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Pneumologia- SIA 1º ciclo Sistema Respiratório Diagnóstico de imagem • Raio X é o primeiro exame de imagem; útil quando quer ter diagnóstico diferencial • Pneumonia bacteriana: espera-se imagem unilateral, que sugere processo consolidativo • Tomografia: imagem mais clara, consegue-se ver a consolidação. Broncogramas aéreos são possíveis de observar • Tromboembolismo pulmonar na angio TC; deve-se ter falha de enchimento. Se não tiver contraste, não vê nada com obstrução mecânica • TEP/tromboembolismo: diag preconizado- angio TC de coronária • Falha de preenchimento tem um trombo na angio TC • Vidro fosco: não é específico de infecção viral, qualquer infecção pode gerar tal padrão; é um infiltrado não inflamatório • ICC: edema cardiogênico- por pressão • Tuberculose: captação; tem dois tipos diferentes, uma com parede espessada e outra fina; uma sugere TB ativa e a outra sequela de TB • Linfangite carcinomatosa do pulmão • Fibrose pulmonar, padrão de destruição de parênquima pulmonar; Amiodarona é comum gerar isso • Árvore em brotamento na TB: pensa-se em doença ativa de TB Casos clínicos • Insuficiência respiratória com brocoespasmo: asma e DPOC • DPOC: raro em jovens, sendo mais comum em pacientes mais velhos, tabagistas, contato com fogão a lenha • Asma: mais comum em pctes jovens • Certificar que o pcte faz uso de medicação adequada, que não está tendo contato com gatilho Asma brônquica • Doença inflamatória crônica reversível • Hiper responsividade das vias aéreas • Obstrução ao fluxo aéreo • Trigger desencadeante • Principal desencadeante de exacerbação da asma: infecções virais MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS • Tríade: sibilância, opressão torácica e dispneia • Tosse, taquipneia DIAGNÓSTICO • Espirometria: VEF anormalidades das vias aéreas e/ou alveolar > obstrução de fluxo aéreo persistente e progressivo • Asma tem padrão resistivo, DPOC tem padrão obstrutivo • É uma doença progressiva, por isso a necessidade do uso do beta 2 de longa duração • Bronquite crônica e enfisema podem gerar DPOC • Quando tem bronquite em pcte agudo, é classificada como tosse crônica resistente; sibilância com recorrência de 2 a 3 meses, é um estado pré enfisema • Ao longo do tempo, partículas nocivas lesionam, levam a uma resposta inflamatória e esta é agressiva ao organismo. Logo, se dissolvem e geram cavidades/bolhas de ar no pulmão • Pneumotórax espontâneo: iatrogenia por ventilador QUADRO CLÍNICO • Dispneia crônica • Tosse crônica • Sibilância • Aperto torácico • Fadiga • Hiperinsuflação pulmonar • Baqueteamento digital • Taquipneia • Expectoração DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL • Asma, insuficiência cardíaca, pneumonia, tuberculose, fibrose pulmonar, câncer DIAGNÓSTICO • DPOC presumido x DPOC confirmado • A maioria dos casos é DPOC presumido, para ser confirmado, deve ser feita espirometria DIFERENÇA DPOC EXACERBADO DE DPOC INFECTADO: • DPOC exacerbado tem exacerbação com sibilância, piora de padrão respiratório, esforço respiratório, dessaturação, pode haver febre • DPOC infectado: piora da dispneia, aumento da expectoração e mudança da coloração da expectoração; deve-se ter os 3, ou 2 se obrigatoriamente um deles for mudança da coloração ESPIROMETRIA • Sintomas: falta de ar, tosse crônica, expectoração, respiração ofegante, sibilância, sensação de opressão torácica • Fatores de risco: • Espirometria necessária para estabelecer diagnóstico, com ela estabelece a gravidade do DPOC CLASSIFICAÇÃO ESPIROMÉTRICA • Quanto mais grave, pior é a funcionalidade do pulmão, principalmente com uso do broncodilatador • GOLD 1: leve > VEF > ou igual a 80% previsto; beta 2 de curta em momentos de crise • GOLD 2: moderado; VEF entre 50 e 79% do previsto; beta 2 de longa no dia, beta 2 de curta em momentos de crise • GOLD 3: grave; VEF entre 30% e 49% do previsto • GOLD 4: muito grave; indicação de oxigênio domiciliar • DPOC mais grave: instaurar medidas agressivas, sendo hospitalares e de acompanhamento ambulatorial Se piora de classe funcional da dispneia, ele é enquadrado conforme as duas avaliações FATORES DE DESCOMPENSAÇÃO • Infecções bacterianas e virais • Insuficiência cardíaca • Tromboembolismo pulmonar • Pneumotórax • Cirurgias abdominais/torácicas • Poluição • IAM • Arritmias cardíacas • Broncoaspiração • Sedativos CRITÉRIOS DE INTERNAÇÃO • Idade avançada e comorbidades graves • DPOC grave em uso de oxigenoterapia domiciliar • Dispneia intensa ou início súbito • Cianose ou acentuação de edema periférico • Dificuldade de acesso a tto ambulatorial • Alteração do nível de consciência • Falência do tto inicial • Saturação de oxigênioprincipais causadores de exacerbação • Marcadores de necrose miocárdica • Tomografia de tórax • Eletrocardiograma/ ecocardiograma • Alfa 1 antitripsina: doença genética, se tiver deficiência o pcte que pela espirometria tem distúrbio constatado, pode o pcte jovem ter DPOC TRATAMENTO NÃO MEDICAMENTOSO • Cessação do tabagismo • Reabilitação pulmonar e fisioterapia respiratória • Cirúrgico Caso clínico 1 ID: 30 anos, divorciado, vendedor ambulante QP: tosse e febre HMA: Há 2 meses com estado gripal, tosse com expectoração amarelada e febre. Escarra sangue HPP: sarampo, caxumba, catapora na infância. Relações desprotegidas; irmão apresenta HIV HD: TB, pneumonia adquirida na comunidade, DPOC, neoplasia, pneumocistose pelo HIV Exames solicitados: raio x tórax, gasometria, teste rápido HIV, hemograma, bar Tuberculose • Doença pulmonar causada pelo agente Mycobacterium tuberculosis • Transmissão: via aérea > eliminação de bacilos no ambiente • Risco de transmissão: enquanto pcte fonte> eliminar bacilos no escarro> baciloscopia de controle • Tuberculose primária: indivíduos não expostos previamente ao bacilo. Extensa pneumonia + disseminação linfática e linfonodos • Cavitação: diferente na TB ativa • Grande importância para saúde pública MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS • Tosse produtiva ou não por 3 semanas • Febre baixa, geralmente à tarde • Inapetência • Adinamia e fadiga • Perda ponderal • Sudorese noturna • TB miliar não é um terceiro tipo de apresentação; pode aparecer na primária e secundária. Ela é a manifestação mais grave que temos, isso nos conta que é uma disseminação hematogênica; investigar TB extrapulmonar FORMAS DE APRESENTAÇÃO • Primária, secundária ou miliar • Miliar: aspecto radiológico específico; aparece na primária ou secundária • Primário: após primeiro ctt; manifestações mais insindiosas • Secundária: tosse seca • Infecções latentes podem reativar, que é a TB secundária, levando a manifestações mais importantes. Observa-se cavitações, cicatrizes, etc DISSEMINAÇÃO PRIMÁRIA • Hematogênica intracelular • Hematogênica bacterêmica • Linfática • Por contiguidade DIAGNÓSTICO BACILOSCOPIA DIRETA • Pesquisa do bacilo álcool resistente- BAAR-escarro- 60 a 80% dos casos • Duas amostras: intervalo de 24 horas- preferencialmente manhã INDICAÇÕES DE BACILOSCOPIA • Sintomático respiratório: busca ativa; moradores mais humildes, imunossuprimidos, moradores de rua • Suspeita clínica e/ou radiológica de TB pulmonar > independente do tempo da tosse • Acompanhamento e controle de cura em casos pulmonares TRM-TB • Detectado: sensível ou não à rifampicina DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL • Neoplasias: CA pulmão, linfomas, sarcoma de Kaposi • Outras micobactérias • Infecções fúngicas • Outras doenças bacterianas TRATAMENTO • Objetivos: atividade bactericida precoce, prevenir emergência de bacilos resistentes, atividade esterilizante • Busca ativa sempre a pcte morador de rua • Rifampicina, Isoniazida e Etambutol: principal TRATAMENTO CIRÚRGICO TB PULMONAR ATIVA • TBMR: efeitos adversos graves aos fármacos anti-TB • Hemoptise não controlada e/ou repetição • Complicações (empiema, pneumotórax, e fístula broncopleural) • Linfoadenomegalias com compressão da árvore brônquica TB SEM ATIVIDADE (SEQUELA OU RESÍDUO) • Resíduo pulmonar sintomático (infecções repetidas e/ou hemoptise) • Lesão pulmonar cavitaria sintomática colonizada por fungos Caso clínico 2 • ID: sexo feminino, 26 anos, branca • QP: falta de ar e dor no peito • HMA: queixa de dispneia intensa iniciada pela manhã, associado a tosse seca, palpitações, dor torácica retroesternal em queimação e sensação de desmaio. Relatava dor em queimação em face medial de coxa direita há cerca de um mês, com melhora transitória com uso de analgesia comum em casa, além de edema em pé direito e dor em panturrilha direita principalmente ao caminhar. Sensação de calafrios intermitente durante todo período. Negava sintomas gripais ou alterações urinárias/gastrintestinais • HPP: previamente hígida. Início de ACO combinado há 14 meses, sendo única medicação Exame físico • Regular estado geral, fácies de ansiedade • Taquipneia com esforço HD • TEP, exacerbação asmática, descompensação do transtorno ansioso, pneumonia adquirida na comunidade, covid 19 Exames complementares • Hemograma sem alterações. Lembrar que doença com leucocitose com desvio, febre, hipotensão, disfunção orgânica e não é infecção > pancreatite aguda • Ureia 28/ Cr 0,9/ Na 136 • Gasometria: lactato limítrofe; prediz má perfusão tecidual. pH 7,48; Pco2 30; pO2: 62; BE- 2,1; Lactato 2 • ECG: taquicardia sinusal • Raio x: sugestivo de infarto pulmonar; opacidade em triângulo invertido. Logo, pensar em TEP; pode ser aguda ou sequelar • Angio TC: falha de enchimento em artéria pulmonar direita, compatível com área de infarto pulmonar • ECO: VD aumentado, contratilidade no limite, quase reduzido ; FEVE 60%; aumento moderado de AD; VD com aumento de tamanho e contratilidade limite; hipertensão pulmonar moderada Diagnóstico • TEP Tromboembolismo pulmonar • Tromboembolismo venoso > TEP ou TVP • 3ª sd cardiovascular mais frequente; 3ª causa de óbito cardiovascular no mundo • Diagnóstico deve ser precoce FISIOPATOLOGIA • Virchow: tríade > estase venosa, estado de hipercoagulabilidade, lesão endotelial • FR estão ligados a imobilização, trauma, cirurgia recente • Doenças autoimunes como trombofilias. Uso de terapia de reposição hormonal, AC, gravidez, puerpério aumentam a hipercoagulabilidade REPERCUSSÕES HEMODINÂMICAS • Percentual de área arterial pulmonar ocluída • Reserva contrátil do VD • Repercussão dos mediadores humorais plaquetários • Comorbidades cardiopulmonares prévias • Falência ventricular direita por sobrecarga aguda: principal causa de morte por TEP Aumento de pressão de enchimento em VD, levando à obstrução > infarto > inflamação > hipóxia Aumento da resistência vascular Hipertensão pulmonar Aumento súbito pós carga: sobrecarga aguda de VD FATORES DE RISCO • Alto: fratura de MMII; internação recente por doença cardiovascular ou FA; substituição de quadril ou joelho; grande trauma; IAM prévio; TVE prévia; lesão medula espinhal • Médio: artroscopia de joelho; doenças autoimunes; transfusão de sangue; procedimentos cirúrgicos (acesso central); QT; reposição hormonal; fertilização in vitro; contraceptivo oral; pós parto; infecções; CA; trombofilia • Baixo: imobilização por mais de 3 dias; DM; HAS; idade avançada; obesidade; gravidez; cirugia laparoscópica MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS • Dispneia súbita, dor torácica pleurítica, tosse, dor e/ou edema assimétrico de MMII, taquipneia, hemoptise, estertores e sibilos, taquicardia, 4ª bulha ou ritmo de galope, hiperfonese de 2ª bulha foco pulmonar; febre ou estado subfebril • Taquipneia mais comum EXAMES COMPLEMENTARES • Lab: hemograma, gasometria arterial, coagulograma, marcadores cardíacos, Dímero • ECG: sinais indiretos de sobrecarga de câmaras direitas (bloqueio de ramo direito), taquicardia sinusal • Doppler MMII para rastrear • Angio TC: padrão ouro, observa falha de enchimento; se alergia, cintilografia pulmonar VD se chamar atenção, algo está errado!!! O VE quem chama atenção VD normalmente é muito menor ATENDIMENTO INICIAL DO PCTE • Suspeita clínica de TEP> avaliação de probabilidade clínica (escore de Wells/Geneva) • Anamnese + EF + FR • Se TEP provável: angio TC • Se TEP improvável/baixaprobabilidade > escores PERC • Dímero não diagnostica TEP, mas é bom para excluir; se dímero alto, continua investigação com angio TC Diagnóstico confirmado por meio de angio TC arterial tórax • Solicitação de marcadores de necrose miocárdica e ECO • Classificação da gravidade da TEP • Leve: tudo negativo • TEP maciça: choque obstrutivo • Intermediário: mais comum; já tem sobrecarga de VD, mas isso não gerou déficit de circulação Caso clínico • 45 anos, aposentado. Queixa de “falta de ar”. Quadro progressivo de dispneia há 30 dias pós operatório de troca valvar mitral. Evoluindo com dispneia ao repouso, ortopneia, dispneia paroxística noturna, edema generalizado, queda do estado geral e hiporexia há 05 dias • HPP: IC prévia • EF: hipocorado, edemaciado. MV abolido em 2/3 inferiores do hemitórax direito. • RX: derrame unilateral; derrame com consolidação Derrame pleural • Dois principais edema pulmonar: cardiogênico e não cardiogênico • Cardiogênico: há disfunção cardíaca, falha da bomba que leva à vasoconstrição; aumento de resistência vascular sistêmica. Aumenta pressão hidrostática • Não cardiogênico: Reação inflamatória sistêmica, vasodilatação. Aumento de permeabilidade • Pleura: visceral e parietal • Espaço entre as pleuras- virtual: volume aproximado de 20 ml renovado continuamente • Balanço de forças entre as pressões hidrostáticas e osmóticas • Edema com IC descompensada, não espera-se derrame unilateral • Pós operatório: considerar outras causas, como complicações cirúrgicas, pneumonia Quadro clínico • Dor torácica pleurítica (processo inflamatório): pleura parietal • Dispneia • Tosse seca (estímulos dos receptores da tosse) • Redução ou abolição do frêmito tóraco-vocal e murmúrio vesicular • Macicez à percussão torácica; redução expansibilidade torácica • Sintomatologia relacionada à patologia de base Rastreio diagnóstico Exame de imagem • US é mais sensível e específico para diagnosticar. Guia para tratar se for preciso realizar tóraco-centese guiada • Rx tórax • TC • US Exames laboratoriais • Sangue: rastreio infeccioso, gasometria arterial, função renal, função hepática, proteínas totais, albumina, LDH • Líquido pleural: proteínas totais e albumina; LDH; amilase; citologia e citometria; cultura e gram; adenosina deaminase (ADA); triglicérides; glicose Derrame pleural hemorrágico: pensar em neoplasia Toracocentese • Procedimento simples • Pcte em posição sentada • Ponto de intersecção da linha axilar posterior e linha circundante do hemitórax na altura apêndice xifoide • Espaço intercostal (5 ou 6º) • Anestesia com lidocaína: punção próxima à borda superior da costela inferior • Avaliação de drenagem do tórax em seguida Derrame pleural neoplásico • Metástases pleurais • Exsudato seroso ou francamente hemorrágico; bastante volumoso ou maciço. Recoleção com facilidade • Drenagem + pleurose química > aderência das superfícies pleurais por injeção agente químico Derrame pleural na tuberculose • Pctes jovens • Exsudato seroso, amarelo citrino, níveis proteicos elevados, linfocitose (>85%), unilateral • Baciloscopia positiva somente em 5% dos casos; se negativo, não excluir • Toracocentese: se derrame excessivamente volumoso Derrame pleural parapneumônico • Se moderadamente volumoso ou volume cresce na vigência do tto • Punção + exame do líquido > fase fibrino-purulenta; neutrófilos e fibrina: loculação; pH e glicose • Toracostomia + colocação de dreno torácico • Empiema > derrame complicado > drenagem e atb • Complicado é um empiema, sendo pus, volumoso, identifica no US; problema é que se não tira o foco mantido, adm atb não adianta Derrame pleural na embolia pulmonar • Exsudato ou um transudato- hemorrágico ou não- níveis elevados LDH • Infarto pulmonar > quase sempre hemorrágico Derrame pleural na pancreatite • Níveis de amilase elevados • Mais comum à esquerda e evolução crônica • Mecanismos fisiológicos: - Formação pseudocisto pancreático - Passagem passiva do líquido do abdome para espaço pleural - Passagem do líquido abdominal para retroperitônio > mediastino posterior > espaço pleural bilateral - Passagem do líquido ascético para cavidade pleural- comunicação linfática • Quando drenar tórax, ter cuidado em volume de mais de 1500 ml, podendo gerar efeito rebote de reexpansão- edema pulmonar Abordagem • Transudato: ideal até 1500 ml toracocentese, se passar disso, deve-se drenar • Sempre tratar causa base • Tratar possíveis infecções associadas • Alívio de sintomas Caso clínico • 70 anos, feminino. QP de tosse e resfriado • Tosse, hiporexia, queda do estado geral e mal estar. Tosse seca e persistente sem melhora com sintomáticos em domicílio. Perda ponderal não intencional nos últimos meses. Rx com opacidade em terço médio pulmonar direita • Lesão mal delimitada espiculada em lobo médio podendo sugerir lesão neoplásica Neoplasia de pulmão • Principal de causa por CA no mundo • Taxa de incidência similar à taxa de mortalidade (baixa sobrevida) Fatores de risco • Tabagismo: principal • Fumação do caigarro há mais de 40 agentes carcinogênicos; tabagismo passivo • Exposição ocupacional > asbesto> CA de pulmão e mesoteliomma • Predisposição genética- risco aumentado em 5 vezes de um familiar de primeiro grau falecido de CA de pulmão Tipos histológicos • Carcinoma Espinocelular (Escamoso): origem brônquios e envolvem os lobos pulmonares e o brônquio fonte extensão • Adenocarcinoma: mais frequente, lesões mais periféricas, metastáticas, subtipos • Carcinoma indiferenciado de grandes células Quadro clínico • Presença de sintomas = mau prognóstico Efeitos locais: • Tosse (mais comum) • Dor torácica • Sibilos e estridor • Dispneia • Hemoptise Efeitos metastáticos • Rouquidão e paralisia do diafragma • Derrame pleural • Sd de Pancoast: posterior no ápice pulmonar junto ao plexo braquial > infiltração de raízes nervosas • Sd da veia cava pulmonar • Sintomas cardiovasculares, renais, ósseos, neurológicos Síndromes Paraneoplásicas • 10 a 20% dos pctes- mais comum carcinomas indiferenciados de pequenas céluas • Caquexia e anorexia • Manifestações músuclo- esqueléticas • Sd hematológicas • Secreção Métodos diagnósticos • TC tem precisão melhor • Sistema TNM Tratamento • Carcinoma broncogênico > ressecção cirúrgica > maior chance de cura • Cirurgia Acompanhamento- prova!!! • Controle de segmento é feito com exame de imagem! TC a cada 6 meses, por dois anos; depois, anualmente • Identificação, tipo de nódulo, saber que é mais periférico. Saber segmento após abordagem Revisão Asma • Classificação • Critérios • Leve/moderada/grave • Estadiamento • Quais sintomas marcam cada estágio • Lembrar que algumas coisas diferenciam- 4 pctes com manifestações diurnas, com redução da função pulmonar • Principalmente diferenciação entre leve e moderado • Estágio 4 é moderado: repercussão em atividade do dia a dia. Tem perda de função pulmonar • Estágio 3 despertar noturno, mas não tem perda de função pulmonar • Redução da função pulmonar: deixar de fazer coisas que fazia antes • Critérios de aumento de mortalidade. Se o pcte piora seu estadiamento de gravidade, está aumentando risco de mortalidade • Observar quadro, fator de melhora e piora DPOC • Saber classificação GOLD • Diferença DPOC presumido e confirmado; não precisa decorar valores • Casos diferentes, como pcte jovem- deficiência de alfa 1 antitripsina; pcte com DPOCjovem, não tabagista Pneumonia e TB • Pneumonia: manifestações clínicas mais importantes; idoso não é clínica óbvia. AE. Radiografia normal não quer dizer que não seja, já que pode ser atípica ou pneumonia intersticial • TB: rastreio diagnóstico, identificar doença ativa de doença sequelar • Correlacionar clínica, doença e rastreio diagnóstico TEP • TEP instável: trombólise