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UNIVERCIDADE ANHANGUERA DE SORRISO 
BACHARELADO EM BIOMEDICINA 
 
 
 
ABIGAIL MEIER 
EDA VITORIA NEVES 
GRACIELA N. SANTOS 
TAWANI FIORI FONSECA 
THAINÁ FIORI FONSECA 
 
 
 
 
 
 
 
 
TRABALHO PARCIAL I 
BIOSEGURANÇA LABORATORIAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SORRISO-MT 
2024 
 
 
 
UNIVERCIDADE ANHANGUERA DE SORRISO 
BACHARELADO EM BIOMEDICINA 
 
 
ABIGAIL MEIER 
EDA VITORIA NEVES 
GRACIELA N. SANTOS 
TAWANI FIORI FONSECA 
THAINÁ FIORI FONSECA 
 
 
 
 
TRABALHO PARCIAL I 
BIOSEGURANÇA LABORATORIAL 
 
 
 
Relatorio entregue como requisito á aprovação do 
curso de Biomedicina na disciplina Instrumentação 
e Deontologia Biomedica, supervisionado pela 
 
 
Professora: Priscila Falchetti. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SORRISO-MT 
2024 
 
 
 
INTRODUÇÃO: 
 
A Biossegurança é um conjunto de ações voltadas para prevenção, minimização 
e eliminação de riscos para a saúde, ajuda na proteção do meio ambiente contra 
resíduos e na conscientização do profissional da saúde. Este estudo realizado a 
partir de uma pesquisa bibliográfica teve como objetivo mostrar as normas básicas 
da biossegurança de forma clara para o profissional que atua em laboratórios 
clínicos. Apesar da biossegurança está sendo tão discutida e valorizada em dias 
atuais, o número de acidentes continua bastante elevado sendo que 80 a 90 % com 
perfurocortantes. 
Acredita-se que o problema não está nas tecnologias disponíveis para eliminar e 
minimizar os riscos e sim, no comportamento inadequado dos profissionais. 
 Mas todas as medidas possíveis devem ser consideradas para que os acidentes se 
torne uma exceção. As equipes do laboratório clínico e de apoio devem receber 
treinamentos constantes e apropriados sobre os riscos potenciais associados aos 
trabalhos desenvolvidos, inclusive os profissionais de condutas inadequadas para 
que se conscientizem. A biossegurança em laboratórios de análises clínicas é uma 
responsabilidade individual, sendo que seus gestores devem garantir um local 
seguro para o exercício de todas as atividades. 
 
 
Equipamento de Proteção Coletiva (EPC): 
A sigla EPC significa Equipamento de Proteção Coletiva, trata-se de 
todo dispositivo ou sistema de âmbito coletivo, destinado a preservação 
da integridade física e da saúde dos trabalhadores, assim como a de 
terceiros. 
Além de evitar acidentes de trabalho e possíveis doenças ocupacionais, 
os equipamentos de proteção coletiva servem para atenuar cada um 
dos riscos presentes no ambiente. Outra função de alguns modelos de 
EPC também é sinalizar o perigo ou áreas delimitadas, com o objetivo 
de diminuir os índices de problemas trabalhistas. 
 
São exemplos de EPC: 
 
Kit de primeiros socorros: Tendo que possuir todos os itens básicos 
necessários em caso de acidente; 
Kit para limpeza em caso de derramamento biológico, químico ou 
radiativo; 
Chuveiros de emergência, lava-olhos, etc.; 
 
Capela Química: Deve ser usada em locais que se manuseiam 
produtos químicos, protegendo o operador de possível inalação da 
substância ou de algum contaminação no ambiente; 
Exaustores, sistemas de ventilação e de controle de temperatura: 
Devem ser utilizados em locais que o trabalhador é exposto á 
temperaturas elevadas em ambientes fechados; 
 
Redes de proteção, guarda corpo e corrimão: Usados geralmente 
em construções, evitam quedas, dos trabalhadores e de objetos que 
possam atingir os mesmos; 
 
Detectores de fumaça e Sprinkles: Usados em qualquer local 
comercial, industrial, esportivo, etc., para as situações de prevenção em 
caso de incêndio; 
 
 
Isolação acústica: Deve ser usada em caso de exposição dos 
trabalhadores á ruídos constantes que podem ser danosos à audição; 
 
Sinalização (Cones, placas, etc): Usadas para sinalizar qualquer 
possível risco no ambiente, como um buraco, um piso escorregadio, 
etc. 
 
�Prevenção coletiva para um ambiente mais seguro 
A segurança no local de trabalho é uma preocupação compartilhada por 
empregadores e trabalhadores em todos os setores. A implementação 
eficaz de Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC) desempenha um 
papel crucial na prevenção de acidentes e na promoção de um 
ambiente de trabalho seguro e produtivo. Conheça os principais tipos 
de EPC e como eles contribuem para a segurança coletiva. 
 
�Guarda-corpos e corrimãos 
Essenciais em locais elevados, como plataformas e escadas, os 
guarda-corpos e corrimãos proporcionam proteção contra quedas, 
ajudando a manter os trabalhadores seguros durante suas atividades. 
 
�Sinalização de segurança 
A sinalização adequada é crucial para alertar os trabalhadores sobre 
possíveis perigos e orientá-los quanto às medidas de segurança. Isso 
inclui sinais de advertência, de proibição, e de orientação, contribuindo 
para a prevenção de acidentes. 
 
�Extintores de incêndio 
Os extintores de incêndio são EPC essenciais para combater princípios 
de incêndio. Disponíveis em diferentes classes, eles são projetados 
para lidar com diversos tipos de materiais combustíveis, 
proporcionando uma resposta rápida e eficaz em situações de 
emergência. 
 
 
 
�Barreiras de proteção 
Barreiras de proteção são utilizadas para isolar áreas de risco, como 
zonas de construção ou manutenção. Elas ajudam a evitar a entrada 
não autorizada e a proteger os trabalhadores de possíveis perigos. 
 
�Ventilação adequada 
Sistemas de ventilação são essenciais para controlar a qualidade do ar 
em ambientes de trabalho, reduzindo a exposição a substâncias tóxicas 
e garantindo um ambiente saudável para os trabalhadores. 
 
�Equipamentos de Proteção contra Quedas (EPIQ) 
Enquanto os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) são destinados 
à proteção individual dos trabalhadores, os Equipamentos de Proteção 
contra Quedas (EPIQ) são projetados para proteger várias pessoas ao 
mesmo tempo. Isso inclui redes de segurança e sistemas de 
ancoragem. 
 
Dentre as vantagens do EPC estão: 
 Redução de acidentes de trabalho; 
 Melhor comodidade por ser equipamento coletivo; 
 Baixo custo a longo prazo, 
 Minimizar perdas e aumentar a produtividade da empresa 
através de uma melhora nas condições de trabalho. 
 
Qual a responsabilidade da empresa quanto ao uso do EPC? 
“Cabe ao empregador: a minimização e controle dos fatores de risco, 
com a adoção de medidas de proteção coletiva…” 
Sobre direitos e deveres do empregador segundo a NR 01 
Além do que está disposto na NR 01, existem outras duas Normas 
Regulamentadoras que abordam sobre a obrigatoriedade destes 
equipamentos, que são a NR 04 e a NR 09. 
 
 
 
 
Em algumas situações a empresa é responsável por fornecer um 
equipamento de uso coletivo, como, por exemplo, um cinto de 
segurança para trabalho em alturas, uma mascara de solda ou outros 
itens que são utilizados por um grupo de trabalhadores 
esporadicamente. Em outras situações, a frequência de uso obriga a 
transformar tais itens como de uso individual. 
 
Norma Regulamentadora – NR 04 
Esta norma é a que trata sobre os Serviços Especializados em 
Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT), o 
SESMT é composto por profissionais da área de SST, que, por 
obrigatoriedade devem ser mantidos por todas as empresas. 
Os profissionais da área de Segurança e Saúde do Trabalho que, após 
as inspeções, serão os responsáveis por avaliar e reduzir ou eliminar os 
riscos presentes no ambiente de trabalho, adotando medidas de 
prevenção, portanto podendo indicar o uso de Equipamentos de 
Proteção Coletiva como medida preventiva. 
 
Norma Regulamentadora – NR 09 
A NR 09 é a que estabelece como obrigatória a aplicação do Programa 
de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA), cujos objetivos são 
desenvolver, avaliar e planejar ações para prevenir qualquer risco que 
um ambiente de trabalho possa fornecer. Entre as diversas medidas ou 
ações preventivas que devemos buscar implantar no ambientede 
trabalho é o uso de EPC’s. 
É importante frisar que no item 9.3.5.4 da NR 09, está disposto que as 
empresas devem priorizar o uso de proteção coletiva, tornando a 
adoção de EPI’s necessária apenas se os EPC’s forem inviáveis ou não 
forneçam proteção completa ao empregado. 
 
E se a empresa não usar? 
As empresas que não cumprem o que é estabelecido pelas Normas 
Regulamentadoras estão sujeitas à multas e penalidades, fora que em 
 
 
caso de acidente de trabalho, a empresa é responsabilizada. 
No caso de uma empresa não fornecer medidas de proteção coletivas, 
o trabalhador pode fazer uma denúncia junto ao Ministério do Trabalho, 
ou internamente com a CIPA ou com o próprio SESMT da empresa. 
 
Equipamento de proteção individual – EPI 
São empregados para proteger o pessoal da área de saúde do contato 
com agentes infecciosos, tóxicos ou corrosivos, calor excessivo, fogo e 
outros perigos. A roupa e o equipamento servem também para evitar a 
contaminação do material em experimento ou em produção. São 
exemplos: 
 
Luvas 
As luvas são usadas como barreira de proteção prevenindo contra 
contaminação das mãos ao manipular material contaminado, reduzindo 
a probabilidade de que microrganismos presentes nas mãos sejam 
transmitidos durante procedimentos. O uso de luvas não substitui a 
necessidade da lavagem das mãos porque elas podem ter pequenos 
orifícios aparentes ou danificar-se durante o uso, podendo contaminar 
as mãos quando removidas. 
Usar luvas de látex sempre que houver chance de contato com sangue, 
fluídos do corpo, dejetos,trabalho com microrganismos e animais de 
laboratório. 
 - Usar luvas de PVC para manuseio de citostáticos (mais resistentes, 
porém menos sensibilidade). 
 - Lavar instrumentos, roupas, superfícies de trabalho sempre usando 
luvas. 
- Não usar luvas fora da área de trabalho, não abrir portas,não atender 
telefone. 
 - Luvas (de borracha) usadas para limpeza devem permanecer 12 
horas em solução de Hipoclorito de Sódio a 0,1% (1g/l de cloro livre = 
1000 ppm). Verificar a integridade das luvas após a desinfecção. - 
NUNCA reutilizar as luvas, DESCARTÁ-LAS de forma segura. 
 
 
 
Jaleco 
Os vários tipos de jalecos são usados para fornecer uma barreira de 
proteção e reduzir a oportunidade de transmissão de microrganismos. 
Previnem a contaminação das roupas do pessoal, protegendo a pele da 
exposição a sangue e fluidos corpóreos, salpicos e derramamentos de 
material infectado. - São de uso constante nos laboratórios e 
constituem uma proteção para o profissional. 
- Devem sempre ser de mangas longas, confeccionados em algodão ou 
fibra sintética (não inflamável). 
 - Os descartáveis devem ser resistentes e impermeáveis. 
- Uso de jaleco é permitido somente nas áreas de trabalho. nunca em 
refeitórios, escritórios, bibliotecas, ônibus,etc. 
- Jalecos NUNCA devem ser colocados no armário onde são guardados 
objetos pessoais. - Devem ser descontaminados antes de serem 
lavados. 
 
Outros equipamentos 
 - Óculos de Proteção e Protetor Facial (protege contra salpicos, 
borrifos, gotas, impacto). 
 - Máscara (tecido, fibra sintética descartável, com filtro HEPA, filtros 
para gases, pó, etc.). - Avental impermeável. 
 - Uniforme de algodão, composto de calça e blusa. 
 - Luvas de borracha, amianto, couro, algodão e descartáveis. 
- Dispositivos de pipetagem (borracha peras, pipetadores automáticos, 
etc.).
 
 
Prevenção em Saúde: 
A biossegurança laboratorial é um conjunto de medidas adotadas para proteger a 
saúde dos profissionais e a comunidade, minimizar os riscos de exposições a agentes 
biológicos, químicos, físicos e outros riscos presentes em laboratórios. A aplicação de 
principios de biossegurança é essencial para previnir infecções, acidentes e outros 
incidentes que possam comprometer a saúde. 
 
 
1. 1 Identificação de Riscos: 
 
•A base da biossegurança é a identificação e avaliação dos riscos inerentes aos 
materiais manipulados no laboratório, como agentes biológicos (bactérias, vírus, fungos), 
químicos perigosos e materiais radioativos. A classificação dos agentes biológicos em 
níveis de risco (de 1 a 4) ajuda a determinar o grau de contenção necessário para a 
manipulação segura. 
 
2. Níveis de Contenção: 
 •Os laboratórios são classificados em quatro níveis de contenção (NB-1 a NB-4), 
que determinam as medidas de segurança necessárias: 
 
 •NB-1: Para agentes de baixo risco, onde os controles básicos, como práticas 
laboratoriais padrão e uso básico de EPIs, são suficientes. 
 
 •NB-2: Para agentes moderadamente perigosos, com necessidade de 
procedimentos específicos e acesso restrito. 
 
 •NB-3: Para agentes que podem causar doenças graves, exigindo maior controle, 
como cabines de segurança biológica e controle rigoroso de acesso. 
 
 •NB-4: Para agentes de alto risco, como vírus fatais e sem tratamento, requerendo 
laboratórios especialmente projetados com contenção máxima, pressurização negativa e 
procedimentos de descontaminação avançados . 
 
 
 
3. Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e Coletivos (EPCs): 
 
•EPIs: Uso de luvas, jalecos, máscaras, óculos de proteção e protetores faciais é 
obrigatório para evitar exposição direta a agentes nocivos. 
 
•EPCs: Incluem cabines de segurança biológica, autoclaves para esterilização de 
materiais, e sistemas de ventilação com filtros HEPA, que removem partículas perigosas 
do ar. 
 
4. Práticas de Trabalho Seguro: 
 
 •Técnicas Assépticas: Evitar a contaminação cruzada durante o manuseio de 
amostras, mantendo a integridade do ambiente. 
 
•Desinfecção e Esterilização: Uso regular de desinfetantes para superfícies e 
autoclaves para esterilização de materiais contaminados. 
 
•Manejo Seguro de Resíduos: Resíduos biológicos e químicos devem ser descartados 
de acordo com regulamentações específicas, utilizando recipientes apropriados e 
procedimentos de descontaminação. 
 
5. Treinamento e Capacitação: 
 
 •Treinamento Contínuo: Profissionais de laboratório devem receber treinamento 
contínuo em biossegurança, incluindo procedimentos de emergência, uso de EPIs e 
práticas laboratoriais seguras. 
 
 •Simulações e Exercícios: Realização de simulações de resposta a incidentes, 
como vazamentos ou exposições acidentais, para melhorar a prontidão e eficácia das 
equipes. 
 
 
 
 
 
 
6. Normas e Regulamentações: 
 
 •Conformidade com Normas: Os laboratórios devem seguir diretrizes 
estabelecidas por organismos internacionais, como a Organização Mundial da Saúde 
(OMS) e os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), além de 
regulamentações nacionais, como as da Agência Nacional de Vigilância Sanitária 
(ANVISA). 
 
•Manutenção Preventiva: Realizar manutenções regulares em equipamentos 
laboratoriais é essencial para prevenir falhas operacionais que possam resultar em 
exposições perigosas. 
 
7. Controle de Acesso e Segurança: 
 
 •Controle de Acesso: Somente pessoal autorizado deve ter acesso a áreas 
restritas dos laboratórios, minimizando o risco de exposição acidental. 
 
 •Protocolos de Segurança: Incluem a manutenção de registros de entrada e 
saída, uso de crachás de identificação e sistemas de vigilância para monitoramento 
constante. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Equipamentos e Vidrarias de laboratório 
 
São em sua maioria, instrumentos de vidro cristal ou temperado, para 
que as medidas sejam precisas e o recipiente não reaja com a substância 
contida nele. Entretanto, as vidrarias de laboratório devem ser tratadas com o 
maior cuidado possível, principalmente porque o vidro utilizado é mais 
trabalhado que quaisquer outros vidros, por isso mais caros. Os materiais de 
metal podem servir para suporte e manuseio das vidrarias. Existem também 
materiais de porcelana, de borracha ou plástico e materiais que são fontes de 
aquecimento. 
 
 
 
Agitador Magnético 
Utilizadono preparo de soluções e em reações 
químicas quando se faz necessário uma agitação 
constante ou aquecimento. 
 
Almofariz com Pistilo 
Usado na trituração e pulverização de sólidos em 
pequena escala. 
 
Balança Analítica 
É usada para se obter massas com alta exatidão. 
Balanças semi-analíticas são também usadas para 
medidas nas quais a necessidade de resultados 
confiáveis não é crítica. 
 
 
 
 
http://www.vidrariadelaboratorio.com.br/vidrarias-de-laboratorio-2/
http://www.vidrariadelaboratorio.com.br/vidrarias-de-laboratorio-2/
http://www.vidrariadelaboratorio.com.br/vidrarias-de-laboratorio-2/
 
 
Balão de Destilação 
É utilizado em destilações simples ou fracionado; o 
braço do balão é então ligado ao condensador. 
 
Balão De Fundo Chato 
Utilizado como recipiente para conter líquidos ou 
soluções, ou mesmo, fazer reações com 
desprendimento de gases. Pode ser aquecido sobre 
o tripé e a manta aquecedora. 
 
 
Balão de Fundo Redondo 
Utilizado principalmente em sistemas de refluxo e 
evaporação a vácuo, acoplado a um 
rotaevaporador. Utilizado também em reações com 
desprendimentos gasosos. 
 
Balão Volumétrico 
Possui volume definido e é utilizado para o preparo 
de soluções com precisão em laboratório. É 
utilizado para preparo de soluções e para medir 
com precisão um volume único e fixo descrito no 
balão 
 
Bastão de Vidro 
Serve para agitar ou transferir líquidos de um 
recipiente a outro. Ela é feita de vidro para não 
causar uma reação química na substância em 
questão. 
 
 
 
Béquer 
É de uso geral em laboratório, servindo para 
dissolver substâncias, efetuar reações químicas, 
aquecer líquidos, etc. Também pode ser aquecido 
utilizando o bico de Bunsen em conjunto com a 
manta aquecedora. 
 
Bico de Bunsen 
É a fonte de aquecimento utilizada no laboratório. 
Não devem ser utilizadas substâncias inflamáveis. 
 
Bureta 
É um equipamento calibrado para medir o volume 
de líquidos precisamente. Ela é graduada em 
décimos de milímetro e é muito utilizada em 
titulações. 
 
Cadinho 
Geralmente é feito de porcelana. Serve para 
calcinação (aquecimento a seco e muito intenso) de 
substâncias. Poder ser colocado em contato direto 
com a chama do bico de Bunsen. Suporta altas 
temperaturas (acima de 500°C), dependendo do 
material que foi construído, ferro, chumbo, platina 
ou porcelana. 
 
 
http://www.vidrariadelaboratorio.com.br/copo-bequer-graduado-de-1000ml
http://www.vidrariadelaboratorio.com.br/vidrarias-de-laboratorio-2/
 
 
Dessecador 
Usado para guardar substâncias em atmosfera com 
baixo índice de umidade. Nele se guardam 
substâncias sólidas para secagem. Sua atmosfera 
interna deve conter baixo teor de umidade, para 
isso, em seu interior são colocados agentes 
secantes, como sílica gel. 
 
Erlenmeyer 
Tem as mesmas finalidades que o béquer ao fazer 
titulações, aquecer líquidos e dissolver substâncias, 
dentre outras, mas tem a vantagem de permitir a 
agitação manual – o seu afunilamento em cima 
anula o risco de perda de material. 
 
Espátulas e Colheres 
Utilizadas para transferência de sólidos, são 
encontradas em aço inox, porcelana, níquel, osso. 
 
Estante para Tubos de Ensaio 
É usada para suporte dos tubos de ensaio. 
 
 
Estufa 
Com controle de temperatura através de 
termostato é utilizada para a secagem de material; 
costuma alcançar até 300°C. 
http://www.vidrariadelaboratorio.com.br/dessecador/
 
 
Funil de Buchner 
Acoplado ao kitassato e munido de papel de filtro é 
usado nas filtrações a vácuo. 
 
Funil de Separação 
O funil de bromo é utilizado para separar líquidos 
não miscíveis, ou seja, através da decantação. A 
torneira embutida nele permite que seja separado 
com facilidade. 
 
Kitassato 
Utilizado em conjunto com o funil de Büchner em 
filtrações a vácuo. Compõe a aparelhagem das 
filtrações a vácuo. Sua saída lateral se conecta a 
uma trompa de vácuo. É utilizado para uma 
filtragem mais veloz, e também para secagem de 
sólidos precipitados. 
 
Manta Aquecedora 
Equipamento usado juntamente com um balão de 
fundo redondo; é uma fonte de calor que pode ser 
regulada quanto à temperatura. 
 
Medidor de pH 
Também chamado de pHmetro, mede o pH de uma 
solução. É constituído basicamente por um 
eletrodo e um circuito potenciômetro. 
 
 
Papel Filtro 
Serve para separar sólidos de líquidos. O filtro 
deve ser utilizado no funil comum 
 
Pinça de Madeira 
Utilizada para segurar tubos de ensaio em 
aquecimento, evitando queimaduras nos dedos. 
 
 
Pinça Metálica ou Tenaz 
Serve para manipular objetos aquecidos 
 
Pipeta Graduada 
Utilizada para medir pequenos volumes. Mede 
volumes variáveis. Não pode ser aquecida e não 
apresenta precisão na medida. Mede volumes 
variáveis e não pode ser aquecida. 
 
Pipeta Pasteur 
Usada para lavagem de vidrarias com solventes não 
aquosos ou então para transferências. 
 
 
Pipeta Volumétrica 
Usada para medir e transferir volume de líquidos, 
não podendo ser aquecida, pois possui grande 
precisão de medida. Mede um único volume, o que 
caracteriza sua precisão. 
 
Pipetador tipo pêra 
Acoplado a uma pipeta ajuda a “puxar” e a 
“expelir” pequenos volumes de líquidos. 
 
Pisseta ou Frasco Lavador 
Frasco de plástico usado para lavagens de 
materiais ou recipientes através de jatos de água, 
álcool ou outros solventes. 
 
Placa de Petri 
Peças de vidro ou plástico. Utilizadas para 
desenvolver meios de cultura bacteriológicos e para 
reações em escala reduzida e também para 
observar a germinação das plantas e de grãos de 
pólen ou o comportamento de pequenos animais, 
entre outros usos. 
 
Proveta Graduada 
A proveta é um instrumento preciso e, portanto, 
altamente recomendado para medição de líquidos. 
Pode ser encontrada em volumes de 25 até 1000ml. 
Não pode ser aquecida. 
 
 
Termômetro 
Mede a temperatura de substâncias ou do ambiente 
 
Suporte Universal 
É empregado na sustentação de peças e 
sistemas. Ele pode segurar, por exemplo, a bureta 
ou o funil de bromo. 
 
 
Tubo de ensaio 
Nele podem ser feitas reações em pequena escala 
e pode ser aquecido diretamente sob a chama do 
bico de Bunsen. 
 
Vidro de Relógio 
Peça de Vidro de forma côncava é usado em 
análises e evaporações em pequena escala, além 
de auxiliar na pesagem de substâncias não voláteis 
e não higroscópicas. Não pode ser aquecida 
diretamente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONCLUSÃO 
A biossegurança, enquanto um conjunto de medidas para prevenir e minimizar riscos à 
saúde e ao meio ambiente é de fundamental importância no contexto de laboratórios 
clínicos. O estudo demonstrou que, apesar do avanço das normas e da valorização 
crescente do tema, ainda ocorrem muitos acidentes, muitos deles relacionados ao uso 
inadequado de equipamentos e práticas inadequadas. Para mitigar esses riscos, é 
essencial que os profissionais estejam bem treinados e cientes dos procedimentos 
corretos. 
Os Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC) desempenham um papel importante na 
proteção geral dos trabalhadores, desde a prevenção de quedas até a gestão de 
incêndios e controle de substâncias químicas. A implementação adequada desses 
equipamentos não apenas reduz acidentes, mas também contribui para um ambiente de 
trabalho mais seguro e produtivo. 
Além disso, o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e a adesão às normas 
regulamentadoras, como a NR 04 e NR 09, são imperativos para garantir a segurança 
individual e coletiva. A integração contínua de práticas de biossegurança, juntamente 
com a capacitação regular dos profissionais e o cumprimento rigoroso das normas, são 
estratégias essenciais para garantir que a biossegurança se torne uma prática constante 
e eficaz em todos os aspectos do ambiente laboratorial. 
Portanto, é de suma importância que todos os envolvidos no ambiente laboratorial, desde 
gestores até técnicos,compreendam e implementem essas medidas de segurança de 
forma proativa, promovendo uma cultura de segurança que minimize os riscos e proteja a 
saúde e o bem-estar de todos os envolvidos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 
 
 
1. Organização Mundial da Saúde (OMS). (2020). Laboratory biosafety 
manual. 4th edition. 
 
2. Centers for Disease Control and Prevention (CDC). (2021). Biosafety 
in Microbiological and Biomedical Laboratories (BMBL). 6th edition. 
 
3. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). (2019). Manual 
de Biossegurança para Laboratórios. 
4. Ministério da Saúde. (2020). Diretrizes de biossegurança em 
laboratórios de saúde pública. 
 
08. Portal Educação e Sites Associados, Curso de Biossegurança 
em Laboratório Clínico, Programa de Educação continuada à 
distância, 2009. www.portal.educacao.com.br 
 
 09. “Questões Ligadas à Segurança dos Profissionais da Área da 
Saúde em Coleta de Sangue”. Notas Preanalíticas BD Diagnósticos, 
2009; nº1, ano1: 1-8. 
 
10. https://www.ib.unicamp.br/comissoes/node/31 
 
11.https://www.ccb.usp.br/arquivos/cipa/1524159782_boletimcipaavisa105ab
ril2018.pdf 
 
http://www.portal.educacao.com.br/

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