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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE – UFCG 
CENTRO DE EDUCAÇÃO E SAÚDE – CES
UNIDADE ACADÊMICA DE SAÚDE – UAS 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM FARMÁCIA
DISCIPLINA: SAÚDE E SOCIEDADE 
DOCENTE: JOSÉ JUSTINO FILHO
DISCENTES: ANA KARLA OLIVEIRA SANTOS N* 520220221
JOSÉ GUILHERMINO DE MACEDO NETO N* 523220374
VITOR FELIPE VIEIRA GOMES N* 523220211
VIVIANE JOANA DA SILVA SANTOS N* 523220589
 PARTICIPAÇÃO SOCIAL
CUITÉ - PB
SETEMBRO 2024
Participação Social
A Política Nacional de Participação Social (PNPS) é o conjunto de conceitos e diretrizes relativos às instâncias e mecanismos criados para possibilitar o diálogo, a aprendizagem e o compartilhamento de decisões entre o governo federal e a sociedade civil. Participação Social é um direito constitucional que permite que a sociedade participe da gestão de políticas e programas do governo. É um tema fundamental para a boa gestão pública, pois permite que a população esteja mais próxima do poder público. Sendo baseada na ideia de que a sociedade é composta por múltiplos interesses e que, ao pensar e decidir em conjunto, é possível chegar a soluções mais justas e democráticas.
A participação social é importante porque ela sempre vai contribui para a construção da democracia, fortalece a cidadania, melhora o desempenho da Administração Pública e permite o contato direto com cidadãos engajados em melhorar a cidade e a troca de informações com a sociedade, o que pode ajudar a otimizar o uso do dinheiro público.
Participação do Controle Social
A participação social e o controle social estão intimamente relacionados, pois ambos são importantes para o desenvolvimento da democracia e do Estado: A participação social é um direito garantido pela Constituição Federal de 1988. Ela permite que a sociedade se organize e participe da gestão de políticas e programas do governo, por meio de conselhos, associações, sindicatos, partidos políticos e manifestações populares. O controle social é a participação da sociedade na administração pública, com o objetivo de fiscalizar e acompanhar as ações do governo. O controle social é uma ferramenta importante para combater a corrupção e a má gestão.
A participação social e o controle social contribuem para a legitimação e desenvolvimento do processo de tomada de decisão; Construção de diretrizes e definição de prioridades; Melhoria do desempenho da Administração Pública; Fortalecimento da cidadania.
Alguns exemplos de participação social e controle social são: Conselhos gestores de políticas públicas, como os de Assistência Social, de Saúde e de Educação; Movimentos sociais de saúde; Conferências; Ouvidorias; Fóruns.
Políticas Sociais
As políticas sociais são ações governamentais que visam melhorar a qualidade de vida e o bem-estar da população, especialmente daqueles em situação de vulnerabilidade. Elas são voltadas para a oferta de bens e serviços básicos, como Educação, Saúde, Alimentação, Trabalho, Moradia, Transporte, Lazer, Segurança, Previdência social, Proteção à maternidade e à infância.
 A história das políticas sociais está ligada à consolidação dos Estados nacionais e à sociedade capitalista moderna. A origem das políticas sociais no Brasil está associada ao desenvolvimento urbano industrial, que levou o Estado a redefinir as suas funções e a controlar as forças populares. Existem diferentes modelos de políticas sociais, como o assistencial, o de seguro social e o de seguridade social.
Participação Social no Setor de Saúde do Brasil
A participação social no setor de saúde do Brasil é fundamental para garantir que as necessidades da população sejam atendidas de forma efetiva e democráticas. Refere-se à colaboração ativa de cidadãos na formulação, implementação e avaliação das políticas de saúde. A interação cidadã é crucial, pois permite que diferentes vozes e experiências sejam ouvidas, contribuindo para a transparência e a responsabilidade nas ações de saúde. No Brasil, existem diversas estruturas e mecanismos de participação, como os conselhos de saúde em níveis municipal e estadual, que atuam como espaços de debate e deliberação. Apesar dos avanços, a promoção da participação social enfrenta desafios, tais como a falta de informação e a desconfiança nos órgãos de saúde. Entretanto, a efetiva participação social pode resultar em melhorias significativas na qualidade do atendimento à saúde, assegurando que os serviços reflitam as reais necessidades da população.
Uma breve perspectiva histórica
A participação da população em programas e ações de saúde não começou com o SUS. Nas décadas de 1970 e 1980, outros tipos de conselho. procuravam viabilizar a participação da população dentre esses conselhos temos o conselhos comunitários, que tinham como objetivo “servir de espaço de apresentação das demandas da comunidade junto às elites políticas locais, numa renovação da tradicional relação clientelista entre Estado e sociedade”; Conselhos populares – criados pelos próprios movimentos sociais, cujas características eram “menor nível de formalização, não envolvimento institucional e a defesa da autonomia em relação ao Estado e partidos políticos”; Conselhos administrativos – “voltados para o gerenciamento direto e participativo das unidades prestadoras de serviços, mas sem poder para influir no desenho das políticas públicas da área” (Tatagiba, 2002: 53-54).
A participação da comunidade no Sistema Único de Saúde (SUS) é importante por vários motivos da transparência, compromisso social, ampliação de perspectivas, enfrentamento de iniquidades, otimização do planejamento, promoção do autocuidado, fortalecimento dos princípios do SUS, controle social.
A participação da comunidade é um fator importante no processo de descentralização político-administrativa do SUS, porque é incentivada através de Conselhos de Saúde, que são canais institucionais autônomos aos governos.
Conferências nacionais de saúde
A Conferência Nacional de Saúde é um fórum de participação social que reúne governo, profissionais de saúde e a sociedade civil para avaliar a situação da saúde no país e propor diretrizes para políticas públicas. Realizada periodicamente, é fundamental para promover a democracia sanitária e melhorar o Sistema Único de Saúde (SUS), orientando as ações governamentais e garantindo a voz da população nas decisões sobre saúde.
Conferência de Saúde ocorre a cada quatro anos e tem como objetivo principal avaliar a situação de saúde e propor as diretrizes para a formulação da política de saúde nos níveis correspondentes. É convocada pelo Poder Executivo ou, extraordinariamente, pelo Conselho de Saúde ou pela própria Conferência de Saúde.
O Conselho de Saúde é um órgão deliberativo e permanente com poder decisório. Ele formula estratégias e controla a execução das políticas de saúde, incluindo aspectos econômicos e financeiros. Suas decisões são homologadas pelo chefe do poder competente em cada esfera (Prefeito, Governador ou Presidente).
A Lei 8.142/1990 dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde.
Os Conselhos e Conferências de Saúde devem ter uma composição equilibrada para garantir a representatividade de todos os segmentos envolvidos no SUS.
50% Usuários do SUS; 25% Profissionais da Saúde; 25% Gestores e Prestadores de Serviços.
Uma Conferência Nacional de Saúde resulta de um processo de várias conferências realizadas em diferentes níveis governamentais, conferência municipais, conferências estaduais e conferências federais.
Diante a lei 378, de 13 de janeiro de 1937. As Conferências Nacionais de Saúde e Educação tem o objetivo de facilitar ao governo federal o conhecimento das atividades nessas áreas, realizadas em todo o país. As conferências orientariam o governo na execução dos serviços locais e na concessão de auxílios e subvenções federais, promovendo o intercâmbio de informações entre estados e governo federal para o controle das ações e a regulação do fluxo de recursos financeiros. Inicialmente,não tinham caráter deliberativo.
Contexto da participação social
A participação social é também denominada “participação comunitária” no contexto da saúde, sendo estabelecida e regulada pela Lei nº 8.142/90, a partir da criação de Conselhos de Saúde e Conferências de Saúde, nas três esferas de governo, bem como de colegiados de gestão nos serviços de saúde. Busca-se, desta maneira, que atores sociais historicamente não incluídos nos processos decisórios do país participem, com o objetivo de influenciarem a definição e a execução da política de saúde.
Os Conselhos de Saúde são órgãos deliberativos que atuam como espaços participativos estratégicos na reivindicação, formulação, controle e avaliação da execução das políticas públicas de saúde. Já as conferências de saúde consistem em fóruns públicos que acontecem de quatro em quatro anos, por meio de discussões realizadas em etapas locais, estaduais e nacional, com a participação de segmentos sociais representativos do SUS (prestadores, gestores, trabalhadores e usuários), para avaliar e propor diretrizes para a formulação da política de saúde.
Juntamente com a gestão destas instâncias e de outras redes de articulação em prol da garantia da participação social, o desafio que se coloca é a criação de uma eficiente rede de informação e comunicação ao cidadão sobre estes espaços de participação. E mais, do cidadão perceber-se como ator fundamental na reivindicação pelo direito à saúde. 
Importância da participação social
A visão da importância da participação social na Constituição Federal é parte do pressuposto de que o Estado brasileiro reconhece que a participação social contribui, ao mesmo tempo, para a construção da democracia, o fortalecimento da cidadania e a melhoria do desempenho da Administração Pública. Sendo a efetivação da participação e do controle social que fortalece a democracia, pois promove a inclusão, a transparência e a responsabilização. Além disso, essas práticas contribuem para a melhoria da gestão pública, tornando-a mais alinhada às necessidades e aspirações da população. No entanto, para que a participação social e o controle social sejam efetivos, é necessário que haja educação e informação adequada, além de espaços institucionais e normativos que garantam a autonomia e o poder de atuação dos cidadãos.
Referências
1. AVRITZER, Leonardo. A moralidade do controle social: novas formas de participação e democracia deliberativa no Brasil. Novos Estudos - CEBRAP, São Paulo, n. 56, março 2000.
2. BRASIL. Conselho Nacional de Saúde. Linha do tempo das Conferências Nacionais de Saúde. Disponível em: . Acesso em: 13 set. 2024.
3. BRASIL. Constituição Federal de 1988. Disponível em: . Acesso em: [data de acesso].
4. BRASIL. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Participação Social no Brasil: avanços e desafios para a inclusão. Brasília: MPOG, 2016.
5. FIOCruz. Participação Social. Disponível em: . Acesso em: 14 set. 2024.
6. FUNDAÇÃO PERSEU ABRAMO. Controle Social e Participação Popular na Gestão Pública. São Paulo: FPA, 2009.
7. LEMOS, R. A. Conferências Nacionais de Saúde e a construção do Sistema Único de Saúde – SUS: uma revisão. Revista APS, p. 1-11, 2018. DOI: . Disponível em: . Acesso em: 13 set. 2024.
8. MINISTÉRIO PÚBLICO DE GOIÁS. O papel da participação comunitária no SUS. Disponível em: . Acesso em: 14 set. 2024.
9. STEDILE, N. L. R.; et al. Contribuições das conferências nacionais de saúde na definição de políticas públicas de ambiente e informação em saúde. Ciência & Saúde Coletiva, p. 1-15, 2015. DOI: . Disponível em: . Acesso em: 13 set. 2024.
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