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Manuela Lourenço - M7 2023.1
CM3
Micoses
Classificação
Superficiais
- Epiderme e seus anexos
Subcutânea
- Derme e hipoderme
Sistêmicas
- Órgãos internos
Micoses superficiais
Definição: doenças provocadas por fungos que se localizam na epiderme ou seus anexos,
podendo eventualmente invadir a derme.
- ceratofitoses
- dermatofitoses
- candidíase
Ceratofitoses
Micoses nas quais o fungo se localiza na queratina da epiderme e dos pêlos normalmente
sem provocar fenômeno de hipersensibilidade.
- Pitiríase versicolor
- Tinea nigra
- Tricomicose nodosa
Pitiríase versicolor
Epidemiologia
- Após adolescência: relacionada com maior atividade hormonal,
- maior oleosidade da pele;
- Clima quente e úmido
- Predisposição individual
- Não existe transmissão interpessoal
Etiologia
- malassezia furfur
Manuela Lourenço - M7 2023.1
CM3
- Levedura saprófita e lipofílica.
- Regiões de pele rica em glândula sebácea e couro cabeludo.
- Oportunista e agravante na dermatite seborreica.
Fatores predisponentes
endógenos
- hereditariedade
- Hiperidrose
- Pelo oleosa
- Alteração na composição química do sebo.
Exógenos
- Clima quente e úmido
- uso de cremes e hidratantes
- corticoterapia
Manuela Lourenço - M7 2023.1
CM3
Clínica pitiríase versicolor
Máculas e placas finas são inicialmente arredondadas surgem da estrutura pilossebácea,
podem confluir e virar uma lesão maior.
hipocrômicas mas podem ser hipocrômicas ou eritematosas, descamação furfurácea.
alguns pacientes referem prurido.
Localização
- metade superior do tronco e dos braços
Existe um ácido carboxílico protege a pele do sol, onde tem fungo fica mais claro, que a
pele normal, quando pega sol, a micose fica mais evidente, pois a área da micose não
“bronzeia” e as áreas sem micose sim.
máculas ou placas finas que geralmente nascem ao redor do folículo piloso, que podem ser
descamativas.
Nas fases hipercrômicas é muito mais fácil de ver a descamação.
Manuela Lourenço - M7 2023.1
CM3
Sinal de zileri ou sinal do estiramento
- Estica distalmente a pele e aparecem escamas furfuráceas.
- Normalmente a lesão fica acinzentada.
Diagnóstico
exame micológico direto
- Raspagem cutânea
- Fita gomada
Exame micológico
- blastoconídios em cachos e hifas curtas e curvas (macarrão com almôndega)
Diagnóstico diferencial para as lesões hipocrômicas da pitiríase versicolor
- pitiríase alba ou eczemátide (crianças)
- Leucodermia gutata (exposição ao sol)
- Hanseníase (mancha mal delimitada)
Manuela Lourenço - M7 2023.1
CM3
1. pitiríase alba
2. Leucodermia gutata
3. Hanseníase indeterminada
Tratamento
Formas localizadas
- derivados imidazólicos - creme, shampoo, loção.
Formas extensas e recidivantes
- cetoconazol (metabolização hepática importante e muita interação medicamentosa,
muito pouco usado, mas na pitiríase versicolor ainda se usa)
- fluconazol (não apresenta boa resposta ao tratamento)
- itraconazol
Todos esses medicamentos precisam ser utilizados após a refeição, e o ideal é que o
paciente não esteja utilizando inibidor de bomba.
O ideal é ser um shampoo ceratolíticos e antifúngicos, muito bom adicionar ao tratamento
oral, o uso do shampoo. também é legal fazer o uso de bucha no banho, pois auxilia a
remoção mecânica do fungo que está na camada córnea.
Formas localizadas:
- sulfeto de selênio a 2,5%
- cetoconazol a 2% ou outros derivados imidazólicos,
- piritionato de zinco a 2,5%, ácido salicílico e LCD O
- uso de bucha no banho é bastante eficaz, pois auxilia na remoção mecânica do
fungo que está presente na camada córnea.
Manuela Lourenço - M7 2023.1
CM3
Dermatofitoses Superficiais
- Dermatofitoses
Dermatofitoses (tinea)
são micoses superficiais que acometem pelos, unhas, e a pele (penetram a camada córnea
até a derme por ação das enzimas líticas = queratinade) causada por fungos ceratinofílicos
(metabolizam a queratina – lesões mais eritematosas e inflamatórias) de 3 principais
gêneros:
1. Epidermophyton (E. floccosum): pele e unha;
2. Microsporum (M. canis): pele e pelos;
3. Trichophyton (T. rubrum): pele, pelos e unhas (comum em dobras dos pés).
Penetram na camada córnea por ação de enzimas líticas, queratinase, o que possibilita a
invasão da camada córnea, mas lá ficariam restritos por um bloqueio em decorrência de
fatores naturais fungistáticos séricos, como a α2-macroglobulina e a transferrina insaturada,
que impediriam a sua penetração no organismo.
Com relação ao habitat os fungos se classificam em:
Antropofílicos
- adaptados ao homem, produzem pouca ou nenhuma reação inflamatória, sendo
mais resistente ao tratamento: T.rubrum, T, tonsurans.
Zoofilicos
- afinidades por animais – cachorros, gatos etc. Quando em contato com a pele
humana esses fungos são mais agressivos, mas por outro lado, são mais fáceis de
erradicar.
Geofílicos
- fungos mais presentes em solos (comunidade rural). Apresentam comportamento
agressivo como os zoofílicos (inflamatórios) – gera quadros mais graves, mas mais
fáceis de tratar.
Fontes de infecção - homem, animais (cão, gato, porco, gado, etc…) e solo.
Manifestações clínicas
Variada, a exuberância das manifestações clínicas depende do grau de hipersensibilidade
celular (linfócito T) e da virulência da espécie.
- dermatofitose do corpo
- dermatofitose ungueal
- dermatofitose dos pés
- dermatofitose crurir (virilha)
- dermatofitoses do couro cabeludo
Dermatofitose do corpo ou tinea
placas eritemato escamosas, circinadas (ouviu circinada = penso em micose!!) isoladas ou
confluentes uma ou vários com crescimento centrífugo de modo que a parte externa é mais
ativa, por vezes pode ter aspecto concêntrico
Manuela Lourenço - M7 2023.1
CM3
Se for uma micose que peguei do meu cachorro, gato, dependendo do nível de inflamação,
podem ter até presença de vesículas na área da lesão.
Diagnóstico diferencial
- hanseníase tuberculóide
Manuela Lourenço - M7 2023.1
CM3
Hanseníase tuberculóide.
Tinea cruris
principal agente - T. rubrum
- lesão eritematosa e escamosa a partir da prega ungueal
- Avança sobre a coxa, com nitidez de borda (daí o nome marginada) a lesão pode
invadir o períneo e propagar-se para as nádegas região pubiana e baixo ventre,
podendo invadir o períneo.
- As bordas tendem a ser mais ativas que o centro da lesão, podendo apresentar
descamação, vesículas ou pústulas.
Manuela Lourenço - M7 2023.1
CM3
- Paciente pode se queixar de prurido.
Tinea pedis
Tínea rubrum, T. mentagrophytes, E. floccosum.
Pode se apresentar de 3 formas:
Forma aguda ou eczematoide:
vesículas em geral plantares e digitais, com bastante prurido.
Forma crônica:
São lesões descamativas pouco pruriginosas, podendo acometer toda a região plantar. É
peculiar e rara a sua apresentação é no modelo “mocassim”.
Geralmente coça, na forma crônica, com o passar do tempo o paciente se acostuma, e já
não parece coçar mais tanto.
Manuela Lourenço - M7 2023.1
CM3
Associação com intertrigo, não necessariamente simétrica.
Tinea pedis interdigital - intertrigo
Famosa frieira
começa com uma fissura, e vai se tornando uma lesão que parece o dedinho de veio
quando sai da piscina, só que entre os dedos.
Mais frequente em 4 e 5º pododáctilos, consiste em uma lesão gerando abertura limitada
com maceração, eritema, descamação e fissuras.
Importante secar bem os pés, colocar o sapato no Sol, higienizar bem os calçados.
É importante tratar para não gerar infecção secundária (principal porta de entrada para
erisipela)
Dermatofitose do couro - tinea capitis
Manuela Lourenço - M7 2023.1
CM3
só costuma acontecer em crianças, quando vemos tinea capitis em um adulto temos que
pesquisar imunossupressão neste paciente.
- Comum em crianças
- adultos pesquisar imunodepressão
Microsporum canis (ectrix)
- lesão de área única e grande
- Descamação com áreas e tonsura - cabelo fraturado próximo a pele
- pequenos cotos de cabelo ainda implantados
- cabelos voltam ao normal com o tratamento
- O paciente se queixa de coceira e prurido.
Trichophyton - rubrum
- várias áreas pequenas
Trichophyton - rubrum. Várias áreas pequenas..
TENHO QUE FAZER TRATAMENTO ORAL!!! - SISTÊMICO PRA RESOLVER NO CASO DA TINEA CAPITIS
Manuela Lourenço - M7 2023.1
CM3
Diagnóstico diferencial
- alopecia areata
- fenômeno autoimune (sem coto do cabelo e descamação)
Tínea incógnita
Uso de corticóide tópico ou sistêmico pode mascarar o quadro clínico em função da falta de
características clínicas da lesão, porém, por ser pruriginosa e pela história de recidivas
quando da suspensão do corticóide, suspeita-se do diagnóstico, que é
confirmado pelo exame micológico.
paciente com uma placa na minha epiderme, com o uso do corticoide, eu to
imunossuprimido o local, e esse fungo passa a ficar mais forte, e com isso começa a fazer
lesões mais profundas, e o vírus penetra mais na pele, podendo além de placas, gerar
nódulos em casos em que o vírus fica mais virulento, e penetra mais na pele.
Onicomicose - tinea ungueal
tinea da unha, principalmente dos pés.
Em geral acometem mais de uma unha, sobretudo dos pododáctilos.
fatores predisponentes
- tinea pedis
Manuela Lourenço - M7 2023.1
CM3
- hiperidrose
- uso de chuveiros públicos
- meias sintéticas
- unhas morfologicamente alteradas e com crescimento lento (o que explica a ,maior
prevalência no idoso)
- diabetes
- má circulação
- deficiência imunológica (imunossupressor)
Porque o jovem faz onicomicose
- mulheres passando espátula e pauzinho de laranjeira embaixo da unha
- corredores (sapato apertado)
Três tipos de apresentação
A apresentação clínica mais comum é a subungueal distal ou lateral.
Subungueal proximal superficial branca: mais difícil de tratar, porque provavelmente a matriz
da unha está acometida, requerendo
um tratamento mais agressivo.
1. DISTAL
2. PROXIMAL
3. SUPERFICIAL
Apresentações clínicas
- coloração amarelada e ceratósica; distrofia
- hiperceratose ungueal, e quebra da unha
- unha em telha - deformação da unha
- onicólise e hiperceratose subungueal
Manuela Lourenço - M7 2023.1
CM3
Diagnósticos
- exame micológico direto e cultura
- apresentação de hifas hialinas septadas
- na maior parte das vezes o resultado é falso negativo, por isso não ajuda muito
- que estou tratando a muito tempo, e quero ver resposta do tratamento - posso pedir.
tratamento tópico e sistêmico
tratamento sistêmico é MANDATÓRIO!!!
- Tinea capitis
- tinea corporis extensa
- Onicomicoses com acometimento maior que 50% da superfície ungueal
- tinea pedis crônica
Tratamento
- tópico - creme, spray, loção (loção ou esmalte uso na unha)
- derivados imidazólicos - cetoconazol, miconazol
- ciclopirox olamina
- terbinafina
Manuela Lourenço - M7 2023.1
CM3
OBS - unha esmalte - amorolfina ciclopirox, olamina ou solução .
Tratamento
sistêmico
- não dispensa o tópico
- imidazólicos orais - fluconazol e itraconazol
- terbinafina
- griseofulvina
OBS: mandatório a tinea capitis - escolha = griseofulvina
Candida
Micoses superficiais e/ou sistêmicas essencialmente oportunistas causadas por leveduras
do gênero Candida.
Micose causada essencialmente pela Candida albicans (70 a 80%) e, poucas vezes, por
outras espécies de Candida, comprometendo, isolada ou conjuntamente, mucosas, pele e
unhas e, raramente, outros órgãos. (oportunistas)
Epidemiologia
Condições que mantém umidade. recém-natos pode ocorrer em adultos e idosos; certas
profissões: empregados domésticos, lavadores de pratos, cozinheiros, enfermeiros, são
mais atingidos. candidíase esofágica e a das vias respiratórias superiores são doenças
definidoras da AIDS.
Etiologia
Candida albicans (mais comum) – saprófita em várias regiões de mucosa. Faz parte da flora
normal da pele, mas é um fungo de comportamento oportunista.
Fatores predisponentes
Condições que mantém muita umidade:
Neonato: processo de estabilização da biota residente;
Gravidez: afeta a quantidade de carboidratos na vagina;
Diabetes: comum em áreas de flexuras;
Administração de corticosteróides;
Uso prolongado de antibióticos;
Imunodeficiência: congênita, secundária ou adquirida.
Candidíase oral
Forma pseudomembranosa (base eritematosa com pseudomembrana esbranquiçada
semelhante a leite coalhado que se desprende facilmente com espátula – relacionado à
imaturidade imunológica, isto é, recém-nascidos e imunossuprimidos).
Manuela Lourenço - M7 2023.1
CM3
Candidíase em mucosas genitais
(vaginite = mulher e balanite = homem)
Lesões erosivas esbranquiçadas, úmidas e pruriginosas, na vagina e no sulco
balanoprepucial. Corrimento esbranquiçado vaginal é característico.
Manuela Lourenço - M7 2023.1
CM3
balanites
Candidíase intertriginosa
lesões satélites, pápulas e pústulas satélites ao redor de uma placa eritematosa central.
Acomete dobras naturais (interdigitais, inframamárias, inguinais e axilares).
É caracterizada por lesões erosivas, úmidas, fissurais, com induto esbranquiçado,
pruriginoso; e por lesões satélites arredondadas, eritemato escamosas, e, até mesmo, por
pústulas bacterianas.
Tem característica úmida.
Pode ocorrer exoulceração.
Manuela Lourenço - M7 2023.1
CM3
Diagnóstico diferencial:
- psoríase invertida (não tem lesões satélite, observar unhas e é menos úmida),
dermatite de contato e dermatofitose (candidíase acomete mão e dermatofitose pode
acometer os dois, porém mais em pé).
Onicomicose por candida - candidiase ungueal e periungueal
- lesão eritemato edematosa periungueal (paroníquia) que é dolorosa e pode levar a
onicólise.
- acomete a borda proximal da unha, as unhas dos quirodáctilos, por estarem mais
em contato com água, são mais acometidas
- É a principal causa de paranoia.
Paroníquia: proliferação de Cândida causando destruição de cutícula e alteração na unha
em formação.
Diagnóstico
Manuela Lourenço - M7 2023.1
CM3
Exame direto
- presença de hifas finas ou mia características de pseudo hifas para confirmação
diagnóstica pois a simples presença de blastosporos sugere apenas colonização.
Cultura
- Colônias cremosas e brancacentas.
tratamento candida
- avaliar fatores predisponentes locais e sistêmicos
- antifúngicos tópicos = imidazólicos; nistatina
- Antifungino sistemico = fluconazol, itraconazol
Micoses Subcutâneas
Doenças causadas por fungos que invadem a derme e/ou hipoderme com reação
inflamatória.
Esporotricose
Cromomicose
Feoifomicose
Hialo-hifomicose
Doença de Jorge Lobo
Esporotricose
Conceito:
- Infecção subaguda ou crônica causada por um fungo dimórfico
Epidemiologia:
- clima tropical e subtropical, jardineiros, empalhadores, gatos infectados
esporotricose
Manuela Lourenço - M7 2023.1
CM3
Micose subcutânea de evolução subaguda ou crônica causada pelo fungo dimórfico
Sporothrix brasiliensis, que dura de 3 dias a 12 semanas.
Transmissão
Por inoculação – penetração do fungo na derme após traumatismo:
- Animais (gato, cachorro, rato, cobra etc. – 1998 até hoje);
OBS:
Gato com esporotricose: na maioria das vezes não há história de lesão no gato e nem lesão
prévia causada pelo gato. Ademais, pode não haver história de contato com gato.
Penetração do fungo na derme após traumatismo com objetos pontiagudos infectados
(palha, espinho, madeira) ou por mordida ou arranhadura de determinados animais;
esporadicamente por inalação.
Em geral, os gatos com esporotricose desenvolvem lesões ricas em parasitas, com
sinais e sintomas graves e progressão para a morte, pois apresentam menor
resistência natural à infecção
Clínica
Forma cutâneo linfática
(70% dos casos) - cancro de inoculação e cordão linfático centrípeto com adenopatia
regional (contas de rosário)
A lesão inicial pode ser pápula, nódulo ou goma que ulcera.
Manuela Lourenço - M7 2023.1
CM3
Forma cutânea localizada (verrucosa ou fixa)
Lesão papulosa ou pápulo tuberosa, por vezes formando placa verrucosa com ou sem
ulceração.
Decorrente de boa resistência.
Diagnóstico diferencial: Grupo PLECT
Manuela Lourenço - M7 2023.1
CM3
Grupo PLECT
P: paracoco,
L: leishmaniose,
E: esporotricose,
C: cromomicose,
T: tuberculose cutânea). Diagnóstico diferencial de lesões ulceradas vegetantes.
Forma disseminada
- Pode ser cutânea ou sistêmica
- Associação com imunossupressãoCutânea
Manuela Lourenço - M7 2023.1
CM3
- lesões pápulo estilo crostosas
- placas
- úlceras
Sistêmica
- 2 ou mais sistemas acometidos
- SNC
- pulmão
- osteoarticular
- medula óssea
Forma extracutânea
- mucosa
Manuela Lourenço - M7 2023.1
CM3
Diagnóstico
cultura de espécime - padrão ouro
- tempo de crescimento - 3 a 5 dias
- biópsia
OBS: Exame direto do espécime (pus, biópsia da lesão) não tem aplicação pois
excepcionalmente é positivo)
Na cultura veremos - Colônias inicialmente brancas e mais tarde enegrecidas formando um
halo ao redor em formato de ferradura.
Manuela Lourenço - M7 2023.1
CM3
No exame direto da cultura - vemos hifas septadas e delicadas com conídios (padrão
margaridas)
Tratamento
- Itraconazol = escolha empregada no tratamento da esporotricose xom grande
eficácia
Outros:
- iodeto de potássio
- terbinafina
- anfotericina B - para casos sistêmicos graves
Adjuvantes
- termoterapia
- crioterapia

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