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UNIVERCIDADE ANHANGUERA DE SORRISO BACHARELADO EM BIOMEDICINA ABIGAIL MEIER EDA VITORIA NEVES GRACIELA N. SANTOS TAWANI FIORI FONSECA THAINÁ FIORI FONSECA TRABALHO PARCIAL I BIOSEGURANÇA LABORATORIAL SORRISO-MT 2024 UNIVERCIDADE ANHANGUERA DE SORRISO BACHARELADO EM BIOMEDICINA ABIGAIL MEIER EDA VITORIA NEVES GRACIELA N. SANTOS TAWANI FIORI FONSECA THAINÁ FIORI FONSECA TRABALHO PARCIAL I BIOSEGURANÇA LABORATORIAL Relatorio entregue como requisito á aprovação do curso de Biomedicina na disciplina Instrumentação e Deontologia Biomedica, supervisionado pela Professora: Priscila Falchetti. SORRISO-MT 2024 INTRODUÇÃO: A Biossegurança é um conjunto de ações voltadas para prevenção, minimização e eliminação de riscos para a saúde, ajuda na proteção do meio ambiente contra resíduos e na conscientização do profissional da saúde. Este estudo realizado a partir de uma pesquisa bibliográfica teve como objetivo mostrar as normas básicas da biossegurança de forma clara para o profissional que atua em laboratórios clínicos. Apesar da biossegurança está sendo tão discutida e valorizada em dias atuais, o número de acidentes continua bastante elevado sendo que 80 a 90 % com perfurocortantes. Acredita-se que o problema não está nas tecnologias disponíveis para eliminar e minimizar os riscos e sim, no comportamento inadequado dos profissionais. Mas todas as medidas possíveis devem ser consideradas para que os acidentes se torne uma exceção. As equipes do laboratório clínico e de apoio devem receber treinamentos constantes e apropriados sobre os riscos potenciais associados aos trabalhos desenvolvidos, inclusive os profissionais de condutas inadequadas para que se conscientizem. A biossegurança em laboratórios de análises clínicas é uma responsabilidade individual, sendo que seus gestores devem garantir um local seguro para o exercício de todas as atividades. Equipamento de Proteção Coletiva (EPC): A sigla EPC significa Equipamento de Proteção Coletiva, trata-se de todo dispositivo ou sistema de âmbito coletivo, destinado a preservação da integridade física e da saúde dos trabalhadores, assim como a de terceiros. Além de evitar acidentes de trabalho e possíveis doenças ocupacionais, os equipamentos de proteção coletiva servem para atenuar cada um dos riscos presentes no ambiente. Outra função de alguns modelos de EPC também é sinalizar o perigo ou áreas delimitadas, com o objetivo de diminuir os índices de problemas trabalhistas. São exemplos de EPC: Kit de primeiros socorros: Tendo que possuir todos os itens básicos necessários em caso de acidente; Kit para limpeza em caso de derramamento biológico, químico ou radiativo; Chuveiros de emergência, lava-olhos, etc.; Capela Química: Deve ser usada em locais que se manuseiam produtos químicos, protegendo o operador de possível inalação da substância ou de algum contaminação no ambiente; Exaustores, sistemas de ventilação e de controle de temperatura: Devem ser utilizados em locais que o trabalhador é exposto á temperaturas elevadas em ambientes fechados; Redes de proteção, guarda corpo e corrimão: Usados geralmente em construções, evitam quedas, dos trabalhadores e de objetos que possam atingir os mesmos; Detectores de fumaça e Sprinkles: Usados em qualquer local comercial, industrial, esportivo, etc., para as situações de prevenção em caso de incêndio; Isolação acústica: Deve ser usada em caso de exposição dos trabalhadores á ruídos constantes que podem ser danosos à audição; Sinalização (Cones, placas, etc): Usadas para sinalizar qualquer possível risco no ambiente, como um buraco, um piso escorregadio, etc. �Prevenção coletiva para um ambiente mais seguro A segurança no local de trabalho é uma preocupação compartilhada por empregadores e trabalhadores em todos os setores. A implementação eficaz de Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC) desempenha um papel crucial na prevenção de acidentes e na promoção de um ambiente de trabalho seguro e produtivo. Conheça os principais tipos de EPC e como eles contribuem para a segurança coletiva. �Guarda-corpos e corrimãos Essenciais em locais elevados, como plataformas e escadas, os guarda-corpos e corrimãos proporcionam proteção contra quedas, ajudando a manter os trabalhadores seguros durante suas atividades. �Sinalização de segurança A sinalização adequada é crucial para alertar os trabalhadores sobre possíveis perigos e orientá-los quanto às medidas de segurança. Isso inclui sinais de advertência, de proibição, e de orientação, contribuindo para a prevenção de acidentes. �Extintores de incêndio Os extintores de incêndio são EPC essenciais para combater princípios de incêndio. Disponíveis em diferentes classes, eles são projetados para lidar com diversos tipos de materiais combustíveis, proporcionando uma resposta rápida e eficaz em situações de emergência. �Barreiras de proteção Barreiras de proteção são utilizadas para isolar áreas de risco, como zonas de construção ou manutenção. Elas ajudam a evitar a entrada não autorizada e a proteger os trabalhadores de possíveis perigos. �Ventilação adequada Sistemas de ventilação são essenciais para controlar a qualidade do ar em ambientes de trabalho, reduzindo a exposição a substâncias tóxicas e garantindo um ambiente saudável para os trabalhadores. �Equipamentos de Proteção contra Quedas (EPIQ) Enquanto os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) são destinados à proteção individual dos trabalhadores, os Equipamentos de Proteção contra Quedas (EPIQ) são projetados para proteger várias pessoas ao mesmo tempo. Isso inclui redes de segurança e sistemas de ancoragem. Dentre as vantagens do EPC estão: Redução de acidentes de trabalho; Melhor comodidade por ser equipamento coletivo; Baixo custo a longo prazo, Minimizar perdas e aumentar a produtividade da empresa através de uma melhora nas condições de trabalho. Qual a responsabilidade da empresa quanto ao uso do EPC? “Cabe ao empregador: a minimização e controle dos fatores de risco, com a adoção de medidas de proteção coletiva…” Sobre direitos e deveres do empregador segundo a NR 01 Além do que está disposto na NR 01, existem outras duas Normas Regulamentadoras que abordam sobre a obrigatoriedade destes equipamentos, que são a NR 04 e a NR 09. Em algumas situações a empresa é responsável por fornecer um equipamento de uso coletivo, como, por exemplo, um cinto de segurança para trabalho em alturas, uma mascara de solda ou outros itens que são utilizados por um grupo de trabalhadores esporadicamente. Em outras situações, a frequência de uso obriga a transformar tais itens como de uso individual. Norma Regulamentadora – NR 04 Esta norma é a que trata sobre os Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT), o SESMT é composto por profissionais da área de SST, que, por obrigatoriedade devem ser mantidos por todas as empresas. Os profissionais da área de Segurança e Saúde do Trabalho que, após as inspeções, serão os responsáveis por avaliar e reduzir ou eliminar os riscos presentes no ambiente de trabalho, adotando medidas de prevenção, portanto podendo indicar o uso de Equipamentos de Proteção Coletiva como medida preventiva. Norma Regulamentadora – NR 09 A NR 09 é a que estabelece como obrigatória a aplicação do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA), cujos objetivos são desenvolver, avaliar e planejar ações para prevenir qualquer risco que um ambiente de trabalho possa fornecer. Entre as diversas medidas ou ações preventivas que devemos buscar implantar no ambientede trabalho é o uso de EPC’s. É importante frisar que no item 9.3.5.4 da NR 09, está disposto que as empresas devem priorizar o uso de proteção coletiva, tornando a adoção de EPI’s necessária apenas se os EPC’s forem inviáveis ou não forneçam proteção completa ao empregado. E se a empresa não usar? As empresas que não cumprem o que é estabelecido pelas Normas Regulamentadoras estão sujeitas à multas e penalidades, fora que em caso de acidente de trabalho, a empresa é responsabilizada. No caso de uma empresa não fornecer medidas de proteção coletivas, o trabalhador pode fazer uma denúncia junto ao Ministério do Trabalho, ou internamente com a CIPA ou com o próprio SESMT da empresa. Equipamento de proteção individual – EPI São empregados para proteger o pessoal da área de saúde do contato com agentes infecciosos, tóxicos ou corrosivos, calor excessivo, fogo e outros perigos. A roupa e o equipamento servem também para evitar a contaminação do material em experimento ou em produção. São exemplos: Luvas As luvas são usadas como barreira de proteção prevenindo contra contaminação das mãos ao manipular material contaminado, reduzindo a probabilidade de que microrganismos presentes nas mãos sejam transmitidos durante procedimentos. O uso de luvas não substitui a necessidade da lavagem das mãos porque elas podem ter pequenos orifícios aparentes ou danificar-se durante o uso, podendo contaminar as mãos quando removidas. Usar luvas de látex sempre que houver chance de contato com sangue, fluídos do corpo, dejetos,trabalho com microrganismos e animais de laboratório. - Usar luvas de PVC para manuseio de citostáticos (mais resistentes, porém menos sensibilidade). - Lavar instrumentos, roupas, superfícies de trabalho sempre usando luvas. - Não usar luvas fora da área de trabalho, não abrir portas,não atender telefone. - Luvas (de borracha) usadas para limpeza devem permanecer 12 horas em solução de Hipoclorito de Sódio a 0,1% (1g/l de cloro livre = 1000 ppm). Verificar a integridade das luvas após a desinfecção. - NUNCA reutilizar as luvas, DESCARTÁ-LAS de forma segura. Jaleco Os vários tipos de jalecos são usados para fornecer uma barreira de proteção e reduzir a oportunidade de transmissão de microrganismos. Previnem a contaminação das roupas do pessoal, protegendo a pele da exposição a sangue e fluidos corpóreos, salpicos e derramamentos de material infectado. - São de uso constante nos laboratórios e constituem uma proteção para o profissional. - Devem sempre ser de mangas longas, confeccionados em algodão ou fibra sintética (não inflamável). - Os descartáveis devem ser resistentes e impermeáveis. - Uso de jaleco é permitido somente nas áreas de trabalho. nunca em refeitórios, escritórios, bibliotecas, ônibus,etc. - Jalecos NUNCA devem ser colocados no armário onde são guardados objetos pessoais. - Devem ser descontaminados antes de serem lavados. Outros equipamentos - Óculos de Proteção e Protetor Facial (protege contra salpicos, borrifos, gotas, impacto). - Máscara (tecido, fibra sintética descartável, com filtro HEPA, filtros para gases, pó, etc.). - Avental impermeável. - Uniforme de algodão, composto de calça e blusa. - Luvas de borracha, amianto, couro, algodão e descartáveis. - Dispositivos de pipetagem (borracha peras, pipetadores automáticos, etc.). Prevenção em Saúde: A biossegurança laboratorial é um conjunto de medidas adotadas para proteger a saúde dos profissionais e a comunidade, minimizar os riscos de exposições a agentes biológicos, químicos, físicos e outros riscos presentes em laboratórios. A aplicação de principios de biossegurança é essencial para previnir infecções, acidentes e outros incidentes que possam comprometer a saúde. 1. 1 Identificação de Riscos: •A base da biossegurança é a identificação e avaliação dos riscos inerentes aos materiais manipulados no laboratório, como agentes biológicos (bactérias, vírus, fungos), químicos perigosos e materiais radioativos. A classificação dos agentes biológicos em níveis de risco (de 1 a 4) ajuda a determinar o grau de contenção necessário para a manipulação segura. 2. Níveis de Contenção: •Os laboratórios são classificados em quatro níveis de contenção (NB-1 a NB-4), que determinam as medidas de segurança necessárias: •NB-1: Para agentes de baixo risco, onde os controles básicos, como práticas laboratoriais padrão e uso básico de EPIs, são suficientes. •NB-2: Para agentes moderadamente perigosos, com necessidade de procedimentos específicos e acesso restrito. •NB-3: Para agentes que podem causar doenças graves, exigindo maior controle, como cabines de segurança biológica e controle rigoroso de acesso. •NB-4: Para agentes de alto risco, como vírus fatais e sem tratamento, requerendo laboratórios especialmente projetados com contenção máxima, pressurização negativa e procedimentos de descontaminação avançados . 3. Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e Coletivos (EPCs): •EPIs: Uso de luvas, jalecos, máscaras, óculos de proteção e protetores faciais é obrigatório para evitar exposição direta a agentes nocivos. •EPCs: Incluem cabines de segurança biológica, autoclaves para esterilização de materiais, e sistemas de ventilação com filtros HEPA, que removem partículas perigosas do ar. 4. Práticas de Trabalho Seguro: •Técnicas Assépticas: Evitar a contaminação cruzada durante o manuseio de amostras, mantendo a integridade do ambiente. •Desinfecção e Esterilização: Uso regular de desinfetantes para superfícies e autoclaves para esterilização de materiais contaminados. •Manejo Seguro de Resíduos: Resíduos biológicos e químicos devem ser descartados de acordo com regulamentações específicas, utilizando recipientes apropriados e procedimentos de descontaminação. 5. Treinamento e Capacitação: •Treinamento Contínuo: Profissionais de laboratório devem receber treinamento contínuo em biossegurança, incluindo procedimentos de emergência, uso de EPIs e práticas laboratoriais seguras. •Simulações e Exercícios: Realização de simulações de resposta a incidentes, como vazamentos ou exposições acidentais, para melhorar a prontidão e eficácia das equipes. 6. Normas e Regulamentações: •Conformidade com Normas: Os laboratórios devem seguir diretrizes estabelecidas por organismos internacionais, como a Organização Mundial da Saúde (OMS) e os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), além de regulamentações nacionais, como as da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). •Manutenção Preventiva: Realizar manutenções regulares em equipamentos laboratoriais é essencial para prevenir falhas operacionais que possam resultar em exposições perigosas. 7. Controle de Acesso e Segurança: •Controle de Acesso: Somente pessoal autorizado deve ter acesso a áreas restritas dos laboratórios, minimizando o risco de exposição acidental. •Protocolos de Segurança: Incluem a manutenção de registros de entrada e saída, uso de crachás de identificação e sistemas de vigilância para monitoramento constante. Equipamentos e Vidrarias de laboratório São em sua maioria, instrumentos de vidro cristal ou temperado, para que as medidas sejam precisas e o recipiente não reaja com a substância contida nele. Entretanto, as vidrarias de laboratório devem ser tratadas com o maior cuidado possível, principalmente porque o vidro utilizado é mais trabalhado que quaisquer outros vidros, por isso mais caros. Os materiais de metal podem servir para suporte e manuseio das vidrarias. Existem também materiais de porcelana, de borracha ou plástico e materiais que são fontes de aquecimento. Agitador Magnético Utilizadono preparo de soluções e em reações químicas quando se faz necessário uma agitação constante ou aquecimento. Almofariz com Pistilo Usado na trituração e pulverização de sólidos em pequena escala. Balança Analítica É usada para se obter massas com alta exatidão. Balanças semi-analíticas são também usadas para medidas nas quais a necessidade de resultados confiáveis não é crítica. http://www.vidrariadelaboratorio.com.br/vidrarias-de-laboratorio-2/ http://www.vidrariadelaboratorio.com.br/vidrarias-de-laboratorio-2/ http://www.vidrariadelaboratorio.com.br/vidrarias-de-laboratorio-2/ Balão de Destilação É utilizado em destilações simples ou fracionado; o braço do balão é então ligado ao condensador. Balão De Fundo Chato Utilizado como recipiente para conter líquidos ou soluções, ou mesmo, fazer reações com desprendimento de gases. Pode ser aquecido sobre o tripé e a manta aquecedora. Balão de Fundo Redondo Utilizado principalmente em sistemas de refluxo e evaporação a vácuo, acoplado a um rotaevaporador. Utilizado também em reações com desprendimentos gasosos. Balão Volumétrico Possui volume definido e é utilizado para o preparo de soluções com precisão em laboratório. É utilizado para preparo de soluções e para medir com precisão um volume único e fixo descrito no balão Bastão de Vidro Serve para agitar ou transferir líquidos de um recipiente a outro. Ela é feita de vidro para não causar uma reação química na substância em questão. Béquer É de uso geral em laboratório, servindo para dissolver substâncias, efetuar reações químicas, aquecer líquidos, etc. Também pode ser aquecido utilizando o bico de Bunsen em conjunto com a manta aquecedora. Bico de Bunsen É a fonte de aquecimento utilizada no laboratório. Não devem ser utilizadas substâncias inflamáveis. Bureta É um equipamento calibrado para medir o volume de líquidos precisamente. Ela é graduada em décimos de milímetro e é muito utilizada em titulações. Cadinho Geralmente é feito de porcelana. Serve para calcinação (aquecimento a seco e muito intenso) de substâncias. Poder ser colocado em contato direto com a chama do bico de Bunsen. Suporta altas temperaturas (acima de 500°C), dependendo do material que foi construído, ferro, chumbo, platina ou porcelana. http://www.vidrariadelaboratorio.com.br/copo-bequer-graduado-de-1000ml http://www.vidrariadelaboratorio.com.br/vidrarias-de-laboratorio-2/ Dessecador Usado para guardar substâncias em atmosfera com baixo índice de umidade. Nele se guardam substâncias sólidas para secagem. Sua atmosfera interna deve conter baixo teor de umidade, para isso, em seu interior são colocados agentes secantes, como sílica gel. Erlenmeyer Tem as mesmas finalidades que o béquer ao fazer titulações, aquecer líquidos e dissolver substâncias, dentre outras, mas tem a vantagem de permitir a agitação manual – o seu afunilamento em cima anula o risco de perda de material. Espátulas e Colheres Utilizadas para transferência de sólidos, são encontradas em aço inox, porcelana, níquel, osso. Estante para Tubos de Ensaio É usada para suporte dos tubos de ensaio. Estufa Com controle de temperatura através de termostato é utilizada para a secagem de material; costuma alcançar até 300°C. http://www.vidrariadelaboratorio.com.br/dessecador/ Funil de Buchner Acoplado ao kitassato e munido de papel de filtro é usado nas filtrações a vácuo. Funil de Separação O funil de bromo é utilizado para separar líquidos não miscíveis, ou seja, através da decantação. A torneira embutida nele permite que seja separado com facilidade. Kitassato Utilizado em conjunto com o funil de Büchner em filtrações a vácuo. Compõe a aparelhagem das filtrações a vácuo. Sua saída lateral se conecta a uma trompa de vácuo. É utilizado para uma filtragem mais veloz, e também para secagem de sólidos precipitados. Manta Aquecedora Equipamento usado juntamente com um balão de fundo redondo; é uma fonte de calor que pode ser regulada quanto à temperatura. Medidor de pH Também chamado de pHmetro, mede o pH de uma solução. É constituído basicamente por um eletrodo e um circuito potenciômetro. Papel Filtro Serve para separar sólidos de líquidos. O filtro deve ser utilizado no funil comum Pinça de Madeira Utilizada para segurar tubos de ensaio em aquecimento, evitando queimaduras nos dedos. Pinça Metálica ou Tenaz Serve para manipular objetos aquecidos Pipeta Graduada Utilizada para medir pequenos volumes. Mede volumes variáveis. Não pode ser aquecida e não apresenta precisão na medida. Mede volumes variáveis e não pode ser aquecida. Pipeta Pasteur Usada para lavagem de vidrarias com solventes não aquosos ou então para transferências. Pipeta Volumétrica Usada para medir e transferir volume de líquidos, não podendo ser aquecida, pois possui grande precisão de medida. Mede um único volume, o que caracteriza sua precisão. Pipetador tipo pêra Acoplado a uma pipeta ajuda a “puxar” e a “expelir” pequenos volumes de líquidos. Pisseta ou Frasco Lavador Frasco de plástico usado para lavagens de materiais ou recipientes através de jatos de água, álcool ou outros solventes. Placa de Petri Peças de vidro ou plástico. Utilizadas para desenvolver meios de cultura bacteriológicos e para reações em escala reduzida e também para observar a germinação das plantas e de grãos de pólen ou o comportamento de pequenos animais, entre outros usos. Proveta Graduada A proveta é um instrumento preciso e, portanto, altamente recomendado para medição de líquidos. Pode ser encontrada em volumes de 25 até 1000ml. Não pode ser aquecida. Termômetro Mede a temperatura de substâncias ou do ambiente Suporte Universal É empregado na sustentação de peças e sistemas. Ele pode segurar, por exemplo, a bureta ou o funil de bromo. Tubo de ensaio Nele podem ser feitas reações em pequena escala e pode ser aquecido diretamente sob a chama do bico de Bunsen. Vidro de Relógio Peça de Vidro de forma côncava é usado em análises e evaporações em pequena escala, além de auxiliar na pesagem de substâncias não voláteis e não higroscópicas. Não pode ser aquecida diretamente. CONCLUSÃO A biossegurança, enquanto um conjunto de medidas para prevenir e minimizar riscos à saúde e ao meio ambiente é de fundamental importância no contexto de laboratórios clínicos. O estudo demonstrou que, apesar do avanço das normas e da valorização crescente do tema, ainda ocorrem muitos acidentes, muitos deles relacionados ao uso inadequado de equipamentos e práticas inadequadas. Para mitigar esses riscos, é essencial que os profissionais estejam bem treinados e cientes dos procedimentos corretos. Os Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC) desempenham um papel importante na proteção geral dos trabalhadores, desde a prevenção de quedas até a gestão de incêndios e controle de substâncias químicas. A implementação adequada desses equipamentos não apenas reduz acidentes, mas também contribui para um ambiente de trabalho mais seguro e produtivo. Além disso, o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e a adesão às normas regulamentadoras, como a NR 04 e NR 09, são imperativos para garantir a segurança individual e coletiva. A integração contínua de práticas de biossegurança, juntamente com a capacitação regular dos profissionais e o cumprimento rigoroso das normas, são estratégias essenciais para garantir que a biossegurança se torne uma prática constante e eficaz em todos os aspectos do ambiente laboratorial. Portanto, é de suma importância que todos os envolvidos no ambiente laboratorial, desde gestores até técnicos,compreendam e implementem essas medidas de segurança de forma proativa, promovendo uma cultura de segurança que minimize os riscos e proteja a saúde e o bem-estar de todos os envolvidos. 1. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 1. Organização Mundial da Saúde (OMS). (2020). Laboratory biosafety manual. 4th edition. 2. Centers for Disease Control and Prevention (CDC). (2021). Biosafety in Microbiological and Biomedical Laboratories (BMBL). 6th edition. 3. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). (2019). Manual de Biossegurança para Laboratórios. 4. Ministério da Saúde. (2020). Diretrizes de biossegurança em laboratórios de saúde pública. 08. Portal Educação e Sites Associados, Curso de Biossegurança em Laboratório Clínico, Programa de Educação continuada à distância, 2009. www.portal.educacao.com.br 09. “Questões Ligadas à Segurança dos Profissionais da Área da Saúde em Coleta de Sangue”. Notas Preanalíticas BD Diagnósticos, 2009; nº1, ano1: 1-8. 10. https://www.ib.unicamp.br/comissoes/node/31 11.https://www.ccb.usp.br/arquivos/cipa/1524159782_boletimcipaavisa105ab ril2018.pdf http://www.portal.educacao.com.br/