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Jaddy Kelly Matheus e Maria Olívia Medeiros
Salvador, 2024
POLÍTICA 
NACIONAL 
DA PESSOA 
IDOSA
SUMÁRIO
1. História de Saúde do Brasil
- Período Colonial até atual
2. Política Nacional da Pessoa Idosa
3. Estatuto do Idoso
HISTÓRIA DA SAÚDE DO BRASIL
PERÍODO COLONIAL 1500 a 1822
DOENÇAS
CASTIGO OU PROVAÇÃO
PAJÉS
CURANDEIRISMO
PADRES JESUÍTAS
FÍSICO E CIRURGIÕES
Barbeiros
Santa Casa de Misericórdia 
Santos- 1543
Salvador- 1549
➢ Varredura na cidade
➢ Política médica
➢Intervenção da condição de vida e saúde
HISTÓRIA DA SAÚDE DO BRASIL
PERÍODO COLONIAL 1500 a 1822F
A
M
Í
L
I
A
R
E
A
L
1808
Teoria Miasmática
HISTÓRIA DA SAÚDE DO BRASIL
PERÍODO COLONIAL 1500 a 1822
Conjunto de odores fétidos provenientes de matéria 
orgânica em putrefação em solos e lençóis freáticos 
contaminados.
Alvará de 22 de Janeiro de 1810
Criação de um lazarento para quarentena de 
escravos e doenças epidêmicas
• Ações de combate a doenças transmissíveis
• Vacina da varíola
• Era bacteriológica
Teoria miasmática
HISTÓRIA DA SAÚDE DO BRASIL
BRASIL IMPÉRIO 1822 a 1889
TEORIA DA UNICAUSALIDADE
• Medicina higienista
• Planejamento urbano 
HISTÓRIA DA SAÚDE DO BRASIL
REPÚBLICA VELHA 1889 a 1930
Doenças: cólera, febre amarela, varíola, 
tuberculose, hanseníase e febre tifóide
Notificação de doenças
Vacinação obrigatória
Notificação de doenças
• Oswaldo Cruz- Diretor do Departamento Federal de 
Saúde Pública (Ministro da Saúde) – Febre Amarela 
(vetores- identificar focos nas residências).
Lei Federal n 1261/1904: vacinação contra a 
varíola Revolta da Vacina
HISTÓRIA DA SAÚDE DO BRASIL
REPÚBLICA VELHA 1889 a 1930
Registro demográfico
Laboratório
Produtos profiláticosMODELO CAMPANHISTA
HISTÓRIA DA SAÚDE DO BRASIL
REPÚBLICA VELHA 1889 a 1930
1917 1919
Revolta do porto de Santos
Melhores condições de trabalho
Carlos Chagas- 1920
Reestruturação do Departamento 
Nacional de Saúde
Propaganda Educação Sanitária
Convênio Brasil e Fundação Rockefeller
HISTÓRIA DA SAÚDE DO BRASIL
REPÚBLICA VELHA 1889 a 1930
1923
Lei Eloy Chaves: Criação das Caixas de Aposentadorias e 
Pensões (CAPs)- Por grandes empresas (Ferroviários)
Criação do Ministério da Saúde e Educação1930
ERA VARGAS 1930 a 1964
Instituto de Aposentadorias e Pensões (IAPs)
Organização por categorias (Marinha/Ferroviário)
1933
HISTÓRIA DA SAÚDE DO BRASIL
ERA VARGAS 1930 a 1964
1ª Conferência Nacional de Saúde- Situação Sanitária 
e Assistencial dos Estados
1941
Ministério da Saúde (desmembrou da educação)1953
AUTORITARISMO 1964 a 1985
Instituto Nacional de Previdência Social (INPS)1966
Movimento Reforma Sanitária1970
Saúde Pública excludente + baixa qualidade + precária.
Indignação acerca saúde, a qual não contemplava a 
sociedade como um todo e, aqueles contemplados, a 
assistência era de baixa qualidade. 
SAÚDE COLETIVA atuante.
Intelectuais + partidos políticos + movimentos sociais 
diversos 
HISTÓRIA DA SAÚDE DO BRASIL
AUTORITARISMO 1964 a 1985
1ª Conferência Internacional em Cuidados 
Primários (At. Primária) - Alma Ata, Cazaquistão
1978
Instituto Nacional de Assistência Médica e 
Previdência Social- INAMPS
1977
1988
1983
1986
Criação das Ações Integradas de Saúde (AIS)-
Atenção Primária como foco.
8ª Conferência Nacional de Saúde- Participação popular
“Saúde direito de todos e dever do Estado” 
SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS) pela Constituição de 
1988- Seguridade Social (194,195) e Saúde (196 a 200)
“Política é uma forma de conduta humana, uma atividade 
que se expressa em relações de poder, de mando e de 
obediência.
Único entre todos os animais, o homem possui a 
palavra.
A voz é o meio pelo qual se indica dor e prazer, por isso 
pertence a todos os animais. 
A palavra manifesta o útil e o nocivo, o justo e o injusto. É 
isso que é próprio dos homens. E a partir dessas 
coisas que se constitui a família e a pólis.” 
Aristóteles 
POLÍTICA NACIONAL DA PESSOA IDOSA
A Política Nacional do Idoso, promulgada em 1994 e regulamentada em
1996, assegura direitos sociais à pessoa idosa, criando condições para
promover sua autonomia, integração e participação efetiva na sociedade
e reafirmando o direito à saúde nos diversos níveis de atendimento do
SUS (Lei nº 8.842/94 e Decreto nº 1.948/96).
LEI Nº 8.842, DE 4 DE JANEIRO DE 1994.
Dispõe sobre a política nacional do idoso, cria o Conselho 
Nacional do Idoso e dá outras providências
CAPÍTULO I 
Da Finalidade
Art. 1º A política nacional do idoso tem por 
objetivo assegurar os direitos sociais do idoso, 
criando condições para promover sua 
autonomia, integração e participação efetiva 
na sociedade.
Art. 2º Considera-se idoso, para os efeitos 
desta lei, a pessoa maior de 60 anos de 
idade.
http://legislacao.planalto.gov.br/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%208.842-1994?OpenDocument
CAPÍTULO II - Dos Princípios e das Diretrizes
SEÇÃO I - Dos Princípios
Art. 3° A política nacional do idoso reger-se-á pelos seguintes princípios:
I - a família, a sociedade e o estado têm o dever de assegurar ao idoso
todos os direitos da cidadania, garantindo sua participação na
comunidade, defendendo sua dignidade, bem-estar e o direito à vida;
II - o processo de envelhecimento diz respeito à sociedade em geral,
devendo ser objeto de conhecimento e informação para todos;
III - o idoso não deve sofrer discriminação de qualquer natureza;
IV - o idoso deve ser o principal agente e o destinatário das
transformações a serem efetivadas através desta política;
V - as diferenças econômicas, sociais, regionais e, particularmente, as
contradições entre o meio rural e o urbano do Brasil deverão ser
observadas pelos poderes públicos e pela sociedade em geral, na
aplicação desta lei.
LEI Nº 8.842, DE 4 DE JANEIRO DE 1994.
http://legislacao.planalto.gov.br/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%208.842-1994?OpenDocument
CAPÍTULO II - Dos Princípios e das Diretrizes
SEÇÃO II - Das Diretrizes
Art. 4º Constituem diretrizes da política nacional do idoso:
LEI Nº 8.842, DE 4 DE JANEIRO DE 1994.
I - viabilização de formas alternativas de participação, ocupação e convívio do
idoso, que proporcionem sua integração às demais gerações;
II - participação do idoso, através de suas organizações representativas, na
formulação, implementação e avaliação das políticas, planos, programas e
projetos a serem desenvolvidos;
III - priorização do atendimento ao idoso através de suas próprias famílias, em
detrimento do atendimento asilar, à exceção dos idosos que não possuam
condições que garantam sua própria sobrevivência;
IV - descentralização político-administrativa;
http://legislacao.planalto.gov.br/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%208.842-1994?OpenDocument
CAPÍTULO II - Dos Princípios e das Diretrizes
SEÇÃO II - Das Diretrizes
Art. 4º Constituem diretrizes da política nacional do idoso:
LEI Nº 8.842, DE 4 DE JANEIRO DE 1994.
V - capacitação e reciclagem dos recursos humanos nas áreas de geriatria e
gerontologia e na prestação de serviços;
VI - implementação de sistema de informações que permita a divulgação da
política, dos serviços oferecidos, dos planos, programas e projetos em cada nível
de governo;
VII - estabelecimento de mecanismos que favoreçam a divulgação de informações
de caráter educativo sobre os aspectos biopsicossociais do envelhecimento;
VIII - priorização do atendimento ao idoso em órgãos públicos e privados
prestadores de serviços, quando desabrigados e sem família;
IX - apoio a estudos e pesquisas sobre as questões relativas ao envelhecimento.
Parágrafo único. É vedada a permanência de 
portadores de doenças que necessitem de 
assistência médica ou de enfermagem permanente 
em instituições asilares de caráter social.
http://legislacao.planalto.gov.br/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%208.842-1994?OpenDocument
CAPÍTULO III - Da Organização e Gestão
Art. 5º Competirá ao órgão ministerial responsável pela assistência e promoçãosocial a coordenação geral da política nacional do idoso, com a participação dos
conselhos nacionais, estaduais, do Distrito Federal e municipais do idoso.
Art. 6º Os conselhos nacional, estaduais, do Distrito Federal e municipais do idoso
serão órgãos permanentes, paritários e deliberativos...
Art. 7º Compete aos conselhos (...) formulação, coordenação, supervisão e avaliação
da política nacional do idoso, no âmbito das respectivas instâncias político-
administrativas.
Art. 8º À União, por intermédio do ministério responsável pela assistência e
promoção social, compete:
I - coordenar as ações relativas à política nacional do idoso;
II - participar na formulação, acompanhamento e avaliação da política nacional
do idoso;
III - promover as articulações intraministeriais e interministeriais necessárias à
implementação da política nacional do idoso;
IV - (vetado;)
V - elaborar a proposta orçamentária no âmbito da promoção e assistência
social e submetê-la ao Conselho Nacional do Idoso.
Parágrafo único. Os ministérios das áreas de saúde, 
educação, trabalho, previdência social, cultura, 
esporte e lazer devem elaborar proposta 
orçamentária, no âmbito de suas competências, 
visando ao financiamento de programas nacionais 
compatíveis com a PNI.
LEI Nº 8.842, DE 4 DE JANEIRO DE 1994.
http://legislacao.planalto.gov.br/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%208.842-1994?OpenDocument
CAPÍTULO IV - Das Ações Governamentais
Art. 10. Na implementação da política nacional do idoso, são
competências dos órgãos e entidades públicos:
I - na área de promoção e assistência social:
a) prestar serviços e desenvolver ações voltadas para o
atendimento das necessidades básicas do idoso, mediante a
participação das famílias, da sociedade e de entidades governamentais
e não-governamentais.
b) estimular a criação de incentivos e de alternativas de
atendimento ao idoso, como centros de convivência, centros de
cuidados diurnos, casas-lares, oficinas abrigadas de trabalho,
atendimentos domiciliares e outros;
c) promover simpósios, seminários e encontros específicos;
d) planejar, coordenar, supervisionar e financiar estudos,
levantamentos, pesquisas e publicações sobre a situação social do
idoso;
e) promover a capacitação de recursos para atendimento ao idoso;
LEI Nº 8.842, DE 4 DE JANEIRO DE 1994.
http://legislacao.planalto.gov.br/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%208.842-1994?OpenDocument
LEI Nº 8.842, DE 4 DE JANEIRO DE 1994.
CAPÍTULO IV - Das Ações Governamentais
Art. 10. Na implementação da política nacional do idoso, são competências
dos órgãos e entidades públicos:
II - na área de saúde:
a) garantir ao idoso a assistência à saúde, nos diversos níveis de atendimento do SUS;
b) prevenir, promover, proteger e recuperar a saúde do idoso, mediante programas e
medidas profiláticas;
c) adotar e aplicar normas de funcionamento às instituições geriátricas e similares, com
fiscalização pelos gestores do Sistema Único de Saúde;
d) elaborar normas de serviços geriátricos hospitalares;
e) desenvolver formas de cooperação entre as Secretarias de Saúde dos Estados, do Distrito
Federal, e dos Municípios e entre os Centros de Referência em Geriatria e Gerontologia
para treinamento de equipes interprofissionais;
f) incluir a Geriatria como especialidade clínica, para efeito de concursos públicos federais,
estaduais, do Distrito Federal e municipais;
g) realizar estudos para detectar o caráter epidemiológico de determinadas doenças do
idoso, com vistas a prevenção, tratamento e reabilitação; e
h) criar serviços alternativos de saúde para o idoso;
http://legislacao.planalto.gov.br/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%208.842-1994?OpenDocument
CAPÍTULO IV - Das Ações Governamentais
Art. 10. Na implementação da política nacional do idoso, são competências
dos órgãos e entidades públicos:
III - na área de educação:
a) adequar currículos, metodologias e material didático aos programas 
educacionais destinados ao idoso;
b) inserir nos currículos mínimos, nos diversos níveis do ensino formal, 
conteúdos voltados para o processo de envelhecimento, de forma a eliminar 
preconceitos e a produzir conhecimentos sobre o assunto;
c) incluir a Gerontologia e a Geriatria como disciplinas curriculares nos cursos 
superiores;
d) desenvolver programas educativos, especialmente nos meios de 
comunicação, a fim de informar a população sobre o processo de envelhecimento;
e) desenvolver programas que adotem modalidades de ensino à distância, 
adequados às condições do idoso;
f) apoiar a criação de universidade aberta para a terceira idade, como meio de 
universalizar o acesso às diferentes formas do saber;
LEI Nº 8.842, DE 4 DE JANEIRO DE 1994.
http://legislacao.planalto.gov.br/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%208.842-1994?OpenDocument
CAPÍTULO IV - Das Ações Governamentais
IV - na área de trabalho e previdência social:
a) garantir mecanismos que impeçam a discriminação do idoso quanto a sua 
participação no mercado de trabalho, no setor público e privado;
b) priorizar o atendimento do idoso nos benefícios previdenciários;
c) criar e estimular a manutenção de programas de preparação para 
aposentadoria nos setores público e privado com antecedência mínima de dois 
anos antes do afastamento;
V - na área de habitação e urbanismo:
a) destinar, nos programas habitacionais, unidades em regime de comodato ao 
idoso, na modalidade de casas-lares;
b) incluir nos programas de assistência ao idoso formas de melhoria de 
condições de habitabilidade e adaptação de moradia, considerando seu estado 
físico e sua independência de locomoção;
c) elaborar critérios que garantam o acesso da pessoa idosa à habitação 
popular;
d) diminuir barreiras arquitetônicas e urbanas;
LEI Nº 8.842, DE 4 DE JANEIRO DE 1994.
http://legislacao.planalto.gov.br/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%208.842-1994?OpenDocument
CAPÍTULO IV - Das Ações Governamentais
Art. 10. Na implementação da política nacional do idoso, são competências
dos órgãos e entidades públicos:
VI - na área de justiça:
a) promover e defender os direitos da pessoa idosa;
b) zelar pela aplicação das normas sobre o idoso determinando 
ações para evitar abusos e lesões a seus direitos;
LEI Nº 8.842, DE 4 DE JANEIRO DE 1994.
http://legislacao.planalto.gov.br/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%208.842-1994?OpenDocument
CAPÍTULO IV - Das Ações Governamentais
Art. 10. Na implementação da política nacional do idoso, são competências
dos órgãos e entidades públicos:
VII - na área de cultura, esporte e lazer:
a) garantir ao idoso a participação no processo de produção, reelaboração e fruição
dos bens culturais;
b) propiciar ao idoso o acesso aos locais e eventos culturais, mediante preços
reduzidos, em âmbito nacional;
c) incentivar os movimentos de idosos a desenvolver atividades culturais;
d) valorizar o registro da memória e a transmissão de informações e habilidades do
idoso aos mais jovens, como meio de garantir a continuidade e a identidade
cultural;
e) incentivar e criar programas de lazer, esporte e atividades físicas que
proporcionem a melhoria da qualidade de vida do idoso e estimulem sua
participação na comunidade.
LEI Nº 8.842, DE 4 DE JANEIRO DE 1994.
§ 1º É assegurado ao idoso o direito de dispor de seus bens, proventos, pensões e 
benefícios, salvo nos casos de incapacidade judicialmente comprovada.
§ 2º Nos casos de comprovada incapacidade do idoso para gerir seus bens, ser-
lhe-á nomeado Curador especial em juízo.
§ 3º Todo cidadão tem o dever de denunciar à autoridade competente qualquer 
forma de negligência ou desrespeito ao idoso.
http://legislacao.planalto.gov.br/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%208.842-1994?OpenDocument
CAPÍTULO V - Do Conselho Nacional
Art 11º ao 18º- Vetados
CAPÍTULO VI - Das Disposições Gerais
Art. 19. Os recursos financeiros necessários à implantação das ações
afetas às áreas de competência dos governos federal, estaduais, do
Distrito Federal e municipais serão consignados em seus respectivos
orçamentos.Art. 20. O Poder Executivo regulamentará esta lei no prazo de
sessenta dias, a partir da data de sua publicação.
Art. 21. Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 22. Revogam-se as disposições em contrário.
Brasília, 4 de janeiro de 1994
LEI Nº 8.842, DE 4 DE JANEIRO DE 1994.
http://legislacao.planalto.gov.br/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%208.842-1994?OpenDocument
PORTARIA Nº 1.395, DE 10 DE DEZEMBRO DE 1999
PORTARIA Nº 2.528 DE 19 DE OUTUBRO DE 2006
Aprova a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa.
Recuperar, manter e promover a autonomia e a 
independência dos indivíduos idosos, 
direcionando medidas coletivas e individuais de 
saúde para esse fim, em consonância com os 
princípios e diretrizes do Sistema Único de 
Saúde.
Finalidade primordial
PORTARIA Nº 2.528 DE 19 DE OUTUBRO DE 2006
Aprova a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa.
a) o contínuo e intenso processo de
envelhecimento populacional brasileiro;
b) os inegáveis avanços políticos e técnicos
no campo da gestão da saúde;
d) o conceito de saúde para o indivíduo
idoso se traduz mais pela sua condição de
autonomia e independência que pela
presença ou ausência de doença
orgânica;
c) o conhecimento atual da Ciência;
f) o compromisso brasileiro com a Assembléia Mundial para o Envelhecimento de 2002: (a)
participação ativa dos idosos na sociedade, no desenvolvimento e na luta contra a
pobreza; (b) fomento à saúde e bem-estar na velhice: promoção do envelhecimento
saudável; e (c) criação de um entorno propício e favorável ao envelhecimento; e
e) a necessidade de buscar a qualidade da
atenção aos indivíduos idosos por meio de
ações fundamentadas no paradigma da
promoção da saúde;
g) escassez de recursos sócio-educativos e de saúde direcionados ao atendimento ao idoso;
PORTARIA Nº 2.528 DE 19 DE OUTUBRO DE 2006
Aprova a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa.
DESAFIOS
a) a escassez de estruturas de cuidado intermediário ao idoso no SUS
(suporte qualificado para idosos e seus familiares destinadas a promover
intermediação segura entre a alta hospitalar e a ida para o domicílio);
b) número insuficiente de serviços de cuidado domiciliar ao idoso frágil
previsto no Estatuto do Idoso. Sendo a família, via de regra, a executora
do cuidado ao idoso, evidencia-se a necessidade de se estabelecer um
suporte qualificado e constante aos responsáveis por esses cuidados,
tendo a atenção básica por meio da Estratégia Saúde da Família um papel
fundamental;
c) a escassez de equipes multiprofissionais e interdisciplinares com
conhecimento em envelhecimento e saúde da pessoa idosa;
d) a implementação insuficiente ou mesmo a falta de implementação das
Redes de Assistência à Saúde do Idoso.
PORTARIA Nº 2.528 DE 19 DE OUTUBRO DE 2006
Aprova a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa.
DIRETRIZES
a) promoção do envelhecimento ativo
e saudável;
b) atenção integral, integrada à saúde
da pessoa idosa;
c) estímulo às ações intersetoriais,
visando à integralidade da atenção;
d) provimento de recursos capazes de
assegurar qualidade da atenção à
saúde da pessoa idosa;
e) estímulo à participação e 
fortalecimento do controle social;
PORTARIA Nº 2.528 DE 19 DE OUTUBRO DE 2006
Aprova a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa.
DIRETRIZES
f) formação e educação permanente dos profissionais de saúde do
SUS na área de saúde da pessoa idosa;
g) divulgação e informação sobre a Política Nacional de Saúde da 
Pessoa Idosa para profissionais de saúde, gestores e usuários do 
SUS;
h) promoção de cooperação nacional e internacional das 
experiências na atenção à saúde da pessoa idosa;
i) apoio ao desenvolvimento de estudos e pesquisas.
PORTARIA Nº 2.528 DE 19 DE OUTUBRO DE 2006
Aprova a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa.
PROPOSTA DO ENVELHECIMENTO ATIVO E SAUDÁVEL
PORTARIA Nº 2.528 DE 19 DE OUTUBRO DE 2006
Aprova a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa.
METAS
Aumentar a qualidade dos serviços do SUS para
atenderem as necessidades da pessoa idosa no âmbito da
atenção básica, secundária e terciária.
Identificando 
situações de 
vulnerabilida
de social
Realização 
de 
diagnóstico 
precoce de 
processos 
demenciais
Avaliação da 
capacidade 
funcional, 
entre 
outros...
Lei nº 10.741, de 1 o de outubro de 2003- Estatuto do Idoso
Redação dada pela Lei nº 13.423, de 2022
Dispõe sobre o Estatuto da Pessoa Idosa e dá outras providências.
1. Regular os direitos assegurados às pessoas com
idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos.
2. A pessoa idosa goza de todos os direitos
fundamentais inerentes à pessoa humana, sem
prejuízo da proteção integral de que trata esta
Lei, assegurando-se-lhe, por lei ou por outros
meios, todas as oportunidades e facilidades, para
preservação de sua saúde física e mental e seu
aperfeiçoamento moral, intelectual, espiritual e
social, em condições de liberdade e dignidade.
É obrigação da família, da comunidade, da sociedade e
do poder público assegurar à pessoa idosa, com
absoluta prioridade, a efetivação do direito à
Redação dada pela Lei nº 13.423, de 2022
Dispõe sobre o Estatuto da Pessoa Idosa e dá outras providências.
DIGNIDADELIBERDADE
CIDADANIA
CULTURA
EDUCAÇÃOALIMENTAÇÃO
SAÚDEVIDA
RESPEITO
CONVIVÊNCIA FAMILIAR E COMUNITÁRIA
Redação dada pela Lei nº 13.423, de 2022
Dispõe sobre o Estatuto da Pessoa Idosa e dá outras providências.
https://www.youtube.com/watch?v=PDdSx8w8AYo
https://www.youtube.com/watch?v=PDdSx8w8AYo
PACTO PELA SAÚDE
Portaria 399/ 2006
Um conjunto de compromissos sanitários, expressos em
objetivos de processos e resultados e derivados da análise da
situação de saúde do País e das prioridades definidas pelos
governos federal, estaduais e municipais.
PACTO PELA VIDA 
Portaria 399/ 2006
Ação prioritária no campo da saúde que deverá ser executada com
foco em resultados e com a explicitação inequívoca dos
compromissos orçamentários e financeiros para o alcance desses
resultados.
SAÚDE DO IDOSO:
Implantar a Política Nacional de Saúde da Pessoa
Idosa, buscando a atenção integral.
1. DIRETRIZES (PNSPI)
2. Ações estratégias:
PACTO PELA VIDA 
Portaria 399/ 2006
Caderneta de Saúde da Pessoa Idosa
Manual de Atenção Básica e Saúde para a Pessoa Idosa -
Programa de Educação Permanente à Distância
Acolhimento 
Assistência Farmacêutica
Atenção Diferenciada na Internação
Atenção Diferenciada na Internação
Essa rápida transição demográfica e
epidemiológica traz grandes
desafios, pois é responsável pelo
surgimento de novas demandas de
saúde, especialmente a “epidemia
de doenças crônicas e de
incapacidades funcionais”,
resultando em maior e mais
prolongado uso de serviços de
saúde.
(MORAES, 2009)
O foco da saúde está estritamente relacionado à funcionalidade global do
indivíduo, definida como a capacidade de gerir a própria vida ou cuidar de si
mesmo. A pessoa é considerada saudável quando é capaz de realizar suas
atividades sozinha, de forma independente e autônoma, mesmo que tenha
doenças.
PERFIL DA PESSOA IDOSA
Atipias do Envelhecimento
• CIDADÃO: Indivíduo no gozo dos direitos civis e políticos de um estado, 
ou no desempenho de seus deveres para com este.
• CIDADANIA: Qualidade ou estado de cidadão. 
( 1988, Constituição Federal)
• VELHICE: É um estado de vida, fase do ciclo vital, é a última fase da vida.
• ENVELHECIMENTO: Processo que se inicia após a 
fecundação/concepção; fenômeno comum a todos os seres vivos; é 
dinâmico progressivo. 
• VELHO OU IDOSO: Individuo que encontra-se na fase de velhice, onde 
associam-se características próprias do processo às mudanças.
• ESTADO DE VELHICE: Condição que depende em alto grau das 
condições genéticas, das manifestações somáticas e psicossociais, do meio 
ambiente natural e social da pessoa analisada.
CONCEITOS BÁSICOS
• IDADE PSICOLÓGICA: Refere-se à relação que existe entre a 
idade cronológica e as capacidades, tais como:
percepção, aprendizagem e memória,as quais prenunciam o 
potencial de funcionamento do indivíduo.
• IDADE CRONOLÓGICA: Número de anos desde o nascimento, 
é o método mais fácil, porém não é o mais eficaz para 
avaliação da idade.
• IDADE FUNCIONAL: Avalia a idade em termo de desempenho 
funcional (a capacidade funcional da pessoa idosa é 
comparada com o padrão de desempenho do adulto).
CONCEITOS BÁSICOS
• IDADE SOCIAL: Avalia a capacidade de adequação de um 
indivíduo ao desempenho de papéis e comportamento esperado 
para sua idade, num dado momento da história de cada 
sociedade.
• SENESCÊNCIA : Alterações orgânicas, morfológicas, funcionais e 
psicológicas próprias do processo de envelhecimento.
• SENILIDADE: Modificações determinadas por afecções que 
freqüentemente acometem a pessoa idosa.
• ENVELHECIMENTO USUAL OU COMUM: Quando fatores 
extrínsecos (dieta, sedentarismo, causas psicossociais) 
intensificam os efeitos adversos que ocorrem com o passar dos 
anos.
CONCEITOS BÁSICOS
• ENVELHECIMENTO BEM SUCEDIDO: Quando há baixo risco de
doenças e de incapacidade, e envolvimento ativo com a vida.
• GERONTOLOGIA: Ciência e disciplina que atua sobre os
múltiplos aspectos do fenômeno do envelhecimento e suas
consequências.
• GERIATRIA: Disciplina da área médica, tem sob seu domínio os
aspectos curativos e preventivos da atenção ao
envelhecimento.
CONCEITOS BÁSICOS
• IDOSO: Para nações desenvolvidas é o indivíduo com idade 
igual ou superior a 65 anos;
Para nações em desenvolvimento é o indivíduo com 
idade igual ou superior a 60 anos.
• IDOSO JOVEM: 65-74 anos;
• IDOSO DE MEIA-IDADE:75-84 anos;
• IDOSO VELHO: a partir de 85 anos.
(OMS,2008).
CONCEITOS BÁSICOS
Senescência
Senilidade
processo progressivo de diminuição de reserva funcional 
o desenvolvimento de uma condição patológica por 
estresse emocional, acidente ou doenças
(Ciosak SI, et al. 2011)
VELHICE E DOENÇA SÃO A MESMA COISA 
• COMORBIDADE
TODOS ENVELHECEM DA MESMA FORMA
• HETEROGENEIDADE
A DOENÇA É A MESMA EM QUALQUER PESSOA
• APRESENTAÇÕES ATÍPICAS
• FRAGILIDADE 
• SUSCETIBILIDADE
É CORRETO AFIRMAR QUE...
O IDOSO VOLTA A SER CRIANÇA
 TRATAR VELHO É IGUAL A TRATAR CRIANÇA
CUIDAR DO IDOSO É COMO CUIDAR DE CRIANÇA
 “ACHISMO”
 INFANTILIZAÇÃO/IDIOTIZAÇÃO
A VELHICE É A MELHOR IDADE
É CORRETO AFIRMAR QUE...
É possível impedir ou retardar o envelhecimento;
A pessoa idosa não deve realizar atividade
física;
A dieta do idoso deve ser restrita;
Ele(a) é muito velho para ser submetido a
cirurgia, internamentos e outros procedimentos
que a medicina dispõe;
A pessoa idosa não pode sair/deve ficar em
casa;
A pessoa idosa não pode saber/decidir sobre si;
O cuidador/familiar precisa fazer todas as 
atividades pela pessoa idosa;
É CORRETO AFIRMAR QUE...
• O idoso não se interessa mais pelos acontecimentos;
• Votar não é importante;
• Está na hora de se aposentar;
• O idoso não pode se autocuidar.
É CORRETO AFIRMAR QUE...
É CORRETO AFIRMAR QUE...
• Velhice pode ser boa ou não, a depender de como
ocorra o processo de envelhecimento;
• Tratamento e recursos de saúde devem ser 
oferecidos a todos, independente da idade;
• A participação social e o exercício da cidadania
devem ser sempre estimulados;
• Existe comprometimento de qualidade de vida
quando a doença é confundida com a velhice.
O QUE FAZER?
 ENTENDER O PROCESSO DE ENVELHECIMENTO
AVALIAÇÃO MULTIDIMENSIONAL
EQUIPE INTERDISCIPLINAR
PESSOA IDOSA, FAMÍLIA E COMUNIDADE
• Senescência X Senilidade
• Autonomia e Independência
• Qualidade de vida
• “Todo velho é igual?”
• “Não tem mais o que fazer?”
Acessando a nova biblioteca 
encontraremos:
Nossa 
1ªreferencia
de estudo
REFERÊNCIAS
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	Slide 2: SUMÁRIO
	Slide 3: HISTÓRIA DA SAÚDE DO BRASIL
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	Slide 55
	Slide 56
	Slide 57: Acessando a nova biblioteca encontraremos:
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