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I. DIREITO ADMINISTRATIVO e REGIME JURÍDICO ADMINISTRATIVO 
 
 
1. ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA é a área do Estado voltada para o atendimento das necessidades 
coletivas, no desempenho de sua função administrativa. 
(é só comparar: a área em que o Estado é responsável por colocar fim aos conflitos é o Poder 
Judiciário; o âmbito em que Estado cuida das leis é o Legislativo). 
 
a. Então, O QUE ELA FAZ? Ela é responsável pela função administrativa! Tá, e o que é 
isso? 
Função administrativa compreende diversas atividades, como: 
(a) serviços públicos: atividade direcionada a proporcionar utilidades ou 
comodidades para os administrados, para satisfação de suas necessidades; 
(b) poder de polícia: atividade que contém ou restringe o exercício das 
liberdades, adequando-as ao interesse público; 
(c) fomento: atividade administrativa de estímulo à iniciativa privada de 
utilidade pública, que desenvolve atividades de interesse coletivo; 
(d) intervenção: atuação da Administração no domínio econômico, seja de 
forma direta (através de suas empresas estatais), seja de forma indireta, através da 
regulamentação e da fiscalização da atividade econômica 
 
b. A doutrina destaca dois sentidos (ou aspectos) que devemos dar a expressão 
Administração Pública (e uma não se confunde com a outra) 
i. Sentido Objetivo, material ou funcional (administração pública): consiste na 
própria atividade administrativa, ou seja, na própria função administrativa. 
 
ii. E sentido subjetivo, formal ou orgânico (Administração Pública): consiste no 
conjunto de órgãos, entidades e agentes que tenham a atribuição de executar a 
função administrativa. 
 
2. REGIME JURÍDICO-ADMINISTRATIVO: trata-se de um conjunto regras e princípios que formam 
prerrogativas e de restrições, não identificadas comumente nas relações entre particulares, que 
podem potencializar ou mesmo restringir as atividades da Administração Pública. Assim, se, 
por um lado, no contrato administrativo, a Administração possui poder sancionatório 
extracontratual (prerrogativa), por outro, ela se submete a limites específicos, para alterações 
nesse contrato (restrições). 
a. É formado por DOIS PRINCÍPIOS MAGNOS: 
i. PRINCÍPIO DA SUPREMACIA DO INTERESSE PÚBLICO e INDISPONIBILIDADE 
DO INTERESSE PÚBLICO, bases fundamentais do regime jurídico-administrativo, 
que estabelecem prerrogativas e sujeições à atividade administrativa. 
 
3. PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS: L.I.M.P.E - legalidade, impessoalidade, moralidade, 
publicidade e eficiência. 
i. QUANTO À LEGALIDADE: embora seja legalidade restrita, não significa que deva 
ser a legalidade estrita, mas sim ampla, ou seja, não é apenas a lei editada pelo 
legislativo, pois doutrina entende que esse termo deve ser superado pelo termo 
JURIDICIDADE (extrapola a compreensão tradicional da legalidade estrita, 
ampliando a vinculação positiva da Administração Pública ao ordenamento jurídico 
como um todo (formado não apenas pelas leis, mas também pela Constituição e 
pelos princípios jurídicos) 
ii. IMPESSOALIDADE. Esse princípio repele e abomina favoritismos e restrições 
indevidas, exigindo tratamento equânime e marcado pela neutralidade, noutro 
prisma, em virtude da impessoalidade, convém firmar que, quando realiza a função 
administrativa, o gestor não age nem deve agir em nome próprio, mas em nome do 
Poder Público. NÃO FAZER PROMOÇÕES PESSOAIS COM OBRAS PÚBICAS. 
(Súmula Vinculante 13/STF). 
iii. MORALIDADE administrativa. Ela exige que a ação da administração seja ética e 
respeite os valores jurídicos e morais. O administrador não pode, sob o argumento 
de exercício da discricionariedade (REQUISITOS DE VALIDADE). (Súmula 
Vinculante 13/STF). 
iv. PUBLICIDADE. Exige que a atuação do Poder Público seja transparente, com 
informações acessíveis à sociedade. É REQUISITO DE EFICÁCIA. Exceção: 
segurança e intimidade. 
v. EFICIÊNCIA. Esse princípio foi inserido no texto constitucional pela EC 19/98. O 
princípio da eficiência exige que a atividade administrativa seja exercida com 
presteza, perfeição e rendimento funcional. 
PRINCÍPIOS INFRACONSTITUCIONAIS 
i. SEGURANÇA JURÍDICA tem por fundamento a necessária previsibilidade dos atos 
administrativos e estabilização das relações jurídicas. Têm-se limites para a atuação da 
Administração na prática de seus atos, como: vedação à aplicação retroativa de nova 
interpretação e sujeição do poder de autotutela a prazo razoável. 
j. RAZOABILIDADE (ou proporcionalidade ampla) impõe uma tríplice exigência ao desempenho da 
função administrativa, de forma que, para a realização de fins públicos, sejam adotados meios 
adequados, necessários e proporcionais. 
k. Contraditório e ampla defesa. Nos processos perante o Tribunal de Contas da União asseguram-
se o contraditório e a ampla defesa quando da decisão puder resultar anulação ou revogação de 
ato administrativo que beneficie o interessado, excetuada a apreciação da legalidade do ato de 
concessão inicial de aposentadoria, reforma e pensão (Súmula Vinculante 3/STF). 
l. AUTOTUTELA: a Administração Pública possui o poder de controlar os próprios atos, anulando-
os quando ilegais ou revogando-os quando inconvenientes ou inoportunos. Assim, a 
Administração não precisa recorrer ao Poder Judiciário para corrigir os seus atos, podendo fazê-lo 
diretamente. 
 
ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
 
1. Estudar a organização da APU é estudar a sua estrutura, ou seja, qual seu formato, quem as 
pessoas que a compõem, como ela se divide, enfim, como se organiza para melhor executar sua 
função, ou seja, nada mais é que lembrar-se do conceito Subjetivo, Formal ou Orgânico citado lá 
em cima. 
 
Por questões didáticas, vou separar esse estudo em três formas: CENTRALIZAÇÃO, 
DESCONCENTRAÇÃO E DESCENTRALIZAÇÃO. (didaticamente porque a desconcentração 
pode ocorrer tanta dentro da centralização quanto na descentralização). 
Já que a DESCONCENTRAÇÃO ocorre nas outras duas, vamos começar por ela. 
i. DESCONCENTRAÇÃO é uma técnica administrativa para realizar divisões 
internas, ou seja, é a criação de Órgãos Públicos. 
a. Órgãos Públicos: são "centros de competência instituídos para o desempenho 
de funções estatais, através de seus agentes, cuja atuação é imputada à 
pessoa jurídica a que pertencem" 
i. São entes despersonalizações (não possuem personalidade jurídica), 
por isso, sua atuação é atribuída à pessoa que a criou. 
ii. Não há subordinação, não é pessoa jurídica, apenas uma divisão 
interna dentro de uma pessoa jurídica. 
iii. A teoria do órgão, também chamada de teoria da imputação volitiva, 
estabelece que o Estado manifesta sua vontade por meio dos órgãos 
que integram a sua estrutura, de tal forma que quando os agentes 
públicos que estão lotados nos órgãos manifestam a sua vontade, esta 
é atribuída ao Estado. POR CAUSA DESSA TEORIA, é que se consegue 
justificar a validade dos atos praticados pelo "servidor de fato'. 
iv. CUIDADO! Apesar de os órgãos serem entes despersonalizados, os 
órgãos públicos representativos de poderes (ex.: tribunais, casas 
legislativas: senado, câmara, assembleias, enfim) podem defender, em 
juízo, as suas próprias prerrogativas constitucionais. É a chamada 
capacidade judiciária. 
ii. CENTRALIZAÇÃO: é quando o Estado executa suas tarefas diretamente, seja por 
meio dos órgãos ou agentes públicos integrantes da Administração Direta. Nesse 
caso, os serviços são prestados diretamente pelos órgãos do Estado, 
despersonalizados, integrantes de uma mesma pessoa política (União, DF, 
Estados ou Municípios). Diz-se da prestação centralizada: prestação direta. É 
AQUI QUE ENTRA O TERMO ADMINISTRAÇÃO DIRETA 
AGORA, você já leu os artigos 21 seguintes da CF? Já reparou quantas atribuições a CF determinou 
aos entes federativos?! 
 Pois é... ela não consegue fazer tudo sozinha... é por isso que entra em cena a chamada técnica de 
distribuição de competência administrativa, ou seja: a DESCENTRALIZAÇÃO. 
 
a. DESCENTRALIZAÇÃOé quando o Estado (União, DF, estados-membros ou 
municípios) desempenha algumas de suas funções por meio de outras pessoas 
jurídicas (ou físicas, veremos). Em regra, A descentralização pressupõe duas pessoas 
jurídicas distintas: o Estado e a entidade que executará o serviço, por ter recebido do 
Estado essa atribuição. Pode ser instrumentalizada por outorga (já antecipo que é aqui 
que nasce a ADMINISTRAÇÃO INDIRETA) ou delegação 
 
DESCENTRALIZAÇÃO POR OUTORGA/ POR SERVIÇO 
 
• Estado cria uma entidade mediante lei. 
• Por meio dessa lei, transfere-se a TITULARIDADE e EXECUÇÃO. Por isso, que 
não posso falar em hierarquia entre o Estado e essa entidade, por transferiu a 
titularidade. 
• É exatamente aqui que se Verifica a criação de entidades da Administração 
Indireta; 
• Rompe-se a hierarquia; 
• Não haverá hierarquia/subordinação, mas controle mediante a denominada 
tutela (controle finalístico) è exigência de expressa previsão legal (não se 
presume), que determinará os limites e instrumentos de controle (atos de tutela) 
DESCENTRALIZAÇÃO POR DELEGAÇÃO/ POR COLABORAÇÃO. 
• O Estado transfere, por contrato ou ato unilateral, unicamente a EXECUÇÃO do 
serviço; 
• O ente delegado presta o serviço em seu próprio nome e por sua conta e risco, sob 
fiscalização do Estado; 
• Não há hierarquia, entretanto, o controle pelo poder delegante é muito mais amplo 
do que o exercido nos casos de outorga (ex., alteração unilateral das condições de 
prestação do serviço; intervenção, decretação de caducidade, aplicação direta de 
sanções etc.); 
• Normalmente efetivada por prazo determinado (salvo, nos casos de concessão). 
 
 ATENÇÃO! Estuda-se ADMINISTRAÇÃO INDIRETA como forma de DESCENTRALIZAÇÃO POR 
OUTORGA, pois nela o Estado cria uma nova entidade (pessoa jurídica) e lhe transfere a 
TITULARIDADE e a EXECUÇÃO. 
São quatro as entidades que compõem a administração indireta: AUTARQUIAS, FUNDAÇÕES 
PÚBLICAS (podem ser de regime público ou privado), SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA e EMPRESAS 
PÚBLICAS. 
a. AUTARQUIAS: a) personalidade jurídica de direito público interno; (b) criação 
por lei; (c) autonomia administrativa; (d) prestação de serviço público 
específico; (e) submissão a controle finalístico de suas atividades; (f) regime de 
pessoal das autarquias deverá ser o mesmo da Entidade da Federação que a 
criou, ou seja, ESTATUTÁRIO. 
▪ Há outras pessoas jurídicas que tem natureza autárquica: 
conselhos de classes (exceto OAB); consórcios públicos (os de 
direito público); associações públicas; e as AGÊNCIAS 
REGULADORAS. 
 
▪ Agências REGULADORAS: são autarquias especiais, dotadas de 
maior independência técnica, que vieram a desempenhar os 
poderes que, na concessão, permissão e autorização de serviços 
públicos. PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS: (a) decisões não se 
submetem à revisão de outro órgão integrante do Poder Executivo; 
(b) dirigentes são nomeados pelo Presidente da República, após 
aprovação do Senado e exercem mandatos fixos, somente podendo 
perdê-los em caso de renúncia, de condenação judicial transitada 
em julgado ou de processo administrativo disciplinar. (c) PODEM 
EXPEDIR NORMAS QUE REGULAM A FISCALIZAM E O SERVIÇO 
PÚBLICO; (d) esses dirigentes passam por uma quarentena, ou 
seja, terminado o mandato, o ex-dirigente ficará impedido, por um 
período de quatro meses, contado da data do término do seu 
mandato, de prestar qualquer tipo de serviço no setor público ou a 
empresa integrante do setor regulado pela Agência, MAS DURANTE 
A QUARENTENA TEM DIREITO DE REMUNERAÇÃO. 
AGÊNCIA EXECUTIVA: considera-se agência executiva a autarquia ou fundação pública assim 
qualificada por DECRETO do chefe do Executivo, celebrando com o Ministério supervisor um 
CONTRATO DE GESTÃO, passando, após esse contrato, a gozar de maiores privilégios. NÃO SÃO 
NOVAS PESSOAS JURÍDICAS. 
 
b. FUNDAÇÃO PÚBLICA: é o patrimônio, total ou parcialmente público, dotado 
de personalidade jurídica, de direito público ou de direito privado, e 
destinado, por lei, ao desempenho de atividades do Estado. 
 
 
c. EMPRESAS ESTATAIS: Sociedade de Economia Mista e Empresa Pública 
 
 Características comuns: 
1. A Constituição Federal condiciona à exploração de atividade 
econômica (ou seja, LUCRO). Sua criação só poderá ocorrer quando 
indispensável à segurança nacional ou a relevante interesse público, 
nos termos da lei. 
 
2. REGIME JURÍDICO DE DIREITO PRIVADO aplicável às empresas 
privadas, inclusive em relação às causas trabalhistas e tributárias. 
 
a. No tocante às licitações e contratos foi editada a Lei 
13.303/2016: são dispensadas da observância de suas 
regras acerca de licitações, quando da comercialização, 
prestação ou execução de sua atividade fim. 
 
3. REGIME DE CONTRATAÇÃO: não é estatutário, É CELETISTA. Mas é 
OBRIGATÓRIO a realização de CONCURSOS PÚBLICO. E, embora não 
gozam de estabilidade como os estatutários, suas demissões devem ser 
motivadas. 
 
4. Podem criar SUBSIDIÁRIAS, p.e. BB Seguros ou PETROS, e para tanto, 
basta previsão em suas leis. Para a criação de subsidiárias , também 
há a exigência de lei, mas esta não precisa ser específica. A própria lei 
que institui a entidade pode autorizar a criação de suas subsidiárias. 
 
5. Impossibilidade de acumulação de empregos públicos com outros 
empregos, cargos ou funções públicas (art. 37, XVII, da CRFB, salvo as 
exceções admitidas pelo próprio texto constitucional); HÁ SUBMISSÃO 
AO TETO REMUNERATÓRIO. 
 
 
 DIFERENÇAS ENTRE S.E.M e E.P. 
 Empresa pública: (a) criadas mediante autorização legal, com capital exclusivamente público; 
(b) podendo se revestir de qualquer forma e organização empresarial (S/A ou LTDA.); (c) a competência 
para julgar suas demandas judiciais é da JUSTIÇA FEDERAL (se for criada pela UNIÃO, assim como das 
pessoas jurídicas de direito público: autarquias e fundações). Cuidado!! De acordo com o art. 3 º, 
parágrafo único, da Lei 1 3.303/2016, ainda que as pessoas de direito público ou de direito privado 
da Administração Indireta possam ser acionistas das empresas públicas, o controle societário deve 
permanecer com o Ente federado (União, Est ado, DF ou Município). Apenas pessoas 
administrativas participam do capital. 
 
Sociedades de Economia Mista (a) são pessoas jurídicas de direito privado, criadas mediante 
autorização legal; (b) com capital público e privado (por isso é chamada de mista) sendo que o 
Poder Público detém a maioria do capital votante, (c) sob a forma de sociedade anônima (sempre será 
S/A). (d) competência é JUSTIÇA ESTADUAL, mesmo que criada pela União. BUT.....!! As sociedades de 
economia mista só têm foro NA JUSTIÇA FEDERAL, quando a união intervém como assistente ou 
opoente. 
PARALELISMO DAS FORMAS: se lei cria, lei extingue. Se lei autoriza a criação, 
autoriza a extinção da entidade. ISSO SERVE PARA TODAS AS ENTIDADES. 
 
CONSÓRCIOS PÚBLICOS: União, Estados, DF e Municípios, devem promover a gestão associada de 
serviços públicos por intermédio da celebração de consórcios públicos. 
 Para a formalização dos consórcios públicos é necessário o preenchimento dos seguintes 
requisitos: celebração de PROTOCOLO DE INTENÇÕES e Constituição de pessoa jurídica de direito 
público ou de direito privado. 
 Uma autarquia que possui a peculiaridade de integrar a administração indireta de todos os entes 
integrantes do consórcio público, razão pela qual é nominada de autarquia multifederativa. 
A retirada do ente da Federação do consórcio público dependerá de ato formal de seu 
representante na assembleia geral, na forma previamente disciplinada por lei. 
Contrato de programa é o instrumento pelo qual devem ser constituídas e reguladas as 
obrigações que um ente da Federação, inclusive sua administração indireta, tenha para com outro ente da 
Federação, ou para com consórcio público, no âmbito da prestação de serviços públicos por meio de 
cooperação federativa.Portanto, o contrato de programa é obrigatório quando um ente da federação venha a prestar 
serviços públicos conjuntamente com outro ente político, por meio de consórcio público. 
O CONTRATO DE RATEIO é o instrumento por meio do qual os entes consorciados se 
comprometem a custear as despesas do consórcio. 
Lei a Lei 11.107/2015: arts. 1º ao 6º. 
*** 
Já ouviu falar em TERCEIRO SETOR e ou Paraestatais? são pessoas jurídicas DIREITO PRIVADO 
que prestam atividades de interesse público, embora não integrem a Administração Pública, Direta ou 
Indireta. 
 
Dentre elas destaco as Organizações Sociais (OS) e as Organização da Sociedade Civil de Interesse 
Público (OSCIP). 
 
OS: 
- a qualificação é ato discricionário 
- celebra contrato de gestão - (pode repasse recursos/bens, isenção fiscal, empréstimo de 
servidores) 
- desenvolve atividade que era desempenhada pelo Estado (antes da CF88 
- há dispensa de licitação se contratar com poder público 
 
OSCIPS 
 - a qualificação é ato vinculado 
- celebra termo de parceria - (permite repasse recursos, prevê metas, prazos, direitos e 
obrigações) 
- desenvolve atividade de natureza privada 
- não há dispensa de licitação se contratar com o poder público 
 
CARACTERÍSTICAS COMUNS: são Pessoas Jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, que são 
habilitadas pelo Poder Público para serviços de Ensino, pesquisa científ, desenvolv tecnológ, saúde, 
meio amb, etc; NÃO precisam fazer LICITAÇÕES NEM CONCURSOS PÚBLICOS. 
CARACTERÍSTICAS DIFERENTES: 
OS: Poder Público (QUALQUER Ministério) faz contrato de geStão com a entidade / NÃO pode 
Assistência Social / Estado CEDE servidores 
 
OSCIP: Poder Público (Ministério da JUSTIÇA) faz termo de Parceria / *PODE Assistência Social / 
Estado NÃO CEDE servidores 
 
 
 
 
PODERES ADMINISTRATIVOS 
 
• Conjunto de prerrogativas de direito público que a ordem jurídica confere aos agentes 
administrativos para o fim de permitir que o Estado alcance seus fins. 
 
ABUSO DE PODER 
EXESSO DE PODER DESVIO DE PODER ou FINALIDADE 
Agente atua além (fora) de sua competência. Embora tenha competência, afasta-se (desvia) do 
interesse público e 
Pode ser convalidado pelo superior hierárquico. Não pode ser convalidado e é NULO de pleno 
direito 
 
 
1. PODER DISCRICIONÁRIO: É a prerrogativa concedida aos agentes administrativos de elegerem, 
entre várias condutas possíveis, a que traduz maior conveniência e oportunidade para o interesse 
público. Nesses casos, pode o agente avaliar a conveniência e a oportunidade dos atos que vai praticar na 
qualidade de administrador dos interesses coletivos. 
 
2. PODER VINCULADO. atividades administrativas cuja execução fica inteiramente definida na lei. 
Dispõe esta sobre todos os elementos do ato a ser praticado p elo agente. A este não é concedida 
qualquer liberdade quanto à atividade a ser desempenhada e, por isso, deve submeter -se por inteiro ao 
mandamento legal. 
 
3. PODER REGULAMENTAR - É o poder de expedir normas gerais e abstratas, dentro dos limites 
das leis. Os atos administrativos regulamentares só podem ser expedidos segundo a lei , não 
podendo ser contrário à lei e nem inovar na ordem jurídica. 
 
 Em resumo, é a formalização do poder regulamentar se processa, basicamente, por decretos 
autônomos e decretos regulamentares. EXCLUSIVO DO CHEFE DO EXECUTIVO. 
 
Regulamentares porque regulamentam um lei 
existente. 
- Não podem ser delegados. 
 
 
Decretos autônomos inovam a lei. Lei primária. 
Podem ser delegados: AGU, PGR e Ministros de 
Estado. 
- somente para: 
 
A: organização e funcionamento da 
administração federal, quando não 
implicar aumento de despesa nem criação 
ou extinção de órgãos públicos 
 
B: extinção de funções ou cargos públicos, 
quando vagos; 
 
AS AGÊNCIAS REGULADORAS possuem poder NORMATIVO, ou seja, de editar NORMAS 
REGULATÓRIAS (normas técnicas): O poder normativo atribuído às agências reguladoras consiste em 
instrumento para a implementação das diretrizes, finalidades, objetivos e princípios expresso na 
Constituição e na legislação setorial. 
 
 
4. PODER HIERÁRQUICO - Permite que a Administração Pública possa distribuir e escalonar, 
ordenar e rever a atuação dos seus agentes, gerindo seus recursos pessoais internos 
segundo critérios de escalonamento de tarefas, 
 
O poder hierárquico é exercido dentro do âmbito interno de órgãos integrantes de uma 
mesma entidade. 
Por isso, diz- se que entre entidades com personalidade jurí dica distinta não existe essa 
hierarquia. 
#ATENÇÃO: entre pessoas jurídicas de dir eito público interno existe o que se chama d e 
controle de tutela, de legalidade, supervisão, subordinação. Mas não propriamente uma hierarquia. 
 
• Derivam, ainda, do escalonamento hierárquico a delegação e a avocação. Quando se 
fala em delegar, está-se transferindo uma parcela de competência, normalmente do 
superior ao inferior hierárquico. 
o NÃO PODEM DELEGAR: (1) atos normativos, (2) decisão de recursos 
administrativos e (3) matéria de competência exclusiva do órgão. 
 
• Quando se fala em avocação, haverá o movimento inverso, chamando parcela de 
competência do subordinado ao superior hierárquico. 
 
 
 
5. PODER DISCIPLINAR - É o poder que visa apurar infrações cometidas e aplicar penalidades 
cabíveis aos servidores (que mantém com a Administração Pública um vínculo hierárquico) 
ou demais pessoas (físicas ou jurídicas) submetidas ou vinculadas à administração (que 
mantém com aquela um vínculo contratual). 
 
### A diferença crucial entre o poder hierárquico e o poder disciplinar pode ser melhor visualizada 
pela abertura de processo administrativo para apurar a responsabilidade pela prática de uma 
irregularidade que afete o interesse público. A partir do momento em que o processo 
administrativo é instaurado, estaremos diante do PODER DISCIPLINAR. 
 
 
6. PODER DE POLÍCIA – Em sentido estrito, ou seja, para o direito administrativo, o poder de 
polícia se configura como atividade administrativa, que se traduz na prerrogativa conferida 
aos agentes da Administração, consistente no poder de restringir e condicionar a liberdade e 
a propriedade. O que justifica o poder de polícia é a supremacia do interesse público sobre o 
privado. Exemplo: interditar um restaurante, multa de trânsito ou de comercio pelo PROCON. 
 
Ciclo do poder de polícia 
ORDEM É um comando estatal, que exprime a vontade do Poder Público, 
e pode ser negativo, positivo, absoluto ou com reservas. 
CONSENTIMENTO (DELEGÁVEL) É um comando estatal, que exprime a vontade do Poder Público, 
e pode ser negativo, positivo, absoluto ou com reservas. 
FISCALIZAÇÃO (DELEGÁVEL) A APU verifica se o administrado está obedecendo a ordem 
SANÇÃO Expedição de ato com conteúdo punitivo pela não observância da 
ordem. 
 
STJ >>> são passíveis de delegação a pessoas de direito privado integrantes da administração 
indireta os atos de consentimento e de fiscalização de polícia, mas não as ordens e as sanções de 
polícia. 
 
>> QUANTO ÀS CONCESSIONÁRIAS OU PARTICULARES NÃO SE DELEGA O PODER DE POLÍCIA 
 
 
****** 
 
 
ATOS ADMINISTRATIVOS 
 
CONCEITO: declaração do Estado ou de quem o represente, que produz efeitos jurídicos imediatos, com 
observância da lei, sob regime jurídico de direito público e sujeita a controle pelo Poder Judiciário" 
 
REQUISITOS: Competência, Finalidade, Forma, Motivo e Objeto. 
 
COMPETÊNCIA 
(convalidável) 
sujeito, é o elemento que indica quem é a autoridade administrativa que pode 
produzir (assinar) o ato administrativo. SEMPRE VINCULADO 
FINALIDADE Fruto da legalidade, deve o ato sempre ser produzido de acordo com a previsão 
explícita ou tácita da lei. SEMPRE VINCULADA 
FORMA 
(convalidável) 
o ato administrativo deve se revestirde alguma forma, que deverá ser determinada 
pela lei. SEMPRE VINCULADA. 
MOTIVO o ato administrativo deve se revestir de alguma forma, que deverá ser determinada 
pela lei. AQUI, A LEI PODE OU NÃO DETERMINAR O MOTIVO. POR ISSO, PODE 
SER VINCULADO OU DISCRICIONÁRIO. 
OBJETO o efeito jurídico imediato que o ato produz OU resultado prático que a 
Administração se propõe a alcançar.. DEPENDE DO MOTIVO, por isso, pode ser 
DISCICRIONÁRIO OU VINCULADO. 
 
 
Invalidação dos Atos Administrativos – Princípio da AUTOTUTELA 
REVOGAÇÃO Por razões de conveniência ou oportunidade da Administração. Pode revogar 
seus atos e só os atos válidos. Judiciário NÃO PODE. 
ANULAÇÃO a declaração de invalidade do ato administrativo produzido em desobediência à 
norma legal. JUDICIÁRIO PODE. 
CASSAÇÃO É retirada em face do descumprimento das condições estabelecidas para que o 
destinatário desfrutasse de certa situação jurídica. 
Por exemplo: CNH por desobedecer a normas de trânsito. 
ATOS 
DISCRICIONÁRIOS 
 
Podem sofrer revogação ou anulação. 
 
Atos VINCULADOS 
 
NÃO PODEM SER REVOGADOS!! Apenas anulados ou cassados. 
 
 
TEORIA DOS MOTIVOS DETERMINANTES: o ato discricionário, uma vez motivado, tem sua validade 
vinculada à veracidade dos fatos descritos como motivadores da sua prática. > SOB PENA DO ATO VIR A 
SER NULO. 
 
 
 
************ 
Agentes públicos e Lei 8.112/90 
 
1. Quem são os agentes públicos: agentes políticos, servidores públicos, empregados 
públicos, temporários, e aqueles que exercem alguma função pública em lei. 
Agentes políticos representam a vontade do Estado, comandam cada um dos Poderes. chefe 
do Poder Executivo; auxiliar imediato do Poder Executivo (Ministros, 
Secretários), membros do Poder Legislativo, magistrados, membros do 
Ministério Público, Conselheiros dos Tribunais de Contas. Não se submetem 
à Lei nº 8.112/90 
Servidores Públicos: trabalha na pessoa jurídica de direito público, especificamente, 
na Administração Direta, autarquias e fundações públicas de 
direito público. São aqueles que têm estabilidade. São 
Estatutários. Submetem-se à Lei nº 8.112/90 
Empregados 
públicos 
atua em pessoa jurídica de direito privado – são titulares de 
emprego, c om regime trabalhista, CLT. Não possuem 
estabilidade. Chamados de Celestistas. Não se submetem à Lei nº 
8.112/90. 
 
 
2. Como se torna um servidor público: ESSE É O ESTUDO DOS PROVIMENTOS: que 
pode ser Originária (nomeação) ou derivada (Reintegração, Reversão, 
Readaptação, Recondução e Aproveitamento e Promoção) >> 
 
PROVIMENTO ORIGINÁRIA 
NOMEAÇÃO - nasce com a POSSE. Com a posse constitui o vínculo legal. O servidor tem 
30 dias para tomar posse, que se não for feita no prazo legal, ficará 
sem efeito. 
- Em seguida, o servidor tem 15 dias para entrar em exercício (com o exercício 
passa a ter direito à remuneração). SOB PENA EXONERAÇÃO. 
- Há nomeação para cargo efetivo (quem se submeteu a concurso público) e 
há nomeação para cargo em comissão (livre nomeação e livre exoneração). 
PROVIMENTO DERIVADO 
REINTEGRAÇÃO - Quando há ILEGALIDADE NA DEMISSÃO. O retorno pode ocorrer por 
processo judicial ou administrativo para cargo de origem. 
- Vai receber todas as vantagens do período em que esteve afastado 
REVERSÃO Ocorre quando insubsistentes os motivos da aposentadoria por 
invalidez, declarado por junta médica ou foi ilegal o ato que 
concedeu sua aposentaria. 
READAPTAÇÃO servidor ocupa cargo diverso que se compatibiliza com a limitação 
ocorrida em sua capacidade física ou psíquica. 
RECONDUÇÃO Duas situações: (1) quando o correr a reintegração do antigo ocupante do 
cargo ou (2) quando for inabilitado no estágio probatório de outro cargo. 
 
- reintegração e a recondução são garantias do servidor estável, OU SEJA, 
não sendo estável ele pode ser exonerado caso o servidor volte por meio da 
reintegração 
APROVEITAMENTO é o retorno do servidor em disponibilidade. Cargo é extinto por ser 
considerado desnecessário. É disponibilidade remunerada. 
PROMOÇÃO Quando o servidor sai de uma classe para outra no âmbito da sua carreira 
- cuidado: NÃO é mais possível ocorrer a transferência nem a ascensão. 
Pois viola o dever de nomeação por meio de CONCURSO PÚBLICO para 
cargos efetivos. 
 
 
REMUNERÇÃO: vencimentos e subsídios 
REMUNERAÇÃO para servidores públicos Consistem no pagamento de uma parcela fixa 
(vencimento) e de uma parcela variável (composta 
das gratificações, adicionais e indenizações). 
Subsídios para os agentes políticos Parcela única. 
Salários Para empregados púbicos e temporários. 
TETO REMUNERATÓRIO - para aqueles que permitem mais de um cargo ou 
função: CALCULA-SE ISOLADAMENTE. 
- Não inclui as parcelas de caráter indenizatório, 
como diárias e auxílio moradia, por exemplo. 
 
- Não cabe, ao Poder Judiciário, que não tem a 
função legislativa, aumentar vencimentos de 
servidores públicos sob o fundamento de 
isonomia. 
 
- A remuneração total do servidor não pode ser 
inferior ao salário mínimo, mas tal restrição não 
se aplica ao vencimento básico do seu cargo, 
salvo as indenizações. 
 
PARÂMETRO PARA O TETO REMUNERATÓRIO 
TETO GERAL = TODOS DE TODOS OS ENTES MINISTROS DO STF - (R$39,2) 
Municipais Subsídio do Prefeito 
Estados, DF e Poder executivo subsídio do Governador 
Poder legislativo: Subsídios dos Deputados Estaduais e Distritais 
Poder judiciário, Ministério público, Procuradores e 
Defensores 
subsídio dos desembargadores do Tribunal de Justiça, 
limitado a 90,25 % do subsídio mensal, em espécie, dos 
ministros do STF. 
 
Ultimas anotações 
 
 -> O teto remuneratório aplicar-se-á as empresas públicas e de economia mista, e suas subsidiárias, 
DESDE QUE recebam recursos da União, Estados, DF ou Municípios, para pagamento de despesas de 
pessoal ou de custeio em geral. 
 
MAS NÃO SE APLICAM ÀS CONCESSIONÁRIAS (Ex. CEB, CAES) 
 
 
->Não serão contadas como remuneratório as parcelas de caráter indenizatório. 
 I - ajuda de custo; 
 II - diárias; 
III - transporte. 
IV - auxílio-moradia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Acumulação de cargo eletivo: 
Mandato eletivo federal, estadual ou distrital - Ficará afastado de seu cargo, emprego ou 
função; 
Para Prefeito ou Vice-Prefeito Será afastado do cargo, emprego ou função, 
sendo-lhe facultado optar pela sua 
remuneração; 
Vereador - há compatibilidade de horário: cumula as duas 
remuneração. 
 
- não há compatibilidade de horário: será 
afastado do cargo, emprego ou função, sendo-
lhe facultado optar pela sua remuneração; 
(REGRA DO PREFEITO). 
Nos casos de afastamento, terá todos os benefícios durante o mandato, exceto para promoção por 
merecimento) 
 
 
PAD – PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR 
SINDICÃNCIA PAD - ORDINÁRIO 
Descobrindo uma infração, a Administração DEVE 
instaurar uma SINDICÂNCIA. 
Possível que seja instaurado diretamente o PAD, 
sem passar pela sindicância, bastando que 
existam elementos informativos suficientes para 
instruir o processo. 
Após as investigações realizadas na sindicância 
descobre-se que não houve infração. Qual o 
resultado da sindicância? Arquivamento 
DA SIDENCIÂNCIA: Descobrindo-se uma infração 
GRAVE, deve ser instaurado um PAD ordinário 
(propriamente dito). 
 Sindicância só pode aplicar pena de infração LEVE GRAVES 
Infração leve é aquela punida com advertência ou 
suspensão de até 30 dias. 
Nesse caso deve haver contraditório 
As penalidades que exigem a instauração de um 
PAD são: 
suspensão por mais de 30 dias; 
demissão; 
cassação da aposentadoria 
cassação da disponibilidade 
destituição de cargo em comissão. 
sindicância deve ter a duração de 30 dias, 
prorrogáveis por mais 30 dias 
Prazo de 60 dias, prorrogável por mais 60. 
 Servidor pode pedir exoneração ou aposentadoria 
para se livrar do PAD? PODE, but...... 
Mas, a lei exige que, se o servidor estiver 
respondendo a um PAD, ele só poderá ser 
exonerado a pedidoou aposentado 
voluntariamente após a conclusão do processo, 
isso se a pena não for de demissão. 
 Servidor poderá ser afastado pelo prazo de até 
sessenta dias, prorrogável por igual período. 
 Tem direito de acompanhar o PAD pessoalmente 
ou por intermédio de um procurador. 
 (NÃO NECESSARIAMENTE UM ADVOGADO). 
 
Há ainda o PAD sumário é aplicável na apuração de 
somente 3 (três) situações: 
I - acumulação ilegal de cargos; 
II - abandono de cargo, e 
III - inassiduidade habitual. 
Nos termos do parágrafo 7º do artigo 133 da Lei 8.112/90, o prazo para a conclusão do processo 
administrativo disciplinar submetido ao rito sumário não excederá 30 (trinta) dias, contados da data de 
publicação do ato que constituir a comissão, admitida a sua prorrogação por até 15 (quinze) dias, 
quando as circunstâncias o exigirem. 
 
 
CAUSAS PASSÍVEIS DE DEMISSÃO – ART. 132 
I - crime contra a administração pública; 
II - abandono de cargo; 
III - inassiduidade habitual; (É a falta ao serviço, sem causa justificada, por sessenta dias, 
interpoladamente, durante o período de doze meses) 
IV - improbidade administrativa; 
V - incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição; 
VI - insubordinação grave em serviço; 
VII - ofensa física, em serviço, a servidor ou a particular, salvo em legítima defesa própria ou de 
outrem; 
VIII - aplicação irregular de dinheiros públicos; 
IX - revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo; 
X - lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional; 
XI - corrupção; 
XII - acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas; 
XIII - transgressão dos incisos IX a XVI do art. 117. 
 
 
Transgressão dos incisos IX a XVI do art. 117. 
 
 IX - valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da 
função pública; 
 X - participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada, exercer o comércio, 
exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário 
 XI - atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, salvo quando se 
tratar de benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até o segundo grau, e de cônjuge 
ou companheiro; 
 XII - receber propina, comissão, presente ou vantagem de qualquer espécie, em razão de suas 
atribuições; 
 XIII - aceitar comissão, emprego ou pensão de estado estrangeiro; 
 XIV - praticar usura sob qualquer de suas formas; 
 XV - proceder de forma desidiosa; 
 XVI - utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou atividades particulares;

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