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POLÍTICA NACIONAL DO IDOSO Profª Enfª Katiucia Vieira INTRODUÇÃO • Envelhecimento: é uma etapa da vida em que há um comprometimento da saúde . • Idoso: a Organização das Nações Unidas, desde 1982 considera idoso o indivíduo com idade igual ou superior a 60 anos. • As políticas nacionais de saúde do idoso, até a década 70 eram puramente de cunho curativo; • As ações relacionadas com a prevenção e manutenção da saúde, começaram a ser implementadas a partir de 1974; • Aumento da população de idosos; • Aumento da demanda nos serviços públicos de saúde; • Necessidades de profissionais qualificados; • Lei nº8.842/1994,Política Nacional do Idoso; • Em termos proporcionais, a faixa etária a partir de 60 anos de idade é a que mais cresce. • No período de 1950 a 2025, segundo as projeções estatísticas da Organização Mundial de Saúde – OMS –, o grupo de idosos no Brasil deverá ter aumentado em 15 vezes enquanto a população total em cinco vezes. POLÍTICAS NACIONAL DE SAÚDE DO IDOSO • Lei nº 6.179 de 1974, que criou a renda mensal vitalícia e de outros decretos-leis e portarias relacionadas, particularmente com as ações de aposentadoria; • Lei Orgânica da Saúde nº 8.080/1990; • Lei nº 8.842/1994, que estabelece a política nacional do idoso, posteriormente regulamentado pelo decreto nº 1.948/1996; POLÍTICAS NACIONAL DE SAÚDE DO IDOSO (cont.) • Portaria nº 1.395/GM em 10 de dezembro de 1999 política nacional de saúde do idoso. • Lei nº 10.741 de 01 de outubro de 2003 (Estatuto do Idoso); • Portaria nº 2.528 de 19 de outubro de 2006, que aprova a Política nacional de Saúde da Pessoa Idosa; Da Finalidade • Art. 1º A política nacional do idoso tem por objetivo assegurar os direitos sociais do idoso, criando condições para promover sua autonomia, integração e participação efetiva na sociedade. Dos Princípios • Art. 3° A política nacional do idoso rege-se pelos seguintes princípios: • I - a família, a sociedade e o estado tem o dever de assegurar ao idoso todos os direitos da cidadania, • garantindo sua participação na comunidade, defendendo sua dignidade, bem-estar e o direito à vida; • II - o processo de envelhecimento diz respeito a sociedade em geral, devendo ser objeto de conhecimento e informação para todos; • III - o idoso não deve sofrer discriminação de qualquer natureza; • IV - o idoso deve ser o principal agente e o destinatário das transformações a serem efetivadas através desta política; • V - as diferenças econômicas, sociais, regionais e, particularmente, as contradições entre o meio rural e o urbano do Brasil deverão ser observadas pelos poderes públicos e pela sociedade em geral, na aplicação desta lei. Das Diretrizes Art. 4º. Constituem diretrizes da política nacional do idoso: I - viabilização de formas alternativas de participação, ocupação e convívio do idoso, que proporcionem sua integração as demais gerações; II - participação do idoso, através de suas organizações representativas, na formulação, implementação e avaliação das politicas, planos, programas e projetos a serem desenvolvidos; III - priorização do atendimento ao idoso através de suas próprias famílias, em detrimento do atendimento asilar, à exceção dos idosos que não possuam condições que garantam sua própria sobrevivência; IV - descentralização político-administrativa; V - capacitação e reciclagem dos recursos humanos nas áreas de geriatria e gerontologia e na prestação de serviços; VI - implementação de sistema de informações que permita a divulgação da poltica, dos serviços oferecidos, dos planos, programas e projetos em cada nível de governo; VII - estabelecimento de mecanismos que favoreçam a divulgação de informações de caráter educativo sobre os aspectos biopsicossociais do envelhecimento; VIII - priorização do atendimento ao idoso em órgãos públicos e privados prestadores de serviços, quando desabrigados e sem família; IX - apoio a estudos e pesquisas sobre as questões relativas ao envelhecimento. Paragrafo único. É vedada a permanência de portadores de doenças que necessitem de assistência médica ou de enfermagem permanente em instituições asilares de caráter social. ESTATUTO DO IDOSO • Lei Nº 1.074, de outubro de 2003, entrou em vigor em 1º de janeiro de 2004. • Direito a prevenção,promoção,recuperação; • Direito a acompanhante; • Direito a escolher o tratamento de saúde; • Capacitação dos profissionais para o atendimento; • Casos de maus tratos devem ser denunciado; POLÍTICAS PÚBLICAS DE RELEVÂNCIA PARA A PESSOA IDOSA NO SUS • O Ministério da Saúde, 2006- pacto em Defesa do Sistema Único de Saúde (SUS), O Pacto em defesa da Vida e o Pacto de Gestão. • Destaca-se o Pacto em Defesa da Vida • Pactuadas seis prioridades, sendo três delas de importância ao planejamento de saúde para a pessoa idosa. São elas: - A saúde do idoso; - a promoção da saúde; - fortalecimento da atenção básica. POLÍTICAS PÚBLICAS DE RELEVÂNCIA PARA A PESSOA IDOSA NO SUS 1-divulgação e implementação da Política Nacional de Promoção da Saúde (PNPS) 2-Alimentação saudável; 3-Pratica corporal/atividade física; 4-Prevenção e controle do tabagismo; 5-Redução da morbi-mortalidade em decorrência o uso de álcool e outras droga; 6-Redução de morbi-mortalidade por acidentes de trânsito, 7-Prevenção da violência e estímulo à cultura de paz 8-Promoção de desenvolvimento sustentável. Projeto proposto pela OMS, com o objetivo de adaptar os serviços da Atenção Básica. • 1. Informação, Educação, Comunicação e Treinamento; • 2. Sistema de Gestão da Assistência de Saúde; • 3. Adequação do ambiente físico. ASSISTÊNCIA DO IDOSO NA ATENÇÃO BÁSICA • As ações na atenção básica são realizadas pelos seguintes profissionais: Médico Enfermeiro Técnico e Auxiliar de Enfermagem Odontólogo Agente de Saúde Assistente social Especialistas PAPEL DO ENFERMEIRO • O enfermeiro trabalha realizando consulta de enfermagem. • Avaliação, supervisão e coordenação do trabalho dos agentes comunitários e da equipe de enfermagem. • Realiza ações educativas com a sua equipe de saúde. • Escuta e acolhimento humanizado à pessoa idosa • Coordenação de grupos específicos para o idoso • Trabalha com a esquipe multidisciplinar para resolver questões individuais • Entre outros... Papel do técnico de enfermagem • Curativos • Visitas domiciliares • Verificações de sinais vitais • Orientações quanto ao estilo de vida e hábitos de saudáveis • Escuta humanizada • acolhimento Acolhimento a Pessoa Idosa na Atenção Básica • No acolhimento ao idoso, o profissional deve manter, se possível, uma relação estreita e respeitosa para que o mesmo venha sentir-se a vontade em compartilhar seus problemas de saúde ou circunstância que afetam sua vida diária. Promoção de Hábitos a Saudáveis ao Idoso Os profissionais devem elaborar estratégias para melhorar a saúde do idoso na comunidade. 1-Uma dessas estratégias e estimular a alimentação saudável para a população através de ações educativas. 2-Prática de exercício físico 3-Trabalhos em grupo 4- ressaltar ao idoso a importância da vacinação contra a gripe que acontece todos os anos. C0NSIDERAÇÕES FINAIS Visando uma melhoria no contexto social, diminuição de agravos e implementando politicas de saúde à população idosa; a Enfermagem juntamente com toda equipe multiprofissional na atenção básica desempenha um papel fundamental, no que diz respeito a qualidade de vida desses usuários atuando na prevenção, promoção e recuperação da saúde. REFERÊNCIAS: • BRASIL, 1999. Portaria do Gabinete do Ministro de Estado da Saúde de n° 1395, de 9 de dezembro de 1999, que aprova a Política Nacional de Saúde do Idoso e dá outras providências. Brasília: Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, n° 237-E, pp. 20-24, 13 dez., seção 1. • BRASIL, 2006. Portaria do gabinete do ministro de Estado da saúde nº 2.528 de 19 de outubro de 2006, que aprova a política nacional da pessoa idosa. Brasília: Diário Oficial da União, Brasília: 2006. • BRASIL, Ministério da saúde Envelhecimento e saúde da pessoa idosa cadernos de atenção básica n,° 19 Brasília-DF 2006. • BRASIL, Ministério da saúde Estatuto do idoso Brasília – DF 2003. • BRASIL, 1994. Lei da presidência da República dispõe sobre a política nacional do idoso, cria o Conselho Nacional do Idoso e dá outras providências n.° 8.842, de 4 de janeiro de 1994. Brasília – DF 1994 • CEI-RS (Conselho Estadual do Idoso – Rio Grande do Sul), 1997. Considerações finais. In: Os Idosos do Rio Grande do Sul: Estudo Multidimensional de suas Condições de Vida: Relatório de Pesquisa • (CEI-RS, org.), p. 71, Porto Alegre: CEI. • GUIMARÃES, R. M., 1996. Assistência ao Idoso – Proposta de Implantação. Brasília: Caixa dos Funcionários do Banco do Brasil • RODRIGUES, Rosalinda Aparecida Partezani; ET. AL. Política nacional de atenção ao idoso e a contribuição da enfermagem Florianópolis: Texto & contexto Enfermagem, julho-setembro, vol.16, PP.536-545. Brasil 2007 OBRIGADO!!!