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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE - UNIDADE DE VOLTA REDONDA INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS - ICHS PROGRAMA NACIONAL DE FORMAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA - PNAP/UAB BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro Curso: Administração Pública Aluna: Fernanda Braga Santos Matrícula: 17113110058 Polo: Nova Iguaçu Data: 25/08/2024 AD1/2- Direito e Legislação Tributária Os tributos são a principal fonte de arrecadação do Estado. As garantias e privilégios são ferramentas dotadas pelo governo para que essa arrecadação seja, feita de maneira eficiente o que também ajuda a manter equilibrado o número de inadimplências baixo, caso contrario acabaria afetando a capacidade do governo de custear os serviços públicos a sociedade. As garantias reforçam o direito do Estado de cobrar e ter a garantia de arrecadação dessas receitas. Já os privilégios, garantem que o crédito tributário tenha prioridade sobre outros créditos, o que é vital em situações de concorrência entre credores. “...as garantias possuem o condão de assegurar o direito de receber o crédito, enquanto que os privilégios se referem à ordem de pagamento em relação a outros credores”. 1 A suspensão oferece aos contribuintes meios legais para adiar ou contestar a cobrança de tributos, conforme previsto no artigo 151 do CTN. CTN - Lei nº 5.172 de 25 de Outubro de 1966 Dispõe sobre o Sistema Tributário Nacional e institui normas gerais de direito tributário aplicáveis à União, Estados e Municípios. Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário: I - moratória; II - o depósito do seu montante integral; III - as reclamações e os recursos, nos têrmos das leis reguladoras do processo tributário administrativo; IV - a concessão de medida liminar em mandado de segurança. V – a concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras espécies de ação judicial; (Incluído pela Lcp nº 104, de 2001) VI – (Incluído pela Lcp nº 104, de 2001) 2 1 https://bit.ly/4e2k91P - www.estrategiaconcursos 2 Código Tributário Nacional - https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10571538/artigo-151-da-lei-n-5172-de-25-de-outubro-de-1966 https://bit.ly/4e2k91P https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10571538/artigo-151-da-lei-n-5172-de-25-de-outubro-de-1966 UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE - UNIDADE DE VOLTA REDONDA INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS - ICHS PROGRAMA NACIONAL DE FORMAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA - PNAP/UAB 3 moratória é uma causa de suspensão da exigibilidade do crédito tributário, permitindo a extensão do prazo para o pagamento do tributo sem incidência dos juros moratórios. depósito do montante integral, ele é utilizado quano o imposto discorda do lançamento tributário sendo um ato involuntário, geralmente feito no âmbito judicial,que suspende a exigibilidade do crédito tributário protegendo o patrimõnio do imposto contra medidas deexecução. as reclamações e os recursos, nos têrmos das leis reguladoras do processo tributário administrativo a consulta administrativa busca o reconhecimento de um direito ou a correção de um ato lesivo. a concessão de medida liminar em mandado de segurança é garantir a efetividade da decisão judicial e proteger os direitos das partes envolvidas no processo. a concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras espécies de ação judicial pedido feito em carater de urgência, para garantir ou antecipar um direito que poderia ser perdido se ele tivesse que aguardar até o final do julgamento do processo. pagamento é a divisão do valor devido do tributo, incluindo mltas e juros, em parcelas periódicas, oferecendo ao contribuinte uma nova chance de quitar o crédito tributário que não foi pago na data original. c. Causas Extintivas do Crédito Tributário – Art. 156 do CTN Art. 156. Extinguem o crédito tributário: I - o pagamento; II - a compensação; III - a transação; IV - remissão; V - a prescrição e a decadência; VI - a conversão de depósito em renda; VII - o pagamento antecipado e a homologação do lançamento nos termos do disposto no artigo 150 e seus §§ 1º e 4º; VIII - a consignação em pagamento, nos termos do disposto no § 2º do artigo 164; d. Exclusão do Crédito Tributário IX - a decisão administrativa irreformável, assim entendida a definitiva na órbita administrativa, que não mais possa ser objeto de ação anulatória; X - a decisão judicial passada em julgado. XI – a dação em pagamento em bens imóveis, na forma e condições estabelecidas em lei. (Incluído pela 3 https://bit.ly/3AFyiUr - https://bit.ly/3AFyiUr UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE - UNIDADE DE VOLTA REDONDA INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS - ICHS PROGRAMA NACIONAL DE FORMAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA - PNAP/UAB Lcp nº 104, de 10.1.2001) (Vide Lei nº 13.259, de 2016) 2. Sobre "Impostos em Espécie" cite dois exemplos de impostos federais, dois impostos estaduais e dois impostos municipais e identifique o fato gerador de cada um deles. IMPOSTOS FEDERAIS Imposto sobre exportação de produtos (IE) – exportação de mercadorias do território nacional para o exterior. Imposto sobre Produtos industrializados (IPI) – atransformação de matérias- primas em produtos acabados. IMPOSTOS ESTADUAIS Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores ( IPVA) – propriedades sobre veículos. Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) – circulação de mercadorias e prestação de serviços de transporte e de comunicação. IMPOSTOS MUNICIPAIS Imposto sobre a transmissão de Bens Imóveis por Atos Intervivos ( ITBI) – isso ocorre em situações de compra, venda, doação, que transfira a prpriedade de um imóvel transmissão de bens imobiliários, compra e venda de imóveis. Imposto sobre a Propriedade Prédial e Territorial Urbana ( IPTU) – o imposto incide sobre a posse e a base de calcúlo é o valor venal. 3. Populares fizeram uma manifestação à beira de uma estrada em péssimas condições com faixas nas quais se lia: “Pagamos IPVA. Logo, exigimos estradas melhores”. Essa reivindicação, tecnicamente, está correta em vista do conceito de imposto como fonte de receita não vinculada? O uso dos recursos do IPVA não é garantido por lei, uma vez que o imposto faz parte da receita do Estado, que pode ser alocado conforme o planejamento o orçamento do governo.