, havíeis,
haviam.
Formas Nominais haver, havendo, havido.
08) Reaver - Verbo defectivo da 2ª conjugação. Faltam-lhe as formas rizotônicas e derivadas.
As formas não existentes devem ser substituídas pelas do verbo recuperar.
Presente do
Indicativo
///, ///, ///, reavemos, reaveis,
///.
Presente do
Subjuntivo
///, ///, ///, ///, ///, ///.
Imperativo
Afirmativo
///, ///, ///, reavei vós, ///.
Imperativo
Negativo
///, ///, ///, ///, ///.
Pretérito Perfeito
do Ind.
reouve, reouveste, reouve,
reouvemos, reouvestes,
reouveram.
Pretérito Mais-que-
perfeito do Ind.
reouvera, reouveras,
reouvera, reouvéramos,
reouvéreis, reouveram.
Futuro do Subj. reouver, reouveres,
reouver, reouvermos,
reouverdes, reouverem.
94
Pretérito Imperfeito
do Subj.
reouvesse, reouvesses,
reouvesse, reouvéssemos,
reouvésseis, reouvessem.
Futuro do Presente reaverei, reaverás, reaverá,
reaveremos, reavereis,
reaverão.
Futuro do Pretérito reaveria, reaverias,
reaveria, reaveríamos,
reaveríeis, reaveriam.
Infinitivo Pessoal reaver, reaveres, reaver,
reavermos, reaverdes,
reaverem.
Pretérito Imperfeito
do Ind.
reavia, reavias, reavia,
reavíamos, reavíeis,
reaviam.
Formas Nominais reaver, reavendo, reavido.
09) Precaver - Verbo defectivo da 2ª conjugação, quase sempre usado pronominalmente
(precaver-se). Faltam-lhe as formas rizotônicas e derivadas. As formas não existentes devem
ser substituídas pelas dos verbos acautelar-se, prevenir-se. As formas existentes são
conjugadas regularmente, ou seja, seguem a conjugação de qualquer verbo regular terminado
em -er, como escrever.
Presente do
Indicativo
///, ///, ///, precavemos,
precaveis, ///.
Presente do
Subjuntivo
///, ///, ///, ///, ///, ///.
Imperativo
Afirmativo
///, ///, ///, prevavei vós, ///.
Imperativo
Negativo
///, ///, ///, ///, ///.
Pretérito Perfeito
do Ind.
precavi, precaveste,
precaveu, precavemos,
precavestes, precaveram.
Pretérito Mais-que-
perfeito do
Ind.
precavera, precavera,
precavera, precavêramos,
precavêreis,
precaveram.
Futuro do Subj. precaver, precaveres,
precaver, precavermos,
precaverdes, precaverem.
Pretérito Imperfeito
do Subj.
precavesse, precavesses,
precavesse,
precavêssemos,
precavêsseis,
precavessem.
Futuro do Presente precaverei, precaverás,
precaverá, precaveremos,
precavereis, precaverão.
Futuro do Pretérito precaveria, precaverias,
precaveria,
precaveríamos,
precaveríeis,
precaveriam.
Infinitivo Pessoal precaver, precaveres,
precaver, precavermos,
precaverdes, precaverem.
Pretérito Imperfeito
do Ind.
precavia, precavias,
precavia, precavíamos,
95
precavíeis, precaviam.
Formas Nominais precaver, precavendo,
precavido.
10) Prover - Verbo irregular da 2ª conjugação que significa abastecer. Varia nas desinências.
No presente do indicativo, no presente do subjuntivo, no imperativo afirmativo e no imperativo
negativo tem conjugação idêntica à do verbo ver; no restante dos tempos, tem conjugação
regular, ou seja, segue a conjugação de qualquer verbo regular terminado em -er, como
escrever.
Presente do
Indicativo
provejo, provês, provê,
provemos, provedes,
provêem.
Presente do
Subjuntivo
proveja, provejas,
proveja, provejamos,
provejais, provejam.
Imperativo
Afirmativo
provê, proveja,
provejamos, provede,
provejam.
Imperativo
Negativo
não provejas, não
proveja, não provejamos,
não provejais, não
provejam.
Pretérito Perfeito
do Ind.
provi, proveste, proveu,
provemos, provestes,
proveram.
Pretérito Mais-que-
perfeito do Ind.
provera, proveras,
provera, provêramos,
provêreis, proveram.
Futuro do Subj. prover, proveres, prover,
provermos, proverdes,
proverem.
Pretérito Imperfeito
do Subj.
provesse, provesses,
provesse, provêssemos,
provêsseis, provessem.
Futuro do Presente proverei, proverás,
proverá, proveremos,
provereis, proverão.
Futuro do Pretérito proveria, proverias,
proveria, proveríamos,
proveríeis, proveriam.
Infinitivo Pessoal prover, proveres, prover,
provermos, proverdes,
proverem.
Pretérito Imperfeito
do Ind.
provia, provias, provia,
províamos, províeis,
proviam.
Formas Nominais prover, provendo, provido.
11) Requerer - Verbo irregular da 2ª conjugação que significa pedir, solicitar, por meio de
requerimento. Varia no radical. No presente do indicativo, no presente do subjuntivo, no
96
imperativoe as semivogais.
Vogal = São as cinco já conhecidas - a, e, i, o, u - quando funcionam como base de uma sílaba.
Em cada sílaba há apenas uma vogal. NUNCA HAVERÁ MAIS DO QUE UMA VOGAL EM UMA
MESMA SÍLABA.
Consoante = Qualquer letra - ou conjunto de letras representando um som só - que só possa
ser soada com o auxílio de uma vogal (com + soante = soa com...). Na fonética são consoantes
b, d, f, g (ga, go, gu), j (ge, gi, j) k (c ou qu), l, m (antes de vogal), n (antes de vogal), p, r, s (s,
c, ç, ss, sc, sç, xc), t, v, x (inclusive ch), z (s, z), nh, lh, rr.
Semivogal = São as letras e, i, o e u quando formarem sílaba com uma vogal, antes ou depois
dela, e as letras m e n, nos grupos AM, EM e EN, em final de palavra - somente em final de
palavra.
Quando a semivogal possuir som de i, será representada foneticamente pela letra Y; com som
de u, pela letra W.
Então teremos, por exemplo, na palavra caixeiro, que se separa silabicamente cai-xei-ro, o
seguinte: 3 vogais = a, e, o; 3 consoantes = k (c), x, r; 2 semivogais = y (i, i). Representando a
palavra foneticamente, ficaremos com kayxeyro.
Na palavra artilheiro, ar-ti-lhei-ro, o seguinte: 4 vogais = a, i, e, o; 4 consoantes = r, t, lh, r; 1
semivogal = y (i). Foneticamente = artiĹeyro.
Na palavra viagem, vi-a-gem, 3 vogais = i, a, e; 2 consoantes = v, g; 1 semivogal = y (m). viajẽy.
M / N
As letras M e N devem ser analisadas com muito cuidado. Elas podem ser:
Consoantes = Quando estiverem no início da sílaba.
Semivogais = Quando formarem os grupos AM,
EM e EN, em final de palavra - somente em final
de palavra - sendo representadas foneticamente por Y ou W.
Ressoo Nasal = Quando estiverem após vogal, na mesma sílaba que ela, excetuando os três
grupos acima. Indica que o M e o N não são pronunciados, apenas tornam a vogal nasal,
2
portanto haverá duas letras (a vogal + M ou N) com um fonema só (a vogal nasal). Por exemplo,
na palavra manchem, terceira pessoa do plural do presente do subjuntivo do verbo manchar,
teremos o seguinte: man-chem, 2 vogais = a, e; 2 consoantes = o 1º m, x(ch); 1
Encontros Vocálicos
É o agrupamento de vogais e semivogais. Há três tipos de encontros vocálicos:
Hiato = É o agrupamento de duas vogais, cada uma em uma sílaba diferente.
Lu-a-na, a-fi-a-do, pi-a-da
Ditongo = É o agrupamento de uma vogal e uma semivogal, em uma mesma sílaba. Quando a
vogal estiver antes da semivogal, chamaremos de Ditongo Decrescente, e, quando a vogal
estiver depois da semivogal, de Ditongo Crescente. Chamaremos ainda de oral e nasal,
conforme ocorrer a saída do ar pelas narinas ou pela boca.
Cai-xa = Ditongo decrescente oral.
Cin-qüen-ta = Ditongo crescente nasal, com a ocorrência do Ressôo Nasal.
Tritongo = É o agrupamento de uma vogal e duas semivogais. Também pode ser oral ou nasal.
A-güei = Tritongo oral.
Á-güem = Tritongo nasal, com a ocorrência da semivogal m.
Além desse três, há dois outros encontros vocálicos importantes:
Iode = É o agrupamento de uma semivogal entre duas vogais. São aia, eia, oia, uia, aie, eie,
oie,
uie, aio, eio, oio, uio, uiu, em qualquer lugar da palavra - começo, meio ou fim.
Foneticamente, ocorre duplo ditongo ou tritongo + ditongo, conforme o número de semivogais.
A Iode será representada com duplo Y: ay-ya, ey-ya, representando o "y" um fonema apenas,
e não dois como possa parecer. A palavra vaia, então, tem quatro letras (v - a - i - a) e quatro
fonemas (v - a - y - a), sendo que o "y"
pertence a duas sílabas, não havendo, no entanto, "silêncio" entre as duas no momento de
pronunciar a palavra.
Vau = O mesmo que a Iode, porém com a semivogal W.
Pi-au-í = Vau, com a representação fonética Pi-aw-wi. Com o "w" ocorre o mesmo que ocorreu
com o "y", ou seja, representa um fonema apenas.
Encontros Consonantais
É o agrupamento de consoantes. Há três tipos de encontros consonantais:
Encontro Consonantal Puro = É o agrupamento de consoantes, lado a lado, na mesma sílaba.
Bra-sil, pla-ne-ta, a-dre-na-li-na
Encontro Consonantal Disjunto = É o agrupamento de consoantes, lado a lado, em sílabas
3
diferentes.
ap-to, cac-to, as-pec-to
Encontro Consonantal Fonético = É a letra x com som de ks.
Maxi, nexo, axila = maksi, nekso, aksila.
Não se esqueça de que as letras M e N pós-vocálicas não são consoantes, e sim semivogais ou
simples sinais de nasalização (ressôo nasal).
Dígrafos
Dígrafo é o agrupamento de duas letras com apenas um fonema. Os principais dígrafos são rr,
ss, sc, sç, xc, xs, lh, nh, ch, qu, gu. Representam-se os dígrafos por letras maiores que as
demais, exatamente para estabelecer a
diferença entre uma letra e um dígrafo. Qu e gu só serão dígrafos, quando estiverem seguidos
de e ou i, sem trema. Os dígrafos rr, ss, sc, sç,
xc e xs têm suas letras separadas silabicamente; lh, nh, ch, qu, gu, não.
arroz = ar-roz - aRos;
assar = as-sar - aSar;
nascer = nas-cer - naSer;
desço = des-ço - deSo;
exceção = ex-ce-ção - eSesãw;
exsudar = ex-su-dar - eSudar;
alho = a-lho - aĹo;
banho = ba-nho - baÑo;
cacho = ca-cho - kaXo;
querida = que-ri-da - Kerida;
sangue = san-gue - sãGe.
Dígrafo Vocálico = É o outro nome que se dá ao Ressôo Nasal, pelo fato de serem duas letras
com um fonema vocálico.
sangue = san-gue - sãGe
Não confunda dígrafo com encontro consonantal, que é o encontro de consoantes, cada uma
representando um fonema.
QUESTÕES
1- Assinale a seqüência em que todas as palavras estão partidas corretamente:
a) trans-a-tlân-ti-co, fi-el, sub-ro-gar
b) bis-a-vô, du-e-lo, fo-ga-réu
c) sub-lin-gual, bis-ne-to, de-ses-pe-rar
4
d) des-li-gar, sub-ju-gar, sub-scre-ver
e) cis-an-di-no, es-pé-cie, a-teu
2- Assinalar a alternativa em que todos os ditongos são decrescentes.
a) mais, espontâneo, saiu
b) beiço, mágoa, maneira
c) põe, irmão, possui
d) áurea, nódoa, tênue
3- No trecho "Quanto ao morro do Curvelo, o meu apartamento, o andar mais alto de um velho
casarão em ruína..." temos:
a) 4 ditongos decrescentes, 2 ditongos crescentes, 1 hiato.
b) 6 ditongos decrescentes, 2 ditongos crescentes, 2 hiatos.
c) 6 ditongos decrescentes, 1 ditongo crescente, 1 hiato.
d) 6 ditongos decrescentes, 2 ditongos crescentes, 1 hiato.
e) 5 ditongos decrescentes, 2 ditongos crescentes, 1 hiato.
4- Assinale a única afirmativa incorreta. No vocábulo:
a) Insônia há um ditongo oral crescente.
b) Quando há um ditongo nasal crescente.
c) Raios há um tritongo.
d) Também há um ditongo nasal decrescente.
e) Pior há um hiato.
5- Em que conjunto a letra x representa o mesmo fonema?
a) tóxico - taxativo d) enxame - inexaurível
b) Defluxado - taxar e) intoxicado - exceto
c) Têxtil - êxtase
6- Classificou-se, corretamente, o grupo vocálico da palavra dada em:
a) caótico - ditongo decrescente
b) cardeal - ditongo crescente
c) estóico - ditongo crescente
d) filosofia - hiato
e) pequei - tritongo
7- Em que conjunto a letra x apresenta o mesmo valor fonético?
a) exame- exíguo- xale- exceção
b) exilar- exorbitar- próximo- excêntrico
c) sexo- tóxico- axilas- nexo
5
d) exalar- exonerar- queixa- hexacampeão
e) trouxe- texto- sintaxe- léxico
8- Assinale o grupo de vocábulos em que todos são acentuados por causa do hiato:
a) Escocia - Suiça - Haiti - Suecia
b) Itauna - Grajau - Ilheus - Guaiba
c) Desagua - influiram - traiste - traimos
d) Saudo - distraiste - proibira - cairam
e) Uisque - cafeina - saude - balaustre
9- O x foi empregado incorretamente em :
a) enxada, feixe, ameixa
b)enxame, enxugar, lixa
c)xale, bruxa, mexerica
d)xampu, xícara, graxa
e) xaranga, xuxu, xarque
RESPOSTAS
1- C
2- C
3- C
4- C
5- C
6- B
7- C
8- E
9 - Eafirmativo e no imperativo negativo tem conjugação idêntica à do verbo querer, com
exceção da 1ª pessoa do singular do presente do indicativo (eu requeiro); no restante dos
tempos, tem conjugação regular, ou seja, segue a conjugação de qualquer verbo regular
terminado em -er, como escrever.
Presente do
Indicativo
requeiro, requeres, requer,
requeremos, requereis,
requerem.
Presente do
Subjuntivo
requeira, requeiras, requeira,
requeiramos, requeirais,
requeiram.
Imperativo
Afirmativo
requere, requeira,
requeiramos, requerei,
requeiram.
Imperativo
Negativo
não requeiras, não requeira,
não requeiramos, não
requeirais, não requeiram.
Pretérito
Perfeito do Ind.
requeri, requereste,
requereu, requeremos,
requerestes, requereram.
Pretérito Mais-
que-perfeito do
Ind.
requerera, requereras,
requerera, requerêramos,
requerêreis, requereram.
Futuro do Subj. requerer, requereres,
requerer, requerermos,
requererdes,
requererem.
Pretérito
Imperfeito do
Subj.
requeresse, requeresses,
requeresse, requerêssemos,
requerêsseis, requeressem.
Futuro do
Presente
requererei, requererás,
requererá, requereremos,
requerereis, requererão.
Futuro do
Pretérito
requereria, requererias,
requereria, requereríamos,
requereríeis, requereriam.
Infinitivo
Pessoal
requerer, requereres,
requerer, requerermos,
requererdes, requererem.
Pretérito
Imperfeito do
Ind.
requeria, requerias, requeria,
requeríamos, requeríeis,
requeriam.
Formas
Nominais
requerer, requerendo,
requerido.
Verbos defectivos
1) Colorir - Verbo defectivo, da 3ª conjugação. Faltam-lhe a 1ª pessoa do singular do Presente
do Indicativo e as formas derivadas dela. Como ele, conjugam-se os verbos abolir, aturdir
(atordoar), brandir (acenar, agitar a mão), banir, carpir, delir (apagar), demolir, exaurir
(esgotar, ressecar), explodir, fremir (gemer), haurir (beber, sorver), delinqüir, extorquir,
puir (desgastar, polir), ruir, retorquir (replicar, contrapor), latir, urgir (ser urgente), tinir
(soar), pascer (pastar).
Presente do ///, colores, colore,
97
Indicativo colorimos, coloris,
colorem.
Presente do
Subjuntivo
///, ///, ///, ///, ///, ///.
Imperativo
Afirmativo
colore, ///, ///, colori, ///.
Imperativo
Negativo
///, ///, ///, ///, ///, ///.
Pretérito Perfeito
do Ind.
colori, coloriste, coloriu,
colorimos, coloris,
coloriram.
Pretérito Mais-que-
perfeito do Ind.
colorira, coloriras,
colorira, coloríramos,
coloríreis, coloriram.
Futuro do Subj. colorir, colorires, colorir,
colorirmos, colorirdes,
colorirem.
Pretérito Imperfeito
do Subj.
colorisse, colorisses,
colorisse, coloríssemos,
colorísseis, colorissem.
Futuro do Presente colorirei, colorirás,
colorirá, coloriremos,
colorireis, colorirão.
Futuro do Pretérito coloriria, coloririas,
coloriria, coloriríamos,
coloriríeis, coloririam.
Infinitivo Pessoal colorir, colorires, colorir,
colorirmos, colorirdes,
colorirem.
Pretérito Imperfeito
do Ind.
coloria, colorias, coloria,
coloríamos, coloríeis,
coloriam.
Formas Nominais colorir, colorindo,
colorido.
2) Falir - Verbo defectivo, da 3ª conjugação. Faltam-lhe as formas rizotônicas do Presente do
Indicativo e as formas delas derivadas. Como ele, conjugam-se aguerrir (tornar valoroso),
adequar, combalir (tornar debilitado), embair (enganar), empedernir (petrificar, endurecer),
esbaforir-se, espavorir, foragir-se, remir (adquirir de novo, salvar, reparar, indenizar,
recuperar-se de uma falha), renhir (disputar), transir (trespassar, penetrar).
Presente do
Indicativo
///, ///, ///, falimos, falis, ///.
Presente do
Subjuntivo
///, ///, ///, ///, ///, ///.
Imperativo
Afirmativo
///, ///, ///, fali, ///.
Imperativo
Negativo
///, ///, ///, ///, ///, ///.
Pretérito
Perfeito do Ind.
fali, faliste, faliu, falimos,
falistes, faliram.
Pretérito Mais-
que-perfeito do
Ind.
falira, faliras, falira,
falíramos, falíreis, faliram.
Futuro do Subj. falir, falires, falir, falirmos,
falirdes, falirem.
Pretérito falisse, falisses, falisse,
98
Imperfeito do
Subj.
falíssemos, falísseis,
falissem.
Futuro do
Presente
falirei, falirás, falirá,
faliremos, falireis, falirão.
Futuro do
Pretérito
faliria, falirias, faliria,
faliríamos, faliríeis,
faliriam.
Infinitivo
Pessoal
falir, falires, falir, falirmos,
falirdes, falirem.
Pretérito
Imperfeito do
Ind.
falia, falias, falia,
falíamos, falíeis, faliam.
Formas
Nominais
falir, falindo, falido.
Nota: o verbo adequar, diferentemente de todos os outros defectivos nas formas rizotônicas, é
conjugado no Presente do Subjuntivo nas duas primeiras pessoas do plural, ou seja: que nós
adeqüemos, que vós adeqüeis, conseqüentemente o Imperativo Afirmativo também é conjugado
de modo diferente: adeqüemos nós, adequai vós.
QUESTÕES
Para as questões de 01 a 22 segue o código: Assine com “C” as alternativas corretas e com”I
“as incorretas, considerando a flexão e o tempo verbal.
01) ( ) Sempre digo a verdade (presente indicativo)
02) ( ) Espero que você também diga (presente do subjuntivo)
03) ( ) Vá embora daqui (imp. afirm. – 2ª pessoa singular)
04) ( ) Não fique onde não és querido (imp. negativo)
05) ( ) Quando cheguei ao cinema (pret. imperfeito indicativo)
06) ( ) O filme já começara (pret. Mais que perfeito-indicativo)
07) ( ) Quando você vier a Brasília e ver suas avenidas ( futuro do subjuntivo)
08) ( ) verá aonde foi o dinheiro do contribuinte ( fut. Pres.)
09) ( ) Se viéssemos de ônibus para a escola (Pretérito Imperfeito do subjuntivo)
10) ( ) Chegaríamos sempre atrasados (futuro do presente)
11) ( ) Enquanto você se arrumava para sair (infinitivo)
12) ( ) Eu estudava e aprendia verbos (pretérito perfeito do indicativo)
13) ( ) Continuarei nessa luta (futuro do presente)
14) ( ) e se pudesse, aprenderia todos os verbos (futuro do pretérito)
15) ( ) Tenho estudado muito (presente indicativo composto)
16) ( ) Embora tenham suspenso as aulas (pretérito imperfeito Composto)
17) ( ) Os recursos foram imprimidos a tempo (voz passiva analítica)
18) ( ) Todos têm pagado seus impostos (particípio correto)
19) ( ) O ladrão foi pegado na própria cilada (particípio correto)
20) ( ) O fogo destruía o prédio (voz
ativa)
21) ( ) O prédio foi destruído pelo fogo (voz passiva do anterior)
99
22) ( ) Nesta casa, põe-se cartas e joga-se búzios (voz passiva sintética)
Para as questões de 23 a 33 assinale a alternativa completando corretamente as lacunas
abaixo:
23) _________ , agora, avisá-lo de que se ela _______o conteúdo da mensagem, todos
verão quais são nossos planos:
a) Vimos - ver
b) Viemos - ver
c) Vimos – vir
d) Viemos – vir
24) Vi, mas não , o guarda também não ; dois policiais também não . Se tivéssemos
talvez tivéssemos evitado tantas mortes:
a) intervi – interviu – interviram – intervido
b) intervim – interveio – intervieram – intervido
c) intervim – interveio – intervieram - intervindo
d) intervir – interveio – interviram - intervindo
25) Ela sempre o carro antes da faixa de pedestres, mas ontem não : mesmo que
não evitaria o acidente:
a) frea – freiou - freiasse
b) freia – freiou - freiasse
c) frea – freou - freasse
d) freia – freou – freasse
26) Ela por dias melhores, mas não há bem que sempre dure, nem mal que não se :
a) ansia - remedie
b) ansia - remedeie
c) anseia - remedie
d) anseia - remedeie
27) Se ainda hoje ela tuas rotas meias e, mesmo assim, seu passado: gratidão há,
mas não tua.
a) cerze - denegres
b) cerze - denigres
c) cirze - denigres
d) cirze - denegres
100
28) Quando ela o carro, ele parece novo, uma jóia. Queres que ela também o
seu:
a) pole - pule
b) pole - pula
c) pule - pule
d) pule - pula
29) No ano passado,os alunos aumento do efetivo de servidores: imediatamente o diretor
todos os cargos vagos:
a) requiseram - proviu
b) requiseram - proveu
c) requereram - proveu
d) requereram - proviu
30) Desejo que você seus documentos e que doravante se - contra novas e eventuais
perda.
a) reavenha - precavenha
b) reaveja - precaveja
c) recupere - previna
d) reaja - precava
31) Todos trabalhando: Ana as flores, Andrea a sala e eu - quem irá pagar as
contas:
a) água – mobília - aveiguo
b) agua – mobila - averíguo
c) água – mobilia - averiguo
d) agua – mobilia - averíguo
32) Neste momento, ela um ovo para o lanche. Não queres que ela um para ti?
a) frije - freje
b) frege - frija
c) frige - frege
d) frije - frija
33) Querem que você - todas as instalações da loja e, com isso, :
o que a concorrência não sabe é que a lei que em 1980, já não mais:
a) destrua – fale – vigia - vije
b) demola – fale – vigia - vige
c) demula – vá à falência – vigorava - vija
101
d) derrube – quebre – era vigente - vige
Para as questões de 34 a 39 assinale a alternativa, completando corretamente a frase:
34) É preciso que as autoridades energicamente que não novas desordens:
a) hajam, a fim de, haja
b) ajam, a fim de, haja
c) ajam, a fim de, hajam
d) ajam, a fim de, haja
35) cinco anos amanhã que tu te - com tua família pois hoje -17 de dezembro
de 1999:
a) Vão fazer, desavieste, são
b) Vai fazer, desaviste, é
c) Vai fazer, desouveste, são
d) Vai fazer, desavieste são
36) as casas onde mais operários:
a) construíram-se, houvesse
b) construir-se-iam, houvessem
c) construir-se-iam, houvesse
d) construiriam-se, houvessem
37) Tu não , mas não que nós :
a) progrides, impeças, progridamos
b) progride, impeças, progredimos
c) progrides, impeça, progridamos
d) progride, impede, progridamos
38) Quando de Caixas e Paulo, que desejo falar-lhe:
a) vires, veres, diga-lhe
b) vieres, vires, dizer-lhe
c) vieres, veres, dizer-lhe
d) vieres, vires, diga-lhe
39) que não o patrimônio da empresa:
a) Receamos, reajam delapidado
b) Receiamos, reavenham delapidado
102
c) Receiamos, consigam reaver dilapidado
d) Receamos, consigam reaver dilapidado
40) Assinale a alternativa correta:
a) Não te atrases, vai logo que puderes
b) Não te atrasa, vai logo que puderes
c) Não se atrase, vai logo que puderes
d) Não te atrase, vai logo que puder
41) Assinale a opção em que o imperativo está empregado corretamente:
a) Não ide lá, eu vo-lo proíbo
b) Não vades lá, eu vo-lo proíbo
c) Não vão lá, eu vo-lo proíbo
d) Não ides lá, eu vo-lo proíbo
42) O item em que o imperativo está mal empregado
a) Não intervenhais naquilo que não é de vossa alçada
b) Ride com os que se alegram, mas não vos exalteis
c) Quando você for ao centro, põe a carta no correio
d) Mantende-vos firmes e não arrefeçais quando as circunstâncias da vida vos quiserem
abalar
43) O acordo não as reivindicações, a não ser que os nossos direitos e da luta:
a) substitue, abdicamos, desistimos
b) substitui, abdiquemos, desistamos
c) substitui, abdiquemos, desistimos
d) substitue, abdiquemos, desistamos
44) As linhas para um ponto e depois se no infinito.
a) convergem, esvão;
b) convirgem, esvaem;
c) convergem, esvaiem;
d) convergem, esvaem
45) Não .Você não acha preferível que ele se sem que você o ?
a) interfira, desdiga, obrigue
b) interfere, desdiz, obriga
c) interfira, desdisser, obrigue
d) interfira, desdissesse, obriga
103
46) Sempre que há vagas, alunos que de todos os lugares:
a) afluem provém
b) aflue, provém
c) afluem, provêm
d) afluem, provêem
47) O diretor examinará o processo ainda hoje: Passando para a voz passsiva, obtém-se a
forma verbal:
a) Foi examinado
b) É examinado
c) Terá sido examinado
d) Será examinado
48) O menino ia assinalando as resposta numa folha. Passando para avoz passiva, obtém-se
a forma verbal.
a) foram assinaladas
b) tinham sido assinaladas
c) iam sendo assinaladas
d) eram assinaladas
49) Os campos foram invadidos pelas águas dos rios que, naquele ano, destruíram toda a
plantação: Passando para a voz ativa e para a passiva, respectivamente, obtêm-se as formas
verbais:
a) invadirão – era destruída
b) invadiram – foi destruída
c) tinham invadido – é destruída
d) foi invadido – foi destruído
50) Passando para a voz passiva a frase “Os guardas mantiveram o povo a distância.”
Teremos:
a) Manter-se-ão os guardas a distância
b) Manter-se-ia o povo a distância
c) Manteve-se o povo a distância
d) Mantêm-se os guardas a distância
51) Assinale o item com verbo defectivo:
a) Demoliram vários prédios naquele local
b) Elas se correspondem freqüentemente
c) Coube ao juiz julgar o réu
d) Compramos muitas mercadorias remarcadas
104
52) Aponte a alternativa, se houver, em que o verbo reaver está correto:
a) É necessário que você reavenha o dinheiro
b) É necessário que você reaja o dinheiro
c) É necessário que você reaja o dinheiro
d) N.D.A.
53) É possível que novidades interessantes, que e ao mesmo tempo:
a) surjam, divertem, instruam
b) surjam, divirtam, instruam
c) surgem, divertem, instruem
d) surgem, divirtam, instream
54) Assinala a única alternativa correta:
a) Tu dissestes a verdade
b) Se eu quisesse, eu farei
c) Não tenhais medo da vida
d) Ouve, crê e cale!
55) “Quando eu cheguei, o avião havia partido “ a frase correspondente é:
a) ... o avião partiu
b) ... o avião partia
c) ... o avião tinha partido
d) ... o avião teria partido
56) “Quando eu cheguei, ela já embora”. ( verbo ir):
a) tivera ido
b) fosse
c) fora
d) foi
57) Você queria que eu ? . Não fazê-lo, pois só dos motivos da briga, depois
que o atingiram:
a) intervisse, pôde, soube
b) intervisse, pude, soube
c) interviesse, pude, soube
d) interviesse, pude, sube
58) Que fizeste com os papéis que te dei? que só havias a metade deles. Já os
105
demais:
a) Disseste, revisto, reouveste
b) Dissestes, revido, reavestes
c) Dissestes, revisto, reaveste
d) Disseste, revido, reaveste
59) Nós _________ agora de São Paulo. Ontem nós _______ de Minas Gerais. Nós________
o filme há um ano. Nesta instante ________ você.
a) viemos, vemos, vimos, vemos
b) vimos, viemos, vimos, vemos
c) viemos, vimos, viemos, vimos
d) viemos, vimos, vimos, vemos
60) Marque a frase de sintaxe incorreta:
a) Devem existir livros sobre esse assunto
b) Não deveria haver desavenças entre irmãos
c) Se não houvesse ingratidões, não haveria fineza
d) Hão de haver meios de salvar os meninos da rua
61) Assinale o item em que a norma culta repudia o uso do verbo ter:
a) Cada onde não há pão, todos gritam e ninguém tem razão
b) Eles, quando não têm aula, passam o dia lendo
c) Tinham ocasiões em que todos gritavam ao mesmo tempo
d) Havia professores que o tinham em boa conta
62) Assinala a frase correta:
a) Se você requisesse e seu advogado intervisse, talvez reavesse todos os seus bens
b) Se você requeresse e seu advogado intervisse, talvez reouvesse todo os seus bens
c) Se você requisesse e seu advogado interviesse, talvez reaveria todos os seus bens
d) Se você requeresse e seu advogado, intervisse talvez reaveria todos os seus bens
63) Marque o item com erro:
a) Viemos ontem pelo trem
b) Vimos o seu amigo quando chegou
c) Se nos convir, falaremos com ela
d) Não vos convençais tanto
64) A única forma verbal aceitável:
106
a) se eles manterem a palavra
b) Ele reteu as crianças em casa
c) Quando eu dispor de tempo
d) Se tu sustiveres a palavra
65) O verbonão está bem flexionado:
a) É necessário que a gente se precavenha
b) É necessário que ela se previna
c) É necessário que te precates
d) É necessário que nos acutelemos
66) A única forma verbal aceitável:
a) É preciso que reconquistemos o lugar perdido
b) É preciso que reajamos o lugar perdido
c) É preciso que reavamos o lugar perdido
d) É preciso que reavemos o lugar perdido
67) A forma verbal correta é:
a) Que eu me precavenha
b) Que eu me precaveja
c) Ele interviu
d) Se eu me precavesse
68) Forma verbal errada:
a) Não ponde o dedo em ferida alheia
b) Não odieis o vosso próximo
c) Não odeies o teu próximo
d) Não intervenhais neste assunto
69) Em apenas uma das frases a forma verbal está errada:
a) Sustende a corda com firmeza
b) Ontem ceiamos a casa de amigos
c) Quero que delineeis este esquema
d) Não receies as más línguas
70) Em uma das frases a forma verbal é inaceitável:
a) Eu intervi na hora
b) Quando enraivece, ele demole tudo
c) Enquanto enxáguo a louça, quero que ágües as plantas
107
d) É bom que delineemos rapidamente o esquema
71) Elas_______ a casa arrumada
Eles se _________ na praia
Eles grande sucesso
Quando as chuvas, tudo fica muito verde
a) Mantem, entretem, obtem, sobrevem
b) mantêm, entretêm, obtêm, sobrevêm
c) mantêem, entretêem, sobrevêem
d) n.d.a
RESPOSTAS
01. C 19. C 37. A 55. C
02. C 20. C 38. B 56. C
03. I 21. I 39. D 57. B
04. I 22. I 40. A 58. A
05. I 23. C 41. B 59. B
06. C 24. C 42. C 60. D
07. I 25. D 43. B 61. C
08. C 26. D 44. D 62. B
09. C 27. C 45. A 63. C
10. I 28. D 46. C 64. D
11. C 29. C 47. D 65. A
12. I 30. C 48. C 66. A
13. C 31. A 49. B 67. D
14. C 32. B 50. C 68. A
15. I 33. D 51. A 69. B
16. I 34. D 52. D 70. A
17. I 35. D 53. B 71. B
18. C 36. C 54. C
108
PRONOME
Pronome é a palavra variável em gênero, número e pessoa que substitui ou acompanha
o nome, indicando-o como pessoa do discurso.
Quando o pronome substituir um substantivo, será denominado pronome
substantivo; quando acompanhar um substantivo, será denominado pronome adjetivo. Por
exemplo, na frase Aqueles garotos estudam bastante; eles serão aprovados com louvor.
Aqueles é um pronome adjetivo, pois acompanha o substantivo garotos e eles é um pronome
substantivo, pois substitui o mesmo substantivo.
Pronomes Pessoais
Os pronomes pessoais são aqueles que indicam uma das três pessoas do discurso: a
que fala, a com quem se fala e a de quem se fala.
Pronomes pessoais do caso reto
Pronomes pessoais do caso reto são os que desempenham a função sintática de sujeito
da oração. São os pronomes eu, tu, ele, ela, nós, vós eles, elas.
Pronomes pessoais do caso oblíquo
São os que desempenham a função sintática de complemento verbal (objeto direto ou
indireto), complemento nominal, agente da passiva, adjunto adverbial, adjunto adnominal ou
sujeito acusativo (sujeito de oração reduzida).
Os pronomes pessoais do caso oblíquo se subdividem em dois tipos: os átonos, que não são
antecedidos por preposição, e os tônicos, precedidos por preposição.
Pronomes oblíquos átonos
Os pronomes oblíquos átonos são os seguintes: me, te, se, o, a, lhe, nos, vos, os, as, lhes.
Pronomes oblíquos tônicos
Os pronomes oblíquos tônicos são os seguintes: mim, comigo, ti, contigo, ele, ela, si,
consigo, nós, conosco, vós, convosco, eles, elas.
109
Usos dos Pronomes Pessoais
Eu, tu / Mim, ti
Eu e tu exercem a função sintática de sujeito. Mim e ti exercem a função sintática de
complemento verbal ou nominal, agente da passiva ou adjunto adverbial e sempre são
precedidos de preposição. Ex.
• Trouxeram aquela encomenda para mim.
• Era para eu conversar com o diretor, mas não houve condições.
Agora, observe a oração Sei que não será fácil para mim conseguir o empréstimo. O
pronome mim NÃO é sujeito do verbo conseguir, como à primeira vista possa parecer.
Analisando mais detalhadamente, teremos o seguinte:
O sujeito do verbo ser é a oração conseguir o empréstimo, pois que não será fácil?
resposta: conseguir o empréstimo, portanto há uma oração subordinada substantiva subjetiva
reduzida de infinitivo, que é a oração que funciona como sujeito, tendo o verbo no infinitivo.
O verbo ser é verbo de ligação, portanto fácil é predicativo do sujeito.
O adjetivo fácil exige um complemento, pois conseguir o empréstimo não será fácil para
quem? resposta: para mim, que funciona como complemento nominal. Ademais a ordem direta
da oração é esta: Conseguir o empréstimo não será fácil para mim.
Se, si, consigo
Se, si, consigo são pronomes reflexivos ou recíprocos, portanto só poderão ser usados na
voz reflexiva ou na voz reflexiva recíproca.
Ex.
• Quem não se cuida, acaba ficando doente.
• Quem só pensa em si, acaba ficando sozinho.
• Gilberto trouxe consigo os três irmãos.
Com nós, com vós / Conosco, convosco
Usa-se com nós ou com vós, quando, à frente, surgir qualquer palavra que indique quem
"somos nós" ou quem "sois vós".
Ex.
• Ele conversou com nós todos a respeito de seus problemas.
• Ele disse que sairia com nós dois.
Dele, do + subst. / De ele, de o + subst.
Quando os pronomes pessoais ele(s), ela(s), ou qualquer substantivo, funcionarem como
110
sujeito, não devem ser aglutinados com a preposição de.
Ex.
• É chegada a hora de ele assumir a responsabilidade.
• No momento de o orador discursar, faltou-lhe a palavra.
Pronomes Oblíquos Átonos
Os pronomes oblíquos átonos são me, te, se, o, a, lhe, nos, vos, os as, lhes. Eles podem
exercer diversas funções sintáticas nas orações. São elas:
A) Objeto Direto
Os pronomes que funcionam como objeto direto são me, te, se, o, a, nos, vos, os, as.
Ex.
• Quando encontrar seu material, traga-o até mim.
• Respeite-me, garoto.
• Levar-te-ei a São Paulo amanhã.
Notas:
01) Se o verbo for terminado em M, ÃO ou ÕE, os pronomes o, a, os, as se transformarão
em no, na, nos, nas.
Ex.
• Quando encontrarem o material, tragam-no até mim.
• Os sapatos, põe-nos fora, para aliviar a dor.
02) Se o verbo terminar em R, S ou Z, essas terminações serão retiradas, e os pronomes o,
a, os, as mudarão para lo, la, los, las.
.
• Quando encontrarem as apostilas, deverão trazê-las até mim.
• As apostilas, tu perde-las toda semana. (Pronuncia-se pérde-las)
• As garotas ingênuas, o conquistador sedu-las com facilidade.
03) Independentemente da predicação verbal, se o verbo terminar em mos, seguido de nos
ou de vos, retira-se a terminação -s.
Ex.
• Encontramo-nos ontem à noite.
• Recolhemo-nos cedo todos os dias.
04) Se o verbo for transitivo indireto terminado em s, seguido de lhe, lhes, não se retira a
terminação s.
111
Ex.
• Obedecemos-lhe cegamente.
• Tu obedeces-lhe?
B) Objeto Indireto
Os pronomes que funcionam como objeto indireto são me, te, se, lhe, nos, vos, lhes.
Ex.
• Traga-me as apostilas, quando as encontrar.
• Obedecemos-lhe cegamente.
C) Adjunto adnominal
Os pronomes que funcionam como adjunto adnominal são me, te, lhe, nos, vos, lhes, quando
indicarem posse (algo de alguém).
Ex.
• Quando Clodoaldo morreu, Soraia recebeu-lhe a herança. (a herança dele)
• Roubaram-me os documentos. (os documentos de alguém - meus)
D) Complemento nominal
Os pronomes que funcionam como complemento nominal são me, te, lhe, nos, vos, lhes,
quando complementarem o sentido de adjetivos, advérbios ou substantivos abstratos. (algo a
alguém, não provindo a preposição a de um verbo).
Ex.
• Tenha-me respeito. (respeito a alguém)
• É-me difícil suportar tanta dor. (difícil a alguém)
• Ele conversou com nós todos a respeito de seus problemas.
•Ele disse que sairia com nós dois.
Dele, do + subst. / De ele, de o + subst.
Quando os pronomes pessoais ele(s), ela(s), ou qualquer substantivo, funcionarem
como sujeito, não devem ser aglutinados com a preposição de.
Ex.
• É chegada a hora de ele assumir a responsabilidade.
• No momento de o orador discursar, faltou-lhe a palavra.
112
Pronomes Oblíquos Átonos
Os pronomes oblíquos átonos são me, te, se, o, a, lhe, nos, vos, os as, lhes. Eles podem
exercer diversas funções sintáticas nas orações. São elas:
E) Objeto Direto
Os pronomes que funcionam como objeto direto são me, te, se, o, a, nos, vos, os, as.
Ex.
• Quando encontrar seu material, traga-o até mim.
• Respeite-me, garoto.
• Levar-te-ei a São Paulo amanhã.
Notas:
01) Se o verbo for terminado em M, ÃO ou ÕE, os pronomes o, a, os, as se transformarão
em no, na, nos, nas.
Ex.
• Quando encontrarem o material, tragam-no até mim.
• Os sapatos, põe-nos fora, para aliviar a dor.
02) Se o verbo terminar em R, S ou Z, essas terminações serão retiradas, e os pronomes o,
a, os, as mudarão para lo, la, los, las.
• Quando encontrarem as apostilas, deverão trazê-las até mim.
• As apostilas, tu perde-las toda semana. (Pronuncia-se pérde-las)
• As garotas ingênuas, o conquistador sedu-las com facilidade.
03) Independentemente da predicação verbal, se o verbo terminar em mos, seguido de nos
ou de vos, retira-se a terminação -s.
Ex.
• Encontramo-nos ontem à noite.
• Recolhemo-nos cedo todos os dias.
04) Se o verbo for transitivo indireto terminado em s, seguido de lhe, lhes, não se retira a
terminação s.
Ex.
• Obedecemos-lhe cegamente.
• Tu obedeces-lhe?
F) Objeto Indireto
113
Os pronomes que funcionam como objeto indireto são me, te, se, lhe, nos, vos, lhes.
Ex.
• Traga-me as apostilas, quando as encontrar.
• Obedecemos-lhe cegamente.
•
G) Adjunto adnominal
Os pronomes que funcionam como adjunto adnominal são me, te, lhe, nos, vos, lhes,
quando indicarem posse (algo de alguém).
Ex.
• Quando Clodoaldo morreu, Soraia recebeu-lhe a herança. (a herança dele)
• Roubaram-me os documentos. (os documentos de alguém - meus)
H) Complemento nominal
Os pronomes que funcionam como complemento nominal são me, te, lhe, nos, vos, lhes,
quando complementarem o sentido de adjetivos, advérbios ou substantivos abstratos. (algo a
alguém, não provindo a preposição a de um verbo).
Ex.
• Tenha-me respeito. (respeito a alguém)
I) Sujeito acusativo
Os pronomes que funcionam como sujeito acusativo são me, te, se, o, a, nos, vos, os, as,
quando estiverem em um período composto formado pelos verbos fazer, mandar, ver, deixar,
sentir ou ouvir, e um verbo no infinitivo ou no gerúndio.
Ex.
• Deixei-a entrar atrasada.
• Mandaram-me conversar com o diretor.
Pronomes Relativos
O Pronome Relativo Que
Este pronome deve ser utilizado com o intuito de substituir um substantivo (pessoa ou
"coisa"), evitando sua repetição. Na montagem do período, deve-se colocá-lo imediatamente
após o substantivo repetido, que passará a ser chamado de elemento antecedente.
114
Por exemplo, nas orações Roubaram a peça. A peça era rara no Brasil há o substantivo
peça repetido. Pode-se usar o pronome relativo que e, assim, evitar a repetição de peça. O
pronome será colocado após o substantivo. Então teremos Roubaram a peça que... . Este que
está no lugar da palavra peça da outra oração. Deve-se, agora, terminar a outra oração: ...era
rara no Brasil, ficando
Roubaram a peça que era rara no Brasil.
Pode-se, também, iniciar o período pela outra oração, colocando o pronome após o
substantivo. Então, tem-se A peça que... Este que está no lugar da palavra peça da outra
oração. Deve-se, agora, terminar a outra oração: ...roubaram, ficando A peça que roubaram...
. Finalmente, conclui-se a oração que se havia iniciado: ...era rara no Brasil, ficando
A peça que roubaram era rara no Brasil.
Outros exemplos:
01) Encontrei o garoto. Você estava procurando o garoto.
• Substantivo repetido = garoto
• Colocação do pronome após o substantivo = Encontrei o garoto que ...
• Restante da outra oração = ... você estava procurando.
• Junção de tudo = Encontrei o garoto que você estava procurando.
Começando pela outra oração:
• Colocação do pronome após o substantivo = Você estava procurando o garoto que ...
• Restante da outra oração = ... encontrei
• Junção de tudo = Você estava procurando o garoto que encontrei.
02) Eu vi o rapaz. O rapaz era seu amigo.
• Substantivo repetido = rapaz
• Colocação do pronome após o substantivo = Eu vi o rapaz que ...
• Restante da outra oração = ... era seu amigo.
• Junção de tudo = Eu vi o rapaz que era seu amigo.
Começando pela outra oração:
• Colocação do pronome após o substantivo = O rapaz que ...
• Restante da outra oração = ... eu vi ...
• Finalização da oração que se havia iniciado = ... era seu amigo
• Junção de tudo = O rapaz que eu vi era seu amigo.
115
03) Nós assistimos ao filme. Vocês perderam o filme.
• Substantivo repetido = filme
• Colocação do pronome após o substantivo = Nós assistimos ao filme que ...
• Restante da outra oração = ... vocês perderam.
• Junção de tudo = Nós assistimos ao filme que vocês perderam.
Começando pela outra oração:
• Colocação do pronome após o substantivo = Vocês perderam o filme que ...
• Restante da outra oração = ... nós assistimos
• Junção de tudo = Vocês perderam o filme que nós assistimos.
Observe que, nesse último exemplo, a junção de tudo ficou incompleta, pois a primeira
oração é Nós assistimos ao filme, porém, na junção, a prep. a desapareceu. Portanto o período
está inadequado gramaticalmente. A explicação é a seguinte: Quando o verbo do restante da
outra oração exigir preposição, deve-se colocá-la antes do pronome relativo. Então teremos:
Vocês perderam o filme a que nós assistimos.
04) O gerente precisa dos documentos. O assessor encontrou os documentos
• Substantivo repetido = documentos
• Colocação do pronome após o substantivo = O gerente precisa dos documentos
que
• Restante da outra oração = ... o assessor encontrou
• Junção de tudo = O gerente precisa dos documentos que o assessor encontrou.
Começando pela outra oração:
• Colocação do pronome após o substantivo = O assessor encontrou os documentos
que ...
• Restante da outra oração = ... o gerente precisa.
• O verbo precisar está usado com a prep. de, portanto ela será colocada antes do
pronome relativo.
• Junção de tudo = O assessor encontrou os documentos de que o gerente precisa.
Obs: O pronome que pode ser substituído por o qual, a qual, os quais e as quais sempre.
O gênero e o número são de acordo com o substantivo substituído.
Os exemplos apresentados ficarão, então, assim, com o que substituído por qual:
• Encontrei o livro o qual você estava procurando. Você estava procurando o livro o
qual encontrei.
• Eu vi o rapaz o qual é seu amigo. O rapaz o qual vi é seu amigo.
• Nós assistimos ao filme o qual vocês perderam. Vocês perderam o filme ao qual
nós assistimos.
116
• O gerente precisa dos documentos os quais o assessor encontrou. O assessor
encontrou os documentos dos quais o gerente precisa.
Obs: Todos os pronomes relativos iniciam Oração Subordinada Adjetiva, portanto todos os
períodos apresentados contêm oração subordinada adjetiva.
O Pronome Relativo Cujo
Este pronome indica posse (algo de alguém).
Na montagem do período, deve-se colocá-lo entre o possuidor e o possuído (alguém cujo
algo)
Por exemplo nas orações Antipatizei com o rapaz. Você conhece a namorada do
rapaz. o substantivo repetido rapaz possui namorada. Deveremos, então usar o pronome
relativocujo, que será colocado entre o possuidor e o possuído: Algo de alguém = Alguém
cujo algo. Então, tem-se a namorada do rapaz = o rapaz cujo a namorada. Não se pode,
porém, usar artigo (o, a, os, as) depois de cujo. Ele deverá contrair-se com o pronome, ficando:
cujo + o = cujo; cujo + a = cuja; cujo + os = cujos; cujo + as = cujas. Então a frase ficará o
rapaz cuja namorada. Somando as duas orações, tem-se
Antipatizei com o rapaz cuja namorada você conhece.
Outros exemplos:
01) A árvore foi derrubada. Os frutos da árvore são venenosos.
• Substantivo repetido = árvore - o substantivo repetido possui algo.
• Algo de alguém = Alguém cujo algo: os frutos da árvore = a árvore cujos frutos. Somando
as duas orações, tem-se
• A árvore cujos frutos são venenosos foi derrubada.
Começando pela outra oração:
• Colocação do pronome que após o substantivo = Os frutos da árvore que ...
• Restante da outra oração = ... foi derrubada ...
• Finalização da oração que se havia iniciado = ... são venenosos
• Junção de tudo = Os frutos da árvore que foi derrubada são venenosos.
02) O artista morreu ontem. Eu falara da obra do artista.
• Substantivo repetido = artista - o substantivo repetido possui algo.
• Algo de alguém = Alguém cujo algo: a obra do artista = o artista cuja obra. Somando as
duas orações, tem-se
117
O artista cuja obra eu falara morreu ontem.
Observe que, nesse último exemplo, a junção de tudo ficou incompleta, pois a segunda
oração é Eu falara da obra do artista, porém, na junção, a prep. de desapareceu. Portanto o
período está inadequado gramaticalmente. A explicação é a seguinte: Quando o verbo da oração
subordinada adjetiva exigir preposição, deve-se colocá-la antes do pronome relativo. Então, tem-
se: O artista de cuja obra eu falara morreu ontem.
03) As pessoas estão presas. Eu acreditei nas palavras das pessoas.
• Substantivo repetido = pessoas - o substantivo repetido possui algo.
• Algo de alguém = Alguém cujo algo: as palavras das pessoas = as pessoas cujas
palavras. Somando as duas orações, tem-se
As pessoas cujas palavras acreditei estão presas.
O verbo acreditar está usado com a prep. em, portanto ela será colocada antes do pronome
relativo. As pessoas em cujas palavras acreditei estão presas.
Começando pela outra oração:
• Colocação do pronome que após o substantivo = Eu acreditei nas palavras das pessoas
que...
• Restante da outra oração = ... estão presas
• Junção de tudo = Eu acreditei nas palavras das pessoas que estão presas.
Obs: Todos os pronomes relativos iniciam Oração Subordinada Adjetiva, portanto todos os
períodos apresentados contêm oração subordinada adjetiva.
O Pronome Relativo Quem
Este pronome substitui um substantivo que representa uma pessoa, evitando sua
repetição. Somente deve ser utilizado antecedido de preposição, inclusive quando funcionar
como objeto direto, Nesse caso, haverá a anteposição obrigatória da prep. a, e o pronome
passará a exercer a função sintática de objeto direto preposicionado. Por exemplo na oração
A garota que conheci está em minha sala, o pronome que funciona como objeto direto.
Substituindo pelo pronome quem, tem-se
A garota a quem conheci ontem está em minha sala.
Há apenas uma possibilidade de o pronome quem não ser precedido de preposição:
quando funcionar como sujeito. Isso só ocorrerá, quando possuir o mesmo valor de o que, a
que, os que, as que, aquele que, aquela que, aqueles que, aquelas que, ou seja, quando
puder ser substituído por pronome demonstrativo (o, a, os, as, aquele, aquela, aqueles,
118
aquelas) mais o pronome relativo que. Por exemplo: Foi ele quem me disse a verdade = Foi
ele o que me disse a verdade. Nesses casos o pronome quem será denominado de Pronome
Relativo Indefinido.
Na montagem do período, deve-se colocar o pronome relatico quem imediatamente após
o substantivo repetido, que passará a ser chamado de elemento antecedente.
Por exemplo nas orações Este é o artista. Eu me referi ao artista ontem. há o
substantivo artista repetido. Pode-se usar o pronome relativo quem e, assim, evitar a repetição
de artista. O pronome será colocado após o substantivo. Então, tem-se Este é o artista quem...
Este quem está no lugar da palavra artista da outra oração. Deve-se, agora, terminar a outra
oração: ...eu me referi ontem, ficando Este é o artista quem me referi ontem. Como o verbo
referir-se exige a preposição a, ela será colocada antes do pronome relativo. Então tem-se
Este é o artista a quem me referi ontem.
Não se pode iniciar o período pela outra oração, pois o pronome relativo quem só funciona
como sujeito, quando puder ser substituído por o que, a que, os que, as que, aquele que,
aqueles que, aquela que, aquelas que.
Outros exemplos:
01) Encontrei o garoto. Você estava procurando o garoto.
• Substantivo repetido = garoto
• Colocação do pronome após o substantivo = Encontrei o garoto que ...
• Restante da outra oração = ... você estava procurando.
• Junção de tudo = Encontrei o garoto quem você estava procurando. Como procurar é verbo
transitivo direto, o pronome quem funciona como objeto direto. Então, deve-se antepor a
prep. a ao pronome relativo, funcionando como objeto direto preposicionado.
Encontrei o garoto a quem você estava procurando. Começando pela outra oração:
• Colocação do pronome após o substantivo = Você estava procurando o garoto quem
• Restante da outra oração = ... encontrei
• Junção de tudo = Você estava procurando o garoto quem encontrei. Novamente objeto
direto preposicionado:
Você estava procurando o garoto a quem encontrei.
02) Aquele é o homem. Eu lhe falei do homem.
• Substantivo repetido = homem
• Colocação do pronome após o substantivo = Aquele é o homem quem ...
• Restante da outra oração = ... lhe falei.
119
• Junção de tudo = Aquele é o homem quem lhe falei. Como falar está usado com a prep.
de, deve-se antepô-la ao pronome relativo, ficando
Aquele é o homem de quem lhe falei. Não se esqueça disto:
O pronome relativo quem somente deve ser utilizado antecedido de preposição;
Quando for objeto direto, será antecedido da prep. a, transformando-se em objeto direto
preposicionado;
Somente funciona como sujeito, quando puder ser substituído por o que, os que, a que, as
que, aquele que, aqueles que, aquela que aquelas que.
O Pronome Relativo Qual
Este pronome tem o mesmo valor de que e de quem.
É sempre antecedido de artigo, que concorda com o elemento antecedente, ficando o
qual, a qual, os quais, as quais.
Se a preposição que anteceder o pronome relativo possuir duas ou mais sílabas, só
poderemos usar o pronome qual, e não que ou quem. Então só se pode dizer O juiz perante o
qual testemunhei. Os assuntos sobre os quais conversamos, e não O juiz perante quem
testemunhei nem Os assuntos sobre que conversamos.
Outro exemplo:
Meu irmão comprou o restaurante. Eu falei a você sobre o restaurante.
• Substantivo repetido = restaurante
• Colocação do pronome após o substantivo = Meu irmão comprou o restaurante que ...
• Restante da outra oração = ... eu falei a você.
• Junção de tudo = Meu irmão comprou o restaurante que eu falei a você. Observe que o
verbo falar, na oração apresentada, foi usado com a preposição sobre, que deverá ser
anteposta ao pronome relativo: Meu irmão comprou o restaurante sobre que eu falei
a você. Como a preposição sobre possui duas sílabas, não se pode usar o pronome que,
e sim o qual, ficando, então,
Meu irmão comprou o restaurante sobre o qual eu falei a você.
O Pronome Relativo Onde
Este pronome tem o mesmo valor de em que.
Sempre indica lugar, por isso funciona sintaticamente como Adjunto Adverbial de
120
Lugar.
Se a preposição em for substituída pela prep.a ou pela prep. de, substituiremos onde
por aonde e donde, respectivamente. Por exemplo: O sítio aonde fui é aprazível. A cidade
donde vim fica longe.
Será Pronome Relativo Indefinido, quando puder ser subtituído por O lugar em que. Por
exemplo na frase Eu nasci onde você nasceu. = Eu nasci no lugar em que você nasceu.
Outro exemplo:
Eu conheço a cidade. Sua sobrinha mora na cidade.
• Substantivo repetido = cidade
• Colocação do pronome após o substantivo = Eu conheço a cidade que...
• Restante da outra oração = ... sua sobrinha mora.
• Junção de tudo = Eu conheço a cidade que sua sobrinha mora. O verbo morar exige a
prep.
• em, pois quem mora, mora em algum lugar.
Então
Eu conheço a cidade em que sua sobrinha mora.
Eu conheço a cidade na qual sua sobrinha mora. Eu conheço a cidade onde sua
sobrinha mora.
O Pronome Relativo Quanto
Este pronome é sempre antecedido de tudo, todos ou todas, concordando com esses
elementos (quanto, quantos, quantas).
Exemplo:
Fale tudo quanto quiser falar.
Traga todos quantos quiser trazer. Beba todas quantas quiser beber.
Pronomes de Tratamento
São pronomes empregados no trato com as pessoas, familiarmente ou
respeitosamente. Embora o pronome de tratamento se dirija à segunda pessoa, toda a
concordância deve ser feita com a terceira pessoa. Usa-se Vossa, quando conversamos
com a pessoa, e Sua, quando falamos da pessoa.
121
Ex.
• Vossa Senhoria deveria preocupar-se com suas responsabilidades e não com as de
• Sua Excelência, o Prefeito, que se encontra ausente. Eis uma pequena lista de pronomes de
tratamento:
AUTORIDADES DE ESTADO
Civis
Pronome
de
tratamento
Abrevi
atura
Usado para
Vossa
Excelência
V.
Ex.a
Presidente da
República,
Senadores da
República, Ministro
de Estado,
Governadores,
Deputados
Federais e
Estaduais,
Prefeitos,
Embaixadores,
Vereadores,
Cônsules, Chefes
das
Casas Civis e
Casas Militares
Vossa
Magnificên
cia
V. M. Reitores de
Universidade
Vossa
Senhoria
V. S.a Diretores de
Autarquias
Federais, Estaduais
e Municipais
Judiciárias
Pronome
de
tratamento
Abrevi
atura
Usado para
Vossa
Excelência
V.
Ex.a
Desembargador da
Justiça, curador,
promotor
Meritíssimo
Juiz
M. Juiz Juízes de
Direito
Vossa
Senhoria
V. S.a Diretores de
Autarquias
Federais, Estaduais
e Municipais
122
Militares
AUTORIDADES ECLESIÁSTICAS
Pronome
de
tratamento
Abrevi
atura
Usado para
Vossa
Santidade
V. S. Papa
Vossa
Eminência
Reverendís
sima
V.
Em.a
Revm.
a
Cardeais, arcebispos
e bispos
Vossa
Reverendís
sima
V.
Revma
Abades, superiores
de conventos, outras
autoridades
eclesiásticas e
sacerdotes em geral
AUTORIDADES MONÁRQUICAS
Pronome
de
tratamento
Abrevi
atura
Usado para
Vossa
Majestade
V. M. Reis e Imperadores
Vossa
Alteza
V. A. Príncipe,
Arquiduques e
Duques
Vossa
Reverendís
sima
V.
Revma
Abades, superiores
de conventos, outras
autoridades
eclesiásticas e
sacerdotes em geral
OUTRAS AUTORIDADES
Pronome
de
tratamento
Abrevi
atura
Usado para
Vossa
Senhoria
V. S.a Dom
Doutor Dr. Doutor
Comendad
or
Com. Comendador
Professor Prof. Professor
Pronome
de
tratamento
Abrevi
atura
Usado para
Vossa
Excelência
V.
Ex.a
Oficiais generais (até
coronéis)
Vossa
Senhoria
V. S.a Outras patentes
militares
Vossa
Senhoria
V. S.a Diretores de
Autarquias Federais,
Estaduais e
Municipais
123
Pronomes Possessivos
São aqueles que indicam posse, em relação às três pessoas do discurso. São eles:
meu(s), minha(s), teu(s), tua(s), seu(s), sua(s), nosso(s), nossa(s), vosso(s), vossa(s).
Empregos dos pronomes possessivos
01) O emprego dos possessivos de terceira pessoa seu, sua, seus, suas pode dar duplo
sentido à frase (ambigüidade). Para evitar isso, coloca-se à frente do substantivo dele, dela,
deles, delas, ou troca-se o possessivo por esses elementos.
Ex.
• Joaquim contou-me que Sandra desaparecera com seus documentos.
De quem eram os documentos? Não há como saber. Então a frase está ambígua. Para tirar
a ambigüidade, coloca-se, após o substantivo, o elemento referente ao dono dos
documentos: se for Joaquim: Joaquim contou-me que Sandra desaparecera com seus
documentos dele; se for Sandra: Joaquim contou-me que Sandra desaparecera com seus
documentos dela. Pode-se, ainda, eliminar o pronome possessivo: Joaquim contou-me que
Sandra desaparecera com os documentos dele (ou dela).
02) É facultativo o uso de artigo diante dos possessivos.
Ex.
• Trate bem seus amigos. ou Trate bem os seus amigos.
03) Não se devem usar pronomes possessivos diante de partes do próprio corpo.
Ex.
• Amanhã, irei cortar os cabelos.
• Vou lavar as mãos.
• Menino! Cuidado para não machucar os pés!
04) Não se devem usar pronomes possessivos diante da palavra casa, quando for a
residência da pessoa que estiver falando.
Ex.
• Acabei de chegar de casa.
• Estou em casa, tranqüilo.
•
Pronomes Demonstrativos
124
Pronomes demonstrativos são aqueles que situam os seres no tempo e no espaço, em
relação às pessoas do discurso. São os seguintes:
01) Este, esta, isto:
São usados para o que está próximo da pessoa que fala e para o tempo presente.
Ex.
• Este chapéu que estou usando é de couro.
• Este ano está sendo cheio de surpresas.
02) Esse, essa, isso:
São usados para o que está próximo da pessoa com quem se fala, para o tempo
passado recente e para o futuro.
Ex.
• Esse chapéu que você está usando é de couro?
• 2003. Esse ano será envolto em mistérios.
• Em novembro de 2001, inauguramos a loja. Até esse mês, nada sabíamos sobre comércio.
03) Aquele, aquela, aquilo:
São usados para o que está distante da pessoa que fala e da pessoa com quem se fala e para
o tempo passado remoto.
Ex.
• Aquele chapéu que ele está usando é de couro?
• Em 1974, eu tinha 15 anos. Naquela época, Londrina era uma cidade pequena.
Outros usos dos demonstrativos
01) Em uma citação oral ou escrita, usa-se este, esta, isto para o que ainda vai ser dito ou
escrito, e esse, essa, isso para o que já foi dito ou escrito.
Ex.
• Esta é a verdade: existe a violência, porque a sociedade a permitiu.
• Existe a violência, porque a sociedade a permitiu. A verdade é essa.
02) Usa-se este, esta, isto em referência a um termo imediatamente anterior.
Ex.
• O fumo é prejudicial à saúde, e esta deve ser preservada.
• Quando interpelei Roberval, este assustou-se inexplicavelmente.
125
03) Para estabelecer-se a distinção entre dois elementos anteriormente citados, usa-se
este, esta, isto em relação ao que foi mencionado por último e aquele, aquela, aquilo, em
relação ao que foi nomeado em primeiro lugar.
Ex.
• Sabemos que a relação entre o Brasil e os Estados Unidos é de domínio destes sobre
aquele.
• Os filmes brasileiros não são tão respeitados quanto as novelas, mas eu prefiro aqueles a
estas.
04) O, a, os, as são pronomes demonstrativos, quando equivalem a isto, isso, aquilo ou
aquele(s), aquela(s).
Ex.
• Não concordo com o que ele falou. (aquilo que ele falou)
• Tudo o que aconteceu foi um equívoco. (aquilo que aconteceu)
Pronomes Indefinidos
Os pronomes indefinidos referem-se à terceira pessoa do discurso de uma maneira
vaga, imprecisa, genérica.
São eles: alguém, ninguém, tudo, nada, algo, cada, outrem, mais, menos, demais,
algum, alguns, alguma, algumas, nenhum, nenhuns, nenhuma, nenhumas, todo, todos, toda,
todas, muito, muitos, muita, muitas, bastante, bastantes, pouco, poucos, pouca, poucas, certo,
certos, certa, certas, tanto, tantos, tanta, tantas, quanto, quantos, quanta, quantas, um, uns,
uma,umas, qualquer, quaisquer além das locuções pronominais indefinidas cada um,
cada qual, quem quer que, todo aquele que, tudo o mais...
Usos de alguns pronomes indefinidos
Todo
O pronome indefinido todo deve ser usado com artigo, se significar inteiro e o
substantivo à sua
frente o exigir; caso signifique cada ou todos não terá artigo, mesmo que o substantivo exija.
Ex.
• Todo dia telefono a ela. (Todos os dias)
• Fiquei todo o dia em casa. (O dia inteiro)
• Todo ele ficou machucado. (Ele inteiro, mas a palavra ele não admite artigo)
126
Todos, todas
Os pronomes indefinidos todos e todas devem ser usados com artigo, se o substantivo à
sua frente o exigir.
Ex.
• Todos os colegas o desprezam.
• Todas as meninas foram à festa.
• Todos vocês merecem respeito.
Algum
O pronome indefinido algum tem sentido afirmativo, quando usado antes do substantivo; passa
a ter sentido negativo, quando estiver depois do substantivo.
• Amigo algum o ajudou. (Nenhum amigo)
• Algum amigo o ajudará. (Alguém)
Certo
A palavra certo será pronome indefinido, quando anteceder substantivo e será adjetivo,
quando estiver posposto a substantivo.
Ex.
• Certas pessoas não se preocupam com os demais.
• As pessoas certas sempre nos ajudam.
Qualquer
O pronome indefinido qualquer não deve ser usado em sentido negativo. Em seu lugar, deve-
se usar algum, posteriormente ao substantivo, ou nenhum
Ex.
• Ele entrou na festa sem qualquer problema. Essa frase está inadequada
gramaticalmente. O adequado seria:
• Ele entrou na festa sem problema algum.
• Ele entrou na festa sem nenhum problema
Pronomes Interrogativos
127
São os pronomes que, quem, qual e quanto usados em frases interrogativas diretas ou
indiretas.
Ex.
• Que farei agora? - Interrogativa direta.
• Quanto te devo, meu amigo? - Interrogativa direta.
• Qual é o seu nome? - Interrogativa direta.
• Não sei quanto devo cobrar por esse trabalho. - Interrogativa indireta.
01) Na expressão interrogativa Que é de? subentende-se a palavra feito: Que é do sorriso?
(= Que é feito do sorriso? ), Que é dele? (= Que é feito dele?). Nunca se deve usar quédê,
quedê ou cadê, pois essas palavras oficialmente não existem, apesar de, no Brasil, o uso de
cadê ser cada dia mais constante.
02) Não se deve usar a forma o que como pronome interrogativo; usa-se apenas que, a não ser
que o pronome seja colocado depois do verbo.
Ex.
• Que você fará hoje à noite? e não O que você fará hoje à noite?
• Que queres de mim? e não O que queres de mim?
• Você fará o quê?
QUESTÕES
01) Assinale a alternativa incorreta:
a) Seria mais econômico para mim vender o carro
b) Pesam sérias acusações sobre mim e ti
c) Depois do espetáculo, todos queriam falar consigo
d) Tenho certeza, porque ela falou com nós mesmos
e) Ainda cantas aquelas músicas? Canta-as para nós.
02) Complete as lacunas abaixo (veja o quadro a seguir):
01. carro que dirijo não é meu
02. teu fascínio é que me apaixona
03. cadeiras que usamos são confortáveis, mas do Teatro Nacional são
bem melhores
04. de vês lá em alto-mar é a tempestade, o ciclone
05. De todos os livros que li aqui foi o mais complicado
128
06. Paula, de quem é moto que o teu irmão dirige?
07. Os tipos de predicado são : nominal, verbal e verbo-nominal
08. Você, que está no Chile, poderia me dizer quantos brasileiros vivem país
09. Sei que vou alcançar meus objetivos e está bem próximo
10. O que você quis dizer com ?
11. que eles estão fazendo é crime de lesa-pátria
12. Ao observar o juiz e o bandeirinha, percebi que confirmou
o sinal que lhe fizera, e anulo o nosso gol
03) Assinale a alternativa que não apresenta pronome indefinido ou locução:
a) Jamais houve qualquer manifestação de apreço ou de desdém
b) Não faças a outrem o que não queres par ti
c) Racionamento é sinal de menos progresso
d) É mister que se façam bastantes exercícios
e) Não moro na fazenda porque lá a vida é muito monótona
04) Assinale a alternativa em que não ocorre pronome interrogativo:
a) Ainda não sei quem escreveu aquele bilhetinho
b) Aonde você quer chegar com tanta pressa?
c) Poderias me dizer qual será o teu próximo passo
d) Que lhe parece esta programa? Fácil? Difícil?
e) Que é que o senhor está fazendo?
05) Assinale a alternativa que contenha, respectivamente, um pronome pessoal do caso reto (
sujeito) e um do caso oblíquo ( objeto direto):
a) Eu comecei a reformar a natureza por esta passarinho
b) E mais uma vez me convencia da “tortura” destas coisas
c) Todos a ensinavam a respeitar a natureza
d) Ela os ensina a fazer ninhos nas árvores
06) Assinale a opção que completa corretamente as lacunas da frase:
As crianças, enorme capacidade de criar devem ser continuamente exercitada,
encontram variados meios de escapar do mundo imperam as leis de objetos
industrializados.
a) cuja, em que
b) cujas, onde
c) a cuja, para que
d) cuja a, em que
07) A carta vinha endereçada para ____e para ____________: ______é que abri.
129
a) mim, tu, porisso
b) mim, ti, porisso
c) mim, ti, por isso
d) eu, ti, por isso
08) Assinale o período com erro relacionado ao emprego dos pronomes relativos:
a) O livro a que me referi é este
b) Ele é uma pessoa de cuja honestidade ninguém duvida
c) O livro em cujos os dados nos baseamos é aquele
d) A pessoa perante a qual compareci foi muito agradável
09) São excelentes técnicos, colaboração não podemos prescindir.
a) cuja
b) de cuja
c) que a
d) dos quais a
10) Em Ajeito-lhe as cobertas, o pronome lhe exerce a mesma função em que:
a) Luz sempre lhe afugenta o sono
b) O irmão dizia-lhe para ser sério
c) Vinha-lhe, então, a raiva
d) Sempre lhe negavam uma resposta
11) Por favor, passe caneta que está aí perto de você; aqui não serve para
desenhar.
a) essa, esta, eu
b) esta, esta, mim
c) essa, essa, eu
d) essa, esta, mim
12) Indique a alternativa que completa corretamente as lacunas abaixo:
1. Não foi essa a pessoa ____aludi
2. Há fatos nunca nos esquecemos
3 Itaipu foi uma das obras construção mais comprometeu o orçamento nacional
4. A conclusão _____ chegou não tem o menor fundamento
5. O conferencista, _____________ conhecimentos desconfiávamos, foi infeliz em suas
colocações
a) à qual, de que, em cuja, a que, de cujos
b) a que, de que, cuja, a que, de cujos
130
c) a qual, dos quais, com cuja, a qual, dos quais
d) a quem, que, em cuja, à qual, em cujos
13) Assinale o item em que não ocorre pronome pessoal reflexivo:
a) Os amigos olharam-se emocionados
b) A criança feriu-se com o lápis
c) Ofereceu-se um prêmio ao atleta
d) Olhou-se no espelho e assustou-se com seu ar doentio
14) Assinale o único item correto:
a) Vou consigo ao teatro hoje.
b) Esta pesquisa é para mim fazer?
c) Nada de sério houve entre eu e tu
d) O diretor conversou com nós dois
15) Em “V.M. é esperado no salão nobre”, o pronome refere-se a um:
a) Duque
b) Príncipe
c) Imperador
d) Arquiduque
16) Assinale o item que apresenta um erro:
a) Esta carta, desejo mantê-la em segredo
b) V.Exª quer que mande subir vossa bagagem
c) Eu sei que há muitas pessoas que não concordam conosco
d) Prometeu que falará com nós todos
17) Assinale as frases abaixo:
1. Não houve desentendimentos entre mim e ti
2. Deixem-me explicar o que houve
3. Para mim, aceitar essa condição é humilhante
a) Todas estão corretas
b) 1 e2 estão corretas
c) 2 e 3 estão corretas
d) 1 e 3 estão corretas
18) Assinale a alternativa incorreta:
a) Percebi que o plano era para eu desistir do jogo
131
b) Não vá sem mim ao cinema
c) Já houvediscussões entre eu e você em outras ocasiões?
d) Pesam suspeitas sobre você e mim.
19) Assinale a frase em que há pronome possessivo substantivo:
a) Você já preparou sua mochila
b) Ele aparenta ter seus trinta anos
c) Lembre-se de responder à minha carta
d) Este é o meu carro, onde está o seu
20) Assinale o item que apresenta algum erro:
a) Remeti ao nosso representante os documentos e promissórias
b) Vossa Senhoria examinou nosso pedido de exoneração?
c) Vossa Excelência provocou polêmicas com vosso discurso ontem
d) Seus amigos e amigas me convidaram para a recepção
Nas questões de nº 21 a 30 classifique as palavras O, A, OS, AS de acordo com o seguinte
código:
a - pronome pessoal oblíquo
b - pronome demonstrativo
c - artigo definido
21) ( ) Você conhece a menina que acaba de chegar?
22) ( ) Não a vejo há muitos anos
23) ( ) Seu belo sorriso, eu ainda o guardo na lembrança
24) ( ) Não sei o que lhe aconteceu
25) ( ) Não use esta toalha; que a que está no armário
26) ( ) Neste horário o diretor costuma sair
27) ( ) Não há o que temer neste caso
28) ( ) Os que quiserem participar do jogo, levantem a mão
29) ( ) O momento da desforra não deve demorar
30) ( ) Peque este pacote e leve-o ao ministro
31) Em todas as frase há um pronome demonstrativo, exceto em:
a) Eu não posso fazer esse trabalho
b) Todos a acharam simpática
c) Não esperava encontrar tal pessoa
d) Meus amigos prepararam esta bela surpresa
32) Assinale a única frase em que há um pronome demonstrativo combinado com preposição:
132
a. Eles foram à igreja acompanhar os noivos
b. Ninguém conhecia os candidatos: votaram no que pareciam mais simpático.
c. O prejuízo da companhia é o que me preocupa agora
d. Qualquer um dos alunos é capaz de resolver esta questão
33) Assinale a alternativa sem pronome indefinido:
a) Fui à livraria e comprei vários livros técnicos
b) Espero que isto não aconteça mais a ninguém
c) Quaisquer dúvidas serão esclarecidas pelo professor
d) Estava me pareceu a pessoa certa para o serviço
34) Assinale o item em que o pronome foi corretamente analisado:
a) Ela esta conversando com alguns colegas. (pronome indefinido Substantivo)
b) Ele foi ver o que estava acontecendo (pronome. Pessoal)
c) As notícias deixaram-na feliz. (pronome demonstrativo adjetivo)
d) Todos são responsáveis pelo sucesso (pronome indefinido substantivo)
35) O pronome não foi corretamente analisado. Assinale:
a) Qualquer problema o abala. (pronome indefinido)
b) É claro que eu os conheço. (pronome demonstrativo)
c) Explique-me o que houve (pronome demonstrativo)
d) Não lhe diga nada (pronome pessoal)
36) Em todos os itens foram destacados pronomes, exceto em:
a) Certas notícias nos deixam vagamente preocupados
b) Alguma coisa aconteceu na cidade
c) Todo mundo sabe que isso é boato
d) Veja se o cálculo está certo
37) Em “Nem tudo que reluz é ouro”, a palavra destacada é:
a) pronome adjetivo demonstrativo
b) pronome adjetivo indefinido
c) pronome substantivo indefinido
d) pronome relativo
38) “Contaram-me casos que nunca mais esquecerei”, a palavra destacada é:
a) pronome adjetivo indefinido
b) pronome relativo
c) pronome substantivo demonstrativo
d) pronome substantivo possessivo
39) “Desejo uma fotografia como esta, o senhor vê? - como esta: em que sempre me via com um
vestidos de eterna festa”
133
( C. Meireles)
- O pronome “esta”, que ocorre repetido no texto, indica:
a) algo próximo à pessoa de fala
b) algo próximo a pessoa de quem se fala.
c) algo próximo à pessoa com quem se fala
d) algo próximo ao leitor
40) “Sabino teve medo do que o homem ia dizer”, o temo destacado é:
a) preposição
b) preposição de + artigo o
c) preposição de + pronome o
d) pronome demonstrativo ( daquilo)
41) Assinale o emprego incorreto do pronome demonstrativo:
a) A mulher é mais tolhida socialmente que o homem. A este se permitem direitos que se
negam àquela
b) Em 1944 ainda havia guerra. Esta época traumatizou a humanidade.
c) O que dizer dessas opiniões que acabaste de expor
d) Estes documentos que tenho aqui comigo, não os revelarei tão cedo
42) Assinale a alternativa em que o emprego dos demonstrativos não esteja de acordo com a
norma culta:
a) Não consegue entender-se consigo mesma.
b) Vocês são os mesmo de sempre
c) Vossa Excelência mesma garantiu o contrato
d) Vós próprias recomendastes o moço para o cargo
43) Assinale o item em que o pronome relativo destacado não poderia ser substituído pelo
pronome que:
a) Nasceu uma nova teoria da qual temos pouco conhecimento
b) Fui visitar o lugar no qual nasci
c) Divulgaram os critérios segundo os quais seriam julgados
d) Discutiam-se as razões pelas quais se demitiu o ministro.
44) “E cada qual que se retraísse: todos tinham a impressão do perigo; ninguém queria expor-
se a queimar a roupa. “No período há:
a) três pronome substantivo demonstrativos
b) três pronome substantivo indefinidos
c) dois pronome substantivo e um pronome adjetivo indefinido
134
d) três pronome adjetivos indefinidos
45) Assinale a frase sem pronome interrogativo:
a) Tem certeza de que ela chora, em vez de rir?
b) Meu relógio parou. Pergunto-lhe quantas horas são?
c) Que é que manda mais, Constituição ou Declaração?
d) Quem importa a paisagem, a glória, a baía, a linha do horizonte?
46) Assinale o item com erro no emprego do pronome demonstrativo:
a) Maria, quem é esse jovem que está com você?
b) “Amai-vos uns aos outros”! são estas as verdadeira palavras.
c) 1977, como foi bom aquele ano!
d) Não concordo com aquelas palavras que José pronunciou.
47) Assinale a alternativa que contém a abreviatura da “ expressão de tratamento
”correspondente ao título enumerado:
a) Papa .................................. V. S.ª.
b) Juiz .................................. V. Em ª
c) Reitor ................................V. Magª
d) Coronel ...............................V. Exª
48) Aponte a letra em que o “se” dá apenas a idéia de reflexibilidade:
a) Não se dorme naquela lugar
b) Falam-se verdades, brincando
c) Fique, não se vá
d) Você se alegra com minha chegada?
49) V. Exª que posso ________?
a) julgais – auxiliá-lo
b) julga – auxiliar-vos
c) julga – auxiliá-lo
d) julgais – auxiliar-vos
135
RESPOSTAS
01. C 05. D
02. 1. Este 06. A
2. Esse 07. C
3. Estas - aquelas 08. C
4. Aquilo 09. B
5. Este 10. A
6. Aquela 11. A
7. Estes 12. B
8. Nesse 13. C
9. Isso 14. D
10. Isso 15. C
11. Aquilo 16. B
12. Aquele - este 17. A
03. E 18. C
04. B 19. D
20. C 35. B
21. C 36. D
22. A 37. C
23. A 38. B
24. B 39. A
25. B 40. C
26. C 41. B
27. B 42. B
28. B 43. C
29. C 44. B
30. A 45. A
31. B 46. B
32. B 47. C
33. D 48. D
34. D 49. C
136
NUMERAL
É a palavra que indica a quantidade de elementos ou sua ordem de sucessão.
Dependendo do que o numeral indica, ele pode ser:
Cardinal: É o numeral que indica a quantidade de seres.
Ordinal: É o numeral que indica a ordem de sucessão, a posição ocupada por um ser
numa determinada série.
Multiplicativo: É o numeral que indica a multiplicação de seres.
Fracionário: É o numeral que indica divisão, fração.
Cardinais e Ordinais
Algar
ismo
s
Rom
anos
Algarismo
s
Arábicos
Numerais
Cardinais
Numerais
Ordinais
I 1 UM PRIMEIR
O
II 2 DOIS SEGUND
O
III 3 TRÊS TERCEIR
O
IV 4 QUATRO QUARTO
V 5 CINCO QUINTO
VI 6 SEIS SEXTO
VII 7 SETE SÉTIMO
VIII 8 OITO OITAVO
IX 9 NOVE NONO
X 10 DEZ DÉCIMO
XI 11 ONZE DÉCIMO
PRIMEIR
O
XII 12 DOZE DÉCIMO
SEGUND
O
XIII 13 TREZE DÉCIMO
TERCEIR
O
XIV 14 CATORZ
E /
QUATOR
ZE
DÉCIMO
QUARTO
XV 15 QUINZEDÉCIMO
QUINTO
XVI 16 DEZESS
EIS
DÉCIMO
SEXTO
XVII 17 DEZESS DÉCIMO
137
ETE SÉTIMO
XVIII 18 DEZOITO DÉCIMO
OITAVO
XIX 19 DEZENO
VE
DÉCIMO
NONO
XX 20 VINTE VIGÉSIM
O
XXI 21 VINTE E
UM
VIGÉSIM
O
PRIMEIR
O
XXX 30 TRINTA TRIGÉSI
MO
138
Numerais
Multiplicativos
Ex:
869º = Octingentésimo sexagésimo nono.
582º = Qüingentésimo octogésimo segundo.
916º = Noningentésimo décimo sexto.
759º = Septingentésimo qüinquagésimo nono.
Numerais Fracionários
2 meio / metade
3 terço
4 quarto
5 quinto
6 sexto
7 sétimo
XL 40 QUAR
ENTA
QUADRAGÉSI
MO
L 50 CINQ
ÜENT
A
QÜINQUAGÉSI
MO
LX 60 SESS
ENTA
SEXAGÉSIMO
LXX 70 SETE
NTA
SEPTUAGÉSIM
O /
SETUAGÉSIMO
LXX
X
80 OITEN
TA
OCTOGÉSIMO
XC 90 NOVE
NTA
NONAGÉSIMO
C 100 CEM CENTÉSIMO
CC 200 DUZE
NTOS
DUCENTÉSIMO
CCC 300 TREZ
ENTO
S
TRECENTÉSIM
O
CD 400 QUAT
ROCE
NTOS
QUADRINGENT
ÉSIMO
D 500 QUIN
HENT
OS
QÜINGENTÉSI
MO
DC 600 SEISC
ENTO
S
SEISCENTÉSI
MO /
SEXCENTÉSIM
O
DCC 700 SETE
CENT
OS
SEPTINGENTÉ
SIMO
DCC
C
800 OITOC
ENTO
S
OCTINGENTÉS
IMO
CM 900 NOVE
CENT
OS
NONGENTÉSI
MO /
NONINGENTÉS
IMO
M 1.0
00
MIL MILÉSIMO
10.
000
DEZ
MIL
DEZ
MILÉSIMOS
100
.00
0
CEM
MIL
CEM
MILÉSIMOS
1.0
00.
000
UM
MILHÃ
O
MILIONÉSIMO
1.0
00.
000
.00
0
UM
BILHÃ
O
BILIONÉSIMO
2 dobro, duplo,
dúplice
3 triplo, tríplice
4 quádruplo
5 quíntuplo
6 sêxtuplo
7 séptuplo
8 óctuplo
9 nônuplo
10 décuplo
11 undéclupo
12 duodécuplo
13 em
diante
cardinal +
vezes
100 cêntuplo
139
8 oitavo
9 nono
10 décimo
11 onze avos
12 doze avos
100 centésimo
Emprego dos Numerais
1) Intercala-se a conjunção e entre as centenas e as dezenas e entre as dezenas e as unidades,
mas entre os números que formam centena-dezena-unidade, nada se coloca; nem vírgula, nem
e, a não ser que seja centena ou dezena inteira..
Ex: 562.983.665 = Quinhentos e sessenta e dois milhões novecentos e oitenta e três mil
seiscentos e sessenta e cinco
42.002 = Quarenta e dois mil e dois.
42.020 = Quarenta e dois mil e vinte.
42.200 = Quarenta e dois mil e duzentos.
42.220 = Quarenta e dois mil duzentos e vinte.
02) Na designação de séculos, reis, papas, príncipes, imperadores. capítulos, festas, feiras,
etc., utilizam-se algarismos romanos. A leitura será por ordinal até X; a partir daí (XI, XII
...), por cardinal. Se o numeral preceder o substantivo, sempre será lido como ordinal.
Ex:XXXVIII Feira Agropecuária. = Trigésima oitava Feira Agropecuária. II Bienal Cultural =
Segunda Bienal Cultural.
Papa João Paulo II = Papa João Paulo segundo. Papa João XXIII = Papa João vinte e três.
03) Os numerais ordinais acima de 1.999º têm duas leituras possíveis:
2.000º = O dois milésimo ou O segundo milésimo.
89.428 = O oitenta e nove milésimo quadringentésimo vigésimo oitavo ou O octogésimo
nono milésimo quadringentésimo vigésimo oitavo
04) Zero, ambos e ambas também são numerais.
05)
QUESTÕES
1- Assinale a alternativa em que meio funciona como advérbio.
140
a) Só quero meio quilo.
b) Achei-o meio triste.
c) Descobri o meio de acertar!
d) Parou no meio da rua.
e) Comprou um metro e meio.
2- Assinale o que estiver correto.
a) Seiscentismo se refere ao século XVI.
b) O algarismo romano da frase anterior se lê "décimo sexto".
c) Duodécuplo significa duas vezes; dodecuplo, doze vezes.
d) Ambos os dois e forma e~lca correta.
e) Quadragésimo, quarentena, quadragésima, quaresma só aparentemente se referem a
quarenta.
3- Assinale a alternativa incorreta.
a) 874º - octingentésimo septuagésimo quarto
b) 398º - trecentésimo nonagésimo oitavo
c) 486º - quadringentésimo octogésimo sexto
d) n.d.a.
4- Ele obteve o ... (123º) lugar.
a) centésimo vigésimo terceiro
b) centésimo trigésimo terceiro
c) cento e vinte trigésimo
d) cento e vigésimo terceiro
5- Assinale o caso em que não haja expressão numérica de sentido indefinido.
a) Ele é o duodécimo colocado.
b) Quer que veja este filme pela milésima vez?
c) "Na guerra os meus dedos disparam mil mortes."
d) "A vida tem uma só entrada; a saída é por cem portas."
e) n.d.a.
6- Associe o sentido ao respectivo numeral coletivo.
(1) período de seis anos
(2) período de cinco anos
(3) estrofe de dois versos
(4) período de cem anos
141
(5) agrupamento de dez coisas
( ) dístico
( ) decúria
( ) sexênio
( ) centúria
( ) lustro
7- Triplo e tríplice são numerais:
a) ordinal o primeiro e multiplicativo o segundo.
b) ambos ordinais.
c) ambos cardinais.
d) ambos multiplicativos.
e) multiplicativo o primeiro e ordinal o segundo
8- Sabendo-se que os numerais podem ser cardinais, ordinais, multiplicativos e fracionários,
podemos dar os seguintes exemplos:
a) uma (cardinal), primeiro (ordinal), leão onze (multiplicativo) e meio (fracionário).
b) um (cardinal), milésimo (ordinal), undécuplo (multiplicativo) e meio (fracionário).
c) um (ordinal), primeiro (cardinal), leão onze (multiplicativo) e meio (fracionário).
d) um (ordinal), primeiro (cardinal), cêntuplo (multiplicativo) e centésimo (fracionário),
e) um (cardinal), primeiro (ordinal), duplo (multiplicativo), não existindo numeral denominado
fracionário.
9- Assinale a alternativa correta.
a) 0s substantivos são, tabelião, pão, alemão e cidadão fazem o plural mudando -ão em -ães.
b) A torre e altíssima. A palavra destacada é adjetivo e está no grau superlativo absoluto
analítico.
c) Vendi todos os livros a uns alunos. As palavras destacadas são pronomes definidos.
d)O dobro do meu dinheiro é igual à metade do teu. As palavras destacadas são numerais
multiplicadores.
e) Levaram-me o caderno. A palavra desta cada é pronome pessoal oblíquo.
RESPOSTAS
B
D
D
A
A
142
6- 3, 5, 1, 4, 2
D
B
INTERJEIÇÃO
Interjeição é a palavra invariável que exprime emoções, sensações, estados de espírito, ou
que procura agir sobre o interlocutor, levando-o a adotar certo comportamento sem que, para
isso, seja necessário fazer uso de estruturas linguísticas mais elaboradas. Observe o exemplo:
Droga! Preste atenção quando eu estou falando!
No exemplo acima, o interlocutor está muito bravo. Toda sua raiva se traduz numa palavra:
Droga!
Ele poderia ter dito: - Estou com muita raiva de você! Mas usou simplesmente uma palavra.
Ele empregou a interjeição Droga!
As sentenças da língua costumam se organizar de forma lógica: há uma sintaxe que estrutura
seus elementos e os distribui em posições adequadas a cada um deles. As interjeições, por
outro lado, são uma espécie de "palavra-frase", ou seja, há uma ideia expressa por uma palavra
(ou um conjunto de palavras - locução interjetiva) que poderia ser colocada em termos de uma
sentença. Veja os exemplos:
1. Bravo! Bis!
bravo e bis: interjeição
sentença (sugestão): "Foi muito bom! Repitam!"
2. Ai! Ai! Ai! Machuquei meu pé...
ai: interjeição
sentença (sugestão): "Isso está doendo!" ou "Estou com dor!"
A interjeição é um recurso da linguagem afetiva, em que não há uma ideia organizada de
maneira lógica, como são as sentenças da língua, mas sim a manifestação de um suspiro, um
estado da alma decorrente de uma situação particular, um momento ou um contexto específico.
Exemplos:
143
1. Ah, como eu queria voltar a ser criança!
ah: expressão de um estado emotivo = interjeição
2. Hum! Esse pudim estava maravilhoso!
hum: expressão de um pensamento súbito = interjeição
O significado das interjeições está vinculado à maneira como elas são proferidas. Desse
modo, o tom da fala é que dita o sentido que a expressão vai adquirir em cada contexto de
enunciação. Exemplos:
1. Psiu!
contexto: alguémpronunciando essa expressão na rua
significado da interjeição (sugestão): "Estou te chamando! Ei, espere!"
2. Psiu!
contexto: alguém pronunciando essa expressão em um hospital
significado da interjeição (sugestão): "Por favor, faça silêncio!"
3. Puxa! Ganhei o maior prêmio do sorteio!
puxa: interjeição
tom da fala: euforia
4. Puxa! Hoje não foi meu dia de sorte!
puxa: interjeição
tom da fala: decepção
As interjeições cumprem, normalmente, duas funções:
a) Sintetizar uma frase exclamativa, exprimindo alegria, tristeza, dor, etc. Por exemplo:
- Você faz o que no Brasil?
-Eu? Eu negocio com madeiras.
-Ah, deve ser muito interessante.
b) Sintetizar uma frase apelativa. Por exemplo:
Cuidado! Saia da minha frente.
As interjeições podem ser formadas por:
144
a) simples sons vocálicos: Oh!, Ah!, Ó, Ô
b) palavras: Oba!, Olá!, Claro!
c) grupos de palavras (locuções interjetivas): Meu Deus!, Ora bolas!
A ideia expressa pela interjeição depende muitas vezes da entonação com que é
pronunciada; por isso, pode ocorrer que uma interjeição tenha mais de um sentido. Por exemplo:
Oh! Que surpresa desagradável! (ideia de contrariedade)
Oh! Que bom te encontrar. (ideia de alegria)
QUESTÕES
1- O poema de José Paulo Paes perfaz-se de algumas interjeições. Analise-as respondendo
ao seguinte questionamento:
Canção de exílio facilitada
lá?
ah!
sabiá...
papá...
maná...
sofá...
sinhá...
cá?
bah!
Tendo em vista as características que nortearam as produções poéticas da era
modernista, explique a relação de sentido expresso pelas presentes interjeições.
2- De acordo com o código mencionado, relacione corretamente as colunas analisando o
valor semântico atribuído pelas preposições:
A- Admiração
B- Espanto
C- Aversão
D- alívio
( ) Nossa! Como você é formidável!
( ) Ufa! Terminamos o trabalho em tempo hábil.
( ) Credo! Não gostei do que você falou.
145
( ) Nossa! Que homem estranho está percorrendo pelas ruas do bairro.
3 - Atribua às orações abaixo, uma interjeição correspondente ao contexto expresso pelas
mesmas:
a - __________ que bom seria se não tivéssemos que nos preocupar com a falta de segurança.
b – Não consigo resolver esta questão. ________ estou bastante preocupada, pois não entendi
toda a matéria.
c - ________ você obteve o primeiro lugar na competição!
d – Acho que esta pessoa que está passando por ali é um amigo que não vejo há anos. ________
espere, preciso falar contigo.
4 - Substitua os termos em destaque por preposições correspondentes:
a – Fiquem quietos! A aula já começou.
b – Não aprovo! Sua atitude desagradou a todos.
c - Vais conseguir! Sigas adiante, pois serás um vencedor.
d - Esteja mais atento! Esta estrada oferece riscos aos condutores.
RESPOSTAS
1 - A primeira interjeição denota um sentido de admiração, enquanto que a segunda expressa
um sentido de crítica, aversão. A afirmativa se dá pelo fato de que a base ideológica que norteou
os escritores modernistas foi a crítica, a ironia, em detrimento ao sentimento exacerbado
preconizado pelos românticos.
2- A; D; C; B.
3-a-Nossa!
b-Socorro!
c-Salve!
d – Ei!
4-a-Psiu!
b-Credo!
146
c-Vamos!
d- Atenção!
ACENTUAÇÃO
A acentuação é um tema inerente aos postulados gramaticais que, indiscutivelmente,
concebe-se como um fator relevante, em se tratando da linguagem escrita. Trata-se do
fenômeno relacionado com a intensidade em que as sílabas se apresentam quando
pronunciadas, podendo ser em maior ou menor grau. Quando proferidas com mais intensidade,
classificam-se como tônicas, e quando soadas de maneira mais sutil, como átonas.
Ainda enfatizando acerca da importância do assunto em pauta, há outro detalhe pertinente: o
fato de ter havido algumas mudanças em decorrência da implantação da Nova Reforma
Ortográfica. Cabendo ressaltar, portanto, que os referidos postulados, abaixo
descritos, encontram-se condizentes a esta. Para tanto, analisemos cada caso a seguir.
• Classificação das palavras quanto à posição da sílaba tônica
De acordo com a posição da sílaba tônica, as palavras classificam-se em:
Oxítonas – aquelas em que a sílaba tônica se encontra demarcada na última sílaba.
Exemplos: café, cipó, coração, armazém...
Paroxítonas – a sílaba tônica é penúltima sílaba.
Exemplos: caderno – problema – útil – automóvel...
Proparoxítonas – a sílaba tônica é a antepenúltima sílaba.
Exemplos: lâmpada – ônibus – cárcere – cônego...
• Monossílabos átonos e tônicos
Os vocábulos que possuem apenas uma sílaba – ora caracterizados como monossílabos –
também são proferidos de modo mais e/ou menos intenso. De modo a compreendermos como
se efetiva tal ocorrência, analisemos:
https://www.portugues.com.br/gramatica/guia-rapido-novo-acordo-ortografico.html
https://www.portugues.com.br/gramatica/guia-rapido-novo-acordo-ortografico.html
147
Que lembrança darei ao país que me deu
tudo o que lembro e sei, tudo quanto senti?
(Carlos Drummond de Andrade)
Atendo-nos a uma análise, percebemos que os monossílabos “que”, “ao”, “me”, “o”, “e” são
átonos, visto que são pronunciados tão fracamente que se apoiam na palavra subsequente. Já
os monossílabos representados por “deu” e “sei” demonstram ser dotados de autonomia
fonética, caracterizando-se, portanto, como tônicos.
Regras fundamentais:
• Monossílabos tônicos
Graficamente, acentuam-se os monossílabos terminados em:
-a(s): chá, pá...
-e(s): pé, ré,...
-o(s): dó, nó...
Entretanto, os monossílabos tu, noz, vez, par, quis, etc., não são acentuados.
Observações:
Os monossílabos tônicos formados por ditongos abertos -éis, -éu, -ói recebem o acento.
Exemplos: réis, véu, dói.
No caso dos verbos monossilábicos terminados em-ê, a terceira pessoa do plural termina
em eem. Essa regra se aplica à nova ortografia. Perceba:
Ele vê - Eles veem
Ele crê – Eles creem
Ele lê – Eles leem
Forma verbal que antes era acentuada agora é grafada sem o sinal gráfico.
Diferentemente ocorre com os verbos monossilábicos terminados em “-em”, haja vista
que a terceira pessoa termina em “-êm”, embora acentuada. Perceba:
Ele tem – Eles têm
Ela vem – Elas vêm
• Oxítonas:
Acentuam-se todas as oxítonas terminadas em a, e, o, seguidas ou não de “s”.
Pará, café, carijó, armazém, parabéns
148
• Paroxítonas:
Acentuam-se todos os vocábulos terminados em:
-l: amável, fácil, útil.
-r: caráter, câncer.
-n: hífen, próton.
Observação: Quando grafadas no plural, essas palavras não recebem acento.
Exemplos: polens, hifens.
-x: látex, tórax.
-ps: fórceps, bíceps.
-ã(s): ímã, órfãs.
-ão(s): órgão, bênçãos.
-um(s): fórum, álbum.
-on(s): elétron, nêutron.
-i(s): táxi, júri.
-u(s): Vênus, ônus.
-ei(s): pônei, jóquei.
-ditongo oral (crescente ou decrescente), seguido ou não de “s”: história, série, água, mágoa.
Observações importantes:
a) De acordo com a nova ortografia, os ditongos terminados em –ei e –oi não são mais
acentuados. Perceba como eram antes e como agora são grafados:
Antes Depois
Coréia Coreia
plebéia plebeia
idéia ideia
Odisséia Odisseia
jibóia jiboia
asteróide asteroide
paranóia paranoia
heróico heroico
Entretanto, o acento ainda permanece nas oxítonas terminadas em –éu, -ói e éis:
chapéu – herói - fiéis...
149
b) Não serão mais acentuados o “i” e “u” tônicos quando, depois de ditongo, formarem
hiato.
Note:
Antes Depois
Sauípe Sauipe
bocaiúva bocaiuva
feiúra feiura
boiúna boiuna
No entanto, o acento permanece se a palavra for oxítona e o “i” ou “u” estiverem seguidos
de “s” ou no final da palavra. Confira:
Piauí – tuiuiú(s) – sauí(s).6
SEPARAÇÃO SILÁBICA
A divisão silábica deve ser feita a partir da soletração, ou seja, dando o som total das letras que
formam cada sílaba, cada uma de uma vez.
Usa-se o hífen para marcar a separação silábica.
Normas para a divisão silábica:
Não se separam os ditongos e tritongos:
Como ditongo é o encontro de uma vogal com uma semivogal na mesma sílaba, e tritongo, o
encontro de uma vogal com duas semivogais também na mesma sílaba, é evidente que eles
não se separam silabicamente. Por exemplo:
Ex. Au-las / au = ditongo decrescente oral.
Guar-da / ua = ditongo crescente oral.
A-güei / uei = tritongo oral.
Separam-se as vogais dos hiatos: Como hiato é o encontro de duas vogais em sílabas
diferentes, obviamente as vogais se separam silabicamente. Cuidado, porém, com a sinérese
ee e uu, conforme estudamos em encontros vocálicos.
Por exemplo:
Ex. Pi-a-da / ia = hiato
Ca-ir / ai = hiato
Ci-ú-me / iú = hiato
Com-pre-en-der ou com-preen-der
Não se separam os dígrafos ch, lh, nh, qu, gu:
Ex. Cho-ca-lho / ch, lh = dígrafos inseparáveis.
Qui-nhão / qu, nh = dígrafos inseparáveis.
Gui-sa-do / gu = dígrafo inseparável.
Separam-se os dígrafos rr, ss, sc, sç, xc e xs:
Ex. Ex-ces-so / xc, ss = dígrafos separáveis.
Flo-res-cer / sc = dígrafo separável.
Car-ro-ça / rr = dígrafo separável.
Des-ço / sç = dígrafo separável.
7
Separam-se os encontros consonantais impuros:
Encontros consonantais impuros, ou disjuntos, são consoantes em sílabas diferentes.
Ex. Es-co-la
E-ner-gi-a
Res-to
Separam-se as vogais idênticas e os grupos consonantais cc e cç:
Lembre-se de que há autores que classificam ee e uu como sinérese, ou seja, aceitam como
hiato ou como ditongo essas vogais idênticas.
Ex. Ca-a-tin-ga
Re-es-tru-tu-rar
Ni-i-lis-mo
Vô-o
Du-un-vi-ra-to
Prefixos terminados em consoante:
Ligados a palavras iniciadas por consoante:
Cada consoante fica em uma sílaba, pois haverá a formação de encontro consonantal impuro.
Ex. Des-te-mi-do
Trans-pa-ren-te
Hi-per-mer-ca-do
Sub-ter-râ-neo
Ligados a palavras iniciadas por vogal:
A consoante do prefixo ligar-se-á à vogal da palavra.
Ex. Su-ben-ten-di-do
Tran-sal-pi-no
Hi-pe-ra-mi-go
Su-bal-ter-no
Translineação
Translineação é a mudança, na escrita, de uma linha para outra, ficando parte da palavra no
final da linha superior e parte no início da linha inferior.
Regras para a translineação:
a) Não se deve deixar apenas uma letra pertencente a uma palavra no início ou no final de linha.
Por exemplo: em translineações são inadequadas as separações: "pesso-a", "a-í", samambai-
8
a", "a-meixa", "e-tíope", "ortografi-a".
b) Não se deve, em final ou início de linha, quando a separação for efetuada, deixar formar-se
palavra estranha ao contexto. Por exemplo: em translineações são inadequadas as separações:
"presi-dente", "samam-baia", "quero-sene", "fa-lavam", "para-guaia".
QUESTÕES
1) Dadas as palavras:
1) Dis-en-te-ri-a
2) Trans-por-te
3) Sub-es-ti-mar
constatamos que a separação silábica está certa:
a) apenas em 1.
b) apenas em 2.
c) apenas em 3.
d) em todas as palavras.
e) em duas palavras.
2) Assinale a alternativa em que a palavra não tem suas sílabas separadas corretamente:
a) ni-i-lis-mo
b) oc-ci-pi-tal
c) in-te-lec-ção
d) se-cre-ta-ria
e) côns-cio
3) A letra em que todas as palavras apresentam separação silábica correta é:
a) ex-ci-tar, me-ia, trans-por-te
b) rit-mo, am-bí-guo, ex-ce-len-te
c) pro-fes-sor, ins-tru-ção, a-vi-ã-o
d) dig-no, cre-sci-men-to, eu-ro-pe-u
e) ab-rup-to, sub-li-nhar, sub-li-me
4) Aponte o único conjunto onde há erro de divisão silábica:
a) cir-cui-to, sa-guão, dig-ni-da-de.
b) cir-cuns-pec-to, trans-cen-der, dis-tan-ci-ar.
c) con-vic-to, tungs-tê-nio, rit-mo
9
d) ins-tru-í-do, pas-sa-ri-nho, ar-ma-ri-a.
e) co-o-pe-ra-ti-va, , trans-al-pi-no, bi-sa-vô.
5) Levando-se em conta a partição de palavras em final de linha, assinale a letra que não
contenha erro:
a) Foi um jogo com muito equilí-brio.
b) Sua cadu-cidade levou-o à miséria.
c) O carrasco esperava o réu no cada-falso.
d) O bandido embrenhou-se no cafe-zal.
e) Espero que ele se sai-a bem.
6) Assinale a seqüência em que todas as palavras estão partidas corretamente:
a) trans-a-tlân-ti-co, fi-el, sub-ro-gar
b) bis-a-vô, du-e-lo, fo-ga-réu
c) sub-lin-gual, bis-ne-to, de-ses-pe-rar
d) des-li-gar, sub-ju-gar, sub-scre-ver
e) cis-an-di-no, es-pé-cie, a-teu.
7) Assinale a letra certa, quanto à divisão silábica:
a) assa-ssi-na-do
b) a-brup-to
c) caó-ti-co
d) fi-lo-so-fi-a
e) si-gno
8) Aponte o erro, quanto ao número de sílabas e de fonemas:
a) conseguiu = 3 sílabas, 7 fonemas.
b) lentilha = 3 sílabas, 6 fonemas.
c) cheirinho = 3 sílabas, 7 fonemas.
d) construir = 2 sílabas, 9 fonemas.
e) sintaxe = 3 sílabas, 6 fonemas.
RESPOSTAS
1) A
2) D
3) B
4) E
5) E
6) C
7) D
10
8) D
11
ORTOGRAFIA
Ao escrever uma palavra com som de s, de z, de x ou de j, deve-se procurar a origem dela,
pois, na Língua Portuguesa, a palavra primitiva, em muitos casos, indica como deveremos
escrever a palavra derivada.
Ç
01) Escreveremos com -ção as palavras derivadas de vocábulos terminados em -to, -tor, -
tivo e os substantivos formados pela posposição do -ção ao tema de um verbo (Tema é o que
sobra, quando se retira a desinência de infinitivo - r - do verbo).
Portanto deve-se procurar a origem da palavra terminada em -ção. Por exemplo: Donde provém
a palavra conjunção? Resposta: provém de conjunto. Por isso, escrevemo-la com ç.
Exemplos:
• erudito = erudição
• exceto = exceção
• setor = seção
• intuitivo = intuição
• redator = redação
• ereto = ereção
• educar - r + ção = educação
• exportar - r + ção = exportação
• repartir - r + ção = repartição
02) Escreveremos com -tenção os substantivos correspondentes aos verbos derivados do
verbo ter.
Exemplos:
• manter = manutenção
• reter = retenção
• deter = detenção
• conter = contenção
03) Escreveremos com -çar os verbos derivados de substantivos terminados em -ce.
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Exemplos:
• alcance = alcançar
• lance = lançar
S
01) Escreveremos com -s- as palavras derivadas de verbos terminados em -nder e -ndir
Exemplos:
• pretender = pretensão
• defender = defesa, defensivo
• despender = despesa
• compreender = compreensão
• fundir = fusão
• expandir = expansão
02) Escreveremos com -s- as palavras derivadas de verbos terminados em -erter, -ertir e -
ergir.
Exemplos:
• perverter = perversão
• converter = conversão
• reverter = reversão
• divertir = diversão
• aspergir = aspersão
• imergir = imersão
03) Escreveremos -puls- nas palavras derivadas de verbos terminados em -pelir e -curs-,
nas palavras derivadas de verbos terminados em -correr.
Exemplos:
• expelir = expulsão
• impelir = impulso
• compelir = compulsório
• concorrer = concurso
• discorrer = discurso
• percorrer = percurso
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04) Escreveremos com -s- todas as palavras terminadas em -oso e -osa, com exceção de
gozo.
Exemplos:
• gostosa
• glamorosa
• saboroso
• horroroso
05) Escreveremos com -s- todas as palavras terminadas em -ase, -ese, -ise e -ose, com
exceção de gaze e deslize.
Exemplos:
• fase
• crase
• tese
• osmose
06) Escreveremos com -s- as palavras femininas terminadas em -isa.
Exemplos:
• poetisa
• profetisa
• Heloísa
• Marisa
07) Escreveremos com -s- toda a conjugaçãoO mesmo acontece com o “i” e o “u” tônicos dos hiatos, não antecedidos de ditongos:
saída – saúde – juíza – saúva – ruído.
• As formas verbais que possuem o acento na raiz com o “u” tônico precedido das
letras “q” e “g” e seguido de “e” ou “i” não serão mais acentuadas.
• Veja:
Antes Depois
apazigúe
(verbo
apaziguar) apazigue
argúi (verbo
arguir) argui
Atenção:
- Quando o verbo admitir duas pronúncias diferentes, usando “a” ou “i” tônicos, essas
vogais serão acentuadas:
Exemplos:
eu águo, eles águam, eles enxáguam (a tônico); eu delínquo, eles delínquem (í tônico).
tu apazíguas, que eles apazíguem.
- Se a tônica, na pronúncia, cair sobre o u, ele não será acentuado:
Exemplos:
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Eu averiguo, eu aguo.
• Não será mais usado o acento agudo para
diferenciar determinados vocábulos, tais como:
Contudo, o acento permanece para diferenciar
algumas palavras, representadas por:
pôde = 3ª pessoa do pretérito perfeito do indicativo
(verbo poder)
pode = 3ª pessoa do presente do indicativo (verbo
poder)
pôr = verbo
por = preposição
QUESTÕES
1. (UEPG/2017)
Passe livre?
Os turistas que chegam a Boston, nos Estados Unidos, têm uma agradável surpresa: uma
viagem na Silver Line, o corredor de ônibus que liga o aeroporto ao centro da cidade, sai de
graça. Mas a tarifa zero só vale para quem embarca no próprio aeroporto: passageiros regulares
pagam US$ 2,65. A ideia é dar uma espécie de “boas vindas” aos visitantes. A 7,5 mil
quilômetros de Boston, a cidade de Agudos, no interior de São Paulo, tem passe livre integral.
Todo mês o prefeito aplica R$ 120 mil na rede de 16 ônibus da cidade e só isso já garante o
deslocamento de toda a população.
“Considero possível a tarifa zero em qualquer cidade. Mas trata-se de uma medida que demanda
reestruturação tributária nos municípios”, diz Paulo Cesar Marques da Silva, especialista em
mobilidade da Universidade de Brasília. A aplicação de impostos progressivos, cuja alíquota
aumenta conforme a renda do contribuinte é uma possibilidade. Outra, segundo Paulo, é “a
taxação pelo uso do automóvel, seja em estacionamentos públicos, seja pela circulação”. O
pedágio urbano se tornou famoso após sua implantação em Londres: em dez anos, reduziu em
21% a presença de carros no centro da cidade.
“Precisamos de modelos de arrecadação. Caso contrário, a tarifa vai sempre subir e, no fim,
muita gente deixa de usar o transporte”, afirma João Cucci Neto, professor de engenharia de
Antes Depois
para = preposição/ pára =
verbo parar para
pela = preposição/ péla =
verbo pelar pela
pólo = substantivo/ polo =
combinação antiga e
popular de "por" e "lo" polo
pêlo = substantivo/ pelo =
combinação da preposição
com o artigo pelo
pêra = substantivo/ pera =
preposição referente ao
português arcaico pera
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tráfego da universidade Mackenzie. Além desses subsídios, a taxação da gasolina, a
contribuição da indústria e outros empreendimentos que se beneficiem de um bom sistema de
transporte são alguns modelos possíveis.Adaptado de: Galileu, mar/2016, ed. 296, p. 30.
Sobre a acentuação gráfica das palavras agradável, automóvel e possível, assinale o que for
correto.
a) Em razão de a letra L no final das palavras transferir a tonicidade para a última sílaba, é
necessário que se marque graficamente a sílaba tônica das paroxítonas terminadas em L, se
isso não fosse feito, poderiam ser lidas como palavras oxítonas.
b) São acentuadas porque são proparoxítonas terminadas em L.
c) São acentuadas porque são oxítonas terminadas em L.
d) São acentuadas porque terminam em ditongo fonético – eu.
e) São acentuadas porque são paroxítonas terminadas em L.
2. (IFSC/2015)
Texto 1
Livro
Eu me livro daquele garoto chato
Com um livro enfiado no meu nariz
Fingindo achar a história feliz.
Fonte: MARIA, Selma. Isso isso. São Paulo: Petrópolis, 2010. s/p.
Texto 2
Disponível em:http://cantinhodebrincar-neidinha.blogspot.com.br/2011/06/tirinhas-de-hq-diversas.html. Acesso: 10 ago. 2014.
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Considerando a posição da sílaba tônica e as regras de acentuação das palavras, assinale a
alternativa CORRETA:
a) As palavras “garoto”, “história”, “feliz” e “nariz”, do Texto 1, são palavras proparoxítonas, e
“livro”, “dicionário”, “terminar” e “nunca”, do Texto 2, são palavras oxítonas.
b) As palavras “história”, do Texto 1, e “dicionário”, do Texto 2, foram acentuadas corretamente,
mas possuem regras de acentuação diferentes porque a primeira é considerada paroxítona e, a
segunda, proparoxítona.
c) A palavra “história”, do Texto 1, é uma palavra paroxítona e está corretamente acentuada; e
“você”, do Texto 2, é uma palavra oxítona e deve ser acentuada da mesma forma que “café”,
“dendê”.
d) As palavras “nariz” e “feliz”, do Texto 1, deveriam estar acentuadas assim como as palavras
“terminar”, “ler”, “grosso” e “nunca”, do Texto 2, que deveriam receber acento circunflexo.
e) As palavras “história”, do Texto 1, e “dicionário”, do Texto 2, não deveriam estar acentuadas
porque os acentos agudos não fazem mais parte do português brasileiro.
3. (Cesgranrio) Aponte a única série em que pelo menos um vocábulo apresente erro no que diz
respeito à acentuação gráfica:
a) pegada – sinonímia
b) êxodo – aperfeiçoe
c) álbuns – atraí-lo
d) ritmo – itens
e) redimí-la – grátis
4. (IFAL/2016)
À beira da extinção, ave saíra apunhalada tem rara chance de se recuperar na natureza
A saíra apunhalada (o nome faz referência à mancha vermelha no peito do pássaro, que se
assemelha a uma “punhalada”) é uma ave simpática de dez centímetros, com plumagem branca
e cinza. A alcunha, que na origem só fazia referência ao visual da espécie, agora serve bem
como indicação simbólica do perigo pelo qual passa a saíra: estimativas indicam que só existem
50 delas na natureza. Para protegê-la, ONGs e órgãos ambientalistas do governo lutam para
que seja criada uma reserva florestal de 5 mil hectares na região serrana capixaba.
A saíra apunhalada vive em bandos e se alimenta de pequenos insetos e frutos. Ela vive no alto
de florestas da Mata Atlântica, e está aí a sua maior fraqueza, já que 90% dessa vegetação foi
destruída pelo homem. A ave, que também era encontrada em Minas Gerais, hoje só pode ser
vista no Espírito Santo.
“A extinção está associada à destruição secular da Mata Atlântica, porque a espécie só sobrevive
em florestas muito bem conservadas”, diz o biólogo Edson Ribeiro Luiz, coordenador de projetos
da SAVE Brasil, ONG ligada à Bird Life International, que tem como foco a proteção das aves
brasileiras. “Em território capixaba, onde existe apenas um bloco de vegetação preservado, elas
tendem a ficar ilhadas.”
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A luta para proteger a ave ganhou força no mês passado, quando aconteceu no Estado o Avistar,
principal evento de observação de pássaros do país. Tendo na saíra apunhalada o seu símbolo,
a festa foi o incentivo que faltava para que o Instituto Estadual de Meio Ambiente (IEMA)
estabelecesse o prazo de março de 2016 para a constituição da reserva. A decisão final, porém,
continua nas mãos do governo.
(Disponível em: http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/ambientalistaspressionam-governo-capixaba-a-proteger-ave-sairaapunhalada. Acesso
em 13/11/2015. Texto adaptado)
Quanto à acentuação das palavras, assinale a afirmação verdadeira.
a) A palavra “tendem” deveria ser acentuada graficamente, como “também” e “porém”.
b) As palavras “saíra”, “destruída” e “aí” acentuam-se pela mesma razão.
c) O nome “Luiz” deveria ser acentuado graficamente, pela mesma razão que a palavra “país”.
d) Os vocábulos “é”, “já” e “só” recebem acento por constituírem monossílabos tônicos fechados.
e) Acentuam-se “simpática”, “centímetros”, “simbólica” porque todas as paroxítonassão
acentuadas.
5. (IFSC/2015)
Com relação à acentuação gráfica das palavras no texto, é CORRETO afirmar:
a) A palavra por (quinto quadrinho) deveria ter recebido acento diferencial por se tratar de uma
forma verbal.
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b) A palavra parabéns (terceiro quadrinho) recebe um acento diferencial porque está no
plural.
c) A palavra me (primeiro quadrinho) deveria ter recebido acento, por ser monossílabo tônico
terminado em e.
d) O acento na palavra é (terceiro quadrinho) pode ser classificado como diferencial, porque
não há regra que justifique seu uso.
e) A palavra ótima (terceiro quadrinho) recebe acento por ser proparoxítona.
6. (UEPG/2015)
A poesia de um B.O.
Não é de hoje que a Justiça apela para a literatura para arejar o discurso formal de seus
documentos e protocolos, geralmente sisudos e eivados de linguagem técnica. Se juízes e
advogados já praticaram a linguagem literária em horário de trabalho, agora foi a vez da polícia
mineira arriscar nas rimas.
Na cidade de Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, um policial se valeu de
versos para contar a história de um pai que tentava tirar o filho do mundo do crime. O registro
tratava da devolução de uma arma irregular, que foi descoberta pelo pai na casa do rapaz. Com
medo de que o jovem fosse preso, o pai ligou para a polícia para indicar onde deixaria a arma.
O policial assim descreveu a devolução: “Recolhemos a tal arma sem força ou resistência / O
velho cumpriu o trato / Sem gastar uma insistência; / O velho nunca mais vi / Deve estar por aí”.
Segundo a assessoria de imprensa da PM mineira, o militar, que não teve o nome divulgado,
desrespeitou a técnica de redação dos documentos militares, o que poderá lhe render uma
punição.
Adaptado de: Revista Metáfora. Fevereiro de 2013, número 16, página 09.
No que diz respeito à acentuação, assinale o que for correto.
a) Todas as palavras proparoxítonas são acentuadas, embora nem toda palavra acentuada seja
necessariamente proparoxítona.
b) Os vocábulos "resistência" e "insistência" classificam-se como palavras paroxítonas
terminadas em ditongo crescente.
c) Quanto à posição da sílaba tônica, os vocábulos "literatura", "juízes" e "assessoria"
classificam-se como palavras paroxítonas.
d) Os vocábulos "rapaz", "policial" e "poderá" são oxítonas, mas só a última palavra é acentuada
graficamente, pois é uma oxítona terminada em "a".
7. (IFSC/2013)
Assinale a alternativa CORRETA quanto à acentuação gráfica.
a) Aquí dá muito cajú de maio a setembro.
b) No rítmo em que andavamos, levaríamos toda a manhã para percorrer duas léguas.
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c) Para mantê-los saudáveis é melhor alimentá-los com legumes crus.
d) Joel tinha os biceps mal definidos e o tórax exagerado para alguem tão baixo.
e) O juíz condenou-o a devolver com juros aos cófres publicos todo o dinheiro desviado.
8. (UFPR) Assinale a alternativa em que todos os vocábulos são acentuados por serem oxítonos:
a) paletó, avô, pajé, café, jiló
b) parabéns, vêm, hífen, saí, oásis
c) você, capilé, Paraná, lápis, régua
d) amém, amável, filó, porém, além
e) caí, aí, ímã, ipê, abricó
9. (Cesgranrio) Assinale a opção em que os vocábulos obedecem à mesma regra de acentuação
gráfica:
a) pés, hóspedes
b) sulfúrea, distância
c) fosforescência, provém
d) últimos, terrível
e) satânico, porém
10. (Mackenzie) Indique a alternativa em que nenhuma palavra é acentuada graficamente:
a) lapis, canoa, abacaxi, jovens
b) ruim, sozinho, aquele, traiu
c) saudade, onix, grau, orquidea
d) voo, legua, assim, tenis
e) flores, açucar, album, vírus
11. (Cesgranrio) Aponte a única série em que pelo menos um vocábulo apresente erro no que
diz respeito à acentuação gráfica:
a) pegada - sinonímia
b) êxodo - aperfeiçoe
c) álbuns - atraí-lo
d) ritmo - itens
e) redimí-la - grátis
12. (PUC-Campinas) Assinale a alternativa de vocábulo corretamente acentuado:
a) hífen
b) ítem
c) ítens
d) rítmo
e) n.d.a
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13. (UFF) Só numa série abaixo estão todas as palavras acentuadas corretamente. Assinale-a:
a) rápido, séde, côrte
b) ananás, ínterim, espécime
c) corôa, vatapá, automóvel
d) cometi, pêssegozinho, viúvo
e) lápis, raínha, côr
14. (UFSCar) Estas revistas que eles ___ , ___ artigos curtos e manchetes que todos ___ .
a) leem - tem - vêem
b) lêm - têem - vêm
c) leem - têm - veem
d) lêem - têm - vêm
e) lêm - tem - vêem
15. (UFJF) As palavras se agrupam pela mesma regra de acentuação em:
a) é, só, até
b) também, através, aí
c) involuntária, hermético, substituível
d) arrogância, inconsistência, mistério
e) arbitrária, água, transpô-la
RESPOSTAS
01. E
02. C
03. E
04. B
05. E
06. Todas estão corretas.
07. C
08. A
09. B
10. B
11. E
12. A
13. B
14. C
15. D
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CONCORDÂNCIA NOMINAL
Concordância nominal é a relação que se estabelece entre as classes de palavras
(nomes).
É o que faz com que substantivos concordem com pronomes, numerais e adjetivos, entre
outros.
Exemplo:
Estas três obras maravilhosas estavam esquecidas na biblioteca.
Neste caso, pronome, numeral e adjetivo concordam com o substantivo "obras". "Estas"
e não "estes" obras, pronome que está no plural, já que a oração refere que são três e não
apenas uma obra maravilhosa.
E por que "maravilhosas" e não "maravilhoso"? Porque o substantivo está no plural e é
feminino, ou seja, tudo muito bem combinado.
Regras de Concordância Nominal
1. Adjetivo e um substantivo
O adjetivo deve concordar em gênero e número com o substantivo.
Exemplo:
• Que pintura bonita!
1.1. Quando há mais do que um substantivo, o adjetivo deve concordar com aquele que está
mais próximo.
Exemplo:
• Que bonita pintura e poema!
Mas, se os substantivos forem nomes próprios, o adjetivo deve ficar no plural.
Exemplo:
• Debaixo dos Caracóis dos seus Cabelos é uma composição dos grandes Roberto Carlos e
Erasmo Carlos em homenagem à Caetano Veloso.
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1.2. Quando há mais do que um substantivo, e o adjetivo vem depois dos substantivos, deve
concordar com aquele que está mais próximo ou com todos eles.
Exemplos:
• Que pintura e poema bonito!
• Que poema e pintura bonita!
• Que pintura e poema bonitos!
• Que poema e pintura bonitos!
2. Substantivo e mais do que um adjetivo
Quando um substantivo é caracterizado por mais do que um adjetivo, a concordância pode ser
feita das seguintes formas:
2.1. Colocando o artigo antes do último adjetivo.
Exemplo:
• Adoro a comida italiana e a chinesa.
2.2. Colocando o substantivo e o artigo que o antecede no plural.
Exemplo:
• Adoro as comidas italiana e chinesa.
3. Números ordinais
3.1. Nos casos em que há número ordinais antes do substantivo, o substantivo pode ser
usado tanto no singular como no plural.
Exemplos:
• A segunda e a terceira casa.
• A segunda e a terceira casas.
3.2. Nos casos em que há número ordinais depois do substantivo, o substantivo deve ser
usado no plural.
Exemplo:
• As casas segunda e terceira.
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4. Expressões
4.1. Anexo
A palavra "anexo" deve concordar em gênero e número com o substantivo.
Exemplos:
• Segue anexo o recibo.
• Segue anexa a fatura.
Mas, a expressão "em anexo" não varia.
Exemplo:
• Segue em anexo a fatura.
4.2. Bastante(s)
4.2.1. Quando tem a função de adjetivo, a palavra "bastante" deve concordar em gênero e
número com o substantivo.
Exemplo:
• Recebemos bastantes telefonemas.
•
4.2.2. Quando tem a função de advérbio, a palavra "bastante" não varia.
Exemplo:
• Eles cantam bastante bem.
•
4.3. Meio
4.3.1. Quando tem a função de adjetivo, a palavra "meio" deve concordar em gênero e número
com o substantivo.Exemplos:
• Atrasado, tomou meio copo de leite e saiu correndo.
• Atrasado, tomou meia xícara de leite e saiu correndo.
4.3.2. Quando tem a função de advérbio, a palavra "meio" não varia.
Exemplo:
• Ele é meio maluco.
• Ela é meio maluca.
160
4.4. Menos
A palavra "menos" não varia.
Exemplos:
• Hoje, tenho menos alunos.
• Hoje, tenho menos alunas.
4.5. É proibido, é bom, é necessário
4.1. As expressões "é proibido, é bom, é necessário" não variam, a não ser que sejam
acompanhadas por determinantes que as modifiquem.
Exemplos:
• É proibido entrada.
• É proibida a entrada.
• Verdura é bom.
• A verdura é boa.
• Paciência é necessário.
• A paciência é necessária.
QUESTÕES
1. (FCC) Elas _____ providenciaram os atestados, que enviaram _____ às procurações, como
instrumentos _____ para os fins colimados.
a) mesmas, anexos, bastantes
b) mesmo, anexo, bastante
c) mesmas, anexo, bastante
d) mesmo, anexos, bastante
e) mesmas, anexos, bastante
2. (UFSC) Marque a única frase onde a concordância nominal aparece de maneira inadequada.
a) Obrigava sua corpulência a exercício e evolução forçada.
b) Obrigava sua corpulência a exercício e evolução forçados.
c) Obrigava sua corpulência a exercício e evolução forçadas.
d) Obrigava sua corpulência a forçado exercício e evolução.
e) Obrigava sua corpulência a forçada evolução e exercício.
3. (PUC-Campinas) A frase em que a concordância nominal está INCORRETA é:
161
a) As ferramentas que julgo necessárias para você consertar o motor, ei-Ias nesta caixa; deixo
anexa, para seu próprio controle, uma relação delas.
b) É realmente louvável os esforços que vocês empreenderam para nos ajudar, portanto,
qualquer que sejam os resultados, agradecemos muito.
c) Questões político-econômicas envolvem amplo debate, logo não considere inaceitáveis
algumas indefinições referentes a esses pontos.
d) Muitas pesquisas recentes tornaram superadas algumas afirmações sobre a língua e a
literatura portuguesas.
e) Passadas cerca de duas semanas, foram conhecidos os resultados do concurso que premiou
o artista mais destacado do carnaval e de outras folias cariocas.
4. (FCC-BA) "Água às refeições é ________ para a saúde. Essa é uma das muitas precauções
que ________ tomar, se se quer conservar a silhueta."
a) mau, é preciso
b) mau, são precisas
c) mal, é precisa
d) má, são precisas
e) má, é preciso
5. (Cesgranrio) “Noites pesadas de cheiros e calores amontoados…”
Aponte a opção em que, substituídos os substantivos destacados acima, fica incorreta a
concordância de “amontoado”.
a) odores e brisas amontoadas
b) brisas e odores amontoadas
c) nuvens e brisas amontoadas
d) nuvens e morros amontoados
e) morros e nuvens amontoados
6. (UFJF) Texto para a próxima questão:
O fragmento de texto abaixo, de André Machado, foi adaptado da seção Informática etc., do
jornal O Globo, de 30 de junho de 2003, p. 2.
Texto
A Vida Antes e Depois do Computador e da Internet
Professora usa blog2 para informar sobre deficiências.
Usar um computador pode de fato dar uma nova dimensão ao dia de um deficiente físico.
A professora Marcela Cálamo Vaz Silva, 36, moradora de Guarulhos, SP, é tetraplégica desde
os seis anos de idade e conta que a tecnologia mudou sua vida. Ela também cita o Motrix e o
Dosvox como exemplos de softwares que ajudam os deficientes, embora seu caso não os exija:
- Nunca usei nenhum software específico para portadores de deficiência, pois, mesmo
com uma lesão num nível muito alto, que me classifica como tetraplégica, tenho preservados os
movimentos de braços, mãos e dedos - explica, por e-mail. Mas posso dizer, com toda
162
segurança, que minha vida se divide em duas fases: antes e depois do computador, sobretudo
a Internet. Meu contato com a rede começou há quatro anos, através dos chats3. A fase do chat
durou uns dois anos e meio e foi no final dela que descobri o quanto meu mundo poderia crescer
através da Internet. Mesmo sendo paraplégica desde os seis anos de idade, meu contato com
outros portadores de deficiências Iimitara-se aos poucos anos em que frequentei a AACD
(Associação de Apoio à Criança Deficiente). Foi através da Internet que retomei o contato com
pessoas com necessidades especiais, como eu, e comecei a me interessar por assuntos
relativos à deficiência, como luta por direitos, preconceito, acessibilidade.
Foi também através de um amigo de chat que Marcela teve o primeiro contato com o
mundo dos blogs (em julho, seu blog Maré fará um ano). Hoje, ela é uma blogueira convicta.
- No início era apenas um blog com assuntos despretensiosos. Mas, depois, percebi que
o estava direcionando para informar meus leitores, a maioria formada por pessoas sem qualquer
tipo de deficiência, sobretudo que minha experiência como "cadeirante" permitia. Percebi o
quanto as pessoas são mal informadas a respeito de como um portador de deficiência vive e
que essa ignorância se deve à falta de convivência ou de alguém que possa dizer a elas como
as coisas realmente são. Decidi que faria isso em meu blog.
No fragmento "(...) tenho PRESERVADOS os movimentos de braços, mãos e dedos (...)."
(2º parágrafo), o ajuste de flexões em "preservados" se explica por um processo de:
a) concordância nominal com “braços”.
b) concordância verbal com “movimentos”.
c) concordância nominal com “movimentos”.
d) concordância verbal com “braços, mãos e dedos”.
e) concordância nominal com “dedos”.
7. (Cesgranrio) Tendo em vista as regras de concordância nominal, assinale a opção em que a
lacuna só pode ser preenchida por um dos termos colocados entre parênteses:
a) cabelo e pupila _____ (negros / negras)
b) cabeça e corpo _____ (monstruoso / monstruosos)
c) calma e serenidade _____ (invejável / invejáveis)
d) dentes e garras _____ (afiados / afiadas)
e) galhos e tronco _____ (seco / secos)
8. (Ibmec) Assinale a alternativa que preenche de forma adequada e correta as lacunas nas
frases abaixo, respectivamente.
I - Seguem _____ às cartas minhas poesias para você.
II - Polvo e lula _____ serão servidos no jantar.
III - Para a matrícula, é _____ a documentação pedida.
a) anexa - frescos - necessária
b) anexas - fresca - necessária
c) anexos - frescos - necessários
d) anexas - frescas - necessária
163
e) anexas - fresco - necessária
9. (FGV-SP) Assinale a alternativa em que ocorra erro de concordância.
a) Entre um copo de cerveja e outro, foi considerado, por algum tempo, a possibilidade de eclodir
uma revolução.
b) A maioria dos alunos chegou às 13 horas.
c) Não se sabem os motivos que levaram Chico Leitão a essas diatribes.
d) A entrada dos bois nos currais atrapalhou a contagem.
e) Chegaram de Brasília os ajudantes para fazer a faxina no consultório.
10. (UnB) Em todas as alternativas a concordância nominal fez-se corretamente, exceto em:
a) Eu observava no velho guerreiro o destemor e a força quase lendários.
b) Estavam emudecidos, para sempre, as almas, as vozes e os risos dos homens.
c) Aquelas mesmas figuras pareceram a nós meio estranhas.
d) O presidente quer o decreto o mais breve e incisivo possíveis.
11. (ITA) Assinale a opção que completa corretamente as lacunas do texto a seguir:
"Todas as amigas estavam _____ ansiosas _____ ler os jornais, pois foram informadas de que
as críticas foram _____ indulgentes _____ rapaz, o qual, embora tivesse mais aptidão _____
ciências exatas, demonstrava uma certa propensão _____ arte."
a) meio - para - bastante - para com o - para - para a
b) muito - em - bastante - com o - nas - em
c) bastante - por - meias - ao - a - à
d) meias - para - muito - pelo - em - por
e) bem - por - meio - para o - pelas – na
12. (Uneb) Assinale a alternativa em que, pluralizando-se a frase, as palavras destacadaspermanecem invariáveis:
a) Este é o meio mais exato para você resolver o problema: estude só.
b) Meia palavra, meio tom – índice de sua sensatez.
c) Estava só naquela ocasião; acreditei, pois em sua meia promessa.
d) Só estudei o elementar, o que me deixa meio apreensivo.
e) Passei muito inverno só.
13. (ESPM) Na frase: “Analfabetismo, saneamento básico e pobreza combinados explicam
62% da taxa de mortalidade das crianças com até cinco anos no Brasil' (O Estadão), o termo em
negrito:
a) transgride as normas de concordância nominal.
b) concorda em gênero e número com o elemento mais próximo.
c) faz uma concordância ideológica, num caso de silepse de número.
d) poderia ser substituído pelo termo "combinadas".
164
e) concorda com todos os termos a que se refere, prevalecendo o masculino plural.
14. (PUC-Campinas) "Não foi ________ a pesada suspensão que lhe deram, porque você foi o
que ________ falhas apresentou; podiam ter pensado em outras penalidades mais ________ ."
a) justo - menas - cabível
b) justa - menos - cabível
c) justa - menos - cabíveis
d) justo - menos - cabível
e) justo - menas – cabíveis
15. (Unemat) Assinale a alternativa em que a concordância nominal está de acordo com a
norma-padrão da língua.
a) Encaminho alguns documentos anexo para conhecimento dos projetos institucionais.
b) O menino não era tal qual seus irmãos.
c) Era meio-dia e meio quando as autoridades deram início à solenidade.
d) Tenho menas informação que você sobre o resultado da pesquisa.
e) É necessário a participação dos alunos nos eventos da escola.
RESPOSTAS
01. A
02. C
03. B
04. B
05. B
06. C
07. A
08. B
09. A
10. B
11. A
12. D
13. E
14. C
15. B
165
CONCORDÂNCIA VERBAL
Concordância verbal é a relação estabelecida de forma harmônica entre sujeito e verbo.
Isso quer dizer que quando o sujeito está no singular, o verbo também deve estar; quando o
sujeito estiver no plural, o verbo também estará.
Exemplos:
• Eu adoro quando as flores desabrocham na Primavera.
• Elas adoram quando as flores desabrocham na Primavera.
• Cristina e Eva entraram no hospital.
Parece simples, mas há várias situações que provocam dúvidas não só nos alunos, mas em
qualquer falante da língua portuguesa. Vamos a elas!
Regras para sujeito simples
1. Sujeito coletivo
Nesta situação, o verbo fica sempre no singular.
Exemplo:
A multidão ultrapassou o limite.
Por outro lado, se o coletivo estiver especificado, o verbo pode ser conjugado no singular ou no
plural.
Exemplo:
A multidão de fãs ultrapassou o limite.
A multidão de fãs ultrapassaram o limite.
2. Coletivos partitivos
O verbo pode ser usado no singular ou no plural em coletivos partitivos, tais como "a maioria
de", "a maior parte de", "grande número de".
Exemplo:
Grande número dos presentes se retirou.
Grande número dos presentes se retiraram.
3. Expressões "mais de", "menos de", "cerca de"
Nestes casos, o verbo concorda com o numeral.
166
Exemplo:
Mais de uma mulher quis trocar as mercadorias.
Mais de duas pessoas chegaram antes do horário.
Nos casos em que “mais de” é repetido indicando reciprocidade, o verbo vai para o plural.
Exemplo:
Mais de uma professora se abraçaram.
4. Nomes próprios
Com nomes próprios, a concordância deve ser feita considerando a presença ou não de artigos.
Exemplo:
Os Estados Unidos influenciam o mundo.
Estados Unidos influencia o mundo.
5. Pronome relativo "que"
O verbo deve concordar com o antecedente do pronome “que”.
Exemplo:
Fui eu que levei.
Foste tu que levaste.
Foi ele que levou.
6. Pronome relativo "quem"
O verbo pode ser conjugado na terceira pessoa do singular ou pode concordar com o
antecedente do pronome "quem".
Exemplo:
Fui eu quem afirmou.
Fui eu quem afirmei.
7. Expressão "um dos que"
Este é mais um dos casos em que tanto o verbo pode ser conjugado no singular como no plural.
Exemplo:
Ele foi um dos que mais contribuiu.
Ele foi um dos que mais contribuíram.
Regras para sujeito composto
167
1. Sujeitos formados por sinônimos
O verbo tanto pode ir para o plural, como pode ficar no singular e concordar com o núcleo mais
próximo.
Exemplo:
Preguiça e lentidão destacaram aquela gerência.
Preguiça e lentidão destacou aquela gerência.
2. Sujeito formado por palavras em graduação e enumeração
Este é mais um caso em que tanto o verbo pode flexionar para o plural, como também pode
concordar com o núcleo mais próximo.
Exemplo:
Um mês, um ano, uma década de poder não supriu a saúde.
Um mês, um ano, uma década de poder não supriram a saúde.
3. Sujeito formado por pessoas gramaticais diferentes
Nesta situação, o verbo vai para o plural e concorda com a pessoa, por ordem de prioridade.
Exemplo:
Eu, tu e Cássio só chegaremos ao fim da noite.
(eu, 1.ª pessoa + tu, 2.ª pessoa + ele, 3.ª pessoa), ou seja, a 1.ª pessoa do singular tem
prioridade e, no plural, ela equivale a nós, ou seja, "nós chegaremos".
Jair e eu conseguimos comprar um apartamento.
(eu, 1.ª pessoa + Jair, 3.ª pessoa). Aqui também é a 1.ª pessoa do singular que tem prioridade.
No plural, ela equivale a nós, ou seja, "nós conseguimos".
4. Sujeitos ligados por "ou"
Os verbos ligados pela partícula "ou" vão para o plural quando a ação verbal estiver se referindo
a todos os elementos do sujeito.
Exemplo:
Doces ou chocolate desagradam ao menino.
Quando a partícula “ou” é utilizada como retificação, o verbo concorda com o último elemento.
Exemplo:
A menina ou as meninas esqueceram muitos acessórios.
Mas, quando a ação verbal é aplicada a apenas um dos elementos, o verbo permanece no
singular.
Exemplo:
168
Laís ou Elisa ganhará mais tempo.
5. Sujeitos ligados por "nem"
Quando os sujeitos são ligados por "nem", o verbo vai para o plural.
Exemplo:
Nem chuva nem frio são bem recebidos.
6. Sujeitos ligados por "com"
Quando semelhante à ligação "e", o verbo vai para o plural.
Exemplo:
O ator com seus convidados chegaram às 6 horas.
Mas, quando "com" representar “em companhia de”, o verbo concorda com o antecedente e o
segmento "com" é grafado entre vírgulas:
Exemplo:
O pintor, com todos os auxiliares, resolveu mudar a data da exposição.
7. Sujeitos ligados por "não só, mas também", "tanto, quanto", "não só, como"
Nesses casos, o verbo vai para o plural ou concorda com o núcleo mais próximo.
Exemplo:
Tanto Rafael como Marina participaram da mostra.
Tanto Rafael como Marina participou da mostra.
8. Partícula "se"
No caso em que a palavra "se" é índice de indeterminação do sujeito, o verbo deve ser conjugado
na 3.ª pessoa do singular.
Exemplo:
Confia-se em todos.
No caso em que a palavra "se" é partícula apassivadora, o verbo deve ser conjugado
concordando com o sujeito da oração.
Exemplo:
Construiu-se uma igreja.
Construíram-se novas igrejas.
9. Verbos impessoais
Os verbos impessoais sempre são conjugados na 3.ª pessoa do singular.
Exemplo:
169
Havia muitos copos naquela mesa.
Houve dois meses sem mudanças.
10. Sujeito seguido por "tudo", "nada", "ninguém", "nenhum", "cada um"
Neste caso, o verbo fica no singular.
Exemplo:
Amélia, Camila, Pedro, ninguém o convenceu de mudar a opinião.
11. Sujeitos ligados por "como", "assim como", "bem como"
O verbo é conjugado no plural.
Exemplo:
O trabalho, assim como a confiança, fizeram dela uma mulher forte.
12. Locuções "é muito", "é pouco", "é mais de", "é menos de"
Nestes casos, em que as locuções indicam preço, peso e quantidade, o verbo fica sempre no
singular.
Exemplo:
Três vezes é muito.
13. Verbos "dar", "soar" e "bater" + hora(s)
O verbo sempre concorda com o sujeito.
Exemplos:Deu uma hora que espero.
Soaram duas horas.
14. Indicações de datas
O verbo deve concordar com a indicação numérica da data.
Exemplo:
Hoje são 2 de maio.
Mas o verbo também pode concordar com a palavra dia.
Exemplo:
Hoje é dia 2 de maio.
170
15. Verbos no infinitivo
15.1 Infinitivo impessoal
Verbos no infinitivo não devem ser flexionados nas seguintes situações:
a) quando têm valor de substantivo.
Exemplo: Comer é o melhor que há.
b) quando têm valor imperativo.
Exemplo: Vá dormir!
c) quando são os verbos principais de uma locução verbal.
Exemplo: Íamos sair quando você chegou.
d) quando são regidos por preposição.
Exemplo: Começamos a cantar.
15.2 Infinitivo pessoal
Verbos no infinitivo devem ser flexionados quando os sujeitos são diferentes e queremos defini-
los.
Exemplo:
Comprei a pizza para eles comerem.
QUESTÕES
1. (UNG) Assinale a alternativa em que o verbo grifado deve ser pluralizado, a fim de que a
concordância verbal fique correta:
a) Em fevereiro deverá fazer dias melhores.
b) Espero que haja sobrado algumas cervejas.
c) Já começa a haver esperanças.
d) Aqui nunca havia feito verões tão rigorosos.
e) Não pode haver hesitações.
2. (FGV) A única frase em que as formas verbais estão corretamente empregadas é:
a) Especialistas temem que órgãos de outras espécies podem transmitir vírus perigosos.
b) Além disso, mesmo que for adotado algum tipo de ajuste fiscal imediato, o Brasil ainda
171
estará muito longe de tornar-se um participante ativo do jogo mundial.
c) O primeiro-ministro e o presidente devem ser do mesmo partido, embora nenhum fará a
sociedade em que eu acredito.
d) A inteligência é como um tigre solto pela casa e só não causará problema se o suprir de
carne e o manter na jaula.
e) O nome secreto de Deus era o princípio ativo da criação, mas dizê-lo por completo equivalia
a um sacrilégio, ao pecado de saber mais do que nos convinha.
3. (Cesgranrio) Assinale a concordância verbal errada.
a) Já é uma hora da tarde, e ele ainda não chegou.
b) Fazia três anos que ele viajara para Belém.
c) Na reunião só havia cinco representantes do Sindicato.
d) Deve existir pelo menos mais de três documentos guardados.
e) Qual dos três cientistas ganhará o prêmio este ano?
4. (Unifesp-2013) “O Hatha yoga pradipika, sagrada escritura do hatha yoga, escrita no século
15 da era atual, diz que, antes de nos aventurarmos na prática de austeridade e códigos
morais, devemos nos preparar. Autocontrole e disciplina sem preparação adequada _____
criar mais problemas mentais e de personalidade do que paz de espírito. A beleza dessa
escritura é que ela resolve o grande problema que todo iniciante enfrenta: dominar a mente.
Devido _____ abordagem corporal, o hatha yoga ficou conhecido – de modo equivocado –
como uma categoria de ioga _____ trabalha apenas as valências físicas (força, flexibilidade,
resistência, equilíbrio e outras), quase como ginástica oriental. Isso não é verdade.” (Ciência
Hoje, julho de 2012. Adaptado.)
De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, as lacunas do texto devem ser
preenchidas, respectivamente, com
a) pode – a essa – aonde.
b) podem – a essa – que.
c) pode – à essa – o qual.
d) podem – essa – com que.
e) pode – essa – onde.
5. (ESPM) Quanto ao uso dos verbos "haver" e "existir", assinale a alternativa correta.
a) Mas devem haver aqueles que a enxergam com otimismo.
b) Mas deve haver aqueles que a enxergam com otimismo.
c) Mas deve existir aqueles que a enxergam com otimismo.
d) Mas devem existirem aqueles que a enxergam com otimismo.
e) Mas devem haverem aqueles que a enxergam com otimismo.
6. (Fuvest) Complete as frases abaixo com as formas corretas dos verbos indicados entre
parênteses.
I – Os alienados sempre _____ neutros. (manter-se)
172
II – Quando ele _____ uma canção de paz, poderá descansar. (compor)
III – As provas que _____ mais erros seriam comentadas. (conter)
IV – Quando eu _____ os livros, nunca mais os emprestarei. (reaver)
a) I mantêm / mantiveram, II compuser , III contivessem, IV reouver.
b) I mantêm / mantiveram, II compuser , III conter, IV reouver.
c) I mantêm / mantiveram, II compor , III contivessem, IV reaver.
d) I mantiveram, II compuser , III conter, IV reaver.
e) I mantêm, II compor , III contivessem, IV reouver.
RESPOSTAS
01. B
02. E
03. D
04. B
05. B
06. A
173
SINAIS DE PONTUAÇÃO
Sinais de Pontuação são sinais gráficos que contribuem para a coerência e a coesão de
textos, bem como têm a função de desempenhar questões de ordem estílica.
São eles: o ponto (.), a vírgula (,), o ponto e vírgula (;), os dois pontos (:), o ponto de
exclamação (!), o ponto de interrogação (?), as reticências (...), as aspas (“”), os parênteses ( ( )
) e o travessão (—).
Como usar e exemplos
Ponto (.)
O ponto, ou ponto final, é utilizado para terminar a ideia ou discurso e indicar o final de
um período. O ponto é, ainda, utilizado nas abreviações.
Exemplos:
• Acordei e logo pensei nela e na discussão que tivemos. Depois, saí para trabalhar e resolvi
ligar e pedir perdão.
• O filme recebeu várias indicações para o óscar.
• Esse acontecimento remonta ao ano 300 a.C., segundo afirmam os nossos historiadores.
• Sr. João, lamentamos informar que o seu voo foi cancelado.
Vírgula (,)
A vírgula indica uma pausa no discurso. Sua utilização é tão importante que pode mudar
o significado quando não utilizada ou utilizada de modo incorreto. A vírgula também serve para
separar termos com a mesma função sintática, bem como para separar o aposto e o vocativo.
Exemplos:
• Vou precisar de farinha, ovos, leite e açúcar.
• Rose Maria, apresentadora do programa da manhã, falou sobre as receitas vegetarianas.
(aposto)
• Desta maneira, Maria, não posso mais acreditar em você. (vocativo)
Ponto e Vírgula (;)
O ponto e vírgula serve para separar várias orações dentro de uma mesma frase e para
separar uma relação de elementos.
É um sinal que muitas vezes gera confusão nos leitores, já que ora representa uma
pausa mais longa que a vírgula e ora mais breve que o ponto.
174
Exemplos:
• Os empregados, que ganham pouco, reclamam; os patrões, que não lucram, reclamam
igualmente.
• Joaquim celebrou seu aniversário na praia; não gosta do frio e nem das montanhas.
• Os conteúdos da prova são: Geografia; História; Português.
Dois Pontos (:)
Esse sinal gráfico é utilizado antes de uma explicação, para introduzir uma fala ou para
iniciar uma enumeração.
Exemplos:
• Na matemática as quatro operações essenciais são: adição, subtração, multiplicação e
divisão.
• Joana explicou: — Não devemos pisar na grama do parque.
Ponto de Exclamação (!)
O ponto de exclamação é utilizado para exclamar. Assim, é colocado em frases que denotam
sentimentos como surpresa, desejo, susto, ordem, entusiasmo, espanto.
Exemplos:
• Que horror!
• Ganhei!
Ponto de Interrogação (?)
O ponto de interrogação é utilizado para interrogar, perguntar. Utiliza-se no final das
frases diretas ou indiretas-livre.
Exemplos:
• Quer ir ao cinema comigo?
• Será que eles prefere jornais ou revistas?
Reticências (...)
As reticências servem para suprimir palavras, textos ou até mesmo indicar que o sentido
vai muito mais além do que está expresso na frase.
Exemplos:
• Ana gosta de comprar sapatos, bolsas, calças…
• Não sei… Preciso pensar no assunto.
Aspas (" ")
É utilizado para enfatizar palavras ou expressões, bem como é usada para delimitar
citações de obras.
175
Exemplos:
• Satisfeito com o resultado do vestibular, se sentia o “bom”.
• Brás Cubas dedica suas memórias a um verme: "Ao vermeque primeiro roeu as frias carnes
do meu cadáver dedico como saudosa lembrança estas memórias póstumas."
Parênteses ( ( ) )
Os parênteses são utilizados para isolar explicações ou acrescentar informação
acessória.
Exemplos:
• O funcionário (o mais mal-humorado que já vi) fez a troca dos artigos.
• Cheguei à casa cansada, jantei (um sanduíche e um suco) e adormeci no sofá.
Travessão (—)
O Travessão é utilizado no início de frases diretas para indicar os diálogos do texto bem
como para substituir os parênteses ou dupla vírgula.
Exemplos:
• Muito descontrolada, Paula gritou com o marido: — Por favor, não faça isso agora pois
teremos problemas mais tarde.
• Maria - funcionária da prefeitura - aconselhou-me que fizesse assim.
QUESTÕES
Marcado para bater Bater era uma palavra cheia de recordações engraçadas. Ganhei uma
bicicleta que era o meu sonho. Foi só subir e bater. Atropelei a placa do jardim da igreja matriz:
NÃO APANHE FLORES. Fiquei um tempo contundido, mancando da perna esquerda,
ressabiado. Tentava arranjar um jeito de melhorar a musculatura e meu senso de direção. E o
tempo foi passando... Inventei de praticar halterofilismo, usando umas barras de ferro que
encontrei na garagem. Dessa vez faço ginástica sem pagar academia. Saí do meu quarto com
o invento magnífico, que eu havia limpado e fui treinar no quintal, onde havia sombra e água
fresca. Não deu outra. Passando pela sala, senti um calafrio. Crás! Fui bater as benditas barras
na fruteira antiga de minha mãe, que foi herdada da vovó, que herdou a formosura da peça de
uma tia pirracenta... Nessa tarde ensolarada, só Deus sabe, foi um rosário de lágrimas que não
acabava mais. E revirava a casa, procurando a cola, a fita crepe. E a tal fruteira ou melhor ex-
fruteira ficou mais remendada que lona de circo.
SORRENTI, N. “Marcado para bater”. Belo Horizonte: Ed.Lê, 1997. p. 4-8.
01 – Em “Bater era uma palavra cheia de recordações engraçadas.”, o ponto final fecha um
período que contém:
176
a) uma oração
b) duas orações
c) três orações
d) nenhuma oração
02 – No segundo parágrafo do texto, os dois-pontos desempenham o papel de:
a) apresentar uma citação.
b) indicar uma enumeração.
c) introduzir uma explicação.
d) anunciar uma fala do narrador.
03 – O ponto de exclamação foi usado depois da expressão “Crás!”, cuja pronúncia imita o som
de uma batida. Essa expressão é chamada de:
a) hipérbole
b) sinestesia
c) metonímia
d) onomatopeia
04 – Na passagem “E o tempo foi passando...”, as reticências sinalizam:
a) o encadeamento da ideia.
b) a continuação do fato.
c) a interrupção do pensamento.
d) a interpelação feita pelo narrador.
05 – Na parte “[...] fui treinar no quintal, onde havia [...]”, a vírgula antecede um pronome:
a) indefinido que retoma no “quintal”.
b) pessoal que retoma “no quintal”.
c) relativo que retoma “no quintal”.
d) demonstrativo que retoma “no quintal”.
06 – Em “Nessa tarde ensolarada, só Deus [...]”, a vírgula separa um adjunto adverbial:
a) que indica tempo.
b) que indica lugar.
c) que indica modo.
d) que indica intensidade.
07 – Na frase “E revirava a casa, procurando a cola [...]”, a vírgula antecede um verbo:
a) na forma de particípio.
b) na forma de infinitivo pessoal.
c) na forma de gerúndio.
177
d) na forma de infinitivo impessoal.
08 – O último período do texto foi transcrito sem as vírgulas. Assinale a alternativa em que elas
foram empregadas corretamente:
a) “E a tal fruteira, ou melhor ex-fruteira ficou mais remendada, que lona de circo.”
b) “E a tal fruteira, ou melhor, ex-fruteira ficou mais remendada que lona de circo.”
c) “E a tal fruteira ou melhor, ex-fruteira, ficou mais remendada que lona de circo.”
d) “E a tal fruteira, ou melhor ex-fruteira, ficou mais remendada que lona de circo.”
RESPOSTAS
01. B
02. C
03. D
04. B
05. C
06. A
07. C
08. D
178
CRASE: REGRAS DE USO
A crase (`) serve para evitar a repetição a + a nas situações em que precisamos utilizar
“a”, com a função de vogal, juntamente com “a”, com a função de preposição (a + a = à).
A crase deve ser usada nos seguintes casos:
1. Antes de palavras femininas
Exemplo: Vou à padaria (a + a).
A crase serve para evitar que se escreva a a (vou a a padaria), porque quem vai, vai a algum
lugar e padaria é um substantivo feminino, então, antes dele colocamos um "a" = a padaria.
Agora, repare: Vou a o cabeleireiro = Vou ao cabeleireiro (a + o).
2. Na indicação de horas
Exemplo: A aula começa às 8h.
Usamos crase quando se indica um horário, como no exemplo acima.
No entanto, quando falamos em horas contadas, não usamos crase. Por exemplo: As duas horas
de aula pareciam não ter fim.
A crase também não é usada se antes das horas estiverem as preposições após, desde, entre,
para. Por exemplo: Venha após as 14h.
3. Nas locuções prepositivas e conjuntivas femininas
Exemplos:
Às custas dela, ficou de castigo.
Chorava de rir à medida que falava.
São locuções prepositivas: à(s) custa(s) de, à exceção de, à mercê de, à proporção de, à volta
de, às expensas de.
São locuções conjuntivas: à medida que, à proporção que.
4. Com os pronomes aquele, aquela, aquilo, quando eles fazem contração com a preposição “a”
Exemplo: Não empreste dinheiro àquela pessoa (a + aquela).
Essa contração serve para evitar a repetição a aquela (Não empreste dinheiro àquela pessoa.).
179
QUESTÕES
1. Assinale a alternativa em que não há desvio em relação à presença ou ausência do acento
indicativo de crase.
a) As pessoas não dão importância a dor alheia.
b) Na apresentação, fizemos menção àquele autor.
c) As palestras serão de 9 à 12 de maio, sempre às 20h.
d) O rapaz entregou o pacote a moça da portaria.
2. O emprego do acento grave em “Às vezes, aparecem nos rostos sorrisos de confiança.“
justifica-se pela mesma razão do que ocorre no seguinte exemplo:
a) Entregou o documento às meninas.
b) Manteve-se sempre fiel às suas convicções.
c) Saiu, às pressas, mas não reclamou.
d) Às experiências, dedicou sua vida.
e) Deu um retorno às fãs.
3. Em “E quando estendeu a mão àquela que tanto amara”, há uma ocorrência de crase sobre
a qual faz-se o seguinte comentário corretamente:
a) Trata-se de um caso facultativo em função do pronome demonstrativo.
b) Não deveria ocorrer em função da falta da preposição “a” explícita.
c) O acento grave deveria ser deslocado para o “a” que precede o termo “mão”.
d) Ocorre devido à regência do verbo estender e sua relação com o termo regido.
4. Em “logo passa à condição de rotina”, ocorre o acento grave indicativo de crase. Dentre as
reescrituras do fragmento propostas abaixo, assinale a que NÃO ilustra um erro no emprego
desse acento.
a) logo passa à esta situação de rotina
b) logo passa à situações de rotina
c) logo passa à fazer parte da rotina
d) logo passa à um contexto de rotina
e) logo passa à construção da rotina
5. Assinale a alternativa em que o sinal indicativo da crase está corretamente empregado.
180
a) Eu gosto de estudar à noite.
b) Agradeci à todos o apoio.
c) O curso é de 2 à 7 de maio.
d) Ele teve acesso à informações privilegiadas.
6. No fragmento “Precisava contar uma coisa à mulher”, a crase ocorre, basicamente, devido:
a) à regência do verbo precisar e ao complemento feminino.
b) à construção de uma locução adverbial com vocábulo feminino.
c) ao “a” inicial de uma locução prepositiva com vocábulo feminino.
d) à regência do verbo “contar” e ao complemento feminino.
7. Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas.
As inscrições acontecerãono período de 10____20 de março das 8h____16h.
a) à – as
b) a – às
c) à – às
d) a – as
RESPOSTAS
1. B
2. C
3. D
4. E
5. A
6. D
7. B
181
COLOCAÇÃO PRONOMIAL
A Colocação Pronominal respeita aos três tipos de posição que os pronomes átonos me, te, o,
a, lhe, nos, vos, os, as, lhes podem ocupar na oração:
• Próclise - o pronome é colocado antes do verbo.
• Mesóclise - o pronome é colocado no meio do verbo.
• Ênclise - o pronome é colocado depois do verbo.
Embora existam regras, a colocação dos pronomes está pendente de fatores como por
exemplo, o ritmo, a ênfase e o estilo.
Uso da Próclise
1. Orações negativas, que contenham palavras tais como não, ninguém, nunca.
Exemplos:
• Não o quero aqui.
• Nunca o vi assim.
2. Pronomes relativos, indefinidos ou demonstrativos.
Exemplos:
• Foi ela que o fez.
• Alguns lhes deram maus conselhos.
• Isso me lembra algo.
3. Verbos antecedidos por advérbios ou expressões adverbiais, exceto quando haja
vírgula depois do advérbio, uma vez que dessa forma o advérbio deixa de atrair o pronome.
Exemplos:
• Ontem me disseram que havia greve hoje.
• Agora, descansa-se.
4. Orações exclamativas e orações que exprimam desejo de que algo aconteça.
Exemplos:
• Deus nos dê forças.
• Oxalá me dês a boa notícia.
182
5. Orações com conjunções subordinativas.
Exemplos:
• Embora se sentisse melhor, saiu.
• Conforme lhe disse, hoje vou sair mais cedo.
6. Verbo no gerúndio regido da preposição em.
Exemplos:
• Em se tratando de confusão, ele está presente.
• Em se decidindo pelo churrasco, eu trato da carne.
7. Orações interrogativas.
Exemplos:
• Quando te deram a notícia?
• Quem te presenteou?
Uso da Mesóclise
A Mesóclise é possível apenas com verbos do Futuro do Presente ou do Futuro do
Pretérito. Se houver palavra atrativa, todavia, dá-se preferência ao uso da Próclise.
Exemplos:
• Orgulhar-me-ei dos meus alunos.
• Orgulhar-me-ia dos meus alunos.
Uso da Ênclise
Quando o uso da Próclise e da Mesóclise não for possível, usa-se a Ênclise. A colocação de
pronome depois do verbo é atraída pelas seguintes situações:
1. Verbo no imperativo afirmativo.
Exemplos:
• Depois de terminar, chamem-nos.
• Para começar, joguem-lhes a bola!
2. Verbo no infinitivo impessoal.
https://www.todamateria.com.br/quando-usar-a-mesoclise/
https://www.todamateria.com.br/quando-usar-a-enclise/
183
Exemplos:
• Gostaria de pentear-te a minha maneira.
• O seu maior sonho é casar-se.
3. Verbo inicia a oração.
Exemplos:
• Fiz-lhe a pessoa mais feliz do mundo.
• Acordei e surpreendi-me com o café da manhã.
4. Verbo no gerúndio (sem a preposição em, pois quando regido pela preposição em deve
ser usada a Próclise).
Exemplos:
• Vive a vida encantando-me com as suas surpresas.
• Faço sempre bolos diferentes experimentando-lhes ingredientes novos.
Com Locução Verbal
Nos exemplos acima existe apenas um verbo atraindo o pronome.
Agora, vejamos como ocorre a colocação do pronome nas locuções verbais. Lembrando que
as regras citadas para os verbos na forma simples devem ser seguidas.
1. Usa-se a Ênclise depois do verbo auxiliar ou depois do verbo principal nas locuções verbais
em que o verbo principal está no infinitivo ou no gerúndio.
Exemplos:
• Devo explicar-te o que se passou
• Devo-lhe explicar o que se passou.
2. Caso não haja palavra que atraia a Próclise, usa-se a Ênclise depois do verbo auxiliar em
que o verbo principal está no particípio.
Exemplos:
• Foi-lhe explicado como deveria agir.
• Tinha-lhe feito as vontades se não tivesse sido mal criado.
Pronome Se e Suas Funções
O pronome "se" pode ter a função de objeto direto ou, por vezes, de objeto indireto em orações
em cuja voz verbal é reflexiva.
https://www.todamateria.com.br/locucao-verbal/
184
Exemplos:
• Queimou-se quando estava preparando o jantar.
• Animou-se para ir à festa.
O pronome "se" também pode ter a função de sujeito indeterminado.
Exemplos:
• Procura-se cãozinho.
• Alugam-se casas.
O pronome "se" pode, ainda, ter a função de simplesmente realçar o discurso.
Exemplos:
• Lá se vai a minha chance de ganhar na loto.
• Foi-se embora sem dizer nada.
QUESTÕES
1. Marque a alternativa em que aparece um pronome oblíquo em posição de ênclise.
a) Ela me abraça no portão de casa.
b) Vou lhe conseguir um novo sapato.
c) Na escrita ninguém escreve tão bem. d) Eu hei de ajudá-las, se Deus quiser. e) Todos me
agradecem pelas minhas dicas.
2. “Me diz com quem andas e te direi quem és”, de acordo com a gramática e a colocação
pronominal, o período composto em destaque:
a) está correto e não precisa sofrer alterações em relação à colocação pronominal.
b) está apenas com o pronome oblíquo inicial correto.
c) deveria tratar o interlocutor por você para que a mensagem fosse mais correta.
d) deveria começar com ênclise nas duas orações.
e) deveria começar com ênclise na primeira oração e mesóclise na segunda oração.
3. Se a mensagem “Me diz com quem andas e te direi quem és” apresenta erro gramatical, qual
a melhor alternativa para mantê-la assim ou justificar o erro?
a) A frase está perfeita, deixe escrita como está.
b) Deveria ser reescrita assim: “Diz-me com quem andas e dir-te-ei quem és.
c) Deveria ser reescrita assim: “Diga-me com quem andas e dir-lhe-ei quem és. d) Deveria ser
reescrita assim: “Me diz com quem andas e direi a ti quem és.
185
e) Deveria ser reescrita assim: “Diz-me com quem andas e lhe direis quem és.
4. Quando alguém muito apaixonado diz: ─ Te amo, meu amor! ,podemos dizer que:
a) Usa a ênclise de forma incorreta.
b) Deveria usar a mesóclise junto a um verbo no futuro de presente.
c) Usou a próclise corretamente em início de frase.
d) Não deveria usar próclise, pois não há palavra atrativa.
e) Deveria ter dito assim: ─ Meu amor! Te amo!
5. Leia o poema “Pronominais”, de Oswald de Andrade.
Pronominais
Dê-me um cigarro
Diz a gramática
Do professor e do aluno
E do mulato sabido
Mas o bom negro e o bom branco
Da Nação Brasileira
Dizem todos os dias
Deixa disso camarada
Me dá um cigarro
A partir da leitura do poema, percebe-se claramente a referência dada ao assunto sobre
colocação pronominal tratado pelas gramáticas normativas. Fica evidente que o autor faz:
a) uma crítica a uma padronização do uso da língua.
b) uma ressalva em relação ao uso do cigarro.
c) um elogio aos brasileiros que se expressam bem.
d) um aconselhamento para que todos utilizem as regras gramaticais.
e) uma crítica ao preconceito tanto linguístico quanto racial.
6. Certa vez, estava em um restaurante, quando ouvi, ao meu lado, uma adolescente que não
tinha quinze anos fazendo um pedido: ─ Traga-me, por favor, uma água sem gás. ─ Certo, já
trago. Disse o garçom. ─ Esperá-la-ei aqui, obrigada. Pela fala da menina adolescente, podemos
concluir que:
a) utilizou gírias para pedir a bebida.
b) foi objetiva e ríspida ao fazer o pedido.
c) valeu-se da linguagem pouco comum na fala.
d) limitou-se a utilizar expressões próprias de sua idade.
e) costuma se comunicar por meio da linguagem informal.
7. Analise as alternativas: I – Ontem, não me levantei cedo. II – Ontem, me levantei cedo. III –
Ontem me levantei cedo. Em relação à colocação pronominal, quais estão incorretas:
a) I, II e III
186
b) I e III
c) III
d) II
e) II e III
8. Marque a alternativa em que o uso do pronome oblíquo é facultativo:
a) As dicas postadas hoje me ajudaram. b) Quem te ajudou?
c) Quando me ligaram, já era muito tarde.
d) Asmeninas olhavam-se com ternura. e) Lembro-me de tudo.
9. “Me manda um WhatsApp?”, a frase apresenta o uso frequente de uma colocação pronominal
na fala chamada:
a) Próclise.
b) Ênclise.
c) Mesóclise.
d) Neologismo.
e) Pleonasmo.
10. Marque a alternativa em que o uso do pronome oblíquo não está de acordo com a norma
gramatical:
a) As dicas vêm nos ajudando.
b) As dicas vêm ajudando-nos.
c) As dicas nos têm ajudado.
d) As dicas têm nos ajudado.
e) As dicas têm ajudado-nos
RESPOSTAS
01. D
02. E
03. B
04. D
05. A
06. C
07. D
08. D
09. A
10. E
187
ANÁLISE SINTÁTICA
PERÍODO SIMPLES E COMPOSTO
O período pode ser caracterizado pela presença de uma ou de mais orações, por isso, pode ser
simples ou composto.
Período Simples - apresenta apenas uma oração, a qual é chamada de oração absoluta.
Exemplos:
• Já acordamos.
• Hoje está tão quente!
• Preciso disto.
Período Composto - apresenta duas ou mais orações.
Exemplos:
• Conversamos quando eu voltar.
• É sua obrigação explicar o que aconteceu.
• Descansou, passeou e fez o que mais quis nas férias.
O número de orações depende do número de verbos presentes num enunciado.
Classificação do Período Composto
Conforme a sua formação, o período composto é classificado em:
Período Composto por Coordenação - quando as orações são independentes entre si, ou seja,
cada uma delas têm sentido completo.
Exemplos:
Levantou e começou a trabalhar.
Assaltou a loja e correu pela porta dos fundos.
Período Composto por Subordinação - quando as orações relacionam-se entre si.
Orações Coordenadas
As orações coordenadas podem ser sindéticas ou assindéticas, respectivamente, conforme são
utilizadas ou não conjunções.
Exemplos:
Ora fala, ora não fala. (oração coordenada sindética, marcada pelo uso da conjunção
https://www.todamateria.com.br/periodo-composto-por-coordenacao/
https://www.todamateria.com.br/periodo-composto-por-subordinacao/
https://www.todamateria.com.br/oracoes-coordenadas/
188
“ora...ora”).
As aulas começaram, os deveres começaram e a preguiça deu lugar à determinação.
(orações coordenadas assindéticas: “As aulas começaram, os deveres começaram”, oração
coordenada sindética: “e a preguiça deu lugar à determinação”.)
As orações coordenadas sindéticas podem ser:
• Aditivas: quando as orações expressam soma. Exemplo: Gosta de praia, mas também gosta
de campo.
• Adversativas: quando as orações expressam adversidade. Exemplo: Gostava do
curso, contudo não havia vaga na sua cidade.
• Alternativas: quando as orações expressam alternativa. Exemplo: Vai ele ou vou eu.
• Conclusivas: quando as orações expressam conclusão. Exemplo: Estão de
acordo, então vamos.
• Explicativas: quando as orações expressam explicação.
Exemplo: Fizemos o trabalho hoje porque tivemos tempo.
Orações Subordinadas
As orações subordinadas podem ser substantivas, adjetivas ou adverbiais, conforme a sua
função.
Exemplos:
• Substantivas: quando as orações têm função de substantivo. Exemplo: Espero que vocês
consigam.
• Adjetivas: quando as orações têm função de adjetivo. Exemplo: Os concorrente que dormem
mais têm um desempenho melhor.
• Adverbiais: quando as orações têm função de advérbio. Exemplo: À medida que crescem,
aumentam as preocupações.
QUESTÕES
1. (UNIRIO) No período “Ah, arrulhou de repente a pomba, quando distinguiu, indignada, o
pombo que chegava (...)”, as duas orações subordinadas são respectivamente:
a) adjetiva e adverbial temporal
b) substantiva predicativa e adjetiva
c) adverbial temporal e adverbial temporal
d) adverbial temporal e adverbial consecutiva
e) adverbial temporal e adjetiva
2. (FGV) Leia atentamente: “O vigilante guarda-noturno e o seu valente auxiliar, nunca
esmoreceram no cumprimento do dever.” No período acima, a vírgula está mal colocada, pois
https://www.todamateria.com.br/oracoes-subordinadas/
https://www.todamateria.com.br/oracoes-subordinadas-substantivas/
https://www.todamateria.com.br/oracoes-subordinadas-adjetivas/
https://www.todamateria.com.br/oracoes-subordinadas-adverbiais/
189
separa:
a) o sujeito e o objeto direto
b) o sujeito e o predicado
c) a oração principal e a oração subordinada
d) o sujeito e o seu adjunto adnominal
e) o predicado e o objeto direto
3. (FUVEST) No período: “Era tal a serenidade da tarde, que se percebia o sino de uma freguesia
distante, dobrando a finados.”, a segunda oração é:
a) subordinada adverbial causal
b) subordinada adverbial consecutiva
c) subordinada adverbial concessiva
d) subordinada adverbial comparativa
e) subordinada adverbial subjetiva
4. Qual é a única frase que possui um verbo de ligação?
a) Pedro trabalhava muito todos os dias.
b) Aquele carro é caro.
c) Ela quis viajar logo.
d) João e Marcos torcem para o mesmo time.
e) A professora insistiu no silêncio.
5. Qual alternativa possui uma oração sem sujeito?
I- Tínhamos as mesmas aspirações.
II – João está calado.
III – Viajei a fim de reencontrá-lo.
VI – Está bastante frio em São Paulo.
6. (Unesp- SP) O esporte é bom pra gente, fortalece o corpo e emburrece A MENTE. – Antes
que o primeiro corredor indignado atire UM TÊNIS em minha direção (...) – Quando estamos
correndo, não há previsão de pagamento.
Os termos grafados com letras maiúsculas nas passagens acima, extraídas do texto
apresentado, identificam-se pelo fato de exercerem a mesma função sintática nas orações de
que fazem parte. Indique essa função:
(A) Sujeito.
190
(B) Predicativo do sujeito.
(C) Predicativo do objeto.
(D) Objeto direto.
(E) Complemento nominal
7. Relacione as colunas de acordo com o tipo de predicado
I. Tudo é fácil.
II. Joana adora doces.
III. João acha Mariana inteligente.
a) ( ) predicado verbal
b) ( ) predicado nominal
c) ( ) predicado verbo-nominal
8. Classifique os sujeitos das orações
a) A comida daquele restaurante é deliciosa.
b) Lúcio e Pedro trabalham juntos.
c) Encontraram meu livro
d) Gosto de chuva
RESPOSTAS
01. E
02. B
03. B
04. B
05. VI
06. D
07. a) (II); b) (I); c) (III)
191
08. a) Sujeito Simples
b) Sujeito Composto
c) Sujeito Indeterminado
d) Sujeito Oculto ou Elíptico
192
FIGURAS DE LINGUAGEM
Figuras de Linguagem, também chamadas de figuras de estilo, são recursos estilísticos
usados para dar maior ênfase à comunicação e torná-la mais bonita.
Dependendo da sua função, elas são classificadas em:
• Figuras de palavras ou semânticas: estão associadas ao significado das palavras.
Exemplos: metáfora, comparação, metonímia, catacrese, sinestesia e perífrase.
• Figuras de pensamento: trabalham com a combinação de ideias e pensamentos. Exemplos:
hipérbole, eufemismo, litote, ironia, personificação, antítese, paradoxo, gradação e apóstrofe.
• Figuras de sintaxe ou construção: interferem na estrutura gramatical da frase. Exemplos:
elipse, zeugma, hipérbato, polissíndeto, assíndeto, anacoluto, pleonasmo, silepse e anáfora.
• Figuras de som ou harmonia: estão associadas à sonoridade das palavras. Exemplos:
aliteração, paronomásia, assonância e onomatopeia.
Figuras de Palavras
Metáfora
A metáfora representa uma comparação de palavras com significados diferentes e cujo termo
comparativo fica subentendido na frase.
Exemplo: A vida é uma nuvem que voa. (A vida é como uma nuvem que voa.)
Comparação
Chamada de comparação explícita, ao contrário da metáfora, neste caso são utilizados
conectivos de comparação (como, assim, tal qual).
Exemplo: Seus olhos são como jabuticabas.
Metonímia
A metonímia é a transposição de significados considerandoparte pelo todo, autor pela obra.
Exemplo: Costumava ler Shakespeare. (Costumava ler as obras de Shakespeare.)
https://www.todamateria.com.br/metafora/
https://www.todamateria.com.br/figura-de-linguagem-comparacao/
https://www.todamateria.com.br/metonimia/
193
Catacrese
A catacrese representa o emprego impróprio de uma palavra por não existir outra mais
específica.
Exemplo: Embarcou há pouco no avião.
Embarcar é colocar-se a bordo de um barco, mas como não há um termo específico para o
avião, embarcar é o utilizado.
Sinestesia
A sinestesia acontece pela associação de sensações por órgãos de sentidos diferentes.
Exemplo: Com aquele olhos frios, disse que não gostava mais da namorada.
A frieza está associada ao tato e não à visão.
Perífrase
A perífrase, também chamada de antonomásia, é a substituição de uma ou mais palavras por
outra que a identifique.
Exemplo: O rugido do rei das selvas é ouvido a uma distância de 8 quilômetros. (O rugido
do leão é ouvido a uma distância de 8 quilômetros.)
Figuras de Pensamento
Hipérbole
A hipérbole corresponde ao exagero intencional na expressão.
Exemplo: Quase morri de estudar.
Eufemismo
O eufemismo é utilizado para suavizar o discurso.
Exemplo: Entregou a alma a Deus.
Acima, a frase informa a morte de alguém.
Litote
O litote representa uma forma de suavizar uma ideia. Neste sentido, assemelha-se ao
eufemismo, bem como é a oposição da hipérbole.
Exemplo: — Não é que sejam más companhias… — disse o filho à mãe.
https://www.todamateria.com.br/catacrese/
https://www.todamateria.com.br/figura-de-linguagem-sinestesia/
https://www.todamateria.com.br/perifrase/
https://www.todamateria.com.br/hiperbole/
https://www.todamateria.com.br/eufemismo/
https://www.todamateria.com.br/litote/
194
Personificação
A personificação ou prosopopeia é a atribuição de qualidades e sentimentos humanos aos seres
irracionais.
Exemplo: O jardim olhava as crianças sem dizer nada.
Paradoxo
O paradoxo representa o uso de ideias que têm sentidos opostos, não apenas de termos (tal
como no caso da antítese).
Exemplo: Estou cego de amor e vejo o quanto isso é bom.
Como é possível alguém estar cego e ver?
Gradação
A gradação é a apresentação de ideias que progridem de forma crescente (clímax) ou
decrescente (anticlímax).
Exemplo: Inicialmente calma, depois apenas controlada, até o ponto de total nervosismo.
No exemplo acima, acompanhamos a progressão da tranquilidade até o nervosismo.
Apóstrofe
A apóstrofe é a interpelação feita com ênfase.
Exemplo: Ó céus, é preciso chover mais?
Figuras de Sintaxe
Elipse
A elipse é a omissão de uma palavra que se identifica de forma fácil.
Exemplo: Tomara você me entenda. (Tomara que você me entenda.)
Zeugma
A zeugma é a omissão de uma palavra pelo fato de ela já ter sido usada antes.
Exemplo: Fiz a introdução, ele a conclusão. (Fiz a introdução, ele fez a conclusão.)
Hipérbato
O hipérbato é a alteração da ordem direta da oração.
https://www.todamateria.com.br/personificacao/
https://www.todamateria.com.br/paradoxo/
https://www.todamateria.com.br/figura-de-linguagem-gradacao/
https://www.todamateria.com.br/apostrofe/
https://www.todamateria.com.br/figura-de-linguagem-elipse/
https://www.todamateria.com.br/zeugma/
https://www.todamateria.com.br/hiperbato/
195
Exemplo: São como uns anjos os seus alunos. (Os seus alunos são como uns anjos.)
Polissíndeto
O polissíndeto é o uso repetido de conectivos.
Exemplo: As crianças falavam e cantavam e riam felizes.
Assíndeto
O assíndeto representa a omissão de conectivos, sendo o contrário do polissíndeto.
Exemplo: Não sopra o vento; não gemem as vagas; não murmuram os rios.
Anacoluto
o anacoluto é a mudança repentina na estrutura da frase.
Exemplo: Eu, parece que estou ficando zonzo. (Parece que eu estou ficando zonzo.)
Pleonasmo
Pleonasmo é a repetição da palavra ou da ideia contida nela para intensificar o significado.
Exemplo: A mim me parece que isso está errado. (Parece-me que isto está errado.)
Silepse
A silepse é a concordância com o que se entende e não com o que está implícito. Ela é
classificada em: silepse de gênero, de número e de pessoa.
Exemplos:
• Vivemos na bonita e agitada São Paulo. (silepse de gênero: Vivemos na bonita e
agitada cidade de São Paulo.)
• A maioria dos clientes ficaram insatisfeitas com o produto. (silepse de número: A maioria dos
clientes ficou insatisfeita com o produto.)
• Todos terminamos os exercícios. (silepse de pessoa: neste caso concordância com nós, em
vez de eles: Todos terminaram os exercícios.)
Anáfora
A anáfora é a repetição de uma ou mais palavras de forma regular.
https://www.todamateria.com.br/polissindeto/
https://www.todamateria.com.br/assindeto/
https://www.todamateria.com.br/anacoluto/
https://www.todamateria.com.br/pleonasmo/
https://www.todamateria.com.br/silepse/
https://www.todamateria.com.br/anafora/
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Exemplo: Se você sair, se você ficar, se você quiser esperar. Se você “qualquer coisa”, eu
estarei aqui sempre para você.
Figuras de Som
Aliteração
A aliteração é a repetição de sons consonantais.
Exemplo: O rato roeu a roupa do rei de Roma.
Paronomásia
Paronomásia é a repetição de palavras cujos sons são parecidos.
Exemplo: O cavaleiro, muito cavalheiro, conquistou a donzela. (cavaleiro = homem que anda a
cavalo, cavalheiro = homem gentil)
Assonância
A assonância é a repetição de sons vocálicos.
Exemplo:
"O que o vago e incógnito desejo
de ser eu mesmo de meu ser me deu." (Fernando Pessoa)
Onomatopeia
Onomatopeia é a inserção de palavras no discurso que imitam sons.
Exemplo: Não aguento o tic-tac desse relógio.
Resumo das Figuras de Linguagem
Confira na tabela abaixo o que diferencia cada uma das figuras de linguagem, bem como cada
um dos seus tipos.
https://www.todamateria.com.br/aliteracao/
https://www.todamateria.com.br/paronomasia/
https://www.todamateria.com.br/assonancia/
https://www.todamateria.com.br/onomatopeia/
197
198
INTERPRETAÇÃO DE TEXTO
Considerada como complicada pela maioria dos estudantes, a interpretação de textos é,
efetivamente, um exercício complexo!
A interpretação de textos…
• Implica a mobilização dos conhecimentos prévios que cada pessoa possui antes da
leitura de um determinado texto;
• Pressupõe que a aquisição do novo conteúdo lido estabeleça uma relação com a
informação já possuída, levando ao crescimento e à ampliação do conhecimento do leitor;
• Pretende que haja uma apreciação pessoal e crítica aquando da análise do novo
conteúdo lido, afetando de alguma forma o leitor.
Assim, podemos afirmar que existem diferentes tipos de leitura: uma leitura prévia, uma leitura
seletiva, uma leitura analítica e, por fim, uma leitura interpretativa.
Como interpretar um texto?
Para uma correta compreensão e interpretação do texto, siga os seguintes passos:
1) Leia lentamente o texto todo.
A primeira leitura do texto deverá ser feita com calma e sem interrupções. No primeiro contato
com o texto, o mais importante é tentar compreender o sentido global do texto e identificar o seu
objetivo. Não é essencial entender a totalidade do texto, nem o significado de todas as palavras.
2) Releia o texto quantas vezes forem necessárias.
Nas leituras seguintes, será mais fácil identificar as ideias principais de cada parágrafo e
compreender o desenvolvimento do texto, ou seja, a relação que diversas ideias estabelecem
umas com as outras.
3) Sublinhe as ideias mais importantes.
A realização de sublinhados deverá ser feita apenas quando já se tiver uma boa noção da ideia
principal e das ideias secundárias do texto. De outra forma, pode haver excesso de sublinhados,o que complica mais do que ajuda.
199
4) Separe fatos de opiniões.
Na leitura do texto, o leitor deverá separar claramente o que é um fato (verdadeiro, objetivo e
comprovável) do que é uma opinião (pessoal, tendenciosa e mutável). É importante também
diferenciar as ideias transmitidas pelo autor das suas próprias ideias, que não deverão
prevalecer sobre ou refutar as ideias transmitidas no texto.
5) Retorne ao texto sempre que necessário.
Deverá haver um retorno ao texto para nova leitura de parágrafos, frases, expressões,... (ou até
do texto completo) quando for necessário responder a perguntas, identificar palavras,
expressões, frases, pontuação, funções da linguagem,... É importante, também, entender com
cuidado e atenção os enunciados das questões.
6) Reescreva o conteúdo lido.
Para melhor compreensão ou memorização, muitos estudantes recorrem à reescrita do texto
feita com as suas próprias palavras. Para tal efeito podem ser feitos resumos, tópicos,
esquemas,...
QUESTÕES
1. (Fuvest 2014 - Primeira Fase) A civilização “pós-moderna” culminou em um
progresso inegável, que não foi percebido antecipadamente, em sua inteireza. Ao
mesmo tempo, sob o “mau uso” da ciência, da tecnologia e da capacidade de
invenção nos precipitou na miséria moral inexorável. Os que condenam a ciência,
a tecnologia e a invenção criativa por essa miséria ignoram os desafios que
explodiram com o capitalismo monopolista de sua terceira fase.
Em páginas secas premonitórias, E. Mandel1 apontara tais riscos. O “livre jogo do
mercado” (que não é e nunca foi “livre”) rasgou o ventre das vítimas: milhões de
seres humanos nos países ricos e uma carrada maior de milhões nos países
pobres. O centro acabou fabricando a sua periferia intrínseca e apossou-se, como
não sucedeu nem sob o regime colonial direto, das outras periferias externas, que
abrangem quase todo o “resto do mundo”.
1: Ernest Ezra Mandel (1923-1995): economista e militante político belga.
O emprego de aspas em uma dada expressão pode servir, inclusive, para indicar
que ela
200
I. foi utilizada pelo autor com algum tipo de restrição;
II. pertence ao jargão de uma determinada área do conhecimento;
III. contém sentido pejorativo, não assumido pelo autor.
Considere as seguintes ocorrências de emprego de aspas presentes no texto:
A. “pós-moderna” (L. 1);
B. “mau uso” (L. 2);
C. “livre jogo do mercado” (L.6);
D. “livre” (L. 7);
E. “resto do mundo” (L. 9).
As modalidades I, II e III de uso de aspas, elencadas acima, verificam-se,
respectivamente, em
a) A, C e E
b) B, C e D
c) C, D e E
d) A, B e E
e) B, D e A
2. (Enem 2012 - Segundo Dia) “Ele era o inimigo do rei”, nas palavras de seu
biógrafo, Lira Neto. Ou, ainda, “um romancista que colecionava desafetos,
azucrinava D. Pedro II e acabou inventando o Brasil”. Assim era José de Alencar
(1829-1877), o conhecido autor de O guarani e Iracema, tido como o pai do
romance no Brasil.
Além de criar clássicos da literatura brasileira com temas nativistas, indianistas e
históricos, ele foi também folhetinista, diretor de jornal, autor de peças de teatro,
advogado, deputado federal e até ministro da Justiça. Para ajudar na descoberta
das múltiplas facetas desse personagem do século XIX, parte de seu acervo
inédito será digitalizada.
História Viva, n.° 99, 2011.
Com base no texto, que trata do papel do escritor José de Alencar e da futura
digitalização de sua obra, depreende-se que
a) a digitalização dos textos é importante para que os leitores possam
compreender seus romances.
b) o conhecido autor de O guarani e Iracema foi importante porque deixou uma
vasta obra literária com temática atemporal.
c) a divulgação das obras de José de Alencar, por meio da digitalização, demonstra
201
sua importância para a história do Brasil Imperial.
d) a digitalização dos textos de José de Alencar terá importante papel na
preservação da memória linguística e da identidade nacional.
e) o grande romancista José de Alencar é importante porque se destacou por sua
temática indianista.
3. (Enem 2012 - Segundo Dia)
A substituição do haver por ter em construções existenciais, no português do
Brasil, corresponde a um dos processos mais característicos da história da língua
portuguesa, paralelo ao que já ocorrera em relação à aplicação do domínio de ter
na área semântica de “posse”, no final da fase arcaica.
Mattos e Silva (2001:136) analisa as vitórias de ter sobre haver e discute a
emergência de ter existencial, tomando por base a obra pedagógica de João de
Barros. Em textos escritos nos anos quarenta e cinquenta do século XVI,
encontram-se evidências, embora raras, tanto de ter “existencial”, não mencionado
pelos clássicos estudos de sintaxe histórica, quanto de haver como verbo
existencial com concordância, lembrado por Ivo Castro, e anotado como
“novidade” no século XVIII por Said Ali.
Como se vê, nada é categórico e um purismo estreito só revela um conhecimento
deficiente da língua. Há mais perguntas que respostas. Pode-se conceber uma
norma única e prescritiva? É válido confundir o bom uso e a norma com a própria
língua e dessa forma fazer uma avaliação crítica e hierarquizante de outros usos
e, através deles, dos usuários? Substitui-se uma norma por outra?
CALLOU, D. A propósito de norma, correção e preconceito linguístico: do presente para o passado, In: Cadernos de Letras da
UFF, n.° 36, 2008. Disponível em: www.uff.br. Acesso em: 26 fev. 2012 (adaptado).
Para a autora, a substituição de “haver” por “ter” em diferentes contextos evidencia
que
a) o estabelecimento de uma norma prescinde de uma pesquisa histórica.
b) os estudo clássicos de sintaxe histórica enfatizam a variação e a mudança na
língua.
c) a avaliação crítica e hierarquizante dos usos da língua fundamenta a definição
da norma.
d) a adoção de uma única norma revela uma atitude adequada para os estudos
linguísticos.
202
e) os comportamentos puristas são prejudiciais à compreensão da constituição
linguística.
4. (UERJ - 2016/1) “Todo abacate é verde. O incrível Hulk é verde. O incrível Hulk
é um abacate.”
Todo argumento pode se tornar um sofisma: um raciocínio errado ou inadequado
que nos leva a conclusões falsas ou improcedentes.
O último parágrafo do texto é um exemplo de sofisma, considerando que, da
constatação de que todo abacate é verde, não se pode deduzir que só os abacates
têm cor verde.
Esse é o tipo de sofisma que adota o seguinte procedimento:
a) enumeração incorreta
b) generalização invertida
c) representação imprecisa
d) exemplificação inconsistente
5. (ETEC - 2017/1) "Em um mundo marcado por conflitos em diferentes regiões,
as operações de manutenção da paz das Nações Unidas são a expressão mais
visível do compromisso solidário da comunidade internacional com a promoção da
paz e da segurança.
Embora não estejam expressamente mencionadas na Carta da ONU, elas
funcionam como instrumento para assegurar a presença dessa organização em
áreas conflagradas, de modo a incentivar as partes em conflito a superar suas
disputas por meio pacífico – razão pela qual não devem ser vistas como forma de
intervenção armada."
Acesso em: 26.08.2016. Adaptado.
Historicamente, o Brasil envia soldados para participar de operações de paz. Em
2004, foi criada pelo Conselho de Segurança da ONU a Missão das Nações Unidas
para Estabilização do Haiti (Minustah).
De acordo com o texto, essa missão foi criada para
a) restabelecer a segurança e normalidade institucional do Haiti após sucessivos
episódios de turbulência política e de violência, que marcaram esse país no início
do século XXI.
b) atacar os garimpos ilegais de diamantes no interior do Haiti, que usavam mão
de obra infantil nas minas onde esse minério é encontrado.
203
c) combater o narcotráfico comandadodos verbos pôr, querer e usar.
Exemplos:
• Eu pus
• Ele quis
• Nós usamos
• Eles quiseram
• Quando nós quisermos
• Se eles usassem
Ç ou S?
14
Após ditongo, escreveremos com -ç-, quando houver som de s, e escreveremos com -s-,
quando houver som de z.
Exemplos:
• eleição
• traição
• Neusa
• coisa
S ou Z?
01 a) Escreveremos com -s- as palavras terminadas em -ês e -esa que indicarem
nacionalidades, títulos ou nomes próprios.
Exemplos:
• português
• norueguesa
• marquês
• duquesa
• Inês
• Teresa
b) Escreveremos com -z- as palavras terminadas em -ez e -eza, substantivos
abstratos que provêm de adjetivos, ou seja, palavras que indicam a existência de
uma qualidade.
Exemplos:
• embriaguez
• limpeza
• lucidez
• nobreza
• acidez
• pobreza
02 a) Escreveremos com -s- os verbos terminados em -isar, quando a palavra primitiva já
possuir o -s-
.
Exemplos:
• análise = analisar
• pesquisa = pesquisar
15
• paralisia = paralisar
b) Escreveremos com -z- os verbos terminados em -izar, quando a palavra primitiva não
possuir -s-.
Exemplos:
• economia = economizar
• terror = aterrorizar
• frágil = fragilizar
Cuidado:
• catequese = catequizar
• síntese = sintetizar
• hipnose = hipnotizar
• batismo = batizar
03 a) Escreveremos com -s- os diminutivos terminados em -sinho e -sito, quando a palavra
primitiva já possuir o -s- no final do radical.
Exemplos:
• casinha
• asinha
• portuguesinho
• camponesinha
• Teresinha
• Inesita
b) Escreveremos com -z- os diminutivos terminados em -zinho e -zito, quando a
palavra primitiva não possuir -s- no final do radical.
Exemplos:
• mulherzinha
• arvorezinha
• alemãozinho
• aviãozinho
• pincelzinho
• corzinha
SS
01) Escreveremos com -cess- as palavras derivadas de verbos terminados em -ceder.
16
Exemplos:
• anteceder = antecessor
• exceder = excesso
• conceder = concessão
02) Escreveremos com -press- as palavras derivadas de verbos terminados em -primir.
Exemplos:
• imprimir = impressão
• comprimir = compressa
• deprimir = depressivo
03) Escreveremos com -gress- as palavras derivadas de verbos terminados em -gredir.
Exemplos:
• agredir = agressão
• progredir = progresso
• transgredir = transgressor
04) Escreveremos com -miss- ou -mess- as palavras derivadas de verbos terminados em -
meter.
Exemplos:
• comprometer = compromisso
• intrometer = intromissão
• prometer = promessa
• remeter = remess
ÇS ou SS
Em relação ao verbos terminados em -tir, teremos:
01) Escreveremos com -ção, se apenas retirarmos a desinência de infinitivo -r, dos
verbos terminados em -tir.
Exemplo:
• curtir - r + ção = curtição
02) Escreveremos com -são, quando, ao retirarmos toda a terminação -tir, a última letra
for consoante.
17
Exemplo:
• divertir - tir + são = diversão
03) Escreveremos com -ssão, quando, ao retirarmos toda a terminação -tir, a última
letra for vogal.
Exemplo:
• discutir - tir + ssão = discussão
J
01) Escreveremos com -j- as palavras derivadas dos verbos terminados em -jar.
Exemplos:
• trajar = traje, eu trajei.
• encorajar = que eles encorajem
• viajar = que eles viajem
02) Escreveremos com -j- as palavras derivadas de vocábulos terminados em -ja.
Exemplos:
• loja = lojista
• gorja = gorjeta
• canja = canjica
03) Escreveremos com -j- as palavras de origem tupi, africana ou popular.
Exemplos:
• jeca
• jibóia
• jiló
• pajé
G
01) Escreveremos com -g- todas as palavras terminadas em -ágio, -égio, -ígio, -ógio, -úgio.
Exemplos:
• pedágio
• colégio
18
• sacrilégio
• prestígio
• relógio
• refúgio
02) Escreveremos com -g- todas as palavras terminadas em -gem, com exceção de pajem,
lambujem e a conjugação dos verbos terminados em -jar.
Exemplos:
• a viagem
• a coragem
• a personagem
• a vernissagem
• a ferrugem
• a penugem
X
01) Escreveremos com -x- as palavras iniciadas por mex-, com exceção de mecha.
Exemplos:
• mexilhão
• mexer
• mexerica
• México
• mexerico
• mexido
02) Escreveremos com -x- as palavras iniciadas por enx-, com exceção das derivadas de
vocábulos iniciados por ch- e da palavra enchova.
Exemplos:
• enxada
• enxerto
• enxerido
• enxurrada
mas:
• cheio = encher, enchente
19
• charco = encharcar
• chiqueiro = enchiqueirar
01) Escreveremos -x- após ditongo, com exceção de recauchutar e guache.
Exemplos:
• ameixa
• deixar
• queixa
• feixe
• peixe
• gueixa
UIR e OER
Os verbos terminados em -uir e -oer terão as 2ª e 3ª pessoas do singular do Presente do
Indicativo escritas com -i-.
Exemplos:
• tu possuis
• ele possui
• tu constróis
• ele constrói
• tu móis
• ele mói
• tu róis
• ele rói
UAR e OAR
Os verbos terminados em -uar e -oar terão todas as pessoas do Presente do Subjuntivo escritas
com -e-
.
Exemplos:
• Que eu efetue
• Que tu efetues
• Que ele atenue
• Que nós atenuemos
• Que vós entoeis
• Que eles entoem
20
QUESTÕES
Para as perguntas de 01 a 17:
Assinale a alternativa em que todos os vocábulos estejam grafados corretamente:
01) X ou CH:
a) xingar, xisto, enxaqueca
b) mochila, flexa, mexilhão
c) cachumba, mecha, enchurrada
d) encharcado, echertado, enxotado
02) E ou I:
a) femenino, sequer, periquito
b) impecilho, mimeógrafo, digladiar
c) intimorato, discrição privilégio
d) penico, despêndio , selvícola
03) S ou Z:
a) ananás, logaz, vorás, lilaz
b) maciez, altivez, pequenez, tez
c) clareza, duqueza, princesa, rez
d) guizo, granizo siso, rizo
04) G ou J:
a) sarjeta, argila
b) pajem, monje
c) tigela lage
d) gesto, geito
05) SS, C, Ç:
a) massiço, sucinto
b) à beça, craço
c) procissão, pretencioso
d) assessoria, possessão
06) O ou U:
a) muela, bulir, taboada
b) borbulhar, mágoa, regurgitar
c) cortume, goela, tabuleta
21
d) entupir, tussir, polir
07) S ou Z:
a) rês, extaziar
b) ourivez, cutizar
c) bazar, azia
d) induzir, tranzir
08) X ou CH:
a) michórdia, ancho
b) archote, faxada
c) tocha, coxilo
d) xenofobia, chilique
9) SS ou Ç:
a) endosso, alvíssaras, grassar
b) lassidão, palissada, massapê
c) chalassa, escasso, massarico
d) arruassa, obsessão, sossobrar
10) X ou CH:
a) chafariz, pixe pecha
b) xeque, salsixa, esquixo
c) xuxu, puxar, coxixar
d) muxoxo, chispa, xangô
11) G ou J:
a) agiota, beringela, canjica
b) jeito, algibeira, tigela
c) estranjeiro, gorjeito, jibóia
d) enjeitar, magestade, gíria
12) X ou CH:
a) flexa, bexiga, enxarcar
b) mexerico, bruxelear, chilique
c) faixa, xalé, chaminé
d) charque, chachim, caximbo
22
13) S ou Z:
a) aridez, pesquizar, catalizar
b) abalizado, escassez, clareza
c) esperteza, hipnotisar, deslise
d) atroz, obuz, paralização
14) G ou J:
a) monje tijela lojista ultraje
b) anjinho, rijidez, angina jia
c) herege, frege, pajé, jerimum
d) rabujento, rigeza, goló, jesto
15) Ortografia:
a) ascensão, expontâneo, privilégio
b) encher, enxame, froucho richa
c) berinjela, traje, vagem, azia
d) cincoenta, catorze, aziago, asa
16) S, SS, Ç, C, SC:
a) assédio, discente, suscinto
b) oscilar, mesce, néscio, lascivo
c) víscera, fascinar, discernir
d) ascenção, ressuscitar, suscitar
17) S ou Z:
a) atrazo, paralizar, reprezália
b) balisa, bazar, aprazível, frizo
c) apoteoze, briza, gaze, griz
d) espezinhar, cerzir, proeza,pelo Cartel de Medelin, que a partir do Haiti
distribuía drogas para todos os países da América Latina.
d) acabar com os problemas ambientais crônicos no Haiti, pois esse país era o
principal responsável pela poluição ambiental no Caribe.
e) extinguir a rede de trabalho escravo existente no Haiti, que utilizava esse tipo
de mão de obra nas plantações de soja e trigo.
6. (Fatec 2013 - 1º Semestre - Prova)
Leia o texto para responder às questões.
O labirinto dos manuais
Há alguns meses troquei meu celular. Um modelo lindo, pequeno, prático.
Segundo a vendedora, era capaz de tudo e mais um pouco. Fotografava, fazia
vídeos, recebia e-mails e até servia para telefonar. Abri o manual, entusiasmado.
“Agora eu aprendo”, decidi, folheando as 49 páginas. Já na primeira, tentei
executar as funções. Duas horas depois, eu estava prestes a roer o aparelho. O
manual tentava prever todas as possibilidades. Virou um labirinto de instruções!
Na semana seguinte, tentei baixar o som da campainha. Só aumentava. Buscava
o vibracall, não achava. Era só alguém me chamar e todo mundo em torno saía
correndo, pensando que era o alarme de incêndio! Quem me salvou foi um
motorista de táxi.
— Manual só confunde – disse didaticamente. – Dá uma de curioso.
Insisti e finalmente descobri que estava no vibracall há meses! O único problema
é que agora não consigo botar a campainha de volta!
Atualmente, estou de computador novo. Fiz o que toda pessoa minuciosa faria.
Comprei um livro. Na capa, a promessa: “Rápido e fácil” – um guia prático, simples
e colorido! Resolvi: “Vou seguir cada instrução, página por página. Do que adianta
ter um supercomputador se não sei usá-lo?”. Quando cheguei à página 20, minha
cabeça latejava. O livro tem 342! Cada vez que olho, dá vontade de chorar! Não
seria melhor gastar o tempo relendo Guerra e Paz*?
Tudo foi criado para simplificar. Mas até o microndas ficou difícil. A não ser que eu
queira fazer pipoca, que possui sua tecla própria. Mas não posso me alimentar só
de pipoca! Ainda se emagrecesse... E o fax com secretária eletrônica? O anterior
era simples. Eu apertava um botão e apagava as mensagens. O atual exige que
204
eu toque em um, depois em outro para confirmar, e de novo no primeiro! Outro dia,
a luzinha estava piscando. Tentei ouvir a mensagem. A secretária disparou todas
as mensagens, desde o início do ano!
Eu sei que para a garotada que está aí tudo parece muito simples. Mas o mundo
é para todos, não é? Talvez alguém dê aulas para entender manuais! Ou o jeito
seria aprender só aquilo de que tenho realmente necessidade, e não usar todas
as funções. É o que a maioria das pessoas acaba fazendo!
(Walcyr Carrasco, Veja SP, 19.09.2007. Adaptado)
1) Livro do escritor russo Liev Tolstói. Com mais de mil páginas e centenas de
personagens, é considerada uma das maiores obras da história da literatura.
Pelos comentários feitos pelo narrador, pode-se concluir corretamente que
a) a leitura de obras-primas da literatura é atividade mais produtiva do que utilizar
celulares e computadores.
b) os manuais cujas diversas instruções os usuários não conseguem compreender
e pôr em prática são improdutivos.
c) a vendedora foi convincente, pois o narrador comprou o celular, embora
duvidasse das qualidades prometidas pelo aparelho.
d) o manual sobre computadores, ao contrário de outros do gênero, cumpria a
promessa assumida nos dizeres impressos na capa.
e) os jovens deveriam ensinar computação aos mais velhos, pois, dessa forma,
estes últimos entenderiam as funções básicas do equipamento.
2) Analise as afirmações sobre trechos do texto e assinale a correta.
a) Em – Há alguns meses, troquei meu celular. –, o verbo haver indica tempo
decorrido e pode ser substituído, corretamente, por Fazem.
b) Em – Fotografava, fazia vídeos, recebia e-mails e até servia para telefonar. –, o
termo em destaque expressa a ideia de exclusão.
c) Em – Virou um labirinto de instruções! –, o termo em destaque foi empregado
em sentido figurado, indicando confusão, incompreensibilidade.
d) Em – Fiz o que toda pessoa minuciosa faria. –, o termo em destaque pode ser
substituído, corretamente e sem alteração do sentido do texto, por limitada.
e) Em – Mas não posso me alimentar só de pipoca! –, a conjunção em destaque
expressa a ideia de comparação.
7. (Fuvest 2013 - Primeira Fase) A essência da teoria democrática é a supressão
de qualquer imposição de classe, fundada no postulado ou na crença de que os
205
conflitos e problemas humanos – econômicos, políticos, ou sociais – são
solucionáveis pela educação, isto é, pela cooperação voluntária, mobilizada pela
opinião pública esclarecida. Está claro que essa opinião pública terá de ser
formada à luz dos melhores conhecimentos existentes e, assim, a pesquisa
científica nos campos das ciências naturais e das chamadas ciências sociais
deverá se fazer a mais ampla, a mais vigorosa, a mais livre, e a difusão desses
conhecimentos, a mais completa, a mais imparcial e em termos que os tornem
acessíveis a todos.
(Anísio Teixeira, Educação é um direito. Adaptado.)
No trecho “chamadas ciências sociais”, o emprego do termo “chamadas” indica
que o autor
a) vê, nas “ciências sociais”, uma panaceia, não uma análise crítica da sociedade.
b) considera utópicos os objetivos dessas ciências.
c) prefere a denominação “teoria social” à denominação “ciências sociais”.
d) discorda dos pressupostos teóricos dessas ciências.
e) utiliza com reserva a denominação “ciências sociais”.
Ver Resposta
8. (Unesp 2010 - 1ª fase)
Texto 1
Porque morrer é uma ou outra destas duas coisas: ou o morto não tem
absolutamente nenhuma existência, nenhuma consciência do que quer que seja,
ou, como se diz, a morte é precisamente uma mudança de existência e, para a
alma, uma migração deste lugar para um outro. Se, de fato, não há sensação
alguma, mas é como um sono, a morte seria um maravilhoso presente. […] Se, ao
contrário, a morte é como uma passagem deste para outro lugar, e, se é verdade
o que se diz que lá se encontram todos os mortos, qual o bem que poderia existir,
ó juízes, maior do que este? Porque, se chegarmos ao Hades, libertando-nos
destes que se vangloriam serem juízes, havemos de encontrar os verdadeiros
juízes, os quais nos diria que fazem justiça acolá: Monos e Radamante, Éaco e
Triptolemo, e tantos outros deuses e semideuses que foram justos na vida; seria
então essa viagem uma viagem de se fazer pouco caso? Que preço não seríeis
capazes de pagar, para conversar com Orfeu, Museu, Hesíodo e Homero?
(Platão. Apologia de Sócrates, 2000.)
Texto 2
Ninguém sabe quando será seu último passeio, mas agora é possível se despedir
em grande estilo. Uma 300C Touring, a versão perua do sedã de luxo da Chrysler,
206
foi transformada no primeiro carro funerário customizado da América Latina. A
mudança levou sete meses, custou R$ 160 mil e deixou o carro com oito metros
de comprimento e 2 340 kg, três metros e 540 kg além da original. O Funeral Car
300C tem luzes piscantes na já imponente dianteira e enormes rodas, de aro 22,
com direito a pequenos caixões estilizados nos raios. Bandeiras nas pontas do
capô, como nos carros de diplomatas, dão um toque refinado. Com o chassi mais
longo, o banco traseiro foi mantido para familiares acompanharem o cortejo dentro
do carro. No encosto dos dianteiros, telas exibem mensagens de conforto. O carro
faz parte de um pacote de cerimonial fúnebre que inclui, além do cortejo no Funeral
Car 300C, serviços como violinistas e revoada de pombas brancas no enterro.
(Funeral tunado. Folha de S.Paulo, 28.02.2010.)
Confrontando o conteúdo dos dois textos, pode-se afirmar que:
a) embora os dois textos transmitam concepções divergentes acerca da morte,
eles tratam de visões concernentes à mesma época, a saber, a sociedade atual.b) sob o ponto de vista filosófico, não há diferenças qualitativas entre uma e outra
concepção sobre a morte.
c) os comentários do texto grego sobre a morte são coerentes com uma filosofia
de forte valorização do corpo em detrimento da alma, e do mundo sensível sobre
o mundo inteligível.
d) o texto de Platão evidencia uma cultura monoteísta, enquanto que o segundo é
politeísta.
e) enquanto no primeiro texto transparece a dignidade metafísica da morte, no
segundo sugere-se a conversão do funeral em espetáculo da sociedade de
consumo.
9. (Enem - 2013)
Adolescentes: mais altos, gordos e preguiçosos
A oferta de produtos industrializados e a falta de tempo têm sua parcela de
responsabilidade no aumento da silhueta dos jovens. “Os nossos hábitos
alimentares, de modo geral, mudaram muito”, observa Vivian Ellinger, presidente
da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), no Rio de
Janeiro. Pesquisas mostram que, aqui no Brasil, estamos exagerando no sal e no
açúcar, além de tomar pouco leite e comer menos frutas e feijão.
Outro pecado, velho conhecido de quem exibe excesso de gordura por causa da
gula, surge como marca da nova geração: a preguiça. “Cem por cento das meninas
que participam do Programa não praticavam nenhum esporte”, revela a psicóloga
207
Cristina Freire, que monitora o desenvolvimento emocional das voluntárias.
Você provavelmente já sabe quais são as consequências de uma rotina sedentária
e cheia de gordura. “E não é novidade que os obesos têm uma sobrevida menor”,
acredita Claudia Cozer, endocrinologista da Associação Brasileira para o Estudo
da Obesidade e da Síndrome Metabólica. Mas, se há cinco anos os estudos
projetavam um futuro sombrio para os jovens, no cenário atual as doenças que
viriam na velhice já são parte da rotina deles. “Os adolescentes já estão sofrendo
com hipertensão e diabete”, exemplifica Claudia.
DESGUALDO, P. Revista Saúde. Disponível em: http://saude.abril.com.br. Acesso em: 28 jul. 2012 (adaptado).
Sobre a relação entre os hábitos da população adolescente e as suas condições
de saúde, as informações apresentadas no texto indicam que
a) a falta de atividade física somada a uma alimentação nutricionalmente
desequilibrada constituem fatores relacionados ao aparecimento de doenças
crônicas entre os adolescentes.
b) a diminuição do consumo de alimentos fontes de carboidratos combinada com
um maior consumo de alimentos ricos em proteínas contribuíram para o aumento
da obesidade entre os adolescentes.
c) a maior participação dos alimentos industrializados e gordurosos na dieta da
população adolescente tem tornado escasso o consumo de sais e açúcares, o que
prejudica o equilíbrio metabólico.
d) a ocorrência de casos de hipertensão e diabetes entre os adolescentes advém
das condições de alimentação, enquanto que na população adulta os fatores
hereditários são preponderantes.
e) a prática regular de atividade física é um importante fator de controle da diabetes
entre a população adolescente, por provocar um constante aumento da pressão
arterial sistólica.
10. (UERJ - 2016)
208
A última fala da tirinha causa um estranhamento, porque assinala a ausência de um elemento
fundamental para a instalação de um tribunal: a existência de alguém que esteja sendo acusado.
Essa fala sugere o seguinte ponto de vista do autor em relação aos usuários da internet:
209
a) proferem vereditos fictícios sem que haja legitimidade do processo
b) configuram julgamentos vazios ainda que existam crimes comprovados
c) emitem juízos sobre os outros mas não se veem na posição de acusados
d) apressam-se em opiniões superficiais mesmo que possuam dados concretos
RESPOSTAS
01. A
02. D
03. E
04. B
05. A
06. 1) B; 2) C
07. E
08. E
09. A
10.C
210
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
QUESTÕES
1. “_________, em suas obras, não fala na inteligência pictórica e nem mesmo a aceitou quando
“apresentado" a ela por Nilson Machado em um seminário sobre inteligências múltiplas realizado
em São Paulo e ao qual já nos referimos. Ele não duvida de que competências pictóricas e a
consequente capacidade de reproduzir ou criar imagens por meio de traços ou cores sejam
inerentes ao ser humano [...]." (ANTUNES, Celso. As inteligências múltiplas e seus estímulos).
Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna:
a) Paulo Freire
b) Alfredo Loughlin
c) Howard Gardner
d) Jean Piaget
e) J.S Brunner
2. Acerca de competências e inteligências múltiplas, julgue o item subsequente.
A teoria das inteligências múltiplas substituiu o paradigma unidimensional pelo multidimensional,
que propõe que as faculdades humanas são independentes em grau considerável, ao mesmo
tempo, interdependentes entre si.
a) Certo
b) Errado
3. “As teorias de aprendizagem buscam reconhecer a dinâmica envolvida nos atos de ensinar
e aprender, partindo do reconhecimento da evolução cognitiva do homem, tentando explicar a
relação entre o conhecimento pré-existente e o novo conhecimento.” Considerando essa
afirmação, relacione as teorias citadas às suas características.
1. Teoria epistemologia genética de Piaget.
2. Teoria construtivista de Bruner.
3. Teoria sociocultural de Vygotsky.
4. Teoria do aprendizado experimental de C. Rogers.
5. Teoria das inteligências múltiplas de Gardner.
211
( ) O ponto central desta teoria é a estrutura cognitiva do sujeito. As estruturas cognitivas
mudam através dos processos de adaptação: assimilação e acomodação.
( ) O interesse e a motivação são essenciais para o aprendizado bem sucedido. Enfatiza a
importância do aspecto interacional do aprendizado. O professor e o aluno aparecem como os
corresponsáveis pela aprendizagem.
( ) O desenvolvimento cognitivo é limitado a um determinado potencial para cada intervalo de
idade (ZPD); o indivíduo deve estar inserido em um grupo social e aprende o que seu grupo
produz; e, o conhecimento surge primeiro no grupo, para só depois ser interiorizado. A
aprendizagem ocorre no relacionamento do aluno com o professor e com outros alunos.
( ) O aprendizado é um processo ativo, baseado em seus conhecimentos prévios e os que
estão sendo estudados. O aprendiz filtra e transforma a nova informação, infere hipóteses e
toma decisões. O aprendiz é participante ativo no processo de aquisição de conhecimento. A
instrução está relacionada a contextos e experiências pessoais.
( ) No processo de ensino, deve-se procurar identificar as inteligências mais marcantes em
cada aprendiz e tentar explorá-las para atingir o objetivo final, que é o aprendizado de
determinado conteúdo.
A sequência está correta em
a) 1, 4, 3, 2, 5.
b) 1, 4, 2, 3, 5.
c) 2, 3, 1, 5, 4.
d) 4, 5, 3, 2, 1.
e) 3, 2, 1, 5, 4.
4. Na teoria das inteligências múltiplas, deve-se identificar as inteligências mais relevantes de
cada aprendiz e explorá-las para se alcançar a aprendizagem desejada.
a) Certo
b) Errado
5. De acordo com Celso Antunes (2012), um jogo é efetivamente educativo quando, além de
promover a alegria e a felicidade da criança, desenvolve também atributos conceituais,
procedimentais e mentais, tais como:
I. Estimula a competição e o individualismo entre as crianças.
II. Exercita níveis diferenciados de atenção.
III. Promove a interação com outras crianças.
IV. Desenvolve diferentes linguagens e explora a criatividade.
Quais estão corretas?
212
a) Apenas I e II
b) Apenas III e IV.
c) Apenas I, II e III.
d) Apenas II, III e IV.
e) I, II, III e IV.
6. A teoria de Gardner sobre as Inteligências Múltiplas alterou o cenário educacional mundial na
última década. Ele afirma, em sua teoria, que uma criança que aprende a multiplicar númeroscom certa facilidade não é necessariamente mais inteligente do que outra que tenha habilidades
mais fortes em outro tipo de inteligência. Quantos tipos de inteligência Gardner identificou em
suas pesquisas?
a) Dez
b) Doze
c) Seis
d) Cinco
7. Acerca de competências e inteligências múltiplas, julgue o item subsequente.
Competências são desenvolvidas por meio do processo de aprendizagem, com a aquisição de
conhecimentos, habilidade atitudes, ao passo que a aprendizagem é uma mudança duradoura
no comportamento ou na capacidade de um indivíduo, transferível para novas situações.
Portanto, a expressão da competência independe de sua manifestação no ambiente de trabalho.
a) Certo
b) Errado
8. Acerca de competências e inteligências múltiplas, julgue o item subsequente.
Os indivíduos aprendem por meio de sua interação com o ambiente, que deve ocorrer de modo
formal. Logo, imitação, tentativa e erro e conversas com pares são estratégias ineficientes para
o aprendizado individual.
a) Certo
b) Errado
9. “A ideia de currículo nos remete à relação de atividades desenvolvidas em uma escola ou às
matérias e aos conteúdos que devem constar de um curso e estes, por sua vez, são a relação
das atividades compreendidas no planejamento pedagógico.” (Antunes:2012)
Na Educação Infantil, essa relação necessita estar apoiada em experiências concretas, muitas
vezes organizadas na forma de projetos. Nesse sentido, na consecução de projetos para
Educação Infantil, devem prevalecer os temas que:
I. Possam emergir da curiosidade e dos questionamentos feitos pelas crianças.
213
II. Sejam abordados por uma visão interdisciplinar, envolvendo diferentes áreas do saber.
III. Oportunizem a exploração das múltiplas linguagens das crianças.
IV. Não abordem valores procedimentais, para que os princípios da escola não entrem em
conflito com os das famílias.
Quais estão corretas?
a) Apenas I e II.
b) Apenas II e III.
c) Apenas I, II e III.
d) Apenas I, III e IV.
e) Apenas II, III e IV.
10. Emoção é a resposta instintiva que temos, quando passamos pelas diversas situações de
vida. Sem ela, as pessoas não percebem o significado nos acontecimentos. As emoções muitas
vezes influenciam as pessoas em suas decisões e isso significa que esta se mantém
positivamente ativa já que colabora com o amplo e global crescimento do indivíduo. Inteligência
pode ser definida como a capacidade mental de raciocinar, planejar, resolver problemas, abstrair
ideias, compreender ideias e linguagens e aprender.
Para Antunes (2010), Inteligência Emocional é a capacidade de identificar nossos próprios
sentimentos e o dos outros, de motivar a nós mesmos e de gerenciar bem as emoções dentro
de nós e em nossos relacionamentos.
A inteligência emocional é um tipo de inteligência que envolve as emoções voltadas em prol de
si mesmo. Para que um indivíduo tenha um bom desempenho ele necessita da inteligência
intelectual, flexibilidade mental, objetivos traçados, equilíbrio emocional e determinação...
I. adquirindo a capacidade de se autoconhecer;
II. lidar com os sentimentos, controlando-os;
III. administrando as emoções;
IV. levando-as a serem influenciadas pelos conteúdos;
V. relacionando-se e observando o emocional de outras pessoas.
a) II, III, IV e V.
b) I, II, IV e V.
c) I, II, III e IV.
d) I, II, III e V
e) I, III, IV e V.
11. Acerca de competências e inteligências múltiplas, julgue o item subsequente.
De acordo com Howard Gardner, uma das formas de inteligência humana é a cinestésica,
considerada como a capacidade de autoconhecimento e a consciência do próprio potencial e de
debilidades e temores.
214
a) Certo
b) Errado
12. A teoria de Gardner sobre as Inteligências Múltiplas alterou o cenário educacional mundial
na última década. Ele afirma, em sua teoria, que uma criança que aprende a multiplicar números
com certa facilidade não é necessariamente mais inteligente do que outra que tenha habilidades
mais fortes em outro tipo de inteligência. Quantos tipos de inteligência Gardner identificou em
suas pesquisas?
a) Dez
b) Doze
c) Seis
d) Cinco
13. Segundo Gardner (1987, p.87) , “Nós somos todos tão diferentes em grande parte porque
possuímos diferentes combinações de inteligência.” De acordo com a teoria das inteligências
múltiplas de Gardner, os indivíduos se diferem de acordo com o perfil particular de inteligência
que apresentam durante a vida. Essa diferenciação:
a) se dá puramente por motivos genéticos.
b) é mensurada por testes de respostas curtas.
c) ocorre por razões genéticas e ambientais.
d) é mensurada pelo nível de QI do sujeito.
e) é determinada pela capacidade lógica.
14. A Teoria das Inteligências Múltiplas, proposta por Gardner (1983) e colaboradores, gerou um
notável interesse no âmbito educacional. Sobre esta, assinale a alternativa INCORRETA.
a) Afirma que todas as pessoas possuem os tipos de inteligência em algum grau, ou seja, todos
os membros da espécie humana nascem com todas as capacidades definidas por Gardner, em
algum nível.
b) Ocupa-se, precipuamente, das relações entre inteligência e mundo interno e procura
responder à questão sobre o que ocorre na cabeça das pessoas quando atuam de forma
inteligente.
c) São categorizadas como: inteligência musical, inteligência cinético-corporal, inteligência
lógico-matemática, inteligência linguística, inteligência espacial, inteligência interpessoal,
inteligência intrapessoal e inteligência naturalista.
d) Cada uma das inteligências é definida como um potencial biopsicológico para processar
informação que se pode afirmar em um contexto cultural concreto para resolver problemas ou
criar produtos que têm valor para uma cultura.
15. Em objeção a uma escola uniforme, Howard Gardner afirma que
a) nem todas as pessoas têm os mesmos interesses e habilidades; nem todos aprendem da
mesma maneira.
215
b) as habilidades mentais/intelectivas são determinantes para o sucesso profissional de uma
pessoa.
c) sem o desenvolvimento do pensamento lógico-matemático, o ser humano não consegue se
desenvolver integralmente.
d) a inteligência espacial comanda a organização mental do indivíduo, pois é ela que possibilita
a compreensão global do mundo.
e) o professor, para saber se seu aluno é ou não inteligente, pode submetê-lo a testes de aptidão
escolar.
16. Acerca de competências e inteligências múltiplas, julgue o item subsequente.
O novo paradigma do trabalho capitalista divide-se em três competências: as participativas,
relativas à capacidade de conhecer a função integral de uma empresa; as transversais, que
integram os campos autonomia, responsabilidade e comunicação social; e as sociais, referentes
à cooperação entre as equipes e as redes de diferentes setores.
a) Certo
b) Errado
17. A respeito da produção do conhecimento educacional e das teorias do ensino e da
aprendizagem, julgue o item subsecutivo.
Consoante a teoria das inteligências múltiplas proposta por Gardner, no processo de ensino,
deve-se procurar identificar as inteligências mais marcantes em cada aprendiz e tentar explorá-
las para o alcance do objetivo final do processo de ensino-aprendizagem, que é o aprendizado
de determinado conteúdo pelo estudante.
a) Certo
b) Errado
18. Com relação à metodologia de projetos e à ação pedagógica, julgue os itens a seguir.
Ao trabalhar com projetos a partir de uma concepção cartesiana de construção do conhecimento,
é possível o desenvolvimento de competências vinculadas às inteligências múltiplas.
a) Certo
b) Errado
19. O pensamento sistêmico aplicado ao contexto organizacional refere-se à modificação das
habilidades de diálogo e pensamento coletivo, a fim de desenvolver inteligências e habilidades
em equipes.a) Certo
b) Errado
20. O livro "As inteligências múltiplas e seus estímulos" de Celso Antunes, faz questionamento
216
de quantas inteligências?
a) 8 inteligências
b) 9 inteligências
c) 7 inteligências
d) 6 inteligências
21. Celso Antunes, também destaca a importância das inteligências pessoais, através da
apresentação de dois autores:
a) Gordon e Celso Coleman
b) Gardner e Daniel Goleman.
c) Gardner e Celso Coleman
d) Gordon e Daniel Coleman
21. O livro "As inteligências múltiplas e seus estímulos" de Celso Antunes, faz refletir sobre
nossas próprias:
a) emoções
b) reações
c) inteligências
d) imaginações
22. . O livro "As inteligências múltiplas e seus estímulos" de Celso Antunes, tem um conteúdo
muito interessante. Fala das inteligências múltiplas, de formas (jogos) para estimulá-las e as
idades mais propícias, chamadas de:
a) janela de abertura
b) porta de entrada
c) saída segura
d) jogos abertos
RESPOSTAS
01. E 12. C
02. A 13. C
03. A 14. B
04. A 15. A
05. D 16. A
06. C 17. A
07. A 18. B
08. B 19. B
09. C 20. A
217
10. D 21. C
11. A 22. A
QUESTÕES
1. A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento de caráter normativo que define
o .................................e.................................de aprendizagens essenciais.
a) conjunto orgânico e progressivo
b) conjunto sistêmico e possessivo
c) conjunto progresso e sistêmico
d) conjunto regresso e orgânico.
2. Ao longo da Educação Básica, as aprendizagens essenciais definidas na BNCC devem
concorrer para assegurar aos estudantes o desenvolvimento de dez:
a) competências progressivas.
b) competências legais.
c) competências gerais.
d) competências sistêmicas.
3. Na BNCC, competência é definida como a mobilização de
conhecimentos............................................., habilidades ............................................................,
atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da
cidadania e do mundo do trabalho.
a) (progressivos ) / ( teóricas, cognitiva e emocional)
b) (conceitos e procedimentos) / (práticas, cognitivas e socioemocionais)
c) (conceitos progressivos) / ( teóricas, cognitiva e emocional)
d) (conceitos e produtos) / (teóricas, cognitivas e socioemocionais)
4. COMPETÊNCIAS GERAIS DA EDUCAÇÃO BÁSICA – Assinale V ou F
1. ( ) Valorizar e não utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico,
social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar
para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
2. ( ) Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo
a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas,
elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive
tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas.
3. ( ) Desvalorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às
mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural.
218
4. ( ) Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita),
corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística,
matemática e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e
sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.
5. ( ) Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma
crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para
se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas
e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.
a) F, F, V, F, V
b) F, F, F, F, V
c) V, F, V, F, V
d) F, V, F, V, V
5. Os marcos legais que embasam a BNCC
A Constituição Federal de 19885, em seu Artigo 205, reconhece a educação como direito
fundamental compartilhado entre Estado, família e sociedade ao determinar que:
a) a educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada
com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo
para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho (BRASIL, 1988).
b) a educação, direito de todos e dever do Governo e do Estado, será promovida e incentivada
com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da nação, seu preparo
para o exercício da cidadania e sua qualificação para a empresa (BRASIL, 1988).
c) a educação, direito de todos e dever da Cidade e do Estado, será promovida e incentivada
com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da cidade, seu preparo
para o exercício da cidadania e sua qualificação para trabalhar na prefeitura (BRASIL, 1988).
d) a educação, direito de todos e dever do Estado e do Governador , será promovida e
incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da cidade, seu
preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação profissional (BRASIL, 1988).
6. A LDB deixa claros dois conceitos decisivos para todo o desenvolvimento da questão
curricular no Brasil. O primeiro, já antecipado pela Constituição, estabelece a relação entre o
que é básico-comum e o que é diverso em matéria curricular:
a) as responsabilidades e diretrizes são variáveis, os currículos são diversos.
b) as competências e diretrizes são variáveis, os currículos são diversos.
c) as responsabilidades e diretrizes são comuns, os currículos são variáveis.
d) as competências e diretrizes são comuns, os currículos são diversos.
7. A relação entre o que é básico-comum e o que é diverso é retomada no Artigo 26 da LDB,
que determina que os currículos da Educação Infantil, do Ensino Fundamental e do Ensino Médio
devem ter:
a) base nacional simples
b) base estadual comum
219
c) base nacional comum
d) base nacional simples
8. Em 2017, com a alteração da LDB por força da Lei nº 13.415/2017, a legislação brasileira
passa a utilizar, concomitantemente, duas nomenclaturas para se referir às finalidades da
educação:
Art. 35-A. A Base Nacional Comum Curricular definirá
...................................................................do ensino médio, conforme diretrizes do Conselho
Nacional de Educação, nas seguintes áreas do conhecimento.
a) direitos e objetivos de aprendizagem.
b) leis e objetivos de responsabilidade.
c) direitos e deveres de aprendizagem
d) leis e direitos de responsabilidade
9. 8. Em 2017, com a alteração da LDB por força da Lei nº 13.415/2017, a legislação brasileira
passa a utilizar, concomitantemente, duas nomenclaturas para se referir às finalidades da
educação:
Art. 36. § 1º A organização das áreas de que trata o caput e das respectivas
..................................................será feita de acordo com critérios estabelecidos em cada sistema
de ensino (BRASIL, 20178; ênfases adicionadas).
a) habilidades e responsabilidades
b) competências e responsabilidades
c) habilidades e aprendizagem
d) competências e habilidades
10. Os Parâmetros Curriculares Nacionais para a educação básica, emanados do MEC:
1. Visam dar a direção imprimida pelo MEC à prática pedagógica de todas as escolas do país.
2. Constituem referências para a renovação e reelaboração da proposta curricular das escolas.
3. Buscam oferecer aos docentes os conteúdos a serem trabalhados obrigatoriamente em cada
componente curricular.
4. Reforçam a importância de que cada escola formule seu projeto educativo, de formacompartilhada.
5. Objetivam garantir a unidade do ensino em todo o território nacional, pelo seu caráter legal.
Estão corretas
a) 1 e 2, apenas
b) 2 e 3, apenas
c) 2 e 4, apenas
d) 3 e 5, apenas
e) 1, 2, 3, 4 e 5.
11. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB nº. 9394/96, entendida como a
220
orientação legal para a construção das diretrizes curriculares nacionais dela advindas, no seu
artigo 26 e incisos, afirma:
I. Os currículos dos Ensinos Fundamental e Médio devem ter uma base nacional comum, a ser
complementada, em cada sistema de ensino e estabelecimento escolar, por uma parte
diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da
economia e da clientela.
II. Nos currículos do Ensino Fundamental e Médio, devem abranger facultativamente o estudo
da língua portuguesa, da matemática, o conhecimento do mundo físico e natural, da realidade
social e política.
III. Na parte diversificada do currículo será obrigatório, a partir do sétimo ano, o estudo de uma
língua estrangeira, preferencialmente a língua inglesa.
IV. A Educação Física é componente curricular obrigatório da Educação Básica, incluindo os
cursos noturnos, ajustando-se às faixas etárias e as condições da população escolar.
Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s):
a) I, II
b) I, III
c) III, IV
d) I
e) IV
12. De acordo com as Diretrizes Curriculares para a Educação Básica, o currículo do ensino
fundamental tem uma base nacional comum, complementada em cada sistema de ensino e em
cada estabelecimento escolar por uma parte diversificada. A base nacional comum e a parte
diversificada constituem um todo integrado e não podem ser consideradas como dois blocos
distintos. A articulação entre a base nacional comum e a parte diversificada do currículo do
ensino fundamental possibilita a sintonia dos interesses mais amplos de formação básica do
cidadão com a realidade local, as necessidades dos alunos, as características regionais da
sociedade, da cultura e da economia e perpassa todo o currículo.
Considerando o exposto, assinale a afirmativa INCORRETA.
a) Os conteúdos curriculares que compõem a parte diversificada do currículo serão definidos
pelos sistemas de ensino e pelas escolas, de modo a complementar e enriquecer o currículo,
assegurando a contextualização dos conhecimentos escolares diante das diferentes realidades.
b) O currículo da base nacional comum do ensino fundamental deve abranger obrigatoriamente,
conforme o Art. 26 da LDB, o estudo da língua portuguesa e da matemática, o conhecimento do
mundo físico e natural e da realidade social e política, especialmente a do Brasil, bem como o
ensino da arte, a educação física e o ensino religioso.
c) A música constitui conteúdo obrigatório e exclusivo ao componente curricular arte, o qual
compreende, também, as artes visuais, o teatro e a dança. A educação física, componente
221
obrigatório do currículo do ensino fundamental, integra a proposta político-pedagógica da escola
e será facultativa ao aluno apenas nas circunstâncias previstas na LDB, ou seja, do curso
noturno, ou em atestado médico.
d) Os conteúdos que compõem a base nacional comum e a parte diversificada têm origem nas
disciplinas científicas, no desenvolvimento das linguagens, no mundo do trabalho e na
tecnologia, na produção artística, nas atividades desportivas e corporais, na área da saúde, nos
movimentos sociais, e ainda incorporam saberes como os que advêm das formas diversas de
exercício da cidadania, da experiência docente, do cotidiano e dos alunos.
13. A organização curricular por projetos é valorizada nos documentos publicados pelo MEC que
abordam as relações entre tecnologia, currículo e projetos.
Com relação aos princípios norteadores dessa prática, assinale V para a afirmativa verdadeira
e F para a falsa.
( ) Na pedagogia de projetos, o aluno aprende no processo de produzir, levantar dúvidas,
pesquisar e criar relações que incentivam novas buscas, descobertas, compreensões e
reconstruções de conhecimento.
( ) O papel do professor é o de transmitir informações e sua atuação, na organização curricular
por projetos, ocupa o centro do processo.
( ) O professor deve considerar, para trabalhar com projetos, as possibilidades de
desenvolvimento de seus alunos, as dinâmicas sociais do contexto em que atua e as
possibilidades de sua mediação pedagógica.
As afirmativas são, respectivamente,
a) V, V e V.
b) V, V e F.
c) V, F e V.
d) V, F e F.
e) F, F e V.
14. Considere uma organização curricular por disciplinas isoladas, dispostas em uma grade
curricular, que não foi discutida e nem elaborada pelos professores e visa a desenvolver nos
alunos habilidades e destrezas desejadas pela sociedade. Este é um currículo:
a) fechado e tecnicista.
b) aberto e por competência.
c) aberto e socio crítico.
d) fechado e escola novista.
e) aberto e tradicional.
15. Currículo, grade curricular, disciplinas, conteúdos, conhecimentos são inúmeras expressões
(e também ações) que fazem parte do cotidiano nas escolas que são consideradas „naturais?,
222
ou seja, raramente objeto de estudo e reflexão nos seus aspectos históricos e conceituais.
Considerando os pressupostos da Proposta Curricular de Santa Catarina, qual a melhor
concepção de currículo?
a) O currículo está implicado em relações de poder, transmite visões sociais particulares e
interessadas, produz identidades individuais e sociais particulares.
b) O currículo significa prescrição do percurso educacional seus programas e atividades.
c) É o conjunto de disciplinas e atividades, organizado com o objetivo de possibilitar que seja
alcançada uma meta proposta e fixada em função de um planejamento educativo.
d) Rol de atividades sobre a organização da escola e a condução da aprendizagem.
e) Unidade, ordem e sequência que a escola autonomamente elege para um curso.
16. Com relação às Diretrizes Curriculares do Ensino Fundamental, assinale V para a afirmativa
verdadeira e F para a falsa.
( ) A base comum e a base diversificada do currículo do Ensino Fundamental são consideradas
distintas e separadas.
( ) A base comum deve abranger o estudo da Língua Portuguesa, da Matemática, do mundo
físico e natural, da realidade social e política, bem como da Arte, Educação Física e Ensino
Religioso.
( ) Os conhecimentos da base comum devem ser acessíveis para todos os alunos, enquanto a
parte diversificada, apenas para os alunos das escolas privadas.
As afirmativas são, respectivamente,
a) V, F e V.
b) F, V e F.
c) V, V e V.
d) V, V e F.
e) F, F e V
17. As Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica estabelecem a base
nacional comum, responsável por orientar a organização, a articulação, o desenvolvimento e a
avaliação das propostas pedagógicas de todas as redes de ensino brasileiras. Acerca desse
assunto, julgue o item subsecutivo.
Na organização e gestão do currículo, as abordagens multidisciplinar, pluridisciplinar,
interdisciplinar e transdisciplinar requerem a atenção criteriosa da instituição escolar, pois,
nenhuma delas transcende a organização disciplinar e, por conseguinte, não rompem com a
estagnação e fragmentação curricular.
a) Certo
b) Errado
18. De acordo com as disposições constantes da Lei de Diretrizes e Bases da Educação
223
Nacional (Lei n.º 9.394/1996), julgue o item a seguir.
Ainda que a base curricular nacional deva ser a mesma para a educação básica de todos os
estados brasileiros, é permitido aos estabelecimentos escolares complementar seu currículo
com partes diversificadas que abarquem o contexto sociocultural dos educandos.
a) Certo
b) Errado
19. O currículo do Ensino Fundamental tem uma base nacional comum e umaparte diversificada,
constituindo um todo integrado e não podendo ser consideradas como dois blocos distintos,
conforme indicado na Resolução CNE/CEB nº 7 de 14 de dezembro de 2010. Nesse sentido,
quem complementa a base nacional comum e quem complementa a parte diversificada,
respectivamente?
a) Cada estabelecimento escolar e cada sistema de ensino.
b) Cada sistema de ensino e cada estabelecimento escolar.
c) Cada prefeitura e cada estabelecimento escolar.
d) Cada ministro da educação e cada estabelecimento escolar.
e) Cada presidente da república do Brasil e cada sistema de ensino.
20. As Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica estabelecem a base
nacional comum, responsável por orientar a organização, a articulação, o desenvolvimento e a
avaliação das propostas pedagógicas de todas as redes de ensino brasileiras. Acerca desse
assunto, julgue os itens a seguir
Os currículos dos ensinos fundamental e médio devem ter uma base nacional comum e
complementada por uma parte diversificada, que inclui disciplinas facultativas ao aluno, como a
educação física e o ensino religioso.
a) Certo
b) Errado
21. Com base no que dispõe a Lei n.º 9.394/1996 a respeito da educação superior, bem como
no que estabelece o Plano Nacional da Educação, julgue o item a seguir.
Os cursos de educação superior estão sujeitos a processo regular de avaliação, devendo ser
automaticamente desativado o curso em que seja identificada deficiência curricular.
a) Certo
b) Errado
22. No que se refere à Lei n.º 9.394/1996, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, que
incluiu a Educação Física como componente curricular escolar e o desporto como uma das
diretrizes dos conteúdos curriculares da educação básica, assinale a alternativa correta
.
224
a) O desporto como conteúdo curricular da educação básica deve ser promovido no interior da
escola e deve abranger práticas desportivas não formais.
b) A Educação Física, integrada à proposta pedagógica da escola, é componente curricular da
educação básica, sendo facultativa aos alunos que têm prole ou aos que têm mais de 30 anos
de idade.
c) O desporto como conteúdo curricular da educação básica deve abranger apenas as
manifestações educacionais.
d) A Educação Física integrada à proposta pedagógica da escola é obrigatória em todos os
turnos escolares, devendo ajustar-se às faixas etárias e às características da população escolar.
e) O desporto como conteúdo curricular da educação básica deve compreender as
manifestações educacionais, o lazer e o rendimento.
RESPOSTAS
01. A 12. C
02. C 13. C
03. B 14. A
04. D 15. A
05. A 16. B
06. D 17. B
07. C 18. A
08. A 19. B
09. D 20. B
10. C 21. B
11. D 22. A
QUESTÕES
1. No interior do programa Currículo em Movimento, do Ministério da Educação (MEC), as
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (2009) foram gestadas num processo
amplo e democrático. De acordo com as citadas Diretrizes, no que se refere à estruturação de
propostas pedagógicas e/ou curriculares na Educação Infantil, analise as afirmativas abaixo.
I. As instituições de Educação Infantil, para a sistematização de propostas pedagógicas e/ou
curriculares, asseguram espaços e tempos para a participação, o diálogo e a escuta cotidiana
das famílias, o respeito e a valorização das diferentes formas em que elas se organizam.
II. As propostas pedagógicas e/ou curriculares das instituições de Educação Infantil devem ter
como objetivo garantir à criança acesso a processos de apropriação, renovação e articulação de
conhecimentos e aprendizagens de diferentes linguagens, assim como o direito à proteção, à
saúde, à liberdade, à confiança, ao respeito, à dignidade, à brincadeira, à convivência e à
interação com as outras crianças.
III. As propostas pedagógicas e/ou curriculares das instituições de Educação Infantil devem ser
225
sistematizadas previamente, preferencialmente antes do início das atividades com as crianças,
com a participação exclusiva de professores e técnicos devidamente formados na área da
educação infantil.
IV. As propostas pedagógicas e/ou curriculares das instituições de Educação Infantil devem
privilegiar estratégias, por intermédio das quais as crianças, desde a mais tenra idade, possam
se apropriar dos conhecimentos vinculados às diferentes áreas disciplinares, sobretudo os que
se relacionam à leitura e escrita, para que em breve sejam superados os altos índices de
analfabetismo ainda presentes nas diferentes regiões brasileiras.
V. As propostas pedagógicas e/ou curriculares das instituições de Educação Infantil devem
respeitar os seguintes princípios: éticos – da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade
e do respeito ao bem comum, ao meio ambiente e às diferentes culturas, identidades e
singularidades; políticos – dos direitos de cidadania, do exercício da criticidade e do respeito à
ordem democrática; estéticos – da sensibilidade, da criticidade, da ludicidade e da liberdade de
expressão nas diferentes manifestações artísticas e culturais.
Assinale a alternativa CORRETA.
a) Somente as afirmativas I, III e IV estão corretas.
b) Somente as afirmativas I, III e V estão corretas.
c) Somente as afirmativas II e IV estão corretas.
d) Somente as afirmativas I, II e V estão corretas.
e) Somente as afirmativas III, IV e V estão corretas.
2. Em consonância com o papel de indutor de políticas educacionais e de proponente de
diretrizes para a educação, entre outros, o Ministério da Educação (MEC) publicou o documento
Parâmetros Nacionais de Qualidade para a Educação Infantil (BRASIL, 2006) e Indicadores da
Qualidade na Educação Infantil (BRASIL, 2009). De acordo com os citados documentos, analise
as afirmativas abaixo.
I. Parâmetros Nacionais de Qualidade para a Educação Infantil podem ser definidos como
referência, ponto de partida, ponto de chegada ou linha de fronteira.
II. Indicadores da Qualidade na Educação Infantil presumem a possibilidade de quantificação,
servindo, portanto, como instrumento para aferir o nível de aplicabilidade dos parâmetros.
III. Indicadores Nacionais de Qualidade da Educação Infantil articulam-se com as Diretrizes
Curriculares Nacionais da Educação Básica e reúnem princípios, fundamentos e procedimentos
definidos pela Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação, para orientar
as políticas públicas na área e a elaboração, planejamento e execução de propostas
pedagógicas e curriculares.
IV. Parâmetros são mais amplos e genéricos. Indicadores são mais específicos e precisos.
V. Um parâmetro de qualidade inquestionável, por exemplo, é a formação específica das
professoras e professores de Educação Infantil.
Assinale a alternativa CORRETA.
a) Somente as afirmativas I, II, IV e V estão corretas.
b) Somente as afirmativas I, II, III e IV estão corretas.
226
c) Somente as afirmativas II, III e IV estão corretas.
d) Somente as afirmativas II, III e V estão corretas.
e) Somente as afirmativas IV e V estão corretas.
3. O documento do MEC Indagações sobre currículos tem como principal objetivo deflagrar, em
âmbito nacional, um processo de debate, nas escolas e nos sistemas de ensino, acerca da
concepção de currículo e seu processo de elaboração. No momento em que ocorre a
implementação do ensino fundamental de nove anos e a divulgação dos documentos
consolidados da política nacional de educação infantil, é necessário retomar a reflexão com
relação às diretrizes curriculares nacionais para o ensino fundamental e às diretrizes curriculares
nacionais para a educação infantil — ação já desencadeada pelo Conselho Nacional de
Educação (CNE). A liberdade de organização conferida aos sistemas por meio da legislação
vincula-se à existência de diretrizes que os orientem e lhes possibilitema definição de conteúdos
de conhecimento em conformidade à base nacional comum do currículo, bem como à parte
diversificada, como estabelece o art. 26 da vigente Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional (LDB, Lei n.° 9.394/1996). Os currículos dos ensinos fundamental e médio devem ter
uma base nacional comum, a ser complementada em cada sistema de ensino e estabelecimento
escolar por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da
sociedade, da cultura, da economia e da clientela.
Indagações sobre currículo , Brasília : Ministério da Educação
,
Secretaria de Educação Básica , 2
007.
Considerando o texto acima como referência, julgue o item a seguir, com relação ao currículo.
O currículo básico comum determina um conteúdo básico para cada disciplina, de maneira a
propiciar a formação da cidadania a todos os alunos da educação básica.
a) Certo
b) Errado
4. O documento do MEC Indagações sobre currículos tem como principal objetivo deflagrar, em
âmbito nacional, um processo de debate, nas escolas e nos sistemas de ensino, acerca da
concepção de currículo e seu processo de elaboração. No momento em que ocorre a
implementação do ensino fundamental de nove anos e a divulgação dos documentos
consolidados da política nacional de educação infantil, é necessário retomar a reflexão com
relação às diretrizes curriculares nacionais para o ensino fundamental e às diretrizes curriculares
nacionais para a educação infantil — ação já desencadeada pelo Conselho Nacional de
Educação (CNE). A liberdade de organização conferida aos sistemas por meio da legislação
vincula-se à existência de diretrizes que os orientem e lhes possibilitem a definição de conteúdos
de conhecimento em conformidade à base nacional comum do currículo, bem como à parte
diversificada, como estabelece o art. 26 da vigente Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional (LDB, Lei n.° 9.394/1996). Os currículos dos ensinos fundamental e médio devem ter
uma base nacional comum, a ser complementada em cada sistema de ensino e estabelecimento
227
escolar por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da
sociedade, da cultura, da economia e da clientela.
Indagações sobre currículo , Brasília : Ministério da Educação
,
Secretaria de Educação Básica
, 2 007.
Considerando o texto acima como referência, julgue o item a seguir, com relação ao currículo.
À luz do imperativo ético, priorizar o desenvolvimento pleno dos educandos, como sujeitos de
direitos, possibilita romper com a estrutura escolar e sua organização curricular, guiada pela
lógica excludente, hierárquica e seletiva.
a) Certo
b) Errado
5. O documento do MEC Indagações sobre currículos tem como principal objetivo deflagrar, em
âmbito nacional, um processo de debate, nas escolas e nos sistemas de ensino, acerca da
concepção de currículo e seu processo de elaboração. No momento em que ocorre a
implementação do ensino fundamental de nove anos e a divulgação dos documentos
consolidados da política nacional de educação infantil, é necessário retomar a reflexão com
relação às diretrizes curriculares nacionais para o ensino fundamental e às diretrizes curriculares
nacionais para a educação infantil — ação já desencadeada pelo Conselho Nacional de
Educação (CNE). A liberdade de organização conferida aos sistemas por meio da legislação
vincula-se à existência de diretrizes que os orientem e lhes possibilitem a definição de conteúdos
de conhecimento em conformidade à base nacional comum do currículo, bem como à parte
diversificada, como estabelece o art. 26 da vigente Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional (LDB, Lei n.° 9.394/1996). Os currículos dos ensinos fundamental e médio devem ter
uma base nacional comum, a ser complementada em cada sistema de ensino e estabelecimento
escolar por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da
sociedade, da cultura, da economia e da clientela.
Indagações sobre currículo , Brasília : Ministério da Educação
,
Secretaria de Educação Básica ,
2007.
Considerando o texto acima como referência, julgue o item a seguir, com relação ao currículo.
Elaborar currículos culturalmente orientados implica determinar a cultura a ser privilegiada no
espaço escolar.
a) Certo
b) Errado
228
6. A educação brasileira, tal como estabelece a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
– Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 –, é dever da família e do Estado, inspirada nos
princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana e tem por finalidade o pleno
desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação
para o trabalho. Para atender a esses princípios e finalidades, a educação e o ensino nacionais,
organizados em Níveis e Modalidades, apresentam:
I- dois níveis: educação básica, que é dividida em ensino infantil, ensino fundamental e ensino
médio; e educação superior.
II- três níveis: educação infantil, educação básica e educação superior. A mobilização de
organizações da sociedade civil, decisões políticas e programas governamentais têm sido meios
eficazes de expansão das matrículas e de aumento da consciência social sobre o direito, a
importância e a necessidade da educação infantil, sendo esse processo fundamental para torná-
la um dos níveis da educação nacional.
III- quatro modalidades: ensino infantil, ensino fundamental, ensino médio e educação superior.
IV- três modalidades: educação de jovens e adultos, educação profissional e educação especial,
seguidas das modalidades complementares, entre elas: educação indígena, educação no campo
e educação a distância.
É correto apenas o que se afirma em:
a) I e III.
b) II e IV.
c) II e III.
d) I e IV.
7. Os conteúdos e competências que compõem a denominada base nacional comum refletem
valores fundamentais ao interesse social e à preservação da ordem democrática, que todos os
estudantes do ensino médio devem ter acesso, e que garantem certa unidade às propostas
curriculares nacionais. A resolução que define as diretrizes curriculares para a educação básica,
CNE/CEB 4/2010, atesta que a base nacional comum origina-se de conhecimentos, saberes e
valores produzidos culturalmente, expressos nas políticas públicas e gerados nas instituições
produtoras do conhecimento científico e tecnológico, no mundo do trabalho, no desenvolvimento
de linguagens, nas atividades desportivas e corporais, na produção artística, nas diversas
formas de exercício da cidadania e nos movimentos sociais. Sobre essa questão, julgue os itens
a seguir:
I. O artigo 26 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) especifica alguns
componentes curriculares obrigatórios para essas áreas do conhecimento: Língua Portuguesa,
Matemática, o mundo físico e natural e a realidade social e política, especialmente brasileira.
Além disso, a LDB também determina que Artes e Educação Física sejam componentes
curriculares obrigatórios, e que a História do Brasil estude as matrizes culturais indígenas,
africanas e europeias na constituição identitária do povo brasileiro. Já o inciso III do artigo 36
(alterado pela Lei 11.684/2008) da LDB informa que o currículo do ensino médio deve abarcar
também conhecimentos em Filosofia e Sociologia, formatados como disciplinas obrigatórias em
todas as sériesdo ensino médio.
229
II. a LDB determina um rol fechado de componentes curriculares oficiais para a base comum
nacional, ao elencar algumas disciplinas escolares imprescindíveis à formação básica do
discente, seguindo o previsto na grade curricular fechada, com disciplinas fixadas pelo Conselho
Federal de Educação, de acordo com a Lei n° 5.692/71.
III. Leis específicas complementam a LDB ao sugerir que temas relativos ao trânsito, ao meio
ambiente, aos direitos humanos, a educação alimentar e nutricional e à condição e direitos do
idoso (CNE/CEB 4/2010) estejam presentes em todos os níveis e modalidades do processo
educativo. Esses componentes curriculares, instituídos por lei, podem ser incluídos na parte
diversificada do currículo do ensino médio sem, necessariamente, constituírem disciplinas
escolares específicas.
São corretas as sentenças:
a) I e III, apenas.
b) todas as sentenças são corretas
c) II e III, apenas
d) I e II, apenas.
8. A frequência a creches e pré-escola é considerada, pelo UNICEF, um dos fatores para medir
ou avaliar a situação da infância (IDI - Índice de Desenvolvimento Infantil). Para essa
organização internacional, a Educação Infantil é reconhecida como um espaço de promoção do
desenvolvimento infantil e, consequentemente, de garantia dos direitos da criança. Com relação
a esse assunto, analise as afirmativas abaixo.
I. É esperado que esse espaço possa assegurar a proteção (aos maus-tratos, à violência dos
adultos, à discriminação), a provisão (alimentação, assistência, cuidados com a saúde e a
própria educação) e a participação da criança (socialização, inserção na cultura e exercício da
cidadania) como sujeito de direitos.
II. As políticas públicas para a infância brasileira preveem recursos generosos para a
implantação e manutenção de instituições de Educação Infantil, garantindo o direito das crianças
e famílias.
III. São as famílias pobres as mais necessitadas das instituições de Educação Infantil, não
porque as famílias seriam incapazes, mas porque há uma dívida da sociedade brasileira exigindo
essa priorização.
IV. O pertencimento da educação infantil ao sistema educacional no Brasil implicou a
universalização do atendimento a toda a população de crianças de zero a cinco anos.
V. A situação da educação infantil brasileira aponta para importantes mudanças na última
década, apresentando desafios que parecem se desdobrar à medida que uma nova consciência
da educação infantil se dissemina na sociedade.
Assinale a alternativa CORRETA.
a) Somente as afirmativas I e V estão corretas.
b) Somente as afirmativas I, III e V estão corretas.
230
c) Somente as afirmativas III e V estão corretas.
d) Somente as afirmativas III, IV e V estão corretas.
e) As afirmativas I, II, III, IV e V estão corretas.
9. As instituições de Educação Infantil, sob a ótica da garantia de direitos, são responsáveis por
criar procedimentos para a avaliação do trabalho pedagógico e das conquistas das crianças. Em
acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (BRASIL, 2009),
analise as afirmativas que completem a frase: As instituições de Educação Infantil devem...
I. criar procedimentos para o acompanhamento do trabalho pedagógico e para a avaliação do
desenvolvimento das crianças, sem objetivo de seleção, promoção ou classificação.
II. utilizar múltiplos registros realizados por adultos e crianças (relatórios, fotografias, desenhos,
álbuns, etc.).
III. organizar uma documentação específica que permita às famílias conhecer o trabalho da
instituição junto às crianças e os processos de desenvolvimento e aprendizagem da criança na
educação infantil.
IV. prever formas de articulação entre os docentes da Educação Infantil e do Ensino
Fundamental e providenciar instrumentos de registro que permitam aos docentes do Ensino
Fundamental conhecer os processos de aprendizagem vivenciados na Educação Infantil.
V. registrar os processos de avaliação realizados pelo(a) professor(a), privilegiando o controle e
o acompanhamento dos conhecimentos já dominados pelas crianças, bem como das habilidades
já desenvolvidas por cada uma delas.
Assinale a alternativa CORRETA.
a) Somente as afirmativas I, II, e V estão corretas.
b) Somente as afirmativas III e IV estão corretas.
c) Somente as afirmativas II, IV e V estão corretas.
d) Somente as afirmativas I, II, III e V estão corretas.
e) Somente as afirmativas I, II, III e IV estão corretas.
10. Marque V, se verdadeiro, ou F, se falso, a respeito das diretrizes curriculares nacionais
para a Educação Infantil estabelecidas na Resolução CNE/CEB nº 5, de 17 de dezembro de
2009.
( ) A Educação Infantil deve ser ofertada apenas em turno integral nas escolas providas pelo
poder público.
( ) Educar e cuidar são aspectos indissociáveis da Educação Infantil.
( ) A Educação Infantil, nas pré-escolas, tem como objetivo o atendimento de crianças entre
dois e quatro anos de idade.
( ) A proposta pedagógica das instituições de Educação Infantil deve ter dentre seus objetivos
o direito à proteção e à saúde.
231
( ) As práticas pedagógicas que compõem a proposta curricular da Educação Infantil devem ter
como eixos norteadores as interações e a brincadeira.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
a) F – F – V – V – F.
b) F – V – F – V – V.
c) V – F – F – V – F.
d) F – V – V – F – F.
e) V – F – V – V – F.
11. No longo percurso da história do atendimento à infância, pesquisas e práticas vêm buscando
afirmar a importância de se promover uma educação de qualidade para todas as crianças, o que
envolve também a importância de uma infraestrutura adequada ao atendimento à criança.
De acordo com o documento Parâmetros básicos de infraestrutura para instituições de educação
infantil (Brasília : MEC, SEB, 2006), é correto afrmar:
1. O espaço lúdico infantil deve ser dinâmico, vivo, “brincável”, explorável, transformável e
acessível para todos.
2. O professor, junto com as crianças, prepara o ambiente da Educação Infantil, organiza-o a
partir do que sabe que é bom e importante para o desenvolvimento de todos e incorpora os
valores culturais das famílias em suas propostas pedagógicas.
3. A criança pode e deve propor, recriar e explorar o ambiente, modificando o que foi planejado.
4. A construção de uma unidade de Educação Infantil demanda planejamento e envolve os
estudos de viabilidade, a defnição das características ambientais e a elaboração do projeto
arquitetônico, incluindo o projeto executivo, o detalhamento técnico e as especificações de
materiais e acabamentos.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.
a) É correta apenas a afirmativa 3.
b) São corretas apenas as afirmativas 2 e 4
c) São corretas apenas as afirmativas 1, 2 e 3.
d) São corretas apenas as afirmativas 1, 3 e 4.
e) São corretas as afirmativas 1, 2, 3 e 4.
12. No Brasil, a partir da década de 1980, no bojo do processo de redemocratização do país, a
educação infantil ganhou um grande impulso, tanto no plano das pesquisas e do debate teórico
quanto no plano legal, propositivo e de intervenção na realidade. A partir desses avanços, no
que se refere às indicações efetuadas por intermédio da LDBN (BRASIL, 1996) e das Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (BRASIL, 2009), analise as afirmativas abaixo.
232
I. A educação infantil é oferecida em creches e pré-escolas, as quais se caracterizam como
espaços institucionais não domésticos que constituem estabelecimentos educacionais públicos
ou privados, que educam e cuidam de crianças de zero a cinco anos de idade, no período diurno,
em jornada integral ou parcial, sendo regulados e supervisionados por órgãos competentes do
sistema de ensino esubmetidos a controle social.
II. A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o
desenvolvimento integral da criança até cinco anos e onze meses de idade, em seus aspectos
físicos, psicológicos, intelectuais e sociais, complementando a ação da família e da comunidade.
III. As creches e as pré-escolas se constituem em estabelecimentos educacionais públicos ou
privados que educam e cuidam de crianças de zero a cinco anos e onze meses de idade por
meio de profissionais com formação específica legalmente determinada, refutando assim
funções de caráter meramente assistencialista, embora mantenham a obrigação de assistir às
necessidades básicas de todas as crianças.
IV. As creches e as pré-escolas, por serem responsáveis pela complementação da ação das
famílias, ainda que possuam caráter institucional, precisam buscar formatações que se
assemelhem aos contextos domésticos, tendo em vista a necessidade das famílias.
V. Com a Constituição da República Federativa do Brasil, de 1988, a educação infantil passa a
constituir a primeira etapa da educação básica. Assim, por fazer parte dos serviços
educacionais, precisa desresponsabilizar-se das ações vinculadas à assistência da criança
(atendimento às suas necessidades de higiene e saúde), para poder dedicar-se apenas aos
serviços educacionais.
Assinale a alternativa CORRETA.
a) Somente as afirmativas I, II e IV estão corretas.
b) Somente as afirmativas I, III e V estão corretas.
c) Somente as afirmativas I, II e III estão corretas.
d) Somente as afirmativas II, III e IV estão corretas.
e) Somente as afirmativas III, IV e V estão corretas.
13. Sobre os Parâmetros Curriculares Nacionais, assinale V (Verdadeiro) e F (Falso):
( ) A função dos Parâmetros Curriculares Nacionais é orientar e garantir a coerência dos
investimentos no sistema educacional, socializando discussões, pesquisas e recomendações,
subsidiando a participação de técnicos e professores brasileiros.
( ) A elaboração dos Parâmetros Curriculares Nacionais foi realizada de 1995 a 1996 por
especialistas em educação, sem possibilidades de abertura à discussão em âmbito nacional.
( ) Os Parâmetros Curriculares Nacionais configuram um modelo curricular homogêneo que
sobrepõe à competência político-executiva dos Estados e Municípios.
( ) As problemáticas sociais são integradas na proposta educacional dos Parâmetros
Curriculares Nacionais como Temas Transversais.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA, de cima para baixo:
a) F – V – V – V.
b) V – F – F – V.
233
c) F – F – F – F.
d) V – V – V – F.
14. As práticas pedagógicas, segundo o documento Diretrizes Curriculares nacionais para a
Educação Infantil (Brasília: MEC SEB, 2010), que compõem a proposta curricular da Educação
Infantil devem ter como eixos norteadores:
a) Interações e a brincadeira.
b) Interações e apropriação da língua escrita.
c) Disciplina e aprendizagem.
d) Brincadeira e apropriação do letramento.
e) Socialização e apropriação da coordenação motora ampla e fina.
15. O documento Indicadores de Qualidade na Educação Infantil (MEC/Brasil/2009) foi
elaborado considerando sete dimensões fundamentais para a qualidade da educação infantil.
Sobre a dimensão Cooperação e troca com as famílias e participação na rede de proteção social,
analise as afirmativas abaixo.
I. A instituição de Educação Infantil é um espaço de vivências, experiências, aprendizagens.
Nela, as crianças se socializam, brincam e convivem com a diversidade humana. A convivência
com essa diversidade é enriquecida quando os familiares acompanham as vivências e as
produções das crianças.
II. Os responsáveis por garantir os direitos das crianças não são somente as instituições de
Educação Infantil e a família, razão pela qual é muito importante que essas instituições
participem da chamada Rede de Proteção de Direitos das Crianças.
III. As prioridades definidas pelos participantes da avaliação dos indicadores serão a base para
a produção de um plano de ação, definida unicamente pelos dirigentes da escola.
IV. O grupo responsável pela preparação da instituição para a avaliação dos indicadores deve
usar a criatividade para envolver a família no processo de avaliação.
V. A instituição de Educação Infantil deve procurar serviços de educação especial para solicitar
adequações necessárias e recursos multifuncionais, visando à acessibilidade para possibilitar a
participação de todos os envolvidos no processo de avaliação proposto nos indicadores.
Assinale a alternativa CORRETA.
a) Somente as afirmativas I, II, IV e V estão corretas.
b) Somente as afirmativas III, IV e V estão corretas.
c) Somente as afirmativas I, II e IV estão corretas.
d) Somente as afirmativas III e V estão corretas.
e) Somente as afirmativas II, III e IV estão corretas.
16. Marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas:
( ) A Educação Infantil, primeira etapa da Educação Básica, é oferecida em creches e pré-
escolas.
234
( ) A Educação Infantil cuida de crianças de zero a cinco anos de idade no período diurno, em
jornada integral ou parcial, regulados e supervisionados por órgão competente do sistema de
ensino e submetidos a controle social.
( ) É dever do Estado garantir a oferta de Educação Infantil pública, gratuita e de qualidade, sem
requisito de seleção.
( ) A frequência na Educação Infantil é pré-requisito para a matrícula no Ensino Fundamental.
( ) O currículo da Educação Infantil é concebido como um conjunto de práticas que buscam
articular as experiências e os saberes das crianças com os conhecimentos que fazem parte do
patrimônio cultural, artístico, ambiental, científico e tecnológico, de modo a promover o
desenvolvimento integral de crianças de zero a cinco anos de idade.
( ) É considerada Educação Infantil em tempo parcial, a jornada de, no mínimo, quatro horas
diárias e, em tempo integral, a jornada com duração igual ou superior a sete horas diárias,
compreendendo o tempo total que a criança permanece na instituição.
A sequência está correta em:
a) V, V, V, V, F, F
b) V, V, V, F, V, V
c) F, V, V, V, F, V
d) V, F, F, V, V, F
e) F, V, V, F, V, V
17. Considerando o Parecer e o Projeto de Resolução das Diretrizes Curriculares Nacionais para
o Ensino Fundamental de 9 anos (Parecer CNE/CEB n. 11/2010), e a ampliação do Ensino
Fundamental obrigatório para 9 anos de duração, julgue os itens a seguir:
I. A Câmara de Educação Básica ratifica que a organização do Ensino Fundamental, com 9
(nove) anos de duração, implica na necessidade de um debate sobre o projeto político-
pedagógico, o regimento escolar, a formação de professores, as condições de infraestrutura. No
que tange aos recursos didático-pedagógicos apropriados ao atendimento da infância e da
adolescência, tem-se uma série de apontamentos no referido parecer, de modo que as escolas
podem adequar-se gradativamente ao sugerido, ficando a critério dos entes federativos a
organização dos tempos e espaços escolares.
II. O documento evidencia que a estruturação do novo ensino fundamental apresenta desafios
a serem enfrentados pelos sistemas de ensino, tais como a observação da convivência das duas
estruturas do ensino fundamental (8 anos em extinção, e 9 anos em implantação e
implementação), a elaboração de novo currículo, a reorganização da educação infantil e
fortalecimento dos conselhos de educação. Todavia, o documento não disserta sobre a
consolidação do ciclo de alfabetização, tema este deixado a regulamentação por lei
complementar.
235
III. A data de ingresso das crianças no Ensino Fundamental é a partir dos 6 anos de idade,
completos ou a completar até o dia 31 de março do ano em que ocorrer a matrícula, conforme
as orientações legais e normas estabelecidas peloCNE na Resolução CNE/CEB n° 3/2005 e
nos seguintes Pareceres: CNE/CEB n° 6/2005, n° 18/2005, n° 7/2007, n° 4/2008, n° 22/209, e
Resolução CNE/CEB n° 1/2010. A mesma recomendação aplica-se ao ingresso na Educação
Infantil, nos termos do Parecer CNE/CEB n° 20/2009 e Resolução CNE/CEB n° 5/2009. Portanto,
observando o princípio do não retrocesso, a matrícula no 1o ano fora da data de corte deve,
imediatamente, ser corrigida para as matrículas novas, pois as crianças que não completaram 6
anos de idade no início do ano letivo devem ser matriculadas na Educação Infantil.
É correto o que se afirma em:
a) III, apenas.
b) Todas as sentenças são corretas.
c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas
18. De acordo com a Resolução n° 04 do Ministério da Educação, Conselho Nacional de
Educação e da Câmara de Educação Básica, de 13/07/2010, as Diretrizes Curriculares
Nacionais Gerais para a Educação Básica têm por objetivos:
I. sistematizar os princípios e as diretrizes gerais da Educação Básica contidos na Constituição,
na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) e demais dispositivos legais,
traduzindo-os em orientações que contribuam para assegurar a formação básica comum
nacional, tendo como foco os sujeitos que dão vida ao currículo e à escola;
II. estimular a reflexão crítica e propositiva que deve subsidiar a formulação, a execução e a
avaliação do projeto político- pedagógico da escola de Educação Básica;
III. orientar os cursos de formação superior e pós-graduação de docentes e demais profissionais
da Educação Superior, os sistemas educativos dos diferentes entes federados e as escolas que
os integram, indistintamente da rede a que pertençam.
Estão corretas as afirmativas:
a) I, II, apenas.
b) II, III, apenas.
c) I, III, apenas
d) I, II e III.
19. A LDB, Lei n.º 9.394, de dezembro de 1996, assegura ao ensino superior maior flexibilidade
na organização curricular dos cursos, atendendo à necessidade de uma profunda revisão. Esta
revisão proposta refere-se ao que consta do Decreto 2.306 de 1997, que estabelece que as
Diretrizes Curriculares são referências para as avaliações dos cursos. Dadas as afirmativas
seguintes, sobre as Diretrizes Curriculares,
236
I. A Câmara da Educação Superior do Conselho Nacional tem competência legal para deliberar
sobre as Diretrizes Curriculares dos cursos de graduação propostas.
II. Os cursos de licenciaturas devem ter orientações para a formação do magistério com projeto
pedagógico próprio.
III. Com as novas Diretrizes Curriculares haveria uma separação entre os conteúdos do
bacharelado e da licenciatura porque estes devem ter carga horária menor e menor grau de
aprofundamento.
IV. As Novas Diretrizes dos cursos de graduação ratificam a rigidez que advém, em grande parte
da fixação de currículos mínimos e progressiva diminuição de liberdades das instituições para
organizar suas atividades.
verifica-se que estão corretas somente
a) I e II.
b) I e IV.
c) III e IV.
d) II e IV.
e) I e III.
20. Dadas as afirmativas quanto à Educação a Distância,
I. A EaD é uma modalidade de ensino que abarca os níveis da Educação Básica e Educação
Superior e as demais modalidades, como EJA e Educação Profissional.
II. A União regulamenta normas nacionais, mas o MEC é responsável pelo credenciamento das
instituições de educação superior, enquanto que a educação básica e suas modalidades são
responsabilidade dos sistemas estaduais de ensino.
III. Os cursos na modalidade EaD seguem as mesmas Diretrizes Curriculares Nacionais dos
presenciais, mas são exigidas também as condições de infraestrutura para os polos de apoio
presenciais, a equipe de tutores, o material pedagógico no ambiente virtual de aprendizagem,
as tecnologias da informação e comunicação, e as demais condições específicas exigidas pela
área do conhecimento.
verifica-se que está(ão) correta(s)
a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.
RESPOSTAS
237
01. D 11. E
02. A 12. C
03. A 13. B
04. A 14. A
05. A 15. A
06. D 16. B
07. B 17. B
08. A 18. B
09. E 19. A
10. B 20. E
QUESTÕES
1. Sobre os Parâmetros Curriculares Nacionais, assinale V (Verdadeiro) e F (Falso):
( ) A função dos Parâmetros Curriculares Nacionais é orientar e garantir a coerência dos
investimentos no sistema educacional, socializando discussões, pesquisas e recomendações,
subsidiando a participação de técnicos e professores brasileiros.
( ) A elaboração dos Parâmetros Curriculares Nacionais foi realizada de 1995 a 1996 por
especialistas em educação, sem possibilidades de abertura à discussão em âmbito nacional.
( ) Os Parâmetros Curriculares Nacionais configuram um modelo curricular homogêneo que
sobrepõe à competência político-executiva dos Estados e Municípios.
( ) As problemáticas sociais são integradas na proposta educacional dos Parâmetros
Curriculares Nacionais como Temas Transversais.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA, de cima para baixo:
a) F – V – V – V.
b) V – F – F – V.
c) F – F – F – F.
d) V – V – V – F.
2. Sobre os Temas Transversais, é correto afirmar.
1. O conjunto de temas proposto para compor os Temas Transversais são: Ética, Meio Ambiente,
Pluralidade Cultural, Saúde e Orientação Sexual.
2. O currículo ganha em flexibilidade e abertura, uma vez que os temas podem ser priorizados
e contextualizados de acordo com as diferentes realidades locais e regionais e outros temas
podem ser incluídos.
3. Ética, Meio Ambiente, Inclusão e Homofobia compõem o conjunto dos Temas Transversais.
4. Os Parâmetros Curriculares Nacionais incorporam os Temas Transversais buscando um
tratamento didático que contemple sua complexidade e sua dinâmica, dando-lhes a mesma
238
importância das áreas convencionais.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.
a) É correta apenas a afirmativa 1.
b) São corretas apenas as afirmativas 2 e 3.
c) São corretas apenas as afirmativas 1, 2 e 4.
d) São corretas apenas as afirmativas 1, 3 e 4.
e) São corretas apenas as afirmativas 2, 3, 4 e 5.
3. Com base na elaboração dos PCN’s (Parâmetros Curriculares Nacionais), marque V para as
afirmativas verdadeiras e F para as falsas:
( ) Os Parâmetros Curriculares Nacionais apresentam uma estrutura organizacional que tem os
objetivos gerais do Ensino Fundamental como referência principal para a definição das áreas e
temas.
( ) Os temas transversais são considerados temas amplos o bastante, para traduzir as
preocupações da sociedade brasileira, como ética, pluralidade cultural, meio ambiente, saúde,
orientação sexual e trabalho e consumo.
( ) Nos PCN’s prevê-se que os temas transversais devam ser incorporados às áreas já existentes
e ao trabalho educativo da escola, numa perspectiva de transversalidade.
( ) Nos PCN’s se apresenta uma proposta de organização e o funcionamento da escola em
séries.
( ) São pontos positivos destacados nos PCN’s: a ressignificação de conteúdos, a inclusão dos
temas transversais e a busca de um ensino inserido na realidade.
A sequência está correta em:
a) V, F, V, V, V
b) F, V, V, F, V
c) F, V, V, V, F
d) V, V, V, F, V
e) V, V, F, F, V
4. Os temas transversais propostos pelos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’s),
estabelecem a comunicação entre as disciplinas escolares, buscando maior integração entre
seus diferentes conhecimentos.
Sobre a proposta desses temas, analise:
I. Os temas transversais tomam a cidadania como eixo básico, pois tratam de questões que
permeiam os assuntos que, embora abordados pelos currículos convencionais, não chegam a
ser diretamente trabalhados, tais como a violência, a saúde, o uso dos recursos naturais e os
preconceitos.paz
23
RESPOSTAS
01. A
02. C
03. B
04. A
05. D
06. B
07. C
08. D
09. A
10. D
11. B
12. B
13. B
14. C
15. C
16. C
17. D
24
SUBSTANTIVO
Substantivo é tudo que nomeia as “coisas” em geral.
Substantivo é tudo o que pode ser visto, pego ou sentido.
Substantivo é tudo o que pode ser precedido de artigo .
Classificação e Formação
Substantivo Comum
Substantivo comum é aquele que designa os seres de uma espécie de forma genérica.
Por exemplo: pedra, computador, cachorro, homem, caderno.
Substantivo Próprio
Substantivo próprio é aquele que designa um ser específico, determinado, individualizando-o.
Por exemplo Maxi, Londrina, Dílson, Ester. O substantivo próprio sempre deve ser escrito com
letra maiúscula.
Substantivo Concreto
Substantivo concreto é aquele que designa seres que existem por si só ou apresentam-se em
nossa imaginação como se existissem por si. Por exemplo ar, som, Deus, computador, pedra,
Ester.
Substantivo Abstrato
Substantivo abstrato é aquele que designa
prática de ações verbais, existência de qualidades ou sentimentos humanos. Por
exemplo saída (prática de de sair), beleza (existência do belo), saudade.
25
Formação dos substantivos
Os substantivos, quanto à sua formação, podem ser:
Substantivo Primitivo
É primitivo o substantivo que não se origina de outra palavra existente na língua portuguesa. Por
exemplo pedra, jornal, gato, homem.
Substantivo Derivado
É derivado o substantivo que provém de outra palavra da língua portuguesa. Por exemplo
pedreiro, jornalista, gatarrão, homúnculo.
Substantivo Simples
É simples o substantivo formado por um único radical. Por exemplo pedra, pedreiro, jornal,
jornalista.
Substantivo Composto
É composto o substantivo formado por dois ou mais radicais. Por exemplo pedra-sabão,
homem-rã, passatempo.
Substantivo Coletivo
É coletivo o substantivo no singular que indica diversos elementos de uma mesma espécie.
• abelha - enxame, cortiço, colméia
• acompanhante - comitiva, cortejo, séqüito
• alho - (quando entrelaçados) réstia, enfiada, cambada
• aluno - classe
• amigo - (quando em assembléia) tertúlia
• animal - em geral = piara, pandilha, todos de uma região = fauna; manada de
cavalgaduras = récua, récova; de carga = tropa; de carga, menos de 10 = lote; de raça, para
reprodução = plantel; ferozes ou selvagens = alcatéia
26
• anjo - chusma, coro, falange, legião, teoria
• apetrecho - (quando de profissionais) ferramenta, instrumental
• aplaudidor - (quando pagos) claque
• argumento - carrada, monte, montão, multidão
• arma - (quando tomadas dos inimigos) troféu
• arroz - batelada
• artigo - (quando heterogêneo) mixórdia
• artista - (quando trabalham juntos) companhia, elenco
• árvore - quando em linha = alameda, carreira, rua, souto; quando constituem maciço =
arvoredo, bosque; quando altas, de troncos retos a aparentar parque artificial = malhada
• asneira - acervo, chorrilho, enfiada, monte
• asno - manada, récova, récua
• assassino - choldra, choldraboldra
• assistente - assistência
• astro - (quando reunidos a outros do mesmo grupo) constelação
• ator - elenco
• autógrafo - (quando em lista especial de coleção) álbum
• ave - (quando em grande quantidade) bando, nuvem
• avião - esquadrão, esquadria, flotilha
• bala - saraiva, saraivada
• bandoleiro - caterva, corja, horda, malta, súcia, turba
• bêbado - corja, súcia, farândola
• boi - boiada, abesana, armento, cingel, jugada, jugo, junta, manada, rebanho, tropa
• bomba - bateria
• borboleta - boana, panapaná
• botão - de qualquer peça de vestuário = abotoadura; quando em fileira = carreira
• burro - em geral = lote, manada, récua, tropa; quando carregado = comboio
• cabelo - em geral = chumaço, guedelha, madeixa; conforme a separação = marrafa,
trança
• cabo - cordame, cordoalha, enxárcia
• cabra - fato, malhada, rebanho
• cadeira - (quando dispostas em linha) carreira, fileira, linha, renque
• cálice - baixela
• camelo - (quando em comboio) cáfila
• caminhão - frota
• canção - quando reunidas em livro = cancioneiro; quando populares de uma região =
folclore
• canhão - bateria
• cantilena - salsada
• cão - adua, cainçalha, canzoada, chusma, matilha
• capim - feixe, braçada, paveia
• cardeal - (em geral) sacro colégio, (quando reunidos para a eleição do papa) conclave,
(quando reunidos sob a direção do papa) consistório
• carneiro - chafardel, grei, malhada, oviário, rebanho
• carro - quando unidos para o mesmo destino = comboio, composição; quando em desfile
27
= corso
• carta - em geral = correspondência; quando manuscritas em forma de livro = cartapácio;
quando geográficas = atlas
• casa - (quando unidas em forma de quadrados) quarteirão, quadra.
• cavaleiro - cavalgada, cavalhada, tropel
• cavalgadura - cáfila, manada, piara, récova, récua, tropa, tropilha
• cavalo - manada, tropa
• cebola - (quando entrelaçadas pelas hastes) cambada, enfiada, réstia
• chave - (quando num cordel ou argola) molho (mó), penca
• célula - (quando diferenciadas igualmente) tecido
• cereal - em geral = fartadela, fartão, fartura; quando em feixes = meda, moréia
• cigano - bando, cabilda, pandilha
• cliente - clientela, freguesia
• coisa - em geral = coisada, coisarada, ajuntamento, chusma, coleção, cópia, enfiada;
quando antigas e em coleção ordenada = museu; quando em lista de anotação = rol, relação;
em quantidade que se pode abranger com os braços = braçada; quando em série =
seqüência, série, seqüela, coleção; quando reunidas e sobrepostas = monte, montão, cúmulo
• copo - baixela
• corda - (em geral) cordoalha, (quando no mesmo liame) maço, (de navio) enxárcia,
cordame, massame, cordagem
• correia - (em geral) correame, (de montaria) apeiragem
• credor - junta, assembléia
• crença - (quando populares) folclore
• crente - grei, rebanho
• depredador - horda
• deputado - (quando oficialmente reunidos) câmara, assembléia
• desordeiro - caterva, corja, malta, pandilha, súcia, troça, turba
• diabo - legião
• dinheiro - bolada, bolaço, disparate
• disco - discoteca
• disparate - apontoado
• doze - (coisas ou animais) dúzia
• elefante - manada
• empregado - (quando de firma ou repartição) pessoal
• escola - (quando de curso superior) universidade
• escravo - (quando da mesma morada) senzala, (quando para o mesmo destino) comboio,
(quando aglomerados) bando
• escrito - (quando em homenagem a homem ilustre) poliantéia, (quando literários)
analectos, antologia, coletânea, crestomatia, espicilégio, florilégio, seleta
• espectador - (em geral) assistência, auditório, concorrência, (quando contratados para
aplaudir) claque
• espiga - (quando atadas) amarrilho, arregaçada, atado, atilho, braçada, fascal, feixe,
gavela, lio, molho, paveia
• estaca - (quando fincadas em forma de cerca) paliçada
• estado - (quando unidos em nação) federação, confederação, república
• estampa - (quando selecionadas) iconoteca, (quando explicativas) atlas
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• estrela - (quando cientificamente agrupadas) constelação, (quando em quantidade)
acervo, (quando em grande quantidade) miríade
• estudante - (quando da mesma escola) classe, turma, (quando em grupo cantam ou
tocam) estudantina, (quando em excursão dão concertos) tuna, (quando vivem na mesma
casa) república
• facínora - caterva, horda, leva, súcia
• feijão - (quando comerciáveis) batelada, partida
• feiticeiro - (quando em assembléia secreta) conciliábulo
• feno - braçada, braçado
• filhote - (quando nascidos de uma só vez) ninhada
• filme - filmoteca, cinemoteca
• fio - (quando dobrado) meada, mecha, (quando metálicos e reunidos em feixe) cabo
• flecha - (quando caem do ar, em porção)II. São os temas transversais definidos nos PCN’s: Ética, Saúde, Meio Ambiente, Orientação
239
Sexual e Pluralidade Cultural.
III. Os temas transversais definidos nos PCN’s são abrangentes, não podendo, portanto sofrer
adaptações conforme as peculiaridades da região.
IV. A perspectiva transversal indica a possibilidade de transformação da prática pedagógica, ao
propor um rompimento da atuação do professor isolado por área.
Estão corretas apenas as afirmativas:
a) I, II, IV
b) I, III, IV
c) II, III, IV
d) II, IV
e) III, IV
5. A Resolução nº 2, de janeiro de 2012, define as Diretrizes Curriculares Nacionais para o
Ensino Médio. Esta diretriz contempla a organização do currículo do Ensino Médio em áreas do
conhecimento: Linguagens; Matemática; Ciências da Natureza e Ciências Humanas. Para além
do trabalho com os conteúdos específicos, há a indicação do trabalho com conteúdos e
temáticas transversais que devem perpassar todas as áreas citadas. Sobre os temas
transversais que são considerados obrigatórios previstos no artigo 10 das Diretrizes Curriculares
para o Ensino Médio, assinale a alternativa que contemple todos os temas transversais
corretamente.
a) Ética; Processo de envelhecimento, respeito e valorização do idoso; Educação Ambiental;
Educação para o Trânsito e Educação em Direitos Humanos.
b) Ética; Segurança Pública; Educação para o Trânsito; Educação Alimentar e Nutricional e
Educação em Direitos Humanos.
c) Educação alimentar e nutricional; Processo de envelhecimento, respeito e valorização do
idoso; Educação Ambiental; Educação para o Trânsito e Educação em Direitos Humanos.
d) Ética; Educação para a saúde e prevenção às drogas; Educação Ambiental; Educação para
o Trânsito e Educação em Direitos Humanos.
e) Educação alimentar e nutricional; Educação para a saúde e prevenção às Drogas;
Empreendedorismo e Educação Financeira e Educação para o Trânsito.
6. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional(Lei nº 9.394/96) propõe que os currículos
da educação básica devem ter uma base nacional comum, complementada por uma parte
diversificada.
Sobre o ensino de Artes e de Educação Física, segundo a LDB, analise as afirmativas a seguir.
I. O ensino de Educação Física constitui componente curricular obrigatório para todos os níveis
da educação básica, enquanto o ensino de arte é de oferta facultativa para a educação básica.
II. O ensino de Artes e o ensino de Educação Física constituem componentes curriculares
240
obrigatórios para todos os níveis da educação básica.
III. O ensino de Artes e o ensino de Educação Física constituem componentes curriculares de
oferta facultativa para todos os níveis da educação básica.
Assinale:
a) se somente a afirmativa I estiver correta.
b) se somente a afirmativa II estiver correta.
c) se somente a afirmativa III estiver correta.
d) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas
e) se todas as afirmativas estiverem corretas.
7. Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais,
A leitura é o processo no qual o leitor realiza um trabalho ativo de compreensão e interpretação
do texto, a partir de seus objetivos, de seu conhecimento sobre o assunto, sobre o autor, de tudo
o que sabe sobre a linguagem etc. Não se trata de extrair informação, decodificando letra por
letra, palavra por palavra. Trata-se de uma atividade que implica estratégias de seleção,
antecipação, inferência e verificação, sem as quais não é possível proficiência. É o uso desses
procedimentos que possibilita controlar o que vai sendo lido, permitindo tomar decisões diante
de dificuldades de compreensão, avançar na busca de esclarecimentos, validar no texto
suposições feitas.
(In: Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiro e quarto ciclos de ensino fundamental: língua
portuguesa/Secretaria de Educação Fundamental – Brasília: MEC/SEF, 1998, p. 69-70)
Seguindo as orientações dos Parâmetros Curriculares Nacionais, o professor de português, ao
trabalhar a leitura de um texto, SÓ não deve incentivar o aluno a
a) processar informações extratextuais.
b) avaliar dados que tem diante de si.
c) rejeitar conhecimentos culturais construídos familiarmente.
d) articular informações advindas do texto com elementos contextuais.
8. Os Parâmetros Curriculares Nacionais sinalizam para a necessidade de a escola estar atenta
às demandas da sociedade na atualidade. Esta orientação remete para a prática de a escola
tratar das questões que interferem no dia a dia do aluno em seu contexto, como de modo geral
na vida social. Ao conjunto destas questões chamamos de temas transversais. Os temas
transversais – ética, meio ambiente, pluralidade cultural, saúde e orientação cultural – resgatam
para o currículo a visão de que a educação também tem por finalidade:
a) educar para a cidadania
b) educar para a autonomia
c) educar para a liberdade
d) educar para o trabalho
e) trazer a vida para dentro da escola
241
9. A LDB- Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei 9394/96, em um dos seus
artigos menciona que: “Os currículos do ensino fundamental e médio devem ter uma base
nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e em cada estabelecimento
escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da
sociedade, da cultura, da economia e dos educandos”. Conforme o enunciado, avalie as
afirmativas abaixo:
I. Os currículos do fundamental e médio devem ter a base nacional, porém uma parte
diversificada para atender as peculiaridades regionais.
II. Os currículos a que se refere a LDB devem abranger, obrigatoriamente, o estudo da língua
portuguesa e da matemática, o conhecimento do mundo físico e natural e da realidade social e
política, especialmente do Brasil.
III. O ensino da arte constituirá componente curricular opcional, nos diversos níveis da educação,
podendo ser oferecido nas mais diversas linguagens, objetivando o desenvolvimento cultural
dos alunos.
IV. A educação física, integrada à proposta pedagógica da escola, é componente curricular
obrigatório da Educação Básica.
V. As disciplinas de História e Geografia são de caráter obrigatório, porém deverão ser
adequadas a cada região ou comunidade em que vivem os alunos.
Está correto apenas o que se afirma em:
a) I, II.
b) II e III.
c) I, II e IV.
d) II e IV.
e) I e V.
10. O reconhecimento da Educação Infantil como integrante do sistema educacional nas
legislações brasileiras reafirma o compromisso da sociedade brasileira, especialmente no que
diz respeito às legislações, metas e diretrizes.
Numere a coluna 2, relacionando o enfoque dado à educação infantil e à família, aos
documentos legais apresentados na coluna 1.
Coluna 1
I. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil/2009
II. Estatuto da Criança e do Adolescente/1990
III. Constituição Federal da República do Brasil/1988
IV. Plano Nacional de Educação/2001
V. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional/ 1996
242
Coluna 2
( ) A articulação com a família visa, mais do que qualquer outra coisa, ao mútuo conhecimento
dos processos de educação, valores, expectativas, de tal maneira que a educação familiar e
escolar se complementem e se enriqueçam, produzindo aprendizagens coerentes, mais
amplas e profundas.
( ) A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada
com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo
para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
( ) É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público, assegurar,
com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação,saraiva, saraivada
• flor - (quando atadas) antologia, arregaçada, braçada, fascículo, feixe, festão, capela,
grinalda, ramalhete, buquê, (quando no mesmo pedúnculo) cacho
• foguete - (quando agrupados em roda ou num travessão) girândola
• força naval - armada
• força terrestre – exército
• formiga - cordão, correição, formigueiro
• frade - (quando ao local em que moram) comunidade, convento, (quanto ao fundador ou
quanto às regras que obedecem) ordem
• frase - (quando desconexas) apontoado
• freguês - clientela, freguesia
• fruta - (quando ligadas ao mesmo pedúnculo) cacho, (quanto à totalidade das colhidas
num ano) colheita, safra
• fumo - malhada
• gafanhoto - nuvem, praga
• garoto - cambada, bando, chusma
• gato - cambada, gatarrada, gataria
• gente - (em geral) chusma, grupo, multidão, (quando indivíduos reles) magote, patuléia,
poviléu
• grão - manípulo, manelo, manhuço, manojo, manolho, maunça, mão, punhado
• graveto - (quando amarrados) feixe
• gravura - (quando selecionadas) iconoteca
• habitante - (em geral) povo, população, (quando de aldeia, de lugarejo) povoação
• herói - falange
• hiena - alcatéia
• hino - hinário
• ilha - arquipélago
• imigrante - (quando em trânsito) leva, (quando radicados) colônia
• índio - (quando formam bando) maloca, (quando em nação) tribo
• instrumento - (quando em coleção ou série) jogo, ( quando cirúrgicos) aparelho, (quando
de artes e ofícios) ferramenta, (quando de trabalho grosseiro, modesto) tralha
• inseto - (quando nocivos) praga, (quando em grande quantidade) miríade, nuvem,
(quando se deslocam em sucessão) correição
• javali - alcatéia, malhada, vara
29
• jornal - hemeroteca
• jumento - récova, récua
• jurado - júri, conselho de sentença, corpo de jurados
• ladrão - bando, cáfila, malta, quadrilha, tropa, pandilha
• lâmpada - (quando em fileira) carreira,
(quando dispostas numa espécie de lustre) lampadário
• leão - alcatéia
• lei - (quando reunidas cientificamente) código, consolidação, corpo, (quando colhidas aqui
e ali) compilação
• leitão - (quando nascidos de um só parto) leitegada
• livro - (quando amontoados) chusma, pilha, ruma, (quando heterogêneos) choldraboldra,
salgalhada, (quando reunidos para consulta) biblioteca, (quando reunidos para venda) livraria,
(quando em lista metódica) catálogo
• lobo - alcatéia, caterva
• macaco - bando, capela
• malfeitor - (em geral) bando, canalha, choldra, corja, hoste, joldra, malta, matilha, matula,
pandilha, (quando organizados) quadrilha, seqüela, súcia, tropa
• maltrapilho - farândola, grupo
• mantimento - (em geral) sortimento, provisão, (quando em saco, em alforge) matula,
farnel, (quando em cômodo especial) despensa
• mapa - (quando ordenados num volume) atlas, (quando selecionados) mapoteca
• máquina - maquinaria, maquinismo
• marinheiro - maruja, marinhagem, companha, equipagem, tripulação, chusma
• médico - (quando em conferência sobre o estado de um enfermo) junta
• menino - (em geral) grupo, bando, (depreciativamente) chusma, cambada
• mentira - (quando em seqüência) enfiada
• mercadoria - sortimento, provisão
• mercenário - mesnada
• metal - (quando entra na construção de uma obra ou artefato) ferragem
• ministro - (quando de um mesmo governo) ministério, (quando reunidos oficialmente)
conselho
• montanha - cordilheira, serra, serrania
• mosca - moscaria, mosquedo
• móvel - mobília, aparelho, trem
• música - (quanto a quem a conhece)
repertório
• músico - (quando com instrumento) banda, charanga, filarmônica, orquestra
• nação - (quando unidas para o mesmo fim) aliança, coligação, confederação,
federação, liga, união
• navio - (em geral) frota, (quando de guerra) frota, flotilha, esquadra, armada, marinha,
(quando reunidos para o mesmo destino) comboio
• nome - lista, rol
• nota - (na acepção de dinheiro)
• bolada, bolaço, maço, pacote, (na acepção de produção literária, científica) comentário
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• objeto - V coisa
• onda - (quando grandes e encapeladas) marouço
• órgão - (quando concorrem para uma mesma função) aparelho, sistema
• orquídea - (quando em viveiro) orquidário
• osso - (em geral) ossada, ossaria, ossama, (quando de um cadáver) esqueleto
• ouvinte - auditório
• ovelha - (em geral) rebanho, grei, chafardel, malhada, oviário, (quando ainda não deram
cria e nem estão prenhes) alfeire
• ovo - (os postos por uma ave durante certo tempo) postura, (quando no ninho) ninhada
• padre - clero, clerezia
• palavra - (em geral) vocabulário, (quando em ordem alfabética e seguida de significação)
dicionário, léxico, (quando proferidas sem nexo) palavrório
• pancada - data
• pantera - alcatéia
• papel - (quando no mesmo liame) bloco, maço, (em sentido lato, de folhas ligadas e em
sentido estrito, de 5 folhas) caderno, (5 cadernos) mão, (20 mãos) resma, (10 resmas) bala
• parente - (em geral) família, (em reunião) tertúlia
• partidário - facção, partido, torcida
• partido (político) - (quando unidos para um mesmo fim) coligação, aliança, coalização,
liga
• pássaro - passaredo, passarada
• passarinho - nuvem, bando
• pau - (quando amarrados) feixe, (quando amontoados) pilha, (quando fincados ou unidos
em cerca) bastida, paliçada
• peça - (quando devem aparecer juntas na mesa) baixela, serviço, (quando artigos
comerciáveis, em volume para transporte) fardo, (em grande quantidade) magote, (quando
pertencentes à artilharia) bateria, (de roupas, quando enroladas) trouxa, (quando pequenas e
cosidas umas às outras para não se extraviarem na lavagem) apontoado, (quando literárias)
antologia, florilégio, seleta, silva, crestomatia, coletânea, miscelânea.
• peixe - (em geral e quando na água) cardume, (quando miúdos) boana, (quando em
viveiro) aquário, (quando em fileira) cambada, espicha, enfiada, (quando à tona) banco, manta
• pena - (quando de ave) plumagem
• peregrino - caravana, romaria, romagem
• pérola - (quando enfiadas em série) colar, ramal
• pessoa - (em geral) aglomeração, banda, bando, chusma, colméia, gente, legião, leva,
maré, massa, mó, mole, multidão, pessoal, roda, rolo, troço, tropel, turba, turma, (quando
reles) corja, caterva, choldra, farândola, récua, súcia, (quando em serviço, em navio ou avião)
tripulação, (quando em acompanhamento solene) comitiva, cortejo, préstito, procissão,
séqüito, teoria, (quando ilustres) plêiade, pugilo, punhado, (quando em promiscuidade)
cortiço, (quando em passeio) caravana, (quando em assembléia popular) comício, (quando
reunidas para tratar de um assunto) comissão, conselho, congresso, conclave, convênio,
corporação, seminário, (quando sujeitas ao mesmo estatuto) agremiação, associação, centro,
clube, grêmio, liga, sindicato, sociedade
• pilha - (quando elétricas) bateria
• pinto - (quando nascidos de uma só vez) ninhada
• planta - (quando frutíferas) pomar, (quando hortaliças, legumes) horta, (quando novas,
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para replanta) viveiro, alfobre, tabuleiro, (quando de uma região) flora, (quando secas, para
classificação) herbário.
• ponto - (de costura) apontoado
• porco - (em geral) manada, persigal, piara, vara, (quando do pasto) vezeira
• povo - (nação) aliança, coligação, confederação, liga
• prato - baixela, serviço, prataria
• prelado - (quando em reunião oficial) sínodo
• prisioneiro - (quando em conjunto) leva, (quando a caminho para o mesmo destino)
comboio
• professor - (quando de estabelecimento primário ou secundário) corpo docente, (quando
de faculdade) congregação
• quadro - (quando em exposição) pinacoteca, galeria
• querubim - coro, falange, legião
• recipiente - vasilhame
• recruta - leva, magote
• religioso- clero regular
• roupa - (quando de cama, mesa e uso pessoal) enxoval, (quando envoltas para lavagem)
trouxa
• salteador - caterva, corja, horda, quadrilha
• saudade - arregaçada
• selo - coleção
•serra - (acidente geográfico) cordilheira
• servical - queira
• soldado - tropa, legião
• trabalhador - (quando reunidos para um trabalho braçal) rancho, (quando em trânsito)
leva
• tripulante - equipagem, guarnição, tripulação
• utensílio - (quando de cozinha) bateria, trem, (quando de mesa) aparelho, baixela
• vadio - cambada, caterva, corja, mamparra, matula, súcia
• vara - (quando amarradas) feixe, ruma
• velhaco - súcia, velhacada
QUESTÕES
1- Dentre as frases abaixo, escolha aquela em que há, de fato, flexão de grau para o
substantivo.
a) O advogado deu-me seu cartão.
b) Deparei-me com um portão, imenso e Suntuoso.
c) Moravam num casebre, à beira do rio.
d) A abelha, ao picar a vítima, perde seu ferrão.
e) A professora distribuiu as cartilhas a todos os alunos.
2- Indique a alternativa correta no que se refere ao plural dos substantivos compostos casa-
32
grande, flor- de-cuba, arco-íris e beija-flor.
a) casa-grandes, flor-de-cubas, os arco-íris, beijas-flor
b) casas-grandes, flores-de-cuba, arcos-íris, beijas-flores
c) casas-grande, as flor-de-cubas, arcos-íris, os beija-flor
d) casas-grande, flores-de-cuba, arcos-íris, beijas-flores
e) casas-grandes, flores-de-cuba, os arco-íris, beija-fiores
3- Assinale a alternativa em que há gênero aparente na relação masculino/feminino dos
pares.
a) boi - vaca
b) homem – mulher
c) cobra macho – cobra fêmea
d) o capital – a capital
e) o cônjuge (homem) – o cônjuge (mulher)
4- Assinale a alternativa em que a palavra tem o gênero indicado incorretamente.
a) a tapa
b) a grama
c) o hélice
d) o crisma
e) o ágape
5- Das opções a seguir, assinale a que apresenta um substantivo que só tem uma forma no
plural.
a) guardião
b) espião
c) peão
d) vulcão
e) cirurgião
6- O plural de fogãozinho e cidadão é:
a) fogãozinhos e cidadãos.
b) fogãosinhos e cidadãos.
c) fogõezinhos e cidadãos.
d) fogõezinhos e cidadões.
e) fogõesinhos e cidadões.
33
7- Viam-se (*) junto aos (*) do jardim.
a) papelsinhos, meios-fio
b) papeizinhos, meios-fios
c) papeisinhos, meio-fios
d) papelzinhos, meio-fios
e) papeizinhos, meio-fios
8- Assinale a alternativa incorreta.
a) Borboleta é substantivo epiceno.
b) Rival é comum de dois gêneros.
c) Omoplata é substantivo masculino.
d) Vítima é substantivo sobrecomum.
e) n.d.a.
9- Indique a alternativa em que só aparecem substantivos abstratos.
a) Tempo, angústia, saudade, ausência, esperança, imagem
b) Angústia, sorriso, luz, ausência, esperança, inimizade
c) inimigo, luto, luz, esperança, espaço, tempo
d) angústia, saudade, ausência, esperança, inimizade
e) espaço, olhos, luz, lábios, ausência, esperança, angústia
10- Numere a segunda coluna de acordo com o significado das expressões da primeira coluna
e assinale a alternativa que contém as algarismos na sequência correta.
(1) o óleo santo ( ) a moral
(2) a relva ( ) a crIsma
(3) um sacramento ( ) o moral
(4) a ética ( ) o crisma
(5) a unidade de massa ( ) a grama
(6) o ânimo ( ) o grama
a) 6, 1, 4, 3, 5, 2
b) 6, 3, 4 1, 2, 5
c) 4, 1,6, 3, 5, 2
d) 4, 3, 6, 1,2, 5
e) 6, 1,4, 3, 2, 5
11- Indique o período que não contém um substantivo no grau diminutivo.
a) Todas as moléculas foram conservadas com as propriedades particulares,
34
independentemente da atuação do cientista.
b) O ar senhoril daquele homúnculo transformou-o no centro de atenções na tumultuada
assembléia.
c) Através da vitrina da loia, a pequena observava curiosamente os objetos decorados
expostos à venda, por preço bem baratinho.
d) De momento a momento, surgiam curiosas sombras e vultos apressados na silenciosa
viela.
e) Enquanto distraía as crianças, a professora tocava flautim, improvisando cantigas alegrece
suaves.
12- Assinale a alternativa em que a flexão do substantivo composto está errada.
a) os pés-de-chumbo
b) os corre-corre
c) as públicas-formas
d) os cavalos-vapor
e) os vaivéns
13- Dadas as palavras:
1. esforços
2. portos
3. impostos
Verificamos que o timbre da vogal tônica é aberto:
a) apenas na palavra 1.
b) apenas na palavra 2.
c) Apenas na palavra 3.
d) apenas nas palavras 1 e 3.
e) Em todas as palavras.
14- Assinale a alternativa em que aparecem substantivos simples, respectivamente, concreto e
abstrato.
a) água, vinho
b) Pedro, Jesus
c) Pilatos, verdade
d) Jesus, abaixo-assinado
e) Nova Iorque, Deus
15- Dadas as sentenças:
35
1. Ele não chegou a falar com a Presidenta.
2. Ele sofreu um entorse grave.
3. A tracoma é uma doença contagiosa.
Deduzimos que:
a) apenas a sentença 1 está correta.
b) apenas a sentença 2 está correta.
c) apenas a sentença 3 está correta.
d) todas estão corretas.
e) n.d.a.
16- Assinale a única frase em que há erro no que diz respeito ao gênero das palavras.
a) O gerente de será depor como testemunha única do crime.
b) A personagem principal do conto é o Seu Rodrigues.
c) Ele foi apontado como a cabeça do motim.
d) O telefonema deixou a anfitriã perplexa.
e) A parte superior da traquéia é o laringe.
17- Assinale a alternativa em que há um substantivo cuia mudança de gênero não altera o
significado.
a) cabeça, cisma, capital
b) águia, rádio, crisma
c) cura, grama, cisma
d) lama, coral, moral
e) agente, praça, lama
18- Numa das frases seguintes, há uma flexão de plural totalmente errada. Assinale-a.
a) Os escrivães serão beneficiados por essa lei.
b) O número mais importante é o dos anõezinhos.
c) Faltam os hífens nesta relação de palavras.
d) Fulano e Beltrano são dois grandes caráteres.
e) Os reptis são animais ovíparos.
19- Relacione as duas colunas, de acordo com a classificação dos substantivos, e assinale a
alternativa correta.
(1) padre ( ) próprio
(2) seminário ( ) coletivo
(3) dias ( ) derivado
(4) ano ( ) comum
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a) 3, 4, 2, 1
b) 1,2, 4, 3
c) 1, 3, 4, 2
d) 3, 2, 1,4
e) 2, 4, 3, 1
20- Dentre os plurais de nomes compostos aqui relacionados, há um que está errado. Qual!
a) escolas-modelo
b) quebra-nozes
c) chefes-de-sessões
d) guardas-noturnos
e) redatores-chefes
21- Numa das opções, uma das palavras apresenta erro de flexão. Indique-a.
a) mãos-de-obra, obras-primas
b) guardas-civis, afro-brasileiros
c) salvos-condutos, papéis-moeda
d) portas-bandeira, mapas-múndi
e) salários-família, vice-diretores
22- Classificam-se como substantivos as palavras destacadas, exceto em:
a) "... o idiota com quem os moleques mexem...”
b) "... visava a me acostumar à morna tirania...".
c) "Adeus, volto para meus caminhos...”.
d) "... conheço até alguns automóveis...".
e) "... todas essas coisas se apagarão em lembranças...".
23- A alternativa em que o plural dos nomes compostos está empregado corretamente é:
a) pé-de-moleques, beija-flores, obras-primas, navios-escolas.
b) pés-de-moleques, beija-flores, obras-primas, navios-escolas.
c) pés-de-moleque, beija-flores, obras-primas, navios-escola.
d) pé-de-moleques, beija-flores, obras-primas, navios-escola.
e) pés-de-moleques, beija-flores, obras-prima, navios-escolas.
24- Assinale a alternativa em que há erro na flexão de número.
a) as águas-marinhas, as públicas-formas, os acórdãos
b) abajures, caracteres, os ônus
c) auto-serviços, alto-falantes, lilases
d) capitães-mor, sabiás-pirangas, autos-de-fé
e) guardas-florestais, malmequeres, Ave-Marias
37
RESPOSTAS
01. C
02. E
03. D
04. C
05. B
06. C
07. B
08. C
09. D
10. D
11. C
12. B
13. E
14. C
15. A
16. C
17. E
18. D
19. A
20. C
21. D
22. C
23. C
24. D38
ADJETIVO
Adjetivo é a classe gramatical que modifica um substantivo, atribuindo-lhe qualidade,
estado ou modo de ser.
Um adjetivo normalmente exerce uma dentre três funções sintáticas na oração: Aposto
explicativo, adjunto adnominal ou predicativo.
Os adjetivos podem ser:
Adjetivo explicativo
É o adjetivo que denota qualidade essencial do ser, qualidade inerente, ou seja, qualidade
que não pode ser retirada do substantivo. Por exemplo, todo homem é mortal, todo fogo é
quente, todo leite é branco, então mortal, quente e branco são adjetivos explicativos, em
relação a homem, fogo e leite.
Adjetivo restritivo
É o adjetivo que denota qualidade adicionada ao ser, ou seja, qualidade que pode ser retirada
do substantivo. Por exemplo, nem todo homem é inteligente, nem todo fogo é alto, nem todo
leite é enriquecido, então inteligente, alto e enriquecido são adjetivos restritivos, em relação a
homem, fogo e leite.
Obs.: Sempre que o adjetivo estiver imediatamente após o substantivo qualificado por ele,
teremos o seguinte: Se ele for adjetivo explicativo, deverá estar entre vírgulas e funcionará
sintaticamente como aposto explicativo; se for adjetivo restritivo, não poderá estar entre
vírgulas e funcionará como adjunto adnominal.
Por exemplo: O homem, mortal, age como um ser imortal. Nessa frase, mortal é adjetivo
explicativo, pois indica uma qualidade essencial do substantivo, por isso está entre vírgulas e
sua função sintática é a de aposto explicativo.
Já na frase O homem inteligente lê mais. inteligente é adjetivo restritivo, pois indica uma
qualidade adicionada ao substantivo, por isso não está entre vírgulas e sua função sintática é a
de adjunto adnominal.
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Perceba que inteligente, apesar de não ser essencial a todos os homens, é especificamente
ao universo de homens dos quais estamos falando. Caso o adjetivo restritivo esteja entre
vírgulas, funcionará como predicativo. Por exemplo: O diretor, preocupado, atendeu ao
telefone.
Perceba que preocupado não é uma qualidade essencial a todos os homens nem o é ao
diretor de quem estamos falando; o diretor possui a qualidade de preocupado apenas em um
determinado momento - essa é a diferença entre o adjunto adnominal e o predicativo.
Orações Subordinadas Adjetivas
As orações subordinadas adjetivas são aquelas que funcionam como um adjetivo,
modificando o substantivo. Sempre são iniciadas por um pronome relativo e podem ser
denominadas de explicativas e de restritivas, tais quais os adjetivos.
Oração Subordinada Adjetiva Explicativa
É a oração que funciona como o adjetivo explicativo, ou seja, denota uma qualidade
essencial do substantivo, deve estar entre vírgulas e funciona como aposto explicativo. Por
exemplo: O homem, que é mortal, age como um ser imortal.
Há outra oração que funciona como aposto explicativo: a oração subordinada substantiva
apositiva . A diferença é que esta não explica o significado do substantivo anterior, mas sim o
contexto da frase anterior. Por exemplo, a frase Todos temos conhecimento de uma verdade:
que o Brasil é o maior país da América do Sul. possui uma oração subordinada substantiva
apositiva (que o Brasil é o maior país da América do Sul), que explica o contexto da frase anterior,
e não o significado da palavra verdade.
Oração Subordinada Adjetiva Restritiva
É a oração que funciona como o adjetivo restritivo, ou seja, denota uma qualidade
adicionada ao substantivo, não pode estar entre vírgulas e funciona como adjunto adnominal.
Por exemplo: O homem que é inteligente lê
mais. O nome restritivo se deve ao fato de que a oração restringe o significado do substantivo
anterior, ou seja, a oração apresentada significa que apenas os homens que são inteligentes
lêem mais, os outros não. É assim que se comprova a existência de uma oração subordinada
adjetiva restritiva: usando a expressão somente... ,os outros não.
Adjetivo Pátrio
É o adjetivo que indica a nacionalidade ou o lugar de origem do ser. Observe alguns deles:
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Estados e cidades brasileiros:
Acre = acreano
Alagoas = alagoano
Amapá = amapaense
Aracaju = aracajuano ou aracajuense
Amazonas = amazonense ou baré
Belém = belenense
Belo Horizonte = belo-horizontino
Boa Vista = boa-vistense
Brasília = brasiliense
Cabo Frio = cabo-friense
Campinas = campineiro ou campinense
Curitiba = curitibano
Espírito Santo = espírito-santense ou capixaba
Fernando de Noronha = noronhense
Florianópolis = florianopolitano Fortaleza = fortalense
Goiânia = goianiense João Pessoa = pessoense Macapá = macapaense Maceió =
maceioense Manaus = manauense Maranhão = maranhense Marajó = marajoara
Natal = natalense ou papa-jerimum Porto Alegre = porto-alegrense Porto Velho = porto-
velhense Ribeirão Preto = ribeiropretense
Rio de Janeiro (estado) = fluminense
Rio de Janeiro (cidade) = carioca
Rio Branco = rio-branquense
Rio Grande do Norte = rio-grandense-do-norte, norte-rio-grandense ou potiguar
Rio Grande do Sul = rio-grandense-do-sul, sul-rio-grandense ou gaúcho. Rondônia =
rondoniano
Roraima = roraimense
Salvador (BA) = salvadorense ou soteropolitano
Santa Catarina = catarinense, catarineta ou barriga-verde
Santarém = santarense
São Paulo (estado) = paulista São Paulo (cidade) = paulistano Sergipe = sergipano
Teresina = teresinense
Tocantins = tocantinense
Países
Croácia = croata
Costa Rica= costa-riquense
Curdistão = curdo
Estados Unidos = estadunidense, norte-americano ou ianque.
El Salvador = salvadorenho
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Guatemala = guatemalteco
Índia = indiano ou hindu (os que professam o hinduísmo)
Irã = iraniano
Israel = israelense ou israelita
Moçambique = moçambicano
Mongólia = mongol ou mongólico
Panamá = panamenho
Porto Rico = porto-riquenho
Somália = somali
Adjetivos pátrios compostos
Na formação de adjetivos pátrios compostos, o primeiro elemento aparece na forma
reduzida e, normalmente, erudita. Observe alguns exemplos:
África = afro- / Cultura afro-americana
Alemanha = germano- ou teuto- / Competições teuto-inglesas América = américo- / Companhia
américo-africana
Ásia = ásio- / Encontros ásio-europeus Áustria = austro- / Peças austro-búlgaras
Bélgica = belgo- / Acampamentos belgo-franceses
China = sino- / Acordos sino-japoneses
Espanha = hispano- / Mercado hispano-português Europa = euro- / Negociações euro-
americanas
França = franco- ou galo- / Reuniões franco-italianas
Grécia = greco- / Filmes greco-romanos Índia = indo- / Guerras indo-paquistanesas
Inglaterra = anglo- / Letras anglo-portuguesas Itália = ítalo- / Sociedade ítalo-portuguesa Japão
= nipo- / Associações nipo-brasileiras Portugal = luso- / Acordos luso-brasileiros
Locução Adjetiva
Em muitos casos, prefere-se usar, no lugar de um adjetivo, uma expressão formada por
mais de uma palavra para caracterizar o substantivo. Essa expressão, que tem o mesmo valor
e o mesmo sentido de um adjetivo, recebe o nome de locução adjetiva. Observe alguns
exemplos:
de águia = aquilino de aluno = discente de anjo = angelical de ano =
anual
de aranha = aracnídeo
de asno = asinino de baço = esplênico de bispo = episcopal de bode
= hircino de boi = bovino
de bronze = brônzeo ou êneo
de cabelo = capilar
de cabra = caprino
de campo = campestre ou rural
42
de cão = canino
de carneiro = arietino
de cavalo = cavalar, eqüino, eqüídio ou hípico
de chumbo = plúmbeo
de chuva = pluvial de cinza = cinéreo de coelho = cunicular de cobre
= cúprico de couro = coriáceo de criança = pueril de dedo = digital
de diamante = diamantino ou adamantino
de elefante = elefantino
de enxofre = sulfúrico
de esmeralda = esmeraldino
de estômago = estomacal ou gástrico
de falcão = falconídeo de farinha = farináceo de fera = ferinode ferro = férreo
de fígado = figadal ou hepático
de fogo = ígneo
de gafanhoto = acrídeo de garganta = gutural de gelo = glacial
de gesso = gípseo
de guerra = bélico
de homem = viril ou humano
de ilha = insular
de intestino = celíaco ou entérico de inverno = hibernal ou invernal de lago =
lacustre
de laringe = laríngeo
de leão = leonino de lebre = leporino de lobo = lupino
de lua = lunar ou selênico
de macaco = simiesco, símio ou macacal
de madeira = lígneo
de marfim = ebúrneo ou ebóreo
de mestre = magistral
de monge =monacal
de neve = níveo ou nival
de nuca = occipital
de orelha = auricular
de ouro = áureo
de ovelha = ovino
de paixão = passional
de pâncreas = pancreático
de pato = anserino
de peixe = písceo ou ictíaco
de pombo = columbino
de porco = suíno ou porcino
de prata = argênteo ou argírico
dos quadris = ciático
de raposa = vulpino
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de rio = fluvial
de serpente = viperino
de sonho = onírico
de terra = telúrico, terrestre ou terreno
de trigo = tritício
de urso = ursino
de vaca = vacum
de velho = senil
de vento = eólico
de verão = estival
de vidro = vítreo ou hialino
de virilha = inguinal
de visão = óptico ou ótico
Flexões do Adjetivo
O adjetivo concorda com o substantivo a que se refere em gênero e número (masculino
e feminino; singular e plural). Caso o adjetivo seja representado por um substantivo,
ficará invariável, ou seja, se a palavra que estiver qualificando um elemento for,
originalmente, um substantivo, ela manterá sua forma primitiva e passará a ser denominado
de substantivo adjetivado. Por exemplo, a palavra cinza é originalmente um substantivo,
porém, se estiver qualificando um elemento, funcionará como adjetivo. Ficará, então
invariável. Camisas cinza, ternos cinza.
Ex.
Carros amarelos e motos vinho.
Telhados marrons e paredes musgo.
Espetáculos gigantescos e comícios monstro.
Adjetivo composto
Com raras exceções, o adjetivo composto tem seus elementos ligados por hífen.
Apenas o último elemento concorda com o substantivo a que se refere; os demais
ficam na forma masculina, singular. Caso um dos elementos que formam o adjetivo
composto seja um substantivo adjetivado, todo o adjetivo composto ficará invariável. Por
exemplo, a palavra rosa é originalmente um substantivo, porém, se estiver qualificando
um elemento, funcionará como adjetivo. Caso se ligue a outra palavra por hífen, formará
um adjetivo composto; como é um substantivo adjetivado, o adjetivo composto inteiro ficará
invariável. Camisas rosa-claro. Ternos rosa-claro.
Ex:
Olhos verdes-claros.
Calças azul-escuras e camisetas verde-mar.
44
Telhados marrom-café e paredes verdes-claras.
Azul-marinho, azul-celeste, ultravioleta e qualquer adjetivo composto iniciado por
cor-de-.... são sempre
invariáveis.
Os adjetivos compostos surdo-mudo e pele-vermelha tem os dois elementos
flexionados.
Graus do Adjetivo
Comparativo
Compara uma qualidade entre dois elementos ou duas qualidade de um mesmo elemento.
São três os comparativos:
de superioridade: Para alguns alunos, Português é mais fácil que Química.
de igualdade: Para alguns alunos, Português é tão fácil quanto Química.
de inferioridade: Para alguns alunos, Português é menos fácil que Química.
Bom, mau, grande e pequeno têm formas sintéticas (melhor, pior, maior e menor),
porém, em comparações feitas entre duas qualidades de um mesmo elemento, devem-se usar
as formas analíticas mais bom, mais mau, mais grande e mais pequeno. Por exemplo, Pedro
é maior do que Paulo, pois está-se fazendo a comparação de dois elementos, mas Pedro é
mais grande que pequeno, pois está-se fazendo a comparação de duas qualidades de um
mesmo elemento.
Ex. Edmundo foi condenado, mas tenho certeza de que ele é mais bom do que mau. Joaquim é
mais bom do que esperto.
Superlativo
Engrandece a qualidade de um elemento. São dois os superlativos de um adjetivo:
Superlativo absoluto
Analítico = o adjetivo é modificado por um advérbio.
Ex: Carla é muito inteligente.
Sintético = quando há o acréscimo de um sufixo (-íssimo, -érrimo, ílimo).
Ex: Carla é inteligentíssima.
45
Superlativos absolutos sintéticos eruditos
Alguns adjetivos no grau superlativo absoluto sintético apresentam a primitiva forma
latina, daí serem chamados de eruditos. Por exemplo, o adjetivo magro possui dois superlativos
absolutos sintéticos: o normal, magríssimo, e o erudito, macérrimo.
Eis uma pequena lista de superlativos absolutos sintéticos:
benéfico = beneficentíssimo
bom = boníssimo ou ótimo
célebre = celebérrimo
comum = comuníssimo
cruel = crudelíssimo
difícil = dificílimo
doce = dulcíssimo
fácil = facílimo
fiel = fidelíssimo
frágil = fragílimo
frio = friíssimo ou frigidíssimo
humilde = humílimo
jovem = juveníssimo
livre = libérrimo
magnífico = magnificentíssimo
magro = macérrimo ou magríssimo
manso = mansuetíssimo
mau = péssimo n
obre = nobilíssimo
pequeno = mínimo
pobre = paupérrimo ou pobríssimo
preguiçoso = pigérrimo
próspero = prospérrimo
sábio = sapientíssimos
sagrado = sacratíssimo
Superlativo relativo
de superioridade = Enaltece a qualidade do substantivo como "o mais" dentre todos os
outros. Ex. Carla é a mais inteligente.
sintético = Enaltece a qualidade do substantivo como "o menos" dentre todos os outros.
Ex. Carla é a menos inteligente.
QUESTÕES
46
1- "(...) No fundo o imponente castelo. No primeiro plano a íngreme ladeira que conduz ao
castelo. Descendo a ladeira numa disparada louca o fogoso ginete.
Montado no ginete o apaixonado caçula do castelão inimigo de capacete prateado com plumas
brancas. E atravessada no ginete a formosa donzela desmaiada entregando ao vento os cabelos
cor de carambola." (A. de Alcântara Machado, Carmela).
“(...) íamos, se não me engano, pela rua das Mangueiras, quando voltando-nos, vimos um carro
elegante que levavam a trote largo dois fogosos cavalos. Uma encantadora menina, sentada ao
lado de uma senhora idosa, se recostava preguiçosamente sobre o macio estofo e deixava
pender pela cobertura derreada do carro a mão pequena que brincava com um leque de penas
escarlates." José de Alencar, Lucíola).
Nesses excertos, observa-se que a maioria dos
substantivos são modificados por adjetivos ou expressões equivalentes.
Comparando os dois textos:
a) aponte em cada um deles o efeito produzido por tal recurso lingüístico
b) justifique sua resposta.
2- "Os homens são os melhores fregueses" - os melhores encontra-se no grau:
a) comparativo de superioridade.
b) superlativo relativo de superioridade.
c) superlativo absoluto sintético.
d) superlativo absoluto analítico de superioridade.
3- O desagradável da questão era vê-lo de mau humor depois da troca de turno. Na frase
acima, as palavras destacadas comportam-se, respectivamente, como:
a) substantivo, adjetivo, substantivo.
b) adjetivo, advérbio, verbo.
c) substantivo, adjetivo, verbo.
d) substantivo, advérbio, substantivo.
e) adjetivo, adjetivo, verbo.
4- Em algumas gramáticas, o adjetivo vem definido como sendo “a palavra que modifica o
substantivo". Assinale a alternativa em que o adjetivo destacado contraria a definição.
a) Li um livro lindo.
b) Beber água é saudável.
c) Cerveja gelada faz mal.
d) Gente fina é outra coisa!
e) Ele parece uma pessoa simpática.
47
5- Indique a alternativa em que não é atribuída a idéia de superlativo ao adjetivo.
a) É uma idéia agradabilíssima.
b) Era um rapaz alto, alto, alto.
c) Saí de Iá hipersatisfeito.
d) Almocei tremendamente bem.
e) É uma moça assustadoramente alta.
6- Siga o modelo: modificação da paisagem – modificação paisagística
a) água da chuva