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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
CASTANHAL
VIOLÊNCIA CONTRA O IDOSO: ABORDAGEM INTEGRAL PARA CONSCIENTIZAÇÃO E ORIENTAÇÃO DE DOCENTES DO CURSO DE FISIOTERAPIA.
Alunos:
BEATRIZ DOS SANTOS MAGALHÃES
GABRIELA CASTRO OLIVEIRA
JANAÍNA DA PAIXÃO BARROSO
MÁRCIO DAVID PESSOA DE SOUSA NUNES
SILVIA PATRÍCIA DA SILVA BARBOSA
VICTOR VINICIUS OLIVEIRA DE ALMEIDA
Professor orientador:
LEONELL BATISTA
2024
CASTANHAL
1. INTRODUÇÃO
O envelhecimento populacional é uma realidade global que traz diversos desafios, dentre os quais se destaca a violência contra os idosos. Esta forma de violência pode se manifestar de diversas maneiras, sendo física, psicológica e financeira algumas das mais dominante. Neste contexto, o presente trabalho tem como objetivo abordar a violência contra o idoso sob essas três perspectivas, dentro do âmbito de um projeto de extensão universitária, na Instituição Estácio de Sá Castanhal, através de uma análise aprofundada de suas causas, consequências e estratégias de prevenção e enfrentamento. Serão discutidos não apenas os aspectos teóricos relacionados à violência física, psicológica e financeira contra os idosos, mas também serão destacadas práticas e ações concretas que podem ser implementadas no contexto do projeto de extensão, visando sensibilizar a comunidade acadêmica e a sociedade em geral sobre a importância de combater esse tipo de violência. Por meio da educação, da conscientização e do fortalecimento dos vínculos sociais, desejamos contribuir para a promoção do bem-estar e da dignidade dos idosos, garantindo-lhes uma vida livre de violência e respeito aos seus direitos fundamentais. Esse projeto será apresentado no âmbito do curso de Fisioterapia, e tem como atribuição conscientizar e aprimorar o conhecimento, focando na prevenção e debate em sala de aula. O público-alvo são os alunos da universidade, principalmente os estudantes da disciplina de Fisioterapia na saúde do idoso, visando compartilhar informações fundamentais sobre esse tema pouco discutido.
2. A VIOLÊNCIA CONTRA O IDOSO: Um desafio global que requer ação imediata.
A violência contra o idoso, seja ela física, psicológica ou financeira, é um grave problema que impacta de forma significativa uma parcela da população idosa em escala global. Essa forma de violência se manifesta de diversas maneiras e traz consequências devastadoras para a saúde e bem estar dos idosos. 
Os atos de agressão física infligidos aos idosos frequentemente resultam em lesões graves, incapacidade físicas e, em alguns casos até mesmo morte, muitas vezes os idosos são agredidos no seio de sua família por um cônjuge, cuidadores domiciliares ou familiares, o que agrava ainda mais a situação de vulnerabilidade em que se encontram. O abusos psicológico contra os idosos, caracterizado por humilhação, ameaças, isolamento social e manipulação emocional, podendo gerar danos emocionais profundos levando a sintomas de depressão, ansiedade e sentimento de desamparo, é um desafio fazer a conscientização a sociedade para que não ocorra a negligencia o abandono da população idosa, a falta de assistência e na violência financeira aos idosos, envolve a exploração indevida, seja por um membro da família ou por um desconhecido, configura uma preocupação expressiva, medidas explicitas como fraudes, coerções, extorsões e outras formas de manipulação que resultam na perda de patrimônios e até mesmo autonomia financeira dos idosos.
Diante dessas realidades preocupantes, é essencial que medidas preventivas e protetivas sejam implantadas, o desconhecimento e conscientização da população, a capacitação de profissionais e cuidadores o fortalecimento das redes de apoio e a garantia de mecanismos legais eficazes para combater a violência contra a população idosa em suas diferentes facetas, como exemplo podemos citar que o curso de Fisioterapia desempenha um papel crucial na conscientização e intervenção contra a violência ao idoso, como profissionais da área de saúde, os fisioterapeutas e docentes possuem uma posição privilegiada para identificar possíveis sinais de violências, por meio de contatos frequentes com esses pacientes em ambientes clínicos e de reabilitação. 
Ao reconhecer e enfrentar esses desafios complexos, estaremos não apenas protegendo os direitos e a dignidade da população idosa, mas também promovendo uma cultura de respeito e solidariedade intergeracional, combater esse problema é uma responsabilidade coletiva em prol da promoção do respeito e da dignidade e qualidade de vida dos idosos.
3. FISIOTERAPIA NA LUTA CONTRA A VIOLÊNCIA AO IDOSO: Um projeto de intervenção para a saúde e qualidade de vida. 
A fisioterapia, ao lidar com a promoção da saúde e a reabilitação, tem um papel fundamental na prevenção e no tratamento das consequências da violência contra o idoso, que podem incluir lesões físicas, psicológicas ou financeira. Ao estudar esse tema, os alunos poderão desenvolver habilidades para identificar sinais de violência, realizar avaliações adequadas e oferecer intervenções fisioterapêuticas específicas. Nosso grupo foi motivado pela alta prevalência de casos de violência contra idosos no Brasil e pela necessidade de desenvolver projetos que promovam a qualidade de vida dessa população, para que através desse projeto, buscarmos:
· Sensibilizar a comunidade para o problema da violência contra o idoso;
· Capacitar e orientar os jovens e docentes da instituição para a identificação e o manejo desses casos;
· Desenvolver projetos de intervenção vítimas, tendo empatia e conhecimento sobre o assunto;
· Reforça a necessidade de ações concretas para proteger os direitos e a dignidade da população idosa, contribuindo para uma sociedade justa e inclusiva.
4. OBJETIVOS/RESULTADOS/EFEITOS A SEREM ALCANÇADOS 
· Promover a capacitação de docentes na identificação dos sinais de violência contra o idoso: Isso pode ser alcançado através de novas metodologias de ensino a partir de workshops e sessões de formação continuada, palestras e estudos de casos que apresente situações reais de violência e estratégias para sua identificação.
· Promover a reflexão e discussão sobre a importância do papel dos profissionais da fisioterapia e de jovens na proteção dos idosos em situação de vulnerabilidade: Será possível atingir esse objetivo por meio de debates, grupos de discussão e análise crítica de como intervenção precoce pode impactar positivamente a vida dos idosos. 
· Desenvolver estratégias de sensibilização e empatia para prevenção e combate á violência contra e para também as dificuldades do dia-dia do idoso, no âmbito da instituição: a parti de criações de materiais educativos, como cartilhas e vídeos informativos, além de um simulador para que possa ter na prática certa situações que esse idoso passa. 
Esses objetivos e instrumentos de participação visam garantir que o projeto de extensão não só atinja seus fins, mas também envolva ativamente todos os públicos relevantes no processo de avaliação e melhoria contínua. 
4.1 SUGESTÕES PARA O SIMULADOR
- Plataforma: Considere usar ferramentas de programação simples, como Scratch ou plataformas de criação de jogos, para desenvolver o simulador.
- Interatividade: Inclua cenários interativos onde os usuários possam tomar decisões e experimentar as consequências, promovendo a empatia.
- Feedback: Ofereça uma seção de feedback no final, onde os participantes podem refletir sobre o que aprenderam e como isso pode influenciar suas atitudes em relação aos idosos.
Esse simulador pode ser utilizado em ambientes educacionais, workshops de conscientização, ou até mesmo em apresentações acadêmicas para discutir a importância de assegurar a qualidade de vida para a população idosa. Podemos buscar através do simulador a conscientização para os temas de:
· Mobilidade:
- Deslocamento: Simular a dificuldade de se locomover em calçadas irregulares ou em transporte público lotado.
- Escadas e Elevadores: Mostrar desafios com escadas (falta de corrimão, degraus altos) e a utilização de elevadores (demora, faltade acessibilidade).
· Saúde:
- Medicação: Gerenciar a medicação, incluindo a dificuldade em lembrar horários e dosagens.
- Consultas Médicas: Simular a necessidade de marcar e comparecer a consultas médicas, incluindo transporte e tempo de espera.
· Tecnologia:
- Uso de Dispositivos: Desafios no uso de smartphones e computadores, incluindo navegação na internet e aplicativos.
- Conexão com Familiares: Dificuldade em usar plataformas de videoconferência ou redes sociais para se comunicar com familiares e amigos.
· Vida Diária:
- Realização de Tarefas: Simular atividades diárias, como ir ao mercado, cozinhar e limpar a casa, destacando limitações físicas (ex: dificuldades para agachar, subir em uma cadeira).
- Isolamento Social: Representar o sentimento de solidão e a dificuldade em se conectar com outras pessoas.
· Finanças:
- Gerenciamento de Finanças: Dificuldades em lidar com pagamentos, orçamentos e planejamento financeiro.
· Autoestima e Saúde Mental:
- Percepção de Idade: Como a sociedade vê os idosos e os estereótipos que enfrentam, impactando sua autoestima e saúde mental.
- Depressão e Ansiedade: Simular cenários em que idosos enfrentam desafios emocionais e a necessidade de suporte emocional.
4.2 RESULTADOS DESEJADOS 
1. Capacitação dos Docentes: Aumento na confiança e habilidade dos docentes em usar metodologias de ensino inovadoras, resultando em práticas pedagógicas mais eficazes e engajadoras nas salas de aula.
2. Maior Engajamento da Comunidade: Fortalecimento da parceria entre a instituição e a comunidade local, com a participação da comunidade em atividades extracurriculares, o que pode levar a uma experiência educacional mais rica e diversificada para os alunos.
3. Feedback e Melhoria Contínua: Através da avaliação e monitoramento, será possível identificar o impacto real das intervenções e fazer ajustes necessários, melhorando continuamente a eficácia do projeto e a satisfação dos participantes.
4. Cultura de Colaboração: Criação de uma cultura de colaboração entre docentes, alunos e a comunidade, onde todos os envolvidos se sentem valorizados e ativos no processo educativo.
5. Resultados Mensuráveis: Dados e informações coletados dos questionários e grupos focais possibilitarão a análise quantitativa e qualitativa do sucesso do projeto, podendo ser utilizados para justificar futuras iniciativas e investimentos em educação.
Esses resultados não apenas atendem aos objetivos do projeto, mas também contribuem para a formação de uma comunidade educativa mais coesa e participativa.
4.3 OS EFEITOS QUE SE DESEJA ALCANÇAR 
• Melhoria na Qualidade do Ensino: Docentes mais capacitados oferecem aulas mais envolventes. 
• Maior Engajamento dos Alunos: Aprendizagem ativa e interesse crescentes. 
• Fortalecimento da Comunidade: Colaboração entre escola e comunidade traz apoio mútuo. 
• Colaboração Interdisciplinar: Trabalho em equipe enriquece a formação dos alunos.
5. REFERENCIAL TEÓRICO
A crescente preocupação com a violência contra os idosos, seja ela física, psicológica ou financeira – demanda uma atenção especial e embasada e para elaborar um referencial teórico sólido sobre este tema e propor ações de extensão, é essencial utilizar autores e obras que abordem a temática de forma abrangente e atualizada. 
Dados alarmantes da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos revelam um aumento nas denúncias de violência contra o idoso, destacando tipos comuns de abusos e sua gravidade no Brasil dentro dos estudos recentes, evidenciam as complexidades dessa violência em diferentes aspectos, visto que a teoria do ciclo da violência, proposta por Lenore Walker, é fundamental para entender as dinâmicas de abuso e violência. Walker descreve um ciclo composto por três fases: a fase de tensão que é quando detecta a irritação do(a) agressor(a) que mostra seu lado violento, a fase de explosão que é a fase de materialização dessa irritação, podendo ser verbal, física e psicológica e a fase de lua de mel que já mostra os arrependimentos, as desculpas, e as promessas, para que desta a forma a vitima se sinta coagida e convencida a perdoar e não denunciar. Essa teoria pode ser aplicada para compreender como a violência contra o idoso se perpetua e identificar momentos críticos para intervenção. Abordando de maneira detalhada cada aspectos de violência contra o idosos, podemos destacar a violência física, que pode está associada a questões estruturais e sociais, a violência psicológica que afeta negativamente a saúde mental dos idosos e também se destaca a violência financeira, que resulta em golpes e fraudes apontam para a necessidade de intervenções efetivas e políticas públicas, como aponta a Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos, foram registrada mais de 42 mil denúncias de violências contra idosos, nos primeiros três meses de 2024. Esse número representa um aumento preocupante, em comparação com os registros do mesmo período de 2023 e 2022, entre os tipos de abusos mais comuns denunciados, revelam-se a negligência que foram 17,51%, tortura psicológica que foram 12,89%, maus-tratos (12,20%) e violência patrimonial (5,72%), e esses dados assustadores representam a gravidade da situação da violência contra os idosos em nossos país, a violência contra os idosos é um problema grave e recorrente que afeta a integridade e a dignidade dessa população vulnerável, como os autores Carvalho et al. (2018) evidenciam, que a violência contra idosos está frequentemente associada a questões estruturais e de desigualdade social, e dentro de dados estatísticos, que apontam um aumento preocupante nos casos de agressões físicas em ambientes familiares e institucionais. Kimberlé Crenshaw introduziu a teoria da interseccionalidade, que analisa como diferentes formas de discriminação (como idade, gênero, raça) se sobrepõem e afetam indivíduos. Aplicar essa teoria ajuda a entender como a violência contra o idoso pode ser exacerbada por outras formas de opressão, permitindo a formulação de ações mais inclusivas e eficazes os autores como Souza e Almeida (2020) também exploram a complexidade da violência psicológica contra o idoso, destacando como as agressões verbais, o isolamento e a negligência podem afetar negativamente a saúde mental e emocional dos idosos, entende-se que eles mostram que as estratégias de intervenção que considerem a autonomia e a dignidade dos idosos são essenciais para combater essa violência e promover relações saudáveis e respeitosas, assim como a Organização Mundial da Saúde (OMS) propõe a teoria do envelhecimento ativo, que enfatiza a importância de oportunidades contínuas de saúde, participação e segurança para melhorar a qualidade de vida à medida que as pessoas envelhecem. Essa intervenção pode ser utilizada para ajudar em ações de extensão que promovam a inclusão social e a proteção dos idosos. Políticas públicas também promovem a valorização e proteção dos idosos e são fundamentais para prevenir e combater essa forma de violência. Estudos recentes, como os de Santos et al (2020), mostram que os idosos estão cada vez mais vulneráveis a golpes, fraudes e abusos financeiros, muitas vezes cometido por pessoas próximas ou desconhecidas. Por tanto Capacitar os idosos para identificar situações de risco, fortalecer redes de apoio e implementar medidas de segurança financeira são ações fundamentais para prevenir e amenizar a violência nesse ambiente. Diante desse cenário, é essencial uma atuação conjunta da sociedade, governante e instituições para combater e prevenir tais violações. Ao adotar uma abordagem interdisciplinar e baseada em evidências científicas, podemos contribuir significativamente para a prevenção e enfrentamento da violência contra o idoso, construindo uma sociedade mais justa e inclusiva para todas as gerações, visto que, a relação entre a formação em Fisioterapia e o conhecimento sobre a violência contra o idoso é de extrema relevância, uma vez que esse profissional desempenha um papel fundamental na detecção, prevenção e intervenção nesse tipo de violência, diversos estudos destacama importância da atuação dos fisioterapeutas como partes multidisciplinares no cuidado aos idosos, vítimas de violência, como afirma Lopes et al. (2018) os fisioterapeutas têm a possibilidade de identificar sinais físicos, emocionais e comportamentais que podem indicar a ocorrência de abuso ou negligência em idosos atendidos, essa capacidade da detecção precoce e aliada ao entendimento da complexidade das relações familiares e sociais que envolve a violência contra o idoso, permite que o profissional consiga agir de forma proativa na proteção desses pacientes. Nesse contexto, investir em um aprendizado aos profissionais da área da saúde, atribui significativamente à proteção e na luta contra essas violências, com enfoque na conscientização e capacitação para saber lidar com esse cenário, para assim garantir direitos e dignidades para os idosos. 
Levando em consideração todos esses aspectos citados e explicados acima, permitir uma compreensão aprofundada da violência contra o idoso e justifica a escolha das ações de extensão com combinação de teorias e dados estatísticos oferece uma base sólida para a elaboração de um projeto eficaz e bem fundamentado. Propor programas de conscientização e treinamento para cuidadores podem ser justificados pela teoria do ciclo da violência, enquanto iniciativas de inclusão social e atividades físicas podem ser fundamentadas na teoria do envelhecimento ativo e a teoria da interseccionalidade pode orientar ações específicas para grupos de idosos que enfrentam múltiplas formas de discriminação, nessa perspectiva investir em conscientização e capacitação para lidar com a violência contra o idoso é fundamental para a proteção desses indivíduos e a luta contra essas violações, visando garantir seu bem-estar e qualidade de vida.
PLANEJAMENTO PARA DESENVOLVIMENTO DO PROJETO
1. IDENTIFICAÇÃO DO PÚBLICO PARTICIPANTE
O público diretamente envolvido no projeto é composto por aproximadamente 27 alunos, todos cursando Fisioterapia na Faculdade Estácio de Sá. Esta escolha se justifica pela necessidade de proporcionar aos estudantes experiências práticas e aplicadas que complementem a formação teórica recebida em sala de aula. Os participantes têm idades variando entre 20 e 35 anos, representando um grupo jovem e adulto jovem, em fase de consolidação acadêmica e profissional. A maior parte deste grupo é composta por mulheres, refletindo uma tendência observada em cursos de saúde. Todos os alunos são brasileiros e residem em Castanhal ou nas regiões próximas, facilitando a logística e a frequência nas atividades propostas pelo projeto. Em termos de perfil socioeconômico, os participantes vêm de famílias com variados níveis de renda, o que enriquece as trocas de experiências e vivências durante a execução do projeto. Quanto à escolaridade, todos os participantes possuem ensino médio completo e estão em diferentes fases do curso de Fisioterapia. Esta diversidade de níveis de avanço no curso permite uma rica interação entre alunos mais experientes e os que estão nos primeiros semestres, promovendo a cooperação e o aprendizado colaborativo.
2. PLANO DE TRABALHO: Projeto de Capacitação e Proteção ao Idoso
Optamos pelo modelo 5W2H para estruturar nosso plano de ação. O método 5W2H é uma ferramenta de gestão que ajuda a estruturar planos de ação de forma clara e objetiva. Basicamente, ele responde a sete perguntas:
1. What (O que?): Qual é a ação a ser realizada?
2. Why (Por quê?): Por que essa ação é necessária?
3. Where (Onde?): Onde será realizada?
4. When (Quando?): Quando será executada?
5. Who (Quem?): Quem será responsável?
6. How (Como?): Como será feita?
7. How much (Quanto custa?): Qual será o custo?
É uma forma prática de garantir que todos os aspectos de uma ação sejam considerados, tornando a execução mais eficiente e eficaz. Com isso, abaixo nosso modelo montado:
6. METAS, CRITÉRIOS E INDICADORES DE AVALIAÇÃO DO PROJETO
1. Promover a capacitação de docentes na identificação dos sinais de violência contra o idoso.
Meta: Capacitar docentes para identificar sinais de violência contra idosos.
Critérios: Apresentação em sala, realização de workshops, sessões de formação continuada, palestras, estudos de caso e vídeos criativos.
Indicadores: Número de docentes capacitados, Frequência e participação ativa; e Avaliação do conhecimento dos docentes.
2. Promover a reflexão e discussão sobre a importância do papel dos profissionais da fisioterapia e de jovens na proteção dos idosos em situação de vulnerabilidade.
Meta: Estimular a reflexão e discussão sobre o papel dos profissionais da fisioterapia e dos jovens.
Critérios: Organização de debates, grupos de discussão e análise crítica.
Indicadores: Número de debates e grupos de discussão realizados, Nível de engajamento e participação dos profissionais e docentes da fisioterapia e dos jovens e Feedback qualitativo sobre o impacto das discussões.
3. Desenvolver estratégias de sensibilização e empatia para prevenção e combate à violência contra os idosos
Meta: Criar e programar estratégias de sensibilização e empatia.
Critérios: Produção de materiais educativos, criação de um simulador, e realização de atividades de sensibilização.
Indicadores: Quantidade e qualidade dos materiais educativos produzidos (objetos, vídeos, etc.), Frequência de uso e impacto do simulador e Avaliação da mudança de percepção e empatia dos participantes antes e depois das atividades.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
2024 registra aumento em denúncias de violência contra pessoas idosas, IBDFAM, 2024. Disponível em: https://ibdfam.org.br/noticias/11785/2024+registra+aumento+em+denúncias+de+violência+contra+pessoas+idosas Acesso em: 09 de Setembro de 2024 ás 18:22. 
Carvalho, A., Silva, M., & Oliveira, R. (2018). Violência contra o idoso: desafios e perspectivas. Editora X.
DA PENHA, I. M. Ciclo da Violência Contra Mulher: Saiba identificar as três principais fases e entenda como ele funciona. Disponível em: . Acesso em: 27 set. 2024.
PRIETO, M. O ciclo da violência de Lenore Walker. Disponível em: . Acesso em: 27 set. 2024.
Kyrillos, Gabriela M.. Uma Análise Crítica sobre os Antecedentes da Interseccionalidade. Revista Estudos Feministas [online]. 2020, v. 28, n. 1 [Acessado 27 Setembro 2024], e56509. Disponível em: . Epub 09 Mar 2020. ISSN 1806-9584. https://doi.org/10.1590/1806-9584-2020v28n156509.
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Lopes, M. J., et al. (2018). Violência contra idosos: conhecimentos e atitudes de profissionais da saúde. Revista Bioética. 26(3), 516-526.
Painel de Dados. Disponível em: . Acesso em: 27 set. 2024.
Santos, Maria Angélica Bezerra dos et al. Fatores associados à violência contra idosos: uma revisão sistemática da literatura. Ciência & Saúde Coletiva [online]. 2020, v.25, n.6 [Acessado 11 de Setembro de 2024], Disponível em: https://doi.org/10.1590/1413-81232020256.25112018 . 
Santos, Maria Angélica Bezerra dos et al. Fatores associados à violência contra o idoso: uma revisão sistemática da literatura. Ciência & Saúde Coletiva [online]. v. 25, n. 6 [Acessado 27 Setembro 2024] , pp. 2153-2175. Disponível em: . ISSN 1678-4561. https://doi.org/10.1590/1413-81232020256.25112018.
Souza, Elza Maria de, Silva, Daiane Pereira Pires e Barros, Alexandre Soares de. Educação popular, promoção da saúde e envelhecimento ativo: uma revisão bibliográfica integrativa. Ciência & Saúde Coletiva [online]. 2021, v. 26, n. 4 [Acessado 27 Setembro2024], pp. 1355-1368. Disponível em: https://doi.org/10.1590/1413-81232021264.09642019. Epub 19 Abr 2021. ISSN 1678-4561. https://doi.org/10.1590/1413-81232021264.09642019.
Souza, P., & Almeida, C. (2020). Impactos da violência psicológica na vida dos idosos. Revista Brasileira de Gerontologia.
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