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Direitos autorais © 2020 The Cochrane Collaboration. Publicado por John Wiley & 
Sons, Ltd.
Intervenções de atividade física para pessoas com doença 
cardíaca congênita (Revisão)
Cochrane
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Williams CA, Wadey C, Pieles G, Stuart G, Taylor RS, Long L
Williams CA, Wadey C, Pieles G, Stuart G, Taylor RS, Long L.
Intervenções de atividade física para pessoas com doença cardíaca congênita. 
Banco de Dados Cochrane de Revisões Sistemáticas 2020, Edição 10. Art. No.: 
CD013400. DOI: 10.1002/14651858.CD013400.pub2.
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Intervenções de atividade física para pessoas com doença cardíaca congênita (Revisão)
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Copyright © 2020 The Cochrane Collaboration. Publicado por John Wiley & Sons, Ltd.
T A B E L A D O S C O N T E N T O S
RESUMO .................................................................................................................................................................................................. 1
RESUMO EM LINGUAGEM SIMPLES .................................................................................................................................................................... 2
RESUMO DAS CONSTATAÇÕES ........................................................................................................................................................................... 3
ANTECEDENTES ........................................................................................................................................................................................... 5
OBJETIVOS ............................................................................................................................................................................................... 5
MÉTODOS .................................................................................................................................................................................................. 6
Figura 1. .............................................................................................................................................................................................. 8
RESULTADOS ..................................................................................................................................................................................................... 11
Figura 2. .............................................................................................................................................................................................. 12
Figura 3. .............................................................................................................................................................................................. 13
Figura 4. .............................................................................................................................................................................................. 13
Figura 5. .............................................................................................................................................................................................. 14
Figura 6. .............................................................................................................................................................................................. 14
Figura 7. .............................................................................................................................................................................................. 15
Figura 8. .............................................................................................................................................................................................. 16
DISCUSSÃO ..........................................................................................................................................................................................................17
CONCLUSÕES DOS AUTORES ........................................................................................................................................................................ 19
AGRADECIMENTOS ............................................................................................................................................................................. 19
REFERÊNCIAS ............................................................................................................................................................................................. 20
CARACTERÍSTICAS DOS ESTUDOS ............................................................................................................................................................... 29
RISCO DE VIÉS ............................................................................................................................................................................................. 63
DADOS E ANÁLISES..............................................................................................................................................................................................67
Análise 1.1. Comparação 1: Intervenções de promoção de atividade física, treinamento de exercícios e treinamento muscular inspiratório 
versus 68
nenhuma atividade (tratamento usual) em pessoas com doença cardíaca congênita, Resultado 1: Aptidão cardiorrespiratória 
máxima ....................... Análise 1.2. Comparação 1: Promoção de atividade física, treinamento de exercícios e intervenções de 
treinamento muscular inspiratório versus 69
nenhuma atividade (tratamento usual) em pessoas com doença cardíaca congênita, Resultado 2: Qualidade de vida relacionada à saúde 
................................
Análise 1.3. Comparação 1: Intervenções de promoção de atividade física, treinamento de exercícios e treinamento muscular inspiratório 
versus 69
nenhuma atividade (tratamento usual) em pessoas com doença cardíaca congênita, Resultado 3: Atividade física (dispositivo usado) 
............................ Análise 1.4. Comparação 1: Promoção de atividade física, treinamento de exercícios e intervenções de treinamento 
muscular inspiratório versus 70
nenhuma atividade (cuidados habituais) em pessoas com doença cardíaca congênita, Desfecho 4: Aptidão cardiorrespiratória 
submáxima (gás
limiar de troca) ..........................................................................................................................................................................
Análise 1.5. Comparação 1: Intervenções de promoção de atividade física, treinamento de exercícios e treinamento muscular inspiratório 
versus 70
nenhuma atividade (tratamento usual) em pessoas com doença cardíaca congênita, Resultado 5: Força muscular 
................................................ Análise 1.6. Comparação 1: Promoção de atividade física, treinamento de exercícios e intervenções de 
treinamento muscular inspiratório versus 71
nenhuma atividade (tratamento usual) em pessoas com cardiopatia congênita, Desfecho 6: Aptidão cardiorrespiratória máxima (tipo de 
cardiopatia congênita)
análise de subgrupo) .............................................................................................................................................................................
TABELAS ADICIONAIS ................................................................................................................................................................................. 72
APÊNDICES ..............................................................................................................................................................................................habituais)
Diferença média std. Diferença média std. Risco de viés
Estudo ou 
subgrupo
Duppen 2015 (1)
Klausen 2016
Morrison 2013
Opotowsky 2018
Média
12.7
40.3
57.2
103
SD
8.1
21.8
32.2
56
Total
28
81
62
11
Média
11.8
41.3
29.2
75
SD
6.2
22.9
27.3
25
Total
18
77
39
12
Peso
23.7%
30.2%
27.8%
18.3%
IV, randômico, IC de 
95%
0.12 [-0.47 , 0.71]
-0.04 [-0.36 , 0.27]
0.91 [0.49 , 1.33]
0.63 [-0.21 , 1.47]
IV, aleatório, IC de 
95%
A B C D E F
Total (IC 95%) 182 146 100.0% 0.38 [-0.15 , 0.92]
Heterogeneidade: TauZ = 0,22; ChiZ = 13,81, df = 3 (P = 0,003); IZ = 
78% Teste de efeito geral: Z = 1,42 (P = 0,16)
Teste para diferenças de subgrupo: Não aplicável
-2-1 0 1 2
Não favorece nenhuma atividade (tratamento usual) Favorece a atividade física
Notas de rodapé
(1) Medida de atividade: tempo gasto em atividade moderada a muito vigorosa como porcentagem. Todos os outros estudos relatam minutos de MVPA por dia.
Legenda do risco de viés
(A) Viés decorrente do processo de randomização
(B) Viés devido a desvios das intervenções pretendidas: Atividade física (dispositivo usado)
(C) Viés devido à falta de dados de resultados: Atividade física (dispositivo usado)
(D) Viés na medição do resultado: Atividade física (dispositivo usado)
(E) Viés na seleção do resultado relatado: Atividade física (dispositivo usado)
(F) Tendência geral: Atividade física (dispositivo usado)
+ + + ? ? ?
+ + ? + + ?
? + ? ? ? ?
+ + + ? ? ?
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? + ? ? ? ?
+ + + ? ? ?
Figura 5. Intervenções de treinamento de exercícios versus nenhuma atividade (cuidados habituais) em pessoas com doença 
cardíaca congênita. . Resultado: Aptidão cardiorrespiratória submáxima (V˙ O2 mL.kg-1.min-1 no limiar de troca 
gasosa).
Atividade física Nenhuma atividade 
(cuidados habituais)
Diferença média Diferença média Risco de viés
Estudo ou 
subgrupo
Média [mL/kg/min] DP [mL/kg/min] Total Média [mL/kg/min] DP [mL/kg/min] Total Peso IV, aleatório, IC de 95% 
[mL/kg/min]
IV, aleatório, IC de 95% 
[mL/kg/min]
A B C D E F
Moalla 2006 23.6 3.3 10 18.1 4.1 8 20.0% 5.50 [2.00 , 9.00] ? + + ? ? ?
Westhoff-Bleck 2013 16.2 5.3 19 15.5 3.7 21 25.1% 0.70 [-2.16 , 3.56]
Duppen 2015 20.9 5.9 46 20.6 6.2 31 26.0% 0.30 [-2.47 , 3.07] + + + ? ? ?
Ávila 2016 21 6.7 13 21.8 6.7 4 6.2% -0.80 [-8.31 , 6.71]
Novakovic 2018 (1) 20.1 5.4 9 18.1 4.2 4 10.8% 2.00 [-3.42 , 7.42] + + + ? ? ?
Novakovic 2018 (2) 22.6 5.4 9 18.1 4.2 5 11.9% 4.50 [-0.60 , 9.60] + + + ? ? ?
Total (IC 95%)
Heterogeneidade: TauZ = 2,01; ChiZ = 7,52, df = 5 (P = 0,18); IZ = 
33% Teste de efeito geral: Z = 2,01 (P = 0,04)
106 73 100.0% 2.05 [0.05 , 4.05]
-10-5 0 5 10
Teste para diferenças de subgrupo: Não se aplicaNão favorece nenhuma atividade (tratamento usual) Favorece a atividade física
Notas de rodapé
(1) braço de treinamento contínuo.
(2) braço de treinamento intervalado
Legenda do risco de viés
(A) Viés decorrente do processo de randomização
(B) Viés devido a desvios das intervenções pretendidas: Aptidão cardiorrespiratória submáxima (limiar de troca de gases)
(C) Viés devido à falta de dados de resultados: Aptidão cardiorrespiratória submáxima (limiar de troca de gases)
(D) Viés na medição do resultado: Aptidão cardiorrespiratória submáxima (limiar de troca de gases)
(E) Viés na seleção do resultado relatado: Aptidão cardiorrespiratória submáxima (limiar de troca de gases)
(F) Viés geral: condicionamento cardiorrespiratório submáximo (limiar de troca de gases)
Figura 6. Intervenções de treinamento de exercícios versus nenhuma atividade (cuidados habituais) em pessoas com doença 
cardíaca congênita. Resultado: Força muscular.
Estudo ou 
subgrupo
Atividade física
Média [MVC (N-m)] DP [MVC (N-m)] Total
Nenhuma atividade 
(cuidados habituais) Média [MVC (N-
m)] DP [MVC (N-m)]
Total
Diferença média
IV, aleatório, IC de 95% [MVC (N-
m)]
Diferença média
IV, aleatório, IC de 95% [MVC (N-
m)]
Risco de viés
A B C D E F
Legenda do risco de viés
(A) Viés decorrente do processo de randomização
(B) Viés devido a desvios das intervenções pretendidas: Força muscular
(C) Viés devido à falta de dados de resultados: Força muscular
(D) Viés na medição do resultado: Força muscular
(E) Viés na seleção do resultado relatado: Força muscular
(F) Tendência geral: Força muscular
Aptidão cardiorrespiratória máxima
Um total de 14 estudos (15 braços de treinamento, 732 
participantes) relatou a CRF máxima usando o consumo de 
oxigênio de pico (V˙ O de pico2 ) escalonado para a massa 
corporal (mL.kg-1.min- 1). Um estudo teve um acompanhamento 
de longo prazo de 36 meses após a intervenção (Winter 2012); o 
acompanhamento de todos os outros estudos foi feito após o 
término da intervenção (mediana de 12, IQR de 12 a 26 semanas). 
A maioria dos estudos relatou a média e o desvio padrão do 
escore pós-intervenção. No entanto, van Dissel 2019 relatou uma 
pontuação pós e uma pontuação de mudança da linha de base e 
Opotowsky 2018 relatou apenas a pontuação de mudança da 
linha de base. Para garantir a consistência, os escores de 
mudança foram incluídos somente quando nenhum escore pós 
foi relatado.
Reunimos todos os estudos disponíveis em uma meta-análise de 
efeitos aleatórios, com uma análise de subgrupo comparando os 
diferentes tipos de intervenção; não consideramos o resultado da 
análise de subgrupo significativo (Chi² = 5,34, df = 2, P = 0,07, I² = 
62,5%). Na análise conjunta, houve uma diferença média (MD) de 
1,89 mL.kg-1.min-1 (IC 95% -0,22 a 3,99; 14 estudos (15 braços de 
treinamento), 732 participantes; I2 = 75%). O subgrupo de 
treinamento com exercícios foi composto por 11 estudos (435 
participantes) e houve uma diferença média de 2,74 mL.kg-1.min-1 (IC 
95% 0,36 a 5,12; I2 = 73%)
contra uma diferença média de -1,71 mL.kg-1.min-1 (IC 95% -4,64
a 1,22, I2 = 37%) e 0,70 mL.kg-1.min-1 (IC 95% -4,83 a 6,23)
na promoção da atividade física e no treinamento muscular 
inspiratório, respectivamente (Figura 2).
17.13 [3.45 , 30.81] ? + + + ? ?9.4 8103.0719.4 10120.2Moalla 2006
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20
-20 -10 0 10 20
Favorece a ausência de atividade (tratamento usual) Favorece a atividade física
Realizamos uma análise de subgrupo adicional para o tipo de 
doença cardíaca congênita, que relatou uma diferença média 
combinada de
1,90 mL.kg-1.min-1 (IC 95% -0,14 a 3,95; 14 estudos (15 braços de 
treinamento), 732 participantes; I2 =73%). O teste para 
diferenças de subgrupo não revelou diferenças entre os 
subgrupos (P = 1,00); ventrículo único (MD 2,06, 95% CI -0,25 a 
4,38; n = 153), tetralogia de
Fallot (DM 1,97, IC 95% -1,11 a 5,05; n = 104) e outros ou mistos
(MD 1,98, 95% CI -1,67 a 5,62; n = 474), todos tiveram uma 
resposta semelhante a uma intervenção de atividade física 
(Análise 1.6).
Realizamos várias análises de sensibilidade separadas, 
removendo estudos com alto risco de viés (MD 0,92, IC 95% -0,27 
a 2,11; 12 estudos
(13 braços de treinamento), 603 participantes; I2 = 18%) 
(Madhavi 2011; Therrien 2003); e estudos que estimaram o pico 
de V˙ O2 usando protocolos validados (MD 1,07, IC 95% -0,14 a 
2,28; 12 estudos
(13 braços de treinamento), 519 participantes) (Madhavi 2011; 
Morrison 2013). Também relatamos o uso de metanálises de 
efeito fixo (MD 2,00, IC 95% 1,09 a 2,91; 14 estudos, 732 
participantes (15 braços de treinamento)); a inserção de todas 
as pontuações de mudança disponíveis (MD 1,98, IC 95% 0,09 
a3,86; 14 estudos (15 braços de treinamento), 732 
participantes) (Sandberg 2018); e a remoção de pontuações de 
resultados computados (conversão de medianas e intervalos 
interquartílicos em médias ± desvios padrão de Avila 2016, Fritz 
2020, Klausen 2016, Novakovic
2018, Sandberg 2018 e Winter 2012) (MD 2,84, IC 95% -0,21
a 5,88; 8 estudos, 423 participantes).
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Usamos a meta-regressão univariada para avaliar os resultados individuais. veja a Tabela 4 e a Figura 7). Isso indica que quanto 
mais curta a
preditores do pico de V˙ O2 . Fizemos a regressão de 10 preditores e 
o risco de viés e a duração da intervenção produziram associações 
significativas (para coeficientes de regressão e valores de P
Quanto maior o risco de viés, maior o efeito sobre o pico de V˙ O2 . 
Não houve evidência de viés de publicação (P = 0,268) (Figura 8). 
Usando o GRADE, avaliamos a evidência como sendo de certeza 
moderada devido à imprecisão.
Figura 7. Análises de meta-regressão que investigam o efeito do "risco geral de viés" e a "duração da intervenção". 
Resultado: Aptidão cardiorrespiratória máxima (consulte a Tabela 4).
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Subgrupos
Treinamento de 
exercícios
Promoção da atividade 
física
Treinamento dos músculos 
inspiratórios
Figura 8. Gráfico de funil investigando o viés de publicação. Resultado: Aptidão cardiorrespiratória máxima (teste de Egger 
1997, P=0,268).
0
2
4
6
8
10
-10-5 0 5 10
Qualidade de vida relacionada à saúde (HRQoL)
A HRQoL foi relatada por oito estudos usando uma variedade de 
questionários validados e um acompanhamento médio de 12 
semanas (Tabela 1). O "36-item short form health survey" (SF-
36) foi relatado com mais frequência (n = 5), seguido pelo 
"Congenital heart disease - TNO/ AZL adult quality of life 
questionnaire" (ConHD TAAQoL), que foi relatado duas vezes. 
Todos os outros questionários foram relatados uma vez. Sempre 
que possível, combinamos os escores de HRQoL em uma meta-
análise de efeitos aleatórios; pudemos incluir apenas três estudos 
nas análises devido à variedade de medidas relatadas. O 
resultado da análise foi uma diferença média padronizada de 0,76 
(IC 95% -0,13 a 1,65; I2 = 82%), o que sugere um tamanho de 
efeito moderado, indicando um efeito possivelmente benéfico 
das intervenções na QVRS (Figura 3). Entretanto, quando 
resumimos todas as evidências sobre a QVRS apresentadas na 
tabela de contagem de votos, isso não foi confirmado (Tabela 1). A 
tabela de contagem de votos tem como objetivo resumir todos 
os estudos e instrumentos usados para relatar a HRQoL. Dos 12 
questionários de QVRS relatados pelos oito estudos, apenas um 
questionário encontrou uma melhora significativa na QVRS 
(Madhavi 2011). Usando o GRADE, julgamos a certeza da 
evidência como "muito baixa" devido a preocupações sérias a 
muito sérias com relação ao risco de viés, inconsistência e 
imprecisão.
SE(MD [mL/kg/min])
MD [mL/kg/min]
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Medidas "objetivas" de atividade física em dispositivos
Quatro estudos (328 participantes) usaram medidas de 
atividade física com o uso de dispositivos e inserimos seus 
dados em uma meta-análise de efeitos aleatórios (Figura 4). O 
acompanhamento médio foi de 19 semanas (IQR 12 a 39 
semanas). Há evidências fracas de um pequeno efeito sobre os 
níveis de atividade física com uma diferença média 
padronizada de 0,38 (IC 95% -0,15 a 0,92; I2 = 78%). O 
tamanho do efeito pequeno indica um efeito possivelmente 
benéfico, embora pequeno, dos níveis de atividade física 
moderada a vigorosa. Reexpressando esses valores nas escalas 
originais, podemos relatar um aumento aproximado de 10 
minutos por dia em atividade física moderada a vigorosa (95% 
CI -2,50 a 22,20). Usando o GRADE, rebaixamos a certeza da 
evidência em dois níveis para baixa, devido a preocupações 
com inconsistência e imprecisão.
Medidas "subjetivas" de atividade física baseadas em 
questionários validados
Nenhum estudo mediu a atividade física usando apenas 
medidas de atividade física por questionário; dois estudos 
usaram-nas em combinação com medidas de dispositivos 
usados (Duppen 2015; Klausen 2016). O tempo de lazer ativo 
(esportes, caminhada e ciclismo) não foi diferente após uma 
intervenção de exercício; o tempo de lazer passivo (televisão e 
computador) reduziu significativamente em ambos os grupos.
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intervenção e grupo de controle, o que torna desafiadora sua 
atribuição à intervenção de exercícios (Duppen 2015). Klausen 
2016 não relatou os resultados de seus questionários, pois não 
diferiram das medidas feitas com o dispositivo.
Retorno ao trabalho ou à educação em tempo integral
van der Mheen 2019 relatou dias de ausência da escola para 
crianças que participaram de uma intervenção 
multicomponente (promoção de atividade física e psicológica). 
O grupo de intervenção teve 11 episódios de um ou mais dias 
fora da escola contra 13 episódios em um mês no grupo de 
controle, relatados pelos professores da escola. É interessante 
notar que, quando isso foi relatado pelas mães, não houve efeito 
(15 vs. 15) e a direção do efeito foi oposta quando relatado pelos 
pais (13 vs. 11).
Admissões hospitalares
Nenhum estudo relatou esse resultado.
Aptidão cardiorrespiratória submáxima
Um total de nove estudos (10 braços de treinamento) relatou 
uma medida de CRF submáxima, com um acompanhamento 
médio de 12 semanas. Conforme descrito anteriormente nas 
Características dos estudos incluídos, houve uma grande 
variedade de parâmetros de CRF submáxima. O consumo de 
oxigênio escalonado para a massa corporal (mL.kg-1.min-1) n o 
limiar de troca gasosa (GET) foi relatado com mais frequência e, 
posteriormente, foi inserido em uma meta-análise de efeitos 
aleatórios, mostrando um provável aumento a favor da 
intervenção com uma diferença média de 2,05 (IC 95% 0,05 a 
4,05; 5 estudos (6 braços de treinamento), 179 participantes; I2 
= 33%) mL.kg-1.min-1 (Figura 5). Todos os estudos que 
contribuíram com dados para essa meta-análise foram 
intervenções de treinamento de exercícios (ou seja, não 
promoção de AF ou IMT). Usando o GRADE, julgamos a certeza 
da evidência como moderada - rebaixamos a certeza da evidência 
em um nível devido a preocupações com a imprecisão (adversos (EAs)
Onze estudos (501 participantes) relataram o resultado de eventos 
adversos, em um período de acompanhamento médio de 12 
semanas (IQR 12 a 26 semanas) (Avila 2016; Duppen 2015; Fritz 
2020; Klausen
2016; Novakovic 2018; Opotowsky 2018; Sandberg 2018; Therrien
2003; van Dissel 2019; Westhoff-Bleck 2013; Winter 2012). Dos 
onze estudos, seis relataram zero eventos adversos e cinco 
relataram um total de onze eventos adversos. Dos 11 EAs, sete 
eram não cardíacos (63%), caracterizados por tontura, 
desconforto, lesões musculoesqueléticas menores e lesões 
menores na cabeça. Os quatro EAs cardíacos restantes incluíam 
uma suspeita de arritmia, uma arritmia supraventricular 
autolimitada (administração de betabloqueador), um episódio de 
complexos prematuros ventriculares (gerenciado de forma 
conservadora) e um episódio de taquicardia atrial não sustentada 
que poderia estar relacionada ao exercício. Não houve relato de 
eventos adversos graves ou fatalidade.
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Oito estudos (377 participantes) não relataram alterações 
adversas no miocárdio; sete estudos não relataram alterações 
adversas no biomarcador cardíaco peptídeo natriurético do tipo 
B (NT-proBNP), e outros quatro estudos não relataram efeitos 
cardíacos estruturais ou funcionais usando imagens médicas 
(ressonância magnética cardíaca e ecocardiografia) após a 
intervenção. Não foram relatados eventos adversos 
importantes. Nossa avaliação da certeza da evidência usando a 
abordagem GRADE foi moderada devido a preocupações com 
a inconsistência.
D I S C U S S Ã O N
Resumo dos principais resultados
Identificamos 15 estudos (com 924 participantes) que foram 
elegíveis para inclusão nesta revisão. Essa revisão mostra que, 
com base em evidências de qualidade moderada a muito baixa, 
todos os tipos de intervenções de atividade física (promoção de 
atividade física, treinamento de exercícios e treinamento 
muscular inspiratório), quando comparados aos cuidados 
habituais, podem ter um pequeno efeito sobre a aptidão 
cardiorrespiratória e o nível de atividade física, mas pouco ou 
nenhum efeito sobre a QVRS. Deve-se observar que houve alta 
heterogeneidade estatística entre os estudos que avaliaram a 
aptidão cardiorrespiratória, a atividade física e a QVRS. 
Setenta e três por cento dos estudos relataram eventos 
adversos (seis estudos relataram zero eventos adversos e 
cinco estudos relataram um total de onze eventos adversos), 
dos quais sete dos 11 eventos foram de natureza não cardíaca, e 
não houve relato de eventos adversos graves ou fatalidades 
relacionadas às intervenções de atividade física. Não foi possível 
encontrar dados relacionados a resultados secundários sobre 
retorno ao trabalho ou internações hospitalares. O risco de viés 
para os resultados de condicionamento cardiorrespiratório e 
atividade física foi predominantemente de "algumas 
preocupações"; para o resultado de qualidade de vida 
relacionada à saúde, o risco de viés foi considerado alto.
Completude geral e aplicabilidade das evidências
A generalização das revisões sistemáticas anteriores foi 
limitada apenas a adultos (Li 2019), a um tipo específico de 
intervenção (Meyer 2020) ou a uma população específica 
(Scheffers 2020). Esta revisão é a primeira a incluir apenas dados 
de ensaios clínicos randomizados, de todas as faixas etárias, 
tipos de DCC e tipos de intervenção de atividade física. Os 
resultados desta revisão têm uma validade externa e ecológica 
potencialmente melhor. Muitos estudos têm amostras 
pequenas e todos os estudos foram publicados nos últimos 17 
anos. Também relatamos 15 estudos em andamento, o que 
indica que há um interesse contínuo nessa área. A qualidade da 
evidência foi de moderada a muito baixa para todos os 
resultados, indicando que é muito provável que pesquisas 
adicionais tenham um impacto importante na nossa confiança 
na estimativa do efeito.
Qualidade da evidência
No geral, houve uma falta generalizada de detalhes sobre a 
intervenção em si. Usando o GRADE, avaliamos que a qualidade 
da evidência variava de moderada a muito baixa em todos os 
resultados.
Rebaixamos a certeza da evidência para o condicionamento 
cardiorrespiratório para moderada usando o GRADE, já que o 
intervalo de confiança inclui tanto danos apreciáveis quanto 
benefícios apreciáveis (ou seja, o IC 95% abrange 0). Portanto, 
rebaixamos a certeza da evidência em um nível devido à 
imprecisão.
Rebaixamos a certeza da evidência para a qualidade de vida 
relacionada à saúde incluída na meta-análise para muito baixa 
usando o GRADE. Essa
com que o
- ↳Frequência iand
contrat
o parâmetro real de interesse quando e experiment↑ to érepetido várias
Vezes
#
-
-
LaEuro sistemático
-
Lie e
-
- -
- -
- -
-
-
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-
https://goodnotes.com/
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confiáveis. Decisões 
informadas. Melhor 
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Bibliot
eca
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sistemáticas
Intervenções de atividade física para pessoas com doença cardíaca congênita 
(Revisão)
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A qualidade da evidência foi reduzida em três níveis devido à 
inconsistência das direções de efeito (ou seja, 95% CI abrange 
0), heterogeneidade considerável (HRQoL, I2 = 82%), alto risco 
de viés em todos os estudos e impressão devido ao baixo 
número de participantes (um potencial significativo para 
melhorar os resultados primários e secundários, mas isso não pôde 
ser avaliado com os dados limitados.
Uma limitação dos dados atuais é que os estudos agrupam os 
pacientes usando sua lesão (diagnóstico) individual de DCC ou 
agrupam vários tipos diferentes de DCC em uma única coorte. 
Estudos anteriores relataram grandes variações no 
condicionamento físico e no estado de saúde entre pacientes 
que têm a mesma condição. Estudos futuros devem adotar uma 
abordagem de avaliações/intervenções baseadas em funções, o 
que permitirá que os cientistas observem quais tipos de 
pacientes respondem melhor às intervenções, melhorando a 
base de evidências para individualizar as intervenções de atividade 
física (Budts 2013; Budts 2020; Cedars 2020; Moons 2020).
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Concordâncias e discordâncias com outros estudos ou 
revisões
Aptidão cardiorrespiratória
Medidas máximas e submáximas de CRF demonstraram ser 
prognósticos de mortalidade e morbidade futuras em doenças 
cardíacas congênitas (Dimopoulos 2006; Giardini 2009; Müller 
2015; Udholm 2018). Na revisão atual, a aptidão 
cardiorrespiratória máxima aumentou em uma diferença média 
de 1,89 mL.kg-1.min-1 (IC 95% -0,22 a 3,99). Em uma população 
saudável, um aumento de
3,5 mL.kg-1.min-1 (um MET) reduz a chance de diagnóstico ou 
evento cardiovascular em aproximadamente 15% (Letnes 
2019); e em pacientes com doença cardiovascular, um 
aumento de um MET está associado a uma redução de 8% a 
35% (mediana de 16%) na mortalidade (Franklin 2013). 
Atualmente, no ConHD, não há consenso sobre qual é a 
implicação prognóstica de um aumento de 1,89 mL.kg-1.min-1. 
Uma revisão sistemática recente sobre treinamento físico em 
pacientes com circulação de Fontan relatou uma estimativa de 
efeito semelhante à do estudo atual, de 1,73 mL.kg-1.min-1 , 
embora não tenha sido realizada por meio de uma meta-
análise (Scheffers 2020).
Nossa análise de subgrupo de ConHD não relatou nenhuma 
diferença na resposta à intervenção entre as populações de 
ventrículo único, tetralogia de Fallot e outras populações de 
ConHD/mistas (P = 1,0). Todos os subgrupos responderam de 
forma semelhante à intervenção; isso pode sugerir que uma 
classificação baseada na função (em vez da abordagem 
tradicional baseada no diagnóstico/lesão) pode ajudar a 
identificar grupos que respondem melhor às intervenções.
Essa foi a primeira revisão sistemática e meta-análise que 
avaliou os parâmetros de condicionamento físico submáximo. O 
consumo de oxigênio no limiar de troca gasosa (GET) melhorou 
modestamente (MD 2,05, 95% CI 0,05 a 4,05); isso também foi 
acompanhado por um aumento na potência de saída (watts) no 
GET (Moalla 2006; Westhoff-Bleck 2013). Portanto, os 
participantes tiveram um período maior de tempo em que 
puderam operar em um estado predominantemente aeróbico, 
o que é um indicador de melhor condicionamento físico.
Qualidade de vida relacionada à saúde
A qualidade de vida relacionada à saúde foi relatada de várias 
maneiras, dificultando o agrupamento: agrupamos apenas três 
estudos e houve uma diferença média padronizada indicando 
um tamanho de efeito moderado (SMD 0,76, 95% CI -0,13 a 
1,65), que julgamos como uma certeza de evidência muito 
baixa. No entanto, usando uma tabela de contagem de votos 
modificada (Tabela 1), apenas um dos oito estudos mostrou 
um efeito significativo e positivo na qualidade de vida 
relacionada à saúde (Madhavi 2011). Gratz 2009 e Amedro 
2015 relataram que as pessoas com DCC tinham uma 
qualidade de vida relacionada à saúde significativamente pior 
nos domínios de funcionamento físico/bem-estar físico e 
saúde geral. Gratz 2009 também afirmou que a população 
com DCC superestima perigosamente sua capacidade de 
exercício, o que poderia explicar o pequeno ou nenhum 
aumento na QVRS nesta revisão.
Atividade física
Recalculando a estimativa de efeito nas escalas originais (minutos 
de atividade física moderada a vigorosa (MVPA)), podemos 
relatar um aumento aproximado de 10 minutos por dia na MVPA 
(95% CI -2,50 a 22,20). Embora esse seja um pequeno aumento 
na AFMV, de forma cumulativa, ao longo de uma semana, mais 
participantes estarão atingindo as diretrizes de atividade física. 
Até onde sabemos, esse é o
Aptidaeprespiratória
--
-
-
-
-
Intervalo
deconfiança-
↳ sua relação-
- -
com o valor real
-
da parâmetro
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himidrde
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Cochrane Evidências 
confiáveis. Decisões 
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sistemáticas
Intervenções de atividade física para pessoas com doença cardíaca congênita 
(Revisão)
Copyright © 2020 The Cochrane Collaboration. Publicado por John Wiley & Sons, Ltd.
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A primeira revisão a analisar quantitativamente os efeitos das 
intervenções de atividade física sobre a atividade física em 
pessoas com DCC. No entanto, não foi possível realizar uma 
meta-regressão sobre esse resultado, devido à falta de estudos 
que contribuíssem para as análises.
Esta revisão resume as evidências mais recentes sobre CRF, HRQoL 
e AF. Embora tenha havido apenas pequenas melhorias na ACR e 
na AF e pequenas ou nenhuma melhoria na QVRS, não houve 
eventos adversos graves relacionados às intervenções ou 
remodelamento cardíaco adverso. Essas observações apoiam a 
proposição de que a atividade física e o exercício são seguros e 
os benefícios superam os possíveis riscos (Koyak 2012). Embora 
esses dados sejam promissores, atualmente não há evidências 
suficientes para determinar de forma definitiva o impacto das 
intervenções de atividade física na DCC. Portanto, são necessários 
mais estudos de controle randomizado de alta qualidade, 
utilizando uma duração maior de acompanhamento.
C O N C L U S Ã O D O S A U T O R E S S
Implicações para a prática
Atualmente, não há diretrizes definidas pelo National Institute for 
Health and Care Excellence (NICE) para atividade física e 
treinamento de exercícios em cardiopatias congênitas. Além 
disso, no Reino Unido, não há provisão para reabilitação cardíaca 
(incluindo intervenções de atividade física) para crianças e 
adolescentes com cardiopatia congênita, e as equipes clínicas são 
incentivadas a desenvolver caminhos para aumentar os hábitos 
de exercício e atividade física. Ao visar os jovens, sugere-se que 
a boa saúde e os comportamentos saudáveis se estenderão até a 
idade adulta, reduzindo posteriormente as internações 
hospitalares, reduzindo a morbidade futura e contribuindo para 
aumentar as taxas de sobrevivência.
Implicações para a pesquisa
Esta revisão relata melhorias pequenas e modestas na aptidão 
cardiorrespiratória máxima e submáxima, mas há incerteza quanto 
às implicações prognósticas dessa melhoria em um 
acompanhamento de longo prazo. Precisamos de um esforço 
internacional para produzir um grande estudo multicêntrico 
randomizado de longo prazo sobre atividade física e 
intervenções de exercícios com resultados de longo prazo de 
mortalidade, morbidade, custo-benefício, condicionamento 
cardiorrespiratório e qualidade de vida relacionada à saúde. 
Intervenções futuras devem classificar seus pacientes (e 
modificar as intervenções) com base em sua capacidade 
funcional em relação aos diagnósticos específicos da lesão - isso 
deve ajudar a definir quais tipos de populações respondem 
melhor às intervenções (Budts 2013; Budts 2020; Cedars 2020; 
Moons 2020). Também é necessária uma revisão sistemática 
dos fatores prognósticos para avaliar as evidências atuais do 
poder prognóstico da aptidão cardiorrespiratória para pacientes 
com cardiopatia congênita, pois isso permitirá que a atividade 
física e as intervenções de exercícios sejamindividualizadas e 
avaliadas com mais eficácia.
A C K N O W L E D G E M E N T S
A seção de histórico e métodos desta revisão é baseada em um 
modelo padrão fornecido pela Cochrane Heart. Gostaríamos de 
agradecer ao Cochrane Heart Group e, em especial, a Nicole Martin 
pelo apoio na elaboração deste artigo. Gostaríamos de agradecer a 
Kerry Dwan, do Departamento Editorial e de Métodos da Cochrane, 
a Andrea Takeda, Charlene Bridges e Aparna Kulkarni, da Cochrane 
Heart, e aos revisores de pares, Professor Neil A. Smart e Dr. Ari 
Cedars M.D. Além disso, gostaríamos também de agradecer à 
Universidade de Exeter, ao Bristol Heart Institute e ao
Universidade de Glasgow como instituições anfitriãs.
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 ISSN 2675-6218 
 
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1 
 
PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIOS PARA IDOSOS COM DOENÇAS CARDIOVASCULARES 
 
PRESCRIPTION OF EXERCISES FOR ELDERLY PEOPLE WITH CARDIOVASCULAR DISEASES 
 
PRESCRIPCIÓN DE EJERCICIOS PARA PERSONAS MAYORES CON ENFERMEDADES 
CARDIOVASCULARES 
 
Daniel Galdino Cordeiro1, Ana Maria Maciel Sarinho2 
e412628 
https://doi.org/10.47820/recima21.v4i1.2628 
PUBLICADO: 01/2023 
RESUMO 
INTRODUÇÃO: Nos últimos anos a população idosa vem aumento cada vez mais, também vem 
crescendo a procura desta população por um estilo de vida que proporcione o aumento da sua 
longevidade e qualidade de vida, assim como buscam prevenir e tratar doenças crônicas não 
transmissíveis por meio da aderência de hábitos de vida saudáveis, o que incluí o exercício físico 
como aspecto fundamental. OBJETIVO GERAL: O presente trabalho tem como intuito analisar, 
através de estudos já publicados, como o exercício físico pode promover melhorias no quadro 
patológico de pessoas portadoras de doenças cardiovasculares. METODOLOGIA: foi realizada uma 
busca em textos publicados, em livros, artigos científicos publicados em bases de dados como 
Science Direct, Scielo, e PubMed, em português e inglês, entre os anos de 2017 e 2022. 
RESULTADOS: A realização de exercícios físicos de modo regular promove adaptações fisiológicas 
como aumento de força, resistência cardiovascular, melhorias na capacidade funcional, redução de 
quedas, redução nos níveis de colesterol e nos percentuais de gordura entre outros. CONCLUSÃO: a 
realização de exercícios físicos é essencial para garantir qualidade de vida ao público idoso 
principalmente aos portadores de DCNT. O treinamento combinado, assim como treinamento 
resistido, demonstrou serem métodos eficientes e seguros a serem utilizados em pacientes com 
problemas cardiovasculares. 
 
PALAVRAS-CHAVE: Exercícios físicos. Idosos. Doenças cardiovasculares. 
 
ABSTRACT 
INTRODUCTION: In recent years, the elderly population has been increasing more and more, as well 
as the demand of this population for a lifestyle that provides increased longevity and quality of life, as 
well as seeking to prevent and treat chronic non-communicable diseases through adherence to healthy 
living habits, which include physical exercise as a fundamental aspect. GENERAL OBJECTIVE: The 
present work aims to analyze, through already published studies, how physical exercise can promote 
improvements in the pathological condition of people with cardiovascular diseases. METHODOLOGY: 
A search was carried out in published texts, in books, scientific articles published in databases such as 
Science Direct, Scielo, and PubMed, in Portuguese and English, between the years 2017 to 2022. 
RESULTS: The performance of physical exercises of regular mode promotes physiological adaptations 
such as increased strength, cardiovascular resistance, improvements in functional capacity, reduction 
of falls, reduction in cholesterol levels and fat percentages, among others. Conclusion: performing 
physical exercises is essential to ensure quality of life for the elderly, especially those with CNCD. 
Combined training as well as resistance training have been shown to be efficient and safe methods to 
be used in patients with cardiovascular problems. 
 
KEYWORDS: Physical exercise. Elderly. Cardiovascular disease. 
 
RESUMEN 
INTRODUCCIÓN: En los últimos años la población anciana está aumentando, también existe una 
creciente demanda de esta población por un estilo de vida que proporcione un aumento en su 
longevidad y calidad de vida, así como buscar prevenir y tratar las enfermedades crónicas no 
transmisibles a través de la adhesión a estilos de vida saludables, lo que incluye el ejercicio físico 
como un aspecto fundamental. OBJETIVO GENERAL: El presente estudio tiene como objetivo
 
1 Universidade Norte do Paraná (Unopar). 
2 Centro Universitário Facisa (Unifacisa). 
-
-
↓tent Objetivo: como o exercício
físico pade promover melhorias
doenças crônicas não transmissíveis no quadrodeonçasdiovasculares
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v.4, n.1, 2023 
 
2 
analizar, a través de estudios ya publicados, cómo el ejercicio físico puede promover mejoras en la 
condición patológica de las personas con enfermedades cardiovasculares. METODOLOGÍA: se 
realizó una búsqueda en textos publicados, en libros, artículos científicos publicados en bases de 
datos como Science Direct, Scilo y PubMed, en portugués e inglés, entre los años 2017 y 2022. 
RESULTADOS: Los ejercicios físicos regulares promueven adaptaciones fisiológicas como aumento 
de fuerza, resistencia cardiovascular, mejoras en la capacidad funcional, reducción de caídas, 
reducción de los niveles de colesterol y porcentajes de grasa, entre otros. CONCLUSIÓN: el ejercicio 
físico es esencial para garantizar la calidad de vida del público anciano, especialmente aquellos con 
ENT. El entrenamiento combinado, así como el entrenamiento de resistencia, demostraron ser 
métodos eficientes y seguros para ser utilizados en pacientes con problemas cardiovasculares. 
 
PALABRAS CLAVE: Ejercicios físicos. Anciano. Enfermedad cardiovascular. 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
Nos últimos anos a população idosa vem aumento cada vez mais, também vem crescendo a 
procura desta população por um estilo de vida que proporcione o aumento da sua longevidade e 
qualidade de vida, assim como também buscam a prevenção e tratamento das doenças crônicas não 
transmissíveis (DCNT) por meio da aderência de hábitos de vida saudáveis, o que incluí o Exercício 
Físico (EF) como aspecto fundamental (PEREZ et al., 2020). Entre as DCNT mais recorrentes as 
doenças cardiovasculares são de grande prevalência na sociedade, principalmente nos idosos além 
de ser a principal causa de mortalidade no mundo (FARINATI; MONTEIRO, 2019). A realização de 
EFs de forma moderada a intensa está associados a reduções significativas na incidência de eventos 
cardiovasculares, nesse contexto, a prática EF é um importante aliado na prevenção e no prognóstico 
dessas doenças. 
O envelhecimento populacional é uma tendência global que também faz parte da população 
brasileira, estima-se que em 2030 a população brasileira terá um acréscimo de 11 milhões de 
pessoas com mais 60 anos. Este público está cada vez mais preocupado em melhorar sua qualidade 
de vida, mas grande parte desta população apresenta algum tipo de comorbidades entre elas 
destacam-se as doenças cardiovasculares. A prescrição de exercícios para pacientes com doenças 
cardiovasculares ainda gera muitas dúvidas entre os profissionais de educação física a respeito de 
quais métodos a serem utilizados e como adaptar os exercícios as limitações de cada aluno (PIRES 
JUNIOR; PIRES, 2019).Diante disso o presente trabalho tem como intuito analisar, através de estudos já publicados, 
como o exercício físico pode promover melhorias no quadro patológico de pessoas portadoras de 
doenças cardiovasculares, apontar melhores metodologias a serem trabalhadas com o público idoso 
com comorbidades na prescrição de exercícios físicos, abordar como a introdução de exercícios 
físicos podem trazer melhorias em pessoas sedentárias e portadoras de doenças cardiovasculares. 
 
Doença cardiovascular 
 
Nos últimos anos a população idosa vem crescendo no Brasil, como exemplo desse 
crescimento, em 1980 a cada mil habitantes que completavam 60 anos de idade apenas 344 
conseguiam atingir os 80 anos, em 2019 esse número passou para 604 indivíduos e a expectativa de 
La como o exercício fisivo oferecerá melhorias no quadro patológico?
↳ Quais as melhores metodologias a sevem trabalhadas com o públicoideoeLimitações
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3 
vida do brasileiro aumentou para 76,6 anos (IBGE, 2021). No século passado as principais doenças 
que afetavam a população eram de caráter infectocontagioso devido a questões ambientes e a falta 
de saneamento básico, porém atualmente são as doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) que 
mais afetam a população causando alto número de mortes e prejuízos econômicos e sociais, as 
DCNT são hoje uma grande preocupação na área de saúde (PIRES JUNIOR; PIRES, 2019). 
Com o desenvolvimento vieram muitas melhorias para população que possibilitaram mais 
facilidades no dia a dia, como o desenvolvimento de máquinas e equipamentos que garantem mais 
conforto e reduzem o esforço no trabalho, avanços tecnológicos na área médica (PIRES JUNIOR; 
PIRES, 2019; SIMIELI; PADILHA; TAVARES, 2019). O aumento das DCNT reflete os efeitos 
negativos da globalização, mudanças nos hábitos alimentares como: o consumo de alimentos 
ultraprocessados que garantem mais praticidade, entretanto são alimentos pouco nutritivos e 
oferecem risco a saúde, o sedentarismo este que aumenta em 20% a 30% o risco de mortalidade 
(SIMIELI; PADILHA; TAVARES, 2019). 
As doenças cardiovasculares (DCV) fazem parte do grupo de DCNT e refere-se a todos os 
tipos de doenças que acometem o coração é a principal causa de morbimortalidade nos países 
desenvolvidos e em desenvolvimento (COSTA, 2019). Dentre principais tipos de cardiopatias 
destacam-se a hipertensão arterial, doença arterial coronariana, arritmia cardíaca e também 
condições mais graves como parada cardíaca ou mesmo derrame cerebral (HORTENCIO, 2018). As 
paradas cardíacas e os acidentes vasculares cerebrais (AVCs) são eventos agudos provocados por 
um bloqueio que impede que o sangue flua para o coração ou para o cérebro, a principal causa é a 
formação de placas de gordura nas paredes internas dos vasos sanguíneos que irrigam o coração ou 
o cérebro (OMS, 2021). Os acidentes vasculares cerebrais também podem ser provocados devido a 
uma hemorragia em vasos sanguíneos do cérebro ou pela formação de coágulos de sangue. As 
principais causas da parada cardíaca e do AVC estão relacionadas a uma combinação de fatores de 
risco como o uso de tabaco, dietas inadequadas e obesidade, sedentarismo e o uso nocivo do álcool, 
hipertensão, diabetes e hiperlipidemia (COSTA, 2019; OMS, 2021). 
 
Importância do exercício físico para pacientes cardíacos 
 
A atividade física para pacientes cardiopatas foi desestimulada por tempo com intuito de 
evitar sobrecargas no coração, no entanto não realizar exercícios físicos torna esse órgão menos 
resistente. Durante o EF existe uma maior sobrecarga no coração e por isso a prescrição de 
exercícios físicos para esse público deve ser feita de forma individualizada adaptando as 
necessidades e limitações de cada paciente (SIMIELI; PADILHA; TAVARES, 2019). A prescrição dos 
exercícios é realizada através da estratificação do risco cardiovascular que é realizada com base na 
história clínica, ecocardiograma, exame físico cardiológico e em exames como o eletrocardiograma, e 
testes de esforço. Através da estratificação é possível determinar qual exercício mais adequado e a 
intensidade ideal para cada pessoa, visando à reabilitação cardiovascular (COSTA, 2019). 
O desenvolvimento de atividades físicas para reabilitação cardiovascular tem como principal 
objetivo a melhor qualidade de vida, prevenir acidentes cardiovasculares e reduzir o risco de 
↳ das DCNT- Alimentaemo
-
-
-
E
Principal causa
deAre e
cardíacas:
* Placas de gordura
nas paredes internas
· Placas degordurados Vasos sanguíneos · Hemorragia em Vasos sanguíneos
· coágulos sanguíneos
-
-
Lis Passado X Presente
- Desestimula -Prescritoderatificação do visco cardiovascular
a qualquerEf
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4 
mortalidade (HORTENCIO, 2018). A realização do treinamento físico deve ser acompanhada pelo 
profissional de educação física para que ele monitore a execução dos exercícios, oriente a forma 
correta de executá-los, observando e corrigindo a execução do paciente, e assim evitando os riscos 
advindos da execução incorreta. A prática de exercícios físicos monitorada promovem adaptações 
centrais e sistêmicas, essas adaptações podem melhorar os índices de frequência cardíaca, pressão 
arterial e débito cardíaco e desencadeiam melhorias no condicionamento cardiorrespiratório desses 
indivíduos, e assim proporcionando mais qualidade de vida (HORTENCIO, 2018). O desenvolvimento 
de EFs de forma crônica promove uma série de adaptações morfológicas e funcionais que irão 
promover no organismo uma melhor capacidade de resposta o mesmo estresse, sendo assim diante 
de um mesmo exercício com igual intensidade o organismo irá promover uma menor resposta aguda 
pós-exercício, melhor controle e distribuição do fluxo sanguíneo, e adaptações específicas da 
musculatura esquelética (FARINATI; MONTEIRO, 2019). 
 
Benefícios da realização de exercícios físicos por idosos com problemas cardiovasculares 
 
A realização de exercícios físicos de modo regular promove adaptações fisiológicas como 
aumento de força e resistência cardiovascular, essas adaptações fisiológicas podem ser 
desenvolvidas através treinamento combinado (TC) que se caracteriza pela associação dois ou mais 
treinamentos (ROCHA et al., 2020). Um estudo realizado por Rocha et al., (2020) com mulheres 
sedentários com mais de 60 anos que não faziam uso de medicamentos que interferiam no 
metabolismo ósseo e cardiovascular, foi aplicado no grupo TC integrado pelas variáveis força 
muscular e resistência cardiovascular, observou-se melhorias na capacidade funcional do público 
estudado assim como redução de quedas (ROCHA et al., 2020). Santiago observou os efeitos do 
destreinamento sobre parâmetros cardiovasculares em idosas de 60 a 70 anos, o estudo teve 
duração de oito semanas e observou-se uma piora nos parâmetros relacionados aos riscos 
cardiovasculares como o aumento médio da razão cintura quadril (RCQ) que com a rotina de 
exercício era de 0,81 ± 0,02 e passaram para 0,83 ± 0,02 aumento médio do colesterol total com 
valores de 152,40 ± 11,98 passaram para 196,40 ± 14,63e o percentual de massa gorda de 
26,04 ± 1,38 passaram para 28,20 ± 1,86. 
Cassiano et al., (2020) realizou um estudocom pessoas idosas e hipertensas totalizando 48 
participantes que foram submetidos a um protocolo misto de exercícios físicos, com duração de 16 
semanas foram observados redução nos valores sistólico e diastólicos da pressão arterial, e na 
circunferência da cintura. 
 
Tipos de treinamento aplicados para idosos com problemas cardiovasculares 
 
O treinamento resistido (TR) vem sendo utilizado para melhorar a capacidade física de 
indivíduos com DCNT e é recomendado por diversas organizações em saúde na prevenção e 
reabilitação de adultos e idosos portadores de DCNT. Este tipo de treinamento está voltado 
principalmente ao aumento da força e da resistência muscular localizada. O TR promove vários 
benefícios para as diversas faixas etárias, principalmente a terceira idade. Para o idoso a musculação 
papeldoPromopaSe·melhorias em'
-> capacidade de
cardierespiratório estresse
S
o destreinamento
Causa:
· da RCQ
· ↑ do colesterol total
· ↑ da massa gorda
E
musculação
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5 
promove inúmeros benefícios dentre eles o controle da pressão arterial (GARCIA et al., 2020). É 
necessário iniciar exercitando os grupos musculares maiores e os pequenos depois, devem ser feitos 
em séries de 8 a 10 e em uma frequência de pelo menos 2 a 3 vezes por semana. As repetições 
podem variar em 8 a 12 para adultos, e idosos que apresentem mais fragilidade devem fazer de 10 a 
15 repetições, a quantidade de repetições deve ser adaptada de acordo com as necessidades e 
limitações de cada indivíduo. (FARINATI; MONTEIRO, 2019; GARCIA et al., 2020). Outro cuidado 
importante é verificar a pressão arterial antes e durante a prática dos exercícios, e também realizar 
avaliações individuais observando cuidadosamente a adição de peso nos exercícios, entre outros 
(FARINATI; MONTEIRO, 2019). 
O Treinamento combinado também é utilizado na população em idade avançada e idosa, 
caracteriza pela associação de exercícios de força e aeróbico em uma sessão de treino. Se realizado 
de forma adequada, promove melhorias na função e estrutura muscular e está relacionada a 
melhoras em condições clínicas como as doenças cardiovasculares (ROCHA et al., 2020). Santos 
realizou uma revisão sistemática com estudos associando a realização do com os valores da PAS E 
PAD todos os estudos apontaram que após a realização do treinamento combinado existiram 
reduções significativas nos valores de PAS e PAD. 
O TC assim como o TR são metodologias que oferecem adaptações fisiológicas 
principalmente para o público idoso, a eficácia da utilização desse método na redução do risco 
cardiovascular e na melhoria do quadro clínico de pacientes cardíacos é comprovada pelos estudos. 
 
2 MÉTODO 
 
Este estudo caracteriza-se como uma pesquisa bibliográfica do tipo narrativa, foram utilizados 
como fonte de busca materiais já publicado, como livros, documentários e artigos científicos. 
Para responder as perguntas norteadoras “Como adaptar a prescrição de exercícios para 
idosos com doenças cardiovasculares?” foi realizada uma busca em textos publicados em livros, 
artigos científicos publicados em bases de dados como Science Direct, Scielo, e PubMed, em 
português e inglês, nos meses de julho a outubro de 2022. Utilizando como estratégia os termos dos 
Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) onde foram aplicadas para busca as seguintes palavras 
chaves: Exercícios físicos, idosos e doenças cardiovasculares. 
Os critérios de inclusão para a seleção dos artigos analisados foram: artigo original, resumo 
completo na base de dados, em português e inglês, entre os anos de 2017 e 2022 para assim 
trabalhar com estudos mais recentes sobre o tema proposto. Foram excluídos artigos que não 
abordavam sobre o tema prescrição de exercício para idosos com doenças cardiovasculares ou que 
não se encaixasse nos critérios de inclusão. 
Das fontes pesquisadas foram encontrados 161 artigos no ScienceDirect, 2 artigos na Scielo, 
5 no PubMed, totalizando 168 estudos. Os textos completos foram analisados e utilizados na revisão. 
Uma explicação da seleção dos artigos está demonstrada na figura 1. 
 
 
la Redução da pressão arterialsistólice
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 RECIMA21 - REVISTA CIENTÍFICA MULTIDISCIPLINAR 
 ISSN 2675-6218 
 
PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIOS PARA IDOSOS COM DOENÇAS CARDIOVASCULARES 
 Daniel Galdino Cordeiro, Ana Maria Maciel Sarinho 
 
RECIMA21 - Ciências Exatas e da Terra, Sociais, da Saúde, Humanas e Engenharia/Tecnologia 
 
v.4, n.1, 2023 
 
6 
Figura 1 – Estratégia de busca e seleção 
 
Fonte: Dados da Pesquisa, 2023. 
 
3 CONSIDERAÇÕES 
 
Diante dos resultados encontrados, conclui-se que a realização de exercícios físicos é 
essencial para garantir qualidade de vida ao público idoso principalmente aos portadores de DCNT. O 
treinamento físico está associado ao aumento de força, resistência cardiovascular, melhorias na 
capacidade funcional, redução de quedas, redução nos níveis de colesterol e nos percentuais de 
gordura entre outros. 
O treinamento combinado, assim como treinamento resistido, demonstrou serem métodos 
eficientes e seguros a serem utilizados em pacientes com problemas cardiovasculares. 
 
REFERÊNCIAS 
 
AGÊNCIA IBGE NOTÍCIAS. Expectativa de vida dos brasileiros aumenta 3 meses e chega a 76,6 
anos em 2019. Agência IBGE Notícias, RIo de Janeiro, 2021. Disponível em: 
https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/29505-
expectativa-de-vida-dos-brasileiros-aumenta-3-meses-e-chega-a-76-6-anos-em-2019. Acesso em: 21 
mar. 2022. 
CASSIANO, A. N. et al. Efeitos do exercício físico sobre o risco cardiovascular e qualidade de vida em 
idosos hipertensos. Ciências e saúde coletiva, jun. 2020. Disponível em: 
https://www.scielo.br/j/csc/a/FnM75WzhwK4v5YQFF9t76Zj/?lang=pt. Acesso em: 22 mar. 2022. 
COSTA, Rosana Perim et al. Doenças Cardiovasculares. In: CUPPARI, Lilian (org.). Nutrição clínica 
no adulto. Barueri: Manole, 2019. p. 360-392. 
https://goodnotes.com/
 
 
 RECIMA21 - REVISTA CIENTÍFICA MULTIDISCIPLINAR 
 ISSN 2675-6218 
 
PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIOS PARA IDOSOS COM DOENÇAS CARDIOVASCULARES 
 Daniel Galdino Cordeiro, Ana Maria Maciel Sarinho 
 
RECIMA21 - Ciências Exatas e da Terra, Sociais, da Saúde, Humanas e Engenharia/Tecnologia 
 
v.4, n.1, 2023 
 
7 
OMS. Doenças Cardiovasculares. [S. l.]: OMS, 2021. Disponível em: 
https://www.paho.org/pt/topicos/doencas-cardiovasculares. Acesso em: 01 mar. 2022. 
FARINATI, Paulo; MONTEIRO, Walace. Cardiovasculares. In: PITANGA, Francisco José Gondim 
(org.). Orientações para avaliação e prescrição de exercícios físicos direcionados à saúde. São 
Paulo: CREF4, 2019. p. 145-172. 
GARCIA, L. X. et al. Benefícios do treinamento resistido para idosos. Revista Científica Online, v. 
12, n. 2, 2020. Disponível em: 
http://www.atenas.edu.br/uniatenas/assets/files/magazines/beneficios_do_treinamento_resistido_para
_idosos.pdf. Acesso em: 22 mar. 2022. 
HORTENCIO, M. N. S. et al. Efeitos de exercícios físicos sobre fatores de risco cardiovascular em 
idosos hipertensos. Revista Brasileira em Promoção em Saúde, Fortaleza, n. 31, abr./jun. 2018. 
Disponível em: https://periodicos.unifor.br/RBPS/article/view/6631/pdf. Acesso em: 27 mar. 2022. 
PEREZ, C. R. et al. Medidas e avaliação em educação física. Porto Alegre: SAGAH, 2020. 
PIRES JUNIOR, Raymundo; PIRES, Andréia Antonia Padilha. Prescrição do exercício para grupos 
especiais: Londrina: Editorae Distribuidora Educacional, 2019. 
SIMIELI, I.; PADILHA, L. A. R.; TAVARES, C. F. de F. Realidade do envelhecimento populacional 
frente às doenças crônicas não transmissíveis. Revista Eletrônica Acervo Saúde, n. 37, p. e1511, 
11 dez. 2019. 
 
 
 
 
 
 
 
https://goodnotes.com/
English:
* offers -> oferta
-> Both , either and neither * Requerste pedido
Both : "Ambos" Is there situation D
↳ Both restaurants are very good
↳ ADoyou
like to buy a car or a motoyee
somebody anybody opposite
e e e a
1 They want to talk both of us
what
who Share
Either : "Qualquer um dos dois
"
↳ We can go
to either restaurant manyx
much
↳Doyou WannaCoffeeee a contável incontável
Neither : nenhum das dois a
M
↳ neither of us is married (Alfew x Little of
A bit of
lis Neither restaurant is expensive
A few e um pouco
↳D A: Is he British or American? few -> poucosuficiente)
B : Neither
,
he is canadian
have
I had a stressful day ,
but it's almost
over at least
*my mov
#so for
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Prof (a).Dra. Denise Morais
MICROCIRCULAÇÃO 
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MODELO SIMPLIFICADO DO 
SISTEMA CIRCULATÓRIO
2
1. Artérias
2. Arteríolas
3. Vasos capilares
4. Vênulas 
5. Veias
-> tem seu diâmetro variável
-> complacente
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3
VASOS SANGUÍNEOS
Íntima Média Adventícia
Apame evan
↳ Orgão endócrino
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4
3
aneis de
músculo liso
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➢ Transportam sangue 
para os tecidos;
➢ Resistêntes à altas 
pressões;
➢ Reservatórios de 
pressão;
➢ Fluxo pulsátil;
SISTEMA VASCULAR: ARTÉRIAS e ARTERÍOLAS
5
➢ Vasos de Resistencia;
➢ Fatores locais;
➢ SNA;
➢ Hormônios;
➢ Autoregulação miogênica;
➢ PA=DC X RVP
↳ Possuemnove
transmissores
o para hormônios
Adolea eentrico Resistencia↑ resistencia 1 presoo se
Vaso
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SUBSTÂNCIAS QUE MODULAM A 
RESISTÊNCIA ARTERIOLAR
6
(ADH)
%
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Regulação do suprimento 
Sanguíneo
7
i A oclusão
já causa O
↑ da resistência
-
-
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ENDOTÉLIO E HIPERTENSÃO 
ARTERIAL
• EDRF-NO
• Potente vasodilatador 
• Controle da PA 
• Integridade:
• Regulação do tono vascular
• Estrutura dos vasos
• Fluxo sanguíneo
• Perfusão tissular 
• Proteção:
• Espasmo, trombos, 
aterogênese;
• Agregação plaquetária e 
doenças aterotrombóticas;
8
(FURCHGOTT et al., 1980)
8 ⑨
E
⑧Reduza disponibilidade
de
cálcio
&
intracelular
·mulgaparaalular cativaa recaptaase
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9
Comparação
deeadisfunção cretil
& Inibidores de Hospodiesterase
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• Inibidores orais da hidrólise da fosfodiesterase tipo 5 (PDE5-Is);
• Terapia de primeira linha para DE;
• Sildenafil, tadalafil, vardenafil e avanafil
• Aprovados pelo FDA dos EUA e têm eficácia e perfis de efeitos colaterais 
comparáveis;
•
10
Sildenafil (1998):
Rápido início de ação de 30´;
Duração de ação de 4–6 horas;
Duração máxima de 12 horas;
Tadalafil (2003):
Deve ser tomado 30 minutos antes da 
relação sexual; 
Duração máxima de 72 horas;
52% dos pacientes podem ter relações 
sexuais bem-sucedidas 30 minutos após 
tomar tadalafil;
As taxas de adesão e persistência para tadalafil e sildenafil foram iguais
-
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11
* A disfunção do endotélio
ocasiona a↓ da biodisponibilidade
de óxido vítrico(NO)
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12
Fatores vasoconstritores e vasodilatadores derivados do endotélio. NO – óxido nítrico; 
PGI2 – Prostaciclina; EDHF – fator hiperpolarizante derivado do endotélio; TXA2 –
tromboxano; PGF2 – prostaglandinas; ET – endotelina; ROS – espécies reativas de 
oxigênio. 
ENDOTÉLIO E HIPERTENSÃO 
ARTERIAL
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SNA E HORMÔNIOS REGULAM O 
DIÂMETRO DO VASO
13
(α1 adrenergico)
(β2 adrenérgico)
1. Substâncias parácrinas
2. Sinais nervosos
3. Hormonais
*NORA > afinidade α1
(VASOCONSTRITORA)
*ADRENALINA > 
afinidade β2
(VASODILATADORA)↓
8
D
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14
Interferência da frequência de Liberação de moradrenalina
para a vasodilatação/vasoconstrição
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➢Conecta: arteríolas às vênulas;
➢Grande área de secção transversa;
➢Vasos de troca (perfusão seletiva);
➢Fluxo sanguíneo capilar:
➢Esfíncteres pré-capilares
SISTEMA VASCULAR: CAPILARES
15
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SISTEMA VASCULAR: CAPILARES
16
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SISTEMA VASCULAR: CAPILARES
17
Ex: Músculo, tecido neural e conectivo Ex: Rim e intestino
pilares-Vasos ↑ permeáveis
-
=>
&
capilares comestreitas LCapilarescomoras
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SISTEMA VASCULAR: CAPILARES
Los Quanto maior o
peso
molecular,menor
-
éapermeabilidade
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TROCAS CAPILARES
•Difusão simples: 
• Fluxo lento
• Forças de 
Starling :
• 1)Pressão 
hidrostática do 
capilar /Filtração
 
2)Pressão 
oncótica/Reabso
rção
19
85% do fluído filtrado é reabsorvido. 
Líquido intersticial 
La pressão do sangue
L Pressão das proteínas
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✓ Filtração na extremidade arterial e absorção na
extremidade venosa;
✓ 10-50% das proteínas plasma ́ticas voltam ao sistema
circulato ́rio pelo sistema linfa ́tico (24hs)
✓ Assegura a homeostase do volume tecidual;
✓ A deficiência da funça ̃o linfa ́tica pode levar a edema
grave; 20
TROCAS CAPILARES
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21
metarteríola
vênula
capilar
vaso
linfátic
o
filtração absorção
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PRESSÃO DO LÍQUIDO INTERSTICIAL 
SOBRE O FLUXO LINFÁTICO
❑ Qto > PT> fluxo L. 
❑ Fatores que aumentam o 
fluxo linfático:
❑ Pressão hidrostática capilar
(PHc)
❑ Pressão coloidosmótica do
capilar (Pπc)
❑ Pressão coloidosmótica do
líquido intersticial (PπT)
❑ Pressão intersticial (PT)
❑ Permeabilidade dos capilares
❑ EX:IC, Ins. hepatica, 
desnutrição grave, C.A, 
Queimadura,parasitas, 
inflamação, etc
22
↑
atento maior ↓
↑
T
↑
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23
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VASOS LINFÁTICOS
D
er
m
e
24
↓
*Válvulas
unidirecionais
Limpedeo refluxo da linfa
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• Move-se lentamente e sob
baixa pressão (2-3L/24 hs)
1. Mecanismos intri ́nsecos
• Contração rítmica da ML (6-7 x por
minuto).Linfagions
2. Mecanismos extrínsecos;
Contrações M.E, pulsação de artérias
próximas, movimentos de
extremidades, respiração, atividade
TGI, compressões externas, etc
Filamentos de ancoragem
CAPILAR LINFÁTICO
LINFA
Pi
25
LINFA
↳ Bandagens
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SISTEMA DE VASOS LINFÁTICOS
D
er
m
e
26
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SISTEMA LINFÁTICO
27
(1) Coleta a linfa, por difusão; 
(2) Restituir líquidos e proteínas 
filtrados para circulação;
(3) Mantém volume constante;
(4) Regular o balanço do fluido 
tecidual;
(4) Funções imunológicas;
Movimento unidirecional do líquido intersticial desde os tecidos até a circulação 
venosa.;
Linfonodos
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SISTEMA VASCULAR: VÊNULAS E VEIAS
➢ Vênulas: Estruturas finas que recebem sangue capilares e drenam 
para as Veias 
➢ Pressão venosa é baixa 
➢ Distensíveis→Reservatório (Complacente)
➢ Retorno venosos ao 
28
VÊNULA
VEIA
~D Reservatório de volume
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Distribuição do sangue nas diferentes partes do sistema 
circulatório
29
C
>Porcentagem de sangue de todo SCV
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Curva volume-pressão na
circulação arterial e venosa
30
los Os Vasos arteriais tem d volome e pressão
L Os rasos venosos tem ↑ volume e ↓ pressão
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Complacência Tardia venosa
31
estresse-relaxamento
-> Mecanismo& automiogênico
dos
Vasos= mudança do
Fluxo de sangue
pelo Vaso
venosa
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Circulação Venosa
32
◼ ↑ do peso
◼ Sedentarismo
◼ Gravidez
◼ Postura em pé prolongadaRV: Válvas, bomba musculesquelética e
pela bomba respiratória 
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Tipos de vasos
• Condutância
• Capacitância
• Resistência
• Troca
33
-artérias
reids
~ Arteriolas
↳D Capilares
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34
OBRIGADA
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Stente Aumento Calargamento) do Vaso
https://goodnotes.com/
https://goodnotes.com/79
O QUE HÁ DE NOVO ............................................................................................................................................................................................87
HISTÓRIA ..................................................................................................................................................................................................... 87
CONTRIBUIÇÕES DOS AUTORES ..........................................................................................................................................................................87
DECLARAÇÕES DE INTERESSE .................................................................................................................................................................. 88
FONTES DE APOIO ............................................................................................................................................................................ 88
DIFERENÇAS ENTRE O PROTOCOLO E A REVISÃO ................................................................................................................................. 88
NOTAS ........................................................................................................................................................................................................ 88
INDEX TERMS ............................................................................................................................................................................................ 89
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Cochrane Evidências 
confiáveis. Decisões 
informadas. Melhor 
saúde.
Bibliot
eca
Base de dados Cochrane de revisões 
sistemáticas
Copyright © 2020 The Cochrane Collaboration. Publicado por John Wiley & Sons, Ltd.
Intervenções de atividade física para pessoas com doença cardíaca congênita (Revisão) i
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Cochrane Evidências 
confiáveis. Decisões 
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Bibliot
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Banco de dados Cochrane de revisões 
sistemáticas
Intervenções de atividade física para pessoas com doença cardíaca congênita 
(Revisão)
Direitos autorais © 2020 The Cochrane Collaboration. Publicado por John Wiley & 
Sons, Ltd.
1
[Revisão de Intervenção].
Intervenções de atividade física para pessoas com doença cardíaca 
congênita
Craig A Williams1, Curtis Wadey1, Guido Pieles2, Graham Stuart2, Rod S Taylor3, Linda Long4
1Children's Health and Exercise Research Centre, University of Exeter, Exeter, Reino Unido. 2National Institute for Health Research (NIHR) 
Cardiovascular Biomedical Research Centre, Bristol Heart Institute, Bristol, Reino Unido. 3MRC/CSO Social and Public Health Sciences 
Unit & Robertson Centre for Biostatistics, Institute of Health and Well Being, University of Glasgow, Glasgow, Reino Unido. 4Institute of Health 
Research, University of Exeter Medical School, Exeter, Reino Unido
Contato: Craig A Williams, c.a.williams@exeter.ac.uk.
Grupo editorial: Grupo Cochrane Heart.
Status e data da publicação: Editado (sem alteração nas conclusões), publicado na edição 5, 2021.
Citações: Williams CA, Wadey C, Pieles G, Stuart G, Taylor RS, Long L. Intervenções de atividade física para pessoas com doença cardíaca 
congênita. Banco de Dados Cochrane de Revisões Sistemáticas 2020, Edição 10. Art. No.: CD013400. DOI: 
10.1002/14651858.CD013400.pub2.
Copyright © 2020 The Cochrane Collaboration. Publicado por John Wiley & Sons, Ltd.
A B S T R A C T
Histórico
A doença cardíaca congênita (DCC) afeta aproximadamente 1% de todos os nascidos vivos. As pessoas com doença cardíaca 
congênita estão vivendo mais tempo devido à melhoria da intervenção médica e correm o risco de desenvolver doenças não 
transmissíveis. A aptidão cardiorrespiratória (CRF) é reduzida em pessoas com DCC, que se deterioram mais rapidamente em 
comparação com pessoas saudáveis. Sabe-se que a CRF é um prognóstico de mortalidade e morbidade futuras: portanto, é 
importante avaliar a base de evidências sobre intervenções de atividade física nessa população para informar a tomada de decisões.
Objetivos
Avaliar a eficácia e a segurança de todos os tipos de intervenções de atividade física em comparação com o tratamento padrão em 
indivíduos com doença cardíaca congênita.
Métodos de pesquisa
Em 23 de setembro de 2019, realizamos uma pesquisa sistemática nos seguintes bancos de dados: CENTRAL, MEDLINE, Embase, CINAHL, 
AMED, BIOSIS Citation Index, Web of Science Core Collection, LILACS e DARE. Também fizemos buscas no ClinicalTrials.gov e revisamos as 
listas de referências das revisões sistemáticas relevantes.
Critérios de seleção
Incluímos ensaios clínicos randomizados (ECR) que compararam qualquer tipo de intervenção de atividade física com um controle 
"sem atividade física" (cuidados habituais). Incluímos todos os indivíduos com diagnóstico de doença cardíaca congênita, 
independentemente da idade ou de intervenções médicas anteriores.
Coleta e análise de dados
Dois autores da revisão (CAW e CW) examinaram independentemente todas as referências identificadas para inclusão. Recuperamos e 
lemos todos os artigos completos e entramos em contato com os autores dos estudos se precisássemos de mais informações. Os 
mesmos dois revisores independentes que extraíram os dados processaram os artigos incluídos, avaliaram o risco de viés usando o 
RoB 2 e avaliaram a certeza da evidência usando a abordagem GRADE. Os desfechos primários foram: aptidão cardiorrespiratória 
máxima (CRF) avaliada pelo consumo de oxigênio de pico; qualidade de vida relacionada à saúde (HRQoL) determinada por um 
questionário validado; e medidas "objetivas" de atividade física usadas em dispositivos.
↳ Objetivo: avaliara eficiaedSegundreddeste
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Banco de dados Cochrane de revisões 
sistemáticas
Intervenções de atividade física para pessoas com doença cardíaca congênita 
(Revisão)
Direitos autorais © 2020 The Cochrane Collaboration. Publicado por John Wiley & 
Sons, Ltd.
2
Principais resultados
Incluímos 15 ECRs com 924 participantes na revisão. A duração mediana da intervenção/acompanhamento foi de 12 semanas (intervalo 
interquartil (IQR) de 12 a 26). Havia cinco ECRs de crianças e adolescentes (n = 500) e 10 ECRs de adultos (n = 424). Identificamos três tipos 
de intervenção: promoção de atividade física; treinamento de exercícios; e treinamento muscular inspiratório. Avaliamos o risco de viés 
dos resultados para
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Bibliot
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Banco de dados Cochrane de revisões 
sistemáticas
Intervenções de atividade física para pessoas com doença cardíaca congênita 
(Revisão)
Direitos autorais © 2020 The Cochrane Collaboration. Publicado por John Wiley & 
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3
O CRF foi considerado de alguma preocupação (n = 12) ou com alto risco de viés (n = 2), devido à falta de cegamento da equipe de 
intervenção. Um estudo não relatou esse resultado. Usando o método GRADE, avaliamos a certeza da evidência como moderada a muito 
baixa em todos os desfechos medidos.
Quando reunimos todos os tipos de intervenções (promoção de atividade física, treinamento de exercícios e treinamento muscular 
inspiratório), em comparação com um controle "sem exercício", a CRF pode aumentar ligeiramente, com uma diferença média (MD) de 
1,89 mL.kg-1.min-1 (IC 95% -0,22 a 3,99; n = 732; evidência de certeza moderada). As evidências são muito incertas sobre o efeito da 
atividade física e das intervenções de exercícios na QVRS. Houve uma diferença média padronizada (SMD) de 0,76 (IC 95% -0,13 a 1,65; n = 
163; evidência de qualidade muito baixa) na QVRS. No entanto, pudemos reunir apenas três estudos em uma meta-análise, devido às 
diferentes formas de relato. Apenas um dos oito estudos mostrou um efeito positivo na HRQoL. Pode haver uma pequena melhora na 
média de atividadefísica (AF) diária (DMP 0,38, IC 95% -0,15 a 0,92; n = 328; evidência de baixa qualidade), o que equivale a 
aproximadamente 10 minutos adicionais de atividade física diária (IC 95% -2,50 a 22,20).
As intervenções de atividade física e exercício provavelmente resultam em um aumento da aptidão cardiorrespiratória submáxima 
(avaliada pelo VO2 mL.kg-1.min-1 no limiar da troca gasosa; DM 2,05, IC 95% 0,05 a 4,05; n = 179; evidência de qualidade moderada). A 
atividade física e as intervenções de exercícios provavelmente aumentam a força muscular (medida pela contração voluntária máxima da 
extensão do joelho; DM 17,13, IC 95% 3,45 a 30,81; n = 18; evidência de qualidade moderada). Onze estudos (n = 501) relataram o 
desfecho de eventos adversos (73% do total de estudos). Dos 11 estudos, seis relataram zero eventos adversos. Cinco estudos relataram 
um total de 11 eventos adversos; 36% dos eventos adversos foram relacionados ao coração (n = 4); no entanto, não houve eventos 
adversos graves relacionados às intervenções ou fatalidades relatadas (evidência de certeza moderada). Nenhum estudo relatou 
internações hospitalares.
Conclusões dos autores
Esta revisão resume as evidências mais recentes sobre CRF, HRQoL e AF. Embora tenha havido apenas pequenas melhorias na ACR e 
na AF, e pequenas ou nenhuma melhoria na QVRS, não foram relatados eventos adversos graves relacionados às intervenções. Embora 
esses dados sejam promissores, atualmente não há evidências suficientes para determinar de forma definitiva o impacto das intervenções 
de atividade física no ConHD. Portanto, são necessários mais estudos controlados e randomizados de alta qualidade, utilizando uma 
duração maior de acompanhamento.
P L A I N L A N G U A G E S U M M A R Y
Intervenções de atividade física para pessoas com doença cardíaca congênita
Pergunta de revisão
Esta revisão teve como objetivo reunir evidências sobre o uso de qualquer intervenção de atividade física para pessoas com cardiopatia 
congênita. Nosso objetivo foi comparar intervenções que incluíssem treinamento físico, promoção de atividade física ou treinamento 
pulmonar com nenhuma intervenção (cuidados habituais).
Histórico
Doença cardíaca congênita é o termo usado para uma série de defeitos congênitos que afetam o funcionamento do coração. As pessoas 
com cardiopatia congênita têm expectativa de vida, condicionamento físico e qualidade de vida reduzidos. No entanto, devido a 
melhores diagnósticos pré-natais, procedimentos cirúrgicos (geralmente realizados nos primeiros anos de vida) e intervenções mais 
precoces, a taxa de sobrevivência das pessoas que nasceram com essa doença melhorou drasticamente, de modo que a maioria das 
pessoas agora vive até a idade adulta. Sabe-se que o treinamento com exercícios e as intervenções de atividade física melhoram o 
condicionamento físico, a atividade física, a sobrevivência e a qualidade de vida em pessoas saudáveis, mas não está claro qual é a eficácia 
desses programas para pessoas com condições médicas de longo prazo.
Características do estudo
Fizemos buscas por estudos em setembro de 2019 e identificamos 15 estudos envolvendo 924 participantes. Os estudos usaram três 
tipos principais de intervenções, incluindo programas projetados para aumentar a atividade física, a aptidão aeróbica e a qualidade de 
vida relacionada à saúde, e compararam intervenções de atividade física e intervenções de controle em pessoas com doença cardíaca 
congênita.
Principais resultados
Incluímos 15 estudos com 924 participantes. Metade dos participantes era do sexo feminino. Dos 15 estudos, 5 usaram um total de 500 
jovens (menos de 18 anos de idade) e 10 estudos usaram um total de 424 participantes adultos. Descobrimos que o condicionamento 
físico e a atividade física podem aumentar ligeiramente, mas estamos muito incertos quanto à qualidade de vida. Atualmente, não há 
dados para dizer se esse pequeno aumento no condicionamento físico resultará em menos visitas ao hospital. Mas não houve registro de 
mortes ou eventos graves relacionados à participação em atividades físicas.
OVRS: Qualidade de vida
Relacionada com a
sande:prolongadodz -ferramentmudmencionlogiaa
percepção de qualidade de vida a fetada
pelo estado de saúde.
↳
Atividade
Física
1
--
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confiáveis. Decisões 
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Intervenções de atividade física para pessoas com doença cardíaca congênita 
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Direitos autorais © 2020 The Cochrane Collaboration. Publicado por John Wiley & 
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Qualidade da evidência
Usando uma abordagem científica validada (GRADE), a certeza na base de evidências foi moderada para condicionamento físico, 
baixa para atividade física e muito baixa para qualidade de vida. A maioria dos resultados foi limitada devido ao pequeno número de 
participantes do estudo e à falta de informações sobre os detalhes do estudo.
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S U M Á R I O D E F I N D I M E N T O S
Resumo dos resultados 1. Resumo dos resultados da comparação principal. Intervenções de atividade física e exercício comparadas a cuidados habituais 
para pessoas com doença cardíaca congênita.
Paciente ou população: pessoas com doença cardíaca congênita. 
Ambiente: ambientes hospitalares e domiciliares.
Intervenção: promoção de atividade física, treinamento muscular inspiratório e intervenções de treinamento de 
exercícios. Comparação: cuidados habituais.
Efeitos absolutos previstos* (95% CI)Resultados
Duração da intervenção em 
semanas (Mediana, (IQR))
Risco com 
tratamento 
usual
Risco com todas as 
intervenções
Número de 
participantes 
(estudos)
Certeza da 
evidência 
(GRADE)
Comentários
Aptidão cardiorrespiratória 
máxima (CRF)
Avaliado com: esteira ou 
cicloergometria
(12 (12, 26))
Média de 22 a 46 MD 1,89 maior (0,22 
menor a 3,99 maior)
732
(14 ECRs (15 braços 
de treinamento))
⊕⊕⊕⊝ab
MODERADO
A atividade física e as intervenções de 
exercícios podem aumentar ligeiramente 
a aptidão cardiorrespiratória. As análises 
de sensibilidade não alteraram a 
inferência de um MD clinicamente 
importante.
Qualidade de vida relacionada à 
saúde (HRQoL) Avaliada com: 
Questionários
(12 (12, 12))
- SMD 0,76 maior (0,13 
menor a 1,65 maior)
163 (3 ECRs) ⊕⊝⊝⊝⊝cde
MUITO BAIXO
As evidências são muito incertas sobre o 
efeito da atividade física e das 
intervenções de exercícios na qualidade 
de vida relacionada à saúde.
Atividade física (AF) Avaliada 
com: Acelerômetro
(19 (12, 46))
Média de 11 a 41 SMD 0,38
(0,15 mais baixo a 0,92 
mais alto)
328 (4 ECRs) ⊕⊕⊝⊝ce
BAIXO
As intervenções de atividade física e 
exercícios podem aumentar ligeiramente 
a atividade física.
Aptidão cardiorrespiratória 
submáxima
Avaliado com: esteira 
ergométrica
ou cicloergometria (VO2 
m- L.kg-1.min-1 no limiar de 
troca de gás).
(12 (12, 15))
Média de 18 a 22 MD 2,05 (0,05 superior a
4,05 maior)
179 (5 ECRs (6
armas de 
treinamento))
⊕⊕⊕⊝e
MODERADO
A atividade física e as intervenções de 
exercícios provavelmente resultam em 
um aumento da aptidão 
cardiorrespiratória submáxima.
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IC: intervalo de confiança; IQR: quartis 25 e 75; MD: diferença média; SMD: diferença média padronizada; RCT: estudo controlado e randomizado; CRF: aptidão 
cardiorrespiratória; HRQoL: qualidade de vida relacionada à saúde. O tamanho médio do efeito da SMD foi interpretado usando os tamanhos de efeito de Cohen, ou seja, 0,2 
representa um efeito pequeno, 0,5 um efeito moderado e
0,8 um grande efeito.Graus de evidência do Grupo de Trabalho GRADE.
Alta certeza: estamos muito confiantes de que o efeito real está próximo ao da estimativa do efeito.
Certeza moderada: estamos moderadamente confiantes na estimativa do efeito; é provável que o efeito real esteja próximo da estimativa do efeito, mas existe a possibilidade 
de que seja substancialmente diferente.
Baixa certeza: nossa confiança na estimativa do efeito é limitada; o efeito real pode ser substancialmente diferente da estimativa do efeito.
Certeza muito baixa: temos muito pouca confiança na estimativa do efeito; é provável que o efeito verdadeiro seja substancialmente diferente da estimativa do efeito.
a A heterogeneidade estatística estava presente no CRF (I2 = 75%). Mas ela foi explicada usando uma análise de sensibilidade, excluindo estudos com alto risco de viés (I2 = 
18%). Portanto, optamos por não rebaixar o nível de evidência em 1 nível devido à inconsistência.
bO intervalo de confiança inclui tanto danos apreciáveis quanto benefícios apreciáveis (ou seja, o IC de 95% abrange 0). Portanto, a certeza da evidência foi rebaixada em 1 
nível devido à imprecisão.
cDireções inconsistentes do efeito e heterogeneidade considerável (HRQoL, I2 = 82%; PA, I2 = 77%). Portanto, a certeza da evidência foi rebaixada em 1 nível devido à inconsistência.
dTotal alto risco de viés em todos os estudos incluídos na análise, portanto, viés altamente provável. Portanto, a certeza da evidência foi rebaixada em dois níveis devido às 
limitações metodológicas (risco de viés).
eImpreciso devido ao pequeno número de eventos (equação 
de Fick, em que o consumo de oxigênio é o produto do débito 
cardíaco e da diferença arteriovenosa de oxigênio (V˙ O2 = Q * a-
V˙ O2 diff). A melhoria da aptidão cardiorrespiratória deve ter 
como objetivo melhorar o fornecimento de oxigênio
(Q) e/ou extração de oxigênio nos locais periféricos (a-V˙ O2 
diff) do corpo, ou seja, os músculos. Sabe-se que a AF e o 
treinamento físico melhoram o débito cardíaco e a extração de 
oxigênio por meio de interações moleculares complexas que 
melhoram a contratilidade do miocárdio, a atividade 
mitocondrial, a proliferação de células-tronco, a 
biodisponibilidade de óxido nítrico e as adaptações das fibras 
musculares (Adams 2017; Gielen 2010). Há evidências que 
apoiam o treinamento muscular inspiratório para melhorar a 
eficiência ventilatória e a aptidão física em pessoas com 
patologias cardiorrespiratórias crônicas e em pessoas 
saudáveis, mas os mecanismos de adaptação não são bem 
compreendidos (Shei 2018; Wong 2011). Propõe-se que o 
aumento da eficiência ventilatória se deva a uma combinação 
de fatores, incluindo, entre outros, a alteração do 
recrutamento motor, a "preservação do diafragma" e a 
liberação de citocinas inflamatórias (Shei 2018).
Por que é importante fazer essa análise
A aptidão cardiorrespiratória é menor em pessoas com DCC e 
se deteriora mais rapidamente em comparação com pessoas 
saudáveis (Amedro 2017). Isso tem implicações significativas, pois 
a ACR tem sido associada à mortalidade e à morbidade futuras 
em várias condições de DCC (Dimopoulos 2006; Giardini 2009; 
Müller 2015; Udholm 2018). Atualmente, há uma escassez de 
evidências para informar adequadamente a eficácia das 
intervenções para melhorar o CRF e, consequentemente, os 
resultados de longo prazo.
Revisões recentes incluíram ensaios clínicos controlados 
randomizados (RCTs) e não randomizados, concentraram-se em 
tipos específicos de intervenções (por exemplo, baseadas em 
casa) ou restringiram-se a determinadas faixas etárias (Gomes-
Neto 2016; Li 2019; Meyer 2020). Portanto, apresentamos a 
primeira Revisão Cochrane para avaliar a eficácia de todos os 
tipos de intervenções de atividade física e incluir todas as faixas 
etárias, usando apenas dados de ECRs em pessoas com DCC. 
Esperamos que, ao realizar esta revisão, possamos esclarecer a 
eficácia das intervenções de atividade física, destacar futuros 
caminhos para pesquisa e informar futuras políticas de saúde.
O B J E C T I V O S
Avaliar a eficácia e a segurança de todos os tipos de intervenções 
de atividade física em comparação com o tratamento padrão em 
indivíduos com doença cardíaca congênita.
↳IntervincestramentoO
2 Aptidãocardiorespiratória
consumMaximoDebito XDiferenaa
o
Como há a melhoria desse consumo
máximo de oxigénio pelaAfe o
treinamento físico?
-> contrabilidade de miocárdio
-> atividade mitocondrial
& Proliferação
de cílulas-tronco
↳ biodisponibilidade de NO
-Adaptações das fibras musculares
↳ Fatoresparaaumentaaa e
· Alteração do recrutamento motor
· Preservação do diafragma
· Liberação de citocinas inflamatórias
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M E T H O D S
Critérios para considerar estudos para esta revisão
Tipos de estudos
Planejamos incluir todos os tipos de ensaios clínicos 
randomizados (RCT), incluindo, entre outros, desenhos paralelos, 
cruzados e de grupos. Incluímos apenas estudos paralelos e 
cruzados randomizados: esses estudos compararam todos os 
tipos de intervenções de atividade física a um comparador "sem 
atividade física/sem exercício". Incluímos
◦ força de preensão
◦ teste isocinético
◦ capacidade de resistência muscular
• Eventos adversos
Previmos que haveria uma variabilidade substancial nas 
medidas de resultados relatados e abordamos os resultados 
primários da seguinte forma.
Aptidão cardiorrespiratória (CRF)
incluíram estudos independentemente de sua duração de 
acompanhamento. Combinamos o consumo de oxigênio de pico 
(pico
V̇ O2) medido
Tipos de participantes
Incluímos todos os indivíduos com diagnóstico de doença cardíaca 
congênita que foram considerados adequados para participar de 
uma intervenção de atividade física ou treinamento de exercícios. 
Incluímos todos os tipos de cardiopatia congênita, 
independentemente de cuidados médicos anteriores, e os 
classificamos como leves, moderados ou graves (Hoffman 2002). 
Também incluímos populações pediátricas (5 a 18 anos de idade) e 
adultas (> 18 anos de idade).
Tipos de intervenções
Identificamos e incluímos três tipos de intervenção: promoção 
de atividade física (AF); treinamento de exercícios; e 
treinamento muscular inspiratório (TMI). Os estudos de 
promoção de AF incorporaram componentes psicológicos para 
promover e educar os participantes sobre os benefícios do 
exercício, enquanto os estudos de treinamento de exercícios 
"prescreveram" exercícios em uma dose definida, seja em um 
hospital ou em um ambiente domiciliar. O TMI não era um tipo 
de intervenção previsto na fase de protocolo; nós o incluímos 
devido ao seu uso crescente em cuidados clínicos (Pufulete 
2019). Além disso, incluímos intervenções estruturadas versus 
não estruturadas, supervisionadas versus não supervisionadas, 
domiciliares versus hospitalares e de componente único versus 
multicomponente. Todas as intervenções foram comparadas a 
um controle "sem atividade física/atividade física como de 
costume"; e tanto o grupo de intervenção quanto o de controle 
receberam cuidados médicos habituais.
Tipos de medidas de resultados
Os estudos deveriam ter a intenção de avaliar qualquer um dos 
resultados tanto no grupo de intervenção quanto no grupo de 
controle. Na fase do protocolo, pretendíamos extrair os resultados 
em dois momentos: no final da intervenção e no 
acompanhamento de longo prazo (> 12 meses). Devido à falta de 
dados de acompanhamento de longo prazo, extraímos os dados 
apenas no final da intervenção. Procuramos relatar os seguintes 
resultados primários e secundários, mas eles não formaram a 
base de nossos critérios de inclusão/exclusão.
Resultados primários
• Aptidão cardiorrespiratória máxima (CRF)
• Qualidade de vida relacionada à saúde determinada por um 
questionário validado
• Medidas "objetivas" de atividade física em dispositivos
Resultados secundários
• CRF submáximo
• Medidas "subjetivas" de atividade física baseadas em 
questionários validados
• Retorno ao trabalho ou à educação em tempo integral
• Admissões hospitalares
• A força muscular é determinada por:
·
Com ativi Sem ativide a*
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em mililitros por quilograma por minuto (mL.kg-1.min-1) como 
nossa medida de CRF máxima. O pico de V˙ O2 foi avaliado por 
protocolos validados de teste de exercício cardiopulmonar, 
medindo o consumo de oxigênio direta ou indiretamente (pelo 
consumo estimado de oxigênio), usando uma esteira ou um 
cicloergômetro. O resultado do CRF submáximo foi o consumo 
de oxigênio por quilograma de massa corporal (V˙ O2 mL.kg-
1.min-1) no limiar de troca gasosa (GET).
Qualidade de vida relacionada à saúde (HRQoL)
Como previsto, houve grande variabilidade nas escalas de 
HRQoL utilizadas; reunimos os dados de HRQoL em uma meta-
análise quando apropriado e relatamos toda a HRQoL na Tabela 
1 e resumimos no texto.
Medições de atividade física feitas com dispositivos
A atividade física foi medida apenas por acelerometria. 
Agrupamos os dados, independentementedo dispositivo 
(Actigraph GT3X, Actigraph GT1M), das configurações do 
dispositivo (a época variou de 5 a 60 segundos) e do parâmetro 
de atividade medido (tempo gasto em AFMV por dia como 
porcentagem (n = 1) e minutos gastos em AFMV por dia), de 
acordo com o protocolo. Não havia dados de frequência cardíaca 
para analisar. e parâmetro de atividade medido (tempo gasto em 
MVPA por dia como uma porcentagem (n = 1) e minutos gastos 
em MVPA por dia) de acordo com o protocolo. Não havia dados 
de frequência cardíaca para analisar.
Métodos de busca para identificação de estudos
Pesquisas eletrônicas
Fizemos uma pesquisa sistemática nos seguintes bancos de dados 
em 23 de setembro de 2019.
• CENTRAL na Biblioteca Cochrane (Edição 9 de 12, 2019)
• Epub Ahead of Print, Citações em processo e outras citações 
não indexadas, MEDLINE Daily e MEDLINE (Ovid, 1946 a 19 de 
setembro de 2019)
• Embase (Ovid, 1980 a 2019, semana 38)
• Índice Cumulativo de Literatura de Enfermagem e Saúde 
Aliada (CINAHL) (EBSCOHost, 1937 a 23 de setembro de 
2019)
• Banco de dados de medicina complementar e aliada (AMED) 
(Ovid, 1985 a setembro de 2019)
• Índice de citação BIOSIS (Clarivate Analytics, 1926 a 23 de 
setembro de 2019)
• Coleção principal da Web of Science (Clarivate Analytics, 1900 
a 23 de setembro de 2019)
• Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde 
(LILACS) (Bireme, 1982 a 23 de setembro de 2019)
• DARE (NIHR Centre for Reviews and Dissemination 
www.crd.york.ac.uk, desde o início até 31 de março de 2015 
(quando esse banco de dados parou de adicionar registros)).
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Aplicamos o filtro RCT de maximização de sensibilidade da 
Cochrane para MEDLINE e para os termos do Embase, conforme 
recomendado no Manual Cochrane para Revisões Sistemáticas de 
Intervenções (Lefebvre 2011; Higgins 2011). Para a CINAHL, usamos 
o filtro Cochrane CINAHL RCT (Glanville 2019). Para todos os 
outros bancos de dados, exceto CENTRAL, LILACS e DARE, 
aplicamos uma adaptação do filtro Cochrane RCT. Consulte o 
Apêndice 1 para ver as estratégias de busca.
Pesquisa de outros recursos
Fizemos uma busca no ClinicalTrials.gov em 11 de setembro de 
2020 para estudos em andamento ou não publicados.
Também pesquisamos manualmente a lista de referências de 
revisões relevantes, estudos randomizados e não randomizados e 
editoriais para encontrar estudos adicionais. Entramos em contato 
com os autores dos estudos e especialistas da área para perguntar 
se havia algum estudo perdido, não relatado ou em andamento. 
Nós
Também procuramos por declarações de retratação e erratas dos 
estudos incluídos.
Coleta e análise de dados
Seleção de estudos
Dois autores da revisão (CAW e CW) selecionaram 
independentemente os títulos e resumos para inclusão de todos 
os possíveis estudos que identificamos nas buscas. Em seguida, 
obtivemos os textos completos e ambos os autores da revisão 
(CAW e CW) os leram independentemente para confirmar a 
elegibilidade; no caso de exclusão, documentamos os motivos. 
Isso foi facilitado pelo software de revisão sistemática Covidence. 
Dois autores (LL e RST) arbitraram se surgisse alguma 
discordância que não pudesse ser corrigida por meio de 
discussão. Registramos o processo de seleção com um diagrama 
de fluxo PRISMA (Figura 1) e Características dos estudos 
excluídos (Liberati 2009).
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Figura 1. Diagrama de fluxo do estudo
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Figura 1 (Continuação)
Extração e gerenciamento de dados
Dois autores (CAW e CW) pilotaram independentemente um 
formulário de coleta de dados e extraíram independentemente 
os dados de resultados dos estudos incluídos. Um autor da 
revisão (CW) transferiu os dados para o RevMan Web 2019; e CAW 
verificou se os dados foram inseridos corretamente.
Extraímos as seguintes características do estudo.
• Participantes: N randomizados, N perdidos para 
acompanhamento, N analisados, idade média (± desvio 
padrão), gênero, gravidade da condição*, critérios de 
inclusão e critérios de exclusão.
• Métodos: projeto do estudo, duração total do estudo, local do 
estudo, data do estudo, desistências, número de centros de 
estudo e local.
• Intervenções: descrição da intervenção (incluindo a 
frequência, a intensidade, a duração e a modalidade da 
intervenção), comparação e co-intervenções.
• Resultados: resultados primários e secundários especificados 
e coletados, e pontos de tempo relatados.
• Notas: financiamento do estudo e conflitos de interesse 
notáveis dos autores do estudo.
*Como a DCC é uma doença incrivelmente variada e complexa, 
classificamos a gravidade da condição usando os critérios de 
Hoffman 2002 como "leve", "moderada" ou "grave" (consulte o 
Apêndice 2 para obter mais informações). Escolhemos a 
classificação de Hoffman porque ela é muito inclusiva e não 
prejudica as diferenças individuais intra-diagnósticas; desde então, 
ela foi adotada nas diretrizes mais recentes da Força-Tarefa dos 
EUA para doenças cardíacas congênitas em adultos (Warnes 2008). 
Usamos esses critérios para descrever os dados do estudo (para 
ajudar o leitor); não os usamos para análises de subgrupos.
Avaliação do risco de viés nos estudos incluídos
Dois autores da revisão (CAW e CW) avaliaram 
independentemente o risco de viés de cada estudo usando a 
ferramenta recentemente revisada "Risk of bias in randomised 
trials (RoB 2)" (acessada em 28 de janeiro de 2020) (Higgins 2019).
Avaliamos o risco de viés para cada resultado do estudo usando os 
seguintes critérios Cochrane RoB 2 (Higgins 2019).
• Viés decorrente do processo de randomização
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• Viés devido a desvios das intervenções pretendidas
• Viés devido à falta de dados de resultados
• Viés na medição do resultado
• Viés na seleção do resultado relatado
Para cada domínio, uma série de perguntas de sinalização com as 
respostas (sim, provavelmente sim, sem informação, provavelmente 
não, não) determinam o risco de viés (baixo risco, algumas 
preocupações e alto risco). Incluímos um texto junto com os 
julgamentos para fornecer informações de apoio às nossas 
decisões (consulte Risco de viés nos estudos incluídos). Decidimos 
o risco de viés de um desfecho (por exemplo, qualidade de vida 
relacionada à saúde (HRQoL)) pelo seu desempenho em cada 
domínio: se julgássemos um domínio como "algumas 
preocupações" ou "alto risco", esse julgamento seria considerado 
para todo o desfecho. Avaliamos o risco de viés da aptidão 
cardiorrespiratória máxima e submáxima (CRF), HRQoL, atividade 
física (PA) e força muscular no acompanhamento. O efeito da 
atribuição ou "intenção de tratar" foi nosso efeito de interesse e 
resumimos o risco de viés em semáforos nos gráficos florestais, na 
Tabela 1 para HRQoL e no texto.
Medidasde efeito do tratamento
Analisamos dados contínuos como diferença média com intervalos de 
confiança (ICs) de 95%. Quando um resultado foi medido e relatado 
de mais de uma maneira, relatamos uma diferença média padronizada 
(SMD) com ICs de 95%. Interpretamos a SMD usando as duas 
abordagens recomendadas no Manual (Schünemann 2017). Primeiro, 
interpretamos o tamanho médio do efeito da SMD usando a seguinte 
regra prática baseada nos tamanhos de efeito de Cohen (ou seja, 0,2 
representa um efeito pequeno, 0,5 um efeito moderado e 0,8 um 
efeito grande) (Faraone 2008). Além disso, para os dados de atividade 
física, convertemos a SMD de volta para as unidades da escala original 
(minutos de atividade moderada a vigorosa) multiplicando a SMD 
média agrupada por um desvio padrão entre pessoas para um estudo 
específico (Opotowsky 2018). Corrigimos quaisquer diferenças na 
direção das escalas de QVRS (ou seja, quando algumas escalas têm 
uma pontuação mais baixa para uma QV melhor, uma redução na 
pontuação indicaria uma melhoria, enquanto uma escala que atribui 
pontuações mais altas para uma QV melhor veria um aumento na 
pontuação indicando um resultado positivo). Incluímos os dados de 
QVRS na meta-análise somente se fosse o escore geral ou total de 
QVRS. Para o resultado "eventos adversos", em que havia uma 
variável dicotômica (evento ou nenhum evento), analisamos isso 
usando dados de contagem e resumimos no texto. Onde
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os dados foram distorcidos e relatados como medianas e 
intervalos interquartis, nós os convertemos em médias e desvios 
padrão usando equações validadas (Wan 2014).
Questões de unidade de análise
Identificamos apenas estudos com randomização individual. 
Apenas um estudo apresentou dados de acompanhamento de 
longo prazo (Winter 2012); nesse caso, extraímos os dados no 
final da intervenção para manter a consistência com todos os 
outros estudos. Um estudo continha três braços: treinamento 
contínuo de exercícios; treinamento intervalado de exercícios; e 
um grupo de controle (Novakovic 2018). Nesse caso, dividimos o 
número randomizado para o grupo de controle pela metade 
para obter o denominador para a análise de dados; as médias e 
o desvio padrão para o grupo de controle permaneceram 
inalterados para ambas as comparações. Um estudo teve um 
desenho cruzado randomizado, mas só contribuiu com dados 
antes do cruzamento (Fritz 2020); portanto, não foi necessário 
considerar um período de washout.
Como lidar com dados ausentes
Entramos em contato com vários autores para verificar as 
principais características do estudo (como a randomização), 
esclarecer dúvidas sobre dados e obter dados numéricos de 
resultados ausentes. Quando os dados foram apresentados 
graficamente e não foi possível obter dados numéricos dos 
autores, usamos o WebPlotDigitizer para extrair essas 
informações.
Avaliação da heterogeneidade
Exploramos a heterogeneidade entre os estudos incluídos de forma 
qualitativa (por meio de inspeção visual de gráficos florestais e 
comparando as características dos estudos incluídos) e 
quantitativa (usando o teste Chi² de heterogeneidade e a 
estatística I²). Usamos um limite de I² maior que 50% para 
representar heterogeneidade substancial para resultados 
contínuos (Deeks 2017).
Avaliação de vieses de relatórios
Conseguimos reunir mais de 10 estudos em nosso resultado 
primário "aptidão cardiorrespiratória máxima". Em seguida, 
criamos e examinamos um gráfico de funil e usamos o teste de 
Egger para explorar possíveis vieses de estudos pequenos para 
esse resultado primário (Egger 1997).
Síntese de dados
Realizamos metanálises com ICs de 95%, incluindo todos os 
estudos disponíveis quando apropriado (ou seja, quando os 
tratamentos, os participantes e a questão clínica subjacente 
eram semelhantes o suficiente para que o agrupamento fosse 
apropriado). Usamos meta-análises de efeitos aleatórios para 
todas as análises devido à heterogeneidade qualitativa (tipos de 
intervenções e gravidade do DCC) e quantitativa (estatística) 
presente. As evidências de heterogeneidade substancial foram 
confirmadas com o uso da estatística I2 de mais de 50%, o que 
deu uma justificativa adicional para uma análise de efeitos 
aleatórios. Os efeitos aleatórios oferecem uma abordagem 
estatística mais conservadora, pois o intervalo de confiança em 
torno de uma estimativa de efeitos aleatórios é mais amplo do 
que o intervalo de confiança em torno de uma estimativa de 
efeito fixo (Heran 2008a; Heran 2008b). Quando um resultado foi 
medido e relatado de mais de uma forma, relatamos uma 
diferença média padronizada (SMD) com 95% CI.
Processamos os dados de acordo com as orientações do Manual 
(Higgins 2011). Concluímos a síntese e as análises de dados 
usando o software RevMan Web (RevMan Web 2019); e 
realizamos a análise de metarregressão usando o comando 
"metareg" no Stata
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versão 14.2 (Stata 2015 [Programa de computador]). Criamos 
figuras adicionais usando o GraphPad (GraphPad Prism).
Não foi possível agrupar algumas HRQoL. Nesse caso, 
a d o t a m o s uma versão modificada de uma tabela de 
contagem de votos, o que nos permitiu resumir os dados 
descritivos, o risco de viés e a direção do efeito. Embora esse 
método de síntese sem meta-análise (SWiM) tenha limitações 
significativas, acreditamos que seja o único método SWiM que 
nos permite comunicar os resultados em um formato 
transparente e conciso (Campbell 2020).
Análise de subgrupo e investigação de heterogeneidade
Dividimos o resultado "aptidão cardiorrespiratória máxima" 
em duas análises de subgrupo: A Análise 1.1 relata o efeito do 
tipo de intervenção de atividade física (ou seja, promoção de 
AF, treinamento de exercícios e treinamento muscular 
inspiratório (TMI); e a Análise 1.6 relata o efeito da intervenção 
em cada grupo de DCC (ou seja, ventrículo único, tetralogia de 
Fallot e outros/DCC mista).
Usamos a metarregressão para avaliar os possíveis 
modificadores do efeito do tratamento de todas as 
intervenções (promoção de AF, treinamento físico e TMI) sobre 
o condicionamento cardiorrespiratório máximo. Devido ao 
número limitado de estudos para a relação de co-variáveis, 
limitamos a meta-regressão apenas à análise univariada 
(Higgins 2011). A meta-regressão incluiu as seguintes co-
variáveis.
• Tipo de intervenção (promoção de AF ou treinamento de 
exercícios ou IMT (variável categórica)).
• "Dose" da intervenção de exercício (dose = número de 
semanas de treinamento de exercício × número médio de 
sessões/semana × duração média da sessão em minutos) 
(variável contínua).
• Duração do período de intervenção/acompanhamento (variável 
contínua).
• Tamanho da amostra (variável contínua).
• Ambiente (domiciliar ou central) (variável categórica).
• Local do estudo (América do Norte, Europa ou Ásia) 
(variável categórica).
• Idade dos participantes (pediátricos ou adultos) (variável 
categórica).
• Porcentagem de participantes do sexo masculino (variável 
contínua).
• Aptidão cardiorrespiratória de base (variável contínua).
• Risco de viés (variável categórica).
Devido à falta de dados, reunimos todas as lesões individuais 
de ConHD (Tabela 2). Isso tem limitações devido à 
heterogeneidade dentro da condição e entre as condições no 
status clínico (Amedro 2017; Kempny 2012). Portanto, usamos 
a aptidão cardiorrespiratória pré-intervenção(linha de base) 
como uma covariável de metarregressão para levar em conta a 
heterogeneidade.
Análise de sensibilidade
Realizamos as seguintes análises de sensibilidade para o 
resultado da aptidão cardiorrespiratória máxima: remoção de 
estudos com alto risco de viés; métodos diretos versus indiretos 
de medição/estimativa do pico de V˙ O2 ; uso de um modelo de 
efeito fixo; inserção de todas as pontuações de mudança 
disponíveis; e remoção de pontuações de resultados 
computados (conversão de medianas e intervalos interquartílicos 
em médias ± desvios padrão). Não realizamos análises de 
sensibilidade para os outros desfechos da revisão, devido à falta 
de estudos incluídos nos respectivos desfechos e à similaridade 
dos estudos agrupados.
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Resumo das conclusões e avaliação da certeza das evidências
Criamos o "Resumo das descobertas 1" usando o RevMan Web 2019 
e relatamos os seguintes resultados: condicionamento 
cardiorrespiratório (CRF) máximo, qualidade de vida relacionada 
à saúde (HRQoL), medidas "objetivas" de atividade física (PA) 
usadas no dispositivo, CRF submáximo, força muscular e 
eventos adversos.
Dois revisores (CAW e CW) conduziram independentemente a 
análise GRADE usando o GRADEpro GDT. Quando surgiram 
divergências, pedimos aos coautores (LL e RST) que arbitrassem. 
Usamos o GRADE para avaliar a certeza das evidências 
disponíveis, ajudando a informar as decisões com base nessas 
evidências (Schünemann 2017). Usamos as cinco considerações 
do GRADE (limitações do estudo, consistência do efeito, 
imprecisão, indireção e viés de publicação) para avaliar a 
qualidade do conjunto de evidências, no que se refere aos 
estudos que contribuem com dados para as metanálises dos 
resultados pré-especificados. Justificamos todas as decisões de 
rebaixar a qualidade dos estudos usando notas de rodapé.
Utilizamos métodos e recomendações descritos na Seção 8.5 e no 
Capítulo 12 do Manual Cochrane para Revisões Sistemáticas de 
Intervenções, usando o software GRADEpro (Higgins 2011). O 
acompanhamento de longo prazo (> 12 meses) após a intervenção 
foi o período de acompanhamento de maior interesse. 
Entretanto, como apenas um estudo relatou o 
acompanhamento de longo prazo, relatamos apenas o 
acompanhamento de curto prazo (imediatamente após a 
intervenção) na tabela "Resumo dos resultados".
R E S U L T A S
Descrição dos estudos
Veja: Características dos estudos incluídos; Características dos 
estudos excluídos; Características dos estudos em andamento; 
Características dos estudos que aguardam classificação.
Resultados da pesquisa
Identificamos 3.806 referências por meio de nossas pesquisas 
eletrônicas e manuais. Após a desduplicação e a triagem de títulos 
e resumos, recuperamos 124 referências. Após a triagem do texto 
completo, identificamos 15 ECRs de 39 referências (consulte a Figura 
1). A pesquisa nas listas de referências das publicações elegíveis não 
revelou publicações adicionais para inclusão.
Entramos em contato com 18 autores correspondentes para 
obter mais informações sobre a inclusão do estudo. Quando não 
foi possível entrar em contato com os autores, incluímos esses 
estudos (n = 5) na tabela Estudos aguardando classificação.
Estudos incluídos
População
Incluímos 15 ECRs com 924 participantes (50% ± 12% do sexo 
masculino) na revisão. Havia cinco ECRs pediátricos e 10 ECRs 
adultos com 500 participantes e 424 participantes, 
respectivamente. Todos os ECRs pediátricos foram realizados na 
Europa, enquanto os estudos com adultos foram realizados na 
Europa (n = 6), América do Norte (n = 3) e Ásia (n = 1). Havia 11 
ECRs que incluíam participantes com classificação grave (n = 559); 
três ECRs que combinavam classificações leve, moderada e grave 
(n = 254); e um ECR que incluía apenas participantes com 
classificação leve (n = 111). A Tabela 2 relata as lesões individuais 
de ConHD que agrupamos nas metanálises.
50
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Intervenção
Identificamos três tipos distintos de intervenções: treinamento 
com exercícios (n = 11); promoção de atividade física (n = 3); e 
treinamento muscular inspiratório (IMT) (n = 1). Consulte a 
Tabela 3 para ver as características dos estudos sobre 
treinamento de exercícios. Os objetivos da promoção da 
atividade física foram variados: Morrison 2013 e Klausen 2016 
usaram técnicas motivacionais (entrevistas e definição de metas 
vs. incentivo baseado em texto "eletrônico") para melhorar a 
atividade física e o condicionamento físico em crianças e 
adolescentes; enquanto outra intervenção usou uma intervenção 
psicológica baseada na família com um subcomponente de 
promoção de atividade física com o objetivo de melhorar a QVRS, 
o tempo/comportamento na escola e o prazer esportivo em 
crianças pequenas (van der Mheen 2019). O único estudo de TMI 
incluído na revisão teve como objetivo avaliar a eficácia do TMI 
em adultos com DCC grave (circulações de Fontan). A intervenção 
foi um projeto cruzado e randomizado usando um treinador 
muscular inspiratório disponível comercialmente. Os 
participantes completaram três séries de 10 a 30 repetições todos 
os dias durante seis meses; a intensidade podia ser ajustada de 
10 cm H2 O a 90 cm H2 O e era individualizada para cada sessão 
de treinamento para manter um efeito de treinamento ideal (Fritz 
2020).
Comparação
Todos os estudos foram comparados aos cuidados habituais em 
sua região. Apenas um estudo tinha três braços: dois braços de 
intervenção (treinamento intervalado e contínuo) e um braço 
de controle (Novakovic 2018).
Resultados primários
A aptidão cardiorrespiratória máxima (CRF) foi medida em 14 
dos 15 (93,3%) estudos. A qualidade de vida relacionada à 
saúde (HRQoL) foi relatada em 8 dos 15 (53,3%) estudos, 
usando uma variedade de questionários validados resumidos 
na Tabela 1. Quatro estudos (26,6%) relataram medidas de 
atividade física em dispositivos, usando uma variedade de 
acelerômetros, pontos de corte e parâmetros, como tempo 
gasto como porcentagem em atividade moderada a muito 
vigorosa, minutos médios de atividade moderada a vigorosa 
(MVPA) e minutos totais por dia gastos em MVPA avaliados 
usando pontos de corte de acelerômetro superiores a 2000 
contagens (Duppen 2015; Klausen 2016; Morrison 2013; 
Opotowsky 2018). Nenhum estudo usou pontos de corte 
específicos para doenças.
Resultados secundários
Apenas um estudo relatou numericamente a atividade física 
baseada em questionário (Duppen 2015). Klausen, 2016, usou 
questionários em combinação com medidas de dispositivos 
usados, mas não r e l a t o u os dados do questionário, pois 
apresentou resultados semelhantes. Nenhum estudo mediu o 
retorno ao trabalho ou à educação em tempo integral. No 
entanto, um estudo relatou episódios de afastamento da escola 
por um ou mais dias (van der Mheen 2019). Nenhum estudo 
relatou internações hospitalares. A CRF submáxima foi relatada 
de várias maneiras: a mais comumente relatada foi o consumo 
de oxigênio no limiar de troca gasosa (GET) escalonado para a 
massa corporal (mL.kg-1.min- 1) (n = 5 estudos) e os 
equivalentes ventilatórios (V˙ E) sobre o volume de produção de 
dióxido de carbono (V˙ E/V˙ CO2 slope) (n = 4 estudos) (Avila 
2016; Duppen 2015; Fritz 2020; Moalla 2006; Novakovic 2018; 
Opotowsky 2018; van Dissel 2019; Westhoff-Bleck 2013). O 
consumo absoluto de oxigênio no GET (mL.min-1), a potênciade 
saída em watts no GET, o VE no GET, a frequência cardíaca no 
GET e a inclinação da eficiência do consumo de oxigênio foram 
relatados uma vez. A força muscular só foi relatada por um estudo 
que utilizou teste isocinético (Moalla 2006); e os eventos 
adversos foram relatados por 11 estudos, independentemente 
da ocorrência real de um evento adverso (Avila 2016; Duppen 
2015; Fritz
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2020; Klausen 2016; Novakovic 2018; Opotowsky 2018; Sandberg
2018; Therrien 2003; van Dissel 2019; Westhoff-Bleck 2013; Winter
2012).
Estudos excluídos
Excluímos 85 referências durante a revisão de texto completo, 
entre as quais 32 devido a um desenho de estudo incorreto, 15 
por serem estudos em andamento e 8 por incluírem a 
população de pacientes errada. Para saber mais sobre as 
exclusões, consulte a Figura 1 e as Características dos estudos 
excluídos.
Risco de viés nos estudos incluídos
As avaliações de risco de viés para cada resultado, incluindo todos 
os julgamentos de domínio e suporte para julgamento, estão 
localizadas na seção Risco de viés (localizada após as Características 
dos estudos incluídos), ao lado de todos os gráficos florestais e na 
Tabela 1 para HRQoL. Para acessar dados mais detalhados de 
avaliação do risco de viés, use o seguinte link 
(doi.org/10.24378/exe.2363).
O risco de viés dos resultados em todos os estudos foi 
semelhante e predominantemente de "algumas preocupações". 
Os autores dos estudos relataram que
os detalhes dos avaliadores de resultados cegos (membros da 
equipe que lidam com o paciente e realizam as avaliações de 
resultados, ou seja, a pessoa que realiza o teste de exercício ou 
o questionário) e planos de análise estatística pré-acordados 
com detalhes suficientes.
Na maioria dos desfechos, o risco de viés foi semelhante: 
julgamos como "algumas preocupações". A única exceção foi a 
HRQoL, que julgamos ter alto risco de viés devido à natureza dos 
questionários auto-relatados, à falta de cegamento dos 
participantes e de outros avaliadores de resultados.
Efeitos das intervenções
Veja: Resumo dos resultados 1 Resumo dos resultados da 
comparação principal. Intervenções de atividade física e exercício 
comparadas a cuidados habituais para pessoas com doença 
cardíaca congênita.
Consulte o Resumo das descobertas 1 e os gráficos florestais 
(Figura 2, Figura 3, Figura 4, Figura 5, Figura 6).
Figura 2. Intervenções de promoção de atividade física, treinamento de exercícios e treinamento muscular 
inspiratório versus nenhuma atividade (cuidados habituais) em pessoas com cardiopatia congênita. Resultado: 
Aptidão cardiorrespiratória máxima (V˙ O2 mL.kg-1.min-1 no exercício máximo).
Atividade física Nenhuma atividade 
(cuidados habituais)
Diferença média Diferença média Risco de viés
Estudo ou subgrupo
1.1.1 Treinamento de 
exercícios
Therrien 2003
Moalla 2006
Madhavi 2011
Inverno de 2012
Westhoff-Bleck 2013
Duppen 2015
Ávila 2016
Sandberg 2018
Opotowsky 2018
Novakovic 2018 (1)
Novakovic 2018 (2)
van Dissel 2019
Subtotal (95% CI)
Média [mL/kg/min]
24.3
33
43.84
29
25.9
35.9
28.6
25.1
1
26.5
24
25.4
DP [mL/kg/min]
8.2
6.2
10.33
7
6.1
7.4
7.1
6.16
1.5
12.5
6.2
6.6
Total
9
10
51
24
19
43
13
13
13
9
9
17
230
Média [mL/kg/min]
22.1
29.6
30.99
26
23.5
34.2
28.5
24.03
-1.2
23.3
23.3
27.7
DP [mL/kg/min]
6.5
7.2
7.96
8
5.3
8.6
6.01
3.33
2.3
8.5
8.5
5.6
Total
8
8
61
22
21
30
4
10
15
5
4
17
205
Peso
4.8%
5.4%
8.1%
7.2%
8.0%
7.8%
4.8%
7.6%
9.9%
2.7%
3.5%
7.4%
77.3%
IV, aleatório, IC de 95% 
[mL/kg/min]
2.20 [-4.80 , 9.20]
3.40 [-2.90 , 9.70]
12.85 [9.38 , 16.32]
3.00 [-1.36 , 7.36]
2.40 [-1.16 , 5.96]
1.70 [-2.09 , 5.49]
0.10 [-6.94 , 7.14]
1.07 [-2.86 , 5.00]
2.20 [0.78 , 3.62]
3.20 [-7.85 , 14.25]
0.70 [-8.56 , 9.96]
-2.30 [-6.41 , 1.81]
2.74 [0.36 , 5.12]
IV, aleatório, IC de 95% 
[mL/kg/min]
A B C D E F
Heterogeneidade: TauZ = 10,92; ChiZ = 40,79, df = 11 (P

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