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Sinterização Esquema simplificado do processo de sinterização.Esquema simplificado do processo de sinterização. Sinterização Sinterização • Sinter Feed (minério de menor granulometria) • Fundentes (Ex.: calcário); • Reagentes para controle químico (Ex.: Mn) • Carepa de laminação; • Pó do sistema de precipitação do AF; • Material coletado nos sistemas de “desempoeiramento”; • Material de limpeza da usina. Sinter (5 a 50mm) Sinterização • As principais características exigidas para o “sinter” são: ➢ não conter elementos químicos indesejáveis para o alto-forno; ➢ composição química estável; ➢ elevado teor de ferro; ➢ baixo volume de escória; ➢ elevada resistência mecânica; ➢ granulometria estável; ➢ baixa porcentagem de finos; ➢ baixa degradação sob redução; ➢ possuir alta “redutibilidade”; ➢ baixo consumo de combustível. Sinterização • As vantagens da sinterização são: ➢ aproveitamento de minérios friáveis ou finos; ➢ aproveitamento de minérios de baixo teor de ferro (viabilidade econômica); ➢ capacidade de se reciclar rejeitos do próprio processo; ➢maior controle da carga do alto forno; ➢ obtenção de uma basicidade adequada da escória; ➢ minimização dos teores de substâncias indesejáveis (Ex.: diminuição do teor de P). Equipamentos de sinterização Operações realizadas durante o processo de sinterização. Mistura Forno Retorno interno Exaustor Precipitador eletrostático Triturador de pua Peneira a quente Ponto de amostragem I Máquina de sínter Resfriador Falsa grelha Peneira a frio Ponto de amostragem II Silo AF Britador de rolo Equipamentos de sinterização Equipamentos de sinterização Forno de ignição Alimentador Chaminé Exaustor Caixa de Despoeiramento Tambor de mistura A B C D E F Silos de armazenagem INSUMOS Finos de retorno Finos de minério Coque Calcário Pó de alto forno Fragmentação do bolo de sinter Peneiramento a quente Sinter Peneiramento a frio Finos de retorno Resfriador rotativo Equipamentos de sinterização Fluxograma operacional de uma máquina contínua. Equipamentos de sinterização Mistura úmida Camada de Forramento Gás Forno de ignição Succção Sinter Zona de Combustão Mistura Seca e Calcinada Ar Gás Succção Durante a queima Forno de ignição Ar Antes da queima Durante a queima Evolução do processo de sinterização Imagens de unidades de sinterização (CST, Vitória-ES). Evolução do processo de sinterização Princípios de sinterização Reações de sinterização Reações de sinterização Alto forno Alto forno Casa de silos e sistema de transporte ao topo Topo do alto forno Topo do alto forno Sistema de refrigeração Casa de corrida Casa de corrida de um alto forno. Casa de corrida Regeneradores Representação esquemática de um regenerador. Carro torpedo Representação esquemática de um carro torpedo. Carro torpedo Alto forno (principais reações) Principais reações na produção do ferro gusa. Metálico Coque Zona coesiva Raceway Furo de gusa Gás de topo Homem morto Cadinho Principais Reações C(coque) + O2 (ar) → CO / CO2 3 Fe2O3 + CO → 2Fe3O4 + CO2 Fe3O4 + CO → 3FeO + CO2 FeO + CO → Fe + CO2 Etapas de obtenção do ferro gusa Etapas de obtenção do ferro gusa Etapas de obtenção do ferro gusa Diagramas de altos fornos dos tipos: (a) Mckee (2 cones); e (b) Paul Wurth (3 cones). Relação minério/coque Fluxo gasoso no local Distribuição de carga em V ou M. Etapas de obtenção do ferro gusa BB A • O ar quente proveniente dos regeneradores é injetado em B por um conjunto de até 40 ventaneiras: • O oxigênio do ar reage com o carbono do coque. Esta reação é altamente exotérmica. )(22)( )( gcoque COOC ar →+ C D Etapas de obtenção do ferro gusa • O CO2 produzido reage com mais carbono para produzir CO: • O CO reduz o minério de ferro por meio das reações: )(2)( 2 )( gcoque COCOC g →+ )(2)()()( )(2)()()(43 2)(43)()(32 3 23 glgs gsgs sgs COFeCOFeO COFeOCOOFe COOFeCOOFe +→+ +→+ +→+ F Etapas de obtenção do ferro gusa • A sílica (SiO2) presente no minério de ferro é removida pela reação com cal (CaO): • O produto da reação é um silicato de cálcio. A escória fundida é vazada e resfriada. )(3)(2)( )(2)()(3 sss gss CaSiOSiOCaO COCaOCaCO →+ +⎯→⎯ E Etapas de obtenção do ferro gusa Etapas de obtenção do ferro gusa 500 t de ferro gusa por até 30 horas. Sistema de dessulfuração do gusa Sistema de injeção de finos CaO e Mg no banho de ferro gusa em CT. Desempoeiramento e captação de gás de AF • 21 a 25% de CO; •18 a 22% de CO2; • 2 a 5% de H2. Fase de separação seca Fases de separação úmida DEMISTER (retirada da umidade do GAF) BISCHOFF (limpeza a úmido do GAF) COLETOR DE PÓ (limpeza a seco do GAF) Sistema de controle da contra-pressão do AF GASÔMETRO • 25 a 40% de Fe; 40 a 45% de C; • 5 a 7% de SiO2 ; 2 a 4% de CaO. Processos alternativos para ferro primário Usinas siderúrgicas semi-integradas Sucata como carga metálica Processos alternativos para ferro primário Representação esquemática do processo Midrex para produção de ferro esponja. DRI – Direct Reduced Iron / HBI – Hot Briquetted Iron Processos alternativos para ferro primário Representação esquemática dos processos: (a) Tecnored e (b) Corex. (a) (b) Ferro gusa líquido: • carvão não coqueificável; • finos de carvão Áreas de refino e lingotamento do aço Convencional (lingoteiras) ou Contínuo (máquinas) Primário (conversores a oxigênio e fornos elétricos a arco) e Secundário (processos a vácuo, químicos e em fornos panela)