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CENTRO UNIVERSITARIO JORGE AMADO 
CURSO DE GRADUAÇÃO FISIOTERAPIA 
LUIZA NAIARA SILVA SANTOS 
Produto desenvolvido para a disciplina de 
Bases da Avaliação Funcional como requisito 
parcial para obtenção da aprovação da disciplina 
no Curso de Fisioterapia do Centro Universitário 
Jorge amado - UNIJORGE 
Professora: Verena Sampaio Barbosa Matos
Salvador
2024
Pratica 1
Força Muscular
É a capacidade dos músculos de exercer força contra uma resistência. Ela é essencial em diversas tarefas diárias, como erguer objetos, subir escadas e praticar esportes. O desenvolvimento da força muscular é possível por meio de atividades de resistência, como musculação, e é influenciado por fatores como genética, idade e nutrição. Aumentar a força muscular traz benefícios para além do desempenho físico, como melhora na postura, redução do risco de lesões e aumento do metabolismo. 
Em sala vimos a classificação da força muscular geralmente varia de 0 a 5, sendo uma forma de avaliar a força de um músculo ou grupo muscular em testes clínicos.
Grau 0: Nenhuma contração muscular visível ou palpável.
Grau 1: Contração muscular visível, mas sem movimento articular; o músculo contrai, mas não gera movimento.
Grau 2: Movimento possível, mas apenas com a gravidade eliminada; a pessoa consegue mover o membro, mas não contra a gravidade.
Grau 3: Movimento contra a gravidade, mas sem resistência adicional; o paciente consegue mover o membro contra a gravidade, mas não pode suportar resistência.
Grau 4: Movimento contra a gravidade com alguma resistência; o paciente consegue mover o membro e suporta uma resistência moderada.
Grau 5: Força muscular normal, o paciente consegue mover o membro contra resistência total, mostrando força muscular plena.
A potência diz respeito à rapidez com que a força é utilizada. A combinação de força e velocidade é essencial em atividades explosivas, como saltos ou sprints. Na prática esportiva, a habilidade é crucial.
Resistência é a capacidade dos músculos de manter contrações repetidas ou manter uma contração por um longo período de tempo. Este tipo de força é trabalhado com cargas mais leves e repetição, como em exercícios de musculação ou treinamento funcional. A força muscular é crucial para atividades de longa duração, como corridas ou ciclismo.
Com isso podemos utiliza o teste de RM (Repetição Máxima) é uma avaliação utilizada para determinar a máxima carga que uma pessoa consegue levantar em um exercício específico para uma única repetição.
	Teste de potência 
	Alta carga
	Pouca repetição
	Seguindo o teste de 6RM
	60% - 80%
	20% - 40%
	Teste de resistência
	Pouca carga 
	Alta repetição
	Seguindo o teste de 6RM
	20% - 40%
	60% - 80%
Partimos para as fibras musculares podem ser classificadas em dois tipos principais: tonicas e fasicas, cada uma com características e funções distintas.
	 I (Tonicas )
	 IIa
	IIb ( Fasicas )
	Vermelhas
	Mista
	Branca
	
	
	
	Resistência á fadiga
	Resistência á fadiga
	Baixa resistência á fadiga
	Contração lenta
	Contração rápida
	Contração rápida
Realizamos em sala uma pratica que consistia em criar exercícios para potência e resistência, classificando quais fibras estavam sendo utilizadas.
	Musculos
	Potência 
	Resistência
	Abdominal
	
Realizar 3 séries de 10 repetições.
O foco é a explosão ao levantar, utilizando a força abdominal.
Fibras de contração rápida tipo IIb (fásica).
	
Realizar 3 séries de 15-20 repetições.
O objetivo é manter a forma adequada e controlar a descida para aumentar a resistência muscular.
Fibra muscular tipo I (tônica).
	Quadriceps
	
Ficar em pé sobre uma plataforma ou caixa baixa (cerca de 30 a 60 cm de altura). Dar um passo para trás e ao saltar usar os braços para ajudar a gerar impulso. Pousar suavemente sobre a caixa, flexionando os joelhos e mantendo a postura ereta.
Fibra muscular tipo IIb (fásica).
	
Ficar em pé com os pés na largura dos ombros. Dobrar os joelhos e empurrar os quadris para trás, como se fosse sentar, até que as coxas fiquem paralelas ao chão. Depois, pressionar os calcanhares para voltar à posição inicial.
Fibras muscular tipo I (tônica).
	Biceps
	
Segurar um par de halteres ao lado do corpo. Com um movimento explosivo, levantar os halteres em direção aos ombros, contraindo os bíceps. Retornando lentamente à posição inicial.
Fibras tipo IIb (fásica).
	
Ficar em pé segurando um haltere em uma posição de 90 graus (braço flexionado). Mantenha essa posição por 20-30 segundos, contraindo os músculos. Depois repetir o movimento de flexão e extensão.
Fibra muscular tipo I (tônica).
	Deltoide
	
Ficar em pé ou sentado, segurando um par de halteres na altura dos ombros. Com um movimento explosivo, empurrar os halteres para cima, estendendo completamente os braços.
Retornar lentamente à posição inicial.
Fibra muscular tipo IIb (fásica).
	
Ficar em pé, segurando um par de halteres ao lado do corpo. Levantar os halteres lateralmente até a altura dos ombros, mantendo os braços levemente flexionados.Voltar à posição inicial de forma controlada e repita.
Fibra muscular tipo I (tônica).
	Peitoral
	
Deitar em um banco plano segurando um par de halteres na altura do peito, com os braços flexionados. Com um movimento explosivo, empurre os halteres para cima até que os braços fiquem totalmente estendidos.
Retornar lentamente à posição inicial.
Fibra muscular tipo IIb (fásica).
	
Ficar na posição de flexão de braços, com as mãos no chão e o corpo reto. Dobrar os cotovelos para baixar o corpo em direção ao chão, mantendo a postura.
Empurra-se de volta à posição inicial, realizando o movimento de forma controlada.
Fibra muscular tipo I (tônica).
	Isquiostibiais
	
Ficar em pé sobre uma perna, com a outra perna ligeiramente elevada do chão.
Dobrar levemente o joelho da perna de apoio e, em um movimento explosivo, salte para cima o mais alto que puder.
Aterrisse suavemente na mesma perna e repita.
Fibra muscular tipo IIb (fásica).
	
Deitar-se de costas em um colchonete, com os joelhos flexionados e os pés no chão.
 Elevar os quadris em direção ao teto, contraindo os isquiotibiais e glúteos, e mantenha a posição por um momento antes de retornar à posição inicial.
Fibra muscular tipo I (tônica).
	Triceps Sural
	
Ficar em pé com os pés na largura dos ombros. Elevar-se na ponta dos pés em um movimento explosivo, saltando levemente do chão.
Aterre suavemente e repita imediatamente.
Fibra muscular tipo IIb (fásica).
	
Ficar em pé com os pés na largura dos ombros, com os pés apoiados no chão.
Elevar os calcanhares, subindo na ponta dos pés, e mantenha a posição por alguns segundos. Retornar lentamente à posição inicial e repita.
Fibra muscular tipo I (tônica).
Seguimos para a Cadeia Cinética Aberta (CCA) e Cadeia Cinética Fechada (CCF) que são conceitos importantes na biomecânica e na fisioterapia, referindo-se à maneira como as articulações e músculos se interagem durante os movimentos.
	Cadeia Cinética Aberta (CCA)
	 Cadeia Cinética Fechada (CCF) 
	Maior movimento isolado em uma articulação.
	Envolvimento de várias articulações e grupos musculares.
	 A força e a resistência podem ser mais direcionadas e específicas.
	Aumenta a força e a resistência de forma mais integrada.
	Utilizada em exercícios de fortalecimento isolado.
	Maior estabilidade e suporte funcional.
	Ex: Extensão do joelho ao levantar uma perna.
Flexão de braço em um exercício de bíceps.
	Ex: Agachamento, onde os pés estão fixos no chão.
Flexão de braço, onde as mãos estão no chão.
Continuamos com os agonista, antagonista e sinergista referem-se a diferentes tipos de músculos que atuam em conjunto durante os movimentos.
	Agonista
	músculo principal responsável por um movimento. Por exemplo, no caso do bíceps, ele é o agonista na flexão do cotovelo.
	Antagonista
	músculo que realiza o movimento oposto ao agonista. No caso do exemplo anterior, o tríceps é o antagonista, pois faz a extensão do cotovelo.
	Sinergista
	são os músculos que auxiliam o agonistano movimento, oferecendo suporte. No caso da flexão de cotovelo, outros músculos do braço e antebraço agem como sinergistas.
Em sala realizamos mais uma pratica que consistia em citar exercícios que atua no movimento do músculo como agonista, antagonista e sinergista. Além classificar se são de Cadeia Cinética Aberta (CCA) e Cadeia Cinética Fechada (CCF).
	Exercícios
	Agonista
	Antagonista
	Sinergista
	Flexão de punho
	O músculo flexor radial do carpo (entre outros flexores)
	Extensor radial do carpo longo e curto (e outros músculos extensores)
	Flexor ulnar do carpo e flexor superficial dos dedos
	Adução de ombro 
	Grande dorsal (latíssimo do dorso)
	Deltoide (especialmente a parte lateral)
	Peitoral maior e redondo maior
	Extensão cervical
	Trapézio (porção superior)
Eretor da coluna (partes cervicais)
	Flexores cervicais (como o esternocleidomastoideo e os escalenos)
	Semiespinal da cabeça
Multífidos
	Lateroflexão direita do tronco 
	Oblíquo externo do abdômen (do lado direito)
Oblíquo interno do abdômen (do lado esquerdo)
	Oblíquo externo do abdômen (do lado esquerdo)
Oblíquo interno do abdômen (do lado direito)
	Eretor da coluna (partes laterais)
Reto abdominal (em menor grau)
	Flexão de tronco
	Reto abdominal
	retor da coluna (incluindo o longuíssimo e o espinhal)
	Oblíquos internos e externos do abdômen
Quadrado lombar
	Flexão de quadril
	Iliopsoas (composto pelo músculo iliaco e psoas maior)
	Glúteo máximo
	Retos femorais (parte do quadríceps)
Sartório
	Flexão de joelho
	Isquiotibiais (compostos pelos músculos semitendinoso, semimembranoso e bíceps femoral)
	Quadríceps
	Gastrocnêmio (parte da panturrilha)
Poplíteo
	Dorsoflexão
	Tibial anterior
	Gastrocnêmio (parte da panturrilha)
Solear
	Extensor longo dos dedos
Extensor longo do hálux
Pratica 2
Damos inicio a pratica em sala abordado o assunto sobre Isométria, Isocinética e Isotônica são três formas de contração muscular importantes para diferentes tipos de treinamento e reabilitação.
 Isométrica: a contração ocorre quando o músculo se contrai, mas não há movimento nas articulações. O comprimento do músculo permanece constante.
 Isocinética: a contração ocorre quando o músculo se contrai a uma velocidade constante, independentemente da força aplicada. Isso geralmente requer o uso de equipamentos especializados que ajustam a resistência.
Isotônica: a contração envolve a mudança no comprimento do músculo, resultando em movimento. Existem dois tipos: concêntrica (o músculo encurta) e excêntrica (o músculo alonga).
Em sala realizamos mais uma pratica que consistia em citar exercícios classificando eles com base na contração isométrica, concêntrica e excêntrica.
	Exercicios
	Isométrica
	Concêntrica
	Excêntrica.
	Abdutores Membros superiores
	Manter um halter nas mãos e levanta-lo até a altura dos ombros, mantendo os braços em 90 graus (posição de isometria). Segurar por 30 segundos.
	 Levantamento lateral com halteres. Levantar os braços até a altura dos ombros, concentrando-se na contração dos músculos do ombro.
	 Levantamento lateral, controlar a descida lentamente, focando na resistência dos músculos enquanto abaixa os braços.
	Abdutores Membros Inferiores
	Encostar-se em uma parede e deslizar para baixo até que os joelhos estejam em um ângulo de 90 graus, como se estivesse sentado em uma cadeira invisível. Manter essa posição.
	Deitar-se de lado e levantar a perna de cima até um ângulo de 45 graus, focando na contração dos músculos abdutores do quadril.
	No mesmo levantamento lateral de perna, abaixar a perna lentamente, controlando o movimento e trabalhando a resistência dos músculos enquanto a perna desce.
	Tibial Anterior
	Sentar-se em uma cadeira com os pés no chão. Levantar a ponta dos pés, mantendo os calcanhares no chão, e segure essa posição. Sinta a contração no tibial anterior.
	De pé, levantar os dedos dos pés enquanto os calcanhares continuam no chão. Fazer isso em movimentos lentos e controlados
	 No mesmo exercício, ao abaixar os dedos dos pés de volta ao chão, faça isso lentamente, resistindo ao movimento.
Seguimos para os alongamentos que são fundamentais para a saúde e o bem-estar geral. Eles aumentam a flexibilidade, melhoram a circulação, reduzem o risco de lesões e aliviam o estresse muscular. Além disso, ajudam na recuperação pós-treino, promovendo a amplitude de movimento e preparando o corpo para atividades físicas. 
Existem diferentes tipos de alongamento: 
	Alongamentos
	Características 
	Estático - Passivo
	Utiliza uma força externa, como uma parede ou parceiro, para manter a posição. Exemplo: alongar a perna usando uma cinta.
	Estático - Ativo
	Usar a força dos próprios músculos para manter a posição. Exemplo: segurar a perna estendida no ar sem ajuda
	 Dinâmico
	Envolve movimento contínuo e controlado. Exemplo: balançar as pernas ou os braços em movimentos suaves e repetitivos.
	Balístico
	Usa movimentos rápidos e pulsantes para estender os músculos além do alcance usual. É menos recomendado devido ao risco de lesões.
	Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva (FNP)
	Combina contração e relaxamento dos músculos com assistência. Exemplo: contrair um músculo contra resistência, depois relaxar e alongar mais profundamente com ajuda de um parceiro.
Fuso muscular: são sensores no músculo que detectam mudanças no comprimento muscular e enviam essa informação ao sistema nervoso, ajudando a regular a contração muscular.
Fase elástica: fase inicial de alongamento, onde os músculos e tecidos conjuntivos se estendem de maneira elástica e voltam ao comprimento original após o alongamento em até 6 segundos.
Fase plástica: estágio onde o alongamento resulta em uma mudança permanente no comprimento do músculo e tecidos conjuntivos, ocorrendo após o limite elástico ter sido superado de mais de 30 segundos.
	Músculos 
	Estático
	Dinâmico
	FNP
	Peitoral
	Colocar o braço em um ângulo de 90 graus contra a parede, com o cotovelo dobrado e o antebraço apoiado. Girar lentamente o tronco para o lado oposto, sentindo o alongamento no peitoral. Mantenha essa posição por 20-30 segundos e depois repita com o outro braço.
	Ficar de pé com os pés na largura dos ombros. Estender os braços para os lados e mova-os na frente do corpo, como se estivesse dando um abraço grande. Depois, volte à posição inicial. Repetir esse movimento contínuo e controlado, sentindo o alongamento no peitoral.
	Ficar de pé ao lado de uma parede ou uma estrutura fixa. Estender o braço direito e pressione a mão contra a parede, com o cotovelo ligeiramente dobrado. Contrair os músculos do peitoral contra a parede por 5-10 segundos.
Relaxamento: Após a contração, relaxe o músculo do peitoral. Sem mover a mão, gire lentamente o tronco para a esquerda, aumentando o alongamento do peitoral. Manter essa posição por 20-30 segundos.
	Tríceps
	Levantar um braço acima da cabeça e dobre o cotovelo, levando a mão em direção à escápula. Usar a outra mão para empurrar suavemente o cotovelo, sentindo o alongamento na parte de trás do braço. Mantenha por 30 segundos e troque de braço.
	Começar com os braços ao lado do corpo. Levantar um braço acima da cabeça, dobrando o cotovelo e levando a mão em direção à parte superior das costas, como se estivesse fazendo o alongamento estático. Em seguida, abaixar o braço e repita o movimento várias vezes de forma controlada e contínua.
	Contração: Estender um braço acima da cabeça e dobre o cotovelo, levando a mão em direção à parte superior das costas. Com a outra mão, puxar gentilmente o cotovelo para baixo e contraia o tríceps por 5-10 segundos.
Relaxamento: Relaxar o tríceps. Sem soltar o cotovelo, aumente o alongamento puxando-o um pouco mais. Manter a posição por 20-30 segundos.
	Glúteo médio
	Deitar de costas com as pernas flexionadas. Cruzar uma perna sobre a outra, colocando o tornozelo sobre o joelho oposto. Puxar a perna de baixo em direção ao peito, sentindo o alongamento no glúteo médio. Segure por 30 segundos e troque de perna.
	Em pé, levanteum joelho em direção ao peito, depois alterne com a outra perna em um movimento de marcha. Este exercício dinâmico alonga e aquece o glúteo médio, preparando-o para atividades mais intensas.
	Sentar-se no chão com uma perna estendida e a outra perna cruzada sobre a perna estendida, com o pé ao lado do joelho. Girar o tronco em direção à perna cruzada, usando o braço oposto para empurrar o joelho da perna cruzada, sentindo o alongamento no glúteo médio.
Referências
BRASIL. Força muscular: conceitos e benefícios. Disponível em: http://www.saude.gov.br/forca-muscular. Acesso em: 24 out. 2023.
PEREIRA, L. A.; GARCIA, M. S. Efeitos do treinamento de resistência sobre a força muscular em adultos. Revista Brasileira de Atividade Física e Saúde, v. 18, n. 2, p. 124-130, 2021. DOI: 10.12820/rbafs.v.18n2a6.
SILVA, R. S. et al. Efeitos do alongamento no desempenho físico: uma revisão. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, v. 24, n. 3, p. 196-200, 2018. DOI: 10.1590/1517-86922018240301.
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