Relatório Prática 06-05

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Disciplina: Ensaios Mecânicos 
Professor: Rogério Eustáquio de Souza 
 
 
 
 
 
 
Relatório sobre o ensaio de impacto 
 
 
 
 
 
 
 
 
Discente: Vitória Clara 
Oliveira Soares 
 
 
 
 
 
Betim, 21 de abril de 2022. 
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE MINAS GERAIS – IFMG CAMPUS BETIM 
 
 
 
IFMG Campus Betim - Rua Itaguaçu, 595 - Bairro São Caetano. 
Betim, MG. CEP 32677-562 
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SUMÁRIO 
 
 
1. INTRODUÇÃO …………………………………….….…………………….. 3 
2. OBJETIVOS …....………………………………………………….………… 3 
3. MATERIAIS E MÉTODOS ………………………………………………… 3 
4. RESULTADOS ..…...........................……………………….………..……… 4 
5. CONCLUSÕES …………………………………………..…….…………… 5 
 
 
 
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1. INTRODUÇÃO 
 
O ensaio de impacto é usado para obtenção das características referentes a fratura frágil 
de um material, esta sendo a propriedade que define o ponto máximo de impacto de um 
material antes que ele sofra ruptura e, consequentemente, uma deformação plástica. 
São testados nesse ensaio aços, madeira, ferro e plástico, e sua não realização pode 
acarretar em um mau funcionamento do material no que for proposto, podendo apresentar 
ruptura a longo prazo. O ensaio de impacto apresenta ainda, dados sobre a fragilidade de 
um material em certas situações que demandem força. 
 
 
2. OBJETIVOS 
 
A prática realizada tinha como objeto definir os dados de fratura frágil e ponto máximo 
de impacto dos corpos de prova de alumínio, aço 1020 e aço 1045. 
 
 
3. MATERIAIS E MÉTODOS 
 
O ensaio de tração foi realizado de acordo com a norma ASTM E 8M, por meio de uma 
máquina universal tipo Charpy (0 – 300 J), com martelo de capacidade 0 – 150 J. Os 
corpos de prova eram feitos por alumínio, aço 1020 e aço 1045, que foram previamente 
usinados com as dimensões 9,55mm x 9,5mm x 55mm, conforme a figura 1. 
 
Figura 1 
 
Após iniciado o ensaio a máquina deformou o corpo de prova a uma taxa de carregamento 
de 300 Joules. Iniciando o carregamento, o corpo de prova absorveu energia de modo 
elástico, chegando ao regime plástico e sofrendo ruptura, sendo este então, um ensaio 
destrutivo. 
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4. RESULTADOS 
 
Aço 1045: 
1° Ensaio – Energia inicial: 148.500 J 
 Energia final: 41 J (escala digital) e 45 J (escala analógica) 
2° Ensaio – Energia inicial: 148.400 J 
 Energia final: 28,59 J (escala digital) e 30 J (escala analógica) 
3° Ensaio – Energia inicial: 148.500 J 
 Energia final: 33,17 J (escala digital) e 35 J (escala analógica) 
 
• Energia média: 30,845 J 
 
Aço 1020: 
1° Ensaio – Energia inicial: 148.500 J 
 Energia final: 115,8 J (escala digital) e 118,5 J (escala analógica) 
2° Ensaio – Energia inicial: 148.500 J 
 Energia final: 115 J (escala digital) e 112 J (escala analógica) 
3° Ensaio – Energia inicial: 148.400 J 
 Energia final: 121,06 J (escala digital) e 123 J (escala analógica) 
 
• Energia média: 116,55 J 
 
Alumínio: 
1° Ensaio – Energia inicial: 148.500 J 
 Energia final: 27,06 J (escala digital) e 31 J (escala analógica) 
2° Ensaio – Energia inicial: 148.400 J 
 Energia final: 26,3 J (escala digital) e 27 J (escala analógica) 
3° Ensaio – Energia inicial: 148.500 J 
 Energia final: 24,99 J (escala digital) e 27 J (escala analógica) 
 
• Energia média: 26,12 J 
 
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5. CONCLUSÕES 
 
Analisando os dados coletados e comparando com dados externos, o ensaio foi capaz de 
fornecer resultados quanto à capacidade de absorção de energia, além de indicarem que 
os corpos de prova não apresentam segurança em sua usabilidade quando expostos a 
impactos iguais ou superiores à 300 J. Além disso é seguro afirmar que o aço 1020 possui 
boas características quanto à ductilidade, enquanto o aço 1045 e o alumínio têm alto 
índice de dureza e, consequentemente, fragilidade, visto que sofreram ruptura com pouca 
absorção de energia da máquina.