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Jaddy Kelly Matheus e Maria Olívia Medeiros Salvador, 2024 POLÍTICA NACIONAL DA PESSOA IDOSA SUMÁRIO 1. História de Saúde do Brasil - Período Colonial até atual 2. Política Nacional da Pessoa Idosa 3. Estatuto do Idoso HISTÓRIA DA SAÚDE DO BRASIL PERÍODO COLONIAL 1500 a 1822 DOENÇAS CASTIGO OU PROVAÇÃO PAJÉS CURANDEIRISMO PADRES JESUÍTAS FÍSICO E CIRURGIÕES Barbeiros Santa Casa de Misericórdia Santos- 1543 Salvador- 1549 ➢ Varredura na cidade ➢ Política médica ➢Intervenção da condição de vida e saúde HISTÓRIA DA SAÚDE DO BRASIL PERÍODO COLONIAL 1500 a 1822F A M Í L I A R E A L 1808 Teoria Miasmática HISTÓRIA DA SAÚDE DO BRASIL PERÍODO COLONIAL 1500 a 1822 Conjunto de odores fétidos provenientes de matéria orgânica em putrefação em solos e lençóis freáticos contaminados. Alvará de 22 de Janeiro de 1810 Criação de um lazarento para quarentena de escravos e doenças epidêmicas • Ações de combate a doenças transmissíveis • Vacina da varíola • Era bacteriológica Teoria miasmática HISTÓRIA DA SAÚDE DO BRASIL BRASIL IMPÉRIO 1822 a 1889 TEORIA DA UNICAUSALIDADE • Medicina higienista • Planejamento urbano HISTÓRIA DA SAÚDE DO BRASIL REPÚBLICA VELHA 1889 a 1930 Doenças: cólera, febre amarela, varíola, tuberculose, hanseníase e febre tifóide Notificação de doenças Vacinação obrigatória Notificação de doenças • Oswaldo Cruz- Diretor do Departamento Federal de Saúde Pública (Ministro da Saúde) – Febre Amarela (vetores- identificar focos nas residências). Lei Federal n 1261/1904: vacinação contra a varíola Revolta da Vacina HISTÓRIA DA SAÚDE DO BRASIL REPÚBLICA VELHA 1889 a 1930 Registro demográfico Laboratório Produtos profiláticosMODELO CAMPANHISTA HISTÓRIA DA SAÚDE DO BRASIL REPÚBLICA VELHA 1889 a 1930 1917 1919 Revolta do porto de Santos Melhores condições de trabalho Carlos Chagas- 1920 Reestruturação do Departamento Nacional de Saúde Propaganda Educação Sanitária Convênio Brasil e Fundação Rockefeller HISTÓRIA DA SAÚDE DO BRASIL REPÚBLICA VELHA 1889 a 1930 1923 Lei Eloy Chaves: Criação das Caixas de Aposentadorias e Pensões (CAPs)- Por grandes empresas (Ferroviários) Criação do Ministério da Saúde e Educação1930 ERA VARGAS 1930 a 1964 Instituto de Aposentadorias e Pensões (IAPs) Organização por categorias (Marinha/Ferroviário) 1933 HISTÓRIA DA SAÚDE DO BRASIL ERA VARGAS 1930 a 1964 1ª Conferência Nacional de Saúde- Situação Sanitária e Assistencial dos Estados 1941 Ministério da Saúde (desmembrou da educação)1953 AUTORITARISMO 1964 a 1985 Instituto Nacional de Previdência Social (INPS)1966 Movimento Reforma Sanitária1970 Saúde Pública excludente + baixa qualidade + precária. Indignação acerca saúde, a qual não contemplava a sociedade como um todo e, aqueles contemplados, a assistência era de baixa qualidade. SAÚDE COLETIVA atuante. Intelectuais + partidos políticos + movimentos sociais diversos HISTÓRIA DA SAÚDE DO BRASIL AUTORITARISMO 1964 a 1985 1ª Conferência Internacional em Cuidados Primários (At. Primária) - Alma Ata, Cazaquistão 1978 Instituto Nacional de Assistência Médica e Previdência Social- INAMPS 1977 1988 1983 1986 Criação das Ações Integradas de Saúde (AIS)- Atenção Primária como foco. 8ª Conferência Nacional de Saúde- Participação popular “Saúde direito de todos e dever do Estado” SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS) pela Constituição de 1988- Seguridade Social (194,195) e Saúde (196 a 200) “Política é uma forma de conduta humana, uma atividade que se expressa em relações de poder, de mando e de obediência. Único entre todos os animais, o homem possui a palavra. A voz é o meio pelo qual se indica dor e prazer, por isso pertence a todos os animais. A palavra manifesta o útil e o nocivo, o justo e o injusto. É isso que é próprio dos homens. E a partir dessas coisas que se constitui a família e a pólis.” Aristóteles POLÍTICA NACIONAL DA PESSOA IDOSA A Política Nacional do Idoso, promulgada em 1994 e regulamentada em 1996, assegura direitos sociais à pessoa idosa, criando condições para promover sua autonomia, integração e participação efetiva na sociedade e reafirmando o direito à saúde nos diversos níveis de atendimento do SUS (Lei nº 8.842/94 e Decreto nº 1.948/96). LEI Nº 8.842, DE 4 DE JANEIRO DE 1994. Dispõe sobre a política nacional do idoso, cria o Conselho Nacional do Idoso e dá outras providências CAPÍTULO I Da Finalidade Art. 1º A política nacional do idoso tem por objetivo assegurar os direitos sociais do idoso, criando condições para promover sua autonomia, integração e participação efetiva na sociedade. Art. 2º Considera-se idoso, para os efeitos desta lei, a pessoa maior de 60 anos de idade. http://legislacao.planalto.gov.br/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%208.842-1994?OpenDocument CAPÍTULO II - Dos Princípios e das Diretrizes SEÇÃO I - Dos Princípios Art. 3° A política nacional do idoso reger-se-á pelos seguintes princípios: I - a família, a sociedade e o estado têm o dever de assegurar ao idoso todos os direitos da cidadania, garantindo sua participação na comunidade, defendendo sua dignidade, bem-estar e o direito à vida; II - o processo de envelhecimento diz respeito à sociedade em geral, devendo ser objeto de conhecimento e informação para todos; III - o idoso não deve sofrer discriminação de qualquer natureza; IV - o idoso deve ser o principal agente e o destinatário das transformações a serem efetivadas através desta política; V - as diferenças econômicas, sociais, regionais e, particularmente, as contradições entre o meio rural e o urbano do Brasil deverão ser observadas pelos poderes públicos e pela sociedade em geral, na aplicação desta lei. LEI Nº 8.842, DE 4 DE JANEIRO DE 1994. http://legislacao.planalto.gov.br/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%208.842-1994?OpenDocument CAPÍTULO II - Dos Princípios e das Diretrizes SEÇÃO II - Das Diretrizes Art. 4º Constituem diretrizes da política nacional do idoso: LEI Nº 8.842, DE 4 DE JANEIRO DE 1994. I - viabilização de formas alternativas de participação, ocupação e convívio do idoso, que proporcionem sua integração às demais gerações; II - participação do idoso, através de suas organizações representativas, na formulação, implementação e avaliação das políticas, planos, programas e projetos a serem desenvolvidos; III - priorização do atendimento ao idoso através de suas próprias famílias, em detrimento do atendimento asilar, à exceção dos idosos que não possuam condições que garantam sua própria sobrevivência; IV - descentralização político-administrativa; http://legislacao.planalto.gov.br/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%208.842-1994?OpenDocument CAPÍTULO II - Dos Princípios e das Diretrizes SEÇÃO II - Das Diretrizes Art. 4º Constituem diretrizes da política nacional do idoso: LEI Nº 8.842, DE 4 DE JANEIRO DE 1994. V - capacitação e reciclagem dos recursos humanos nas áreas de geriatria e gerontologia e na prestação de serviços; VI - implementação de sistema de informações que permita a divulgação da política, dos serviços oferecidos, dos planos, programas e projetos em cada nível de governo; VII - estabelecimento de mecanismos que favoreçam a divulgação de informações de caráter educativo sobre os aspectos biopsicossociais do envelhecimento; VIII - priorização do atendimento ao idoso em órgãos públicos e privados prestadores de serviços, quando desabrigados e sem família; IX - apoio a estudos e pesquisas sobre as questões relativas ao envelhecimento. Parágrafo único. É vedada a permanência de portadores de doenças que necessitem de assistência médica ou de enfermagem permanente em instituições asilares de caráter social. http://legislacao.planalto.gov.br/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%208.842-1994?OpenDocument CAPÍTULO III - Da Organização e Gestão Art. 5º Competirá ao órgão ministerial responsável pela assistência e promoçãosocial a coordenação geral da política nacional do idoso, com a participação dos conselhos nacionais, estaduais, do Distrito Federal e municipais do idoso. Art. 6º Os conselhos nacional, estaduais, do Distrito Federal e municipais do idoso serão órgãos permanentes, paritários e deliberativos... Art. 7º Compete aos conselhos (...) formulação, coordenação, supervisão e avaliação da política nacional do idoso, no âmbito das respectivas instâncias político- administrativas. Art. 8º À União, por intermédio do ministério responsável pela assistência e promoção social, compete: I - coordenar as ações relativas à política nacional do idoso; II - participar na formulação, acompanhamento e avaliação da política nacional do idoso; III - promover as articulações intraministeriais e interministeriais necessárias à implementação da política nacional do idoso; IV - (vetado;) V - elaborar a proposta orçamentária no âmbito da promoção e assistência social e submetê-la ao Conselho Nacional do Idoso. Parágrafo único. Os ministérios das áreas de saúde, educação, trabalho, previdência social, cultura, esporte e lazer devem elaborar proposta orçamentária, no âmbito de suas competências, visando ao financiamento de programas nacionais compatíveis com a PNI. LEI Nº 8.842, DE 4 DE JANEIRO DE 1994. http://legislacao.planalto.gov.br/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%208.842-1994?OpenDocument CAPÍTULO IV - Das Ações Governamentais Art. 10. Na implementação da política nacional do idoso, são competências dos órgãos e entidades públicos: I - na área de promoção e assistência social: a) prestar serviços e desenvolver ações voltadas para o atendimento das necessidades básicas do idoso, mediante a participação das famílias, da sociedade e de entidades governamentais e não-governamentais. b) estimular a criação de incentivos e de alternativas de atendimento ao idoso, como centros de convivência, centros de cuidados diurnos, casas-lares, oficinas abrigadas de trabalho, atendimentos domiciliares e outros; c) promover simpósios, seminários e encontros específicos; d) planejar, coordenar, supervisionar e financiar estudos, levantamentos, pesquisas e publicações sobre a situação social do idoso; e) promover a capacitação de recursos para atendimento ao idoso; LEI Nº 8.842, DE 4 DE JANEIRO DE 1994. http://legislacao.planalto.gov.br/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%208.842-1994?OpenDocument LEI Nº 8.842, DE 4 DE JANEIRO DE 1994. CAPÍTULO IV - Das Ações Governamentais Art. 10. Na implementação da política nacional do idoso, são competências dos órgãos e entidades públicos: II - na área de saúde: a) garantir ao idoso a assistência à saúde, nos diversos níveis de atendimento do SUS; b) prevenir, promover, proteger e recuperar a saúde do idoso, mediante programas e medidas profiláticas; c) adotar e aplicar normas de funcionamento às instituições geriátricas e similares, com fiscalização pelos gestores do Sistema Único de Saúde; d) elaborar normas de serviços geriátricos hospitalares; e) desenvolver formas de cooperação entre as Secretarias de Saúde dos Estados, do Distrito Federal, e dos Municípios e entre os Centros de Referência em Geriatria e Gerontologia para treinamento de equipes interprofissionais; f) incluir a Geriatria como especialidade clínica, para efeito de concursos públicos federais, estaduais, do Distrito Federal e municipais; g) realizar estudos para detectar o caráter epidemiológico de determinadas doenças do idoso, com vistas a prevenção, tratamento e reabilitação; e h) criar serviços alternativos de saúde para o idoso; http://legislacao.planalto.gov.br/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%208.842-1994?OpenDocument CAPÍTULO IV - Das Ações Governamentais Art. 10. Na implementação da política nacional do idoso, são competências dos órgãos e entidades públicos: III - na área de educação: a) adequar currículos, metodologias e material didático aos programas educacionais destinados ao idoso; b) inserir nos currículos mínimos, nos diversos níveis do ensino formal, conteúdos voltados para o processo de envelhecimento, de forma a eliminar preconceitos e a produzir conhecimentos sobre o assunto; c) incluir a Gerontologia e a Geriatria como disciplinas curriculares nos cursos superiores; d) desenvolver programas educativos, especialmente nos meios de comunicação, a fim de informar a população sobre o processo de envelhecimento; e) desenvolver programas que adotem modalidades de ensino à distância, adequados às condições do idoso; f) apoiar a criação de universidade aberta para a terceira idade, como meio de universalizar o acesso às diferentes formas do saber; LEI Nº 8.842, DE 4 DE JANEIRO DE 1994. http://legislacao.planalto.gov.br/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%208.842-1994?OpenDocument CAPÍTULO IV - Das Ações Governamentais IV - na área de trabalho e previdência social: a) garantir mecanismos que impeçam a discriminação do idoso quanto a sua participação no mercado de trabalho, no setor público e privado; b) priorizar o atendimento do idoso nos benefícios previdenciários; c) criar e estimular a manutenção de programas de preparação para aposentadoria nos setores público e privado com antecedência mínima de dois anos antes do afastamento; V - na área de habitação e urbanismo: a) destinar, nos programas habitacionais, unidades em regime de comodato ao idoso, na modalidade de casas-lares; b) incluir nos programas de assistência ao idoso formas de melhoria de condições de habitabilidade e adaptação de moradia, considerando seu estado físico e sua independência de locomoção; c) elaborar critérios que garantam o acesso da pessoa idosa à habitação popular; d) diminuir barreiras arquitetônicas e urbanas; LEI Nº 8.842, DE 4 DE JANEIRO DE 1994. http://legislacao.planalto.gov.br/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%208.842-1994?OpenDocument CAPÍTULO IV - Das Ações Governamentais Art. 10. Na implementação da política nacional do idoso, são competências dos órgãos e entidades públicos: VI - na área de justiça: a) promover e defender os direitos da pessoa idosa; b) zelar pela aplicação das normas sobre o idoso determinando ações para evitar abusos e lesões a seus direitos; LEI Nº 8.842, DE 4 DE JANEIRO DE 1994. http://legislacao.planalto.gov.br/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%208.842-1994?OpenDocument CAPÍTULO IV - Das Ações Governamentais Art. 10. Na implementação da política nacional do idoso, são competências dos órgãos e entidades públicos: VII - na área de cultura, esporte e lazer: a) garantir ao idoso a participação no processo de produção, reelaboração e fruição dos bens culturais; b) propiciar ao idoso o acesso aos locais e eventos culturais, mediante preços reduzidos, em âmbito nacional; c) incentivar os movimentos de idosos a desenvolver atividades culturais; d) valorizar o registro da memória e a transmissão de informações e habilidades do idoso aos mais jovens, como meio de garantir a continuidade e a identidade cultural; e) incentivar e criar programas de lazer, esporte e atividades físicas que proporcionem a melhoria da qualidade de vida do idoso e estimulem sua participação na comunidade. LEI Nº 8.842, DE 4 DE JANEIRO DE 1994. § 1º É assegurado ao idoso o direito de dispor de seus bens, proventos, pensões e benefícios, salvo nos casos de incapacidade judicialmente comprovada. § 2º Nos casos de comprovada incapacidade do idoso para gerir seus bens, ser- lhe-á nomeado Curador especial em juízo. § 3º Todo cidadão tem o dever de denunciar à autoridade competente qualquer forma de negligência ou desrespeito ao idoso. http://legislacao.planalto.gov.br/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%208.842-1994?OpenDocument CAPÍTULO V - Do Conselho Nacional Art 11º ao 18º- Vetados CAPÍTULO VI - Das Disposições Gerais Art. 19. Os recursos financeiros necessários à implantação das ações afetas às áreas de competência dos governos federal, estaduais, do Distrito Federal e municipais serão consignados em seus respectivos orçamentos.Art. 20. O Poder Executivo regulamentará esta lei no prazo de sessenta dias, a partir da data de sua publicação. Art. 21. Esta lei entra em vigor na data de sua publicação. Art. 22. Revogam-se as disposições em contrário. Brasília, 4 de janeiro de 1994 LEI Nº 8.842, DE 4 DE JANEIRO DE 1994. http://legislacao.planalto.gov.br/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%208.842-1994?OpenDocument PORTARIA Nº 1.395, DE 10 DE DEZEMBRO DE 1999 PORTARIA Nº 2.528 DE 19 DE OUTUBRO DE 2006 Aprova a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa. Recuperar, manter e promover a autonomia e a independência dos indivíduos idosos, direcionando medidas coletivas e individuais de saúde para esse fim, em consonância com os princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde. Finalidade primordial PORTARIA Nº 2.528 DE 19 DE OUTUBRO DE 2006 Aprova a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa. a) o contínuo e intenso processo de envelhecimento populacional brasileiro; b) os inegáveis avanços políticos e técnicos no campo da gestão da saúde; d) o conceito de saúde para o indivíduo idoso se traduz mais pela sua condição de autonomia e independência que pela presença ou ausência de doença orgânica; c) o conhecimento atual da Ciência; f) o compromisso brasileiro com a Assembléia Mundial para o Envelhecimento de 2002: (a) participação ativa dos idosos na sociedade, no desenvolvimento e na luta contra a pobreza; (b) fomento à saúde e bem-estar na velhice: promoção do envelhecimento saudável; e (c) criação de um entorno propício e favorável ao envelhecimento; e e) a necessidade de buscar a qualidade da atenção aos indivíduos idosos por meio de ações fundamentadas no paradigma da promoção da saúde; g) escassez de recursos sócio-educativos e de saúde direcionados ao atendimento ao idoso; PORTARIA Nº 2.528 DE 19 DE OUTUBRO DE 2006 Aprova a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa. DESAFIOS a) a escassez de estruturas de cuidado intermediário ao idoso no SUS (suporte qualificado para idosos e seus familiares destinadas a promover intermediação segura entre a alta hospitalar e a ida para o domicílio); b) número insuficiente de serviços de cuidado domiciliar ao idoso frágil previsto no Estatuto do Idoso. Sendo a família, via de regra, a executora do cuidado ao idoso, evidencia-se a necessidade de se estabelecer um suporte qualificado e constante aos responsáveis por esses cuidados, tendo a atenção básica por meio da Estratégia Saúde da Família um papel fundamental; c) a escassez de equipes multiprofissionais e interdisciplinares com conhecimento em envelhecimento e saúde da pessoa idosa; d) a implementação insuficiente ou mesmo a falta de implementação das Redes de Assistência à Saúde do Idoso. PORTARIA Nº 2.528 DE 19 DE OUTUBRO DE 2006 Aprova a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa. DIRETRIZES a) promoção do envelhecimento ativo e saudável; b) atenção integral, integrada à saúde da pessoa idosa; c) estímulo às ações intersetoriais, visando à integralidade da atenção; d) provimento de recursos capazes de assegurar qualidade da atenção à saúde da pessoa idosa; e) estímulo à participação e fortalecimento do controle social; PORTARIA Nº 2.528 DE 19 DE OUTUBRO DE 2006 Aprova a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa. DIRETRIZES f) formação e educação permanente dos profissionais de saúde do SUS na área de saúde da pessoa idosa; g) divulgação e informação sobre a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa para profissionais de saúde, gestores e usuários do SUS; h) promoção de cooperação nacional e internacional das experiências na atenção à saúde da pessoa idosa; i) apoio ao desenvolvimento de estudos e pesquisas. PORTARIA Nº 2.528 DE 19 DE OUTUBRO DE 2006 Aprova a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa. PROPOSTA DO ENVELHECIMENTO ATIVO E SAUDÁVEL PORTARIA Nº 2.528 DE 19 DE OUTUBRO DE 2006 Aprova a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa. METAS Aumentar a qualidade dos serviços do SUS para atenderem as necessidades da pessoa idosa no âmbito da atenção básica, secundária e terciária. Identificando situações de vulnerabilida de social Realização de diagnóstico precoce de processos demenciais Avaliação da capacidade funcional, entre outros... Lei nº 10.741, de 1 o de outubro de 2003- Estatuto do Idoso Redação dada pela Lei nº 13.423, de 2022 Dispõe sobre o Estatuto da Pessoa Idosa e dá outras providências. 1. Regular os direitos assegurados às pessoas com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos. 2. A pessoa idosa goza de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei, assegurando-se-lhe, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, para preservação de sua saúde física e mental e seu aperfeiçoamento moral, intelectual, espiritual e social, em condições de liberdade e dignidade. É obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do poder público assegurar à pessoa idosa, com absoluta prioridade, a efetivação do direito à Redação dada pela Lei nº 13.423, de 2022 Dispõe sobre o Estatuto da Pessoa Idosa e dá outras providências. DIGNIDADELIBERDADE CIDADANIA CULTURA EDUCAÇÃOALIMENTAÇÃO SAÚDEVIDA RESPEITO CONVIVÊNCIA FAMILIAR E COMUNITÁRIA Redação dada pela Lei nº 13.423, de 2022 Dispõe sobre o Estatuto da Pessoa Idosa e dá outras providências. https://www.youtube.com/watch?v=PDdSx8w8AYo https://www.youtube.com/watch?v=PDdSx8w8AYo PACTO PELA SAÚDE Portaria 399/ 2006 Um conjunto de compromissos sanitários, expressos em objetivos de processos e resultados e derivados da análise da situação de saúde do País e das prioridades definidas pelos governos federal, estaduais e municipais. PACTO PELA VIDA Portaria 399/ 2006 Ação prioritária no campo da saúde que deverá ser executada com foco em resultados e com a explicitação inequívoca dos compromissos orçamentários e financeiros para o alcance desses resultados. SAÚDE DO IDOSO: Implantar a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa, buscando a atenção integral. 1. DIRETRIZES (PNSPI) 2. Ações estratégias: PACTO PELA VIDA Portaria 399/ 2006 Caderneta de Saúde da Pessoa Idosa Manual de Atenção Básica e Saúde para a Pessoa Idosa - Programa de Educação Permanente à Distância Acolhimento Assistência Farmacêutica Atenção Diferenciada na Internação Atenção Diferenciada na Internação Essa rápida transição demográfica e epidemiológica traz grandes desafios, pois é responsável pelo surgimento de novas demandas de saúde, especialmente a “epidemia de doenças crônicas e de incapacidades funcionais”, resultando em maior e mais prolongado uso de serviços de saúde. (MORAES, 2009) O foco da saúde está estritamente relacionado à funcionalidade global do indivíduo, definida como a capacidade de gerir a própria vida ou cuidar de si mesmo. A pessoa é considerada saudável quando é capaz de realizar suas atividades sozinha, de forma independente e autônoma, mesmo que tenha doenças. PERFIL DA PESSOA IDOSA Atipias do Envelhecimento • CIDADÃO: Indivíduo no gozo dos direitos civis e políticos de um estado, ou no desempenho de seus deveres para com este. • CIDADANIA: Qualidade ou estado de cidadão. ( 1988, Constituição Federal) • VELHICE: É um estado de vida, fase do ciclo vital, é a última fase da vida. • ENVELHECIMENTO: Processo que se inicia após a fecundação/concepção; fenômeno comum a todos os seres vivos; é dinâmico progressivo. • VELHO OU IDOSO: Individuo que encontra-se na fase de velhice, onde associam-se características próprias do processo às mudanças. • ESTADO DE VELHICE: Condição que depende em alto grau das condições genéticas, das manifestações somáticas e psicossociais, do meio ambiente natural e social da pessoa analisada. CONCEITOS BÁSICOS • IDADE PSICOLÓGICA: Refere-se à relação que existe entre a idade cronológica e as capacidades, tais como: percepção, aprendizagem e memória,as quais prenunciam o potencial de funcionamento do indivíduo. • IDADE CRONOLÓGICA: Número de anos desde o nascimento, é o método mais fácil, porém não é o mais eficaz para avaliação da idade. • IDADE FUNCIONAL: Avalia a idade em termo de desempenho funcional (a capacidade funcional da pessoa idosa é comparada com o padrão de desempenho do adulto). CONCEITOS BÁSICOS • IDADE SOCIAL: Avalia a capacidade de adequação de um indivíduo ao desempenho de papéis e comportamento esperado para sua idade, num dado momento da história de cada sociedade. • SENESCÊNCIA : Alterações orgânicas, morfológicas, funcionais e psicológicas próprias do processo de envelhecimento. • SENILIDADE: Modificações determinadas por afecções que freqüentemente acometem a pessoa idosa. • ENVELHECIMENTO USUAL OU COMUM: Quando fatores extrínsecos (dieta, sedentarismo, causas psicossociais) intensificam os efeitos adversos que ocorrem com o passar dos anos. CONCEITOS BÁSICOS • ENVELHECIMENTO BEM SUCEDIDO: Quando há baixo risco de doenças e de incapacidade, e envolvimento ativo com a vida. • GERONTOLOGIA: Ciência e disciplina que atua sobre os múltiplos aspectos do fenômeno do envelhecimento e suas consequências. • GERIATRIA: Disciplina da área médica, tem sob seu domínio os aspectos curativos e preventivos da atenção ao envelhecimento. CONCEITOS BÁSICOS • IDOSO: Para nações desenvolvidas é o indivíduo com idade igual ou superior a 65 anos; Para nações em desenvolvimento é o indivíduo com idade igual ou superior a 60 anos. • IDOSO JOVEM: 65-74 anos; • IDOSO DE MEIA-IDADE:75-84 anos; • IDOSO VELHO: a partir de 85 anos. (OMS,2008). CONCEITOS BÁSICOS Senescência Senilidade processo progressivo de diminuição de reserva funcional o desenvolvimento de uma condição patológica por estresse emocional, acidente ou doenças (Ciosak SI, et al. 2011) VELHICE E DOENÇA SÃO A MESMA COISA • COMORBIDADE TODOS ENVELHECEM DA MESMA FORMA • HETEROGENEIDADE A DOENÇA É A MESMA EM QUALQUER PESSOA • APRESENTAÇÕES ATÍPICAS • FRAGILIDADE • SUSCETIBILIDADE É CORRETO AFIRMAR QUE... O IDOSO VOLTA A SER CRIANÇA TRATAR VELHO É IGUAL A TRATAR CRIANÇA CUIDAR DO IDOSO É COMO CUIDAR DE CRIANÇA “ACHISMO” INFANTILIZAÇÃO/IDIOTIZAÇÃO A VELHICE É A MELHOR IDADE É CORRETO AFIRMAR QUE... É possível impedir ou retardar o envelhecimento; A pessoa idosa não deve realizar atividade física; A dieta do idoso deve ser restrita; Ele(a) é muito velho para ser submetido a cirurgia, internamentos e outros procedimentos que a medicina dispõe; A pessoa idosa não pode sair/deve ficar em casa; A pessoa idosa não pode saber/decidir sobre si; O cuidador/familiar precisa fazer todas as atividades pela pessoa idosa; É CORRETO AFIRMAR QUE... • O idoso não se interessa mais pelos acontecimentos; • Votar não é importante; • Está na hora de se aposentar; • O idoso não pode se autocuidar. É CORRETO AFIRMAR QUE... É CORRETO AFIRMAR QUE... • Velhice pode ser boa ou não, a depender de como ocorra o processo de envelhecimento; • Tratamento e recursos de saúde devem ser oferecidos a todos, independente da idade; • A participação social e o exercício da cidadania devem ser sempre estimulados; • Existe comprometimento de qualidade de vida quando a doença é confundida com a velhice. O QUE FAZER? ENTENDER O PROCESSO DE ENVELHECIMENTO AVALIAÇÃO MULTIDIMENSIONAL EQUIPE INTERDISCIPLINAR PESSOA IDOSA, FAMÍLIA E COMUNIDADE • Senescência X Senilidade • Autonomia e Independência • Qualidade de vida • “Todo velho é igual?” • “Não tem mais o que fazer?” Acessando a nova biblioteca encontraremos: Nossa 1ªreferencia de estudo REFERÊNCIAS Slide 1 Slide 2: SUMÁRIO Slide 3: HISTÓRIA DA SAÚDE DO BRASIL Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27 Slide 28 Slide 29 Slide 30 Slide 31 Slide 32 Slide 33 Slide 34 Slide 35 Slide 36 Slide 37 Slide 38 Slide 39 Slide 40 Slide 41 Slide 42 Slide 43 Slide 44 Slide 45 Slide 46 Slide 47 Slide 48 Slide 49 Slide 50 Slide 51 Slide 52 Slide 53 Slide 54 Slide 55 Slide 56 Slide 57: Acessando a nova biblioteca encontraremos: Slide 58