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DIABETES MELLITUS

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DIABETES MELLITUS
Definição do Diabetes Mellitus 
• Síndrome de etiologia múltipla decorrente da falta 
absoluta de insulina e/ou da incapacidade da 
insulina exercer adequadamente seus efeitos. 
• Causa alterações no metabolismo de carboidratos, 
lipídeos e proteínas.
• Caracteriza-se por hiperglicemia crônica
Classificação e etiologia do DM
1- Classificação
• I. Diabetes do tipo 1
• II. Diabetes do tipo 2 
• III. Outros tipos específicos 
• IV. Diabetes gestacional
2- Etiologia
Fatores ambientais
Auto-imunes
Genéticos
DIABETES MELLITUS TIPO 1 
(DM TIPO 1)
• Deficiência absoluta de insulina. Indivíduos sob risco de 
desenvolverem este tipo de doença podem ser identificados através de 
exames sorológicos que comprovam um processo patológico auto-
imune contra as células b pancreáticas e por marcadores genéticos. 
Ocorre em 5 a 10% dos casos.
• Ocorre principalmente na infância e adolescência, mas pode ocorrer 
também no adulto diante de situações de estresse orgânico importante. 
Existem teorias etiopatológicas propostas para o diabetes tipo 1. Em 
linhas gerais, acredita-se que resulte de uma lesão infecciosa ou tóxica 
ou por citocinas e anticorpos liberados de linfócitos sensibilizados, na 
qual ocorre destruição das células b pancreáticas.
• Maior incidência em crianças, adolescentes 
e adultos jovens;
• Início abrupto dos sintomas;
• Pacientes são magros;
• Deterioração clínica rápida se não tratada 
prontamente com insulina;
Quadro clínico do DM tipo 1 
• Hiperglicemia ( > 110mg/dL)
• Poliúria: a presença de glicose aumenta a 
concentração de urina (hiperosmolar). Isso obriga 
o rim a liberar mais líquido para forçar a diluição, 
causando desidratação.
• Polidipsia: como o organismo está desidratado, o 
indivíduo bebe mais líquidos para “compensar” 
esta situação.
DIABETES TIPO 2 (DM tipo 2)
• O diabetes tipo 2 é mais prevalente e caracterizado por uma 
resistência à ação da insulina associada a incapacidade de secreção 
de insulina capaz de manter a normoglicemia. Ocorre em 85 a 90% 
dos casos.
• O diabetes mellitus tipo 2 é uma patologia que envolve uma 
combinação variável de resistência à insulina, principalmente no 
fígado e músculo e diminuição na secreção da insulina e ambas as 
situações podem ser influenciadas por fatores genéticos e adquiridos.
• Ocorre normalmente após os 40 anos
• 60 – 90% dos casos, os pacientes são obesos;
• Dislipidemia e hipertensão são situações mórbidas que geralmente 
estão frequentes e precisam ser tratadas concomitantemente
• Início: mais lento, são muitas vezes assintomáticos ou 
diagnosticados quando da presença de complicações como 
insuficiência coronariana, neuropatia periférica, 
retinopatia, nefropatia, etc;
• A maioria dos pacientes insulino-resistentes tem 
obesidade, principalmente visceral, são fisicamente 
inativos e se alimentam de dietas ricas em gordura;
• Cetose é rara, somente em situações de estresse;
• Após 5 – 10 anos a secreção de insulina pelas células b 
diminui, podendo gerar hipoinsulinemia absoluta a qual o 
paciente passa a ser dependente de insulina.
Diabetes gestacional
• Diminuição da tolerância à glicose diagnosticada pela 
primeira vez na gestação podendo ou não persistir após 
o parto; 
• Ocorre de 2 a 15% na população;
• Apresenta os mesmos sintomas do DM tipo 2;
• Condições de risco:
– Faixa etária > 25 anos;
– Ganho de peso abrupto > 3-5kg/mês
– Glicemia de jejum > 105mg/dL
Monitorização do DM
• Manter a glicemia mais próxima do normal
• Evitar complicações agudas e crônicas
• A auto - monitorização deve feita antes das principais 
refeições (café da manhã, almoço e jantar), algumas vezes 
90 minutos ou duas horas após uma refeição, antes de 
dormir e entre 2 ou 3 horas da madrugada. 
• Quando ocorrem infecções, é preciso manter a atenção 
para os sintomas não definidos de hipoglicemia ou 
hiperglicemia. 
Exames para acompanhamento 
do DM
• Hemoglobina glicada ou glicosilada 
(HbA1c): 
– reflete o controle glicêmico nos últimos 2-3 
meses. Normal é menor de 7%.
– Retrato fiel do grau de controle de um determinado 
período de tempo e não apenas de um único momento 
(como a glicemia de jejum e a capilar). 
– “Detector de mentiras”
• Glicemia capilar:
– Teste de ponta de dedo. Possibilita a detecção de uma hipoglicemia 
ou de uma hiperglicemia no momento do teste. É possível fazer 
uma leitura visual do valor da glicemia. 
– Avaliação direta da glicemia (vantagem)
– Auto-monitoramento
– Apesar do pequeno desconforto da picada e do custo mais elevado 
para se fazer a glicemia capilar com freqüência, este é o tipo de 
teste mais indicado. 
– É necessário que o exame seja efetuado com a técnica adequada, 
caso contrário os valores resultantes estarão incorretos. 
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Tratamento: 
Objetivos Gerais
• Manter adequado crescimento e desenvolvimento
• Minimizar sintomas de hipoglicemia e 
hiperglicemia
• Prevenir complicações crônicas e agudas
• Ajuste psicossocial do paciente
• Em pacientes motivados, níveis glicêmicos 
normais são alcançáveis em até 70-80% das 
vezes
Tipos de tratamento
1. Hipoglicemiantes orais
2. Insulina 
3. Terapia nutricional
3. Terapia Nutricional
Objetivos da Terapia Nutricional
- Manutenção de níveis de glicose sanguínea os mais próximos do normal 
possível;
- Alcance de níveis lipídicos ótimos;
- Fornecimento de calorias adequadas para manutenção ou alcance de peso 
razoável para adultos; para crescimento e desenvolvimento normais para 
crianças e adolescentes; para atingir as necessidades de gravidez e lactação e 
para recuperação de doenças catabólicas;
- Prevenção e tratamento das complicações agudas do diabetes (principalmente 
a hipoglicemia);
- Prevenção e tratamento das complicações a longo prazo de diabetes (doença 
renal, neuropatia autonômica, hipertensão arterial, doença cardiovascular);
- Individualizar oferta de nutrientes;
- Melhorar a saúde através da nutrição ótima.
Atividade Física
O exercício deve ser parte integrante do plano de tratamento para
as pessoas com diabetes.
• Auxilia no controle de peso e glicose sanguínea devido:
– Aumento de sensibilidade à insulina,
– Perspectiva mental mais saudável,
– Reduz os fatores de risco cardiovasculares
– Diminui os efeitos dos hormônios contra-reguladores, o que, por sua
vez, reduz a produção de glicose hepática, também resultando no
controle melhorado de glicose.
• O plano de atividade deve ser feito de acordo com o interesse,
idade, saúde em geral, nível de bem-estar físico e de acordo
com o gasto calórico basal.
• Controle de peso: a meta principal para pacientes com 
DM com sobrepeso/obesidade é a perda de peso, pelo 
fato, da doença estar intimamente relacionada com a 
obesidade.
• A abordagem primária para alcançar a perda de peso:
– mudanças de estilo de vida, incluindo redução da ingestão 
calórica e atividade física. 
– 5% a 10% de perda de peso trazem benefícios metabólicos 
significativos.
	Slide 1: DIABETES MELLITUS
	Slide 2: Definição do Diabetes Mellitus 
	Slide 3: Classificação e etiologia do DM
	Slide 4: DIABETES MELLITUS TIPO 1 (DM TIPO 1)
	Slide 5
	Slide 6: Quadro clínico do DM tipo 1 
	Slide 7: DIABETES TIPO 2 (DM tipo 2)
	Slide 8
	Slide 9
	Slide 10: Diabetes gestacional
	Slide 11: Monitorização do DM
	Slide 12: Exames para acompanhamento do DM
	Slide 13
	Slide 14: Tratamento: Objetivos Gerais
	Slide 15: Tipos de tratamento
	Slide 16: 3. Terapia Nutricional
	Slide 17: Atividade Física
	Slide 18

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