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Preparos cavitários classe IV 
 Cavidades causadas por cáries em dentes incisivos, comprometendo o ângulo incisal. Na ausência de 
 cárie, a mesma lesão é considerada fratura, não classe IV. 
 Dimensões de cor 
 As dimensões de cor são matiz, croma e valor. Matiz é o nome da cor (vermelho, azul, amarelo, 
 verde, etc, mesmo de tons diferentes). Croma é a quantidade de pigmento em determinada cor — azul 
 escuro/intenso é um azul de croma elevado. Os dentes têm diferentes matizes e, nesses matizes, 
 diferentes cromas. Valor é a quantidade de brilho que uma cor apresenta — quanto maior a camada de 
 dentina, maior o valor. A maioria dos dentes naturais é de marrom avermelhado sutil. 
 Mapeamento de cores 
 Na consulta inicial (planejamento), observar o dente 
 do paciente sob luminosidade natural (das 10 às 14 
 horas) e fazer um desenho com todas as variações e 
 nuances de cor que o dente apresenta. O dente deve 
 estar na mesma altura dos olhos do dentista, entre 60 
 e 80cm de distância. Feito conforme escala vita. 
 Nunca observar com a cor por mais de 2 segundos em 
 posição (a percepção de cor é fatigada com 
 facilidade). Sempre olhar algo azul entre uma cor e 
 outra. 
 Observação: É possível usar em consultório uma lâmpada de 5500K (Kelvin), que simula a luz 
 naturas das 10 às 14 horas. 
 Matiz A: Dentes que tendem ao marrom avermelhado. 
 A1: Marrom avermelhado. 
 A2: Um pouco mais de pigmento. 
 A3: Mais pigmento que o A2. 
 A4: Mais pigmento que o A3. 
 Matiz B: Dentes amarelados. 
 B1: Amarelado. 
 B2: Um pouco mais de pigmento. 
 B3: Mais pigmento que o B2. 
 B4: Mais pigmento que o B3. 
 Matiz C: Dentes acinzentados. 
 C1: Acinzentado. 
 C2: Um pouco mais de pigmento. 
 C3: Mais pigmento que o C2. 
 C4: Mais pigmento que o C3. 
 Matiz D: Dentes róseos. 
 D1: Róseo. 
 D2: Um pouco mais de pigmento. 
 D3: Mais pigmento que o D2. 
 D4: Mais pigmento que o D3. 
 Matiz W: Dentes clareados (não natural). 
 Resinas de dentina são mais opacas (reflete mais luz do que deixa passar), para substituir a dentina 
 perdida como tecido cariado. A resina translúcida (deixa passar mais luz do que reflete) simula o 
 esmalte. Quando em camadas, se tem o resultado final de valor de cor. Para aumentar o valor da 
 restauração, aumenta-se a espessura da camada de resina de dentina. 
 Nos mamelos dentinários é necessário reproduzir o opaco da dentina. Na área translúcida, se reproduz 
 o translúcido do esmalte. Na região do extremo incisal há o chamado halo opaco. Resina incisal é uma 
 massa transparente (usada em área translúcida, comum em dentes jovens). 
 O dente é dividido em terço cervical, terço médio e terço incisal, para a realização do mapeamento de 
 cores. 
 Observação: A desidratação do dente aumenta o valor da cor (mais branco), por isso a seleção de cor 
 não pode ser feita após colocação do isolamento absoluto (desidrata o dente). 
 A ponta diamantada esférica (1012) é usada para o desgaste do esmalte. A ponta diamantada em 
 forma de chama (1111) é usada para fazer bisel (desgaste das quinas da restauração) — melhora a 
 adesão. Um bisel deve ter de 1 a 2mm. Um bisel palatino deve ser sutil (0,5 a 1 mm). Isso se dá 
 porque quanto maior o bisel, mais fina a resina nas bordas (a resina é menos resistente que o esmalte) 
 e quanto menor a espessura, maior a fragilidade da resina — quando a resina é muito fina nas bordas 
 de restaurações palatinas, o movimento da mastigação pode danificar essa resina. 
 O bisel deve ser sempre contínuo, regular e liso. 
 Observação: A remoção dos prismas de esmalte sem sustentação com cortantes manuais (bordas de 
 classes III) deve ser feita após o bisel. 
 Passo a passo 
 1. Condicionamento ácido; 
 2. Primer + adesivo; 
 (fotoativação de 20 segundos) 
 3. Primeira camada de esmalte (palatina) sobre a matriz de silicone (molde) ou tira de poliéster 
 (caso não tenha moldado previamente); 
 4. Primeira camada de resina de dentina; 
 5. Resina de dentina para halo opaco incisal; 
 6. Resina de efeito (translúcida) no terço incisal. 
 (fotoativação de 40 segundos a cada camada de dentina). 
 Observação: A polimerização transforma monômeros em polímeros e, por isso, há contração 
 (diminuição de volume). Essa contração resulta em tensão nas paredes em que essa resina está 
 aderida. Se uma quantidade grande de resina (de uma parede a outra) for fotopolimerizada, a camada 
 híbrida se descola da dentina, resultando em sensibilidade/dor pós-operatória. 
 Não colocar incrementos com mais de 2mm de espessura (a resina sob estes 2mm não é fotoativada 
 adequadamente). 
 Acabamento feito com brocas multilaminadas e discos de lixa. O polimento só pode ser feito entre 7 
 a 20 dias depois da restauração. 
 Nenhum dente é plano. Todos apresentam macro e microtexturas. Devolver ao dente toda sua 
 topografia natural (regularidades e irregularidades). Pacientes mais velhos têm menos textura 
 (desgaste no decorrer da vida). 
 O polimento é feito com borrachas abrasivas. Entre duas borrachas, o dente deve ser lavado com a 
 seringa tríplice, a fim de lavar do dente o material abrasivo da borracha anterior (importante para a 
 progressão do polimento, feito da borracha de material abrasivo mais grosso para o mais fino). 
 Observação: Para remover uma restauração, o excesso da resina é desgastado com brocas 
 multilaminadas e o restante é retirado com cortantes, a fim de evitar que se desgaste o esmalte natural. 
 A forma anatômica do dente é personalizada conforme as características de cada paciente.

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