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https://goodnotes.com/ Direitos autorais © 2020 The Cochrane Collaboration. Publicado por John Wiley & Sons, Ltd. Intervenções de atividade física para pessoas com doença cardíaca congênita (Revisão) Cochrane Biblioteca Base de dados Cochrane de revisões sistemáticas Williams CA, Wadey C, Pieles G, Stuart G, Taylor RS, Long L Williams CA, Wadey C, Pieles G, Stuart G, Taylor RS, Long L. Intervenções de atividade física para pessoas com doença cardíaca congênita. Banco de Dados Cochrane de Revisões Sistemáticas 2020, Edição 10. Art. No.: CD013400. DOI: 10.1002/14651858.CD013400.pub2. www.cochranelibrary.com Intervenções de atividade física para pessoas com doença cardíaca congênita (Revisão) Assine o DeepL Pro para traduzir arquivos maiores. Mais informações em www.DeepL.com/pro. https://goodnotes.com/ Cochrane Evidências confiáveis. Decisões informadas. Melhor saúde. Bibliot eca Base de dados Cochrane de revisões sistemáticas Copyright © 2020 The Cochrane Collaboration. Publicado por John Wiley & Sons, Ltd. T A B E L A D O S C O N T E N T O S RESUMO .................................................................................................................................................................................................. 1 RESUMO EM LINGUAGEM SIMPLES .................................................................................................................................................................... 2 RESUMO DAS CONSTATAÇÕES ........................................................................................................................................................................... 3 ANTECEDENTES ........................................................................................................................................................................................... 5 OBJETIVOS ............................................................................................................................................................................................... 5 MÉTODOS .................................................................................................................................................................................................. 6 Figura 1. .............................................................................................................................................................................................. 8 RESULTADOS ..................................................................................................................................................................................................... 11 Figura 2. .............................................................................................................................................................................................. 12 Figura 3. .............................................................................................................................................................................................. 13 Figura 4. .............................................................................................................................................................................................. 13 Figura 5. .............................................................................................................................................................................................. 14 Figura 6. .............................................................................................................................................................................................. 14 Figura 7. .............................................................................................................................................................................................. 15 Figura 8. .............................................................................................................................................................................................. 16 DISCUSSÃO ..........................................................................................................................................................................................................17 CONCLUSÕES DOS AUTORES ........................................................................................................................................................................ 19 AGRADECIMENTOS ............................................................................................................................................................................. 19 REFERÊNCIAS ............................................................................................................................................................................................. 20 CARACTERÍSTICAS DOS ESTUDOS ............................................................................................................................................................... 29 RISCO DE VIÉS ............................................................................................................................................................................................. 63 DADOS E ANÁLISES..............................................................................................................................................................................................67 Análise 1.1. Comparação 1: Intervenções de promoção de atividade física, treinamento de exercícios e treinamento muscular inspiratório versus 68 nenhuma atividade (tratamento usual) em pessoas com doença cardíaca congênita, Resultado 1: Aptidão cardiorrespiratória máxima ....................... Análise 1.2. Comparação 1: Promoção de atividade física, treinamento de exercícios e intervenções de treinamento muscular inspiratório versus 69 nenhuma atividade (tratamento usual) em pessoas com doença cardíaca congênita, Resultado 2: Qualidade de vida relacionada à saúde ................................ Análise 1.3. Comparação 1: Intervenções de promoção de atividade física, treinamento de exercícios e treinamento muscular inspiratório versus 69 nenhuma atividade (tratamento usual) em pessoas com doença cardíaca congênita, Resultado 3: Atividade física (dispositivo usado) ............................ Análise 1.4. Comparação 1: Promoção de atividade física, treinamento de exercícios e intervenções de treinamento muscular inspiratório versus 70 nenhuma atividade (cuidados habituais) em pessoas com doença cardíaca congênita, Desfecho 4: Aptidão cardiorrespiratória submáxima (gás limiar de troca) .......................................................................................................................................................................... Análise 1.5. Comparação 1: Intervenções de promoção de atividade física, treinamento de exercícios e treinamento muscular inspiratório versus 70 nenhuma atividade (tratamento usual) em pessoas com doença cardíaca congênita, Resultado 5: Força muscular ................................................ Análise 1.6. Comparação 1: Promoção de atividade física, treinamento de exercícios e intervenções de treinamento muscular inspiratório versus 71 nenhuma atividade (tratamento usual) em pessoas com cardiopatia congênita, Desfecho 6: Aptidão cardiorrespiratória máxima (tipo de cardiopatia congênita) análise de subgrupo) ............................................................................................................................................................................. TABELAS ADICIONAIS ................................................................................................................................................................................. 72 APÊNDICES ..............................................................................................................................................................................................habituais) Diferença média std. Diferença média std. Risco de viés Estudo ou subgrupo Duppen 2015 (1) Klausen 2016 Morrison 2013 Opotowsky 2018 Média 12.7 40.3 57.2 103 SD 8.1 21.8 32.2 56 Total 28 81 62 11 Média 11.8 41.3 29.2 75 SD 6.2 22.9 27.3 25 Total 18 77 39 12 Peso 23.7% 30.2% 27.8% 18.3% IV, randômico, IC de 95% 0.12 [-0.47 , 0.71] -0.04 [-0.36 , 0.27] 0.91 [0.49 , 1.33] 0.63 [-0.21 , 1.47] IV, aleatório, IC de 95% A B C D E F Total (IC 95%) 182 146 100.0% 0.38 [-0.15 , 0.92] Heterogeneidade: TauZ = 0,22; ChiZ = 13,81, df = 3 (P = 0,003); IZ = 78% Teste de efeito geral: Z = 1,42 (P = 0,16) Teste para diferenças de subgrupo: Não aplicável -2-1 0 1 2 Não favorece nenhuma atividade (tratamento usual) Favorece a atividade física Notas de rodapé (1) Medida de atividade: tempo gasto em atividade moderada a muito vigorosa como porcentagem. Todos os outros estudos relatam minutos de MVPA por dia. Legenda do risco de viés (A) Viés decorrente do processo de randomização (B) Viés devido a desvios das intervenções pretendidas: Atividade física (dispositivo usado) (C) Viés devido à falta de dados de resultados: Atividade física (dispositivo usado) (D) Viés na medição do resultado: Atividade física (dispositivo usado) (E) Viés na seleção do resultado relatado: Atividade física (dispositivo usado) (F) Tendência geral: Atividade física (dispositivo usado) + + + ? ? ? + + ? + + ? ? + ? ? ? ? + + + ? ? ? https://goodnotes.com/ Cochrane Evidências confiáveis. Decisões informadas. Melhor saúde. Bibliot eca Base de dados Cochrane de revisões sistemáticas Intervenções de atividade física para pessoas com doença cardíaca congênita (Revisão) Copyright © 2020 The Cochrane Collaboration. Publicado por John Wiley & Sons, Ltd. 19 ? + ? ? ? ? + + + ? ? ? Figura 5. Intervenções de treinamento de exercícios versus nenhuma atividade (cuidados habituais) em pessoas com doença cardíaca congênita. . Resultado: Aptidão cardiorrespiratória submáxima (V˙ O2 mL.kg-1.min-1 no limiar de troca gasosa). Atividade física Nenhuma atividade (cuidados habituais) Diferença média Diferença média Risco de viés Estudo ou subgrupo Média [mL/kg/min] DP [mL/kg/min] Total Média [mL/kg/min] DP [mL/kg/min] Total Peso IV, aleatório, IC de 95% [mL/kg/min] IV, aleatório, IC de 95% [mL/kg/min] A B C D E F Moalla 2006 23.6 3.3 10 18.1 4.1 8 20.0% 5.50 [2.00 , 9.00] ? + + ? ? ? Westhoff-Bleck 2013 16.2 5.3 19 15.5 3.7 21 25.1% 0.70 [-2.16 , 3.56] Duppen 2015 20.9 5.9 46 20.6 6.2 31 26.0% 0.30 [-2.47 , 3.07] + + + ? ? ? Ávila 2016 21 6.7 13 21.8 6.7 4 6.2% -0.80 [-8.31 , 6.71] Novakovic 2018 (1) 20.1 5.4 9 18.1 4.2 4 10.8% 2.00 [-3.42 , 7.42] + + + ? ? ? Novakovic 2018 (2) 22.6 5.4 9 18.1 4.2 5 11.9% 4.50 [-0.60 , 9.60] + + + ? ? ? Total (IC 95%) Heterogeneidade: TauZ = 2,01; ChiZ = 7,52, df = 5 (P = 0,18); IZ = 33% Teste de efeito geral: Z = 2,01 (P = 0,04) 106 73 100.0% 2.05 [0.05 , 4.05] -10-5 0 5 10 Teste para diferenças de subgrupo: Não se aplicaNão favorece nenhuma atividade (tratamento usual) Favorece a atividade física Notas de rodapé (1) braço de treinamento contínuo. (2) braço de treinamento intervalado Legenda do risco de viés (A) Viés decorrente do processo de randomização (B) Viés devido a desvios das intervenções pretendidas: Aptidão cardiorrespiratória submáxima (limiar de troca de gases) (C) Viés devido à falta de dados de resultados: Aptidão cardiorrespiratória submáxima (limiar de troca de gases) (D) Viés na medição do resultado: Aptidão cardiorrespiratória submáxima (limiar de troca de gases) (E) Viés na seleção do resultado relatado: Aptidão cardiorrespiratória submáxima (limiar de troca de gases) (F) Viés geral: condicionamento cardiorrespiratório submáximo (limiar de troca de gases) Figura 6. Intervenções de treinamento de exercícios versus nenhuma atividade (cuidados habituais) em pessoas com doença cardíaca congênita. Resultado: Força muscular. Estudo ou subgrupo Atividade física Média [MVC (N-m)] DP [MVC (N-m)] Total Nenhuma atividade (cuidados habituais) Média [MVC (N- m)] DP [MVC (N-m)] Total Diferença média IV, aleatório, IC de 95% [MVC (N- m)] Diferença média IV, aleatório, IC de 95% [MVC (N- m)] Risco de viés A B C D E F Legenda do risco de viés (A) Viés decorrente do processo de randomização (B) Viés devido a desvios das intervenções pretendidas: Força muscular (C) Viés devido à falta de dados de resultados: Força muscular (D) Viés na medição do resultado: Força muscular (E) Viés na seleção do resultado relatado: Força muscular (F) Tendência geral: Força muscular Aptidão cardiorrespiratória máxima Um total de 14 estudos (15 braços de treinamento, 732 participantes) relatou a CRF máxima usando o consumo de oxigênio de pico (V˙ O de pico2 ) escalonado para a massa corporal (mL.kg-1.min- 1). Um estudo teve um acompanhamento de longo prazo de 36 meses após a intervenção (Winter 2012); o acompanhamento de todos os outros estudos foi feito após o término da intervenção (mediana de 12, IQR de 12 a 26 semanas). A maioria dos estudos relatou a média e o desvio padrão do escore pós-intervenção. No entanto, van Dissel 2019 relatou uma pontuação pós e uma pontuação de mudança da linha de base e Opotowsky 2018 relatou apenas a pontuação de mudança da linha de base. Para garantir a consistência, os escores de mudança foram incluídos somente quando nenhum escore pós foi relatado. Reunimos todos os estudos disponíveis em uma meta-análise de efeitos aleatórios, com uma análise de subgrupo comparando os diferentes tipos de intervenção; não consideramos o resultado da análise de subgrupo significativo (Chi² = 5,34, df = 2, P = 0,07, I² = 62,5%). Na análise conjunta, houve uma diferença média (MD) de 1,89 mL.kg-1.min-1 (IC 95% -0,22 a 3,99; 14 estudos (15 braços de treinamento), 732 participantes; I2 = 75%). O subgrupo de treinamento com exercícios foi composto por 11 estudos (435 participantes) e houve uma diferença média de 2,74 mL.kg-1.min-1 (IC 95% 0,36 a 5,12; I2 = 73%) contra uma diferença média de -1,71 mL.kg-1.min-1 (IC 95% -4,64 a 1,22, I2 = 37%) e 0,70 mL.kg-1.min-1 (IC 95% -4,83 a 6,23) na promoção da atividade física e no treinamento muscular inspiratório, respectivamente (Figura 2). 17.13 [3.45 , 30.81] ? + + + ? ?9.4 8103.0719.4 10120.2Moalla 2006 https://goodnotes.com/ Cochrane Evidências confiáveis. Decisões informadas. Melhor saúde. Bibliot eca Base de dados Cochrane de revisões sistemáticas Intervenções de atividade física para pessoas com doença cardíaca congênita (Revisão) Copyright © 2020 The Cochrane Collaboration. Publicado por John Wiley & Sons, Ltd. 20 -20 -10 0 10 20 Favorece a ausência de atividade (tratamento usual) Favorece a atividade física Realizamos uma análise de subgrupo adicional para o tipo de doença cardíaca congênita, que relatou uma diferença média combinada de 1,90 mL.kg-1.min-1 (IC 95% -0,14 a 3,95; 14 estudos (15 braços de treinamento), 732 participantes; I2 =73%). O teste para diferenças de subgrupo não revelou diferenças entre os subgrupos (P = 1,00); ventrículo único (MD 2,06, 95% CI -0,25 a 4,38; n = 153), tetralogia de Fallot (DM 1,97, IC 95% -1,11 a 5,05; n = 104) e outros ou mistos (MD 1,98, 95% CI -1,67 a 5,62; n = 474), todos tiveram uma resposta semelhante a uma intervenção de atividade física (Análise 1.6). Realizamos várias análises de sensibilidade separadas, removendo estudos com alto risco de viés (MD 0,92, IC 95% -0,27 a 2,11; 12 estudos (13 braços de treinamento), 603 participantes; I2 = 18%) (Madhavi 2011; Therrien 2003); e estudos que estimaram o pico de V˙ O2 usando protocolos validados (MD 1,07, IC 95% -0,14 a 2,28; 12 estudos (13 braços de treinamento), 519 participantes) (Madhavi 2011; Morrison 2013). Também relatamos o uso de metanálises de efeito fixo (MD 2,00, IC 95% 1,09 a 2,91; 14 estudos, 732 participantes (15 braços de treinamento)); a inserção de todas as pontuações de mudança disponíveis (MD 1,98, IC 95% 0,09 a3,86; 14 estudos (15 braços de treinamento), 732 participantes) (Sandberg 2018); e a remoção de pontuações de resultados computados (conversão de medianas e intervalos interquartílicos em médias ± desvios padrão de Avila 2016, Fritz 2020, Klausen 2016, Novakovic 2018, Sandberg 2018 e Winter 2012) (MD 2,84, IC 95% -0,21 a 5,88; 8 estudos, 423 participantes). https://goodnotes.com/ Cochrane Evidências confiáveis. Decisões informadas. Melhor saúde. Bibliot eca Base de dados Cochrane de revisões sistemáticas Intervenções de atividade física para pessoas com doença cardíaca congênita (Revisão) Copyright © 2020 The Cochrane Collaboration. Publicado por John Wiley & Sons, Ltd. 21 Usamos a meta-regressão univariada para avaliar os resultados individuais. veja a Tabela 4 e a Figura 7). Isso indica que quanto mais curta a preditores do pico de V˙ O2 . Fizemos a regressão de 10 preditores e o risco de viés e a duração da intervenção produziram associações significativas (para coeficientes de regressão e valores de P Quanto maior o risco de viés, maior o efeito sobre o pico de V˙ O2 . Não houve evidência de viés de publicação (P = 0,268) (Figura 8). Usando o GRADE, avaliamos a evidência como sendo de certeza moderada devido à imprecisão. Figura 7. Análises de meta-regressão que investigam o efeito do "risco geral de viés" e a "duração da intervenção". Resultado: Aptidão cardiorrespiratória máxima (consulte a Tabela 4). https://goodnotes.com/ Cochrane Evidências confiáveis. Decisões informadas. Melhor saúde. Bibliot eca Base de dados Cochrane de revisões sistemáticas Intervenções de atividade física para pessoas com doença cardíaca congênita (Revisão) Copyright © 2020 The Cochrane Collaboration. Publicado por John Wiley & Sons, Ltd. 22 Subgrupos Treinamento de exercícios Promoção da atividade física Treinamento dos músculos inspiratórios Figura 8. Gráfico de funil investigando o viés de publicação. Resultado: Aptidão cardiorrespiratória máxima (teste de Egger 1997, P=0,268). 0 2 4 6 8 10 -10-5 0 5 10 Qualidade de vida relacionada à saúde (HRQoL) A HRQoL foi relatada por oito estudos usando uma variedade de questionários validados e um acompanhamento médio de 12 semanas (Tabela 1). O "36-item short form health survey" (SF- 36) foi relatado com mais frequência (n = 5), seguido pelo "Congenital heart disease - TNO/ AZL adult quality of life questionnaire" (ConHD TAAQoL), que foi relatado duas vezes. Todos os outros questionários foram relatados uma vez. Sempre que possível, combinamos os escores de HRQoL em uma meta- análise de efeitos aleatórios; pudemos incluir apenas três estudos nas análises devido à variedade de medidas relatadas. O resultado da análise foi uma diferença média padronizada de 0,76 (IC 95% -0,13 a 1,65; I2 = 82%), o que sugere um tamanho de efeito moderado, indicando um efeito possivelmente benéfico das intervenções na QVRS (Figura 3). Entretanto, quando resumimos todas as evidências sobre a QVRS apresentadas na tabela de contagem de votos, isso não foi confirmado (Tabela 1). A tabela de contagem de votos tem como objetivo resumir todos os estudos e instrumentos usados para relatar a HRQoL. Dos 12 questionários de QVRS relatados pelos oito estudos, apenas um questionário encontrou uma melhora significativa na QVRS (Madhavi 2011). Usando o GRADE, julgamos a certeza da evidência como "muito baixa" devido a preocupações sérias a muito sérias com relação ao risco de viés, inconsistência e imprecisão. SE(MD [mL/kg/min]) MD [mL/kg/min] https://goodnotes.com/ Cochrane Evidências confiáveis. Decisões informadas. Melhor saúde. Bibliot eca Base de dados Cochrane de revisões sistemáticas Intervenções de atividade física para pessoas com doença cardíaca congênita (Revisão) Copyright © 2020 The Cochrane Collaboration. Publicado por John Wiley & Sons, Ltd. 23 Medidas "objetivas" de atividade física em dispositivos Quatro estudos (328 participantes) usaram medidas de atividade física com o uso de dispositivos e inserimos seus dados em uma meta-análise de efeitos aleatórios (Figura 4). O acompanhamento médio foi de 19 semanas (IQR 12 a 39 semanas). Há evidências fracas de um pequeno efeito sobre os níveis de atividade física com uma diferença média padronizada de 0,38 (IC 95% -0,15 a 0,92; I2 = 78%). O tamanho do efeito pequeno indica um efeito possivelmente benéfico, embora pequeno, dos níveis de atividade física moderada a vigorosa. Reexpressando esses valores nas escalas originais, podemos relatar um aumento aproximado de 10 minutos por dia em atividade física moderada a vigorosa (95% CI -2,50 a 22,20). Usando o GRADE, rebaixamos a certeza da evidência em dois níveis para baixa, devido a preocupações com inconsistência e imprecisão. Medidas "subjetivas" de atividade física baseadas em questionários validados Nenhum estudo mediu a atividade física usando apenas medidas de atividade física por questionário; dois estudos usaram-nas em combinação com medidas de dispositivos usados (Duppen 2015; Klausen 2016). O tempo de lazer ativo (esportes, caminhada e ciclismo) não foi diferente após uma intervenção de exercício; o tempo de lazer passivo (televisão e computador) reduziu significativamente em ambos os grupos. https://goodnotes.com/ Cochrane Evidências confiáveis. Decisões informadas. Melhor saúde. Bibliot eca Base de dados Cochrane de revisões sistemáticas Intervenções de atividade física para pessoas com doença cardíaca congênita (Revisão) Copyright © 2020 The Cochrane Collaboration. Publicado por John Wiley & Sons, Ltd. 24 intervenção e grupo de controle, o que torna desafiadora sua atribuição à intervenção de exercícios (Duppen 2015). Klausen 2016 não relatou os resultados de seus questionários, pois não diferiram das medidas feitas com o dispositivo. Retorno ao trabalho ou à educação em tempo integral van der Mheen 2019 relatou dias de ausência da escola para crianças que participaram de uma intervenção multicomponente (promoção de atividade física e psicológica). O grupo de intervenção teve 11 episódios de um ou mais dias fora da escola contra 13 episódios em um mês no grupo de controle, relatados pelos professores da escola. É interessante notar que, quando isso foi relatado pelas mães, não houve efeito (15 vs. 15) e a direção do efeito foi oposta quando relatado pelos pais (13 vs. 11). Admissões hospitalares Nenhum estudo relatou esse resultado. Aptidão cardiorrespiratória submáxima Um total de nove estudos (10 braços de treinamento) relatou uma medida de CRF submáxima, com um acompanhamento médio de 12 semanas. Conforme descrito anteriormente nas Características dos estudos incluídos, houve uma grande variedade de parâmetros de CRF submáxima. O consumo de oxigênio escalonado para a massa corporal (mL.kg-1.min-1) n o limiar de troca gasosa (GET) foi relatado com mais frequência e, posteriormente, foi inserido em uma meta-análise de efeitos aleatórios, mostrando um provável aumento a favor da intervenção com uma diferença média de 2,05 (IC 95% 0,05 a 4,05; 5 estudos (6 braços de treinamento), 179 participantes; I2 = 33%) mL.kg-1.min-1 (Figura 5). Todos os estudos que contribuíram com dados para essa meta-análise foram intervenções de treinamento de exercícios (ou seja, não promoção de AF ou IMT). Usando o GRADE, julgamos a certeza da evidência como moderada - rebaixamos a certeza da evidência em um nível devido a preocupações com a imprecisão (adversos (EAs) Onze estudos (501 participantes) relataram o resultado de eventos adversos, em um período de acompanhamento médio de 12 semanas (IQR 12 a 26 semanas) (Avila 2016; Duppen 2015; Fritz 2020; Klausen 2016; Novakovic 2018; Opotowsky 2018; Sandberg 2018; Therrien 2003; van Dissel 2019; Westhoff-Bleck 2013; Winter 2012). Dos onze estudos, seis relataram zero eventos adversos e cinco relataram um total de onze eventos adversos. Dos 11 EAs, sete eram não cardíacos (63%), caracterizados por tontura, desconforto, lesões musculoesqueléticas menores e lesões menores na cabeça. Os quatro EAs cardíacos restantes incluíam uma suspeita de arritmia, uma arritmia supraventricular autolimitada (administração de betabloqueador), um episódio de complexos prematuros ventriculares (gerenciado de forma conservadora) e um episódio de taquicardia atrial não sustentada que poderia estar relacionada ao exercício. Não houve relato de eventos adversos graves ou fatalidade. https://goodnotes.com/ Cochrane Evidências confiáveis. Decisões informadas. Melhor saúde. Bibliot eca Base de dados Cochrane de revisões sistemáticas Intervenções de atividade física para pessoas com doença cardíaca congênita (Revisão) Copyright © 2020 The Cochrane Collaboration. Publicado por John Wiley & Sons, Ltd. 25 Oito estudos (377 participantes) não relataram alterações adversas no miocárdio; sete estudos não relataram alterações adversas no biomarcador cardíaco peptídeo natriurético do tipo B (NT-proBNP), e outros quatro estudos não relataram efeitos cardíacos estruturais ou funcionais usando imagens médicas (ressonância magnética cardíaca e ecocardiografia) após a intervenção. Não foram relatados eventos adversos importantes. Nossa avaliação da certeza da evidência usando a abordagem GRADE foi moderada devido a preocupações com a inconsistência. D I S C U S S Ã O N Resumo dos principais resultados Identificamos 15 estudos (com 924 participantes) que foram elegíveis para inclusão nesta revisão. Essa revisão mostra que, com base em evidências de qualidade moderada a muito baixa, todos os tipos de intervenções de atividade física (promoção de atividade física, treinamento de exercícios e treinamento muscular inspiratório), quando comparados aos cuidados habituais, podem ter um pequeno efeito sobre a aptidão cardiorrespiratória e o nível de atividade física, mas pouco ou nenhum efeito sobre a QVRS. Deve-se observar que houve alta heterogeneidade estatística entre os estudos que avaliaram a aptidão cardiorrespiratória, a atividade física e a QVRS. Setenta e três por cento dos estudos relataram eventos adversos (seis estudos relataram zero eventos adversos e cinco estudos relataram um total de onze eventos adversos), dos quais sete dos 11 eventos foram de natureza não cardíaca, e não houve relato de eventos adversos graves ou fatalidades relacionadas às intervenções de atividade física. Não foi possível encontrar dados relacionados a resultados secundários sobre retorno ao trabalho ou internações hospitalares. O risco de viés para os resultados de condicionamento cardiorrespiratório e atividade física foi predominantemente de "algumas preocupações"; para o resultado de qualidade de vida relacionada à saúde, o risco de viés foi considerado alto. Completude geral e aplicabilidade das evidências A generalização das revisões sistemáticas anteriores foi limitada apenas a adultos (Li 2019), a um tipo específico de intervenção (Meyer 2020) ou a uma população específica (Scheffers 2020). Esta revisão é a primeira a incluir apenas dados de ensaios clínicos randomizados, de todas as faixas etárias, tipos de DCC e tipos de intervenção de atividade física. Os resultados desta revisão têm uma validade externa e ecológica potencialmente melhor. Muitos estudos têm amostras pequenas e todos os estudos foram publicados nos últimos 17 anos. Também relatamos 15 estudos em andamento, o que indica que há um interesse contínuo nessa área. A qualidade da evidência foi de moderada a muito baixa para todos os resultados, indicando que é muito provável que pesquisas adicionais tenham um impacto importante na nossa confiança na estimativa do efeito. Qualidade da evidência No geral, houve uma falta generalizada de detalhes sobre a intervenção em si. Usando o GRADE, avaliamos que a qualidade da evidência variava de moderada a muito baixa em todos os resultados. Rebaixamos a certeza da evidência para o condicionamento cardiorrespiratório para moderada usando o GRADE, já que o intervalo de confiança inclui tanto danos apreciáveis quanto benefícios apreciáveis (ou seja, o IC 95% abrange 0). Portanto, rebaixamos a certeza da evidência em um nível devido à imprecisão. Rebaixamos a certeza da evidência para a qualidade de vida relacionada à saúde incluída na meta-análise para muito baixa usando o GRADE. Essa com que o - ↳Frequência iand contrat o parâmetro real de interesse quando e experiment↑ to érepetido várias Vezes # - - LaEuro sistemático - Lie e - - - - - - - - - - = - https://goodnotes.com/ Cochrane Evidências confiáveis. Decisões informadas. Melhor saúde. Bibliot eca Base de dados Cochrane de revisões sistemáticas Intervenções de atividade física para pessoas com doença cardíaca congênita (Revisão) Copyright © 2020 The Cochrane Collaboration. Publicado por John Wiley & Sons, Ltd. 26 A qualidade da evidência foi reduzida em três níveis devido à inconsistência das direções de efeito (ou seja, 95% CI abrange 0), heterogeneidade considerável (HRQoL, I2 = 82%), alto risco de viés em todos os estudos e impressão devido ao baixo número de participantes (um potencial significativo para melhorar os resultados primários e secundários, mas isso não pôde ser avaliado com os dados limitados. Uma limitação dos dados atuais é que os estudos agrupam os pacientes usando sua lesão (diagnóstico) individual de DCC ou agrupam vários tipos diferentes de DCC em uma única coorte. Estudos anteriores relataram grandes variações no condicionamento físico e no estado de saúde entre pacientes que têm a mesma condição. Estudos futuros devem adotar uma abordagem de avaliações/intervenções baseadas em funções, o que permitirá que os cientistas observem quais tipos de pacientes respondem melhor às intervenções, melhorando a base de evidências para individualizar as intervenções de atividade física (Budts 2013; Budts 2020; Cedars 2020; Moons 2020). https://goodnotes.com/ Cochrane Evidências confiáveis. Decisões informadas. Melhor saúde. Bibliot eca Base de dados Cochrane de revisões sistemáticas Intervenções de atividade física para pessoas com doença cardíaca congênita (Revisão) Copyright © 2020 The Cochrane Collaboration. Publicado por John Wiley & Sons, Ltd. 27 Concordâncias e discordâncias com outros estudos ou revisões Aptidão cardiorrespiratória Medidas máximas e submáximas de CRF demonstraram ser prognósticos de mortalidade e morbidade futuras em doenças cardíacas congênitas (Dimopoulos 2006; Giardini 2009; Müller 2015; Udholm 2018). Na revisão atual, a aptidão cardiorrespiratória máxima aumentou em uma diferença média de 1,89 mL.kg-1.min-1 (IC 95% -0,22 a 3,99). Em uma população saudável, um aumento de 3,5 mL.kg-1.min-1 (um MET) reduz a chance de diagnóstico ou evento cardiovascular em aproximadamente 15% (Letnes 2019); e em pacientes com doença cardiovascular, um aumento de um MET está associado a uma redução de 8% a 35% (mediana de 16%) na mortalidade (Franklin 2013). Atualmente, no ConHD, não há consenso sobre qual é a implicação prognóstica de um aumento de 1,89 mL.kg-1.min-1. Uma revisão sistemática recente sobre treinamento físico em pacientes com circulação de Fontan relatou uma estimativa de efeito semelhante à do estudo atual, de 1,73 mL.kg-1.min-1 , embora não tenha sido realizada por meio de uma meta- análise (Scheffers 2020). Nossa análise de subgrupo de ConHD não relatou nenhuma diferença na resposta à intervenção entre as populações de ventrículo único, tetralogia de Fallot e outras populações de ConHD/mistas (P = 1,0). Todos os subgrupos responderam de forma semelhante à intervenção; isso pode sugerir que uma classificação baseada na função (em vez da abordagem tradicional baseada no diagnóstico/lesão) pode ajudar a identificar grupos que respondem melhor às intervenções. Essa foi a primeira revisão sistemática e meta-análise que avaliou os parâmetros de condicionamento físico submáximo. O consumo de oxigênio no limiar de troca gasosa (GET) melhorou modestamente (MD 2,05, 95% CI 0,05 a 4,05); isso também foi acompanhado por um aumento na potência de saída (watts) no GET (Moalla 2006; Westhoff-Bleck 2013). Portanto, os participantes tiveram um período maior de tempo em que puderam operar em um estado predominantemente aeróbico, o que é um indicador de melhor condicionamento físico. Qualidade de vida relacionada à saúde A qualidade de vida relacionada à saúde foi relatada de várias maneiras, dificultando o agrupamento: agrupamos apenas três estudos e houve uma diferença média padronizada indicando um tamanho de efeito moderado (SMD 0,76, 95% CI -0,13 a 1,65), que julgamos como uma certeza de evidência muito baixa. No entanto, usando uma tabela de contagem de votos modificada (Tabela 1), apenas um dos oito estudos mostrou um efeito significativo e positivo na qualidade de vida relacionada à saúde (Madhavi 2011). Gratz 2009 e Amedro 2015 relataram que as pessoas com DCC tinham uma qualidade de vida relacionada à saúde significativamente pior nos domínios de funcionamento físico/bem-estar físico e saúde geral. Gratz 2009 também afirmou que a população com DCC superestima perigosamente sua capacidade de exercício, o que poderia explicar o pequeno ou nenhum aumento na QVRS nesta revisão. Atividade física Recalculando a estimativa de efeito nas escalas originais (minutos de atividade física moderada a vigorosa (MVPA)), podemos relatar um aumento aproximado de 10 minutos por dia na MVPA (95% CI -2,50 a 22,20). Embora esse seja um pequeno aumento na AFMV, de forma cumulativa, ao longo de uma semana, mais participantes estarão atingindo as diretrizes de atividade física. Até onde sabemos, esse é o Aptidaeprespiratória -- - - - - Intervalo deconfiança- ↳ sua relação- - - com o valor real - da parâmetro ↑ himidrde e asosa https://goodnotes.com/ Cochrane Evidências confiáveis. Decisões informadas. Melhor saúde. Bibliot eca Base de dados Cochrane de revisões sistemáticas Intervenções de atividade física para pessoas com doença cardíaca congênita (Revisão) Copyright © 2020 The Cochrane Collaboration. Publicado por John Wiley & Sons, Ltd. 28 A primeira revisão a analisar quantitativamente os efeitos das intervenções de atividade física sobre a atividade física em pessoas com DCC. No entanto, não foi possível realizar uma meta-regressão sobre esse resultado, devido à falta de estudos que contribuíssem para as análises. Esta revisão resume as evidências mais recentes sobre CRF, HRQoL e AF. Embora tenha havido apenas pequenas melhorias na ACR e na AF e pequenas ou nenhuma melhoria na QVRS, não houve eventos adversos graves relacionados às intervenções ou remodelamento cardíaco adverso. Essas observações apoiam a proposição de que a atividade física e o exercício são seguros e os benefícios superam os possíveis riscos (Koyak 2012). Embora esses dados sejam promissores, atualmente não há evidências suficientes para determinar de forma definitiva o impacto das intervenções de atividade física na DCC. Portanto, são necessários mais estudos de controle randomizado de alta qualidade, utilizando uma duração maior de acompanhamento. C O N C L U S Ã O D O S A U T O R E S S Implicações para a prática Atualmente, não há diretrizes definidas pelo National Institute for Health and Care Excellence (NICE) para atividade física e treinamento de exercícios em cardiopatias congênitas. Além disso, no Reino Unido, não há provisão para reabilitação cardíaca (incluindo intervenções de atividade física) para crianças e adolescentes com cardiopatia congênita, e as equipes clínicas são incentivadas a desenvolver caminhos para aumentar os hábitos de exercício e atividade física. Ao visar os jovens, sugere-se que a boa saúde e os comportamentos saudáveis se estenderão até a idade adulta, reduzindo posteriormente as internações hospitalares, reduzindo a morbidade futura e contribuindo para aumentar as taxas de sobrevivência. Implicações para a pesquisa Esta revisão relata melhorias pequenas e modestas na aptidão cardiorrespiratória máxima e submáxima, mas há incerteza quanto às implicações prognósticas dessa melhoria em um acompanhamento de longo prazo. Precisamos de um esforço internacional para produzir um grande estudo multicêntrico randomizado de longo prazo sobre atividade física e intervenções de exercícios com resultados de longo prazo de mortalidade, morbidade, custo-benefício, condicionamento cardiorrespiratório e qualidade de vida relacionada à saúde. Intervenções futuras devem classificar seus pacientes (e modificar as intervenções) com base em sua capacidade funcional em relação aos diagnósticos específicos da lesão - isso deve ajudar a definir quais tipos de populações respondem melhor às intervenções (Budts 2013; Budts 2020; Cedars 2020; Moons 2020). Também é necessária uma revisão sistemática dos fatores prognósticos para avaliar as evidências atuais do poder prognóstico da aptidão cardiorrespiratória para pacientes com cardiopatia congênita, pois isso permitirá que a atividade física e as intervenções de exercícios sejamindividualizadas e avaliadas com mais eficácia. A C K N O W L E D G E M E N T S A seção de histórico e métodos desta revisão é baseada em um modelo padrão fornecido pela Cochrane Heart. Gostaríamos de agradecer ao Cochrane Heart Group e, em especial, a Nicole Martin pelo apoio na elaboração deste artigo. Gostaríamos de agradecer a Kerry Dwan, do Departamento Editorial e de Métodos da Cochrane, a Andrea Takeda, Charlene Bridges e Aparna Kulkarni, da Cochrane Heart, e aos revisores de pares, Professor Neil A. Smart e Dr. Ari Cedars M.D. Além disso, gostaríamos também de agradecer à Universidade de Exeter, ao Bristol Heart Institute e ao Universidade de Glasgow como instituições anfitriãs. https://goodnotes.com/ RECIMA21 - REVISTA CIENTÍFICA MULTIDISCIPLINAR ISSN 2675-6218 RECIMA21 - Ciências Exatas e da Terra, Sociais, da Saúde, Humanas e Engenharia/Tecnologia v.4, n.1, 2023 1 PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIOS PARA IDOSOS COM DOENÇAS CARDIOVASCULARES PRESCRIPTION OF EXERCISES FOR ELDERLY PEOPLE WITH CARDIOVASCULAR DISEASES PRESCRIPCIÓN DE EJERCICIOS PARA PERSONAS MAYORES CON ENFERMEDADES CARDIOVASCULARES Daniel Galdino Cordeiro1, Ana Maria Maciel Sarinho2 e412628 https://doi.org/10.47820/recima21.v4i1.2628 PUBLICADO: 01/2023 RESUMO INTRODUÇÃO: Nos últimos anos a população idosa vem aumento cada vez mais, também vem crescendo a procura desta população por um estilo de vida que proporcione o aumento da sua longevidade e qualidade de vida, assim como buscam prevenir e tratar doenças crônicas não transmissíveis por meio da aderência de hábitos de vida saudáveis, o que incluí o exercício físico como aspecto fundamental. OBJETIVO GERAL: O presente trabalho tem como intuito analisar, através de estudos já publicados, como o exercício físico pode promover melhorias no quadro patológico de pessoas portadoras de doenças cardiovasculares. METODOLOGIA: foi realizada uma busca em textos publicados, em livros, artigos científicos publicados em bases de dados como Science Direct, Scielo, e PubMed, em português e inglês, entre os anos de 2017 e 2022. RESULTADOS: A realização de exercícios físicos de modo regular promove adaptações fisiológicas como aumento de força, resistência cardiovascular, melhorias na capacidade funcional, redução de quedas, redução nos níveis de colesterol e nos percentuais de gordura entre outros. CONCLUSÃO: a realização de exercícios físicos é essencial para garantir qualidade de vida ao público idoso principalmente aos portadores de DCNT. O treinamento combinado, assim como treinamento resistido, demonstrou serem métodos eficientes e seguros a serem utilizados em pacientes com problemas cardiovasculares. PALAVRAS-CHAVE: Exercícios físicos. Idosos. Doenças cardiovasculares. ABSTRACT INTRODUCTION: In recent years, the elderly population has been increasing more and more, as well as the demand of this population for a lifestyle that provides increased longevity and quality of life, as well as seeking to prevent and treat chronic non-communicable diseases through adherence to healthy living habits, which include physical exercise as a fundamental aspect. GENERAL OBJECTIVE: The present work aims to analyze, through already published studies, how physical exercise can promote improvements in the pathological condition of people with cardiovascular diseases. METHODOLOGY: A search was carried out in published texts, in books, scientific articles published in databases such as Science Direct, Scielo, and PubMed, in Portuguese and English, between the years 2017 to 2022. RESULTS: The performance of physical exercises of regular mode promotes physiological adaptations such as increased strength, cardiovascular resistance, improvements in functional capacity, reduction of falls, reduction in cholesterol levels and fat percentages, among others. Conclusion: performing physical exercises is essential to ensure quality of life for the elderly, especially those with CNCD. Combined training as well as resistance training have been shown to be efficient and safe methods to be used in patients with cardiovascular problems. KEYWORDS: Physical exercise. Elderly. Cardiovascular disease. RESUMEN INTRODUCCIÓN: En los últimos años la población anciana está aumentando, también existe una creciente demanda de esta población por un estilo de vida que proporcione un aumento en su longevidad y calidad de vida, así como buscar prevenir y tratar las enfermedades crónicas no transmisibles a través de la adhesión a estilos de vida saludables, lo que incluye el ejercicio físico como un aspecto fundamental. OBJETIVO GENERAL: El presente estudio tiene como objetivo 1 Universidade Norte do Paraná (Unopar). 2 Centro Universitário Facisa (Unifacisa). - - ↓tent Objetivo: como o exercício físico pade promover melhorias doenças crônicas não transmissíveis no quadrodeonçasdiovasculares https://goodnotes.com/ RECIMA21 - REVISTA CIENTÍFICA MULTIDISCIPLINAR ISSN 2675-6218 PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIOS PARA IDOSOS COM DOENÇAS CARDIOVASCULARES Daniel Galdino Cordeiro, Ana Maria Maciel Sarinho RECIMA21 - Ciências Exatas e da Terra, Sociais, da Saúde, Humanas e Engenharia/Tecnologia v.4, n.1, 2023 2 analizar, a través de estudios ya publicados, cómo el ejercicio físico puede promover mejoras en la condición patológica de las personas con enfermedades cardiovasculares. METODOLOGÍA: se realizó una búsqueda en textos publicados, en libros, artículos científicos publicados en bases de datos como Science Direct, Scilo y PubMed, en portugués e inglés, entre los años 2017 y 2022. RESULTADOS: Los ejercicios físicos regulares promueven adaptaciones fisiológicas como aumento de fuerza, resistencia cardiovascular, mejoras en la capacidad funcional, reducción de caídas, reducción de los niveles de colesterol y porcentajes de grasa, entre otros. CONCLUSIÓN: el ejercicio físico es esencial para garantizar la calidad de vida del público anciano, especialmente aquellos con ENT. El entrenamiento combinado, así como el entrenamiento de resistencia, demostraron ser métodos eficientes y seguros para ser utilizados en pacientes con problemas cardiovasculares. PALABRAS CLAVE: Ejercicios físicos. Anciano. Enfermedad cardiovascular. 1. INTRODUÇÃO Nos últimos anos a população idosa vem aumento cada vez mais, também vem crescendo a procura desta população por um estilo de vida que proporcione o aumento da sua longevidade e qualidade de vida, assim como também buscam a prevenção e tratamento das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) por meio da aderência de hábitos de vida saudáveis, o que incluí o Exercício Físico (EF) como aspecto fundamental (PEREZ et al., 2020). Entre as DCNT mais recorrentes as doenças cardiovasculares são de grande prevalência na sociedade, principalmente nos idosos além de ser a principal causa de mortalidade no mundo (FARINATI; MONTEIRO, 2019). A realização de EFs de forma moderada a intensa está associados a reduções significativas na incidência de eventos cardiovasculares, nesse contexto, a prática EF é um importante aliado na prevenção e no prognóstico dessas doenças. O envelhecimento populacional é uma tendência global que também faz parte da população brasileira, estima-se que em 2030 a população brasileira terá um acréscimo de 11 milhões de pessoas com mais 60 anos. Este público está cada vez mais preocupado em melhorar sua qualidade de vida, mas grande parte desta população apresenta algum tipo de comorbidades entre elas destacam-se as doenças cardiovasculares. A prescrição de exercícios para pacientes com doenças cardiovasculares ainda gera muitas dúvidas entre os profissionais de educação física a respeito de quais métodos a serem utilizados e como adaptar os exercícios as limitações de cada aluno (PIRES JUNIOR; PIRES, 2019).Diante disso o presente trabalho tem como intuito analisar, através de estudos já publicados, como o exercício físico pode promover melhorias no quadro patológico de pessoas portadoras de doenças cardiovasculares, apontar melhores metodologias a serem trabalhadas com o público idoso com comorbidades na prescrição de exercícios físicos, abordar como a introdução de exercícios físicos podem trazer melhorias em pessoas sedentárias e portadoras de doenças cardiovasculares. Doença cardiovascular Nos últimos anos a população idosa vem crescendo no Brasil, como exemplo desse crescimento, em 1980 a cada mil habitantes que completavam 60 anos de idade apenas 344 conseguiam atingir os 80 anos, em 2019 esse número passou para 604 indivíduos e a expectativa de La como o exercício fisivo oferecerá melhorias no quadro patológico? ↳ Quais as melhores metodologias a sevem trabalhadas com o públicoideoeLimitações https://goodnotes.com/ RECIMA21 - REVISTA CIENTÍFICA MULTIDISCIPLINAR ISSN 2675-6218 PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIOS PARA IDOSOS COM DOENÇAS CARDIOVASCULARES Daniel Galdino Cordeiro, Ana Maria Maciel Sarinho RECIMA21 - Ciências Exatas e da Terra, Sociais, da Saúde, Humanas e Engenharia/Tecnologia v.4, n.1, 2023 3 vida do brasileiro aumentou para 76,6 anos (IBGE, 2021). No século passado as principais doenças que afetavam a população eram de caráter infectocontagioso devido a questões ambientes e a falta de saneamento básico, porém atualmente são as doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) que mais afetam a população causando alto número de mortes e prejuízos econômicos e sociais, as DCNT são hoje uma grande preocupação na área de saúde (PIRES JUNIOR; PIRES, 2019). Com o desenvolvimento vieram muitas melhorias para população que possibilitaram mais facilidades no dia a dia, como o desenvolvimento de máquinas e equipamentos que garantem mais conforto e reduzem o esforço no trabalho, avanços tecnológicos na área médica (PIRES JUNIOR; PIRES, 2019; SIMIELI; PADILHA; TAVARES, 2019). O aumento das DCNT reflete os efeitos negativos da globalização, mudanças nos hábitos alimentares como: o consumo de alimentos ultraprocessados que garantem mais praticidade, entretanto são alimentos pouco nutritivos e oferecem risco a saúde, o sedentarismo este que aumenta em 20% a 30% o risco de mortalidade (SIMIELI; PADILHA; TAVARES, 2019). As doenças cardiovasculares (DCV) fazem parte do grupo de DCNT e refere-se a todos os tipos de doenças que acometem o coração é a principal causa de morbimortalidade nos países desenvolvidos e em desenvolvimento (COSTA, 2019). Dentre principais tipos de cardiopatias destacam-se a hipertensão arterial, doença arterial coronariana, arritmia cardíaca e também condições mais graves como parada cardíaca ou mesmo derrame cerebral (HORTENCIO, 2018). As paradas cardíacas e os acidentes vasculares cerebrais (AVCs) são eventos agudos provocados por um bloqueio que impede que o sangue flua para o coração ou para o cérebro, a principal causa é a formação de placas de gordura nas paredes internas dos vasos sanguíneos que irrigam o coração ou o cérebro (OMS, 2021). Os acidentes vasculares cerebrais também podem ser provocados devido a uma hemorragia em vasos sanguíneos do cérebro ou pela formação de coágulos de sangue. As principais causas da parada cardíaca e do AVC estão relacionadas a uma combinação de fatores de risco como o uso de tabaco, dietas inadequadas e obesidade, sedentarismo e o uso nocivo do álcool, hipertensão, diabetes e hiperlipidemia (COSTA, 2019; OMS, 2021). Importância do exercício físico para pacientes cardíacos A atividade física para pacientes cardiopatas foi desestimulada por tempo com intuito de evitar sobrecargas no coração, no entanto não realizar exercícios físicos torna esse órgão menos resistente. Durante o EF existe uma maior sobrecarga no coração e por isso a prescrição de exercícios físicos para esse público deve ser feita de forma individualizada adaptando as necessidades e limitações de cada paciente (SIMIELI; PADILHA; TAVARES, 2019). A prescrição dos exercícios é realizada através da estratificação do risco cardiovascular que é realizada com base na história clínica, ecocardiograma, exame físico cardiológico e em exames como o eletrocardiograma, e testes de esforço. Através da estratificação é possível determinar qual exercício mais adequado e a intensidade ideal para cada pessoa, visando à reabilitação cardiovascular (COSTA, 2019). O desenvolvimento de atividades físicas para reabilitação cardiovascular tem como principal objetivo a melhor qualidade de vida, prevenir acidentes cardiovasculares e reduzir o risco de ↳ das DCNT- Alimentaemo - - - E Principal causa deAre e cardíacas: * Placas de gordura nas paredes internas · Placas degordurados Vasos sanguíneos · Hemorragia em Vasos sanguíneos · coágulos sanguíneos - - Lis Passado X Presente - Desestimula -Prescritoderatificação do visco cardiovascular a qualquerEf https://goodnotes.com/ RECIMA21 - REVISTA CIENTÍFICA MULTIDISCIPLINAR ISSN 2675-6218 PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIOS PARA IDOSOS COM DOENÇAS CARDIOVASCULARES Daniel Galdino Cordeiro, Ana Maria Maciel Sarinho RECIMA21 - Ciências Exatas e da Terra, Sociais, da Saúde, Humanas e Engenharia/Tecnologia v.4, n.1, 2023 4 mortalidade (HORTENCIO, 2018). A realização do treinamento físico deve ser acompanhada pelo profissional de educação física para que ele monitore a execução dos exercícios, oriente a forma correta de executá-los, observando e corrigindo a execução do paciente, e assim evitando os riscos advindos da execução incorreta. A prática de exercícios físicos monitorada promovem adaptações centrais e sistêmicas, essas adaptações podem melhorar os índices de frequência cardíaca, pressão arterial e débito cardíaco e desencadeiam melhorias no condicionamento cardiorrespiratório desses indivíduos, e assim proporcionando mais qualidade de vida (HORTENCIO, 2018). O desenvolvimento de EFs de forma crônica promove uma série de adaptações morfológicas e funcionais que irão promover no organismo uma melhor capacidade de resposta o mesmo estresse, sendo assim diante de um mesmo exercício com igual intensidade o organismo irá promover uma menor resposta aguda pós-exercício, melhor controle e distribuição do fluxo sanguíneo, e adaptações específicas da musculatura esquelética (FARINATI; MONTEIRO, 2019). Benefícios da realização de exercícios físicos por idosos com problemas cardiovasculares A realização de exercícios físicos de modo regular promove adaptações fisiológicas como aumento de força e resistência cardiovascular, essas adaptações fisiológicas podem ser desenvolvidas através treinamento combinado (TC) que se caracteriza pela associação dois ou mais treinamentos (ROCHA et al., 2020). Um estudo realizado por Rocha et al., (2020) com mulheres sedentários com mais de 60 anos que não faziam uso de medicamentos que interferiam no metabolismo ósseo e cardiovascular, foi aplicado no grupo TC integrado pelas variáveis força muscular e resistência cardiovascular, observou-se melhorias na capacidade funcional do público estudado assim como redução de quedas (ROCHA et al., 2020). Santiago observou os efeitos do destreinamento sobre parâmetros cardiovasculares em idosas de 60 a 70 anos, o estudo teve duração de oito semanas e observou-se uma piora nos parâmetros relacionados aos riscos cardiovasculares como o aumento médio da razão cintura quadril (RCQ) que com a rotina de exercício era de 0,81 ± 0,02 e passaram para 0,83 ± 0,02 aumento médio do colesterol total com valores de 152,40 ± 11,98 passaram para 196,40 ± 14,63e o percentual de massa gorda de 26,04 ± 1,38 passaram para 28,20 ± 1,86. Cassiano et al., (2020) realizou um estudocom pessoas idosas e hipertensas totalizando 48 participantes que foram submetidos a um protocolo misto de exercícios físicos, com duração de 16 semanas foram observados redução nos valores sistólico e diastólicos da pressão arterial, e na circunferência da cintura. Tipos de treinamento aplicados para idosos com problemas cardiovasculares O treinamento resistido (TR) vem sendo utilizado para melhorar a capacidade física de indivíduos com DCNT e é recomendado por diversas organizações em saúde na prevenção e reabilitação de adultos e idosos portadores de DCNT. Este tipo de treinamento está voltado principalmente ao aumento da força e da resistência muscular localizada. O TR promove vários benefícios para as diversas faixas etárias, principalmente a terceira idade. Para o idoso a musculação papeldoPromopaSe·melhorias em' -> capacidade de cardierespiratório estresse S o destreinamento Causa: · da RCQ · ↑ do colesterol total · ↑ da massa gorda E musculação https://goodnotes.com/ RECIMA21 - REVISTA CIENTÍFICA MULTIDISCIPLINAR ISSN 2675-6218 PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIOS PARA IDOSOS COM DOENÇAS CARDIOVASCULARES Daniel Galdino Cordeiro, Ana Maria Maciel Sarinho RECIMA21 - Ciências Exatas e da Terra, Sociais, da Saúde, Humanas e Engenharia/Tecnologia v.4, n.1, 2023 5 promove inúmeros benefícios dentre eles o controle da pressão arterial (GARCIA et al., 2020). É necessário iniciar exercitando os grupos musculares maiores e os pequenos depois, devem ser feitos em séries de 8 a 10 e em uma frequência de pelo menos 2 a 3 vezes por semana. As repetições podem variar em 8 a 12 para adultos, e idosos que apresentem mais fragilidade devem fazer de 10 a 15 repetições, a quantidade de repetições deve ser adaptada de acordo com as necessidades e limitações de cada indivíduo. (FARINATI; MONTEIRO, 2019; GARCIA et al., 2020). Outro cuidado importante é verificar a pressão arterial antes e durante a prática dos exercícios, e também realizar avaliações individuais observando cuidadosamente a adição de peso nos exercícios, entre outros (FARINATI; MONTEIRO, 2019). O Treinamento combinado também é utilizado na população em idade avançada e idosa, caracteriza pela associação de exercícios de força e aeróbico em uma sessão de treino. Se realizado de forma adequada, promove melhorias na função e estrutura muscular e está relacionada a melhoras em condições clínicas como as doenças cardiovasculares (ROCHA et al., 2020). Santos realizou uma revisão sistemática com estudos associando a realização do com os valores da PAS E PAD todos os estudos apontaram que após a realização do treinamento combinado existiram reduções significativas nos valores de PAS e PAD. O TC assim como o TR são metodologias que oferecem adaptações fisiológicas principalmente para o público idoso, a eficácia da utilização desse método na redução do risco cardiovascular e na melhoria do quadro clínico de pacientes cardíacos é comprovada pelos estudos. 2 MÉTODO Este estudo caracteriza-se como uma pesquisa bibliográfica do tipo narrativa, foram utilizados como fonte de busca materiais já publicado, como livros, documentários e artigos científicos. Para responder as perguntas norteadoras “Como adaptar a prescrição de exercícios para idosos com doenças cardiovasculares?” foi realizada uma busca em textos publicados em livros, artigos científicos publicados em bases de dados como Science Direct, Scielo, e PubMed, em português e inglês, nos meses de julho a outubro de 2022. Utilizando como estratégia os termos dos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) onde foram aplicadas para busca as seguintes palavras chaves: Exercícios físicos, idosos e doenças cardiovasculares. Os critérios de inclusão para a seleção dos artigos analisados foram: artigo original, resumo completo na base de dados, em português e inglês, entre os anos de 2017 e 2022 para assim trabalhar com estudos mais recentes sobre o tema proposto. Foram excluídos artigos que não abordavam sobre o tema prescrição de exercício para idosos com doenças cardiovasculares ou que não se encaixasse nos critérios de inclusão. Das fontes pesquisadas foram encontrados 161 artigos no ScienceDirect, 2 artigos na Scielo, 5 no PubMed, totalizando 168 estudos. Os textos completos foram analisados e utilizados na revisão. Uma explicação da seleção dos artigos está demonstrada na figura 1. la Redução da pressão arterialsistólice https://goodnotes.com/ RECIMA21 - REVISTA CIENTÍFICA MULTIDISCIPLINAR ISSN 2675-6218 PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIOS PARA IDOSOS COM DOENÇAS CARDIOVASCULARES Daniel Galdino Cordeiro, Ana Maria Maciel Sarinho RECIMA21 - Ciências Exatas e da Terra, Sociais, da Saúde, Humanas e Engenharia/Tecnologia v.4, n.1, 2023 6 Figura 1 – Estratégia de busca e seleção Fonte: Dados da Pesquisa, 2023. 3 CONSIDERAÇÕES Diante dos resultados encontrados, conclui-se que a realização de exercícios físicos é essencial para garantir qualidade de vida ao público idoso principalmente aos portadores de DCNT. O treinamento físico está associado ao aumento de força, resistência cardiovascular, melhorias na capacidade funcional, redução de quedas, redução nos níveis de colesterol e nos percentuais de gordura entre outros. O treinamento combinado, assim como treinamento resistido, demonstrou serem métodos eficientes e seguros a serem utilizados em pacientes com problemas cardiovasculares. REFERÊNCIAS AGÊNCIA IBGE NOTÍCIAS. Expectativa de vida dos brasileiros aumenta 3 meses e chega a 76,6 anos em 2019. Agência IBGE Notícias, RIo de Janeiro, 2021. Disponível em: https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/29505- expectativa-de-vida-dos-brasileiros-aumenta-3-meses-e-chega-a-76-6-anos-em-2019. Acesso em: 21 mar. 2022. CASSIANO, A. N. et al. Efeitos do exercício físico sobre o risco cardiovascular e qualidade de vida em idosos hipertensos. Ciências e saúde coletiva, jun. 2020. Disponível em: https://www.scielo.br/j/csc/a/FnM75WzhwK4v5YQFF9t76Zj/?lang=pt. Acesso em: 22 mar. 2022. COSTA, Rosana Perim et al. Doenças Cardiovasculares. In: CUPPARI, Lilian (org.). Nutrição clínica no adulto. Barueri: Manole, 2019. p. 360-392. https://goodnotes.com/ RECIMA21 - REVISTA CIENTÍFICA MULTIDISCIPLINAR ISSN 2675-6218 PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIOS PARA IDOSOS COM DOENÇAS CARDIOVASCULARES Daniel Galdino Cordeiro, Ana Maria Maciel Sarinho RECIMA21 - Ciências Exatas e da Terra, Sociais, da Saúde, Humanas e Engenharia/Tecnologia v.4, n.1, 2023 7 OMS. Doenças Cardiovasculares. [S. l.]: OMS, 2021. Disponível em: https://www.paho.org/pt/topicos/doencas-cardiovasculares. Acesso em: 01 mar. 2022. FARINATI, Paulo; MONTEIRO, Walace. Cardiovasculares. In: PITANGA, Francisco José Gondim (org.). Orientações para avaliação e prescrição de exercícios físicos direcionados à saúde. São Paulo: CREF4, 2019. p. 145-172. GARCIA, L. X. et al. Benefícios do treinamento resistido para idosos. Revista Científica Online, v. 12, n. 2, 2020. Disponível em: http://www.atenas.edu.br/uniatenas/assets/files/magazines/beneficios_do_treinamento_resistido_para _idosos.pdf. Acesso em: 22 mar. 2022. HORTENCIO, M. N. S. et al. Efeitos de exercícios físicos sobre fatores de risco cardiovascular em idosos hipertensos. Revista Brasileira em Promoção em Saúde, Fortaleza, n. 31, abr./jun. 2018. Disponível em: https://periodicos.unifor.br/RBPS/article/view/6631/pdf. Acesso em: 27 mar. 2022. PEREZ, C. R. et al. Medidas e avaliação em educação física. Porto Alegre: SAGAH, 2020. PIRES JUNIOR, Raymundo; PIRES, Andréia Antonia Padilha. Prescrição do exercício para grupos especiais: Londrina: Editorae Distribuidora Educacional, 2019. SIMIELI, I.; PADILHA, L. A. R.; TAVARES, C. F. de F. Realidade do envelhecimento populacional frente às doenças crônicas não transmissíveis. Revista Eletrônica Acervo Saúde, n. 37, p. e1511, 11 dez. 2019. https://goodnotes.com/ English: * offers -> oferta -> Both , either and neither * Requerste pedido Both : "Ambos" Is there situation D ↳ Both restaurants are very good ↳ ADoyou like to buy a car or a motoyee somebody anybody opposite e e e a 1 They want to talk both of us what who Share Either : "Qualquer um dos dois " ↳ We can go to either restaurant manyx much ↳Doyou WannaCoffeeee a contável incontável Neither : nenhum das dois a M ↳ neither of us is married (Alfew x Little of A bit of lis Neither restaurant is expensive A few e um pouco ↳D A: Is he British or American? few -> poucosuficiente) B : Neither , he is canadian have I had a stressful day , but it's almost over at least *my mov #so for https://goodnotes.com/ Prof (a).Dra. Denise Morais MICROCIRCULAÇÃO https://goodnotes.com/ MODELO SIMPLIFICADO DO SISTEMA CIRCULATÓRIO 2 1. Artérias 2. Arteríolas 3. Vasos capilares 4. Vênulas 5. Veias -> tem seu diâmetro variável -> complacente https://goodnotes.com/ 3 VASOS SANGUÍNEOS Íntima Média Adventícia Apame evan ↳ Orgão endócrino https://goodnotes.com/ 4 3 aneis de músculo liso https://goodnotes.com/ ➢ Transportam sangue para os tecidos; ➢ Resistêntes à altas pressões; ➢ Reservatórios de pressão; ➢ Fluxo pulsátil; SISTEMA VASCULAR: ARTÉRIAS e ARTERÍOLAS 5 ➢ Vasos de Resistencia; ➢ Fatores locais; ➢ SNA; ➢ Hormônios; ➢ Autoregulação miogênica; ➢ PA=DC X RVP ↳ Possuemnove transmissores o para hormônios Adolea eentrico Resistencia↑ resistencia 1 presoo se Vaso https://goodnotes.com/ SUBSTÂNCIAS QUE MODULAM A RESISTÊNCIA ARTERIOLAR 6 (ADH) % https://goodnotes.com/ Regulação do suprimento Sanguíneo 7 i A oclusão já causa O ↑ da resistência - - https://goodnotes.com/ ENDOTÉLIO E HIPERTENSÃO ARTERIAL • EDRF-NO • Potente vasodilatador • Controle da PA • Integridade: • Regulação do tono vascular • Estrutura dos vasos • Fluxo sanguíneo • Perfusão tissular • Proteção: • Espasmo, trombos, aterogênese; • Agregação plaquetária e doenças aterotrombóticas; 8 (FURCHGOTT et al., 1980) 8 ⑨ E ⑧Reduza disponibilidade de cálcio & intracelular ·mulgaparaalular cativaa recaptaase https://goodnotes.com/ 9 Comparação deeadisfunção cretil & Inibidores de Hospodiesterase https://goodnotes.com/ • Inibidores orais da hidrólise da fosfodiesterase tipo 5 (PDE5-Is); • Terapia de primeira linha para DE; • Sildenafil, tadalafil, vardenafil e avanafil • Aprovados pelo FDA dos EUA e têm eficácia e perfis de efeitos colaterais comparáveis; • 10 Sildenafil (1998): Rápido início de ação de 30´; Duração de ação de 4–6 horas; Duração máxima de 12 horas; Tadalafil (2003): Deve ser tomado 30 minutos antes da relação sexual; Duração máxima de 72 horas; 52% dos pacientes podem ter relações sexuais bem-sucedidas 30 minutos após tomar tadalafil; As taxas de adesão e persistência para tadalafil e sildenafil foram iguais - https://goodnotes.com/ 11 * A disfunção do endotélio ocasiona a↓ da biodisponibilidade de óxido vítrico(NO) https://goodnotes.com/ 12 Fatores vasoconstritores e vasodilatadores derivados do endotélio. NO – óxido nítrico; PGI2 – Prostaciclina; EDHF – fator hiperpolarizante derivado do endotélio; TXA2 – tromboxano; PGF2 – prostaglandinas; ET – endotelina; ROS – espécies reativas de oxigênio. ENDOTÉLIO E HIPERTENSÃO ARTERIAL https://goodnotes.com/ SNA E HORMÔNIOS REGULAM O DIÂMETRO DO VASO 13 (α1 adrenergico) (β2 adrenérgico) 1. Substâncias parácrinas 2. Sinais nervosos 3. Hormonais *NORA > afinidade α1 (VASOCONSTRITORA) *ADRENALINA > afinidade β2 (VASODILATADORA)↓ 8 D https://goodnotes.com/ 14 Interferência da frequência de Liberação de moradrenalina para a vasodilatação/vasoconstrição https://goodnotes.com/ ➢Conecta: arteríolas às vênulas; ➢Grande área de secção transversa; ➢Vasos de troca (perfusão seletiva); ➢Fluxo sanguíneo capilar: ➢Esfíncteres pré-capilares SISTEMA VASCULAR: CAPILARES 15 https://goodnotes.com/ SISTEMA VASCULAR: CAPILARES 16 https://goodnotes.com/ SISTEMA VASCULAR: CAPILARES 17 Ex: Músculo, tecido neural e conectivo Ex: Rim e intestino pilares-Vasos ↑ permeáveis - => & capilares comestreitas LCapilarescomoras https://goodnotes.com/ SISTEMA VASCULAR: CAPILARES Los Quanto maior o peso molecular,menor - éapermeabilidade https://goodnotes.com/ TROCAS CAPILARES •Difusão simples: • Fluxo lento • Forças de Starling : • 1)Pressão hidrostática do capilar /Filtração 2)Pressão oncótica/Reabso rção 19 85% do fluído filtrado é reabsorvido. Líquido intersticial La pressão do sangue L Pressão das proteínas https://goodnotes.com/ ✓ Filtração na extremidade arterial e absorção na extremidade venosa; ✓ 10-50% das proteínas plasma ́ticas voltam ao sistema circulato ́rio pelo sistema linfa ́tico (24hs) ✓ Assegura a homeostase do volume tecidual; ✓ A deficiência da funça ̃o linfa ́tica pode levar a edema grave; 20 TROCAS CAPILARES https://goodnotes.com/ 21 metarteríola vênula capilar vaso linfátic o filtração absorção https://goodnotes.com/ PRESSÃO DO LÍQUIDO INTERSTICIAL SOBRE O FLUXO LINFÁTICO ❑ Qto > PT> fluxo L. ❑ Fatores que aumentam o fluxo linfático: ❑ Pressão hidrostática capilar (PHc) ❑ Pressão coloidosmótica do capilar (Pπc) ❑ Pressão coloidosmótica do líquido intersticial (PπT) ❑ Pressão intersticial (PT) ❑ Permeabilidade dos capilares ❑ EX:IC, Ins. hepatica, desnutrição grave, C.A, Queimadura,parasitas, inflamação, etc 22 ↑ atento maior ↓ ↑ T ↑ https://goodnotes.com/ 23 https://goodnotes.com/ VASOS LINFÁTICOS D er m e 24 ↓ *Válvulas unidirecionais Limpedeo refluxo da linfa https://goodnotes.com/ • Move-se lentamente e sob baixa pressão (2-3L/24 hs) 1. Mecanismos intri ́nsecos • Contração rítmica da ML (6-7 x por minuto).Linfagions 2. Mecanismos extrínsecos; Contrações M.E, pulsação de artérias próximas, movimentos de extremidades, respiração, atividade TGI, compressões externas, etc Filamentos de ancoragem CAPILAR LINFÁTICO LINFA Pi 25 LINFA ↳ Bandagens https://goodnotes.com/ SISTEMA DE VASOS LINFÁTICOS D er m e 26 https://goodnotes.com/ SISTEMA LINFÁTICO 27 (1) Coleta a linfa, por difusão; (2) Restituir líquidos e proteínas filtrados para circulação; (3) Mantém volume constante; (4) Regular o balanço do fluido tecidual; (4) Funções imunológicas; Movimento unidirecional do líquido intersticial desde os tecidos até a circulação venosa.; Linfonodos https://goodnotes.com/ SISTEMA VASCULAR: VÊNULAS E VEIAS ➢ Vênulas: Estruturas finas que recebem sangue capilares e drenam para as Veias ➢ Pressão venosa é baixa ➢ Distensíveis→Reservatório (Complacente) ➢ Retorno venosos ao 28 VÊNULA VEIA ~D Reservatório de volume https://goodnotes.com/ Distribuição do sangue nas diferentes partes do sistema circulatório 29 C >Porcentagem de sangue de todo SCV https://goodnotes.com/ Curva volume-pressão na circulação arterial e venosa 30 los Os Vasos arteriais tem d volome e pressão L Os rasos venosos tem ↑ volume e ↓ pressão https://goodnotes.com/ Complacência Tardia venosa 31 estresse-relaxamento -> Mecanismo& automiogênico dos Vasos= mudança do Fluxo de sangue pelo Vaso venosa https://goodnotes.com/ Circulação Venosa 32 ◼ ↑ do peso ◼ Sedentarismo ◼ Gravidez ◼ Postura em pé prolongadaRV: Válvas, bomba musculesquelética e pela bomba respiratória https://goodnotes.com/ Tipos de vasos • Condutância • Capacitância • Resistência • Troca 33 -artérias reids ~ Arteriolas ↳D Capilares https://goodnotes.com/ 34 OBRIGADA https://goodnotes.com/ Stente Aumento Calargamento) do Vaso https://goodnotes.com/ https://goodnotes.com/79 O QUE HÁ DE NOVO ............................................................................................................................................................................................87 HISTÓRIA ..................................................................................................................................................................................................... 87 CONTRIBUIÇÕES DOS AUTORES ..........................................................................................................................................................................87 DECLARAÇÕES DE INTERESSE .................................................................................................................................................................. 88 FONTES DE APOIO ............................................................................................................................................................................ 88 DIFERENÇAS ENTRE O PROTOCOLO E A REVISÃO ................................................................................................................................. 88 NOTAS ........................................................................................................................................................................................................ 88 INDEX TERMS ............................................................................................................................................................................................ 89 https://goodnotes.com/ Cochrane Evidências confiáveis. Decisões informadas. Melhor saúde. Bibliot eca Base de dados Cochrane de revisões sistemáticas Copyright © 2020 The Cochrane Collaboration. Publicado por John Wiley & Sons, Ltd. Intervenções de atividade física para pessoas com doença cardíaca congênita (Revisão) i https://goodnotes.com/ Cochrane Evidências confiáveis. Decisões informadas. Melhor saúde. Bibliot eca Banco de dados Cochrane de revisões sistemáticas Intervenções de atividade física para pessoas com doença cardíaca congênita (Revisão) Direitos autorais © 2020 The Cochrane Collaboration. Publicado por John Wiley & Sons, Ltd. 1 [Revisão de Intervenção]. Intervenções de atividade física para pessoas com doença cardíaca congênita Craig A Williams1, Curtis Wadey1, Guido Pieles2, Graham Stuart2, Rod S Taylor3, Linda Long4 1Children's Health and Exercise Research Centre, University of Exeter, Exeter, Reino Unido. 2National Institute for Health Research (NIHR) Cardiovascular Biomedical Research Centre, Bristol Heart Institute, Bristol, Reino Unido. 3MRC/CSO Social and Public Health Sciences Unit & Robertson Centre for Biostatistics, Institute of Health and Well Being, University of Glasgow, Glasgow, Reino Unido. 4Institute of Health Research, University of Exeter Medical School, Exeter, Reino Unido Contato: Craig A Williams, c.a.williams@exeter.ac.uk. Grupo editorial: Grupo Cochrane Heart. Status e data da publicação: Editado (sem alteração nas conclusões), publicado na edição 5, 2021. Citações: Williams CA, Wadey C, Pieles G, Stuart G, Taylor RS, Long L. Intervenções de atividade física para pessoas com doença cardíaca congênita. Banco de Dados Cochrane de Revisões Sistemáticas 2020, Edição 10. Art. No.: CD013400. DOI: 10.1002/14651858.CD013400.pub2. Copyright © 2020 The Cochrane Collaboration. Publicado por John Wiley & Sons, Ltd. A B S T R A C T Histórico A doença cardíaca congênita (DCC) afeta aproximadamente 1% de todos os nascidos vivos. As pessoas com doença cardíaca congênita estão vivendo mais tempo devido à melhoria da intervenção médica e correm o risco de desenvolver doenças não transmissíveis. A aptidão cardiorrespiratória (CRF) é reduzida em pessoas com DCC, que se deterioram mais rapidamente em comparação com pessoas saudáveis. Sabe-se que a CRF é um prognóstico de mortalidade e morbidade futuras: portanto, é importante avaliar a base de evidências sobre intervenções de atividade física nessa população para informar a tomada de decisões. Objetivos Avaliar a eficácia e a segurança de todos os tipos de intervenções de atividade física em comparação com o tratamento padrão em indivíduos com doença cardíaca congênita. Métodos de pesquisa Em 23 de setembro de 2019, realizamos uma pesquisa sistemática nos seguintes bancos de dados: CENTRAL, MEDLINE, Embase, CINAHL, AMED, BIOSIS Citation Index, Web of Science Core Collection, LILACS e DARE. Também fizemos buscas no ClinicalTrials.gov e revisamos as listas de referências das revisões sistemáticas relevantes. Critérios de seleção Incluímos ensaios clínicos randomizados (ECR) que compararam qualquer tipo de intervenção de atividade física com um controle "sem atividade física" (cuidados habituais). Incluímos todos os indivíduos com diagnóstico de doença cardíaca congênita, independentemente da idade ou de intervenções médicas anteriores. Coleta e análise de dados Dois autores da revisão (CAW e CW) examinaram independentemente todas as referências identificadas para inclusão. Recuperamos e lemos todos os artigos completos e entramos em contato com os autores dos estudos se precisássemos de mais informações. Os mesmos dois revisores independentes que extraíram os dados processaram os artigos incluídos, avaliaram o risco de viés usando o RoB 2 e avaliaram a certeza da evidência usando a abordagem GRADE. Os desfechos primários foram: aptidão cardiorrespiratória máxima (CRF) avaliada pelo consumo de oxigênio de pico; qualidade de vida relacionada à saúde (HRQoL) determinada por um questionário validado; e medidas "objetivas" de atividade física usadas em dispositivos. ↳ Objetivo: avaliara eficiaedSegundreddeste https://goodnotes.com/ Cochrane Evidências confiáveis. Decisões informadas. Melhor saúde. Bibliot eca Banco de dados Cochrane de revisões sistemáticas Intervenções de atividade física para pessoas com doença cardíaca congênita (Revisão) Direitos autorais © 2020 The Cochrane Collaboration. Publicado por John Wiley & Sons, Ltd. 2 Principais resultados Incluímos 15 ECRs com 924 participantes na revisão. A duração mediana da intervenção/acompanhamento foi de 12 semanas (intervalo interquartil (IQR) de 12 a 26). Havia cinco ECRs de crianças e adolescentes (n = 500) e 10 ECRs de adultos (n = 424). Identificamos três tipos de intervenção: promoção de atividade física; treinamento de exercícios; e treinamento muscular inspiratório. Avaliamos o risco de viés dos resultados para https://goodnotes.com/ Cochrane Evidências confiáveis. Decisões informadas. Melhor saúde. Bibliot eca Banco de dados Cochrane de revisões sistemáticas Intervenções de atividade física para pessoas com doença cardíaca congênita (Revisão) Direitos autorais © 2020 The Cochrane Collaboration. Publicado por John Wiley & Sons, Ltd. 3 O CRF foi considerado de alguma preocupação (n = 12) ou com alto risco de viés (n = 2), devido à falta de cegamento da equipe de intervenção. Um estudo não relatou esse resultado. Usando o método GRADE, avaliamos a certeza da evidência como moderada a muito baixa em todos os desfechos medidos. Quando reunimos todos os tipos de intervenções (promoção de atividade física, treinamento de exercícios e treinamento muscular inspiratório), em comparação com um controle "sem exercício", a CRF pode aumentar ligeiramente, com uma diferença média (MD) de 1,89 mL.kg-1.min-1 (IC 95% -0,22 a 3,99; n = 732; evidência de certeza moderada). As evidências são muito incertas sobre o efeito da atividade física e das intervenções de exercícios na QVRS. Houve uma diferença média padronizada (SMD) de 0,76 (IC 95% -0,13 a 1,65; n = 163; evidência de qualidade muito baixa) na QVRS. No entanto, pudemos reunir apenas três estudos em uma meta-análise, devido às diferentes formas de relato. Apenas um dos oito estudos mostrou um efeito positivo na HRQoL. Pode haver uma pequena melhora na média de atividadefísica (AF) diária (DMP 0,38, IC 95% -0,15 a 0,92; n = 328; evidência de baixa qualidade), o que equivale a aproximadamente 10 minutos adicionais de atividade física diária (IC 95% -2,50 a 22,20). As intervenções de atividade física e exercício provavelmente resultam em um aumento da aptidão cardiorrespiratória submáxima (avaliada pelo VO2 mL.kg-1.min-1 no limiar da troca gasosa; DM 2,05, IC 95% 0,05 a 4,05; n = 179; evidência de qualidade moderada). A atividade física e as intervenções de exercícios provavelmente aumentam a força muscular (medida pela contração voluntária máxima da extensão do joelho; DM 17,13, IC 95% 3,45 a 30,81; n = 18; evidência de qualidade moderada). Onze estudos (n = 501) relataram o desfecho de eventos adversos (73% do total de estudos). Dos 11 estudos, seis relataram zero eventos adversos. Cinco estudos relataram um total de 11 eventos adversos; 36% dos eventos adversos foram relacionados ao coração (n = 4); no entanto, não houve eventos adversos graves relacionados às intervenções ou fatalidades relatadas (evidência de certeza moderada). Nenhum estudo relatou internações hospitalares. Conclusões dos autores Esta revisão resume as evidências mais recentes sobre CRF, HRQoL e AF. Embora tenha havido apenas pequenas melhorias na ACR e na AF, e pequenas ou nenhuma melhoria na QVRS, não foram relatados eventos adversos graves relacionados às intervenções. Embora esses dados sejam promissores, atualmente não há evidências suficientes para determinar de forma definitiva o impacto das intervenções de atividade física no ConHD. Portanto, são necessários mais estudos controlados e randomizados de alta qualidade, utilizando uma duração maior de acompanhamento. P L A I N L A N G U A G E S U M M A R Y Intervenções de atividade física para pessoas com doença cardíaca congênita Pergunta de revisão Esta revisão teve como objetivo reunir evidências sobre o uso de qualquer intervenção de atividade física para pessoas com cardiopatia congênita. Nosso objetivo foi comparar intervenções que incluíssem treinamento físico, promoção de atividade física ou treinamento pulmonar com nenhuma intervenção (cuidados habituais). Histórico Doença cardíaca congênita é o termo usado para uma série de defeitos congênitos que afetam o funcionamento do coração. As pessoas com cardiopatia congênita têm expectativa de vida, condicionamento físico e qualidade de vida reduzidos. No entanto, devido a melhores diagnósticos pré-natais, procedimentos cirúrgicos (geralmente realizados nos primeiros anos de vida) e intervenções mais precoces, a taxa de sobrevivência das pessoas que nasceram com essa doença melhorou drasticamente, de modo que a maioria das pessoas agora vive até a idade adulta. Sabe-se que o treinamento com exercícios e as intervenções de atividade física melhoram o condicionamento físico, a atividade física, a sobrevivência e a qualidade de vida em pessoas saudáveis, mas não está claro qual é a eficácia desses programas para pessoas com condições médicas de longo prazo. Características do estudo Fizemos buscas por estudos em setembro de 2019 e identificamos 15 estudos envolvendo 924 participantes. Os estudos usaram três tipos principais de intervenções, incluindo programas projetados para aumentar a atividade física, a aptidão aeróbica e a qualidade de vida relacionada à saúde, e compararam intervenções de atividade física e intervenções de controle em pessoas com doença cardíaca congênita. Principais resultados Incluímos 15 estudos com 924 participantes. Metade dos participantes era do sexo feminino. Dos 15 estudos, 5 usaram um total de 500 jovens (menos de 18 anos de idade) e 10 estudos usaram um total de 424 participantes adultos. Descobrimos que o condicionamento físico e a atividade física podem aumentar ligeiramente, mas estamos muito incertos quanto à qualidade de vida. Atualmente, não há dados para dizer se esse pequeno aumento no condicionamento físico resultará em menos visitas ao hospital. Mas não houve registro de mortes ou eventos graves relacionados à participação em atividades físicas. OVRS: Qualidade de vida Relacionada com a sande:prolongadodz -ferramentmudmencionlogiaa percepção de qualidade de vida a fetada pelo estado de saúde. ↳ Atividade Física 1 -- https://goodnotes.com/ Cochrane Evidências confiáveis. Decisões informadas. Melhor saúde. Bibliot eca Banco de dados Cochrane de revisões sistemáticas Intervenções de atividade física para pessoas com doença cardíaca congênita (Revisão) Direitos autorais © 2020 The Cochrane Collaboration. Publicado por John Wiley & Sons, Ltd. 4 Qualidade da evidência Usando uma abordagem científica validada (GRADE), a certeza na base de evidências foi moderada para condicionamento físico, baixa para atividade física e muito baixa para qualidade de vida. A maioria dos resultados foi limitada devido ao pequeno número de participantes do estudo e à falta de informações sobre os detalhes do estudo. https://goodnotes.com/ S U M Á R I O D E F I N D I M E N T O S Resumo dos resultados 1. Resumo dos resultados da comparação principal. Intervenções de atividade física e exercício comparadas a cuidados habituais para pessoas com doença cardíaca congênita. Paciente ou população: pessoas com doença cardíaca congênita. Ambiente: ambientes hospitalares e domiciliares. Intervenção: promoção de atividade física, treinamento muscular inspiratório e intervenções de treinamento de exercícios. Comparação: cuidados habituais. Efeitos absolutos previstos* (95% CI)Resultados Duração da intervenção em semanas (Mediana, (IQR)) Risco com tratamento usual Risco com todas as intervenções Número de participantes (estudos) Certeza da evidência (GRADE) Comentários Aptidão cardiorrespiratória máxima (CRF) Avaliado com: esteira ou cicloergometria (12 (12, 26)) Média de 22 a 46 MD 1,89 maior (0,22 menor a 3,99 maior) 732 (14 ECRs (15 braços de treinamento)) ⊕⊕⊕⊝ab MODERADO A atividade física e as intervenções de exercícios podem aumentar ligeiramente a aptidão cardiorrespiratória. As análises de sensibilidade não alteraram a inferência de um MD clinicamente importante. Qualidade de vida relacionada à saúde (HRQoL) Avaliada com: Questionários (12 (12, 12)) - SMD 0,76 maior (0,13 menor a 1,65 maior) 163 (3 ECRs) ⊕⊝⊝⊝⊝cde MUITO BAIXO As evidências são muito incertas sobre o efeito da atividade física e das intervenções de exercícios na qualidade de vida relacionada à saúde. Atividade física (AF) Avaliada com: Acelerômetro (19 (12, 46)) Média de 11 a 41 SMD 0,38 (0,15 mais baixo a 0,92 mais alto) 328 (4 ECRs) ⊕⊕⊝⊝ce BAIXO As intervenções de atividade física e exercícios podem aumentar ligeiramente a atividade física. Aptidão cardiorrespiratória submáxima Avaliado com: esteira ergométrica ou cicloergometria (VO2 m- L.kg-1.min-1 no limiar de troca de gás). (12 (12, 15)) Média de 18 a 22 MD 2,05 (0,05 superior a 4,05 maior) 179 (5 ECRs (6 armas de treinamento)) ⊕⊕⊕⊝e MODERADO A atividade física e as intervenções de exercícios provavelmente resultam em um aumento da aptidão cardiorrespiratória submáxima. Cochrane Evidências confiáveis. Decisões inform adas. M elhor saúde. Bibliot eca Banco de dados Cochrane de revisões sistem áticas Intervenções de atividade física para pessoas com doença cardíaca congênita (Revisão) Direitos autorais © 2020 The Cochrane Collaboration. Publicado por John W iley & Sons, Ltd. 3 = - - - = - https://goodnotes.com/ Cochrane Evidências confiáveis. Decisões inform adas. M elhor saúde. Bibliot eca IC: intervalo de confiança; IQR: quartis 25 e 75; MD: diferença média; SMD: diferença média padronizada; RCT: estudo controlado e randomizado; CRF: aptidão cardiorrespiratória; HRQoL: qualidade de vida relacionada à saúde. O tamanho médio do efeito da SMD foi interpretado usando os tamanhos de efeito de Cohen, ou seja, 0,2 representa um efeito pequeno, 0,5 um efeito moderado e 0,8 um grande efeito.Graus de evidência do Grupo de Trabalho GRADE. Alta certeza: estamos muito confiantes de que o efeito real está próximo ao da estimativa do efeito. Certeza moderada: estamos moderadamente confiantes na estimativa do efeito; é provável que o efeito real esteja próximo da estimativa do efeito, mas existe a possibilidade de que seja substancialmente diferente. Baixa certeza: nossa confiança na estimativa do efeito é limitada; o efeito real pode ser substancialmente diferente da estimativa do efeito. Certeza muito baixa: temos muito pouca confiança na estimativa do efeito; é provável que o efeito verdadeiro seja substancialmente diferente da estimativa do efeito. a A heterogeneidade estatística estava presente no CRF (I2 = 75%). Mas ela foi explicada usando uma análise de sensibilidade, excluindo estudos com alto risco de viés (I2 = 18%). Portanto, optamos por não rebaixar o nível de evidência em 1 nível devido à inconsistência. bO intervalo de confiança inclui tanto danos apreciáveis quanto benefícios apreciáveis (ou seja, o IC de 95% abrange 0). Portanto, a certeza da evidência foi rebaixada em 1 nível devido à imprecisão. cDireções inconsistentes do efeito e heterogeneidade considerável (HRQoL, I2 = 82%; PA, I2 = 77%). Portanto, a certeza da evidência foi rebaixada em 1 nível devido à inconsistência. dTotal alto risco de viés em todos os estudos incluídos na análise, portanto, viés altamente provável. Portanto, a certeza da evidência foi rebaixada em dois níveis devido às limitações metodológicas (risco de viés). eImpreciso devido ao pequeno número de eventos (equação de Fick, em que o consumo de oxigênio é o produto do débito cardíaco e da diferença arteriovenosa de oxigênio (V˙ O2 = Q * a- V˙ O2 diff). A melhoria da aptidão cardiorrespiratória deve ter como objetivo melhorar o fornecimento de oxigênio (Q) e/ou extração de oxigênio nos locais periféricos (a-V˙ O2 diff) do corpo, ou seja, os músculos. Sabe-se que a AF e o treinamento físico melhoram o débito cardíaco e a extração de oxigênio por meio de interações moleculares complexas que melhoram a contratilidade do miocárdio, a atividade mitocondrial, a proliferação de células-tronco, a biodisponibilidade de óxido nítrico e as adaptações das fibras musculares (Adams 2017; Gielen 2010). Há evidências que apoiam o treinamento muscular inspiratório para melhorar a eficiência ventilatória e a aptidão física em pessoas com patologias cardiorrespiratórias crônicas e em pessoas saudáveis, mas os mecanismos de adaptação não são bem compreendidos (Shei 2018; Wong 2011). Propõe-se que o aumento da eficiência ventilatória se deva a uma combinação de fatores, incluindo, entre outros, a alteração do recrutamento motor, a "preservação do diafragma" e a liberação de citocinas inflamatórias (Shei 2018). Por que é importante fazer essa análise A aptidão cardiorrespiratória é menor em pessoas com DCC e se deteriora mais rapidamente em comparação com pessoas saudáveis (Amedro 2017). Isso tem implicações significativas, pois a ACR tem sido associada à mortalidade e à morbidade futuras em várias condições de DCC (Dimopoulos 2006; Giardini 2009; Müller 2015; Udholm 2018). Atualmente, há uma escassez de evidências para informar adequadamente a eficácia das intervenções para melhorar o CRF e, consequentemente, os resultados de longo prazo. Revisões recentes incluíram ensaios clínicos controlados randomizados (RCTs) e não randomizados, concentraram-se em tipos específicos de intervenções (por exemplo, baseadas em casa) ou restringiram-se a determinadas faixas etárias (Gomes- Neto 2016; Li 2019; Meyer 2020). Portanto, apresentamos a primeira Revisão Cochrane para avaliar a eficácia de todos os tipos de intervenções de atividade física e incluir todas as faixas etárias, usando apenas dados de ECRs em pessoas com DCC. Esperamos que, ao realizar esta revisão, possamos esclarecer a eficácia das intervenções de atividade física, destacar futuros caminhos para pesquisa e informar futuras políticas de saúde. O B J E C T I V O S Avaliar a eficácia e a segurança de todos os tipos de intervenções de atividade física em comparação com o tratamento padrão em indivíduos com doença cardíaca congênita. ↳IntervincestramentoO 2 Aptidãocardiorespiratória consumMaximoDebito XDiferenaa o Como há a melhoria desse consumo máximo de oxigénio pelaAfe o treinamento físico? -> contrabilidade de miocárdio -> atividade mitocondrial & Proliferação de cílulas-tronco ↳ biodisponibilidade de NO -Adaptações das fibras musculares ↳ Fatoresparaaumentaaa e · Alteração do recrutamento motor · Preservação do diafragma · Liberação de citocinas inflamatórias https://goodnotes.com/ Cochrane Evidências confiáveis. Decisões informadas. Melhor saúde. Bibliot eca Base de dados Cochrane de revisões sistemáticas Intervenções de atividade física para pessoas com doença cardíaca congênita (Revisão) Copyright © 2020 The Cochrane Collaboration. Publicado por John Wiley & Sons, Ltd. 7 M E T H O D S Critérios para considerar estudos para esta revisão Tipos de estudos Planejamos incluir todos os tipos de ensaios clínicos randomizados (RCT), incluindo, entre outros, desenhos paralelos, cruzados e de grupos. Incluímos apenas estudos paralelos e cruzados randomizados: esses estudos compararam todos os tipos de intervenções de atividade física a um comparador "sem atividade física/sem exercício". Incluímos ◦ força de preensão ◦ teste isocinético ◦ capacidade de resistência muscular • Eventos adversos Previmos que haveria uma variabilidade substancial nas medidas de resultados relatados e abordamos os resultados primários da seguinte forma. Aptidão cardiorrespiratória (CRF) incluíram estudos independentemente de sua duração de acompanhamento. Combinamos o consumo de oxigênio de pico (pico V̇ O2) medido Tipos de participantes Incluímos todos os indivíduos com diagnóstico de doença cardíaca congênita que foram considerados adequados para participar de uma intervenção de atividade física ou treinamento de exercícios. Incluímos todos os tipos de cardiopatia congênita, independentemente de cuidados médicos anteriores, e os classificamos como leves, moderados ou graves (Hoffman 2002). Também incluímos populações pediátricas (5 a 18 anos de idade) e adultas (> 18 anos de idade). Tipos de intervenções Identificamos e incluímos três tipos de intervenção: promoção de atividade física (AF); treinamento de exercícios; e treinamento muscular inspiratório (TMI). Os estudos de promoção de AF incorporaram componentes psicológicos para promover e educar os participantes sobre os benefícios do exercício, enquanto os estudos de treinamento de exercícios "prescreveram" exercícios em uma dose definida, seja em um hospital ou em um ambiente domiciliar. O TMI não era um tipo de intervenção previsto na fase de protocolo; nós o incluímos devido ao seu uso crescente em cuidados clínicos (Pufulete 2019). Além disso, incluímos intervenções estruturadas versus não estruturadas, supervisionadas versus não supervisionadas, domiciliares versus hospitalares e de componente único versus multicomponente. Todas as intervenções foram comparadas a um controle "sem atividade física/atividade física como de costume"; e tanto o grupo de intervenção quanto o de controle receberam cuidados médicos habituais. Tipos de medidas de resultados Os estudos deveriam ter a intenção de avaliar qualquer um dos resultados tanto no grupo de intervenção quanto no grupo de controle. Na fase do protocolo, pretendíamos extrair os resultados em dois momentos: no final da intervenção e no acompanhamento de longo prazo (> 12 meses). Devido à falta de dados de acompanhamento de longo prazo, extraímos os dados apenas no final da intervenção. Procuramos relatar os seguintes resultados primários e secundários, mas eles não formaram a base de nossos critérios de inclusão/exclusão. Resultados primários • Aptidão cardiorrespiratória máxima (CRF) • Qualidade de vida relacionada à saúde determinada por um questionário validado • Medidas "objetivas" de atividade física em dispositivos Resultados secundários • CRF submáximo • Medidas "subjetivas" de atividade física baseadas em questionários validados • Retorno ao trabalho ou à educação em tempo integral • Admissões hospitalares • A força muscular é determinada por: · Com ativi Sem ativide a* - - - - https://goodnotes.com/ Cochrane Evidências confiáveis. Decisões informadas. Melhor saúde. Bibliot eca Base de dados Cochrane de revisões sistemáticas Intervenções de atividade física para pessoas com doença cardíaca congênita (Revisão) Copyright © 2020 The Cochrane Collaboration. Publicado por John Wiley & Sons, Ltd. 8 em mililitros por quilograma por minuto (mL.kg-1.min-1) como nossa medida de CRF máxima. O pico de V˙ O2 foi avaliado por protocolos validados de teste de exercício cardiopulmonar, medindo o consumo de oxigênio direta ou indiretamente (pelo consumo estimado de oxigênio), usando uma esteira ou um cicloergômetro. O resultado do CRF submáximo foi o consumo de oxigênio por quilograma de massa corporal (V˙ O2 mL.kg- 1.min-1) no limiar de troca gasosa (GET). Qualidade de vida relacionada à saúde (HRQoL) Como previsto, houve grande variabilidade nas escalas de HRQoL utilizadas; reunimos os dados de HRQoL em uma meta- análise quando apropriado e relatamos toda a HRQoL na Tabela 1 e resumimos no texto. Medições de atividade física feitas com dispositivos A atividade física foi medida apenas por acelerometria. Agrupamos os dados, independentementedo dispositivo (Actigraph GT3X, Actigraph GT1M), das configurações do dispositivo (a época variou de 5 a 60 segundos) e do parâmetro de atividade medido (tempo gasto em AFMV por dia como porcentagem (n = 1) e minutos gastos em AFMV por dia), de acordo com o protocolo. Não havia dados de frequência cardíaca para analisar. e parâmetro de atividade medido (tempo gasto em MVPA por dia como uma porcentagem (n = 1) e minutos gastos em MVPA por dia) de acordo com o protocolo. Não havia dados de frequência cardíaca para analisar. Métodos de busca para identificação de estudos Pesquisas eletrônicas Fizemos uma pesquisa sistemática nos seguintes bancos de dados em 23 de setembro de 2019. • CENTRAL na Biblioteca Cochrane (Edição 9 de 12, 2019) • Epub Ahead of Print, Citações em processo e outras citações não indexadas, MEDLINE Daily e MEDLINE (Ovid, 1946 a 19 de setembro de 2019) • Embase (Ovid, 1980 a 2019, semana 38) • Índice Cumulativo de Literatura de Enfermagem e Saúde Aliada (CINAHL) (EBSCOHost, 1937 a 23 de setembro de 2019) • Banco de dados de medicina complementar e aliada (AMED) (Ovid, 1985 a setembro de 2019) • Índice de citação BIOSIS (Clarivate Analytics, 1926 a 23 de setembro de 2019) • Coleção principal da Web of Science (Clarivate Analytics, 1900 a 23 de setembro de 2019) • Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) (Bireme, 1982 a 23 de setembro de 2019) • DARE (NIHR Centre for Reviews and Dissemination www.crd.york.ac.uk, desde o início até 31 de março de 2015 (quando esse banco de dados parou de adicionar registros)). https://goodnotes.com/ Cochrane Evidências confiáveis. Decisões informadas. Melhor saúde. Bibliot eca Base de dados Cochrane de revisões sistemáticas Intervenções de atividade física para pessoas com doença cardíaca congênita (Revisão) Copyright © 2020 The Cochrane Collaboration. Publicado por John Wiley & Sons, Ltd. 9 Aplicamos o filtro RCT de maximização de sensibilidade da Cochrane para MEDLINE e para os termos do Embase, conforme recomendado no Manual Cochrane para Revisões Sistemáticas de Intervenções (Lefebvre 2011; Higgins 2011). Para a CINAHL, usamos o filtro Cochrane CINAHL RCT (Glanville 2019). Para todos os outros bancos de dados, exceto CENTRAL, LILACS e DARE, aplicamos uma adaptação do filtro Cochrane RCT. Consulte o Apêndice 1 para ver as estratégias de busca. Pesquisa de outros recursos Fizemos uma busca no ClinicalTrials.gov em 11 de setembro de 2020 para estudos em andamento ou não publicados. Também pesquisamos manualmente a lista de referências de revisões relevantes, estudos randomizados e não randomizados e editoriais para encontrar estudos adicionais. Entramos em contato com os autores dos estudos e especialistas da área para perguntar se havia algum estudo perdido, não relatado ou em andamento. Nós Também procuramos por declarações de retratação e erratas dos estudos incluídos. Coleta e análise de dados Seleção de estudos Dois autores da revisão (CAW e CW) selecionaram independentemente os títulos e resumos para inclusão de todos os possíveis estudos que identificamos nas buscas. Em seguida, obtivemos os textos completos e ambos os autores da revisão (CAW e CW) os leram independentemente para confirmar a elegibilidade; no caso de exclusão, documentamos os motivos. Isso foi facilitado pelo software de revisão sistemática Covidence. Dois autores (LL e RST) arbitraram se surgisse alguma discordância que não pudesse ser corrigida por meio de discussão. Registramos o processo de seleção com um diagrama de fluxo PRISMA (Figura 1) e Características dos estudos excluídos (Liberati 2009). https://goodnotes.com/ Cochrane Evidências confiáveis. Decisões informadas. Melhor saúde. Bibliot eca Base de dados Cochrane de revisões sistemáticas Intervenções de atividade física para pessoas com doença cardíaca congênita (Revisão) Copyright © 2020 The Cochrane Collaboration. Publicado por John Wiley & Sons, Ltd. 10 Figura 1. Diagrama de fluxo do estudo https://goodnotes.com/ Cochrane Evidências confiáveis. Decisões informadas. Melhor saúde. Bibliot eca Base de dados Cochrane de revisões sistemáticas Intervenções de atividade física para pessoas com doença cardíaca congênita (Revisão) Copyright © 2020 The Cochrane Collaboration. Publicado por John Wiley & Sons, Ltd. 11 Figura 1 (Continuação) Extração e gerenciamento de dados Dois autores (CAW e CW) pilotaram independentemente um formulário de coleta de dados e extraíram independentemente os dados de resultados dos estudos incluídos. Um autor da revisão (CW) transferiu os dados para o RevMan Web 2019; e CAW verificou se os dados foram inseridos corretamente. Extraímos as seguintes características do estudo. • Participantes: N randomizados, N perdidos para acompanhamento, N analisados, idade média (± desvio padrão), gênero, gravidade da condição*, critérios de inclusão e critérios de exclusão. • Métodos: projeto do estudo, duração total do estudo, local do estudo, data do estudo, desistências, número de centros de estudo e local. • Intervenções: descrição da intervenção (incluindo a frequência, a intensidade, a duração e a modalidade da intervenção), comparação e co-intervenções. • Resultados: resultados primários e secundários especificados e coletados, e pontos de tempo relatados. • Notas: financiamento do estudo e conflitos de interesse notáveis dos autores do estudo. *Como a DCC é uma doença incrivelmente variada e complexa, classificamos a gravidade da condição usando os critérios de Hoffman 2002 como "leve", "moderada" ou "grave" (consulte o Apêndice 2 para obter mais informações). Escolhemos a classificação de Hoffman porque ela é muito inclusiva e não prejudica as diferenças individuais intra-diagnósticas; desde então, ela foi adotada nas diretrizes mais recentes da Força-Tarefa dos EUA para doenças cardíacas congênitas em adultos (Warnes 2008). Usamos esses critérios para descrever os dados do estudo (para ajudar o leitor); não os usamos para análises de subgrupos. Avaliação do risco de viés nos estudos incluídos Dois autores da revisão (CAW e CW) avaliaram independentemente o risco de viés de cada estudo usando a ferramenta recentemente revisada "Risk of bias in randomised trials (RoB 2)" (acessada em 28 de janeiro de 2020) (Higgins 2019). Avaliamos o risco de viés para cada resultado do estudo usando os seguintes critérios Cochrane RoB 2 (Higgins 2019). • Viés decorrente do processo de randomização https://goodnotes.com/ Cochrane Evidências confiáveis. Decisões informadas. Melhor saúde. Bibliot eca Base de dados Cochrane de revisões sistemáticas Intervenções de atividade física para pessoas com doença cardíaca congênita (Revisão) Copyright © 2020 The Cochrane Collaboration. Publicado por John Wiley & Sons, Ltd. 12 • Viés devido a desvios das intervenções pretendidas • Viés devido à falta de dados de resultados • Viés na medição do resultado • Viés na seleção do resultado relatado Para cada domínio, uma série de perguntas de sinalização com as respostas (sim, provavelmente sim, sem informação, provavelmente não, não) determinam o risco de viés (baixo risco, algumas preocupações e alto risco). Incluímos um texto junto com os julgamentos para fornecer informações de apoio às nossas decisões (consulte Risco de viés nos estudos incluídos). Decidimos o risco de viés de um desfecho (por exemplo, qualidade de vida relacionada à saúde (HRQoL)) pelo seu desempenho em cada domínio: se julgássemos um domínio como "algumas preocupações" ou "alto risco", esse julgamento seria considerado para todo o desfecho. Avaliamos o risco de viés da aptidão cardiorrespiratória máxima e submáxima (CRF), HRQoL, atividade física (PA) e força muscular no acompanhamento. O efeito da atribuição ou "intenção de tratar" foi nosso efeito de interesse e resumimos o risco de viés em semáforos nos gráficos florestais, na Tabela 1 para HRQoL e no texto. Medidasde efeito do tratamento Analisamos dados contínuos como diferença média com intervalos de confiança (ICs) de 95%. Quando um resultado foi medido e relatado de mais de uma maneira, relatamos uma diferença média padronizada (SMD) com ICs de 95%. Interpretamos a SMD usando as duas abordagens recomendadas no Manual (Schünemann 2017). Primeiro, interpretamos o tamanho médio do efeito da SMD usando a seguinte regra prática baseada nos tamanhos de efeito de Cohen (ou seja, 0,2 representa um efeito pequeno, 0,5 um efeito moderado e 0,8 um efeito grande) (Faraone 2008). Além disso, para os dados de atividade física, convertemos a SMD de volta para as unidades da escala original (minutos de atividade moderada a vigorosa) multiplicando a SMD média agrupada por um desvio padrão entre pessoas para um estudo específico (Opotowsky 2018). Corrigimos quaisquer diferenças na direção das escalas de QVRS (ou seja, quando algumas escalas têm uma pontuação mais baixa para uma QV melhor, uma redução na pontuação indicaria uma melhoria, enquanto uma escala que atribui pontuações mais altas para uma QV melhor veria um aumento na pontuação indicando um resultado positivo). Incluímos os dados de QVRS na meta-análise somente se fosse o escore geral ou total de QVRS. Para o resultado "eventos adversos", em que havia uma variável dicotômica (evento ou nenhum evento), analisamos isso usando dados de contagem e resumimos no texto. Onde https://goodnotes.com/ Cochrane Evidências confiáveis. Decisões informadas. Melhor saúde. Bibliot eca Base de dados Cochrane de revisões sistemáticas Intervenções de atividade física para pessoas com doença cardíaca congênita (Revisão) Copyright © 2020 The Cochrane Collaboration. Publicado por John Wiley & Sons, Ltd. 13 os dados foram distorcidos e relatados como medianas e intervalos interquartis, nós os convertemos em médias e desvios padrão usando equações validadas (Wan 2014). Questões de unidade de análise Identificamos apenas estudos com randomização individual. Apenas um estudo apresentou dados de acompanhamento de longo prazo (Winter 2012); nesse caso, extraímos os dados no final da intervenção para manter a consistência com todos os outros estudos. Um estudo continha três braços: treinamento contínuo de exercícios; treinamento intervalado de exercícios; e um grupo de controle (Novakovic 2018). Nesse caso, dividimos o número randomizado para o grupo de controle pela metade para obter o denominador para a análise de dados; as médias e o desvio padrão para o grupo de controle permaneceram inalterados para ambas as comparações. Um estudo teve um desenho cruzado randomizado, mas só contribuiu com dados antes do cruzamento (Fritz 2020); portanto, não foi necessário considerar um período de washout. Como lidar com dados ausentes Entramos em contato com vários autores para verificar as principais características do estudo (como a randomização), esclarecer dúvidas sobre dados e obter dados numéricos de resultados ausentes. Quando os dados foram apresentados graficamente e não foi possível obter dados numéricos dos autores, usamos o WebPlotDigitizer para extrair essas informações. Avaliação da heterogeneidade Exploramos a heterogeneidade entre os estudos incluídos de forma qualitativa (por meio de inspeção visual de gráficos florestais e comparando as características dos estudos incluídos) e quantitativa (usando o teste Chi² de heterogeneidade e a estatística I²). Usamos um limite de I² maior que 50% para representar heterogeneidade substancial para resultados contínuos (Deeks 2017). Avaliação de vieses de relatórios Conseguimos reunir mais de 10 estudos em nosso resultado primário "aptidão cardiorrespiratória máxima". Em seguida, criamos e examinamos um gráfico de funil e usamos o teste de Egger para explorar possíveis vieses de estudos pequenos para esse resultado primário (Egger 1997). Síntese de dados Realizamos metanálises com ICs de 95%, incluindo todos os estudos disponíveis quando apropriado (ou seja, quando os tratamentos, os participantes e a questão clínica subjacente eram semelhantes o suficiente para que o agrupamento fosse apropriado). Usamos meta-análises de efeitos aleatórios para todas as análises devido à heterogeneidade qualitativa (tipos de intervenções e gravidade do DCC) e quantitativa (estatística) presente. As evidências de heterogeneidade substancial foram confirmadas com o uso da estatística I2 de mais de 50%, o que deu uma justificativa adicional para uma análise de efeitos aleatórios. Os efeitos aleatórios oferecem uma abordagem estatística mais conservadora, pois o intervalo de confiança em torno de uma estimativa de efeitos aleatórios é mais amplo do que o intervalo de confiança em torno de uma estimativa de efeito fixo (Heran 2008a; Heran 2008b). Quando um resultado foi medido e relatado de mais de uma forma, relatamos uma diferença média padronizada (SMD) com 95% CI. Processamos os dados de acordo com as orientações do Manual (Higgins 2011). Concluímos a síntese e as análises de dados usando o software RevMan Web (RevMan Web 2019); e realizamos a análise de metarregressão usando o comando "metareg" no Stata https://goodnotes.com/ Cochrane Evidências confiáveis. Decisões informadas. Melhor saúde. Bibliot eca Base de dados Cochrane de revisões sistemáticas Intervenções de atividade física para pessoas com doença cardíaca congênita (Revisão) Copyright © 2020 The Cochrane Collaboration. Publicado por John Wiley & Sons, Ltd. 14 versão 14.2 (Stata 2015 [Programa de computador]). Criamos figuras adicionais usando o GraphPad (GraphPad Prism). Não foi possível agrupar algumas HRQoL. Nesse caso, a d o t a m o s uma versão modificada de uma tabela de contagem de votos, o que nos permitiu resumir os dados descritivos, o risco de viés e a direção do efeito. Embora esse método de síntese sem meta-análise (SWiM) tenha limitações significativas, acreditamos que seja o único método SWiM que nos permite comunicar os resultados em um formato transparente e conciso (Campbell 2020). Análise de subgrupo e investigação de heterogeneidade Dividimos o resultado "aptidão cardiorrespiratória máxima" em duas análises de subgrupo: A Análise 1.1 relata o efeito do tipo de intervenção de atividade física (ou seja, promoção de AF, treinamento de exercícios e treinamento muscular inspiratório (TMI); e a Análise 1.6 relata o efeito da intervenção em cada grupo de DCC (ou seja, ventrículo único, tetralogia de Fallot e outros/DCC mista). Usamos a metarregressão para avaliar os possíveis modificadores do efeito do tratamento de todas as intervenções (promoção de AF, treinamento físico e TMI) sobre o condicionamento cardiorrespiratório máximo. Devido ao número limitado de estudos para a relação de co-variáveis, limitamos a meta-regressão apenas à análise univariada (Higgins 2011). A meta-regressão incluiu as seguintes co- variáveis. • Tipo de intervenção (promoção de AF ou treinamento de exercícios ou IMT (variável categórica)). • "Dose" da intervenção de exercício (dose = número de semanas de treinamento de exercício × número médio de sessões/semana × duração média da sessão em minutos) (variável contínua). • Duração do período de intervenção/acompanhamento (variável contínua). • Tamanho da amostra (variável contínua). • Ambiente (domiciliar ou central) (variável categórica). • Local do estudo (América do Norte, Europa ou Ásia) (variável categórica). • Idade dos participantes (pediátricos ou adultos) (variável categórica). • Porcentagem de participantes do sexo masculino (variável contínua). • Aptidão cardiorrespiratória de base (variável contínua). • Risco de viés (variável categórica). Devido à falta de dados, reunimos todas as lesões individuais de ConHD (Tabela 2). Isso tem limitações devido à heterogeneidade dentro da condição e entre as condições no status clínico (Amedro 2017; Kempny 2012). Portanto, usamos a aptidão cardiorrespiratória pré-intervenção(linha de base) como uma covariável de metarregressão para levar em conta a heterogeneidade. Análise de sensibilidade Realizamos as seguintes análises de sensibilidade para o resultado da aptidão cardiorrespiratória máxima: remoção de estudos com alto risco de viés; métodos diretos versus indiretos de medição/estimativa do pico de V˙ O2 ; uso de um modelo de efeito fixo; inserção de todas as pontuações de mudança disponíveis; e remoção de pontuações de resultados computados (conversão de medianas e intervalos interquartílicos em médias ± desvios padrão). Não realizamos análises de sensibilidade para os outros desfechos da revisão, devido à falta de estudos incluídos nos respectivos desfechos e à similaridade dos estudos agrupados. https://goodnotes.com/ Cochrane Evidências confiáveis. Decisões informadas. Melhor saúde. Bibliot eca Base de dados Cochrane de revisões sistemáticas Intervenções de atividade física para pessoas com doença cardíaca congênita (Revisão) Copyright © 2020 The Cochrane Collaboration. Publicado por John Wiley & Sons, Ltd. 15 Resumo das conclusões e avaliação da certeza das evidências Criamos o "Resumo das descobertas 1" usando o RevMan Web 2019 e relatamos os seguintes resultados: condicionamento cardiorrespiratório (CRF) máximo, qualidade de vida relacionada à saúde (HRQoL), medidas "objetivas" de atividade física (PA) usadas no dispositivo, CRF submáximo, força muscular e eventos adversos. Dois revisores (CAW e CW) conduziram independentemente a análise GRADE usando o GRADEpro GDT. Quando surgiram divergências, pedimos aos coautores (LL e RST) que arbitrassem. Usamos o GRADE para avaliar a certeza das evidências disponíveis, ajudando a informar as decisões com base nessas evidências (Schünemann 2017). Usamos as cinco considerações do GRADE (limitações do estudo, consistência do efeito, imprecisão, indireção e viés de publicação) para avaliar a qualidade do conjunto de evidências, no que se refere aos estudos que contribuem com dados para as metanálises dos resultados pré-especificados. Justificamos todas as decisões de rebaixar a qualidade dos estudos usando notas de rodapé. Utilizamos métodos e recomendações descritos na Seção 8.5 e no Capítulo 12 do Manual Cochrane para Revisões Sistemáticas de Intervenções, usando o software GRADEpro (Higgins 2011). O acompanhamento de longo prazo (> 12 meses) após a intervenção foi o período de acompanhamento de maior interesse. Entretanto, como apenas um estudo relatou o acompanhamento de longo prazo, relatamos apenas o acompanhamento de curto prazo (imediatamente após a intervenção) na tabela "Resumo dos resultados". R E S U L T A S Descrição dos estudos Veja: Características dos estudos incluídos; Características dos estudos excluídos; Características dos estudos em andamento; Características dos estudos que aguardam classificação. Resultados da pesquisa Identificamos 3.806 referências por meio de nossas pesquisas eletrônicas e manuais. Após a desduplicação e a triagem de títulos e resumos, recuperamos 124 referências. Após a triagem do texto completo, identificamos 15 ECRs de 39 referências (consulte a Figura 1). A pesquisa nas listas de referências das publicações elegíveis não revelou publicações adicionais para inclusão. Entramos em contato com 18 autores correspondentes para obter mais informações sobre a inclusão do estudo. Quando não foi possível entrar em contato com os autores, incluímos esses estudos (n = 5) na tabela Estudos aguardando classificação. Estudos incluídos População Incluímos 15 ECRs com 924 participantes (50% ± 12% do sexo masculino) na revisão. Havia cinco ECRs pediátricos e 10 ECRs adultos com 500 participantes e 424 participantes, respectivamente. Todos os ECRs pediátricos foram realizados na Europa, enquanto os estudos com adultos foram realizados na Europa (n = 6), América do Norte (n = 3) e Ásia (n = 1). Havia 11 ECRs que incluíam participantes com classificação grave (n = 559); três ECRs que combinavam classificações leve, moderada e grave (n = 254); e um ECR que incluía apenas participantes com classificação leve (n = 111). A Tabela 2 relata as lesões individuais de ConHD que agrupamos nas metanálises. 50 https://goodnotes.com/ Cochrane Evidências confiáveis. Decisões informadas. Melhor saúde. Bibliot eca Base de dados Cochrane de revisões sistemáticas Intervenções de atividade física para pessoas com doença cardíaca congênita (Revisão) Copyright © 2020 The Cochrane Collaboration. Publicado por John Wiley & Sons, Ltd. 16 Intervenção Identificamos três tipos distintos de intervenções: treinamento com exercícios (n = 11); promoção de atividade física (n = 3); e treinamento muscular inspiratório (IMT) (n = 1). Consulte a Tabela 3 para ver as características dos estudos sobre treinamento de exercícios. Os objetivos da promoção da atividade física foram variados: Morrison 2013 e Klausen 2016 usaram técnicas motivacionais (entrevistas e definição de metas vs. incentivo baseado em texto "eletrônico") para melhorar a atividade física e o condicionamento físico em crianças e adolescentes; enquanto outra intervenção usou uma intervenção psicológica baseada na família com um subcomponente de promoção de atividade física com o objetivo de melhorar a QVRS, o tempo/comportamento na escola e o prazer esportivo em crianças pequenas (van der Mheen 2019). O único estudo de TMI incluído na revisão teve como objetivo avaliar a eficácia do TMI em adultos com DCC grave (circulações de Fontan). A intervenção foi um projeto cruzado e randomizado usando um treinador muscular inspiratório disponível comercialmente. Os participantes completaram três séries de 10 a 30 repetições todos os dias durante seis meses; a intensidade podia ser ajustada de 10 cm H2 O a 90 cm H2 O e era individualizada para cada sessão de treinamento para manter um efeito de treinamento ideal (Fritz 2020). Comparação Todos os estudos foram comparados aos cuidados habituais em sua região. Apenas um estudo tinha três braços: dois braços de intervenção (treinamento intervalado e contínuo) e um braço de controle (Novakovic 2018). Resultados primários A aptidão cardiorrespiratória máxima (CRF) foi medida em 14 dos 15 (93,3%) estudos. A qualidade de vida relacionada à saúde (HRQoL) foi relatada em 8 dos 15 (53,3%) estudos, usando uma variedade de questionários validados resumidos na Tabela 1. Quatro estudos (26,6%) relataram medidas de atividade física em dispositivos, usando uma variedade de acelerômetros, pontos de corte e parâmetros, como tempo gasto como porcentagem em atividade moderada a muito vigorosa, minutos médios de atividade moderada a vigorosa (MVPA) e minutos totais por dia gastos em MVPA avaliados usando pontos de corte de acelerômetro superiores a 2000 contagens (Duppen 2015; Klausen 2016; Morrison 2013; Opotowsky 2018). Nenhum estudo usou pontos de corte específicos para doenças. Resultados secundários Apenas um estudo relatou numericamente a atividade física baseada em questionário (Duppen 2015). Klausen, 2016, usou questionários em combinação com medidas de dispositivos usados, mas não r e l a t o u os dados do questionário, pois apresentou resultados semelhantes. Nenhum estudo mediu o retorno ao trabalho ou à educação em tempo integral. No entanto, um estudo relatou episódios de afastamento da escola por um ou mais dias (van der Mheen 2019). Nenhum estudo relatou internações hospitalares. A CRF submáxima foi relatada de várias maneiras: a mais comumente relatada foi o consumo de oxigênio no limiar de troca gasosa (GET) escalonado para a massa corporal (mL.kg-1.min- 1) (n = 5 estudos) e os equivalentes ventilatórios (V˙ E) sobre o volume de produção de dióxido de carbono (V˙ E/V˙ CO2 slope) (n = 4 estudos) (Avila 2016; Duppen 2015; Fritz 2020; Moalla 2006; Novakovic 2018; Opotowsky 2018; van Dissel 2019; Westhoff-Bleck 2013). O consumo absoluto de oxigênio no GET (mL.min-1), a potênciade saída em watts no GET, o VE no GET, a frequência cardíaca no GET e a inclinação da eficiência do consumo de oxigênio foram relatados uma vez. A força muscular só foi relatada por um estudo que utilizou teste isocinético (Moalla 2006); e os eventos adversos foram relatados por 11 estudos, independentemente da ocorrência real de um evento adverso (Avila 2016; Duppen 2015; Fritz - - - https://goodnotes.com/ Cochrane Evidências confiáveis. Decisões informadas. Melhor saúde. Bibliot eca Base de dados Cochrane de revisões sistemáticas Intervenções de atividade física para pessoas com doença cardíaca congênita (Revisão) Copyright © 2020 The Cochrane Collaboration. Publicado por John Wiley & Sons, Ltd. 17 - + + ? ? - ? + + ? ? ? - ? - - ? - ? + ? ? ? ? ? + ? ? ? ? + + + ? ? ? + + + ? ? ? + + + + ? ? + + + ? ? ? + + + ? ? ? + + + ? ? ? ? + ? ? ? ? 2020; Klausen 2016; Novakovic 2018; Opotowsky 2018; Sandberg 2018; Therrien 2003; van Dissel 2019; Westhoff-Bleck 2013; Winter 2012). Estudos excluídos Excluímos 85 referências durante a revisão de texto completo, entre as quais 32 devido a um desenho de estudo incorreto, 15 por serem estudos em andamento e 8 por incluírem a população de pacientes errada. Para saber mais sobre as exclusões, consulte a Figura 1 e as Características dos estudos excluídos. Risco de viés nos estudos incluídos As avaliações de risco de viés para cada resultado, incluindo todos os julgamentos de domínio e suporte para julgamento, estão localizadas na seção Risco de viés (localizada após as Características dos estudos incluídos), ao lado de todos os gráficos florestais e na Tabela 1 para HRQoL. Para acessar dados mais detalhados de avaliação do risco de viés, use o seguinte link (doi.org/10.24378/exe.2363). O risco de viés dos resultados em todos os estudos foi semelhante e predominantemente de "algumas preocupações". Os autores dos estudos relataram que os detalhes dos avaliadores de resultados cegos (membros da equipe que lidam com o paciente e realizam as avaliações de resultados, ou seja, a pessoa que realiza o teste de exercício ou o questionário) e planos de análise estatística pré-acordados com detalhes suficientes. Na maioria dos desfechos, o risco de viés foi semelhante: julgamos como "algumas preocupações". A única exceção foi a HRQoL, que julgamos ter alto risco de viés devido à natureza dos questionários auto-relatados, à falta de cegamento dos participantes e de outros avaliadores de resultados. Efeitos das intervenções Veja: Resumo dos resultados 1 Resumo dos resultados da comparação principal. Intervenções de atividade física e exercício comparadas a cuidados habituais para pessoas com doença cardíaca congênita. Consulte o Resumo das descobertas 1 e os gráficos florestais (Figura 2, Figura 3, Figura 4, Figura 5, Figura 6). Figura 2. Intervenções de promoção de atividade física, treinamento de exercícios e treinamento muscular inspiratório versus nenhuma atividade (cuidados habituais) em pessoas com cardiopatia congênita. Resultado: Aptidão cardiorrespiratória máxima (V˙ O2 mL.kg-1.min-1 no exercício máximo). Atividade física Nenhuma atividade (cuidados habituais) Diferença média Diferença média Risco de viés Estudo ou subgrupo 1.1.1 Treinamento de exercícios Therrien 2003 Moalla 2006 Madhavi 2011 Inverno de 2012 Westhoff-Bleck 2013 Duppen 2015 Ávila 2016 Sandberg 2018 Opotowsky 2018 Novakovic 2018 (1) Novakovic 2018 (2) van Dissel 2019 Subtotal (95% CI) Média [mL/kg/min] 24.3 33 43.84 29 25.9 35.9 28.6 25.1 1 26.5 24 25.4 DP [mL/kg/min] 8.2 6.2 10.33 7 6.1 7.4 7.1 6.16 1.5 12.5 6.2 6.6 Total 9 10 51 24 19 43 13 13 13 9 9 17 230 Média [mL/kg/min] 22.1 29.6 30.99 26 23.5 34.2 28.5 24.03 -1.2 23.3 23.3 27.7 DP [mL/kg/min] 6.5 7.2 7.96 8 5.3 8.6 6.01 3.33 2.3 8.5 8.5 5.6 Total 8 8 61 22 21 30 4 10 15 5 4 17 205 Peso 4.8% 5.4% 8.1% 7.2% 8.0% 7.8% 4.8% 7.6% 9.9% 2.7% 3.5% 7.4% 77.3% IV, aleatório, IC de 95% [mL/kg/min] 2.20 [-4.80 , 9.20] 3.40 [-2.90 , 9.70] 12.85 [9.38 , 16.32] 3.00 [-1.36 , 7.36] 2.40 [-1.16 , 5.96] 1.70 [-2.09 , 5.49] 0.10 [-6.94 , 7.14] 1.07 [-2.86 , 5.00] 2.20 [0.78 , 3.62] 3.20 [-7.85 , 14.25] 0.70 [-8.56 , 9.96] -2.30 [-6.41 , 1.81] 2.74 [0.36 , 5.12] IV, aleatório, IC de 95% [mL/kg/min] A B C D E F Heterogeneidade: TauZ = 10,92; ChiZ = 40,79, df = 11 (P