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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA 
FACULDADE DE FARMÁCIA 
CURSO DE FARMÁCIA 
DEPARTAMENTO DO MEDICAMENTO 
 
DISCIPLINA FARMACOTÉCNICA 
ANO/SEMESTRE 
DOCENTES Milleno Mota 
 
FICHA TÉCNICA 
 
ÁGUA EM PREPARO DE MEDICAMENTOS 
 
1. Aplicação 
Solvente, veículo para preparações farmacêuticas. 
 
2. Considerações gerais 
A água é o solvente mais utilizado em farmácia porque além de dissolver inúmeras substâncias é um dos constituintes 
normais do tecido e não desempenha qualquer atividade fisiológica. De um modo geral apenas se utiliza a água 
purificada nas preparações farmacêuticas. A água comum não é utilizada em formulações, pois contém uma apreciável 
quantidade de matérias sólidas em solução para ser utilizada em preparações farmacêuticas. A água deve ser 
purificada por destilação, resinas trocadora de íons, etc. 
 
3. Tipos de água 
3.1. Água potável: é utilizada para se preparar a água purificada por qualquer dos processos mencionados e 
também para preparações de injetáveis devendo satisfazer as normas estabelecidas pelas autoridades 
nacionais 
3.2. CLASSIFICAÇÃO DAS ÁGUAS PARA USO FARMACÊUTICO (FARMACOPEIA EUROPEIA) 
3.2.1. Água purificada: obtida por um processo apropriado, não contém nenhuma substancia adicionada. Água 
purificada é recomendada para usar como ingrediente em preparações oficiais e em testes de purezas 
quando é diferente da especificada. Este tipo de água não deve ser usado para preparações que serão 
administradas por via parenteral. 
3.2.2. Água esterilizada e purificada: é a água purificada e tratada de modo a não conter nenhum agente 
microbiológico e embalada de forma apropriada. Este tipo de água não deve ser usado para 
preparações que serão administradas por via parenteral. 
3.2.3. Água para injetável: é uma água purificada por destilação ou osmose reversa e sem adição de 
substancias. Água para injetável é utilizada na preparação de soluções a serem administradas por via 
parenteral.Quando utilizadas para preparo de soluções parenterais, a esterilização deve ser feita por 
meios que não ocorra contaminação microbiológica. 
3.2.4. Água bacteriostática para injetáveis: é preparada a partir da água para injetável que é esterilizada e 
corretamente embalada.Contém agente antimicrobiano apropriado. O uso de água bacteriostática para 
injetável deve levar em consideração a compatibilidade do agente antimicrobiano ou dos agentes 
contidas em substancias medicamentosas que serão dissolvidas ou diluídas. 
3.2.5. Água esterilizada para inalação: é preparada a partir da água para injetável que é esterilizada e 
corretamente embalada. Não contém nenhum agente antimicrobiano, exceto quando usada em 
umidificadores ou projetos similares e quando passível de contaminação por um período de tempo, ou 
outras substancias adicionadas. 
3.2.6. Água esterilizada para injetáveis:é preparada a partir da água para injetável e corretamente embalada. 
Não contém nenhum agente antimicrobiano ou outras substancias adicionadas. 
3.2.7. Água desionizada: é uma água mais desmineralizada que a água destilada mas menos pura do ponto de 
vista bacteriológica. Passa por um processo da zeolite (ou permutite, silicato de Al e Na) para o 
 
 
 2 
tratamento da água com grande dureza, com a diferença, porém de que os permutadores de íons 
atualmente usados são resinas sintéticas de alto peso molecular. 
 
Exemplo de cálculo: 
A primeira linha vertical (coluna) da tabela indica a força aparente, isto é, o volume centesimal aparente de álcool, 
marcado pelo alcoômetro. A primeira linha horizontal da tabela indica a temperatura aparente, compreendida entre 10ºC 
e 30ºC. A intersecção entre as linhas vertical (grau alcoólico aparente) e horizontal (temperatura aparente), nos dará a 
força real ou o volume centesimal (ºGL) real do álcool em análise. 
Exemplo: Álcool neutro com temperatura aparente de 21 ºC e grau alcoólico aparente igual a 96 ºGL, terá um volume 
centesimal real de 94,7 ºGL à 15 ºC de acordo com a tabela. Este número indica que a mistura em ensaio contém 94,7 
centésimos de álcool absoluto em volume e 5,3 volumes de água. 
 
4. Embalagem primária recomendada: 
Frasco plástico, hermeticamente fechado, recém purificada. 
 
5. Métodos de obtenção de água purificada: 
5.1. PERMUTAÇÃO: 
5.1.1. Utiliza-se a troca de íons presentes na água pelos os que estão fixados a um suporte sobre o qual se 
tenta passar a água. A aparelhagem inclui: zeolita e permutas, resinas trocadoras de íons.Determinados 
minerais da classe das zeolita tem a capacidade de trocar íons Na por íons Ca, quando entram em 
contato com soluções que contém este cátion. O cátion Ca substitui o Na sem trocar a estrutura 
cristalina da zeolita. Além de que por ser uma troca reversível, uma vez formada a zeolita calcica pode 
recuperar-se a zeolita sódica submergindo-a em uma solução concentrada de íons sódio, por exemplo 
cloreto de sódio. Atualmente se utilizam silicoaluminatos alcalinos hidratados de síntese, similar as 
zeolitas naturais que se conhece como permutitas. A água tratada com permutitas perde sua dureza, se 
elimina os cátions cálcio e magnésio, porém não é uma água desmineralizada, tão somente uma água 
branda, desendurecida, que pode utilzar-se em circuitos refrigerantes, em caldeiras e autoclaves, já que 
não provocam depósitos de cal. 
5.1.2. Resinas trocadoras de íons: para conseguir a desmineralização da água deve utiliza as resinas 
trocadoras de íons. Estas resinas são substâncias insolúveis em água e que contém íons facilmente 
intercambiáveis por outros íons de igual sinal de carga, presentes em uma solução aquosa com a qual 
entra em contato. Se a troca é de íons de sinal de carga positiva ou negativa as resinas trocadoras 
serão catiônica ou aniônica. As resinas correspondem a um substrato plástico obtido por condensação 
do formol com o fenol ou com a uréia, ou também por copolimerização do divinilbenzeno e o ácido 
metacrilico ou o vinilbenzeno. Além do mais, a este esqueleto macromolecular se acrescenta: 
5.1.2.1. Grupamentos sulfonados que trocarão cátions fortes; 
5.1.2.2. Grupos carboxílicos que trocarão cátions fracos; 
5.1.2.3. Grupamentos de amônia quaternário trocadores de anions fortes; 
5.1.2.4. Grupamentos aminas trocadoras de anions fracos. 
5.1.2.5. Assim as resinas se caracterizam por: 
5.1.2.5.1. Facilidade de regeneração (as resinas catiônicas se regeneram mediante uma dissolução a 
1% de H2SO4 ou HCl); as resinas aniônicas se regeneram com uma solução de Na2CO3, 
ou de NaOH ou de NaH4OH. De todas as formas, a presença de impurezas orgânicas 
destroem os grupamentos ativos das resinas e não pode regenera-se completamente. Estas 
resinas trocadoras podem se utilizar duas formas: 
5.1.2.5.1.1. Em colunas separadas: a água a purificar passa sucessivamente por uma resina 
catiônica e depois por uma aniônica, exemplo: eliminação do cátion cálcio presente 
na água em forma de sulfato de cálcio: mediante a resina catiônica com grupamento 
sulfônico se consegue eliminar o cátion cálcio e se forma ácido sulfúrico que deve 
ser eliminado mediante uma resina trocadora de anion. 
5.1.2.5.1.2. Em colunas que contenham os trocadores catiônicos e aniônicos misturados, coluna 
de leito mixto. 
5.1.2.5.2. A desmineralização da água mediante os dois tipos de resinas se denomina bipermutação. 
As águas bipermutadas contém um baixo conteúdo de sais dissulfetos, da ordem de 
0,01mg/L. 
 
 
 3 
5.1.2.5.3. Estas resinas não permitem a eliminação da totalidade de dióxido de carbono, o que obriga 
a realizar uma desgaseificação da água por ebulição ou aplicando vácuo parcial. 
5.2. DESTILAÇÃO: 
5.2.1. Através da destilação obtém água pura, quer dizer, sem impurezas, água destilada. Mediante a 
destilação se consegue eliminar impurezas voláteis, principalmente CO2 e NH3, e impurezas não 
voláteis que correspondem aos sais dissolvidos em água. O procedimento consiste em 
vaporizar(destilar) a água potável, e posteriormente, condensar o vapor. Toda a água devepassar pela 
fase de vapor e deve evitar, por tanto, que durante o processo a ebulição seja tumultuosa, já que a 
corrente de vapor poderia arrastar gotas de água com produtos dissolvidos. Para assegurar a qualidade 
da água destilada deve desprezar a primeira fração que contém as substâncias voláteis e a última onde 
permanecem os sais. 
5.2.2. Geralmente os destiladores são alimentados com água desmineralizada obtida por bipermutação e deste 
modo, se evita o máximo o aparecimento de depósitos de cálcareos. 
5.2.3. Tipos de aparelhos: 
5.2.3.1. Destilador de simples efeito: 
5.2.3.1.1. Este é composto por duas partes: 
5.2.3.1.1.1. O evaporador que contém a água potável desmineralizada, que é aquecida mediante 
resistência elétrica protegida por quartzo ou mediante vapor de água superaquecida 
que circula pelo interior de uma canalização. 
5.2.3.1.1.2. O condensador ou refrigerador no qual se querer condensar os vapores. 
5.2.3.1.2. Para evitar as impurezas cedidas pelas paredes do aparelho, os destiladores se constroem 
internamente em vidro neutro, ou em aço inoxidável, ou melhor, em quartzo. Estes 
destiladores podem funcionar de forma descontinua que deve se descarregar antes de cada 
destilação. Este é apropriado para uso em pequena escala, ou também de forma contínua 
desde que se mantenha o nível constante do evaporador por alimentação contínua. Para 
baratear o processo se utiliza para refrigerar o vapor obtido, a água que posteriormente 
poderá voltar a ser destilada, pois pode-se utilizar esta água que sai (aquecida) para 
alimentar o sistema de aquecimento. 
5.2.3.2. Destilador de duplo efeito: 
5.2.3.2.1. Este aparelho permite recuperar grande parte das calorias. Consta de dois evaporadores ou 
caldeiras. A água de alimentação é água desmineralizada que atravessa o condensador e 
chega a nível constante as duas caldeiras. Na primeira caldeira se aquece a água por meio 
de uma serpentina dentro da qual circula vapor de água superaquecida a pressão 
atmosférica, por exemplo, 2atm, que correspondem uma temperatura de ebulição de 120ºC. 
e mantendo a caldeira 1 a pressão superior a atmosférica se consegue que a água alcance 
os 110ºC. o vapor da água formado se condensa na serpentina da segunda caldeira 2 e a 
água dela, contida a pressão atmosférica normal, eleve a 100ºC. o vapor que chega a 
segunda caldeira se condensa na serpentina do condensador ao mesmo tempo que aquece 
a água de alimentação. A água condensada acaba de esfriar-se no refrigerador onde se 
junta com o vapor da primeira caldeira condensado em uma serpentina da segunda 
caldeira. Pelo refrigerador circula água da rede. Este parelho também permite obter água 
bidestilada. Para tanto há a necessidade de uma chave de três vias, para assim poder 
alimentar a segunda caldeira (pela parte inferior) com o vapor condensado na serpentina 
desta mesma caldeira. 
5.2.3.3. Destilador por termocompressão: 
5.2.3.3.1. Este tipo de aparelho trabalha com pouco aporte de energia. A refrigeração do vapor obtido 
se consegue mediante a mesma água que deve se destilar. Se caracterizam porque a 
destilação se realiza a pressão ligeiramente inferior a pressão atmosférica e, por tanto a 
temperatura inferior a 100ºC e o vapor obtido é comprimido e condensa transmitindo suas 
calorias a água da caldeira. Funcionamento do aparelho: a água atravessa o trocador de 
calor e chega a caldeira já aquecida. Na caldeira a água é aquecida por resistência elétrica 
a temperatura de, aproximadamente, 96ºC. uma vez alcançada a temperatura desejada, o 
compressor entra em funcionamento e aspira o vapor da caldeira até o condensador; 
depois, mediante um válvula se consegue que a pressão do interior do condensador seja 
maior que a da caldeira e, ao trabalhar a temperatura constante, isto significa que o vapor 
 
 
 4 
se desprezará da caldeira do condensador onde ligeiramente comprimida condensa´ra. A 
água destilada obtida atravessa o trocador esfriando-se ao mesmo tempo que aquecendo 
a água de alimentação. Para diminuir custos é conveniente evitar as perdas de calor 
isolando bem todo o aparelho. 
5.3. OSMOSE INVERSA 
5.3.1. A osmose inversa corresponde a uma transferência de dissolventes através de uma membrana 
semipermeável que somente deixa passar a água e não deixa passar as outras moléculas. Assim 
teremos duas soluções de concentrações diferentes separadas por uma membrana semipermeável, se 
estabelece uma difusão de água pura de uma solução menos concentrada. Quando se equilibra as 
concentrações de um lado e do outro da membrana, a diferença de nível entre as duas soluções 
corresponde a pressão osmótica da solução concentrada A. 
5.3.2. Na osmose inversa se aplica uma pressão superior a pressão osmótica sobre a solução de maior 
concentração, que provoca a migração do dissolvente até a solução menos concentrada. Aplicando este 
método é possível preparar água desmineralizada. As membranas semipermeáveis ideais para a 
osmose inversa devem reter completamente os sais e deixar passar somente a água. A qualidade de 
uma membrana semipermeável se define por: 
5.3.2.1. Alta permeabilidade da água pura 
5.3.2.2. Alta retenção de sais minerais e compostos orgânicos 
5.3.2.3. Baixa biodegrabilidade 
5.3.2.4. Elevada inércia 
5.3.2.5. Uso em uma ampla margem de pH 
5.3.2.6. Pouco espessa 
5.3.2.7. Boa resistência mecânica 
5.3.2.8. Boa estabilidade ao tempo 
5.3.3. As membranas mais utilizadas são de acetato de celulose e de poliamidas aromáticas. A instalação mais 
simples de purificação de água por osmose inversa, consta de um módulo que contém a membrana e 
uma bomba de alta pressão instalada em série. A água atravessa a membrana baixo o efeito da 
pressão e a água concentrada de sais se extrai em contínuo por meio de uma válvula de expansão. O 
rendimento da instalação depende da sobreposição aplicada e da superfície da membrana. Para 
conseguir a máxima superfície possível e aproveita o máximo a quantidade por unidade de 
superfície, as membranas se apresentam reunidas em uns elementos chamados módulos 
completamente compactos. Dentro dos módulos das membranas se encontra: 
5.3.4. Enroladas em espiral: as membranas, colocadas sobre um material poroso, se enrolam por pares sobre 
um tubo central. A água a purificar circula paralelamente ao eixo do tubo, atravessa a membrana e é 
reconduzida por um material poroso e de lá é passado para o interior do tubo central, que está 
perfurado para este fim. 
5.3.5. Fibras cavidades: módulos constituídos por milhões de fibras vazias dispostas em U. uma fibra cavidade 
se assemelha a um cilindro poroso de parede grossa (diâmetro externo 85µm. e diâmetro interno 
42µm.) a superfície externa atua como membrana. Consegue-se deste modo uma membrana de 
superfície máxima por unidade de volume e capaz de resistir, sem suporte mecânico, grandes pressões. 
A água bruta entra a pressão e se distribui no interior do módulo por um tubo axial poroso. Por efeito da 
pressão, a água atravessa a parede das membranas e passa o canal interior. Os extremos livres das 
fibras estão fixadas a uma placa de resina epóxi que garantirá a estanqueidade. A água sai do módulo 
através desta placa.O rejeito concentrado se extrai pela parte da entrada. 
 
Determinação de metais pesados,Al, Ca, Sn, Na, K, Mg, Hg, Zn, fluoretos, sulfatos, fosfatos, controle de pH e materiais 
orgânicos, (para hemodiálise não pode conter nem Cloro, nem Ozônio) e testes microbiológico. 
 
6. Uso: externo 
 
7. Rótulo: composição da forma farmacêutica, quantidade contida no recipiente, data de fabricação, prazo de 
validade, responsável técnico. Observações necessárias, exemplo: uso externo. 
 
8. Alguns testes de controle de qualidade: 
Graduação alcoólica. 
 
 
 5 
 
9. BIBLIOGRAFIA: 
• PRISTA. L. N. C. MORGADO, R. Tecnologia farmacêuttica e farmácia galênica. 2ª ed. Vol. 2.Lisboa . Fundação 
Caloustre Gulbenkian 
• ANSEL, HC. POPOVICH, N. G. ALLEN,Jr. L.V .Formas farmacêuticas e sistemas de liberaçãode fármacos. 6ª ed. 
2000. 
• BRASIL. Formulário Nacional. 
• TRÍLLO Tratado de farmácia galenica. Barcelona. 2000. 
• DARR. Livro do engenheiro farmacêutico. 2ª ed. Acribia. 
• Handbook of pharmaceutical excipients. CD-ROM. 
 
 
 
 6 
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO 
 
SOLUÇÃO DE FLUORETO DE SÓDIO A 0,05% 
 
1. Forma cosmética: Solução 
 
2. Fórmula: 
 
Fluoreto de sódio ............................................................................................................................... 0,05g 
Água destilada................................................................................................................................. 99,95g 
 
3. Características do produto: 
Líquido transparente. 
 
4. Considerações gerais sobre as substâncias: 
4.1. Fluoreto de Sódio: pó branco, inodoro, solúvel em água e insolúvel em álcool. O fluoreto de sódio age pela 
estimulação da formação óssea pelos osteoblastos, e é o mais potente estimulante da formação óssea que se conhece. 
O efeito é principalmente na coluna. A razão por esta seletividade não é conhecida. O ganho da massa óssea na 
coluna é em torno de 5% a 10% ao ano. O exato mecanismo de ação celular não é conhecido, mas o fluoreto parece 
agir primariamente nas células osteogênicas primitivas sensibilizando o esqueleto aos efeitos de vários fatores de 
crescimento através da inibição da fosfotirosil fosfatasse, da estimulação da tirosina cinase ou ambos. Uso continuo de 
baixas dosagens de fluoreto de sódio mostra uma melhora na elasticidade óssea associada, em parte, com uma 
melhora na taxa de mineralização óssea e uma melhora na qualidade do osso a nível estrutural que pode visualizada 
na microarquitetura. O alumínio pode ser um co-fator necessário, e evidências recentes “in vivo” ligam a ingestão 
destes dois íons ao osso. Efeitos tóxicos dependem da formulação e dosagem. Toxicidade gastrintestinal é 
insignificante e, já que a droga não é absorvida no estômago, ela pode ser dada junto com um suplemento de cálcio. A 
terapia com fluoreto de sódio deve ser reservada para pacientes sofrendo principalmente de osteoporose trabecular. 
Fluoreto de sódio é um dos componentes dos cremes dentais e soluções bucal, pois inibe a desmineralização dos 
dentes, tornando-os menos suscetíveis às cáries. 
 
4.2. Água destilada: é uma água purificada obtida pela destilação da água potável, a qual é submetida ao processo de 
destilação, é um líquido, límpido, incolor e insípido. Solidifica-se pelo frio, constituindo o gelo, cujo o ponto de fusão é 
tomado como 0º da escala termométrica. Densidade: 0,999873 no estado líquido; 0,911674, aumentada a partir de 0º 
até atingir o máximo que é a 4º. Temperatura de ebulição sobre pressão de 760mmHg é de 100º. Não deve conter 
metais pesados. Utiliza-se a água recém destilada para evitar a presença do dióxido de carbono, o qual poderá alterar o 
pH do sistema. 
 
4.3. Álcool Etílico a 70º GL: Antisséptico. A atividade do álcool só se verifica na presença de água, pelo que o álcool 
absoluto é pouco ativo, sendo o álcool entre 50 e 80º o de maior atividade, pelo que a graduação mais utilizada como 
antisséptico é a do álcool a 70º; a hidratação facilita a penetração do álcool nas células bacterianas. O álcool atua 
precipitando e desnaturando as proteínas bacterianas; coagulam as substâncias orgânicas, o que explica a sua difícil 
penetração. 
 
5. Material utilizado: 
5.1. Vidrarias: 
Cálice graduado (03), proveta, funil, bastão de vidro. 
 
5.2. Equipamentos: 
Balança semi-analítica. 
 
5.3. Diversos: 
Espátula de metal, algodão, papel toalha, rótulo, embalagem primária, picete, funil de vidro, suporte universal, aro. 
 
 
 
 7 
5.4. Matérias primas: 
Fluoreto de sódio, água destilada, álcool etílico a 70º GL. 
 
6. Técnica de preparo: 
1. O manipulador deve estar com todo o equipamento de proteção individual (EPI); 
2. Ligar a balança pelo menos meia hora antes de dar início às pesagens; 
3. Fazer a desinfecção da bancada e de toda a vidraria (deve estar arrumada com toda a vidraria necessária para 
o procedimento) com água destilada/álcool a 70º/água destilada; 
4. Efetuar os cálculos, demonstrando na ficha de pesagem; 
5. Pesar o Fluoreto de sódio com auxilio de espátula (usando vidro de relógio ou papel para pesagem); 
6. Tansferir aos poucos com a espátula o Fluoreto de sódio para o cálice de vidro; 
7. Acrescentar aos poucos e pelas paredes do cálice a água destilada, sempre fracionando a mesma para 
facilitar a dissolução; 
8. Filtrar, usando como meio filtrante o papel de filtro; 
9. Lavar o filtro com o restante da água e completar até o volume pré-estabelecido (observar a concentração da 
solução); 
10. Transferir com auxilio do funil a preparação , usando sempre bastão de vidro, suporte e aro para a embalagem 
primária adequada; 
11. Fechar hermeticamente a embalagem, rotular (identificar). 
 
7. Indicação: 
É indicado na profilaxia da cárie dental. Deve-se aplicar em solução aos dentes ou quando a água potável não é 
fluoretada. Profilaxia da osteoporose. 
 
8. Posologia: 
Na forma de gargarejo ou bochechos na concentração de 0,05%, 10mL 3 vezes ao dia após as refeições durante um 
minuto ou a critério do dentista, ou deglutido em solução diluída a critério médico com finalidade profilático para a 
osteoporose. 
 
9. Embalagem primária recomendada: 
Embalagem plástica, pois o vidro adsorve os íons flúor formando complexos. Conservar sob refrigeração. 
 
10. Prazo de validade: 30 dias. 
 
11. Uso: externo 
 
12. Rótulo: composição da forma farmacêutica, quantidade contida no recipiente, data de fabricação, prazo de 
validade, responsável técnico. Observações necessárias, exemplo: uso externo. 
 
13. Alguns testes de controle de qualidade: 
Determinação do pH, determinar teor de Flúor, ensaios microbiológicos. 
 
14. BIBLIOGRAFIA: 
• PRISTA. L. N. C. MORGADO, R. Tecnologia farmacêuttica e farmácia galênica. 2ª ed. Vol. 2.Lisboa . Fundação 
Caloustre Gulbenkian 
• ANSEL, HC. POPOVICH, N. G. ALLEN,Jr. L.V .Formas farmacêuticas e sistemas de liberação de fármacos. 6ª ed. 
2000. 
• TRÍLLO Tratado de farmácia galenica. Barcelona. 2000. 
 
 
 
 8 
FICHA DE PRODUÇÃO 
 
Produto: ________________________________________________________________________________ 
 
Lote: _____________ Fabricação: ___/___/___ Validade: ___/___/___ Quantidade:____________ 
 
FICHA DE PESAGEM 
Fase Componente Concentração Quantidade OBS. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Responsável: Supervisão: 
 
Técnica de Produção: 
1. ____________________________________________________________________________________ 
2. ____________________________________________________________________________________ 
3. ____________________________________________________________________________________ 
4. ____________________________________________________________________________________ 
5. ____________________________________________________________________________________ 
6. ____________________________________________________________________________________ 
7. ____________________________________________________________________________________ 
8. ____________________________________________________________________________________ 
9. ____________________________________________________________________________________ 
10. ____________________________________________________________________________________ 
11. ____________________________________________________________________________________ 
12. ____________________________________________________________________________________ 
13. ____________________________________________________________________________________ 
14. ____________________________________________________________________________________ 
15. ____________________________________________________________________________________ 
16. ____________________________________________________________________________________17. ____________________________________________________________________________________ 
 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA 
FACULDADE DE FARMÁCIA 
CURSO DE FARMÁCIA 
DEPARTAMENTO DO MEDICAMENTO 
 
DISCIPLINA FARMACOTÉCNICA 
ANO/SEMESTRE 
DOCENTE Milleno Mota 
 
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO 
 
PREPARO DE ÁLCOOL A 70ºINPM (77ºGL) – ALCOOMETRIA 
 
1. Objetivo 
Definir o procedimento para a determinação do grau alcoólico de misturas hidroalcoólicas. 
 
2. Definições 
• Alcoometria: é a determinação do grau alcoólico das misturas de água e álcool etílico. 
• Alcoômetro centesimal (Alcoômetro de Gay Lussac): destina-se à determinação do grau alcoólico ou da força 
real das misturas de água e álcool, indicando somente a concentração do álcool em volume. O instrumento 
que determina o grau alcoólico é denominado densímetro e indica, imediatamente, o volume de álcool etílico 
contido em 100 volumes de uma mistura feita exclusivamente de álcool etílico e água. 
• ºGay Lussac (ºGL = % volume) : é a unidade que determina a quantidade de álcool etílico, em mililitros, contida 
em 100 mililitros de uma mistura hidroalcoólica. 
• ºINPM (% P = porcentagem de álcool em peso ou grau alcoólico INPM): quantidade em gramas de álcool 
etílico contida em 100 gramas de uma mistura hidroalcoólica. 
• Tábua da Força Real dos Líquidos Espirituosos: a força real de um álcool é o grau indicado pelo alcoômetro 
centesimal à temperatura de 15o C. A força real de um álcool é o grau indicado pelo alcoômetro centesimal à 
temperatura de 15 ºC. A força é dita aparente, quando a temperatura está acima ou abaixo de 15 ºC. 
• Tabela de alcoometria: tabela indicativa da relação entre o grau do alcoômetro centesimal, a densidade da 
mistura alcoólica e o título ponderal. 
 
3. Procedimento 
 
3.1. Requisitos prévios: 
3.1.1. Determinar previamente a temperatura da amostra. 
3.1.2. O alcoômetro centesimal está calibrado a 20 ºC e a Farmacopéia Brasileira indica os títulos etanólicos a 
15 ºC. Por isso é necessário proceder à conversão através da Tábua da força real dos líquidos 
espirituosos. 
3.1.3. Consultar a Tábua da força real dos líquidos espirituosos (Tabela no anexo I) para proceder a correção 
da leitura obtida, em função da temperatura. 
 
3.2. Procedimento: 
3.2.1. Transferir uma quantidade suficiente da amostra (mistura hidroalcoólica) a ser analisada para uma 
proveta de modo que possa obter a leitura. 
3.2.2. Colocar a proveta em posição vertical nivelada. 
3.2.3. Deixar a amostra permanecer em repouso até completa eliminação das bolhas de ar. 
3.2.4. Introduza o termômetro no líquido e determine a temperatura da amostra quando a coluna termométrica 
ficar estacionária. 
3.2.5. Imergir no líquido (amostra), o alcoômetro rigorosamente limpo e seco, previamente embebido na 
amostra em ensaio. 
 
 
 2 
3.2.6. O alcoômetro deverá flutuar livremente na proveta com a amostra, sem aderir às paredes e o líquido 
(amostra) não deverá atingir as bordas. 
3.2.7. Faça a leitura quando o alcoômetro atingir a posição de equilíbrio (quando o alcoômetro para de oscilar), 
verificar o ponto de afloramento da haste e ler o número da graduação na parte inferior do menisco. Esta 
leitura determina o grau alcoólico aparente contido na amostra em centésimos e em volume. 
3.2.8. Consultar a Tábua da força real dos líquidos espirituosos (Tabela do anexo I) para proceder a correção 
da leitura obtida, em função da temperatura. 
 
Exemplo de cálculo: 
A primeira linha vertical (coluna) da tabela indica a força aparente, isto é, o volume centesimal aparente de álcool, 
marcado pelo alcoômetro. A primeira linha horizontal da tabela indica a temperatura aparente, compreendida entre 10ºC 
e 30ºC. A intersecção entre as linhas vertical (grau alcoólico aparente) e horizontal (temperatura aparente), nos dará a 
força real ou o volume centesimal (ºGL) real do álcool em análise. 
Exemplo: Álcool neutro com temperatura aparente de 21 ºC e grau alcoólico aparente igual a 96 ºGL, terá um volume 
centesimal real de 94,7 ºGL à 15 ºC de acordo com a tabela. Este número indica que a mistura em ensaio contém 94,7 
centésimos de álcool absoluto em volume e 5,3 volumes de água. 
 
4. Indicação: 
Desinfetante. 
 
5. Embalagem primária recomendada: 
Embalagem plástica. 
 
6. Prazo de validade: 02 anos 
 
7. Uso: externo 
 
8. Rótulo: composição da forma farmacêutica, quantidade contida no recipiente, data de fabricação, prazo de 
validade, responsável técnico. Observações necessárias, exemplo: uso externo. 
 
9. Alguns testes de controle de qualidade: 
Graduação alcoólica. 
 
10. BIBLIOGRAFIA: 
• PRISTA. L. N. C. MORGADO, R. Tecnologia farmacêuttica e farmácia galênica. 2ª ed. Vol. 2.Lisboa . Fundação 
Caloustre Gulbenkian 
• ANSEL, HC. POPOVICH, N. G. ALLEN,Jr. L.V .Formas farmacêuticas e sistemas de liberação de fármacos. 6ª ed. 
2000. 
• BRASIL. Formulário Nacional. 
• TRÍLLO Tratado de farmácia galenica. Barcelona. 2000. 
• DARR. Livro do engenheiro farmacêutico. 2ª ed. Acribia. 
• Handbook of pharmaceutical excipients. CD-ROM. 
 
 
 
 3 
 
ANEXO A 
 
Tábua da força real dos líquidos espirituosos 
 
 10º 11º 12º 13º 14º 15º 16º 17º 18º 19º 20º 21º 22º 23º 24º 25º 26º 27º 28º 29º 30º 
56c 50,6 51,0 51,3 51,7 52,0 52,4 52,8 53,1 53,5 53,9 54,2 54,6 54,9 55,3 55,6 56,0 56,3 56,7 57,0 57,4 57,8 
57c 51,6 52,0 52,3 52,7 53,0 53,4 53,8 54,1 54,5 54,9 55,2 55,6 55,9 56,3 56,6 57,0 57,3 57,7 58,0 58,4 58,8 
58c 52,6 53,0 53,3 53,7 54,0 54,4 54,8 55,1 55,5 55,9 56,2 56,6 56,9 57,3 57,6 58,0 58,3 58,7 59,0 59,4 59,7 
59c 53,6 54,0 54,4 54,8 55,1 55,5 55,8 56,1 56,5 56,9 57,2 57,6 57,9 58,3 58,6 59,0 59,3 59,7 60,0 60,4 60,7 
60c 54,7 55,0 55,4 55,8 56,1 56,5 56,8 57,1 57,5 57,9 58,2 58,6 58,9 59,3 59,6 50,0 50,3 50,7 51,0 51,4 51,7 
61c 55,7 56,0 56,4 56,8 57,1 57,5 57,8 58,1 58,5 58,9 59,2 59,6 59,9 60,3 60,6 61,0 61,3 61,7 62,0 62,4 62,7 
62c 56,7 57,1 57,5 57,8 58,1 58,5 58,9 59,2 59,5 59,9 60,3 60,6 61,0 61,3 61,7 62,0 62,3 62,7 63,0 63,4 63,7 
63c 57,8 58,1 58,5 58,9 59,2 59,5 59,9 60,2 60,6 61,0 61,3 61,6 62,0 62,2 62,7 63,0 63,3 63,7 64,0 64,4 64,7 
64c 58,8 59,2 59,5 59,9 60,2 60,6 61,0 61,3 61,6 62,0 62,3 62,7 63,0 63,3 63,7 64,0 64,3 64,7 65,0 65,4 65,7 
65c 59,9 60,2 60,6 60,9 61,3 61,6 62,0 62,3 62,7 63,0 63,3 63,7 64,0 64,3 64,7 65,0 65,3 65,7 66,0 66,4 66,7 
66c 60,9 61,2 61,6 61,9 62,3 62,6 63,0 63,3 63,7 64,0 64,3 64,7 65,0 65,3 65,7 66,0 66,3 66,7 67,0 67,3 67,6 
67c 61,9 62,3 62,6 63,0 63,3 63,7 64,0 64,3 64,7 65,0 65,4 65,7 66,0 66,3 66,7 67,0 67,3 67,7 68,0 68,3 68,6 
68c 63,0 63,3 63,7 64,0 64,3 64,7 65,0 65,4 65,7 66,0 66,4 66,7 67,0 67,3 67,7 68,0 68,3 68,7 69,0 69,3 69,6 
69c 64,0 64,3 64,7 65,0 65,3 65,7 66,0 66,4 66,7 67,0 67,4 67,7 68,0 68,3 68,7 69,0 69,3 69,6 70,0 70,3 70,6 
70c 65,0 65,4 65,7 66,0 66,4 66,7 67,1 67,4 67,8 68,1 68,4 68,7 69,0 69,3 69,7 70,0 70,3 70,6 71,0 71,3 71,6 
71c 66,1 66,4 66,8 67,1 67,4 67,8 68,1 68,4 68,8 69,1 69,4 69,7 70,0 70,3 70,7 71,0 71,3 71,6 72,0 72,3 72,6 
72c 67,1 67,4 67,8 68,1 68,4 68,8 69,1 69,4 69,8 70,1 70,4 70,7 71,0 71,3 71,7 72,0 72,3 72,6 72,9 73,2 73,5 
73c 68,2 68,5 68,8 69,2 69,5 69,8 70,1 70,5 70,8 71,1 71,4 71,7 72,0 72,3 72,7 73,0 73,3 73,6 73,9 74,2 74,5 
74c 69,2 69,5 69,9 70,2 70,5 70,8 71,2 71,5 71,8 72,1 72,4 72,7 73,0 73,3 73,7 74,0 74,3 74,6 74,9 75,2 75,5 
75c 70,3 70,6 70,9 71,2 71,5 71,8 72,2 72,5 72,8 73,1 73,4 73,7 74,0 74,3 74,7 75,0 75,3 75,6 75,9 76,2 76,5 
76c 71,3 71,6 71,9 72,2 72,5 72,8 73,2 73,5 73,8 74,1 74,4 74,7 75,1 75,4 75,7 76,0 76,3 76,6 76,9 77,2 77,5 
77c 72,3 72,6 73,0 73,3 73,6 73,9 74,2 74,5 74,8 75,2 75,5 75,8 76,1 76,4 76,7 77,0 77,3 77,6 77,9 78,2 78,5 
78c 73,3 73,7 74,0 74,3 74,6 74,9 75,5 75,2 75,9 76,2 76,5 76,8 77,1 77,4 77,7 78,0 78,3 78,6 78,9 79,2 79,5 
79c 74,4 74,7 75,0 75,3 75,6 76,0 76,6 76,3 76,9 77,2 77,5 77,8 78,1 78,4 78,7 79,0 79,3 79,6 79,9 80,2 80,5 
80c 75,4 75,7 76,0 76,3 76,7 77,0 77,6 77,3 77,9 78,2 78,5 78,8 79,1 79,4 79,7 80,0 80,3 80,6 80,9 81,2 81,581c 76,4 76,7 77,1 77,4 77,7 78,0 78,6 78,3 78,9 79,2 79,5 79,8 80,1 80,4 80,7 81,0 81,3 81,6 81,9 82,2 82,4 
82c 77,5 77,8 78,1 78,4 78,7 79,0 79,6 79,3 79,9 80,2 80,5 80,8 81,1 81,4 81,7 82,0 82,3 82,6 82,9 83,1 83,4 
83c 78,6 78,9 79,2 79,5 79,8 80,1 80,7 80,4 81,0 81,3 81,6 81,9 82,1 82,4 82,7 83,0 83,3 83,6 83,9 84,1 84,4 
84c 79,6 79,9 80,2 80,5 80,8 81,1 81,7 81,4 82,0 82,3 82,6 82,9 83,1 83,4 83,7 84,0 84,3 84,6 84,8 85,1 85,4 
85c 80,6 80,9 81,2 81,5 81,8 82,1 82,7 82,4 83,0 83,3 83,6 83,9 84,1 84,4 84,7 85,0 85,3 85,5 85,8 86,1 86,4 
86c 81,7 82,0 82,3 82,6 82,9 83,2 83,5 83,8 84,0 84,3 84,6 84,9 85,2 85,4 85,7 86,0 86,3 86,5 86,8 87,1 87,4 
87c 82,7 83,0 83,3 83,6 83,9 84,3 84,5 84,8 85,0 85,3 85,6 85,9 86,2 86,4 86,7 87,0 87,3 87,5 87,8 88,0 88,3 
88c 83,8 84,1 84,4 84,7 84,9 85,2 85,5 85,8 86,1 3,6 86,6 86,9 87,2 87,4 87,7 88,0 88,2 88,5 88,7 89,0 89,3 
89c 84,9 85,1 85,4 85,7 86,0 86,3 86,5 86,8 87,1 87,4 87,7 87,9 88,2 88,4 88,7 89,0 89,2 89,5 89,7 90,0 90,2 
90c 86,0 86,2 86,5 86,7 87,1 87,4 87,6 87,9 88,2 88,4 88,7 88,9 89,2 89,5 89,7 90,0 90,2 90,5 90,7 91,0 91,2 
91c 87,1 87,3 87,6 87,9 88,2 88,4 88,7 89,0 89,2 89,5 89,7 90,0 90,2 90,5 90,8 91,0 91,2 91,5 91,7 92,0 92,2 
92c 88,2 88,4 88,7 89,0 89,2 89,5 89,7 90,0 90,2 90,5 90,8 91,1 91,3 91,5 91,8 92,0 92,2 92,5 92,7 92,9 93,2 
93c 89,3 89,5 89,8 90,1 90,3 90,6 90,8 91,1 91,3 91,6 91,8 92,1 92,3 92,6 92,8 93,0 93,2 93,5 93,7 93,9 94,2 
94c 90,4 90,6 90,9 91,1 91,4 91,6 91,9 92,1 92,4 92,6 92,9 93,1 93,3 93,6 93,8 94,0 94,2 94,4 94,7 94,9 95,1 
95c 91,5 91,7 92,0 92,2 92,5 92,7 93,0 93,2 93,4 93,7 93,9 94,1 94,3 94,6 94,8 95,0 95,2 95,4 95,6 95,8 95,0 
96c 92,7 92,9 93,2 93,4 93,6 93,8 94,1 94,3 94,5 94,7 95,0 95,2 95,4 95,6 95,8 96,0 96,2 96,4 96,6 96,8 97,0 
97c 93,8 94,1 94,3 94,5 94,7 94,9 95,2 95,4 95,6 95,8 96,0 96,2 96,4 96,6 96,7 97,0 97,2 97,4 97,6 97,8 98,0 
98c 95,0 95,2 95,4 95,6 95,8 96,0 96,2 96,5 96,7 96,9 97,1 97,3 97,4 97,6 97,8 98,0 98,2 98,4 98,5 98,7 98,9 
99c 96,1 96,3 96,5 96,7 96,9 97,1 97,3 97,5 97,7 97,9 98,1 98,3 98,5 98,7 98,8 99,0 99,2 99,3 99,5 99,7 99,9 
100c 97,7 97,5 97,7 97,9 98,1 98,2 98,4 98,6 98,8 99,0 99,1 99,3 99,5 99,7 99,8 100,0 - - - - - 
 
 
 
 4 
ANEXO B 
 
 
 
 5 
FICHA DE PRODUÇÃO 
 
Produto: ________________________________________________________________________________ 
 
Lote: _____________ Fabricação: ___/___/___ Validade: ___/___/___ Quantidade:____________ 
 
FICHA DE PESAGEM 
Fase Componente Concentração Quantidade OBS. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Responsável: Supervisão: 
 
Técnica de Produção: 
1. ____________________________________________________________________________________ 
2. ____________________________________________________________________________________ 
3. ____________________________________________________________________________________ 
4. ____________________________________________________________________________________ 
5. ____________________________________________________________________________________ 
6. ____________________________________________________________________________________ 
7. ____________________________________________________________________________________ 
8. ____________________________________________________________________________________ 
9. ____________________________________________________________________________________ 
10. ____________________________________________________________________________________ 
11. ____________________________________________________________________________________ 
12. ____________________________________________________________________________________ 
13. ____________________________________________________________________________________ 
14. ____________________________________________________________________________________ 
15. ____________________________________________________________________________________ 
16. ____________________________________________________________________________________ 
17. ____________________________________________________________________________________ 
18. ____________________________________________________________________________________ 
 
 
 6 
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO 
 
SOLUÇÃO ANTIMICÓTICA (SOLUÇÃO 1-2-3) 
 
1. Forma cosmética: Solução 
 
2. Fórmula: 
 
Iodo .......................................................................................................................................... 1,0% 
Ácido salicilico ......................................................................................................................... 2,0% 
Ácido benzóico ........................................................................................................................ 3,0% 
Álcool etílico .................................................................................................................. qsp 100,0% 
 
3. Características do produto: 
Líquido de cor acastanhado cheiro forte característico dos componentes. 
 
4. Considerações gerais sobre as substâncias: 
4.1. Iodo: lâminas friáveis, de fratura laminar, cor plúmbea e brilho metálico, de cheiro forte característico e de sabor 
acre, seu vapor é de um violáceo e corrosivo. Em presença de umidade ataca metais e atua lentamente sobre os 
tecidos orgânicos, volátil a temperatura ambiente. Pode causar iodismo, agem precipitando proteínas celulares.DL50 2-
3g. incompatível com óleos, amido, taninos, álcalis, alcalóides, sais metálicos, tiossulfato de sódio, ácido arsênico, 
essências. Uso: anti-séptico, fungistático, desinfetante cutâneo, hipertireoidismo. Toxicidade: apinéia, gosto metálico, 
sensação de queimadura, náuseas e vômitos, diarréia, a ingestão leva a morte em prazo de 24 horas ou alguns dias. 
 
4.2. Ácido salicilico: cristais brancos geralmente em forma de agulhas finas ou pó branco esponjoso, branco, 
cristalino, é inodoro e de sabor, a principio, adocicado, passando a acre. Estimulante do centro respiratório e 
analgésico(SNC),ação local queratolítico, queratoplástico, rubefaciante, fungistático. 
 
4.3. Ácido benzóico: cristais em lâminas ou agulhas sedosas, brancas ou levemente amareladas, inodoras ou com 
fraco cheiro aromático, de sabor ácido e um pouco acre. Sua solução é ácida ao papel de tornassol. Solúvel em cerca 
de 275 partes de água. Incompatíveis com sais solúveis de metais pesados. Uso conservante de alimentos, sucos de 
frutas, graxos e soluções alcalóides., uso médico: fungicida e fungistático. 
 
4.4. Álcool etílico: líquido incolor, transparente, muito móvel e volátil, inflamável, tem odor característico, agradável e 
sabor ardente.Completamente miscível com a água, em todas as proporções, com contração de volume e elevação de 
temperatura. Ponto de ebulição: 78 a 81ºC a 76mmHg. Densidade D20: faixa 0,8050 – 0,8123.É também miscível com 
éter, benzeno, clorofórmio, glicerina, etc. 
 
5. Material utilizado: 
5.1. Vidrarias: 
Vidro de relógio, bastão de vidro, gral e pistilo de vidro, cálice graduado de 125 mL (03), bastão de vidro. 
 
5.2. Equipamentos: 
Balança semi-analítica. 
 
5.3. Diversos: 
Espátula de madeira ou plástica, espátula de metal, algodão, papel toalha, rótulo, embalagem primária, picete, funil de 
vidro, suporte universal, aro. 
 
5.4. Matérias primas: 
Iodo, iodeto de potássio ou iodeto de sódio, ácido salicilico, ácido benzóico, álcool etílico, álcool a 70º, água destilada. 
 
 
 
 7 
6. Técnica de preparo: 
1. O manipulador deve estar com todo o equipamento de proteção individual (EPI); 
2. Ligar a balança pelo menos meia hora antes de dar início às pesagens; 
3. Fazer a desinfecção da bancada e de toda a vidraria (deve estar arrumada com toda a vidraria necessária para 
o procedimento) com água destilada/álcool a 70º/água destilada; 
4. Efetuar os cálculos, demonstrando na ficha de pesagem; 
5. Pesar o iodo com auxilio de espátula de madeira (usandovidro de relógio ou papel para pesagem); 
6. Transferir aos poucos com a espátula o iodo para o gral de vidro; 
7. Acrescentar o iodeto de potássio ou sódio (finalidade: auxiliar a pulverização do iodo); 
8. Incorporar aos poucos e alternadamente os ácidos (salicilico e benzóico), os quais devem estar previamente 
pesados; 
9. Triturar até completa incorporação dos componentes; 
10. Aos poucos e lentamente acrescentar quantidades fracionadas do álcool etílico; 
11. Iniciar a filtração da mistura, usando como meio filtrante o algodão o qual deve estar dentro do funil e este 
acoplado ao aro do suporte universal; 
12. A transferência da solução do gral para o funil, deve ser efetuado com o auxilio do pistilo; 
13. O filtrado deve ser recolhido para um cálice graduado (obs: deve-se evitar a passagem de partículas sólidas 
para o meio filtrante); 
14. Dar prosseguimento à filtração, usando frações do álcool etílico estabelecido na formulação, até que se esgote 
todo o material (partículas sólidas que estejam presentes dentro do gral); 
15. O algodão deve ser lavado com o álcool etílico, usando o pistilo em movimentos circulares para retirar o 
resíduo dos componentes da formulação (evitar perdas); 
16. Considera-se concluída a operação, quando se obtém o algodão límpido, sem conter nenhum resíduo dos 
componentes; 
17. Descarta-se o algodão (meio filtrante) presente no funil; 
18. Transfere-se com auxilio do funil a preparação , usando sempre bastão de vidro, suporte e aro para a 
embalagem primária adequada; 
19. Fechar hermeticamente a embalagem, rotular. 
 
7. Indicação: 
Usa-se para tratar epidermatofitose digital (pé de atleta), lesões do couro cabeludo. Ação anti-séptica, fungicida, 
fungistático, bactericida. 
 
8. Posologia: 
Aplicar na região lesada pelo menos duas vezes ao dia (manhã e noite). Deve-se observar se ocorre reação alérgica 
ao produto (irritação local, prurido, vermelhidão etc). 
 
9. Embalagem primária recomendada: 
Embalagem vidro escura (âmbar). Conservar em local ventilado e ao abrigo de luminosidade. 
 
10. Prazo de validade: 02 anos. 
 
11. Uso: externo 
 
12. Rótulo: composição da forma farmacêutica, quantidade contida no recipiente, data de fabricação, prazo de 
validade, responsável técnico. Observações necessárias, exemplo: uso externo. 
 
13. Alguns testes de controle de qualidade: 
Viscosidade, espalhabildade, penetrabilidade, plasticidade, testes qualitativos e quantitativos dos teores, ensaios 
microbiológicos. 
 
 
 
 8 
14. BIBLIOGRAFIA: 
• PRISTA. L. N. C. MORGADO, R. Tecnologia farmacêuttica e farmácia galênica. 2ª ed. Vol. 2.Lisboa . Fundação 
Caloustre Gulbenkian 
• ANSEL, HC. POPOVICH, N. G. ALLEN,Jr. L.V .Formas farmacêuticas e sistemas de liberação de fármacos. 6ª ed. 
2000. 
• TRÍLLO Tratado de farmácia galenica. Barcelona. 2000. 
 
 
 
 9 
FICHA DE PRODUÇÃO 
 
Produto: Solução Antimicótica 
 
Lote: _____________ Fabricação: ___/___/___ Validade: ___/___/___ Quantidade: 30 mL 
 
FICHA DE PESAGEM 
Fase Componente Concentração Quantidade OBS. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Responsável: Supervisão: 
 
Técnica de Produção: 
1. ____________________________________________________________________________________ 
2. ____________________________________________________________________________________ 
3. ____________________________________________________________________________________ 
4. ____________________________________________________________________________________ 
5. ____________________________________________________________________________________ 
6. ____________________________________________________________________________________ 
7. ____________________________________________________________________________________ 
8. ____________________________________________________________________________________ 
9. ____________________________________________________________________________________ 
10. ____________________________________________________________________________________ 
11. ____________________________________________________________________________________ 
12. ____________________________________________________________________________________ 
13. ____________________________________________________________________________________ 
14. ____________________________________________________________________________________ 
15. ____________________________________________________________________________________ 
16. ____________________________________________________________________________________ 
17. ____________________________________________________________________________________ 
18. ____________________________________________________________________________________

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